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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

Beatriz Andrade da Paixão – B7988E7

Bruna Stefannie da Silva Rocha – B66DFD-5

Gisele Oliveira Mariano – B16BDJ4

Murilo Lima de Oliveira – B81GBB0

A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Orientação da Prof.ª Mariana


Samelo.

Campus Rangel - Santos


2016
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

Beatriz Andrade da Paixão – B7988E7

Bruna Stefannie da Silva Rocha – B66DFD-5

Gisele Oliveira Mariano – B16BDJ4

Murilo Lima de Oliveira – B81GBB0

A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Projeto de conclusão de curso


para obtenção do título de
graduação em Psicologia
apresentado à Universidade
Paulista – UNIP.

Orientação da Prof.ª Mariana


Samelo.

Campus Rangel - Santos


2016
SUMÁRIO

RESUMO

1. INTRODUÇÃO . .5

1.1 DESENVOLVIMENTOS INFANTIL . .5

1.1.1 O estudo do desenvolvimento . .5

1.1.2 O desenvolvimento sobre perspectivas da psicologia . .5

1.2 A PRESENÇA DA TECNOLOGIA . .8

1.3 A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA:


NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL . . 11

1.4 PSICOPATOLOGIAS E PATOLOGIAS GERADAS


PELA INFLUENCIA DA TECNOLOGIA . . 13

1.5 BENEFICIOS AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL


A PARTIR DA INFLUENCIA DA TECNOLOGIA . . 15

2. OBJETIVO . . 15

2.1 Objetivo Geral . . 15

2.2 Objetivos específicos . . 15

3. HIPÓTESE . . 16
4. JUSTIFICATIVA . . 17

4.1 Interesse pessoal pelo tema . . 17

4.2 Relevância do Tema . . 18

5. MÉTODO . . 19

5.1 SUJEITO . . 19

5.1.1. Critério de inclusão . . 19

5.2. INSTRUMENTOS . . 19

5.2.1. Entrevista/Questionário . . 19

5.3 APARATOS DE PESQUISA . . 19


5.4 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS . . 20

5.5 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE DADOS . . 20

5.6 RESSALVAS ÉTICAS . . 21

6. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS . . 22

7. ANEXOS . . 25

7.1 Anexo 1 – Questionário . . 25

7.2 Anexo 2 – Carta de Intenção de Pesquisa . . 28

7.3 Anexo 3 – Termo de Consentimento livre esclarecido . . 29

7.4 Anexo 4 – Carta de Apresentação do Projeto de Pesquisa . . 31

7.5 Anexo 5 – Termo de compromisso de pesquisa . . 32

7.6 Anexo 6 – Orçamento e projeto de pesquisa . . 33


RESUMO

A presente pesquisa tem por objetivo investigar a percepção de


profissionais da educação básica e pais sobre as influências da tecnologia no
desenvolvimento infantil: seus benefícios e malefícios. Diante dessa realidade
se busca analisar as influências e consequências do uso da tecnologia na
infância, a diversidade de patologias e psicopatologias geradas por seu uso
desenfreado e como afetam o desenvolvimento infantil. A partir dos dados
levantados através de pesquisas bibliográficas se constatou que a exposição
exagerada à tecnologia pode gera danos ao desenvolvimento infantil,
acarretando em doenças como diabetes, infecções renais, obesidade,
embotamento afetivo, despersonalização, ansiedade, hipertensão e desvio de
coluna entre outras citadas no decorrer deste trabalho.

Para obtenção de dados da seguinte pesquisa, será utilizado um


questionário com perguntas abertas e fechadas, onde serão recolhidas
respostas de pais e profissionais da saúde e da educação, com o intuito de
identificar padrões através de gráficos e comparações de respostas para se
chegar a uma conclusão de hipótese dos benefícios e malefícios que a
tecnologia pode ter acerca do desenvolvimento infantil.

Palavras-chave: tecnologia, influência infância, patologias, psicopatologias,


aparelhos eletrônicos.
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1. INTRODUÇÃO

1.1 DESENVOLVIMENTOS INFANTIL

1.1.1 O Estudo do Desenvolvimento

No final do século XIX houve uma gradual expansão nos estudos de


todo o ciclo vital. Havia um interesse e debates por parte dos cientistas da
época sobre a importância das características inatas e as influências externas.
Segundo Papalia (2006) o desenvolvimento ocorre durante toda a vida,
sendo ele um desenvolvimento vitalício, onde cada período é influenciado pelo
que aconteceu antes e irá afetar o que está por vir. Sendo cada período
importante e possuidor de suas próprias características.
O desenvolvimento é obtido através do contexto e história do sujeito,
onde cada pessoa se desenvolve de acordo com as condições estabelecidas
por um conjunto de circunstâncias, dentre eles o tempo, lugar em que o
contexto histórico e social influencia este individuo. A plasticidade também é
uma característica do desenvolvimento humano e dá a este a capacidade de se
modificar. “Entretanto, como aprendeu Itard, nem mesmo as crianças são
infinitamente flexíveis; o potencial para mudança tem limites”. (PAPALIA, 2006,
p.50).
Para Papalia (2006) As capacidades de desenvolvimento físico, mental e
psicossocial podem ser consideradas como um processo unificado, por serem
interligados e uma ter relação com a outra, por exemplo, uma criança que tem
frequentemente infecções no ouvido pode acabar desenvolvendo a linguagem
mais tardiamente do que em relação à outra criança que não tenha esse
problema.

1.1.2 O Desenvolvimento Sobre Perspectivas da Psicologia

Para o modelo mecanicista as pessoas são como máquinas que reagem


ao que lhes chega do ambiente (PEPPER, 1942; 1961). Assim para este
modelo o homem e seu desenvolvimento são passivos chegando a serem
comparados com máquinas que fazem apenas aquilo para que são
programadas, sendo então o comportamento algo previsto.

O modelo organísmico vê as pessoas como organismos ativos em


crescimento que põem em marcha seu próprio desenvolvimento. (PEPPER,
6

1942; 1961). Para esse modelo as pessoas são seres ativos que são
influenciadas pelo ambiente, mas não sendo este fator determinante para o
desenvolvimento. O ímpeto para a mudança é interno, assim enfatizam a
mudança qualitativa.
Sobre a perspectiva psicanalítica, Freud concluiu que a origem das
perturbações emocionais está nas experiências traumáticas reprimidas da
primeira infância. (PAPALIA, 2006).
Outro conceito a cerca do desenvolvimento mental da criança é trazido
por Jean Piaget (1896) em uma linha interacionista.

“A vida mental pode ser concebida como evoluindo na direção de


uma forma de equilíbrio final, representada pelo espírito adulto. O
desenvolvimento, portanto, é uma equilibração progressiva, uma
passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para um
estado de equilíbrio superior.” (PIAGET, 1999).

A abordagem criada por Jean Piaget tem como início do desenvolvimento


psíquico quando nascemos e a partir dai vamos evoluindo através do equilíbrio
mental que se faz através de uma sucessão de estruturas que vão atingindo
um estado de equilíbrio, assim sendo um processo em que passamos por
vários estágios. (FLAVELL, 1975).
Portanto essa equilibração é a forma com que se busca desenvolver e
lidar com o mundo, como quando estamos com frio, de imediato pensa-se em
“equilibrar” aquela sensação procurando então esquentar, assim é feito esse
equilíbrio mental por meios de adaptações que envolvem dois mecanismos que
consistem em assimilação e a acomodação.
A assimilação é a tentativa do indivíduo em solucionar uma determinada
situação a partir da estrutura cognitiva que ele possui naquele momento
específico da sua existência. Já a acomodação é a capacidade que o indivíduo
tem de modificar o que já foi aprendido para então dar conta de dominar o
novo.
Em síntese, toda experiência é assimilada a uma estrutura de ideias já
existentes (esquemas) podendo provocar uma transformação nesses
esquemas, ou seja, gerando um processo de acomodação. Como observa
Rappaport (1981).
7

Piaget formula o conceito de epigênese argumentando que "o


conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos nem de uma
programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas
com elaborações constantes de estruturas novas" (PIAGET, 1976; FREITAS,
2000). Quer dizer, o processo evolutivo da filogenia humana tem uma origem
biológica que é ativada pela ação e interação do organismo com o meio
ambiente - físico e social - que o rodeia (COLL, 1992; LA TAILLE, 1992, 2003;
FREITAS, 2000).
Piaget (1955) considera 4 períodos no processo evolutivo da espécie
humana que são caracterizados "por aquilo que o indivíduo consegue fazer
melhor" no decorrer das diversas faixas etárias ao longo do seu processo de
desenvolvimento.
No primeiro período temos o Sensório-motor entre 0 a 2 anos, que
segundo La Taille (2003), Piaget usa a expressão "a passagem do caos ao
cosmo" para traduzir o que o estudo sobre a construção do real descreve e
explica.
Ainda sobre este período, Flavell cita em seu livro que para a tese
Piagetiana, ocorre durante este período inicial, o desenvolver de completa
indiferenciação do eu e o mundo para uma organização de ações sensórios
motoras de fato. Assim sendo, o universo que circunda a criança é
conquistado mediante a percepção e os movimentos, como por exemplo, a
sucção.
No segundo período chamado de Pré-operatório entre 2 a 7 anos surge
a inteligência simbólica. Como de acordo com a citação de Piaget:

“O que marca a passagem do período sensório-motor para o


pré-operatório é o aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou
seja, é a emergência da linguagem. Nessa concepção, a inteligência
é anterior à emergência da linguagem e por isso mesmo "não se pode
atribuir à linguagem a origem da lógica, que constitui o núcleo do
pensamento racional" (Coll e Gillièron, 1987).

O terceiro período é o das Operações concretas entre 7 a 11 ou 12


anos. Onde se encontram as seguintes características:
8

“Este período tem inicio com as primeiras simbolizações rudimentares”.


(FLAVELL, 1975). Onde o egocentrismo intelectual e social que caracteriza a
fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer
relações e coordenar pontos de vista diferentes.
Ao quarto período dá-se o nome de Operações formais entre 11 ou 12
anos em diante.
Nesta fase a criança, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida
em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através deles
executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal.
Conforme aponta Rappaport (1981), a criança adquire "capacidade de
criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores
morais de seus pais e constrói os seus próprios (adquirindo, portanto,
autonomia)”.
Para Piaget (1999), de uma forma geral, todos os indivíduos vivenciam
essas 4 fases na mesma sequência, porém o início e o término de cada uma
delas pode sofrer variações em função das características da estrutura
biológica de cada indivíduo e da riqueza (ou não) dos estímulos
proporcionados pelo meio ambiente em que ele estiver inserido. Por isso
mesmo é que "a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma
norma rígida", conforme lembra Furtado.

1.2 A PRESENÇA DA TECNOLOGIA

É possível dizer que a tecnologia é tudo aquilo que o homem cria para
simplificar seu dia a dia no planeta, o que leva em conta desde simples
ferramentas até os mais sofisticados produtos da tecnologia atual. (A evolução
tecnológica/A era das invenções – 2016, p. internet)
A tecnologia remonta dos primórdios da interação humana, na pré-
história, onde o homem começou a criar suas ferramentas para poder caçar e
coletar frutos, porém, é a partir do século XVIII que a tecnologia começou a
evoluir com mais rapidez, a partir da primeira Revolução Industrial, que ocorreu
de 1760 a 1850 e que teve seus principais avanços no ramo da tecelagem e da
força a vapor.
Em 1850 começa a segunda Revolução Industrial, concentrada na
Europa, Ásia e América, criando novas formas de energia como a hidrelétrica,
9

novos derivados do petróleo como a gasolina, que mais tarde começou a ser
utilizada nos motores a explosão e grande desenvolvimento no transporte
marítimo e terrestre.
A partir de 1900, começa a terceira Revolução Industrial, que dura até os
dias de hoje, tendo sua expansão pelo mundo todo. Nela temos a explosão da
evolução das tecnologias já existentes, além da expansão dos meios de
comunicação.
Algumas invenções foram muito úteis e importantes para o processo de
evolução da tecnologia, como por exemplo, o primeiro automóvel, criado por
Étienne Lenoir, em 1863.
A partir do século XIX, mais precisamente em 1903, os americanos
Orville e Wilbur Wright conseguiram realizar o primeiro vôo em um transporte
aéreo, porém, o primeiro vôo oficialmente homologado foi realizado em 1908
pelo brasileiro Alberto Santos Dumont. Estes primeiros exemplares de aviões
eram feitos de madeira e tecido com alguns suportes de ferro.
A Primeira Guerra Mundial, ocorrida de 1914 a 1918, foi um evento
essencial para o aperfeiçoamento dos aviões que tinham fins militares fazendo
com que a tecnologia aérea evoluísse drasticamente.
Ainda no século XIX, entre 1878 e 1879 a lâmpada elétrica é
desenvolvida ao mesmo tempo pelo inglês Joseph Swan e pelo americano
Thomas Alva Edison, que mais tarde se reuniram para comercializar a
invenção.
Os meios de comunicação tiveram como seu precursor o telégrafo,
criado pelos ingleses C. Wheatstone e W. Cook em 1837.
Em 1838 foi inventado o código Morse, onde as letras são representadas
por um código binário de traços e pontos. Já em 1876 o telefone é criado por
Alexander Graham Bell e em 1884 foi instalada a primeira linha de telefone de
longa distancia entre Nova Iorque e Boston.
Já no século XX, mais precisamente em 1926, surge a primeira
televisão, inventada pelo escocês John Loggie Baird. Já em 1941 surge o
primeiro serviço publico de TV com transmissões regulares e a primeira
imagem a cores surge somente em 1953 pelo canal de televisão americano
CBS.
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Devido à primeira Revolução Industrial surge a siderurgia. Já se era


conhecido a produção de ferro e do aço, porém, apenas no século XIX ele
passou a ser produzido em larga escala e não mais em pequenas oficinas.
Outro processo industrial que se revolucionou neste período Foi o de
mineração, sendo essencial para as siderúrgicas que agora produziam ferro e
aço em larga escala.
A partir de 1945, após a Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento da
indústria foi evoluindo rapidamente, pois, era necessário para adquirir
armamentos bélicos mais sofisticados e potentes que os dos oponentes, o que
resultou também na evolução dos meios de comunicação e transporte.
O primeiro microprocessador, necessário para a criação dos
computadores e outras maquinas inteligentes, foi criado em 1972, pela
empresa Intel.
Em 1971 também é criado o primeiro PC (Personal Computer) produzido
em larga escala pela empresa IBM. (A evolução tecnológica/A era das
invenções – 2016, p. internet)
Por algum tempo o computador foi utilizado apenas pelos exércitos,
pelas universidades e grandes empresas, porém, cerca de 30 anos após sua
criação e com o avanço na produção do mesmo, o computador tornou-se
menor, mais acessível e mais potente, fazendo com que assim houvesse um
grande aumento na utilização do mesmo, tornando-o uma grande ferramenta
para a aquisição de conhecimento e entretenimento. (COSENTINO Leonardo
A. M. – PSICOLOGIA & INFORMATICA Produções do III PSICOINFO e II
JORNADA do NPPI – 2006 p. 62)
Foram feitas algumas criticas sobre esta expansão, onde se dizia que o
homem se isolaria cada vez mais do convívio social, porem, em 1990 com o
advento da internet sendo usada para fins comerciais fazendo com que assim o
computador adquirisse uma característica importante. Segundo Cosentino
(2006) citando Guizzo (1999 p. 9) “com o desenvolvimento da gigantesca rede
global de computadores – a internet -, as criticas perderam seu fundamento. De
mecanismo isolador, o computador tornou-se um meio de comunicação e
contato. E mais: de interação.” (COSENTINO 2006 p. 62)
11

Em 1993 Vernor Vinge escreve um artigo sobre a singularidade da


tecnologia, que é o momento no qual a inteligência artificial ira superar a
inteligência humana.
O autor comparou a singularidade ao surgimento da inteligência do ser
humano e apontou quatro formas deste estágio acontecer, que são: Os
avanços do sistema de inteligência artificial, as redes de computadores se
tornarem autossuficientes, as interfaces entre homem e maquina se tornarem
tão complexas que produziriam um estágio evolutivo no homem e ampliação da
inteligência humana através de melhorias técnicas da ciência biológica.
Segundo a lei de Moore, a cada 18 meses a capacidade de
processamento dos computadores dobra e de acordo com esta lei, é apenas
uma questão de tempo para que o homem crie maquinas que consigam pensar
como nós ou, em um estagio mais avançado.
Hoje em dia as maquinas já são utilizadas para a criação de carros e
peças eletrônicas, então, não se torna difícil imaginar que com este avanço, em
algum tempo, as maquinas consigam se autorreplicar, porém, diferente de nós,
tendo o poder de projetar maquinas melhores e mais avançadas fazendo com
que a inteligência humana se torne obsoleta e superada pela artificial. (Vinge
Vernor. – The Coming Technological Singularity: How to Survive in the Post-
Human Era – 1993)

1.3 A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA: NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.

Pensa - se poder enfatizar, neste momento, que a principal transformação


ocorrida no mundo foi justamente a mudança cultural, introduzida pelos meios
de comunicação de massa, principalmente, a televisão. Transformação que
mudou radicalmente a forma de viver a infância.
O ponto que interessa é: qual o papel da mídia em geral, e da televisão, em
particular, na cultura infantil? Alguns autores têm se dedicado a pesquisar o
assunto (STRASBURGER, 1999; Von FEILITZEN & CARLSSON, 2002) em
diversos aspectos, desde a relação entre a televisão e a escola, a violência na
mídia, à imagem social da infância, a violência na televisão e a cultura infantil.
Muitas coisas no âmbito familiar têm sofrido enormes transformações ao longo
do tempo, em sua estruturação principalmente, e isso tem afetado diretamente
o que se chama de infância.
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Esse tema tem preocupado pesquisadores ao redor do mundo, e hoje, tem


sido alvo de pesquisas, principalmente de como essa mídia moderna tem
influenciado a formação das novas gerações, em especial dentro do que essa
tecnologia tem trazido nos conceitos de violência (os jogos de computador), a
erotização precoce na infância, uma infância consumidora, a influencia da
mídia e tecnologia na formação da subjetividade na infância, e tem influenciado
de forma negativa também no rendimento escolar.
Toda criança tem o direito de desenvolvimento sadio perante as leis que
foram desenvolvidas para garantir esse bom desenvolvimento junto ao
conselho tutelar (políticas publicas), que trouxe o apoio social à criança em
nossa sociedade. (FRIZZO, REGINA ; SARRIERA, CASTELLA, 2005 ).
Ao longo dos anos, têm sido agregados ao desenvolvimento infantil, vários
aparatos modernos. Atualmente as crianças, por exemplo, crescem assistindo
TV, e por consequência o nível de consumo na infância devido aos estímulos
recebidos através dos programas de TV aumentou bastante, e podemos
observar com isso também, que as formas das brincadeiras também sofreram
grandes transformações. A TV não tem sido vista só como um passa tempo,
mas como um fim cultural que tem o poder de transformar as percepções da
vida dessa criança através de suas programações por modificar a forma de
viver a infância. . (FRIZZO, REGINA ; SARRIERA, CASTELLA, 2005 ).
Os estudos sobre a infância e o que se refere à especificidade do mundo
infantil, é algo recente, moderno, nem sempre foi assim. Se tornar alvo de
estudos e pesquisas também, é muito recente.
Até a forma de se vestir da criança vem sofrendo transformações ao longo
do tempo, pois, a princípio, essa criança se vestia como adulto. Com todas as
transformações sociais que temos sofrido esse conceito de infância, família,
valores se transformam. Os meios de comunicação em massa têm afetado
diretamente o desenvolvimento infantil e a qualidade de vida dessa infância.
Em pesquisa realizada pela UNESCO, entre 1996 e 1997, em 23 países –
inclusive o Brasil – pôde-se comprovar tal influência: 93% das mais de 5.000
crianças de 12 anos de idade tinham acesso a um aparelho de TV em casa e
97% destas acessavam pelo menos um canal de televisão (Von Feilitzen &
Carlsson, 2002). O tempo gasto em frente à TV, em todos os países tomados
em conjunto, ficou em média de três horas diárias, mas quase 25% disseram
13

que viam TV, de quatro a dez horas por dia. O tempo dedicado à TV representa
o tipo de lazer dominante entre as crianças, e é, no geral e para todos os
países, 50% a mais do tempo passado com qualquer outra das atividades
estudadas, como fazer a lição de casa, ajudar a família, brincar fora, ficar com
os amigos, ler, ouvir rádio, fitas ou CDs e usar o computador.
A preocupação com a influência que a mídia exerce sobre a formação das
novas gerações fomentou estudos e pesquisas em âmbito mundial (Steinberg
& Kincheloe, 2001; Strassburger, 1999; Von Feilitzen & Carlsson, 2002) e
nacional (Gomide, 2000).
As publicações têm se multiplicado, sob diversos ângulos e enfoques, mas
manifestam, em geral, diferentes abordagens sobre alguns problemas
considerados centrais pela sua repercussão na formação dos jovens: a
violência na televisão – as pesquisas indicam claramente haver um excesso de
exposição da violência gratuita na mídia, em horários e circunstâncias
impróprias para a população infanto-juvenil;
Segundo Strasburger (1999), mais de 1.000 estudos e exames da literatura
apontam a violência na mídia como causa da violência na vida real, e a
dimensão do problema é realmente preocupante. A televisão e os filmes norte-
americanos são os mais violentos do mundo, e uma criança ou adolescente
americano médio vê mais de 10.000 assassinatos, estupros e ataques
violentos por ano.
As consequências podem ser analisadas por diversos aspectos, mas
estudos confiáveis, inclusive longitudinais, mostram uma relação positiva entre
exposição precoce a filmes violentos e agressividade na vida adulta (GOMIDE,
2001; STRASBURGER, 1999).

1.4 PSICOPATOLOGIAS E PATOLOGIAS GERADAS PELA INFLUENCIA


DA TECNOLOGIA

A tecnologia presente no desenvolvimento infantil, como fator de


desencadeamento de patologias e psicopatologias é uma realidade cada vez
mais próxima. À medida que os avanços tecnológicos vão se tornando de fácil
acesso, as crianças vão se habituando a inseri-los em suas rotinas e criando
vícios que comprometem tanto sua saúde física quanto psicológica.
14

As brincadeiras infantis foram substituídas pela tecnologia, futebol,


amarelinha, esconde-esconde entre outras, foram anuladas por tablets,
videogames, celulares e computadores. Segundo Guerra (2015) “Tal
substituição compromete a saúde física e psicológica da criança de modo que
as brincadeiras tradicionais exigiam movimentos físicos e interações com
outras crianças, enquanto os jogos eletrônicos geram sedentarismo, isolamento
social, agressividade, e obesidade”.
A obesidade é uma das patologias causadas pelo sedentarismo, e como
consequência da obesidade, estão relacionadas doenças como a diabetes,
hipertensão, infecções de urina e renal, acidente vascular cerebral e ataque
cardíaco precoce, encurtando gravemente a expectativa de vida. (SANTOS,
2015).
Segundo Paiva (2015, p.88) “O uso da tecnologia de maneira
descontrolada causa a criança um desequilíbrio físico e psicológico em seu
desenvolvimento, uma das consequências psicológicas causadas pelo seu uso
em excesso e o isolamento social”. A partir do isolamento se desencadeiam
psicopatologias como o embotamento afetivo, despersonalização, ansiedade,
depressão infantil, transtorno de apego, déficit de atenção, aumento da
impulsividade, transtorno bipolar, psicose e comportamento infantil
problemático, aceleração no crescimento do cérebro e insônia, impedindo o
pleno desenvolvimento e amadurecimento afetivo, físico, cognitivo e social das
crianças. (PAIVA, 2015)
A privação do sono é algo corriqueiro as crianças de hoje, muitas
possuem jogos eletrônicos dentro do quarto e viram noites e dias jogando.
Essa pratica sem limites desencadeia uma serie de predisposições a doenças
psicológicas. A privação do sono tem como suas principais causas o TDAH,
ansiedade, alteração na parte motora e cerebral, irritabilidade e impulsividade,
desmotivação, baixa tolerância a frustração, diminuição dos reflexos e dores de
cabeça. (GUERRA, 2015).
Diante dos fatores prejudiciais o desenvolvimento e o desencadeamento
de patologias físicas e psicológicas o uso da tecnologia em descontrole causa
danos à saúde física, psicológica e o bem estar das crianças.
15

1.5 BENEFÍCIOS AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL A PARTIR DA


INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA

A tecnologia também é grande aliada no desenvolvimento infantil se


utilizada de maneira correta. Utilizar a tecnologia como uma ferramenta tem
contribuído para ampliar a busca por conhecimento das crianças, aproximar a
realidade das crianças com o mundo em que vivem, facilitar o aprendizado de
crianças com múltiplas deficiências. A estimulação do desenvolvimento
cognitivo e afetivo e psicomotor são apenas algumas das formas benéficas da
tecnologia no desenvolvimento infantil (FEITOSA. SILVA, 2003).
Como estimuladora da área cognitiva e sensório motor a tecnologia se
mostra como uma grande ferramenta. E existem alguns consoles que tem
como objetivo estimular os fatores psicomotores como o Xbox Kinect e
Nintendo Wii, esses aparelhos visam a maior interação da criança com o jogo,
pois os mesmos estimulam movimentos corporais, levando a criança a
aprimorar seus reflexos, exercitar-se, trabalhar o raciocínio de forma rápida, e
interagir com crianças de outras culturas via internet. (SIMPÓSIO
INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA E RECUPERAÇÃO FUNCIONAL, 2015).

2. OBJETIVO

2.1Objetivo geral
O objetivo da pesquisa visa analisar as influências da tecnologia no
desenvolvimento infantil, seus benefícios, malefícios e as patologias e
psicopatologias a partir da visão de pais e profissionais da área da educação e
saúde.

2.2 Objetivos específicos


 Identificar os principais problemas e benefícios gerados pela tecnologia;
 Entender o avanço da tecnologia e a relação com o funcionamento do
desenvolvimento psicossocial, físico e cognitivo;
 Analisar os atuais meios de tecnologias e suas relações com as
patologias e psicopatologias.
 Identificar bem/mal através do relato de pais, profissionais da área da
educação e saúde.
16

3.HIPÓTESE
A tecnologia está em toda parte, no lazer, na escola, assim sendo vista
por muitos como uma forma de facilitar a vida do ser humano, de forma há
economizar seu tempo em algumas questões e em outras tornar mais
acessível à comunicação e a informação. Assim podendo se dizer que estamos
na era da tecnologia.
A internet é um instrumento importantíssimo no
desenvolvimento social, lembrando que essa importante ferramenta
tem cerca de 10 anos de uso e ainda muito para se desenvolver. A
inclusão digital na sociedade é de suma importância para facilitar
nossa vida e aumentar cada vez mais o numero de conectados,
contribuindo para a evolução da humanidade. (LÉVY, 1990, p.
internet).

Ao desenvolver este projeto hiposteniza-se que não são esses aspectos


positivos que realmente perduram e afetam mais o desenvolvimento, mas sim
os aspectos negativos dessa influência da tecnologia, como por exemplo, a
criação de barreiras ao se manter relações sociais pela pessoa ser tímida e
poder na rede social se expressar sem ser vista, assim causando uma
dependência do virtual e tendo por consequência o isolamento do mundo real.
As brincadeiras manuais, onde há o contato a interação sendo trocadas
por jogos online e levando ao sedentarismo por achar que a tecnologia
substituiu suas necessidades físicas, a obesidade e vários outros tipos de
patologias afetando por inteiro todo o desenvolvimento infantil, pois as áreas
cognitiva, psicossocial e física estão interligadas ao afetar uma
consequentemente as outras.
Para Vygotsky (1989) o funcionamento psicológico fundamenta-se nas
relações sociais. A interação, a construção ocorre de fora para dentro sendo
então internalizada. Sendo a interação dona de um papel muito importante na
construção do ser humano, pois é assim que ele se desenvolve.
Outro problema está na forma em como é utilizado essa tecnologia.
Sendo os pais responsáveis por determinar limites e auxiliar o filho a se utilizar
desta de forma adequada.
“O usuário deve ter em mente que não é ele que está a serviço das
redes sociais, são elas que devem trabalhar a seu favor. O uso
indiscriminado, sem se preocupar com os vícios de comportamento
17

que elas podem oferecer é prejudicial. Entender o que esses sites


têm a oferecer de positivo e quais são os aspectos negativos é o
primeiro passo para estabelecer o seu um uso saudável”. (Maura de
Albanesi,2015, p.internet).

Portanto, após o levantamento de informações, através de pesquisas


elaboradas por nós, contatamos que até aqui o prejuízo causado pelo abuso da
tecnologia é muito grande e tem tomado uma proporção maior ainda
despersonalizando as pessoas e o pior não causando estranhamento nenhum
entre elas.

4. JUSTIFICATIVA

4.1 Interesses pessoal pelo tema


Esse é um tema extenso e atrai a nossa atenção devido ao fato de o
desenvolvimento ser essencial em nossa vida, sendo ele o desencadeador da
forma de como lidamos com o mundo e a tecnologia que é tão presente nos
dias de hoje ser algo a influenciar esse desenvolvimento.
O interesse por este tema surgiu após observarmos as várias pesquisas
disponíveis em sites e publicações como jornais e revistas, relatando as
consequências do exagero da tecnologia por parte da população infantil e a
partir dessa preocupação que se tem em relação à criança com a tecnologia,
analisar os benefícios e malefícios que esta ferramenta tão nova e também tão
presente em nossa realidade traz para o desenvolvimento infantil. No entanto,
apesar de ser uma grande ferramenta nos dias atuais os dispositivos
eletrônicos podem provocar grandes prejuízos no desenvolvimento mental e
consequentemente no aspecto social das crianças em desenvolvimento.
(Secretaria Executiva da Rede Nacional Primeira Infância, 2014).
Utilizar a tecnologia como uma ferramenta tem contribuído para ampliar
a busca por conhecimento das crianças, aproximar a realidade das crianças
com o mundo em que vivem, facilitar o aprendizado de crianças com múltiplas
deficiências, estimular o desenvolvimento cognitivo e afetivo e psicomotor são
apenas algumas das formas benéficas da tecnologia no desenvolvimento
infantil.
Como estimuladora da área cognitiva e sensório motor a tecnologia se
mostra como uma grande ferramenta existem alguns consoles que tem como
18

objetivo estimular os fatores psicomotores como o Xbox Kinect e Nintendo Wii,


esses aparelhos visam a maior interação da criança com o jogo, pois os
mesmos estimulam movimentos corporais, levando a criança a aprimorar seus
reflexos, exercitar-se, trabalhar o raciocínio de forma rápida, e interagir com
crianças de outras culturas via internet.

4.2 Relevâncias do tema


Com a evolução da Tecnologia a geração do século XXI foi se tornando
cada vez mais necessária a obtenção da manutenção das relações por meio da
tecnologia. E está evolui cada vez mais da mesma maneira que cresce a
nossa dependência por ela, já temos maquinas super avançadas como lava-
louças, aparelhos que controlam toda a rede de uma casa da luz até o
destrancar de uma porta automática usada apenas pelo som da voz, carros
que ligam através da digital. Assim o que temos é a preocupação dessa
influência da tecnologia sobre o desenvolvimento infantil, sua relevância social
é de grande valor, pois o avanço tecnológico tem modificado cada vez mais as
relações humanas, algo que consequentemente se estendeu para as crianças
e seu modo de brincar e de interação social.
Após a elaboração de pesquisas bibliográficas constatou-se que seu uso
desenfreado pode gerar prejuízos no desenvolvimento físico, psicológico e
social de crianças. (PAIVA,2015).
Porém seu uso com moderação se mostra de grande contribuição para o
desenvolvimento cognitivo e psicomotor. Segundo Barros (1998) “É preciso que
os jogos e atividades utilizados promovam desafios, despertando na criança
atitudes de busca de informações, de descoberta e construção de novos
conhecimentos”.
A influência da tecnologia no desenvolvimento infantil é um tema que se
mostra de grande relevância para psicólogos e demais profissionais da área da
saúde, pois a tecnologia é algo cada vez mais presente em nossos cotidianos e
de nossos pacientes. A partir de seus resultados podemos constatar se é um
maleficio ou benefício, podendo trabalhar em conjunto na prevenção dos
malefícios e no incentivo dos benefícios.
19

5.MÉTODO

5.1 SUJEITOS
A presente pesquisa contará com a participação de 20 sujeitos de
diferentes faixas etárias, residentes na baixada santista, sendo 14 pais ou
responsáveis, 2 psicólogos, 2 pediatras e 2 professores, de ambos os sexos.

5.1.1. Critério de inclusão


A escolha desses participantes deve-se ao contato diário que os pais e
responsáveis mantem com as crianças e o conhecimento dos profissionais da
área da saúde e educação em relação aos aspectos psicossociais, físicos e
cognitivos.

5.2. INSTRUMENTOS

5.2.1. Entrevista/Questionário

Será utilizada um questionário com 31 questões para a investigação de


possíveis benefícios e malefícios causados no desenvolvimento infantil pela
utilização da tecnologia por parte das crianças. O questionário possui 28
perguntas abertas, e 3 perguntas fechadas com os temas de tecnologia e
desenvolvimento infantil. (Anexo 1)

5.3 APARATOS DE PESQUISA

5.3.1. Gravador
O gravador tem a função de gravar as respostas obtidas na entrevista.

5.3.2. Computador
O computador será utilizado para transcrição de dados coletados e para
pesquisa de material bibliográfico.

5.3.3. Cadernos de registro

O caderno de pesquisa será utilizado para registrar a coleta de dados e


demais informações no decorrer da pesquisa.
20

5.4 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS

- Procedimento de coleta de dados para os participantes professores:


O procedimento adotado iniciou pela apresentação do projeto ao
responsável da instituição escolar que leu e assinou a Carta de Intenção de
Pesquisa (Anexo 2), autorizando a realização da mesma na escola.
Após a concordância do responsável da instituição escolar, os
participantes, sendo eles os educadores deste ensino, serão convidados a
participar voluntariamente e deverão ler e assinar o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido, que garante o sigilo das informações pessoais (Anexo 3).
Após assinatura, os pesquisadores agendarão um dia e horário disponibilizado
pelo participante para a realização da entrevista por meio do questionário
(Anexo 1). A mesma ocorrerá inidividualmente em uma sala cedida pela escola.

- Procedimento de coleta de dados para os participantes pais de alunos:


Para os participantes pais de alunos, solicitaremos aos educadores da
mesma escola supracitada e que já autorizou a realização da pesquisa (Anexo
2), que entreguem aos pais dos alunos o mesmo questionário (Anexo 1) para
que respondam em casa e devolvam à instituição escolar no prazo de duas
semanas para que os pesquisadores possam ter acesso a esses dados.

- Procedimento de coleta de dados para os profissionais da saúde:


O procedimento adotado com os profissionais da área da saúde refere-
se ao contato com pediatras e psicólogos autônomos, onde o contato será feito
através de um telefonema formal para seus respectivos consultórios
particulares com o convite de participação voluntária e o agendamento de dia e
horário disponível a cada profissional com sua participação legal confirmada
pela leitura e assinatura do TCLE (Anexo 3). No dia e horário marcado será
realizada uma entrevista com o questionário descrito no item instrumentos
(Anexo 1).

5.5 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE DADOS

Após a coleta dos dados, realizaremos a análise e a tabulação dos


dados. Para analisar as respostas das perguntas abertas faremos uma
21

categoria de análise o agrupamento de respostas com os mesmos padrões,


estabelecendo critérios de resposta.
Para a análise das repostas fechadas serão montados gráficos com
percentuais para que possa haver a possibilidade de interpretação dos dados
em questão, vendo a maior ou menor incidência das respostas.
5.6. RESSALVAS ÉTICAS
Serão estabelecidos os preceitos éticos no que se refere a zelar pela
legitimidade das informações, privacidade e sigilo das informações, quanto à
segurança à proteção da imagem do participante.
Se necessário, tornar-se-ão públicos os resultados desta pesquisa,
sempre de acordo com as normas previamente descritas. Ao fazer os
questionamentos necessários para a coleta dos dados dos participantes em
questão, pode ser gerado algum tipo de desconforto ao relatar fatos de sua
vida pessoal e/ou profissional, hábitos diários seus e de seus filhos, pacientes e
alunos tendo o receio com a estigmatizarão.
Pode-se dizer que os participantes se beneficiarão com o posterior
resultado da pesquisa, tendo em vista que será entregue a eles o resultado das
pesquisas feitas com eles, além da explicação dos dados e da pesquisa como
um todo.
22

6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

A evolução tecnológica/A era das invenções. WIKILIVROS.Disponivel em:


<https://pt.wikibooks.org/wiki/A_evolu%C3%A7%C3%A3o_tecnol%C3%B3gica/
A_era_das_inven%C3%A7%C3%B5es>. Acesso em 16, Abril 2016.

BALLONE, GJ, MOURA, EC. Compulsão a internet mito ou


realidade?PSIQWEB, 2008. Disponível em
<http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=104>. Acesso
em 13, abril 2016.

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COLL,C.; GILLIÈRON. C. Jean Piaget: o desenvolvimento da inteligência e a


construção do pensamento racional. In, LEITE, L.B. (org) Piaget e a
Escola de Genebra. São Paulo: Cortez, 1987. p. 15-49

CONSENTINO, M. A. L. Psicologia &Informatica,1ed, 2006. São Paulo


(Conselho Regional de Psicologia de São Paulo). Disponivel
em:<http://newpsi.bvs-psi.org.br/ebooks2010/en/Acervo_files/PsiInfo.pdf>.
Acesso em 08, Abril 2016.

FEITOSA, Juliana; SILVA, Mariita. PSICO UTP ONLINE. n. 02, Jul.


2003.Disponívelem<https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0
029.pdf>. Acesso em 12, abril 2016.

FLAVELL, John H.A psicologia do desenvolvimento de Jean Piaget.1.


ed.São Paulo: Pioneira, 1975.
23

FRIZZO, K. R.,&Sarriera, J. C. (2005). O Conselho Tutelar e a rede social na


infância. Psicologia USP, 16 (4), 175-196.
GOMIDE, P. C. A. (2000). Influência de filmes violentos em comportamento
agressivo de crianças e adolescentes. Psicologia: Reflexão e Crítica, 13(1),
127-141.

GUERRA, R. Ate que ponto a tecnologia faz mal a infância?TECMUNDO,


Novembro, 2012. Disponível em <http://www.tecmundo.com.br/estilo-de-
vida/32723-ate-que-ponto-a-tecnologia-faz-mal-na-infancia-.htm>. Acesso em
13, de abril 2016.

HENRIQUES, F. Psicopatologia da criança no sul da beira interior. ACAFA


ONLINE, 2005. Disponível
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_crianca.pdf>. Acesso em 13, abril 2016.

LEAO, Cristina. 10 razoes para se proibir a tecnologia para crianças.


ANTES QUE ELES CRESCAM. Março, 2014. Disponível
em:<https://antesqueelescrescam.com/2014/03/11/10-razoes-para-se-proibir-
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MAZZUCO, C. A influencia da tecnologia na nossa vida.CONEXÃO


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PAIVA, Nathalia. A influência da tecnologia na infância: desenvolvimento


ou ameaça?Psicologia PT, 2015. Disponível
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PAPALIA, D.E; SALLYWENDKOS, O; FELDMAN, R.D. Desenvolvimento


humano. 8.ed. Porto Alegre: Artemed, 2006.

PIAGET, J. Seis estudos de Jean Piaget. 24.ed. Rio de Janeiro: Forense


Universitária, 1999.
24

RAPPAPORT, C.R. Modelo piagetiano. In RAPPAPORT; FIORI;


DAVIS. Teorias do Desenvolvimento: conceitos fundamentais - Vol. 1,
1981.

SANTOS, J. Uso de tecnologia por crianças: benefícios ou perda da


infância?SEMPRE FAMILIA, Abril, 2015. Disponível em
<http://www.semprefamilia.com.br/uso-de-tecnologia-por-criancas-beneficio-ou-
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STRASBURGER, V.C. (1999). Os adolescentes e a mídia: impacto


psicológico. Porto Alegre, RS: Artes Médicas Sul.

VINGE V. A Singularidade Tecnológica Vinda: Como sobreviver na era pós


– humano.San Diego, 1993, article (State University). Disponivel:
em<http://www.rohan.sdsu.edu/faculty/vinge/misc/singularity.html>. Acesso em
07, Maio 2016.

VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,


1989.
25

7 ANEXOS
7.1 Anexo 1 – Questionário.

Desenvolvimento:

1- Quantas pessoas residem na casa desta criança (pais e/ou


responsáveis)
2- A criança fica muito tempo sozinha? Onde fica? (pais e/ou responsáveis)
3- Como você julga ser a relação familiar/estudantil/amigos da criança?
4- Com quantos anos a criança falou pela primeira vez? (pais e/ou
responsáveis)
5- Houve algum fator (acontecimento) importante com a criança?
6- Descreva em poucas palavras o desenvolvimento geral da criança de
seu nascimento, até os dias de hoje (pais e/ou responsáveis)
7- A criança apresenta alguma dificuldade:
( ) Fala
( ) Motricidade (movimento)
( ) Cognição (processo de adquirir conhecimento)
( ) Interação
( ) Escrita
8- Faz uso de alguma medicação? Qual (is)?
9- A criança sente algum tipo de dor? Em qual local?
10- A criança é incentivada a participar de alguma atividade? Qual? Como?
Por quem?

Desenvolvimento e tecnologia:

11- Quais os meios de lazer da criança por meio da tecnologia?


26

12- Qual idade você considera ideal para o início do uso da tecnologia?
13- A criança adquiriu alguma habilidade social, física ou cognitiva devido o
uso da tecnologia?
14- Você acredita que a tecnologia pode ter algum impacto positivo no
desenvolvimento da criança? Quais?
15- Você acredita que a tecnologia pode ter algum impacto negativo no
desenvolvimento da criança? Quais?
16- Como você avalia o uso da tecnologia na vida da criança? Por quê?
17- A criança obteve alguma alteração significativa no peso e/ou sono
devido o uso da tecnologia?
18- A criança adquiriu algum problema social, físico ou cognitivo devido o
uso da tecnologia?
19- Durante/Após o uso da tecnologia, nota-se alguma alteração no
comportamento da criança?

Tecnologia:

20- Qual a idade que a criança começou a usar a tecnologia?


21- Qual tipo de tecnologia a criança usa:
( ) Celular
( ) TV
( ) Tablet
( ) Computador
( ) Videogame
( ) Outros: ___________________________
22- Tipo de Aplicativos baixados/usados:
( ) Para educar
( ) Para lazer
Quais: ______________________________
23- Locais em que a criança utiliza algum tipo de tecnologia:
24- Tempo em que a criança fica em contato com a tecnologia:
25- O uso da tecnologia é supervisionado pelo responsável ou a criança
utiliza sozinha?
26- Em sua opinião, qual é o principal motivo para que a criança permaneça
por algum tempo utilizando a tecnologia?
27

27- Quando negado o uso da tecnologia, como a criança reage?


28- É comum ver crianças utilizando a tecnologia “fora de hora”? Que tipos
de tecnologia?
29- O que é preciso mudar na família e na educação para que a tecnologia
seja aproveitada de forma mais significativa?
30- A tecnologia é aproveitada de maneira significativa pela criança?
Você permite que seus filhos levem algum tipo de aparelho tecnológico para
lugares de lazer, escola, etc.? (pais e/ou responsáveis)
28

7.2 Anexo 2 – Carta de Intenção de Pesquisa


29

7.3 Anexo 3 – Termo de Consentimento livre esclarecido


30
31

7.4 Anexo 4 – Carta de Apresentação do Projeto de Pesquisa


32

7.5 Anexo 5 – Termo de compromisso de pesquisa


33

7.6 Anexo 6 – Orçamento e projeto de pesquisa

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