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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO

PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
Centro de Emprego e Formação Profissional do Alto de
Trás-os-Montes

Manual de Fórmulas,
parâmetros para
seleção da cor,
procedimentos e
técnicas de retoques de
imagem

Formador: Bruno Gomes da Costa


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Índice
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3

2. RGB......................................................................................................................................................... 4

3. CMYK ...................................................................................................................................................... 6

3.1. A COR BRANCA NO CMYK ..................................................................................................................... 6

4. RGB VS. CMYK: QUANDO USAR CADA, E PORQUÊ? ............................................................................ 8

4.1. AS CORES RGB SÃO ADITIVAS ............................................................................................................. 8

4.2. AS CORES CMYK SÃO SUBTRATIVAS................................................................................................... 8

4.3. RESUMO ................................................................................................................................................. 9

5. HSV ....................................................................................................................................................... 10

5.1. MATIZ (TONALIDADE): ...................................................................................................................... 10

5.2. SATURAÇÃO: ....................................................................................................................................... 10

5.3. VALOR (BRILHO): ............................................................................................................................... 10

6. GIMP ..................................................................................................................................................... 11

7. O CONCEITO DE MANOBRABILIDADE E O GIMP .............................................................................. 12

7.1. COMO TRANSFORMAR UMA ABA E OU ACOPLAMENTO EM JANELA? ........................................... 14

7.2. E PARA TRANSFORMAR UMA JANELA EM ABA OU ACOPLAMENTO? ............................................ 17

8. O ESPAÇO ORGANIZACIONAL ............................................................................................................ 19

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................. 22

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1. Introdução

Este manual serve de apoio à UFCD de Fórmulas, parâmetros para seleção da cor,
procedimentos e técnicas de retoques de imagem. Tem como objetivo ajudar os formados a
identificar fórmulas e parâmetros para a seleção de cor e aplicar procedimentos e técnicas
para o retoque de imagens.

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2. RGB

RGB é a abreviatura do sistema de cores aditivas formado pelas cores Red, Green e
Blue ou Vermelho, Verde e Azul. Esse sistema foi criado com o propósito de reproduzir as
cores em dispositivos eletrónicos. Ex.: Televisão, monitor, telemóvel, tablet, projetor, etc.

Neste padrão, as três cores primárias do RGB, Vermelho, Verde e Azul, quando
combinadas entre si criam outras variações de cores como por exemplo ciano, magenta e
amarelo.

A cor resultante da mistura dessas três cores primárias vai depender da intensidade
com que se misturou cada cor.

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Obs.: O espaço de cor RGB é estritamente usando para reprodução de cores em


dispositivos eletrónicos, já que se combinam baseadas na emissão de luz.

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3. CMYK

CMYK é a abreviatura do sistema de cores subtrativas formado pelos pigmentos Cyan,


Magenta, Yellow e *Black ou Ciano, Magenta, Amarelo e Preto. Este sistema foi criado com o
propósito de reproduzir cores em impressos, misturando esses quatro pigmentos (Tintas)
sobre um substrato (Papel, plásticos, etc). Ex.: Panfletos, Revistas, Folders, Flyers, Cartões, etc.

*A cor Black/Preto é representada na sigla CMYK pela letra K por vir da palavra KEY
que significa chave em inglês. Isso por ser a chave desta composição.

O padrão CMYK como no RGB também pode criar outras variações de cor combinando
seus pigmentos. Porém, de forma diferente do RGB, podemos ver que existem as 3 cores
primárias, mais uma quarta cor o PRETO. Isso ocorre por que não é possível criar um preto
puro apenas combinando os pigmentos ciano, magenta e amarelo, além de não ser
economicamente viável usar 100% de três diferentes tintas para criar uma que é usada
usualmente.

A cor resultante da mistura desses três pigmentos primários, mais o preto também irá
depender da intensidade com que você misturou cada um.

3.1. A COR BRANCA NO CMYK

Dentro do CMYK a cor branca não pode ser criada através da combinação dos
pigmentos ciano, magenta, amarelo e preto e sim pela total ausência deles, logo o branco é
definido pela cor do substrato. Ex.: No caso de uma impressão normal offset, o branco seria
definido pela cor do papel. Papel azul, área branca azul. Papel amarelo, área branca amarela.

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Obs.: O espaço de cor CMYK é estritamente usando para reprodução de cores em


impressos, já que sua combinação é baseada na reflexão da luz.

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4. RGB VS. CMYK: quando usar cada, e porquê?

Como designer, é essencial saber quando usar CMYK: ciano, magenta, amarelo e preto
(Nos dias de imprensa de impressão quando as placas estavam sendo usados a placa preta foi
tipicamente chamar a placa "chave" porque carregava o importante / informações
importantes relativas ao pormenor artística), e quando usar RGB: vermelho, verde, tons de
azul em projetos. Uma boa regra de ouro é nada lidar com a web deve estar sempre em RGB e
material impresso deve estar em CMYK. Mas muito poucos designers e clientes sabem por
que esse é o padrão.

Aqui está o porquê...

Antigamente, para alcançar a cor, cada tinta (ciano, magenta, amarelo e preto)
estavam em seu próprio prato. Primeiro a impressora pintava com uma cor, esperava para
secar, a seguir pintava com a outra e esperava para secar e assim sucessivamente.

Os monitores de computador emitem luz colorida conhecida como RGB (CMYK é tinta
colorida). Isto é porque os monitores estão limitados na gama de cores do espectro que eles
podem produzir, devido aos tubos de raios catódicos. Os monitores de computador têm uma
gama maior de cores do que a impressão que pode ser alcançado, razão pela qual um
computador pode apresentar mais de um milhão de cores do que o que pode ser alcançado
com a impressão. Quando imprimimos lidamos com absorção e reflexão de comprimentos de
onda que nós percebemos como a cor (CMYK). A impressão também tem a sua própria gama
de cores limitada. Muitas vezes os clientes vão notar que algo estava diferente na tela do que
no papel, e é por causa das diferentes gamas de cores limitada, que monitores de computador
e impressão permite.

4.1. As cores RGB são aditivas

Para entrar em mais profundidade, as cores RGB são também conhecidos como "de
cor aditivo", porque, para começar, não existem cores e as cores estão sendo adicionados em
conjunto para alcançar novas cores ou até que o resultado é preto (olha a imagem
diretamente na cartela de cores a seguir, a cor interna é preta porque é todas as cores
somadas). Isso é porque nossos olhos não recebem luz refletida e eles percebem que a cor
seja preto. No entanto, quando você adicionar porções de vermelho + verde + azul, o
resultado é as cores CMYK.

4.2. As cores CMYK são subtrativas

Enquanto, em contrapartida, subtrair cyan - magenta - amarelo - preto, e você obterá


as cores RGB. As cores CMYK são subtrativas por essa razão que ele começa com todas as
cores e quando as cores estão, subtrai e o resultado é branco. Isto é porque as cores
absorvem a luz.

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4.3. Resumo

Para resumir o que ainda foi discutido, quando se trata de decidir qual o grupo de
cores a utilizar, em primeiro lugar descobrir qual a saída será. Se a saída for um monitor de
computador utilizamos o RGB. Se o trabalho for para ser impresso, CMYK é geralmente a
melhor opção.

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5. HSV

HSV é a abreviatura para o sistema de cores formadas pelas componentes hue (matiz),
saturation (saturação) e value (valor). O HSV também é conhecido como HSB (hue, saturation
e brightness — matiz, saturação e brilho, respetivamente). Esse sistema de cores define o
espaço de cor, utilizando três parâmetros:

5.1. Matiz (tonalidade):

Verifica o tipo de cor, abrangendo todas as cores do espectro, desde o vermelho, até o
violeta, mais o magenta. Atinge valores de 0 a 360, mas para algumas aplicações, esse valor é
normalizado de 0 a 100%.

5.2. Saturação:

Também chamado de "pureza". Quanto menor esse valor, mais com tom de cinza
aparecerá a imagem. Quanto maior o valor, mais "pura" é a imagem. Atinge valores de 0 a
100%.

5.3. Valor (brilho):

Define o brilho da cor. Atinge valores de 0 a 100%.

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6. GIMP

O Gimp é sem sombra de dúvida o editor de imagens for Linux mais completo e
maduro disponível atualmente. Mesmo se comparado aos programas do Windows, o Gimp
leva vantagem sobre a grande maioria; apenas o próprio Photoshop concorre diretamente
com ele em recursos. Uma das funções mais interessantes são os scripts disponíveis em
"Extras> Script-Fu", que permitem criar logótipos e efeitos diversos de forma muito simples.

A maior dificuldade tem a ver mais com a disposição das funções e a interface em
geral. Embora o Gimp seja muito similar ao Photoshop em recursos, a interface é organizada
de forma diferente e muitos efeitos são obtidos através do uso de duas ou mais ferramentas.
O Gimp também não é um programa especialmente fácil de usar para quem não tem uma boa
noção sobre o uso de programas gráficos. O programa exige uma certa curva de aprendizado.

O Gimp pode ser encontrado em praticamente todas as distribuições. Se ele não vier
instalado por padrão, você pode instalá-lo usando o apt-get, yum ou urpmi, chamando
diretamente pelo nome, como em "apt-get install gimp", "urpmi gimp" ou "yum gimp".

(Fonte: Carlos E. Morimoto, em "Linux, Entendendo o Sistema" (publicado em 2006) -


http://www.hardware.com.br/livros/entendendo-linux/gimp.html)

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7. O conceito de Manobrabilidade e o Gimp

Manobrabilidade é o conceito que envolve a organização do espaço de trabalho da


ferramenta que está sendo utilizada na execução de uma determinada tarefa, seja ela simples
ou altamente complexa e trabalhosa.

A imagem abaixo mostra o Gimp 2.6 em sua forma original quando aberto pela
primeira vez:

Uma das principais alterações na estrutura do programa foi o alojamento do menu


"Arquivo" e adjacências para a interface de controlo da imagem a ser trabalhada sendo que a
mesma agora é visível de forma permanente e não apenas quando temos uma imagem em
aberto:

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O primeiro passo para modificar a disposição da interface de trabalho do Gimp a nossa


maneira é compreender como funciona a mecânica de adição e exclusão de recursos da
interface de trabalho do mesmo:

Comecemos com o pequeno utilitário de configuração de interfaces, este pequeno


recurso está presente na interface denominada "Caixa de Ferramentas" (antiga Interface
principal do Gimp) e também em todas as janelas pré-existentes e também nas que serão
eventualmente criadas por você durante a customização do ambiente de trabalho do
programa. Clicando sobre este recurso temos acesso a um menu de opções onde podemos
adicionar novas abas a interface na qual desejamos, seja ela fixa como a denominada "Caixa
de Ferramentas" ou mesmo descartável como uma nova criada por nós para alocar recursos
diversos:

Para adicionar um novo recurso a interface em forma de aba, basta clicar sobre o
mesmo:

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7.1. Como transformar uma aba e ou acoplamento em janela?

Este procedimento é muito simples, posicione o cursor do rato de maneira que o


mesmo adquira o formato de uma hiperligação clicável semelhante ao visto na imagem
abaixo:

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Agora clique e arraste a aba para fora da interface na qual ela se encontra. Note que
durante este processo a aba ou acoplamento se torna um retângulo que pode ser colocado
em qualquer parte da área de trabalho, inclusive dentro de outra interface se assim você
desejar:

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Opcionalmente ainda é possível redimensionar o tamanho de qualquer janela ou


interface bastando aproximar o cursor de suas extremidades e arrastando as mesmas até que
o tamanho desejado seja configurado:

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7.2. E para transformar uma janela em aba ou acoplamento?

Tal procedimento é praticamente o inverso do executado anteriormente, clique sobre


a janela a sofrer a alteração da mesma maneira que foi feita com a mesma enquanto aba e
arraste-a para a interface desejada até que o ancorado da confirmação do encaixe se torne
visível:

Depois que a área de encaixe estiver visível basta soltar o botão do rato:

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8. O Espaço organizacional

Agora que já analisamos a mecânica de inclusão e exclusão de recursos da interface de


trabalho do Gimp, vamos agora visualizar maneiras de se montar um ambiente prático que
fomente o aumento da eficiência do nosso trabalho além de proporcionar prazer e confiança.

O "Willber" presente no canto esquerdo de cada janela não é um enfeite, na verdade


ele é um item importantíssimo quase sempre ignorado por nós. Clicando sobre ele, temos
acesso a um menu onde podemos definir o comportamento da janela dentro do ambiente
gráfico que estamos utilizando, veja que se marcarmos a opção "Sempre no topo" a janela
que sofreu a intervenção irá ficar visível independente dos programas que sejam utilizados em
primeiro plano:

Veja o que acontece quando diminuímos a largura da interface denominada "Caixa de


Ferramentas", note como as ferramentas primárias formam linhas paralelas facilitando o seu
acesso por categorias de cima para baixo:

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Agora veja o que acontece quando maximizamos o tamanho da janela da interface de


trabalho da imagem do Gimp, repare como ela engloba todas as demais interfaces pré-
existentes de uma vez só, tornando o ambiente totalmente unificado (tal "unificação" só é
possível com o recurso visto acima ativado):

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Ou ainda é possível trabalhar com as já conhecidas janelas flutuantes (meu modo


favorito) bastando para isso apenas alocar os recursos desejados aonde bem entendermos:

Como a alocação de recursos é algo extremamente pessoal, deixo isso ao seu bel-
prazer.

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Bibliografia

(Fonte: Carlos E. Morimoto, em "Linux, Entendendo o Sistema" (publicado em 2006) -


http://www.hardware.com.br/livros/entendendo-linux/gimp.html)

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