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Proteção de redes elétricas

Sepam série 80
Medições e proteções

Manual de utilização
2009
Instruções de segurança

Mensagens e símbolos de segurança


Leia atentamente estas instruções e examine o equipamento para familiarizar-se
com o dispositivo antes de instalar, operar ou realizar serviços de manutenção.
As mensagens especiais abaixo podem aparecer na documentação ou no produto.
Elas advertem de perigos potenciais ou chamam sua atenção sobre informações
que possam esclarecer ou simplificar um procedimento.

Risco de choques elétricos


A presença de um destes símbolos em uma etiqueta de segurança “Danger”
(Perigo) ou “Warning” (Aviso) colada em um equipamento, indica que a existência
de risco de choques elétricos, podendo ocasionar morte ou lesões corporais, se as
Símbolo ANSI Símbolo IEC instruções não forem respeitadas.

Alerta de segurança
Este símbolo é o alerta de segurança.
E serve para alertar o usuário sobre riscos de ferimentos às pessoas e convidá-lo a
consultar a documentação. Todas as instruções de segurança da documentação
que possui este símbolo devem ser respeitadas, para evitar situações que possam
levar a ferimentos ou a morte.

Mensagens de segurança
PERIGO
PERIGO indica uma situação perigosa que provoca morte, ferimentos graves
ou danos materiais.

AVISO
AVISO indica uma situação que apresenta riscos, que podem provocar a
morte, ferimentos graves ou danos materiais.

ATENÇÃO
ATENÇÃO indica uma situação potencialmente perigosa e que pode causar
lesões corporais ou danos materiais.

Notas importantes
Reserva de responsabilidade
A manutenção do equipamento elétrico somente deve ser efetuado por pessoal
qualificado. A Schneider Electric não assume qualquer responsabilidade por
eventuais conseqüências decorrentes da utilização desta documentação. Este
documento não tem o objetivo de servir de guia para as pessoas sem formação.

Funcionamento do equipamento
O usuário tem a responsabilidade de verificar se as características nominais do
equipamento convêm à sua aplicação. O usuário tem a responsabilidade de
conhecer as instruções de operação e as instruções de instalação antes de colocar
em operação ou realizar manutenção. O não respeito a estas exigências pode afetar
o bom funcionamento do equipamento e constituir em perigo às pessoas e aos bens.

Aterramento de proteção
O usuário é responsável pela conformidade de todas as normas e de todos os
códigos elétricos internacionais e nacionais em vigor relativos ao aterramento de
proteção de qualquer dispositivo.
Conteúdo geral

Introdução
1
Funções de medição
2

Funções de proteção
3
Funções de controle e monitoramento
4

1
2
Introdução Conteúdo

Panorama das aplicações 4


Apresentação
Arquitetura modular
6
7
1
Tabela de escolha 8
Características técnicas 10
Características ambientais 11

3
Gama Sepam Panorama das aplicações

A gama de relés de proteção Sepam é


adaptada a todas as aplicações de proteção
1 das redes de média tensão de distribuição
de energia pública ou industrial.
Sepam série 20
Para as aplicações simples
Características
A gama é composta de 3 séries de relés, b 10 entradas lógicas
com ajustes crescentes de performance: b 8 saídas a relé
b 1 porta de comunicação
b Sepam série 20, para as aplicações
b 8 entradas para sensores
simples de temperatura.
b Sepam série 40, para as aplicações
exigentes
b Sepam série 80, para as aplicações
personalizadas.

Todas as informações relativas à gama


Sepam são apresentadas nos seguintes Sepam série 40
documentos: Para as aplicações exigentes
b catálogo Sepam, Características
b 10 entradas lógicas
referência SEPED303005BR b 8 saídas a relé
b manual de utilização Sepam série 20, b editor de equações
referência PCRED301005BR lógicas
b manual de utilização Sepam série 40, b 1 porta de comunicação
b 16 entradas para
referência PCRED301006BR sensores de temperatura.
b manual de utilização das funções
Sepam série 80,
referência SEPED303001BR Sepam série 80
b manual de utilização de comunicação Para as aplicações personalizadas
Características
Modbus Sepam série 80, b 42 entradas lógicas
referência SEPED303002BR b 23 saídas a relé
b manual de operação Sepam série 80, b editor de equações
referência SEPED303003BR lógicas
b 2 portas de comunicação
b manual de utilização de comunicação para arquitetura
DNP3 Sepam, multimestre ou redundante
referência SEPED305001BR b 16 entradas para
b manual de utilização de comunicação sensores de temperatura
b cartucho de memória
IEC 60870-5-103 Sepam, removível com parâmetros
referência SEPED305002BR e regulagens para retorno
b manual do usuário de comunicação rápido de serviço após a
M
IEC 61850 Sepam, substituição
b bateria para
referência SEPED306024BR. armazenamento dos
históricos e da oscilografia
b Interface Homem-máquina
mnemônica para o comando
local do equipamento com
total segurança
b software de programação
Logipam opcional, para
programar funções
específicas.

4
Gama Sepam Panorama das aplicações

Proteções Aplicações
Básicas Específicas Subestação Barramentos Transformador Motor Gerador Capacitor

1
Proteções de corrente S20 T20 M20

Falha do disjuntor S23 T23

Proteções de tensão e B21


freqüência

Desacoplamento B22
por variação
de freqüência

Proteções de corrente, S40 T40 G40


tensão e freqüência
Direcional de S41 M41
fuga à terra

Direcional de S42 T42


fuga à terra
e sobrecorrente de fase

Proteções de corrente, S80 B80


tensão e freqüência
Direcional de S81 T81 M81
fuga à terra
Direcional de fuga à terra S82 T82 G82
e sobrecorrente de fase
Desacoplamento por S84
variação de freqüência
Proteções de corrente, Diferencial de T87 M88 G88
tensão e freqüência transformador
ou unidade do
transformador-máquina

Diferencial M87 G87


máquina

Proteções de corrente, Proteções de tensão B83


tensão e freqüência e freqüência de
2 barramentos

Proteções de corrente, Desbalanço C86


tensão e freqüência do banco de
capacitores

5
Introdução Apresentação

A gama de relés de proteção Sepam foi Sepam série 80, soluções inteligentes para
projetada para operação de máquinas e
1 redes de distribuição elétrica nas
instalações industriais e subestações dos
aplicações personalizadas
Especialmente projetado para atender aos clientes mais exigentes dos grandes
setores industriais, o Sepam série 80 é composto de soluções testadas para a
distribuidores de energia, para todos os distribuição elétrica e a proteção das máquinas.
ajustes de tensão.
A gama é composta de três famílias
b Sepam série 20 Características principais
b Sepam série 40 b proteção das redes em malha fechada ou com entradas em paralelo por proteção
b Sepam série 80 direcional e seletividade lógica
para atender a todas as necessidades, b proteção contra fuga à terra por proteção direcional adaptada a todos os sistemas
da mais simples à mais completa. de aterramento do neutro impedante, isolado ou compensado
b proteção completa dos transformadores e unidades máquina-transformador
v proteção diferencial sensível e estável devido a um sistema de restrição à rede de
neutros
v associada a todas as funções de proteção de segurança necessárias
b proteção completa dos motores e geradores
v contra falhas internas:
- proteção diferencial da máquina, sensível e estável, com restrição na partida e na
perda dos sensores
- perda de excitação, fuga à terra no estator etc.
v contra as falhas ligadas à rede ou ao processo: perda de sincronismo, controle da
velocidade, energização acidental etc.
b check de sincronismo entre 2 redes a acoplar
b medição da taxa de distorção de harmônicos, em corrente e em tensão, para
avaliar a qualidade da energia da rede
b 42 entradas / 23 saídas para garantir o controle integral do equipamento
b Interface Homem-máquina mnemônica para o controle local dos equipamentos
b software SFT2841 de configuração e operação, ferramenta simples e completa,
indispensável para o usuário do Sepam:
v modo guiado para os ajustes das proteções e dos parâmetros
v informações completas na colocação em operação
v administração e diagnóstico a distância do equipamento em operação
Sepam série 80 com IHM avancada integrada. b editor de equações lógicas integrado ao software SFT2841, para adaptar as
funções de controle predefinidas
b software SFT2885 de programação (Logipam) opcional, para programar funções
de controle e monitoramento específicas
b 2 portas de comunicação, para integração do Sepam em 2 redes diferentes ou em
arquiteturas redundantes
b cartão de memória removível para instalação rápida após substituição de uma
uniadde básica defeituosa
b bateria de backup para conservação dos históricos de dados e oscilografia.

Guia de escolha
A família Sepam série 80 é composta de 16 tipos para propor a solução adaptada
exatamente para cada aplicação.

Proteções específicas disponíveis Aplicações


Subestação Transfor- Motor Gerador Barramento Capacitor
mador
S80 B80
Direcional de fuga à terra S81 T81 M81
Direcional de sobrecorrente de fase e fuga à terra S82 T82 G82
Controle das 3 tensões de fase nos 2 barramentos B83
Taxa de variação de freqüência df/dt Rocof S84
Desbalanço do capacitor C86
Diferencial do transformador ou máquina T87 M87 G87
Diferencial para grupo máquina + transformador M88 G88

6
Introdução Arquitetura modular

Flexibilidade e possibilidade de atualização


Para adaptar-se às mais diversas situações, e permitir a atualização futura da insta-
lação, é possível aprimorar as funções do Sepam, a qualquer momento, adicionando
módulos opcionais.
1
1 Unidade básica com diferentes tipos de
Interface Homem-máquina (IHM):
b IHM mnemônica integrada
b IHM avançada integrada ou remota

2 Parâmetros e ajustes memorizados no cartão


de memória removível.

3 42 entradas lógicas e 23 saídas a relé com


3 módulos opcionais de 14 entradas e 6 saídas.

4 2 portas de comunicação independentes


b conexão direta à rede RS 485 a 2 fios, RS 485
a 4 fios ou fibra ótica
b conexão à rede Ethernet TCP/IP via servidor
Ethernet PowerLogic (Transparent ReadyTM).

5 Tratamento de 16 sensores de temperaturas,


Pt100, Ni100 ou Ni120.

6 1 saída analógica de baixo ajuste,


0-10 mA, 4-20 mA ou 0-20 mA.

7 Módulo de check de sincronismo

8 Softwares:
b configuração do Sepam, ajuste das proteções e
adaptação das funções predefinidas
b operação local ou a distância da instalação
b programação de funções específicas (Logipam)
b recuperação e visualização dos registros de
distúrbios.
Facilidade de instalação
b unidade básica compacta e leve
b integração do Sepam facilitada por suas capacidades de adaptação:
v tensão de alimentação universal do Sepam e de suas entradas lógicas:
24 a 250 V CC
v correntes de fase medidas indiferentemente por transformadores de corrente
1 A ou 5 A ou por sensores do tipo LPCT
v corrente residual calculada ou medida por diferentes montagens, escolha em
função da necessidade
b módulos remotos comuns a todos os Sepam e simples de instalar:
v montagem em trilho DIN
v conexão à unidade básica Sepam através de cabos pré-fabricados.

Ajuda na colocação em operação


b implementação das funções predefinidas por simples configuração
b software de configuração em PC SFT2841 comum a todos os Sepam,
amigável e poderoso, para dispor de todas as possibilidades oferecidas pelo Sepam.

Utilização intuitiva
b Interface Homem-máquina avançada integrada ou remota, para ser instalada no
local mais confortável para o operador
b Interface Homem-máquina mnemônica integrada para o controle local dos
dispositivos
b Interface Homem-máquina versátil, com acesso direto às informações
b apresentação clara em display LCD gráfico de todas as informações necessárias
para operação local e diagnóstico da instalação
b idioma de operação personalizável para ser compreendido por todos.

7
Introdução Tabela de escolha

Subestação Transformador Motor Gerador Barramento Cap.


Proteções Código S80 S81 S82 S84 T81 T82 T87 M81 M87 M88 G82 G87 G88 B80 B83 C86
1 Sobrecorrente de fase (1)
ANSI
50/51 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8
Fuga à terra / 50N/51N 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8
Fuga à terra sensível (1) 50G/51G
Falha do disjuntor 50BF 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Desbalanço/corrente seq. negativa 46 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Sobrecarga térmica cabo 49RMS 2 2 2
Sobrecarga térmica máquina (1) 49RMS 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Sobrecarga térmica capacitor 49RMS 2
Desbalanço do capacitor 51C 8
Diferencial de fuga à terra restrita 64REF 2 2 2 2 2
Diferencial do transformador 87T 1 1 1
(2 enrolamentos)
Diferencial da máquina 87M 1 1
Direcional de sobrecorrente de fase (1) 67 2 2 2 2 2 2 2
Direcional de fuga à terra (1) 67N/67NC 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Direcional de sobrepotência ativa 32P 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Direcional de sobrepotência reativa 32Q 1 1 1 1 1 1
Direcional de subpotência ativa 37P 2 2
Subcorrente de fase 37 1 1 1
Partida longa, rotor bloqueado 48/51LR 1 1 1
Partidas por hora 66 1 1 1
Perda de excitação do campo 40 1 1 1 1 1 1
(subimpedância)
Perda de sincronismo 78PS 1 1 1 1 1 1
Sobrevelocidade (2 ajustes) (2) 12 v v v v v v
Subvelocidade (2 ajustes) (2) 14 v v v v v v
Sobrecorrente com restrição de tensão 50V/51V 2 2 2
Subimpedância 21B 1 1 1
Energização acidental 50/27 1 1 1
Subtensão residual de 3ª harmônica/ 27TN/64G2 2 2 2
100% fuga à terra do estator 64G
Sobrefluxo (V / Hz) 24 2 2 2 2
Subtensão (fase-fase ou fase-neutro) 27 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Subtensão de seqüência positiva 27D 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Subtensão remanente 27R 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Sobretensão 59 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
(fase-fase ou fase-neutro)
Deslocamento de tensão do neutro 59N 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Sobretensão de seqüência negativa 47 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Sobrefreqüência 81H 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Subfreqüência 81L 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Taxa de variação de freqüência 81R 2
Religamento (4 ciclos) (2) 79 v v v v
Termostato / Buchholz (2) 26/63 v v v v v v v
Monitoramento de temperatura 38/49T v v v v v v v v v v
(16 sensores) (3)
Check de sincronismo (4) 25 v v v v v v v v v v v v
Controle e monitoramento
Controle do disjuntor / contator 94/69 v v v v v v v v v v v v v v v v
Transferência automática de v v v v v v v v v v v v
fontes (ATS) (2)
Rejeição de carga / religamento b b b
automático
Desexcitação b b b
Parada grupo gerador b b b
Controle do banco de capacitores (2) v
Seletividade lógica (2) 68 v v v v v v v v v v v v v v v v
Bloqueio / reconhecimento 86 b b b b b b b b b b b b b b b b
Sinalização 30 b b b b b b b b b b b b b b b b
Mudança do grupo de ajustes b b b b b b b b b b b b b b b b
Adaptação por equações lógicas b b b b b b b b b b b b b b b b
Programação por Logipam (linguagem Ladder) v v v v v v v v v v v v v v v v
Os números indicam a quantidade de funções de proteção disponíveis.
b básico, v opcional.
(1) Função de proteção dispõe de 2 conjuntos de ajustes.
(2) Segundo a configuração e os opcionais dos módulos de entradas/saídas MES120.
(3) Com módulos opcionais de entradas temperatura MET148-2.
(4) Com módulo opcional para check de sincronismo MCS025.

8
Introdução Tabela de escolha

Subestação Transformador Motor Gerador Barramento Cap.


Medições S80 S81 S82 S84 T81 T82 T87 M81 M87 M88 G82 G87 G88 B80 B83 C86
Corrente de fase RMS I1,I2,I3
Corrente residual medida I0, calculada I0Σ
Demanda de corrente I1, I2, I3
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
1
Demanda máxima de corrente IM1,IM2,IM3 b b b b b b b b b b b b b b b b
Corrente residual medida I'0 b b b b b b b b b b b b b b
Tensão U21, U32, U13, V1, V2, V3 b b b b b b b b b b b b b b b b
Tensão residual V0 b b b b b b b b b b b b b b b b
Tensão seq. positiva Vd/direção de rotação b b b b b b b b b b b b b b b b
Tensão seqüência negativa Vi b b b b b b b b b b b b b b b b
Freqüência b b b b b b b b b b b b b b b b
Potência ativa P, P1, P2, P3 b b b b b b b b b b b b b b b b
Potência reativa Q, Q1, Q2, Q3 b b b b b b b b b b b b b b b b
Potência aparente S, S1, S2, S3 b b b b b b b b b b b b b b b b
Demanda máxima de potência PM, QM b b b b b b b b b b b b b b b b
Fator de potência b b b b b b b b b b b b b b b b
Energia ativa e reativa calculada (± W.h, ± var.h) b b b b b b b b b b b b b b b b
Energia ativa e reativa por contagem v v v v v v v v v v v v v v v v
de pulsos (2) (± W.h, ± var.h)
Corrente de fase RMS I'1,I'2,I'3 b b b b b
Corrente residual calculada I'0Σ b b b b b
Tensão U’21, V’1 e freqüência b
Tensões U’21, U’32, U’13, V’1, V’2, V’3, V’d, V’i b
e freqüência
Tensão residual V’0 b
Temperatura (16 sensores) (3) v v v v v v v v v v
Velocidade de rotação (2) v v v v v v
Tensão no ponto neutro Vnt b b b b b b
Diagnóstico da rede e da máquina
Contexto de trip b b b b b b b b b b b b b b b b
Corrente de trip TripI1, TripI2, TripI3 b b b b b b b b b b b b b b b b
Contadores de trips por falta de fase e fuga à terra b b b b b b b b b b b b b b b b
Taxa de desbalanço / corrente seq. negativa Ii b b b b b b b b b b b b b b b b
Taxa de distorção de harmônico da corrente b b b b b b b b b b b b b b b b
e da tensão Ithd, Uthd
Defasagem angular ϕ0, ϕ'0, ϕ0Σ b b b b b b b b b b b b b b b b
Defasagem angular ϕ1, ϕ2, ϕ3 b b b b b b b b b b b b b b b b
Oscilografia b b b b b b b b b b b b b b b b
Capacidade térmica utilizada b b b b b b b b b b b b b
Tempo de espera restante antes do trip por b b b b b b b b b b b b b
sobrecarga
Tempo de espera após o trip por sobrecarga b b b b b b b b b b b b b
Contador de horas de funcionamento / b b b b b b b b b b
tempo de operação
Corrente e tempo de partida b b b
Tempo de inibição da partida b b b
Número de partidas antes da inibição b b b
Taxa de desbalanço / corrente seq. negativa I'i b b b b b
Corrente diferencial Idiff1, Idiff2, Idiff3 b b b b b
Corrente de restrição It1, It2, It3 b b b b b
Defasagem angular θ entre correntes I e I’ b b b b b
Impedâncias aparentes de seqüência positiva Zd b b b b b b b b b b b b b b b b
e entre fases Z21, Z32, Z13 b b b b b b b b b b b b b b b b
Tensão de 3ª harmônica, ponto neutro ou residual b b b
Desvio em amplitude, freqüência e fase das tensões v v v v v v v v v v v v
comparadas para check de sincronismo (4)
Capacitância e correntes de desbalanço do capacitor b
Diagnóstico do disjuntor Código
ANSI
Supervisão TC / TP 60/60FL b b b b b b b b b b b b b b b b
Supervisão circuito de trip (2) 74 v v v v v v v v v v v v v v v v
Supervisão da alimentação auxiliar b b b b b b b b b b b b b b b b
Corrente acumulada de curto b b b b b b b b b b b b b b b b
Número de operações, tempo de operação, tempo de v v v v v v v v v v v v v v v v
carregamento da mola, número de extrações disjuntor(2)
Comunicação Modbus, IEC 60870-5-103 ou DNP3 ou IEC 61850
Leitura das medições (5) v v v v v v v v v v v v v v v v
Sinalização remota e atualização dos eventos v v v v v v v v v v v v v v v v
horodatados (5) v v v v v v v v v v v v v v v v
Comandos remotos (5) v v v v v v v v v v v v v v v v
Ajustes remotos das proteções (5) v v v v v v v v v v v v v v v v
Transferência da oscilografia (5)

b básico, v opcional.
(2) Segundo a configuração e os opcionais dos módulos de entradas/saídas MES120.
(3) Com módulos opcionais de entradas de temperatura MET148-2.
(4) Com módulo opcional para check de sincronismo MCS025.
(5) Com interface de comunicação ACE949-2, ACE959, ACE937, ACE969TP-2 ou ACE969FO-2.

9
Introdução Características técnicas

Peso
Unidade básica com IHM avançada Unidade básica com IHM mnemônica
1 Peso mínimo (unidade básica sem MES120)
Peso máximo (unidade básica com 3 MES120)
2,4 kg
4,0 kg
3,0 kg
4,6 kg
Entradas sensores
Entradas de corrente de fase TC 1 A ou 5 A
Impedância de entrada < 0,02 Ω
Consumo < 0,002 VA (TC 1 A)
< 0,5 VA (TC 5 A)
Suportabilidade térmica permanente 4 In
Sobrecarga 1 segundo 100 In
Entradas de tensão Fase Residual
Impedância de entrada > 100 kΩ > 100 kΩ
Consumo < 0,015 VA (TP 100 V) < 0,015 VA (TP 100 V)
Suportabilidade térmica permanente 240 V 240 V
Sobrecarga 1 segundo 480 V 480 V
Isolação das entradas para Reforçada Reforçada
outros grupos isolados
Saídas a relé
Saídas a relé de controle, contatos O1 a O4 e 0x01 (1)
Tensão CC 24/48 V CC 127 V CC 220 V CC
CA (47,5 a 63 Hz) 100 a 240 V CA
Corrente suportada continuamente 8A 8A 8A 8A
Capacidade de interrupção Carga resistiva 8A/4A 0,7 A 0,3 A
Carga L/R < 20 ms 6A/2A 0,5 A 0,2 A
Carga L/R < 40 ms 4A/1A 0,2 A 0,1 A
Carga resistiva 8A
Carga cos ϕ > 0,3 5A
Capacidade de fechamento < 15 A durante 200 ms
Isolação das entradas para Reforçada
outros grupos isolados
Saída a relé de sinalização O5 e Ox02 a Ox06
Tensão CC 24/48 V CC 127 V CC 220 V CC
CA (47,5 a 63 Hz) 100 a 240 V CA
Corrente suportada continuamente 2A 2A 2A 2A
Capacidade de interrupção Carga L/R < 20 ms 2A/1A 0,5 A 0,15 A
Carga cos ϕ > 0,3 1A
Isolação das entradas para Reforçada
outros grupos isolados
Alimentação
Tensão 24 a 250 V CC -20% / +10%
Consumo máximo < 16 W
Corrente de chamada < 10 A 10 ms
Taxa de ondulação aceitável 12%
Perda de tensão aceitável 100 ms
Bateria
Formato 1/2 AA de lítio 3,6 V
Garantia 10 anos Sepam energizado
8 anos Sepam desenergizado
(1) Saídas a relé conforme a norma C37.90 cláusula 6.7, nível 30 A, 200 ms, 2000 operações.

10
Introdução Características ambientais

Compatibilidade eletromagnética Norma Ajuste / Classe Valor


Testes de emissão
Emissão de distúrbios de campos IEC 60255-25
EN 55022 A
1
Emissão de distúrbios conduzidos IEC 60255-25
EN 55022 A
Testes de imunidade – Distúrbios irradiados
Imunidade aos campos irradiados IEC 60255-22-3 10 V/m; 80 MHz - 1 GHz
IEC 61000-4-3 III 10 V/m; 80 MHz - 2 GHz
ANSI C37.90.2 35 V/m; 25 MHz - 1 GHz
Descarga eletrostática IEC 60255-22-2 8 kV ar; 6 kV contato
ANSI C37.90.3 8 kV ar; 4 kV contato
Imunidade aos campos magnéticos na freqüência da rede IEC 61000-4-8 4 30 A/m (permanente) - 300 A/m (1-3 s)
Testes de imunidade – Distúrbios conduzidos
Imunidade aos distúrbios de radiofreqüência conduzidos IEC 60255-22-6 III 10 V
Transientes elétricos rápidos IEC 60255-22-4 AeB 4 kV; 2,5 kHz / 2 kV; 5 kHz
IEC 61000-4-4 IV 4 kV; 2,5 kHz
ANSI C37.90.1 4 kV; 2,5 kHz
Onda oscilatória amortecida a 1 MHz IEC 60255-22-1 2,5 kV MC; 1 kV MD
ANSI C37.90.1 2,5 kV; 2,5 kV
Ondas de impulso IEC 61000-4-5 III 2 kV MC; 1 kV MD
Interrupções de tensão IEC 60255-11 100% durante 100 ms
Robustez mecânica Norma Ajuste / Classe Valor
Energizado
Vibrações IEC 60255-21-1 2 1 Gn; 10 Hz - 150 Hz
IEC 60068-2-6 Fc 2 Hz - 13,2 Hz; a = ±1 mm
Choques IEC 60255-21-2 2 10 Gn / 11 ms
Abalos sísmicos IEC 60255-21-3 2 2 Gn horizontal
1 Gn vertical
Desenergizado
Vibrações IEC 60255-21-1 2 2 Gn; 10 Hz - 150 Hz
Choques IEC 60255-21-2 2 27 Gn / 11 ms
Trepidações IEC 60255-21-2 2 20 Gn / 16 ms
Suportabilidade climática Norma Ajuste / Classe Valor
Na operação
Exposição ao frio IEC 60068-2-1 Ad -25°C
Exposição ao calor seco IEC 60068-2-2 Bd +70°C
Exposição contínua ao calor úmido IEC 60068-2-78 Cab 10 dias; 93% UR; 40°C
Névoa salina IEC 60068-2-52 Kb/2 6 dias
Influência da corrosão/teste 2 gás IEC 60068-2-60 21 dias; 75% UR; 25°C;
0,5 ppm H2S; 1 ppm SO2
Influência da corrosão/teste 4 gás IEC 60068-2-60 21 dias; 75% UR; 25°C;
0,01 ppm H2S; 0,2 ppm SO2;
0,2 ppm NO2; 0,01 ppm Cl2
Na estocagem (3)
Variação de temperatura com taxa de variação especificada IEC 60068-2-14 Nb -25°C a +70°C; 5°C/min
Exposição ao frio IEC 60068-2-1 Ab -25°C
Exposição ao calor seco IEC 60068-2-2 Bb +70°C
Exposição contínua ao calor úmido IEC 60068-2-78 Cab 56 dias; 93% UR; 40°C
IEC 60068-2-30 Db 6 dias; 95% UR; 55°C
Segurança Norma Ajuste / Classe Valor
Testes de segurança do invólucro
Estanqueidade no painel frontal IEC 60529 IP52 Outras faces IP20
NEMA Tipo 12
Suportabilidade ao fogo IEC 60695-2-11 650°C com fio incandescente
Testes de segurança elétrica
Onda de impulso 1,2/50 µs IEC 60255-5 5 kV (1)
Rigidez dielétrica na freqüência industrial IEC 60255-5 2 kV 1mn (2)
ANSI C37.90 1 kV 1 min (saída de sinalização)
1,5 kV 1 min (saída de controle)
Certificação
e Norma harmonizada Diretrizes européias:
EN 50263 b 89/336/CEE Diretriz Compabilidade Eletromagnética (CEM)
v 92/31/CEE Emenda
v 93/68/CEE Emenda
b 73/23/CEE Diretriz Baixa Tensão
v 93/68/CEE Emenda
UL UL508 - CSA C22.2 nº 14-95 File E212533
CSA CSA C22.2 nº 14-95 / nº 94-M91 / nº 0.17-00 File 210625
(1) Exceto comunicação: 3 kV em modo comum e 1 kV em modo diferencial.
(2) Exceto comunicação: 1 kVrms.
(3) Sepam deve ser armazenado em sua embalagem original.

11
2

12
Funções de medição Conteúdo

Entradas dos sensores 15


Parâmetros iniciais 16
Características 17
Processamento dos sinais medidos 19
Corrente de fase
Corrente residual 21
Demanda de corrente e demanda máxima de corrente 22
2
Tensão fase-fase 23
Tensão fase-neutro 24
Tensão residual
Tensão no ponto neutro 25
Tensão de seqüência positiva 26
Tensão de seqüência negativa 27
Freqüência 28
Potências ativa, reativa e aparente 29
Demanda máxima de potência ativa e reativa
Fator de potência 31
Energia ativa e reativa 32
Temperatura 33
Velocidade de rotação 34
Diagrama fasorial 35
Contexto de trip
Corrente de trip 36
Número de trips por sobrecorrente de fase
Número de trips por fuga à terra 37
Taxa de desbalanço / corrente de seqüência negativa 38
Distorção harmônica total de corrente
Distorção harmônica total de tensão 39
Defasagem angular 40
Oscilografia 41
Check de sincronismo: comparação das tensões
e contexto de não sincronismo 42
Capacidade térmica utilizada
Constante de tempo de resfriamento 43
Tempo de operação antes do trip
Tempo de espera após o trip 44
Contador de horas de funcionamento e tempo de operação
Corrente e tempo de partida 45
Número de partidas antes da inibição
Tempo de inibição da partida 46
Corrente diferencial
Corrente de restrição 47

13
Funções de medição Conteúdo

Defasagem da corrente de fase 48


Impedância de seqüência positiva aparente
Impedância entre fases aparente 49
Tensão de 3ª harmônica no ponto neutro
Tensão de 3ª harmônica residual 50
Capacitância 51
2 Corrente de desbalanço do capacitor 52
Supervisão TP 53
Código ANSI 60FL
Supervisão TC 55
Código ANSI 60
Supervisão dos circuitos de trip e de fechamento 56
Código ANSI 74
Supervisão dos circuitos de fechamento
e dos comandos de abertura e fechamento 57
Código ANSI 74
Supervisão da alimentação auxiliar 58
Corrente acumulada de curto
Número de operações 59
Tempo de operação
Tempo de carregamento da mola 60
Número de extrações 61

14
Funções de medição Entradas dos sensores

O Sepam série 80 possui entradas analógicas, que são conectadas aos sensores
de medição requeridos para a aplicação:
b as entradas analógicas principais, disponíveis em todos os tipos de Sepam
série 80:
v 3 entradas de corrente de fase l1, l2, l3
v 1 entrada de corrente residual l0
v 3 entradas de tensão de fase V1, V2, V3
v 1 entrada de tensão residual V0
b as entradas analógicas adicionais, que dependem do tipo de Sepam:
v 3 entradas de corrente de fase adicionais l’1, l’2, l’3
v 1 entrada de corrente residual adicional l’0
v 3 entradas de tensão de fase adicionais V’1, V’2, V’3
2
v 1 entrada de tensão residual adicional V’0.

A tabela abaixo indica as entradas analógicas disponíveis em função do tipo de


Sepam série 80.

Entradas dos sensores do Sepam G88.

S80, S81, T81, T82, T87, M87, B80 B83 C86


S82, S84 M81, G82 M88, G87,
G88
Entradas de corrente de fase Canais principais l1, l2, l3 l1, l2, l3 l1, l2, l3 l1, l2, l3 l1, l2, l3 l1, l2, l3
Canais adicionais l’1, l’2, l’3
Entradas de corrente residual Canal principal l0 l0 l0 l0 l0 l0
Canal adicional l’0 l’0 l’0 l’0
Entradas de corrente de l’1, l’2, l’3, l’0
desbalanço para estágio de
banco de capacitores
Entradas de tensão de fase Canais principais V1, V2, V3 V1, V2, V3 V1, V2, V3 V1, V2, V3 V1, V2, V3 V1, V2, V3
ou U21, U32 ou U21, U32 ou U21, U32 ou U21, U32 ou U21, U32 ou U21, U32

Canais adicionais V’1 ou U’21 V’1, V’2, V’3


ou U’21, U’32
Entradas de tensão residual Canal principal V0 V0 V0 V0 (1) V0 V0
Canal adicional V’0
Entradas de temperatura T1 a T16 T1 a T16 T1 a T16
(no módulo MET148-2)
Nota: por extensão, uma medição (corrente ou tensão) adicional é um valor medido por canal analógico adicional.
(1) Disponível com tensão de fase U21, U32.

15
Funções de medição Parâmetros iniciais

Os parâmetros iniciais definem as características dos sensores de medição


conectados ao Sepam e determinam a performance das funções de medição e
proteção utilizadas. São acessíveis através das abas “Características iniciais”,
“Supervisão TC-TP” e “Características especiais” do software de configuração
e de operação SFT2841.

Parâmetros iniciais Seleção Valor


In, I'n Corrente de fase nominal 2 ou 3 TC 1 A / 5 A 1 A a 6250 A
(corrente primária do sensor) 3 sensores LPCT 25 A a 3150 A (1)
2 I’n Ajuste do sensor, corrente de desbalanço
(aplicação capacitor)
TC 1 A / 2 A / 5 A 1 A a 30 A

Ib Corrente de base, corresponde à potência nominal 0,2 a 1,3 In


do equipamento
I'b Corrente de base nos canais adicionais Aplicações com transformador I'b= Ib x Un1/Un2
(não ajustável) Outras aplicações I'b = Ib
In0, I'n0 Corrente residual nominal Soma das 3 correntes de fase Ver In(I'n) corrente de fase nominal
Toróide CSH120 ou CSH200 Ajuste 2 A ou 20 A
TC 1 A/5 A + toróide CSH30 1 A a 6250 A
Toróide + ACE990 Segundo corrente a ser monitorada
(a relação do toróide 1/n deve ser semelhante a e a utilização de ACE990
50 y n y 1500)
Unp, Tensão fase-fase nominal primária (Vnp: tensão 220 V a 250 kV
U’np fase-neutro nominal primária Vnp = Unp/3)
Uns, Tensão fase-fase nominal secundária 3 TP: V1, V2, V3 90 a 230 V
U’ns 2 TP: U21, U32 90 a 120 V
1 TP: U21 90 a 120 V
1 TP: V1 90 a 230 V
Uns0, Tensão secundária para uma tensão primária Uns/3 ou Uns/3
U’ns0 Unp/3
Vntp Tensão primária do transformador de tensão no 220 V a 250 kV
ponto neutro (aplicação gerador)
Vnts Tensão secundária do transformador de tensão no 57,7 V a 133 V
ponto neutro (aplicação gerador)
fn Freqüência nominal 50 Hz ou 60 Hz
Seqüência das fases 1-2-3 ou 1-3-2
Período de integração (para demanda de corrente e 5, 10, 15, 30, 60 min
demanda máxima de corrente e de potência)
Medição da energia por pulso Incrementa a energia ativa 0,1 kWh a 5 MWh
Incrementa a energia reativa 0,1 kvarh a 5 Mvarh
P Potência nominal do transformador 100 kVA a 999 MVA
Un1 Tensão nominal enrolamento 1 220 V a 220 kV
(lado canal principal: I)
Un2 Tensão nominal enrolamento 2 220 V a 440 kV
(lado canal adicional: I')
In1 Corrente nominal enrolamento 1 (não ajustável) In1 = P/(3.Un1)
In2 Corrente nominal enrolamento 2 (não ajustável) In2 = P/(3.Un2)
Defasagem fasorial 0 a 11
Ωn Velocidade nominal (motor, gerador) 100 a 3600 rpm
R Número de pulsos / volta (para ganho de velocidade) 1 a 1800 (Ωn x R/60 y 1500)
Ajuste de velocidade zero 5 a 20% de Ωn
Número de estágios de banco de capacitores 1a4
Conexão dos estágios de banco de capacitores Estrela / Triângulo
Seqüência de estágios Estágio 1 1
Estágio 2 1, 2
Estágio 3 1, 2, 3, 4
Estágio 4 1, 2, 3, 4, 6, 8
(1) Valores de In para LPCT, em A: 25, 50, 100, 125, 133, 200, 250, 320, 400, 500, 630, 666, 1000, 1600, 2000, 3150.

16
Funções de medição Características

Funções Faixa de medição Precisão (1) MSA141 Memorização


Medições
Corrente de fase 0,02 a 40 In ±0,5% b
Corrente residual Calculada 0,005 a 40 In ±1% b
Medida 0,005 a 20 In0 ±1% b
Demanda de corrente 0,02 a 40 In ±0,5%
Demanda máxima de corrente 0,02 a 40 In ±0,5% v
Tensão fase-fase Canais principais (U) 0,05 a 1,2 Unp ±0,5% b
Canais adicionais (U’) 0,05 a 1,2 Unp ±1%
Tensão fase-neutro Canais principais (V)
Canais adicionais (V’)
0,05 a 1,2 Vnp
0,05 a 1,2 Vnp
±0,5%
±1%
b
2
Tensão residual 0,015 a 3 Vnp ±1%
Tensão no ponto neutro 0,015 a 3 Vntp ±1%
Tensão seq. positiva 0,05 a 1,2 Vnp ±2%
Tensão seq. negativa 0,05 a 1,2 Vnp ±2%
Freqüência Canais principais (f) 25 a 65 Hz ±0,01 Hz b
Canais adicionais (f’) 45 a 55 Hz (fn = 50 Hz) ±0,05 Hz
55 a 65 Hz (fn = 60 Hz)
Potência ativa (total ou por fase) 0,008 Sn a 999 MW ±1% b
Potência reativa (total ou por fase) 0,008 Sn a 999 Mvar ±1% b
Potência aparente (total ou por fase) 0,008 Sn a 999 MVA ±1% b
Demanda máxima de potência ativa 0,008 Sn a 999 MW ±1% v
Demanda máxima de potência reativa 0,008 Sn a 999 Mvar ±1% v
Fator de potência -1 a +1 (CAP/IND) ±0,01 b
Energia ativa calculada 0 a 2,1.108 MW.h ±1% ±1 dígito v v
Energia reativa calculada 0 a 2,1.108 Mvar.h ±1% ±1 dígito v v
Temperatura -30 a +200°C ou -22 a +392°F ±1°C de +20 a +140°C b
Velocidade de rotação 0 a 7200 rpm ±1 rpm
Assistente de diagnóstico da rede
Contexto de trip v
Corrente de trip 0,02 a 40 In ±5% v
Número de trips 0 a 65535 - v v
Taxa de desbalanço / corrente seq. negativa 1 a 500% de Ib ±2%
Taxa de distorção harmônico em corrente 0 a 100% ±1%
Taxa de distorção harmônico em tensão 0 a 100% ±1%
Defasagem angular ϕ0 (entre V0 e I0) 0 a 359° ±2°
Defasagem angular ϕ1, ϕ2, ϕ3 (entre V e I) 0 a 359° ±2°
Oscilografia v
Diferença de amplitude 0 a 1,2 Usync1 ±1%
Taxa de variação de freqüência 0 a 10 Hz ±0,5 Hz
Diferença de fase 0 a 359° ±2°
Contexto de não sincronismo v
b disponível em módulo de saída analógica MSA141, segundo a configuração
v v memorizado na interrupção da alimentação auxiliar, mesmo sem a bateria
v memorizado na interrupção da alimentação auxiliar devido à bateria.
(1) Precisões típicas, ver detalhes nas páginas seguintes.

17
Funções de medição Características

Funções Faixa de medição Precisão (1) MSA141 Memorização


Assistente de diagnóstico da máquina
Capacidade térmica utilizada 0 a 800% ±1% b v v
(100% para I fase = Ib)
Tempo de operação restante antes do trip por sobrecarga 0 a 999 min ±1 min
Tempo de espera após trip por sobrecarga 0 a 999 min ±1 min
Contador de horas de funcionamento / tempo de operação 0 a 65535 horas ±1% ou ±0,5 h v v
Corrente de partida 1,2 Ib a 40 In ±5% v
Tempo de partida 0 a 300 s ±300 ms v

2 Número de partidas antes da inibição


Tempo de inibição da partida
0 a 60
0 a 360 min
-
±1 min
Corrente diferencial 0,015 a 40 In ±1%
Corrente de restrição 0,015 a 40 In ±1%
Defasagem angular θ1, θ2, θ3 (entre I e I') 0 a 359° ±2°
Impedância aparente Zd, Z21, Z32, Z13 0 a 200 kΩ ±5%
Tensão de 3ª harmônica, ponto neutro 0,2 a 30% de Vnp ±1%
Tensão de 3ª harmônica, residual 0,2 a 90% de Vnp ±1%
Capacitância 0 a 30 F ±5%
Corrente de desbalanço do capacitor 0,02 a 40 I’n ±5%
Assistente de diagnóstico do disjuntor
Corrente acumulada de curto 0 a 65535 kA2 ±10% v v
Número de operações 0 a 4.109 - v v
Tempo de operação 20 a 100ms ±1 ms v v
Tempo de carregamento da mola 1 a 20 s ±0,5 s v v
Número de extrações 0 a 65535 - v v
b disponível em módulo de saída analógica MSA141, segundo a configuração
v memorizado na interrupção da alimentação auxiliar, mesmo sem a bateria
v memorizado na interrupção da alimentação auxiliar devido à bateria.
(1) Precisões típicas, ver detalhes nas páginas seguintes.

18
Funções de medição Processamento dos sinais medidos

Grandezas físicas medidas


O Sepam mede as seguintes grandezas físicas:
b correntes de fase (3I)
b corrente residual (I0)
b tensões de fase (3V)
b tensão residual (V0).
Cada sinal físico medido é tratado pelo Sepam para dispor de todas as grandezas
necessárias às funções de medição, de diagnóstico e de proteção.

As tabelas abaixo indicam, para cada função, o tipo de grandeza utilizada,


elaborado a partir dos sinais físicos medidos, com:
2
b RMS = valor RMS até o harmônico 13
b H1 = componente 50 Hz ou 60 Hz da fundamental
b ΣH1 = soma fasorial dos componentes da fundamental das três fases
b H3 = componente de 3ª harmônica
b ΣH3 = soma fasorial dos componentes de 3ª harmônica das três fases.

Grandezas elaboradas pelo Sepam a partir dos sinais físicos


medidos.

Grandezas utilizadas pelas funções


de medição e de diagnóstico
3I I0 3V V0
Medições RMS H1 ΣH1 H1 RMS H1 ΣH1 ΣH3 H1 H3
Corrente de fase RMS I1,I2,I3 b
Corrente residual calculada I0Σ b
Demanda de corrente I1, I2, I3 b
Demanda máxima de corrente IM1,IM2,IM3 b
Correntes residuais medidas I0, I'0 b
Tensão U21, U32, U13, V1, V2, V3, U’21, U’32, U’13, V’1, V2’, V’3 b
Tensão residual V0 v v
Tensão seq. positiva Vd / direção de rotação b
Tensão seq. negativa Vi b
Freqüência f b
Potência ativa P, P1, P2, P3 b b
Potência reativa Q, Q1, Q2, Q3 b b
Potência aparente S, S1, S2, S3 b b
Demanda máxima de potência PM, QM b b
Fator de potência b b
Energia ativa e reativa calculada (± W.h, ± var.h) b b
Corrente de fase RMS I'1,I'2,I'3 b
Corrente residual calculada I'0Σ b
Tensão no ponto neutro Vnt b
Diagnóstico da rede e da máquina
Corrente de trip TripI1, TripI2, TripI3 b
Taxa de desbalanço / corrente seq. negativa Ii b
Taxa de distorção harmônica da corrente Ithd b b
Taxa de distorção harmônica da tensão Uthd b b
Defasagem angular ϕ0, ϕ'0, ϕ0Σ b b v v
Defasagem angular ϕ1, ϕ2, ϕ3 b b
Capacidade térmica utilizada b
Taxa de desbalanço / corrente seq. negativa I'i b
Corrente diferencial Idiff1, Idiff2, Idiff3 b
Corrente de restrição It1, It2, It3 b
Ângulo entre corrente I e I' b
Corrente de partida b
Tensão de 3º harmônico, ponto neutro ou residual b b
Diagnóstico do equipamento Código ANSI
Supervisão TC / TP 60/60FL b b
Corrente acumulada de curto b
b básico
v segundo os sensores s de medição conectados.

19
Funções de medição Processamento dos sinais medidos

Grandezas utilizadas pelas funções de


proteção
3I I0 3V V0
Proteções Cód. ANSI RMS H1 ΣH1 H1 RMS H1 ΣH1 ΣH3 H1 H3
Sobrecorrente de fase 50/51 b
Fuga à terra 50N/51N v v
Terra sensível 50G/51G

2 Falha do disjuntor
Desbalanço / corrente de seqüência negativa
Sobrecarga térmica
50BF
46
49RMS b
b
b

Sobrecarga térmica na máquina 49RMS b


Sobrecarga térmica nos capacitores 49RMS b
Desbalanço no banco de capacitores 51C b
Diferencial de fuga à terra restrita 64REF b b
Diferencial do transformador (2 enrolamentos) 87T b
Diferencial da máquina 87M b
Direcional de sobrecorrente de fase 67 b b
Direcional de fuga à terra 67N/67NC v v v v
Direcional de sobrepotência ativa 32P b b
Direcional de sobrepotência reativa 32Q b b
Direcional de subpotência ativa 37P b b
Subcorrente de fase 37 b
Partida longa, rotor bloqueado 48/51LR b
Partidas por hora 66 b
Perda de excitação (subimpedância) 40 b b
Perda de sincronismo 78 PS b b
Sobrecorrente com restrição de tensão 50V/51V b b
Subimpedância 21B b b
Energização acidental 50/27 b b
Subtensão de 3ª harmônica / 100% fuga à terra 27TN/64G2 v b
do estator 64G
Sobrefluxo (V/Hz) 24 b
Subtensão seq. positiva 27D b
Subtensão remanente 27R b
Subtensão (fase-fase ou fase-neutro) 27 b
Sobretensão (fase-fase ou fase-neutro 59 b
Deslocamento de tensão de neutro 59N v v
Sobretensão de seqüência negativa 47 b
Sobrefreqüência 81H b
Subfreqüência 81L b
Variação de freqüência por tempo 81R b
b básico
v segundo os sensores de medição conectados.

Seqüência das fases


A direção de rotação das 3 fases da rede é 1-2-3 ou 1-3-2, o comando de sucessão
das fases em rotação na direção trigonométrica.
A direção de rotação das fases deve ser configurada para obter um cálculo correto
dos componentes simétricos (Vd, Vi, V0Σ, Id, Ii, I0Σ).

Direção de rotação das fases 1-2-3.

Direção de rotação das fases 1-3-2.

20
Funções de medição Corrente de fase
Corrente residual

Corrente de fase
Funcionamento
Esta função fornece o valor eficaz das correntes de fases:
b I1: corrente de fase 1
b I2: corrente de fase 2
b I3: corrente de fase 3
b I’1: corrente de fase 1
}
canais principais

b I’2: corrente de fase 2


b I’3: corrente de fase 3
}
canais adicionais

Baseia-se na medição da corrente RMS e considera os harmônicos até 13ª ordem. 2


Diferentes tipos de sensores podem ser utilizados para medir a corrente de fase:
b transformadores de corrente 1 A ou 5 A
b sensores de corrente tipo LPCT (Low Power Current Transducer).

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação
b por conversor analógico com a opção MSA141.

Características
Faixa de medição 0,02 a 40 In (1)
Unidade A ou kA
Resolução 0,1 A
Precisão ±0,5% típico (2)
±1% de 0,3 a 1,5 In
±2% de 0,1 a 0,3 In
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) In corrente nominal definida no ajuste dos parâmetros iniciais.
(2) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Corrente residual
Funcionamento
Esta função fornece o valor eficaz da corrente residual.
Baseia-se na medição da fundamental.
Em função do tipo de Sepam e dos sensores conectados, 4 valores de corrente
residual são disponíveis:
b 2 correntes residuais I0Σ e I’0Σ, calculadas pela soma fasorial das 3 correntes
de fase
b 2 correntes residuais I0 e I’0 medidas.
Diferentes tipos de sensores podem ser utilizados para medir a corrente residual:
b toróide específico CSH120 ou CSH200
b transformador de corrente clássico 1 A ou 5 A com adaptador toroidal CSH30
b toróide qualquer com adaptador ACE990.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação
b por conversor analógico com a opção MSA141.

Características
Faixa de medição I0Σ ou I’0Σ 0,005 a 40 In (1)
I0 ou I’0 medida por toróide CSH Ajuste In0 = 2 A 0,005 a 20 In0 (1)
In0 = 20 A 0,005 a 20 In0 (1)
I0 ou I’0 medida por toróide com ACE990 0,005 a 20 In0 (1)
I0 ou I’0 medida por TC com adaptador CSH30 0,005 a 20 In0 (1)
Unidade A ou kA
Resolução 0,1 A ou 1 dígito
Precisão (2) ±1% típico a In0
±2% de 0,3 a 1,5 In0
±5% de 0,1 a 0,3 In0
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) In, In0: correntes nominais definidas no ajuste dos parâmetros iniciais.
(2) Nas condições de referência (IEC 60255-6), fora a precisão des sensores.

21
Funções de medição Demanda de corrente e
demanda máxima de corrente

Funcionamento
As demandas de corrente e as demandas máximas de corrente são calculadas a
partir das 3 correntes de fases I1, I2 e I3:
b a demanda de corrente é calculada em um período de 5 a 60 minutos configurável
b a demanda máxima de corrente é o maior valor da demanda de corrente e permite
conhecer a corrente absorvida durante os picos de carga.
As demandas máximas de corrente podem retornar a zero. Elas são memorizadas
na interrupção da alimentação.

2 Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Reset
b pressione a tecla clear do display de Sepam quando uma demanda máxima de
corrente for visualizada
b pelo comando “clear” do software SFT2841
b pela comunicação (TC4).

Características
Faixa de medição 0,02 a 40 In (1)
Unidade A ou kA
Resolução 0,1 A
Precisão ±0,5% típico (2)
±1% de 0,3 a 1,5 In
±2% de 0,1 a 0,3 In
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de integração 5, 10, 15, 30, 60 min
(1) In, corrente nominal definida no ajuste dos parâmetros iniciais.
(2) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TC4 BO12 - MSTA1.RsMaxA.ctlVal

22
Funções de medição Tensão fase-fase

Funcionamento
Esta função fornece o valor eficaz da fundamental 50 Hz ou 60 Hz:
b das tensões fase-fase principais:

v ( U21 = V1 – V2 ) , tensão entre as fases 2 e 1

v ( U32 = V2 – V3 ) , tensão entre as fases 3 e 2

v ( U13 = V3 – V1 ) , tensão entre as fases 1 e 3.

b das tensões fase-fase adicionais:


2
Rede 1-2-3: tensões fase-neutro e fase-fase. v ( U ′ 21 = V ′ 1 – V ′ 2 ) , tensão entre as fases 2 e 1

v ( U ′ 32 = V ′ 2 – V ′ 3 ) , tensão entre as fases 3 e 2

v ( U ′ 13 = V ′ 3 – V ′ 1 ) , tensão entre as fases 1 e 3.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação
b por conversor analógico com a opção MSA141.
Rede 1-3-2: tensões fase-neutro e fase-fase.
Características
Faixa de medição 0,05 a 1,2 Unp (1)
Unidade V ou kV
Resolução 1V
Precisão ±0,5% típico (2) canais principais
±1% típico (2) canais adicionais
±1% de 0,5 a 1,2 Unp
±2% de 0,06 a 0,5 Unp
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Unp, tensão nominal primária definida no ajuste dos parâmetros iniciais.
(2) A Unp, nas condições de referência (IEC 60255-6).

23
Funções de medição Tensão fase-neutro

Funcionamento
Esta função fornece o valor eficaz da fundamental 50 Hz ou 60 Hz:
b das tensões fase-neutro principais V1, V2, V3 medidas nas fases 1, 2 e 3
b das tensões fase-neutro adicionais V’1, V’2, e V’3 medidas nas fases 1, 2, e 3.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
2 b pela comunicação
b por conversor analógico com a opção MSA141.

Características
Faixa de medição 0,05 a 1,2 Vnp (1)
Unidade V ou kV
Resolução 1V
Precisão ±0,5% típico (2) canais principais
±1% típico (2) canais adicionais
±1% de 0,5 a 1,2 Vnp
±2% de 0,06 a 0,5 Vnp
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Vnp: tensão fase-neutro nominal primária (Vnp = Unp/3).
(2) A Vnp, nas condições de referência (IEC 60255-6).

24
Funções de medição Tensão residual
Tensão no ponto neutro

Tensão residual
Funcionamento
Esta função fornece o valor:

b da tensão residual principal V0 = V1 + V2 + V3

b da tensão residual adicional V ′ 0 = V ′ 1 + V ′ 2 + V ′ 3

O valor da tensão residual é:


b medido através de um TP em estrela/triângulo aberto
2
b calculada por soma interna das 3 tensões de fase.
Baseia-se na medição da fundamental 50 Hz ou 60 Hz das tensões.
Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0,015 a 3 Vnp (1)
Unidade V ou kV
Resolução 1V
Precisão ±1% de 0,5 a 3 Vnp
±2% de 0,05 a 0,5 Vnp
±5% de 0,02 a 0,05 Vnp
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Vnp: tensão fase-neutro nominal primária (Vnp = Unp/3).

Tensão no ponto neutro


Funcionamento
Esta função fornece o valor da tensão Vnt, medida no ponto neutro de um gerador
ou de um motor pelo TP dedicado:

Vnt = ( V1 + V2 + V3 ) ⁄ 3

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0,015 Vnp a 3 Vntp (1)
Unidade V ou kV
Resolução 1V
Precisão ±1% de 0,5 a 3 Vntp
±2% de 0,05 a 0,5 Vntp
±5% de 0,02 a 0,05 Vntp
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Vntp: tensão primária do transformador de ponto neutro.

25
Funções de medição Tensão de seqüência positiva

Funcionamento
Esta função calcula o valor da tensão de seqüência positiva principal Vd:
b pelas 3 tensões fase-neutro principais:
1 2
v direção de rotação das fases 1-2-3: Vd = --- × ( V1 + aV2 + a V3 )
3
1 2
v direção de rotação das fases 1-3-2: Vd = --- × ( V1 + a V2 + aV3 )
3
b ou pelas 2 tensões fase-fase principais:
2 1 2
v direção de rotação das fases 1-2-3: Vd = --- × ( U21 – a U32 )
3
1
v direção de rotação das fases 1-3-2: Vd = --- × ( U21 – aU32 )
3

j -------
3
com a = e
A tensão de seqüência positiva adicional V’d é calculada da mesma maneira:
b pelas 3 tensões fase-neutro adicionais V’1, V’2 e V’3
b ou pelas 2 tensões fase-fase adicionais U’21 e U’32.

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0,05 a 1,2 Vnp (1)
Unidade V ou kV
Resolução 1V
Precisão ±2% a Vnp
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Vnp: tensão fase-neutro nominal primária (Vnp = Unp/3).

26
Funções de medição Tensão de seqüência negativa

Funcionamento
Esta função calcula o valor da tensão de seqüência negativa principal Vi:
b pelas 3 tensões fase-neutro principais:
1 2
v direção de rotação das fases 1-2-3: Vi = --- × ( V1 + a V2 + aV3 )
3
1 2
v direção de rotação das fases 1-3-2: Vi = --- × ( V1 + aV2 + a V3 )
3
b ou pelas 2 tensões fase-fase principais:
1
v direção de rotação das fases 1-2-3: Vi = --- × ( U21 – aU32 )
2
3
1 2
v direção de rotação das fases 1-3-2: Vi = --- × ( U21 – a U32 )
3

j -------
3
com a = e
A tensão de seqüência negativa adicional V’i é calculada da mesma maneira:
b pelas 3 tensões fase-neutro adicionais V’1, V’2 e V’3
b ou pelas 2 tensões fase-fase adicionais U’21 e U’32.

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0,05 a 1,2 Vnp (1)
Unidade V ou kV
Resolução 1V
Precisão ±2% a Vnp
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Vnp: tensão fase-neutro nominal primária (Vnp = Unp/3).

27
Funções de medição Freqüência

Funcionamento
Esta função fornece o valor da freqüência f.
A freqüência f é medida:
b a partir de U21 ou V1, se uma única tensão fase-fase estiver conectada no Sepam
b a partir da tensão de seqüência positiva nos outros casos.
A freqüência f não será medida se:
b a tensão U21 (ou V1) ou a tensão de seqüência positiva Vd for menor que 40%
de Un
b a freqüência f estiver fora da faixa de medição.
2 A medição da freqüência f’ é calculada seguindo o mesmo princípio a partir de V’d
ou U’21 ou V’1

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação
b por conversor analógico com a opção MSA141.

Características
Canais principais
Freqüência nominal fn 50 Hz, 60 Hz
Faixa 25 a 65 Hz
Resolução (1) 0,01 Hz
Precisão (2) ±0,01 Hz
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
Canais adicionais
Freqüência nominal fn 50 Hz, 60 Hz
Faixa 45 a 55 Hz (fn = 50 Hz)
55 a 65 Hz (fn = 60 Hz)
Resolução (1) 0,01 Hz
Precisão (2) ±0,05 Hz
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) No SFT2841.
(2) A Unp, nas condições de referência (IEC 60255-6).

28
Funções de medição Potências ativa, reativa e aparente

Funcionamento
As potências são calculadas a partir das correntes de fases I1, I2 e I3:
b potência ativa = 3.U.I cos ϕ
b potência reativa = 3.U.I.sin ϕ
b potência aparente = 3.U.I.
Em função dos sensores conectados, o cálculo das potências baseia-se no método
dos 2 ou 3 wattímetros (ver tabela abaixo).
O método dos 2 wattímetros é preciso na ausência de corrente residual, e não é
aplicável se o neutro for distribuído.
O método dos 3 wattímetros permite o cálculo exato das potências trifásicas e fase
a fase em todos os casos, com neutro distribuído ou não. 2
Conexão dos canais Conexão dos canais de Método de cálculo de P, Q, S Potência por fase
de tensão corrente principais P1, P2, P3
Q1, Q2, Q3
S1, S2, S3
3V I1, I2, I3 3 wattímetros Disponível
I1, I3 2 wattímetros Indisponível
U32, U21 + V0 I1, I2, I3 3 wattímetros Disponível
I1, I3 2 wattímetros Indisponível
U32, U21 sem V0 I1, I2, I3 ou I1, I3 2 wattímetros Indisponível
U21 I1, I2, I3 ou I1, I3 2 wattímetros Indisponível
A rede é considerada equilibrada em tensão
V1 I1, I2, I3 ou I1, I3 Sem cálculo P1, Q1, S1 somente

Cálculo das potências


b pelo método dos 3 wattímetros:

P = V1 I1 cos (V1,I1) + V2 I2 cos (V2,I2) + V3 I3 cos (V3,I3)

Q = V1 I1 sin (V1,I1) + V2 I2 sin (V2,I2) + V3 I3 sin (V3,I3)

b pelo método dos 2 wattímetros:

P = U21 I1 cos (U21,I1) – U32 I3 cos (U32,I3)

Q = U21 I1 sin (U21,I1) – U32 I3 sin (U32,I3)

2 2
b S = P +Q .

Por convenção, considera-se que:


b pelo circuito alimentador (1):
v uma potência exportada pelo barramento é positiva
v uma potência fornecida ao barramento é negativa.

+ direção
do fluxo

b pelo circuito de entrada (1):


v uma potência fornecida ao barramento é positiva
v uma potência exportada pelo barramento é negativa.
+ direção
do fluxo

(1) Escolha a ser ajustada nos parâmetros iniciais.

29
Funções de medição Potências ativa, reativa e aparente

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação
b por conversor analógico com a opção MSA141.

Características
Potência ativa P, P1, P2, P3 Potência reativa Q, Q1, Q2, Q3 Potência aparente S, S1, S2, S3
2 Faixa de medição
Unidade
±(0,8% Sn aa 999 MW) (1)
kW, MW
±(0,8% Sn a 999 Mvar) (1)
kvar, Mvar
0,8% Sn a 999 MVA (1)
kVA, MVA
Resolução 0,1 kW 0,1 kvar 0,1 kVA
Precisão ±1% de 0,3 a 1,5 Sn (2) ±1% de 0,3 a 1,5 Sn (3) ±1% de 0,3 a 1,5 Sn
±3% de 0,1 a 0,3 Sn (2) ±3% de 0,1 a 0,3 Sn (3) ±3% de 0,1 a 0,3 Sn
Formato do display 3 dígitos significativos 3 dígitos significativos 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico) 1 segundo (típico) 1 segundo (típico)
(1) Sn = 3Unp.In.
(2) A In, Unp, cos ϕ > 0,8 nas condições de referência (IEC 60255-6).
(3) A In, Unp, cos ϕ < 0,6 nas condições de referência (IEC 60255-6).

30
Funções de medição Demanda máxima de potência
ativa e reativa
Fator de potência (cos ϕ)

Demanda máxima de potência ativa e reativa


Funcionamento
Esta função fornece o maior valor médio da demanda ativa ou reativa depois do
último reset.
Estes valores são atualizados após cada “período de integração”, período ajustável
de 5 a 60 min (período comum com os picos de demanda de corrente de fase).
Estes valores são memorizados em caso de interrupção da alimentação.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
2
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Reset
b pela tecla
clear
do display do Sepam, se uma demanda for visualizada
b pelo comando “clear” do software SFT2841
b pela comunicação (TC5).

Características
Potência ativa Potência reativa
Faixa de medição ±(1,5% Sn a 999 MW) (1) ±(1,5% Sn a 999 Mvar) (1)
Unidade kW, MW kvar, Mvar
Resolução 0,1 kW 0,1 kvar
Precisão ±1%, típico (2) ±1% típico (3)
Formato do display 3 dígitos significativos 3 dígitos significativos
Período de integração 5, 10, 15, 30, 60 min 5, 10, 15, 30, 60 min
(1) Sn = 3Unp.In.
(2) A In, Unp, cos ϕ > 0,8 nas condições de referência (IEC 60255-6).
(3) A In, Unp, cos ϕ < 0,6 nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TC5 BO14 - MSTA1.RsMaxPwr.ctlVal

Fator de potência (cos ϕ)


Funcionamento
O fator de potência é definido por: cos ϕ = P ⁄ P 2 + Q 2 .
Ele expressa a defasagem angular entre as correntes de fases e as tensões
fase-neutro.
Os sinais + e -, assim como as indicações IND (indutiva) e CAP (capacitiva) indicam
a direção do fluxo da energia, como também a natureza das cargas.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição -1 a 1 IND/CAP
Resolução 0,01
Precisão (1) 0,01 típico
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) A In, Unp, cos ϕ > 0,8 nas condições de referência (IEC 60255-6).

31
Funções de medição Energia ativa e reativa

Energia ativa e reativa calculada


Funcionamento
Esta função fornece os valores de energia ativa e reativa, calculados a partir das
tensões e da correntes I1, I2, I3:
b uma medição para a energia que transita em uma direção
b uma medição para a energia que transita na direção oposta.
Baseia-se na medição da fundamental.
Estas medições são memorizadas em caso de interrupção da alimentação.
2 Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Energia ativa Energia reativa
Capacidade de medição 0 a 2,1 108 MW.h 0 a 2,1 108 Mvar.h
Unidade MW.h Mvar.h
Resolução 0,1 MW.h 0,1 Mvar.h
Precisão ±1% típico (1) ±1% típico (1)
Formato do display 10 dígitos significativos 10 dígitos significativos
(1) A In, Unp, cos ϕ > 0,8 nas condições de referência (IEC 60255-6).

Energia ativa e reativa por medição de pulso


Funcionamento
Esta função permite a medição da energia através das entradas lógicas. Um
incremento de energia é associado a cada entrada (a ajustar nos parâmetros
iniciais). A cada pulso de entrada, o incremento é adicionado à medição.
4 entradas e 4 medições são disponíveis:
b energia ativa positiva e negativa
b energia reativa positiva e negativa.
Estas medições são memorizadas em caso de interrupção da alimentação.

Leitura
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Energia ativa Energia reativa
Capacidade de medição 0 a 2,1 108 MW.h 0 a 2,1 108 Mvar.h
Unidade MW.h Mvar.h
Resolução 0,1 MW.h 0,1 Mvar.h
Formato do display 10 dígitos significativos 10 dígitos significativos
Incremento 0,1 kW.h a 5 MW 0,1 kvar.h a 5 Mvar.h
Pulso 15 ms mín. 15 ms mín.

32
Funções de medição Temperatura

Funcionamento
Esta função fornece o valor da temperatura medida pelos sensores tipo sonda
térmica com resistência:
b de platina Pt100 (100 Ω a 0°C) conforme as normas IEC 60751
e DIN 43760
b níquel 100 Ω ou 120 Ω (a 0°C).
Cada sensor mede sua respectiva temperatura:
tx = temperatura do sensor x.
Esta função detecta as falhas dos sensores:
b sensor desconectado (t°C > 205°C)
b sensor em curto-circuito (t°C < -35°C). 2
Em caso de falha, a visualização do valor é inibida.
A função de monitoramento associada gera um alarme de manutenção.

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla , em °C ou em °F
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação
b por conversor analógico com a opção MSA141.

Características
Faixa -30°C a +200°C
Resolução 1°C ou 1°F
Precisão ±1°C de +20 a +140°C
±2°C de -30 a +20°C
±2°C de +140 a +200°C
Período de atualização 5 segundos (típico)

Redução da precisão em função da fiação


b ligação em modo a 3 fios: o erro ∆t é proporcional ao comprimento do cabo e
inversamente proporcional à sua secção:
I ( km )
∆t ( °C ) = 2 × ----------------------
-
S ( mm 2 )
v ±2,1°C/km para secção de 0,93 mm2
v ±1°C/km para secção de 1,92 mm2.

33
Funções de medição Velocidade de rotação

Funcionamento
Esta função fornece a velocidade de rotação do rotor de um motor ou de um gerador.
Ela é calculada por medição do intervalo de tempo entre dois pulsos transmitidos por
um sensor de proximidade em cada passagem de um came acionado pela rotação
do eixo de um motor ou gerador. O número de pulsos por rotacão é ajustado na tela
“características especiais” do SFT2841. O sensor de proximidade deve estar
conectado na entrada lógica I104.

1 Rotor com 2 cames.


2 Sensor de proximidade.

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa 0 a 7200 rpm
Resolução 1 rpm
Precisão ±1 rpm
Período de atualização 1 segundo (típico)
Número de pulsos por 1 a 1800 com Ωn.R/60 y 1500
rotação (R) (Ωn: velocidade nominal em rpm)
Sensor de proximidade Banda de falta (em Hz) > 2.Ωn.R/60
Saída 24 a 250 V CC, 3 mA mínimo
Corrente de fuga < 0,5 mA
em estado aberto
Baixa de tensão < 4 V (se alimentação 24 V CC)
no estado fechado
Duração do pulso estado 0 > 120 µs
estado 1 > 200 µs

34
Funções de medição Diagrama fasorial

Funcionamento
Esta função mostra uma representação fasorial do componente da fundamental das
medições de corrente e tensão, tal como é obtida pelo Sepam, sem nenhuma
correção. Isto permite uma ajuda eficaz na verificação das fiações e na operação
das funções de proteção direcional e diferencial.
Esta função é completamente configurável. As seguintes escolhas são propostas
para adaptar a representação fasorial à necessidade:
b escolha das medições a serem representadas no diagrama fasorial
b escolha do fasor de referência
b escolha do modo de representação
Medições a serem representadas
2
b correntes de fases dos canais principais e adicionais
b correntes residuais medidas ou por soma do canal principal e adicional
b componentes simétricos de corrente Id, Ii, I0Σ/3
b tensões fase-neutro dos canais principais e adicionais
b tensões fase-fase dos canais principais e adicionais
b tensões residuais dos canais principais e adicionais
b componentes simétricos de tensão Vd, Vi, V0/3
Fasor de referência
O fasor de referência a partir do qual serão calculadas as defasagens dos outros
fasores representados, pode ser escolhido entre os fasores de corrente ou tensão
de fase ou residual. Quando o fasor de referência for muito pequeno (< 2% In para
correntes ou 5% Un para tensões), a visualização será impossível.
Modo de representação
b Visualização em valor real: as medições são representadas sem modificação, em
escala escolhida em relação à respectiva grandeza nominal:
v 0 a 2 Máx. (In, I'n) para as correntes
v 0 a 2 Máx. (Unp, U'np) para as tensões.
b Visualização em valor normalizado em relação ao máximo: as medições são
normalizadas em relação à maior das medições de mesmo tipo. Esta última é
visualizada em escala plena com um módulo de valor 1, as outras são visualizadas
em valor relativo em relação a ela. Esta visualização permite uma resolução angular
máxima, independentemente dos valores medidos, conservando os valores
relativos entre as medições.
b Visualização em valor normalizado em 1: todas as medições são normalizadas
em relação a elas próprias, logo, visualizadas com um módulo de valor 1 igual à
escala plena. Esta visualização permite representação ótima dos ângulos entre
fasores, mas não permite uma comparação dos módulos.
b Visualização dos valores de tensão fase-fase em triângulo: para uma
representação mais comum dos fasores de tensões fase-fase.
Diagrama fasorial no SFT2841
b Visualização / eliminação da escala: para permitir a leitura clara dos fasores
visualizados.

Leitura
O conjunto das possibilidades descritas acima são acessíveis através do software
SFT2841de configuração e de operação.
Na IHM mnemônica, duas representações predefinidas são disponíveis:
b visualização das 3 correntes de fases e 3 tensões fase-neutro dos canais principais
b visualização das 3 correntes de fases dos canais principais e das 3 correntes de
fases dos canais adicionais.

Características
Opções de visualização do diagrama fasorial no SFT2841
Medições a ser representada
Escolha múltipla possível entre I1, I2, I3, I0, I0Σ, Id, Ii, I0Σ/3, I'1, I'2, I'3, I'0, I'0Σ
V1, V2, V3, V0, U21, U32, U13, Vd, Vi, V0/3
V'1, V'2, V'3, V'0, U'21, U'32, U'13
Fasor de referência
Uma única escolha entre I1, I2, I3, I0, I0Σ, I'0, I'0Σ
V1, V2, V3, V0, U21, U32, U13,
V'1, V'2, V'3, V'0, U'21, U'32, U'13
Modo de representação
Representação das correntes verdadeiro (valor verdadeiro)
/ máx (valor normalizado em relação ao máximo)
= 1 (valor normalizado em 1)
Representação das tensões verdadeiro (valor verdadeiro)
/ máx (valor normalizado em relação ao máximo)
= 1 (valor normalizado em 1)
Tensão fase-fase estrela/triângulo
Visualização da escala sim/não

35
Funções de Contexto de trip
diagnóstico da rede Corrente de trip

Contexto de trip
Funcionamento
Esta função fornece os valores das grandezas físicas no momento do trip (ativação
do contato de trip na saída 01) para permitir uma análise da causa da falha.
Valores disponíveis pelo display do Sepam:
b correntes de trip
b correntes residuais I0, I’0, I0Σ e I’0Σ
b correntes diferenciais e de restrição
2 b tensões fase-fase
b tensão residual
b tensão no ponto neutro
b tensão de 3ª harmônica, ponto neutro e residual
b freqüência f
b potência ativa
b potência reativa
b potência aparente.
Além dos valores disponíveis pelo display do Sepam, o software SFT2841 permite
obter os seguintes valores:
b tensões fase-neutro
b tensão de seqüência negativa
b tensão de seqüência positiva.
Os valores correspondentes aos cinco últimos trips são memorizados com data e
hora da atuação. Eles são memorizados em caso de interrupção da alimentação.
Após a memorização de 5 contextos de trip, o valor correspondente a um novo trip
sobrescreve o contexto do trip mais antigo.

Leitura
Estas medições são acessíveis nos contextos de trip:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

I TRIP 1 Corrente de trip


Funcionamento
Esta função fornece o valor eficaz das correntes no momento presumido do último
trip:
b TRIPI1: corrente de fase 1

comando
b TRIPI2: corrente de fase 2
b TRIPI3: corrente de fase 3
b TRIPI’1: corrente de fase 1
}
canais principais

de trip
30 ms b TRIPI’2: corrente de fase 2
b TRIPI’3: corrente de fase 3
Baseia-se na medição da fundamental.
}
canais adicionais

T0 t
Esta medição é definida como o valor eficaz máximo medido durante um intervalo
Aquisição da corrente de trip TRIPI1. de 30 ms após a ativação do contato de trip na saída O1.

Leitura
Estas medições são acessíveis nos contextos de trip:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0,1 a 40 In (1)
Unidade A ou kA
Resolução 0,1 A
Precisão ±5% ±1 dígito
Formato do display 3 dígitos significativos
(1) In, corrente nominal definida no ajuste dos parâmetros iniciais.

36
Funções de Número de trips por sobrecorrente
diagnóstico da rede de fase
Número de trips por fuga à terra

Número de trips por sobrecorrente de fase


Funcionamento
Esta função registra as sobrecorrentes de fase ocorridas na rede que provocaram o
trip do disjuntor.
A contagem considera os trips gerados pelas funções de proteção 50/51,
50V/51V, 67.
Se houver seletividade entre diversos disjuntores, somente o Sepam que dá a
ordem de trip registra a falha.
As falhas fugitivas eliminadas pelo religamento são registradas. 2
O número de trips por sobrecorrente de fase é memorizado em caso de interrupção
da alimentação auxillar. Ele pode ser reinicializado utilizando o software SFT2841.

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 65535
Unidade nenhuma
Resolução 1
Período de atualização 1 segundo (típico)

Número de trips por fuga à terra


Funcionamento
Esta função registra as fugas à terra ocorridas na rede que provocaram o trip do
disjuntor.
A contagem considera os trips gerados pelas funções de proteção 50N/51N, e 67N.
Se houver seletividade entre diversos disjuntores, somente o Sepam que dá a
ordem de trip registra a falha.
As falhas fugitivas eliminadas pelo religamento são registradas.

O número de trips por fuga à terra é memorizado em caso de interrupção da


alimentação auxillar. Ele pode ser reinicializado utilizando o software SFT2841.

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 65535
Unidade nenhuma
Resolução 1
Período de atualização 1 segundo (típico)

37
Funções de Taxa de desbalanço / corrente de
diagnóstico da rede seqüência negativa

Funcionamento
Esta função fornece a taxa de componente de seqüência negativa:
T = Ii/Ib ou T’ = I’i/I’b.
A corrente de seqüência negativa é determinada pelas correntes de fase:
b 3 fases:
1 ⎛ 2 ⎞
v direção de rotação das fases 1-2-3: I i = --- × ⎝ I1 + a xI2 + aI3⎠
3
1 ⎛ 2 ⎞
v direção de rotação das fases 1-3-2: I i = --- × ⎝ I1 + aI2
x + a I3⎠
3

2 b 2 fases:
1 2
v direção de rotação das fases 1-2-3: I i = ------- × I1 – a I3
3
1
v direção de rotação das fases 1-3-2: I i = ------- × I1 – aI3
3

j -------
3
com a = e

Na ausência de fuga à terra, as fórmulas para 2 correntes de fase são equivalentes


às para 3 correntes de fase.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 10 a 500%
Unidade % Ib ou% I’b
Resolução 1%
Precisão ±2%
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)

38
Funções de Distorção harmônica total de
diagnóstico da rede corrente
Distorção harmônica total de
tensão

Distorção harmônica total de corrente


Funcionamento
A taxa de distorção harmônica total da corrente Ithd permite avaliar a qualidade da
corrente. É calculada na fase I1 considerando os harmônicos até a 13ª ordem.

O cálculo é realizado em 50 períodos com a seguinte fórmula:


2
Ithd = 100% ⎛⎝ --------------⎞⎠ – 1
RMS

com:
H1
2
RMS = valor RMS da corrente I1 até o harmônico de 13ª ordem
H1 = valor da fundamental da corrente I1

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 100%
Unidade %
Resolução 0,1%
Precisão (1) ±1% a In para Ithd > 2%
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Distorção harmônica total de tensão


Funcionamento
A taxa de distorção harmônica total da tensão Uthd permite avaliar a qualidade da
tensão. É calculada na medição de U21 ou V1 segundo a configuração, levando em
conta os harmônicos até a 13ª ordem.

O cálculo é realizado em 50 períodos com a seguinte fórmula:


RMS 2
Uthd = 100% ⎛⎝ --------------⎞⎠ – 1
H1
com:
RMS = valor RMS da tensão U21(ou V1) até o harmônico de 13ª ordem
H1 = valor da fundamental da tensão U21 (ou V1)

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 100%
Unidade %
Resolução 0,1%
Precisão (1) ±1% a Un ou Vn para Uthd > 2%
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

39
Funções de Defasagem angular ϕ0, ϕ'0, ϕ0Σ
diagnóstico da rede Defasagem angular ϕ1, ϕ2, ϕ3

Defasagem angular ϕ0, ϕ'0, ϕ0Σ


Funcionamento
Esta função fornece a defasagem angular medida entre a tensão residual e a
corrente residual no sentido trigonométrico (ver esquema). Esta medição é útil,
durante o comissionamento, para verificar se a proteção de direcional de fuga à terra
está corretamente conectada.
Defasagem angular ϕo.
Três valores são disponíveis:
b ϕ0, ângulo entre V0 e I0 medido
2 b ϕ'0, ângulo entre V0 e I’0 medido
b ϕ0Σ, ângulo entre V0 e I0Σ calculado com base na soma das correntes de fase.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 359°
Resolução 1°
Precisão ±2°
Período de atualização 2 segundos (típico)

Defasagem angular ϕ1, ϕ2, ϕ3


I1 Funcionamento
Esta função fornece a defasagem angular entre as tensões V1, V2, V3 e as
correntes I1, I2, I3 respectivamente no sentido trigonométrico (ver esquema).
1 Estas medições são úteis no comissionamento do Sepam para verificar a fiação
V1
correta das entradas de tensão e de corrente. Quando as tensões fase-fase U21,
Defasagem angular ϕ1. U32 estão conectadas ao Sepam e na ausência de medição da tensão residual V0,
a tensão residual é supostamente zero. Não funciona quando somente a tensão U21
ou V1 está conectada ao Sepam.
Esta função considera a convenção de fluxo da energia nos circuitos de partida e de
entrada (ver “Medições de potência”). Com isto, os ângulos ϕ1, ϕ2, ϕ3 são
corrigidos em 180° com relação aos valores obtidos pelo Sepam para os circuitos
de entrada.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 359°
Resolução 1°
Precisão ±2°
Período de atualização 2 segundos (típico)

40
Funções de Oscilografia
diagnóstico da rede

Funcionamento
Esta função permite o registro dos sinais analógicos e dos estados lógicos.
A memorização do registro é provocada por um ou mais eventos configurados com
o software SFT2841.
O registro memoriza antes do evento e continua posteriormente.
O registro é composto das seguintes informações:
b os valores das amostragens nos diferentes sinais
b a data
b as características dos canais registrados.
A duração e o número de registro são configuráveis com o software SFT2841.
Os arquivos são registrados em modo FIFO (First In First Out) na memória: quando 2
o número máximo de registros é atingido, o registro mais antigo é apagado quando
o novo registro é disparado.
Transferência
A transferência dos arquivos pode ser realizada no local ou remotamente:
b local: utilizando um PC conectado ao painel frontal, utilizando o software SFT2841
b remotamente: utilizando um software específico para o sistema de controle e
monitoramento.
Recuperação
Os sinais são recuperados de um registro e são lidos com um PC, utilizando o
software SFT2826.

Esquema
registro armazenado

tempo

evento disparado

Características
Conteúdo de um registro Arquivo de configuração:
data, características dos canais, relação de
transformação da cadeia de medição
Arquivo das amostragens:
sinais registrados
Freqüência de amostragens (1) 12 ou 36 pontos por período da rede
Sinais analógicos registrados (2) Canais de corrente I1, I2, I3, I0, I’1, I’2, I’3, I’0
Canais de tensão de fase V1, V2, V3,U21, U32, V’1, V’2,
V’3, U’21, U’32
Canais de tensão residual V0, Vnt ou V’0
Estados lógicos registrados (1) (3) Todas ou parte das seguintes informações:
b todas as entradas / saídas lógicas
b o sinal pick-up
b uma informação configurável pelo editor de equações
lógicas (V_FLAGREC)
ou 15 informações configuráveis pelo Logipam
(V_FLAGREC, V_FLAGREC2 a V_FLAGREC15)
Número de registros (1) 1 a 19
Duração total de um registro (1) 1 s a 20 s
Capacidade máxima de 22 s a 50 Hz, 12 pontos por período
memorização 18 s a 60 Hz, 12 pontos por período
(ocupação da memória 7 s a 50 Hz, 36 pontos por período
OPG = 100%) 6 s a 60 Hz, 36 pontos por período
Período registrados antes do 0 a 99 períodos
evento do disparo (1)
Formato dos arquivos COMTRADE 97
(1) Configurar com o software SFT2841.
(2) Depende do tipo e conexão dos sensores.
(3) Segundo a configuração de hardware do Sepam.

41
Funções de Check de sincronismo:
diagnóstico da rede comparação das tensões e
contexto de não sincronismo

Funcionamento
Comparação das tensões
Para assegurar a função de check de sincronismo (ANSI 25), o módulo MCS025
mede permanentemente a diferença de amplitude, o taxa de variação de freqüência
e a diferença de fase entre as 2 tensões a controlar, Usynch1 e Usynch2.
A medição dos desvios entre estas 2 tensões ajuda na operação da função e
identifica a grandeza na origem de uma impossibilidade de sincronização.
Os diferentes desvios são calculados na seguinte ordem: diferença de amplitude,
taxa de variação de freqüência e depois diferença de fase. Se um desvio for superior
2 ao ajuste regulado na função de check de sincronismo, os desvios seguintes não
serão calculados.

Contexto de não sincronismo


O contexto de não sincronismo permite conhecer precisamente a causa da falha de
uma ordem de sincronização.
Somente será fornecido quando a função de controle dos dispositivos com a opção
“fechamento com check de sincronismo” estiver em operação.

Quando uma ordem de sincronismo não é executada, os desvios de amplitude, de


freqüência e de fase das tensões Usynch1 e Usynch2 medidos pelo módulo
MCS025 são registrados, com data e hora, no final da temporização “tempo de
ordem de fechamento” da função controle do equipamento.

Leitura
Os desvios de amplitude, de freqüência e de fase e o contexto de não sincronismo
são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Diferença de amplitude
Faixa de medição 0 a 120% de Usynch1 (ou Vsynch1)
Unidade % de Usynch1 (ou Vsynch1)
Resolução 0,1%
Precisão ±2%
Período de atualização 1 segundo (típico)
Taxa de variação de freqüência
Faixa de medição 0 a 10 Hz
Unidade Hz
Resolução 0,01 Hz
Precisão 0,05 Hz
Período de atualização 1 segundo (típico)
Diferença de fase
Faixa de medição 0 a 359°
Unidade °
Resolução 1°
Precisão ±2°
Período de atualização 1 segundo (típico)

42
Funções de ajuda na Capacidade térmica utilizada
operação das máquinas Constante de tempo de
resfriamento

Capacidade térmica utilizada


Funcionamento
A capacidade térmica utilizada é calculada através da função de proteção de
sobrecarga térmica para cabos, capacitores ou máquinas.
A capacidade térmica utilizada é relativa à carga. A medição da capacidade térmica
utilizada é expressa em porcentagem da capacidade térmica nominal.

Memorização da capacidade térmica utilizada


A capacidade térmica utilizada é memorizada quando a alimentação do Sepam
falhar. Este valor memorizado é utilizado no retorno após o restabelecimento da 2
alimentação.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação
b por conversor analógico com a opção MSA141.

Reset
O reset da capacidade térmica utilizada é possível, após a inserção da senha de
acesso:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
clear

b na tela de um PC com o software SFT2841.

Características
Faixa de medição 0 a 800%
Unidade %
Formato do display 3 dígitos significativos
Resolução 1%
Período de atualização 1 segundo (típico)

Constante de tempo de resfriamento


Funcionamento
A função de proteção de sobrecarga térmica de máquina (49 RMS máquina) utiliza
a constante de tempo de resfriamento (T2), que deve ser inserida pelo usuário, de
acordo com os dados fornecidos pelo fabricante da máquina ou automaticamente
ajustados pelo Sepam.
A estimativa de T2 é feita:
b após uma seqüência de aquecimento/resfriamento:
v período de aquecimento detectado por ES > 70%
v seguido de uma parada detectada por I < 10% de Ib
b quando a temperatura da máquina for medida por sensores conectados ao
módulo MET148-2 nº 1:
v sensores 1, 2 ou 3 atribuídos para medição da temperatura do estator dos
motores/geradores
v sensores 1, 3 ou 5 atribuídos para medição da temperatura dos transformadores.
Após cada nova seqüência aquecimento/resfriamento detectada, um novo valor de
T2 é estimado e visualizado na tela correspondente no SFT2841. A utilização do
sensor nº 8 para medir a temperatura ambiente permite melhorar a precisão das
estimativas destas medições.
A função sobrecarga térmica da máquina dispõe de 2 grupos de ajustes térmicos
para atender, por exemplo, o caso de ventilação natural ou forçada ou motores com
2 velocidades. Uma constante de tempo é estimada para cada grupo de ajustes
térmicos.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 5 a 600 min
Unidade min
Resolução 1 min
Precisão ±5%
Formato do display 3 dígitos significativos

43
Funções de ajuda na Tempo de operação antes do trip
operação das máquinas Tempo de espera após o trip

Tempo de operação restante antes do trip


por sobrecarga
Funcionamento
O tempo é calculado pela função de proteção de sobrecarga térmica do cabo, do
capacitor ou da máquina. Este tempo depende da capacidade térmica utilizada.

Leitura
2 Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 999 min
Unidade mn
Formato do display 3 dígitos significativos
Resolução 1 min
Período de atualização 1 segundo (típico)

Tempo de espera após o trip por sobrecarga


Funcionamento
O tempo é calculado pela função de proteção de sobrecarga térmica do cabo, do
capacitor ou da máquina. Este tempo depende da capacidade térmica utilizada.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 999 min
Unidade min
Formato do display 3 dígitos significativos
Resolução 1 min
Período de atualização 1 segundo (típico)

44
Funções de ajuda na Contador de horas de funcionamento
operação das máquinas e tempo de operação
Corrente e tempo de partida

Contador de horas de funcionamento e


tempo de operação
Este contador fornece o tempo total de operação durante o qual o dispositivo
protegido (motor, gerador ou transformador) operou, isto é, quando uma corrente de
fase foi superior a 10% de Ib.
Para as aplicações com capacitor, 4 contadores são disponíveis para os tempos de
operação dos estágios 1 a 4. Estes contadores totalizam o tempo em que um
estágio de banco de capacitores esteve conectado à rede (interruptor na posição
fechado).
O valor inicial dos contadores é modificável pelo software SFT2841.
2
Estes contadores são memorizados na interrupção da alimentação auxiliar.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa 0 a 65535
Unidade horas

Corrente e tempo de partida


Funcionamento
Corrente de O tempo de partida é definido como segue:
partida medida b se a proteção Partida longa, rotor bloqueado (código ANSI 48/51LR) estiver ativa,
I máx.
o tempo de partida é o tempo que separa o momento em que uma das 3 correntes
de fase ultrapassa Is e o momento em que as 3 correntes ficam abaixo de Is, Is
sendo o valor do nível de corrente da proteção 48/51LR.
b se a proteção Partida longa, rotor bloqueado (código ANSI 48/51LR) não estiver
ativa, o tempo de partida é o tempo que separa o momento em que uma das 3
correntes de fase ultrapassa1,2 Ib e o momento em que as 3 correntes ficam abaixo
de 1,2 Ib.
A corrente de fase máxima obtida durante este tempo corresponde à corrente de
partida.
1,2 lb
Os 2 valores são memorizados na interrupção da alimentação auxiliar.

Leitura
lb Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
Tempo da partida b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Tempo de partida
Faixa de medição 0 a 300 s
Unidade s ou ms
Formato do display 3 dígitos significativos
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Período de atualização 1 segundo (típico)
Corrente de partida
Faixa de medição 48/51LR ativa Is a 24 In (1)
48/51LR inativa 1,2 Ib a 24 In (1)
Unidade A ou kA
Formato do display 3 dígitos significativos
Resolução 0,1 A ou 1 dígito
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Ou 65,5 kA.

45
Funções de ajuda na Número de partidas antes da
operação das máquinas inibição
Tempo de inibição da partida

Número de partidas antes da inibição


Funcionamento
O número de partidas permitidas antes da inibição é calculado pela função de
proteção partidas por hora.
Este número de partidas depende do estado térmico do motor.

Leitura
Estas medições são acessíveis:
2 b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Reset
O número dos contadores de partidas pode retornar a zero (reset), após inserir a
senha de acesso:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
clear

b na tela de um PC com o software SFT2841.

Características
Faixa de medição 0 a 60
Unidade nenhuma
Formato do display 3 dígitos significativos
Resolução 1
Período de atualização 1 segundo (típico)

Tempo de inibição da partida


Funcionamento
O tempo de inibição da partida é calculado pela função de proteção partidas por
hora.
A função de proteção partidas por hora indicará “Partida não autorizada”, quando o
número de partidas autorizadas for atingido e que o disjuntor está aberto. Este
tempo representa o tempo de espera antes que uma partida seja novamente
autorizada.

Leitura
O número de partidas e o tempo de espera são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 360 min
Unidade min
Formato do display 3 dígitos significativos
Resolução 1 min
Período de atualização 1 segundo (típico)

46
Funções de ajuda na Corrente diferencial
operação das máquinas Corrente de restrição

Corrente diferencial
Funcionamento
A corrente diferencial Id é calculada para facilitar a operação das funções de
proteção diferenciais ANSI 87T e ANSI 87M:
b para máquinas rotativas (ANSI 87M), ela é calculada para cada fase por:
Id = I + I′
b quando um transformador é utilizado (ANSI 87T), o cálculo de Id considera o
defasagem angular e a relação de transformação:
Id = Irec + I′rec
2
O valor de Id é expresso em relação a In1 (a corrente nominal dos canais principais).

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0,015 a 40 In
Unidade A ou kA
Resolução 0,1 A
Precisão (1) ±5%
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Corrente de restrição
Funcionamento
A corrente de restrição It é calculada para facilitar a operação das funções de
proteção diferenciais ANSI 87T e ANSI 87M:
b para máquinas rotativas (ANSI 87M), ela é calculada para cada fase por:

I – I′
It = -------------
-
2
b quando um transformador é utilizado (ANSI 87T), o cálculo de It considera o
defasagem angular e a relação de transformação:

It = max ( Irec , I′rec )


O valor de It é expresso em relação a In1 (a corrente nominal dos canais principais).

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0,015 a 40 In
Unidade A ou kA
Resolução 0,1 A
Precisão (1) ± 5%
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

47
Funções de ajuda na Defasagem da corrente de fase
operação das máquinas

Funcionamento
A defasagem da corrente de fase (θ1, θ2, θ3) é calculada para cada fase entre as
correntes de fases principais (I) e as correntes de fases adicionais (I').
As medições são corrigidas ao considerar a conexão e a direção de rotação das
fases para criar uma imagem no diagrama fasorial que deve ser ajustado para
utilizar a proteção diferencial ANSI 87T: θi/30 = diagrama fasorial.

Leitura
Esta medição é acessível:

2 b pelo display do Sepam utilizando a tecla


b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 359°
Unidade °
Resolução 1°
Precisão (1) ±2°
Formato do display 3 dígitos significativos
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

48
Funções de ajuda na Impedância de seqüência positiva
operação das máquinas aparente
Impedância entre fases aparente

Impedância aparente de seqüência positiva


Funcionamento
A impedância de seqüência positiva aparente é utilizada para facilitar a
implementação da função de proteção contra perdas de excitação de campo com
subimpedância (ANSI 40).
Vd
Zd = -----------
Id

Leitura 2
Esta medição é acessível:
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 200 kΩ
Unidade Ω
Resolução 0,001 Ω
Precisão (1) ±5%
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) A In, Un, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Impedância aparente entre fases


Funcionamento
A impedância entre fases aparente é utilizada para facilitar a implementação da
função de proteção com subimpedância (ANSI 21B). Elas são expressas como a
relação da tensão fase-fase para corrente fase-fase.

U21 com I21 = I1 – I2


Z21 = --------------
I 21

U32 com I32 = I2 – I3


Z32 = --------------
I 32

U13 com I13 = I3 – I1


Z13 = --------------
I 13

Leitura
Esta medição é acessível:
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 200 kΩ
Unidade Ω
Resolução 0,001 Ω
Precisão (1) ±5%
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) A In, Un, nas condições de referência (IEC 60255-6).

49
Funções de ajuda na Tensão de 3ª harmônica no ponto
operação das máquinas neutro
Tensão de 3ª harmônica residual

Tensão de 3ª harmônica no ponto neutro


Funcionamento
Medição do componente de 3ª harmônica da tensão de seqüência zero medida no
ponto neutro de um gerador ou motor (V3nt).
Este valor é utilizado para a implementação da função de proteção contra subtensão
de 3ª harmônica (ANSI 27TN/64G2).

Leitura
2 Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0,2 a 30% de Vntp
Unidade % de Vntp
Resolução 0,1%
Precisão (1) ±1%
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Tensão de 3ª harmônica residual


Funcionamento
Medição do componente de 3ª harmônica da tensão residual, a tensão residual
sendo calculada pela soma fasorial das tensões fase-neutro.
Este valor é utilizado para a implementação da função de proteção contra subtensão
de 3ª harmônica residual (ANSI 27TN/64G2).

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0,2 a 90% de Vnp
Unidade % de Vnp
Resolução 0,1%
Precisão (1) ±1%
Período de atualização 1 segundo (típico)
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

50
Funções de ajuda na Capacitância
operação das máquinas

Funcionamento
Esta função fornece a capacitância total para cada fase dos estágios de banco de
capacitores conectado para permitir a monitoramento da condição dos capacitores.
Ela abrange as conexões em estrela ou triângulo (ajuste de parâmetro na tela
“Características especiais” do software SFT2841 de configuração e de operação).
Para esta medição, a instalação é considerada como uma capacitância perfeita,
sem qualquer consideração das resistências adicionadas pela conexão dos
estágios de banco de capacitores.
b Capacitâncias medidas pelos estágios de banco de capacitores conectado em
estrela:
v C1: capacitância total fase 1 2
v C2: capacitância total fase 2
v C3: capacitância total fase 3
b Capacitâncias medidas pelos estágios de banco de capacitores conectado em
triângulo:
v C21: capacitância total entre as fases 1 e 2
v C32: capacitância total entre as fases 2 e 3
v C13: capacitância total entre as fases 3 e 1

Leitura
Estas medições de capacitância são acessíveis:
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação

Características
Faixa de medição 0 a 30 F
Unidade µF, mF ou F
Resolução 0,1 µF
Precisão ±5%
Período de atualização 1 segundo (típico)

Precisão
A precisão das medições será válida se a resistência e a indutância por fase do cabo
de conexão do banco de capacitores (cabo entre os TC do Sepam e o banco de
capacitores) respeitarem as seguintes condições:
b em estrela 1 onde R: resistência em Ω por fase
Lω < 0, 05 × --------
Cω L: indutância em H por fase
1 ω: freqüência angular em rad/s
R < 0, 027 × --------
Cω C: capacitância total por fase em F

b em triângulo 1 onde R: resistência em Ω por fase


Lω < 0, 017 × --------
Cω L: indutância em H por fase
1 ω: freqüência angular em rad/s
R < 0, 009 × --------
Cω C: capacitância total entre fases em F

51
Funções de ajuda na Corrente de desbalanço do
operação das máquinas capacitor

Funcionamento
Esta função mede a corrente de desbalanço dos estágios de banco de capacitores
conectados em dupla estrela. Este tipo de corrente é característica de danos nos
I'0 módulos do capacitor.

I'3 A medição é realizada através de canais de seqüência zero e corrente de fase


adicionais:
I'2 b I'1: medição da corrente de desbalanço do estágio 1 do capacitor
b I'2: medição da corrente de desbalanço do estágio 2 do capacitor
2 I'1 b I'3: medição da corrente de desbalanço do estágio 3 do capacitor
b I'0: medição da corrente de desbalanço do estágio 4 do capacitor

Leitura
Estágio 1 Estas medições são acessíveis:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Estágio 2 Características
Faixa de medição 0,02 a 20 I’n
Unidade A
Resolução 0,1 A
Precisão ±5%
Estágio 3 Período de atualização 1 segundo (típico)

Estágio 4

52
Funções de diagnóstico Supervisão TP
do equipamento Código ANSI 60FL

Funcionamento Esquema: detecção de falta na tensão de fase.


A função supervisão TP (Transformador de Potencial)
Perda parcial das tensões de fase (somente canais principais)
é utilizada para supervisionar a cadeia completa de
medição das tensões de fase e residual:
b os transformadores de potencial
b a conexão dos TPs ao Sepam
b as entradas analógicas de tensão do Sepam.
Há duas unidades para a função: a primeira monitora
os TPs dos canais de tensões principais; a segunda
supevisiona os TPs dos canais de tensões adicionais.
Esta função processa as seguintes falhas: disjuntor fechado 2
b perda parcial das tensões de fase, detectada pela:
v presença de tensão de seqüência negativa
Perda de todas as tensões de fase
v e ausência de corrente de seqüência negativa
b perda de todas as tensões de fase, detectada pela: máx. (tensões medidas)
v presença de corrente em uma das três fases < 10% Unp
v e ausência de todas as tensões medidas
b trip do relé de proteção do TP de fase (e/ou TP máx. (I1, I2, I3)
residual), detectado pela aquisição em uma entrada > 10% In
lógica do contato de queima de fusível ou contato
auxiliar do disjuntor que protege os TPs disjuntor fechado
b outros tipos de falha podem ser processados presença de tensão
utilizando o editor de equações lógicas.
As informações “Falha na tensão fase” e “Falha na
tensão residual” desaparecem automaticamente
quando a situação volta ao normal, isto é, assim que: queima de fusível TP fase falta de tensão
de fase
b a causa da falha tenha desaparecido falha TP fase
PVTS_x_3
b e todas as tensões medidas estejam presentes. PVTS_x_103
e mensagem
Utilização da informação disjuntor fechado “Falha TP”
mín. (tensões medidas) > 40% Unp
A informação “disjuntor fechado” é utilizada para
detectar a perda de uma, duas ou três tensões, se for
conectada em uma entrada lógica.
Em certas aplicações, a posição do disjuntor não é
suficiente para determinar a presença de tensões. Esquema: detecção de falta na tensão residual.
Nestes casos, o editor de equações lógicas pode ser falta na tensão de fase
utilizado para definir precisamente as condições de PVTS_x_3
presença da tensão. falta na tensão residual
(sem TP residual)
queima fusível TP V0

mensagem “Falha TP V0”

Conseqüências de uma falha de TP nas funções de proteção


Uma “Falta de tensão de fase” afeta as seguintes funções de proteção:
b 21B, 27, 27D, 27TN, 32P, 32Q, 37P, 40, 47, 50/27, 51V, 78PS
b 59, somente nos casos onde a função de proteção é configurada para
sobretensão fase-neutro, quando as tensões são medidas por dois TPs fase + TPV0
b 67.

Uma “Falta na tensão residual” afeta as seguintes funções de proteção:


b 59N
b 67N/67NC.

Deve ser configurado o comportamento das funções de proteção no evento de uma


“Falta na tensão de fase” ou “Falta na tensão residual” e as escolhas propostas são
as seguintes:
b para funções de proteção 21B, 27, 27D, 27TN, 32P, 32Q, 37P, 40, 47, 50/27, 51V,
59N, 59, 78PS: inibição ou não
b para função de proteção 67: inibição ou operação não direcional (50/51)
b para função de proteção 67N/67NC: inibição ou operação não direcional (50N/51N).

53
Funções de diagnóstico Supervisão TP
do equipamento Código ANSI 60FL

Recomendações de ajuste
A perda parcial das tensões baseia-se na detecção de presença de tensão de
seqüência negativa e ausência de corrente de seqüência negativa.
De fábrica:
b a presença de tensão de seqüência negativa é detectada quando:
Vi > 10% Vnp (Vsi)
b a ausência de corrente de seqüência negativa é detectada quando:
Ii < 5% In (Isi)
b a temporização T1 é de 1 s.

2 Estes ajustes de fábrica garantem a estabilidade da função de supervisão TP em


caso de curto-circuito ou de fenômenos transitórios na rede.
No caso de redes fortemente desbalanceadas, o ajuste Isi pode ser aumentado.
A temporização T1 deve ser ajustada em um valor inferior ao tempo de trip da função
de proteção de tensão e potência.
A temporização T2 para a detecção da perda de todas as tensões deve ser maior
que o tempo de eliminação de um curto-circuito por uma função de proteção 50/51
ou 67, para evitar a detecção de uma perda de tensão do TP provocada por um
curto-circuito trifásico.
A temporização da proteção 51V deve ser maior que as temporizações T1 e T2
utilizadas para a detecção de perda de tensão.

Características
Validação da detecção de perda parcial das tensões de fase
Ajuste Sim / Não
Ajuste Vsi
Ajuste 10% a 100% de Vnp
Precisão ±5%
Resolução 1%
Relação drop-out/pick-up 95% ±2,5%
Ajuste Isi
Ajuste 5% a 100% de In
Precisão ±5%
Resolução 1%
Relação drop-out/pick-up 105% ±2,5% ou > (1 + 0,01 In/Isi) x 100%
Temporização T1 (perda parcial das tensões de fase)
Ajuste 0,1 s a 300 s
Precisão ±2% ou ± 25 ms
Resolução 10 ms
Validação da detecção de perda de todas as tensões de fase
Ajuste Sim / Não
Detecção da perda de todas as tensões com verificação da presença de corrente
Ajuste Sim / Não
Presença de tensão detectada por
Ajuste Disjuntor fechado / Equação lógica ou Logipam
Temporização T2 (perda de todas as tensões)
Ajuste 0,1 s a 300 s
Precisão ±2% ou ± 25 ms
Resolução 10 ms
Comportamento nas proteções de tensão e potência
Ajuste Sem ação / inibição
Comportamento na proteção 67
Ajuste Não-direcional / Inibição
Comportamento na proteção 67N/67NC
Ajuste Não-direcional / Inibição
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Falha TP fase PVTS_x_103 b b
Inibição da função PVTS_x_113 b b
Presença de tensão PVTS_x_117 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída função PVTS_x_3 b b b
Função inibida PVTS_x_16 b b
Nota: x = número de unidade: x = 1: canais principais (V).
x = 2: canais adicionais (V’).

54
Funções de diagnóstico Supervisão TC
do equipamento Código ANSI 60

Funcionamento
A função supervisão TC (Transformador de Corrente) é utilizada para supervisionar
a cadeia completa de medição das correntes de fase:
b os sensores de corrente de fase (TC 1 A/5 A ou LPCT)
b a conexão dos sensores de corrente de fase ao Sepam
b as entradas analógicas da corrente de fase do Sepam.
Há duas unidades para a função: a primeira para monitoramento dos TCs do canal
de corrente principal (I) e a segunda para monitoramento dos TCs do canal de
corrente adicional (I’).
Esta função é inativa se somente dois sensores de corrente de fase estiverem
conectados.
2
As informações “Falha TC principal” ou “Falha TC adicional” desaparecerá automati-
camente quando a situação voltar ao normal, isto é, quando as três correntes de
fase forem medidas e tiverem valores maiores que 10% de In.
No evento de perda de uma corrente de fase, as seguintes funções de proteção
podem ser inibidas para evitar qualquer trip intempestivo:
b 21B, 46, 40, 32P, 37P, 32Q, 78PS, 64REF
b 51N e 67N, se I0 for calculada pela soma das correntes de fase.

Esquema

perda de fase 1

falha TC
PCTS_x_3

110° < ângulo (I3, I2) < 130°

perda de fase 2

perda de fase 3

Características
Temporização
Ajuste 0,15 s a 300 s
Precisão ±2% ou ± 25 ms
Resolução 10 ms
Inibição das proteções 21B, 32P, 32Q, 37P, 40, 46, 51N, 64REF, 67N, 78PS
Ajuste Sem ação / inibição
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Inibição da função PCTS_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída temporizada PCTS_x_3 b b b
Falta de fase 1 PCTS_x_7 b b
Falta de fase 2 PCTS_x_8 b b
Falta de fase 3 PCTS_x_9 b b
Função inibida PCTS_x_16 b b
Nota: x = número da unidade: x = 1: canais principais (I).
x = 2: canais adicionais (I’).

55
Funções de diagnóstico Supervisão dos circuitos de trip e
do equipamento de fechamento
Código ANSI 74

Supervisão do circuito de trip e


situação contato aberto / fechado
Funcionamento
Esta supervisão destina-se aos circuitos de trip:
b por bobina de abertura
A função detecta:
v a continuidade do circuito
v a perda de alimentação
2 v a discrepância de posição dos contatos.
A função inibe o fechamento do dispositivo de interrupção.
b por bobina de mínima
A função detecta:
v somente discrepância de posição dos contatos, não é necessário o
monitoramento da bobina.
Conexão para supervisão Conexão para supervisão A informação é acessível na matriz (mensagem “circuito de trip”) através da
da bobina de abertura. da bobina de mínima. sinalização remota TS1.
Esquema

falha do circuito
de trip

Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Falha do circuito de trip V_TCS b b

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TS1 BI17 1, 160, 36 XCBR1.EEHealth.stVal

56
Funções de diagnóstico Supervisão dos circuitos de
do equipamento fechamento e dos comandos de
abertura e fechamento
Código ANSI 74

Supervisão do circuito de fechamento


Funcionamento
Esta função supervisiona a continuidade da bobina de fechamento. Para ser
utilizada, o esquema de fiação ao lado deve ser realizado e utilizado em uma entrada
lógica configurada com a função “Supervisão da bobina de fechamento”.
A informação é acessível na matriz (mensagem “circuito de fechamento”) e através
da sinalização remota TS234.

Esquema
falha do circuito
2
de fechamento

Conexão para Saídas


monitoramento do circuito de Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
fechamento.
Falha do circuito de fechamento V_CCS b b

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TS234 BI121 2, 21, 23 XCBR1.EEHealth.stVal

Supervisão dos comandos de abertura


e fechamento
Funcionamento
Após um comando de abertura ou de fechamento do disjuntor, o sistema verifica se,
após o fim de uma temporização de 200 ms, o disjuntor mudou de estado.
Se o estado do disjuntor não estiver correto no último comando enviado, uma
mensagem “Falha do controle” e a indicação remota TS2 serão geradas.

Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Falha do controle V_CTRLFAUT b b
(monitoramento disjuntor)

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TS2 BI16 1, 20, 5 Command Termination -

57
Funções de diagnóstico Supervisão da alimentação
do equipamento auxiliar

Funcionamento
A alimentação auxiliar é um importante fator na operação do cubículo. Esta função
monitora por medição da tensão de alimentação do Sepam e comparação do valor
medido a um ajuste mínimo e máximo. Se o valor estiver fora destes ajustes, um
alarme será gerado. As informações correspondentes são disponíveis na matriz e
no Logipam.

Esquema
alarme de nível alto
2 Alimentação
Sepam (Vaux)
Vaux > nível alto

alarme de nível baixo


Vaux < nível baixo

Leitura
A tensão auxiliar é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Tensão auxiliar medida Vaux, Alarme de ajuste mínimo, Alarme de ajuste máximo
Faixa de medição 20 a 275 V CC
Unidade V
Resolução 0,1 V (1 V no display)
Precisão ±7%
Período de atualização 1 segundo (típico)
Tensão auxiliar nominal
Ajuste 24 a 250 V CC
Resolução 1V
Ajuste baixo
Ajuste 60 a 95% de Vnom (nínimo 20 V)
Resolução 1V
Precisão ±7%
Ajuste alto
Ajuste 105 a 150% de Vnom (máximo 275 V)
Resolução 1V
Precisão ±7%
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Supervisão da alimentação V_VAUX_ON b
auxiliar em operação
Alarme de ajuste alto V_VAUX_HIGH b b
Alarme de ajuste baixo V_VAUX_LOW b b

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TS217 BI13 2, 20, 10 LPHD1.PwrSupAlm.stVal
TS218 BI14 2, 20, 11 LPHD1.PwrSupAlm.stVal

58
Funções de diagnóstico Corrente acumulada de curto
do equipamento Número de operações

Corrente acumulada de curto


Funcionamento
Esta função fornece, para cinco faixas de corrente, as correntes acumuladas de
curto, expressas em (kA)2.
Ela baseia-se na medição da fundamental nos canais principais (I).
As faixas de corrente visualizadas são:
b 0 < I < 2 In
b 2 In < I < 5 In
b 5 In < I < 10 In
b 10 In < I < 40 In
b I > 40 In.
2
Esta função fornece também o total de correntes acumuladas de curto, expressas
em (kA)2. Este valor é supervisionado pelo valor escolhido ajustável. Se o valor
escolhido ultrapassar este ajuste, um alarme será emitido e será disponível na
matriz e através da sinalização remota TS235.
Cada valor é memorizado na interrupção da alimentação auxiliar.
Valores iniciais podem ser introduzidos utilizando o software SFT2841 para
considerar o estado real de um dispositivo de interrupção utilizado.
Consultar a documentação do dispositivo de interrupção para utilização destas
informações.

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Correntes acumuladas de curto medidas
Faixa 0 a 65535 (kA)2
Unidade (kA)2 primário
Resolução 1(kA)2
Precisão (1) ±10% ±1 dígito
Ajuste de alarme
Ajuste 0 a 65535 (kA)2
Resolução 1(kA)2
Precisão (1) ±10% ±1 dígito
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Ajuste ultrapassado da V_MAXBRKCUR b b
corrente acumulada de curto
(1) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TS235 BI135 2, 21, 40 XCBR1.SumSwAAlm.stVal

Número de operações
Funcionamento
Esta função fornece o número total de operações do dispositivo de interrupção.
A função é ativada por ordem de trip (relé O1).
O número de operações é memorizado na interrupção da alimentação auxiliar.
Pode ser reinicializado utilizando o software SFT2841.

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa 0 a 4.109
Unidade nenhuma
Resolução 1
Período de atualização 1 segundo (típico)

59
Funções de diagnóstico Tempo de operação
do equipamento Tempo de carregamento da mola

Tempo de operação
Funcionamento
Esta função fornece o valor do tempo de operação na abertura de um dispositivo de
interrupção (1), determinado pelo controle de abertura (relé O1) e a mudança de
estado do contato de posição do dispositivo aberto conectado na entrada I102 (2).
Este valor é memorizado na interrupção da alimentação auxiliar.

Leitura
2 Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.
(1) Consultar a documentação do dispositivo de interrupção para utilização destas informações.
(2) Módulo opcional MES120.

Características
Faixa de medição 20 a 100
Unidade ms
Resolução 1 ms
Precisão ±1 ms típico
Formato do display 3 dígitos significativos

Tempo de carregamento da mola


Funcionamento
Esta função fornece o valor do tempo de carregamento da mola de um dispositivo de
interrupção (1), determinado pelo contato de mudança de estado da posição fechada
do dispositivo e do contato de fim de curso conectados nas entradas lógicas (2) do
Sepam.
Este valor é memorizado na interrupção da alimentação auxiliar.

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.
(1) Consultar a documentação do dispositivo de interrupção para utilização destas informações.
(2) Módulo opcional MES120.

Características
Faixa de medição 1 a 20
Unidade s
Resolução 1s
Precisão ±0,5 s
Formato do display 3 dígitos significativos

60
Funções de diagnóstico Número de extrações
do equipamento

Funcionamento
Esta função registra as extrações do disjuntor ou contator.
Esta informação pode ser utilizada para a manutenção do dispositivo de interrupção.
As posições “extraído” ou “desconectado” do dispositivo de interrupção devem ser
cabeadas em uma entrada lógica e parametrizadas no software SFT2841 para
permitir a contagem de cada extração.
O número de extrações é memorizado no caso de interrupção da alimentação
auxiliar. Pode ser reinicializado utilizando o software SFT2841.

Leitura
Esta medição é acessível:
b pelo display do Sepam utilizando a tecla
2
b na tela de um PC com o software SFT2841
b pela comunicação.

Características
Faixa de medição 0 a 65535
Unidade nenhuma
Resolução 1
Período de atualização 1 segundo (típico)

61
3

62
Funções de proteção Conteúdo

Faixa de ajustes 65
Sobrevelocidade 70
Código ANSI 12
Subvelocidade 71
Código ANSI 14
Subimpedância 72
Código ANSI 21B
Sobrefluxo (V/Hz) 73
Código ANSI 24
Check de sincronismo 75
Código ANSI 25
Subtensão (fase-fase ou fase-neutro) 77
Código ANSI 27
Subtensão de seqüência positiva e
3
verificação do sentido de rotação de fase 78
Código ANSI 27D
Subtensão remanente 79
Código ANSI 27R
Subtensão de 3ª harmônica 80
Código ANSI 27TN/64G2
Direcional de sobrepotência ativa 84
Código ANSI 32P
Direcional de sobrepotência reativa 85
Código ANSI 32Q
Subcorrente de fase 86
Código ANSI 37
Direcional de subpotência ativa 88
Código ANSI 37P
Monitoramento de temperatura 89
Código ANSI 38/49T
Perda de excitação de campo 90
Código ANSI 40
Desbalanço / corrente de seqüência negativa 93
Código ANSI 46
Sobretensão de seqüência negativa 96
Código ANSI 47
Partida longa, rotor bloqueado 97
Código ANSI 48/51LR
Sobrecarga térmica para cabos 99
Código ANSI 49RMS
Sobrecarga térmica nos capacitores 104
Código ANSI 49RMS
Sobrecarga térmica na máquina 112
Código ANSI 49 RMS
Falha do disjuntor 123
Código ANSI 50BF
Energização acidental 125
Código ANSI 50/27
Sobrecorrente de fase 127
Código ANSI 50/51

63
Funções de proteção Conteúdo

Fuga à terra 129


Código ANSI 50N/51N ou 50G/51G
Sobrecorrente de fase com restrição de tensão 132
Código ANSI 50V/51V
Desbalanço do banco de capacitor 134
Código ANSI 51C
Sobretensão (fase-fase ou fase-neutro) 135
Código ANSI 59
Deslocamento de tensão de neutro 136
Código ANSI 59N
100% fuga à terra do estator 137
Código ANSI 64G

3 Diferencial de fuga à terra restrita


Código ANSI 64REF
138

Partidas por hora 140


Código ANSI 66
Direcional de sobrecorrente de fase 141
Código ANSI 67
Direcional de fuga à terra 144
Código ANSI 67N/67NC
Perda de sincronismo 151
Código ANSI 78PS
Religamento 155
Código ANSI 79
Sobrefreqüência 159
Código ANSI 81H
Subfreqüência 160
Código ANSI 81L
Taxa de variação de freqüência 161
Código ANSI 81R
Diferencial da máquina 164
Código ANSI 87M
Diferencial do transformador 167
Código ANSI 87T
Generalidades 177
Curvas de trip

64
Funções de proteção Faixa de ajustes

Funções Ajustes Temporizações


ANSI 12 - Sobrevelocidade
100 a 160% de Ωn 1 a 300 s
ANSI 14 - Subvelocidade
10 a 100% de Ωn 1 a 300 s
ANSI 21B - Subimpedância
Impedância Zs 0,05 a 2,00 Vn/Ib
ANSI 24 - Sobrefluxo (V/Hz)
Curva de trip Tempo definido
Tempo inverso tipo A, B ou C
Ajuste Gs 1,03 a 2 pu Tempo definido 0,1 a 20000 s
Tempo inverso 0,1 a 1250 s
ANSI 25 - Check de sincronismo
Tensões medidas Fase-fase Fase-neutro
Tensão fase-fase nominal primária
Unp sync1 (Vnp sync1 = Unp sync1/3)
Unp sync2 (Vnp sync2 = Unp sync2/3)
Tensão fase-fase nominal secundária
220 V a 250 kV
220 V a 250 kV
220 V a 250 kV
220 V a 250 kV 3
Uns sync1 90 V a 120 V 90 V a 230 V
Uns sync2 90 V a 120 V 90 V a 230 V
Ajuste do check de sincronismo
Ajuste dUs 3% a 30% de Unp sync1 3% a 30% de Vnp sync1
Ajuste dfs 0,05 a 0,5 Hz 0,05 a 0,5 Hz
Ajuste dPhi 5 a 80° 5 a 80°
Ajuste Us alto 70% a 110% Unp sync1 70% a 110% Vnp sync1
Ajuste Us baixo 10% a 70% Unp sync1 10% a 70% Vnp sync1
Outros ajustes
Tempo de avanço 0 a 0,5 s 0 a 0,5 s
Modos de operação: Morta1 AND Viva2 Morta1 AND Viva2
autorização de acoplamento Viva1 AND Morta2 Viva1 AND Morta2
no caso de ausência de tensão
Morta1 XOR Morta2 Morta1 XOR Morta2
Morta1 OR Morta2 Morta1 OR Morta2
Morta1 AND Morta2 Morta1 AND Morta2
ANSI 27 - Subtensão (fase-fase) ou (fase-neutro)
Curva de trip Tempo definido
Tempo inverso
Ajuste 5 a 100% de Unp ou Vnp 0,05 a 300 s
Origem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)
ANSI 27D - Subtensão de seqüência positiva
Ajuste e temporização 15 a 60% de Unp 0,05 a 300 s
Origem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)
ANSI 27R - Subtensão remanente
Ajuste e temporização 5 a 100% de Unp 0,05 a 300 s
Origem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)
ANSI 27TN/64G2 - Subtensão de 3ª harmônica
Ajuste Vs (ajuste fixo) 0,2 a 20% de Vntp 0,5 a 300 s
Ajuste K (ajuste adaptável) 0,1 a 0,2 0,5 a 300 s
Tensão de seqüência positiva mínima 50 a 100% de Unp
Potência aparente mínima 1 a 90% de Sb (Sb = √3.Un.Ib)
ANSI 32P - Direcional de sobrepotência ativa
1 a 120% de Sn (1) 0,1 s a 300 s
ANSI 32Q - Direcional de sobrepotência reativa
5 a 120% de Sn (1) 0,1 s a 300 s
ANSI 37 - Subcorrente de fase
0,05 a 1 Ib 0,05 s a 300 s
ANSI 37P - Direcional de subpotência ativa
5 a 100% de Sn (1) 0,1 s a 300 s
ANSI 38/49T - Monitoramento de temperatura
Ajuste de alarme TS1 0°C a 180°C ou 32°F a 356°F
Ajuste de trip TS2 0°C a 180°C ou 32°F a 356°F
ANSI 40 - Perda de excitação de campo (subimpedância)
Ponto comum: Xa 0,02 Vn/Ib a 0,2 Vn/Ib + 187,5 kΩ
Círculo 1: Xb 0,2 Vn/Ib a 1,4 Vn/Ib + 187,5 kΩ 0,05 a 300 s
Círculo 2: Xc 0,6 Vn/Ib a 3 Vn/Ib + 187,5 kΩ 0,1 a 300 s
(1) Sn = √3.In.Unp.

65
Funções de proteção Faixa de ajustes

Funções Ajustes Temporizações


ANSI 46 - Desbalanço / corrente de seqüência negativa
Curva de trip Tempo definido
Schneider Electric
IEC: SIT/A, LTI/B, VIT/B, EIT/C
IEEE: MI (D), VI (E), EI (F)
RI2 (constante de ajuste de 1 a 100)
Ajuste Is 0,1 a 5 Ib Tempo definido 0,1 a 300 s
0,1 a 0,5 Ib (Schneider Electric) Tempo inverso 0,1 a 1s
0,1 a 1 Ib (IEC, IEEE)
0,03 a 0,2 Ib (RI∑)
Origem da medição Canais principais (I) ou canais adicionais (I’)
ANSI 47 - Sobretensão de seqüência negativa
Ajuste e temporização 1 a 50% de Unp 0,05 a 300 s
Origem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)
ANSI 48/51LR - Partida longa / rotor bloqueado
3 Ajuste Is 0,5 Ib a 5 Ib Tempo de partida ST
Temporizações LT e LTS
0,5 s a 300 s
0,05 s a 300 s
ANSI 49RMS - Sobrecarga térmica nos cabos
Corrente admissível 1 a 1,73 Ib
Constante de tempo T1 1 a 600 min
ANSI 49RMS - Sobrecarga térmica nos capacitores
Corrente de alarme 1,05 Ib a 1,70 Ib
Corrente de trip 1,05 Ib a 1,70 Ib
Posicionamento da curva Corrente de ajuste 1,02 x corrente de trip a 2 Ib
de trip a quente Tempo de ajuste 1 min a 2000 min (faixa variável em função das correntes de trip
e de ajuste)
ANSI 49RMS - Sobrecarga térmica de máquina Regime 1 Regime 2
Coeficiente de seqüência negativa 0 - 2,25 - 4,5 - 9
Constante de tempo Aquecimento T1: 1 a 600 min T1: 1 a 600 min
Resfriamento T2: 5 a 600 min T2: 5 a 600 min
Ajustes alarme e trip (ES1 e ES2) 0 a 300% do aquecimento nominal
Aquecimento inicial (ES0) 0 a 100%
Condição de mudança de regime por entrada lógica
por nível Is ajustável de 0,25 a 8 Ib
Temperatura máx. do equipamento 60 a 200°C
Origem da medição Canais principais (I) ou canais adicionais (I’)
ANSI 50BF - Falha do disjuntor
Presença de corrente 0,2 a 2 In
Tempo de operação 0,05 s a 3 s
ANSI 50/27 - Energização acidental
Ajuste Is 0,05 a 4 In
Ajuste Vs 10 a 100% Unp T1: 0 a 10 s
T2: 0 a 10 s
ANSI 50/51 - Sobrecorrente de fase
Temporização de trip Curva de espera
Curva de trip Tempo definido DT
SIT, LTI, VIT, EIT, UIT (1) DT
RI DT
IEC: SIT/A, LTI/B, VIT/B, EIT/C DT ou IDMT
IEEE: MI (D), VI (E), EI (F) DT ou IDMT
IAC: I, VI, EI DT ou IDMT
Personalizada DT
Ajuste Is 0,05 a 24 In Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s
0,05 a 2,4 In Tempo inverso 0,1 s a 12,5 s a 10 Is
Tempo de reset Tempo definido (DT; timer hold) Inst; 0,05 s a 300 s
Tempo inverso (IDMT; reset time) 0,5 s a 20 s
Origem da medição Canais principais (I) ou canais adicionais (I’)
Confirmação Sem
Por sobretensão de seqüência negativa
Por subtensão fase-fase
(1) Trip a partir de 1,2 Is.

66
Funções de proteção Faixa de ajustes

Funções Ajustes Temporizações


ANSI 50N/51N ou 50G/51G - Fuga à terra
Temporização de trip Curva de espera
Curva de trip Tempo definido DT
SIT, LTI, VIT, EIT, UIT (1) DT
RI DT
IEC: SIT/A,LTI/B, VIT/B, EIT/C DT ou IDMT
IEEE: MI (D), VI (E), EI (F) DT ou IDMT
IAC: I, VI, EI DT ou IDMT
Personalizada DT
Ajuste Is0 0,01 a 15 In0 (mín. 0,1 A) Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s
0,01 a 1 In0 (mín. 0,1 A) Tempo inverso 0,1 s a 12,5 s a 10 Is0
Tempo de reset Tempo definido (DT; timer hold) Inst; 0,05 s a 300 s
Tempo inverso (IDMT; reset time) 0,5 s a 20 s
Origem da medição Entrada I0, entrada I’0, soma das correntes de fase I0Σ ou soma das correntes de fase I’0Σ
ANSI 50V/51V - Sobrecorrente de fase com restrição de tensão

Curva de trip
Temporização de trip
Tempo definido
Curva de espera
DT
3
SIT, LTI, VIT, EIT, UIT (1) DT
RI DT
IEC: SIT/A, LTI/B, VIT/B, EIT/C DT ou IDMT
IEEE: MI (D), VI (E), EI (F) DT ou IDMT
IAC: I, VI, EI DT ou IDMT
Personalizada DT
Ajuste Is 0,5 a 24 In Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s
0,5 a 2,4 In Tempo inverso 0,1 s a 12,5 s a 10 Is
Tempo de reset Tempo definido (DT; timer hold) Inst; 0,05 s a 300 s
Tempo inverso (IDMT; reset time) 0,5 s a 20 s
Origem da medição Canais principais (I) ou canais adicionais (I’)
ANSI 51C - Desbalanço do banco de capacitor
Ajuste Is 0,05 A a 2 I’n Tempo definido 0,1 a 300 s
ANSI 59 - Sobretensão (fase-fase) ou (fase-neutro)
Ajuste e temporização 50 a 150% de Unp ou Vnp 0,05 a 300 s
Origem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)
ANSI 59N - Deslocamento de tensão de neutro
Curva de trip Tempo definido
Tempo inverso
Ajuste 2 a 80% de Unp Tempo definido 0,05 a 300 s
2 a 10% de Unp Tempo inverso 0,1 a 100 s
Origem da medição Canal principal (V0), canal adicional (V’0) ou tensão no ponto neutro Vnt
ANSI 64REF - Diferencial de fuga à terra restrita
Ajuste Is0 0,05 a 0,8 In (In u 20 A)
0,1 a 0,8 In (In < 20 A)
Origem da medição Canais principais (I, I0) ou canais adicionais (I’, I’0)
ANSI 66 - Partidas por hora
Número total de partidas por período 1 a 60 Período 1a6h
Número de partidas sucessivas 1 a 60 T partida-parada 0 a 90 min
(1) Trip a partir de 1,2 Is.

67
Funções de proteção Faixa de ajustes

Funções Ajustes Temporizações


ANSI 67 - Direcional de sobrecorrente de fase
Ângulo característico 30°, 45°, 60°
Temporização de trip Curva de espera
Curva de trip Tempo definido DT
SIT, LTI, VIT, EIT, UIT (1) DT
RI DT
IEC: SIT/A, LTI/B, VIT/B, EIT/C DT ou IDMT
IEEE: MI (D), VI (E), EI (F) DT ou IDMT
IAC: I, VI, EI DT ou IDMT
Personalizada DT
Ajuste Is 0,1 a 24 In Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s
0,1 a 2,4 In Tempo inverso 0,1 s a 12,5 s a 10 Is
Tempo de reset Tempo definido (DT; timer hold) Inst; 0,05 s a 300 s
Tempo inverso (IDMT; reset time) 0,5 s a 20 s
ANSI 67N/67NC tipo 1 - Direcional de fuga à terra, de acordo com a projeção de Io
3 Ângulo característico
Ajuste Is0
-45°, 0°, 15°, 30°, 45°, 60°, 90°
0,01 a 15 In0 (mín. 0,1 A) Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s
Ajuste Vs0 2 a 80% de Unp
Tempo de memória Tempo T0mem 0; 0,05 s a 300 s
Ajuste de validade V0mem 0; 2 a 80% de Unp
Origem da medição Entrada I0 ou entrada I’0
ANSI 67N/67NC tipo 2 - Direcional de fuga à terra, segundo o módulo de Io direcionado em um semi plano
Ângulo característico -45°, 0°, 15°, 30°, 45°, 60°, 90°
Temporização de trip Curva de espera
Curva de trip Tempo definido DT
SIT, LTI, VIT, EIT, UIT (1) DT
RI DT
IEC: SIT/A,LTI/B, VIT/B, EIT/C DT ou IDMT
IEEE: MI (D), VI (E), EI (F) DT ou IDMT
IAC: I, VI, EI DT ou IDMT
Personalizada DT
Ajuste Is0 0,01 a 15 In0 (mín. 0,1 A) Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s
0,01 a 1 In0 (mín. 0,1 A) Tempo inverso 0,1 s a 12,5 s a 10 Is0
Ajuste Vs0 2 a 80% de Unp
Tempo de reset Tempo definido (DT; timer hold) Inst; 0,05 s a 300 s
Tempo inverso (IDMT; reset time) 0,5 s a 20 s
Origem da medição Entrada I0 ou entrada I’0 ou soma das correntes de fase I0Σ
ANSI 67N/67NC tipo 3 - Direcional de fuga à terra, segundo o módulo de Io direcionado em uma área de trip
Ângulo de partida do setor de trip 0° a 359°
Ângulo de final do setor de trip 0° a 359°
Ajuste Is0 Toróide CSH (ajuste 2 A) 0,1 A a 30 A Tempo definido Inst; 0,05 a 300 s
TC de 1 A 0,005 a 15 In0 (mín. 0,1 A)
TC toroidal + ACE990 (ajuste 1) 0,01 a 15 In0 (mín. 0,1 A)
Ajuste Vs0 V0 calculado (somatória das 3 tensões) 2 a 80% de Unp
V0 medido (TP externo) 0,6 a 80% de Unp
Origem da medição Entrada I0 ou entrada I’0
(1) Trip a partir de 1,2 Is.

68
Funções de proteção Faixa de ajustes

Funções Ajustes Temporizações


ANSI 78PS - Perda de sincronismo
Temporização 0,1 a 300 s
(utilizando critério de áreas equivalentes)
Número máximo de inversões de potências 1 a 30
Tempo entre duas inversões de potências 1 a 300 s
ANSI 81H - Sobrefreqüência
Ajuste e temporização 50 a 55 Hz ou 60 a 65 Hz 0,1 a 300 s
Origem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)
ANSI 81L - Subfreqüência
Ajuste e temporização 40 a 50 Hz ou 50 a 60 Hz 0,1 a 300 s
Origem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)
ANSI 81R - Taxa de variação de freqüência
0,1 a 10 Hz/s 0,15 a 300 s
ANSI 87M - Diferencial de máquina
Ajuste Ids 0,05 a 0,5 In (In u 20 A)

ANSI 87T - Diferencial de transformador


0,1 a 0,5 In (In < 20 A) 3
Ajuste Alto 3 a 18 In1
Curva baseada na porcentagem
Ajuste Ids 30 a 100% In1
Inclinação Id/It 15 a 50%
Inclinação Id/It2 Sem, 50 a 100%
Ponto de mudança de inclinação 1 a 18 In1
Restrição na energização
Ajuste de corrente 1 a 10%
Temporização 0 a 300 s
Restrição na perda TC
Atividade Em serviço / fora de serviço
Restrição harmônica Convencional Auto-adaptável
Escolha da restrição Convencional Auto-adaptável
Ajuste alto Em serviço Em serviço / fora de serviço
Ajuste da porcentagem da 2ª harmônica Off , 5 a 40%
Restrição da 2ª harmônica Por fase / global
Ajuste da porcentagem da 5ª harmônica Off , 5 a 40%
Restrição da 5ª harmônica Por fase / global

69
Funções de proteção Sobrevelocidade
Código ANSI 12

Detecção de sobrevelocidades de máquina Funcionamento


para proteger geradores e processos. Detecção de sobrevelocidades de máquina para detectar o descontrole de
geradores síncronos provocado pela perda de sincronismo, ou para controle de
processo, por exemplo.
O cálculo da velocidade de rotação baseia-se na medição do tempo entre os pulsos
gerados por um sensor de proximidade na passagem de um ou diversos cames
acionados pela rotação do eixo do motor ou do gerador (ver descrição mais precisa
no capítulo Funções de medição).
Os parâmetros de aquisição de velocidade devem ser ajustados na tela
“Característica especiais” do software SFT2841.
A entrada lógica I104 deve ser configurada com a função “Medição de velocidade
do rotor” para permitir a utilização desta função.
A proteção é excitada se a velocidade medida ultrapassar o ajuste de velocidade.
A proteção inclui uma temporização T com tempo definido.

Esquema
3 sinal
“pick-up”

saída
temporizada

Características
Ajustes
Ajuste Ωs
Faixa de ajuste 100 a 160% de Ωn
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 95%
Temporização T
Faixa de ajuste 1 s a 300 s
Precisão (1) ±25 ms ou ± (60000/(Ωs (2) x R (3))) ms
Resolução 1s
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P12_x_101 b b
Inibição da proteção P12_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P12_x_1 b b
Saída temporizada P12_x_3 b b b
Proteção inibida P12_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Ωs em rpm.
(3) R: número de pulsos (came) por volta.

70
Funções de proteção Subvelocidade
Código ANSI 14

Monitoramento de subvelocidades e Funcionamento


detecção de rotor bloqueado. Monitoramento da velocidade de uma máquina:
b detecção de subvelocidades da máquina após a partida, para o controle do
processo, por exemplo
b velocidade zero para detecção do rotor bloqueado.
O cálculo da velocidade de rotação baseia-se na medição do tempo entre os pulsos
gerados por um sensor de proximidade na passagem de um ou diversos cames
acionados pela rotação do eixo do motor ou do gerador (descrição mais precisa no
capítulo Funções de medição).
Os parâmetros aquisição de velocidade e detecção de velocidade zero devem ser
ajustados na tela “Característica especiais” do software SFT2841.
sinal
“pick-up” A entrada lógica I104 deve ser configurada com a função “Medição de velocidade
do rotor” para permitir a utilização desta função.
saída A proteção será excitada se a velocidade medida cair abaixo do ponto ajustado de
temporizada velocidade após ter previamente excedido em 5% este ponto. A velocidade zero é
detectada pela unidade 1 e é utilizada pela proteção 48/51LR para detectar um rotor
bloqueado.
A proteção inclui uma temporização T com tempo definido. 3
Esquema
sinal
“pick-up”

saída
temporizada

velocidade zero
para proteção
48/51LR

Características
Ajustes
Ajuste Ωs
Faixa de ajuste 10 a 100% de Ωn
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 105%
Temporização T
Faixa de ajuste 1 s a 300 s
Precisão (1) ±25 ms ou ± (60000/(Ωs (2) x R (3))) ms
Resolução 1 s com T > (60/(Ωs (2) x R (3)))
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P14_x_101 b b
Inibição da proteção P14_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P14_x_1 b b
Saída temporizada P14_x_3 b b b
Proteção inibida P14_x_16 b b
Velocidade zero P14_x_38 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Ωs em rpm.
(3) R: número de pulsos (came) por volta.

71
Funções de proteção Subimpedância
Código ANSI 21B

Proteção de geradores contra Funcionamento


curtos-circuitos entre fases. A função de proteção é composta de uma característica de trip circular no plano de
impedância (R, X), com tempo definido.
Ela é ativada quando uma das impedâncias entre fases aparentes entrar na
característica de trip.
Impedâncias aparentes:
U 21 U 32 U 13
Z 21 = ---------------- , Z 32 = ---------------- , Z 13 = ---------------- .
I1 – I2 I2 – I3 I3 – I1

Esquema

3
saída
temporizada

sinal
“pick-up”

Características
Ajustes
Ajuste de impedância Zs
Faixa de ajuste 0,05Vn/Ib y Zs y 2 Vn/Ib ou 0,001 Ω
Precisão (1) ±2%
Resolução 0,001 Ω ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 105%
Temporização
Faixa de ajuste 200 ms y T y 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos (1)
Tempo de operação Pick-up < 35 ms do infinito em Zs/2 (típico 25 ms)
Tempo ultrapassado < 40 ms
Tempo de reset < 50 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P21B_1_101 b b
Inibição da proteção P21B_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P21B_1_1 b b
Saída temporizada P21B_1_3 b b b
Proteção inibida P21B_1_16 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Exemplo: gerador síncrono Ajuste da proteção


Dados do gerador síncrono: Para regular a proteção, é necessário calcular a impedância de referência do gerador:
b S = 3,15 MVA b Ib = S/(3Un1) = 289 A
b Un1 = 6,3 kV b Zn = Un1/ (3Ib) = 12,59 Ω.
b Xd = 233% Tipicamente a característica de trip é ajustada em 30% da impedância de referência
b X'd = 21%. do gerador:
Zs = 0,30 x Zn = 3,77 Ω.
Esta proteção é utilizada para copiar outras funções de proteção. Ela é então
ajustada seletivamente em relação às outras funções de proteção.
T = 0,9 s, por exemplo, para uma rede onde a eliminação das falhas é feita em 0,6 s.

72
Funções de proteção Sobrefluxo (V/Hz)
Código ANSI 24

Proteção de circuitos magnéticos em Funcionamento


transformadores e geradores. Proteção que detecta o sobrefluxo dos circuitos magnéticos de transformador ou
gerador, por cálculo da relação entre a maior tensão fase-neutro ou fase-fase
dividida pela freqüência.
O sobrefluxo dos circuitos magnéticos é causado pela operação da máquina com
tensão excessiva e/ou freqüência insuficiente. Ele provoca uma saturação dos
materiais magnéticos e resulta em aumento da temperatura. Em casos severos, um
fluxo de fuga elevado pode ocorrer e danificar seriamente os materiais próximos ao
circuito magnético.
A função de proteção é ativada quando a relação U/f ou V/f, dependendo do
acoplamento da máquina, for maior que o ajuste. A função é temporizada com
tempo definido (constante ou DT) ou com tempo inverso segundo 3 curvas (ver a
equação da curva de trip na página 178).
O ajuste de trip típico é de 1,05 pu.

Esquema

Máx.
3
saída
Máx.
temporizada

sinal
“pick-up”
onde G = U/f ou V/f depende do acoplamento da máquina
Gn = Un/fn ou Vn/fn depende da tensão utilizada
Gs: o ajuste.
1 tensão fase-neutro utilizada, ver tabela abaixo.
2 tensão fase-fase utilizada, ver tabela abaixo.

Acoplamento da máquina
Este ajuste permite adaptar a medição da tensão utilizada pela proteção no
acoplamento do circuito magnético, em função das medições permitidas pela fiação
do Sepam.
Tensão utilizada pela proteção
Fiação dos TP 3V 2U + V0 2U 1U + V0 1U 1V + V0 1V
Acoplamento em triângulo 2 2 2 2 2 1 1
Acoplamento em estrela 1 1 2 2 2 1 1

73
Funções de proteção Sobrefluxo (V/Hz)
Código ANSI 24

Características
Ajustes
Acoplamento da máquina
Faixa de ajuste Triângulo / estrela
Curva de trip
Faixa de ajuste Definido
Inverso: tipo A, tipo B, tipo C
Ajuste Gs
Faixa de ajuste 1,03 a 2,0 pu (2)
Precisão (1) ±2%
Resolução 0,01 pu (2)
Relação de drop-out/pick-up 98% ±1%
Temporização T (tempo de operação a 2 pu)
Com tempo definido Faixa de ajuste 0,1 a 20000 s
Curva com tempo inverso da relação tensão/freqüência. Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Com tempo inverso Faixa de ajuste 0,1 a 1250 s

3 Resolução
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos (1)
Tempo de operação Pick-up < 40 ms de 0,9 Gs a 1,1 Gs a fn
Tempo ultrapassado < 40 ms de 0,9 Gs a 1,1 Gs a fn
Tempo de reset < 50 ms de 1,1 Gs a 0,9 Gs a fn
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P24_x_101 b b
Inibição da proteção P24_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P24_x_1 b b
Saída temporizada P24_x_3 b b b
Proteção inibida P24_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) 1 pu representa uma vez Gn.

Exemplo 1: gerador síncrono


Um gerador é tipicamente protegido com dois ajustes de trip:
b um ajuste com tempo inverso, ajustado em 1,05 Gn com tempo longo.
Por exemplo: curva tipo B, Gs1 = 1,05 e T1 = 8 s
b um ajuste com tempo constante ajustado em torno de 1,2 Gn com um tempo de trip
de dez segundos.
Por exemplo: tempo constante, Gs2 = 1,2 e T2 = 5 s.

Exemplo 2: transformador
Um transformador é geralmente protegido por um ajuste de trip com tempo inverso,
ajustado em 1,05 Gn com tempo longo.
Por exemplo: curva tipo C, Gs = 1,05 e T = 4 s.

74
Funções de proteção Check de sincronismo
Código ANSI 25

Função de proteção que verifica o Funcionamento


sincronismo das redes elétricas a montante A função de check de sincronismo é utilizada para permitir o fechamento de um
e a jusante do disjuntor e autoriza seu disjuntor sem risco de acoplamento perigoso entre as 2 tensões Usync1 e Usync2.
As tensões comparadas podem ser 2 tensões fase-fase ou 2 tensões fase-neutro.
fechamento quando as diferenças de
tensão, freqüência e de fase estão nos A função é ativada quando as tensões comparadas possuem uma diferença de fase,
limites permitidos. freqüência ou amplitude nos limites fixados.

Esta função é disponível no módulo opcional MCS025. O dado lógico “autorização


de fechamento” do módulo deve ser cabeada em uma entrada lógica do Sepam.
Todos os outros dados lógicos e as medições são transmitidas para a unidade
básica Sepam através do cabo de conexão CCA785.

Esquema
desvio de fase
3
desvio de freqüência

desvio de tensão

alto

check de
sincronismo
alto

baixo autorização de
Morta1 AND Morta2
fechamento
Morta1 OR
baixo
Morta2

ausência de tensão
Viva1 AND Morta2

Morta1 XOR Morta2

Morta1 AND Viva2

ausência de Usync1

ausência de Usync2

Antecipação
É possível antecipar a função em um tempo Ta, considerando o taxa de variação de
freqüência e o tempo de fechamento do disjuntor para que o sincronismo seja
atingido no momento do acoplamento.

Controle das tensões


Na ausência de uma ou 2 tensões, o acoplamento pode ser autorizado segundo um
dos 5 modos de controle das tensões.
b Usync1 ausente e Usync2 presente (Morta1 AND Viva2)
b Usync1 presente e Usync2 ausente (Viva1 AND Morta2)
b Uma tensão está presente e a outra ausente (Morta1 XOR Morta2)
b Uma das 2 ou as 2 tensões estão ausentes (Morta1 OR Morta2)
b As 2 tensões estão ausentes (Morta1 AND Morta2)
A presença de cada uma das tensões é detectada por comparação da tensão com
o ajuste alto (Us alto). A ausência de cada uma das tensões é detectada por
comparação da tensão com o ajuste baixo (Us baixo).

75
Funções de proteção Check de sincronismo
Código ANSI 25

Informações para o usuário


São disponíveis as seguintes medições:
b desvio de tensão
b taxa de variação de freqüência
b diferença de fase.

Características
Ajustes
Ajuste dUs
Faixa de ajuste 3% Unsync1 a 30% Unsync1
Precisão (1) ±2,5% ou 0,003 Unsync1
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 106%
Ajuste dfs
Faixa de ajuste 0,05 Hz a 0,5 Hz
Precisão (1) ±10 mHz
3 Resolução
Reconhecimento
0,01 Hz
< 15 mHz
Ajuste dPhis
Faixa de ajuste 5° a 50°
Precisão (1) ±2°
Resolução 1°
Relação de drop-out/pick-up 120%
Ajuste Us alto
Faixa de ajuste 70% Unsync1 a 110% Unsync1
Precisão (1) ±1%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 93%
Ajuste Us baixo
Faixa de ajuste 10% Unsync1 a 70% Unsync1
Precisão (1) ±1%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 106%
Antecipação do tempo de fechamento do disjuntor
Faixa de ajuste 0,1 a 500 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Controle das tensões
Faixa de ajuste Em serviço / Fora de serviço
Modo de funcionamento com tensão ausente
Faixa de ajuste Morta1 AND Viva2
Viva1 AND Morta2
Morta1 XOR Morta2
Morta1 OR Morta2
Morta1 AND Morta2
Tempos característicos (1)
Tempo de operação < 190 ms
Tempo de operação dU < 120 ms
Tempo de operação df < 190 ms
Tempo de operação dPhi < 190 ms
Tempo de reset < 50 ms
Saídas (1)
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Autorização de fechamento
Check de sincronismo P25 _1_46 b b
Ausência de tensão P25 _1_47 b b
Diferença de fase P25 _1_49 b b
Taxa de variação de freqüência P25 _1_50 b b
Desvio de tensão P25 _1_51 b b
Ausência de Usync1 P25 _1_52 b b
Ausência de Usync2 P25 _1_53 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

76
Funções de proteção Subtensão (fase-fase ou fase-neutro)
Código ANSI 27

Proteção contra subtensões fase-fase Esquema


ou fase-neutro. saída temporizada U21 (ou V1)
saída temporizada U32 (ou V2)
Funcionamento saída temporizada U13 (ou V3)
Proteção de motores contra queda de tensão ou
detecção de tensão da rede anormalmente baixa para
disparar a mudança automático da carga ou a
transferência da fonte:
b a função de proteção é monofásica e opera com saída temporizada
tensão fase-fase ou fase-neutro
b inclui uma temporização T com tempo definido (DT)
ou inverso IDMT (ver equação da curva de trip na
página 178)
b indicação da falta de fase no alarme associado à
respectiva falha. sinal “pick-up”
A operação com tensão fase-fase ou fase-neutro
depende da conexão escolhida para as entradas de
tensão.
subtensão da fase 1
subtensão da fase 2
subtensão da fase 3
3
saída instantânea U21 (ou V1)
Condições de conexão saída instantânea U32 (ou V2)
Tipo de conexão V1, V2, V3 (1) U21, U32 U21, U32 saída instantânea U13 (ou V3)
+ V0
Operação com SIM SIM NÃO Características
tensão fase-neutro
Operação com SIM SIM SIM Ajustes
tensão fase-fase Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)
Tipo de conexão U21 (1) V1 (1) Modo da tensão
Operação com NÃO Em V1 somente Faixa de ajuste Tensão fase-fase / Tensão fase-neutro
tensão fase-neutro Curva de trip
Operação com Em U21 NÃO Faixa de ajuste Definido / Inverso
tensão fase-fase somente Ajuste Us (ou Vs)
(1) Com ou sem V0. Faixa de ajuste 5% de Unp (ou Vnp) a 100% de Unp (ou Vnp)
Precisão (1) ±2% ou 0,005 Unp
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 103% ±2%
Temporização T (tempo de trip para uma tensão zero)
Faixa de ajuste 50 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 40 ms de 1,1 Us (Vs) a 0,9 Us (Vs)
(25 ms típico)
Tempo ultrapassado < 40 ms de 1,1 Us (Vs) a 0,9 Us (Vs)
Tempo de reset < 50 ms de 0,9 Us (Vs) a 1,1 Us (Vs)
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P27_x_101 b b
Inibição da proteção P27_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P27_x_1 b b
Saída temporizada P27_x_3 b b b
Subtensão da fase 1 (2) P27_x_7 b b
Subtensão da fase 2 (2) P27_x_8 b b
Subtensão da fase 3 (2) P27_x_9 b b
Proteção inibida P27_x_16 b b
Saída instantânea V1 ou U21 P27_x_23 b b
Saída instantânea V2 ou U32 P27_x_24 b b
Saída instantânea V3 ou U13 P27_x_25 b b
Saída temporizada V1 ou U21 P27_x_26 b b
Saída temporizada V2 ou U32 P27_x_27 b b
Saída temporizada V3 ou U13 P27_x_28 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Quando a proteção é utilizada para tensão fase-neutro.

77
Funções de proteção Subtensão de seqüência positiva e
verificação do sentido de rotação de
fase
Código ANSI 27D
Proteção de motores contra tensão incorreta. Funcionamento
Proteção de motores contra mau funcionamento devido a uma tensão insuficiente
ou desbalanceada. Baseia-se na medição da tensão de seqüência positiva Vd.
Inclui uma temporização T com tempo definido.
Não opera quando uma única tensão fase-fase ou fase-neutro estiver conectada.
Esta proteção permite também detectar a direção de rotação das fases.
A proteção considera que o sentido de rotação de fase é reverso se a tensão de
seqüência positiva for inferior a 10% de Unp e se a tensão fase-fase for superior a
80% de Unp. Neste caso, é gerada a mensagem de alarme “ROTAÇÃO –”.

Esquema
saída
temporizada

sinal “pick-up”

3
mensagem
"rotação-”

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)
Ajuste Vsd
Faixa de ajuste 15% de Unp a 60% de Unp
Precisão (1) ±2% ou 0,005 Unp
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 103% ±2%
Temporização T
Faixa de ajuste 50 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 40 ms de 1,1 Vsd a 0,9 Vsd
Tempo ultrapassado < 40 ms de 1,1 Vsd a 0,9 Vsd
Tempo de reset < 50 ms de 0,9 Vsd a 1,1 Vsd
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P27D_x_101 b b
Inibição da proteção P27D_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P27D_x_1 b b
Saída temporizada P27D_x_3 b b b
Proteção inibida P27D_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

78
Funções de proteção Subtensão remanente
Código ANSI 27R

Detecção da tensão remanente mantida Funcionamento


pelas máquinas rotativas. Proteção utilizada para verificar se a tensão remanente mantida por máquinas
rotativas foi eliminada antes de autorizar a reenergização da barra que alimenta as
máquinas, para evitar transientes elétricos e mecânicos.
Esta proteção é monofásica. Ela será ativada se a tensão U21 ou V1 for inferior ao
ajuste Us. Inclui uma temporização com tempo definido.

Esquema
T 0
U21 U < Us saída temporizada
(ou V1)

sinal “pick-up”

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)
3
Ajuste Us
Faixa de ajuste 5% de Unp a 100% de Unp
Precisão (1) ±5% ou 0,005 Unp
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 103% ±2%
Temporização T
Faixa de ajuste 50 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 45 ms de 1,1 Us a 0,9 Us
Tempo ultrapassado < 35 ms de 1,1 Us a 0,9 Us
Tempo de reset < 35 ms de 0,9 Us a 1,1 Us
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P27R_x_101 b b
Inibição da proteção P27R_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P27R_x_1 b b
Saída temporizada P27R_x_3 b b b
Proteção inibida P27R_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

79
Funções de proteção Subtensão de 3ª harmônica
Código ANSI 27TN/64G2

Proteção dos geradores contra falhas Devido às suas características geométricas, os geradores produzem uma tensão
de isolação. Esta função pode ser harmônica de 3ª ordem (H3) que se sobrepõe à força eletromotriz fundamental.
A amplitude desta tensão H3 pode variar entre 0 e 10% de Vn em função:
combinada com as funções 59N ou 51N b das características da rede e do gerador
para assegurar 100% de proteção de b da carga do gerador. É geralmente maior com carga plena do que sem carga.
fuga à terra no estator (64G). A tensão H3, sem falha, deve ser no mínimo de 0,2% de Vn para poder utilizar a
proteção 27TN.
Tensão H3 sem falta
Funcionamento Em operação normal, a tensão H3 é medida de cada lado dos enrolamentos.
Proteção dos geradores contra falhas de isolação entre
fase e terra, por detecção da redução da tensão residual
harmônica de 3ª ordem. Esta função protege de 10% a
20% do enrolamento do estator no lado ponto neutro.
A proteção completa do enrolamento do estador é
assegurada ao combinar esta função às funções 59N
ou 51N, que protegem de 85% a 95% do enrolamento

3 do lado terminal.
Ponto
neutro
Terminais

Tensão H3 com falha lado ponto neutro


Quando uma falha monofásica ocorre em um enrolamento do estator próximo do
ponto neutro da máquina, a impedância de ponto neutro entra em curto-circuito, o
que provoca uma queda da tensão H3 no lado ponto neutro.

Ponto Terminais
neutro

Tensão H3 com falha lado terminais


Uma falha monofásica em um enrolamento do estator próximo dos terminais da
máquina provoca um aumento da tensão H3 no lado ponto neutro.

Ponto Terminais
neutro

A função de proteção subtensão de 3ª harmônica detecta a queda da tensão H3


provocada por uma falha monofásica no lado ponto neutro.
Dois tipos de ajustes de trip são disponíveis em função dos sensores conectados:
b ajuste fixo: trip por subtensão H3 no ponto neutro com um ajuste fixo. O ajuste
necessita das medições preliminares
b ajuste adaptável: trip por subtensão H3 no ponto neutro em função de um ajuste
cujo valor depende da tensão residual H3. O ajuste não necessita de medições
preliminares.
Disponibilidade dos ajustes em função dos sensores conectados
Medições de tensão Tipos disponíveis
TP ponto neutro TP terminais 27TN ajuste fixo 27TN ajuste adaptável
- Todas as fiações - -
b V1 ou U21 - -
b U21, U32 b -
b V1, V2, V3 b b

80
Funções de proteção Subtensão de 3ª harmônica
Código ANSI 27TN/64G2
Ajuste fixo

Funcionamento (do ajuste fixo)


O trip temporizado com tempo definido é dado se o ajuste de tensão H3 do ponto
neutro V3nt for inferior ao ajuste de ajuste Vs.
A função de proteção será operacional somente se a tensão H3 do ponto neutro,
antes da falha, for maior que 0,2% da tensão fase-neutro da rede.
A função de proteção será inibida se a potência produzida pelo gerador for baixa ou
se a tensão de seqüência positiva for insuficiente.
Ajuste
Esta função é ajustada segundo uma série de medições da tensão H3 no ponto
neutro do gerador. Estas medições são utilizadas para determinar o menor valor de
tensão H3 em condições de operação normais.
As medições devem ser feitas:
b sem carga, não conectado à rede
b em diversos ajustes de carga, pois o ajuste de tensão H3 depende da carga.
O parâmetro é ajustado abaixo do menor valor de tensão H3 medido. O Sepam
fornece a medição de tensão H3 no ponto neutro para facilitar o ajuste da função de
proteção.

Esquema
3
saída
instantânea

saída
trip

Características
Ajustes
Tipo de ajuste
Faixa de ajuste Fixa
Ajuste de tensão de 3º harmônico Vs
Faixa de ajuste 0,2 a 20% de Vntp
Precisão (1) ±5% ou ±0,05 V de Vnts ponto neutro
Resolução 0,1%
Relação de drop-out/pick-up 105%
Temporização
Faixa de ajuste 0,5 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Ajustes avançados
Ajuste Ssmin
Faixa de ajuste 1% a 90% de 3.Unp.Ib
Precisão (1) ±5%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 105%
Ajuste de tensão de seqüência positiva mínimo Vdsmin
Faixa de ajuste 50% a 100% de Unp
Precisão (1) ±5%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 105%
Tempos característicos (1)
Tempo de operação Típico 140 ms de 2Vs a 0
Tempo ultrapassado < 65 ms
Tempo de reset < 65 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P27TN/64G2_x_101 b b
Inibição da proteção P27TN/64G2_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída de trip P27TN/64G2_x_3 b b b
Proteção inibida P27TN/64G2_x_16 b b
Saída instantânea P27TN/64G2_x_23 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

81
Funções de proteção Subtensão de 3ª harmônica
Código ANSI 27TN/64G2
Ajuste adaptável

Vnt
Funcionamento (do ajuste adaptável)
A tensão H3 lado terminal V3rΣ é comparada à tensão H3, V3nt, medida lado ponto
neutro. A função calcula a tensão residual H3 a partir das três tensões fase-neutro.
A utilização da tensão residual H3 permite adaptar o ajuste de trip, em função de um
ajuste de tensão H3 normal.
G O trip temporizado com tempo definido é dado quando:
K
V3nt y ---------------------- × V3rΣ .
3(1 – K)
A função de proteção será operacional somente se a tensão H3 do ponto neutro,
3V
antes da falha, for maior que 0,2% da tensão fase-neutro da rede e se a tensão de
seqüência positiva for maior que 30% da tensão fase-neutro.
Ajuste
Esta função não requer medições especiais, mas, em certos casos, estas poderão
ser necessárias para adaptar o ajuste K.
O Sepam mede a tensão H3 ponto neutro V3nt e a tensão residual H3 V3rΣ para
facilitar o ajuste da função de proteção.

3 b V3nt é expressa em % da tensão primária do sensor ponto neutro Vntp


b V3rΣ é expressa em % da tensão primária dos sensores lado terminais Vnp.
Se as tensões primárias dos sensores forem diferentes, será necessário adaptar
V3nt à tensão primária lado terminais Vnp pela fórmula:
Vntp
V3nt (%Vnp) = V3nt (%Vntp) x --------------
Vnp

Esquema

saída
instantânea

saída
trip

Características
Ajustes
Tipo de ajuste
Faixa de ajuste Adaptável
Temporização
Faixa de ajuste 0,5 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Ajustes avançados
Ajuste K
Faixa de ajuste 0,1 a 0,2
Precisão (1) ±1%
Resolução 0,01
Relação de drop-out/pick-up 105%
Tempos característicos (1)
Tempo de operação Típico 140 ms (2)
Tempo ultrapassado < 65 ms
Tempo de reset < 65 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P27TN/64G2_x_101 b b
Inibição da proteção P27TN/64G2_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída de trip P27TN/64G2_x_3 b b b
Proteção inibida P27TN/64G2_x_16 b b
Saída instantânea P27TN/64G2_x_23 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Medida para uma variação de 2V3nt a 0 com V3rΣ = 30%.

82
Funções de proteção Subtensão de 3ª harmônica
Código ANSI 27TN/64G2
Ajuste adaptável

K
Curvas de --------------------
- × V3rΣ
3(1 – K)
Tabela de valores máximos de V3nt (%Vnp)
K 0,10 0,11 0,12 0,13 0,14 0,15 0,16 0,17 0,18 0,19 0,20
V3rΣ
(%Vnp)
1 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,07 0,07 0,08 0,08
2 0,07 0,08 0,09 0,10 0,11 0,12 0,13 0,14 0,15 0,16 0,17
3 0,11 0,12 0,14 0,15 0,16 0,18 0,19 0,20 0,22 0,23 0,25
4 0,15 0,16 0,18 0,20 0,22 0,24 0,25 0,27 0,29 0,31 0,33
5 0,19 0,21 0,23 0,25 0,27 0,29 0,32 0,34 0,37 0,39 0,42
6 0,22 0,25 0,27 0,30 0,33 0,35 0,38 0,41 0,44 0,47 0,50
7 0,26 0,29 0,32 0,35 0,38 0,41 0,44 0,48 0,51 0,55 0,58
8 0,30 0,33 0,36 0,40 0,43 0,47 0,51 0,55 0,59 0,53 0,67
9 0,33 0,37 0,41 0,45 0,49 0,53 0,57 0,61 0,66 0,70 0,75
10
15
20
0,37
0,56
0,74
0,41
0,62
0,82
0,45
0,68
0,91
0,50
0,75
1,00
0,54
0,81
1,09
0,59
0,88
1,18
0,63
0,95
1,27
0,68
1,02
1,37
0,73
1,10
1,46
0,78
1,17
1,56
0,83
1,25
1,67
3
25 0,93 1,03 1,14 1,25 1,36 1,47 1,59 1,71 1,83 1,95 2,08
30 1,11 1,24 1,36 1,49 1,63 1,76 1,90 2,05 2,20 2,35 2,50
40 1,48 1,65 1,82 1,99 2,17 2,35 2,54 2,73 2,93 3,13 3,33
50 1,85 2,06 2,27 2,49 2,71 2,94 3,17 3,41 3,66 3,91 4,17
60 2,22 2,47 2,73 2,99 3,26 3,53 3,81 4,10 4,39 4,69 4,10
70 2,59 2,88 3,18 3,49 3,80 4,12 4,44 4,78 5,12 5,47 5,83
80 2,96 3,30 3,64 3,98 4,34 4,71 5,08 5,46 5,85 6,26 6,67
90 3,33 3,71 4,09 4,48 4,88 5,29 5,71 6,14 6,59 7,04 7,50

Ajuste K

Zona de trip

83
Funções de proteção Direcional de sobrepotência ativa
Código ANSI 32P

Proteção contra potência ativa reversa ou É excitada se a potência ativa que transita em uma ou outra direção (fornecida ou
sobrecarga ativa. absorvida) for superior ao ajuste Ps.
Inclui uma temporização T com tempo definido.
Baseia-se no método dos três ou dois wattímetros segundo as condições de
conexão:
Funcionamento b V1, V2, V3 e I1, I2, I3: 3 wattímetros
Proteção bidirecional baseia-se no valor da potência b V1, V2, V3 e I1, I3: 2 wattímetros
ativa calculada, adaptada às seguintes aplicações: b U21, U32 + V0 e I1, I2, I3: 3 wattímetros
b proteção contra sobrepotência ativa para detectar b U21, U32 + V0 e I1, I3: 2 wattímetros
situações de sobrecarga e permitir ações de rejeição b U21, U32 sem V0: 2 wattímetros
de carga b outros casos: proteção indisponível.
b proteção contra potência ativa reversa para A função somente será operante se a seguinte condição for respeitada:
proteger: P u 3,1% Q o que permite obter uma grande sensibilidade e uma grande estabilidade
v um gerador que trabalha como um motor, quando o em caso de curto-circuito.
gerador consome potência ativa O sinal da potência é determinado segundo o parâmetro geral de alimentador ou
v um motor que trabalha como um gerador, quando o entrada respeitando a convenção:
motor fornece a potência ativa. b para o circuito alimentador:
3 v potência exportada pela barra é positiva
v potência fornecida à barra é negativa
+ direção
do fluxo

b para o circuito de entrada: + direção


potência sobrepotência
v potência fornecida à barra é positiva do fluxo
reversa v potência exportada pela barra é negativa.

Esquema
sobrepotência ativa/potência ativa reversa

escolha
saída
da
temporizada
direção
sinal
“pick-up”
Área de operação.

Características
Ajustes
Direção do trip
Faixa de ajuste Sobrepotência / potência reversa
Ajuste Ps
Faixa de ajuste 1% de Sn (2) a 120% de Sn (2)
Precisão (1) ±0,3% Sn para Ps entre 1% Sn e 5% Sn
±5% para Ps entre 5% Sn e 40% Sn
±3% para Ps entre 40% Sn e 120% Sn
Resolução 0,1 kW
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5% ou > (1 - 0,004 Sn/Ps) x 100%
Temporização T
Faixa de ajuste 100 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação < 90 ms a 2 Ps
Tempo ultrapassado < 40 ms a 2 Ps
Tempo de reset < 105 ms a 2 Ps
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P32P_x_101 b b
Inibição da proteção P32P_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P32P_x_1 b b
Saída temporizada P32P_x_3 b b b
Proteção inibida P32P_x_16 b b
Potência ativa positiva P32P_x_19 b b
Potência ativa negativa P32P_x_20 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Sn = 3.Un.In.

84
Funções de proteção Direcional de sobrepotência reativa
Código ANSI 32Q

Proteção contra perdas de excitação das É excitada se a potência reativa que transita em uma ou outra direção (fornecida ou
máquinas síncronas. absorvida) for superior ao ajuste Qs.
Inclui uma temporização T com tempo definido.
Baseia-se no método dos três ou dois wattímetros segundo as condições de
conexão:
Funcionamento b V1, V2, V3 e I1, I2, I3: 3 wattímetros
A proteção bidirecional baseia-se no valor da potência b V1, V2, V3 e I1, I3: 2 wattímetros
reativa calculada, para a detecção da perda de b U21, U32 + V0 e I1, I2, I3: 3 wattímetros
excitação das máquinas síncronas: b U21, U32 + V0 e I1, I3: 2 wattímetros
b proteção contra sobrepotência reativa para motores b U21, U32 sem V0: 2 wattímetros
cujo consumo de potência reativa aumenta em caso de b outros casos: proteção indisponível.
perda de excitação Esta função somente será operante se a seguinte condição for respeitada:
b proteção contra potência reativa reversa para Q u 3,1% P o que permite obter uma grande sensibilidade e uma grande estabilidade
proteger geradores que tornam-se consumidores de no caso de curto-circuito.
potência reativa em caso de perda de excitação. O sinal da potência é determinado segundo o parâmetro geral de alimentador ou
entrada respeitando a convenção:
b para o circuito alimentador:
v potência exportada pela barra é positiva
v potência fornecida à barra é negativa
3
+ direção
do fluxo

b para o circuito de entrada: + direção


v potência fornecida à barra é positiva do fluxo
v potência exportada pela barra é negativa.
sobrepotência

Esquema
sobrepotência reativa/potência reativa reversa

escolha
da saída
direção temporizada

sinal
“pick-up”

potência
reversa
Características
Ajustes
Direção do trip
Faixa de ajuste sobrepotência/potência reversa
Ajuste Ps
Faixa de ajuste 5% de Sn (2) a 120% de Sn (2)
Precisão (1) ±5% para Qs entre 5% Sn e 40% Sn
Área de funcionamento. ±3% para Qs entre 40% Sn e 120% Sn
Resolução 0,1 kW
Relação de drop-out/pick-up 93,5%
Temporização T
Faixa de ajuste 100 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação < 90 ms
Tempo ultrapassado < 95 ms
Tempo de reset < 90 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P32Q_1_101 b b
Inibição da proteção P32Q_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P32Q_1_1 b b
Saída temporizada P32Q_1_3 b b b
Proteção inibida P32Q_1_16 b b
Potência reativa positiva P32Q_1_54 b b
Potência reativa negativa P32Q_1_55 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Sn = 3.Un.In.

85
Funções de proteção Subcorrente de fase
Código ANSI 37

Proteção das bombas. Esta proteção é monofásica:


b é excitada se a corrente de fase 1 (I1) ficar abaixo do ajuste Is

Funcionamento
Proteção das bombas contra as conseqüências de
um desarme por detecção de operação sem carga
do motor.
sinal
“pick-up”

saída
temporizada
Caso de queda de corrente.

b é inativa quando a corrente for inferior a 1,5% de In


b é insensível à queda de corrente por abertura do disjuntor

sinal
“pick-up” = 0

saída
temporizada = 0
Caso de abertura do disjuntor.

b inclui uma temporização com tempo definido.

Esta proteção pode ser inibida por uma entrada lógica.


Pode ser rearmada (reset) a distância por um comando
remoto (TC32).

Esquema

saída
temporizada

sinal
“pick-up”

86
Funções de proteção Subcorrente de fase
Código ANSI 37

Características
Ajustes
Ajuste Is
Faixa de ajuste 5% de Ib a 100% Ib
Precisão (1) ±5%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 106%
Temporização T
Faixa de ajuste 50 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 50 ms
Tempo ultrapassado < 40 ms
Tempo de reset < 40 ms
Entradas
Designação
Reset da proteção
Sintaxe
P37_1_101
Equações Logipam
b b
3
Inibição da proteção P37_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P37_1_1 b b
Saída temporizada P37_1_3 b b b
Proteção inibida P37_1_16 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TC32 BO13 20, 105, 101 A37_PTUC.ProRs.ctlVal

87
Funções de proteção Direcional de subpotência ativa
Código ANSI 37P

Verificação do fluxo de potência ativa. Funcionamento


A proteção bidirecional baseia-se no valor da potência ativa. A função verifica o fluxo
de potência ativa calculada:
b para adaptar o número de fontes em paralelo à demanda de potência pelas
cargas da rede
b para criar um sistema isolado em uma instalação com sua própria unidade de
geração.
A função de proteção é excitada se a potência ativa transitante em uma ou outra
direção (fornecida ou absorvida) for inferior ao ajuste Ps.
Inclui uma temporização T com tempo definido.
Baseia-se no método dos 3 ou 2 wattímetros segundo as condições de conexão:
b V1, V2, V3 e I1, I2, I3: 3 wattímetros
b V1, V2, V3 e I1, I3: 2 wattímetros
Área de trip (direção normal). b U21, U32 + V0 e I1, I2, I3: 3 wattímetros
b U21, U32 + V0 e I1, I3: 2 wattímetros
b U21, U32 sem V0: 2 wattímetros
b outros casos: proteção indisponível.

3 O sinal da potência é determinado segundo o parâmetro geral de alimentador ou


entrada respeitando a convenção:
b para o circuito alimentador:
v potência exportada pela barra é positiva
(direção normal)
v potência fornecida à barra é negativa
+ direção
do fluxo

b para o circuito de entrada: + direção


v potência fornecida à barra é positiva (direção normal) do fluxo
v potência exportada pela barra é negativa.
Área de trip (direção inversa).

Esquema
normal/reversa

escolha
saída
da
temporizada
direção
sinal
“pick-up”

Características
Ajustes
Direção de trip
Faixa de ajuste Normal/reversa
Ajuste Ps
Faixa de ajuste 5% de Sn (2) a 100% de Sn (2)
Precisão (1) ±5% para Ps entre 5% Sn e 40% Sn
±3% para Ps entre 40% Sn e 120% Sn
Resolução 0,1 kW
Relação de drop-out/pick-up 106%
Temporização T
Faixa de ajuste 100 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação < 120 ms
Tempo ultrapassado < 65 ms
Tempo de reset < 60 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P37P_x_101 b b
Inibição da proteção P37P_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P37P_x_1 b b
Saída temporizada P37P_x_3 b b b
Proteção inibida P37P_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Sn = 3.Un.In.

88
Funções de proteção Monitoramento de temperatura
Código ANSI 38/49T

Proteção contra o aquecimento dos Funcionamento


equipamentos por medição da temperatura Proteção que detecta os aquecimentos anormais por medição da temperatura
com um sensor. dentro de um equipamento com sensores:
b transformador: proteção dos enrolamentos primários e secundários
b motor e gerador: proteção dos enrolamentos do estator e dos rolamentos.
Esta função de proteção é associada a um sensor de temperatura tipo sonda
térmica com resistência de platina Pt 100 (100 Ω a 0°C) ou de níquel Ni100 ou Ni120
conforme a normas IEC 60751 e DIN 43760.
b é excitada se a temperatura monitorada for superior ao ajuste Ts
b tem dois ajustes independentes:
v ajuste de alarme
v ajuste de trip
b a proteção, quando ativada, detecta se o sensor está em curto-circuito ou
desconectado:
v o sensor está em curto-circuito se a temperatura medida for inferior a
-35°C, (medição visualizada "****")
v o sensor está desconectado se a temperatura medida for superior a +205°C
(medição visualizada "-****").
Se uma falha do sensor for detectada, a função de proteção será inibida e as saídas
3
retornarão a zero.
O dado “falha do sensor” é colocado à disposição na matriz de controle e uma
mensagem de alarme é gerada para indicar o número do módulo MET148-2 do
sensor em falha.

Esquema

1º ajuste

sensor 2º ajuste

sensor em falha

Características
Ajustes
Ajustes de alarme e de trip TS1,TS2
Faixa de ajuste 0°C a 180°C 32°F a 356°F
Precisão (1) ±1,5°C ±2,7°F
Resolução 1°C 1°F
Diferença entre pick-up/drop-out 3°C 5,4°F
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P38/49T_x_101 b b
Inibição da proteção P38/49T_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída proteção P38/49T_x_3 b b b
Alarme P38/49T_x_10 b b b
Falha do sensor P38/49T_x_12 b b
Proteção inibida P38/49T_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

89
Funções de proteção Perda de excitação de campo
Código ANSI 40

Proteção contra perdas de excitação Funcionamento


dos geradores ou motores síncronos. A função de proteção é composta de duas características circulares de trip no plano
de impedância (R, X). A proteção 40 será ativada quando a impedância em
seqüência positiva Zd entrar em uma das características de trip.
Vd
Zd = --------
Id

Características circulares de trip


b Caso de um gerador na entrada ou motor sendo alimentado
Círculo 1 Círculo 2
Centro C1 = -(Xa + Xb)/2 C2 = -(Xa + Xc)/2
Raio R1 = (Xb - Xa)/2 R2 = (Xc - Xa)/2

b Caso de um gerador sendo alimentado ou motor na entrada: as características de


trip são obtidas simetricamente em relação ao eixo R
Círculo 1 Círculo 2
Centro C1 = (Xa + Xb)/2 C2 = (Xa + Xc)/2
Raio R1 = (Xb - Xa)/2 R2 = (Xc - Xa)/2

Esquema
saída
instantânea
círculo 1
Zd no círculo 1 com
diâmetro (Xa, Xb)

saída
temporizada

Zd no círculo 2 com
diâmetro (Xa, Xc)
sinal
“pick-up”

90
Funções de proteção Perda de excitação de campo
Código ANSI 40

Ajuda nos ajustes do SFT2841


O software SFT2841 inclui uma função de ajuda nos ajustes que permite, segundo
os dados elétricos da máquina e do transformador, calcular valores típicos de ajuste
de Xa, Xb e Xc.
Dados utilizados:
b máquina síncrona:
v reatância síncrona Xd em %
v reatância síncrona transitória X'd em %
b transformador:
v tensão no enrolamento 1 Un1 em V/kV
v tensão de curto-circuito Ucc em %
v potência nominal em kVA/MVA
v perdas de cobre em kΩ/MΩ.
Os ajustes propostos são um círculo 1 com diâmetro Zn se Xd u 200% ou com
diâmetro Xd/2 em todos os outros casos, um círculo 2 com diâmetro Xd.
Os dois círculos são defasados de zero em -X'd/2.
Zn = impedância nominal da máquina:
Un1
Zn = ------------- .
3Ib
3
Características
Ajustes
Ponto comum: Xa
Faixa de ajuste 0,02Vn/Ib y Xa y 0,20Vn/Ib + 187,5 kΩ ou 0,001 Ω
Precisão (1) ±5%
Resolução 1%
Círculo 1: Xb
Faixa de ajuste 0,20Vn/Ib y Xa y 1,40Vn/Ib + 187,5 kΩ
Precisão (1) ±5%
Resolução 0,001 Ω ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 105% do diâmetro do círculo 1
Círculo 2: Xc
Faixa de ajuste 0,60Vn/Ib y Xa y 3Vn/Ib + 187,5 kΩ
Precisão (1) ±5%
Resolução 0,001 Ω ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 105% do diâmetro do círculo 2
Temporização T1: temporização de trip do círculo 1
Faixa de ajuste 50 ms y T y 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Temporização T2: temporização de trip do círculo 2
Faixa de ajuste 100 ms y T y 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos (1)
Tempo de operação Pick-up < 35 ms de 0 a C1 (típico 25 ms)
Pick-up < 35 ms de 0 a C2 (típico 25 ms)
Tempo ultrapassado < 40 ms
Tempo de reset < 50 ms (para T1 = 0)
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P40_1_101 b b
Inibição da proteção P40_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P40_1_1 b b
Saída temporizada P40_1_3 b b b
Proteção inibida P40_1_16 b b
Proteção instantânea 1 (círculo 1) P40_1_23 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

91
Funções de proteção Perda de excitação de campo
Código ANSI 40

Exemplo 1: gerador síncrono


Dados do gerador síncrono
b S = 3,15 MVA
b Un1 = 6,3 kV
b Xd = 233%
b X'd = 21%
Ajuste da proteção
Para ajustar a proteção, é necessário calcular a impedância Zn de referência
do gerador:
b Ib = S/(3.Un1) = 289 A
b Zn = Un1/ (3.Ib) = 12,586 Ω.
Tipicamente o círculo 1 é ajustado com um diâmetro de Zn defasado de -X'd/2
e o círculo 2 é ajustado com um diâmetro de Xd, defasado de -X'd/2:
b Xa = (X'd(%)/200)Zn = 1,321 Ω
b Xb = (X'd(%)/200 + 1)Zn = 13,907 Ω
b Xc = (X'd(%)/200 + Xd/100)Zn = 30,646 Ω.

3 As falhas detectadas no círculo 1 são falhas de excitação consideradas graves,


devendo ser eliminadas rapidamente. O círculo 2 pode ser relativo a outras falhas
que as da excitação, seu tempo de trip é mais longo:
b T1 = 70 ms
b T2 = 500 ms.

Exemplo 2: aplicações da unidade gerador-transformador


Dados do gerador síncrono
b Sg = 19 MVA
b Un2 = 5,5 kV
b Xd = 257%
b X'd = 30%
Dados do transformador
b St = 30 MVA
b Un1 = 20 kV / Un2 = 5,5 kV
b Ucc = 7%
b Pcu = 191 kW
Ajuste da proteção
Para ajustar a proteção, é necessário calcular a impedância de referência do
gerador na tensão Un1:
b Ib = Sg/(3.Un1) = 548 A
b Zn = Un1/ (3.Ib) = 21,071 Ω.
A impedância do transformador na tensão Un1 é:
Zt = Ucc/100.(Un1)∑/St = 0,933 Ω.
A resistência do transformador na tensão Un1 é de:
Rt = Pcu.(Un1/St)∑ = 0,085 Ω.
A reatância do transformador na tensão Un1 é:
2 2
Xt = Zt – Rt = 0,929 Ω.
O círculo 1 é ajustado com um diâmetro de Zn, defasado de -X'd/2 e a reatância do
transformador. O círculo 2 é ajustado com um diâmetro de Xd, defasado de -X'd/2 e
a reatância do transformador.
b Xa = (X'd(%)/200)Zn + Xt = 4,09 Ω
b Xb = (X'd(%)/200 + 1)Zn + Xt = 25,161 Ω
b Xc = (X'd(%)/200 + Xd(%)/100)Zn + Xt = 58,243 Ω.
As falhas detectadas no círculo 1 são falhas de excitação consideradas graves,
devendo ser eliminadas rapidamente. O círculo 2 pode ser relativo a outras falhas
que as da excitação, seu tempo de trip é mais longo:
b T1 = 70 ms
b T2 = 500 ms.

92
Funções de proteção Desbalanço / corrente de
seqüência negativa
Código ANSI 46

Proteção contra desbalanço de fase para Funcionamento


linhas e equipamentos. Proteção contra desbalanço de fase, detectado pela medição da corrente de
seqüência negativa:
b proteção sensível para detectar falhas bifásicas nas extremidades de linhas longas
b proteção do equipamento contra o aquecimento provocado por uma alimentação
desbalanceada, a inversão ou a perda de uma fase e contra desbalanço de corrente
de fase.
Esta proteção é excitada se o componente de seqüência negativa das correntes de
fase for superior ao ajuste de funcionamento.
Ela é temporizada, a temporização é com tempo definido ou com tempo inverso,
segundo uma curva normalizada ou uma curva Schneider Electric ou uma curva RI2
para a proteção dos geradores.
Curva de trip
IDMT Schneider Electric
IEC tempo inverso SIT / A
IEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B
IEC tempo extremamente inverso EIT / C
IEEE moderadamente inverso (IEC / D)
3
IEEE muito inverso (IEC / E)
IEEE extremamente inverso (IEC / F)
Curva RI2

Esquema
I1
t 0
I2 Ii > Is saída
temporizada
I3
sinal
“pick-up”

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (I)
Canais adicionais (I')
Curva de trip
Faixa de ajuste Segundo a lista acima
Ajuste Is
Faixa de ajuste com tempo definido 10% a 500% de Ib ou I'b
com tempo inverso Schneider 10% a 50% de Ib ou I'b
Electric
com tempo inverso IEC e IEEE 10% a 100% de Ib ou I'b
Curva RI2 3% a 20% de Ib ou I'b
Precisão (1) ±5% ou ±0,004 In
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5% ou > (1 - 0,005 In/Is) x 100%
Temporização T
Faixa de ajuste com tempo definido 100 ms y T y 300 s
com tempo inverso 100 ms y T y 1 s ou TMS (2)
Precisão (1) com tempo definido ±2% ou +25 ms
com tempo inverso ±5% ou +35 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
K (curva RI2 somente)
Faixa de ajuste 1 a 100
Resolução 1
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 55 ms a 2 Is
Tempo ultrapassado < 50 ms a 2 Is
Tempo de reset < 55 ms a 2 Is
Entradas
x: número de unidade. Designação Sintaxe Equações Logipam
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting): Reset da proteção P46_x_101 b b
Inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,034 a 0,336 Inibição da proteção P46_x_113 b b
Muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,067 a 0,666 Saídas
Muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,008 a 0,075
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Extremamente inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,124 a 1,237
IEEE moderadamente inverso: 0,415 a 4,142 Saída instantânea (Pick-up) P46_x_1 b b
IEEE muito inverso: 0,726 a 7,255 Saída temporizada P46_x_3 b b b
IEEE extremamente inverso: 1,231 a 12,30. Proteção inibida P46_x_16 b b

93
Funções de proteção Desbalanço / corrente de
seqüência negativa
Código ANSI 46

Exemplo de ajuste para as curvas RI2


Um gerador pode suportar permanentemente um certo ajuste de corrente de
seqüência negativa. Este ajuste Is permanente, fornecido pelo fabricante do
gerador, geralmente está entre 5 e 10% da corrente de base (Ib).
Os valores típicos são:
Tipo de gerador Ii admissível (% Ib)
Pólos salientes enrolamento com 10
amortecedores
enrolamento sem 5
amortecedores
Pólos lisos Resfriamento forçado 10
Sn y 960 MVA 8
960 MVA < Sn y 1200 MVA 6
Curva RI2 1200 MVA < Sn 5
Referência IEEE C37.102-1987.

3 Quando este ajuste de corrente é excedido, o gerador pode suportar uma corrente
de seqüência negativa Ii durante um tempo td, que corresponde à seguinte equação:
K
td = -----------------2
⎛ ---------
Ii ⎞
⎝ Ib ⎠

O valor K é uma constante ajustável que depende do tipo de gerador, compreendido


geralmente entre 1 e 40. Os valores típicos de K são:
Tipo de gerador K
Pólos salientes 40
Condensadores síncronos 30
Pólos lisos Resfriamento forçado 20
Sn y 800 MVA 10
800 MVA < Sn y 1600 MVA 10 - 0,00625.(MVA - 800)
Referência IEEE C37.102-1987.

Curva com tempo inverso Schneider Electric


Para Ii > Is, a temporização depende do valor de Ii/Ib (Ib: corrente de base do
equipamento a proteger definida no ajuste dos parâmetros iniciais).
T corresponde à temporização para Ii/Ib = 5.
A curva de trip é definida através das seguintes equações:
b para Is/Ib y Ii/Ib y 0,5
3,19
t = ------------------------
1, 5
×T
( Ii ⁄ Ib )

b para 0,5 y Ii/Ib y 5


4, 64
t = --------------------------
0, 96
×T
( Ii ⁄ Ib )

b para Ii/Ib > 0,5


t = T.

Curva Schneider Electric

94
Funções de proteção Desbalanço / corrente de
seqüência negativa
Código ANSI 46

Determinação do tempo de trip para Curva de trip com tempo inverso Schneider Electric
diferentes valores de corrente de t(s)
seqüência negativa para uma
10000
determinada curva Schneider Electric
Utilize a tabela para encontrar o valor de X 5000
correspondente à corrente de seqüência negativa
desejada. O tempo de trip é igual a XT. 2000

Exemplo 1000
Considerando uma curva de trip cujo ajuste é T = 0,5 s.
500
Qual seria o tempo de trip em 0,6 Ib?
Utilize a tabela para encontrar o valor X correspondente
a 60% de Ib. 200
Na tabela X = 7,55. 100
Logo, o tempo de trip é igua a : 0,5 x 7,55 = 3,755 s.
50

20

10
curva máx. (T = 1s) 3
5

0,5

0,2

0,1

0,05 curva mín. (T = 0,1s)

0,02

0,01

0,005

0,002

0,001 I/Ib

0,05 0,1 0,2 0,3 0,5 0,7 1 2 3 5 7 10 20

li (% lb) 10 15 20 25 30 33.33 35 40 45 50 55 57.7 60 65 70 75


X 99,95 54,50 35,44 25,38 19,32 16,51 15,34 12,56 10,53 9,00 8,21 7,84 7,55 7,00 6,52 6,11

li (% lb) cont. 80 85 90 95 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210
X cont. 5,74 5,42 5,13 4,87 4,64 4,24 3,90 3,61 3,37 3,15 2,96 2,80 2,65 2,52 2,40 2,29

li (% lb) cont. 22, 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370
X cont. 2,14 2,10 2,01 1,94 1,86 1,80 1,74 1,68 1,627 1,577 1,53 1,485 1,444 1,404 1,367 1,332

li (% lb) cont. 380 390 400 410 420 430 440 450 460 470 480 490 u 500
X cont. 1,298 1,267 1,236 1,18 1,167 1,154 1,13 1,105 1,082 1,06 1,04 1,02 1

95
Funções de proteção Sobretensão de seqüência
negativa
Código ANSI 47

Proteção contra desbalanço Funcionamento


entre fases. Proteção contra desbalanço entre fases proveniente de uma inversão de fase,
alimentação desbalanceada ou de uma falha distante, detectadas pela medição da
tensão de seqüência negativa Vi.
Inclui uma temporização T com tempo definido.
Ela não funciona quando uma única tensão está conectada ao Sepam.

Esquema
U21 T 0
Vi >Vsi saída temporizada
U32

sinal “pick-up”

Características
Ajustes
3 Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)
Ajuste Vsi
Faixa de ajuste 1% de Unp a 50% de Unp
Precisão (1) ±2% ou 0,005 Unp
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 97% ±1% ou > (1 - 0,006 Unp/Vsi) x 100%
Temporização T
Faixa de ajuste 50 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 40 ms a 2 Vsi
Tempo ultrapassado < 50 ms a 2 Vsi
Tempo de reset < 50 ms a 2 Vsi
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P47_x_101 b b
Inibição da proteção P47_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P47_x_1 b b
Saída temporizada P47_x_3 b b b
Proteção inibida P47_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

96
Funções de proteção Partida longa, rotor bloqueado
Código ANSI 48/51LR

Detecção de partidas longas e rotor Funcionamento


bloqueado para proteção de motores. Proteção contra o aquecimento excessivo de um motor provocado por:
b tempo de partida do motor excessivo devido a sobrecargas (por exemplo,
transportador) ou por tensão de alimentação insuficiente
b bloqueio do rotor devido à carga do motor (por exemplo, triturador):
v em operação normal, após uma partida normal
v diretamente na partida do motor, antes da detecção de uma partida longa.
Esta função é trifásica.
A partida será detectada quando a corrente absorvida for superior a 5% da corrente Ib.
Esta função possui 2 partes:
b partida longa: em uma partida, esta proteção é excitada se a corrente de uma das
3 fases for superior ao ajuste Is durante um tempo superior à temporização ST
(correspondente ao tempo normal da partida)
Partida longa
b rotor bloqueado:
Rotor bloqueado v em regime normal (após a partida), esta proteção é excitada se a corrente de uma
das 3 fases for superior ao ajuste Is durante um tempo superior à temporização LT
de um tempo definido
Rotação do rotor
Caso de partida normal.
v bloqueado na partida: certos motores grandes têm um tempo de partida muito
longo devido à sua inércia elevada ou à tensão reduzida. Este tempo de partida
pode ser maior que o tempo admitido para um rotor bloqueado. Para proteger
3
corretamente este tipo de motor contra rotor bloqueado na partida, é possível ajustar
um tempo LTS, que inicia um disparo, se for detectada uma partida (I > Is) e se a
velocidade do motor for zero. A rotação do motor é neste caso detectada pela função
subvelocidade (ANSI 14) ou pela entrada lógica “detecção da rotação do rotor”
proveniente de um sensor de velocidade zero (zero-speed-switch).
Reaceleração do motor
Na reaceleração, o motor absorve uma corrente próxima da corrente de partida
(> Is) sem que a corrente passe previamente a um valor inferior a 5% de Ib.
A temporização ST, que corresponde ao tempo normal da partida, pode ser
reinicializada por uma entrada lógica ou uma informação proveniente de uma
Partida longa equação lógica ou do programa Logipam (entrada “reaceleração do motor”):
b reinicializar a proteção partida longa
Rotor bloqueado b ajustar a um valor baixo a temporização LT da proteção rotor bloqueado.
Rotação do rotor
Esquema
Caso de partida longa.
partida em saída
andamento de trip
Partida
finalizada rotor
bloqueado em
entrada regime normal
“reaceleração
do motor”
partida
longa

Partida longa
rotor
entrada “detecção bloqueado
Rotor bloqueado
de rotação do rotor” na partida
em regime normal
Rotação do rotor velocidade zero
(ANSI 14)
Caso de um rotor bloqueado.

Partida longa

Rotor bloqueado
em regime normal
Rotação do rotor
Caso de rotor bloqueado na partida.

97
Funções de proteção Partida longa, rotor bloqueado
Código ANSI 48/51LR

Características
Ajustes
Ajuste Is
Faixa de ajuste 50% a 500% de Ib
Precisão (1) ±5%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 93%
Temporização T
Faixa de ajuste ST 500 ms a 300 s
LT 50 ms a 300 s
LTS 50 ms a 300 s
Precisão(1) 2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P48/51LR_1_101 b b
Reaceleração do motor P48/51LR_1_102 b b

3 Inibição da proteção
Saídas
P48/51LR_1_113 b b

Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz


Saída proteção P48/51LR_1_3 b b b
Rotor bloqueado P48/51LR_1_13 b b b
Partida longa P48/51LR_1_14 b b b
Rotor bloqueado na partida P48/51LR_1_15 b b b
Proteção inibida P48/51LR_1_16 b b
Partida em curso P48/51LR_1_22 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

98
Funções de proteção Sobrecarga térmica para cabos
Código ANSI 49RMS

Proteção dos cabos contra os danos Funcionamento


térmicos causados por sobrecargas. Esta função de proteção é utilizada para proteger cabos contras sobrecargas
através da medição da corrente absorvida.
A corrente medida pela proteção térmica é uma corrente RMS trifásica que leva em
consideração os harmônicos até a 13ª ordem.
A maior corrente das três fases I1, I2, I3, subseqüentemente chamada de corrente
de fase Iph, é utilizada para calcular a sobrecarga térmica:
Iph = max ( I1, I2, I3 ) .
A sobrecarga térmica calculada, proporcional ao quadrado da corrente absorvida,
depende da corrente absorvida e do estado de temperatura anterior. Em regime
Curva a frio permanente, é igual a:
Iph 2
Curva a quente E = ⎛ ---------⎞ × 100 em %
⎝ Ib ⎠
A proteção dá uma ordem de trip quando a corrente de fase for superior à corrente
admissível pelo cabo. O valor da corrente de base Ib deve ser estritamente inferior à
Curvas de trip. corrente admissível Ia. De fábrica, é utilizado Ib ≈ Ia/1,4.
O tempo de trip é ajustado pela constante de tempo T:
⎛ I ⎞2
⎛ ----- ⎞
3
t ⎜ ⎝ Ib ⎠ ⎟
2⎟
A frio --- = In ⎜ ------------------------------------
- onde ln: logaritmo natural.
T 2
I ⎞ ⎛ Ia ⎞ ⎟
⎜ ⎛ ----- – -----
⎝ ⎝ Ib ⎠ ⎝ Ib ⎠ ⎠
⎛ ⎛ ----- ⎞
2
I ⎞
t ⎜ ⎝ Ib ⎠ – 1 ⎟
- ⎟ onde ln: logaritmo natural.
A quente --- = In ⎜ ------------------------------------
T I ⎞2 ⎛ Ia ⎞2 ⎟
⎜ ⎛ ----- – -----

⎝ Ib ⎠ ⎝ Ib ⎠ ⎠
A sobrecarga térmica em curso é memorizada se ocorrer falha da alimentação auxiliar.

Esquema

saída alarme
e sinalização
sobrecarga térmica:

saída
trip e
entrada lógica: sinalização
“inibição
sobrecarga térmica”

Informações ao usuário
As seguintes informações são disponíveis para o usuário:
b a sobrecarga térmica
b o tempo antes do trip (com corrente constante).

Características
Ajustes
Corrente admissível Ia
Faixa de ajuste < 1 a 1,73 Ib
Precisão (1) ±2%
Resolução 1A
Constante de tempo T
Faixa de ajuste 1 min a 600 min
Resolução 1 min
Tempos característicos (1)
Precisão do tempo de operação ±2% ou ±1 s
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P49RMS_1_101 b b
Inibição da proteção P49RMS_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída temporizada P49RMS_1_3 b b b
Alarme P49RMS_1_10 b b b
Inibição do fechamento P49RMS_1_11 b b b
Proteção inibida P49RMS_1_16 b b
Estado a quente P49RMS_1_18 b b
Inibição sobrecarga P49RMS_1_32 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

99
Funções de proteção Sobrecarga térmica para cabos
Código ANSI 49RMS

Exemplo
Considerando um cabo de cobre, 185 mm2, com uma corrente admissível Ia = 485 A
e suportabilidade térmica de 1 s, Ith_1 s = 22,4 kA.
A constante de tempo térmica de um cabo depende de seu método de instalação.
Os valores típicos da constante de tempo são de 10 e 60 minutos. No caso de cabos
Suportabilidade enterrados, os valores da constante de tempo são de 20 a 60 minutos, e, para cabos
térmica real não enterrados, de 10 a 40 minutos.
Para o cabo em questão, os valores escolhidos são T = 30 min e Ib = 350 A.
Curva de trip Verificação da margem entre a curva da 49RMS e a suportabilidade térmica na
49RMS cabo magnetização.
A verificação é efetuada com 10 Ib.
Suportabilidade
máx. térmica na
Na faixa das correntes próximas da corrente admissível, a suportabilidade térmica
desmagnetização em 1 segundo permite estimar um tempo máximo de suportabilidade térmica do
cabo, supondo que não haja trocas de calor. O tempo máximo de trip é calculado
pela relação:
I2 x tmáx = constante = (Ith_1 s)2 x 1.

3 Para o cabo em questão e com 10 Ib:


tmax = (Ith_1 s/ I0Ib)2 = (22400 / 3500)2 = 41 s.
Para I = 10 Ib = 3500 A e Ia/Ib = 1,38, o valor de k na tabela da curva a frio de trip é
de k ≈ 0,0184.
Logo, o tempo de trip a 10 Ib será:
t = k x T x 60 = 0,0184 x 30 x 60 = 35,6 s < tmáx.
Para uma falha de 10 Ib ocorrida após uma fase de operação nominal, com
sobrecarga térmica de 100%, o valor de k é: k ≈ 0,0097.
O tempo de trip é:
t = k x T x 60 = 0,0097 x 30 x 60 = 17,5 s
Verificação da seletividade
A seletividade entre a 49RMS para o cabo e as curvas de proteção a jusante,
inclusas as proteções 49RMS, deve ser verificada para evitar qualquer risco de trip
intempestivo.

100
Funções de proteção Sobrecarga térmica para cabos
Código ANSI 49RMS
Curvas de trip

Curvas para um aquecimento inicial = 0%


Iph/Ib 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30
Ia/Ib
0,50 1,7513 1,1856 0,8958 0,7138 0,5878 0,4953 0,4247 0,3691 0,3244 0,2877 0,2572 0,2314 0,2095 0,1907 0,1744 0,1601
0,55 1,8343 1,2587 0,9606 0,7717 0,6399 0,5425 0,4675 0,4082 0,3603 0,3207 0,2877 0,2597 0,2358 0,2152 0,1972
0,60 1,9110 1,3269 1,0217 0,8267 0,6897 0,5878 0,5090 0,4463 0,3953 0,3531 0,3178 0,2877 0,2619 0,2396
0,65 1,9823 1,3907 1,0793 0,8789 0,7373 0,6314 0,5491 0,4832 0,4295 0,3849 0,3473 0,3153 0,2877
0,70 2,0488 1,4508 1,1338 0,9287 0,7829 0,6733 0,5878 0,5191 0,4629 0,4159 0,3763 0,3424
0,75 2,1112 1,5075 1,1856 0,9762 0,8267 0,7138 0,6253 0,5540 0,4953 0,4463 0,4047
0,80 2,1699 1,5612 1,2349 1,0217 0,8687 0,7527 0,6615 0,5878 0,5270 0,4759
0,85 2,2254 1,6122 1,2819 1,0652 0,9091 0,7904 0,6966 0,6206 0,5578
0,90 2,2780 1,6607 1,3269 1,1069 0,9480 0,8267 0,7306 0,6526
0,95 2,3279 1,7070 1,3699 1,1470 0,9855 0,8618 0,7636
1,00 2,3755 1,7513 1,4112 1,1856 1,0217 0,8958
1,05 2,4209 1,7937 1,4508 1,2228 1,0566
1,10
1,15
1,20
2,4643 1,8343
2,5060
1,4890
1,8734
2,5459
1,2587
1,5258
1,9110
3
1,25 2,5844

Iph/Ib 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40
Ia/Ib
0,50 0,1475 0,1365 0,1266 0,1178 0,1099 0,1028 0,0963 0,0905 0,0852 0,0803 0,0759 0,0718 0,0680 0,0645 0,0530 0,0444
0,55 0,1815 0,1676 0,1553 0,1444 0,1346 0,1258 0,1178 0,1106 0,1040 0,0980 0,0925 0,0875 0,0829 0,0786 0,0645 0,0539
0,60 0,2201 0,2029 0,1878 0,1744 0,1623 0,1516 0,1418 0,1330 0,1251 0,1178 0,1111 0,1051 0,0995 0,0943 0,0773 0,0645
0,65 0,2637 0,2428 0,2243 0,2080 0,1934 0,1804 0,1686 0,1581 0,1485 0,1397 0,1318 0,1245 0,1178 0,1116 0,0913 0,0762
0,70 0,3132 0,2877 0,2653 0,2456 0,2281 0,2125 0,1984 0,1858 0,1744 0,1640 0,1545 0,1459 0,1380 0,1307 0,1067 0,0889
0,75 0,3691 0,3383 0,3113 0,2877 0,2667 0,2481 0,2314 0,2165 0,2029 0,1907 0,1796 0,1694 0,1601 0,1516 0,1236 0,1028
0,80 0,4326 0,3953 0,3630 0,3347 0,3098 0,2877 0,2680 0,2503 0,2344 0,2201 0,2070 0,1952 0,1843 0,1744 0,1418 0,1178
0,85 0,5049 0,4599 0,4210 0,3873 0,3577 0,3316 0,3084 0,2877 0,2691 0,2523 0,2371 0,2233 0,2107 0,1992 0,1617 0,1340
0,90 0,5878 0,5332 0,4866 0,4463 0,4112 0,3804 0,3531 0,3289 0,3072 0,2877 0,2701 0,2541 0,2396 0,2263 0,1832 0,1516
0,95 0,6836 0,6170 0,5608 0,5127 0,4710 0,4347 0,4027 0,3744 0,3491 0,3265 0,3061 0,2877 0,2710 0,2557 0,2064 0,1704
1,00 0,7956 0,7138 0,6456 0,5878 0,5383 0,4953 0,4578 0,4247 0,3953 0,3691 0,3456 0,3244 0,3052 0,2877 0,2314 0,1907
1,05 0,9287 0,8267 0,7431 0,6733 0,6142 0,5633 0,5191 0,4804 0,4463 0,4159 0,3888 0,3644 0,3424 0,3225 0,2585 0,2125
1,10 1,0904 0,9606 0,8569 0,7717 0,7005 0,6399 0,5878 0,5425 0,5027 0,4675 0,4363 0,4082 0,3830 0,3603 0,2877 0,2358
1,15 1,2934 1,1231 0,9916 0,8862 0,7996 0,7269 0,6651 0,6118 0,5654 0,5246 0,4884 0,4563 0,4274 0,4014 0,3192 0,2609
1,20 1,5612 1,3269 1,1549 1,0217 0,9147 0,8267 0,7527 0,6897 0,6353 0,5878 0,5460 0,5090 0,4759 0,4463 0,3531 0,2877
1,25 1,9473 1,5955 1,3593 1,1856 1,0509 0,9425 0,8531 0,7780 0,7138 0,6583 0,6098 0,5671 0,5292 0,4953 0,3898 0,3165
1,30 2,6214 1,9823 1,6286 1,3907 1,2155 1,0793 0,9696 0,8789 0,8026 0,7373 0,6808 0,6314 0,5878 0,5491 0,4295 0,3473
1,35 2,6571 2,0161 1,6607 1,4212 1,2445 1,1069 0,9959 0,9041 0,8267 0,7604 0,7029 0,6526 0,6081 0,4725 0,3804
1,40 2,6915 2,0488 1,6918 1,4508 1,2727 1,1338 1,0217 0,9287 0,8502 0,7829 0,7245 0,6733 0,5191 0,4159
1,45 2,7249 2,0805 1,7220 1,4796 1,3001 1,1601 1,0467 0,9527 0,8733 0,8050 0,7458 0,5699 0,4542
1,50 2,7571 2,1112 1,7513 1,5075 1,3269 1,1856 1,0712 0,9762 0,8958 0,8267 0,6253 0,4953
1,55 2,7883 2,1410 1,7797 1,5347 1,3529 1,2106 1,0952 0,9992 0,9179 0,6859 0,5397
1,60 2,8186 2,1699 1,8074 1,5612 1,3783 1,2349 1,1185 1,0217 0,7527 0,5878
1,65 2,8480 2,1980 1,8343 1,5870 1,4031 1,2587 1,1414 0,8267 0,6399
1,70 2,8766 2,2254 1,8605 1,6122 1,4272 1,2819 0,9091 0,6966

101
Funções de proteção Sobrecarga térmica para cabos
Código ANSI 49RMS
Curvas de trip

Curvas para um aquecimento inicial = 0%


Iph/Ib 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00 4,20 4,40 4,60 4,80 5,00 5,50 6,00 6,50
Ia/Ib
0,50 0,0377 0,0324 0,0282 0,0247 0,0219 0,0195 0,0175 0,0157 0,0143 0,0130 0,0119 0,0109 0,0101 0,0083 0,0070 0,0059
0,55 0,0458 0,0393 0,0342 0,0300 0,0265 0,0236 0,0212 0,0191 0,0173 0,0157 0,0144 0,0132 0,0122 0,0101 0,0084 0,0072
0,60 0,0547 0,0470 0,0408 0,0358 0,0316 0,0282 0,0252 0,0228 0,0206 0,0188 0,0172 0,0157 0,0145 0,0120 0,0101 0,0086
0,65 0,0645 0,0554 0,0481 0,0421 0,0372 0,0331 0,0297 0,0268 0,0242 0,0221 0,0202 0,0185 0,0170 0,0141 0,0118 0,0101
0,70 0,0752 0,0645 0,0560 0,0490 0,0433 0,0385 0,0345 0,0311 0,0282 0,0256 0,0234 0,0215 0,0198 0,0163 0,0137 0,0117
0,75 0,0869 0,0745 0,0645 0,0565 0,0499 0,0444 0,0397 0,0358 0,0324 0,0295 0,0269 0,0247 0,0228 0,0188 0,0157 0,0134
0,80 0,0995 0,0852 0,0738 0,0645 0,0570 0,0506 0,0453 0,0408 0,0370 0,0336 0,0307 0,0282 0,0259 0,0214 0,0179 0,0153
0,85 0,1130 0,0967 0,0837 0,0732 0,0645 0,0574 0,0513 0,0462 0,0418 0,0380 0,0347 0,0319 0,0293 0,0242 0,0203 0,0172
0,90 0,1276 0,1091 0,0943 0,0824 0,0726 0,0645 0,0577 0,0520 0,0470 0,0427 0,0390 0,0358 0,0329 0,0271 0,0228 0,0194
0,95 0,1433 0,1223 0,1057 0,0923 0,0813 0,0722 0,0645 0,0581 0,0525 0,0477 0,0436 0,0400 0,0368 0,0303 0,0254 0,0216
1,00 0,1601 0,1365 0,1178 0,1028 0,0905 0,0803 0,0718 0,0645 0,0584 0,0530 0,0484 0,0444 0,0408 0,0336 0,0282 0,0240
1,05 0,1780 0,1516 0,1307 0,1139 0,1002 0,0889 0,0794 0,0714 0,0645 0,0586 0,0535 0,0490 0,0451 0,0371 0,0311 0,0264

3 1,10
1,15
1,20
0,1972
0,2177
0,2396
0,1676
0,1848
0,2029
0,1444
0,1589
0,1744
0,1258
0,1383
0,1516
0,1106
0,1215
0,1330
0,0980
0,1076
0,1178
0,0875
0,0961
0,1051
0,0786
0,0863
0,0943
0,0711
0,0779
0,0852
0,0645
0,0708
0,0773
0,0589
0,0645
0,0705
0,0539
0,0591
0,0645
0,0496
0,0544
0,0593
0,0408
0,0447
0,0488
0,0342
0,0374
0,0408
0,0291
0,0318
0,0347
1,25 0,2629 0,2223 0,1907 0,1656 0,1452 0,1285 0,1145 0,1028 0,0927 0,0842 0,0767 0,0702 0,0645 0,0530 0,0444 0,0377
1,30 0,2877 0,2428 0,2080 0,1804 0,1581 0,1397 0,1245 0,1116 0,1007 0,0913 0,0832 0,0762 0,0700 0,0575 0,0481 0,0408
1,35 0,3142 0,2646 0,2263 0,1960 0,1716 0,1516 0,1349 0,1209 0,1091 0,0989 0,0901 0,0824 0,0757 0,0621 0,0520 0,0441
1,40 0,3424 0,2877 0,2456 0,2125 0,1858 0,1640 0,1459 0,1307 0,1178 0,1067 0,0972 0,0889 0,0816 0,0670 0,0560 0,0475
1,45 0,3725 0,3122 0,2661 0,2298 0,2007 0,1770 0,1574 0,1409 0,1269 0,1150 0,1047 0,0957 0,0878 0,0720 0,0602 0,0510
1,50 0,4047 0,3383 0,2877 0,2481 0,2165 0,1907 0,1694 0,1516 0,1365 0,1236 0,1124 0,1028 0,0943 0,0773 0,0645 0,0547
1,55 0,4391 0,3659 0,3105 0,2674 0,2330 0,2050 0,1820 0,1627 0,1464 0,1325 0,1205 0,1101 0,1010 0,0828 0,0691 0,0585
1,60 0,4759 0,3953 0,3347 0,2877 0,2503 0,2201 0,1952 0,1744 0,1568 0,1418 0,1290 0,1178 0,1080 0,0884 0,0738 0,0625
1,65 0,5154 0,4266 0,3603 0,3091 0,2686 0,2358 0,2089 0,1865 0,1676 0,1516 0,1377 0,1258 0,1153 0,0943 0,0786 0,0666
1,70 0,5578 0,4599 0,3873 0,3316 0,2877 0,2523 0,2233 0,1992 0,1789 0,1617 0,1469 0,1340 0,1229 0,1004 0,0837 0,0709

Iph/Ib 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00 12,50 15,00 17,50 20,00
Ia/Ib
0,50 0,0051 0,0045 0,0039 0,0035 0,0031 0,0028 0,0025 0,0016 0,0011 0,0008 0,0006
0,55 0,0062 0,0054 0,0047 0,0042 0,0037 0,0034 0,0030 0,0019 0,0013 0,0010 0,0008
0,60 0,0074 0,0064 0,0056 0,0050 0,0045 0,0040 0,0036 0,0023 0,0016 0,0012 0,0009
0,65 0,0087 0,0075 0,0066 0,0059 0,0052 0,0047 0,0042 0,0027 0,0019 0,0014 0,0011
0,70 0,0101 0,0087 0,0077 0,0068 0,0061 0,0054 0,0049 0,0031 0,0022 0,0016 0,0012
0,75 0,0115 0,0101 0,0088 0,0078 0,0070 0,0063 0,0056 0,0036 0,0025 0,0018 0,0014
0,80 0,0131 0,0114 0,0101 0,0089 0,0079 0,0071 0,0064 0,0041 0,0028 0,0021 0,0016
0,85 0,0149 0,0129 0,0114 0,0101 0,0090 0,0080 0,0073 0,0046 0,0032 0,0024 0,0018
0,90 0,0167 0,0145 0,0127 0,0113 0,0101 0,0090 0,0081 0,0052 0,0036 0,0026 0,0020
0,95 0,0186 0,0162 0,0142 0,0126 0,0112 0,0101 0,0091 0,0058 0,0040 0,0030 0,0023
1,00 0,0206 0,0179 0,0157 0,0139 0,0124 0,0111 0,0101 0,0064 0,0045 0,0033 0,0025
1,05 0,0228 0,0198 0,0174 0,0154 0,0137 0,0123 0,0111 0,0071 0,0049 0,0036 0,0028
1,10 0,0250 0,0217 0,0191 0,0169 0,0151 0,0135 0,0122 0,0078 0,0054 0,0040 0,0030
1,15 0,0274 0,0238 0,0209 0,0185 0,0165 0,0148 0,0133 0,0085 0,0059 0,0043 0,0033
1,20 0,0298 0,0259 0,0228 0,0201 0,0179 0,0161 0,0145 0,0093 0,0064 0,0047 0,0036
1,25 0,0324 0,0282 0,0247 0,0219 0,0195 0,0175 0,0157 0,0101 0,0070 0,0051 0,0039
1,30 0,0351 0,0305 0,0268 0,0237 0,0211 0,0189 0,0170 0,0109 0,0075 0,0055 0,0042
1,35 0,0379 0,0329 0,0289 0,0255 0,0228 0,0204 0,0184 0,0117 0,0081 0,0060 0,0046
1,40 0,0408 0,0355 0,0311 0,0275 0,0245 0,0220 0,0198 0,0126 0,0087 0,0064 0,0049
1,45 0,0439 0,0381 0,0334 0,0295 0,0263 0,0236 0,0212 0,0135 0,0094 0,0069 0,0053
1,50 0,0470 0,0408 0,0358 0,0316 0,0282 0,0252 0,0228 0,0145 0,0101 0,0074 0,0056
1,55 0,0503 0,0437 0,0383 0,0338 0,0301 0,0270 0,0243 0,0155 0,0107 0,0079 0,0060
1,60 0,0537 0,0466 0,0408 0,0361 0,0321 0,0288 0,0259 0,0165 0,0114 0,0084 0,0064
1,65 0,0572 0,0496 0,0435 0,0384 0,0342 0,0306 0,0276 0,0176 0,0122 0,0089 0,0068
1,70 0,0608 0,0527 0,0462 0,0408 0,0363 0,0325 0,0293 0,0187 0,0129 0,0095 0,0073

102
Funções de proteção Sobrecarga térmica para cabos
Código ANSI 49RMS
Curvas de trip

Curvas para um aquecimento inicial = 100%


Iph/Ib 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90
Ia/Ib
1,10 1,0531 0,6487 0,4673 0,3629 0,2948 0,2469 0,2113 0,1839 0,1622 0,1446 0,1300 0,1178 0,1074 0,0984 0,0907 0,0839
1,15 1,3203 0,8518 0,6300 0,4977 0,4094 0,3460 0,2984 0,2613 0,2316 0,2073 0,1871 0,1700 0,1555 0,1429 0,1319
1,20 1,5243 1,0152 0,7656 0,6131 0,5093 0,4339 0,3765 0,3314 0,2950 0,2650 0,2400 0,2187 0,2004 0,1846
1,25 1,6886 1,1517 0,8817 0,7138 0,5978 0,5126 0,4472 0,3954 0,3533 0,3185 0,2892 0,2642 0,2427
1,30 1,8258 1,2685 0,9831 0,8030 0,6772 0,5840 0,5118 0,4543 0,4073 0,3682 0,3352 0,3070
1,35 1,9433 1,3705 1,0729 0,8830 0,7492 0,6491 0,5713 0,5088 0,4576 0,4148 0,3785
1,40 2,0460 1,4610 1,1536 0,9555 0,8149 0,7092 0,6263 0,5596 0,5047 0,4586
1,45 2,1371 1,5422 1,2267 1,0218 0,8755 0,7647 0,6776 0,6072 0,5489
1,50 2,2188 1,6159 1,2935 1,0829 0,9316 0,8165 0,7257 0,6519
1,55 2,2930 1,6832 1,3550 1,1394 0,9838 0,8650 0,7708
1,60 2,3609 1,7452 1,4121 1,1921 1,0327 0,9106
1,65 2,4233 1,8027 1,4652 1,2415 1,0787
1,70 2,4813 1,8563 1,5150 1,2879
3
Iph/Ib 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00 4,20 4,40 4,60 4,80
Ia/Ib
1,10 0,0779 0,0726 0,0562 0,0451 0,0371 0,0312 0,0266 0,0230 0,0201 0,0177 0,0157 0,0141 0,0127 0,0115 0,0105 0,0096
1,15 0,1223 0,1137 0,0877 0,0702 0,0576 0,0483 0,0411 0,0355 0,0310 0,0273 0,0243 0,0217 0,0196 0,0177 0,0161 0,0147
1,20 0,1708 0,1586 0,1217 0,0970 0,0795 0,0665 0,0566 0,0488 0,0426 0,0375 0,0333 0,0298 0,0268 0,0243 0,0221 0,0202
1,25 0,2240 0,2076 0,1584 0,1258 0,1028 0,0858 0,0729 0,0628 0,0547 0,0482 0,0428 0,0382 0,0344 0,0311 0,0283 0,0259
1,30 0,2826 0,2614 0,1981 0,1566 0,1276 0,1063 0,0902 0,0776 0,0676 0,0594 0,0527 0,0471 0,0424 0,0383 0,0348 0,0318
1,35 0,3474 0,3204 0,2410 0,1897 0,1541 0,1281 0,1085 0,0932 0,0811 0,0713 0,0632 0,0564 0,0507 0,0458 0,0417 0,0380
1,40 0,4194 0,3857 0,2877 0,2253 0,1823 0,1512 0,1278 0,1097 0,0953 0,0837 0,0741 0,0661 0,0594 0,0537 0,0488 0,0445
1,45 0,4999 0,4581 0,3384 0,2635 0,2125 0,1758 0,1483 0,1271 0,1103 0,0967 0,0856 0,0763 0,0686 0,0619 0,0562 0,0513
1,50 0,5907 0,5390 0,3938 0,3046 0,2446 0,2018 0,1699 0,1454 0,1260 0,1104 0,0976 0,0870 0,0781 0,0705 0,0640 0,0584
1,55 0,6940 0,6302 0,4545 0,3491 0,2790 0,2295 0,1928 0,1646 0,1425 0,1247 0,1102 0,0982 0,0881 0,0795 0,0721 0,0657
1,60 0,8134 0,7340 0,5213 0,3971 0,3159 0,2589 0,2169 0,1849 0,1599 0,1398 0,1234 0,1098 0,0984 0,0888 0,0805 0,0734
1,65 0,9536 0,8537 0,5952 0,4492 0,3553 0,2901 0,2425 0,2063 0,1781 0,1555 0,1372 0,1220 0,1093 0,0985 0,0893 0,0814
1,70 1,1221 0,9943 0,6776 0,5059 0,3977 0,3234 0,2695 0,2288 0,1972 0,1720 0,1516 0,1347 0,1206 0,1086 0,0984 0,0897

Iph/Ib 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00 12,50 15,00 17,50 20,00
Ia/Ib
1,10 0,0088 0,0072 0,0060 0,0051 0,0044 0,0038 0,0033 0,0030 0,0026 0,0024 0,0021 0,0014 0,0009 0,0007 0,0005
1,15 0,0135 0,0111 0,0093 0,0078 0,0067 0,0059 0,0051 0,0045 0,0040 0,0036 0,0033 0,0021 0,0014 0,0011 0,0008
1,20 0,0185 0,0152 0,0127 0,0107 0,0092 0,0080 0,0070 0,0062 0,0055 0,0049 0,0045 0,0028 0,0020 0,0014 0,0011
1,25 0,0237 0,0194 0,0162 0,0137 0,0118 0,0102 0,0090 0,0079 0,0071 0,0063 0,0057 0,0036 0,0025 0,0018 0,0014
1,30 0,0292 0,0239 0,0199 0,0169 0,0145 0,0126 0,0110 0,0097 0,0087 0,0078 0,0070 0,0045 0,0031 0,0023 0,0017
1,35 0,0349 0,0285 0,0238 0,0201 0,0173 0,0150 0,0131 0,0116 0,0103 0,0093 0,0083 0,0053 0,0037 0,0027 0,0021
1,40 0,0408 0,0334 0,0278 0,0235 0,0202 0,0175 0,0154 0,0136 0,0121 0,0108 0,0097 0,0062 0,0043 0,0031 0,0024
1,45 0,0470 0,0384 0,0320 0,0271 0,0232 0,0202 0,0177 0,0156 0,0139 0,0124 0,0112 0,0071 0,0049 0,0036 0,0028
1,50 0,0535 0,0437 0,0364 0,0308 0,0264 0,0229 0,0200 0,0177 0,0157 0,0141 0,0127 0,0081 0,0056 0,0041 0,0031
1,55 0,0602 0,0491 0,0409 0,0346 0,0297 0,0257 0,0225 0,0199 0,0177 0,0158 0,0143 0,0091 0,0063 0,0046 0,0035
1,60 0,0672 0,0548 0,0456 0,0386 0,0330 0,0286 0,0251 0,0221 0,0197 0,0176 0,0159 0,0101 0,0070 0,0051 0,0039
1,65 0,0745 0,0607 0,0505 0,0427 0,0365 0,0317 0,0277 0,0245 0,0218 0,0195 0,0176 0,0112 0,0077 0,0057 0,0043
1,70 0,0820 0,0668 0,0555 0,0469 0,0402 0,0348 0,0305 0,0269 0,0239 0,0214 0,0193 0,0122 0,0085 0,0062 0,0047

103
Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitores
Código ANSI 49RMS

Proteção dos equipamentos contra danos Funcionamento


térmicos por sobrecargas. Esta função é utilizada para proteger os capacitores com ou sem indutâncias anti-
harmônicos contra sobrecargas, baseada na medição da corrente absorvida.
101
A corrente medida pela proteção térmica é uma corrente RMS trifásica que leva em
100
consideração os harmônicos até a 13ª ordem.
A maior corrente das três fases I1, I2, I3, subseqüentemente chamada de corrente
10-1 Curva a frio
de fase Iph, é utilizada para calcular a sobrecarga térmica:
Curva a quente Iph = max ( I1 ,I2 ,I3 )
10-2

Consideração da relação do estágio do capacitor


10-3 Quando o número de estágios (>1) e a relação de estágio do capacitor são
0 5 10
Curvas de trip. ajustados nas características especiais, a função de proteção sobrecarga térmica
leva em consideração a participação de cada estágio para o cálculo da sobrecarga
térmica.

3 A corrente nominal do estágio x (Ibgx) é igual à fração de corrente que representa o


estágio em relação à corrente nominal do capacitor (Ib).

Kgx
Ibgx = --------------------------- Ib
n
∑ Kgx
x=1

onde Ib é a corrente nominal do capacitor


x é o número do estágio
n é o número total de estágios entre 2 e 4
Kgx é o valor da relação do estágio do capacitor x

A corrente nominal da seqüência de estágios (Ibseq) é calculada. Ela corresponde


à soma das correntes nominais (Ibgx) dos estágios fechados durante a seqüência.

n
Ibseq = ∑ p ( x )Ibgx
x=1
onde x é o número do estágio
n é o número total de estágios entre 2 e 4
p(x) é a posição do estágio x:
b p(x) = 1 quando o interruptor estiver fechado
b p(x) = 0 quando o interruptor estiver aberto

A sobrecarga térmica é proporcional ao quadrado da corrente absorvida em relação


à corrente nominal da seqüência. Em regime permanente, é igual a:

E = ⎛ -----------------⎞ × 100
Iph 2 em %
⎝ Ibseq⎠

Se as posições “fechado” dos estágios não forem adquiridas ou se o número de


estágios ajustados for 1 nas características especiais, a corrente nominal das
seqüências será igual à corrente nominal do capacitor. Neste caso, a sobrecarga
térmica será proporcional à corrente absorvida em relação à corrente nominal do
capacitor. Em regime permanente, é igual a:

E = ⎛ ---------⎞ × 100
Iph 2
em %
⎝ Ib ⎠

104
Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitores
Código ANSI 49RMS

Curva de funcionamento
A proteção dá uma ordem de trip quando a corrente absorvida for maior que a
corrente de sobrecarga, em relação à corrente nominal da seqüência.
O tempo de trip é ajustado por atribuição de um tempo de trip a quente a um valor
de corrente de ajuste. Esta configuração é utilizada para calcular um coeficiente de
tempo:
1
C = ------------------------------------------------
⎛ ⎛ ----- Is⎞2 ⎞ onde ln: logaritmo natural.
⎜ ⎝ Ib⎠ – 1 ⎟
In ⎜ ------------------------------------ ⎟
Is⎞2 ⎛ Itrip⎞2 ⎟
⎜ ⎛ ----- – -------------
⎝ ⎝ Ib⎠ ⎝ Ib ⎠ ⎠
O tempo de trip com sobrecarga térmica inicial de 0% é então dado por:

⎛ ⎛ ----------------
Iph ⎞2 ⎞
⎜ ⎝ Ibseq-⎠ ⎟
t = C × In ⎜ -------------------------------------------------------- ⎟ × Ts onde ln: logaritmo natural.
⎜ ⎛ Iph ⎞ – ⎛ Itrip ⎞ ⎟
⎝ ⎝ -----------------
Ibseq⎠ ⎝ Ibseq⎠ ⎠
2
-----------------
2
3
= k x Ts

O tempo de trip com sobrecarga térmica inicial de 100% é então dado por:

⎛ ⎛ ----------------
Iph ⎞2
–1 ⎞
⎜ ⎝ Ibseq-⎠ ⎟
t = C × In ⎜ -------------------------------------------------------- ⎟ × Ts onde ln: logaritmo natural.
⎜ ⎛ Iph ⎞2 – ⎛ Itrip ⎞2 ⎟
⎝ ⎝ -----------------
Ibseq⎠ ⎝ Ibseq⎠ ⎠
-----------------

= k x Ts

As tabelas de curvas de trip fornecem os valores de k para uma sobrecarga térmica


inicial de 0% e de 100%.
A sobrecarga térmica em curso é memorizada na interrupção da alimentação auxiliar.

Esquema

posições dos estágios:


estágio 1 fechado
estágio 2 fechado cálculo
estágio 3 fechado de Ibseq saída alarme e
estágio 4 fechado sinalização

sobrecarga térmica:

saída trip
e sinalização
entrada lógica:
“inibição
sobrecarga térmica”

105
Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitores
Código ANSI 49RMS

Informações para o usuário


As seguintes informações são disponíveis para o usuário:
b a sobrecarga térmica
b o tempo antes do trip (com corrente constante).

Características
Ajustes
Corrente de alarme Ialarm
Faixa de ajuste 1,05 a 1,70 Ib
Precisão (1) ±2%
Resolução 1A
Corrente de trip Itrip
Faixa de ajuste 1,05 a 1,70 Ib
Precisão (1) ±2%
Resolução 1A
Corrente de ajuste Is

3 Faixa de ajuste
Precisão (1)
Resolução
1,02 Itrip a 2 Ib
±2%
1A
Tempo de ajuste Ts
Faixa de ajuste 1 min a 2000 min (faixa variável em função das correntes de
trip e de ajuste)
Resolução 1 min
Tempos característicos (1)
Precisão do tempo de operação ±2% ou ±2 s
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P49RMS_1_101 b b
Inibição da proteção P49RMS_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída temporizada P49RMS _1_3 b b b
Alarme P49RMS _1_10 b b b
Inibição do fechamento P49RMS _1_11 b b b
Proteção inibida P49RMS _1_16 b b
Estado a quente P49RMS _1_18 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

106
Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitores
Código ANSI 49RMS

Exemplo
Considerando um capacitor de 350 kvar com 3 estágios, sem indutância anti-
harmônico, para uma tensão de 2 kV. A relação de estágio do capacitor é 1.2.2.

A corrente nominal do capacitor é:


Ib = Q /(3 Un )= 350000/ (3 x 2000) = 101 A

Segundo os dados do fabricante, este capacitor pode funcionar continuamente com


uma corrente de sobrecarga de 120% Ib e durante 20 minutos com uma sobrecarga
de 140% Ib.

Os ajustes da proteção são:


Itrip = 120% Ib = 121 A
Is = 140% Ib = 141 A
Ts = 20 min
Configuração da relação de estágios do banco de capacitores.
Estágios 1 e 2 fechados
Os estágios 1 e 2 são fechados na seqüência em curso. A corrente da seqüência é:
1+2+0
3
Ibseq = ----------------------- × Ib = 61 A
1+2+2

Para uma corrente de 125% Ibseq = 76 A e uma sobrecarga térmica inicial de 100%,
o valor de k nas tabelas da curva de trip é: k = 2,486.

O tempo de trip é então de:


t = k x Ts = 2,486 x 20 ≈ 50 min

Todos os estágios fechados


Todos os estágios são fechados, a corrente da seqüência é então a corrente
nominal do capacitor:
1+2+2
Ibseq = ----------------------- × Ib = 101 A
1+2+2

Para uma corrente de 140% Ibseq = 141 A e uma sobrecarga térmica inicial de 0%,
o valor de k nas tabelas da curva de trip é: k = 2,164.

O tempo de trip é então de:


t = k x Ts = 2,164 x 20 ≈ 43 min

A tabela abaixo resume a corrente nominal da seqüência, a corrente de trip e


exemplos de tempo de trip para correntes de sobrecarga de 125% Ib e de 140% Ib,
para sobrecargas térmicas iniciais de 0%
e de 100%.

nº de estágios Ibseq (A) Itrip 125% Ibseq 140% Ibseq


fechados (A) Iph Tempo de Iph Tempo de
(A) trip (min) (A) trip (min)
1 2 3 0% 100% 0% 100%
b - - 1+0+0 24 25 83 50 28 43 20
----------------------- × Ib = 20
1+2+2
b b - 1+2+0 73 76 83 50 85 43 20
----------------------- × Ib = 61
1+2+2
- b b 0+2+2 97 101 83 50 113 43 20
----------------------- × Ib = 81
1+2+2
b b b 1+2+2 121 126 83 50 141 43 20
----------------------- × Ib = 101
1+2+2

107
Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitores
Código ANSI 49RMS

Curvas para um aquecimento inicial = 0%


Is = 1,2 Ib
Iph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80
Itrip/Ibseq
1,05 9,1282 6,7632 5,4705 4,6108 3,9841 3,5018 3,1171 2,8020 2,5389 2,3157 2,1239 1,9574 1,8115 1,6828 1,5683
1,10 3,7989 2,8277 2,2954 1,9404 1,6809 1,4809 1,3209 1,1896 1,0798 0,9865 0,9061 0,8362 0,7749 0,7207
1,15 1,8980 1,4189 1,1556 0,9796 0,8507 0,7510 0,6712 0,6056 0,5506 0,5037 0,4634 0,4282 0,3973

Is = 1,2 Ib
Iph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00
Itrip/Ibseq
1,05 1,4660 1,3741 1,2911 1,2158 0,9747 0,8011 0,6713 0,5714 0,4927 0,4295 0,3779 0,3352 0,2995 0,2692
1,10 0,6725 0,6293 0,5905 0,5554 0,4435 0,3635 0,3040 0,2584 0,2226 0,1939 0,1704 0,1511 0,1349 0,1212
1,15 0,3699 0,3456 0,3237 0,3040 0,2417 0,1976 0,1649 0,1399 0,1204 0,1047 0,0920 0,0815 0,0728 0,0653

3
Is = 1,3 Ib
Iph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80
Itrip/Ibseq
1,05 15,0540 11,1530 9,0217 7,6039 6,5703 5,7750 5,1405 4,6210 4,1871 3,8189 3,5027 3,2281 2,9875 2,7752 2,5864
1,10 6,7905 5,0545 4,1030 3,4684 3,0047 2,6470 2,3611 2,1265 1,9301 1,7633 1,6197 1,4948 1,3852 1,2883
1,15 3,9779 2,9738 2,4220 2,0530 1,7829 1,5740 1,4067 1,2692 1,1539 1,0557 0,9711 0,8974 0,8327
1,20 2,5077 1,8824 1,5378 1,3070 1,1375 1,0063 0,9010 0,8143 0,7415 0,6794 0,6257 0,5790
1,25 1,5305 1,1532 0,9449 0,8050 0,7021 0,6223 0,5582 0,5052 0,4607 0,4227 0,3898

Is = 1,3 Ib
Iph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00
Itrip/Ibseq
1,05 2,4177 2,2661 2,1292 2,0051 1,6074 1,3211 1,1071 0,9424 0,8126 0,7084 0,6233 0,5529 0,4939 0,4440
1,10 1,2021 1,1249 1,0555 0,9927 0,7927 0,6498 0,5435 0,4619 0,3979 0,3465 0,3047 0,2701 0,2412 0,2167
1,15 0,7753 0,7242 0,6785 0,6372 0,5066 0,4141 0,3456 0,2933 0,2523 0,2195 0,1929 0,1709 0,1525 0,1370
1,20 0,5378 0,5013 0,4688 0,4396 0,3478 0,2834 0,2360 0,1999 0,1717 0,1493 0,1310 0,1160 0,1035 0,0929
1,25 0,3611 0,3358 0,3134 0,2933 0,2309 0,1874 0,1557 0,1316 0,1129 0,0981 0,0860 0,0761 0,0678 0,0609

Is = 1,4 Ib
Iph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80
Itrip/Ibseq
1,05 21,4400 15,8850 12,8490 10,8300 9,3578 8,2251 7,3214 6,5815 5,9634 5,4391 4,9887 4,5976 4,2550 3,9525 3,6837
1,10 9,9827 7,4306 6,0317 5,0988 4,4171 3,8914 3,4710 3,1261 2,8375 2,5922 2,3811 2,1975 2,0364 1,8939
1,15 6,1214 4,5762 3,7270 3,1593 2,7435 2,4222 2,1647 1,9531 1,7757 1,6246 1,4944 1,3810 1,2813
1,20 4,1525 3,1170 2,5464 2,1642 1,8836 1,6664 1,4920 1,3483 1,2278 1,1249 1,0361 0,9587
1,25 2,9310 2,2085 1,8095 1,5416 1,3446 1,1918 1,0689 0,9676 0,8823 0,8095 0,7466
1,30 2,0665 1,5627 1,2839 1,0964 0,9582 0,8508 0,7643 0,6929 0,6327 0,5813
1,35 1,3673 1,0375 0,8546 0,7314 0,6404 0,5696 0,5125 0,4653 0,4254

Is = 1,4 Ib
Iph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00
Itrip/Ibseq
1,05 3,4434 3,2275 3,0325 2,8557 2,2894 1,8816 1,5768 1,3422 1,1573 1,0089 0,8877 0,7874 0,7034 0,6323
1,10 1,7672 1,6537 1,5516 1,4593 1,1654 0,9552 0,7989 0,6791 0,5849 0,5094 0,4479 0,3970 0,3545 0,3186
1,15 1,1931 1,1145 1,0440 0,9805 0,7796 0,6372 0,5318 0,4513 0,3882 0,3378 0,2968 0,2629 0,2346 0,2107
1,20 0,8906 0,8302 0,7763 0,7279 0,5760 0,4692 0,3907 0,3310 0,2844 0,2472 0,2170 0,1921 0,1714 0,1538
1,25 0,6916 0,6432 0,6002 0,5618 0,4421 0,3589 0,2981 0,2521 0,2163 0,1878 0,1647 0,1457 0,1299 0,1165
1,30 0,5367 0,4977 0,4634 0,4328 0,3386 0,2738 0,2268 0,1914 0,1640 0,1422 0,1246 0,1102 0,0981 0,0880
1,35 0,3913 0,3617 0,3358 0,3129 0,2431 0,1957 0,1617 0,1361 0,1164 0,1009 0,0883 0,0780 0,0694 0,0622

108
Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitores
Código ANSI 49RMS

Curvas para um aquecimento inicial = 0%


Is = 2 Ib
Iph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80
Itrip/Ibseq
1,05 69,6380 51,5950 41,7340 35,1750 30,3940 26,7150 23,7800 21,3760 19,3690 17,6660 16,2030 14,9330 13,8200 12,8380 11,9650
1,10 33,9580 25,2760 20,5180 17,3440 15,0260 13,2370 11,8070 10,6340 9,6521 8,8176 8,0995 7,4750 6,9270 6,4425
1,15 22,0350 16,4730 13,4160 11,3720 9,8756 8,7189 7,7922 7,0303 6,3916 5,8479 5,3792 4,9710 4,6123
1,20 16,0520 12,0490 9,8435 8,3659 7,2814 6,4415 5,7674 5,2122 4,7460 4,3485 4,0053 3,7060
1,25 12,4460 9,3782 7,6840 6,5465 5,7100 5,0610 4,5392 4,1087 3,7467 3,4375 3,1703
1,30 10,0300 7,5843 6,2313 5,3211 4,6505 4,1294 3,7096 3,3629 3,0708 2,8210
1,35 8,2921 6,2917 5,1827 4,4353 3,8838 3,4544 3,1081 2,8215 2,5799
1,40 6,9790 5,3124 4,3868 3,7619 3,3000 2,9399 2,6491 2,4081
1,50 5,1152 3,9169 3,2491 2,7969 2,4617 2,1997
1,60 3,8403 2,9564 2,4625 2,1271
1,70 2,8932 2,2383

Is = 2 Ib
3
Iph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00
Itrip/Ibseq
1,05 11,1840 10,4830 9,8495 9,2753 7,4358 6,1115 5,1214 4,3594 3,7590 3,2768 2,8832 2,5574 2,2846 2,0537
1,10 6,0114 5,6254 5,2781 4,9642 3,9642 3,2494 2,7177 2,3099 1,9896 1,7328 1,5235 1,3506 1,2059 1,0836
1,15 4,2947 4,0117 3,7581 3,5295 2,8064 2,2936 1,9142 1,6245 1,3975 1,2159 1,0683 0,9464 0,8446 0,7586
1,20 3,4426 3,2091 3,0008 2,8138 2,2265 1,8138 1,5104 1,2795 1,0993 0,9555 0,8388 0,7426 0,6624 0,5946
1,25 2,9368 2,7311 2,5486 2,3855 1,8775 1,5240 1,2659 1,0704 0,9184 0,7974 0,6994 0,6187 0,5515 0,4949
1,30 2,6048 2,4157 2,2489 2,1007 1,6433 1,3288 1,1007 0,9289 0,7958 0,6901 0,6047 0,5346 0,4762 0,4271
1,35 2,3729 2,1935 2,0365 1,8978 1,4745 1,1871 0,9804 0,8257 0,7061 0,6116 0,5354 0,4730 0,4210 0,3774
1,40 2,2046 2,0301 1,8787 1,7459 1,3461 1,0785 0,8878 0,7459 0,6369 0,5509 0,4817 0,4252 0,3782 0,3388
1,50 1,9875 1,8112 1,6620 1,5337 1,1600 0,9190 0,7509 0,6276 0,5337 0,4603 0,4016 0,3538 0,3143 0,2812
1,60 1,8779 1,6825 1,5240 1,3920 1,0256 0,8008 0,6484 0,5386 0,4560 0,3920 0,3411 0,2998 0,2659 0,2376
1,70 1,8713 1,6215 1,4355 1,2893 0,9143 0,7007 0,5610 0,4625 0,3895 0,3335 0,2894 0,2538 0,2246 0,2004

109
Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitores
Código ANSI 49RMS

Curvas para um aquecimento inicial = 100%


Is = 1,2 Ib
Iph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80
Itrip/Ibseq
1,05 2,5249 1,4422 1,0000 0,7585 0,6064 0,5019 0,4258 0,3679 0,3226 0,2862 0,2563 0,2313 0,2102 0,1922 0,1766
1,10 1,624 1,000 0,720 0,559 0,454 0,381 0,3257 0,2835 0,2501 0,2229 0,2004 0,1816 0,1655 0,1518
1,15 1,000 0,645 0,477 0,377 0,310 0,2621 0,2260 0,1979 0,1754 0,1570 0,1417 0,1288 0,1177

Is = 1,2 Ib
Iph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00
Itrip/Ibseq
1,05 0,1630 0,1511 0,1405 0,1311 0,1020 0,0821 0,0677 0,0569 0,0486 0,0421 0,0368 0,0325 0,0289 0,0259
1,10 0,1398 0,1293 0,1201 0,1119 0,0867 0,0696 0,0573 0,0481 0,0410 0,0354 0,0310 0,0273 0,0243 0,0217
1,15 0,1082 0,0999 0,0926 0,0861 0,0664 0,0531 0,0436 0,0366 0,0312 0,0269 0,0235 0,0207 0,0184 0,0165

3
Is = 1,3 Ib
Iph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80
Itrip/Ibseq
1,05 4,1639 2,3784 1,6492 1,2509 1,0000 0,8276 0,7021 0,6068 0,5320 0,4719 0,4226 0,3815 0,3467 0,3170 0,2913
1,10 2,9020 1,7875 1,2878 1,0000 0,8123 0,6802 0,5823 0,5068 0,4470 0,3984 0,3583 0,3246 0,2959 0,2713
1,15 2,0959 1,3521 1,0000 0,7901 0,6498 0,5493 0,4737 0,4148 0,3676 0,3291 0,2970 0,2699 0,2468
1,20 1,5014 1,0000 0,7541 0,6039 0,5017 0,4274 0,3708 0,3264 0,2905 0,2610 0,2364 0,2154
1,25 1,0000 0,6820 0,5222 0,4227 0,3541 0,3036 0,2648 0,2341 0,2092 0,1886 0,1713

Is = 1,3 Ib
Iph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00
Itrip/Ibseq
1,05 0,2688 0,2491 0,2317 0,2162 0,1682 0,1354 0,1117 0,0939 0,0802 0,0694 0,0607 0,0535 0,0476 0,0426
1,10 0,2499 0,2311 0,2146 0,2000 0,1550 0,1243 0,1023 0,0859 0,0733 0,0633 0,0554 0,0488 0,0434 0,0389
1,15 0,2268 0,2094 0,1941 0,1805 0,1393 0,1114 0,0915 0,0767 0,0653 0,0564 0,0492 0,0434 0,0386 0,0345
1,20 0,1974 0,1819 0,1682 0,1562 0,1199 0,0955 0,0783 0,0655 0,0557 0,0481 0,0419 0,0369 0,0328 0,0293
1,25 0,1565 0,1438 0,1327 0,1230 0,0938 0,0745 0,0609 0,0508 0,0432 0,0372 0,0324 0,0285 0,0253 0,0226

Is = 1,4 Ib
Iph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80
Itrip/Ibseq
1,05 5,9304 3,3874 2,3488 1,7816 1,4243 1,1788 1,0000 0,8642 0,7577 0,6721 0,6019 0,5434 0,4938 0,4515 0,4148
1,10 4,2662 2,6278 1,8931 1,4701 1,1942 1,0000 0,8560 0,7451 0,6571 0,5857 0,5267 0,4771 0,4350 0,3988
1,15 3,2252 2,0806 1,5388 1,2158 1,0000 0,8453 0,7289 0,6383 0,5657 0,5064 0,4570 0,4154 0,3797
1,20 2,4862 1,6559 1,2488 1,0000 0,8307 0,7077 0,6141 0,5405 0,4811 0,4323 0,3914 0,3567
1,25 1,9151 1,3061 1,0000 0,8095 0,6780 0,5814 0,5072 0,4484 0,4007 0,3612 0,3280
1,30 1,4393 1,0000 0,7750 0,6330 0,5339 0,4603 0,4035 0,3581 0,3211 0,2903
1,35 1,0000 0,7053 0,5521 0,4544 0,3855 0,3340 0,2940 0,2618 0,2355

Is = 1,4 Ib
Iph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00
Itrip/Ibseq
1,05 0,3829 0,3548 0,3300 0,3079 0,2396 0,1928 0,1590 0,1337 0,1142 0,0988 0,0864 0,0762 0,0678 0,0607
1,10 0,3673 0,3398 0,3155 0,2940 0,2278 0,1828 0,1505 0,1263 0,1078 0,0931 0,0814 0,0718 0,0638 0,0571
1,15 0,3490 0,3222 0,2986 0,2778 0,2143 0,1714 0,1408 0,1180 0,1005 0,0868 0,0758 0,0668 0,0593 0,0531
1,20 0,3269 0,3011 0,2786 0,2587 0,1985 0,1582 0,1296 0,1085 0,0923 0,0796 0,0694 0,0611 0,0543 0,0486
1,25 0,2997 0,2753 0,2541 0,2355 0,1796 0,1426 0,1165 0,0973 0,0827 0,0712 0,0621 0,0546 0,0485 0,0433
1,30 0,2643 0,2420 0,2228 0,2060 0,1561 0,1235 0,1006 0,0838 0,0711 0,0612 0,0533 0,0468 0,0415 0,0371
1,35 0,2135 0,1948 0,1788 0,1649 0,1240 0,0976 0,0793 0,0659 0,0558 0,0480 0,0417 0,0367 0,0325 0,0290

110
Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitores
Código ANSI 49RMS

Curvas para um aquecimento inicial = 100%


Is = 2 Ib
Iph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80
Itrip/Ibseq
1,05 19,2620 11,0020 7,6288 5,7866 4,6259 3,8286 3,2480 2,8069 2,4611 2,1831 1,9550 1,7648 1,6039 1,4663 1,3473
1,10 14,5120 8,9388 6,4398 5,0007 4,0622 3,4016 2,9118 2,5344 2,2351 1,9923 1,7915 1,6230 1,4797 1,3565
1,15 11,6100 7,4893 5,5392 4,3766 3,5996 3,0427 2,6238 2,2975 2,0364 1,8228 1,6451 1,4951 1,3669
1,20 9,6105 6,4010 4,8272 3,8656 3,2112 2,7355 2,3737 2,0892 1,8597 1,6709 1,5129 1,3788
1,25 8,1323 5,5465 4,2465 3,4375 2,8792 2,4688 2,1537 1,9041 1,7014 1,5337 1,3927
1,30 6,9855 4,8534 3,7614 3,0722 2,5911 2,2342 1,9582 1,7380 1,5583 1,4088
1,35 6,0646 4,2771 3,3484 2,7556 2,3380 2,0258 1,7828 1,5879 1,4280
1,40 5,3051 3,7883 2,9911 2,4776 2,1131 1,8388 1,6241 1,4511
1,50 4,1166 2,9979 2,3998 2,0090 1,7283 1,5149
1,60 3,2166 2,3778 1,9239 1,6242
1,70 2,4956 1,8670

Is = 2 Ib
3
Iph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00
Itrip/Ibseq
1,05 1,2436 1,1525 1,0718 1,0000 0,7783 0,6262 0,5165 0,4343 0,3709 0,3209 0,2806 0,2476 0,2202 0,1972
1,10 1,2495 1,1559 1,0733 1,0000 0,7750 0,6217 0,5118 0,4297 0,3666 0,3168 0,2768 0,2441 0,2170 0,1943
1,15 1,2562 1,1597 1,0750 1,0000 0,7713 0,6169 0,5066 0,4247 0,3618 0,3124 0,2727 0,2404 0,2136 0,1911
1,20 1,2638 1,1640 1,0768 1,0000 0,7673 0,6115 0,5010 0,4192 0,3567 0,3076 0,2683 0,2363 0,2099 0,1877
1,25 1,2725 1,1690 1,0790 1,0000 0,7628 0,6057 0,4949 0,4133 0,3511 0,3025 0,2636 0,2320 0,2059 0,1841
1,30 1,2826 1,1747 1,0814 1,0000 0,7578 0,5992 0,4882 0,4069 0,3451 0,2969 0,2585 0,2274 0,2017 0,1802
1,35 1,2945 1,1813 1,0842 1,0000 0,7522 0,5920 0,4808 0,3998 0,3386 0,2910 0,2531 0,2224 0,1971 0,1760
1,40 1,3085 1,1891 1,0874 1,0000 0,7459 0,5841 0,4728 0,3921 0,3315 0,2844 0,2471 0,2170 0,1922 0,1715
1,50 1,3463 1,2094 1,0958 1,0000 0,7306 0,5652 0,4539 0,3744 0,3152 0,2697 0,2337 0,2048 0,1811 0,1614
1,60 1,4070 1,2406 1,1082 1,0000 0,7102 0,5410 0,4303 0,3527 0,2955 0,2520 0,2178 0,1904 0,1681 0,1496
1,70 1,5237 1,2953 1,1286 1,0000 0,6816 0,5089 0,4000 0,3253 0,2711 0,2302 0,1983 0,1730 0,1524 0,1355

111
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS

Proteção dos equipamentos contra danos Funcionamento


térmicos por sobrecargas. Esta função é utilizada para proteger equipamentos (motor, transformador, gerador)
contra as sobrecargas, baseada na medição do corrente absorvida.

Curva de funcionamento
A proteção dá uma ordem de trip quando a sobrecarga térmica E, calculada através
da medição de uma corrente equivalente Ieq, for maior que o ajuste Es.
A maior corrente contínua admissível é
I = Ib Es
O tempo de trip da proteção é ajustado pela constante de tempo T.
b o aquecimento calculado depende da corrente absorvida e do estado de
aquecimento anterior
b a curva a frio define o tempo de trip da proteção a partir de um aquecimento zero
b a curva a quente define o tempo de trip da proteção a partir de um aquecimento
nominal de 100%.

3 101 Curva a frio


t
⎛ leq
⎝ --------
lb ⎠
2
-⎞ – 1
100 --- = ln ------------------------------
-
T ⎛ leq
2
⎞ – Es
--------
⎝ lb ⎠ -
10-1

10-2 Curva a quente 2


⎛ leq -⎞
t ⎝ --------
lb ⎠
10-3 --- = ln ------------------------------
-
0 5 10 T ⎛ leq
2
⎞ – Es
--------
⎝ lb ⎠ -
ln: logaritmo neperiano.

Ajuste de alarme, ajuste de trip


Dois ajustes de aquecimento podem ser regulados:
b Es1: alarme
b Es2: trip.

Ajuste “estado quente”


Quando a função é utilizada para proteger um motor, é designado um ajuste fixo
para detecção do estado quente, utilizado pela função partidas por hora. O ajuste
fixo é de 50%.

Constante de tempo de aquecimento e de resfriamento


E E
1 1

0,63
0,36
0 0
T1 t T2 t
Constante de tempo no aquecimento. Constante de tempo no resfriamento.

Para uma máquina rotativa auto-ventilada, o resfriamento é mais eficaz quando a


máquina está em operação. A partida e a parada do equipamento são deduzidos do
valor da corrente:
b partida se I > 0,1 Ib
b parada se I < 0,1 Ib.

Duas constantes de tempo podem ser ajustadas:


b T1: constante de tempo de aquecimento: relativo ao equipamento em operação
b T2: constante de tempo de resfriamento: relativo ao equipamento parado.

Consideração dos harmônicos


A corrente medida pela proteção térmica é uma corrente RMS trifásica que leva em
consideração os harmônicos até a 13ª ordem.

112
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS

Consideração da temperatura ambiente


A maioria das máquinas foram projetadas para funcionar a uma temperatura
ambiente máxima de 40°C. A função sobrecarga térmica considera a temperatura
ambiente (Sepam equipado com a opção módulo/sensor de temperatura (1)) para
aumentar o valor do aquecimento calculado quando a temperatura medida
ultrapassar 40°C.
Tmax – 40°° C
Fator de aumento: fa = -----------------------------------------------------
Tmax – Tambiant
onde “Tmáx” é a temperatura máxima do equipamento
(segundo a classe de isolação)
“Tambiant” é a temperatura medida.
Tabela das classes de isolação
Classe Y A E B F H 200 220 250
Tmáx 90°C 105°C 120°C 130°C 155°C 180°C 200°C 220°C 250°C
Referência IEC 60085 (1984).

Adaptação da proteção à suportabilidade térmica de um motor


O ajuste da proteção térmica de um motor é normalmente realizado através das 3
curvas a quente e a frio fornecidas pelo fabricante da máquina.
Para atender completamente a estas curvas experimentais, parâmetros adicionais
devem ser ajustados:
b uma sobrecarga térmica inicial, Es0, é utilizada para reduzir o tempo de trip a frio.
2
⎛ leq -⎞ – Es0
t ⎝ --------
lb ⎠
curva a frio modificada: --- = ln ----------------------------------
- onde ln: logaritmo natural.
T ⎛ leq
2

⎝ ---------⎞⎠ – Es
lb
b um segundo grupo de parâmetros (constantes de tempo e ajustes), permite
considerar a suportabilidade térmica do rotor bloqueado. Este segundo grupo de
parâmetros é considerado quando a corrente for superior a um ajuste Is.

Consideração do componente de seqüência negativa


No caso dos motores com rotor bobinado, a presença de um componente de
seqüência negativa aumenta o aquecimento do motor. O componente é considerado
na proteção pela equação:
lph + K × li
2 2
leq = onde Iph é a maior corrente de fase
Ii é o componente de seq. negativa da corrente
K é um coeficiente ajustável
K pode ter os seguintes valores: 0 - 2,25 - 4,5 - 9
Para motores assíncronos, o K é determinado da seguinte maneira:
Cd 1 onde Cn, Cd: conjugado nominal e conjugado de partida
K = 2 × -------- × -------------------------2- – 1
Cn ⎛ ld ⎞ Ib, Id: corrente de base e corrente de
g × -----
⎝ lb ⎠ g: escorregamento nominal

Cálculo da constante de tempo de resfriamento T2


A constante de tempo T2 pode ser calculada a partir das temperaturas medidas no
equipamento protegido por sensores conectados ao módulo MET148-2 nº 1.
A estimativa de T2 é feita:
b após uma seqüência aquecimento/resfriamento:
v período de aquecimento detectado por Es > 70%
v seguido de uma parada detectada por Ieq < 10% de Ib
b quando a temperatura do equipamento é medida por sensores conectados ao
módulo MET148-2 nº 1:
v sensor 1, 2 ou 3 atribuídos para medição da temperatura no estator dos motores/
geradores
v sensor 1, 3 ou 5 atribuídos para medição da temperatura dos transformadores.
Após cada nova seqüência aquecimento/resfriamento detectada, um novo valor de
T2 é estimado.
Após a estimatitva, T2 pode ser utilizado de 2 maneiras:
b automaticamente, cada novo valor calculado atualiza a constante T2 utilizada
b manualmente, inserindo o valor no parâmetro T2.
A utilização do sensor 8 para medir a temperatura ambiente aumenta a precisão das
medições.
A função dispõe de 2 regimes de operação, uma constante de tempo é estimada
para cada um destes regimes.
Para aplicações motor-transformador ou gerador-transformador, é recomendado
conectar os sensores da máquina rotativa no módulo MET148-2 nº 1, para tirar
vantagem do cálculo de T2 na máquina rotativa, tanto quanto no transformador.

113
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS

Inibição da partida
A função de proteção sobrecarga térmica pode inibir o fechamento do dispositivo de
controle do motor protegido até que o aquecimento fique abaixo de um valor que
permita a nova partida.
Este valor considera o aquecimento que o motor produz no momento de sua partida.
Esta função de inibição é agrupada com a função de proteção partidas por hora e
informa ao usuário com a sinalização PARTIDA INIBIDA.

Memorização do aquecimento
O aquecimento em curso é memorizado na interrupção da alimentação auxiliar.

Bloqueio do trip
A desativação da proteção sobrecarga térmica do motor pode ser bloqueado pela
entrada lógica “inibição sobrecarga térmica” quando o processo o exigir.

Consideração de dois regimes de operação


3 A proteção sobrecarga térmica pode ser utilizada para proteger equipamentos com
dois regimes de operação, como por exemplo:
b transformadores com dois modos de ventilação, com ou sem ventilação forçada
(ONAN / ONAF)
b motores com duas velocidades.
A proteção dispõe de dois grupos de ajustes, cada grupo de ajuste é adaptado para
a proteção do equipamento em um dos dois regimes de operação.
A mudança de um regime para outro é feita sem perda do valor de aquecimento.
É controlada:
b por uma entrada lógica, atribuída para a função “mudança de regime térmico”
b quando a corrente de fase atinge um nível ajustável Is (a ser utilizado para
processar a mudança de regime térmico de um motor com rotor bloqueado).
A corrente de base do equipamento, utilizada no cálculo do aquecimento, depende
do regime de operação:
b para mudança da entrada lógica em regime 2, o cálculo do aquecimento do
equipamento utiliza a corrente de base Ib 2, ajuste específico da proteção
sobrecarga térmica
b em todos os outros casos, o cálculo do aquecimento do equipamento utiliza a
corrente de base Ib, definida como parâmetro geral do Sepam.

Informações de operação
As seguintes informações são disponíveis para o usuário:
b o aquecimento
b a constante de tempo de resfriamento T2 calculada
b o tempo antes da autorização da nova partida (em caso de inibição da partida)
b o tempo antes do trip (em corrente constante).
Ver funções de medição e de ajuda na operação das máquinas.

Esquema
entrada lógica
“mudança de seleção do
regime térmico” grupo de
parâmetros

alarme e
Iph cálculo aquecimento:
indicação
da corrente
Ii equivalente

T máx.

trip e
correção pela entrada lógica indicação
temperatura temperatura
ambiente “inibição da
ambiente sobrecarga térmica”

inibição inibição de
da partida fechamento
e indicação

114
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS

Características
Ajustes Entradas
Origem da medição Designação Sintaxe Equações Logipam
Faixa de ajuste I1, I2, I3 / I'1, I'2, I'3 Reset da proteção P49RMS_1_101 b b
Consideração do componente de seqüência negativa K Inibição da proteção P49RMS_1_113 b b
Faixa de ajuste 0 - 2,25 - 4,5 - 9 Saídas
Consideração da temperatura do ambiente Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Faixa de ajuste Sim / não Saída temporizada P49RMS_1_3 b b b
Utilização da constante de resfriamento Alarme P49RMS_1_10 b b b
auto-corrigida T2 Inibição do fechamento P49RMS_1_11 b b b
Faixa de ajuste Sim / não Proteção inibida P49RMS_1_16 b b
Temperatura máxima do equipamento Tmáx. Estado a quente P49RMS_1_18 b b
(classe de isolação) Inibição da socrebarga térmica P49RMS_1_32 b b
Faixa de ajuste 60°C a 200°C ou 140°F a 392°F
Resolução 1°C ou 1°F
Regime térmico 1
Ajuste Es1 de alarme
Faixa de ajuste 0° a 300% 3
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Ajuste Es2 de trip
Faixa de ajuste 0° a 300%
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Ajuste Es0 de aquecimento inicial
Faixa de ajuste 0% a 100%
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Constante de tempo de aquecimento T1
Faixa de ajuste 1 min a 600 min
Resolução 1 min
Constante de tempo de resfriamento T2
Faixa de ajuste 5 min a 600 min
Resolução 1 min
Regime térmico 2
Utilização do regime térmico 2
Faixa de ajuste Sim / não
Ajuste Es1 de alarme
Faixa de ajuste 0% a 300%
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Ajuste Es2 de trip
Faixa de ajuste 0% a 300%
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Ajuste Es0 de aquecimento inicial
Faixa de ajuste 0% a 100%
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Constante de tempo de aquecimento T1
Faixa de ajuste 1 min a 600 min
Resolução 1 min
Constante de tempo de resfriamento T2
Faixa de ajuste 5 min a 600 min
Resolução 1 min
Ajuste de mudança do regime térmico 2
Faixa de ajuste 25% a 800% de Ib
Precisão (1) ±5%
Resolução 1%
Corrente de base Ib - regime 2
Faixa de ajuste 0,2 a 2,6 In ou I’n
Precisão (1) ±5%
Resolução 1A
Tempos característicos (1)
Precisão do tempo de ±2% ou ±1 s
operação
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-8).

115
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS
Exemplos de ajustes

Exemplo 1: motor Para uma sobrecarga de 2Ib, é obtido o valor t/T1 = 0,0339 (2).
São disponíveis os seguintes dados: Para que o Sepam dispare no ponto 1 (t = 70 s), T1 deve ser igual a 2065 s ≈ 34 min.
b constantes de tempo para o regime em operação Com um ajuste de T1 = 34 min, é obtido o tempo de trip a partir de um estado a frio
T1 e ao repouso T2 : (ponto 2). Neste caso, é igual a t/T1 = 0,3216 ⇒ t = 665 s, isto é, ≈ 11 min, o que é
v T1 = 25 min compatível com a suportabilidade térmica do motor a frio.
v T2 = 70 min O fator de seqüência negativa K é calculado com a equação definida na página 113.
b corrente máxima em regime permanente: Os parâmetros do 2º relé de sobrecarga térmica não precisam ser ajustados.
Imáx/Ib = 1,05. De fábrica, eles não são considerados.
Ajuste de trip Es2 Exemplo 3: motor
Es2 = (Imax/Ib)2 = 110% São disponíveis os seguintes dados:
Obs.: Se o motor absorver uma corrente de 1,05 Ib b suportabilidade térmica do motor sob a forma de curvas a quente e a frio (ver
continuamente, o aquecimento calculado pela curvas em linha contínua na figura 2)
sobrecarga térmica atingirá 110%. b constante de tempo no resfriamento T2
Ajuste de alarme Es1 b corrente máxima em regime permanente: Imáx/Ib = 1,1.
Es1 = 90% (I/Ib = 0,95). A determinação dos parâmetros da sobrecarga térmica é similar à descrita no
Kseq. negativa: 4,5 (valor usual) exemplo anterior.

3 Os outros parâmetros da sobrecarga térmica não


precisam ser ajustados. De fábrica, eles não são
Ajuste de trip Es2
Es2 = (Imax/Ib)2 = 120 %
considerados.
Ajuste de alarme Es1
Exemplo 2: motor Es1 = 90 % (I/Ib = 0,95).
São disponíveis os seguintes dados: A constante de tempo T1 é calculada para que a sobrecarga térmica dispare após
b suportabilidade térmica do motor sob a forma de 100 s (ponto 1).
curvas a quente e a frio (ver curvas em linha contínua Com t/T1 = 0,069 (I/Ib = 2 e Es2 = 120 %):
na figura 1) ⇒ T1 = 100 s / 0,069 = 1449 s ≈ 24 mín.
b constante de tempo no resfriamento T2 O tempo de trip partindo do estado a frio é igual a:
b corrente máxima em regime permanente: t/T1 = 0,3567 ⇒ t = 24 min x 0,3567 = 513 s (ponto 2’).
Imáx/Ib = 1,05. Este tempo de trip é muito longo, pois o limite para esta corrente de sobrecarga é de
400 s (ponto 2).
Ajuste de trip Es2
Se diminuir a constante de tempo T1, a sobrecarga térmica disparará mais cedo e
Es2 = (Imax/Ib)2 = 110%
abaixo do ponto 2.
Ajuste de alarme Es1:
O risco que uma partida do motor a quente não seja mais possível existe também
Es1 = 90% (I/Ib = 0,95).
neste caso (ver figura 2 onde uma curva a quente do Sepam mais baixa cruzará a
A utilização das curvas a quente/a frio do fabricante (1)
curva da partida com U = 0,9 Un).
permite determinar a constante de tempo para o
O parâmetro Es0 é um ajuste utilizado para resolver estas diferenças, abaixando a
aquecimento T1.
curva a frio do Sepam sem mover a curva a quente.
O método consiste em colocar as curvas quente/a frio
Neste exemplo, a proteção sobrecarga térmica deve disparar após 400 s partindo de
do Sepam abaixo daquelas do motor.
um estado a frio.
A obtenção do valor Es0 é definida pela seguinte equação:
Figura 1: curva de suportabilidade térmica do
tnecessary
motor e de trip da sobrecarga térmica 2 --------------------
T1 2
l processed
E s0 = -------------------- – e × l-------------------
processed
- – E s2
lb lb
curva a frio motor
com:
curva a frio Sepam
tempo antes do trip / s

t necessary tempo de trip necessária partindo de um estado a frio.


:

I processed corrente do equipamento.


:
665 curva a quente motor
2
(1) Quando o fabricante da máquina fornece ao mesmo tempo uma constante de tempo T1 e as
curva a quente Sepam curvas a quente/a frio da máquina, a utilização das curvas é recomendada, pois são mais precisas.
70 1 (2) Podem ser utilizadas as tabelas dos valores digitais da curva a quente do Sepam ou a
equação desta curva, que é mostrada na página 112.

1,05 2 I/Ib

116
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS
Exemplos de ajustes

Logo, em valores numéricos obtém-se: Utilização do grupo de ajustes adicional


400 s
----------------------- Quando o rotor de um motor estiver bloqueado ou girando muito lentamente, seu
24 × 60 s
Es0 = 4 – e × 4 – ( 1, 2 ) = 0, 3035 ≈ ( 31% ) comportamento térmico será diferente daquele com carga nominal.
Ajustando Es0 = 31%, o ponto 2’ é deslocado para Nestas condições, o motor é danificado por um sobreaquecimento do rotor ou do
baixo para obter um tempo de trip menor e compatível estator. Para os motores de potência elevada, o aquecimento do rotor é
com a suportabilidade térmica do motor a frio (ver freqüentemente um fator limitante.
figura 3). Os parâmetros da sobrecarga térmica escolhidos para funcionamento com baixa
Obs.: Um ajuste Es0 = 100% significa que as curvas a carga não são mais válidos.
quente e a frio são idênticas. Neste caso, para proteger o motor pode ser utilizada a proteção “partida longa”.
No entanto, os fabricantes de motores fornecem as curvas de suportabilidade
Figura 2: curvas a quente/frio não compatíveis com térmica quando o rotor é bloqueado, para diferentes tensões na partida.
a suportabilidade térmica do motor
Figura 4: Suportabilidade térmica para rotor bloqueado

curva a frio Sepam motor em marcha rotor bloqueado


tempo antes do trip / s

513
400
2’

2
curva a frio motor
3
curva a quente motor
tempo / s

1
100 1 curva a quente Sepam

3
2
partida a Un
partida a 0,9Un
1,05 2 I/Ib 4 5 6
1,1 2 Is I/Ib

Figura 3: curvas a quente/frio compatíveis com a 1 : suportabilidade térmica, motor em operação


suportabilidade térmica do motor através da 2 : suportabilidade térmica, motor parado
configuração do aquecimento inicial Es0
3 : curva de trip Sepam
4 : partida a 65% Un
curva a frio Sepam
corrigida 5 : partida a 80% Un

curva a frio motor 6 : partida a 100% Un


400
tempo antes do trip / s

2
curva a quente motor Para considerar estas curvas, o 2º relé de sobrecarga térmica pode ser utilizado.
Neste caso, a constante de tempo é teoricamente menor, porém, deve ser
100 determinada da mesma maneira que a do 1º relé.
1 curva a quente Sepam A proteção sobrecarga térmica comuta entre o primeiro e o segundo relé se a
corrente equivalente Ieq ultrapassar o valor Is (corrente de ajuste).

partida a Un
Exemplo 4: transformador com 2 modos de ventilação
partida a 0,9Un
São disponíveis os seguintes dados:
1,1 2 I/Ib A corrente nominal de um transformador com 2 modos de ventilação é:
b Ib = 200 A sem ventilação forçada (modo ONAN), regime de funcionamento
principal do transformador
b Ib = 240 A com ventilação forçada (modo ONAF), regime de funcionamento
temporário, para dispor de 20% de potência adicional

Ajuste da corrente de base do regime térmico 1: Ib = 200 A


(a ser ajustado nos parâmetros iniciais do Sepam).
Ajuste da corrente de base do regime térmico 2: Ib2 = 240 A
(a ser regulado entre os ajustes próprios à proteção contra sobrecarga térmica).
Mudança de regime por entrada lógica, a ser atribuída à função “mudança de regime
térmico” e ser conectada no controle de ventilação do transformador.
Os ajustes relativos a cada regime térmico (ajustes Es, constantes de tempo etc)
devem ser determinados em função das características do transformador,
fornecidas pelo fabricante.

117
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS
Curvas de trip

Curvas a frio para Es0 = 0%


l/Ib 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80
Es (%)
50 0,6931 0,6042 0,5331 0,4749 0,4265 0,3857 0,3508 0,3207 0,2945 0,2716 0,2513 0,2333 0,2173 0,2029 0,1900 0,1782 0,1676
55 0,7985 0,6909 0,6061 0,5376 0,4812 0,4339 0,3937 0,3592 0,3294 0,3033 0,2803 0,2600 0,2419 0,2257 0,2111 0,1980 0,1860
60 0,9163 0,7857 0,6849 0,6046 0,5390 0,4845 0,4386 0,3993 0,3655 0,3360 0,3102 0,2873 0,2671 0,2490 0,2327 0,2181 0,2048
65 1,0498 0,8905 0,7704 0,6763 0,6004 0,5379 0,4855 0,4411 0,4029 0,3698 0,3409 0,3155 0,2929 0,2728 0,2548 0,2386 0,2239
70 1,2040 1,0076 0,8640 0,7535 0,6657 0,5942 0,5348 0,4847 0,4418 0,4049 0,3727 0,3444 0,3194 0,2972 0,2774 0,2595 0,2434
75 1,3863 1,1403 0,9671 0,8373 0,7357 0,6539 0,5866 0,5302 0,4823 0,4412 0,4055 0,3742 0,3467 0,3222 0,3005 0,2809 0,2633
80 1,6094 1,2933 1,0822 0,9287 0,8109 0,7174 0,6413 0,5780 0,5245 0,4788 0,4394 0,4049 0,3747 0,3479 0,3241 0,3028 0,2836
85 1,8971 1,4739 1,2123 1,0292 0,8923 0,7853 0,6991 0,6281 0,5686 0,5180 0,4745 0,4366 0,4035 0,3743 0,3483 0,3251 0,3043
90 2,3026 1,6946 1,3618 1,1411 0,9808 0,8580 0,7605 0,6809 0,6147 0,5587 0,5108 0,4694 0,4332 0,4013 0,3731 0,3480 0,3254
95 1,9782 1,5377 1,2670 1,0780 0,9365 0,8258 0,7366 0,6630 0,6012 0,5486 0,5032 0,4638 0,4292 0,3986 0,3714 0,3470
100 2,3755 1,7513 1,4112 1,1856 1,0217 0,8958 0,7956 0,7138 0,6455 0,5878 0,5383 0,4953 0,4578 0,4247 0,3953 0,3691
105 3,0445 2,0232 1,5796 1,3063 1,1147 0,9710 0,8583 0,7673 0,6920 0,6286 0,5746 0,5279 0,4872 0,4515 0,4199 0,3917
110 2,3979 1,7824 1,4435 1,2174 1,0524 0,9252 0,8238 0,7406 0,6712 0,6122 0,5616 0,5176 0,4790 0,4450 0,4148

3 115
120
3,0040 2,0369
2,3792
1,6025
1,7918
1,3318
1,4610
1,1409
1,2381
0,9970
1,0742
0,8837
0,9474
0,7918
0,8457
0,7156
0,7621
0,6514
0,6921
0,5964
0,6325
0,5489
0,5812
0,5074
0,5365
0,4708
0,4973
0,4384
0,4626
125 2,9037 2,0254 1,6094 1,3457 1,1580 1,0154 0,9027 0,8109 0,7346 0,6700 0,6146 0,5666 0,5245 0,4874
130 2,3308 1,7838 1,4663 1,2493 1,0885 0,9632 0,8622 0,7789 0,7089 0,6491 0,5975 0,5525 0,5129
135 2,7726 1,9951 1,6035 1,3499 1,1672 1,0275 0,9163 0,8253 0,7494 0,6849 0,6295 0,5813 0,5390
140 2,2634 1,7626 1,4618 1,2528 1,0962 0,9734 0,8740 0,7916 0,7220 0,6625 0,6109 0,5658
145 2,6311 1,9518 1,5877 1,3463 1,1701 1,0341 0,9252 0,8356 0,7606 0,6966 0,6414 0,5934
150 3,2189 2,1855 1,7319 1,4495 1,2498 1,0986 0,9791 0,8817 0,8007 0,7320 0,6729 0,6217
155 2,4908 1,9003 1,5645 1,3364 1,1676 1,0361 0,9301 0,8424 0,7686 0,7055 0,6508
160 2,9327 2,1030 1,6946 1,4313 1,2417 1,0965 0,9808 0,8860 0,8066 0,7391 0,6809
165 2,3576 1,8441 1,5361 1,3218 1,1609 1,0343 0,9316 0,8461 0,7739 0,7118
170 2,6999 2,0200 1,6532 1,4088 1,2296 1,0908 0,9793 0,8873 0,8099 0,7438
175 3,2244 2,2336 1,7858 1,5041 1,3035 1,1507 1,0294 0,9302 0,8473 0,7768
180 2,5055 1,9388 1,6094 1,3832 1,2144 1,0822 0,9751 0,8861 0,8109
185 2,8802 2,1195 1,7272 1,4698 1,2825 1,1379 1,0220 0,9265 0,8463
190 3,4864 2,3401 1,8608 1,5647 1,3555 1,1970 1,0713 0,9687 0,8829
195 2,6237 2,0149 1,6695 1,4343 1,2597 1,1231 1,0126 0,9209
200 3,0210 2,1972 1,7866 1,5198 1,3266 1,1778 1,0586 0,9605

118
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS
Curvas de trip

Curvas a frio para Es0 = 0%


I/Ib 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00 4,20 4,40 4,60
Es (%)
50 0,1579 0,1491 0,1410 0,1335 0,1090 0,0908 0,0768 0,0659 0,0572 0,0501 0,0442 0,0393 0,0352 0,0317 0,0288 0,0262 0,0239
55 0,1752 0,1653 0,1562 0,1479 0,1206 0,1004 0,0849 0,0727 0,0631 0,0552 0,0487 0,0434 0,0388 0,0350 0,0317 0,0288 0,0263
60 0,1927 0,1818 0,1717 0,1625 0,1324 0,1100 0,0929 0,0796 0,069 0,0604 0,0533 0,0474 0,0424 0,0382 0,0346 0,0315 0,0288
65 0,2106 0,1985 0,1875 0,1773 0,1442 0,1197 0,1011 0,0865 0,075 0,0656 0,0579 0,0515 0,0461 0,0415 0,0375 0,0342 0,0312
70 0,2288 0,2156 0,2035 0,1924 0,1562 0,1296 0,1093 0,0935 0,081 0,0708 0,0625 0,0555 0,0497 0,0447 0,0405 0,0368 0,0336
75 0,2474 0,2329 0,2197 0,2076 0,1684 0,1395 0,1176 0,1006 0,087 0,0761 0,0671 0,0596 0,0533 0,0480 0,0434 0,0395 0,0361
80 0,2662 0,2505 0,2362 0,2231 0,1807 0,1495 0,1260 0,1076 0,0931 0,0813 0,0717 0,0637 0,0570 0,0513 0,0464 0,0422 0,0385
85 0,2855 0,2685 0,2530 0,2389 0,1931 0,1597 0,1344 0,1148 0,0992 0,0867 0,0764 0,0678 0,0607 0,0546 0,0494 0,0449 0,0410
90 0,3051 0,2868 0,2701 0,2549 0,2057 0,1699 0,1429 0,1219 0,1054 0,092 0,0811 0,0720 0,0644 0,0579 0,0524 0,0476 0,0435
95 0,3251 0,3054 0,2875 0,2712 0,2185 0,1802 0,1514 0,1292 0,1116 0,0974 0,0858 0,0761 0,0681 0,0612 0,0554 0,0503 0,0459
100 0,3456 0,3244 0,3051 0,2877 0,2314 0,1907 0,1601 0,1365 0,1178 0,1028 0,0905 0,0803 0,0718 0,0645 0,0584 0,0530 0,0484
105 0,3664 0,3437 0,3231 0,3045 0,2445 0,2012 0,1688 0,1438 0,1241 0,1082 0,0952 0,0845 0,0755 0,0679 0,0614 0,0558 0,0509
110 0,3877 0,3634 0,3415 0,3216 0,2578 0,2119 0,1776 0,1512 0,1304 0,1136 0,1000 0,0887 0,0792 0,0712 0,0644 0,0585 0,0534
115
120
0,4095
0,4317
0,3835
0,4041
0,3602
0,3792
0,3390
0,3567
0,2713
0,2849
0,2227
0,2336
0,1865
0,1954
0,1586
0,1661
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0,1431
0,1191
0,1246
0,1048
0,1096
0,0929
0,0972
0,0830
0,0868
0,0746
0,0780
0,0674
0,0705
0,0612
0,0640
0,0559
0,0584
3
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130 0,4778 0,4465 0,4184 0,3930 0,3128 0,2558 0,2136 0,1813 0,156 0,1358 0,1193 0,1057 0,0943 0,0847 0,0766 0,0695 0,0634
135 0,5016 0,4683 0,4386 0,4117 0,3270 0,2671 0,2228 0,1890 0,1625 0,1414 0,1242 0,1100 0,0982 0,0881 0,0796 0,0723 0,0659
140 0,5260 0,4907 0,4591 0,4308 0,3414 0,2785 0,2321 0,1967 0,1691 0,147 0,1291 0,1143 0,1020 0,0916 0,0827 0,0751 0,0685
145 0,5511 0,5136 0,4802 0,4502 0,3561 0,2900 0,2414 0,2045 0,1757 0,1527 0,1340 0,1187 0,1058 0,0950 0,0858 0,0778 0,0710
150 0,5767 0,5370 0,5017 0,4700 0,3709 0,3017 0,2509 0,2124 0,1823 0,1584 0,1390 0,1230 0,1097 0,0984 0,0889 0,0806 0,0735
155 0,6031 0,5610 0,5236 0,4902 0,3860 0,3135 0,2604 0,2203 0,189 0,1641 0,1440 0,1274 0,1136 0,1019 0,0920 0,0834 0,0761
160 0,6302 0,5856 0,5461 0,5108 0,4013 0,3254 0,2701 0,2283 0,1957 0,1699 0,1490 0,1318 0,1174 0,1054 0,0951 0,0863 0,0786
165 0,6580 0,6108 0,5690 0,5319 0,4169 0,3375 0,2798 0,2363 0,2025 0,1757 0,1540 0,1362 0,1213 0,1088 0,0982 0,0891 0,0812
170 0,6866 0,6366 0,5925 0,5534 0,4327 0,3498 0,2897 0,2444 0,2094 0,1815 0,1591 0,1406 0,1253 0,1123 0,1013 0,0919 0,0838
175 0,7161 0,6631 0,6166 0,5754 0,4487 0,3621 0,2996 0,2526 0,2162 0,1874 0,1641 0,1451 0,1292 0,1158 0,1045 0,0947 0,0863
180 0,7464 0,6904 0,6413 0,5978 0,4651 0,3747 0,3096 0,2608 0,2231 0,1933 0,1693 0,1495 0,1331 0,1193 0,1076 0,0976 0,0889
185 0,7777 0,7184 0,6665 0,6208 0,4816 0,3874 0,3197 0,2691 0,2301 0,1993 0,1744 0,1540 0,1371 0,1229 0,1108 0,1004 0,0915
190 0,8100 0,7472 0,6925 0,6444 0,4985 0,4003 0,3300 0,2775 0,2371 0,2052 0,1796 0,1585 0,1411 0,1264 0,1140 0,1033 0,0941
195 0,8434 0,7769 0,7191 0,6685 0,5157 0,4133 0,3403 0,2860 0,2442 0,2113 0,1847 0,1631 0,1451 0,1300 0,1171 0,1062 0,0967
200 0,8780 0,8075 0,7465 0,6931 0,5331 0,4265 0,3508 0,2945 0,2513 0,2173 0,1900 0,1676 0,1491 0,1335 0,1203 0,1090 0,0993

119
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS
Curvas de trip

Curvas a frio para Es0 = 0%


I/Ib 4,80 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00 12,50 15,00 17,50 20,00
Es (%)
50 0,0219 0,0202 0,0167 0,0140 0,0119 0,0103 0,0089 0,0078 0,0069 0,0062 0,0056 0,0050 0,0032 0,0022 0,0016 0,0013
55 0,0242 0,0222 0,0183 0,0154 0,0131 0,0113 0,0098 0,0086 0,0076 0,0068 0,0061 0,0055 0,0035 0,0024 0,0018 0,0014
60 0,0264 0,0243 0,0200 0,0168 0,0143 0,0123 0,0107 0,0094 0,0083 0,0074 0,0067 0,0060 0,0038 0,0027 0,0020 0,0015
65 0,0286 0,0263 0,0217 0,0182 0,0155 0,0134 0,0116 0,0102 0,0090 0,0081 0,0072 0,0065 0,0042 0,0029 0,0021 0,0016
70 0,0309 0,0284 0,0234 0,0196 0,0167 0,0144 0,0125 0,0110 0,0097 0,0087 0,0078 0,0070 0,0045 0,0031 0,0023 0,0018
75 0,0331 0,0305 0,0251 0,0211 0,0179 0,0154 0,0134 0,0118 0,0104 0,0093 0,0083 0,0075 0,0048 0,0033 0,0025 0,0019
80 0,0353 0,0325 0,0268 0,0225 0,0191 0,0165 0,0143 0,0126 0,0111 0,0099 0,0089 0,0080 0,0051 0,0036 0,0026 0,0020
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105 0,0466 0,0429 0,0353 0,0296 0,0252 0,0217 0,0188 0,0165 0,0146 0,0130 0,0117 0,0106 0,0067 0,0047 0,0034 0,0026
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3 115
120
0,0512
0,0535
0,0471
0,0492
0,0388
0,0405
0,0325
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0,0237
0,0248
0,0207
0,0216
0,0181
0,0189
0,0160
0,0167
0,0143
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0,0116
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0,0077
0,0051
0,0053
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130 0,0581 0,0534 0,0439 0,0368 0,0313 0,0269 0,0234 0,0205 0,0182 0,0162 0,0145 0,0131 0,0084 0,0058 0,0043 0,0033
135 0,0604 0,0555 0,0457 0,0382 0,0325 0,0279 0,0243 0,0213 0,0189 0,0168 0,0151 0,0136 0,0087 0,0060 0,0044 0,0034
140 0,0627 0,0576 0,0474 0,0397 0,0337 0,0290 0,0252 0,0221 0,0196 0,0174 0,0156 0,0141 0,0090 0,0062 0,0046 0,0035
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155 0,0696 0,0640 0,0526 0,0440 0,0374 0,0321 0,0279 0,0245 0,0217 0,0193 0,0173 0,0156 0,0100 0,0069 0,0051 0,0039
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185 0,0837 0,0769 0,0631 0,0528 0,0448 0,0385 0,0334 0,0293 0,0259 0,0231 0,0207 0,0187 0,0119 0,0083 0,0061 0,0046
190 0,0861 0,0790 0,0649 0,0542 0,0460 0,0395 0,0344 0,0301 0,0266 0,0237 0,0213 0,0192 0,0122 0,0085 0,0062 0,0048
195 0,0884 0,0812 0,0666 0,0557 0,0473 0,0406 0,0353 0,0309 0,0274 0,0244 0,0218 0,0197 0,0126 0,0087 0,0064 0,0049
200 0,0908 0,0834 0,0684 0,0572 0,0485 0,0417 0,0362 0,0317 0,0281 0,0250 0,0224 0,0202 0,0129 0,0089 0,0066 0,0050

120
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS
Curvas de trip

Curvas a quente
I/Ib 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80
Es (%)
105 0,6690 0,2719 0,1685 0,1206 0,0931 0,0752 0,0627 0,0535 0,0464 0,0408 0,0363 0,0326 0,0295 0,0268 0,0245 0,0226
110 3,7136 0,6466 0,3712 0,2578 0,1957 0,1566 0,1296 0,1100 0,0951 0,0834 0,0740 0,0662 0,0598 0,0544 0,0497 0,0457
115 1,2528 0,6257 0,4169 0,3102 0,2451 0,2013 0,1699 0,1462 0,1278 0,1131 0,1011 0,0911 0,0827 0,0755 0,0693
120 3,0445 0,9680 0,6061 0,4394 0,3423 0,2786 0,2336 0,2002 0,1744 0,1539 0,1372 0,1234 0,1118 0,1020 0,0935
125 1,4925 0,8398 0,5878 0,4499 0,3623 0,3017 0,2572 0,2231 0,1963 0,1747 0,1568 0,1419 0,1292 0,1183
130 2,6626 1,1451 0,7621 0,5705 0,4537 0,3747 0,3176 0,2744 0,2407 0,2136 0,1914 0,1728 0,1572 0,1438
135 1,5870 0,9734 0,7077 0,5543 0,4535 0,3819 0,3285 0,2871 0,2541 0,2271 0,2048 0,1860 0,1699
140 2,3979 1,2417 0,8668 0,6662 0,5390 0,4507 0,3857 0,3358 0,2963 0,2643 0,2378 0,2156 0,1967
145 1,6094 1,0561 0,7921 0,6325 0,5245 0,4463 0,3869 0,3403 0,3028 0,2719 0,2461 0,2243
150 2,1972 1,2897 0,9362 0,7357 0,6042 0,5108 0,4408 0,3864 0,3429 0,3073 0,2776 0,2526
155 3,8067 1,5950 1,1047 0,8508 0,6909 0,5798 0,4978 0,4347 0,3846 0,3439 0,3102 0,2817
160 2,0369 1,3074 0,9808 0,7857 0,6539 0,5583 0,4855 0,4282 0,3819 0,3438 0,3118
165 2,8478 1,5620 1,1304 0,8905 0,7340 0,6226 0,5390 0,4738 0,4215 0,3786 0,3427
170
175
1,9042
2,4288
1,3063
1,5198
1,0076
1,1403
0,8210
0,9163
0,6914
0,7652
0,5955
0,6554
0,5215
0,5717
0,4626
0,5055
0,4146
0,4520
0,3747
0,4077
3
180 3,5988 1,7918 1,2933 1,0217 0,8449 0,7191 0,6244 0,5504 0,4908 0,4418
185 2,1665 1,4739 1,1394 0,9316 0,7872 0,6802 0,5974 0,5312 0,4772
190 2,7726 1,6946 1,2730 1,0264 0,8602 0,7392 0,6466 0,5733 0,5138
195 4,5643 1,9782 1,4271 1,1312 0,9390 0,8019 0,6985 0,6173 0,5518
200 2,3755 1,6094 1,2483 1,0245 0,8688 0,7531 0,6633 0,5914

I/Ib 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00 4,20 4,40 4,60
Es (%)
105 0,0209 0,0193 0,0180 0,0168 0,0131 0,0106 0,0087 0,0073 0,0063 0,0054 0,0047 0,0042 0,0037 0,0033 0,0030 0,0027 0,0025
110 0,0422 0,0391 0,0363 0,0339 0,0264 0,0212 0,0175 0,0147 0,0126 0,0109 0,0095 0,0084 0,0075 0,0067 0,0060 0,0055 0,0050
115 0,0639 0,0592 0,0550 0,0513 0,0398 0,0320 0,0264 0,0222 0,0189 0,0164 0,0143 0,0126 0,0112 0,0101 0,0091 0,0082 0,0075
120 0,0862 0,0797 0,0740 0,0690 0,0535 0,0429 0,0353 0,0297 0,0253 0,0219 0,0191 0,0169 0,0150 0,0134 0,0121 0,0110 0,0100
125 0,1089 0,1007 0,0934 0,0870 0,0673 0,0540 0,0444 0,0372 0,0317 0,0274 0,0240 0,0211 0,0188 0,0168 0,0151 0,0137 0,0125
130 0,1322 0,1221 0,1132 0,1054 0,0813 0,0651 0,0535 0,0449 0,0382 0,0330 0,0288 0,0254 0,0226 0,0202 0,0182 0,0165 0,0150
135 0,1560 0,1440 0,1334 0,1241 0,0956 0,0764 0,0627 0,0525 0,0447 0,0386 0,0337 0,0297 0,0264 0,0236 0,0213 0,0192 0,0175
140 0,1805 0,1664 0,1540 0,1431 0,1100 0,0878 0,0720 0,0603 0,0513 0,0443 0,0386 0,0340 0,0302 0,0270 0,0243 0,0220 0,0200
145 0,2055 0,1892 0,1750 0,1625 0,1246 0,0993 0,0813 0,0681 0,0579 0,0499 0,0435 0,0384 0,0341 0,0305 0,0274 0,0248 0,0226
150 0,2312 0,2127 0,1965 0,1823 0,1395 0,1110 0,0908 0,0759 0,0645 0,0556 0,0485 0,0427 0,0379 0,0339 0,0305 0,0276 0,0251
155 0,2575 0,2366 0,2185 0,2025 0,1546 0,1228 0,1004 0,0838 0,0712 0,0614 0,0535 0,0471 0,0418 0,0374 0,0336 0,0304 0,0277
160 0,2846 0,2612 0,2409 0,2231 0,1699 0,1347 0,1100 0,0918 0,0780 0,0671 0,0585 0,0515 0,0457 0,0408 0,0367 0,0332 0,0302
165 0,3124 0,2864 0,2639 0,2442 0,1855 0,1468 0,1197 0,0999 0,0847 0,0729 0,0635 0,0559 0,0496 0,0443 0,0398 0,0360 0,0328
170 0,3410 0,3122 0,2874 0,2657 0,2012 0,1591 0,1296 0,1080 0,0916 0,0788 0,0686 0,0603 0,0535 0,0478 0,0430 0,0389 0,0353
175 0,3705 0,3388 0,3115 0,2877 0,2173 0,1715 0,1395 0,1161 0,0984 0,0847 0,0737 0,0648 0,0574 0,0513 0,0461 0,0417 0,0379
180 0,4008 0,3660 0,3361 0,3102 0,2336 0,1840 0,1495 0,1244 0,1054 0,0906 0,0788 0,0692 0,0614 0,0548 0,0493 0,0446 0,0405
185 0,4321 0,3940 0,3614 0,3331 0,2502 0,1967 0,1597 0,1327 0,1123 0,0965 0,0839 0,0737 0,0653 0,0583 0,0524 0,0474 0,0431
190 0,4644 0,4229 0,3873 0,3567 0,2671 0,2096 0,1699 0,1411 0,1193 0,1025 0,0891 0,0782 0,0693 0,0619 0,0556 0,0503 0,0457
195 0,4978 0,4525 0,4140 0,3808 0,2842 0,2226 0,1802 0,1495 0,1264 0,1085 0,0943 0,0828 0,0733 0,0654 0,0588 0,0531 0,0483
200 0,5324 0,4831 0,4413 0,4055 0,3017 0,2358 0,1907 0,1581 0,1335 0,1145 0,0995 0,0873 0,0773 0,0690 0,0620 0,0560 0,0509

121
Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquina
Código ANSI 49 RMS
Curvas de trip

Curvas a quente
I/Ib 4,80 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00 12,50 15,00 17,50 20,00
Es (%)
105 0,0023 0,0021 0,0017 0,0014 0,0012 0,0010 0,0009 0,0008 0,0007 0,0006 0,0006 0,0005 0,0003 0,0002 0,0002 0,0001
110 0,0045 0,0042 0,0034 0,0029 0,0024 0,0021 0,0018 0,0016 0,0014 0,0013 0,0011 0,0010 0,0006 0,0004 0,0003 0,0003
115 0,0068 0,0063 0,0051 0,0043 0,0036 0,0031 0,0027 0,0024 0,0021 0,0019 0,0017 0,0015 0,0010 0,0007 0,0005 0,0004
120 0,0091 0,0084 0,0069 0,0057 0,0049 0,0042 0,0036 0,0032 0,0028 0,0025 0,0022 0,0020 0,0013 0,0009 0,0007 0,0005
125 0,0114 0,0105 0,0086 0,0072 0,0061 0,0052 0,0045 0,0040 0,0035 0,0031 0,0028 0,0025 0,0016 0,0011 0,0008 0,0006
130 0,0137 0,0126 0,0103 0,0086 0,0073 0,0063 0,0054 0,0048 0,0042 0,0038 0,0034 0,0030 0,0019 0,0013 0,0010 0,0008
135 0,0160 0,0147 0,0120 0,0101 0,0085 0,0073 0,0064 0,0056 0,0049 0,0044 0,0039 0,0035 0,0023 0,0016 0,0011 0,0009
140 0,0183 0,0168 0,0138 0,0115 0,0097 0,0084 0,0073 0,0064 0,0056 0,0050 0,0045 0,0040 0,0026 0,0018 0,0013 0,0010
145 0,0206 0,0189 0,0155 0,0129 0,0110 0,0094 0,0082 0,0072 0,0063 0,0056 0,0051 0,0046 0,0029 0,0020 0,0015 0,0011
150 0,0229 0,0211 0,0172 0,0144 0,0122 0,0105 0,0091 0,0080 0,0070 0,0063 0,0056 0,0051 0,0032 0,0022 0,0016 0,0013
155 0,0253 0,0232 0,0190 0,0158 0,0134 0,0115 0,0100 0,0088 0,0077 0,0069 0,0062 0,0056 0,0035 0,0025 0,0018 0,0014
160 0,0276 0,0253 0,0207 0,0173 0,0147 0,0126 0,0109 0,0096 0,0085 0,0075 0,0067 0,0061 0,0039 0,0027 0,0020 0,0015
165 0,0299 0,0275 0,0225 0,0187 0,0159 0,0136 0,0118 0,0104 0,0092 0,0082 0,0073 0,0066 0,0042 0,0029 0,0021 0,0016

3 170
175
0,0323
0,0346
0,0296
0,0317
0,0242
0,0260
0,0202
0,0217
0,0171
0,0183
0,0147
0,0157
0,0128
0,0137
0,0112
0,0120
0,0099
0,0106
0,0088
0,0094
0,0079
0,0084
0,0071
0,0076
0,0045
0,0048
0,0031
0,0034
0,0023
0,0025
0,0018
0,0019
180 0,0370 0,0339 0,0277 0,0231 0,0196 0,0168 0,0146 0,0128 0,0113 0,0101 0,0090 0,0081 0,0052 0,0036 0,0026 0,0020
185 0,0393 0,0361 0,0295 0,0246 0,0208 0,0179 0,0155 0,0136 0,0120 0,0107 0,0096 0,0086 0,0055 0,0038 0,0028 0,0021
190 0,0417 0,0382 0,0313 0,0261 0,0221 0,0189 0,0164 0,0144 0,0127 0,0113 0,0101 0,0091 0,0058 0,0040 0,0030 0,0023
195 0,0441 0,0404 0,0330 0,0275 0,0233 0,0200 0,0173 0,0152 0,0134 0,0119 0,0107 0,0096 0,0061 0,0043 0,0031 0,0024
200 0,0464 0,0426 0,0348 0,0290 0,0245 0,0211 0,0183 0,0160 0,0141 0,0126 0,0113 0,0102 0,0065 0,0045 0,0033 0,0025

122
Funções de proteção Falha do disjuntor
Código ANSI 50BF

Proteção de segurança em caso de Funcionamento


não-abertura do disjuntor. A proteção de segurança envia uma ordem de trip para os disjuntores a montante
ou adjacentes, se um disjuntor falhar na abertura após ter recebido uma ordem de
trip, detectada pela não-extinção da corrente de falha.
A função de “proteção contra as falhas de disjuntor” é ativada por uma ordem de trip
da saída O1 recebida da função de proteção contra sobrecorrente, que dispara o
disjuntor (50/51, 50N/51N, 46, 67N, 67, 64REF, 87M, 87T).
Ela verifica o desaparecimento da corrente no intervalo de tempo especificado pela
temporização T. Ela pode também considerar a posição do disjuntor lida nas
entradas lógicas para determinar a abertura efetiva do disjuntor.
A fiação de um contato na posição fechado do disjuntor livre de qualquer potencial
na entrada do editor de equação ou Logipam “disjuntor fechado”, permite assegurar
o bom funcionamento da proteção nos seguintes casos:
b Durante a ativação de 50BF pela proteção 50N/51N (nível Is0 < 0,2 In), a detecção
do nível de corrente de 50BF pode não ser operacional.
b Durante a utilização da supervisão do circuito de trip (TCS), o contato disjuntor
fechado é by-passado. Assim a entrada lógica I101 não é funcional.
A ativação automática desta função de proteção requer a utilização da função de
controle do disjuntor na lógica de controle. Uma entrada específica pode também
3
ser utilizada para ativar a proteção por equação lógica ou pelo Logipam. Esta opção
é útil para adicionar casos especiais de ativação (trip por uma proteção externa, por
exemplo).
A saída temporizada da proteção deve ser atribuída para uma saída lógica através
da matriz de controle.
A partida e a parada da temporização T são condicionadas pela presença de uma
corrente acima do ajuste de ajuste (I > Is).

Esquema
ativação por 50/51
50N/51N, 46, 67N, 67,
64REF, 87M, 87T

entrada lógica
“disjuntor fechado” saída
temporizada
ativação por
equação lógica ou
pelo Logipam
sinal
pick-up

Ajuste: sem consideração da posição do disjuntor


com consideração da posição do disjuntor

123
Funções de proteção Falha do disjuntor
Código ANSI 50BF

Características
Ajustes
Ajuste Is
Faixa de ajuste 0,2 In a 2 In
Precisão (1) ±5%
Resolução 0,1 A
Relação de drop-out/pick-up 87,5% ±2%
Temporização T
Faixa de ajuste 50 ms a 3 s
Precisão (1) ±2% ou -10 ms a +15 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Consideração da posição do disjuntor
Faixa de ajuste Com / sem
Tempos característicos
Tempo ultrapassado < 35 ms a 2 Is
Entradas
3 Designação
Reset da proteção
Sintaxe
P50BF_1_101
Equações
b
Logipam
b
Start 50BF P50BF_1_107 b b
Inibição da proteção P50BF_1_113 b b
Disjuntor fechado P50BF_1_119 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P50BF_1_1 b b
Saída temporizada P50BF_1_3 b b b
Proteção inibida P50BF_1_16 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Exemplo de ajuste
Abaixo é apresentado um caso que pode ser utilizado para determinar o ajuste da
temporização da função falha do disjuntor:
b ajuste da proteção sobrecorrente: T = inst
b tempo de operação do disjuntor: 60 ms
b tempo de operação do relé auxiliar para abrir o(s) disjuntor(es) a montante: 10 ms.

Falha
Eliminação da falha
(sem falha do disjuntor)
Tempo de atuação
saída 50/51
Relé de saída Sepam
Tempo de abertura Margem
do disjuntor Tempo
ultrapassado

Relé de saída Sepam


Relé de trip
Tempo de abertura do
disjuntor a montante

Temporização T da proteção
50BF com margem de 20 ms:
T = 10 + 60 + 20 + 35 = 125 ms

Tempo de eliminação da falha: 40 + 125 + 10 + 10 + 60 = 245 ms

A temporização da função falha do disjuntor é a soma dos seguintes tempos:


b tempo de atuação do relé de saída O1 do Sepam = 10 ms
b tempo de abertura do disjuntor = 60 ms
b tempo de ultrapassagem da função falha do disjuntor = 35 ms.
Para evitar um trip intempestivo dos disjuntores a montante, é necessário escolher
uma margem de aproximadamente 20 ms.
A temporização deve ser ajustada em 125 ms.

124
Funções de proteção Energização acidental
Código ANSI 50/27

Proteção contra energização acidental Descrição


de um gerador desligado. A função de proteção verifica a seqüência de partida do gerador para detectar
energização acidental dos geradores que estejam desligados.
Um gerador comporta-se como um motor se for acidentalmente energizado quando
desligado. Uma corrente de partida ocorre e produz uma sobrecarga térmica
Máx. Partida + fase Fechamento significativa, que pode ser prejudicial aos enrolamentos da máquina.
do sincronismo do disjuntor de
Desligado acoplamento O controle da seqüência de partida do gerador é realizado por uma função de
proteção contra sobrecorrente de fase instantânea confirmada por uma proteção de
subtensão. A proteção de subtensão é atribuída:
b a um retardo na subida T1 para insensibilizar a proteção às quedas de tensão
b a um tempo de espera T2 durante o qual é detectado o aparecimento de uma
Máx. corrente de partida do gerador causada por uma energização acidental.
Comando
de excitação Ao levar em consideração a posição do disjuntor, é possível controlar a qualidade
do sincronismo. Se as diferenças de tensão e freqüência forem muito elevadas
durante o acoplamento da máquina, quando o disjuntor fechar, imediatamente
aparecerá uma corrente que irá detectar a função.

pronta
Quando a supervisão TP detectar um problema de medição dos canais de tensão,
a parte relacionada às tensões será inibida.
3
Esquema

Máx.
Trip
Supervisão TP
saída trip

Exemplo: gerador desligado e partida normal. Disjuntor fechado


Disjuntor aberto pronta
Ajuste: utilizar
Máx. posição disjuntor
Energização
Desligado acidental
Características
Ajustes
Ajuste de corrente
Faixa de ajuste 0,5 a 4 In
Máx.
Precisão (1) ±5% ou 0,02 In
Resolução 1A
Relação de drop-out/pick-up 95,5% ou 0,015 In
Ajuste de tensão
Faixa de ajuste 10% a 100% de Un
Precisão (1) ±2% ou 0,005 Unp
Resolução 1%
pronta
Relação de drop-out/pick-up 103%
Ajustes avançados
Utilização da posição do disjuntor
Faixa de ajuste Utilizada / não utilizada
Trip Temporização T1
Faixa de ajuste 0 a 10 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Temporização T2
Faixa de ajuste 0 a 10 s
Exemplo: gerador desligado e partida acidental. Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos (1)
Tempo de operação < 40 ms a 2 Is (típico 30 ms)
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P50/27_1_101 b b
Inibição da proteção P50/27_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída trip P50/27_1_3 b b b
Proteção inibida P50/27_1_16 b b
Proteção pronta P50/27_1_35 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

125
Funções de proteção Energização acidental
Código ANSI 50/27

Exemplo de ajuste
Dados do gerador síncrono
b S = 3,15 MVA
b Un1 = 6,3 kV
b Xd = 233%
b X'd = 21%
b X''d = 15%
b o gerador é conectado a uma rede de Pcc = 10 MVA
b a duração máxima de uma queda de tensão é de 2,5 s.
Para ajustar a proteção, é necessário calcular a impedância de referência do
gerador:
b Ib = S/(3.Un1) = 289 A
b Zn = Un1/ (3.Ib) = 12,59 Ω.
A impedância da rede é:
Zpcc = (Un1)2/Pcc = 3,97 Ω.

3 A corrente de partida Istart é da ordem de:


Un1
Istart = ------------------------------------------------------------ = 621 A .
3 Zpcc + ----------- × Zn⎞
⎛ X″d
⎝ 100 ⎠

A corrente é ajustada entre 20% e 50% do corrente de partida.


Is = 0, 5 × Istart ≈ 311 A .
O ajuste de tensão é tipicamente ajustado entre 80% e 85% de Un.
Neste exemplo, o ajuste escolhido é Us = 85%.
A temporização T1 é ajustada em um valor maior que a duração máxima de uma
queda de tensão, por exemplo T1 = 4 s.
T2 é ajustado para detectar o aparecimento de uma corrente durante a partida.
Por exemplo, T2 = 250 ms.

126
Funções de proteção Sobrecorrente de fase
Código ANSI 50/51

Proteção contra sobrecorrentes Descrição


e sobrecargas. A proteção contra sobrecorrentes ou sobrecargas:
b é trifásica e temporizada com tempo definido ou inverso.
b cada um dos 8 elementos dispõe de 2 grupos de ajustes. A comutação de um
grupo de ajuste A ou B pode ser realizada por uma entrada lógica ou um comando
remoto segundo a configuração.
b para uma melhor detecção de falhas distantes, a função de proteção pode ser
confirmada por:
v proteção de subtensão elemento 1 ou
v proteção de sobretensão de seqüência negativa elemento 1
b a curva personalizada, definida ponto a ponto, pode ser utilizada com esta função
de proteção
b um tempo de espera ajustável, tempo inverso ou definido, permite a coordenação
com relés eletromecânicos e a detecção de falhas de religamento.

Curva de trip Tempo de reset


Tempo definido (DT)
Tempo inverso (SIT)
Tempo muito inverso (VIT ou LTI)
Tempo definido
Tempo definido
Tempo definido
3
Tempo extremamente inverso (EIT) Tempo definido
Tempo ultra inverso (UIT) Tempo definido
Curva RI Tempo definido
IEC tempo inverso SIT / A Tempo inverso ou definido
IEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B Tempo inverso ou definido
IEC tempo extremamente inverso EIT / C Tempo inverso ou definido
IEEE moderadamente inverso (IEC / D) Tempo inverso ou definido
IEEE muito inverso (IEC / E) Tempo inverso ou definido
IEEE extremamente inverso (IEC / F) Tempo inverso ou definido
IAC inverso Tempo inverso ou definido
IAC muito inverso Tempo inverso ou definido
IAC extremamente inverso Tempo inverso ou definido
Personalizada Tempo definido

Esquema
sinal “pick-up” e
seletividade lógica

saída
temporizada

Confirmação
(opcional)

127
Funções de proteção Sobrecorrente de fase
Código ANSI 50/51

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (I) / Canais adicionais (I')
Curva de trip
Faixa de ajuste Ver página anterior
Ajuste Is
Faixa de ajuste Tempo definido 0,05 In y Is y 24 In expressa em ampères
Tempo inverso 0,05 In y Is y 2,4 In expressa em ampères
Precisão (1) ±5% ou ±0,01 In
Resolução 1 A ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5% ou > (1 - 0,015 In/Is) x 100%
Temporização T (tempo de operação a 10 Is)
Faixa de ajuste Tempo definido Inst, 50 ms y T y 300 s
Tempo inverso 100 ms y T y 12,5 s ou TMS (2)
Precisão (1) Tempo definido ±2% ou de -10 ms a +25 ms

3 Resolução
Tempo inverso
10 ms ou 1 dígito
Classe 5 ou de -10 ms a +25 ms

Ajustes avançados
Confirmação
Faixa de ajuste Por subtensão (elemento 1)
Por sobretensão de seqüência negativa (elemento 1)
Nenhuma, sem confirmação
Tempo de reset T1
Faixa de ajuste Tempo definido 0; 0,05 a 300 s
Tempo inverso (3) 0,5 a 20 s
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 35 ms a 2 Is (típico 25 ms)
Inst < 50 ms a 2 Is (instantâneo confirmado) (típico 35 ms)
Tempo ultrapassado < 50 ms a 2 Is
Tempo de reset < 50 ms a 2 Is (pour T1 = 0)
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P50/51_x_101 b b
Inibição da proteção P50/51_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P50/51_x_1 b b
Saída temporizada P50/51_x_3 b b b
Drop out P50/51_x_4 b b
Sobrecorrente de fase 1 P50/51_x_7 b b
Sobrecorrente de fase 2 P50/51_x_8 b b
Sobrecorrente de fase 3 P50/51_x_9 b b
Proteção inibida P50/51_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting)
b inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,04 a 4,20
b muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,07 a 8,33
b muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,01 a 0,93
b Extremamente inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,13 a 15,47
b IEEE moderadamente inverso: 0,42 a 51,86
b IEEE muito inverso: 0,73 a 90,57
b IEEE extremamente inverso: 1,24 a 154,32
b IAC inverso: 0,34 a 42,08
b IAC muito inverso: 0,61 a 75,75
b IAC extremamente inverso: 1,08 a 134,4.
(3) Somente para as curvas de trips normalizadas tipo IEC, IEEE e IAC.

128
Funções de proteção Fuga à terra
Código ANSI 50N/51N ou 50G/51G

Proteção contra fugas à terra. Descrição


Proteção contra fuga à terra pela medição da corrente de neutro, seqüência zero ou
fuga à terra (proteção fuga à terra na carcaça):
b é temporizada com tempo definido ou inverso
b cada um dos 8 elementos dispõe de 2 grupos de ajustes. A comutação de um
grupo de ajuste A ou B pode ser realizada por uma entrada lógica ou um comando
remoto segundo a configuração.
b integra uma restrição de 2ª harmônica configurável, que permite uma maior
estabilidade na energização dos transformadores
b curva personalizada, definida ponto a ponto, pode ser utilizada com esta proteção
b um tempo de espera ajustável, tempo inverso ou definido, permite a coordenação
com relés eletromecânicos e a detecção de falhas de religamento
b cada unidade pode ser ajustada independentemente em um dos dois canais de
medição I0 ou I'0 ou na soma das corrente de fases dos canais principais ou
adicionais. A mistura dessas possibilidades nos diferentes elementos permite obter:
v ajustes de dinâmicas diferentes
v aplicações diferentes, por exemplo, proteção de fuga à terra e seqüência negativa
na carcaça. 3
Curva de trip Tempo de reset
Tempo definido (DT) Tempo definido
Tempo inverso (SIT) Tempo definido
Tempo muito inverso (VIT ou LTI) Tempo definido
Tempo extremamente inverso (EIT) Tempo definido
Tempo ultra inverso (UIT) Tempo definido
Curva RI Tempo definido
IEC tempo inverso SIT / A Tempo inverso ou definido
IEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B Tempo inverso ou definido
IEC tempo extremamente inverso EIT / C Tempo inverso ou definido
IEEE moderadamente inverso (IEC / D) Tempo inverso ou definido
IEEE muito inverso (IEC / E) Tempo inverso ou definido
IEEE extremamente inverso (IEC / F) Tempo inverso ou definido
IAC inverso Tempo inverso ou definido
IAC muito inverso Tempo inverso ou definido
IAC extremamente inverso Tempo inverso ou definido
Personalizada Tempo definido

Esquema
sinal “pick-up” e
Entrada seletividade lógica
Entrada
saída temporizada

ajuste na saída
15 A (somente
curva EPATR)

129
Funções de proteção Fuga à terra
Código ANSI 50N/51N ou 50G/51G

Curvas EPATR-B
As curvas de trip EPATR-B são definidas a partir das seguintes equações:
85, 386 T
b para Is0 y I0 y 6,4 A - × ---------
t = ----------------
I0 0, 708 0, 8

140, 213 T
b para 6,4 A y I0 y 200 A - × ---------
t = ----------------------
I0 0, 975 0, 8

b para I0 > 200 A t = T

Curva normalizada EPATR-B (escalas logaritmicas)

1 Curva Is0 = 5 A e T = 1 s
2 Curva Is0 = 0,6 A e T = 0,5 s
3 Curva Is0 e T

Curvas EPATR-C
As curvas de trip EPATR-C são definidas a partir das seguintes equações:

b para Is0 y I0 y 200 A 72 T


t = ----------- × -------------
I0 2 / 3 2, 10

b para I0 > 200 A t = T

Curva normalizada EPATR-C (escalas logaritmicas)

1 Curva Is0 = 5 A e T = 3 s
2 Curva Is0 = 0,6 A e T = 0,1 s
3 Curva Is0 e T

130
Funções de proteção Fuga à terra
Código ANSI 50N/51N ou 50G/51G

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste I0
I'0
I0Σ (soma dos canais das fases principais)
I'0Σ (soma dos canais das fases adicionais)
Curva de trip
Faixa de ajuste Ver página anterior
Ajuste Is0
Faixa de ajuste 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A) expressa em ampères
com tempo definido Soma dos TCs 0,01 In y Is0 y 15 In (mín. 0,1 A)
Sensor CSH
Ajuste 2 A 0,1 a 30 A
Ajuste 20 A 0,2 a 300 A
TC + CSH30 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)
Toróide 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)
com ACE990
Faixa de ajuste
com tempo inverso
0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A) expressa em ampères
Soma dos TCs 0,01 In y Is0 y In (mín. 0,1 A)
3
Sensor CSH
Ajuste 2 A 0,1 a 2 A
Ajuste 20 A 0,2 a 20 A
TC + CSH30 0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A)
Toróide 0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A)
com ACE990
Faixa de ajuste Sensor CSH 0,6 a 5 A
EPATR Ajuste 20 A
Toróide 0,6 a 5 A
com ACE990
e 15 A y In0 y 50 A
Precisão (1) ±5% ou ±0,004 In0
Resolução 1 A ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5% ou > (1 - 0,005 In0/Is0) x 100%
Temporização T (tempo de operação a 10 Is0)
Faixa de ajuste Tempo definido Inst, 50 ms y T y 300 s
Tempo inverso 100 ms y T y 12,5 s ou TMS (2)
EPATR-B 0,5 a 1 s
EPATR-C 0,1 a 3 s
Precisão (1) Tempo definido ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Tempo inverso Classe 5 ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Ajustes avançados
Restrição de 2ª harmônica
Ajuste fixo 17% ±3%
Tempo de reset T1
Faixa de ajuste Tempo definido 0; 0,05 a 300 s
Tempo inverso (3) 0,5 a 20 s
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 40 ms a 2 Is0 (típico 25 ms)
Instantâneo confirmado:
b inst < 55 ms a 2 Is0 para Is u 0,3 In0 (típico 35 ms)
b Inst < 70 ms a 2 Is0 para Is < 0,3 In0 (típico 50 ms)
Tempo ultrapassado < 40 ms a 2 Is0
Tempo de reset < 50 ms a 2 Is0 (para T1 = 0)
x: número de unidade. Entradas
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6). Designação Sintaxe Equações Logipam
(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting)
Reset da proteção P50N/51N_x_101 b b
b inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,04 a 4,20
b muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,07 a 8,33 Inibição da proteção P50N/51N_x_113 b b
b muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,01 a 0,93 Saídas
b Ext inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,13 a 15,47 Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
b IEEE moderadamente inverso: 0,42 a 51,86 Saída instantânea (Pick-up) P50N/51N_x_1 b b
b IEEE muito inverso: 0,73 a 90,57
Saída temporizada P50N/51N_x_3 b b b
b IEEE extremamente inverso: 1,24 a 154,32
b IAC inverso: 0,34 a 42,08 Drop out P50N/51N_x_4 b b
b IAC muito inverso: 0,61 a 75,75 Proteção inibida P50N/51N_x_16 b b
b IAC extremamente inverso: 1,08 a 134,4. Saída ajuste 15 A P50N/51N_x_56 b b
(3) Somente para as curvas de trips normalizadas de tipo IEC,
IEEE e IAC.

131
Funções de proteção Sobrecorrente de fase com
restrição de tensão
Código ANSI 50V/51V

Proteção dos geradores contra Funcionamento


curtos-circuitos próximos. A função de proteção sobrecorrente de fase com restrição de tensão é utilizada para
a proteção dos geradores. O ajuste de funcionamento é corrigido pela tensão para
considerar casos de faltas próximas do gerador, que poderiam provocar uma queda
da tensão e da corrente de curto-circuito:
b é trifásica e temporizada com tempo definido ou inverso
b curva personalizada, definida ponto a ponto, pode ser utilizada com esta proteção
b um tempo de espera ajustável, tempo inverso ou definido, permite a coordenação
com relés eletromecânicos e a detecção de falhas de religamento
b a correção do ajuste é feita em função da menor das tensões fase-fase medidas.
O ajuste corrigido I*s é definido pela seguinte equação:
U
----- × ⎛⎝ 4 -------- – 0, 2⎞⎠
I*s = Is
3 Un

Curva de trip Tempo de reset

3 Tempo definido (DT)


Tempo inverso (SIT)
Tempo muito inverso (VIT ou LTI)
Tempo definido
Tempo definido
Tempo definido
Tempo extremamente inverso (EIT) Tempo definido
Tempo ultra inverso (UIT) Tempo definido
Curva RI Tempo definido
Nível ajustável. IEC tempo inverso SIT / A Tempo inverso ou definido
IEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B Tempo inverso ou definido
IEC tempo extremamente inverso EIT / C Tempo inverso ou definido
IEEE moderadamente inverso (IEC / D) Tempo inverso ou definido
IEEE muito inverso (IEC / E) Tempo inverso ou definido
IEEE extremamente inverso (IEC / F) Tempo inverso ou definido
IAC inverso Tempo inverso ou definido
IAC muito inverso Tempo inverso ou definido
IAC extremamente inverso Tempo inverso ou definido
Personalizada Tempo definido

Esquema

saída
temporizada

sinal
“pick-up”

132
Funções de proteção Sobrecorrente de fase com
restrição de tensão
Código ANSI 50V/51V

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (I) / Canais adicionais (I')
Curva de trip
Faixa de ajuste Ver página anterior
Ajuste Is
Faixa de ajuste Tempo definido 0,5 In y Is y 24 In expressa em ampères
Tempo inverso 0,5 In y Is y 2,4 In expressa em ampères
Precisão (1) ±5%
Resolução 1 A ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 93,5% (com variação de reset mín. 0,015 In)
Temporização T (tempo de operação a 10 Is)
Faixa de ajuste Tempo definido Inst, 50 ms y T y 300 s
Tempo inverso 100 ms y T y 12,5 s ou TMS (2)
Precisão (1) Tempo definido ±2% ou de -10 ms a +25 ms

Resolução
Tempo inverso
10 ms ou 1 dígito
Classe 5 ou de -10 ms a +25 ms
3
Ajustes avançados
Tempo de reset T1
Faixa de ajuste Tempo definido 0; 0,05 a 300 s
Tempo inverso (3) 0,5 a 20 s
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 35 ms a 2 Is (típico 25 ms)
Inst < 50 ms a 2 Is (instantâneo confirmado) (típico 35 ms)
Tempo ultrapassado < 50 ms
Tempo de reset < 50 ms (para T1 = 0)
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P50V/51V_x_101 b b
Inibição da proteção P50V/51V_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P50V/51V_x_1 b b
Saída temporizada P50V/51V_x_3 b b b
Drop out P50V/51V_x_4 b b
Sobrecorrente de fase 1 P50V/51V_x_7 b b
Sobrecorrente de fase 2 P50V/51V_x_8 b b
Sobrecorrente de fase 3 P50V/51V_x_9 b b
Proteção inibida P50V/51V_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting)
b inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,04 a 4,20
b muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,07 a 8,33
b muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,01 a 0,93
b Ext inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,13 a 15,47
b IEEE moderadamente inverso: 0,42 a 51,86
b IEEE muito inverso: 0,73 a 90,57
b IEEE extremamente inverso: 1,24 a 154,32
b IAC inverso: 0,34 a 42,08
b IAC muito inverso: 0,61 a 75,75
b IAC extremamente inverso: 1,08 a 134,4.
(3) Somente para as curvas de trips normalizadas de tipo IEC, IEEE e IAC.

133
Funções de proteção Desbalanço do banco de capacitor
Código ANSI 51C

Detecção de falhas internas do banco de Funcionamento


capacitores por medição da corrente de A função desbalanço do banco de capacitor detecta uma corrente de desbalanço
desbalanço que circula entre os 2 pontos que circula entre os dois pontos neutros do banco de capacitores conectado em
dupla estrela.
neutros do banco de capacitores
conectados em dupla estrela. A proteção será ativada se a corrente de desbalanço for superior à corrente de
ajuste Is durante o tempo de trip T.

Esquema
Istep_x saída temporizada

sinal “pick-up”

3 Características
Ajustes
Ajuste Is
Faixa de ajuste 0,02 I’n a 2 I’n com um valor mínimo de 0,05 A
Precisão (1) ±5%
Resolução 0,01 A
Relação de drop-out/pick-up 93,5%
Temporização
Faixa de ajuste 0,1 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos (1)
Tempo de operação Pick-up < 35 ms
Tempo ultrapassado < 35 ms
Tempo de reset < 50 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P51C_x_101 b b
Inibição da proteção P51C_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea P51C_x_1 b b
Saída trip P51C_x_3 b b b
Proteção inibida P51C_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

134
Funções de proteção Sobretensão
(fase-fase ou fase-neutro)
Código ANSI 59

Proteção contra sobretensões Condições de conexão


fase-fase ou fase-neutro. Tipo de conexão V1, V2, V3 (1) U21, U32 U21, U32 U21 (1) V1 (1)
+ V0
Operação em SIM SIM NÃO NÃO Somente
tensão fase-neutro no V1
Funcionamento Operação em SIM SIM SIM Somente NÃO
tensão fase-fase no U21
Proteção contra sobretensões ou verificação da
(1) Com ou sem V0.
presença de tensão suficiente para autorizar uma
transferência de fontes: Esquema
b é monofásica e opera em tensão fase-fase ou
fase-neutro saída temporizada U21 (ou V1)
saída temporizada U32 (ou V2)
b inclui uma temporização T com tempo definido
saída temporizada U13 (ou V3)
b com operação em tensão fase-neutro, ela indica a
fase em falha no alarme associado à falha.
O funcionamento em tensão fase-neutro ou fase-fase
depende do esquema de ligação das entradas de
tensão.
saída temporizada 3

sinal “pick-up”

saída instantânea U21 (ou V1)


saída instantânea U32 (ou V2)
saída instantânea U13 (ou V3)

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)
Modo da tensão
Faixa de ajuste Tensão fase-fase / Tensão fase-neutro
Ajuste Us (ou Vs)
Faixa de ajuste 50% de Unp (ou Vnp) a 150% de Unp (ou Vnp)
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 97% ±1%
Temporização T
Faixa de ajuste 50 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 40 ms de 0,9 Us (Vs) a 1,1 Us (Vs)
(25 ms típico)
Tempo ultrapassado < 40 ms de 0,9 Us (Vs) a 1,1 Us (Vs)
Tempo de reset < 50 ms de 1,1 Us (Vs) a 0,9 Us (Vs)
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P59_x_101 b b
Inibição da proteção P59_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P59_x_1 b b
Saída temporizada P59_x_3 b b b
Sobrecorrente na fase 1 (2) P59_x_7 b b
Sobrecorrente na fase 2 (2) P59_x_8 b b
Sobrecorrente na fase 3 (2) P59_x_9 b b
Proteção inibida P59_x_16 b b
Saída instantânea V1 ou U21 P59_x_23 b b
Saída instantânea V2 ou U32 P59_x_24 b b
Saída instantânea V3 ou U13 P59_x_25 b b
Saída temporizada V1 ou U21 P59_x_26 b b
Saída temporizada V2 ou U32 P59_x_27 b b
Saída temporizada V3 ou U13 P59_x_28 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).
(2) Quando a proteção é utilizada em tensão fase-neutro.

135
Funções de proteção Deslocamento de tensão de neutro
Código ANSI 59N

Proteção contra falhas de isolação. Funcionamento


Proteção contra falhas de isolação pela medição da tensão residual V0 ou a tensão
no ponto neutro Vnt no caso de geradores e motores.
A tensão residual é obtida pela soma fasorial das tensões de fase ou por medição
com ajuda de TPs ligados em triângulo.
A tensão no ponto neutro é medida por um TP inserido no ponto neutro do gerador
ou do motor.
Esta função de proteção inclui uma temporização T com tempo definido (DT)
ou inverso da tensão residual V0 (ver a equação da curva de trip na página 178).
Ela somente opera quando uma tensão residual ou ponto neutro estiver disponível,
por conexão de V1V2V3, V0 ou Vnt.

Esquema

3 saída temporizada

TP externo
(tensão residual ou sinal “pick-up”
tensão ponto neutro)

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (V0)
Canais adicionais (V’0)
Tensão no ponto neutro (Vnt)
Curva de trip
Faixa de ajuste Tempo definido
Tempo inverso da tensão V0
Ajuste Vs0
Faixa de ajuste com tempo definido 2% Unp a 80% Unp (se tensão residual V0)
2% Vntp a 80% Vntp (se tensão no ponto neutro Vnt)
Faixa de ajuste com tempo inverso 2% Unp a 10% Unp (se tensão residual V0)
2% Vntp a 10% Vntp (se tensão no ponto neutro Vnt)
Precisão (1) ±2% ou 0,005 Unp
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 97% ±2% ou > (1 - 0,006 Unp/Vs0) x 100%
Temporização T (tempo de trip a 2 Vs0)
Faixa de ajuste com tempo definido 50 ms a 300 s
Faixa de ajuste com tempo inverso 100 ms a 10 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 45 ms a 2 Vs0 (25 ms típico)
Tempo ultrapassado < 40 ms a 2 Vs0
Tempo de reset < 40 ms a 2 Vs0
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P59N_x_101 b b
Inibição da proteção P59N_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P59N_x_1 b b
Saída temporizada P59N_x_3 b b b
Proteção inibida P59N_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

136
Funções de proteção 100% fuga à terra do estator
Código ANSI 64G

Proteção contra falhas internas Funcionamento


dos geradores. A função de proteção 64G é constituída de 2 funções independentes:
b a proteção “64G1” que corresponde normalmente a uma proteção sobretensão
residual na freqüência fundamental (código ANSI 59N). Ela pode ser realizada por
uma proteção de fuga à terra (código ANSI 51N) quando a corrente de fuga à terra
for suficiente
b a proteção “64G2” que corresponde a uma proteção subtensão de 3ª harmônica
(código ANSI 27TN) cujo princípio de operação depende do tipo de conexão dos
TPs nos “terminais” do gerador.
Quando uma falha monofásica ocorre, a circulação da corrente provoca o aumento
do potencial do ponto neutro, detectado pela proteção 59N. Porém, considerando o
desbalanço natural das 3 fases da rede, o ajuste de sensibilidade da 59N não pode
ser fixado abaixo de 10% a 15% da tensão fase-neutro.
Se a falha monofásica ocorrer em um enrolamento do estator próximo do ponto
neutro, o aumento do potencial do ponto neutro poderá não ser suficiente para
provocar o trip da proteção 59N.
A combinação das funções 59N + 27TN permite proteger 100% do enrolamento do
estator. Em função dos ajustes:
3
b a proteção 59N protege 85 a 95% do enrolamento do estator lado terminais e
b a proteção 27TN protege 10 a 20% do enrolamento do estator lado ponto neutro.
Para criar uma função de proteção de fuga à terra no estator de 100%, é necessário
executar uma proteção 64G1 (59N ou 51N) e uma proteção 64G2 (27TN). Consultar
a descrição de cada uma destas funções para mais detalhes.

137
Funções de proteção Diferencial de fuga à terra restrita
Código ANSI 64REF

Proteção dos enrolamentos trifásicos contra


as falhas fase-terra.
Zona de trip

Funcionamento
A função de proteção de fuga à terra restrita permite
detectar falhas entre fase e terra em um enrolamento
trifásico com um ponto neutro aterrado.
Esta proteção é utilizada para a proteção de geradores
ou transformadores.
A área protegida, dependendo da origem da medição
e dos ajustes dos parâmetros, está entre:
b os TC fase I1, I2, I3 e a medição da corrente do
ponto neutro I0
b os TC fase I'1, I'2, I'3 e a medição da corrente do
ponto neutro I'0. Is0 máx.
3 Zona de
ajuste Is0

Is0 mín.

A função baseia-se na comparação da corrente residual calculada pela soma das


três correntes de fase e da corrente de ponto neutro. Estas duas correntes permitem
definir a corrente residual diferencial e a corrente restrita:
b corrente residual diferencial: Id0 = I0Σ – I0
b corrente restrita: o valor da corrente restrita depende da detecção de uma falha
externa ou não na área protegida:
v sem detecção de uma falha externa
Ir0 = I0Σ
v com detecção de uma falha externa: a proteção é insensível à saturação dos
transformadores de corrente, mas sua operação não é inibida.
I0
Ir0 = 2 × I0Σ + -----
3
A função é ativada se as 3 condições abaixo forem reunidas:
b Id0 > Is0
b Id0 > 1,05 x Is0
b I0 > máx(Is0 / 4, Is0mín)

Esquema
entrada I0
(ou I'0)
entrada I0∑
(ou I'0∑) detecção
de falha
externa Id0

&
Ir0 saída trip

I0>Is0/4

138
Funções de proteção Diferencial de fuga à terra restrita
Código ANSI 64REF

Dimensionamento dos sensores de corrente


As correntes do primário dos transformadores de corrente devem respeitar a
seguinte regra:
0,1 In y In0 y 2 In
com In = corrente primário dos TC fase
e In0 = corrente primário do TC ponto neutro.

b Os transformadores de corrente devem ser:


I3P I1P
v do tipo 5P, com um fator limite de precisão FLP u máx. ⎛ 20 ;1,6 -------- ;2,4 --------⎞
⎝ In In ⎠
e uma potência de precisão VACT u Rw.in 2

I I1P
v ou definidos por uma tensão de pico Vk u (RCT + Rw).máx.⎛ 20 ;1,6 -------- ;2,4 --------⎞.in.
3 P
⎝ In In ⎠
b Os transformadores de corrente de ponto neutro devem ser.
I1P
v do tipo 5P, com um fator limite de precisão FLP u máx. ⎛ 20 ;2--------⎞
⎝ In ⎠
e uma potência de precisão VACT u Rw.in 2

I1P
v ou definidos por uma tensão de pico Vk u (RCT + Rw).máx. ⎛ 20 ;2--------⎞ in.
⎝ In ⎠ 3
in é a corrente nominal do secundário do transformador de corrente (TC)
RCT é a resistência interna do TC.
Rw é a resistência da fiação e da carga do TC.
I3P é o valor máximo de corrente de curto-circuito trifásica.
I1P é o valor máximo de corrente de curto-circuito fase-terra.

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (I e I0)
Canais adicionais (I' e I’0)
Is0
Faixa de ajuste 0,05 In a 0,8 In para In u 20 A
0,1 In a 0,8 In para In < 20 A
Precisão (1) 5%
Resolução 1 A ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 93% ±2%
Tempos característicos
Tempo de operação < 55 ms a Id0 = 2,1 Ir0
Tempo ultrapassado < 35 ms a Id0 = 2,1 Ir0
Tempo de reset < 45 ms a Id0 = 2,1 Ir0
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P64REF_x_101 b b
Inibição da proteção P64REF_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída proteção P64REF_x_3 b b b
Proteção inibida P64REF_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

139
Funções de proteção Partidas por hora
Código ANSI 66

Proteção de motores contra aquecimento O número de partidas sucessivas é o número de partidas registradas durante os
P/Nt últimos minutos.
provocado por partidas muito freqüentes.
O estado quente do motor corresponde à ultrapassagem do ajuste fixo (50% do
aquecimento) da função sobrecarga térmica.
Quando reacelerado, o motor submete-se a um esforço similar ao de uma partida
Funcionamento sem que a corrente seja previamente passada a um valor inferior a 10% de Ib, neste
Proteção contra o aquecimento excessivo de um motor caso, o número de partidas não é incrementado.
provocado por: No entanto, é possível incrementar o número de partidas para uma reaceleração
b partidas muito freqüentes: a energização de um utilizando uma entrada lógica ou uma informação de uma equação lógica ou do
motor é proibida quando o número máximo de partidas programa Logipam (entrada “reaceleração do motor”).
permitido é atingido A temporização T “parada/partida” pode ser utilizada para inibir uma nova partida
b partidas ocorridas em tempo muito próximos: após após uma parada enquanto esta não tiver decorrido e deste modo impor um tempo
uma parada, a reenergização de um motor somente é de parada mínimo antes de cada religamento.
autorizada após ter decorrido o tempo de repouso
ajustável. Consideração da informação com disjuntor fechado
Uma partida é detectada se a corrente absorvida tornar- No caso de utilização de motores síncronos, deve-se conectar o dado “disjuntor
se superior a 5% da corrente Ib. fechado” a uma entrada lógica para permitir uma detecção mais precisa de partidas.
O número de partida é limitado: Informações de operação

3 b pelo número de partidas (Nt) autorizadas por


período de tempo (P)
b pelo número de partidas sucessivas autorizadas
As seguintes informações são disponíveis para o usuário:
b o tempo de inibição da partida
b o número de partidas antes da inibição.
a quente (Nq) Ver funções de diagnóstico da máquina.
b pelo número de partidas sucessivas autorizadas
a frio (Nf). Esquema

k1 > Nt

Pmin

entrada lógica k2 > Nf


“disjuntor fechado”
Pmin/NT inibição do
fechamento

entrada
“reaceleração do motor”

k3 > Nq
alarme térmico
(estado quente)
Pmin/NT
“clear”

Características
Ajustes
Período de tempo (P)
Faixa de ajuste 1a6h
Resolução 1h
Número total de partidas (Nt) autorizadas por período de tempo P
Faixa de ajuste 1 a 60
Resolução 1
Número partidas consecutivas a quente autorizadas (Nq)
Faixa de ajuste 1 a Nf
Resolução 1
Número partidas consecutivas a frio autorizadas (Nf)
Faixa de ajuste 1 a Nt
Resolução 1
Temporização parada/partida
Faixa de ajuste 0 a 90 min (0 sem temporização)
Resolução 1 min
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P66_1_101 b b
Reaceleração do motor P66_1_102 b b
Inibição da proteção P66_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída proteção P66_1_3 b b b
Proteção inibida P66_1_16 b b
Inibição da parada/partida P66_1_29 b b
Total de partidas atingidas P66_1_30 b b
Partidas consecutivas atingidas P66_1_31 b b

140
Funções de proteção Direcional de sobrecorrente
de fase
Código ANSI 67

Proteção contra curtos-circuitos fase-fase,


com trip seletivo em função da direção da
corrente de falha.

Funcionamento
Esta proteção inclui uma função sobrecorrente de fase
com detecção de direção. É excitada se a função
sobrecorrente de fase na direção escolhida (linha ou
barra) estiver ativada para no mínimo uma das três
fases (ou duas fases em três, segundo a área
configuração). linha
b é trifásica e temporizada com tempo definido ou
inverso área
b cada uma das 2 unidades dispõe de 2 grupos de barra
ajustes. A mudança de um grupo de ajuste A ou B pode
ser realizada por uma entrada lógica ou um comando
remoto segundo a configuração. área
3
b a curva personalizada, definida ponto a ponto, pode linha
ser utilizada como esta proteção área
b um tempo de espera ajustável, com tempo inverso área
área barra
barra
ou definido, permite a coordenação com relés linha
eletromecânicos e a detecção de falhas de Trip por falha na área da linha com θ = 30°.
religamento.
b o alarme ligado ao funcionamento da proteção área
indica a(s) fase(s) em falha. linha área
Direção de trip área barra
A direção da corrente é determinada pela medição de barra
sua fase em relação a uma grandeza de polarização.
Ela é qualificada como direção da barra ou direção da
linha segundo a seguinte convenção:

área área
direção barra direção linha
barra linha
área
linha
Trip por falha na área da linha com θ = 45°.
A área de trip é determinada por configuração: trip em
área do barra ou na área da linha. área área
A área reversa é a área para a qual a proteção não linha área barra
dispara. A detecção da corrente em área reversa é barra
utilizada para sinalização.
Grandeza de polarização
A grandeza de polarização é a tensão fase-fase em
quadratura com a corrente para cosθ = 1 (ângulo de
conexão 90°). O plano dos fasores da corrente de uma
fase é dividido em 2 semiplanos correspondentes à
área área
área de linha e à área de barra. O ângulo característico linha
barra área
θ é o ângulo da perpendicular à reta entre estas 2
linha
áreas e a grandeza de polarização.
Trip por falha na área da linha com θ = 60°.
Memória de tensão
No caso de desaparecimento de todas as tensões em Em certos casos, é prudente escolher um trip lógico do tipo duas fases em três. Este
uma falta trifásica próxima do barramento, o ajuste de caso pode ocorrer se dois transformadores (Dy) em paralelo forem protegidos. Para
tensão pode ser insuficiente para uma detecção da uma falha bifásica no primário de um transformador, existe do lado do secundário
direção da falha (< 1,5% Unp). A proteção utiliza então uma distribuição das correntes na relação 2-1-1. A maior corrente encontra-se na
uma memória de tensão para determinar de maneira área esperada (área de operação para a entrada na falha, de não operação para a
confiável a direção. A direção da falha é memorizada entrada sem falha).
enquanto o ajuste de tensão estiver muito baixo e a Uma das menores correntes encontra-se no limite da área. Segundo os parâmetros
corrente estiver acima do ajuste Is. das linhas, pode até ser dentro da área incorreta.
Fechamento por falha pré-existente Portanto, o risco é de disparar as 2 entradas.
Se o disjuntor for fechado quando houver uma falha
pré-existente trifásica no barramento, a memória de
tensão será vazia. Conseqüentemente, a direção não
poderá ser determinada e a proteção não será
disparada. Neste caso, deve ser utilizada uma função
de proteção de backup 50/51.

141
Funções de proteção Direcional de sobrecorrente
de fase
Código ANSI 67

Esquema

instantânea fase 1

α1 escolha
α1 linha/barra
temporizada fase 1
α1

instantânea fase 1
área reversa

, instantânea fase 1
Processo fase 1 (corrente I1) 0,8 Is

instantânea fase 2

α2
3 α2
α2
escolha
linha/barra
temporizada fase 2

instantânea fase 2
área reversa

, instantânea fase 2
0,8 Is
Processo fase 2 (corrente I2)

instantânea fase 3

α3 escolha
α3 linha/barra temporizada fase 3
α3

instantânea fase 3
área reversa

instantânea fase 3
, 0,8 Is
Processo fase 3 (corrente I3)

temporizada fase 1 temporizada fase 1


temporizada fase 2 temporizada fase 2
temporizada fase 3 temporizada fase 3
saída
temporizada sinal “pick-up”
&
para trip

&

&

instantânea fase 1, instantânea fase 1,


área reversa 0,8 Is
instantânea fase 2, instantânea fase 2,
área reversa 0,8 Is saída
instantânea fase 3 instantânea fase 3, instantânea
saída 0,8 Is 0,8 Is
área reversa instantânea (para
área reversa seletividade
& (indicação
da direção) lógica em
malha
fechada)
&

&

Agrupamento dos dados de saída. Ajuste da lógica de trip:


1 um sobre três

2 dois sobre três.

142
Funções de proteção Direcional de sobrecorrente
de fase
Código ANSI 67

Curva de trip Tempo de reset


Tempo definido (DT) Tempo definido
Tempo inverso (SIT) Tempo definido
Tempo muito inverso (VIT ou LTI) Tempo definido
Tempo extremamente inverso (EIT) Tempo definido
Tempo ultra inverso (UIT) Tempo definido
Curva RI Tempo definido
IEC tempo inverso SIT / A Tempo inverso ou definido
IEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B Tempo inverso ou definido
IEC tempo extremamente inverso EIT / C Tempo inverso ou definido
IEEE moderadamente inverso (IEC / D) Tempo inverso ou definido
IEEE muito inverso (IEC / E) Tempo inverso ou definido
IEEE extremamente inverso (IEC / F) Tempo inverso ou definido
IAC inverso Tempo inverso ou definido
IAC muito inverso Tempo inverso ou definido
IAC extremamente inverso Tempo inverso ou definido
Personalizada Tempo definido
3
Características
Ajustes
Ângulo característico θ
Faixa de ajuste 30°, 45°, 60°
Precisão (1) ±2%
Curva de trip
Faixa de ajuste Segundo a lista acima
Ajuste Is
Faixa de ajuste Tempo definido 0,1 In y Is y 24 In expressa em ampères
Tempo inverso 0,1 In y Is y 2,4 In expressa em ampères
Precisão (1) ±5% ou ±0,01 In
Resolução 1 A ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5% ou > (1 - 0,015 In/Is) x 100%
Temporização T (tempo de operação a 10 Is)
Faixa de ajuste Tempo definido Inst, 50 ms y T y 300 s
Tempo inverso 100 ms y T y 12,5 s ou TMS (2)
Precisão (1) Tempo definido (4) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Tempo inverso Classe 5 ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Ajustes avançados
Direção de trip
Faixa de ajuste Linha / barra
Lógica de trip
Faixa de ajuste Um de três / duas de três
Tempo de reset T1
Faixa de ajuste Tempo definido 0; 0,05 a 300 s
Tempo inverso (3) 0,5 a 20 s
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 75 ms a 2 Is (típico 65 ms)
Inst < 90 ms a 2 Is (instantâneo confirmado)
(típico 75 ms)
Tempo ultrapassado < 45 ms a 2 Is
Tempo de reset < 55 ms a 2 Is (para T1 = 0)
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P67_x_101 b b
Inibição da proteção P67_x_113 b b
x: número de unidade. Saídas
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6). Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting)
Inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,04 a 4,20 Saída instantânea (Pick-up) P67_x_1 b b
Muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,07 a 8,33 Saída temporizada P67_x_3 b b b
Muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,01 a 0,93 Drop out P67_x_4 b b
Extremamente inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,13 a 15,47 Saída instantânea área reversa P67_x_6 b b
IEEE moderadamente inverso: 0,42 a 51,86
IEEE muito inverso: 0,73 a 90,57 Dir. de sobrecorr. na fase 1 P67_x_7 b b
IEEE extremamente inverso: 1,24 a 154,32 Dir. de sobrecorr. na fase 2 P67_x_8 b b
IAC inverso: 0,34 a 42,08 Dir. de sobrecorr. na fase 3 P67_x_9 b b
IAC muito inverso: 0,61 a 75,75 Proteção inibida P67_x_16 b b
IAC extremamente inverso: 1,08 a 134,4.
(3) Somente para as curvas de trips normalizadas tipo IEC, Saída instantânea a 0,8 Is P67_x_21 b b
IEEE e IAC. Saída temporizada 1 de 3 P67_x_36 b b
(4) Para T u 100 ms. Saída temporizada 2 de 3 P67_x_37 b b

143
Funções de proteção Direcional de fuga à terra
Código ANSI 67N/67NC

Proteção contra fuga à terra, com trip Descrição


seletivo em função da direção da Para adaptar-se a todos os tipos de aplicação e a todos os sistemas de aterramento
corrente de falha. do neutro, a proteção funciona segundo três tipos diferentes de características:
b tipo 1: a proteção utiliza a projeção do fasor I0.
Este método de projeção é adaptado para os alimentadores radiais com neutro
resistivo, neutro isolado ou neutro compensado
b tipo 2: a proteção utiliza o módulo do fasor I0 e opera como uma função de
proteção de fuga à terra adicionada de um critério de direção.
Este método de projeção é adaptado para as redes de distribuição em malha
fechada com neutro aterrado diretamente.
b tipo 3: a proteção utiliza o módulo do fasor I0 e está em conformidade com a
especificação italiana ENEL DK5600. Ela opera como uma proteção de fuga à terra
à qual é adicionado um critério de direção angular {Lim.1, Lim.2}.
Este método de proteção é adaptado às redes de distribuição cujo regime de neutro
varia segundo o esquema de operação.

3 Direção de trip
A direção da corrente residual é qualificada de direção da barra ou direção da linha
segundo a seguinte convenção:

direção barra direção linha

A área de trip é determinada por configuração: trip na área da barra ou na área da


linha.
A área reversa é a área para a qual a proteção não dispara.
A detecção da corrente em área reversa é utilizada para sinalização.

144
Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 1
Código ANSI 67N/67NC

Proteção contra fuga à terra para redes Funcionamento


com neutro impedante ou com neutro A função determina a projeção da corrente residual I0 na reta característica cuja
compensado. posição é fixada pelo ajuste do ângulo característico θ0 em relação à tensão
residual. Esta projeção é comparada ao ajuste Is0.
Este método de projeção é adaptado para os alimentadores radiais com neutro
resistivo, neutro isolado ou neutro compensado.
Com neutro compensado, ela caracteriza-se por sua capacidade de detectar as
falhas de curtíssima duração e repetitivas (falha recorrentes). No caso das bobinas
de Petersen sem resistência adicional, a detecção da falha em regime permanente
não é possível devido à ausência de corrente ativa de seqüência zero. A proteção
utiliza o transitório no início da falha para garantir o trip.
O ajuste θ0 = 0° é adaptado para as redes com neutro compensado e impedante.
Quando este ajuste for selecionado, a configuração do setor permite reduzir a área
de trip da proteção para garantir sua estabilidade em alimentadores.
A proteção funciona com a corrente residual medida em uma das entradas I0 do relé
(operação com a soma das três correntes de fase é impossível).
A proteção é inibida para as tensões residuais inferiores ao ajuste Vs0.
Área de trip Sua temporização é com tempo definido.
A direção de trip pode ser configurada lado barra ou lado linha.
3
Cada uma das 2 unidades dispõe de 2 grupos de ajustes. A mudança no grupo de
ajustes A ou B pode ser realizada por uma entrada lógica ou um comando remoto
segundo a configuração.
Memória
Característica de trip da proteção ANSI 67N/67NC tipo 1 A detecção das falhas recorrentes é controlada pela temporização T0mem que
(ângulo característico θ0 ≠ 0°). prolonga a informação transitória de ajuste, permitindo assim o funcionamento da
temporização com tempo definido, mesmo em casos de falha que se extinguem
rapidamente (≈2 ms) e se reiniciam periodicamente.
Ângulo característico: Mesmo utilizando uma bobina de Petersen sem resistência adicional, o trip é
garantido devido à detecção da falha durante o aparecimendo da falha transiente.
Esta detecção é prolongada durante todo o tempo da mesma, baseada no critério
Setor
V0 u V0mem e limitada por T0mem. Com este tipo de aplicação, T0mem deve ser
maior que T (temporização com tempo definido).

Nível Is0

Área
de trip

Característica de trip da proteção ANSI 67N/67NC tipo 1


(ângulo característico θ0 = 0°).

Esquema

reset da memória

TP externo

CSH toróide escolha saída temporizada


TC + CSH30 linha/
barramento
toróide + ACE990 memória sinal pick-up e
seletividade lógica
saída instantânea
área reversa
saída instantânea
a 0m8 IS0

145
Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 1
Código ANSI 67N/67NC

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste I0 / I’0
Ângulo característico θ
Faixa de ajuste -45°, 0°, 15°, 30°, 45°, 60°, 90°
Precisão (1) ±2°
Ajuste Is0
Faixa de ajuste 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A) expressa em ampères
Soma dos TCs 0,01 In y Is0 y 15 In (mín. 0,1 A)
Com sensor CSH Ajuste 2 A 0,1 a 30 A
Ajuste 20 A 0,2 a 300 A
TC + CSH30 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)
Toróide com ACE990 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)
Precisão (1) ±5% (a ϕ0 = 180°)
Resolução 1 A ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%

3 Temporização T (curva de trip com tempo definido)


Faixa de ajuste
Precisão (1)
Inst, 50 ms y T y 300 s
±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Ajustes avançados
Direção de trip
Faixa de ajuste Linha / barra
Ajuste Vs0
Faixa de ajuste 2% de Unp a 80% de Unp
Precisão (1) ±5% ou ±0,005 Unp
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%
ou > (1 - 0,006 Unp/Vs0) x 100%
Setor
Faixa de ajuste 86°, 83°, 76°
Precisão (1) ±2°
Tempo de memória T0mem
Faixa de ajuste 0; 0,05 a 300 s
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tensão de memória V0mem
Faixa de ajuste 0; 2 a 80% Unp
Resolução 1%
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 55 ms a 2 Is0
Tempo ultrapassado < 45 ms a 2 Is0
Tempo de reset < 50 ms (a T0mem = 0)
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P67N_x_101 b b
Inibição da proteção P67N_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P67N_x_1 b b
Saída temporizada P67N_x_3 b b b
Drop-out P67N_x_4 b b
Saída instantânea área reversa P67N_x_6 b b
Proteção inibida P67N_x_16 b b
Saída instantânea a 0,8 Is0 P67N_x_21 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Ajuste padrão
Os ajustes acima são para os casos usuais de aplicação em sistemas de
aterramento diferentes. Os itens em cinza representam os ajustes de fábrica.
Neutro isolado Neutro impedante Neutro compensado
Ajuste Is0 Ajustar segundo o Ajustar segundo o Ajustar segundo o
estudo da seletividade estudo da seletividade estudo da seletividade
Ângulo característico θ0 90° 0° 0°
Temporização T Ajustar segundo o Ajustar segundo o Ajustar segundo o
estudo da seletividade estudo da seletividade estudo da seletividade
Direção Linha Linha Linha
Ajuste Vs0 2% de Uns 2% de Uns 2% de Uns
Setor Não há 86° 86°
Tempo de memória 0 0 200 ms
T0mem
Tensão de memória 0 0 0
V0mem

146
Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 2
Código ANSI 67N/67NC

Proteção contra fuga à terra para redes Funcionamento


com neutro impedante ou com neutro Esta função de proteção funciona como uma proteção contra fuga à terra com a
solidamente aterrado. adição de um critério de direção.
É adaptada para a rede de distribuição em malha fechada com neutro diretamente
aterrado. Possui todas as características de uma função de proteção de fuga à terra
(50N/51N), portanto, pode ser facilmente coordenada com esta função.
A corrente residual é a corrente medida em uma das entradas I0 do Sepam ou
calculada utilizando a soma das correntes de fase principais (I), segundo a
configuração.
A direção do trip pode ser configurada no lado barra ou no lado linha.
Sua temporização é com tempo definido ou inverso.
Cada uma das 2 unidades dispõe de 2 grupos de ajustes. A mudança no grupo de
ajustes A ou B pode ser realizada por uma entrada lógica ou comando remoto
segundo a configuração.
A curva personalizada, definida ponto a ponto, pode ser utilizada com esta proteção.
Um tempo de espera ajustável, com tempo inverso ou definido, permite a
coordenação com relés eletromecânicos e a detecção de falhas de religamento.
Curva de trip Tempo de reset 3
Tempo definido (DT) Tempo definido
Tempo inverso (SIT) Tempo definido
Tempo muito inverso (VIT ou LTI) Tempo definido
Tempo extremamente inverso (EIT) Tempo definido
Característica de trip da proteção ANSI67N/67NC. Tempo ultra inverso (UIT) Tempo definido
Curva RI Tempo definido
IEC tempo inverso SIT / A Tempo inverso ou definido
IEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B Tempo inverso ou definido
IEC tempo extremamente inverso EIT / C Tempo inverso ou definido
IEEE moderadamente inverso (IEC / D) Tempo inverso ou definido
IEEE muito inverso (IEC / E) Tempo inverso ou definido
IEEE extremamente inverso (IEC / F) Tempo inverso ou definido
IAC inverso Tempo inverso ou definido
IAC muito inverso Tempo inverso ou definido
IAC extremamente inverso Tempo inverso ou definido
Personalizada Tempo definido

Esquema

CSH toróide
saída instantânea
TC + CSH30 0,8 IS0
toróide + ACE990

dire-
ção
escolha normal
saída temporizada
linha/barra

TP externo sinal pick-up e


seletividade lógica
direção inversa
saída instantânea
área reversa

147
Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 2
Código ANSI 67N/67NC

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste I0
I’0
I0Σ (soma dos canais fase principais)
Ângulo característico θ
Faixa de ajuste -45°, 0°, 15°, 30°, 45°, 60°, 90°
Precisão (1) ±2°
Curva de trip
Faixa de ajuste Ver página anterior
Ajuste Is0
Faixa de ajuste com 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)
tempo definido expressa em ampères
Soma dos TCs 0,01 In y Is0 y 15 In (mín. 0,1 A)
Com sensor CSH Ajuste 2 A 0,1 a 30 A

3 TC + CSH30
Ajuste 20 A

Toróide com ACE990


0,2 a 300 A
0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)
0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)
Faixa de ajuste com 0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A)
tempo inverso expressa em ampères
Soma dos TCs 0,01 In y Is0 y In (mín. 0,1 A)
Com sensor CSH Ajuste 2 A 0,1 a 2 A
Ajuste 20 A 0,2 a 20 A
TC + CSH30 0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A)
Toróide com ACE990 0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A)
Precisão (1) ±5% ±0,004 In0
Resolução 0,1 A ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%
ou > (1 - 0,005 In0/Is0) x 100%
Temporização T (tempo de operação a 10 Is0)
Faixa de ajuste Tempo definido Inst, 50 ms y T y 300 s
Tempo inverso 100 ms y T y 12,5 s ou TMS (2)
Precisão (1) Tempo definido ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Tempo inverso Classe 5 ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Ajustes avançados
Direção de trip
Faixa de ajuste Linha / barra
Ajuste Vs0
Faixa de ajuste 2% de Unp a 80% de Unp
Precisão (1) ±5% ou ±0,005 Unp
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 93% ±5%
ou > (1 - 0,006 Unp/Vs0) x 100%
Tempo de reset T1
Faixa de ajuste Tempo definido 0; 0,05 a 300 s
Tempo inverso (3) 0,5 a 20 s
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 40 ms a 2 Is0 (típico 25 ms)
Inst < 55 ms a 2 Is0
(instantâneo confirmado) (típico 35 ms)
Tempo ultrapassado < 35 ms a 2 Is0
Tempo de reset < 50 ms a 2 Is0 (para T1 = 0)
x: número de unidade. Entradas
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6). Designação Sintaxe Equações Logipam
(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting)
Reset da proteção P67N_x_101 b b
Inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,04 a 4,20
Muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,07 a 8,33 Inibição da proteção P67N_x_113 b b
Muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,01 a 0,93 Saídas
Extremamente inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,13 a 15,47 Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
IEEE moderadamente inverso: 0,42 a 51,86 Saída instantânea (Pick-up) P67N_x_1 b b
IEEE muito inverso: 0,73 a 90,57
Saída temporizada P67N_x_3 b b b
IEEE extremamente inverso: 1,24 a 154,32
IAC inverso: 0,34 a 42,08 Drop out P67N_x_4 b b
IAC muito inverso: 0,61 a 75,75 Saída instantânea área reversa P67N_x_6 b b
IAC extremamente inverso: 1,08 a 134,4. Proteção inibida P67N_x_16 b b
(3) Somente para as curvas de trips normalizadas tipo IEC, Saída instantânea a 0,8 Is0 P67N_x_21 b b
IEEE e IAC.

148
Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 3
Código ANSI 67N/67NC

Funcionamento tipo 3
Esta proteção funciona como uma proteção de fuga à terra (ANSI 50N/51N) com a
adição de um critério de direção angular {Lim.1, Lim.2}.
É adaptada às redes de distribuição cujo regime de neutro varia segundo o esquema
de operação.
Ajuste Is0 A direção de trip pode ser configurada no lado barra ou no lado linha.
A corrente residual é a corrente medida na entrada I0 do Sepam.
Sua temporização é com tempo definido (constante DT).
Área de trip
A escolha de um ajuste Is0 igual a 0, a proteção comporta-se como uma proteção
de deslocamento de tensão de neutro (ANSI 59N).

Esquema
saída
instantânea
I0 > 0,8 Is0 0,8 Is
toróide CSH 2 A
3
toróide + ACE 990

dir. saída
escolha temporizada
normal
barra/
linha

sinal pick-up e
seletividade lógica

TP externo

Funcionamento com tempo definido


Is0 corresponde ao ajuste de funcionamento expresso em ampères, e T
corresponde ao retardo de funcionamento da proteção.
t

Is0 I0
Princípio da proteção com tempo definido.

149
Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 3
Código ANSI 67N/67NC

Características tipo 3
Origem da medição
Faixa de ajuste I0
I’0
I0Σ (soma dos canais fase principais)
Ângulo de partida de área de trip Lim.1
Faixa de ajuste 0° a 359°
Resolução 1°
Precisão ±3°
Ângulo final de área de trip Lim.2
Faixa de ajuste 0° a 359° (1)
Resolução 1°
Precisão ±3˚
Direção de trip
Faixa de ajuste Linha / barra
Ajuste Is0

3 Faixa de ajuste (2) Com toróide CSH


(ajuste 2 A)
0,1 A a 30 A

Com TC 1 A 0,005 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)


Com toróide + ACE990 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A) (3)
(ajuste 1)
Resolução 0,1 A ou 1 dígito
Precisão ±5%
Relação de drop-out/pick-up u 95%
Ajuste Vs0
Faixa de ajuste Soma dos 3 V 2% Unp y Vs0 y 80% Unp
TP externo 0,6% Unp y Vs0 y 80% Unp
Resolução 0,1% para Vs0 < 10%
1% para Vs0 u 10%
Precisão ±5%
Relação de drop-out/pick-up u 95%
Temporização T
Faixa de ajuste instantânea, 50 ms y T y 300 s
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Precisão y 3% ou ±20 ms a 2 Is0
Tempos característicos
Tempo de operação pick-up < 40 ms a 2 Is0
instantâneo < 55 ms a 2 Is0
Tempo ultrapassado < 40 ms
Tempo de reset < 50 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P67N_x_101 b b
Inibição da proteção P67N_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matrice
Saída instantânea (Pick-up) P67N_x_1 b b
Saída temporizada P67N_x_3 b b b
Drop out P67N_x_4 b b
Saída instantânea área reversa P67N_x_6 b b
Proteção inibida P67N_x_16 b b
Saída instantânea a 0,8 Is0 P67N_x_21 b b
(1) A área de trip Lim.2-Lim.1 deve ser maior ou igual a 10°.
(2) Para Is0 = 0, a proteção comporta-se como uma proteção de deslocamento de tensão de
neutro (59N).
(3) In0 = k . n onde n = relação do toróide e k = coeficiente a ser determinado em função da
fiaçnao do ACE990 (0,00578 y k y 0,04).

Ajuste padrão da área de trip (lado linha)


Os ajustes acima são para os casos usuais de aplicação em sistemas de
aterramento diferentes do neutro.
Os itens em cinza representam os ajustes de fábrica.
Neutro Neutro Neutro
isolado impedante diretamente
aterrado
Ângulo Lim.1 190° 100° 100°
Ângulo Lim.2 350° 280° 280°

150
Funções de proteção Perda de sincronismo
Código ANSI 78PS

Proteção dos motores e geradores Funcionamento


síncronos contra as perdas de sincronismo. Proteção contra a perda de sincronismo dos geradores ou motores síncronos,
baseada no valor da potência ativa calculada.
A proteção é composta de dois módulos de proteção independentes, baseada nos
seguintes princípios:
b critério das áreas
b troca de potência.
A ordem de trip pode ser enviada por um ou ambos os princípios, segundo a
configuração.

Critério das áreas


Esta função calcula a área de aceleração no aparecimento de uma falha e a área de
frenagem no desparecimento da falha. A ordem de trip é dada se a área de
frenagem for inferior à área de aceleração.
A função calcula constantemente uma potência média em 4 segundos, denominada
potência antes da falha Paf, que corresponde à potência elétrica fornecida por um
gerador ou consumida por um motor. A proteção é iniciada quando a potência
instantânea for diferente de Paf.
3
Uma temporização permite retardar o trip. Se durante esta temporização, um retorno
para estabilidade for detectado, a função será reinicializada sem conduzir ao trip.

Esquema do critério das áreas

início

cálculo de Paf
não

P < Paf?

sim

cálculo da área
de aceleração
não

P > Paf?

sim

cálculo da área
de frenagem
não

P < Paf?

sim

área de aceleração não


área de frenagem
não
sim

perda de sincronismo:
inicia a temporização

não sim
temporização decorrida retorno da estabilidade?

sim

trip

151
Funções de proteção Perda de sincronismo
Código ANSI 78PS

Troca de potência
A função detecta uma troca de sinal da potência ativa.
A cada volta de defasagem entre a força eletromotriz da máquina e a rede, são
contabilizadas duas trocas de potência.
As trocas de potência são detectadas ao comparar o sinal de potência instantânea
com o sinal da potência 14 ms antes, Pp. Se os sinais forem diferentes, uma troca
será contabilizada.
A ordem de trip será enviada se o número de voltas medido for igual ao número de
voltas ajustado.
Uma temporização permite fixar um tempo máximo entre duas trocas. Isto torna a
função insensível a oscilações de potência de baixa freqüência.

Esquema de troca de potência

3 saída trip

tempo entre
duas voltas

Sensores de corrente
Os transformadores de corrente devem ser:
b tipo 5P20, com uma potência de precisão VATC > RfIn∑
onde VATC: potência de precisão do TC
In: corrente nominal secundária do TC
Rf: resistência da fiação
b ou definidos por uma tensão de pico Vk u (RTC + Rf).20.In
onde RTC: resistência interna do TC.

Características
Ajustes
Escolha do tipo de trip
Faixa de ajuste Critério das áreas
Troca de potência
Critério das áreas e troca de potência
Temporização do critério das áreas
Faixa de ajuste 100 ms y T y 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Número de voltas
Faixa de ajuste 1 y número de voltas y 30
Precisão (1) -
Resolução 1 número de voltas
Tempo máximo entre duas voltas
Faixa de ajuste 1 s y T y 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 1 s ou 1 dígito
Tempos característicos
Tempo de operação 38 ms a 2 Ps
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P78PS_1_101 b b
Inibição da proteção P78PS_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P78PS_1_1 b b
Saída temporizada P78PS_1_3 b b b
Proteção inibida P78PS_1_16 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

152
Funções de proteção Perda de sincronismo
Código ANSI 78PS

Exemplo de ajuste A potência elétrica fornecida pela máquina à rede é: Pe = 3VI cos ϕ .
Considerando um gerador de 3,15 MVA em uma P
No diagrama fasorial: E sin δ = X d ( I cos ϕ ) = X d ⎛ -------e ⎞ .
instalação industrial, conectado a uma rede de ⎝ 3V ⎠
potência de curto-circuito elevada.
A proteção contra perda de sincronismo é configurada Em função da força eletromotriz, do ângulo interno e da reatância síncrona, a
para disparar por critério das áreas e pela troca de 3VE sin δ
potência ativa é: Pe = ------------------------- .
potência: Xd
b trip por critério das áreas: 300 ms Esta equação pode ser utilizada para determinar a potência elétrica fornecida pelo
b número de voltas permitidas: 2 gerador à rede, em função do ângulo interno e supondo que V, E e Xd sejam
b o tempo máximo entre 2 trocas é de 10 s. constantes.
Omitindo as perdas (o rendimento é próximo de 0,99), a relação entre a potência
Princípio da estabilidade transitória mecânica Pm e a potência elétrica fornecida Pe é:
Há três tipos de estabilidade de uma rede elétrica: dΩ
Pm = Pe + JΩ --------
b a estabilidade em regime permanente: é relativa a dt
pequenas variações na cargas e, conseqüentemente, onde J é o momento de inércia da máquina
na potência. É assegurada pelas funções de Ω é a velocidade angular das massas rotativas
regulagem de potência. Pm é a potência mecânica fornecida pela máquina tracionante
b a estabilidade dinâmica: é relativa a variações
maiores. É assegurada pela regulagem da rede. A velocidade do campo elétrico é relativa à velocidade mecânica pela relação:
3
b a estabilidade transitória: é relativa a variações ω
Ω = ----
elevadas de potências, por exemplo, durante as falhas. p
É assegurada por ações importantes na rede, como onde ω é a velocidade angular do campo elétrico
rejeição de carga, desconexão de fontes ou operação p é o número de pares de pólos da máquina.
independente de certas áreas da rede.
A proteção de perda de sincronismo permite detectar Na seqüência do exemplo, considera-se uma máquina com um par de pólos,
os casos de instabilidade transitória. onde p = 1.
Quando um gerador for conectado a uma rede com A relação entre a potência elétrica e mecânica torna-se:
potência infinita, a tensão em seus terminais será dω
imposta pela rede. No caso de um turbo-gerador em Pm = Pe + Jω -------- .
dt
regime permanente, a impedância interna do gerador
será igual à sua reatância síncrona longitudinal Xd As variações da velocidade são diretamente ligadas aos desbalanços entre a
(as resistências e as saturações eventuais do circuito potência mecânica e a potência elétrica fornecida à rede:
magnético são omitidas). dω Pm – Pe
-------- = ------------------- .
dt Jω
Em regime permanente, isto é, sem aumento da velocidade, a potência elétrica
fornecida à rede é igual à potência mecânica.

V = E – jXdI
onde E é a força eletromotriz da máquina
Xd: a reatância síncrona
V: a tensão da rede
I: a corrente fornecida pelo gerador
Se supor que o gerador fornece uma corrente, a tensão
da rede e a força eletromotriz da máquina não estão
em fase devido à presença da reatância síncrona. Esta
defasagem é normalmente denominada ângulo interno
da máquina ou ângulo de carga. Se a força eletromotriz
estiver avançada em relação à tensão da rede, o
ângulo interno será positivo. Se a força eletromotriz A curva da potência elétrica cruza em dois pontos (A e B na curva) a reta da potência
estiver em retardo em relação à tensão da rede, o mecânica constante:
ângulo interno será negativo. b ponto A (operação estável):
A representação fasorial é: v se δ aumentar ligeiramente seu valor do ponto A (a força eletromotriz está
avançada em relação à tensão da rede), a potência elétrica fornecida à rede
aumentará ligeiramente. Com potência mecânica constante:
dω Pm – Pe
-------- = ------------------- < 0 .
dt Jω
A máquina desacelera desde que a potência elétrica fornecida não seja igual à
potência mecânica, pois a derivada da velocidade é negativa. Eletricamente, a força
eletromotriz reduz seu avanço e, conseqüentemente, seu ângulo δ.
v se δ diminuir ligeiramente do ponto A (a força eletromotriz diminui seu avanço em
relação à tensão da rede), a potência elétrica fornecida à rede diminuirá
ligeiramente. Com potência mecânica constante:
dω Pm – Pe
-------- = ------------------- > 0 .
dt Jω
A máquina acelera desde que a potência elétrica fornecida não seja igual à potência
mecânica, pois a derivada da velocidade é positiva. Eletricamente, a força
eletromotriz aumenta seu avanço e, conseqüentemente, seu ângulo δ.

153
Funções de proteção Perda de sincronismo
Código ANSI 78PS

b ponto B (operação instável) b eliminação da falha com retorno à estabilidade


v se δ aumentar ligeiramente seu valor do ponto B a máquina volta a seu funcionamento antes da falha, se as integrais forem iguais:
(a força eletromotriz terá um avanço em relação à t2 t1
tensão da rede), a potência elétrica fornecida à rede
diminuirá ligeiramente.

t1

(Pm – Pe ( t )) dt = Pm dt .
t0

Com potência mecânica constante: t2

dω Pm – Pe
-------- = ------------------- > 0 .
dt Jω
O integral ∫ (P
t1
m – Pe ( t )) dt é denominado área de frenagem.

A máquina acelera, pois a derivada da velocidade é


positiva. Eletricamente, a força eletromotriz aumenta Área de frenagem
seu avanço e, conseqüentemente, seu ângulo δ.
v se δ diminuir ligeiramente em relação ao ponto B
(a força eletromotriz diminuirá seu avanço em relação
à tensão da rede), a potência elétrica fornecida à rede
aumentará ligeiramente. Área de aceleração
Com potência mecânica constante:

3 dω Pm – Pe
-------- = ------------------- < 0 .
dt Jω
A máquina desacelera, pois a derivada da velocidade
é negativa. Eletricamente, a força eletromotriz diminui
seu avanço e, conseqüentemente, seu ângulo δ até
voltar ao ponto A.
Quando a máquina passa o ponto B, ocorre o b eliminação da falha e perda do sincronismo
descontrole desta. durante a frenagem, a máquina passa o ponto B e volta a acelerar, pois está acima
deste ponto, Pm - Pe(t) > 0.
No momento de uma falha, supondo que esta seja t2
franca, trifásica e nos terminais do gerador, então a
tensão nos terminais da máquina será zero.
A área de frenagem ∫ (P
t1
m – Pe ( t )) dt não é suficiente.

Conseqüentemente, a potência elétrica fornecida à A máquina dá partida e há perda da estabilidade. A máquina começa a alternar entre
rede será zero: as fases: de um lado fornece energia elétrica e do outro, a consome.
3VE sin δ 3 × 0 × E sin δ
Pe = ------------------------- = ------------------------------------ = 0 .
Xd Xd
Área de frenagem
Os sistemas de regulagem não tiveram tempo para
agir e a potência mecânica nos terminais da máquina
permanece constante.
A falha provoca um desbalanço entre a potência
elétrica fornecida à rede e a potência mecânica: Área de aceleração
dω Pm – Pe
-------- = ------------------- > 0 .
dt Jω
Com derivada da velocidade positiva, a máquina
acelera e a força eletromotriz avança em relação à
tensão da rede de potência infinita. Enquanto durar a
falha, a máquina acelera. Descontrole da
A variação de velocidade é: máquina
ω1 t1
1
ω0
∫ ω dω = --J- ∫ P dt
t0
m

onde o regime permanente antes da falha: t0, ω0, δ0


o regime na eliminação da falha: t1, ω1, δ1.
t1

A integral ∫ P dt é proporcional à aceleração da


t0
m

máquina.

Ela é normalmente denominada área de aceleração. A situação apresentada aqui é também verdadeira para outras máquinas, com
exceção dos turbo-geradores. Neste caso, a forma de Pe em função do ângulo
Ao eliminar a falha, a tensão nos terminas da máquina interno é diferente. O mesmo é verdadeiro se a tensão nos terminais da máquina
não é mais zero. Vamos supor que a tensão da rede não cair a zero, ou quando houver uma variação de carga seguida de um rejeição
não tenha variado, a carga antes e após a falha seja a de carga na eliminação da falha.
mesma e a força eletromotriz não tenha variado. A situação de motores síncronos é idêntica à do gerador síncrono, mas no lugar de
O ângulo interno tendo aumentado, a potência elétrica fornecer a energia, ele a consome. A tensão da rede está avançada em relação à
será Pe(t). força eletromotriz. Neste caso, as relações anteriores devem ser invertidas.
Em função do sinal de Pm - Pe(t), a máquina irá
desacelerar ou continuará a acelerar.
ω2 t2
1

ω1
Jt ∫
ω dω = --- ( Pm – P e ( t ) ) dt
1

Geralmente, Pm - Pe(t) < 0. Esta condição não é


suficiente para obter a estabilidade.

154
Funções de proteção Religamento
Código ANSI 79

Religamento com 1 a 4 ciclos para eliminar Descrição


as falhas transientes ou semipermanentes Dispositivo de automação utilizado para limitar a duração da interrupção de serviço
nas linhas aéreas. após um trip provocado por uma falha fugitiva ou semipermanente, que afeta uma
linha aérea. O religamento comanda o fechamento automático do dispositivo de
interrupção após uma temporização necessária para restaurar a isolação.
A operação do religamento é facilmente adaptável a diferentes modos de operação
Definição por configuração.
Temporização de reconhecimento Inicializaçao do religamento
A temporização de reconhecimento é iniciada por uma O religamento estará pronto para operar se o conjunto das seguintes condições for
ordem de fechamento do dispositivo de interrupção reunido:
enviada pelo religamento. b função “controle dos dispositivos” ativada e religamento em serviço
Se nenhuma falha for detectada antes do fim da (não inibida pela entrada lógica “inibição religamento”)
temporização de reconhecimento, a falha inicial será b disjuntor fechado
considerada como eliminada. b a temporização de bloqueio não está ativada
Caso contrário, um novo ciclo de religamento será b sem falha ligada ao equipamento, isto é, falha do circuito de trip, falha controle não
iniciado. executada, baixa pressão SF6.
Esta temporização deve ter duração maior que a
condição de ativação dos ciclos de religamento.
Temporização de bloqueio
Execução dos ciclos de religamento
b caso da falha não eliminada: 3
Após o trip por uma proteção, instantânea ou temporizada, o tempo morto associado
A temporização de bloqueio é iniciada por uma ordem ao primeiro ciclo ativo é ativado.
de fechamento manual do dispositivo de interrupção. No fim desta temporização, uma ordem de fechamento é dada, que ativará a
O religamento é inibido durante esta temporização. temporização de reconhecimento.
Se uma falha for detectada antes do fim da Se a proteção detectar a falha antes do fim desta temporização, uma ordem de trip
temporização de bloqueio, nenhum ciclo do será dada e o ciclo de religamento seguinte será ativado.
religamento será iniciado, com isso o dispositivo de Após a execução de todos os ciclos ativos e se a falha persistir, uma ordem de trip
interrupção ficará permanentemente aberto. definitivo é dada, uma mensagem é mostrada no display.
Tempo morto b caso da falha eliminada:
O tempo morto do ciclo “n” é iniciado pela ordem de trip Após uma ordem de religamento, se a falha não aparecer após a execução da
do dispositivo de interrupção enviada pelo religamento temporização de reconhecimento, o religamento será reinicializado e uma
no ciclo “n”. mensagem será mostrada no display (ver exemplo 1).
O dispositivo de interrupção permanece aberto durante b fechamento na falha.
esta temporização. Se o disjuntor estiver fechado na falha, ou se a falha aparecer antes do fim da
No fim do tempo morto do ciclo “n” inicia o ciclo n+1 e temporização de bloqueio, o religamento será inibido. Uma mensagem de trip
o religamento comanda o fechamento do dispositivo de definitivo será emitida.
interrupção. Condições de inibição do religamento
O religamento é inibido segundo as seguintes condições:
b comando voluntário de abertura ou de fechamento
b religamento desativado
b recepção de uma ordem de bloqueio na entrada lógica
b ocorrência de uma falha ligada ao equipamento, tal como falha do circuito de trip,
falha de comando, baixa pressão SF6
b abertura do disjuntor por uma proteção que não inicia ciclos do religamento
(por exemplo, proteção de freqüência) ou por um trip externo ou por uma proteção
configurada inativa no religamento.
Neste caso, uma mensagem de trip definitivo aparece.
Extensão do tempo morto
Se durante um ciclo do religamento, o novo fechamento do disjuntor for impossível,
pois o rearme do disjuntor não foi finalizado (seguido de uma queda de tensão
auxiliar, o tempo de carregamento da mola é maior), o tempo morto deste ciclo
poderá ser prolongado até o momento que o disjuntor estiver pronto para efetuar um
ciclo “Abertura-Fechamento-Abertura”. O tempo máximo adicionado ao tempo
morto é ajustável (Twait_max). Se ao fim do tempo máximo de espera, o disjuntor
ainda não estiver pronto, o religamento será inibido (ver exemplo 5).

155
Funções de proteção Religamento
Código ANSI 79

Características
Ajustes
Número de ciclos
Faixa de ajuste 1a4
Ativação do ciclo 1
Proteção 50/51 unidades 1 a 4 Instantânea/ temporizada/ inativa
Proteção 50N/51N unidades 1 a 4 Instantânea/ temporizada/ inativa
Proteção 67 unidades 1 a 2 Instantânea/ temporizada/ inativa
Proteção 67N/67NC unidades 1 a 2 Instantânea/ temporizada/ inativa
Saída equações lógicas ou Logipam V_TRIPCB Ativa/inativa
Ativação dos ciclos 2, 3 e 4
Proteção 50/51 unidades 1 a 4 Instantânea/ temporizada/ inativa
Proteção 50N/51N unidades 1 a 4 Instantânea/ temporizada/ inativa
Proteção 67 unidades 1 a 2 Instantânea/ temporizada/ inativa
Proteção 67N/67NC unidades 1 a 2 Instantânea/ temporizada/ inativa
Saída equações lógicas ou Logipam V_TRIPCB Ativa/inativa
Temporizações

3 Temporização de reconhecimento
Tempo morto Ciclo 1
Ciclo 2
0,1 a 300 s
0,1 a 300 s
0,1 a 300 s
Ciclo 3 0,1 a 300 s
Ciclo 4 0,1 a 300 s
Temporização de bloqueio 0 a 60 s
Extensão do tempo morto máx. 0,1 a 60 s
Precisão(2) 2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Inibição da proteção P79_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Religamento em serviço P79 _1_201 b b b
Religamento pronto P79 _1_202 b b b
Falta sanada P79 _1_203 b b b
Trip definitivo P79 _1_204 b b b
Fechamento por religamento P79 _1_205 b b
Religamento ciclo 1 P79 _1_211 b b b
Religamento ciclo 2 P79 _1_212 b b b
Religamento ciclo 3 P79 _1_213 b b b
Religamento ciclo 4 P79 _1_214 b b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

156
Funções de proteção Religamento
Código ANSI 79

Exemplo 1: falha eliminada após o segundo ciclo


Fuga à terra

50N-51N, ex.1
Mensagem “Ciclo 1, fuga à terra”
instantânea

Fuga à terra

50N-51N, ex.1 Mensagem “Ciclo 2, fuga à terra”


T = 500 ms

Tempo da
Tempo morto Tempo morto Tempo de
proteção
ciclo 1 ciclo 2 reconhecimento
Disjuntor
aberto

Religador
3
pronto

TS
religamento
em andamento
Mensagem
“Falta sanada”
TS
religamento
bem sucedido

Exemplo 2: falha não eliminada


Fuga à terra

50N-51N, ex.1
instantânea Mensagem “Ciclo 1, fuga à terra”

Mensagem “Ciclo 2,
Fuga à terra fuga à terra” Fuga à terra

50N-51N, ex.1
T = 500 ms

Tempo da Tempo da Mensagem


Tempo morto proteção Tempo morto proteção “Trip definitivo”
ciclo 1 ciclo 2
Disjuntor
aberto

Religador
pronto

TS
religamento
em andamento

TS
trip
definitivo

157
Funções de proteção Religamento
Código ANSI 79

Exemplo 3: fechamento na falha

50N-51N, ex.1
instantânea

Tempo da
50N-51N, ex.1 proteção
T = 500 ms

Fuga à terra

Mensagem
Disjuntor
“Trip definitivo"
aberto

Religador

3 pronto

TS
trip
definitivo

Exemplo 4: sem extensão do tempo morto


Fuga à terra

TRIP

tempo morto ciclo 1 tempo morto ciclo 2


Disjuntor
aberto

tempo de carga
Disjuntor
carregado

Exemplo 5: extensão do tempo morto


Fuga à terra

Trip
máx. extensão do tempo
tempo morto ciclo 1 tempo morto ciclo 2
Disjuntor
aberto
tempo de carga normal
Disjuntor
carregado

158
Funções de proteção Sobrefreqüência
Código ANSI 81H

Detecção de freqüência anormalmente Funcionamento


elevada. Detecção de freqüência anormalmente elevada em relação à freqüência nominal,
para controlar a qualidade da alimentação ou proteger um gerador contra as
sobrevelocidades.
A freqüência será calculada utilizando a tensão V1 ou U21 quando somente uma
tensão estiver conectada. Porém, a tensão de seqüência positiva será utilizada para
obter uma maior estabilidade. Ela é comparada ao ajuste Fs.
A função de proteção será inibida se a tensão utilizada para o cálculo da freqüência
for inferior ao ajuste Vs.
A proteção inclui uma temporização T com tempo definido.

Esquema
U32 (1)
Vd T 0
U21 saída temporizada

&
F F > Fs sinal “pick-up” 3
(1) Ou U21, ou 3.V1 > Vs se um único TP.

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)
Ajuste Fs
Faixa de ajuste 50 a 55 Hz ou 60 a 65 Hz
Precisão (1) ±0,01 Hz
Resolução 0,1
Relação de drop-out/pick-up 0,25 Hz
Temporização T
Faixa de ajuste 100 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Ajustes avançados
Ajuste Vs
Faixa de ajuste 20% Un a 50% Un
Precisão (1) 2%
Resolução 1%
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 90 ms de Fs -0,5 Hz a Fs +0,5 Hz
Tempo ultrapassado < 50 ms de Fs -0,5 Hz a Fs +0,5 Hz
Tempo de reset < 55 ms de Fs +0,5 Hz a Fs -0,5 Hz
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P81H_x_101 b b
Inibição da proteção P81H_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P81H_x_1 b b
Saída temporizada P81H_x_3 b b b
Proteção inibida P81H_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6) e df/dt < 3 Hz/s.

159
Funções de proteção Subfreqüência
Código ANSI 81L

Detecção de freqüência anormalmente Funcionamento


baixa para a rejeição de carga utilizando Detecção de freqüência anormalmente baixa em relação à freqüência nominal para
critério de medição de freqüência. controlar a qualidade da alimentação. A proteção pode ser utilizada para um trip
geral ou rejeição de carga.
A freqüência é calculada utilizando a tensão V1 ou U21 quando somente uma
tensão estiver conectada. Porém, a tensão de seqüência positiva será utilizada para
obter uma maior estabilidade. Ela é comparada ao ajuste Fs.
A função de proteção será inibida se a tensão utilizada para o cálculo da freqüência
for inferior ao ajuste Vs.
A estabilidade da proteção é assegurada no caso de perda da alimentação principal
e presença de tensão remanente por uma restrição no evento de uma diminuição
contínua da freqüência.
A proteção inclui uma temporização T com tempo definido.

Esquema

3 saída
temporizada

sinal
“pick-up”

ajuste: sem restrição


com restrição

(1) Ou U21, ou 3.V1 > Vs se um único TP.

Características
Ajustes
Origem da medição
Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)
Ajuste Fs
Faixa de ajuste 40 a 50 Hz ou 50 a 60 Hz
Precisão (1) ±0,01 Hz
Resolução 0,1
Relação de drop-out/pick-up 0,25 Hz
Temporização T
Faixa de ajuste 100 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou ±25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Ajustes avançados
Ajuste Vs
Faixa de ajuste 20% Un a 50% Un
Precisão (1) 2%
Resolução 1%
Restrição na variação de freqüência
Ajuste Com / sem
Ajuste dFs/dt 1 Hz/s a 15 Hz/s
Precisão (1) ±1 Hz/s
Resolução ±1 Hz/s
Tempos característicos
Tempo de operação Pick-up < 90 ms de Fs +0,5 Hz a Fs -0,5 Hz
Tempo ultrapassado < 50 ms de Fs +0,5 Hz a Fs -0,5 Hz
Tempo de reset < 55 ms de Fs -0,5 Hz a Fs +0,5 Hz
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P81L_x_101 b b
Inibição da proteção P81L_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P81L_x_1 b b
Saída temporizada P81L_x_3 b b b
Proteção inibida P81L_x_16 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6) e df/dt < 3 Hz/s.

160
Funções de proteção Taxa de variação de freqüência
Código ANSI 81R

Proteção baseada no cálculo da variação Funcionamento


da freqüência, utilizado para realizar A proteção taxa de variação de freqüência é complementar às funções de proteção
uma desconexão rápida de uma fonte subfreqüência e sobrefreqüência para detectar as configurações de rede que
necessitam de rejeição de carga ou desconexão.
ou controlar uma rejeição de carga.
A função será ativada se o desvio da freqüência df/dt da tensão de seqüência
positiva for superior a um ajuste. Inclui uma temporização com tempo definido.

Esta proteção funciona se:


b a tensão de seqüência positiva for supeior a 50% da tensão fase-neutro nominal
b a freqüência da rede estiver entre 42,2 Hz e 56,2 Hz para uma rede 50 Hz e entre
51,3 Hz e 65 Hz para uma rede 60 Hz.

Esquema
df/dt positivo
df/dt negativo

sinal “pick-up”

fmáx

saída temporizada

fmín

freqüência
inválida
tensão inválida

Características
Ajustes
Ajuste dfs/dt
Faixa de ajuste 0,1 a 10 Hz/s
Precisão (1) ±5% ou ±0,1 Hz
Resolução 0,01 Hz
Relação de drop-out/pick-up 93%
Temporização
Faixa de ajuste 0,15 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou -10 a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Tempos característicos (1)
Tempo de operação Pick-up < 150 ms (típico 130 ms)
Tempo ultrapassado < 100 ms
Tempo de reset < 100 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P81R_x_101 b b
Inibição da proteção P81R_x_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída instantânea (Pick-up) P81R_x_1 b b
Saída trip P81R_x_3 b b b
Proteção inibida P81R_x_16 b b
Tensão inválida P81R_x_42 b b
Freqüência inválida P81R_x_43 b b
df/dt positivo P81R_x_44 b b
df/dt negativo P81R_x_45 b b
x: número de unidade.
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6) e df/dt < 3 Hz/s.

161
Funções de proteção Taxa de variação de freqüência
Código ANSI 81R

Aplicação desconexão
Esta função é utilizada na entrada de uma instalação que inclui geradores, que
podem operar em paralelo com a rede de distribuição.
O objetivo desta função é detectar falhas da rede de distribuição, isto é, da operacão
de um sistema isolado autônomo do gerador. Se o fluxo com a rede antes do sistema
isolado autônomo do gerador não for zero, a freqüência do gerador irá variar.
A proteção taxa de variação de freqüência detecta o sistema isolado mais rápido do
que uma proteção de freqüência clássica.

Outros distúrbios como curtos-circuitos, variações de cargas ou manobras podem


ocasionar uma variação de freqüência. O ajuste baixo pode ser atingido temporaria-
mente devido estes distúrbios e uma temporização será necessária. Para manter a
vantagem da rapidez da proteção de df / dt comparada com as proteções de
freqüência clássica, um segundo ajuste mais elevado com uma temporização curta
pode ser adicionada.

Na realidade, a variação de freqüência não é constante. Freqüentemente a variação


3 de freqüência é elevada no início do distúrbio e decresce em seguida, o que prolonga
o tempo de trip das proteções de freqüência, mas não influencia o tempo de trip da
proteção de df / dt.
Ajuste baixo
b Seguir as instruções da concessionária, se houver.
b Na ausência de instruções da concessionária:
v se, em condições normais, a variação de freqüência máxima na rede for
conhecida, dfs/dt deverá ser ajustada acima desta.
v se não for disponível nenhuma informação na rede, o ajuste baixo poderá ser
estabelecido a partir dos dados do gerador.
Uma boa aproximação da variação da freqüência após uma falha da ligação com a
rede principal, acompanhada de uma variação de carga ∆P é:
df ∆P × fn onde Sn: potência nominal
------ = ----------------------------
dt 2 × Sn × H fn: freqüência nominal
H: constante de inércia
Valores típicos de constante de inércia em MWs/MVA:
b 0,5 y H y 1,5 para diesel e gerador de baixa potência (y 2 MVA)
b 2 y H y 5 para turbina a gás e gerador de média potência (y 40 MVA)
J × Ω2 onde J: momento de inércia
H = ----------------- Ω: velocidade da máquina
2 × Sn

Exemplos
Potência nominal 2 MVA 20 MVA
Constante de inércia 0,5 MWs/MVA 2 MWs/MVA
Variação de potência 0,1 MVA 1 MVA
df/dt -2,5 Hz/s -0,6 Hz/s

Temporização do ajuste baixo


Para uma boa estabilidade da proteção durante curtos-circuitos ou distúrbios
transitórios, a temporização recomendada é de 300 ms ou mais.
Se um religamento automático estiver em serviço a montante da instalação, a
detecção do sistema isolado e a abertura do disjuntor de acoplamento devem intervir
durante o tempo morto do religamento.
Ajuste alto
O segundo ajuste pode ser escolhido de maneira que a curva de trip de variação de
freqüência permaneça abaixo da curva das proteções de subfreqüência e
sobrefreqüência.
Se as proteções de freqüência forem ajustadas em fn±0,5 Hz e se a temporização do
ajuste baixo da variação de freqüência for T, o ajuste alto poderia ser ajustado em
0,5/T.
Temporização do ajuste alto
Sem recomendação especial.
Recomendação de ajustes no caso de ausência de informação
Potência do gerador 2 a 10 MVA > 10 MVA
Ajustes
Ajuste baixo dfs/dt 0,5 Hz/s 0,2 Hz/s
T 500 ms 500 ms
Ajuste alto dfs/dt 2,5 Hz/s 1 Hz/s
T 150 ms 150 ms

162
Funções de proteção Taxa de variação de freqüência
Código ANSI 81R

Precaução de operação:
Quando o gerador conecta com a rede, oscilações de potência podem ocorrer até o
completo sincronismo do gerador. A proteção de variação de freqüência é sensível
a este fenômeno. Recomenda-se inibir a proteção durante alguns segundos após o
fechamento do disjuntor.

Aplicação rejeição de carga


A proteção de variação de freqüência também pode ser utilizada para a rejeição de
carga em combinação com as proteções de subfreqüência. Neste caso, é utilizada
nos barramentos da instalação. Somente as derivadas negativas de freqüência
devem ser utilizadas.

Dois princípios são disponíveis:


b aceleração da rejeição de carga:
A proteção de variação de freqüência controla a rejeição de carga. Ela age mais
rápido do que uma proteção de subfreqüência e a grandeza medida (df/dt) é
diretamente proporcional à potência a ser aliviada.
b inibição da rejeição de carga:
Este princípio está incluso nas funções de proteção de subfreqüência, ao ativar a 3
restrição de variação de freqüência e não necessita da execução da proteção de
variação de freqüência.

163
Funções de proteção Diferencial da máquina
Código ANSI 87M

Proteção de motores e geradores contra Diferencial baseado na porcentagem


curtos-circuitos entre fases. A característica de trip baseada na porcentagem é obtida ao comparar a corrente de
restrição com a corrente diferencial.
Segundo a convenção de medição das correntes, representada no esquema e
respeitando a fiação recomendada, as correntes diferenciais e de restrição são
Funcionamento calculadas através da:
Proteção contra curtos-circuitos entre fases, b corrente diferencial:
baseada na comparação fase a fase das correntes Idx = Ix + I′ x onde x = 1, 2, 3
nos enrolamentos de um gerador ou de um motor.
A proteção é ativada quando a diferença de corrente b corrente de restrição:
é superior ao ajuste definido por: Ix – I′ x
b uma curva baseada na porcentagem Itx = -----------------------
2
onde x = 1, 2, 3
b uma curva diferencial de ajuste alto.
Restrição de trip assegura a estabilidade devido à: A característica baseada na porcentagem é composta de duas meias curvas
b detecção de falha externa ou partida da máquina definidas pelas seguintes fórmulas:
b detecção de saturação dos TCs b 1ª meia curva dependente do ajuste Is
b detecção rápida de perda do TC Itx
2

3 b detecção de energização do transformador.


2
32
b 2ª meia curva
2
Idx – ----------- > Is onde 0 y Itx y 2In e x = 1, 2, 3

2 2
Idx Itx
------------- – ----------- > ( 0, 005 In ) onde 2In < Itx e x = 1, 2, 3
2
8 32

Área de trip
ajuste alto

Ajuste
alto

Área de trip
ajuste com porcentagem

2ª meia
curva

2ª meia
curva
Detecção de uma falha externa
ou de partida de máquina

Diferencial de ajuste alto


Para evitar qualquer retardo da proteção para falhas assimétricas importantes, um
diferencial de ajuste alto, sem restrição, é utilizado.
A característica deste ajuste é a seguinte:
Idx
Idx > 5, 5 In e --------- > 1 onde x = 1, 2, 3
Itx

164
Funções de proteção Diferencial da máquina
Código ANSI 87M

Restrição de trip
b Restrição por falhas externas ou partida de máquina.
Durante a partida ou por uma falha externa, a corrente de restrição é muito superior
a 1,5 In. Enquanto os TCs não saturam, a corrente diferencial mantém-se baixa.
Este estado transitório é detectado pela seguinte característica:
2 2
Idx Itx
------------- – ----------- < – ( 0, 25In )
2
onde x = 1, 2, 3
2 32
Uma falha externa que pode ser seguida por uma alta corrente diferencial de curta
duração. Neste tipo de fenômeno é utilizado um tempo restrito de 200 ms para
assegurar a estabilidade da proteção.

b Restrição por saturação dos TCs


Uma saturação de TC pode fazer aparecer uma falsa corrente diferencial e disparar
intempestivamente a proteção. Esta restrição analisa a assimetria dos sinais e retém
o trip em caso de uma saturação do TC.

b Restrição na perda do TC
A perda de um TC faz aparecer uma falsa corrente diferencial que pode disparar
3
intempestivamente a proteção. Esta restrição permite, por análise das
amostragens, detectar uma medição que anormalmente cai a zero.

b Restrição na energização do transformador


Esta restrição assegura que a taxa de 2ª harmônica da corrente diferencial seja
superior a 15%:
Idxh2
----------------- > 0,15 onde x = 1, 2, 3.
Idx

Esquema
Diferencial
de fase 1

Saída
Restrição ajuste alto

Diferencial
de fase 2

Saída
trip

Saída ajuste com


porcentagem

Deteccão de
Diferencial
perda de TC
de fase 3

Perda de TC

165
Funções de proteção Diferencial da máquina
Código ANSI 87M

Dimensionamento dos sensores de corrente


Os transformadores de corrente devem ser:
b do tipo 5P20, com uma potência de precisão VACT > Rw.in2
b ou definidos por uma tensão de pico Vk u (RCT + Rw).20.in.
As equações são aplicadas aos transformadores de corrente de fase colocados
em ambos os lados da máquina.
in é a corrente nominal do secundário do transformador de corrente (TC).
RCT é a resistência interna do TC.
Rw é a resistência da fiação e da carga do TC.
A faixa de ajuste do ajuste Is depende dos valores nominais dos sensores de
corrente dos canais principais I1, I2, I3 e adicionais I'1, I'2, I'3.
A faixa de ajuste é a intersecção de [0,05In 0,5In] com [0,05I’n 0,5I’n].
Quando os valores nominais forem idênticos, a faixa de ajuste será ótima. Se não
houver intersecção, a função não poderá ser utilizada.

Características
Ajustes
3 Ajuste Is
Faixa de ajuste máx(0,05 In1; 0,05 In2) y Is y mín(0,5 In1; 0,5 In2)
Precisão (1) 5% Is ou 0,4% In
Resolução 1 A ou 1 dígito
Relação de drop-out/pick-up 93,5%
Ajustes avançados
Ativacão da restrição de perda de TC
Faixa de ajuste Ativada / não ativada
Tempos característicos
Tempo de operação Tempo de operação da função de corrente diferencial
Tempo ultrapassado < 40 ms
Tempo de reset < 35 ms
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P87M_1_101 b b
Inibição da proteção P87M_1_113 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída da proteção P87M_1_3 b b b
Diferencial de fase 1 P87M_1_7 b b
Diferencial de fase 2 P87M _1_8 b b
Diferencial de fase 3 P87M _1_9 b b
Proteção inibida P87M_1_16 b b
Ajuste alto P87M_1_33 b b
Ajuste com porcentagem P87M_1_34 b b
Perda de TC P87M_1_39 b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

166
Funções de proteção Diferencial do transformador
Código ANSI 87T

Proteção contra curtos-circuitos entre fases Segundo a convenção de medição das correntes, representada no esquema e
dos transformadores e unidades da respeitando a fiação recomendada, as correntes diferenciais Id e de restrição It de
cada fase são calculadas utilizando as correntes compensadas Irec e I’rec.
transformador-máquina (2 enrolamentos).
b Corrente diferencial: Idx = I xrec + I′′ xrec onde x = 1, 2 ou 3
b Corrente de restrição: Itx = max ( I xrec , I′′ xrec ) onde x = 1, 2 ou 3
Funcionamento
Esta função de proteção protege a área compreendida A proteção será excitada se a corrente diferencial de pelo menos uma fase, for
entre os sensores das correntes principais I1, I2, I3 de superior ao ajuste de funcionamento definido por:
um lado e os sensores das correntes adicionais I'1, I'2, b um nível ajustável alto de corrente diferencial sem restrição
I'3 do outro. b uma característica ajustável de porcentagem com duas inclinações
Ela compensa a amplitude e a fase das correntes de b um ajuste baixo ajustável de corrente diferencial.
cada enrolamento segundo a defasagem angular e a A estabilidade é garantida:
potência do transformador, como também os valores b pela restrição de harmônico auto-adaptável ou clássica
de tensão e de corrente configurados. b pela restrição na energização do transformador
Em seguida, ela compara fase a fase as correntes b pela restrição na perda de TC.
compensadas. O ajuste alto de trip não é restrito.
3

Esquema
Modo teste Defasagem angular = 0
Modo teste
(SFT2841) P87T_1_41

Ajuste alto fase 1 Ajuste alto


ID1 > Idmáx P87T_1_33

Ajuste alto fase 2


ID2 > Idmáx

Ajuste alto fase 3


ID3 > Idmáx

Compensação
de Diferencial de
amplitude porcentagem
e de fase
Restrição clássica Saída
ou auto-adaptável trip
P87T_1_3
Fase 1

Fase 2
Ajuste com
porcentagem
P87T_1_34
Fase 3

Restrição no
fechamento

Restrição no fechamento
P87T_1_118

Detecção de
perda de TC
Perda TC
P87T_1_39

167
Funções de proteção Diferencial do transformador
Código ANSI 87T

Definições Compensação
Os termos enrolamento 1 e enrolamento 2 são Princípio
utilizados da seguinte maneira: As correntes nos enrolamentos 1 e 2 não podem ser comparadas diretamente
b enrolamento 1: corresponde ao circuito onde são devido à relação de transformação e à defasagem introduzidas pelo transformador
conectadas as correntes principais I1, I2, I3 e a de potência.
medição de tensão V1, V2, V3 ou U21, U32 O Sepam não utiliza a compensação de TCs. O Sepam utiliza os dados de potência
b enrolamento 2: corresponde ao circuito onde são nominal e das tensões dos enrolamentos para calcular a relação de transformação
conectadas as correntes adicionais I'1, I'2, I'3. e, deste modo, compensar a amplitude das correntes. A defasagem angular é
utilizada para compensar as correntes de fase.
As grandezas elétricas do transformador devem ser
definidas na aba “Características especiais” do Corrente compensada no enrolamento 1
software SFT2841: A corrente compensada no enrolamento 1 é sempre a mesma qualquer que seja a
b tensão no enrolamento 1: Un1 defasagem angular do transformador. Ela consiste em eliminar as correntes de
b tensão no enrolamento 2: Un2 seqüência zero para tornar a função de proteção insensível às fugas à terra
b defasagem angular externas.
b potência nominal S do transformador. I1 I1 + I 2 + I 3
I1rec = --------- – ---------------------------------
In1
3 Para ajudar no procedimento da instalação, esta aba
mostra: I2
3In1
I1 + I 2 + I 3
I 2rec = --------- – ---------------------------------
b o valor da corrente nominal do transformador para os In1 3In1
enrolamentos 1 e 2: In1, In2 I3 I1 + I 2 + I 3
b o valor da corrente de base Ib do enrolamento 1, que I 3rec = --------- – ---------------------------------
In1 3In1
é configurado na aba “Sensores TC/TP”
b o valor da corrente de base I'b do enrolamento 2, Corrente compensada no enrolamento 2 e defasagem angular
que é calculada utilizando a relação de transformação. A corrente compensada no enrolamento 2 é uma compensação de amplitude e de
fase que leva em consideração a defasagem angular do transformador.
A norma IEC 60076-1 supõe que a defasagem angular é dada para um
transformador conectado a uma fonte cuja ordem de rotação das fases é 123. O
Sepam utiliza este valor de defasagem angular para ambas as redes tipo 123 ou
132.
Não é necessário complementar este valor por 12 para uma rede tipo 132.
Quando as conexões dos sensores de corrente estão corretas, a correspondência da
defasagem angular a ser feita é o resultado da medição feita pelo Sepam da
defasagem entre as correntes no enrolamento 1 e no enrolamento 2, dividida por 30°.
A tabela na página seguinte fornece os diagramas fasoriais e as fórmulas de
compensação baseadas na defasagem angular do transformador para redes cuja
rotação das fases é do tipo 123.

Notações
S : potência nominal do transformador AT/BT
Un1 : tensão nominal lado enrolamento 1
Un2 : tensão nominal lado enrolamento 2
In1 : corrente nominal lado enrolamento 1
Enrolamento 1 In2 : corrente nominal lado enrolamento 2
Un1, In1 In : corrente nominal do primário dos TCs lado enrolamento 1
I'n : corrente nominal do primário dos TCs lado enrolamento 2
in : corrente nominal do secundário dos TCs lado enrolamento 1
i'n : corrente nominal do secundário dos TCs lado enrolamento 2
VACT : potência de precisão do transformador de corrente
Enrolamento 2
Un2, In2 Rw : resistência de carga do transformador de corrente (fiação inclusa)
RCT : resistência do secundário do transformador de corrente
FLP : fator limite de precisão do transformador de corrente
Vk : tensão de pico do transformador de corrente

168
Funções de proteção Diferencial do transformador
Código ANSI 87T

Cálculo das correntes compensadas no enrolamento 2


Defa- Enrolamento 1 Enrolamento 2 Compensação Defa- Enrolamento 1 Enrolamento 2 Compensação
sagem sagem
angular angular

I′′ 1 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3 I′′ 1 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3


I′′ 1rec = --------- – ----------------------------------- I′′ 1rec = – --------- + -----------------------------------
In2 3In2 In2 3In2

0 I′′ 2 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3 6 I′′ 2 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3


I′′ 2rec = --------- – ----------------------------------- I′′ 2rec = – --------- + -----------------------------------
In2 3In2 In2 3In2

I′′ 3 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3 I′′ 3 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3


I′′ 3rec = --------- – ----------------------------------- I′′ 3rec = – --------- + -----------------------------------
In2 3In2 In2 3In2

I′′ 1 – I′′ 2 I′′ 2 – I′′ 1


I′′ 1rec = -------------------- I′′ 1rec = --------------------
3In2 3In2

1 I′′ 2 – I′′ 3 7 I′′ 3 – I′′ 2


I′′ 2rec = -------------------- I′′ 2rec = --------------------
3In2 3In2

I′′ 3 – I′′ 1
I′′ 3rec = --------------------
3In2
I′′ 1 – I′′ 3
I′′ 3rec = --------------------
3In2
3
I′′ 2 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3 I′′ 2 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3
I′′ 1rec = – --------- + ----------------------------------- I′′ 1rec = --------- – -----------------------------------
In2 3In2 In2 3In2

2 I′′ 3 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3 8 I′′ 3 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3


I′′ 2rec = – --------- + ----------------------------------- I′′ 2rec = --------- – -----------------------------------
In2 3In2 In2 3In2

I′′ 1 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3 I′′ 1 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3


I′′ 3rec = – --------- + ----------------------------------- I′′ 3rec = --------- – -----------------------------------
In2 3In2 In2 3In2

I′′ 3 – I′′ 2 I′′ 2 – I′′ 3


I′′ 1rec = -------------------- I′′ 1rec = --------------------
3In2 3In2

3 I′′ 1 – I′′ 3 9 I′′ 3 – I′′ 1


I′′ 2rec = -------------------- I′′ 2rec = --------------------
3In2 3In2

I′′ 2 – I′′ 1 I′′ 1 – I′′ 2


I′′ 3rec = -------------------- I′′ 3rec = --------------------
3In2 3In2

I′′ 3 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3 I′′ 3 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3


I′′ 1rec = --------- – ----------------------------------- I′′ 1rec = – --------- + -----------------------------------
In2 3In2 In2 3In2

4 I′′ 1 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3 10 I′′ 1 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3


I′′ 2rec = --------- – ----------------------------------- I′′ 2rec = – --------- + -----------------------------------
In2 3In2 In2 3In2

I′′ 2 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3 I′′ 2 I′′ 1 + I′′ 2 + I′′ 3


I′′ 3rec = --------- – ----------------------------------- I′′ 3rec = – --------- + -----------------------------------
In2 3In2 In2 3In2

I′′ 3 – I′′ 1 I′′ 1 – I′′ 3


I′′ 1rec = -------------------- I′′ 1rec = --------------------
3In2 3In2

5 I′′ 1 – I′′ 2 11 I′′ 2 – I′′ 1


I′′ 2rec = -------------------- I′′ 2rec = --------------------
3In2 3In2

I′′ 2 – I′′ 3 I′′ 3 – I′′ 2


I′′ 3rec = -------------------- I′′ 3rec = --------------------
3In2 3In2

Modo teste
Dois modos operacionais são disponíveis para facilitar a realização
de manutenção e a colocação em operação:
b modo normal: a função de proteção controla as saídas de trip e de
sinalização baseado nestes ajustes.
Este é o modo operacional padrão.
b modo teste: a função de proteção controla as saídas de trip e de
sinalização baseado nos ajustes do modo teste.
Este modo somente pode ser acessado pelo software SFT2841, em
modo conectado e após a inserção da senha de acesso de Ajuste de
proteção.
O sistema volta ao modo normal quando o software é desconectado.
A passagem de modo normal para modo teste pode provocar um
trip intempestivo se o transformador estiver energizado.
Os ajustes associados ao modo teste são:
S
b Un1 = ---------------------
In x 3
S
b Un2 = ----------------------
I′n x 3
b defasagem angular = 0.

169
Funções de proteção Diferencial do transformador
Código ANSI 87T

Ajuste alto Curva com porcentagem


Um ajuste de corrente diferencial sem restrição A curva com porcentagem é composta de diversos segmentos definidos:
garante um trip rápido para as correntes de falha b por um ajuste baixo (Ids)
elevadas. Este ajuste deve ser configurado acima da b por 2 retas que cruzam o zero e de inclinações ajustáveis (Id/It e Id/It2)
corrente de inrush. b pelo ponto de mudança de inclinação.
A curva deve ser ajustada de modo que possa proteger de erros de medição dos
sensores de corrente, erros de transformação atribuídas ao comutador de tap e a
tornar insensível a proteção na derivação de potência no caso de um enrolamento
auxiliar.

Área de ajuste do ponto


de mudança de inclinação
Id/It2 máx.
(100%)

3 Área de trip
Id/It2 mín.
Id/It máx.
(50%)

1
(Ids máx.)
Id/It mín.
(15%)
0,3
(Ids mín.)

Ponto de mudança de inclinação

Restrição auto-adaptável
A restrição auto-adaptável é especialmente adaptada aos transformadores onde a
corrente de pico de inrush em A é inferior a 8In1 ou 8In2, dependendo do
enrolamento para o qual o transformador é energizado.
Esta restrição baseada na rede de neutros assegura a estabilidade na falha externa
ao analisar as taxas de harmônicos de 2ª e 5ª ordem, as correntes diferenciais e as
correntes de restrição.
A restrição garante a estabilidade:
b na ocorrência de fechamento do transformador
b na ocorrência de falha assimétrica externa à área e provoca a saturação dos
sensores de corrente
b na ocorrência de operação do transformador alimentado por uma tensão
excessiva (sobrefluxo).
Na presença de harmônicos e em função das correntes de restrição e diferenciais,
a restrição aumenta automaticamente o ajuste baixo e as inclinações com
porcentagem. Este fato a torna mais sensível que o ajuste alto. Portanto, não
é essencial utilizar o ajuste alto quando a restrição estiver ativa.
Por outro lado, ela integra a inclinação de estabilização por corrente de restrição
elevada, que pode saturar os sensores de corrente, não sendo então necessário
ativar a inclinação Id/It2.

Restrição clássica
A restrição clássica é composta de um ajuste de 2ª harmônica por fase e um ajuste
de 5ª harmônica por fase.
O ajuste de 2ª harmônica garante a estabilidade da proteção no fechamento do
transformador, como também a saturação dos sensores de corrente. A restrição
pode ser global, isto é, quando a taxa de uma fase ultrapassar o ajuste, as três fases
serão restritas, ou somente restringir a fase onde a taxa ultrapassou o ajuste. Em
utilização trifásica do transformador, é recomendada a restrição global.
O ajuste de 5ª harmônica garante a estabilidade da proteção quando o
transformador é alimentado por uma tensão excessiva. A restrição pode ser global
nas três fases ou somente restringir a fase onde a taxa ultrapassou o ajuste. Para
operação normal, é recomendada a restrição por fase.

170
Funções de proteção Diferencial do transformador
Código ANSI 87T

Restrição no fechamento
Em certos casos, as taxas de harmônicos da corrente de inrush do transformador
não são suficientes para ativar as restrições de harmônicos. Uma restrição adicional
pode ser ativada:
b quando a corrente de restrição ultrapassar o ajuste Isinr
b ou por uma variável interna P87T_1_118, controlada por equações lógicas ou
pelo Logipam.
Esta restrição é aplicada aos elementos diferenciais com porcentagem durante a
temporização T ajustável. Não é aplicável no ajuste alto.

Máx.
Restrição da
curva com
porcentagem
Restrição no fechamento no fechamento
P87T_1_118

3
Restrição na perda TC
A perda de um TC faz aparecer uma falsa corrente diferencial que pode disparar
intempestivamente a proteção. Esta restrição, através da análise das amostragens
das correntes diferenciais e de restrição, permite detectar uma medição que passa
anormalmente a zero.

Os TCs são dimensionados baseado na Dimensionamento dos sensores de corrente de fase


corrente de inrush do transformador, que Cálculo das corrente de inrush
difere segundo o enrolamento para o qual b Energização pelo enrolamento 1:
o transformador é energizado.
v Corrente de inrush em função da corrente nominal do transformador:
corrente de inrush de pico em A
Îinr =

v Corrente de inrush em função da corrente nominal do TC:


corrente de inrush de pico em A
Îinr / TC =
Enrolamento 1
Un1, In1
b Energização pelo enrolamento 2:
v Corrente de inrush em função da corrente nominal do transformador:

Enrolamento 2
corrente de inrush de pico em A
Îinr =
Un2, In2

v Corrente de inrush em função da corrente nominal do TC:


corrente de inrush de pico em A
Îinr / TC =

171
Funções de proteção Diferencial do transformador
Código ANSI 87T

Correntes primárias nominais dos TCs


A corrente primária nominal dos transformadores de corrente deve respeitar a
seguinte fórmula:
S S
b lado enrolamento 1: 0,1 × -------------------------- ≤ In ≤ 2, 5 × --------------------------
Un1 × 3 Un1 × 3

S
b lado enrolamento 2: 0,1 × ------------------------- S
- ≤ I ′ n ≤ 2, 5 × --------------------------
Un2 × 3 Un2 × 3

Outras características dos TCs lado do transformador energizado


b Caso 1: îinr ⁄ TC < 6, 7
Somente os tranformadores de corrente podem ser selecionados:
2
v seja do tipo 5P20 com uma potência de precisão VA CT ≥ Rw ⋅ in
v seja definidos por uma tensão de pico Vk ≥ ( R CT + Rw ) . ( 20.in )
îinr ⁄ TC ≥ 6, 7
3 b Caso 2:
Somente os tranformadores de corrente podem ser selecionados:
2
CT ≥ Rw ⋅ in
v seja do tipo 5P com uma potência de precisão VA
e um fator limite de precisão FLP ≥ 3 ⋅ îinr ⁄ TC
v seja definidos por uma tensão de pico Vk ≥ ( R
CT + Rw ) ⋅ 3 ⋅ îinr ⁄ TC ⋅ in

Outras características dos TCs lado do transformador desenergizado


Os transformadores de corrente podem ser selecionados:
2
CT ≥ Rw . in
b seja do tipo 5P20 com uma potência de precisão VA
b seja definidos por uma tensão de pico Vk ≥ ( R CT + Rw ) . 20 . in

Ajuste do nível mínimo Ids


b : variação máxima do ajuste no tap-changer [em % de Un]
α : erro composto na corrente limite de precisão dos sensores de corrente lado AT
[em % de In]
β : erro composto na corrente limite de precisão dos sensores de corrente lado BT
[em % de I'n]

Com relação à norma IEC 60044-1, o erro composto na corrente limite de precisão
é de 5% para os TCs tipo 5P. Para os TCs especificados segundo a classe Px,
considera-se que o erro máximo é igual a 5%.

O nível mínimo para Ids é obtido ao acrescentar os seguintes erros:


( 100 + β ) ( 100 – α )
b da medição: 100 × ----------------------
- – -----------------------
100 ( 100 + b )
b do relé: 2%

Exemplo: Transformador equipado com um ajuste no tap-changer de -10% / +15%.


Utilizando TCs tipo 5P, o erro na corrente será de:
100 × ( 105 ⁄ 100 – 95 ⁄ 115 ) + 2 = 24,4%

Logo, o nível mínimo Ids será ajustado em 30%.

172
Funções de proteção Diferencial do transformador
Código ANSI 87T

Ajuste da primeira inclinação Id/It


b : variação máxima do tap-changer [em % de Un]
α : erro composto na corrente limite de precisão dos sensores de corrente lado AT
[em % de In]
β : erro composto na corrente limite de precisão dos sensores de corrente lado BT
[em % de I'n]

Com relação à norma IEC 60044-1, o erro composto na corrente limite de precisão
é de 5% para os TCs tipo 5P. Para os TCs especificados segundo a classe Px,
considera-se que o erro máximo é igual a 5 %.

A inclinação mínima para Id/It é obtida ao acrescentar os seguintes erros:


( 100 – α ) . 100
b medição: 100 × 1 – -------------------------------------------------
( 100 + b ) . ( 100 + β )
b relé: 2%

b margem de segurança: 5%
3
Exemplo: Transformador equipado com um ajuste de tap-changer de -10% / +15%.
Utilizando TCs tipo 5P, o erro na inclinação será de:

100 × ( 1 – 100 × 95 ⁄ 115 ⁄ 105 ) + 2 + 5 = 28,3%

Logo, a primeira inclinação Id/It será regulada em 28%.

Ajuste do nível de restrição do 2º harmônico


Para garantir uma boa estabilidade da proteção diferencial no fechamento de um
transformador, é recomendado regular o nível de restrição do 2º harmônico em
20%, com a restrição global.

Ajuste do nível de restrição do 5º harmônico


Para garantir uma boa estabilidade da proteção em caso de elevação anormal da
tensão ou de redução da freqüência da rede, é recomendado regular o nível de
restrição do 5º harmônico em 35%, com a restrição por fase.

Ajuste do nível máximo Idmáx


O nível Idmáx aplica-se na corrente diferencial, sem restrição. Ele assegura um trip
rápido da proteção 87T,
O nível Idmáx é regulado da seguinte maneira: Idmax ≥ îinr

Ajuste da segunda inclinação Id/It2 e do ponto de mudança de


inclinação
A segunda inclinação da característica com porcentagem assegura a estabilidade
da proteção em caso de falha externa que ocasione uma saturação dos sensores
de corrente.

b O ponto de mudança de inclinação é regulado em função do valor da primeira


inclinação Id/It e da corrente de inrush do transformador.
3 4 ⁄ 3 ( Id ⁄ It )
Ponto de mudança de inclinaçãe ≤ 2 + -- ( îinr ) . -----------------
4 100

b O valor da segunda inclinação é:

Id/It2 ≥ 100 – 3,75 ⋅ îinr em %, com um mínimo de 75%.

Ajuste da restrição no fechamento


De fábrica, ela é inativa. Ela somente deve ser utilizada em casos excepcionais,
onde o 2º harmônico é baixo no fechamento.
A decisão de ativar esta restrição retarda o trip da função de proteção 87T pelo
valor da temporização escolhido, quando houver um fechamento por falha interna
pré-existente.

173
Funções de proteção Diferencial do transformador
Código ANSI 87T

Características
Ajustes
Ajuste baixo Ids
Faixa de ajuste 30% a 100% de In1
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%
Característica com porcentagem Id/It
Faixa de ajuste 15% a 50%
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%
Característica com porcentagem Id/It2
Faixa de ajuste Sem, 50% a 100%
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%

3 Ponto de mudança de inclinação


Faixa de ajuste
Precisão (1)
Sem, In1 a 18 In1
±5%
Resolução 0,1 In1
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%
Modo teste
Faixa de ajuste Ativa / Inativa
Ajustes avançados
Escolha da restrição Clássica / Auto-adaptável
Restrição na perda TC
Faixa de ajuste Ativa / Inativa
Restrição no fechamento
Faixa de ajuste Ativa / Inativa
Ajuste de corrente Faixa de ajuste 1% a 10%
de magnetização Precisão (1) ±5%
Isinr Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 90% ±5% ou 0,5% In1
Temporização Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms
Ajuste alto Idmax
Faixa de ajuste Restrição clássica 3 a 18 In1
Restrição auto-adaptável Sem, 3 a 18 In1
Precisão (1) ±2%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%
Ajuste de taxa de 2ª harmônica para restrição clássica
Faixa de ajuste Sem, 5 a 40%
Precisão (1) ±5%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 90% ±5%
Restrição de 2ª harmônica para restrição clássica
Faixa de ajuste Por fase / Global
Ajuste de taxa de 5ª harmônica para restrição clássica
Faixa de ajuste Sem, 5 a 40%
Precisão (1) ±5%
Resolução 1%
Relação de drop-out/pick-up 90% ±5%
Restrição de 5ª harmônica para restrição clássica
Faixa de ajuste Por fase / Global
Tempos característicos
Tempo de operação com ajuste alto < 45 ms a 2 Id
Tempo de operação com curva com porcentagem < 45 ms a 2 Id
Tempo de reset < 45 ms a 2 Id
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Reset da proteção P87T_1_101 b b
Inibição da proteção P87T_1_113 b b
Restrição no fechamento P87T_1_118 b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Saída proteção P87T_1_3 b b b
Proteção inibida P87T_1_16 b b -
Ajuste alto P87T_1_33 b b -
Ajuste com porcentagem P87T_1_34 b b -
Perda de TC P87T_1_39 b b -
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6). Modo teste P87T_1_41 b b -

174
Funções de proteção Diferencial do transformador
Código ANSI 87T

Exemplo 1
b O transformador é energizado do lado do enrolamento 1.
b A corrente de fechamento é 820 A.
b Este transformador não dispõe de estabilizador de tensão (tap-changer), nem de
enrolamento auxiliar.

Escolha dos sensores


As correntes nominais dos enrolamentos são:
4MVA 4MVA
In1 = ------------------------ = 115,5 A e In2 = --------------------- = 2310A
3 ⋅ 20kV 3 ⋅ 1kV

A corrente nominal dos sensores é selecionada nos valores normalizados


superiores mais próximos:
In = 150 A e I'n = 3000 A

Corrente de inrush:
820
îinr = ----------------------- = 5 : dependendo da corrente nominal do tranformador
3
115, 5. 2

820
îinr ⁄ TC = ----------------- = 3,9 : dependendo da corrente nominal do TC
150. 2

b Lado enrolamento 1, îinr ⁄ TC < 6,7 : transformadores de corrente tipo 5P20 são
convenientes.
b Lado enrolamento 2, o transformador não é energizado: transformadores de
corrente tipo 5P20 também são convenientes.

Resumindo, os sensores escolhidos são:


b Lado enrolamento 1: 150A / 1A, 5P20
b Lado enrolamento 2: 3000A / 1A, 5P20

Ajuste do nível mínimo Ids


Variação máxima do ajuste do tap-changer: b = 0 (sem variação no tap)
Erro dos TCs, enrolamento 1: α = 5 %
Erro dos TCs, enrolamento 2: β = 5 %
( 100 + β ) ( 100 – α )
Erro da medição: 100 × ----------------------- – ----------------------- = 10%
100 ( 100 + b )
Erro do relé: 2%
Erro total = 12%

Ids deve ser ajustado com seu valor mínimo de 30%.

Ajuste da primeira inclinação Id/It


( 100 – α ) .100
Erro da medição: 100 × 1 – ------------------------------------------------- = 9,5%
( 100 + b ) . ( 100 + β )
Erro do relé: 2%
Margem de segurança: 5%
Erro total: 16,5%

Ajustar Id/It no valor de 17%.

Escolha da restrição îinr < 8 , a restrição automática é selecionada.

Assim a segunda inclinação da curva com porcentagem e o nível máximo não são
necessários.

175
Funções de proteção Diferencial do transformador
Código ANSI 87T

Exemplo 2
b O transformador é energizado no lado do enrolamento 1.
b A corrente de inrush é 942 A.
Escolha dos sensores
As correntes nominais dos enrolamentos são:
2,5 MVA 2,5 MVA
In1 = ----------------------------- = 69,4 A e In2 = ----------------------------- = 3440 A
3 ⋅ 20,8 kV 3 ⋅ 0,42 kV
Estabilizador ±15%
A corrente nominal dos sensores é selecionada nos valores normalizados
superiores mais próximos: In = 100 A e I'n = 3500 A

Corrente de inrush:
942
îinr = -------------------- = 9,6 : dependendo da corrente nominal do transformador
69, 4. 2

3 942
îinr ⁄ TC = ----------------- = 6,66 : dependendo da corrente nominal do TC
100. 2

b Lado do enrolamento 1, îinr ⁄ TC < 6,7 : transformadores de corrente tipo 5P20


são convenientes.
b Lado do enrolamento 2, o transformador não é energizado: transformadores de
corrente tipo 5P20 também são convenientes.

Ajuste do nível mínimo Ids


Variação máxima do ajuste do tap-changer: b = 15%
Erro dos TCs, enrolamento 1: α = 5%
Erro dos TCs, enrolamento : β = 5%
( 100 + β ) ( 100 – α )
Erro da medição: 100 × ----------------------- – ----------------------- = 22,4%
100 ( 100 + b )
Erro do relé: 2%
Erro total = 24,4%

Ids deve ser ajustado com seu valor mínimo de 30%.

Ajuste da primeira inclinação Id/It


( 100 – α ) .100
Erro da medição: 100 × 1 – ------------------------------------------------- = 21,3%
( 100 + b ) . ( 100 + β )
Erro do relé: 2%
Margem de segurança: 5%
Erro total: 28,3%

Ajustar Id/It no valor de 29%.

îinr > 8 , a restrição clássica é selecionada.

Ajuste do ponto de mudança da inclinação


3 4 ⁄ 3 ( Id ⁄ It )
Ponto de mudança de inclinação = 2 + -- ( î inr ) . -----------------
4 100
=

Ajuste da segunda inclinação


100 – ( 3,75 ⋅ îinr ) = 64%

É escollhido o valor mínimo recomendado: Id/It2 = 75%

Ajuste do nível máximo Idmáx


Idmáx = îinr = 9,6 In1

Ajuste das restrições nos harmônicos


b Nível H2 = 20%, com restrição global
b Nível H5 = 35%, com restrição por fase

176
Funções de proteção Generalidades
Curvas de trip

Apresentação da operação e ajuste das Proteção com tempo definido


curvas de trip das funções de proteção: O tempo de trip é constante. A temporização é inicializada quando o ajuste de
operação é ultrapassado.
b com tempo definido
t
b com tempo inverso
b com tempo de reset.

Is I
Princípio da proteção com tempo definido.

Proteção com tempo inverso


O tempo de operação depende do tipo de proteção (corrente de fase, fuga à terra…)
conforme as normas IEC 60255-3, BS 142, IEEE C-37112.
3
A operação é representada por uma curva característica, por exemplo:
b curva t = f(I) para a função sobrecorrente de fase
b curva t = f(I0) para a função fuga à terra.
O resto do documente é baseado em t = f(I); o raciocínio pode ser estendido a outras
variáveis I0, …
Esta curva é definida por:
b seu tipo (inverso, muito inverso, extremamente inverso, …)
b seu ajuste de corrente Is que corresponde à assíntota vertical da curva
b seu ajuste de tempo T que corresponde ao tempo de operação para I = 10 Is.
Estes 3 ajustes são realizados cronologicamente nesta ordem: tipo, corrente Is,
tempo T.
Modificar o ajuste de tempo T de x% por x%, modifica o conjunto dos tempos de
operação na curva por x%.
tipo 1
t
tipo 1,2

1 1,2 10 20 I/Is
Princípio da proteção com tempo inverso.

O tempo de trip para valores I/Is inferiores a 1,2 depende do tipo de curva escolhido.
Designação da curva Tipo
Tempo inverso (SIT) 1, 2
Tempo muito inverso (VIT ou LTI) 1, 2
Tempo extremamente inverso (EIT) 1, 2
Tempo ultra inverso (UIT) 1, 2
Curva RI 1
IEC tempo inverso SIT / A 1
IEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B 1
IEC tempo extremamente inverso EIT / C 1
IEEE moderadamente inverso (IEC / D) 1
IEEE muito inverso (IEC / E) 1
IEEE extremamente inverso (IEC / F) 1
IAC inverso 1
IAC muito inverso 1
IAC extremamente inverso 1
b quando o valor monitorado for superior a 20 vezes o ajuste, o tempo de trip
será limitado ao valor correspondente a 20 vezes o ajuste.
b se o valor monitorado exceder a capacidade de medição do Sepam
(40 In para os canais de corrente de fase e 20 In0 para os canais de corrente
residual), o tempo de trip será lmitado ao valor correspondente ao maior valor
mensurável (40 In ou 20 In0).

177
Funções de proteção Generalidades
Curvas de trip

Curvas com tempo inverso de corrente


Mútiplas curvas de trip com tempo inverso são propostas para atender à maioria das
aplicações:
b curvas definidas pela norma IEC (SIT, VIT/LTI, EIT)
b curvas definidas pela norma IEEE (MI, VI, EI)
b curvas comuns (UIT, RI, IAC).
Curvas IEC
Equação Tipo de curva Valores dos cœficientes
k α β
Tempo inverso / A 0,14 0,02 2,97
k T
t d ( I ) = -------------------- × --- Tempo muito inverso / B 13,5 1 1,50
α
⎛ ----⎞ – 1
I β Tempo longo inverso / B 120 1 13,33
⎝ I s⎠ Tempo extremamente inverso / C 80 2 0,808
Tempo ultra inverso 315,2 2,5 1

Curva RI
1 T
3 Equação: t d ( I ) = ------------------------------------------------------ × -------------------
0,339 – 0,236 ⎛ ----⎞
I
⎝ I s⎠
– 1 3 , 1706

Curvas IEEE
Equação Tipo de curva Valores dos cœficientes
A B p β
Tempo moderadamente inverso 0,010 0,023 0,02 0,241
⎛ ⎞ Tempo muito inverso 3,922 0,098 2 0,138
⎜ A ⎟ T
t d ( I ) = ⎜ ---------------------- + B⎟ × --- Tempo extremamente inverso 5,64 0,0243 2 0,081
⎜⎛ I ⎞ p – 1 ⎟ β
⎝ ⎝ ----
I s⎠ ⎠

Curvas IAC
Equação Tipo de curva Valores dos cœficientes
A B C D E β
Tempo inverso 0,208 0,863 0,800 -0,418 0,195 0,297
⎛ ⎞
⎜ B D E ⎟ T Tempo muito inverso 0,090 0,795 0,100 -1,288 7,958 0,165
t d ( I ) = ⎜A + ------------------- + ---------------------2- + ---------------------3-⎟ x -----
⎛---- – C⎞ ⎟ β
I I I Tempo extremamente inverso 0,004 0,638 0,620 1,787 0,246 0,092
⎜ ⎛---- – C⎞ ⎛---- – C⎞
⎝ ⎝I s ⎠ ⎝I s ⎠ ⎝I s ⎠ ⎠

Curvas com tempo inverso de tensão


Equação para ANSI 27 - Subtensão Equação para ANSI 59N - Deslocamento de tensão de neutro
T T
t d ( V ) = --------------------- t d ( V ) = ----------------------
1 – ⎛ ------⎞
V ⎛ ------
V⎞
- –1
⎝ V s⎠ ⎝V ⎠
s

Curva com tempo inverso da relação tensão/freqüência


Equação para ANSI 24 - Sobrefluxo (V/Hz) Tipo de curva p
Com G = V/f ou U/f A 0,5
1 B 1
t d ( G ) = ------------------------- x T C 2
G
⎛ ------ p
- – 1⎞
⎝ Gs ⎠

178
Funções de proteção Generalidades
Curvas de trip

ts curva IEC tipo VIT Ajuste das curvas com tempo inverso, tempo T ou fator TMS
A temporização das curvas de trip com tempo inverso de corrente (exceto curvas
personalizadas e RI) pode ser ajustada:
TMS = 1 b pelo tempo T, tempo de operação a 10 x Is
b ou pelo fator TMS, fator correspondente a T/β nas equações ao lado.
13, 5 T
Exemplo: t ( I ) = --------------- × TMS onde TMS = --------- .
I 1, 5
T = 1,5 s ----- – 1
Is
A curva IEC tipo VIT é posicionada de maneira idêntica com:
TMS = 1 ou T = 1,5 s.

10 I/Is
Exemplo.
Tempo de reset
I > Is saída temporizada O tempo de reset T1 ajustável permite:
b a detecção das falhas de religamento (tempo de reset, curva DT)
b a coordenação com relés eletromecânicos (curva com tempo inverso).
3
b O tempo de reset pode ser inibido, se necessário.
I > Is sinal pick-up Equação da curva de espera com tempo inverso
T1 T T
Equação: t ( I ) = ---------------------- × --- com --- = TMS .
r 2 β β
1 – ⎛ -----⎞
I
⎝ Is⎠
T1 = valor de ajuste do tempo de reset
T trip (tempo de reset para I reset = 0 e TMS = 1).
valor do contador T = valor de ajuste da temporização de trip (a 10 Is).
interno de
temporização k
ß = valor da curva de trip básica a -----------------
α -.
10 – 1

T1 T1
T1
Detecção das falhas recorrentes com tempo de reset ajustável.

Tempo de reset inverso da corrente I. Tempo de reset constante.

Curva de trip personalizada


Definida ponto a ponto utilizando o software de configuração e operação SFT2841
(menu aplicação), esta curva permite resolver todos os casos particulares de
coordenação de proteção ou de renovação na instalação.
Ela contém entre 2 e 30 pontos, cujas coordenadas devem ser:
b crescentes no eixo I/Is
b decrescentes no eixo t.
Os dois pontos extremos definem as assíntotas da curva.
Deve haver no mínimo 1 ponto de abscissa 10 I/Is. Ele serve de referência para fixar
a temporização da função de proteção por translação da curva.

Definição da curva de trip personalizada


utilizando o software SFT2841.

179
Funções de proteção Generalidades
Curvas de trip

Operação de curvas com tempo inverso: Problema nº 2


exemplos de problemas solucionados Conhecendo o tipo de tempo inverso, o ajuste de corrente Is e um ponto k (Ik, tk)
da curva de operação, determinar o ajuste de tempo T.
Problema nº 1 Na curva padrão do mesmo tipo, ler o tempo de operação tsk correspondente à
Conhecendo o tipo de tempo inverso, determinar os corrente relativa lk/ls e o tempo de operação Ts10 correspondente à corrente
ajustes de corrente Is e de tempo T. relativa l/ls = 10.
Teoricamente, o ajuste de corrente Is corresponde à
corrente máxima, que pode ser permanente: é O ajuste de temporização a realizar para que a curva de operação passe pelo ponto
geralmente a corrente nominal do equipamento k(Ik, tk) é:
protegido (cabo, transformador).
O ajuste do tempo T corresponde ao ponto de ts
tk
operação 10 Is da curva. Este ajuste é determinado T = Ts10 × ---------
tsk
levando em consideração as restrições de seletividade
com as proteções a montante e a jusante.
A restrição de seletividade conduz à definição de um
ponto A da curva de operação (IA, tA), por exemplo, o tk k
ponto correspondente à corrente de falha máxima que

3 afeta a proteção a jusante. tsk


Ts10

1 Ik/Is 10 I/Is

Outro método prático:


A tabela que segue, fornece os valores de K = ts/ts10 em função de l/ls.
Na coluna correspondente ao tipo de temporização, ler o valor K = tsk/Ts10
na linha correspondente a lk/ls.
O ajuste de temporização a ser realizado para que a curva de operação passe
pelo ponto k (Ik, tk) é: T = tk/k.

Exemplo
Dados:
b o tipo de temporização: tempo inverso (SIT)
b o ajuste: Is
b um ponto k da curva de operação: k (3,5 Is; 4 s)
Pergunta: qual é o ajuste T da temporização (tempo de operação a 10 Is)?
Leitura da tabela:
coluna SIT, linha l/ls = 3,5, onde K = 1,858
Resposta: o ajuste da temporização é T = 4/1,858 = 2,15 s

180
Funções de proteção Generalidades
Curvas de trip

Problema nº 3 Outro método prático:


Conhecendo os ajustes de corrente Is e de tempo T a tabela abaixo fornece os valores de K = ts/Ts10 em função de l/ls.
para um tipo de temporização (inverso, muito inverso, Na coluna correspondente ao tipo de temporização, ler o valor K = tsA/Ts10
extremamente inverso), encontrar o tempo de na linha correspondente a IA/Is, o tempo de operação tA para a corrente IA
operação para um valor de corrente IA. com os ajustes Is e T é tA = K. T
Na curva padrão de mesmo tipo, ler o tempo de Exemplo
operação tsA correspondente à corrente relativa IA/Is Dados:
e o tempo de operação Ts10 correspondente à b tipo de temporização: tempo muito inverso (VIT)
corrente relativa I/Is = 10. b ajuste: Is
O tempo de operação tA para a corrente IA com os b tempo T = 0,8 s
ajustes Is e T é tA = tsA x T/Ts10. Pergunta: qual é o tempo de operação para a corrente IA = 6 Is?
ts Leitura da tabela: coluna VIT, linha l/ls = 6, onde k = 1,8

Resposta: o tempo de operação para a corrente IA é t = 1,80 x 0,8 = 1,44 s.

tsA
tA
T 3
Ts10

1 IA/Is 10 I/Is
Tabela dos valores de K
I/Is SIT VIT, LTI EIT UIT RI IEEE MI IEEE VI IEEE EI IAC I IAC VI IAC EI
e IEC/A e IEC/B e IEC/C (IEC/D) (IEC/E) (IEC/F)
1,0 — — — — 3.062 — — — 62.005 62.272 200.226
1,1 24,700 (1) 90,000 (1) 471,429 (1) — 2,534 22,461 136,228 330,606 19,033 45,678 122,172
1,2 12,901 45,000 225,000 545,905 2,216 11,777 65,390 157,946 9,413 34,628 82,899
1,5 5,788 18,000 79,200 179,548 1,736 5,336 23,479 55,791 3,891 17,539 36,687
2,0 3,376 9,000 33,000 67,691 1,427 3,152 10,199 23,421 2,524 7,932 16,178
2,5 2,548 6,000 18,857 35,490 1,290 2,402 6,133 13,512 2,056 4,676 9,566
3,0 2,121 4,500 12,375 21,608 1,212 2,016 4,270 8,970 1,792 3,249 6,541
3,5 1,858 3,600 8,800 14,382 1,161 1,777 3,242 6,465 1,617 2,509 4,872
4,0 1,676 3,000 6,600 10,169 1,126 1,613 2,610 4,924 1,491 2,076 3,839
4,5 1,543 2,571 5,143 7,513 1,101 1,492 2,191 3,903 1,396 1,800 3,146
5,0 1,441 2,250 4,125 5,742 1,081 1,399 1,898 3,190 1,321 1,610 2,653
5,5 1,359 2,000 3,385 4,507 1,065 1,325 1,686 2,671 1,261 1,473 2,288
6,0 1,292 1,800 2,829 3,616 1,053 1,264 1,526 2,281 1,211 1,370 2,007
6,5 1,236 1,636 2,400 2,954 1,042 1,213 1,402 1,981 1,170 1,289 1,786
7,0 1,188 1,500 2,063 2,450 1,033 1,170 1,305 1,744 1,135 1,224 1,607
7,5 1,146 1,385 1,792 2,060 1,026 1,132 1,228 1,555 1,105 1,171 1,460
8,0 1,110 1,286 1,571 1,751 1,019 1,099 1,164 1,400 1,078 1,126 1,337
8,5 1,078 1,200 1,390 1,504 1,013 1,070 1,112 1,273 1,055 1,087 1,233
9,0 1,049 1,125 1,238 1,303 1,008 1,044 1,068 1,166 1,035 1,054 1,144
9,5 1,023 1,059 1,109 1,137 1,004 1,021 1,031 1,077 1,016 1,026 1,067
10,0 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000
10,5 0,979 0,947 0,906 0,885 0,996 0,981 0,973 0,934 0,985 0,977 0,941
11,0 0,959 0,900 0,825 0,787 0,993 0,963 0,950 0,877 0,972 0,957 0,888
11,5 0,941 0,857 0,754 0,704 0,990 0,947 0,929 0,828 0,960 0,939 0,841
12,0 0,925 0,818 0,692 0,633 0,988 0,932 0,912 0,784 0,949 0,922 0,799
12,5 0,910 0,783 0,638 0,572 0,985 0,918 0,896 0,746 0,938 0,907 0,761
13,0 0,895 0,750 0,589 0,518 0,983 0,905 0,882 0,712 0,929 0,893 0,727
13,5 0,882 0,720 0,546 0,471 0,981 0,893 0,870 0,682 0,920 0,880 0,695
14,0 0,870 0,692 0,508 0,430 0,979 0,882 0,858 0,655 0,912 0,868 0,667
14,5 0,858 0,667 0,473 0,394 0,977 0,871 0,849 0,631 0,905 0,857 0,641
15,0 0,847 0,643 0,442 0,362 0,976 0,861 0,840 0,609 0,898 0,846 0,616
15,5 0,836 0,621 0,414 0,334 0,974 0,852 0,831 0,589 0,891 0,837 0,594
16,0 0,827 0,600 0,388 0,308 0,973 0,843 0,824 0,571 0,885 0,828 0,573
16,5 0,817 0,581 0,365 0,285 0,971 0,834 0,817 0,555 0,879 0,819 0,554
17,0 0,808 0,563 0,344 0,265 0,970 0,826 0,811 0,540 0,874 0,811 0,536
17,5 0,800 0,545 0,324 0,246 0,969 0,819 0,806 0,527 0,869 0,804 0,519
18,0 0,792 0,529 0,307 0,229 0,968 0,812 0,801 0,514 0,864 0,797 0,504
18,5 0,784 0,514 0,290 0,214 0,967 0,805 0,796 0,503 0,860 0,790 0,489
19,0 0,777 0,500 0,275 0,200 0,966 0,798 0,792 0,492 0,855 0,784 0,475
19,5 0,770 0,486 0,261 0,188 0,965 0,792 0,788 0,482 0,851 0,778 0,463
20,0 0,763 0,474 0,248 0,176 0,964 0,786 0,784 0,473 0,848 0,772 0,450
(1) Valores adaptados somente para as curvas IEC A, B e C.

181
Funções de proteção Generalidades
Curvas de trip

Curva com tempo inverso SIT Curva com tempo extremamente inverso EIT
Curva com tempo muito inverso VIT ou LTI Curva com tempo ultra inverso UIT
t (s) t (s)
100,00 1 000,00

100,00

10,00

curva (T = 1s)

curva (T = 1s)

3 10,00

1,00 RI

tempo inverso SIT

1,00

tempo muito inverso VIT ou LTI

extremamente inverso EIT

ultra inverso UIT

I/Is
I/Is 0,10
0,10
1 10 100
1 10 100

Curvas IEEE Curvas IAC


t (s) t (s)
10000,00 1 000,00

1000,00

100,00

VI
100,00

MI EI

VI
10,00

EI

10,00

1,00

1,00

I/Is
0,10 I/Is 0,10
1 10 100 1 10 100

182
Funções de controle e Conteúdo
monitoramento

Descrição 184
Definição dos símbolos 185
Atribuição das entradas / saídas lógicas 186
Controle do disjuntor / contator 190
Código ANSI 94/69
Controle dos estágios do banco de capacitores 196
Código ANSI 94/69
Bloqueio / reconhecimento 204
Discrepância da posição disjuntor / TC
Trip 205
Oscilografia 206
Mudança do grupo de ajustes 208
Seletividade lógica 209
Princípio 209
Aplicações S80, S81, T81, B80, B83 211
Aplicações M81, M87, M88, C86
Aplicações S82, S84, T82, T87, G82, G87, G88
212
213
4
Exemplo de ajuste: rede radial 215
Exemplo de ajuste: entradas em paralelo 217
Exemplo de ajuste: rede fechada em anel 218
Rejeição de carga 220
Restart 221
Parada e trip dos geradores 223
Parada grupo 224
Desexcitação 225
Exemplo 226
Transferência automática de fontes 227
Transferência automática de fontes com
um disjuntor fechado de dois 229
Funcionamento 229
Operação 233
Características 236
Transferência automática de fontes com
dois disjuntores fechados de três 237
Funcionamento 237
Operação 242
Características 246
Sinalização local 247
Código ANSI 30
Controle local 250
Matriz de controle 253
Equações lógicas 255
Funções personalizadas por Logipam 259
Auto-testes e posição de falha 260

183
Funções de controle e Descrição
monitoramento

O Sepam realiza todas as funções de controle e monitoramento necessárias à


operação da rede elétrica:
b as funções de controle e monitoramento principais são predefinidas e
correspondem aos casos de aplicação mais freqüentes. Prontas para uso, são
executadas por simples configuração após a atribuição das entradas / saídas lógicas
necessárias
b as funções de controle e monitoramento predefinidas podem ser adaptadas a
necessidades especiais com ajuda do software SFT2841, que propõe as seguintes
funções:
v edição de equações lógicas, para adaptar e completar funções de controle e
monitoramento predefinidas
v criação de mensagens personalizadas para sinalização local
v criação de sinóticos personalizados no diagrama mímico correspondentes ao
equipamento a controlar
v personalização da matriz de controle para adaptar a atribuição das saídas a relé,
LEDs e mensagens de sinalização.
b com a opção Logipam, o Sepam pode garantir as funções de controle e
monitoramento as mais diversas, programadas utilizando o software SFT2885,
software de programação em linguagem Ladder Logipam.

Princípio de funcionamento
O processo de cada função de controle e monitoramento pode ser decomposto em
3 fases:
b aquisição das informações de entradas:
v resultados do processo das funções de proteção
4 v informações digitais externas, conectadas nas entradas lógicas de um módulo
opcional de entradas / saídas MES120
v ordens de comando local transmitidas pela Interface Homem-máquina
mnemônica
v comandos remotos (TC) provenientes da comunicação
b processo lógico da função de controle e monitoramento propriamente dito
b operação dos resultados do processo:
v ativação de saídas a relé para comandar um atuador
v informação do usuário:
- por mensagem e/ou LED de sinalização no display do Sepam e no software
SFT2841
- por sinalização remota (TS) para informação a distância pela comunicação
- por sinalização em tempo real do estado do equipamento no sinótico animado.

Entradas e saídas lógicas


O número de entradas / saídas do Sepam deve ser adaptado às funções de controle
e monitoramento utilizadas.
A extensão das 5 saídas presentes na unidade básica dos Sepam série 80 é feita
ao adicionar 1, 2 ou 3 módulos MES120 de 14 entradas lógicas e 6 saídas a relé.
Após a configuração do número de módulos MES120 requeridos para as
necessidades de uma aplicação, as entradas lógicas utilizadas devem ser atribuídas
a uma função. Esta atribuição é realizada entre a lista das funções disponíveis que
atende a todas as variedades de aplicações possíveis. As funções utilizadas podem
assim ser adaptadas às necessidades no limite das entradas lógicas disponíveis. As
entradas podem ser invertidas para operação em subtensão.
É proposta uma atribuição de fábrica das entradas / saídas correspondentes para
os casos de aplicações mais freqüentes.

Configuração máxima de Sepam série 80 com 3 módulos


MES120: 42 entradas e 23 saídas.

184
Funções de controle e Definição dos símbolos
monitoramento

Esta página fornece o significado dos Operação em modo pulso


símbolos utilizados nos diferentes b “na subida”: utilizada para criar um pulso de curta duração (1 ciclo) cada vez que
esquemas que descrevem as funções aparecer um sinal.
de controle e monitoramento.

Funções lógicas
b “OR” (OU)

Equação: S = X + Y + Z.
b “na descida”: utilizada para criar um pulso de curta duração (1 ciclo) cada vez que
b “AND” (E) desaparecer um sinal.

Equação: S = X x Y x Z.

b “XOR” exclusivo (OU exclusivo)


4
Nota: o desaparecimento de um sinal pode ser causado pela interrupção da alimentação auxiliar.
S = 1 se uma e somente uma entrada estiver ajustada
em 1 (S = 1 se X + Y + Z = 1). Função biestável
As funções biestáveis podem ser utilizadas para memorização de informações.
b Complemento
Estas funções podem utilizar o complemento de uma
informação.

Equação: S = X (S = 1 se X = 0).

Temporizações
Dois tipos de temporizações:
b “na subida”: utilizada para retardar o aparecimento
de um sinal por um tempo T

Equação: B = S + R x B.

b “na descida“: utilizada para retardar o


desaparecimento de um sinal por um tempo T.

185
Funções de controle e Atribuição das entradas / saídas
monitoramento lógicas

As entradas e saídas podem ser atribuídas a funções de controle e monitoramento


predefinidas utilizando o software SFT2841, segundo as aplicações listadas na
tabela abaixo.
A lógica de controle de cada entrada pode ser invertida para uma operação tipo
subtensão.
Todas as entradas lógicas, atribuídas a uma função predefinida ou não, podem ser
utilizadas para as funções de personalização segundo as necessidades específicas
da aplicação:
b na matriz de controle (software SFT2841), para ligar uma entrada a uma saída
lógica, a um LED no painel frontal do Sepam ou a uma mensagem para sinalização
no display
b no editor de equações lógicas (software SFT2841), como variável de uma
equação lógica
b no Logipam (software SFT2885) como variável de entrada do programa em
linguagem Ladder.
Atribuição das principais saídas lógicas
Funções S80 S81 S82 S84 T81 T82 M87 M81 G87 G82 B80 B83 C86 Atribuição
T87 M88 G88
Trip / controle do contator b b b b b b b b b b b b b O1
Inibição do fechamento b b b b b b b b b b b b b O2 de fábrica
Fechamento b b b b b b b b b b b b b O3 de fábrica
Watchdog b b b b b b b b b b b b b O5
Seletividade lógica, recepção AL 1 b b b b b b b b b b b b b O102 de fábrica

4 Seletividade lógica, recepção AL 2


Parada grupo gerador
Desexcitação
b b b b
b
b
b
b
b
O103 de fábrica
Livre
Livre
Rejeição de carga b b Livre
ATS, fechamento do disjuntor NO b b b b b b b b b b Livre
ATS, fechamento do acoplamento b b b b b b b b b b Livre
ATS, abertura do acoplamento b b b b b b b b b b Livre
Trip do estágio do banco de capacitor b Livre
(1 a 4)
Fechamento do estágio do banco de b Livre
capacitor (1 a 4)
Nota: as saídas lógicas atribuídas de fábrica podem ser reatribuídas livremente.

Atribuição das entradas lógicas comuns a todas as aplicações


Funções S80 S81 S82 S84 T81 T82 M87 M81 G87 G82 B80 B83 C86 Atribuição
T87 M88 G88
Disjuntor fechado b b b b b b b b b b b b b I101
Disjuntor aberto b b b b b b b b b b b b b I102
Sincronismo do relógio interno Sepam b b b b b b b b b b b b b I103
por pulso externo
Mudança do grupo de ajustes A/B b b b b b b b b b b b b b Livre
Reset externo b b b b b b b b b b b b b Livre
Seccionador de terra fechado b b b b b b b b b b b b b Livre
Seccionador de terra aberto b b b b b b b b b b b b b Livre
Trip externo 1 b b b b b b b b b b b b b Livre
Trip externo 2 b b b b b b b b b b b b b Livre
Trip externo 3 b b b b b b b b b b b b b Livre
Fim de carregamento b b b b b b b b b b b b b Livre
Inibição do controle remoto (Local) b b b b b b b b b b b b b Livre
Pressão SF6 baixa b b b b b b b b b b b b b Livre
Inibição de fechamento b b b b b b b b b b b b b Livre
Ordem de abertura b b b b b b b b b b b b b Livre
Ordem de fechamento b b b b b b b b b b b b b Livre
Queima de fusível do TP fase b b b b b b b b b b b b b Livre
Queima de fusível do TP V0 b b b b b b b b b b b b b Livre
Contador externo de b b b b b b b b b b b b b Livre
energia ativa positiva (medição)
Contador externo de b b b b b b b b b b b b b Livre
energia ativa negativa (medição)
Contador externo de b b b b b b b b b b b b b Livre
energia reativa positiva (medição)
Contador externo de b b b b b b b b b b b b b Livre
energia reativa negativa (medição)
Disjuntor extraído b b b b b b b b b b b b b Livre
Seccionador A fechado b b b b b b b b b b b b b Livre
Seccionador A aberto b b b b b b b b b b b b b Livre
Seccionador B fechado b b b b b b b b b b b b b Livre
Seccionador B aberto b b b b b b b b b b b b b Livre
Monitoramento bobina de fechamento b b b b b b b b b b b b b Livre

186
Funções de controle e Atribuição das entradas / saídas
monitoramento lógicas

Atribuição das entradas lógicas por aplicação


Funções S80 S81 S82 S84 T81 T82 M87 M81 G87 G82 B80 B83 C86 Atribuição
T87 M88 G88
Inibição religamento b b b b Livre
Inibição da sobrecarga térmica b b b b b b b b b b Livre
Mudança do regime térmico b b b b b b Livre
Recepção de comando lógico de b b b b b b b b b b Livre
bloqueio 1, AL 1
Recepção de comando lógico de b b b b b Livre
bloqueio 2, AL 2
Trip Buchholz b b b b Livre
Trip termostato b b b b Livre
Trip pressão b b b b Livre
Trip termistor b b b b b b Livre
Alarme Buchholz b b b b Livre
Alarme termostato b b b b Livre
Alarme pressão b b b b Livre
Alarme termistor b b b b b b Livre
Medição da velocidade do rotor b b b b I104
Detecção de rotação do rotor b b Livre
Reaceleração do motor b b Livre
Pedido de rejeição de carga b b Livre
Inibição subcorrente b b Livre
Parada prioritária grupo gerador b b Livre
Desexcitação
Autorização de fechamento (ANSI 25) b b b b b b
b
b
b
b b b
Livre
Livre
4
Inibição TC lado oposto (local) b b b b b b b b b b Livre
Inibição TC acoplamento (local) b b b b b b b b b b Livre
Acoplamento aberto b b b b b b b b b b Livre
Acoplamento fechado b b b b b b b b b b Livre
Lado oposto aberto b b b b b b b b b b Livre
Lado oposto fechado b b b b b b b b b b Livre
Comutador em Manual (ANSI 43) b b b b b b b b b b Livre
Comutador em Auto (ANSI 43) b b b b b b b b b b Livre
Comutador em Disjuntor (ANSI 10) b b b b b b b b b b Livre
Comutador em Acoplamento (ANSI 10) b b b b b b b b b b Livre
Disjuntor lado oposto extraído b b b b b b b b b b Livre
Disjuntor acoplamento extraído b b b b b b b b b b Livre
Ordem de fechamento acoplamento b b b b b b b b b b Livre
Tensão correta lado oposto b b b b b b b b b b Livre
Inibição do fechamento acoplamento b b b b b b b b b b Livre
Ordem de fechamento automático b b b b b b b b b b Livre
Ordem de fechamento externo 1 b b Livre
Ordem de fechamento externo 2 b b Livre
Queima de fusível TP fase adicional b b Livre
Queima de fusível TP V0 adicional b Livre

187
Funções de controle e Atribuição das entradas / saídas
monitoramento lógicas

Atribuição das entradas lógicas por aplicação


Funções S80 S81 S82 S84 T81 T82 M87 M81 G87 G82 B80 B83 C86 Atribuição
T87 M88 G88
Banco de capacitor estágio 1 aberto b Livre
Banco de capacitor estágio 1 fechado b Livre
Banco de capacitor estágio 2 aberto b Livre
Banco de capacitor estágio 2 fechado b Livre
Banco de capacitor estágio 3 aberto b Livre
Banco de capacitor estágio 3 fechado b Livre
Banco de capacitor estágio 4 aberto b Livre
Banco de capacitor estágio 4 fechado b Livre
Ordem de abertura estágio 1 b Livre
Ordem de abertura estágio 2 b Livre
Ordem de abertura estágio 3 b Livre
Ordem de abertura estágio 4 b Livre
Ordem de fechamento estágio 1 b Livre
Ordem de fechamento estágio 2 b Livre
Ordem de fechamento estágio 3 b Livre
Ordem de fechamento estágio 4 b Livre
Trip externo estágio 1 b Livre
Trip externo estágio 2 b Livre
Trip externo estágio 3 b Livre
Trip externo estágio 4 b Livre
b
4 Controle VAR estágio 1 do capacitor
Controle VAR estágio 2 do capacitor
Controle VAR estágio 3 do capacitor
b
b
Livre
Livre
Livre
Controle VAR estágio 4 do capacitor b Livre
Inibição externa controle estágios b Livre
capacitor
Controle manual estágios capacitor b Livre
Controle automático estágios capacitor b Livre

188
Funções de controle e Atribuição das entradas / saídas
monitoramento lógicas

A tabela abaixo descreve as atribuições das entradas lógicas obtidas com o


software de configuração SFT2841, clicando na tecla “atribuição padrão”.

Funções Atribuição padrão Aplicação


Disjuntor fechado I101 Todas
Disjuntor aberto I102 Todas
Recepção de comando lógico I103 Todas exceto M8x
de bloqueio 1, AL1
Recepção de comando lógico I104 Todas exceto
de bloqueio 2, AL2 S80, S81, T81, M8x,
B8x, C86
Autorização fechamento (ANSI 25) I104 S80, S81, T81, B8x
Pressão SF6 baixa I105 Todas
Ordem de abertura I106 Todas
Ordem de fechamento I107 Todas
Inibição religamento I108 S80, S81
Trip Buchholz I108 T8x, M88, G88
Trip termostato I109 T8x, M88, G88
Trip pressão I110 T8x, M88, G88
Trip termistor I111 T8x, M88, G88
Alarme Buchholz I112 T8x, M88, G88
Alarme termostato I113 T8x, M88, G88
Alarme pressão I114 T8x, M88, G88
Comutador em Disjuntor (ANSI 10) I201 S8x, T8x, G8x, B8x
Comutador em Acoplamento (ANSI 10)
Comutador em Auto (ANSI 43)
Comutador em Manual (ANSI 43)
I202
I203
I204
S8x, T8x, G8x, B8x
S8x, T8x, G8x, B8x
S8x, T8x, G8x, B8x
4
Lado oposto fechado I205 S8x, T8x, G8x, B8x
Lado oposto aberto I206 S8x, T8x, G8x, B8x
Tensão correta lado oposto I207 S8x, T8x, G8x, B8x
Inibição TC lado oposto (local) I208 S8x, T8x, G8x, B8x
Ordem de fechamento automático I209 S8x, T8x, G8x, B8x
Acoplamento aberto I210 S8x, T8x, G8x, B8x
Acoplamento fechado I211 S8x, T8x, G8x, B8x
Inibição de fechamento do acoplamento I212 S8x, T8x, G8x, B8x
Ordem de fechamento do acoplamento I213 S8x, T8x, G8x, B8x
Inibição TC acoplamento (local) I214 S8x, T8x, G8x, B8x

189
Funções de controle e Controle do disjuntor / contator
monitoramento Código ANSI 94/69

Função de controle de dispositivos de Função anti-pumping


interrupção (disjuntor ou contator). Para evitar o comando simultâneo de abertura e fechamento do dispositivo de
interrupção e dar prioridade às ordens de abertura, o comando de fechamento do
dispositivo de interrupção opera por pulsos.

Funcionamento Controle de dispositivos com bloqueio (ANSI 86)


A função Controle do disjuntor / contator código A função ANSI 86 tradicionalmente realizada pelos relés de bloqueio pode ser
ANSI 96/69 pode controlar dispositivos de interrupção assegurada pelo Sepam utilizando a função Controle dos dispositivos, com bloqueio
dos seguintes tipos: de todas as condições de trip (saídas das funções de proteção e entradas lógicas).
b disjuntores com bobina de abertura ou de mínima Com esta função, o Sepam realiza:
tensão b o agrupamento de todas as condições de trip e o controle do dispositivo de
b contatores de bloqueio com bobina de trip interrupção
b contatores com ordens permanentes. b bloqueio da ordem de trip, inibindo o fechamento, até a falta ser sanada e ser feito
o reconhecimento da causa do trip (ver função Bloqueio / reconhecimento)
Esta função possui 2 processos: b a sinalização da causa do trip:
b elaboração das ordens internas de controle do v localmente, por LEDs de sinalização (Trip e outros) e por mensagens no display
equipamento: v a distância, por sinalização remota (ver função “Sinalizações”).
v trip (ou abertura) 1 , 2 , 3
v fechamento com ou sem check de sincronismo 6 ,
7, 8 Fechamento com check de sincronismo 9
v inibição do fechamento 4 , 5 A função Check de sincronismo supervisiona as tensões a montante e a jusante do
b execução das ordens internas por controle das disjuntor para autorizar o fechamento com total segurança.
saídas lógicas em função do tipo de equipamento a ser É colocada em serviço por configuração.
controlado. Para que ela opere, é necessário que uma das saídas lógicas “Autorização de
fechamento” de um módulo remoto MCS025 seja conectada a uma entrada lógica
4 Processamento das ordens internas de controle do
equipamento
do Sepam que tenha sido atribuída à função “Autorização de fechamento”.
Se for necessário fechar o disjuntor sem considerar as condições de sincronismo,
isto poderá ser feito por equação lógica ou pelo Logipam utilizando a entrada
A função Controle dos dispositivos processa o V_CLOSE_NOCTRL.
conjunto das condições de fechamento e de trip do
dispositivo de interrupção a partir:
b das funções de proteção (configuradas para disparar Controle das saídas lógicas
o dispositivo de interrupção) As ordens lógicas provenientes da função Controle dos dispositivos são utilizadas
b das informações de estado do dispositivo de para controlar as saídas lógicas do Sepam que controlam a abertura e o fechamento
interrupção do dispositivo de interrupção.
b das ordens de comando a distância via O controle das saídas lógicas é adaptado por configuração ao tipo de equipamento
comunicação a ser controlado, disjuntor ou contator.
b das ordens de comando local por entrada lógica ou
pela IHM mnemônica Controle dos estágios do banco de capacitores
b das ordens de comando internas elaboradas por A função de Controle dos dispositivos do Sepam C86 realiza o controle do
equação lógica ou pelo Logipam dispositivo de interrupção e o controle da seleção dos estágios 1 a 4.
b de funções de controle predefinidas, próprias a cada Esta função especial é descrita separadamente.
aplicação:
v religamento
v parada grupo gerador, desexcitação
v rejeição de carga
v check de sincronismo
v transferência automática de fontes
v controle dos estágios do banco de capacitores.
A função também inibe o fechamento do dispositivo de
interrupção segundo as condições de operação.

190
Funções de controle e Controle do disjuntor / contator
monitoramento Código ANSI 94/69

Esquema geral
Ordens voluntárias de abertura:
por entrada lógica
por comando a distância
pela IHM mnemônica Ordem interna
de trip
Ordens internas de trip: V_TRIPPED
funções de proteção
funções de controle predefinidas
funções programadas
(equações lógicas ou Logipam)

Ordens externas de trip:


por entradas lógicas
Bloqueio interno
Bloqueios internos de fechamento: do fechamento
funções de proteção V_CLOSE_INHIBITED
funções de controle predefinidas
funções programadas Controle
(equações lógicas ou Logipam) das saídas
lógicas
Bloqueio externo de trip
por entradas lógicas

Ordens voluntárias de fechamento:


por entrada lógica
por comando a distância
pela IHM mnemônica
Check de
Ordens internas de fechamento: sincronismo
funções de controle predefinidas
funções programadas
(equações lógicas ou Logipam)
Fechamento sem check
de sincronismo
Ordem interna de
fechamento
V_CLOSED
4
Ordens externas de fechamento:
por entradas lógicas

Equipamento fechado

Controle das saídas lógicas


Controle de um disjuntor ou de um contator com bloqueio mecânico
O esquema abaixo corresponde à seguinte configuração:
b tipo de equipamento = Disjuntor
b saída O1 = trip
b saída O2 = bloqueio de fechamento
b saída O3 = fechamento.

Bloqueio interno O2 (de fábrica)


do fechamento bloqueio do
V_CLOSE_INHIBITED fechamento

Ordem interna O1 trip do


de trip disjuntor
V_TRIPPED
Ordem interna
de fechamento O3 (de fábrica)
V_CLOSED fechamento
Disjuntor do disjuntor
fechado

Controle de um contator sem bloqueio mecânico


O esquema abaixo corresponde à seguinte configuração:
b tipo de equipamento = Contator
b saída O1 = abertura / fechamento.

Ordem interna
de trip
V_TRIPPED
O1 comando de
Ordem interna abertura/fechamento
de fechamento do contator
V_CLOSED

Contator
aberto
Perda de
alimentação

191
Funções de controle e Controle do disjuntor / contator
monitoramento Código ANSI 94/69

Processamento de ordens internas de controle de dispositivos


Esquema

TC abertura via controle remoto (TC1)


Ordem de abertura (Ix)
Abertura IHM mnemônica
V_MIMIC_OPENCB

Trip por ATS:

Ordem interna
Trip pelas proteções: de trip
V_TRIPPED

configuradas para disparar o disjuntor

Trip por:
religamento (79)
seletividade lógica (V_LOGDSC_TRIP)
desexcitação (V_DE-EXCIT_ORD)
parada grupo gerador (V_SHUTDNT_ORD)

4 rejeição de carga (V_LOADSH_ORD)


equações ou Logipam (V_TRIPCB)

Trip externo 1 (Ix)


Trip externo 2 (Ix)
Trip externo 3 (Ix)
Trip Buchholz (Ix)
Trip pressão (Ix)
Trip termostato (Ix)
Trip termistor (Ix)

Inibição do comando restart (49RMS)


Número de partidas máx. atingido (66)
Falha circuito de trip (V_TCS)
Equações ou Logipam (V_INHIBCLOSE)
Bloqueio interno
do fechamento
V_CLOSE_INHIBITED

Inibição do fechamento (Ix)


Disjuntor carregado
posição fim carregamento (Ix)
Baixa pressão SF6 (Ix)

TC fechamento via controle remoto (TC2)


Inibição controle remotoTC Fechamento pronto
Ordem de fechamento (Ix) (para ATS)
Fechamento IHM mnemônica V_CLOSE_EN
V_MIMIC_CLOSECB
Ordem interna de
Disjuntor fechado (I101) fechamento
V_CLOSED
Check de
Fechamento por: sincronismo
religamento (79)
restart (V_RESTARTING) Fechamento sem check
equações ou Logipam (V_CLOSECB) de sincronismo

Ordem de fechamento externo 1 (Ix)


Ordem de fechamento externo 2 (Ix)
Ordem de fechamento automático (Ix)

192
Funções de controle e Controle do disjuntor / contator
monitoramento Código ANSI 94/69

Autorização de fechamento pela função Check de sincronismo


Funcionamento
O pedido de fechamento, efetuado localmente ou a distância, é mantido pelo Sepam
durante a temporização de pedido de fechamento e provoca o aparecimento de uma
mensagem “SYNC. IN PROCESS”. Ela é desativada na recepção de uma ordem de
trip ou na recepção de uma ordem de inibição do fechamento do disjuntor e provoca
a mensagem “STOP SYNC.”.

A ordem de fechamento será dada se a autorização de fechamento for recebida


antes de esgotar a temporização do pedido de fechamento. Neste caso, a
mensagem “SYNC.OK” será visualizada.

Se a autorização não for recebida, a mensagem “ECHEC SYNC.” será visualizada.


Quando possível e se o módulo remoto MCS025 estiver conectado pelo cabo
CCA785 ao Sepam, para o qual o pedido de fechamento foi feito, uma mensagem
adicional indicará a natureza da falha de sincronização:
b “ECHEC SYNC. dU” para desvio de tensão muito grande
b “ECHEC SYNC. dF” para taxa de variação de freqüência muito grande
b “ECHEC SYNC. dPhi” para diferença de fase muito grande.

Un tempo adicional permite confirmar a autorização de fechamento para garantir


que as condições de fechamento tenham duração suficiente.

Esquema
4
Confirmação
sincronismo
Autorização
de fechamento
por MCS025 (Ix) Fechamento
Ordem de fechamento com check de
com check de sincronismo OK
sincronismo

Ordem interna Pedido de


de trip fechamento
V_TRIPPED em curso
Inibição interna V_SYNC_INPROC
do fechamento
V_CLOSE_INHIBITED

Pedido de
fechamento

193
Funções de controle e Controle do disjuntor / contator
monitoramento Código ANSI 94/69

Configuração
A configuração e a adaptação da função Controle dos dispositivos ao tipo de
dispositivo de interrupção é realizada com o software SFT2841.

Aba “Lógica de controle”


b ativação da função Controle dos dispositivos
b escolha do tipo de dispositivo de interrupção a controlar: disjuntor (de fábrica) ou
contator
b ativação da função Check de sincronismo, se necessário.

Aba “E/S lógicas”


b atribuição das entradas lógicas necessárias
b definição do comportamento das saídas lógicas.
De fábrica, as seguintes saídas são utilizadas:

Saída lógica Ordem interna associada Bobina do disjuntor


O1 Trip de abertura
(V_TRIPPED)
O2 Inibição do fechamento de mínima tensão
(V_CLOSE_INHIBITED)
SFT2841: configuração da função Controle dos dispositivos.
O3 Fechamento de abertura
(V_CLOSED)

4 b a ordem Trip é sempre associada à saída O1.


Se a saída O1 for configurada para operação por pulso, a duração do pulso de
controle é configurável
b as ordens opcionais Inibição fechamento e Fechamento podem ser atribuídas a
qualquer saída lógica.

Aba “Matriz”, tecla “Lógica”


Modificação da atribuição das ordens internas atribuídas de fábrica às saídas O2 e
O3, se necessário.

SFT2841: configuração de fábrica das saídas lógicas


atribuídas à função Controle dos dispositivos.

194
Funções de controle e Controle do disjuntor / contator
monitoramento Código ANSI 94/69

Características
Ajustes
Controle dos dispositivos
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Tipo de dispositivo
Faixa de ajuste Disjuntor / Contator
Duração do pulso de trip (saída O1)
Faixa de ajuste 200 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Fechamento com check de sincronismo
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Temporização de pedido de fechamento Tdf
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Temporização de confirmação de sincronismo Tcs
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Trip, abertura V_TRIPCB b b
Inibição do fechamento
Fechamento (com check de
V_INHIBECLOSE
V_CLOSECB
b
b
b
b
4
sincronismo, se ativado)
Fechamento, sem check de V_CLOSE_NOCTRL b b
sincronismo
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Controle dos dispositivos em V_SWCTRL_ON b
serviço
Trip, abertura V_TRIPPED b b b
Inibição do fechamento V_CLOSE_INHIBITED b b b
Fechamento V_CLOSED b b b
Controle do contator V_CONTACTOR b b
Check de sincronismo em serviço V_SYNC_ON b b
Pedido de fechamento com check V_SYNC_INPROC b b
de sincronismo em curso
Parada de fechamento com check V_SYNC_STOP b b
de sincronismo
Fechamento com check de V_SYNC_OK b b
sincronismo efetuado
Falha do fechamento com check de V_NOSYNC b b
sincronismo
Falha do fechamento com check de V_NOSYNC_DU b b
sincronismo – Desvio de tensão
muito alto
Falha do fechamento com check de V_NOSYNC_DF b b
sincronismo – Taxa de variação de
freqüência muito alto
Falha do fechamento com check de V_NOSYNC_DPHI b b
sincronismo – Diferença de fase
muito alto
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TC1 BO0 20, 21, 1 (OFF) CSWI1.Pos.ctlVal
TC2 BO1 20, 21, 1 (ON) CSWI1.Pos.ctlVal
TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TS233 BI334 2, 160, 68 -

195
Funções de controle e Controle dos estágios do banco de
monitoramento capacitores
Código ANSI 94/69

Função predefinida de controle do disjuntor Funcionamento


que protege capacitores e interruptores de A função Controle dos estágios do Sepam C86 realiza:
cada estágio do capacitor. Esta função é b o controle do disjuntor que protege capacitores (disjuntor com bobina de trip, de
abertura ou de mínima tensão)
relativa somente ao Sepam C86. b o controle dos interruptores de estágio (4 estágios máximo) de capacitores, com
possibilidade de:
v ordens voluntárias de comando manual
v ordens automáticas de comando, provenientes de um regulador de energia
reativa.

Controle das saídas lógicas


As ordens lógicas provenientes da função Controle dos dispositivos, são utilizadas
para controlar as saídas lógicas do Sepam que controlam:
b a abertura e o fechamento do disjuntor.
b a abertura e o fechamento de cada interruptor de estágio.
O controle das saídas lógicas é adaptado por configuração ao tipo de dispositivo a
controlar, por exemplo, disjuntor ou interruptor de estágio.

Exemplo de aplicação Sepam C86: disjuntores protegem


um banco de capacitores de 4 estágios.

196
Funções de controle e Controle dos estágios do banco de
monitoramento capacitores
Código ANSI 94/69

Esquema geral

Comando equipamento
Ordens de abertura voluntárias
Todos os estágios estão abertos Ordem interna
de trip
V_TRIPPED
Ordens de trip internas

Ordens de trip externas

Bloqueio interno
Inibe fechamento interno
do fechamento Comando
V_CLOSE_INHIBITED das
saídas
lógicas
Inibe fechamento via
entradas lógicas

Todos os estágios não estão abertos

Ordens de fechamento voluntárias Ordem interna


de fechamento
4
Disjuntor V_CLOSED
fechado
Ordens de fechamento internas

Ordens de fechamento externas

Comando estágio 4

Comando estágio 3

Comando estágio 2

Comando estágio 1

Ordens de abertura voluntárias

Ordens de trip por entradas lógicas Ordem interna


de trip
V_STP1_TRIPPING

Ordens de trip internas

Ordem interna de trip dos Comando


estágios por falha das
Ordem interna de abertura saídas
voluntária dos estágios lógicas

Ordem interna
de fechamento
Inibição do fechamento
V_STP1_CLOSING

Ordens de fechamento voluntárias

Estágio de capacitor com falta


V_STP_CTRFLT1

197
Funções de controle e Controle dos estágios do banco de
monitoramento capacitores
Código ANSI 94/69

Controle do disjuntor
Esta função inclui 2 processos:
b processamento das ordens internas de controle do disjuntor:
v trip (ou abertura) do disjuntor 1 , 2 , 3
v fechamento do disjuntor 6 , 7 , 8
v inibição do fechamento do disjuntor 4 , 5
b execução das ordens internas por controle das saídas lógicas em função do tipo
de disjuntor a controlar.

Processamento das ordens internas de controle do disjuntor


A função Controle dos dispositivos processa o conjunto das condições de
fechamento e de trip do disjuntor a partir:
b das funções de proteção (configuradas para disparar o disjuntor)
b das informações de estado do disjuntor e dos interruptores dos estágios
selecionados do capacitor
b das ordens de controle a distância via comunicação
b das ordens de controle local por entrada lógica ou pela IHM mnemônica
b das ordens internas de controle elaboradas por equação lógica ou pelo Logipam.
A função também inibe o fechamento do disjuntor segundo as condições de operação.

Abertura do disjuntor
b Abertura voluntária:
Uma ordem de abertura do disjuntor provoca uma abertura escalonada dos

4 interruptores dos estágios selecionados do capacitor. Esta ordem é mantida durante


um tempo T1, tempo necessário para a abertura escalonada dos interruptores dos
estágios selecionados do capacitor e do disjuntor.
O disjuntor abre-se após a abertura de todos os interruptores de estágio para evitar
que ele não interrompa a corrente capacitiva.
b Trip:
As proteções (as unidades configuradas para trip do disjuntor e as proteções
externas) provocam o trip do disjuntor. Após a abertura deste, uma ordem de
abertura é dada simultaneamente a todos os interruptores de estágio.

Fechamento do disjuntor
O fechamento do disjuntor somente será feito quando todos os interruptores de
estágio estiverem abertos.

Função anti-pumping
Para evitar o comando simultâneo de abertura e de fechamento do disjuntor e dar a
prioridade às ordens de abertura, o comando de fechamento do disjuntor opera por
pulsos.

Controle dos dispositivos com bloqueio (ANSI 86)


A função ANSI 86 tradicionalmente realizada pelos relés de bloqueio pode ser
assegurada pelo Sepam utilizando a função predefinida Controle dos dispositivos,
com bloqueio de todas as condições de trip (saídas das funções de proteção e
entradas lógicas).
Com esta função, o Sepam realiza:
b o agrupamento de todas as condições de trip e o controle do dispositivo de
interrupção
b bloqueio da ordem de trip, inibindo o fechamento, até a falta ser sanada e ser feito
o reconhecimento da causa do trip (ver função Bloqueio / Reconhecimento)
b a sinalização da causa do trip:
v localmente, por LEDs de sinalização (Trip e outros) e por mensagens no display
v a distância, por sinalização remota (ver função “Sinalizações”).

198
Funções de controle e Controle dos estágios do banco de
monitoramento capacitores
Código ANSI 94/69

Esquema

TC abertura via controle remoto (TC1) Ordem interna de


Ordem de abertura (Ix) abertura voluntária
Abertura IHM mnemônica dos estágios
V_MIMIC_OPENCB

Disjuntor fechado (I101)


Estágio 1 aberto (Ix)
Estágio 2 aberto (Ix)
Estágio 3 aberto (Ix)
Estágio 4 aberto (Ix)

Ordem interna
de trip
Trip pelas proteções: V_TRIPPED
ANSI 27, 27D, 38/49T, 49RMS,
50/51, 50N/51N, 59, 59N
configuradas para disparar o disjuntor

V_TRIPCB

Disjuntor
aberto (I102) Ordem interna de
trip dos estágios
Trip externo 1 (Ix)
Trip externo 2 (Ix)
Trip externo 3 (Ix)
por falha
4

Falha do circuito de trip (V_TCS)


V_INHIBCLOSE

Inibição interna
Inibição do fechamento (Ix) do fechamento
Disjuntor carregado V_CLOSE_INHIBITED
(posição fim de carregamento, Ix)
Baixa pressão SF6 (Ix)

Disjuntor fechado (I101)


Estágio 1 aberto (Ix)
Estágio 2 aberto (Ix)
Estágio 3 aberto (Ix)
Estágio 4 aberto (Ix)

Disjuntor fechado (I101)


Ordem interna
TC fechamento via controle remoto (TC2) de fechamento
Inibe controle remoto TC V_CLOSE
Ordem de fechamento (Ix)
Fechamento IHM mnemônica
V_MIMIC_CLOSECB

V_CLOSECB

Ordem de fechamento externo 1 (Ix)


Ordem de fechamento externo 2 (Ix)

199
Funções de controle e Controle dos estágios do banco de
monitoramento capacitores
Código ANSI 94/69

Controle dos estágios do banco de capacitores


Controle automático
Quando a entrada lógica “Comando automático de estágio” estiver ativa, cada
estágio poderá ser comandado automaticamente pelo regulador de energia reativa
(VAR). Neste caso, a mesma entrada serve para abertura e fechamento do
interruptor de um estágio (uma entrada por estágio):
b entrada no estado 1: fechamento do interruptor do estágio x
b entrada no estado 0: abertura do interruptor do estágio x.

Controle manual
Quando a entrada lógica “Comando manual de estágios” estiver ativa, cada estágio
poderá ser comandado manualmente na abertura e fechamento:
b localmente, por entradas lógicas específicas (uma entrada de abertura e uma
entrada de fechamento por estágio)
b a distância, por comando remoto.

Inibição do controle voluntário de estágios dos capacitores


Uma entrada lógica permite inibir o comando voluntário dos interruptores de estágio.
Por outro lado, ela não impede o trip em caso de falha, nem a abertura após abertura
do disjuntor.

Abertura de um interruptor de estágio


Qualquer abertura de um interruptor de estágio, voluntária ou por trip, ativa uma
4 temporização de descarga que inibe o fechamento para assegurar uma descarga
correta dos capacitores do respectivo estágio.
b abertura voluntária: comando manual ou automático do interruptor de estágio
b abertura por trip, provocada:
v pelas unidades de proteção de desbalanço ANSI 51C associadas ao estágio e
configuradas para trip do estágio 13
v pela entrada lógica “Trip estágio x” (uma entrada por estágio) 12
v por equação lógica ou Logipam 13
As ordens de trip com bloqueio inibem o fechamento do interruptor de estágio até
que seja rearmado 14 .
As ordens de abertura devem permanecer pelo menos durante a temporização dos
pulsos de abertura e de fechamento.

Fechamento de um interruptor de estágio 15


As ordens de fechamento são sempre voluntárias, para controle manual ou
automático. Permanecem pelo menos durante a temporização dos pulsos de
abertura e de fechamento.
O fechamento de um interruptor de estágio somente ocorre após o fim da
temporização de descarga do estágio e após o fechamento do disjuntor, se não
houver falha por proteção ou bloqueio.

Falha de posição de um interruptor de estágio 16


Esta função supervisiona a posição das entradas lógicas de posição do interruptor
de estágio quando configurados nas entradas lógicas (Ix).
Em caso de falha de posição de um interruptor de estágio, o comando de
fechamento deste interruptor será inibido.

200
Funções de controle e Controle dos estágios do banco de
monitoramento capacitores
Código ANSI 94/69

Esquema

TC abertura estágio via controle remoto x


Inibição controle remoto TC

Ordem de abertura estágio x (Ix)

Comando manual estágios (Ix)

Comando VAR estágio x (Ix)

Comando automático estágios (Ix)

Bloqueio externo comando estágios (Ix)

Trip externo estágio x (Ix)

Pulso na Ordem interna


abertura de trip do estágio x
Trip por proteção: V_STPX_TRIPPING
51C estágio x – elemento 1

51C estágio x – elemento 2

V_TRIPSTPX
Tempo de
escalonamento
4
abertura estágio x
Ordem interna de abertura
voluntária dos estágios Estágio x
aberto (Ix)
Tempo de
Ordem interna de trip descarga
dos estágios por falha estágio x

Trip por proteção: Ordem interna de


51C estágio x – elemento 1 fechamento
do estágio x
51C estágio x – elemento 2 V_STPX_CLOSING

Ordem interna de trip


V_TRIPPED

TC fechamento estágio via controle remoto x


Inibição controle remoto TC

Ordem fechamento estágios (Ix)

Comando manual estágios (Ix)

Comando VAR estágio x (Ix)

Comando automático estágios (Ix)

V_CLOSE_STPX

Bloqueio externo comando estágios (Ix)

Disjuntor fechado (I101)

Falha
Estágio x aberto (Ix) posição
Estágio x fechado (Ix) estágio x
V_STP_CTRFLTX

201
Funções de controle e Controle dos estágios do banco de
monitoramento capacitores
Código ANSI 94/69

Configuração do controle do disjuntor


A configuração e a adaptação da função ao tipo de disjuntor a controlar é efetuada
com o software SFT2841.

Aba “Lógica de controle”


b ativação da função Controle dos dispositivos
b tipo de equipamento a controlar: Disjuntor

Aba “E/S lógicas”


b atribuição das entradas lógicas necessária
b definição do comportamento das saídas lógicas.
De fábrica, as seguintes saídas são utilizadas:

Saída lógica Ordem interna associada Bobina do disjuntor


O1 Trip de abertura
(V_TRIPPED)
O2 Inibição do fechamento de mínima tensão
(V_CLOSE_INHIBITED)
O3 Fechamento de abertura
(V_CLOSED)
SFT2841: configuração da função Controle dos dispositivos.
b a ordem Trip é sempre associada à saída O1.
Se a saída O1 estiver configurada para uma operação por pulsos, a duração do
pulso de comando será configurável.
4 b as ordens opcionais Inibição do fechamento e Fechamento podem ser atribuídas
a qualquer saída lógica.

Aba “Matriz”, tecla “Lógica”


Modificação da atribuição das ordens internas atribuídas de fábrica às saídas O2 e
O3, se necessário.

Configuração do controle de estágios dos capacitores


A configuração e a adaptação da função são realizadas com o software SFT2841.
SFT2841: configuração de fábrica das saídas lógicas
atribuídas à função Controle dos dispositivos. Aba “Características especiais”
Configuração dos capacitores, com configuração do número de estágios.

Aba “Lógica de controle”


Configuração do controle dos estágios:
b ativação da função Controle dos estágios do banco de capacitores
b ajuste das temporizações de escalonamento da abertura dos estágios, da
temporização de descarga dos estágios dos capacitores e da duração do pulso de
controle dos interruptores de estágio.

Aba “E/S lógicas”


b atribuição das entradas lógicas necessárias
b definição do comportamento das saídas lógicas atribuídas ao controle dos
interruptores dos estágios dos capacitores.

SFT2841: configuração da função Controle dos estágios do


banco de capacitores.

202
Funções de controle e Controle dos estágios do banco de
monitoramento capacitores
Código ANSI 94/69

Características
Ajustes
Controle dos dispositivos
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Tipo de equipamento
Faixa de ajuste Disjuntor / Contator
Duração do pulso de trip (saída O1)
Faixa de ajuste 200 ms a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Controle dos estágios do banco de capacitores
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Temporização de escalonamento da abertura de um estágio Techx
(1 temporização por estágio)
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Temporização de descarga de um estágio Tdx (1 temporização por estágio)
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Duração do pulso de comando de abertura e de fechamento dos estágios Timp
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1)
Resolução
Entradas
±2% ou de -10 ms a +25 ms
10 ms ou 1 dígito 4
Designação Sintaxe Equações Logipam
Trip, abertura V_TRIPCB b b
Inibição do fechamento V_INHIBECLOSE b b
Fechamento V_CLOSECB b b
Trip estágio 1 V_TRIP_STP1 b
Trip estágio 2 V_TRIP_STP2 b
Trip estágio 3 V_TRIP_STP3 b
Trip estágio 4 V_TRIP_STP4 b
Fechamento estágio 1 V_CLOSE_STP1 b
Fechamento estágio 2 V_CLOSE_STP2 b
Fechamento estágio 3 V_CLOSE_STP3 b
Fechamento estágio 4 V_CLOSE_STP4 b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Controle dos dispositivos em V_SWCTRL_ON b b
serviço
Trip, abertura V_TRIPPED b b b
Inibição do fechamento V_CLOSE_INHIBITED b b b
Fechamento V_CLOSED b b b
Controle do contator V_CONTACTOR b b
Controle do estágio em serviço V_BANK_ON b b
Trip estágio 1 V_STP1_TRIPPING b b
Trip estágio 2 V_STP2_TRIPPING b b
Trip estágio 3 V_STP3_TRIPPING b b
Trip estágio 4 V_STP4_TRIPPING b b
Fechamento estágio 1 V_STP1_CLOSING b b
Fechamento estágio 2 V_STP2_CLOSING b b
Fechamento estágio 3 V_STP3_CLOSING b b
Fechamento estágio 4 V_STP4_CLOSING b b
Falha posição estágio 1 V_STP1_CTRLFLT b b
Falha posição estágio 2 V_STP2_CTRLFLT b b
Falha posição estágio 3 V_STP3_CTRLFLT b b
Falha posição estágio 4 V_STP4_CTRLFLT b b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

203
Funções de controle e Bloqueio / reconhecimento
monitoramento

Funcionamento
As saídas de trip de todas as funções de proteção e todas as entradas lógicas
podem ser bloqueadas individualmente.
As saídas lógicas não podem ser bloqueadas. As saídas lógicas configuradas em
modo pulso mantêm operação por pulso, mesmo quando forem associadas às
informações bloqueadas.
As informações bloqueadas são memorizadas na interrupção da alimentação
auxiliar.
O reconhecimento de todas as informações bloqueadas é coletiva. É feita:
b localmente, na IHM com a tecla
b a distância, por intermédio de uma entrada lógica, pelo software SFT2841 ou pela
comunicação
b por equação lógica ou pelo Logipam.
A sinalização remota TS5 permanece enquanto o reconhecimento não tiver sido
efetuado após um bloqueio.
A função Bloqueioi/reconhecimento associada à função Controle dos dispositivos
permite a realização da função ANSI 86 Relé de bloqueio.

Esquema
Reconhecimento
solicitado
pela tecla
Reconhecimento
Reset da IHM
solicitado
V_KEY_RESET
4 pela tecla
Reset da IHM
V_INHIB_RESET_LOCAL

Reset via controle


remoto (TC3)
Inibição por
Reset solicitado
comando remoto
V_RESETORD
Reset por
SFT2841
Reset externo por
entrada lógica
V_RESET

Características
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Inibição da tecla V_INHIB_RESET_LOCAL b b
Reset da IHM
Reconhecimento por V_RESET b b
equação lógica ou por
Logipam
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Reconhecimento solicitado V_RESETORD b
Reconhecimento solicitado V_KEY_RESET b
por tecla Reset da IHM

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TS Binary input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TS5 BI0 1, 160, 19 LLN0.LEDRs.stVal
TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TC3 BO2 20, 160, 19 LLN0.LEDRs.ctlVal

204
Funções de controle e Discrepância da posição
monitoramento disjuntor / TC
Trip

Discrepância da posição disjuntor / TC


Funcionamento
Esta função detecta uma discrepância entre o último comando remoto recebido e a
posição real do disjuntor ou do contator.
A informação é acessível na matriz e através da sinalização remota TS3.

Esquema
Posição aberto
I102
TC1 abrir

TC2 fechar

Inibe controle remoto discrepância posição/


TC equipamento

TC2 fechar
TC1 abrir
Posição fechado
I101

Características
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
4
Discrepância da posição V_TC/CBDISCREP b
TC / disjuntor

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TC1 BO0 20, 21, 1 (OFF) CSWI1.Pos.ctlVal
TC2 BO1 20, 21, 1 (ON) CSWI1.Pos.ctlVal
TS Binary input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TS3 BI18 - -

Trip
Descrição
A informação é acessível através da sinalização remota TS233.
Ela indica se uma proteção interna ou externa ao Sepam foi disparada.

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TS Binary input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TS233 BI334 2, 160, 68 -

205
Funções de controle e Oscilografia
monitoramento

Funcionamento
O registro dos valores analógicos e sinais lógicos pode ser disparado por diferentes
eventos, segundo a configuração da matriz de controle ou por ação manual:
b trip pelo agrupamento de todos os sinais pick-up das funções de proteção em
serviço
b trip pela saída temporizada das funções de proteção selecionadas
b trip pelas entradas lógicas selecionadas
b trip pelas saídas Vx das equações lógicas selecionadas
b trip manual a distância por comando remoto (TC20)
b trip manual pelo software SFT2841
b trip manual pelo Logipam.

A oscilografia pode ser:


b inibida pelo software SFT2841, por comando remoto (TC18) ou pelo Logipam
b validada pelo software SFT2841, por comando remoto (TC19) ou pelo Logipam.

Esquema

Trip OPG segundo as funções


de proteção configuradas na
matriz (saídas temporizadas)

Pick-up

4 Trip OPG por entradas


lógicas selecionadas

Trip OPG por saídas


equações lógicas
selecionadas

Registro de distúrbio
manual OPG Registro de
distúrbios ativado
V_OPG_TRIGGED

Inibição do registro
de distúrbio OPG

Validação do registro
de distúrbio OPG

Registro de
distúrbios inibido
Registro de distúrbio V_OPG_INHIBITED
manual OPG

206
Funções de controle e Oscilografia
monitoramento

Características
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Inibição da função V_OPG_INHIBIT b
oscilografia
Validação da função V_OPG_VALID b
oscilografia
Função oscilografia V_OPG_MANUAL b
manual
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Oscilografia ativada V_OPG_TRIGGED b

Oscilografia inibida V_OPG_INHIBITED b b

Oscilografia em serviço V_OPG_ON b

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TC Binary output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TC18
TC19
BO3
BO4
-
-
RDRE1.RcdInh.ctlVal
RDRE1.RcdInh.ctlVal
4
TC20 BO5 - RDRE1.RcdInh.ctlVal

207
Funções de controle e Mudança do grupo de ajustes
monitoramento

Funcionamento
As proteções sobrecorrente de fase, fuga à terra, direcional de sobrecorrente de
fase e direcional de fuga à terra dispõem de dois grupos de ajustes A e B.
A mudança de um grupo de ajustes para outro permite adaptar as características
das proteções ao ambiente elétrico da aplicação (mudança de regime de neutro,
passagem para produção local…). Ela é global, logo, aplica-se ao conjunto dos
elementos de proteções citadas acima.
Por configuração, é determinado o modo de mudança dos grupos de ajustes:
b mudança segundo a posição de uma entrada lógica (0 = grupo A, 1 = grupo B)
b mudança por comando remoto (TC33, TC34)
b grupo A ou grupo B forçado.

Esquema

Grupo A forçado

Escolha por entrada


lógica Grupo A
Entrada lógica ativo
comutação A/B
Escolha por
comando a distância
Controle remoto
grupo A (TC33)

4 Controle remoto
grupo B (TC34)

Grupo B forçado

Escolha por entrada


lógica Grupo B
Entrada lógica ativo
comutação A/B
Escolha por
comando a distância
Controle remoto
grupo B (TC34)
Controle remoto
grupo A (TC33)

Características
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Grupo A ativo V_GROUPA b
Grupo B ativo V_GROUPB b

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TC33 BO8 20, 160, 23 LLN0.SGCB
TC34 BO9 20, 160, 24 LLN0.SGCB

208
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Princípio

Funcionamento
Esta função reduz consideravelmente o tempo de trip dos disjuntores situados mais
próximos da fonte e pode ser utilizada para a seletividade lógica nas redes em malha
fechada.
Aplica-se às proteções com sobrecorrente de fase 50/51, fase direcional 67, terra
50N/51N e terra direcional 67N com tempo definido ou inverso.

A seletividade lógica do Sepam série 80 é composta de 2 subconjuntos que são


denominados grupos de seletividade.
Cada grupo é composto de:
b ajustes lógicos: unidades de proteção que emitem um comando lógico de espera
(AL) e cujo trip pode ser inibido pela recepção de uma AL.
b ajustes cronométricos: unidades de proteção cujo trip não pode ser inibido por
uma AL e não emite ordem de AL. São utilizados como backup dos ajustes lógicos.

Quando ocorre uma falha:


b os ajustes lógicos solicitados pela falha emitem uma ordem de AL
b os ajustes lógicos solicitados pela falha provocam o trip, se não estiverem inibidos
por uma ordem de AL
b os ajustes cronométricos (backup) solicitados pela falha provocam o trip.

A divisão das unidades entre os ajustes lógicos e os ajustes cronométricos depende


do tipo de aplicação, da configuração das entradas/saídas lógicas.
O 1º grupo lógico será ativado se uma das seguintes condições for realizada:
Exemplo: distribuição radial com utilização da seletividade
b a recepção AL1 é atribuída a uma entrada lógica Ixxx, à exceção dos motores que
cronométrica (T: tempo de ajuste da proteção. Por extensão
para as curvas com tempo definido, tempo de trip da proteção).
As proteções a montante são retardadas tipicamente de 0,3 s
não têm esta entrada
b a emissão AL1 é atribuída a uma saída 0xxx (de fábrica 0102).
4
para dar tempo às proteções a jusante de disparar. Quando há O 2º grupo lógico, quando presente na aplicação, é ativado se uma das seguintes
muitos ajustes de seletividade, o tempo de eliminação da falha condições for realizada:
na fonte é longo.
Neste exemplo, se o tempo de eliminação da falha para a
b a recepção AL2 é atribuída a uma entrada lógica Ixxx
proteção a jusante for Xs = 0,2 s, então o tempo de eliminação b a emissão AL2 é atribuída a uma saída 0xxx (de fábrica 0103).
da falha na fonte será T = Xs + 0,9 s = 1,1 s.
O software SFT 2841 indica a natureza dos ajustes, lógicos ou cronométricos em
função da configuração realizada das entradas/saídas.
Sepam nível “n + 1”

Emissão

Recepção

Sepam nível “n”


Saída emissão AL1 Saída emissão AL2
para outros Sepam para outros Sepam
Ordem AL nível “n” nível “n”
Emissão

Recepção

Exemplo: distribuição radial com utilização da seletividade A divisão das unidades em dois grupos de seletividade é fixa e não pode ser
lógica (T: tempo de ajuste da proteção. Por extensão, para as modificada. Na utilização da seletividade lógica, é importante verificar a
curvas com tempo definido, tempo de trip da proteção).
No aparecimento de uma falha, as proteções que detectam a
concordância entre a origem da medição e o grupo de seletividade ao qual faz
falha, bloqueiam as proteções a montante. A proteção mais a referência o elemento.
jusante dispara, pois não foi bloqueada por outra proteção. Os De fábrica, um mesmo grupo de seletividade tem a mesma origem da medição.
ajustes das temporizações devem ser fixados em relação ao Quando diversas origens são possíveis, os canais principais I1, I2, I3, I0 são
elemento a ser protegido. atribuídos de fábrica ao primeiro grupo, os canais adicionais I'1, I'2, I'3, I'0 ao
Neste exemplo, se o tempo de eliminação da falha para a
proteção mais a jusante for Xs = 0,2 s, então o tempo de
segundo.
eliminação da falha na fonte será T = Xs - 0,1 s = 0,1 s.

209
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Princípio

O envio do comando lógico de espera dura o tempo necessário para a eliminação


da falha. É interrompido após uma temporização que leva em conta o tempo de
operação do dispositivo de interrupção e o tempo de carregamento da mola da
proteção.
Este sistema permite minimizar a duração da falha, otimizar a seletividade e garantir
a segurança nas situações degradadas (falha da fiação ou do equipamento).

Teste do fio piloto


O teste do fio piloto pode ser realizado utilizando a função teste dos relés de saída
do software SFT2841.

210
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Aplicações S80, S81, T81, B80, B83

Divisão dos ajustes


Tipo de nº do elemento
proteção Cronométricas Lógicas emissão Lógicas recepção
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 1 Grupo 2
50/51 3, 4, 5, 6, 7, 8 1, 2 - 1, 2 -
50N/51N 3, 4, 5, 6, 7, 8 1, 2 - 1, 2 -
67N (1) 2 1 - 1 -
(1) Segundo a aplicação.

Características
Ajustes
Atividade
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Trip por seletividade lógica V_LOGDSC_TRIP b b b (1)
Envio de comando lógico de espera 1 V_LOGDSC_BL1 b b b
Seletividade lógica ativa V_LOGDSC_ON b
(1) Somente se o controle dos dispositivos não estiver em serviço.

Esquema
Ajustes lógicos
Emissão
AL1
Sobrecorrente
elemento 1 inst.
4
elemento 2 inst.
Fuga à terra
elemento 1 inst.
elemento 2 inst.
Direcional de fuga à terra
elemento 1 inst. 0,8 Is Saída O102
Inibição emissão AL emissão AL1
se falha não eliminada

Recepção Sobrecorrente
AL1 elemento 1 tempor.
elemento 2 tempor.
Fuga à terra
elemento 1 tempor.
elemento 2 tempor.
Direcional de fuga à terra
elemento 1 tempor.

Recepção AL1
Trip por
(entrada lógica)
seletividade lógica
V_LOGDSC_TRIP
Ajustes cronométricos
Sobrecorrente
elemento 3 tempor.
elemento 4 tempor.
elemento 5 tempor.
elemento 6 tempor.
elemento 7 tempor.
elemento 8 tempor.
Fuga à terra
elemento 3 tempor.
elemento 4 tempor.
elemento 5 tempor.
elemento 6 tempor.
elemento 7 tempor.
elemento 8 tempor.
Direcional de fuga à terra
elemento 2 tempor.

(1) De fábrica.
(2) Segundo a aplicação.

211
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Aplicações M81, M87, M88, C86

Divisão dos ajustes


Tipo de nº do elemento
proteção Cronométricas Lógicas emissão Lógicas recepção
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 1 Grupo 2
50/51 3, 4, 5, 6, 7, 8 1, 2 - - -
50N/51N 3, 4, 5, 6, 7, 8 1, 2 - - -
67N 2 1 - - -

Características
Ajustes
Atividade
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Trip por seletividade lógica V_LOGDSC_TRIP b b (1)
Envio de comando lógico de espera 1 V_LOGDSC_BL1 b b
Seletividade lógica ativa V_LOGDSC_ON b
(1) Somente se o controle dos dispositivos não estiver em serviço.

Esquema
Ajustes lógicos
Sobrecorrente
4
Emissão
AL1 elemento 1 inst.
elemento 2 inst.
Fuga à terra
elemento 1 inst.
elemento 2 inst.
Direcional de fuga à terra
elemento 1 inst. 0,8 Is Saída O102
Inibição emissão AL emissão AL1
se falha não eliminada

Sobrecorrente
elemento 1 tempor.
elemento 2 tempor.
Fuga à terra
elemento 1 tempor.
elemento 2 tempor.
Direcional de fuga à terra
elemento 1 tempor.

Ajustes cronométricos
Sobrecorrente
elemento 3 tempor.
Trip por
elemento 4 tempor. seletividade lógica
elemento 5 tempor. V_LOGDSC_TRIP
elemento 6 tempor.
elemento 7 tempor.
elemento 8 tempor.
Fuga à terra
elemento 3 tempor.
elemento 4 tempor.
elemento 5 tempor.
elemento 6 tempor.
elemento 7 tempor.
elemento 8 tempor.
Direcional de fuga à terra
elemento 2 tempor.

212
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Aplicações S82, S84, T82, T87, G82,
G87, G88

Esquema
Ajustes lógicos
Emissão Sobrecorrente
AL1 e AL2 elemento 1 inst.
elemento 2 inst.
Fuga à terra
elemento 1 inst.
elemento 2 inst.
Direcional de sobrecorrente
elemento 1 inst. 0,8 Is
Direcional de fuga à terra Saída O102
elemento 1 inst. 0,8 Is emissão AL1

Sobrecorrente
elemento 5 inst.
elemento 6 inst.

Fuga à terra
elemento 5 inst.
elemento 6 inst.
Direcional de sobrecorrente
elemento 2 inst. 0,8 Is
Direcional de fuga à terra Saída O103
elemento 2 inst. 0,8 Is Inibição emissão AL emissão AL2
se falha não eliminada
4
Recepção Sobrecorrente
AL1 e AL2 elemento 1 tempor.
elemento 2 tempor.
Fuga à terra
elemento 1 tempor.
elemento 2 tempor.
Direcional de fuga à terra
elemento 1 tempor.
Direcional de sobrecorrente
elemento 1 tempor.

Recepção AL1
(entrada lógica)

Sobrecorrente
elemento 5 tempor.
elemento 6 tempor.
Fuga à terra
elemento 5 tempor. Trip por
elemento 6 tempor. seletividade lógica
V_LOGDSC_TRIP
Direcional de fuga à terra
elemento 2 tempor.
Direcional de sobrecorrente
elemento 2 tempor.

Recepção AL2
(entrada lógica)

Ajustes cronométricos
Sobrecorrente
elemento 3 tempor.
elemento 4 tempor.
elemento 7 tempor.
elemento 8 tempor.
Fuga à terra
elemento 3 tempor.
elemento 4 tempor.
elemento 7 tempor.
elemento 8 tempor.

(1) De fábrica.
(2) Segundo a aplicação.

213
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Aplicações S82, S84, T82, T87, G82,
G87, G88

Divisão dos ajustes


Tipo de nº do elemento
proteção Cronométricas Lógicas emissão Lógicas recepção
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 1 Grupo 2
50/51 3, 4, 7, 8 1, 2 5, 6 1, 2 5, 6
50N/51N 3, 4, 7, 8 1, 2 5, 6 1, 2 5, 6
67 (1) - 1 2 1 2
67N (1) - 1 2 1 2
(1) Segundo a aplicação.

Características
Ajustes
Atividade
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Trip por seletividade lógica V_LOGDSC_TRIP b b (1)
Envio de comando lógico de espera 1 V_LOGDSC_BL1 b b
Envio de comando lógico de espera 2 V_LOGDSC_BL2 b b
Seletividade lógica ativa V_LOGDSC_ON b
(1) Somente se o controle dos dispositivos não estiver em serviço.

214
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Exemplo de ajuste:
rede radial

Quando uma falha ocorrer em uma rede radial, a corrente de falha irá percorrer o
circuito entre a fonte e o ponto de falha:
b as proteções a montante da falha serão sensibilizadas
b as proteções a jusante da falha não serão sensibilizadas
b somente a primeira proteção a montante da falha atuará.
Exemplo de ajuste
Uma instalação 20 kV, alimentada por transformador, é composta de barramentos
principais, nos quais são conectados um alimentador para uma subestação motor e
um alimentador longo para um transformador MT/BT distante. O aterramento da
instalação é feito por uma resistência no ponto neutro do transformador de entrada,
que limita a corrente a aproximadamente 10 Ampères.

Ordem AL1

Grupo 1

Ordem AL1

Grupo 1 Grupo 1
4
Cabo
Ordem AL1 longo

Grupo 1 Grupo 1

Motor Motor

Subestação motor

: direção de detecção das proteções direcionais


: direção de circulação dos comandos lógicos de espera

215
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Exemplo de ajuste:
rede radial

Após estudo de seletividade, os ajustes dos relés da instalação são:


b entrada: Sepam T81 (relé A)
v ajustes contra falhas no barramento
50/51, 50N/51N: T = 0,1 s (DT)
Seletividade lógica grupo 1:
- bloqueada pelos relés B e D
- emissão AL1 para o relé de alta tensão
v ajustes backup
50/51, 50N/51N: T = 0,7 s (DT)
Ajustes cronométricos
b alimentador para a subestação motor: Sepam S80 (relé B)
v ajustes contra falhas no barramento
50/51, 50N/51N: T = 0,1 s (DT),
Seletividade lógica grupo 1:
- bloqueada pelos relés C1 e C2
- emissão AL1 para o relé A
v ajustes backup
50/51, 50N/51N: T = 0,4 s (DT)
Ajustes cronométricos
b alimentadores de motores:
b motor 1: Sepam M81 (relé C1)
v ajustes contra falhas do motor
50/51, 50N/51N: T = 0,1 s (DT),
Seletividade lógica grupo 1:

4 - emissão AL1 para relé B


b motor 2: Sepam M87 (relé C2)
v ajustes contra falhas do motor
- 50/51, 50N/51N: T = 0,1 s (DT)
Seletividade lógica grupo 1: emissão AL1 para relé B
Origem da medição: I1, I2, I3
- 50/51 em diferencial: T = 0 s (DT)
Ajuste cronométrico
Origem da medição: I'1, I'2, I'3
b alimentador do transformador
v ajustes contra falhas do cabo
50/51, 67N: T = 0,4 s (DT),
Seletividade lógica grupo 1
- estes ajustes são regulados cronometricamente em relação ao relé E
- emissão AL1 para relé A.

As configurações das entradas e saídas lógicas para todos os relés relacionados


são:
b a recepção AL1 em I103
b a emissão AL1 em O102

216
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Exemplo de ajuste:
entradas em paralelo

A proteção das subestações alimentadas por 2 (ou mais) entradas em paralelo pode
ser realizada utilizando Sepam S82, T82, G82, pela combinação de funções de
proteção direcional de sobrecorrente de fase (67) e de terra (67N) com a função
seletividade lógica.

Entrada 1 Entrada 2

Barramentos

Alimentadores

: direção de detecção das proteções direcionais


: direção de circulação dos comandos lógicos de espera

Para evitar o disparo das 2 entradas quando ocorrer uma falha a montante de uma
entrada, é necessário que as proteções operem do seguinte modo:
b a proteção 67 da entrada em falha detecta a corrente de falha na direção da
4
“linha”, direção do trip da proteção:
v envia um comando lógico de espera para bloquear as proteções sobrecorrente de
fase (50/51) das 2 entradas
v depois provoca o trip do disjuntor da entrada
b a proteção 67 da entrada sem falha é insensível a uma corrente de falha na
direção da “barra”.

Exemplo de ajuste
b atribuição das entradas/saídas lógicas:
v I104: recepção de comando lógico de espera AL2 - Não atribuir a entrada para
AL1
v O102: envio de comando lógico de espera AL1
b proteção 67 elemento 1: direção de atuação = linha
v saída instantânea: envio de comando lógico de espera AL1
v saída temporizada: não bloqueada (sem entrada atribuída para AL1) trip do
disjuntor por falha a montante da entrada
b proteção 50/51, elemento 5:
v saída temporizada:
- bloqueada pela proteção 67, elemento 1, se houver falha a montante da entrada
- não bloqueada para uma falha no barramento
- bloqueada para falha nos alimentadores
b proteção 50/51, elemento 3 como backup.

217
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Exemplo de ajuste:
rede fechada em anel

A proteção da rede fechada em anel pode ser realizada utilizando o Sepam S82 ou
T82, que dispõem das seguintes funções:
b funções de proteção direcional de sobrecorrente de fase (67) e direcional de fuga
à terra (67N) com 2 elementos:
v um elemento para detectar falhas localizadas na direção da “linha”
v um elemento para detectar falhas localizadas na direção da “barra”
b utilização dos 2 grupos de seletividade:
v envio de 2 comandos lógicos de espera em função da direção da falha detectada
v recepção de 2 comandos lógicos de espera para bloquear as proteções
direcionais segundo sua direção de detecção.

: direção de detecção das proteções direcionais


: direção de circulação dos comandos lógicos de espera

Com a combinação das funções de proteção direcionais e a função seletividade


lógica, o segmento em falha pode ser isolado com um retardo mínimo pelo trip dos
disjuntores de um ou outro lado da falha.

Os comandos lógicos de bloqueio são executados simultaneamente pelas proteções


67 e 67N. A prioridade é dada à proteção 67: quando as proteções 67 e 67N
detectam simultaneamente falhas de direção oposta, o comando lógico de bloqueio
enviado é determinado pela direção da falha detectada pela proteção 67.

É utilizada a saída instantânea das funções de proteção 67, 67N ativadas em 80%
do ajuste Is, para enviar comandos lógicos de espera. Isto evita as incertezas
quando a corrente de falha estiver próxima do ajuste Is.

218
Funções de controle e Seletividade lógica
monitoramento Exemplo de ajuste:
rede fechada em anel

Exemplo de ajuste:
Caso de uma rede fechada em anel com duas subestações, contendo cada uma
dois Sepam S82, marcados R11, R12 e R21, R22.

Subestação 1 Subestação 2

: direção de detecção das proteções direcionais


: direção de circulação dos comandos lógicos de espera

Partindo de uma extremidade da malha, a direção de detecção dos elementos 1 e 2


das funções de proteção direcionais pode ser alternada entre linha e barra.

Exemplo de ajuste dos diferentes Sepam ligados à seletividade lógica:


Subestação 1
4
Sepam S82 nº R11 Sepam S82 nº R12
b Atribuiçção das entradas/saídas lógicas: b Atribuições entradas/saídas lógicas:
I103: recepção de comando lógico de I103: recepção de comando lógico de
espera AL1 espera AL1
I104: recepção de comando lógico de
espera AL2
O102: envio de comando lógico de O102: envio de comando lógico de
espera AL1 espera AL1
O103: envio de comando lógico de O103: envio de comando lógico de
espera AL2 espera AL2
b 67, 67N, elemento 1: b 67, 67N, elemento 1:
direção do trip = barra direção do trip = linha
b 67, 67N, elemento 2: b 67, 67N, elemento 2:
direção do trip = linha direção do trip = barra
Subestação 2
Sepam S82 nº R22 Sepam S82 nº R21
b Atribuições entradas/saídas lógicas: b Atribuições entradas/saídas lógicas:
I103: recepção de comando lógico de I103: recepção de comando lógico de
espera AL1 espera AL1
I104: recepção de comando lógico de
espera AL2
O102: envio de comando lógico de O102: envio de comando lógico de
espera AL1 espera AL1
O103: envio de comando lógico de O103: envio de comando lógico de
espera AL2 espera AL2
b 67, 67N, elemento 1: b 67, 67N, elemento 1:
direção do trip = barra direção do trip = linha
b 67, 67N, elemento 2: b 67, 67N, elemento 2:
direção do trip = linha direção do trip = barra

219
Funções de controle e Rejeição de carga
monitoramento

Funcionamento
A rejeição de carga de um motor é utilizada para provocar o alívio da rede elétrica
para que a tensão permaneça em uma faixa aceitável.
A rejeição de carga pode ser disparada:
b por uma ordem externa ao Sepam na presença de uma entrada lógica atribuída à
recepção de uma ordem de rejeição de carga. A ordem pode ser temporizada
b por uma baixa da tensão detectada pela saída temporizada da proteção 27D,
elemento 1 do Sepam (ajuste típico 40% Un).
A rejeição de carga dispara:
b o trip através do controle dos dispositivos
b a inibição do fechamento contanto que a ordem de rejeição de carga seja mantida.
A ordem de rejeição de carga será mantida desde que uma das três condições
seguintes esteja presente:
b ordem externa na entrada lógica
b tensão de seqüência positiva seja inferior à tensão de rejeição de carga detectada
pelo ajuste de 27D, elemento 1
b tensão de seqüência positiva insuficiente para dar uma ordem de restart e
detectada pelo ajuste da 27D temporizada, elemento 2. A temporização de detecção
do retorno correto da tensão deve ser menor que a temporização de rejeição de
carga (27D elemento 1) para manutenção correta da ordem de rejeição de carga.
Este elemento é também utilizado pela função restart.
As posições dispositivo fechado e não extraído podem ser utilizadas para validar a
função.

4 Disjuntor fechado
Esquema

Disjuntor extraído
Temporização antes
da rejeição de carga

Entrada lógica
pedido de rejeição de carga
Rejeição de carga
27D elemento 1 temporizada
(ajuste de rejeição de carga)

27D elemento 2 temporizada


(tensão correta)

Características
Ajustes
Atividade
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Temporização antes da rejeição de carga
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Ordem de rejeição de carga V_LOADSH_ORD b b
Rejeição de carga em serviço V_LOADSH_ON b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

220
Funções de controle e Restart
monitoramento

Funcionamento
Esta função permite a partida automática dos motores após uma parada provocada
por uma queda de tensão (rejeição de carga).
A função de restart deve ser associada à função rejeição de carga. Ela permite o
reinício escalonado no tempo dos motores de um processo, se a queda de tensão
que disparou a rejeição de carga for de curta duração.
Após um trip devido a uma queda de tensão da rede detectado pelo elemento 1 da
proteção 27D, duas situações são possíveis:
b a queda de tensão tem duração superior à temporização máxima da queda: o trip
é definitivo. A partida deverá ser efetuada por uma ação externa
b a queda de tensão tem duração inferior à temporização máxima da queda: uma
ordem de partida é dada. A temporização de restart permite um escalonamento das
ordens de religamentos dos motores para evitar uma sobrecarga da rede.
A autorização de partida é detectada após queda da saída temporizada do elemento
2 da proteção 27D. Este ajuste permite detectar o retorno da tensão
independentemente do ajuste de rejeição de carga. Seu ajuste típico é 50% Un.
A ordem de restart é dada pelo controle dos dispositivos.

Esquema
27D elemento 2 temporizada
(tensão correta)
dispositivo fechado temporização
de restart
extraído restart
27D elemento 1 temporizada
(ajuste de rejeição de carga)
(V_RESTARTING)
4
27D elemento 2 instantânea
(tensão correta)
duração máx.
27D elemento 1 instantânea da queda
(ajuste de rejeição de carga)

Características
Ajustes
Atividade
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Temporização de duração máxima da queda
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Temporização de religamento
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Ordem de restart V_RESTARTING b
Restart em serviço V_RESTART_ON b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

221
Funções de controle e Restart
monitoramento

Exemplo 1: Queda de tensão com ordem de restart

Ajuste 27D
elemento 2

Ajuste 27D
elemento 1

Ordem de rejeição
de carga Fechamento
Posição + abertura do disjuntor do disjuntor
disjuntor

27D elemento 1
instantânea Temporização
27D elemento 1
27D elemento 1
temporizada
27D elemento 2
instantânea
27D elemento 2
temporizada

4
Auto-restrição

Ordem de restart
restart

Exemplo 2: Queda de tensão sem ordem de restart

Ajuste 27D
elemento 2

Ajuste 27D
elemento 1

Ordem de
rejeição de carga
Posição + abertura do disjuntor
disjuntor

27D elemento 1
instantânea Temporização
27D elemento 1
27D elemento 1
temporizada
27D elemento 2
instantânea
27D elemento 2
temporizada

T duração
máx. queda

Ordem de
restart

222
Funções de controle e Parada e trip dos geradores
monitoramento

Funcionamento Sistema isolado ou desacoplamento do gerador


Esta função controla a parada da máquina de Este tipo de controle fornece a seguinte ordem:
acionamento, o trip do dispositivo de interrupção e a b de trip ao disjuntor de acoplamento.
interrupção da alimentação da excitação do gerador no A máquina continua excitada e a máquina de acionamento não é parada.
caso de: Este modo permite isolar a máquina de uma rede onde as condições de
b detecção de falha interna do gerador acoplamento não são mais respeitadas (tensão, freqüência, perda da rede de
b recepção de uma ordem de parada do gerador por potência).
uma entrada lógica ou pela comunicação. O gerador pode continuar a alimentar cargas localmente.

Trip seqüencial
Este tipo de controle fornece seqüencialmente no tempo as seguintes ordens:
b de trip para o disjuntor de acoplamento
b de trip para o disjuntor da excitação temporizada
b de parada para a máquina de acionamento temporizada.
Este modo é reservado a algumas máquinas.
O Sepam autoriza estes modos de operação se associar:
b o controle dos dispositivos para o trip do disjuntor de acoplamento
b a função desexcitação para o trip do circuito da excitação
b a função parada do gerador para dar ordem de parada da máquina de
acionamento.
Temporizações nas saídas das funções permitem um trip seqüencial.
A parada e o trip dos geradores envolvem:
1 o trip do disjuntor que conecta a máquina à rede Configuração típico para gerador na rede industrial
2 o trip do disjuntor da excitação
Funções Trip do Parada do Desexcitação
3 a parada da máquina de acionamento.
A combinação destas três ordens determina os quatro
de proteção
12
disjuntor
b
gerador
4
tipos de comandos de parada e de trip: 21B b
b a parada total (trip simultâneo) 24 b b b
b o trip do gerador 27 b
b a separação do gerador 32Q b b b
b o trip seqüencial. 37P b
40 b b b
46 b
47 b
49RMS b
50/27 b
Parada total 50/51 b
Este tipo de comando fornece simultaneamente: 50N/51N b b b
50G/51G
b uma ordem de trip ao disjuntor de acoplamento
50V/51V b
b uma ordem de trip ao disjuntor da excitação
b uma ordem de parada à máquina de acionamento. 59 b
Este modo é reservado às falhas internas do gerador e 59N b b b
do transformador de unidades gerador-transformador. 64G2/27TN (1)
64REF b b b
67 b b b
Trip do gerador 67N/NC b b b
Este tipo de comando fornece: 78PS b
b uma ordem de trip ao disjuntor de acoplamento 81H b
b uma ordem de trip ao disjuntor da excitação. 81L b
A máquina de acionamento não é parada. 81R b
Este modo é reservado às falhas da rede de potência 87M b b b
e permite uma reconexão rápida do gerador após a 87T b b b
eliminação da falha. (1) Geralmente inicia um alarme, porém pode-se ativar o trip do disjuntor, a parada do gerador
e a desexcitação.

223
Funções de controle e Parada e trip dos geradores
monitoramento Parada grupo

Funcionamento Esquema
Esta função, disponível para aplicações com gerador,
permite: TC35 parada grupo
b parada mecânica por ação na máquina de
acionamento TC36 fim parada grupo
b parada elétrica por trip. Inibe controle
Uma ordem de parada é dada nas seguintes condições: remoto
b por ordem de parada externa Entrada lógica
v comando remoto, se autorizado parada grupo
v entrada lógica, se configurada
b por equação lógica ou pelo Logipam para levar em
consideração todas as características específicas de
instalação de um gerador
b pelas proteções temporizadas.

As proteções relativas são proteções que permitem Disjuntor aberto


detectar falhas internas do gerador ou transformador
de uma unidade gerador-transformador. Elas são Parada grupo
divididas em 2 conjuntos: as proteções cuja
contribuição na parada é independente da posição do
disjuntor e aquelas cuja contribuição é dependente da
posição do disjuntor:
b proteções independentes da posição do disjuntor:
12, 21B, 24, 27TN, 32Q, 40, 51V, 64REF, 67, 67N, 81L,
87M, 87T
4 b proteções dependentes da posição do disjuntor:
50/51, 50N/51N, 59N. As saídas temporizadas e não
bloqueadas destas proteções ativam a parada,
somente se o disjuntor estiver aberto.
A participação na função deve ser ajustada individual-
mente nas abas de ajuste das funções de proteção do
software SFT2841, para cada unidade de proteção que
pode fazer parte na parada do gerador.
A função fornece simultaneamente uma ordem de trip
pelo controle dos dispositivos para assegurar a
desconexão do gerador da rede de potência. Deve ser
associada a uma saída lógica na matriz, para controlar Características
a parada do gerador. Ajustes
Atividade
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Escolha das proteções que ativam a parada do gerador
Faixa de ajuste por Ativa / inativa
unidade de proteção
Temporização da parada do gerador
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Parada do gerador V_SHUTDOWN b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Parada do gerador V_SHUTDN_ORD b b
Parada do gerador em serviço V_SHUTDN_ON b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TC35 BO15 20, 21, 102 (ON) -
TC36 BO16 20, 21, 102 (OFF) -

224
Funções de controle e Parada e trip dos geradores
monitoramento Desexcitação

Funcionamento Esquema
Esta função, disponível nas aplicações com gerador, é
utilizada para interromper rapidamente a alimentação TC35 parada grupo
de uma falha interna quando o gerador estiver
desconectado da rede: TC36 fim parada grupo
b desexcitação do gerador Inibe controle
b parada elétrica por trip. remoto
Uma ordem de desexcitação é dada nas seguintes
Desexcitação
condições:
b por ordem externa
v comando remoto, se autorizado
v entrada lógica, se configurada
b por equação lógica ou pelo Logipam para levar em
consideração todas as características específicas de
instalação de um gerador
b pelas proteções temporizadas. Disjuntor aberto

As proteções relativas são proteções que permitem Desexcitação


detectar falhas internas do gerador ou transformador
de uma unidade gerador-transformador. Elas são
divididas em 2 conjuntos: as proteções cuja
contribuição na parada é independente da posição do
disjuntor e aquelas cuja contribuição é dependente da
posição do disjuntor:
b proteções independentes da posição do disjuntor:
12, 21B, 24, 27TN, 32Q, 40, 51V, 59, 64REF, 67,
67N,81L, 87M, 87T
4
b proteções dependentes da posição do disjuntor:
50/51, 50N/51N, 59N. As saídas temporizadas e não
bloqueadas destas proteções ativam a desexcitação,
somente se o disjuntor estiver aberto.
b A participação na função deve ser ajustada indivi-
dualmente nas abas de ajuste das funções de proteção
do software SFT2841, para cada unidade de proteção
que pode fazer parte na desexcitação.
A função fornece simultaneamente uma ordem de trip
pelo controle dos dispositivos para assegurar a
desconexão do gerador da rede de potência. Deve ser Características
associada a uma saída lógica na matriz para dar a
Ajustes
ordem de desexcitação.
Atividade
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Escolha das proteções que ativam a desexcitação
Faixa de ajuste por unidade de Habilitado / Desabilitado
proteção
Temporização de desexcitação
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Desexcitação V_DE-EXCITATION b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Desexcitação V_DE-EXCIT_ORD b b
Desexcitação em serviço V_DE-EXCIT_ON b
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocolo


Modbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850
TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA
TC35 BO15 20, 21, 102 (ON) -
TC36 BO16 20, 21, 102 (OFF) -

225
Funções de controle e Parada e trip dos geradores
monitoramento Exemplo

Descrição da instalação
A instalação elétrica é composta de um barramento no qual são conectados:
b uma entrada alimentada por um transformador 10 MVA
b um gerador de potência 3,15 MVA

4 Em operação normal, o gerador e transformador são acoplados ao barramento.


O gerador fornece a potência de backup para a instalação na ausência da
alimentação do transformador. O aterramento da instalação é feito por uma bobina
de ponto neutro conectada ao barramento. Quando o gerador não está acoplado à
rede, seu neutro fica isolado. Na ocorrência de falhas, o gerador é sobreexcitado
durante 3 segundos. Sua corrente de falha será então igual a 3 vezes sua corrente
nominal. Decorridos 3 segundos, sua corrente de falha passará a 0,5 vezes a
corrente nominal.
O gerador é protegido:
b contra curtos-circuitos elétricos da rede por uma proteção de sobrecorrente de
fase 50/51 e por uma proteção de backup 50V/51V
b contra falhas internas por um diferencial gerador 87M
b contra fugas à terra, por uma proteção de fuga à terra 50N/51N quando o gerador
estiver acoplado ao barramento e por uma proteção com deslocamento de tensão
de neutro, quando não estiver acoplado
b contra sobrecargas por uma proteção térmica 49RMS
b contra desbalanços por uma proteção de desbalanço / corrente de seqüência
negativa 46
b contra variações de freqüência por proteções subfreqüência e sobrefreqüência
81L e 81H
b contra variações de tensão por proteções de subtensão e sobretensão 27 e 59
b contra perda de excitação pela proteção 40
b contra perda de sincronismo da rede principal pela proteção 78PS.

Ajuste da parada do gerador e da desexcitação


A participação destas funções de proteção no trip do disjuntor, na parada do gerador
e na desexcitação depende da natureza das falhas detectadas:
b trip do disjuntor contra falhas da rede:
v 50/51, 50V/51V, 50N/51N, 49RMS, 46, 81L, 81H, 27, 59, 78PS
b parada do grupo pelas falhas da máquina de acionamento e pelas falhas internas:
v 50/51, 87M, 59N, 40
b desexcitação pelas falhas internas:
v 50/51, 87M, 59N, 40.
A parada é total e não seqüencial. As temporizações da parada do gerador e da
desexcitação são zero.

226
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes

Descrição
A transferência automática de fontes permite transferir a alimentação de um
barramento de uma fonte para uma outra.
Esta função permite reduzir as interrupções de alimentação de um barramento,
aumentando assim a continuidade de serviço da rede alimentada a partir deste
barramento.

A transferência automática de fontes realiza:


b a transferência automática com interrupção no caso de perda de tensão ou de
falha a montante
b a transferência manual e o retorno ao esquema normal de operação sem
interrupção, com ou sem check de sincronismo
Transferência automática de fonte com um disjuntor fechado b o controle do disjuntor de acoplamento (opcional)
de dois.
b a escolha do esquema normal de operação
b a lógica necessária para garantir no fim da seqüência que somente 1 disjuntor em
2, ou 2 disjuntores em 3 sejam fechados.

Transferência automática “com um disjuntor fechado de dois”


ou “com dois disjuntores fechados de três”
O funcionamento e a operação da transferência automática de fontes dependem do
tipo de subestação:
b a transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de dois é adaptada
para subestações com 2 entradas sem acoplamento
b a transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de três é
Abertura / Fechamento Abertura / Fechamento adaptada para subestações com 2 entradas com acoplamento.
Estes 2 casos de aplicação são descritos separadamente para facilitar a
4
compreensão.

A função de transferência automática de fontes é simétrica:


Transferência automática de fonte com
dois disjuntores fechados de três b simetria do hardware: subestações com 2 entradas, com 2 disjuntores de entrada
com check de sincronismo pelo Sepam série 80. e cada entrada é protegida por um Sepam série 80
b simetria funcional: a transferência automática é dividida entre os 2 Sepam série
80 que protegem as 2 entradas.
Assim, cada uma das funções é descrita do ponto de vista de uma das duas
entradas, a outra entrada é a entrada do “lado oposto”.

227
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes

Equipamento utilizado
Relés de proteção Sepam
Cada entrada é protegida por um Sepam série 80.
Dois módulos MES120 no mínimo devem ser adicionados a cada Sepam.
A função de check de sincronismo (ANSI 25) é realizada por um módulo opcional
MCS025 associado a um dos 2 Sepam.

No caso de barramento com motores, pode ser necessário controlar a tensão


remanente no barramento durante a transferência automática.
Duas soluções são propostas:
b proteção das 2 entradas com Sepam B80:
v para medir as 3 tensões de fase a montante do disjuntor e detectar a perda de
tensão de fase
v para medir 1 tensão de fase adicional no barramento e detectar a presença de
Transferência automática de fonte com dois disjuntores tensão remanente
fechados de três com check de sincronismo controlado pelo
b proteção das 2 entradas com um outro tipo de Sepam série 80, e controle de
Sepam B80.
tensão remanente no barramento com Sepam B21.

Controle local da transferência automática de fontes


O controle local da transferência automática de fontes requer os seguintes
componentes:
b 1 comutador “Disjuntor NA” (ANSI 10), comutador com 2 ou 3 posições que
designa o disjuntor que permanece aberto no fim da transferência voluntária sem

4 interrupção
b 1 comutador opcional “Manual / Auto” (ANSI 43)
v em modo Auto, a transferência de fontes automática é autorizada
v em modo Manual, a transferência de fontes automática é desativada
v na ausência deste comutador opcional, todas as funções de transferência de
fontes automática são autorizadas.
b 1, 2 ou 3 comutadores opcionais “Local / Remoto” (um comutador para a função
ou um comutador por disjuntor)
v em modo Remoto, a transferência de fontes automática por perda de tensão é
autorizada e as outras funções são desativadas
v em modo Local, a transferência de fontes automática por perda de tensão é
desativada e as outras funções são autorizadas
v na ausência destes comutadores opcionais, todas as funções de transferência de
fontes automática são autorizadas.
b 2 ou 3 botões à impulsão com LEDs como opcional (um botão “push button” por
disjuntor):
v botão “push button” de “Fechamento do disjuntor”
v LED de “Fechamento pronto”.

228
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com um disjuntor
fechado de dois
Funcionamento
Definição
A transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de dois é adaptada
às subestações com barramento alimentado por 2 entradas e sem acoplamento.
A transferência automática divide-se em 2 funções:
b a transferência automática com interrupção da alimentação do barramento
b o retorno voluntário ao normal sem interrupção da alimentação do barramento.
Estas 2 funções são descritas separadamente adiante.

Transferência automática com interrupção da alimentação


Descrição
Esta função permite transferir a alimentação de um barramento de uma fonte para
outra, após a detecção da perda da tensão ou detecção de uma falha a montante
da fonte.

A transferência automática é efetuada em 2 etapas:


b trip do disjuntor por detecção da perda de tensão ou por uma ordem de trip
externa (ordem de trip proveniente das proteções a montante): interrupção da
alimentação do barramento
b fechamento do disjuntor lado oposto para realimentar o barramento (quando
motores estiverem conectados ao barramento, é necessário controlar a ausência de
tensão remanente no barramento utilizando a função Subtensão remanente ANSI
27R).
Condições de transferência obrigatória
Estas condições são sempre requeridas para autorizar a transferência:
b disjuntor de entrada fechado 4
b sem falha de fase-fase detectada pela entrada no barramento ou a jusante
b sem falha de fase-terra detectada pela entrada no barramento ou a jusante
b tensão correta na entrada oposta
Condições de transferência facultativa
Estas condições são requeridas quando as funções opcionais associadas estiverem
habilitadas:
b o comutador “Auto / Manual” na posição Auto
b os 2 comutadores “Local / Remoto” na posição Remoto
b os 2 disjuntores das entradas inseridos
b sem falha no TP detectada pela função Supervisão TP (ANSI 60FL), para evitar
uma transferência de fontes por perda dos transformadores de tensão
b sem inibição de transferência por V_TRANS_STOP por equações lógicas ou pelo
Logipam.
Inicialização da transferência
3 eventos podem disparar a transferência automática de fonte:
b a perda de tensão detectada na entrada pela função Subtensão de fase (ANSI 27)
b ou a detecção de uma falha pelas proteções a montante da entrada, com ordem
de intertrip na entrada lógica “Trip externo 1”
b ou V_TRANS_ON_FLT, inicialização da transferência por equações lógicas ou
pelo Logipam.

229
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com um disjuntor
fechado de dois
Funcionamento
Esquema

Condições necessárias para transferência

ANSI 50/51 sobrecorrente de fase ex1 inst.


ANSI 50N/51N Fuga à terra ex1 inst.

ANSI 27 subtensão de fase ex1 inst.

Inibe controle remoto (local)


Inibe controle remoto lado oposto (local)

Ordem de trip do disjuntor


Disjuntor extraído por ATS considerado por
comando do equipamento
Disjuntor extraído lado oposto

Disjuntor fechado

Tensão correta lado oposto


ANSI 60FL falha TP

4 Comutador auto

Inicialização da transferência
ANSI 27 subtensão de fase elem. 1 tempor.
Trip externo 1

Fechamento do disjuntor lado oposto


Ordem de fechamento automático
Disjuntor aberto
do disjuntor lado oposto
Bloqueio fechamento acoplamento ou NO
ANSI 27R subtensão remanente elem. 1 tempor.

Fechamento do disjuntor lado oposto


As condições requeridas para comandar o fechamento do disjuntor do lado oposto
são as seguintes:
b o disjuntor aberto
b sem condições de bloqueio do fechamento do disjuntor lado oposto
b ausência de tensão remanente no barramento (verificação necessária quando
motores estiverem conectados ao barramento.)
A ordem de fechamento do disjuntor lado oposto é transmitida por uma saída lógica
do Sepam para uma entrada lógica do Sepam do lado oposto.
É considerado pela função Controle dos dispositivos do Sepam lado oposto.

Esquema (Sepam lado oposto)

Disjuntor aberto
Comutador auto
Ordem de fechamento automático
(entrada lógica)
ANSI 59 sobretensão fase elem. 1 inst.
(tensão correta) Fechamento disjuntor
por comando
Bloqueio interno fechamento equipamento pronto
V_TRANS_STOP
ANSI 60FL falha TP

Disjuntor extraído

Disjuntor lado oposto extraído

230
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com um disjuntor
fechado de dois
Funcionamento
Retorno voluntário ao normal sem interrupção
Descrição
O retorno voluntário ao normal sem interrupção envolve duas funções de controle
separadas:
b o fechamento do disjuntor de entrada aberto, com ou sem check de sincronismo:
os 2 disjuntores de entrada são fechados
b depois a abertura do disjuntor normalmente aberto, designado para o comutador
“Disjuntor NA”.
Estas duas funções podem também ser utilizadas para transferir a fonte de
alimentação do barramento sem interrupção.

Condições de transferência obrigatória


Estas condições são sempre requeridas para autorizar a transferência:
b disjuntor de entrada aberto
b tensão correta a montante do disjuntor de entrada.

Condições de transferência facultativa


Estas condições são requeridas quando as funções opcionais associadas estiverem
habilitadas:
b o comutador “Auto / Manual” na posição Auto
b os 2 comutadores “Local / Remoto” na posição Local
b os 2 disjuntores das entradas inseridos
b sem falha no TP detectada pela função Supervisão TP (ANSI 60FL), para evitar
uma transferência de fontes por perda dos transformadores de tensão
b sem inibição de transferência por V_TRANS_STOP por equações lógicas ou pelo
Logipam
4
Inicialização do retorno ao normal
b comando de fechamento voluntário do disjuntor de entrada.

Fechamento do disjuntor aberto


Descrição
O fechamento do disjuntor é assegurado pela função Controle dos dispositivos, com
ou sem check de sincronismo.

A função ATS controla o conjunto das condições necessárias e indica para o


operador se o retorno ao normal será possível.

Esquema

Disjuntor aberto
ANSI 59 sobretensão fase elem. 1 inst.
(tensão correta)
Inibe fechamento interno
V_TRANS_STOP Fechamento voluntário
ANSI 60FL falha TP do disjuntor por comando
equipamento pronto
Comutador manual V_CLOSE_EN
Inibe controle remoto (local)
Inibe controle remoto lado oposto (local)

Disjuntor extraído
Disjuntor lado oposto extraído

231
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com um disjuntor
fechado de dois
Funcionamento
Abertura do disjuntor normalmente aberto
Descrição
Esta função comanda a abertura do disjuntor designado como normalmente aberto
pela posição do comutador “Disjuntor NA”, quando os 2 disjuntores das entradas
estiverem fechados.
Ela garante, para todas as seqüências de controle automático que colocam em
paralelo as duas fontes, que no final da transferência somente 1 disjuntor será
fechado em 2.
A ordem de abertura é considerada pela função Controle dos dispositivos.

Esquema

Disjuntor fechado

Disjuntor lado oposto fechado


Ordem de trip do disjuntor
Comutador disjuntor NA por ATS considerado por
comando do equipamento
Disjuntor extraído

Disjuntor lado oposto extraído

232
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com um disjuntor
fechado de dois
Operação
Conexão
Disj.NA Entrada 1 Entrada 2 Modo
Proteção Proteção
a montante a montante
entrada 1 entrada 2

Entrada 1

Entrada 2

Local

Distância

Fechamento
pronto
Comanto
fechamento

Local

Distância

Fechamento
pronto
Comanto
fechamento

Auto

Manual
Sepam Entrada 1 Sepam Entrada 2
Tensão correta lado oposto ANSI 59 - 1 (tensão correta)
ANSI 59 - 1 (tensão correta) Tensão correta lado oposto
Trip externo 1 Trip externo 1
Comutador em Manual Comutador em Manual
Comutador em Auto Comutador em Auto
Comut. em Disjuntor (entrada 1)
Inibe controle remoto
Comut. em Disjuntor (entrada 2)
Inibe controle remoto (Local)
4
lado oposto (Local) Fechamento disjuntor pronto
Ordem de fechamento
Inibe controle remoto (Local) Inibe controle remoto
Fechamento disjuntor pronto lado oposto (Local)
Ordem de fechamento
Fechamento disjuntor NA Ordem de fechamento automático
Disjuntor lado oposto fechado Disjuntor fechado
Disjuntor lado oposto aberto Disjuntor aberto
Disjuntor lado oposto extraído Disjuntor extraído
Trip
Fechamento
Ordem de fechamento automático Fechamento disjuntor NA
Disjuntor fechado Disjuntor lado oposto fechado
Disjuntor aberto Disjuntor lado oposto aberto
Disjuntor extraído Disjuntor lado oposto extraído
Trip
Fechamento

Entrada 1 Entrada 2

Fechamento Fechamento
Trip Trip

Extraído Extraído
Aberto Aberto
Fechado Fechado

: fiação opcional.

233
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com um disjuntor
fechado de dois
Operação
Configuração das funções de controle predefinidas
A função de Transferência automática de fontes deve ser configurada ao mesmo
tempo que a função Controle dos dispositivos, na aba “Lógica de controle” do
software SFT2841.

Função de Controle dos dispositivos


b ativação da função Controle dos dispositivos
b ativação da função Check de sincronismo, se necessário.

Função de Transferência automática de fontes


b ativação da função de Transferência automática e ajustar os parâmetros
associados:
v tempo de retorno da tensão Tr (tipicamente 3 s)
SFT2841: configuração da lógica de controle predefinida.
v posição normal do acoplamento: sem acoplamento.

Função de Monitoramento de TP
A função Monitoramento de TP (ANSI 60FL) deve ser ativada, se necessário.

Ajuste das funções de proteção


Funções de proteção Utilização Indicações de ajuste
Subtensão de fase (ANSI 27) Inicialização da transferência Ajuste tensão: 60% Unp
Elemento 1 automática por detecção de Tempo: 300 ms

4 Sobrecorrente de fase (ANSI


50/51)
uma perda de tensão.
Detecção de sobrecorrente de
fase a jusante, para inibir a
Ajustar em função do estudo
de seletividade.
Ex. 1, saída instantânea transferência automática. (ajuste mais sensível)
Fuga à terra (ANSI 50N/51N) Detecção de fuga à terra a Ajustar em função do estudo
Ex. 1, saída instantânea jusante, para inibir a de seletividade.
transferência automática. (ajuste mais sensível)
Sobretensão de fase (ANSI 59) Detecção da presença de Ajuste tensão: 90% Unp
Elemento 1 tensão de fase a montante do Tempo: 3 s.
disjuntor.
Atribuir a uma saída lógica de
Sepam na matriz de controle
Funções de proteção Utilização Indicações de ajuste
opcionais
Subtensão remanente Detecção da ausência de Ajuste tensão: 30% Unp
(ANSI 27R) tensão remanente em um Tempo: 100 ms
Elemento 1 barramento ao qual são
conectados motores

234
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com um disjuntor
fechado de dois
Operação
Atribuição das entradas lógicas
As entradas lógicas necessárias à função ATS devem ser configuradas na tela “E/S
lógicas” do SFT2841.
O botão “Atribuição padrão” propõe uma atribuição das entradas principais
necessárias à função ATS. As outras entradas devem ser configuradas
manualmente.

Atribuição das saídas lógicas na matriz de controle


A atribuição destas saídas lógicas necessárias à função ATS é feita em 2 etapas:
b declaração das saídas lógicas necessárias “Utilizada”, indicando o modo de
comando de cada saída, na tela “E/S lógicas” do SFT2841
b atribuição de cada saída predefinida associada à função ATS para uma saída
lógica do Sepam na tela “Matriz de controle” do SFT2841.

SFT2841: atribuição padrão das entradas necessárias à As saídas predefinidas associadas à função ATS são as seguintes:
função ATS. Botão “Proteções” Descrição Utilização
59 - 1 Saída temporizada da função Sinalização para o Sepam
Sobretensão fase (ANSI 59) lado oposto: tensão correta a
Elemento 1 montante do disjuntor de
entrada
Botão “Lógica” Descrição Utilização
Fechamento do disjuntor NA Saída predefinida Comando de fechamento
V_CLOSE_NO_ORD automático do disjuntor lado

Fechamento do disjuntor de
acoplamento pronto
da função ATS
Saída predefinida
V_TIE_CLOSE_EN
oposto.
Sinalização por LED:
as condições de fechamento
4
da função ATS do acoplamento são reunidas
(exceto check de sincronismo)

235
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com um disjuntor
fechado de dois
Características
Ajustes
Atividade
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Tempo de reset da tensão
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Posição normal do acoplamento
Faixa de ajuste Sem / Normalmente aberto / Normalmente fechado
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Ordem de transferência V_TRANS_ON_FLT b b
automática
Inibição da transferência V_TRANS_STOP b b
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Transferência automática de V_TRANSF_ON b b
fontes em serviço
Trip controlado por lógica V_2/3_TRIPPING b b
2/3 ou 1/2
Trip por transferência V_AT_TRIPPING b b
automática
Fechamento do disjuntor NA V_CLOSE_NO_ORD b b
Fechamento do disjuntor V_CLOSE_EN b b

4 pronto
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

236
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com dois disjuntores
fechados de três
Funcionamento
Definição
A transferência automática de fontes com dois disjuntores fechado de três é
adaptada às subestações com barramento alimentado por 2 entradas e com
acoplamento.
A transferência automática divide-se em 2 funções:
b a transferência automática com interrupção da alimentação do barramento
b o retorno voluntário ao normal sem interrupção da alimentação do barramento.
Estas 2 funções são descritas separadamente adiante.

Transferência automática com interrupção da alimentação


Descrição
Esta função permite transferir a alimentação de um barramento de uma fonte para
a outra, após a detecção da perda de tensão ou detecção de uma falha a montante
da fonte.
Transferência automática com acoplamento normalmente
aberto. A transferência automática é efetuada em 2 etapas:
b trip do disjuntor por detecção da perda da tensão ou por uma ordem de trip
externa (ordem de trip proveniente das proteções a montante): interrupção da
alimentação do barramento
b fechamento do disjuntor normalmente aberto para realimentar o barramento.
Em função do configuração, o disjuntor normalmente aberto pode ser:
v o disjuntor de acoplamento, quando o acoplamento estiver normalmente aberto
v o disjuntor do lado oposto, quando o acoplamento estiver normalmente fechado.

Transferência automática com acoplamento normalmente


fechado.
Quando motores estiverem conectados ao barramento, é necessário controlar a
ausência de tensão remanente no barramento utilizando a função Subtensão
remanente (ANSI 27R).
4
Condições de transferência obrigatória
Estas condições são sempre requeridas para autorizar a transferência:
b disjuntor de entrada fechado
b em função do configuração do acoplamento:
v o disjuntor lado oposto será fechado e o disjuntor de acoplamento será aberto,
quando o acoplamento estiver normalmente aberto (acoplamento NA)
v o disjuntor lado oposto será aberto e o disjuntor de acoplamento será fechado,
quando o acoplamento estiver normalmente fechado (acoplamento NF)
b sem tensão fase-fase detectada pela entrada no barramento ou a jusante
b sem tensão fase-terra detectada pela entrada no barramento ou a jusante
b tensão correta na entrada oposta.

Condições de transferência facultativa


Estas condições são requeridas quando as funções opcionais associadas estiverem
habilitadas:
b o comutador “Auto / Manual” está na posição Auto
b os 3 comutadores “Local / Remoto” estão na posição Remoto
b os 3 disjuntores estão conectados
b sem falha de TP detectada pela função Monitoramento de TP (ANSI 60FL), para
evitar uma transferência de fontes por perda dos transformadores de tensão
b sem inibição de transferência por V_TRANS_STOP por equações lógicas ou pelo
Logipam.

Inicialização da transferência
Três eventos podem disparar a transferência automática de fonte:
b a perda de tensão detectada na entrada pela função Subtensão de fase (ANSI 27)
b ou a detecção de uma falha pelas proteções a montante da entrada, com ordem
de intertrip na entrada lógica “Trip externo 1”
b ou V_TRANS_ON_FLT, inicialização da transferência por equações lógicas ou
pelo Logipam.

237
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com dois disjuntores
fechados de três
Funcionamento
Esquema
Condições necessárias para
transferência 2/3
ANSI 50/51 sobrecorrente de fase elem. 1 inst.
ANSI 50N/51N Fuga à terra elem. 1 inst.
V_TRANS_STOP
ANSI 27 subtensão de fase elem. 1 inst.

Inibe controle remoto (local)


Inibe controle remoto lado oposto (local)
Inibe controle remoto acoplamento (local)
Ordem de trip do disjuntor
Disjuntor extraído por ATS considerado por
comando do equipamento
Disjuntor lado oposto extraído V_AT_TRIPPING
Disjuntor acoplamento extraído

Disjuntor fechado
Tensão correta lado oposto
ANSI 60FL falha TP
Comutador auto
Disjuntor acoplamento aberto
4 Disjuntor lado oposto fechado
Acoplamento
NA
Disjuntor acoplamento fechado
Disjuntor lado oposto aberto Acoplamento
NF
Inicialização da transferência
ANSI 27 subtensão de fase elem. 1 tempor.
Trip externo 1
V_TRANS_ON_FLT
Fechamento do disjuntor
normalmente aberto Ordem de fechamento
automático do disjuntor
Disjuntor aberto
normalmente aberto
Bloqueio fechamento acoplamento ou NA V_CLOSE_NO_ORD

ANSI 27R subtensão remanente elem. 1 tempor.

Fechamento do disjuntor normalmente aberto


As condições requeridas para comandar o fechamento do disjuntor normalmente
aberto são as seguintes:
b o disjuntor de entrada aberto
b sem condições de inibição do fechamento do disjuntor normalmente aberto
b ausência de tensão remanente no barramento (controle necessário quando
motores estiverem conectados ao barramento).
Se o disjuntor normalmente aberto for o disjuntor lado oposto:
a ordem de fechamento do disjuntor NA será transmitida por uma saída lógica do
Sepam para uma entrada lógica do Sepam do lado oposto, onde é considerado pela
função Controle dos dispositivos (ver esquema abaixo).
Se o disjuntor normalmente aberto for o disjuntor de acoplamento:
a ordem de fechamento do disjuntor NA será transmitida por uma saída lógica do
Sepam para fechar diretamente o disjuntor, sem intermediário.
Esquema (Sepam lado oposto)

Disjuntor aberto
Comutador auto
Ordem de fechamento automático
(entrada lógica)
ANSI 59 sobretensão fase elem. 1 inst. Fechamento do disjuntor
(tensão correta) por comando
equipamento pronto
Inibe fechamento interno V_CLOSE_EN
V_TRANS_STOP
ANSI 60FL falha TP
Disjuntor extraído
Disjuntor lado oposto extraído
Disjuntor acoplamento extraído

238
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com dois disjuntores
fechados de três
Funcionamento
Retorno voluntário ao normal sem interrupção
Descrição
O retorno voluntário ao normal sem interrupção envolve duas funções de controle
separadas:
b o fechamento do disjuntor aberto, com ou sem check de sincronismo:
Retorno voluntário ao normal sem interrupção com os 3 disjuntores são fechados
acoplamento normalmente fechado. b depois a abertura do disjuntor normalmente aberto, designado pelo comutador
“Disjuntor NA”.
Estas duas funções podem também ser utilizadas para transferir a fonte de
alimentação do barramento sem interrupção.

Condições de transferência obrigatória


Estas condições são sempre requeridas para autorizar a transferência:
b o disjuntor de entrada aberto
b o disjuntor do lado oposto e o disjuntor de acoplamento fechados
b a tensão correta a montante do disjuntor de entrada.

Retorno voluntário ao normal sem interrupção com


acoplamento normalmente aberto. Condições de transferência facultativa
Estas condições são requeridas quando as funções opcionais associadas estiverem
habilitadas:
b o comutador “Auto / Manual” está na posição Manual
b os 3 comutadores “Local / Remoto” está na posição Local
b os 3 disjuntores estão conectados
b sem falha de TP detectada pela função de Monitoramento de TP (ANSI 60FL),
para evitar uma transferência de fontes por perda dos transformadores de tensão
b sem inibição de transferência por V_TRANS_STOP, por equações lógicas ou pelo
4
Logipam.

Inicialização do retorno ao normal


b comando de fechamento voluntário do disjuntor de entrada.

Fechamento do disjuntor aberto


Descrição
O fechamento do disjuntor é assegurado pela função Controle dos dispositivos, com
ou sem check de sincronismo.

A função ATS controla o conjunto das condições necessárias e indica ao operador


se o retorno ao normal será possível.

Esquema
Disjuntor aberto
Disjuntor lado oposto aberto
Disjuntor acoplamento fechado
Comutador disjuntor NA

ANSI 59 sobretensão fase elem. 1 inst.


(tensão correta)
Inibe fechamento interno
Fechamento voluntário
V_TRANS_STOP do disjuntor por comando
equipamento pronto
ANSI 60FL falha TP V_CLOSE_EN
Comutador manual
Inibe controle remoto (local)
Inibe controle remoto lado oposto (local)
Inibe controle remoto acoplamento (local)

Disjuntor extraído
Disjuntor lado oposto extraído
Disjuntor acoplamento extraído

239
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com dois disjuntores
fechados de três
Funcionamento
Abertura do disjuntor normalmente aberto
Descrição
Esta função comanda a abertura do disjuntor designado como normalmente aberto
pela posição do comutador “Disjuntor NA”, quando os 3 disjuntores estiverem
fechados.
Acoplamento normalmente fechado. Ela garante, para todas as seqüências de controle automático que colocam em
paralelo as duas fontes, que no final da transferência, somente 2 disjuntores serão
fechados em 3.
A ordem de abertura é considerada pela função Controle dos dispositivos.

Acoplamento normalmente aberto. Esquema

Ordem de trip do disjuntor


Comutador disjuntor NA por ATS considerado por
comando do equipamento
Disjuntor fechado V_2/3_TRIPPING
Disjuntor fechado lado oposto
Disjuntor acoplamento fechado

Disjuntor extraído

Disjuntor lado oposto extraído Ordem de trip do disjuntor

4 Disjuntor acoplamento extraído


Comutador acoplamento NA
de acoplamento
considerado por comando
do equipamento
V_TIE_TRIPPING

240
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com dois disjuntores
fechados de três
Funcionamento
Fechamento do acoplamento
Descrição
O fechamento voluntário do disjuntor de acoplamento sem interrupção envolve duas
funções de controle separadas:
b o fechamento do disjuntor de acoplamento, com ou sem check de sincronismo: os
3 disjuntores são fechados
b depois a abertura do disjuntor normalmente aberto, designado pelo comutador
“Disjuntor NA”.

Condições de transferência obrigatória


Estas condições são sempre requeridas para autorizar a transferência:
b tensão lado oposto correta
b as 3 condições seguintes não sejam reunidas simultaneamente:
v disjuntor de entrada fechado
v disjuntor de entrada do lado oposto fechado
v disjuntor de acoplamento seja o disjuntor normalmente aberto, designado pelo
comutador “Disjuntor NA”.

Condições de transferência facultativa


Estas condições são requeridas quando as funções opcionais associadas estiverem
habilitadas:
b o comutador “Auto / Manual” está na posição Manual
b os 3 comutadores “Local / Remoto” estão na posição Local
b os 3 disjuntores estão conectados
b sem falha de TP detectada pela função de Monitoramento de TP (ANSI 60FL),
para evitar uma transferência de fontes por perda dos transformadores de tensão
4
b sem inibição de transferência por V_TRANS_STOP, por equações lógicas ou pelo
Logipam.

Inicialização do fechamento do acoplamento


Comando de fechamento voluntário do disjuntor de acoplamento.

Esquema
Condições necessárias para
o fechamento do acoplamento

Disjuntor fechado

Disjuntor fechado lado oposto

Comutador acoplamento NA

Tensão correta lado oposto


Inibição fechamento acoplamento ou NA

V_TRANS_STOP

ANSI 60FL falha TP Fechamento do disjuntor


de acoplamento pronto
Comutador manual V_TIE_CLOSE_EN
Inibe controle remoto (local)

Inibe controle remoto lado oposto (local)

Inibe controle remoto acoplamento (local)

Disjuntor extraído

Disjuntor extraído lado oposto

Disjuntor acoplamento extraído

Disjuntor acoplamento aberto

Fechamento do disjuntor de acoplamento

Ordem de fechamento voluntário


do acoplamento Fechamento do disjuntor
de acoplamento
V_TIE_CLOSING
Autorização de fechamento por check
de sincronismo (ANSI 25)

241
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com dois disjuntores
fechados de três
Operação
Conexão para acoplamento normalmente aberto
Disj.NA Entrada 1 Acoplamento Entrada 2 Modo
Proteção Proteção
a montante a montante
entrada 1 entrada 2
Entrada 1
Acoplamento
Entrada 2

Local

Distância

Fechamento
pronto
Comanto
fechamento
Local

Distância

Fechamento
pronto
Comanto
fechamento
Local

Distância

Fechamento
pronto
Comanto
fechamento

Auto

Manual
Sepam Entrada 1 Sepam Entrada 1
Tensão correta lado oposto ANSI 59 - 1 (tensão correta)
ANSI 59 - 1 (tensão correta) Tensão correta lado oposto
Trip externo 1 Trip externo 1
Comutador em Manual Comutador em Manual
Comutador em Auto Comutador em Auto
4 Comut. em Disjuntor (entrada 1)
Comutador em Acoplamento
Comut. em Disjuntor (entrada 2)
Comutador em Acoplamento
Inibe contr. rem. acoplamento (Local) Inibe contr. rem. acoplamento (Local)
Fechamento acoplamento pronto Fechamento disjuntor pronto
Ordem de fechamento acoplamento Ordem de fechamento acoplamento
Inibe controle remoto Inibe controle remoto (Local)
lado oposto (Local) Fechamento disjuntor pronto
Ordem de fechamento
Inibe controle remoto (Local) Inibe controle remoto
Fechamento disjuntor pronto lado oposto (Local)
Ordem de fechamento
Fechamento disjuntor NA
Disjuntor lado oposto fechado Disjuntor fechado
Disjuntor lado oposto aberto Disjuntor aberto
Disjuntor lado oposto extraído Disjuntor extraído
Trip
Fechamento
Fechamento disjuntor NA
Disjuntor fechado Disjuntor lado oposto fechado
Disjuntor aberto Disjuntor lado oposto aberto
Disjuntor extraído Disjuntor lado oposto extraído
Trip
Fechamento
Inibição fech. acoplamento Inibição fech. acoplamento
Disjuntor acoplamento fechado Disjuntor acoplamento fechado
Disjuntor acoplamento aberto Disjuntor acoplamento aberto
Disjuntor acoplamento extraído Disjuntor acoplamento extraído
Trip do acoplamento Trip do acoplamento
Fechamento do acoplamento Fechamento do acoplamento

Entrada 1 Acoplamento Entrada 2

Fechamento Fechamento Fechamento


Trip Trip Trip

Extraído Extraído Extraído


Aberto Aberto Aberto
Fechado Fechado Fechado

: fiação opcional.

242
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com dois disjuntores
fechados de três
Operação
Conexão para acoplamento normalmente fechado
Disj.NA Entrada 1 Acoplamento Entrada 2 Modo
Proteção Proteção
a montante a montante
entrada 1 entrada 2
Entrada 1
Acoplamento
Entrada 2

Local

Distância

Fechamento
pronto
Comanto
fechamento
Local

Distância

Fechamento
pronto
Comanto
fechamento
Local

Distância

Fechamento
pronto
Comanto
fechamento

Auto

Manual
Sepam Entrada 1 Sepam Entrada 1
Tensão correta lado oposto ANSI 59 - 1 (tensão correta)
ANSI 59 - 1 (tensão correta) Tensão correta lado oposto
Trip externo 1 Trip externo 1
Comutador em Manual Comutador em Manual
Comutador em Auto Comutador em Auto
Comut. em Disjuntor (entrada 1)
Comutador em Acoplamento
Comut. em Disjuntor (entrada 2)
Comutador em Acoplamento
4
Inibe contr. rem. acoplamento (Local) Inibe contr. rem. acoplamento (Local)
Fechamento acoplamento pronto Fechamento disjuntor pronto
Ordem de fechamento acoplamento Ordem de fechamento acoplamento
Inibe controle remoto Inibe controle remoto (Local)
lado oposto (Local) Fechamento disjuntor pronto
Ordem de fechamento
Inibe controle remoto (Local) Inibe controle remoto
Fechamento disjuntor pronto lado oposto (Local)
Ordem de fechamento
Fechamento disjuntor NA Ordem de fechamento automático
Disjuntor lado oposto fechado Disjuntor fechado
Disjuntor lado oposto aberto Disjuntor aberto
Disjuntor lado oposto extraído Disjuntor extraído
Trip
Fechamento
Ordem de fechamento automático Fechamento disjuntor NA
Disjuntor fechado Disjuntor lado oposto fechado
Disjuntor aberto Disjuntor lado oposto aberto
Disjuntor extraído Disjuntor lado oposto extraído
Trip
Fechamento
Inibição fech. acoplamento Inibição fech. acoplamento
Disjuntor acoplamento fechado Disjuntor acoplamento fechado
Disjuntor acoplamento aberto Disjuntor acoplamento aberto
Disjuntor acoplamento extraído Disjuntor acoplamento extraído
Trip do acoplamento Trip do acoplamento
Fechamento do acoplamento Fechamento do acoplamento

Entrada 1 Acoplamento Entrada 2

Fechamento Fechamento Fechamento


Trip Trip Trip

Extraído Extraído Extraído


Aberto Aberto Aberto
Fechado Fechado Fechado

: fiação opcional.

243
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com dois disjuntores
fechados de três
Operação
Configuração das funções de controle predefinidas
A função Transferência automática de fontes deve ser configurada ao mesmo tempo
que a função Controle dos dispositivos, na aba “Lógica de controle” do software
SFT2841.

Função de Controle dos dispositivos


b ativação da função de Controle dos dispositivos
b ativação da função de Check de sincronismo, se necessário.

Função de Transferência automática de fontes


b ativação da função de Transferência automática e ajustar os parâmetros
SFT2841: configuração da lógica de controle predefinida. associados:
v tempo de retorno da tensão Tr (tipicamente 3 s)
v posição normal do acoplamento: normalmente aberto ou normalmente fechado,
em função do modo de operação da rede.

Função de Monitoramento de TP
A função de Monitoramento de TP (ANSI 60FL) deve ser ativada, se necessário.

Ajuste das funções de proteção


Funções de proteção Utilização Indicações de ajuste
Subtensão de fase (ANSI 27) Inicialização da transferência Ajuste tensão: 60% Unp

4 Elemento 1

Sobrecorrente de fase
automática por detecção de
uma perda de tensão.
Detecção de sobrecorrente de
Tempo: 300 ms

Ajustar em função do estudo


(ANSI 50/51) fase a jusante, para inibir a de seletividade (ajuste mais
Ex. 1, saída instantânea transferência automática. sensível)
Fuga à terra (ANSI 50N/51N) Detecção de fuga à terra a Ajustar em função do estudo
Ex. 1, saída instantânea jusante, para inibir a de seletividade (ajuste mais
transferência automática. sensível)
Sobretensão de fase (ANSI 59) Detecção da presença tensão Ajuste tensão: 90% Unp
Elemento 1 fase a montante do disjuntor. Tempo: 3 s.
Atribuir a uma saída lógica de
Sepam na matriz de controle
Funções de proteção Utilização Indicações de ajuste
opcionais
Subtensão remanente Detecção da ausência de Ajuste tensão: 30% Unp
(ANSI 27R) tensão remanente em um Tempo: 100 ms
Elemento 1 barramento no qual serão
conectados motores

244
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com dois disjuntores
fechados de três
Operação
Atribuição das entradas lógicas
As entradas lógicas necessárias à função ATS devem ser configuradas na tela
“E/S lógicas” do SFT2841.
O botão “Atribuição padrão” propõe uma atribuição das entradas principais
necessárias à função ATS. As outras entradas devem ser configuradas
manualmente.

Atribuição das saídas lógicas na matriz de controle


A atribuição destas saídas lógicas necessárias à função ATS é feita em 2 etapas:
b declaração das saídas lógicas necessárias “Utilizada”, indicando o modo de
comando de cada saída, na tela “E/S lógicas” do SFT2841
b atribuição de cada saída predefinida associada à função ATS a uma saída lógica
do Sepam na tela “Matriz de controle” do SFT2841.

SFT2841: atribuição padrão das entradas necessárias à As saídas predefinidas associadas à função ATS são as seguintes:
função ATS.
Botão “Proteções” Descrição Utilização
59 - 1 Saída temporizada da função Sinalização para o Sepam
de Sobretensão de fase lado oposto: tensão correta a
(ANSI 59) montante do disjuntor de
Elemento 1 entrada
Botão “Lógica” Descrição Utilização
Fechamento do disjuntor NA Saída predefinida Comando de fechamento

Fechamento do acoplamento
V_CLOSE_NO_ORD
da função ATS
Saída predefinida
automático do disjuntor
normalmente aberto.
Comando de fechamento do
4
V_TIE_CLOSING disjuntor de acoplamento.
da função ATS
Trip do acoplamento Saída predefinida Comando de abertura do
V_TIE_OPENING disjuntor de acoplamento.
da função ATS
Fechamento do disjuntor Saída predefinida Sinalização por LED: as
pronto V_CLOSE_EN condições de retorno ao
da função ATS normal estão reunidas.
(exceto check de sincronismo)
Fechamento do disjuntor de Saída predefinida Sinalização por LED: as
acoplamento pronto V_TIE_CLOSE_EN condições de fechamento do
da função ATS acoplamento estão reunidas.
(exceto check de sincronismo)

245
Funções de controle e Transferência automática
monitoramento de fontes com dois disjuntores
fechados de três
Características
Ajustes
Atividade
Faixa de ajuste Ativo / Inativo
Tempo de reset da tensão
Faixa de ajuste 0 a 300 s
Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms
Resolução 10 ms ou 1 dígito
Posição normal do acoplamento
Faixa de ajuste Sem / Normalmente aberto / Normalmente fechado
Entradas
Designação Sintaxe Equações Logipam
Ordem de transferência V_TRANS_ON_FLT b b
automática
Inibição da transferência V_TRANS_STOP b b
Tensão correta a montante V_TRANS _ V_EN b
da entrada do disjuntor
Saídas
Designação Sintaxe Equações Logipam Matriz
Transferência automática de V_TRANSF_ON b
fontes em serviço
Trip controlado por lógica V_2/3_TRIPPING b b
2/3 ou 1/2
Trip por transferência V_AT_TRIPPING b b
automática

4 Fechamento do
disjuntor NO
Fechamento do disjuntor
V_CLOSE_NO_ORD

V_CLOSE_EN
b

b
b

b
pronto
Abertura do acoplamento V_TIE_OPENING b b
Fechamento do V_TIE_CLOSE_EN b b
acoplamento pronto
Fechamento do V_TIE_CLOSING b b
acoplamento
Falha de fechamento do V_TIESYNCFAIL b b
acoplamento com check de
sincronismo
(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

246
Funções de controle e Sinalização local
monitoramento Código ANSI 30

Funcionamento
Um evento pode ser sinalizado localmente no painel frontal do Sepam através:
b do aparecimento de uma mensagem no display
b do acendimento de um dos 9 LEDs amarelos de sinalização.

Sinalização por mensagens


Mensagens predefinidas
Todas as mensagens associadas às funções padrões de um Sepam são
predefinidas e disponíveis em 2 versões de idioma:
b em inglês, mensagens de fábrica, não modificáveis
b no idioma local, segundo a versão fornecida.
A escolha da versão do idioma é efetuada na configuração do Sepam.
São visíveis no display dos Sepam e na tela Alarmes do SFT2841.
O número e a natureza das mensagens predefinidas depende do tipo de Sepam,
a tabela abaixo fornece a lista completa de todas as mensagens predefinidas.

Funções Inglês Idioma local


(ex.: Brasil)
Controle e monitoramento Código ANSI
Trip externo (1 a 3) EXT. TRIP (1 to 3) TRIP EXT. (1 a 3)
Trip Buchholz BUCHH/GAS TRIP BUCHH/GÁS TRIP
Alarme Buchholz BUCHHOLZ ALARM BUCHH ALARME
Trip termostato THERMOST. TRIP TERMOSTATO TRIP
Alarme termostato
Trip pressão
Alarme pressão
THERMOST. ALARM
PRESSURE TRIP
PRESSURE ALARM
TERMOSTATO ALARME
PRESSÃO TRIP
PRESSÃO ALARME
4
Termistor alarme THERMISTOR AL. TERMISTOR ALARME
Termistor trip THERMISTOR TRIP TERMISTOR TRIP
Falha controle CONTROL FAULT FALHA DO CONTROLE
Rejeição de carga LOAD SHEDDING REJEIÇÃO DE CARGA
Parada gerador GENSET SHUTDOWN PARADA GRUPO
Desexcitação DE-EXCITATION DESEXCITAÇÃO
Trip por transferência automática AUTO TRANSFER TRANSFER AUTOM
Diagnóstico Código ANSI
Falha SF6 SF6 LOW SF6 BAIXO
Falha sensor módulo MET148-2 nº 1 RTD’S FAULT MET1 (1) DEF. SENSOR MET1 (1)
Falha sensor módulo MET148-2 nº2 RTD’S FAULT MET2 (1) DEF. SENSOR MET2 (1)
Supervisão TP 60FL Supervisão TP fase VT FAULT DEFEITO TP
Supervisão TP residual VT FAULT Vo DEFEITO TP Vo
Supervisão TC 60 Supervisão TC principal CT FAULT DEFEITO TC
Supervisão TC adicional CT’ FAULT DEFEITO TC’
Falha do circuito de trip (TCS) 74 TRIP CIRCUIT CIRCUITO DE TRIP
ou não correspondência
Falha do circuito de fechamento CLOSE CIRCUIT CIRCUITO FECHAM
Falha de correspondência de estágios COMP. FLT. STP (1 to 4) DEF. CORRESP ESTÁGIO (1 a
4)
Corrente acumulada de curto ΣI2 BREAKING >> ΣI2 ACUMUL
Monitoramento da bateria BATTERY LOW (1) BATERIA BAIXA (1)
Monitoramento alimentação auxiliar Ajuste baixo LOW POWER SUP. ALIM. AJUSTE BAIXO
Ajuste alto HIGH POWER SUP. ALIM. AJUSTE ALTO
(1) Mensagem DEFAUT SENSORES, PILE FAIBLE: consultar o capítulo manutenção.
(2) Com indicação da fase em falha.
(3) Com indicação da fase em falha, se utilizado em tensão fase-neutro.

247
Funções de controle e Sinalização local
monitoramento Código ANSI 30

Funções Anglais Langue locale


(ex.: français)
Proteção Código ANSI
Sobrevelocidade 12 OVERSPEED VELOCIDADE >>
Subvelocidade 14 UNDERSPEED VELOCIDADE <<
Subimpedância 21B UNDERIMPEDANCE IMPEDÂNCIA <<
Sobrefluxo (V/Hz) 24 OVERFLUXING SOBREFLUXO
Check de sincronismo 25 Fechamento com check de sincronismo SYNC.IN PROCESS SINC. EM CURSO
em curso
Fechamento com check de sincronismo SYNC. OK SINC. OK
efetuado
Falha de fechamento, SYNC. FAILURE FALHA SINC.
sem sincronismo
Falha de fechamento, SYNC. FAILED do FALHA SINC. do
sem sincronismo, causa do
Falha de fechamento, SYNC. FAILED dPhi FALHA SINC. dPhi
sem sincronismo, causa dPHI
Falha de fechamento, SYNC. FAILED dF FALHA SINC. dF
sem sincronismo, causa dF
Parada do fechamento com STOP SYNC. PARADA SINC.
controle de sincronismo
Falha de fechamento acoplamento TIE SYNC. FAILED FALHA ACOPLAMENTO
com check de sincronismo
Subtensão 27 UNDERVOLTAGE (1) TENSÃO << (1)
Subtensão de seqüência positiva 27D Subtensão de seqüência positiva UNDERVOLTAGE.PS TENSÃO Vd <<

4 Subtensão de 3ª harmônica 27TN/64G2


Rotação inversa ROTATION -
100% STATOR
ROTAÇÃO -
100% ESTATOR
Sobrepotência ativa 32P OVER P P >>
Sobrepotência reativa 32Q OVER Q Q >>
Subcorrente 37 UNDER CURRENT CORRENTE <<
Subpotência ativa 37P UNDER POWER P <<
Monitoramento de temperatura 38/49T Alarme OVER TEMP. ALM T° ALARME
Trip OVER TEMP. TRIP T° TRIP
Direcional de sobrepotência reativa 40 FIELD LOSS PERDA EXCITAÇÃO
Desbalanço / corrente de seqüência negativa 46 UNBALANCE I DESBALANÇO
Sobretensão de seqüência negativa 47 UNBALANCE U TENSÃO SEQÜ NEGAT V
Partida longa, rotor bloqueado 48/51LR Partida longa LONG START PARTIDA LONGA
Rotor bloqueado em regime normal ROTOR BLOCKING ROTOR BLOQUEADO
Rotor bloqueado na partida STRT LOCKED ROTR ROTOR BLOQU. PARTIDA
Sobrecarga térmica 49RMS Alarme THERMAL ALARM ALARME TÉRMICO
Trip THERMAL TRIP TRIP TÉRMICO
Inibição do fechamento START INHIBIT PARTIDA INIBIDA
Falha do disjuntor 50BF BREAKER FAILURE DEF. DISJUNT.
Energização acidental 50/27 INADV. ENERGIZ. ENERGIZAÇÃO ACID.
Sobrecorrente de fase 50/51 PHASE FAULT (2) SOBRECORR FASE (2)
Sobrecorrente residual 50N/51N EARTH FAULT FUGA À TERRA
Sobrecorrente de fase à restrição 50V/51V O/C V REST (2) DEF. FASE RET. U (2)
de tensão
Sobrecorrente de desbalanço 51C UNBAL. STP (1 to 4) DESB. ESTÁGIO (1 a 4)
Sobretensão 59 OVERVOLTAGE (1) TENSÃO >> (1)
Deslocamento de tensão de neutro 59N Vo FAULT FALHA Vo
Diferencial de fuga à terra restrita 64 REF RESTRIC. EARTH TERRA RESTRITA
FAULT
Partidas por hora 66 START INHIBIT PARTIDA INIBIDA
Sobrecorrente de fase 67 DIR. FASE FAULT (2) SOBRECOR FASE DIR. (2)
Fuga à terra directionnel 67N/67NC DIR. EARTH FAULT FUGA À TERRA DIR.
Perda de sincronismo 78PS POLE SLIP PERDA SINCRO.
Religamento 79 Ciclo x CICLO (1 to 4) (3) CICLO (1 a 4) (3)
Religamento bem sucedido CLEARED FAULT FALHA ELIMINADA
Trip definitivo FINAL TRIP TRIP DEFINITIVO
Sobrefreqüência 81H OVER FREQ. FREQUENCIA >>
Subfreqüência 81L UNDER FREQ. FREQUENCIA <<
Taxa de variação de freqüência 81R ROCOF DESVIO FREQ
Diferencial da máquina 87M DIFFERENTIAL DIFERENCIAL MAQ
Diferencial do transformador 87T DIFFERENTIAL DIFERENCIAL TRAFO
(1) Com indicação da fase em falha, se utilizado em tensão fase-neutro.
(2) Com indicação da fase em falha.
(3) Com indicação da proteção tendo iniciado o ciclo (falta de fase, terra, …).

248
Funções de controle e Sinalização local
monitoramento Código ANSI 30

Mensagens do usuário personalizadas


100 mensagens adicionais podem ser criadas com o software SFT2841 para
associar uma mensagem a uma entrada lógica ou ao resultado de uma equação
lógica, por exemplo, ou para substituir uma mensagem predefinida por uma
mensagem personalizada.
Editor de mensagens do usuário personalizadas no SFT2841
O editor de mensagens personalizadas é integrado no software SFT2841, e é
acessível em modo conectado ou não, pela tela da matriz de controle:
b visualizar na tela a aba “Evento”: as mensagens predefinidas aparecem
b dar um duplo-clique em uma das mensagens visualizada para iniciar o editor de
mensagens personalizadas.
Funções do editor de mensagens personalizadas
b criação e modificação das mensagens personalizadas:
v em inglês e no idioma local
v por inserção de texto ou por importação de um arquivo bitmap (*.bmp) existente
ou por desenho ponto a ponto
b eliminação das mensagens personalizadas
b atribuição das mensagens predefinidas ou personalizadas a um evento definido
na matriz de controle:
v pela tela da matriz de controle, a aba “Eventos”, dar um duplo-clique no evento a
associar a uma nova mensagem
v selecionar a nova mensagem, predefinida ou personalizada, entre as mensagens
apresentadas
v “Atribuir” esta nova mensagem ao evento.
Uma mesma mensagem pode ser atribuída a diversos eventos, sem limitação. 4
Visualização das mensagens no SFT2841
b As mensagens predefinidas estão na memória do Sepam e aparecem em modo
conectado. Em modo não-conectado, as mensagem do último Sepam conectado
são memorizadas e visualizadas.
b As mensagens personalizadas são memorizadas com os outros parâmetros e
ajustes do Sepam e aparecem claramente em modo conectado e em modo não-
conectado.

Processo das mensagens no display do Sepam


Na ocorrência de um evento, a mensagem relacionada aparece no display do
Sepam.
Pressione a tecla para apagar a mensagem e poder consultar normalmente
todas as telas do display.
Uma ação na tecla é necessária para sair dos eventos com bloqueio (saídas das
proteções, por exemplo).
A lista das mensagens permanece acessível no histórico dos alarmes (tecla ),
onde as 16 últimas mensagens são mantidas. As 250 últimas mensagens podem ser
consultadas com o SFT2841.
Para eliminar as mensagens mantidas no histórico dos alarmes, é necessário:
b visualizar o histórico dos alarmes no display
b pressionar a tecla .

Sinalização por LEDs


Os 9 LEDs amarelos de sinalização na face frontal do Sepam são atribuídos de
fábrica para os seguintes eventos:
LED Evento Etiqueta no
painel frontal
LED 1 Trip de proteção 50/51 ex. 1 I > 51
LED 2 Trip de proteção 50/51 ex. 2 I >> 51
LED 3 Trip de proteção 50N/51N ex. 1 Io > 51N
LED 4 Trip de proteção 50N/51N ex. 2 Io >> 51N
LED 5 Ext
LED 6
LED 7 Disjuntor aberto (I102) 0 Off
LED 8 Disjuntor fechado (I101) I On
LED 9 Trip pela lógica de controle do disjuntor Trip

Esta configuração de fábrica pode ser personalizada com o software SFT2841:


b a atribuição de um LED a um evento deve ser definida na tela da matriz de
controle, aba “LEDs”
b a edição e a impressão da etiqueta personalizada são propostas nas
características iniciais.

249
Funções de controle e Controle local
monitoramento

Descrição
O controle local do equipamento é possível a partir dos Sepam série 80 equipados
com a IHM mnemônica.
As funções de controle disponíveis são:
b a escolha do modo de controle do Sepam
b a visualização do estado do equipamento em sinótico animado
b o controle local da abertura e fechamento de todos os dispositivos controlados
pelo Sepam.

Escolha do modo de controle do Sepam


Uma chave no painel frontal da IHM mnemônica é utilizado para selecionar o modo
de controle do Sepam. Três modos são propostos: Remoto, Local ou Teste.

Em modo Remoto:
b os comandos a distância são considerados
b os comandos locais são desabilitados, exceto o comando de abertura do
Controle local pela IHM mnemônica. disjuntor.
O modo Remoto é indicado pela variável V_MIMIC_REMOTE = 1.

Em modo Local:
b os comandos a distância são desabilitados, exceto o comando de abertura do
disjuntor
b os comandos locais são operacionais.

4 O modo Local é indicado pela variável V_MIMIC_LOCAL = 1.

O modo Teste pode ser selecionado quando testes são realizados no equipamento,
por exemplo, nas operações de manutenção preventiva:
b todas as funções habilitadas em modo Local são disponíveis em modo Teste
b nenhuma sinalização remota é transmitida pela comunicação.
O modo Teste é indicado pela variável V_MIMIC_TEST = 1.

O software de programação Logipam pode ser utilizado para personalizar o


processo dos modos de controle.

Sinótico e símbolos
Um sinótico ou diagrama unifilar é uma representação esquemática de uma
instalação elétrica. É composto de um fundo de tela fixo, no qual são posicionados
símbolos e medições.
O editor de sinóticos integrado ao software SFT2841 permite a personalização e a
configuração do sinótico.

Os símbolos que compõem o sinótico realizam a interface entre a IHM mnemônica


e as outras funções de controle do Sepam.
Há três tipos de símbolos:
b símbolo fixo: para representar os dispositivos eletrotécnicos sem animação nem
comando, por exemplo, um transformador
b símbolo animado, com 1 ou 2 entradas: para os dispositivos eletrotécnicos cuja
representação no sinótico muda em função das entradas do símbolo, mas não
podem ser controlados pela IHM mnemônica do Sepam.
Este tipo de símbolo é utilizado para as chaves seccionadoras sem controle remoto,
por exemplo.
b símbolo controlado, com 1 ou 2 entradas/saídas: para os dispositivos
eletrotécnicos cuja representação no sinótico muda em função das entradas do
símbolo e podem ser controlados pela IHM mnemônica do Sepam.
Este tipo de símbolo é utilizado para disjuntores, por exemplo.
As saídas do símbolo servem para controlar o dispositivo eletrotécnico:
v diretamente pelas saídas lógicas do Sepam
v pela função de Controle dos dispositivos
v por equações lógicas ou pelo programa Logipam.

250
Funções de controle e Controle local
monitoramento

Animação de um símbolo
Dependendo do valor de suas entradas, os símbolos mudam de estado. Uma
representação gráfica corresponde a cada estado. A animação é realizada
automaticamente pela mudança da representação quando estado muda.
As entradas de um símbolo devem ser atribuídas diretamente às entradas lógicas
do Sepam indicando a posição dos dispositivos simbolizados.

Símbolos animados com 1 entrada


Os símbolos “Animado - 1 entrada” e “Controlado - 1 entrada/saída” são símbolos
animados com 1 entrada. É o valor da entrada que determina o estado do símbolo:
b Entrada ajustada em 0 = inativa,
b Entrada ajustada em 1 = ativa.
Este tipo de símbolo é utilizado para apresentação de informações, por exemplo, a
posição “extraído” de um disjuntor.

Entradas do símbolo Estado do símbolo Representação gráfica


(exemplo)
Entrada = 0 Inativa

Entrada = 1 Ativa

Símbolos animados com 2 entradas


4
Os símbolos “Animado - 2 entradas” e “Controlado - 2 entradas/saídas” são
símbolos animados com 2 entradas: uma entrada Open (aberta) e uma entrada
Closed (fechada).
É o caso mais comum para representar as posições dos dispositivos. O símbolo
possui três estados, logo três representações: aberto, fechado, desconhecido.
Este último é obtido quando as entradas não são complementares, neste caso é
impossível determinar a posição dos dispositivos.

Entradas do símbolo Estado do símbolo Representação gráfica


(exemplo)
Entrada 1 (aberto) = 1 Aberto
Entrada 2 (fechado) = 0

Entrada 1 (aberto) = 0 Fechado


Entrada 2 (fechado) = 1

Entrada 1 (aberto) = 0 Desconhecido


Entrada 2 (fechado) = 0
Entrada 1 (aberto) = 1 Desconhecido
Entrada 2 (fechado) = 1

Controle local utilizando um símbolo


Os símbolos “Controlado - 1 entrada/saída” e “Controlado - 2 entradas/saídas”
permitem ao operador controlar dispositivos que correspondem a estes símbolos
pela IHM mnemônica do Sepam.

Símbolos de controle com 2 saídas


Os símbolos “Controlado - 2 entradas/saídas” dispõem de 2 saídas de controle para
comandar a abertura e o fechamento do dispositivo simbolizado. Uma ordem pela
IHM mnemônica gera um pulso de 300 ms na saída controlada.

Símbolos de controle com 1 saída


Os símbolos “Controlado - 1 entrada/saída” dispõem de uma saída de controle.
A saída permanece no último estado comandado permanentemente. Uma nova
ordem provoca a mudança de estado da saída.

Inibição dos comandos


Os símbolos “Controlado - 1 entrada/saída” e “Controlado - 2 entradas/saídas”
dispõem de 2 entradas de inibição que bloqueiam o comando de abertura ou de
fechamento quando estiverem posicionado em 1. Este mecanismo permite realizar
intertravamentos ou outras causas de desabilitação de comando, que serão
consideradas pela IHM.

251
Funções de controle e Controle local
monitoramento

Entradas / Saídas de um símbolo


Dependendo da operação desejada da IHM mnemônica, as variáveis do Sepam
devem ser atribuídas às entradas dos símbolos animados e as entradas/saídas dos
símbolos controlados.

Variáveis Sepam atribuídas às entradas de um símbolo


Variáveis Sepam Nome Utilização

Entradas lógicas Ixxx Animação dos símbolos utilizando diretamente a posição


dos dispositivos
Saídas de funções Controle dos dispositivos V_CLOSE_INHIBITED Desabilitação de operação do disjuntor
predefinidas
Posição da chave no painel V_MIMIC_LOCAL, Representação da posição da chave.
frontal do Sepam V_MIMIC_REMOTE, Desabilitação de operação em função do modo de
V_MIMIC_TEST controle
Equações lógicas ou V_MIMIC_IN_1 a V_MIMIC_IN_16 Representação de estados internos do Sepam
programa Logipam Casos onde a operação é desabilitada

Variáveis Sepam atribuídas às saídas de um símbolo


Variáveis Sepam Nom Utilização
Saídas lógicas Oxxx Controle direto dos dispositivos
Entradas de funções Controle dos dispositivos V_MIMIC_CLOSE_CB Controle do disjuntor pela função controle dos
predefinidas V_MIMIC_OPEN_CB dispositivos pela IHM mnemônica
Equações lógicas ou V_MIMIC_OUT1 a Processamento dos comandos pelas funções lógicas:
programa Logipam V_MIMIC_OUT16 intertravamento, seqüência de comando…

4 Esquema
Os esquemas abaixo apresentam as funções asseguradas pelo símbolos
controlados em 2 exemplos.
O comando voluntário do operador (escolha do dispositivo a ser controlado no
sinótico e ação em uma tecla de controle) são representados nos esquemas pelos
seguintes ícones:
: comando de abertura
: comando de fechamento

Controle local utilizando um símbolo com 2 saídas

I102 Entrada 1 (aberta)


(contator aberto)
I101 Entrada 2 (fechada)
(contator fechado)

Inibição Saída 1
abertura (aberta)
SFT2841: exemplo de atribuição das entradas / saídas de um
símbolo com 2 saídas.

Inibição Saída 2
fechamento (fechada)

Controle local utilizando um símbolo com 1 saída

I101 (contator fechado) Entrada 1 (Ativa)

Inibição
abertura Saída 1 (Ativa)

Inibição
fechamento
SFT2841: exemplo de atribuição das entradas / saídas de um
símbolo com 1 saída.

252
Funções de controle e Matriz de controle
monitoramento

Funcionamento
A matriz de controle permite atribuir simplesmente as saídas lógicas e os LEDs às
informações produzidas pelas proteções, a lógica de controle e as entradas lógicas.
Cada coluna realiza um OU lógico entre todas as linhas selecionadas.
A matriz permite também visualizar os alarmes associados às informações e
garante a coerência da configuração com as funções predefinidas.
As seguintes informações são geradas na matriz de controle e são configuráveis
pelo software SFT2841.

Entradas da matriz de controle


Tecla “Proteções” Significado Observação
Todas as proteções da aplicação Saída trip da proteção e saídas adicionais,
se aplicáveis.
Tecla “Entradas” Significado Observação
Entradas lógica I101 a I114 Segundo a configuração Se o 1º módulo MES120 estiver configurado
Entradas lógica I201 a I214 Segundo a configuração Se o 2º módulo MES120 estiver configurado
Entradas lógica I301 a I314 Segundo a configuração Se o 3º módulo MES120 estiver configurado
Tecla “Equações” Significado Observação
V1 a V20 Saídas do editor de equações lógicas
Tecla “Logipam” Significado Observação
MAT001 a MAT128 Bit de saídas do Logipam para matriz Somente os bits efetivamente utilizados no
Logipam são visualizados
Tecla “Lógica”
Controle dos dispositivos
Fechamento
Significado

Fechamento pela função Controle dos


Observação

De fábrica O3. Somente disponível se controle


4
dispositivos dos dispositivos estiver em modo disjuntor
Trip Trip pela função Controle dos dispositivos Forçado em O1, se controle dos dispositivos
em modo disjuntor
Inibição do fechamento Inibição pela função Controle dos dispositivos De fábrica O2. Somente disponível se controle
dos dispositivos estiver em modo disjuntor
Controle do contator Controle do contator Forçado em O1, se controle dos dispositivos
estiver em modo contator
Pick-up OU lógico da saída instantânea de todas
as proteções, exceto das proteções 38/49T,
48/51LR, 49 RMS, 64G2/27TN, 66.
Drop-out O contador de temporização de uma proteção
não voltou ainda a 0.
Seletividade lógica
Trip por seletividade lógica Ordem emitida pela função seletividade lógica Somente no caso da utilização da função
seletividade lógica sem a função controle
disjuntor
Envio de comando lógico de espera 1 Envio de comando lógico de espera para o De fábrica O102
Sepam seguinte na cadeia de seletividade
lógica 1
Envio de comando lógico de espera 2 Envio de comando lógico de espera para o De fábrica O103
Sepam seguinte na cadeia de seletividade
lógica 2
Controle motor/gerador
Rejeição de carga Emissão de ordem de rejeição de carga Aplicação motor
Parada grupo Emissão de ordem de parada grupo Aplicação gerador
Desexcitação Emissão de ordem de desexcitação Aplicação gerador
Religamento
Religamento em serviço O religamento está em serviço
Religamento bem sucedido O religamento realizou bem o religamento Saída de pulso
Trip definitivo O disjuntor está definitivamente aberto após Saída de pulso
os ciclos de religamento
Religamento pronto O religamento está pronto para efetuar ciclos
Religamento ciclo 1 Ciclo 1 de religamento em curso
Religamento ciclo 2 Ciclo 2 de religamento em curso
Religamento ciclo 3 Ciclo 3 de religamento em curso
Religamento ciclo 4 Ciclo 4 de religamento em curso
Fechamento pelo religamento Uma ordem de fechamento foi enviada
pelo religamento

253
Funções de controle e Matriz de controle
monitoramento

Tecla “Lógica” Significado Observação


Diagnóstico
Falha do TCS Falha do circuito de trip do disjuntor
Falha do circuito de fechamento Falha do circuito de fechamento do disjuntor
Discrepância da posição TC / disjuntor Discrepância entre o último comando remoto recebido
e a posição real do disjuntor.
Monitoramento do equipamento Uma ordem de abertura ou fechamento do disjuntor ou
do contator não foi executada
Rotação inversa fase Rotação inversa das tensões de fase devido a um erro
de fiação
Rotação inversa fase adicional Rotação inversa das tensões de fase adicionais devido
a um erro de fiação
Registro OPG inibido Oscilografia inibida
Monitoramento da corrente acumulada de curto Ultrapassagem do ajuste de corrente acumulada de
curto
Tensão auxiliar nível baixo A alimentação auxiliar é inferior ao ajuste baixo
Tensão auxiliar nível alto A alimentação auxiliar é superior ao ajuste alto
Bateria baixa Bateria descarregada ou vazia
Falha MET148-2 nº 1 Problema de hardware em um módulo MET148-2
Falha MET148-2 nº 2 (módulo nº 1 ou nº 2) ou em um sensor de temperatura
Watch-dog Monitoramento do bom funcionamento do Sepam Sempre em O5, se utilizado
Supervisão do TC
Falha do TC principal Falha do TC das entradas de corrente I
Falha do TC adicional Falha do TC das entradas de corrente I'

4 Supervisão do TP
Falha do TP principal, canal fase
Falha do TP principal, canal residual
Falha do TP de fase das entradas de tensão V
Falha do TP residual da entrada de tensão V0
Falha do TP adicional, canal fase Falha do TP de ase das entradas de tensão V’
Falha do TP adicional, canal residual Falha do TP residual da entrada de tensão V’0
Check de sincronismo
Fechamento com check de sincronismo em curso Pedido de fechamento do disjuntor com check de Função controle dos dispositivos com
sincronismo pela função ANSI 25 iniciado. check de sincronismo
Fechamento com check de sincronismo efetuado Fechamento do disjuntor em controle da função Função controle dos dispositivos com
ANSI 25 bem sucedido check de sincronismo
Falha do fechamento, sem sincronismo Condições de sincronismo são muito baixas para Função controle dos dispositivos com
autorizar o fechamento do disjuntor check de sincronismo
Falha do fechamento, sem sincronismo, causa dU Ausência de sincronismo devido a um desvio de tensão Função controle dos dispositivos com
muito elevado inibe o fechamento do disjuntor check de sincronismo
Falha do fechamento, sem sincronismo, causa dPHI Ausência de sincronismo devido a uma diferença de Função controle dos dispositivos com
fase muito elevado inibe o fechamento do disjuntor check de sincronismo
Falha do fechamento, sem sincronismo, causa dF Ausência de sincronismo devido a desvio de freqüência Função controle dos dispositivos com
muito elevado, inibe o fechamento do disjuntor check de sincronismo
Parada do fechamento com check de sincronismo Pedido de fechamento do disjuntor com check de Função controle dos dispositivos com
sincronismo interrompido check de sincronismo
Transferência automática de fontes
Falha de fechamento do acoplamento com check de O pedido de fechamento do acoplamento iniciado pela
sincronismo transferência automática de fontes falhou devido à
ausência de sincronismo
Trip por transferência automática Trip do disjuntor iniciado pela transferência automática
de fontes (trip realizado pela função controle dos
dispositivos)
Trip por lógica 2/3 ou 1 / 2 Trip do disjuntor iniciado pela lógica 2 em 3 ou 1 em 2
(trip realizado pela função controle dos dispositivos)
Fechamento do disjuntor NA Ordem de fechamento do disjuntor normalmente
aberto para transferência automática de fontes
Fechamento do disjuntor pronto Indicação que o fechamento do disjuntor é possível
para voltar ao esquema normal de operação
Fechamento do acoplamento Ordem de fechamento do acoplamento para uma
transferência automática de fontes
Fechamento do acoplamento pronto Indicação que o fechamento do acoplamento é
possível para voltar ao esquema normal de operação
Trip do acoplamento Ordem de trip do acoplamento para transferência
automática de fonte
Controle dos capacitores
Trip do estágio x do capacitor Saída de trip do estágio x do capacitor
Fechamento do estágio x do capacitor Saída de fechamento do estágio x do capacitor
Falha de posição do estágio x do capacitor Posições do estágio x do capacitor não
correspondentes
Controle automático de estágios do capacitor Estágios de capacitores em controle automático
Controle manual de estágios do capacitor Estágios de capacitores em controle manual

254
Funções de controle e Equações lógicas
monitoramento

Adaptação das funções de controle e Utilização


monitoramento predefinidas pela adição Esta função pode ser utilizada para configurar funções lógicas simples por
combinação de dados provenientes das funções de proteção, das entradas lógicas,
de funções lógicas simples.
dos controles remotos ou da IHM mnemônica.
Utilizando operadores lógicos (AND, OR, XOR, NOT) e temporizações, novos
processos e novas indicações podem ser adicionados aos já existentes.
Estas funções lógicas produzem saídas que podem ser utilizadas:
b na matriz, para controlar um relé de saída, acender um LED ou visualizar uma
nova mensagem
b nas proteções, para criar novas condições de inibição ou reset, por exemplo
b nas funções de controle e monitoramento predefinidas, para completar seus
processo, adicionar novos casos de trip ou de parada do gerador, por exemplo
b pela animação do sinótico.

LEDs
Entradas
lógicas Matriz de controle

Mensagens
Funções de controle e Sobrecorrente
Teclas de fase
sinótico monitoração predefinidas
- Controle disjuntor/contator Mensagens
- Sinalização Sinótico
predefinidas
- Etc…
Mensagens
personalizadas

Funções
de proteção
4
Saídas lógicas
Animação
Equações sinótico
lógicas

Configuração das funções lógicas


As funções lógicas são inseridas em forma de texto no editor de equação do
SFT2841. Cada linha contém uma operação lógica, cujo resultado é atribuído a uma
variável.
Exemplo:
V1 = P5051_2_3 OR I102.
A variável V1 é atribuída para resultado da operação lógica OU envolve o valor da
função de proteção 50/51 e a entrada lógica I102.
As variáveis podem ser reutilizadas para outras operações ou nas saídas para
produzir ações na matriz de controle, nas funções de proteção ou nas funções de
controle e monitoramento predefinidas.
Um programa é um conjunto de linhas sucessivas, executadas seqüencialmente a
cada 14 ms.
Uma ferramenta de ajuda na inserção permite acessar rapidamente a cada um dos
SFT2841: editor de equações lógicas.
operadores e variáveis do editor de equação.
Descrição dos processos
Operadores
b =: atribuição de um resultado
V2 = VL3 //V2 utiliza o valor de VL3
b NOT: inversão lógica
VL1 = NOT VL2 // VL1 utiliza o estado lógico inverso de VL2
b OR: OU lógico
V1 = VL3 OR I103 // V1 utiliza o estado 1 se VL3 ou I103 estiverem ajustados em 1
b AND: E lógico
V3 = VL2 AND V1 // V3 utiliza o estado 1 se VL2 e V1 estiverem ajustados em 1
b XOR: OU exclusivo
V3 = VL1 XOR VL2 // V3 utiliza o estado 1 se uma única variável VL1 ou VL2 estiver
ajustado em 1.
Isto é equivalente a V3 = (V1 AND (NOT V2)) OR (V2 AND (NOT V1))
b //: comentário
Os caracteres à direita não são processados
SFT2841: ajuda na inserção das equações lógicas. b (,): os processos podem ser agrupados entre parênteses para indicar a ordem de
avaliação
V1 = (VL3 OR VL2) AND I213.

255
Funções de controle e Equações lógicas
monitoramento

Funções
b x = SR(y, z): biestável com prioridade para Set
x é ajustado em 1 quando y for 1
x é ajustado em 0 quando z for 1 (e y for 0)
x é imutável nos outros casos.
V1 = SR(I104, I105) // I104 posiciona em 1 V1, I105 posiciona em 0 V1
b LATCH(x, y, …): função de bloqueio das variáveis x, y, …
Estas variáveis serão mantidas constantemente em 1 após terem sido posicionadas
uma primeira vez. São reajustadas em 0 após o reset do Sepam (tecla reset, entrada
externa ou comando remoto).
A função LATCH aceita tantos parâmetros quanto o número de variáveis que o
usuário quiser bloquear.
Aplica-se ao conjunto do programa, qualquer que seja a sua posição no programa.
Para facilitar a leitura, é aconselhado colocá-la no início do programa.
LATCH(V1, VL2, VV3) // V1, VL2 e VV3 são bloqueados, uma vez em 1 somente
um reset do Sepam pode reposicioná-los em 0
b x = TON(y, t): temporização na subida (retardo)
A variável x segue com um retardo t a mudança para 1 da variável y (t em ms).
V1 = TON(I102,2000 // permite filtrar a entrada I102 que deve estar presente durante
// 2 s para ser levado em consideração em V1

x = TON(y, t).

b x = TOF(y, t): temporização na descida (prolongação).


4 A variável x segue com um retardo a mudança para 0 da variável y (t em ms).
VL2 = TOF(VL1, 100) // VL2 é prolongada em 1 durante 100 ms após que VL1
// tenha retornado a 0
b x = PULSE(d, i, n): evento horodatado
x = TOF(y, t). Permite gerar n pulsos periódicos, separados por um intervalo de tempo i a partir da
hora de início d
d é expresso em hora:minuto:segundo
i é expresso em hora:minuto:segundo
n é um número inteiro (n = -1: repetição até o fim do dia).
V1 = PULSE (8:30:00, 1:0:0,4) vai gerar 4 pulsos separados de uma hora às 8h30,
9h30, 10h30, 11h30. Isto se repetirá a cada 24 horas.
Os pulsos duram um ciclo de 14 ms. V1 tem o valor 1 durante este ciclo.
Se necessário V1 pode ser prolongado com as funções TOF, SR ou LATCH.
Valor das temporizações
Um editor de temporização permite associar um nome e um valor a cada
temporização. Este nome pode em seguida ser utilizado nas funções TON, TOF.
O valor da temporização pode então ser ajustado sem modificar o conteúdo do
programa.
V1 = TON (VL1, start) // start ajustado em 200 ms no editor de temporização.
Número máximo de funções
O número de temporizações (TON, TOF) e de registros de hora e data de eventos
(PULSE) é padronizado e não pode exceder 16.
Não há limitação nas funções SR e LATCH.

SFT2841: editor de temporização. Descrição das variáveis


b variáveis de entrada: são provenientes de proteções, entradas lógicas ou funções
de controle predefinidas. Elas somente podem aparecer à direita do sinal =
b variáveis de saída: são produzidas pelo editor de equações para gerar uma ação
na matriz de controle, nas funções de proteção ou nas funções de controle
predefinidas
b variáveis locais: destinadas para cálculos intermediários. Não são disponíveis fora
do editor de equações.

256
Funções de controle e Equações lógicas
monitoramento

Variáveis de entrada
Tipo Sintaxe Exemplo, significado
Entradas lógicas Ixxx I101: entrada 1 do módulo MES120 nº 1
I312: entrada 12 do módulo MES120 nº 3
Saídas das funções de proteção Pnnnn_x_y P50/51_2_1: Proteção 50/51, elemento 2, saída temporizada.
nnnn: código ANSI Os números das informações na saída das funções de proteção
x: elemento são descritos nas características de cada função e são acessíveis
y: informação com a ferramenta de ajuda de inserção
Comandos remotos TC1 a TC64 Valor de pulso (duração1 ciclo de 14 ms) dos comandos remotos
recebidos
Saídas das funções de controle predefinidas V_TRIPPED Ordem de trip presente na saída da função de controle dos
dispositivos
V_CLOSE_INHIBITED Ordem de inibição do fechamento presente na saída da função de
controle dos dispositivos
V_CLOSED Ordem de fechamento presente na saída da função de controle
dos dispositivos
Saídas da IHM mnemônica V_MIMIC_OUT_1 a Variáveis que podem ser atribuídas às saídas dos símbolos do
V_MIMIC_OUT_16 sinótico e que são valorizadas quando um comando é transmitido
pela IHM mnemônica
V_MIMIC_LOCAL Posição da chave na IHM mnemônica.
V_MIMIC_TEST,
V_MIMIC_REMOTE
Variáveis de saída
Tipo Sintaxe Exemplo, significado
Saídas para a matriz V1 a V20 Podem controlar um LED, uma saída lógica ou uma mensagem na
matriz.
Entradas das funções de proteção Pnnnn_x_y
nnnn: código ANSI
x: elemento
P50N/51N_6_113: Proteção 50N/51N, elemento 6, comando de
inibição.
Os números dos dados na entrada das funções de proteção são
4
y: informação descritos nas características de cada função e são acessíveis com
a ferramenta de ajuda de inserção
Entradas das funções de controle predefinidas V_TRIPCB Trip do disjuntor (contator) pela função de controle dos
dispositivos. Permite completar as condições de trip e ativar o
religamento.
V_INHIBCLOSE Inibição do fechamento do disjuntor (contator) pela função de
controle dos dispositivos. Permite adicionar condições de inibição
do fechamento do disjuntor (contator)
V_CLOSECB Fechamento do disjuntor (contator) pela função de controle dos
dispositivos. Permite gerar um comando de fechamento do
disjuntor (contator) em uma condição especial
V_SHUNTDOWN Parada do grupo que aciona o gerador. Permite completar os
casos de parada grupo
V_DE_EXCITATION Desexcitação do gerador.
Permite completar os casos que necessitam de uma desexcitação
do gerador
V_FLAGREC Dado registrado na oscilografia.
Permite registrar um estado lógico específico além daqueles já
presente na oscilografia
V_RESET Reset do Sepam
V_CLEAR Eliminação dos alarmes presentes
V_INHIBIT_RESET_LOCAL Inibição do reset do Sepam pela tecla Reset da IHM
V_CLOSE_NOCTRL Autorização do fechamento do dispositivo de interrupção sem
check de sincronismo.
Permite completar a função Controle dos dispositivos
V_TRIP_STP1 a Trip dos estágios dos capacitores 1 a 4.
V_TRIP_STP4 Permite completar a função Controle dos estágios
V_CLOSE_STP1 a Fechamento dos estágios dos capacitores 1 a 4.
V_CLOSE_STP4 Permite completar a função Controle dos estágios
V_TRANS_ON_FLT Ordem de transferência automática de fontes no caso de falha.
Permite completar a transferência automática de fontes
V_TRANS_STOP Parada de uma transferência automática de fontes em curso.
Permite completar a transferência automática de fontes
Variáveis locais, constantes
Tipo Sintaxe Exemplo, significado
Variáveis locais memorizadas VL1 a VL31 Os valores destas variáveis são memorizados na perda da
alimentação auxiliar e restituídos quando o Sepam ligar
novamente
Variáveis locais não memorizadas VV1 a VV31 Os valores destas variáveis não são memorizados na perda da
alimentação auxiliar. É utilizado o valor 0 na partida do Sepam
Constantes K_1, K_0 Valor não modificável
K_1: sempre em 1
K_0: sempre em 0

257
Funções de controle e Equações lógicas
monitoramento

Processo na interrupção da alimentação auxiliar


Todas as variáveis, exceto a variável VVx, são memorizadas na interrupção da
alimentação auxiliar do Sepam. Seu estado é restituído na reenergização e também
permite conservar os estados produzidos pelos operadores com memória tipo
LATCH, SR ou PULSE.
Casos especiais
b parênteses devem ser utilizados obrigatoriamente nas expressões que contêm
operadores OR, AND, XOR ou NOT diferentes:
v V1 = VL1 AND I12 OR P27/27S_1_1 // expressão incorreta
v V1 = (VL1 AND I12) OR P27/27S_1_1 // expressão correta
v V1 = VL1 OR I12 OR P27/27S_1_1 // expressão correta
b as variáveis nas entrada/saídas das proteções (Pnnn_x_y) não são autorizadas
na função LATCH
b os parâmetros das funções não podem ser expressões:
v VL3 = TON ((V1 AND V3), 300) // expressão incorreta
v VL4 = V1 AND V3
v VL3 = TON (VL4, 300) // correta.
Limite de utilização
O número de operador e de funções (OR, AND, XOR, NOT, =, TON, TOF, SR,
PULSE) é limitado a 200.

Exemplos de aplicação
b bloqueio do religamento após um trip final

4 De fábrica, este dado é do tipo pulso na saída do religamento. Se for requerida nas
condições de operação, pode ser retida como segue:
LATCH (V1) // V1 pode ser retida
V1 = P79_1_204 // saída “trip definitivo” do religamento.
V1 pode em seguida controlar um LED ou uma saída a relé na matriz.
b bloqueio de um LED sem reter a proteção
Certas condições de operação necessitam de bloqueio das sinalizações no painel
frontal do Sepam, mas não na saída de trip 01.
LATCH (V1, V2) // V1 e V2 podem ser retidas
V1 = P50/51_1_1 OR P50/51_3_1 // trip dos elementos 1 e 3 da 50/51
V2 = P50/51_2_1 OR P50/51_4_1 // trip dos elementos 2 e 4 da 50/51
V1 e V2 devem ser configurados na matriz para comandar 2 LEDs do painel frontal.
b trip do disjuntor, se a entrada I113 estiver presente para mais de 300 ms
V_TRIPCB = TON (I113, 300).
b trabalhos na energização (exemplo 1)
Se algum trabalho estiver em curso na energização (indicado pela entrada I25) e o
usuário quiser mudar o comportamento do relé, deverá realizá-lo como segue:
1 – Desligar o disjuntor pelas saídas instantâneas das proteções 50/51
elemento 1 ou 50N/51N, elemento 1 E, se entrada I205 estiver presente:
V_TRIPCB = (P50/51_1_1 OR P50N/51N_1_1) AND I205
2 – Inibir o religamento:
P79_1_113 = I205
b trabalhos na energização (exemplo 2)
O usuário quer inibir a funções de proteção 50N/51N e 46 por uma entrada I204:
P50N/51N_1_113 = I204
P46_1_113 = I204
b validação de uma proteção 50N/51N pela entrada lógica I210
Uma proteção 50N/51N ajustada com um ajuste muito baixo deve somente conduzir
ao trip do disjuntor se for validada por uma entrada. Esta entrada provém de um relé
que mede de maneira precisa a corrente no ponto neutro:
V_TRIPCB = P50N/51N_1_3 AND I210
b bloqueio do fechamento do disjuntor se exceder os ajustes de alarme
térmico
A função de proteção de temperatura 38/49T fornece 16 bits de alarme. Se um dos
três primeiros bits for ativado, é necessário inibir o fechamento do disjuntor:
V_INHIBCLOSE = P38/49T_1_10 OR P38/49T_2_10 OR P38/49T_3_10
b comando remoto da inibição da proteção 50/51 elemento 1
VL1=SR(TC63,TC64) // TC63 ajusta a inibição, TC64 faz um reset da inibição
P50/51_1_113 = VL1 // VL1 é memorizada por interrupção de alimentação auxiliar.

258
Funções de controle e Funções personalizadas
monitoramento por Logipam

O software SFT2885 de programação ou Logipam pode ser utilizado para aprimorar


o Sepam pela programação específica das funções de controle e monitoramento.

Somente os Sepam série 80 com um cartão contendo a opção Logipam


SFT080 podem executar as funções de controle e monitoramento
programadas com o Logipam.

Princípio de operação
LEDs
Entradas Matriz de controle
lógicas

Funções de controle e Mensagens


Teclas monitoração predefinidas Sobrecorrente
sinótico de fase
Mensagens
predefinidas
Sinótico
Mensagens
Funções de controle e personalizadas
monitoração programadas
com Logipam
Funções
de proteção
Animação Saídas lógicas
sinótico
4

Software de programação Logipam


O software SFT2885 de programação Logipam pode ser utilizado para:
b adaptar as funções de controle e monitoramento predefinidas
b programar funções de controle e monitoramento específicas, substituindo funções
de controle e monitoramento predefinidas ou completamente originais, para
executar todas as funções necessárias à aplicação.
Ele é composto de:
b um editor de programa em linguagem Ladder que permite endereçar todos os
dados do Sepam e programar funções de controle complexas
b um simulador para depuração completa do programa
b um gerador de código para a execução do programa no Sepam.
O programa em linguagem Ladder e os dados utilizados podem ser completamente
documentados e o relatório completo pode ser impresso.

Mais poderoso que o editor de equações lógicas, o Logipam permite, por exemplo,
executar as seguintes funções:
SFT2885: software de programação Logipam. b transferência automática de fontes específica
b seqüência de partida motor.
Não é possível combinar funções programadas com Logipam e funções adaptadas
pelo editor de equações lógicas em um mesmo Sepam.

O programa Logipam utiliza os dados de entradas provenientes:


b das funções de proteção
b das entradas lógicas
b dos comandos remotos
b das ordens de controle local transmitidas pela IHM mnemônica.

O resultado do processo do programa Logipam pode ser em seguida:


b atribuído a uma saída lógica, diretamente ou através da matriz de controle
b atribuído a um LED e/ou a uma mensagem através da matriz de controle
b transmitido pela comunicação, como uma nova sinalização remota
b utilizado pelas funções de controle e monitoramento predefinidas
b utilizado para inibir ou fazer um reset de uma função de proteção.

259
Funções de controle e Auto-testes e posição de falha
monitoramento

Apresentação
A segurança de um equipamento é a propriedade que permite a seus usuários ter
plena confiança justificada no serviço oferecido.
Para um relé de proteção Sepam, a segurança de funcionamento consiste em
assegurar a disponibilidade e a segurança da instalação. Isto significa evitar as duas
situações seguintes:
b Desligamento intempestivo da proteção
A continuidade do fornecimento da energia elétrica é vital tanto para o fabricante,
quanto para a companhia de distribuição de eletricidade. Um desligamento
intempestivo devido à proteção, pode resultar em perdas financeiras consideráveis.
Esta situação afeta a disponibilidade da instalação.
b Falha no desligamento da proteção
As conseqüências de falhas não eliminadas podem ser catastróficas. Para a
segurança da operação, o relé de proteção deve detectar seletivamente e o mais
rápido possível as falhas da rede elétrica. Esta situação afeta a disponibilidade da
instalação.

Auto-testes e funções de monitoramento


Na inicialização e, ciclicamente, durante a operação, o Sepam realiza uma série de
auto-testes. Estes auto-testes são feitos para detectar eventuais falhas de seus
circuitos internos e externos para assegurar a confiabilidade do Sepam. Estas falhas

4 são classificadas em duas categorias, prioritárias e parciais:


b Uma falha prioritária atinge os recursos do hardware utilizados para as funções
de proteção (memória do programa e entrada analógica, por exemplo).
Este tipo de falha pode provocar um não desligamento por falha ou um desligamento
intempestivo. Neste caso, o Sepam deve entrar em posição de falha o mais rápido
possível.
b Uma falha parcial afeta as funções periféricas do Sepam (visualização,
comunicação).
Este tipo de falha não impede o Sepam de assegurar a proteção da instalação e sua
continuidade de serviço. O Sepam funciona em operação restrita.
A classificação das falhas em duas categorias melhora a segurança e a
disponibilidade da instalação.

A possibilidade de uma falha prioritária do Sepam deve ser considerada na escolha


do tipo de comando de trip para maximizar a disponibilidade ou a segurança da
instalação (ver “Escolha do comando do trip” na página 263).

Além dos auto-testes, o usuário pode ativar funções de supervisão para melhorar o
monitoramento da instalação:
b supervisão TP (código ANSI 60FL),
b supervisão TC (código ANSI 60),
b supervisão dos circuitos de trip e de fechamento (código ANSI 74),
b supervisão da alimentação auxiliar.
Estas funções enviam uma mensagem de alarme para o display do Sepam e uma
informação é automaticamente disponível na comunicação para alertar o usuário.

260
Funções de controle e Auto-testes e posição de falha
monitoramento

Auto-testes
Os auto-testes são realizados na inicialização do Sepam e/ou durante sua operação.

Lista dos auto-testes que colocam o Sepam em posição de


falha
As falhas que provocaram estes auto-testes são consideradas como prioritárias.
Função Tipo de teste Período de execução
Alimentação
Presença de alimentação Durante a operação
Cálculo
Software fornecido Durante a operação
Processador Na inicialização e durante a operação
Memórias RAM Na inicialização e durante a operação
Memória do programa
Checksum Na inicialização e durante a operação
Memória de parâmetros
Checksum Na inicialização
Entradas analógicas
Coerência da aquisição Durante a operação
Ganho infinito Durante a operação
Saídas lógicas
Acionamento do relé Na inicialização e durante a operação
Conexão
CCA630, CCA634, Na inicialização e durante a operação
4
CCA671, CCT640
MES120 Na inicialização e durante a operação
Conector E Na inicialização e durante a operação
(entradas das tensões de
fase e entradas de corrente
e tensão residuais)

Lista dos auto-testes que não colocam o Sepam em posição de


falha
As falhas que provocaram estes auto-testes são consideradas como parciais.
Função Tipo de teste Período de execução
IHM
Presença de módulo Na inicialização e durante a operação
Memória Na inicialização
Software Durante a operação
Saída analógica
Presença de módulo Na inicialização e durante a operação
Entradas de temperatura
Presença de módulo Na inicialização e durante a operação
Tensão da bateria
Verificação do valor Durante a operação
mínimo

261
Funções de controle e Auto-testes e posição de falha
monitoramento

Posição de falha
Quando o Sepam estiver em operação normal, auto-testes serão efetuados
continuamente. A detecção de uma falha prioritária coloca o Sepam em posição de
falha.

Estado do Sepam em posição de falha


b Todos os relés de saída são forçados no estado de repouso,
b Todas as funções de proteção são inibidas,
b A saída watchdog indica a falha (saída no estado de repouso),
b Um LED vermelho no painel frontal do Sepam pisca e uma mensagem de
diagnóstico aparece no display do Sepam (ver “Sinalização local" página 249).

Tratamento das falhas pelo Sepam


b Falha parcial: o Sepam passa para operação restrita.
A falha é sinalizada no display do Sepam e também pela comunicação. O Sepam
Saída a relé continua a proteger a proteção da instalação.
b Falha prioritária: o Sepam passa para posição de falha e efetua uma tentativa de
religamento durante o qual ele executa novamente seus auto-testes. São possíveis
dois casos:
v A falha interna ainda está presente. Trata-se de uma falha permanente.
Watchdog É necessária uma intervenção no Sepam. Somente a eliminação da causa da falha,
Falha interna permanente. seguida de uma desenergização e reenergização do Sepam, permitirá sair da

4 posição de falha.
v A falha interna não está mais presente. É uma falha transitória.
O Sepam religa para manter a proteção da instalação. O Sepam permanece na
posição de falha durante 5 a 7 s.
Saída a relé

Watchdog
5 a 7 segundos
Falha interna transitória.

Limitação do número de detecções de falhas transitórias


Saída a relé A cada aparecimento de uma falha transitória, o Sepam incrementa um contador
interno. Na quinta ocorrência da falha, o Sepam é colocado em posição de falha.
A desenergização do Sepam reinicializa o contador de falhas. Este mecanismo evita
Watchdog
manter em funcionamento um Sepam submetido a falhas transitórias repetidas.
Contador 0 1 2 0 1 2 3 4 5
Sepam
desenergizado
Falhas internas transitórias repetidas.

262
Funções de controle e Auto-testes e posição de falha
monitoramento

Escolha do comando de trip e exemplos de


utilização
Uma análise da segurança de funcionamento de toda a instalação deve determinar
se deve ser priorizada a disponibilidade ou a segurança desta instalação no caso de
posição de falha do Sepam. Esta informação é utilizada para determinar a escolha
do comando de trip como indicado na tabela abaixo.

ATENÇÃO Escolha do comando de trip


RISCO DE INSTALAÇÃO NÃO PROTEGIDA Diagrama Comando Evento Trip Vantagem Desvantagem
Conectar sistematicamente a saída watchdog a 1 Disjuntor com Falha do Sepam Não Disponibili- Instalação não
um equipamento de monitoramento quando o bobina de ou perda de dade da protegida até
comando de trip escolhido não ativar o emissão de alimentação instalação intervenção
tensão ou auxiliar corretiva (1)
desligamento da instalação por falha do Sepam. contator com
O não respeito a estas instruções pode retenção
provocar danos materiais. mecânica
2 Disjuntor com Falha do Sepam SIm Segurança Instalação não
bobina de mínima ou perda de da disponível até
tensão com alimentação instalação intervenção
segurança auxiliar corretiva
positiva
3 Disjuntor com Falha do Sepam Não Disponibili- Instalação não
bobina de mínima dade da protegida até
tensão sem
segurança
positiva Perda de SIm
instalação

Segurança
intervenção
corretiva (1)
Instalação não
4
alimentação da disponível até
auxiliar instalação intervenção
corretiva
4 Contator sem Falha do Sepam SIm Segurança Instalação não
retenção com ou perda de da disponível até
bobina de alimentação instalação intervenção
comando auxiliar corretiva
permanente
(1) A utilização do watchdog é obrigatória, ver a nota de Perigo ao lado.

Exemplo de utilização com bobina de abertura


(diagrama 1)

Trip
Disjuntor fechado Disjuntor aberto

8 5 1 H 4 H
Fechamento O1 I101 I102
O2 7 4 2 5
inibido
11
Fechamento O3 10

Bobina de Bobina Parametrização das saídas Sepam:


fechamento de abertura O1 : contato NA
NA O2 : contato NF
O3 : contato NA

263
Funções de controle e Auto-testes e posição de falha
monitoramento

Exemplo de utilização com bobina de mínima tensão com


segurança positiva (diagrama 2)

Trip
Disjuntor fechado Disjuntor aberto

8 5 1 H 4 H
Fechamento O1 I101 I102
O2 7 4 2 5
inibido
11
Fechamento O3 10

Parametrização das saídas


=0
do Sepam:
Bobina de Bobina de trip O1 : contato NF

4 fechamento
NA
de mínima tensão O2 : contato NF
O3 : contato NA

Exemplo de utilização com bobina de mínima tensão sem


segurança positiva (diagrama 3)

Trip
Disjuntor fechado Disjuntor aberto

8 5 1 H 4 H
Fechamento O1 I101 I102
O2 7 4 2 5
inibido
11
Fechamento O3 10

=0
Parametrização das saídas Sepam:
Bobina de Bobina de trip O1 : contato NA
fechamento de mínima O2 : contato NF
NA tensão O3 : contato NA

264
Funções de controle e Auto-testes e posição de falha
monitoramento

Exemplo de utilização com comando de ordem permanente de


um contator (diagrama 4)

Disjuntor fechado Disjuntor aberto

5 1 H 4 H
O1 4 2 I101 5 I102

Fechamento Trip

Contator

18 H 17 H
13 13
(1) (1)
I107 I106
Bobina de
abertura

Parametrização das saídas Sepam:


O1 : contato NA
4
(1) Atribuições padrões, podem ser modificadas.

Utilização do watchdog
O watchdog é extremamente importante ao sistema de monitoramento, pois indica
ao usuário o bom funcionamento das funções de proteção do Sepam. Quando o
Sepam detecta uma falha interna, um LED pisca automaticamente no painel frontal
do Sepam, independentemente da correta conexão da saída do watchdog. Se a
saída watchdog não estiver corretamente conectada ao sistema, este LED é o único
meio de saber se o Sepam está em falha. Conseqüentemente, é fortemente
recomendado conectar a saída watchdog no nível mais elevado da instalação para
gerar um alarme eficaz se for necessário. Uma sirene ou faróis com espelho rotativo
podem, por exemplo, ser utilizados para prevenir o operador.

Estado da saída Sem falha Falha detectada


watchdog detectada
Saída watchdog As funções de b As funções de proteção estão
corretamente proteção estão desativadas.
conectada ao em operação b O Sepam está em posição de falha.
sistema de b O LED de alarme do Sepam está
comando piscando.
b A saída watchdog ativa um alarme do
sistema.
b O operador foi advertido que deve intervir.
Saída watchdog As funções de b As funções de proteção estão
não conectada proteção estão desativadas.
em operação b O Sepam está em posição de falha.
b O LED de alarme do Sepam está
piscando.
b O operador não foi advertido que deve
intervir, a menos que esteja controlando o
painel frontal do Sepam.

265
4

266
4

267
4

268
Schneider Electric Brasil Ltda
MATRIZ

SÃO PAULO/SP - Av. das Nações Unidas, 18.605


Santo Amaro - CEP 04753-100
CNPJ: 82.743.287/0027-43 - IE: 148.061.989.116

FÁBRICAS

GUARAREMA/SP - Estrada Municipal Noriko Hamada, 180 SÃO PAULO/SP - Av. Nações Unidas, 23.223 - Jurubatuba
Lambari - CEP 08900-000 CEP 04795-907
CNPJ: 82.743.287/0012-67 - IE: 331.071.296.119 CNPJ: 82.743.287/0001-04 - IE: 116.122.635.114

SUMARÉ/SP - Av. da Saudade, 1125 - Frutal - CEP 13171-320 CURITIBA/PR - Rua João Bettega, 5.480 - CIC - CEP 81350-000
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