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FACULDADE LABORO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
BANCA EXAMINADORA
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Profa. Dra. (Orientadora)
Doutora em ...
Universidade ...
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Examinador 1
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Examinador 2
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RESUMO
RÉSUMÉ
1 INTRODUÇÃO
população, que na maioria das vezes tem saúde geral fragilizada (MACHADO,2014), ou
seja, o corpo já não tolera muito estresse, o que pode acarretar na instalação de
problemas de saúde ou agravá-los e deixando o sistema psicoemocional mais abalado.
Vale ressaltar que esse tipo de pesquisa contribui muito para os estudos com
essa temática, pois envolve investigação de literaturas atuais a respeito do assunto com
finalidade de encontrar o que há de novo na área, para verificar se houve alguma
mudança, melhorias e o que se pensa para o futuro, já que o assunto está cada vez mais
sendo encarado como algo de muita preocupação.
2 REVISÃO DE LITERATURA
Como já foi falado, o número de idosos vem crescendo muito nos últimos anos,
mas o envelhecimento, infelizmente, não surge sozinho; junto com ele e com suas
fragilidades naturais, devido às alterações fisiológicas, orgânicas e psicológicas
(CARDOSO, 2009), em que os sistemas não estão trabalhando com tanta eficiência como
trabalham quando estamos com menos idade; além dos problemas associados a uma
vida de maus hábitos que provocaram consequências, muitas vezes, irreversíveis,
provocando patologias crônicas, difíceis de curar e controlar.
De acordo com Cardoso (2009), são as patologias que intensificam o processo
de envelhecimento, suscitando em declínio frenético das funções, dando início, caso não
receba assistência adequada, a fragilização da pessoa, que deixa de estar em um
processo de senescência para estar em um processo de senilidade.
As alterações que ocorrem ao longo do processo de envelhecimento são
diversas, como: anatômicas (na coluna vertebral, perda de massa óssea, menor
resistência e estabilidade das cartilagens articulares, perda de massa muscular, dentre
outras); cerebrais (reduz capacidade de assimilação de informações, redução de
raciocínio, retardo na capacidade de resposta, redução de neurônios e de
neurotransmissores, degenera estruturas oculares e auditivas); cardiovasculares (aorta
mais rígida, aumento da espessura da parede do ventrículo esquerdo, acúmulo de
gordura, perda de fibras elásticas e aumento do colágeno, elevação da frequência
cardíaca, dificuldade na ejeção do sangue, quase não responde as catecolaminas,
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Fonte://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2008/piramide/
piramide.shtm. Acesso em: 14/11/2018, 14:17.
demanda e pelo estado do demandante em questão. Por esse motivo, acredita-se que
seja necessário um grande investimento em aperfeiçoamento para atender esse público
crescente; melhorando a integralidade dos atendimentos dessa população. Outro
problema que ela observa é o número reduzido de profissionais especialistas na área.
De acordo com Machado (2014), como as complicações da saúde do idoso
são bastante duráveis, infelizmente, requer, para o cuidado desses, não só um
profissional de saúde qualificado, mas também de uma equipe multiprofissional com
saberes na área de gerontologia ou geriatria, dependendo do profissional, pois dessa
forma é possível articular ideias, traçar intervenções e oferecer uma assistência mais
direcionada, de forma que trabalhe os idosos de maneira integral, possibilitando maiores
chances de recuperação da saúde; pois a maior parte das patologias que acometem esse
público é evitável e tratável, desde que identificados os riscos por meio de prevenção,
apesar de existirem mais serviços voltados para a cura, não para a prevenção (VERAS,
2009).
Segundo Santos (2015) O capacitado trabalhador precisa estar ciente que seu
serviço deve levar em consideração uma assistência completa, global e perseverante a
todos aqueles que façam parte da família, ao longo de seus ciclos de vida, atém sua fase
envelhecimento, melhorando a vida dos idosos, os valorizando, os protegendo, de certa
forma, identificando seus prováveis riscos etc.; entretanto, para que ocorra isso, é
necessário que os profissionais de saúde se preparem, desenvolvam competências, e
invistam permanentemente em cursos voltados para tal questão. É claro que nem todos
os idosos são doentes, mas tem um organismo frágil e que precisa de melhores cuidados
para não adoecerem, e para os já doentes, não haver piora de seu quadro patológico.
Quando se trata de pacientes em sua finitude, são diversas outras formações
necessárias para se conseguir lidar com a perda, pois não há disciplina específica que
aborde sobre o morrer. Em vista disso, seria interessante se os profissionais da saúde
fizessem, também, um curso sobre tanatologia, sobre técnicas paliativas e sobre os
processos psicológicos envolvidos nesses momentos delicados para os familiares e para
os profissionais da saúde envolvidos diretamente com essas questões (ALI, 2010).
São muitas as políticas de incentivo ao cuidado dos idosos, mas são poucas
as que incentivem os profissionais a se capacitarem para oferecer um serviço
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
enquanto equipe e enquanto profissionais que não só merecem respeito, mas também
precisam demonstrá-lo ao colega e aos usuários do Sistema Único de Saúde.
Com isso, posso concluir que este artigo foi de grande valia para mostrar o
cenário concreto que se vive hoje e das necessidades que se deve trabalhar nelas para
melhorá-las e, dessa maneira, melhorar a qualidade de vida e de saúde da população
que a cada ano envelhece mais e necessita mais do sistema público de saúde. Embora
não se tenha conseguido encontrar uma resposta do motivo pelo qual os profissionais da
saúde não investem nas áreas de gerontologia e de geriatria, pode-se verificar a grande
necessidade de investimento, por parte dos governos e da sociedade, em forma de
cobranças e fiscalização, na conscientização e aperfeiçoamento dos profissionais da
área de saúde, para melhor atender, principalmente, os idosos.
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Referência Bibliográfica