1. O mundo é um sistema de significados já estabelecidos por outros, de tal modo que
aprendemos desde cedo como nos comportar nas diversas situações conforme os valores sociais coletivos. Apresente os motivos que nos leva a adotar comportamentos padrões para nos adequar às diversas situações. 2. Diante de pessoas e coisas, estamos constantemente fazendo juízos de valores, sempre buscamos fazer um discernimento e definir o que é bom e o que é ruim. Tudo isso é feito com base em valores. Justifique por que em nossas ações fazemos juízos de valores. 3. Ser Ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta, é estar tranquilo com a consciência pessoal. "É cumprir com os valores da sociedade em que vive, ou seja, onde mora, trabalha, estuda etc.”. Apresente a importância de ser ético conforme os padrões de justiça. 4. Não parece conveniente enfatizarmos demasiadamente uma “ética profissional” dos administradores, menos ainda a ética profissional dos administradores públicos, como se pudesse ou devesse ser diferente da ética dos médicos, dos advogados, dos políticos, dos economistas, dos operários, dos educadores etc. Justifique por que isso não seria conveniente. 5. Tanto no caso da ética profissional quanto no da responsabilidade social das empresas, a ética não está sendo transformada em simples meio, e meio muito eficaz, para fins econômicos, para aumento da competitividade e do lucro? E quando a ética se torna um meio, ainda se pode, de fato, falar de ética? RESPOSTA
Aristóteles postulava que os seres humanos eram animais políticos, que
necessitavam se comunicar para evidenciar suas necessidades básicas e instintos de sobrevivência, no geral todos somos políticos porquê vivemos uma cidade (pólis) e necessitamos de comunicarmos no cotidiano, estabelecendo relações sociais, econômicas e políticas entre todos. Destarte, Hobbes nutria a crença que os seres humanos seriam maus, necessitando de uma tutela estatal para não cair e um estado de barbárie, enquanto para Rousseau o homem nasceria bom, a sociedade o corromperia ao longo da vida, eu concordo com Rousseau, não nascemos pronto e acabados. Ao analisar a crise ética e moral que vivemos na sociedade brasileira poderia atribuir as nossas raízes ibéricas, no sentido perspectiva de home cordial de Sergio Buarque de Holanda ou de perspectiva patrimonialista de Raymundo Faoro. A ética como ciência que estuda moral, contribui para analisar nossas ações e do meio que vivemos. No atual momento vivemos um esfacelamento ético e moral da sociedade brasileira em geral, uma situação de ruptura social e econômica, onde nossos representantes políticos não conseguem encontrar saídas para a crise econômica e moral que assola o país e grandes empresas participantes de esquema de corrupção, associado a uma situação impunidade jurídica, onde a lei não atinge os corruptores do estado e corrompidos, deixando a população desolada. O conceito de responsabilidade social estaria associado “(...) a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresarias compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando os recurso ambientais e culturais para as gerações futuras (...)” (RICO, 2004, p.73). Destarte, a responsabilidade social é uma forma consciente de gestão empresarial e de órgãos públicos, no sentido de buscar boas práticas administrativas, no sentido de promover de forma consciente o retorno de recursos obtidos na atividade econômica para as segmentos da sociedade com situação econômica desfavoráveis, como a apoiar organizações não governamentais e governamentais. Isso tornou uma forma de marketing social para as empresas, criando um processo identitário com seus consumidores e valorizando suas ações, agregando valor a sua marca corporativa. As empresas procuram passar uma imagem positiva, pois isso atrai consumidores e aumenta o faturamento das empresas e as vezes contribui para economia de custos e recursos econômicos, ocupando em alguns casos o papel do estado em situação econômica delicada, isso é muito comum. Em geral, as empresas criam ferramentas para atestar seu engajamento social como o balanço, enfatizam a transparência e impacto das suas ações. Mas a responsabilidade social vem sempre depois dos lucros, nunca antes, a ética é outro ponto central, as empresas gostam de vender uma boa imagem, mas nada pior de um bom exemplo associado com uma péssimas ações, mal digo a Odebrecht um exemplo clássico da ética pós-moderna, onde fins justificam os meios, o lucro é o objetivo principal das empresas brasileiras, enquanto o governo seria atender a população, mas os membros do alto escalão servir-se do poder em benefício próprio como Geddel Vieira Lima. Concluindo, a questão ética e a responsabilidade social são temáticas complexas no Brasil, no atual momento que passamos por crises morais, econômicas, sociais e políticas, a sensação que o investimento em educação é melhor maneira sanar esse problema ao longo prazo.