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Índice

Introdução .....................................................................................................................................................3
PODER E ORDEM .....................................................................................................................................4
1. Conceitualização da filosofia do direito ..............................................................................................4
1.1. Objecto de estudo da Filosofia do Direito ........................................................................................4
1.2. Poder ......................................................................................................................................................5
1.2.1 Origem do poder ................................................................................................................................5
1.2.1.1. Origem divina ................................................................................................................................6
1.2.1.2. Concepção humana e violenta da origem do poder ..................................................................7
1.3. Poder como um instrumento de ordem .............................................................................................7
1.3.1. Filósofos contractualistas e a concepção do poder como instrumento da ordem .....................8
1.3.1.1. Thomas Hobbes .............................................................................................................................8
1.3.1.2. John Locke .....................................................................................................................................9
1.3.1.3. Jean J. Rosseau ..............................................................................................................................9
1.4. Relação poder e ordem ........................................................................................................................9
1.5. Tipos de ordens normativas ..............................................................................................................11
Conclusão ...................................................................................................................................................12
Referências bibliográficas ........................................................................................................................13
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Introdução

A Filosofia do Direito é um saber crítico a respeito das construções jurídicas erigidas pela praxis
do direito buscando os fundamentos através de uma investigação sistemática, e tendo como
objectivo proceder a crítica do direito, das atitudes e atividades dos operadores do Direito; Avaliar
e questionar atividades, oferecendo suporte reflexivo ao legislador; proceder a avaliação do papel
desempenhado pela ciência jurídica e o comportamento do jurista; Investigaras causas da
desestruturalização do enfraquecimento ou da ruína de um sistema jurídico; Depurar a linguagem
jurídica, os conceitos filosóficos e científicos a estrutura lógica das proposições jurídicas;
Investigar a eficácia aos institutos jurídicos. Estes todos elementos da Ciência Jurídicas são
suportados por um Poder com a finalidade de estabelecer uma certa Ordem no seio do Social.

O presente trabalho versa sobre a conceitualização do Poder, assim como da Ordem. Com objectivo
de conhecer cada um desses dois elementos para depois estabelecer a relação existentes entre eles.

Para efectivação do presente, o trabalho está composto de um capítulo subdividido em pequenos


subtítulos que possibilitam a compreensão e coerência do mesmo. Teve como método de pesquisa
a hermenêutica textual, que consistiu na pesquisa bibliográfica, leitura e resumo de várias obras
que versam sobre o tema.

Sendo que o trabalho presente é da cadeira pertencente ao curso do Ensino de Filosofia, foram
usados mais textos de autores filósofos, que deram seu contributo no tema em alusão.
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I. PODER E ORDEM

1. Conceitualização da filosofia do direito


A filosofia do direito não é disciplina jurídica, mas a própria filosofia voltada para a realidade
jurídica. Nem mesmo pode-se afirmar que seja ela filosofia especial, porque a filosofia jurídica em
sua totalidade, na medida em que se preocupa com algo que possui valor universal, é experiência
histórica e social do direito. Para Nader (2014:42), a Filosofia do Direito se distingue da Ciência
do Direito, a medida que a “Ciência do Direito se limita a descrever e sistematizar o Direito
vigente”, respondendo a pergunta “o que é de Direito”, enquanto que a “Filosofia do Direito
transcende o plano meramente normativo, para questionar o critério de justiça adotado nas normas
jurídicas”, responde à pergunta “o que é o Direito”.

Em outras palavras, Enquanto o jurista constrói a sua ciência partindo de pressupostos fornecidos
pela lei, o filósofo do direito converte em problema o que para o jurista vale como resposta ou
ponto assente e imperativo. A missão da filosofia do direito é, criticar a experiência jurídica, no
sentido de determinar as suas condições transcendentais, ou seja, aquelas condições que servem de
fundamento á experiência, tornando-a possível.

Partindo dos pressupostos acima, a contribuição da Filosofia do Direito está no campo prático-
teórico, devido à desvinculação que tem dos dogmas. Em suma, a Filosofia do Direito é uma
disciplina de reflexão sobre os fundamentos do Direito. É a própria Filosofia Geral aplicada ao
objeto Direito (MARTINEZ; 2003:97).

1.1. Objecto de estudo da Filosofia do Direito

Preocupado com o dever ser, com o melhor Direito, com o Direito justo, é indispensável que o
jusfilósofo conheça tanto a natureza humana quanto o teor das leis. Neste sentido, o objeto da
Filosofia do Direito ó próprio Direito, envolvendo uma pesquisa lógica, pela qual se investiga o
conceito do Direito em seus aspectos mais variados e complexos, e outra de natureza axiológica
que desenvolve a crítica às instituições jurídicas, sob a ótica dos valores justiça e segurança.
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1.2. Poder

Pode-se definir o termo Poder de várias formas, porque a palavra poder engloba todos os aspectos
da sociedade e do convívio entre animais racionais e irracionais. Friedrich Nietzsche na sua obra o
eterno retorno, define o poder (a Vontade de Poder ou ainda a Vontade de Potencia) como a
característica essencial de todos os seres vivos. Segundo ele, todos seres tende a virem-a-serem, e
esse vir-a-ser é a capacidade de aumentar sua vitalidade dominando outros. Nicolau Maquiavel
(1513 – 1532) na sua obra O Príncipe , leva a politica a categoria da ciência. Já Michel Foucault,
na sua obra Vigiar e Punir, na qual realizou genealogia do poder, um exame das relações entre
saber e poder, ciência e dominação, controle na formação da sociedade. Essa "genealogia" parte da
constatação de que o poder é exercido na sociedade não apenas através do Estado e das autoridades
formalmente constituídas, mas de maneiras as mais diversas, em uma multiplicidade de sentidos,
em níveis distintos e variados, muitas vezes sem nos darmos conta disso.

Para a Filosofia do direito importa salientar a figura do Baron Montesquieu, na sua obra “O Espírito
das Leis, de 1748, na qual formulou a doutrina dos três poderes, que estabelece o princípio do
equilíbrio e da independência dos poderes executivo, legislativo e judiciário em um Estado, que
devem agir autónomos e livremente para que se preserve a harmonia política.

Em termos gerais Marconde (2004:156) define o Poder como sendo a “capacidade, faculdade,
possibilidade de realizar algo, derivada de um elemento físico ou natural, ou conferida por uma
autoridade institucional. Em um sentido político, examina-se o fundamento do poder, do exercício
do domínio político, seja na força: poder ditatorial, poder militar, seja em uma autoridade
legitimamente constituída: poder constitucional (Idem). Esta definir coabita com a de Michel
Foucault segundo a qual o Poder é a capacidade real ou em potencial para influir sobre outros no
sentido que se deseje. Domínio, faculdade e jurisdição que se tem para mandar ou executar uma
acção qualquer, com o objectivo manter a ordem, assegurar a defesa e promover o bem-estar da
sociedade e realizar enfim o bem público.

1.2.1 Origem do poder

Para alguns pensadores a origem do poder nos remetem as circunstâncias comuns a todas as
sociedades humanas e inúmeras teorias sugerem como causas efluentes a necessidade natural,
habito, o medo e a vontade de Deus, a vontade de um homem excepcional entre muitas outras.
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O poder não só provém do estado mas desde, mas também nas sociedades, nas comunidades
religiosas, comerciais, nos sindicatos e noutras associações de interesses que adquirem funções e
por conseguinte competências decisórias em virtude de aptidões especial de capacidades de
afirmação pessoal e também do carisma pessoal o que conduz a estrutura do poder.

1.2.1.1. Origem divina

Ao falar da origem divina do poder é indispensável que possamos falar de duas figuras importantes
que se destacaram no período medieval, como Santos Agostinho e São Tomás de Aquino ao dar o
seu contributo nessa área. Os dois pensadores fazem parte da idade medieval, dai que as suas
reflexões colocam a supremacia do poder espiritual em relação ao poder temporal, ou para uma
unidade dos dois poderes, porém essas ideias foram um fracasso devidos aos embates que
separavam os papas dos imperadores. Este tipo de Poder de origem divino encontramos por
exemplo da obra A cidade de Deus de Santo Agostinho, na qual justifica o poder papa (religioso)
em deternimento de outros poderes.

O poder defendido na época medieval ganhou opositores na "Contra-Reforma’’, perdendo o seu


valor em relação ao poder temporal comvista a ocupar-se emquestões Jurídicos - politicas, dando
a supremacia da ética do poder espiritual. Esta "revolução" foi influenciada pela queda de
Constantinopla em 1453, e seu lugar foi ocupado pelos Turcos Otomana que conquistaram boa
parte da europa e seu poder político tinha uma visão temporal. Esta nova forma de ver o poder deu
origem à visão maquiavélica do poder, para o qual as razoes de estado se sobrepõem às exigências
da ética e da justiça, o que conduziu à reforma protestante e ao absolutismo do poder temporal.

Na modernidade com os filósofos contractualistas trazem um novo pensar sobre o poder. Dando
origem a necessidade de se ditar as "leis para os homens, uma vez que o mesmo homem foi
lançando a terra para vir governar os peixes do mar as aves e todos os animais da terra, mas não
para dominar os homens". Porém o autor afirma que é mais justo os homens governarem-se entre
para além de invocar as forças exteriores como ‘’Deus’’:

O poder não se concentra, por natureza, em qualquer homem determinado. Reside no


conjunto de todos, na comunidade. Todos nascem livres, e nenhum detém um poder de
domínio sobre os outros. O poder recebe-o o príncipe, o governante da comunidade, que
lho transfere. (MARTINEZ; 2003:131).
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1.2.1.2. Concepção humana e violenta da origem do poder

É importante salientar que não são todas as concepções que atribuem uma origem divina, directa,
natural, em qualquer caso ao poder. Há doutrinas para as quais a origem natural do poder é humana,
que por sua vez depende das circunstancias variáveis do que da imutabilidade da natureza, onde
pode ser pacifico assim como violenta: (MARTNEZ:2003. 147)

 Origem pacífica do poder - o que Aristóteles chama "poder do Oikos1" no qual reside a
desigualdade entre seus constituintes. Poder que deriva da vida familiar. A autoridade do pai,
exercida mais ou menos pacificamente numa base de amor, admiração, prestigio, dependência
da experiencia paterna para esconjurar os males e os perigos.
 Origem violenta do poder: quando a organização politica resulta do poder da dominação dos
mais fortes sobre os mais fracos. Este ponto será mais detalhada no ponto seguinte, ao falar do
poder dos contractualistas.

1.3. Poder como um instrumento de ordem

Depois de falar do poder importa agora falar da Ordem que segundo Leibniz citado por Abbagnano
(2007:730) é a possibilidade de expressar com uma regra, uma relação qualquer entre dois ou mais
objetos quaisquer. Platão na teoria do Estado Ideal estabeleceu como a tarefa dos guardas o garantir
da ordem dentro do estado, de modo que os filósofos possam governar melhor e os camponeses
produzam o necessário para a sustentabilidade do Estado. Neste sentido, a ordem na filosofia
platónica coincide com a justiça, que é segundo Platão o exercício perfeito de actividades de cada
elemento e classe no Estado. Estabelecida a justiça estaria estabelecida a ordem.

Outro filósofo digno de ser revisitado é Aristóteles no seu sistema cosmo, que segundo ele todas
coisas do cosmo possui uma ordem pré-estabelecida e funcionam para um dado fim. Assim sendo,
a ordem se traduz também em harmonia se cada elemento do cosmo exercer condignamente a tarefa
pela qual foi concebida. Sendo o homem um ser social, comunitário deve viver sobre alguma

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Oikos é termo de origem grega que significa casa. Aristóteles olha a família como uma administração cujo poder está
nas mãos da mulheres, sendo elas que muito bem sabem cuidar muito bem da casa. Há desigualdade na medida que
há relações de subordinação inalteráveis: pai, mãe, irmãos, empregado.
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ordem2 que é o ditame da sua vida dentro do meio em que está inserido, mas se esta ordem não se
subscrever a algum tipo de poder não estará assegurado a sua integridade e continuidade, pois o
mesmo homem não esta livre das tentações mundanas. Martinez (2003:113) afirma que o homem
aceita as imposições que a ordem implica, pois a julgam necessária, cedem também a algumas
tentações da vida concreta, devido ao sabor dos seus interesses circunstanciais e procuram alterar
a mesma ordem em detrimento dos outros que vivem na mesma ordem e põem em causa o
equilíbrio social.

1.3.1. Filósofos contractualistas e a concepção do poder como instrumento da ordem

Partindo do pressuposto acima vale rebuscar os filósofos contractualistas Jean Jackson Rousseau,
Thomas Hobbes e John Lucke. Que vêm no poder do Estado a condição indispensável para se
estabelecer a ordem social. Os três filósofos partem de um ponto comum de que a origem do Estado
está no contrato social. Parte-se do princípio de que o Estado foi constituído a partir de um contrato
firmado entre as pessoas, cuja a ideia é garantir a ordem social mantida pelo poder político.

1.3.1.1. Thomas Hobbes

Hobbes (1588-1679), na sua obra Leviatã de 1675, parte do pressuposto de que o homem é o lobo
do próprio homem. Há no homem um desejo de destruição e de manter o domínio sobre o seu
semelhante. Por isso, torna-se necessário existir um Poder que esteja acima das pessoas
individualmente para que o estado de guerra seja controlado, isto é, para que o instinto destrutivo
do homem seja dominado. Neste sentido, o Estado surge como forma de controlar os "instintos de
lobo" que existem no ser humano e, assim, garantir a preservação da vida das pessoas. Para que
isso aconteça, é necessário que o soberano tenha amplos poderes sobre os súditos. Os cidadãos
devem transferir o seu poder ao governante, que irá agir como soberano absoluto a fim de manter
a Ordem (HOBBES; 2003: passim).

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A ordem é necessária para que não ocorra desordem na sociedade; a ordem permite a convivência; implica a existência
de normas que devem ser cumpridas pelos membros dessa sociedade., o seu objectivo é prover o bem-estar e as justiças
sociais
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1.3.1.2. John Locke

Locke (1632-1704), na sua obra " O tratado sobre o Governo Civil" de 1682, diferentemente de
Hobbes ele parte do pressuposto da necessidade de existir uma instância acima do julgamento
parcial de cada cidadão, de acordo com os seus interesses. Os cidadãos livremente escolhem o seu
governante, delegando-lhe Poder para conduzir o Estado, a fim de garantir os direitos essenciais
expressos no pacto social. O Estado deve preservar o direito à liberdade e à propriedade privada.
As leis devem ser expressão da vontade da assembleia e não fruto da vontade de um soberano.
Locke é um opositor ferrenho da tirania e do absolutismo, colocando-se contra toda tese que
defenda a ideia de um poder inato dos governantes, ou seja, de pessoas que já nascem com o poder
(LOCKE; 2001: passim).

1.3.1.3. Jean J. Rosseau

Rousseau (1712-1778) na sua obra O Emílio considera que o ser humano é essencialmente bom,
porém, a sociedade o corrompe. Ele considera que o povo tem a soberania. Daí, conclui que todo
o poder emana do povo e, em seu nome, deve ser exercido. O governante nada mais é do que o
representante do povo, ou seja, recebe uma delegação para exercer o poder em nome do povo.
Rousseau defende que o Estado se origina de um pacto formado entre os cidadãos livres que
renunciam à sua vontade individual para garantir a realização da vontade geral. Um tema muito
interessante no pensamento político de Rousseau é a questão da democracia direta e da democracia
representativa. A democracia direta supõe a participação de todo o povo na hora de tomar uma
decisão. A democracia representativa supõe a escolha de pessoas para agirem em nome de toda a
população no processo de gerenciamento das atividades comuns do Estado. Assim sendo o poder
que o povo atribui ao governo tem como pressuposto básico manter a ordem para bem
funcionamento da vida dos indivíduos (Rosseau; 1973: passim).

1.4. Relação poder e ordem

Do tratado sobre poder e ordem, para Martinez (2003:114) "o poder deve necessariamente estar a
serviço da ordem, pois quando se aceita uma ordem aceita-se também o poder que dai subjaz". Só
assim se pode aceder ao equilíbrio social. A ideia do poder legitima a ordem, e o poder legitimado
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não se definira por natureza, senão como instrumento da ordem social. As ofensas da ordem e da
justiça, tem origem no poder ilegítimo dai as guerras e os desmandos a todo nível.

Outra forma de se estabelecer a relação entre poder e ordem, é partir das formas de ordem: a de
Oikos que tem haver com a origem natural do poder, onde a ordem actua naturalmente dentro do
seio familiar, e segunda na sua origem violenta, própria do processo politico em que a ordem actua
como vector fundamental para o ordenamento social. Estas relações se configuram enquanto
relações de um poder formal e impessoal, próprio das organizações burocráticas “as instituições do
estado”, que estão dotados de legitimidade de exercer o exercício do poder dentro de uma ordem
social, jurídica ate mesmo social (MARTNEZ:2003:115).

O poder exercido pelas organizações burocráticas serve de escudo e de justificação para o exercício
do poder simbólico dos dirigentes da instituição: os atores se submetem às ordens e exigências de
superiores, que não as impõem por uma vontade própria, mas enquanto dos órgãos oficiais os
verdadeiros impositores. Estes são os responsáveis por todas as exigências e determinações, às
vezes incómodas, feitas por atores que, no exercício do poder estão sempre tentando contornar,
junto à comunidades, as imposições vindas dos órgãos oficiais.

Já, em determinados momentos, onde as divergências e incompatibilidades vêm à tona, esse poder
consentido e não admitido como tal é desvendado e cede lugar a um poder explícito, manifestado
em relações de antagonismo e confronto e em lutas pela imposição de ideias pois nesse momento
há falta de uma ordem social.

Sabe-se que a coercibilidade tem sido geralmente associado a um estado do direito, contudo
verifica-se que o estado não é características necessária da ordem jurídica, há todavia ordem
jurídica que podemos designar como ordem do estado (ASCENSÃO; 2005:86). A coercibilidade
será características da ordens estatais que estão ligadas intrinsecamente com o poder caracterizada
por conter em si seus ceptibilidade, e a sua aplicação e coactiva de sanções as vezes com expressão
física, a mesma é autorizada por outra regras que atribuem poder funcional a um órgão público
detentor da força ou poder (ibid.87)
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1.5. Tipos de ordens normativas

Nas sociedades actuais há um interesse em estabelecer vários tipos de ordens sociais, que se
configuram como normas de funcionamento social, favorecidas por várias organizações
internacionais e legitimadas pelos poderes locais. Dentre eles podemos destacar (ASCENSÃO;
2005:89)

 Ordem moral: visa a integração do indivíduo nos contextos culturais e sociais, dirigindo-o para
o bem, ou seja desenvolve-se a consciência ética.
 Ordem religiosa: é a ordem da fé, ela não regula a sociedade pois só se aplica a quem a tem,
esta subjugada ao poder divino (Deus).
 Ordem social: a ordem social só é possível através de convencionalismos sociais, onde regulam
as formas de conduta social, legitimada no poder político.
 Ordem jurídica: esta assistida de coercibilidade e forca sancionaria.
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Conclusão
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Referências bibliográficas

ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia. 7ª ed. São Paulo, Livraria Martins Fontes Ltda,
2007.

ASCENSÃO; O. José.O Direito: Introdução e teoria Geral. Ed.13ª ed. Refundida 2005.

HOBBES, Thomas. Leviatã: ou matéria, forma e poder de uma república eclesiástica e civil. São
Paulo, Martins Fontes, 2003.

LOCKE, John. Segundo tratado do Governo Civil E Outros Escritos: Ensaio sobre a origem, os
limites e os fins verdadeiros do governo civil. Petrópolis, 3ª ed., Editora Vozes. 2001.

MARCONDE, Damilo. A Filosofia Analítica. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 2004.

MARTINEZ; Suares. Filosofia do Direito. ed. 3ª , editora Lisboa, 2003.

NADER, Paulo, Introdução ao Estudo do Direito. Rio de Janeiro, 3ª ed., Editora Forense, 2014.

PRATA; Ana. Dicionário Jurídico: Direito civil, direito processual civil e organização jurídica.
Ed. 5ª . Edições Elmedina; 2006.

ROUSSEAU, Jean J. Emílio ou da educação. 2ª ed. São Paulo, Difusão Européia do Livro, 1973.

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