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Curso Faturamento de Contas Hospitalares


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e Desenvolvimento. Os produtos eventualmente consultados ou citados nesta publicação.
São de direitos reservados de seus respectivos autores.
Apesar de todas as precauções e revisões, a editora não se responsabiliza por
eventuais erros de impressão, erros ou omissão por parte do autor, ou por qualquer danos
financeiros, administrativos ou comerciais , resultantes do uso incorreto das informações
contidas nesta publicação.

Publicação
IEPD – Inst. Elevaris de Pesquisa e
Desenvolvimento

Coordenação de Desenvolvimento
Prof. Cesar Leon Castelo Branco

Coordenação de Pesquisa
Prof. Nilson da Paz Jz.

Desenvolvimento de Conteúdo
Programa de Desenvolvimento
Profissional

Supervisão de Desenvolvimento
Prof. Luciana Cavalcanti
Prof. Paulo Eduardo

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares
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Apresentação do Curso

As organizações são uma realidade no mundo contemporâneo, e quase tudo o que


acontece no mundo depende delas. Elas se fazem presentes na vida civilizada, uma vez que
fornece os meios para ao atendimento das necessidades humanas. No entanto, para
alcançarem seus objetivos, as organizações devem ser capazes de utilizar corretamente
seus recursos (pessoas, equipamentos , materiais, entre outros) E, para isso, precisam de
pessoas que sejam capacitadas e bem treinadas nas atividades que se propõem a
desenvolvê-las.
Em consonância com este mercado, as instituições de saúde estão em busca da
excelência que a economia moderna vem requerendo. Isso quer dizer, que as instituições
estão com total foco nos seus custos, na capacidade de análise abrangente e precisa, no
controle rigoroso dos gastos e principalmente na eficiência das operações internas.
Neste Curso de Faturamento Hospitalar, o participante (estudante, profissional da
área ou outro interessado), observará a importância das atividades relacionadas e os seus
processos, dentro das perspectivas de uma instituição de saúde. Isto tudo, considerando
ao atual cenário de mercado e os objetivos e metas desejados pela instituição.
O Participante verificará que, as atividades de Faturamento de Contas Hospitalares,
são capazes de fornece subsídios para um gerenciamento efetivo dos custos de uma
organização. Perceberá as relações envolvidas com as demais áreas da organização
hospitalar e que a comunicação e a utilização correta de ferramentas tecnológicas
adequadas para o desenvolvimento da atividade são vitais e de supra importância para o
sucesso do empreendimento.

Parabéns pela sua escolha !!!

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares
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Mensagem dos Autores

Bem-vindo ao Curso de Faturamento de Contas Hospitalares .

É um grande prazer tê-lo conosco neste oportuno desafio promovido pelo IEPD –
Instituto Elevaris de Pesquisa e Desenvolvimento e pela SC – Saúde e Consultoria, no intuito
de oferecer um aprendizado com foco na área de Faturamento de Custos Hospitalares e assim
poder promover o seu aperfeiçoamento pessoal e profissional.
No desenvolvimento e montagem dessa apostila, a principal preocupação dos
profissionais, era criar algo inovador, algo que pudesse surpreender ao leitor ao folhear cada
página de forma que a leitura pudesse ser a mais atraente e exploradora possível.
Buscando as melhores práticas e métodos inovadores de aprendizado, com o objetivo
de oferecer uma “bagagem” ao aluno(leitor) sobre a área do conhecimento, com a qualidade
necessária de forma que o mesmo possa adquiri-la satisfatoriamente. Entretanto, sabemos
que o primeiro passo já foi tomado e agora iremos indicar o caminha que você escolheu para
trilhar, e esse caminho ,que é o caminho da Capacitação.
Assim sendo, chegou a oportunidade importante de compartilharmos este
conhecimento prático e teórico, de modo a aprofundar no funcionamento do dia-a-dia da
área de Análise e Faturamento de Contas Hospitalares..
O curso persegue o objetivo de oferecer ensinamento sobre os conhecimentos da área
com a qualidade necessária e correspondente ao esforço e interesse do participante em
adquirir novas informações. Pois, temos ciência que o aprimoramento constante é umas das
principais características do profissional de sucesso no mercado contemporâneo e sendo
assim, aproveite a oportunidade de fazer parte deste seleto grupo.

BOM APRENDIZADO E SUCESSO !!!

Coordenação de Curso de Curta Duração


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Curso Faturamento de Contas Hospitalares
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Facilitadores

Professor Silvério Lima

Especialista em Auditoria, Análise e Faturamento em Contas


Hospitalares. Docente no curso MBA em Gestão em Saúde e
Auditoria de Sistema de Saúde e Docente pela FIFIRE no curso de
Pós-Graduação em Gestão Hospitalar. Graduado em Gestão
Hospitalar pela FBV - Faculdade Boa Viagem (FBV), com MBA -
Auditoria em Sistema de Saúde pela Business School Maurício de
Nassau. Atualmente trabalha na COOPANEST na área de auditoria
e análise de contas médicas e tem mais de 12 anos de experiência
no segmento de saúde atuando em empresas como Unimed Recife
entre outras. Informações: silverio.lima@elevaris.com.brem

Professor Paulo Eduardo

Especialista em Análise e Faturamento em Contas Hospitalares no


sistema SUS. Palestrante e Professor em curso de curta duração
em organizações para capacitação de profissionais e estudantes
no segmento de saúde. Atualmente coordena atividade de análise
e faturamento de conta hospitalares no Hospital Santo Amaro
(Santa Casa de Misericórdia). Prestou serviços por mais de 10
anos no Hospital das Clínicas no Setor de Contas Médicas.
Graduando em Gestão Hospitalar pela FASE – Faculdade Santa
Emília;

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares
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Coordenadores / Autores

Professor Nilson da Paz Jr.

Graduado em Administração de Empresas pela UFPE, com MBA em


Gestão em Saúde pela Business School Mauricio de Nassau.
Docente do curso de Pós-Graduação na FAFIRE e Docente na
Business School Mauricio de Nassau no curso de MBA em Gestão de
Saúde e Auditoria em Sistema de Saúde. Diretor da empresam
SaúdeCorp Ltda., e Diretor do Instituto Elevaris de Pesquisa e
Desenvolvimento. Coordenador dos Cursos da SC Consultoria em
Saúde.

Professor Cesar Leon Castelo Branco


Especialista no mercado de saúde, atuando há 20 anos como Gestor
em Operadoras de Planos de Saúde, Hospitais, Cooperativas Médicas
e Clinicas Especializadas. Com MBA em Gestão em Saúde pela
Business School Maurício de Nassau. Docente na FAFIRE no curso de
Pós-Graduação em Gestão Hospitalar. Docente da Business School
Mauricio de Nassau no curso de Pós-Graduação de Auditoria em
Sistema de Saúde e MBA em Gestão de Saúde. Diretor do Instituto
Elevaris de Pesquisa e Desenvolvimento e Coordenador do Cursos
da SC Consultoria em Saúde.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 07

Sumário

Objetivo do Curso ........................................................................................................................00

00
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................

00
CAPITULO I – Faturamento de Convênios Privados .....................................................................

Módulo I – Cenário: Mercado x Hospitais x Operadoras de Plano de Saúde......................... 00

Módulo II – Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares.........................00

Modulo III – Negociações, Contratos e Modelos de Pacotes..................................................00

Modulo IV – Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...).............................................. 00

Módulo V – Pré-Faturamento, Faturamento e Interfaces Setoriais......................................00

Módulo VI – Glosas: Aspectos, Processos e Ações..................................................................00

CAPITULO II – Faturamento SUS ................................................................................................00

Módulo I – Etapas para Regulação de uma Unidades Hospitalar..........................................00

Módulo II – Convênios e Contratos SUS.................................................................................00

Módulo III – Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde – CNES .................................00

Módulo IV – Tecnologia da Informação – SUS (Sistemas e Programas) ................................00

Módulo V – Tipos de Faturamento – SUS................................................................................00

Módulo VI – Modelos de Organização de Prontuário.............................................................00

Módulo VII – Glosas e Recursos de Glosas – SUS.....................................................................00

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 08

Objetivo Geral

Debater os principais conceitos e fundamentos relacionados ao faturamento de contas


hospitalares e os métodos de cobrança dos serviços dos setores produtivos de uma
entidade hospitalar, bem como, habilitar e capacitar através de estudos, explanações e
exercícios, abordando suas rotinas, tabelas e pontos de discordâncias.

Objetivos Específicos

• Reconhecer, identificar, diferenciar, perceber e conhecer os elementos fundamentais


para estruturação de uma política de cobrança eficiente e de redução de glosas.

• Discutir os principais conceitos relacionados a faturamento hospitalar e os métodos de


cobrança dos serviços

• Apresentar a importância da integração das demais áreas no processo de pré-


faturamento, bem como , todas as rotinas que compõem o relacionamento entre
operadoras e os contratos hospitalares (particular e SUS);

• Apresentar e discutir melhores práticas para a cobrança dos procedimentos e serviços


dos setores produtivos de uma entidade Hospitalar;

• Apresentar e discutir as melhores práticas para a troca de informações entre o


faturamento e as áreas produtivas

• Identificar os elementos fundamentais para estruturação de uma política de cobrança


eficiente e redução de glosas

• Apresentar e discutir as melhores práticas para a gestão pautada em metas e


indicadores

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 09

Introdução

O Faturamento de Contas Hospitalares é um tema dos mais relevantes às


Instituições de Saúde, em especial os Hospitais, porquanto da sua essencialidade a
manutenção da “saúde financeira” dessas organizações.
A aplicabilidade dos recursos nos processo de tratamento ao cliente (paciente),
com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida, requer um controle e
acompanhamento efetivo dos gastos. O não registro ou o registro indevido de
informações relacionadas ao ato do cuidar, traduzir-se-á em prejuízos e
conseqüentemente redução dos lucros para a instituição de saúde.
Analisar uma conta médico-hospitalar requer responsabilidade, perícia,
conhecimentos específicos comprovados na área médico-administrativo, imparcialidade
e postura ética do analista para o eficiente desempenho da tarefa. A análise de contas
médico-hospitalares deve seguir as normas éticas e contratuais, promovendo um custo
final condizente com o serviço prestado, facilitando as ações conjuntas com o plano de
saúde, o desenvolvimento de programas de prevenção à saúde e melhorando a
assistência aos usuários, através da revisão das atividades operacionais dos
credenciados, medindo a qualidade dos procedimentos técnico-administrativos dos
serviços prestados e o ordenamento das respectivas cobranças e pagamentos aos
mesmos.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 10

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 11

Módulo I

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 12

Módulo I Cenário: Mercado x Hospitais x Operadoras de Plano de Saúde

Atores do Sistema

SUS
E O SISTEMA DE
SUPLEMENTAR
DE SAÚDE

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 13

Módulo I Cenário: Mercado x Hospitais x Operadoras de Plano de Saúde

Gastos com Saúde Privada pelo Mundo

92,20%
86,60%

71,90%
65,00%

25,00%
36,50%
23,30% 27,50% 19,00%
18,20% 19,60%
20,00%
12,70% 12,50% 12,70% 17,50%

% PIB %Pop. Coberta

U$ U$ U$ U$ U$ U$ U$ U$
3.350,00 516,00 1.896,27 594,59 736,60 729,64 625,00 480,00

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 14

Módulo I Cenário: Mercado x Hospitais x Operadoras de Plano de Saúde

Sistema de Saúde no Brasil

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 15

Módulo I Cenário: Mercado x Hospitais x Operadoras de Plano de Saúde

Classe Média se torna maioria no País

60,00%

50,40%
50,00%

40,00% 37,60%

30,00% 28,10%
26,70%
23,60%

20,00% 15,30%

10,00%
3,60% 5,10% 4,00% 5,50%

,00%
Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E

2003 2009

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 16

Módulo I Cenário: Mercado x Hospitais x Operadoras de Plano de Saúde

Uma nação mais madura

80,0%
70,70%
70,0% 67,60%
64,10%
60,30%
60,0%

50,0%

40,0% 35,30%
26,60% 22,70%
30,0%
20,10%
20,0%
13,20%
6,80% 9,20%
10,0% 4,40%

0,0%
1990 2010 2020 2050

65 anos ou + De 15 a 64 anos De zero a 14 anos

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Pais Financiamento Prestador

Bélgica, França, Alemanha Seguro Social Mix Público/Privado

Áustria, Japão e Luxemburgo Mix Seguro Soc./Privado Privado


O sistema de saúde privada pelo Mundo

Irlanda, Espanha, Inglaterra Recurso Fiscal Público


Curso Faturamento de Contas Hospitalares

Grécia, Portugal, Canadá Recurso Fiscal Privado


Módulo I Cenário: Mercado x Hospitais x Operadoras de Plano de Saúde

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EUA, Suíça Recurso Voluntário Privado

Itália Seguro Social/ Recurso Fiscal Público


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ANOTAÇÔES

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 19

Módulo II

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 20

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

O que é Faturamento?

É de fundamental importância, antes de tudo, diferenciar faturamento de análise que


semanticamente são distintos, geralmente são tidos como iguais. De acordo com o
Dicionário Aurélio temos as seguintes definições:

Faturamento é a cobrança do serviço aprestado, través de documentos devidamente


reconhecido, preenchido e assinado pelo comprador (tomador do serviço) e o vendedor
(prestador do serviço). A rigor, em sentido literal, Faturamento é a atividade de emitir
faturas. A Fatura é um termo que vem do latim e indica o documento, ou instrumento de
contrato de compra e venda, O Faturamento se inicia na recepção (atendimento ao usuário)
e termina no convênio (operadora de plano de saúde), com o pagamento correto das contas
enviadas

• Análise1 . s.f. 1. Ato ou efeito de analisar (se). 2. Decomposição de um todo em suas


partes constituintes. 3. Exame de cada parte de um todo, para conhecer sua natureza,
suas proporções, suas funções, suas relações, etc. 4. P.ext. O resultado da análise (de 1
a 3) 5. Estudo pormenorizado; exame, crítica.

• Faturar. V. t. d. e t. d. e i. 1. Fazer a fatura de (mercadoria vendida). 2. Incluir na fatura


(uma mercadoria). 3. Bras. Pop. Tirar proveito material (sobretudo pecuniário) de. 4.
Bras. Pop. Fazer, realizar, conseguir (coisa vantajosa). Int. 5. Bras. Ganhar muito
dinheiro; ou auferir vantagens. § faturamento, s.m.; faturável, adj. 2 g.

Com isto, observamos que análise de contas é o termo mais adequado para definir nossa
atividade. Em nosso dia-a-dia como analista de contas médico-hospitalares,
freqüentemente nos deparamos com cobranças incorretas, às vezes para mais, às vezes
para menos do valor devido. Devemos então, dependendo das orientações determinadas,
corrigirem-nas independente do resultado final, visto que comumente a maioria das
empresas corrige apenas os cálculos quando o erro é em prejuízo do cobrador, mesmo que
este procedimento seja danoso ao bom relacionamento empresa - credenciado.

Uma forma de diminuir este problema seria dar instruções (treinamentos) aos serviços
que “não sabem” ou tenham dúvidas ao cobrar, facilitando assim, tanto nosso trabalho,
como evitando possíveis “desentendimentos” entre as partes, estabelecendo, assim, uma
parceria saudável.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 21

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

O que é Faturamento? (Continuação)

O importante, ao analisarmos uma conta médico-hospitalar, é que o façamos visando à


qualidade do faturamento, comunicando as incorreções ao credenciado, no intuito de
que não mais ocorram, independentes de haver ou não “perda” financeira; podemos,
também, estabelecer parâmetros específicos, negociados entre as partes, sem perda da
qualidade do atendimento ao usuário final e mantendo uma parceria de alto nível, o
que facilitará diretamente a análise.
Uma revisão geral de postura comercial entre as partes, visto que múltiplas tabelas
(visão dos planos) e múltiplos impressos (visão dos prestadores) dificultam o trabalho
de análise e faturamento, e a adoção de pacotes (p.ex. para Partos, Postectomia,
Histerectomia, etc.) negociados entre as partes, e observando-se analiticamente o
material e acomodações a serem utilizadas, seriam exemplos de medidas que
facilitariam tanto a cobrança quanto a análise e pagamento das contas médico-
hospitalares, e deveriam ser negociadas e adotadas pelas empresas e prestadoras. A
negociação para o credenciamento é onde toda a estrutura deve ser montada. É o passo
mais importante para o setor de análise, pois de um credenciamento bem estruturado
depende toda a relação usuário-prestador-setor de análise de contas médico-
hospitalares.
Os contratos e tabelas de preços, determinadas no contrato, são as ferramentas
utilizadas no nosso dia-a-dia e são frutos do credenciamento, e é de extrema
importância um relacionamento estreito com esta área, com constante comunicação
para troca de informações. Para um bom credenciamento devem-se analisar as
informações quanto à evolução da atividade de um prestador, seu crescimento ou
oscilações relevantes. A partir destes dados, pode ser ampliado ou reduzido, o
credenciamento, em determinada área ou região, bem como revisões de
credenciamento, novas visitas para reavaliação dos prestadores. Em contrapartida ao
credenciamento cabe a função de atualizar a área de análise quanto a negociações,
alterações contratuais, modificações de tabela, extensões de credenciamento e toda
mudança que irá gerar impacto na cobrança do prestador. No que se refere
especificamente à análise de contas médico-hospitalares, a auditoria médica tem papel
relevante no subsídio para o correto pagamento de contas geradas por internações e
cirurgias. Quanto aos procedimentos ambulatoriais, sejam consultas, exames ou
cirurgias ambulatoriais, são analisadas posteriormente pelos auditores em conjunto
com os analistas. Dois pontos são fundamentais para a operacionalidade e garantia de
um resultado efetivo na atividade do setor de análise de contas: A integração do setor
de análise de contas com o credenciamento médico e de serviços e visita médico-
hospitalar; e participação do usuário neste processo, fiscalizando as entidades que o
atendem

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Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

Faturamento Médico- Hospitalar

O serviço de Faturamento Médico-Hospitalar tem a missão de processar as contas


médicas e hospitalares dos pacientes atendidos nos diversos serviços do Consultório,
Clínica ou Hospital de forma a garantir o correspondente afluxo de recursos

Objetivos do Faturamento Médico- Hospitalar

Manter um sistema de controle que proporcione informações que permitam obter os


dados necessários ao processamento dos relatórios de faturamento;
Emitir as faturas de cobrança dos serviços prestados (guias às operadoras);
Emitir relatórios de controle de faturas (guias) emitidas / pendentes;
Analisar os relatórios de faturas (guias) recebidas;
Verificar as ocorrências de glosas e identificar as causas
Providenciar as correções das glosas e localizar documentos comprobatórios
Preparar os recursos de glosas as operadoras para reversão e pagamentos das mesmas
Manter atualizados e organizados, pelo período de no mínimo cinco anos, os
comprovantes dos serviços prestados, para atender as auditorias.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 23

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

O Processo de Faturamento

Nos estabelecimentos de saúde, deve sempre haver uma área de Coordenação de


Faturamento que deve ser responsável pela informações administrativas e financeiras dos
atendimentos prestados pela entidade, em níveis ambulatórias e de internação hospitalar.
Essa área deve fazer desde a coleta das guias, solicitações médicas, laudos e prontuários de
internação das clinicas médica, cirúrgica, pediátrica, obstétrica e psiquiátrica, que após
conferência e complementação de dados, realiza toda a digitação e arquivamento dos
dados para realização da cobrança (emissão das faturas aos convênios), juntamente com os
documentos comprobatórios dos procedimentos realizados. Após isto, em data específica
se faz o processamento através do sistema de informação do estabelecimento e encaminha
todas as Guias / Lotes para o devido pagamento junto a cada operadora de plano de saúde.

Se o proprietário do estabelecimento de saúde entender que não há necessidade de se


contratar e treinar pessoas para a formação de uma área / setor de Faturamento Médico-
Hospitalar, o mesmo pode terceirizar parte do serviço ou todo o serviço de faturamento,
junto a uma empresa especializada. O importante é a profissionalização das pessoas
envolvidas no processo de faturamento, já que sem as habilidades e técnicas corretas para
a execução dos serviços, erros ocorrerão e as receitas previstas pelo estabelecimento
ficarão comprometidas em GLOSA.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 24

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

O Processo de Faturamento

Nível de Maturidade dos Processos


Nível Nome Definição

O controle não é executado na empresa


Apesar de haver evidências da necessidade de executar o controle, não
existem evidências de que o controle é executado da forma como
deveria, ou pela área da empresa mais adequada
0 Descontrole
Não deve ser enquadrado nesta definição (nível 0):
O controle que não é executado quando existe algum fator específico da
empresa que descarte sua necessidade, apesar do controle ser
executado em empresas similares
O controle é executado na empresa, mas:
Não é uma definição institucional;
1 Executado É executado por iniciativa própria de uma área da empresa;
Mesmo que com metodologia, não traduz a definição institucional da
forma como deve ser executado.
O controle é executado na empresa por definição institucional:
Existe norma que define a obrigatoriedade da execução do controle;
2 Normatizado
A norma define, pelo menos, quais os envolvidos e atribuições na
execução do controle.
O controle é executado de forma padronizada:
• A norma define como o controle deve ser executado;
3 Padronizado
• A norma define quais as evidências para que a execução possa ser
auditada de forma metódica.
O controle é executado com apoio de sistema de informação:
O sistema garante a integridade das informações;
4 Sistematizado
O sistema elimina a dependência da realização do controle,
independente de 'turn-over' (ou 'job-rotation') de colaboradores.

O sistema está integrado com os demais:


Existem funcionalidades de sistema que garantem a unicidade de
5 Integrado informações utilizadas pelas várias áreas envolvidas;
Existem funcionalidades que evitam retrabalho aproveitando objetos
(transações) na alimentação e consulta de informações corporativas.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 25

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

Critérios para Pagamento de Procedimentos

Os critérios para pagamento de procedimentos são estipulados pela operadora para


monitora à qualidade da rede prestadoras de serviços, bem como, para minimizar a sobre-
utilização e o sobre-faturamento. Em ambas as situações, o estabelecimento de parâmetros
claros e fundamentados são imprescindíveis para que a parceria prestador-operadora seja
saudável e a satisfação do beneficiário seja mantida.

Alem disso, é necessário que o prestador de serviço conheça:


• Manual do Credenciado, observando os critérios administrativos e as diretrizes clinicas
estipuladas para pagamento de procedimentos.

• Contrato de Prestação de Serviço, no item relacionado especificamente para recurso de


glosa. Em geral, o prazo estipulado é de 30 a 60 dias. Devendo-se verificar a existência de
formulários e da forma de reapresentação da cobrança: fax, internet, correio, bem como
os prazos fixados.
Quando ocorre a glosa de procedimentos realizados, durante a auditoria final, em geral
encontramos duas situações:
1. Glosas Administrativas: Não estão relacionadas ao tratamento em si, mas à forma
como é apresentada a cobrança dos procedimentos.

Exemplo:

Falta de assinatura do usuário ou do médico executor nas guias de atendimento;


Preenchimento incorreto ou incompleto dos campos data de atendimento,
identificação do beneficiário, código do procedimento, entre outros.
Preenchimento incorreto ou incompleto dos campos data de atendimento,
identificação do beneficiário, código do procedimento, entre outros.
Rasuras, inultilização ou falta de utilização de campos das guias de atendimento;
Valores informados divergente com os valores negociados.

Nesses casos, a apresentação ou correção do documento permite a cobrança do valor


glosado, Em algumas situações, haverá necessidade de emitir um novo documento dentro
do prazo contratual estipulado, para registro adequado do tratamento.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 26

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

Critérios para Pagamento de Procedimentos

É importante estar atento para as cobertura e carências do plano, casos de co-


participação em procedimentos negociados com a clientela – principalmente Próteses,
Órteses, Medicamentos de Alto Custo, etc., de forma a evitar cobranças de valores que
não são devidos pela Operadora.

2. Glosas Técnicas: Estão relacionadas ao tratamento


realizado, decorrem das diretrizes clinicas estipuladas
pela operadora. Alguns exemplos:
Restrição por Idade – estabelece a idade mínima
e/ou máxima para alguns procedimentos;
Periodicidade – refere-se ao prazo intervalar para
realização do procedimento já realizado.;

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 27

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

Modelo de Organograma da Área de Contas Médicas

Faturamento
Faturamento

Recepção

Setor de
Coord. de

Contas
Setor

Operacional
Setor Apoio
Gerência de

Setor de
Análise de
Coord. de

Análise
Médicas
Contas

Contas

Enfermagem
Auditoria

Auditoria
Setor de

Setor de
Médica
Coord. de
Auditoria

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 28

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

Organização
Responsabilidade

Flexibilidade
Fluência
Escrita

Perfil Profissional

Assiduidade
Fluência
Verbal

Adaptabilidade
Ética Profissional

Conhecimento
Técnico

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 29

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

Etapas do Processo de Análise e Faturamento

Prontuário Paciente
Guias de Internação
Análise
Autorização OPME / SADT
Prorrogações

Tabelas Negociadas
Etapas do Processo

Contrato
Pacotes Cirúrgicos e SADT

Calendário de Entrega
Controle Valores Faturados
Valores Glosados
Discussão de Glosas

Valores Recebidos
Fechamento Baixa no Sistema

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 30

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

Tipos de Faturamento

Tipos de
Faturamentos

Ambulatorial Hospitalar

Externo Internado

Simples Complexo

Diversificado Diversificado

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 31

Módulo II Aspectos do Processo de Faturamento de Contas Hospitalares

Componentes das Contas Ambulatoriais ou de Internação

Taxas Diversas

Descartáveis

Medicamentos

Impostos
Materiais
Especiais
Honorários
SADT
Diárias

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ANOTAÇÔES

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 33

Módulo III

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 34

Módulo III Negociações, Contratos e Modelos de Pacotes

Contrato de Prestação de Serviço

Tudo começa na negociação de um Contrato de Prestação de Serviço. É o instrumento


mais importante para o Setor de Análise e Faturamento, pois é da negociação bem feita em
um contrato de credenciamento, que depende toda a relação do prestador com o cliente
(paciente). Não podemos falar de análise de contas hospitalares sem pensar nos termos
negociados em um contrato. Contratos e tabelas de preço são as ferramentas que
utilizamos no nosso dia a dia e são frutos do trabalho de negociação. Mas para isso, é de
necessária e extrema importância um relacionamento estreito com os atores do processo
(Hospital x Operadora de Plano de Saúde), com constante troca de informações.

A visão do profissional que administra a


área de análise deve ser abrangente,
preocupada com a qualidade do processo de
um modo geral, inclusive levando para a
área comercial, se for o caso, informações
relevantes quanto aos custos de
determinados contratos, para uma possível
revisão.

Ao efetua-se uma negociação e posteriormente um contrato (credenciamento), diversas


informações quanto a evolução das atividades da instituição relacionada a operadora passa
a ser relevante. O acompanhamento do crescimento ou oscilações dos procedimentos
realizados, negados ou glosados. A partir desses dados pode ser necessário um nova
negociação e conseqüentemente um aditivo de contrato, ampliado ou reduzido os serviços
oferecidos/ofertados em determinada área ou região, bem como, revisões de
credenciamento e novas visitas para reavaliação por parte da operadora.
Em contrapartida, ao credenciamento do instituição hospitalar, cabe a função de
manter atualizada a área de analise e faturamento quanto as negociações, alterações
contratuais, modificações de tabela, extensões de credenciamento, enfim toda mudança
que irá gerar impacto na cobrança da instituição.
Uma parâmetro a ser utilizado para avaliar a qualidade dos serviços prestados está
relacionado as reclamações de usuários quanto a qualidade dos serviços prestados pela
unidade hospitalar. A Avaliação tanto pode ser feita pela Operadora de Plano de Saúde,
quanto pela área de auditoria medica do hospital. Com tudo, dúvidas técnicas da análise são
dirimidas pela auditoria médica mas aspectos operacionais e administrativos podem ser
avaliados pelo credenciamento e/ou faturamento.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 35

Módulo III Negociações, Contratos e Modelos de Pacotes

Conflitos de Interesse entre Hospital e Operadora de Plano de Saúde

Tendências (Interesses): Antagonismo


Tópico Hospital Operadora de Plano de Saúde
Maior ocupação, maior a
Volume de Menor ocupação, menor repasse para o
diluição dos custos fixos, e maior
Atendimento hospital, e maior a rentabilidade
a rentabilidade
Maior a cobertura, maior a
liberdade do médico em adotar Menor a cobertura, maior necessidade de o
Coberturas o procedimento que julgar mais médico adequar ao padrão estabelecido
adequado, maior o consumo, e pelo plano, e maior a rentabilidade
maior a rentabilidade
Menor a carência, maior a
Maior a carência, menor utilização pelo
Carências utilização pelo beneficiário, e
beneficiário, e maior a rentabilidade
maior a rentabilidade
Aberta por item, remunerando o Fechada com preço pré-estabelecido por
Composição das que foi utilizado, reduzindo procedimento, reduzindo risco da
Contas riscos do hospital bancar operadora em bancar consumos
consumos necessários desnecessários
Cobrar a caixa toda, reduzindo Pagar por dose unitária, reduzindo custo do
Medicamento
custos de controle de sobras desperdício
Mensal, independente da alta, Após o fim do atendimento, simplificando a
Período da Conta reduzindo o custo do capital de análise global da conta e postergando o
giro pagamento
Separar da conta hospitalar,
Junto da conta, compartilhando com o
reduzindo o risco de
Honorários hospital o risco do controle dos
inadimplência por glosa de
procedimentos
procedimento
Aumento na
Viabiliza o negócio Pode inviabilizar o negócio
Sinistralidade
Oferta de planos com redes credenciadas
Hospital domina a diferentes
Preço acordado elevado
região Rede credenciada própria para referenciar
crônicos
Operadora domina a
Preço acordado baixo Predominância em remunerar por pacotes
região
Não deixar de cobrar o que foi
Não deixar pagar o que não tem cobertura
Missão da Equipe de utilizado e é justificado
Remunerar o que é justo:
Auditoria Evitar que uma glosa atrase o
alternativa de menor custo para o caso
recebimento de toda a conta

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 35

Módulo III Negociações, Contratos e Modelos de Pacotes

Modelo de Termo Aditivo de Contrato de Prestação de Serviço

Termo Aditivo ao Contrato de Prestação de


Serviço para Anestesiologia

TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS DE ANESTESIOLOGIA QUE ENTRE SI A
GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE
SAÚDE E DE OUTRO A COOPERATIVA DOS MEDICOS
ANESTESIOLOGISTA DE PERNAMBUCO –
COOPANEST/PE.

Pelo presente Termo Aditivo, a GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE, inscrita no
CNPJ sob no. 01.518.211/0001-83, registrada na AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR sob
o no. 403.911, na condição de CONTRATANTE, neste ato legalmente representada por seu Gerente
Regional – Sr. Carlos Alberto Maia, Médico, Brasileiro, RG no. 18.764.544 – SSP/SP, CPF/MF
438.146.514-71 designado pelo Ato de Serviço GEAP/DIREX n. 001, de 01/08/2011, e, de outro lado,
na condição de CONTRATADO COOPERATIVA DOS MÉDICOS ANESTESIOLOGISTA DE PERNAMBUCO
– COOPANEST/PE, com sede na Rua Benfica, no. 326; Madalena; Recife; Estado de PE, CEP: 50.720-
001, inscrita no CNPJ sob o no. 11.187.085/0001-85, firmam o presente Termo Aditivo ao Contrato
de Prestação de Serviços Médicos em Anestesiologia, codificando sob o processo no. 18001280
(registrar o número no processo de contrato anteriormente assinado) mediante as seguintes
cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA – Fica estabelecida para o tratamento odontológico, desde


que observadas às normas da Resolução CFM-1802/2006 e havendo autorização para o tratamento
em regime hospitalar, que o código do honorário da anestesia será 85.85.801-3 (Porte 5).
CLÁUSULA SEGUNDA – Os honorários das anestesias serão calculadas de acordo
com os portes de 0 a 8 dos procedimentos da CBHPM – Classificação Brasileira Hierarquizada de
Procedimentos Médicos 5ª Edição, para os pacientes internados em Enfermaria e/ou ambulatórios,
bem como, para os pacientes internados em Apartamento Standard, cujos os valores segue planilha
abaixo:

Valores dos Portes para Enfermaria e/ou


Valores dos Portes para Apartamento
Atendimento Ambulatorial
30% Valor 30% Valor
Porte Valor R$ Porte Valor R$
Urgência Total Urgência Total
Anest. Anest.
zero zero
Local Local
1 88,00 26,40 114,40 1 176,00 52,00 228,80
2 128,00 38,40 166,40 2 256,00 76,80 332,80
3 189,00 56,70 245,70 3 378,00 113,40 491,40
4 280,00 84,00 364,00 4 560,00 168,00 728,00
5 433,00 129,90 562,90 5 866,00 259,80 1.125,80
6 605,00 181,50 786,50 6 1.210,00 363,00 1.573,00
7 860,00 258,00 1.118,00 7 1.720,00 516,00 2.236,00
8 1.135,00 340,50 1.475,50 8 2.270,00 681,00 2.951,00

CONSULTA pré-anestésica em consultório no valor R$ 45,00 (quarenta e cinco reais).

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 35

Módulo III Negociações, Contratos e Modelos de Pacotes

Modelo de Termo Aditivo de Contrato de Prestação de Serviço


Parágrafo Primeiro – Entende-se por procedimentos de urgência e emergencia,
aqueles realizados nos horários previstos das Instruções Gerais item 2, considerando-se ainda como
urgência os procedimentos que forem realizados com o maior tempo após as 19hs. (exemplo:
cirurgia iniciada as 18h30min e terminada às 19h40min, é considerada urgência, pois o maior tempo
foi após as 19hs e cirurgia iniciada as 18h30min e terminada as 19h15min, não será considerada
urgência).
Parágrafo Segundo – O assistido que optar por acomodação em enfermaria e a
entidade hospitalar disponibilizar acomodação em apartamento, será paga a tabela de enfermaria,
conforme autorização emitida.
CLAUSULA TERCEIRA – Quando o procedimento realizado não tiver codificação
especifica na Tabela TUSS – Terminologia Unificada da Saúde Suplementar, usaremos a codificação
TUSS, porem com os portes anestésicos contemplados na CBHPM 5ª Edição.
Parágrafo Primeiro – Anestesias para Angiografias por cateter (código 4.08.12.03-0,
4.08.12.04-9, 4.08.12.05-7, 4.08.12.06-5 e 4.08.12.07-3) serão cobradas como Porte 3, incluído-se no
Maximo 3 exames, sendo um 100% e os demais (se houver) 50%.
Parágrafo Segundo – Anestesias para Ressonância Magnética (4.11.01.00-6 e
4.11.02.00-2), serão cobradas pelo Porte 3, incluído-se no Maximo 3 exames, sendo um 100% e os
demais (se houver) 50%.
Parágrafo Terceiro – Anestesias para Tomografia Computadorizada (4.10.01.00-1 e
4.10.02.00-8), serão cobradas pelo Porte 2, incluído-se no Maximo 3 exames- código 31.60.226-6;
CLAUSULA QUINTA – Anestesia para queimados (3.01.01.28-0) e (3.01.01.22-0)
será cobrada pelo Porte 3, sendo que para uma unidade topográfica (UT) cobra-se 100%, e para cada
uma das demais UT´s (se houver) será cobrado 50%, conforme Item 2 das observações do código
3.01.99.00-0 da (CBHPM 5ª Edição) TUSS.
CLAUSULA SEXTA – Os procedimentos não previstos no ROL da ANS e constantes
da CBHPM serão objetos de estudo de viabilidade e conveniência por parte da GOLDEN CROSS,
respeitadas as disposições legais estabelecidas na legislação das Instruções Gerais Especificas para
Anestesiologia da CBHPM 5ª Edição, os quais, se ajustados, constarão em Termo Aditivo para este
fim.
CLAUSULA SÉTIMA – O presente acordo passara a fazer parte integrante do
contrato como anexo, entre a COOPANEST/PE e a GERENCIA REGIONAL DA GOLDEN CROSS/PE.
CLAUSULA OITAVA – Os serviços na especialidade de Anestesiologista serão
prestados mediante Contratualização entre a COOPANEST/PE e a Gerencia Regional da GOLDEN
CROSS, que acatarão as especificações deste acordo.
CLAUSULA NONA – A COOPPANEST/PE manterá a GOLDEN CROSS informada da
composição de seu quatro de cooperados, que serão os profissionais qualificados pela SBA –
Sociedade Brasileira de Anestesiologista, habilitados para exercer suas atividades de acordo com o
presente termo. Os eventuais desligamentos ou inclusões de novos cooperados Anestesiologista do
quando a COOPANEST/PE deverão ser imediatamente comunicado a GOLDEN CROSS – Assistência
Internacional de Saúde.
CLAUSULA DECIMA – O presente Termo de Acordo terá vigência a partir de
01/01/2011 à 31/12/2011, não podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, nos
mesmos termos.
CLAUSULA DECIMA PRIMEIRA – Permanecem inalteradas as demais clausulas do
contrato principal assinado pelas partes não modificadas por este instrumento.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 35

Módulo III Negociações, Contratos e Modelos de Pacotes

Modelo de Termo Aditivo de Contrato de Prestação de Serviço

E por estarem justas e de pleno acordo com as clausulas e condições ora pactuadas, as partes
assinam, perante as testemunhas abaixo, o presente Termo Aditivo, em três vias de igual teor e
forma, elegendo o foro da cidade de Recife – PE; para dirimir questões oriundas do presente
instrumenta que não puderem ser resolvidas pelas partes.

Recife (PE), 01 janeiro de 2011.

________________________________ ___________ ____________________________


GOLDEN CROSS – Assistência Internacional de Saúde COOPANEST-PE

TESTEMUNHAS:

________________________________________ ___________________________

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ANOTAÇÔES

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 37

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

Módulo IV

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 38

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

Módulo IV

Código Descrição

01 • Lista de Procedimentos Médicos AMB 90

02 • Lista de Procedimentos Médicos AMB 92

03 • Lista de Procedimentos Médicos AMB 96


04 • Lista de Procedimentos Médicos AMB 99

05 • Tabela Brasíndice

06 • Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos

07 • Tabela CIEFAS-93

08 • Tabela CIEFAS-2000

09 • Rol de Procedimentos ANS


10 • Tabela de Procedimentos Ambulatoriais SUS

11 • Tabela de Procedimentos Hospitalares SUS

12 • Tabela SIMPRO

13 • Tabela TUNEP

14 • Tabela VRPO (Valor Referência para Procedimentos Odontológicos)

15 • Tabela de Intercâmbio Sistema Uniodonto

94 • Tabela Própria Procedimentos

95 • Tabela Própria Materiais


96 • Tabela Própria Medicamentos

97 • Tabela Própria de Taxas Hospitalares

98 • Tabela Própria de Pacotes

99 • Tabela Própria de Gases Medicinais

00 • Outras Tabelas

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 39

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

Tabela AMB

A Tabela de Honorários Médicos foi elaborada com base em critérios uniformes para
todas as especialidades e tem como finalidade estabelecer Índices Mínimos
Quantitativos para procedimentos médicos, tornando viável sua implantação nos
diversos sistemas alternativos de saúde.
Os atendimentos controlados de acordo com esta classificação de procedimentos serão
cobrados de acordo com locais, dias e horários pré-estabelecidos; A tabela AMB
constitui como referência para acomodações hospitalares coletivas (Enfermarias,
Apartamentos, Quarto com dois ou mais leitos).

Algumas normas estabelecidas na Tabela

1. Os atos médicos praticados em caráter de urgência ou


emergência terão um acréscimo de trinta por cento
(30%) em seus portes nas seguintes eventualidades;
2. No período compreendido entre 19h e 7h do dia
seguinte;

3. Em qualquer horário aos sábados, domingos e feriados;


4. Ao ato médico iniciado no período normal e concluído no período de urgência /
emergência, aplica-se o acréscimo de 30% quanto mais da metade do procedimento
for realizado no horário de urgência / emergência.

Atendimento de Urgência e Emergência

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 40

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

Tabela CBHPM

A Comissão Nacional de Honorários Médicos,comunica os valores relativos em moeda


nacional dos 14 Portes e Sub-portes (A, B, C), bem como os da Unidade de Custo
Operacional (UCO) previstos na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos
Médicos (CBHPM), vigentes a partir de 1º de agosto de 2003, sendo admitida banda de
(20%) para mais ou para menos, para fins de regionalização.

VALORAÇÃO DOS ATOS CIRURGICOS


Quando previamente planejada, ou quando se verificar,
durante o ato cirúrgico, a indicação de atuar em vários
órgãos ou regiões ou em múltiplas estruturas
articulares a partir da mesma via de acesso, a
quantificação do porte da cirurgia será a que
corresponder, por aquela via, ao procedimento de
maior porte, acrescido de 50% do previsto para cada um
dos demais atos médicos praticados, desde que haja um
código especifico para o conjunto.

Quando ocorrer mais de uma intervenção por diferente via de acesso deve ser
adicionado ao porte da cirurgia considerada principal o equivalente a 70% do porte de
cada um dos demais atos praticados.
Obedecem as normas acima as cirurgias bilaterais, realizadas por diferentes incisões
(70%), ou pela mesma incisão ( 50%).
Quando duas equipes distintas realizarem simultaneamente atos cirúrgicos diferentes,
a cada uma delas será atribuído porte de acordo com o procedimento realizado e
previsto nesta classificação.
Os portes atribuídos a cada procedimento cirúrgico incluem os cuidados pós-
operatórios relacionados com o tempo de permanência do paciente no hospital, até 10 (
dez ), dias após o ato cirúrgico.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 41

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

Tabela CBHPM

AUXILIARES DE CIRURGIA
A valoração de serviços prestados pelos médicos auxiliares dos atos cirúrgicos
corresponderá ao percentual de 30% do porte do ato praticado pelo cirurgião para o
primeiro auxiliar e 20% para o segundo e terceiro auxiliares.
Quando uma equipe, no mesmo ato cirúrgico, realizar mais de um procedimento, o
número de auxiliares será igual ao previsto para o procedimento de maior porte, e a
valoração do porte para os serviços desses auxiliares será calculada sobre a totalidade dos
serviços realizados pelo cirurgião.

CONDIÇÕES DE INTERNAÇÃO
Quando o paciente voluntariamente interna-se em
ACOMODAÇÕES HOSPITALARES SUPERIORES,
diferentes do previsto em seu plano de saúde
original, a valoração do porte referente aos
procedimentos será completada por negociação
entre o paciente e o médico.

Para os planos superiores ofertados por operadoras, fica prevista a valoração do


porte pelo dobro de sua quantificação, nos casos de pacientes internados em
apartamento ou quarto privativo, em hospital dia ou UTI.

ATENDIMENTO DE URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA

Os Atos Médicos praticados em caráter de urgência ou emergência terão um


acréscimo de trinta por cento (30%) em seus portes nas seguintes eventualidades :
No horário compreendido das 19h e 07h do dia seguinte;
Em qualquer horário aos sábados, domingos e feriados.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 42

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

Porte dos Procedimentos

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 43

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

Porte Anestésico

1. O ato anestésico se inicia com a visita pré-anestésica, prossegue com a administração


da técnica anestésica indicada, que compreende o acesso venoso, intubação traqueal
(quando indicada), instalação de controles e equipamentos necessários à anestesia e
administração de drogas, encerrando-se com a recuperação dos parâmetros vitais,
exceto nos casos que haja indicação de seguimento em UTI.
2. Neste trabalho, os atos anestésicos estão classificados em portes de 0 a 8, conforme
as indicações do quadro abaixo:

0 ..................................................................................... Anestesia Local

1 ........................................................................................................... 3A

2 .......................................................................................................... 3C

3 .......................................................................................................... 4C

4 ........................................................................................................... 6B

5 ........................................................................................................... 7C

6 ........................................................................................................... 9B

7 ........................................................................................................ 10C

8 ......................................................................................................... 12A.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 44

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

Tabela TUSS

No mercado de planos de saúde como resultado de sua grande fragmentação, sempre


coexistiram múltiplas tabelas, criadas por operadoras e prestadores para solução de
problemas locais.

O gerenciamento de mapeamento e o controle de versões dessas tabelas mostram-se


aquém no necessário para um ambiente de intercâmbio eletrônico de dados e
comprometem a interoperabilidade em entre os diversos sistemas de informação.

Durante o processo de implementação do Padrão para Troca de Informação em Saúde


Suplementar (TISS), tornou-se evidente a necessidade de adoção de uma termologia
clínica comum a todos os atores do mercado (hospitais, médicos, laboratórios, entre
outros).

Sendo assim, a Agencia nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicou no dia 13 de


novembro a Instrução Normativa no. 38 , que determina que as operadoras de plano
privado a assistência a saúde e prestadores de serviços de saúde deverão
obrigatoriamente adotar a Terminologia Unificada de Saúde Suplementar (TUSS) para
codificação de procedimentos médicos.

A TUSS é o resultado do trabalho conjunto feito pela equipe técnica da Associação Técnica
Brasileira (AMB) da ANS, com os integrantes do Comitê de Padronização das Informações
em Saúde Suplementar (COPISS).

Este grupo definiu, por consenso, que a terminologia a ser utilizada como base para
construção dos procedimentos médicos da TUSS seria a Classificação Brasileira
Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), 5ª. Edição, gerenciada pela AMB.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 44

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

O que é TISS

É a unificação das guias de todas as operadoras de plano de saúde em um único formato,


definido pela ANS - Agência Nacional de Saúde.

Lance suas guias de serviço através de uma única interface simplificada e exporte o
arquivo no padrão TISS para suas operadoras.

Ofereça aos seus prestadores uma interface simplificada para lançamento das
informações do TISS e conte com a experiência de uma empresa líder em soluções de TI
para clínicas e consultórios médicos.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N: 41, DE 25 DE MAIO DE 2010

A Diretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDES publicou, em 25 de maio de 2.010 a


Instrução Normativa - IN nº 41, que dispõe sobre a versão 2.02.02 do Padrão de TISS de
comunicação e segurança para a troca de informações entre operadoras de planos
privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde sobre os eventos
assistenciais realizados aos seus beneficiários.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 45

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

SINDIHOSP

O Sindicato dos Hospitais, Clinicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisa e Análises


Clínicas do Estado de Pernambuco (SINDHOSPE) , representar e dar atendimento a seus
associados levando seus problemas e reivindicações às autoridades, prestando-lhes
assessoria e consultoria em questões de seu interesse, e proporcionando-lhes variados e
importantes serviços.
O SINDHOSPE, em cumprimento às exigências dos convênios e seguradoras de saúde
para adoção de valores de tabelas de procedimentos, acordadas previamente, dispõe do
legitimo instrumento gerencial de classificação da padronização dos serviços de saúde.
Assim, os associados poderão solicitar esse serviço, cujos mecanismos de avaliação serão
disponibilizados, e posteriormente auditados, quando será dada uma declaração formal,
com o respectivo padrão.

Modelo de Tabela praticada pelo SINDHOSP/PE

Diárias Observações R$

Apto. privativo com frigobar, roupa de cama


Diária de Apto. Standard
com acompanhante , na diária inclui o café da 232,31
Paciente Clínico ou Cirúrgico
manhã.

Diária de Day Clinic


100,76
Apto.

Enfermaria Apto. Compartilhado 139, 38

Diária de Day Clinic


63,60
Enfermaria

Diário de Berçário Berço aquecido, incubadora e desmamadeira 61,77

Monitor FC/ECG/PA, bomba de infusão,


Diária de UTI geral e aspirador/irrigador, roupa de cama,
431, 06
neonatal indumentária, oxímetro, berço aquecido e
incubadora

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 46

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

Tabela SINDIHOSP

Taxas de Sala Observações R$


Monitor FC/ECG/PA, oxímetro, capinógrafo,
Cirurgia Extra Corpórea até 3 bisturi elétrico, aspirador/irrigador, ap.
730,54
horas anestésico, bomba de infusão, indumentária de
equipe

Cirurgia Extra Corpórea por


Idem acima 122,18
horas subseqüente

Monitor PIC/FC/ECG/PA, oxímetro, bisturi


elétrico, aspirador/irrigador, ap. anestésico,
Neurologia até 3 horas capinógrafo, craneótomo, serra, fresa, broca, 576,62
microscópio, bombas de infusão, indumentária
da equipe cirúrgica

Neurologia por horas


Idem acima 84,36
subseqüente

Monitor FC/ECG/PA, oxímetro, bisturi elétrico,


capinógrafo, aspirador/irrigador, ap.
Cirurgia até 3 horas 293,27
anestésico, bomba de infusão, indumentária de
equipe

Cirurgia por horas


Idem acima 32,76
subseqüente

Monitor FC/ECG/PA, oxímetro, bisturi elétrico,


capinógrafo, aspirador/irrigador (com
Cirurgia s/ internamento 203,30
acompanhamento anestésico) + bomba de
infusão, indumentária de equipe

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 47

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

Tabela SINDIHOSP

Taxas de Sala Observações R$

Sala de Recuperação
Monitor e oxímetro 112,80
pós-anestésica

Sala de Gesso Qualquer tipo de aparelho gessado 37,59

Sala de Talas 12,07

Pequenas Cirurgias eletivas s/


Bisturi elétrico 55,64
anestesista

Pequenas Cirurgias na
20,80
Urgência

Sala de Curativos 10,72

Monitor (FC/ECG/PA) , oxímetro,


aspirador/irrigador, Capinógrafo e
Estudo Hemodinâmico 221,46
intensificador de imagem, bomba de infusão

Alimentação Parenteral Bomba de infusão 76,54

Cabine equipada, inclui indumentária do


Cabine fluxo laminar 77,88
manipulador do material

Mediante registro de evolução médica até 6


Repouso na urgência /
horas. Após 6 horas, day clinic e após 12 horas 34,90
Observação Clínica
internamento

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 47

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

GREMES

Foi pioneiro no estado de Pernambuco até os dias de hoje, desenvolvendo um trabalho de


auto gestão dentro da área de saúde. Nos anos 1990 com a chegada da padronização da
ciefas, tornou-se referencia em rede nacional como padrão dos serviços, buscando atender
sua auto gestão com tabelas e serviços unificados. Nos anos 2000 com a chegada das
unidas ficou até os dias de hoje, buscando atender de forma unificada os contratos com
suas tabelas e classificação dos hospitais; com a chegada da abrange as operadoras de
saúde , compartilham de uma boa parceria onde o cliente paciente é o produto do bem
estar, sem fins lucrativos.

REFERENCIAL MÁXIMO DE PREÇOS DE PACOTES ACORDADO ENTRE O GREMES-


UNIDAS/PE E O REAL HOSPITAL PORTUGUÊS VIGÊNCIA: 01 DE ABRIL DE 2011 ATÉ 31 DE
MARÇO DE 2012

MATERNIDADE
PROCEDIMENTO OBSERVAÇÕES VALOR

INCLUSOS: Até 01 (uma) diária em


apartamento ou enfermaria; Taxas de
sala e equipamentos utilizados no
PARTO NORMAL bloco cirúrgico e no berçário; R$ 1.900,00
Medicamentos e materiais
descartáveis utilizados no bloco
cirúrgico, na ala e berçário; gases.

INCLUSOS : Até 02 (duas) diárias em


apartamento ou enfermaria; Taxas de
sala e equipamentos utilizados no
PARTO CESARIANO bloco cirúrgico e no berçário; R$ 2.150,00
Medicamentos e materiais
descartáveis utilizados no bloco
cirúrgico, na ala e berçário; gases.

INCLUSOS : Day Clinic; Taxas de sala e


equipamentos utilizados no bloco
cirúrgico e no berçário;
CURETAGEM Medicamentos e materiais R$ 1.200,00
descartáveis utilizados no bloco
cirúrgico e na ala; taxa de
equipamento.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 47

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

GREMES

Itens excluídos:
•Honorários médicos e anestesista;
•Mediações de alto custo e não rotineiras, por exemplo: Partanogama, Matergam e outros;
•Intercorrências;
•Despesas com acompanhante;
•Sangue e/ou hemoderivados;
•Óxido Nítrico;
•Incubadora, Oxigenioterapia e Fototerapia;
•Investigação diagnóstica, laboratorial e radiológica ( imagem ).

HEMODINÂMICA
PROCEDIMENTO COMPOSIÇÃO DO PACOTE VALOR

01 Introdutor Valvulado;
01 Cateter Judkin Direito;
R$ 2.350,00
01 Cateter Judkin Esquerdo;
OBS.: Quando for realizado estudo de
CATETERISMO CARDÍACO 01 Cateter Pigtall
cardiopatia congênita será cobrado valor de R$
01 Guia j 0,35 x 150 cm;
2.850,00.
01 Cateter Amplatz (quando necessário)
01 Cateter Berman (quando necessário)

01 Conector Y;
01 Fio Guia 0,14 de Angioplastia;
01 Cateter Balão da Angioplastia;
ANGIOPLASTIA CORONÁRIA SEM STENT DE 01 Rotor e Manipulador;
RS 7.500,00
LESÃO ÚNICA 01 Introdutor Valvulado;
01 Bomba Indeflator;
01 Cateter Guia p/ Angioplastia;
01 Perclose.
01 Cateter Cobra;
01 Cateter Pigtall;
01 Cateter Angiográfico;
ARTERIOGRAFIA DIGITAL CEREBRAL R$ 2.500,00
01 Introdutor Valvulado;
01 Guia J 0,35;
01 Guia Hidrofílico;

CETETERISMO + ANGIOPLASTIA CORONÁRIA


Materiais do Cateterismo + Angioplastia; R$ 8.500,00
SEM STENT

01 Conector Y;
01 Fio Guia 0,14 de Angioplastia;
01 Cateter Balão da Angioplastia;
CASO EXISTA MAIS DE UMA LESÃO, A
01 Rotor e Manipulador;
COBRANÇA SERÁ DE ANGIOPLASTIA DE R$ 9.500,00
01 Introdutor Valvulado;
MÚLTIPLAS LESÕES
01 Bomba Indeflator;
01 Cateter Guia p/ Angioplastia;
01 Perclose.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 47

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

GREMES
Observações a serem consideradas:

• Os matérias especiais que não estiverem na relação dos materiais para cada exame
que forem eventualmente utilizados ou que forem utilizados em quantidade maior
do que a unidade, serão cobrados a parte do pacote, mediante a justificativa e
assinatura do médico;
• Estão INCLUIDOS nos pacotes: medicamentos e materiais descartáveis de uso
rotineiro, contraste não iônico, taxas de sala, equipamentos, e no caso das
angioplastias, 01 (uma) diária.
• Estão EXCLUÍDOS nos pacotes, honorários médicos, anestesiologistas, medicamentos
e matérias descartáveis específicos para anestesia geral, gases, medicações de alto
custo e não rotineira, como: Reopro, Agrastat, etc.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 48

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

BRASINDICE

É uma revista farmacêutica e eletrônica e tem como


finalidade atender a rede hospitalar e farmacêutica a
preços de fábrica e consumidor com regulamentação e
licenciamento da ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária ).

A forma de adquirir a revista é feita através do site do


BRASÍNDICE em forma de contrato mensal, trimestral,
semestral ou anual.

CÓDIGO DESCRIÇÃO
0000000001 A CURITYBINA LIQUIDO DISPLAY C/12
0000000002 A CURITYBINA PASTA 12 POTES 13 G
0000000003 AAS AD. 50 X 4 CPRS.
0000000004 AAS FRACAO DE VENDA
0000000005 AAS FRACAO DE VENDA E.M.
0000000006 AAS FRACAO DE VENDA CPRS.
0000000007 AAS AD. 50 X 10 CPRS. EMB. MULT.
0000000008 AAS INF. 20 X 10 CPRS. EMB. MULT.
0000000009 AAS AD. 2 X 10 CPRS.
0000000010 AAS INF. 120 CPRS.
0000000011 AAS INF. 3 X 10 CPRS.
0000000012 ACARSAN LIQ. VD. 80 CC
0000000013 ACETOFLUX 10 MG. BL. 14 CPRS.
0000000014 ACETOFLUX 10 MG. BL. 5 CPRS.
0000000018 ACETOFEN 200 MG/ML SOL. ORAL 15 ML.
0000000020 ACETOFEN 750 MG. 50 BL. X 4 CPRS.
0000000021 ACETOFEN FRACAO 750 MG.
0000000022 ACNASE CREME BISN. 20 G.
0000000023 ACNASE GEL BISN. 20 G.
0000000024 ACROSIN 5 AMPS. 5 CC.
0000000025 ACROSIN 100 AMPS. 5 CC.
0000000026 ACROSIN CX. 20 DRAGS.
0000000027 ACTICALCIN 100 UI INJ. 5 AMPS.
0000000028 ACTICALCIN 50 UI INJ. 5 AMPS.
0000000029 ACTICALCIN 50 UI CX. 5 AMPS X 1 ML. 5 SER.X 2,5 ML - 5 AGUL. 25 X 7
0000000030 ACTIFEDRIN CX. 20 CPRS.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 49

Módulo V Tabelas de Referências (AMB, CBHPM, TUSS, ...)

SIMPRO

Fundada em 1978, a empresa SIMPRO Publicações e


Teleprocessamento Ltda., iniciou suas atividades
produzindo etiquetas para marcação de preços de
medicamentos, tendo como clientes o setor de varejo
farmacêutico (farmácias / drogarias). Ao longo dos anos,
acompanhando a evolução na área de tecnologia da
informação, buscamos desenvolver soluções de interesse
também de hospitais, clínicas e operadoras de planos de
saúde, adquirindo alto grau de especialização em
Produtos para a Saúde (Equipamentos, Materiais
Implantáveis, Permanentes, Reutilizáveis e Descartáveis).
Decorridos 30 anos, o nome SIMPRO é hoje referência nacional em pesquisa e publicação
de preços de Medicamentos e Produtos para a Saúde, contando com milhares de clientes
dentre operadoras, seguradoras especializadas, hospitais e clínicas, associações,
sindicatos e órgãos da administração pública federal, estadual e municipal.

Um de nossos grandes diferenciais é o banco de dado com mais de 120.000 itens,


atualizado semanalmente com informações fornecidas por indústrias, importadores e
distribuidores de Medicamentos e Produtos para Saúde.

Sistema VideoFarma
A Simpro disponibilizou para o mercado desde o dia 05/01/2009
o novo release do Sistema Videofarma (tabela Simpro) com
tecnologia atualizada, provido de novos recursos, com a
finalidade de atender e facilitar as necessidades do mercado,
inclusive as geradas pelo advento do TISS.

A SIMPRO desenvolveu o módulo de relação de produtos customizada


principalmente para atender os pequenos prestadores de serviços de saúde e
clinicas que não dispõe de um sistema sofisticado de gestão.

Esta relação de produtos pode ser usada como comprovante de gastos com
mat./med. anexado a uma nota fiscal de serviços conforme descritivo de seus
recursos como segue.

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ANOTAÇÔES

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 51

Módulo V

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 52

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Consulta

Objetivo:
Registro do atendimento de consultas eletivas realizadas em consultório.

Informações:
O formulário deverá ser utilizado apenas nas consultas eletivas em consultório,
desvinculados da realização de outros atendimentos ambulatoriais. Esta guia deverá ser
utilizada somente por profissionais médicos.

Quando o prestador for realizar consulta e procedimento ou exame deverá ser utilizada a
Guia de Serviços Profissionais – SP/SADT.

Modelo de Guia de Consulta

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 53

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Preenchimento da Guia de Consulta

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 54

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Preenchimento da Guia de Consulta

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 55

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Serviço Profissional / SADT

Objetivo:
Registros dos atendimentos realizados nas situações abaixo:

• Remoções;
• Pequenas Cirurgias;
• Terapias;
• Procedimentos Seriados;
• Consultas com procedimentos;
• Exames;
• Atendimentos Domiciliares;
• SADT com pacientes internados;
• Quimioterapia;
• Radioterapia;
• Terapia Renal Substitutiva (TRS);

A opção “SADT internado” deve ser utilizada quando o paciente em tratamento sob
regime de internação necessitar realizar exames ou terapias em serviço.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 56

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Modelo de Guia de SADT

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 57

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Modelo de Guia de SADT

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 58

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Solicitação de Internação

Objetivo:
Solicitar autorização ou prorrogação para internação de beneficiários.

Informações:
A Guia de Solicitação de Internação é o formulário padrão a ser utilizado para a
solicitação, autorização ou negativa de internação, em regime hospitalar, hospital-dia ou
domiciliar.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 59

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Solicitação de Internação

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 60

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Solicitação de Internação

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 61

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Solicitação de Internação

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 62

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Resumo de Internação

Objetivo:
Registrar a finalização de internações realizadas com pacientes da Operadora de acordo
com o período da cobrança/internação.

Informações:
A Guia de Resumo de Internação tem a finalidade de ser utilizada para a finalização do
faturamento da internação, devendo ser utilizada para os determinados tipos de
atendimentos (internações clínica, cirúrgica, obstétrica, pediátrica ou psiquiátrica) e para
regimes (hospitalar, hospital-dia e domiciliar).

Observações:

Não deve utilizar essa guia quando os honorários forem cobrados diretamente pelos
profissionais. Nestes casos, deve-se utilizar a Guia de Honorário Individual / SADT;

No caso de SADT quando cobrados diretamente pelos terceirizados deve-se utilizar a Guia
de SP/SADT;

As Guias de Honorário Individual/SADT devem ser ligadas à guia do hospital;

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 63

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Resumo de Internação

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 64

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Resumo de Internação

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 65

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Honorários Individuais

Objetivo:
Registrar o faturamento de honorários profissionais médicos quando um prestador
credenciado realiza o procedimento dentro de outro prestador, esse geralmente
hospital. Neste caso, os honorários serão pagos a um prestador diferente daquele onde
foi realizado o procedimento.

Essa guia só deve ser usada em regime de internação por profissionais médicos.
Prestadores paramédicos devem utilizar a Guia de SP/SADT.

Informações:
A Guia de Honorário Individual tem a finalidade de ser utilizada para a apresentação do
faturamento de honorários profissionais, caso estes sejam pagos diretamente ao
profissional, sem a interferência do hospital responsável pela internação.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 66

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Guia de Outras Despesas

Objetivo:
A Guia de Outras Despesas é utilizada para discriminação de materiais, medicamentos,
aluguéis, gases e taxas diversas, que não foram informadas na guia principal.

Informações:
A Guia de Outras Despesas tem a finalidade de ser utilizada nos casos de apresentação do
faturamento em papel, como instrumento de continuidade e complemento de folhas.

Esta guia estará sempre ligada a uma guia principal (Guia de SP/SADT ou Guia de Resumo
de Internação), não existindo por si só.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 67

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Modelo de Formulário de Consumo Hospitalar

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 68

Módulo V Pré-Faturamento , Faturamento e Interfaces Setoriais

Protocolo de Entrega de Produção

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ANOTAÇÔES

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 70

Módulo VI

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 71

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Glosa

• É o ajuste de uma cobrança apresentada por um serviço prestado.

• É determinada por auditores que verificam a compatibilidade entre o procedimento


realizado e os itens que compõe a conta faturada.

Classificação da Glosa

• Administrativa

Processo administrativos incorretos:

Ausência de guias e de autorizações;

Preenchimento inadequado ou incompleto de guias;

Valores sem acordo contratual;

Erros de digitação.

• Técnica

Realizada por médicos e enfermeiros auditores em procedimentos cobrados sem


argumentação técnico científica como:

- Ausência de checagem de Mat/Med;

- Procedimento sem descrição;

- Procedimento sem fundamentação científica.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 72

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Motivos de Glosa

a) Principais falhas nos registros médicos:

Rasuras nas prescrições;

Prescrições incompletas;

Exames sem laudo e sem relato médico;

Descrição cirúrgica incompleta;

Encaminhamento a Sala de Recuperação Pós- Anestésica(SRPA)

Registro na SRPA

Falta de identificação do profissional.

b) Principais falhas nos registros de enfermagem:

Incoerência nos registros;

Falta de checagem de medicamentos;

Medicamentos chegados e rodelados;

Descrição de curativos insuficientes;

Falta de identificação do profissional;

Rasuras de qualquer tipo.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 73

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Principais Motivos de Glosas no Processamento de Contas Médicas

Cód. Descrição da Negação xi fi fra


02 Valor Cobrado maior que o negociado 492 39,58 39,58
06 Valor Calculado não encontrado 463 37,25 76,83
12 Prazo de Entrega de Guia Vencido 81 6,52 83,35
18 Cobrança Indevida 80 6,44 89,78
13 Quantidade acima do limite estabelecido 59 4,75 94,53
10 Evento Duplicado 30 2,41 96,94
16 Evento / Grau não comporta horário especial 11 0,88 97,83
07 Paciente não é beneficiário a época do atendimento 7 0,56 98,39
01 Evento necessita de autorização 6 0,48 98,87
03 xTHM diferente do calculado 3 0,24 99,12
04 Consulta p/mesmo Beneficiário no prazo inferior a 20 dias 3 0,24 99,36
14 Prestador Descredenciado 2 0,16 99,52
17 Glosa com restrição para o beneficiário 1 0,08 99,60
15 Tipo de Tratamento não suporta o evento cirúrgico 1 0,08 99,68
08 A operadora não prevê o pagamento de 1 0,08 99,76
05 Glosa como restrição para o prestador 1 0,08 99,84
11 Paciente não é beneficiário 1 0,08 99,92
100,0
09 Ausência de Autorização. 1 0,08
0
TOTAL GERAL 1.243 100 100

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 74

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Recurso de Glosa

• É um serviço disponibilizado aos prestadores, para re-análise das contas glosadas,


mediante apresentação de novas informações e/ou justificativas que se fizerem
necessárias.

Glosa não passíveis de Recursos

• Procedimentos realizados sem senha da Operadora ou do Autorizador eletrônico;

• Guias rasuradas;

• Itens não acordados em contrato;

• Códigos ou eventos não apresentados na guia.

Principais inconsistências que dificultam ou


impossibilitam a análise do Recursos

• Ausência de descrição do item a ser reavaliado;

• Falta do valor do item reclamado;

• Ausência de justificativa ou documentação para re-análise da conta;

• Ausência do número do telefone/fax do prestador.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 75

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Documentos/dados necessários para solicitação de


Recurso de Glosa

• CNPJ/CPF e nome do Credenciado;

• Nº da Carta Remessa;

• Nº da Guia;

• Nome do paciente;

• Descrição do item a ser revisado;

• Valor do recurso – por item;

• Justificativa para o recurso

Prazo médio para solicitação de Recurso de Glosa

Até 90 dias a partir da data do crédito; ou

De acordo com o estabelecido em contrato.

Prazo para resolução /


Resposta do Recurso de Glosa

Até 30 dias após o recebimento do recurso na CEPAG.

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ANOTAÇÔES

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 77

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 78

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

O que é o Sistema Único de Saúde (SUS) ?

O SUS é uma nova formulação política e organizacional para o re-ordenamento dos


serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988 pela Constituição
Federal
Brasileira e regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde n.º 8080/90. O SUS não é o
sucessor do INAMPS e nem tampouco do SUDS. O SUS é o novo sistema de saúde que
está em construção.

Porquê Sistema Único ?

Porque ele segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o


território nacional, sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo
federal, estadual e municipal. Assim, o SUS não é um serviço ou uma instituição, mas um
Sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para
um fim comum. Esses elementos integrantes do sistema referem-se ao mesmo tempo,
às atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde.

Princípios Doutrinários

Baseado nos preceitos constitucionais a construção do SUS se norteia pelos seguintes


princípios doutrinários:

Universalidade

Equidade Integridade

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 79

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Princípios SUS

Universalidade

É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a
universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de
saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público. Saúde é direito de cidadania
e dever do Governo: municipal, estadual e federal.

Equidade

É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada
caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo
cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite
do que o sistema puder oferecer para todos.

Integridade

É o reconhecimento na prática dos serviços de que: cada pessoa é um todo indivisível e


integrante de uma comunidade; as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde
formam também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas; as
unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade, formam
também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar assistência
integral. Enfim: “O homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido com
esta visão integral por um sistema de saúde também integral, voltado a promover
proteger e recuperar sua saúde.”

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 80

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Atendimento ao Paciente

Nesses serviços as ações típicas são: Consulta Médica, Exame Laboratorial, Exame de
Imagem e Tratamento de doenças e/ou patologias crônicas, Atendimento de Enfermagem,
inclusive em regime de internação, em todos os níveis de complexidade. A realização de
todas essas ações para a população deve corresponder às suas necessidades básicas, e
estas transparecem tanto pela procura aos serviços (demanda), como pelos estudos
epidemiológicos e sociais de cada região (planejamento da produção de serviços).

Modelo de Organização de Prontuário

Cada instituição tem sua forma de organizar o prontuário, esta é forma, mas comum das
instituições

1. Folha de Identificação.
2. Entrevista Social.
3. Encaminhamento Médico.
4. Evolução Clínica em ordem crescente.
5. Descrição cirúrgica (Original), Ficha de recuperação, Ficha anestesia, Filha pós-
anéstesica, Ficha da visita/ consulta do anestesista e Ficha de gasto de sala
cirúrgica.
6. Solicitação de OPM, Nota fiscal do fornecedor.
7. Ficha do controle da Hemodiálise.
8. Folhas da UTI em ordem crescente (impresso da UTI).
9. Exames complementares (Gasimetria, ECG, ECO, USG e 2o. Via de TC).
10. Evolução Laboratorial ou Fluxograma.
11. Exames de sangue, fazes e urina.
12. Prescrição Médica em ordem crescente.
13. Evolução de Enfermagem em ordem crescente.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 81

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Importantes Siglas para o Faturamento SUS

AIH – Autorização de Internamento Hospitalar


APAC – Autorização de Procedimento de Alta Complexidade
ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária
BPA – Boletim de Produção Ambulatorial
CBO – Classificação Brasileira de Ocupação
CNS – Conselho Nacional de Saúde
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde
SIA – Sistema de Informação Ambulatorial
SIH – Sistema de Informação Hospitalar
SIGTAP – Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimento
SUS – Sistema Único de Saúde

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 82

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Instrumentos para Faturamento SUS

1. Convênios / Contratos
2. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES
3. Classificação Brasileira de Operações – CBO
4. Cronograma
5. Sistemas/Programas

1. Convênios / Contratos

Convênios: São acordos firmados entre órgãos públicos e privados para realização de
atividades de interesse comum dos participantes. Convênio é acordo, mas não é contrato.
No contrato, as partes têm interesses diversos e opostos; no convênio, os partícipes têm
interesses comuns e coincidentes. No SUS existe apenas um convênio, que é o convênio
SUS.

Contratos: É um vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de direito correspondido pela
vontade, da responsabilidade do ato firmado, resguardado pela segurança jurídica em seu
equilíbrio social, ou seja, é um negócio jurídico bilateral ou plurilateral. É o acordo de
vontades, capaz de criar, modificar ou extinguir direitos. No SUS existem três tipos de
contrato Municipal, Estadual e Federal.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 83

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde

CNES: O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES é base para


operacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde, sendo estes imprescindíveis a um
gerenciamento eficaz e eficiente. Propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede
assistencial existente e suas potencialidades, visando auxiliar no planejamento em saúde,
em todos os níveis de governo, bem como dar maior visibilidade ao controle social a ser
exercido pela população. O CNES visa disponibilizar informações das atuais condições de
infra-estrutura de funcionamento dos Estabelecimentos de Saúde em todas as esferas,
ou seja, - Federal, Estadual e Municipal, com as seguintes informações:

•Identificação
•Capacidade:
Leitos
Profissionais
Serviços

CBO - Cadastro Brasileiro de Ocupações

CBO: Instituída por portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, tem por
finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios
junto aos registros administrativos e domiciliares. Os efeitos de uniformização pretendida
pela Classificação Brasileira de Ocupações são de ordem administrativa e não se estendem
as relações de trabalho. Já a regulamentação da profissão, diferentemente da CBO é
realizada por meio de lei, cuja apreciação é feita pelo Congresso Nacional, por meio de seus
Deputados e Senadores, e levada à sanção do Presidente da República. No caso do SUS
usamos o CBO para pesquisar o código dos profissionais da área de saúde.
Site para pesquisa: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 84

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Cronograma

Cronograma: É um instrumento de planejamento e controle semelhante à um diagrama,


onde são definidas e detalhadas minuciosamente as atividades a serem executadas
durante um período estimado de tempo, ou seja, prazo de envio dos bancos de dados ao
DATASUS. No caso do SUS o cronograma tem três esferas: Gestão Municipal, Gestão
Estadual e Gestão Federal

Sistemas / Programas

Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimento – SIGTAP


Boletim de Produção Ambulatorial (BPA Magnética) - Atualizações Mensais do Banco
de Dados e versão (BDSIA)
Autorização de Procedimento de Alto Custo (APAC Magnética)
BPA/APAC: Digitação, Consistência (aponta erros)
Gera prévia financeira, Gera os bancos de dados para envio ao Gestor Federal,
Estadual ou Municipal.
Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS)
Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS) – Atualização Mensal da versão.
Sistemas: SISAIH01
SISAIH01: Digitação, Consistência (aponta erros) Gera prévia financeira, Gera os
bancos de dados para envio ao Gestor Estadual ou Municipal.

A tabela Unificada de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Matérias


Especiais do SUS, entrou em vigor em Janeiro de 2008, definida pela Portaria SAS nº
3848/07, nova versão do Manual do SIH é imprescindível para facilitar o processo de
estabilização da Tabela e do seu Sistema de Gerenciamento/SIGTAP em todo território
nacional.
Com o objetivo de qualificar e melhorar a informação em saúde a partir do registro dos
atendimentos aos usuários internados nos estabelecimentos de saúde do SUS.

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Curso Faturamento de Contas Hospitalares 85

Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Sistema de Informação Ambulatorial

Com a evolução do Sistema Único de Saúde (SUS) para uma gestão cada vez mais
descentralizada, o Ministério da Saúde, necessitou de dispor de um sistema de Informação,
paro o registro dos atendimentos ambulatoriais, padronizado em nível nacional, que
possibilitasse a geração de informações facilitando o processo de planejamento, controle e
avaliação.

O SIA foi implantado pelo Ministério da Saúde


em todo o País no final de 1993. À época, por ser
sistema padronizado em âmbito nacional,
constituiu-se em instrumento fundamental às
gestões federal, estadual e municipal do SUS,
desde sua implantação. Seu processamento
ocorre de forma descentralizada, ou seja, cada
estado e cada município pode cadastrar
programar, processar a produção e efetuar o
pagamento aos prestadores do SUS, tomando
por base os valores aprovados em cada
competência, de acordo com o
contrato/convênio efetuado com os
estabelecimentos de saúde sob sua gestão.

A partir de seu desenvolvimento e implantação, o Sistema de Informações Ambulatoriais


vem sendo aprimorado em função das deliberações dos órgãos gestores e,
especificamente, em atendimento às Normas Operacionais do SUS. Neste processo
podemos destacar a evolução da tabela de procedimentos ambulatoriais e a implantação
da Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Custo – APAC-
SIA/SUS conforme veremos a seguir.

As estruturas das Tabelas de Procedimentos do Sistema de Informação Ambulatorial e


Hospitalar passaram por uma revisão completa no período de 2003 a 2007. Sua estrutura
de codificação passou de 08 (oito) dígitos para 10 (dez) dígitos e os procedimentos dessas
tabelas foram unificados, transformando-as em uma Única Tabela de Procedimentos do
SUS, denominada de “Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e
Materiais Especiais (OPM) do SUS”2, conforme Portarias: PT GM/MS Nº 321 de 08 de
fevereiro de 2007, PT. GM/MS Nº 1.541 de 27 de junho de 2007 e Portaria GM/MS nº. 2.848 de
06 de novembro de 2007
Portanto, a partir de janeiro de 2008, os Sistemas de Informação Ambulatorial e Hospitalar
do SUS – SIA e SIH/SUS deixam de ter tabela de procedimentos específica e passam a
utilizar uma única tabela de procedimentos.

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Sistema de Informação Ambulatorial

A tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, têm como objetivo


principal proporcionar ao gestor uma tabela que seja primordialmente para
informação em saúde, subsidiando no processo de planejamento, programação,
regulação, avaliação e controle do SUS, bem como integrar as bases de dados dos
sistemas SIA e SIH/SUS.
Com a implantação da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, além
da APAC magnética, o BPA magnético passa também a ter registro de informações de
forma individualizada, considerando que esse aplicativo permitirá 02(duas) formas de
entrada de dados, consolidada e individualizada.
O aplicativo de APAC-SIA foi implantado em 1996, inicialmente para o registro dos
atendimentos e procedimentos de Terapia Renal Substitutiva – TRS; posteriormente,
para o registro dos atendimentos de Oncologia (quimioterapia e radioterapia) e
registro de fornecimento de medicamentos.
A Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta
Complexidade / Custo, genericamente conhecido como
aplicativo APAC-SIA, integra o SIA e é de caráter relevante
na operacionalização dos procedimentos ambulatoriais
que necessitam de autorização. Possibilita o registro
individualizado dos atendimentos e procedimentos
considerados pelo Ministério da Saúde de alta
complexidade/custo, tendo alguns procedimentos de
média complexidade, considerados como estratégicos,
portanto, necessários serem individualizados.
Com a instituição da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, somente
serão registrados em APAC os procedimentos de atenção especializada com tratamento
contínuo e que tenham associação de procedimentos principal e secundário, definido na
referida tabela.
Os procedimentos que não são de tratamento contínuo e não há associação do
procedimento principal com secundários, como por exemplo, exames de tomografia,
ressonância magnética, etc., porém, há necessidade do registro individualizado, pois
qualifica a informação, serão individualizados no aplicativo BPA Magnético, na tela do
BPA –I (Boletim de Produção Ambulatorial Individualizada).
O APAC-SIA é um aplicativo que dispõe do banco de dados do tipo relacional, composto
por um conjunto de tabelas que viabilizam o controle administrativo da produção
ambulatorial. Esse banco armazena dados sobre produção e cadastro de pacientes e de
estabelecimentos de saúde autorizados a realizar procedimentos de média e de alta
complexidade que prescinde de autorização.

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Sistema de Informação Ambulatorial

O Sistema de Informação Ambulatorial é operacionalizado a partir das seguintes entradas:


Dados Cadastrais: conjunto de dados provenientes do Sistema de Cadastro Nacional de
Estabelecimento de Saúde - SCNES, através da Ficha de Cadastro Estabelecimento de
Saúde – FCES. Esses dados identificam e caracterizam os estabelecimentos de saúde.
1. Dados da Programação Física Orçamentária: conjunto de dados que permite
registrar a programação física orçamentária de cada estabelecimento de saúde a qual
deve estar coerente com a Programação Pactuada Integrada PPI.
2. Dados da Produção Ambulatorial: conjunto de dados, de cada estabelecimento de
saúde, representando as quantidades de atendimentos ambulatoriais efetuados.
3. Dados de Procedimentos e Valores: conjunto de dados que permite a criação e a
manutenção dos procedimentos constante na Tabela de Procedimentos do SUS,
considerando seus valores, atributos e elementos de consistência no momento de
serem aplicados na produção ambulatorial.
4. Relatórios da Produção: conjunto de informações que
apontam os lançamentos da produção ambulatorial
aprovada ou rejeitada e por qualquer tipo de
inconsistência apontada pelo sistema.
5. Relatórios para Pagamento: conjunto de informações
que apontam os valores brutos referente à produção
ambulatorial realizada e aprovada para cada
estabelecimento de saúde.

6. Fluxo do Sistema de Informação Ambulatorial : Numa tentativa de síntese, pode-se


dizer que o SIA insere-se no esforço de atuar em três áreas distintas da atenção à
saúde no âmbito ambulatorial:

a) Estabelecimento de Saúde (Prestador SUS):


Local onde estão instalados os aplicativos de captação do atendimento que têm
como funcionalidades: (a) permitir registrar os atendimentos realizados em regime
ambulatorial; (b) compatibilizar as informações digitadas com algumas regras
expressas na tabela de procedimentos. Esses aplicativos compreendem o
BPA/Magnético e o APAC/Magnético, que são constantemente atualizados, segundo
normas editadas pelo Ministério da Saúde. Os prestadores também podem utilizar
outros aplicativos de captação do atendimento, conforme demonstrado na figura 1,
desde que as informações de saída desses aplicativos sejam no formato que possam
ser importadas pelo SIA.

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Sistema de Informação Ambulatorial

b) Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde:


Local onde estão instalados os seguintes sistemas:
- Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES: possibilita efetuar o
cadastramento de todos os estabelecimentos de saúde e de profissionais
prestadores de serviço ao SUS, ou não.
- Sistema de Informação Ambulatorial - SIA: é o sistema operacionalizado pelo
gestor local que tem como principais funcionalidades:

c) Ministério da Saúde (Gestor Federal):


Local onde está instalado o Banco de Dados Nacional do
Sistema de Informações Ambulatoriais que possibilita a
disseminação das informações por meio dos aplicativos:
TABWIN, TABNET, VALSIA, VALAIH.

Aplicativos de Capacitação do Atendimento Ambulatorial

No SIA existem dois aplicativos desenvolvidos pelo DATASUS para a captação do


atendimento realizado no âmbito ambulatorial, um denominado BPA/Magnético e
outro APAC/Magnético.

1. BPA/Magnético: destina-se ao registro dos procedimentos realizados pelos


estabelecimentos de saúde deforma Consolidada e/ou Individualizada. Esse
instrumento é composto por seis módulos: BPA, Relatório, Exportação,
Importação, Operação e Consultas.

O sistema do BPA dispõe de duas telas a primeira permite o registro das informações
ambulatoriais de forma Consolidada e a segunda de forma Individualizada.
A primeira tela tanto de Produção Ambulatorial Consolidada quanto Individualizada,
demonstra a relação de todos os boletins existentes no movimento: BPA - Boletins
Existentes no Movimento (consolidado) e BPA-I - Boletins Existentes no Movimento
(individualizado), assim como as opções para inclusão, alteração ou exclusão de
produção dos estabelecimentos de saúde.

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EXEMPLOS DE ALGUNS PROCEDIMENTOS FEITOS EM BPA CONSOLIDADO

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

BPA Consolidado

É o instrumento que permite o registro do procedimento de forma condensada.


A tela Boletim de Produção Ambulatorial Consolidado possui campos para o registro do
código do CNES do estabelecimento de saúde, competência do atendimento (mês/ano) e o
número seqüencial da folha. Possui ainda campos para registrar o código do procedimento
executado e seu quantitativo total, assim como alguns atributos do procedimento: o CBO
do profissional de saúde que o realizou, e a idade dos usuários. Com essa configuração,
possibilita aos estabelecimentos de saúde públicos e privados, contratados/conveniados
pelo SUS, fornecer de modo agregado, o volume de serviços realizados nesses
estabelecimentos, por mês de competência.

Nº PROCED. EXAME PROFISSIONAL


01 020401008-0 RX Crânio Médico Radiologista/ortop/cir. Dent.
02 020401011-0 RX Maxilar Médico Radiologista/ortop/cir. Dent.
03 020401012-8 RX Ossos Face Médico Radiologista/ortop/cir. Dent
04 020401014-4 RX Seios Face Médico Radiologista/ortop/cir. Dent
05 020401006-3 RX Cavum Médico Radiologista/ortopedista
06 020402004-2 RX Coluna Cervical Médico Radiologista
07 020402006-9 RX Coluna Lombo Sacra Médico Radiologista
08 020404009-4 RX Mão Médico Radiologista /Ortopedista
09 020502016-0 USG Pélvica Médico Radiologista/Ginecologista
10 020502005-4 USG Aparelho Urinário Médico Radiologista/Urologista
11 020502018-6 USG Transvaginal Médico Radiologista/Ginecologista
12 020502004-6 USG Abdômen Total Médico Radiologista
13 020502003-8 USG Abdômen Superior Médico Radiologista
14 020502011-9 USG Próstata (Transretal) Médico Radiologista
15 021106001-1 Biometria Ultrassonica Médico Oftalmologista
16 021106012-7 Mapeamento de Retina Médico Oftalmologista
17 020502015-1 USG Obstetrícia c/Dopler Médico Radiologista/Ginecologista
18 020502012-7 USG Tireoide Médico Radiologista
19 021102003-6 Eletrocardiograma Médico Cardio/clínico/pediatra
20 021102006-0 Teste Ergométrico Médico Cardiologista
21 021105005-9 Eletroencefalograma Médico Neurologista
22 020903001-1 Histeroscopia Médico Ginecologista
23 021104004-5 Histeroscopia Diagnóstica Médico Ginecologista
24 030101006-1 Consulta Médica Médico Clínico Geral
25 030101006-1 Consulta Médica Médica Saúde da Família
26 030101006-1 Consulta Médica Médico Generalista
27 030101006-1 Consulta Médica Médico Ginecologista
28 030101006-1 Consulta Médica Médico Pediatra
29 030101006-1 Consulta Médica Médico Sanitarista
30 030101007-2 Consulta Médica em Atenção Especializada
31 020202038-0 Hemograma Completo Biomédico, Biólogo, hematologista
32 020201021-0 Dosagem de Cálcio Biomédico, Biólogo, hematologista
33 020201027-9 Dosagem de Colesterol HDL Biomédico, Biólogo, hematologista
34 020201029-5 Dosagem de Colesterol Total Biomédico, Biólogo, hematologista

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

BPA Individualizado

É o instrumento que permite o registro do procedimento de forma individual,com


identificação do usuário, CID, procedência, etc. A exigência de autorização dos
procedimentos que integram este instrumento de registro, fica a critério do gestor.
A tela Boletim de Produção ambulatorial individualizada possui campos para o registro do
código do CNES, número do CNS do profissional, código da CBO do profissional que realizou o
atendimento, competência do atendimento (mês/ano) e o número da folha. Possui uma tela
que permite cadastrar a produção individualizada, com campos para o registro de
informações referentes ao Usuário e ao Procedimento
Em relação ao usuário: contém campos para o registro das seguintes informações: número
do Cartão Nacional de Saúde, seu nome, data de nascimento, sexo e município de Residência.

Em relação ao procedimento: contém campos para o registro


das seguintes informações: data de atendimento, código do
procedimento, quantidade, código da CID, código do caráter
de atendimento (conforme Portaria SAS/MS nº 719 de 28 de
dezembro de 2007) e o número da autorização. Esse campo é
facultativo, ficando a critério do gestor local a definição de
quais procedimentos terão exigência de autorização.

- O módulo Relatório possibilita a emissão de relatórios da produção ambulatorial de


forma consolidada e individualizada. Esse módulo permite a emissão de todas as
produções registradas pelo estabelecimento de saúde ou apenas às produções dos
procedimentos com erro (figura 8, 9 e 10, respectivamente).
O Módulo Exportação permite exportar a produção ambulatorial gerada em meio
magnético para ser utilizada pelo SIASUS, conforme demonstram as figuras 11 e 12.
O Módulo Importação permite importar o Banco de Dados do SIA, na opção importação de
remessa TXT, conforme demonstram as figuras 13 e 14.
O Módulo Operação compreende as atividades relacionadas às rotinas de segurança e de
restauração de arquivos do sistema que estão direcionadas aos usuários que operam o SIA.

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

EXEMPLOS DE ALGUNS PROCEDIMENTOS FEITOS EM BPA INDIVIDUALIZADO

Nº PROCED. EXAME PROFISSIONAL


01 020804005-6 Cintilografia Renal Médico em Medicina Nuclear
02 020805003-5 Cintilografia Ossos Médico em Medicina Nuclear
03 020809003-7 Cintilografia Mama Médico em Medicina Nuclear
04 021001014-2 Arteriografia Seletiva Médico Radiologista
05 021001018-5 Flebografia p/Cateterismo Médico Radiologista
06 020601003-6 Tomografia Completa Col. Tor. Médico Radiologista
07 020601002-8 Tomografia Completa Col. Sacra Médico Radiologista
08 020601007-9 Tomografia Completa Crânio Médico Radiologista/Cir. Dentista
09 020602003-1 Tomografia Completa Tóórax Médico Radiologista
10 020101054-2 Biópsia Percutânea p/Tomografia Médico Radiologista
11 020701006-4 Ressonância Magnética Crânio Médico Radiologista
12 020702003-5 Ressonância Magnética Tórax Médico Radiologista
13 020403003-0 Mamografia Bilateral Médico Radiologista
14 020501002-4 Ecocardiograma Transesofágico Médico Cardiologista
Médico
15 020301004-3 Exame Citopatológico Mama
Anatomopatológico/Citopat.
Exame Anatomopatológico da Mama
16 020302007-3 Médico Anatomopatológico
(Peça Cirúrgica)
Exame Anatomopatológico do Colo Médico Anatomopatológico/
17 020302002-2
Uterino (Peça Cirúrgica) Patologista clínico
Imunohistoquímica de Neoplasias Médico Anatomopatológico
18 020302004-9
Malignas por marcador /Patologista clínico

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

EXEMPLOS DE ALGUNS CBO´s (Código Brasileiro de Ocupação)

ar ESPECIALIDADE DO PROFISSIONAL CBO


01 Médico Clínico 223115
02 Médico Saúde Família 223116
03 Médico Ginecologista/Obstetra 223132
04 Médico Pediatra 223149
05 Médico Sanitarista 223156
06 Médico Oftalmologista 223144
07 Médico Neurologista 223142
08 Médico Ortopedista/Traumato 223146
09 Médico Oncologista 223145
10 Médico Hematologista 223133
11 Médico Radiologista 223124
12 Médico Cirurgião Geral 223110
13 Médico Otorrino 223147
14 Médico Medicina Nuclear 223123
15 Médico Nefrologista 223139
16 Médico Patologista Clínico 223148
17 Médico Anatomatopatologista 223103
18 Médico Cardiologista 223106
19 Médico Angiologista 223105
20 Médico Cirurgião Cardiovascular 223107
21 Médico Cirurgião Torácico 223113
22 Médico Dermatologista 223122
23 Médico Intensivista 223122
24 Médico Gastroetenrologista 223128
25 Médico Endocrinologista 223125
26 Cirurgião Dentista 223260
27 Fisioterapeuta 223605
28 Médico Mastologista 223138

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

APAC Magnético

Destina-se ao registro dos procedimentos realizados pelos estabelecimentos de saúde


deforma individualizada. Esse instrumento é composto por quatro módulos’: APAC,
Relatório, Exportação e Operador,

O Aplicativo APAC Magnético integra o Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema


Único de Saúde e é de caráter relevante na operacionalização dos procedimentos
ambulatoriais que prescinde de autorização.
Com a implantação da tabela de procedimentos do SUS, o documento APAC passa a ser
denominado de Autorização de Procedimentos Ambulatoriais e permanece com a validade
de 01 (uma) ou até três (três) competências. Seus principais tipos são: APAC
Inicial/Continuidade e APAC Única.

a) APAC Inicial/Continuidade: significa que o período de validade da APAC será de três


competências, a partir da data de autorização, sendo apresentada conforme descrição
abaixo:

APAC Inicial: apresentada na 1ª Competência;


APAC 1ª Continuidade: apresentada na 2ª Competência
APAC 2ª Continuidade: apresentada na 3ª Competência

b) APAC Única: significa que o período de validade da APAC será de 01 (uma) ou de até 03
(três) competências, a partir da data de autorização, entretanto, somente poderá ser
apresentada uma única.

Os tipos de APAC são identificados no aplicativo APAC/Magnético, por meio dos códigos:

1. Inicial;
2. Continuidade; e
3. Única.

Neste programa podemos digitar os seguintes procedimentos: Hemodiálise, Radioterapia


e Quimioterapia.

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Faturamento do SUS de Radioterapia (RT)

A radioterapia é o método de tratamento local ou loco-regional, do câncer, que utiliza


equipamentos e técnicas variadas para irradiar áreas do organismo humano, prévia e
cuidadosamente demarcadas.

A radioterapia externa (cuja fonte de irradiação está localizada longe do organismo –


contato terapia, roentgenterapia superficial, roentgenterapia profunda, cobalto terapia e
radioterapia por acelerador linear) consiste na aplicação diária de uma dose de radiação,
expressa em centigray (cGy) ou em gray (Gy), durante um intervalo de tempo pré-
determinado. Esta dose varia de 180 a 200 cGy/dia e o tempo médio de tratamento é de 4 a
5 semanas, o que perfaz uma dose total de 4.500 a 5.000 cGy, ou 45 a 50 Gy. É possível
utilizar-se tanto intervalos de tempo como doses menores (700 a 2.000 cGy) ou maiores
(7.000 a 8.000 cGy).

A variação da dosagem está relacionada com a finalidade do tratamento, com a localização


e o tipo histológico do tumor. Os números máximos de campos correspondentes às
descrições de Localização primária/Tumor do Anexo II deste manual (que corresponde ao
Anexo VIII da Portaria SAS 296/99) já incluem a irradiação das respectivas cadeias de
drenagem linfática do órgão de localização do tumor primário, exceto quando
especificamente ressaltado na própria descrição ou, por não condizer com a radioterapia
dessas cadeias, se trate de descrição do tipo "por localização anatômica" e "metástase".

Para efeito de autorização, a radioterapia de uma área já irradiada não poderá mais ser
autorizada, exceto naqueles casos em que a dose máxima permitida não tenha sido
integralmente administrada. Uma vez administrada a dose total para uma determinada
região do organismo, esta não poderá ser ultrapassada. Porém, uma dose maior do que a
dose máxima permitida (expressa para o autorizador como número máximo de campos
previstos para a irradiação com finalidade curativa, exclusiva, de uma determinada área
ou neoplasia) pode ser aplicada com finalidade anti-hemorrágica, ou anti-álgica, em
pacientes incuráveis ou terminais. Somente em casos especiais (irradiação de meio corpo,
irradiação de corpo inteiro pré-transplante de medula óssea e irradiação de pele total)
irradia-se uma grande área corporal.
Quando a fonte de radiação for colocada em contato com o corpo por um período pré-
determinado de tempo, denomina-se irradiação interna ou braquiterapia (betaterapia,
radiomoldagem, braquiterapia com fios de irídio, iodoterapia e braquiterapia de baixa ou
de alta taxa de dose).

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Faturamento do SUS de Radioterapia (RT)

Ambos os procedimentos são, em sua maioria, ambulatoriais e "contados" de formas


diferentes: a radioterapia externa, por campos; e a braquiterapia, por inserção
(braquiterapia de alta taxa de dose).
Por vezes, a radioterapia requer técnicas também especiais de delimitação de área para a
sua aplicação, como é o caso da radioterapia estereotáxica.
A radioterapia aqui considerada deve corresponder a esquemas e técnicas terapêuticas
preconizadas e reconhecidamente eficazes. A autorização para fins de pesquisa com
procedimentos inclusos, ou não, na Tabela de Procedimentos compete à Secretaria de
Saúde que administra localmente o SUS, mesmo que o projeto tenha sido devidamente
avaliado e aprovado pelo Instituto Nacional de Câncer, o Colégio Brasileiro de Radiologia
(Setor de Radioterapia), a Sociedade Brasileira de Radioterapia e a Sociedade Brasileira de
Cancerologia.

Finalidade da Radioterapia

Tendo-se em vista o aspecto multidisciplinar e multiprofissional do tratamento do câncer,


a autorização da radioterapia também deverá estar sempre dentro de um planejamento
terapêutico global, com início e fim previstos. As finalidades da radioterapia estão
relacionadas abaixo e se referem a pacientes adultos, já que, em crianças e adolescentes,
cada vez mais se vem dispensando a radioterapia, pelos efeitos colaterais tardios que ela
acarreta ao desenvolvimento orgânico.

Radioterapia Paliativa
Objetiva o controle local do tumor primário ou de metástase(s), sem influenciar a taxa da
sobrevida global do paciente. Geralmente, a dose aplicada é menor do que a dose máxima
permitida para a área.

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Radioterapia Pré-Operatória

É a radioterapia que antecede a principal modalidade de tratamento, a cirurgia, para


reduzir o tumor e facilitar o procedimento operatório. A dose total aplicada é menor do
que a dose máxima permitida para a área.

Radioterapia Pós-Operatória

Segue-se à principal modalidade de tratamento do paciente, com a finalidade de esterilizar


possíveis focos microscópicos do tumor. Como as anteriores, a dose total não alcança a
dose máxima permitida para a área.

Um Outro Procedimento
Um Procedimento Radioterápico Principal
Radioterápico Principal
03.04.01.007-3 Braquiterapia de alta taxa de dose 03.04.01.009-0 Cobaltoterapia
03.04.01.009-0 Cobaltoterapia 03.04.01.026-0 Roentgenterapia
03.04.01.028-6 Radioterapia com acelerador
03.04.01.009-0 Cobaltoterapia
linear só de fótons
03.04.01.029-4 Radioterapia com acelerador
03.04.01.009-0 Cobaltoterapia
linear de fótons e elétrons

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Faturamento de APAC Quimioterápico

1. Autorização e Ressarcimento pelo SUS

Na quimioterapia, apesar de o tratamento ser feito de forma contínua ou por ciclos, a tabela
de procedimentos do SUS refere-se a um valor médio mensal de um esquema terapêutico, e
não ao valor diário ou de um ciclo, seja ele aplicado em que intervalo for. Isto significa que o
valor total do tratamento é dividido pelo número de meses em que ele é feito e o resultado
desta divisão é a quantia a ser ressarcida a cada mês independentemente de quantos ciclos
sejam feitos no mês. Assim, é preciso atentar-se para que não se continue ressarcindo por
meses de quimioterapia de ciclos que já se completaram (por exemplo, 09 ciclos de 3/3
semanas cumprem-se em 06 meses e não podem ser ressarcidos como 09 meses).

O SUS ressarce por competências e não por ciclos; assim, o valor de cada procedimento
quimioterápico só pode ser autorizado, e ressarcido, uma única vez por mês.

Os procedimentos quimioterápicos descritos como exclusivos e únicos muito raramente


podem repetir-se; e a mudança de esquema terapêutico significa mudança de linha ou de
finalidade, conseqüentemente, um novo planejamento terapêutico global.

2. Análise do Laudo Médico para Emissão do APAC / Quimioterapia

Verificar se o procedimento autorizado é compatível com:


Data do Nascimento: tabela de procedimentos (adulto ou criança e adolescente - até 18
anos de idade).
Sexo;
Compatibilidade dos códigos principais e secundários;
Localização do Tumor e CID–10.

Linfonodos Regionais Acometidos:se eles estão, ou não, acometidos pelo tumor ou se esta
avaliação não pôde ser feita.

Apesar de o tratamento ser feito por ciclos, a tabela de procedimentos do SUS refere-se ao
custo médio mensal de um esquema terapêutico, e não ao custo de um ciclo, seja ele
aplicado em que intervalo for.

A tabela de procedimentos de quimioterapia do SIA/SUS é baseada em indicações


terapêuticas e não em medicamentos quimioterápicos, bioterápicos ou hormonio
terápicos prescritos. Assim, é exclusiva prerrogativa e responsabilidade do médico
assistente prescrever conforme as condutas adotadas no serviço em que atende

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Faturamento de APAC Quimioterápico

A quimioterapia ou hormônioterapia deve seguir obrigatoriamente as seqüências de linha


1ª, 2ª e 3ª, exemplificando melhor, não se poderá autorizar quimioterapia de 1ª linha para
paciente já tratado com quimioterapia de 2ª ou de 3ª linha.
De um modo geral, um prestador poderá iniciar a cobrança de quimioterapia pelo
procedimento de segunda linha ou terceira linha quando esta estiver presente na Tabela
do SIA/SUS, mas com isso ficará impossibilitado de cobrar outra(s) linha terapêutica que se
faça(m) necessária para o tratamento.

Hormonioterapia

Quimioterapia que consiste do uso de substâncias semelhantes ou inibidoras de


hormônios, para tratar as neoplasias que são dependentes destes e se caracteriza por ser
de longa duração Dentre os tumores malignos sensíveis ao tratamento hormonal
destacam-se: os carcinomas de mama, o adenocarcinoma de próstata e o adenocarcinoma
de endométrio.
Os procedimentos hormonioterápicos medicamentosos são os que se incluem na tabela de
procedimentos quimioterápicos do SUS

É necessária a comprovação da sensibilidade ao medicamento, por meio da determinação


de receptor hormonal estrogênico, no caso da hormonioterapia de mulheres e homens
com câncer de mama.
No caso de tumores múltiplos, poderão ser autorizadas APAC-I/Formulário distintas para
cada tratamento, na mesma competência, independentemente da finalidade do
tratamento.
Desde que um dos tumores seja: câncer de pele (radioterapia); câncer de mama, próstata
ou endométrio (hormonioterapia); leucemia crônica; doença linfoproliferativa rara ou
mieloproliferativa rara; linfoma não Hodgkin de baixo grau; neoplasia de células
plasmáticas.

Os medicamentos antineoplásicos e hormonioterápicos, quando fornecidos a pacientes


portadores de neoplasias malignas, não podem ser cobrados por meio da APAC de
Medicamentos excepcionais.

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Hormonioterapia

1. Finalidades da Quimioterapia

O uso da quimioterapia deverá estar sempre dentro de um programa terapêutico global e


tem as finalidades abaixo relacionadas, que também classificam os grupos de
quimioterapia de doentes adultos, na tabela de procedimentos do SUS:

1.1. Quimioterapia Paliativa

Tem como finalidade a paliação de sinais e sintomas que comprometem a capacidade


funcional do paciente, mas não repercutirá, obrigatoriamente, sobre a sua sobrevida.

Indicações:
pacientes com capacidade funcional suficiente (Zubrod: 0, 1 ou 2);
pacientes com expectativa de vida maior que 6 meses;
pacientes com neoplasias sensíveis à QT;
pacientes com lesões tumorais não irradiadas (exceto metástases ósseas).
De uma maneira geral, a sua duração varia de 03 a 12 meses (dependendo do tipo tumoral
e independendo do tipo ou intervalo do esquema terapêutico – por exemplo, o câncer de
pulmão, de 4 a 6 meses; o câncer de ovário, de 6 a 8 meses; o câncer de esôfago e do colo
uterino, 6 meses), que pode se cumprir, ou não. Em não se cumprindo a duração
planejada, seja por toxicidade inaceitável, seja por progressão tumoral na vigência da
quimioterapia, pode-se autorizar-se novo procedimento, nos casos previstos de segunda
ou terceira linhas.
A duração da autorização pode exceder o total de doze meses de competência, nos casos
de hormonioterapia de cânceres metastáticos de mama, endométrio e próstata, cuja
duração de quimioterapia poderá chegar a 60 ou mais meses.

Como já dito, a quimioterapia paliativa, quando não há limite de número de ciclos


tecnicamente definidos, tem mudança de linha, ou é suspensa, na existência de
progressão tumoral.
Na quimioterapia paliativa, é importante avaliar o grau de resposta à quimioterapia;
determinar a sobrevida global do doente; detectar a progressão da doença e prevenir e
tratar as complicações possíveis de ocorrer. Indicações:

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Módulo VI Glosas: Aspectos, Processos e Ações

Hormonioterapia

doentes com capacidade funcional suficiente (Zubrod: 0, 1 ou 2);


doentes com expectativa de vida maior que 6 meses;
doentes com neoplasias sensíveis à QT;
doentes com lesões tumorais não irradiadas (exceto metástases ósseas).

1.2. Quimioterapia para Controle Temporário de Doença


Os procedimentos desta forma de organização de quimioterapia têm, a rigor, finalidade
paliativa. O que diferencia essas duas formas de organização é que a autorização de um
procedimento para quimioterapia de controle temporário, dado as características iológicas
e terapêuticas das doenças correspondentes, pode ser repetida para mais de um
planejamento terapêutico global de um mesmo, interessando o mesmo ou diferente
esquema quimioterápico.
A quimioterapia para controle temporário de doença está indicada para hemopatias
malignas de evolução crônica, que permitem longa sobrevida (meses ou anos), mas sem
ossibilidade de cura, obtendo-se, ou não, o aumento da sobrevida global do doente.
Geralmente é de administração mais oral do que injetável, pode ser cíclica ou contínua, tem
duração média a longa, e um mesmo procedimento, observadas as suas respectivas
descrições e atributos, pode ser autorizado mais de uma vez, em diferentes planejamentos
terapêuticos globais de um mesmo doente, utilizando-se, ou não, o(s) mesmo(s)
quimioterápico(s), e a entrada no sistema, pode dar-se por procedimento de 1ª linha ou por
procedimento 2ª linha.

A duração de quimioterapia para controle temporário de doença é bastante variável,


dependendo do tipo tumoral e independendo do tipo ou intervalo do esquema terapêutico.
O número máximo de meses (geralmente de 06 a 12 meses) será determinado pela resposta
tumoral máxima, mesmo que transitória, quando, então passar-se-á ao controle do
doente,até a próxima manifestação de sintoma ou recidiva tumoral, quando, novamente,
se indica a quimioterapia, sob o mesmo código de procedimento, ou não. Nos casos de
leucemia crônica e doenças hemoproliferativas, como a trombocitemia essencial e a
policitemia vera, a quimioterapia pode durar mais do que 60 meses, podendo ser
administrada de forma contínua ou descontínua. Quando cíclica, o número de ciclos tem
limite estabelecido e a doença deve ser tratada, com o mesmo ou diferente esquema
terapêutico global, sempre que se manifestarem sintomas ou sinais que comprometam a
capacidade funcional ou função orgânica do doente.

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Hormonioterapia

Quimioterapia que consiste do uso de substâncias semelhantes ou inibidoras de hormônios,


para tratar as neoplasias que são dependentes destes e se caracteriza por ser de longa
duração Dentre os tumores malignos sensíveis ao tratamento hormonal destacam-se: os
carcinomas de mama, o adenocarcinoma de próstata e o adenocarcinoma de endométrio.
Os procedimentos hormonioterápicos medicamentosos são os que se incluem na tabela de
procedimentos quimioterápicos do SUS.
É necessária a comprovação da sensibilidade ao medicamento, por meio da determinação
de receptor hormonal estrogênico, no caso da hormonioerapia de mulheres e homens com
câncer de mama.
No caso de tumores múltiplos, poderão ser autorizadas APAC-I/Formulário distintas para
cada tratamento, na mesma competência, independentemente da finalidade do
tratamento.
Desde que um dos tumores seja: câncer de pele (radioterapia); câncer de mama, próstata
ou endométrio (hormonioterapia); leucemia crônica; doença linfoproliferativa rara ou
mieloproliferativa rara; linfoma não Hodgkin de baixo grau; neoplasia de células
plasmáticas.
Os medicamentos anineoplásicos e hormonioterápicos, quando fornecidos a pacientes
portadores de neoplasias malignas, não podem ser cobrados por meio da APAC de
Medicamentos excepcionais.

1. Finalidades da Quimioterapia
O uso da quimioterapia deverá estar sempre dentro de um programa terapêutico global e
tem as finalidades abaixo relacionadas, que também classificam os grupos de
quimioterapia de doentes adultos, na tabela de procedimentos do SUS:

1.1. Quimioterapia Paliativa


Tem como finalidade a paliação de sinais e sintomas que comprometem a capacidade
funcional do paciente, mas não repercutirá, obrigatoriamente, sobre a sua sobrevida.
Indicações:
• Pacientes com capacidade funcional suficiente (Zubrod: 0, 1 ou 2);
• Pacientes com expectativa de vida maior que 6 meses;
• Pacientes com neoplasias sensíveis à QT.;
• Pacientes com lesões tumorais não irradiadas (exceto metástases ósseas).

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Hormonioterapia

De uma maneira geral, a sua duração varia de 03 a 12 meses (dependendo do tipo tumoral e
independendo do tipo ou intervalo do esquema terapêutico – por exemplo, o câncer de
pulmão, de 4 a 6 meses; o câncer de ovário, de 6 a 8 meses; o câncer de esôfago e do colo
uterino, 6 meses), que pode se cumprir, ou não. Em não se cumprindo a duração planejada,
seja por toxicidade inaceitável, seja por progressão tumoral na vigência da quimioterapia,
pode-se autorizar-se novo procedimento, nos casos previstos de segunda ou terceira linhas.
A duração da autorização pode exceder o total de doze meses de competência, nos casos
de hormonioterapia de cânceres metastáticos de mama, endométrio e próstata, cuja
duração de quimioterapia poderá chegar a 60 ou mais meses.
Como já dito, a quimioterapia paliativa, quando não há limite de número de ciclos
tecnicamente definidos, tem mudança de linha, ou é suspensa, na existência de progressão
tumoral.
Na quimioterapia paliativa, é importante avaliar o grau de resposta à quimioterapia;
determinar a sobrevida global do doente; detectar a progressão da doença e prevenir e
tratar as complicações possíveis de ocorrer. Indicações:
•Doentes com capacidade funcional suficiente (Zubrod: 0, 1 ou 2);
•Doentes com expectativa de vida maior que 6 meses;
•Doentes com neoplasias sensíveis à QT.;
Doentes com lesões tumorais não irradiadas (exceto metástases ósseas).
1.2. Quimioterapia para Controle Temporário de Doença
Os procedimentos desta forma de organização de quimioterapia têm, a rigor, finalidade
paliativa. O que diferencia essas duas formas de organização é que a autorização de um
procedimento para quimioterapia de controle temporário, dado as características iológicas e
terapêuticas das doenças correspondentes, pode ser repetida para mais de um
planejamento terapêutico global de um mesmo, interessando o mesmo ou diferente
esquema quimioterápico.
A quimioterapia para controle temporário de doença está indicada para hemopatias
malignas de evolução crônica, que permitem longa sobrevida (meses ou anos), mas sem
ossibilidade de cura, obtendo-se, ou não, o aumento da sobrevida global do doente.
Geralmente é de administração mais oral do que injetável, pode ser cíclica ou contínua, tem
duração média a longa, e um mesmo procedimento, observadas as suas respectivas
descrições e atributos, pode ser autorizado mais de uma vez, em diferentes planejamentos
terapêuticos globais de um mesmo doente, utilizando-se, ou não, o(s) mesmo(s)
quimioterápico(s), e a entrada no sistema, pode dar-se por procedimento de 1ª linha ou por
procedimento 2ª linha.

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Hormonioterapia

A duração de quimioterapia para controle temporário de doença é bastante variável,


dependendo do tipo tumoral e independendo do tipo ou intervalo do esquema terapêutico.
O número máximo de meses (geralmente de 06 a 12 meses) será determinado pela resposta
tumoral máxima, mesmo que transitória, quando, então passar-se-á ao controle do doente,
até a próxima manifestação de sintoma ou recidiva tumoral, quando, novamente, se indica a
quimioterapia, sob o mesmo código de procedimento, ou não. Nos casos de leucemia crônica
e doenças hemoproliferativas, como a trombocitemia essencial e a policitemia vera, a
quimioterapia pode durar mais do que 60 meses, podendo ser administrada de forma
contínua ou descontínua. Quando cíclica, o número de ciclos tem limite estabelecido e a
doença deve ser tratada, com o mesmo ou diferente esquema terapêutico global, sempre
que se manifestarem sintomas ou sinais que comprometam a capacidade funcional ou
função orgânica do doente.

Indicações:
• Doentes com capacidade funcional suficiente (Zubrod: 0, 1 ou 2);
• Doentes com uma expectativa de vida superior a 12 meses (contando-se com o efeito
terapêutico);
• Doentes com possibilidade de receber tratamento regular, bem como comparecer às
consultas de seguimento para se detectar precocemente a recidiva ou progressão da
doença.

1.3. Quimioterapia Prévia, Neoadjuvante ou Citorredutora.


É a quimioterapia indicada para a redução de tumores loco-regionalmente avançados
(geralmente estádios II ou III), que são, no momento, irressecáveis ou não. Tem a finalidade
de tornar os tumores ressecáveis ou de melhorar o prognóstico do doente. Geralmente é de
administração venosa (raramente oral ou arterial), tem duração limitada e é seguida por
cirurgia ou radioterapia após curto intervalo (entre 15 a 30 dias). A duração do tratamento é
de 03 a 06 meses, determinada pelo tipo ou localização tumoral, toxicidade, resposta
objetiva à quimioterapia e pelo plano terapêutico proposto. Nota: Nos casos especificados
na descrição dos procedimentos, pode ser autorizada como quimioterapia concomitante à
radioterapia.
Indicações:
• Doentes com boa capacidade funcional (Zubrod = 0 ou 1);
• Doentes com expectativa de vida superior a 12 meses;
• Doentes com possibilidade de ser operado (caso indicado) no prazo máximo de 3 a 4
semanas depois do

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Hormonioterapia

• Término da QT.;
• Garantia da radioterapia (caso indicada) dentro de 3 a 4 semanas depois do término da
QT.;
• Garantia da QT adjuvante, se indicada (ver a seguir);
• Garantia do acompanhamento regular, em longo prazo.

1.4. Quimioterapia Curativa


Assim define-se a QT que representa a principal modalidade do tratamento que tem
finalidade de curar definitivamente doentes com neoplasias malignas, podendo, ou não,
estar associada à cirurgia e radioterapia. As neoplasias que se enquadram neste grupo são
aquelas que, pelo conhecimento atual, são passíveis de cura definitiva. Este tipo de
tratamento, geralmente de administração oral e venosa (em alguns casos também
intratecal), é de duração média (03 a 08 meses) a longa, podendo chegar a cerca de 36
meses, em casos de criança com leucemia aguda ou linfoma linfoblástico, por exemplo.
A duração da quimioterapia pode não ser cumprida, uma vez que se pode observar
suspensão definitiva por falha do tratamento (o que obriga à mudança de linha terapêutica,
se for o caso) ou suspensão temporária por complicação decorrente do mesmo (o que não
altera o número de meses do planejamento terapêutico global, mas sim o intervalo de
tempo em que eles se cumprirão).
Indicações:
• Doentes com boa capacidade funcional (Zubrod = 0, 1 ou 2);
• Doentes com expectativa de vida superior a 36 meses;
• Um planejamento terapêutico global;
• Garantia do tratamento cirúrgico ou radioterápico se for o caso;
• Garantia do acompanhamento regular, em longo prazo.

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Hormonioterapia

2. Quimioterapia de Tumores de Crianças e Adolescentes - até 18 anos (19 anos


incompletos)
A quimioterapia antineoplásica de crianças e adolescentes tem as mesmas finalidades que a
de adultos, e, na tabela do SUS, corresponde a três tipos de procedimentos, assim
definidos: doentes que se submetem à quimioterapia primária, inicial; doentes com doença
recidivada, que se submetem à quimioterapia, cujos esquemas terapêuticos são diferentes
dos da quimioterapia inicial; e doentes com osteossarcoma tratado com quimioterapia de
alta dose. Nos procedimentos desta forma de organização, o limite máximo de idade para a
entrada no sistema seja 18 anos, 11 meses e 29 dias, este limite diz respeito à idade inicial
máxima prevista para uma autorização de um planejamento terapêutico global, que
determinará a duração da quimioterapia. Como essa duração é máxima nos casos de
leucemia linfóide aguda e linfoma linfoblástico, podendo chegar a 36 meses, a idade
máxima nos procedimentos de quimioterapia de tumores de crianças e adolescentes é de 22
anos, que também garante uma margem de cobertura para o tempo em que o doente fique
sem quimioterapia por conta de intercorências devidas a toxicidade. Assim, a idade máxima
do procedimento pode estender-se até os 22 anos, quando a quimioterapia se inicie em
doente prestes há completar 19 anos.
Em caso de osteossarcoma, cuja quimioterapia é de muito menor duração, a idade máxima,
também de 22 anos, se dá por conta do desenvolvimento ósseo que se prolonga até os 21
anos.
O custo da quimioterapia intra-tecal, assim como o de antibacterianos e antifúngicos
profiláticos, já foi incluído nos esquemas de tratamento de todos os tumores para os quais
são obrigatórias estas condutas. Portanto, a quimioterapia intra-tecal (ver procedimentos
especiais a seguir) não pode ser cobrada concomitantemente aos procedimentos
oncológicos pediátricos, exceto se constituir em um procedimento terapêutico principal e
isolado.
A autorização e ressarcimento do procedimento 03.04.07.005-0 – Quimioterapia de Alta
Dose de Osteossarcoma merece atenção especial, pois este procedimento é opcional e
excludente com 03.04.07.001-7 – Quimioterapia de Câncer na infância e adolescência – 1ª
linha, só pode ser utilizada em hospital bem equipado e exige o monitoramento da
quimioterapia com a dosagem sérica do antiblástico.

Como os grupamentos abaixo incluem diferentes tipos de tumores com prognósticos e


custos próprios, vale atentar para a seleção de doentes ou de procedimentos que resultem
mais lucrativos ou menos trabalhosos. A análise comparativa e periódica dos gastos médios
entre profissionais e serviços assinala os possíveis desvios, devendo-se considerar,
obviamente, os centros de referência para casos de neoplasias raras ou que requerem
maior nível de especialização e tecnologia.

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Hormonioterapia

RADIOTERAPIA ANTI-ÁLGICA
Radioterapia paliativa com esta finalidade específica. Tanto pode ser aplicada em dose única
como pode ser aplicada diariamente ou, em dose diária maiores, semanalmente. Como é de
finalidade paliativa, a dose total é menor do que a máxima permitida para a área, exceto nos
casos especificados como metástases.
RADIOTERAPIA ANTI-HEMORRÁGICA
Radioterapia paliativa com esta finalidade específica. Como é de finalidade paliativa, a dose
total é menor do que a máxima permitida para a área, podendo ser aplicada em dose única ou
diária.
AUTORIZAÇÃO E PAGAMENTO PELO SUS
As formas de cobrança e pagamento dos procedimentos radioterápicos se fazem de acordo
com as especificações feitas após a citação de cada item, no Grupo Radioterapia, da tabela de
procedimentos do SUS.
A codificação do procedimento radioterápico deve ser compatível tanto com a doença ou
condição, o tipo de energia utilizado e os equipamentos de radioterapia cadastrados e
disponíveis na unidade prestadora de serviços (UPS).
Os seguintes conceitos são também essenciais para a autorização e acompanhamento da
autorização de procedimentos radioterápicos:
CAMPO
Considere-se campo o número de incidência(s) diária(s) em que se aplica a radioterapia
externa, superficial ou profunda, em uma área geométrica demarcada sobre a pele.
Para efeito de autorização e pagamento, a unidade de cobrança e pagamento da radioterapia
externa será sempre o campo. Quanto maior for o número diário de campos, para uma mesma
dose, menor será o número de dias úteis de radioterapia para se aplicar essa mesma dose, ou
seja, mais rapidamente se alcançará o número máximo de campos permitido para o respectivo
tumor ou indicação. Exemplo:
Dose diária: 200 cGy/dia Dose por 1 campo: 200 cGy
Dose por 2 campos: 100 cGy
Dose por 3 campos: 66 cGy
Dose por 4 campos: 50 cGy

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Hormonioterapia

Normalmente, o número diário de campos varia de 01 a 06 (no geral, de 02 a 03) e a dose


diária, como já foi dito, de 180 a 200 cGy/dia.
Exemplo de um tratamento:
Dose total = 5.000 cGy em 2 campos
Dose por dia = 200 cGy
Dose por campo = 100 cGy
Número total de dias úteis = 5.000 dividido por 200 = 25 dias
Número total de campos = 25 x 2 = 50
Logo, 50 é o número a ser multiplicado pelo valor correspondente aos respectivos códigos de
acelerador linear de fótons, acelerador linear de fótons e elétrons e cobaltoterapia.
INCIDÊNCIA
Considere-se incidência a direção em que a radiação externa é aplicada sobre uma área
demarcada, podendo ser anterior, posterior, lateral direita, lateral esquerda ou oblíqua.

FRAÇÃO
Considere-se fração o número de vezes em que a dose total de radioterapia é dividida em
doses diárias. Por exemplo, a dose total de 5.000 cGy, quando dividida em doses diárias de
200 cGy, será aplicada em 25 frações. Vale ressaltar que o número de campos não guarda
relação com o número de frações.
SESSÃO
Considere-se sessão o número de vezes em que a radioterapia é aplicada num dia.
Pode-se, em caráter excepcional, aplicar a radioterapia, principalmente a externa, em mais
de uma vez ao dia. Nestes casos, denomina-se Hiperfracionamento, o que significa que a
radioterapia é aplicada pelo menos duas vezes ao dia, com intervalo de seis horas entre as
aplicações. Isto está indicado em esquemas de condicionamento prévio ao transplante de
medula óssea, radioterapia paliativa de tumores primários avançados ou para tratar
pacientes previamente irradiados na mesma área.
INSERÇÃO
Considere-se inserção a colocação de dispositivos guia, dentro de cavidades ou órgãos, para
introdução de fontes radioativas (braquiterapia ou radioterapia interna).

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TEMPO DE TRATAMENTO
O objetivo de se ter as datas previstas de início e término do tratamento, informadas no
Laudo Médico para Emissão de APAC/RT, é que elas permitem verificar e acompanhar a
cobrança do procedimento.
Em geral, a radioterapia é aplicada durante 05 dias, fazendo pausa de 02 para recuperação
dos tecidos normais. Na prática, o tratamento é feito nos dias úteis da semana e a suspensão
do mesmo, por causa dos efeitos colaterais, constitui exceção e não a regra.

AUTORIZAÇÃO
A autorização de radioterapia externa será feita sempre com base no planejamento
terapêutico global e o pagamento se fará contando o número de campos feitos no mês e
abatido do número total dado no planejamento global informado.
O número de campos autorizados e pagos não pode ultrapassar o número máximo de
campos de radioterapia de tumores malignos (incluindo o reforço ou "boost") que consta
no Anexo II deste manual, que é o Anexo VIII da Portaria SAS 296/99. Somente a
radioterapia de finalidade curativa e, mais raramente, a de finalidade paliativa, pode
alcançar esses números máximos, exceto nos casos especificados como radioterapia de
metástase.
Para calcular o número máximo de campos planejado, multiplica-se o número de campos
utilizados num dia de tratamento pelo número de dias em que o paciente se submeteu à
radioterapia.
Para calcular a dose total da radioterapia aplicada, multiplica-se a dose diária pelo número
de dias de aplicação (este cálculo é dispensável para efeito de autorização e pagamento).
Ressalta-se que a soma dos números de campos cobrados, em um ou mais meses de
competência, não poderá ultrapassar nem o número total de campos planejado e muito
menos o número máximo de campos do Anexo II, respectivamente para os tumores e
indicações lá discriminados.
No caso de duas ou três diferentes áreas de um mesmo paciente serem irradiadas
simultaneamente, as informações e cálculos devem ser feitos também isoladamente, pois
as doses, o número de campos e o número de dias não coincidirão. Dadas as informações
em separado, por área, informa-se a soma dos campos em cada área como o número total
de campos planejado para o tratamento solicitado.

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