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ÍNDICE

Introdução..................................................................................................................... 3

Origem do Iluminismo ................................................................................................... 4

Quais eram as ideias iluministas ................................................................................... 5

Quais foram os principais iluministas? .......................................................................... 6

Expansão do Iluminismo ............................................................................................... 8

Principais meios de difusão do Iluminismo.................................................................... 9

O Iluminismo em Portugal ............................................................................................. 9

A governação do Marquês de Pombal ................................................................................. 9

Modernização do ensino ......................................................................................................... 11

O Urbanismo Pombalino ......................................................................................................... 12

Conclusão................................................................................................................... 13

Webgrafia ................................................................................................................... 14

Bibliografia .................................................................................................................. 14
INTRODUÇÃO

Nós escolhemos este tema para desenvolver o nosso trabalho, porque


foi um dos temas que mais gostámos de estudar no nosso livro de História.

No nosso trabalho, decidimos começar por falar um pouco da origem do


Iluminismo, as suas principais ideias, de que forma se espalhou pela Europa e
por fim como chegou a Portugal e quais as reformas que provocou.

Tentámos usar bastantes imagens para tornar o nosso trabalho mais


interessante.
ORIGEM DO ILUMINISMO

O Iluminismo iniciou-se em Inglaterra, mais foi na França, que atingiu


seu maior desenvolvimento.

As ideias iluministas influenciaram movimentos como a Independência


dos Estados Unidos, a Inconfidência Mineira e a Revolução Francesa.

O iluminismo teve a sua primeira expressão teórica, mais concentrada,


em fins do século XVII, com o inglês John Locke – considerado o pai do
liberalismo –, preocupado em “modificar” a conceção de súditos da coroa
britânica para cidadãos. Defenderia a liberdade e a tolerância religiosa, além
de fundar o empirismo – o qual todo pensamento deriva de alguma
experiência.

A época vivenciada por Locke, resultou nos seus inúmeros trabalhos


sobre a questão da liberdade.

Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o


propósito de iluminar as trevas em que a sociedade se encontrava.
QUAIS ERAM AS IDEIAS ILUMINISTAS

Durante o século XVIII, difundiu-se na Europa um movimento cultural


designado por Movimento das Luzes ou iluminismo.

Os defensores do iluminismo consideravam que só a luz da razão


poderia iluminar o espírito humano permitindo-lhe alcançar o conhecimento que
conduziria ao progresso.

Este movimento defendia a educação (queriam escolas para o povo)


bem como a liberdade religiosa. Acreditavam que o uso da razão era o melhor
(e único) caminho para o homem se libertar da ignorância e alcançar a
liberdade, a autonomia e a emancipação, que não existiam na época do
absolutismo.

França era o país em que o iluminismo mais se destacava, devido às


ideias de filósofos como Montesquieu, Rousseau e Voltaire.
QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS ILUMINISTAS?

Os iluministas criticaram o absolutismo, a existência de ordens sociais


privilegiadas, o mercantilismo e a intolerância religiosa.

Os principais Iluministas foram:

 Montesquieu (1689-1755), na sua principal obra “O Espirito das leis”,


defendeu a limitação do poder real propondo a separação dos poderes
do estado: o poder legislativo, o poder executivo e o poder judicial.

 Voltaire (1694-1778), elogiava a liberdade dos ingleses e defendia que


cada homem tinha direitos naturais, individuais, como o direito de se
expressar livremente, o direito de ser julgado de acordo com a lei, o
direito de escolher a sua religião e o direito de propriedades. A sua
principal obra foi “Cartas Inglesas”.
 Diderot (1713-1784) – Dedicou parte da sua vida à organização da
primeira Enciclopédia, sendo essa a sua principal contribuição.

 D’Alembert (1717-1783) – Escreveu e ajudou na organização da


enciclopédia.

 Rousseau (1712-1778) – escreveu alguns apontamentos para a


Enciclopédia. As suas ideias eram por vezes contrárias às dos seus
colegas iluministas, o que lhe rendeu a fama de briguento. A sua
principal obra foi “Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens”.
EXPANSÃO DO ILUMINISMO

O clima ideológico criado pelos iluministas tornou-se tão forte e difundido


que vários governantes procuraram colocar em prática as suas ideias. Sem
abandonar o poder absoluto, procuraram governar conforme a razão e os
interesses do povo.

O Iluminismo alcançou o auge com a introdução da


grande Enciclopédia (1751-1772) editada por Denis Diderot (1713-1784) com
contribuições de centenas de líderes e intelectuais escolhidos a dedo.

Com o avanço dos ideais iluministas que ganhavam cada vez mais
adeptos e para impedir as desordens e as revoluções por parte dos setores
descontentes da sociedade, alguns governantes europeus viram-se obrigados
a realizar reformas socias e económicas a fim de modernizar os seus países,
mas sem abrir mão do poder. Eram os chamados opressores esclarecidos.

Esses reis que aderiram às ideias iluministas, criaram uma legislação


favorável ao comércio e à produção manufatureira, com o objetivo de fortalecer
a burguesia, criaram escolas, decretaram a liberdade de culto, com o objetivo
de reduzir os privilégios do clero católico.

Essas reformas duraram, em geral, apenas o período correspondente ao


governo de cada um dos monarcas, tendo sido anuladas pelos seus
sucessores.
PRINCIPAIS MEIOS DE DIFUSÃO DO ILUMINISMO

 Enciclopédia com 28 volumes;

 Jornais e outras publicações periódicas;

 Academias;

 Salões, cafés e clubes;

 Maçonaria.

O ILUMINISMO EM PORTUGAL
A GOVERNAÇÃO DO M ARQUÊS DE P OMBAL

Após a morte de D. João v, em 1750, o seu filho, D. José, chamou para


o governo o diplomata Sebastião José de Carvalho e Melo, a quem viria mais
tarde a conceder os títulos de conde de Oeiras e de Marquês de Pombal.

A 1 de novembro de 1755, um terramoto, destruiu uma grande parte da


cidade de Lisboa e várias localidades do centro e do sul do reino.
O secretário de Estado, Pombal retomou a política mercantilista, iniciada
pelo conde da Ericeira, na segunda metade do século XVII.

Intelectuais portugueses convenceram o Marquês de Pombal a tomar


diversas reformas no sentido de promover o desenvolvimento económico do
reino:

 a submissão da nobreza;
 a expulsão dos jesuítas;
 a fundação de grandes companhias de comércio, a companhia do Grão-
Pará e Maranhão;
 a criação da Companhia Geral da Agricultura das vinhas do Alto Douro;
 a reorganização de manufaturas, a Real Fábrica das Sedas;

O desenvolvimento do comércio e da atividade manufatureira permitiu o


surgimento de uma nova burguesia, que também beneficiou com a publicação
de uma lei que anulava a distinção entre cristãos-velhos e cristãos-novos; a dar
os mesmos direitos a todos, o Marquês limitou a atuação da Inquisição dando,
assim, maior segurança aos cristãos-novos, que contribuíram muito para o
desenvolvimento económico de reino.

Graças às medidas tomadas pelo Marquês de Pombal, o comércio com


a Inglaterra atingiu um saldo positivo no final do século XVIII.

Pombal conseguiu submeter ao poder do rei o clero e a nobreza e


promover a ascensão social da burguesia.

Para reforçar o poder do estado, o marquês de pombal criou instituições


de Administração Central:

 a Junta de Comércio;
 o Erário Régio;
 a Intendência- Geral da Policia da corte e do Reino;
 a Real Mesa Censória.

M ODERNIZAÇÃO DO ENSINO

O Marquês de Pombal defendeu algumas das ideias das Luzes,


implementando reformas no ensino:

 na Criação de Escolas Menores


 fundou o Real colégio dos Nobres
 reformou a Universidade de Coimbra;
 proibiu a utilização dos seus manuais e dos seus métodos de ensino e
extinguiu a Universidade de Évora

O Marquês de Pombal promoveu a modernização de todos os níveis de


ensino.
O U RBANISMO P OMBALINO

Carvalho e Melo entregou o projeto de reconstrução da baixa da cidade


de Lisboa a engenheiros e arquitetos como Manuel da Maia Eugénio dos
Santos e Carlos Mardel.

A cidade foi reconstruída de acordo com uma planta geométrica: ruas


largas e retilíneas, para facilitar o trânsito de pessoas e veículos, passeios para
peões, esgotos para melhorar a limpeza da cidade, edifícios uniformes com
fachadas semelhantes. No antigo Terreiro do Paço, ao centro, foi colocada, em
uma estátua representando o rei, montado num cavalo.

A Baixa Pombalina é um dos melhores exemplos europeus de


urbanismo iluminista.
CONCLUSÃO

Com este trabalho podemos concluir que o Iluminismo teve muita


influência na Europa e principalmente no nosso País. A Baixa Pombalina é um
bom exemplo dessas reformas.

Também consideramos que as reformas na educação foram muito


importantes pois através dessas reformas foi possível continuar a modernizar,
transformar e reformar a mentalidade dos portugueses.

Achámos que o tema foi fácil de pesquisar na Internet apesar de termos


retirado alguma informação do nosso livro de História.
WEBGRAFIA

http://almaconsciencia.blogspot.pt/2012/07/iluminismo-illuminatis-trouxas.html

http://cvc.instituto-camoes.pt/filosofia/ilu0.html

http://oiluminismo.weebly.com/o-iluminismo-em-portugal.html

BIBLIOGRAFIA
 Fio da História, 8º ano, ed. Leya Educação

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