Professional Documents
Culture Documents
DataSUS:
35% das mortes no Brasil são por causas
cardiovasculares, resultando em mais de 300 mil
casos por ano.
MS:
820 óbitos por dia, 1 pessoa à cada 2 minutos
75% pré-hospitalar
20% sem sintomas prévios
Acima de 85% morrem antes de chegarem ao PS
8º Período – Dr. Nestor Avelino Leite Medicina – UNEC Gabriela Campos
C
A
B
Circulação
Abertura das vias aéreas
Boa ventilação
C
Dentro do ”C” Circulação:
Verificar pulsos centrais – carotídeo e femoral.
Se o paciente estiver em PCR, imediatamente, começamos a Se há pulso central e não tem pulso periférico = é provável
fazer as compressões torácicas. que a pressão sistólica esteja menor ou igual a 90 mmHg.
Fazer a compressão até chegar o material. Se houve a verificação e não há pulso = Inicia a RCP.
30 compressões intercaladas com 2 ventilações.
- CABD PRIMÁRIO: Devagar demais = não gera fração de ejeção nas
Verificar o pulso carotídeo (5-10 seg) câmaras cardíacas e não gera perfusão tecidual
Iniciar RCP adequada.
30 compressões intercaladas com 2 ventilações em Rápido demais = não dá tempo de ocorrer a diástole
um ou dois socorristas de forma adequada.
Acima de 100 compressões por minuto Posição do braço de quem está fazendo a compressão
Rápida e forte torácica deve ser de 90° em relação ao corpo do paciente.
Retorno do tórax à posição de repouso A força da compressão vem da região lombar e do peso do
RCP efetiva mantém fluxo cerebral e coronariano corpo em cima do tórax do paciente.
Tem que fazer o tórax descer – ao menos 5 centímetros – tem
que afundar o tórax para, assim, comprimir o coração e
deixar o tórax retornar a sua posição normal para, assim,
- CABD PRIMÁRIO: permitir que haja diástole completa.
Elevação da mandíbula / Hiperextensão da coluna
cervical / Tração da mandíbula
OBS.:
A principal causa de parada respiratória em paciente
A
inconsciente é a QUEDA DA LÍNGUA que obstrui as vias Dentro do ”A” Abertura das vias aéreas:
aéreas do paciente. Abertura das vias aéreas + Estabilizar a coluna
Deve-se posicionar a cabeça e levantar o queixo, isso cervical + Elevação da mandíbula.
já corrige a parada respiratória iminente. Não podemos nos esquecer de estabilizar a coluna cervical.
Atentar se há lesão cervical Se não conhecemos a história clínica da pessoa em PCR, até
que se prove o contrário, essa pessoa tem traumatismo
raquimedular!!! (Temos que pensar assim).
Mesmo que não tenha sido um acidente o causador da
condição do paciente.
Se há indícios de traumatismo raquimedular e o
paciente está necessitando de uma intubação,
não podemos hiperestender sua coluna
cervical!!!
Só é feita uma intubação orotraqueal se não foi possível fazer
- CABD PRIMÁRIO: uma ventilação efetiva.
Realizar 2 ventilações Conseguimos perceber se a ventilação está efetiva
◦ Duração de 1,0 segundo através da visualização da expansão torácica do
◦ Observar parede torácica elevar-se paciente!
- CABD PRIMÁRIO: B
Verificar o ritmo se for FV/TV será indicado então o Dentro do ”B” Ventilação!
choque São realizadas 2 ventilações com duração de 1 segundo entre
Desfibrilar: uma e outra. Observar parede torácica elevar-se e abaixar-se.
◦ Choque monofásico de 360 Joules
◦ Choque bifásico equivalente (150-200
Joules) D
Dentro do ”D” Desfibrilação. É verificar o ritmo cardíaco.
PCR = Iniciar compressão Chegou o carrinho de parada
É verificar se se trata de uma fibrilação ventricular ou de uma
(tem que ter máscara, ambú e respirador).
taquicardia ventricular. Caso seja uma FV ou TV = é indicado
Sem respirador não faz uma perfusão tecidual de oxigênio
o choque/desfibrilar. Sempre se usa a carga máxima do
ideal para o paciente nessas condições.
aparelho!
Choque monofásico = 360 J / Choque bifásico = 200 J
8º Período – Dr. Nestor Avelino Leite Medicina – UNEC Gabriela Campos
Diagnóstico diferencial:
3. Taquicardia Ventricular Tipo de arritmia
Assistolia ou AESP cardíaca em que há uma frequência cardíaca muito
Fibrilação ventricular e Taquicardia ventricular elevada.
sem pulso
Taquicardia ventricular
Fibrilação ventricular
Differential Diagnosis:
FV / TV / Assistolia / AESP
Cuidados Pós-Parada:
Corrigir a perfusão:
Tratar causas reversíveis e utilizar drogas
(dopamina, noradrenalina)
Infundir volume
Manter (PAS ≥ 90mmHg ou PAM ≥ 65mmHg)
Ondas:
Onda P – despolarização atrial
Complexo QRS – despolarização ventricular +
repolarização atrial
Onda T – repolarização ventricular
AVDI:
A ALERTA/ACORDADO. Estou vendo que ele está
acordado.
V VOZ/VERBAL. Pergunta, cutuca, sacode, chama o
paciente pelo nome.
D DOR. Faço um estímulo doloroso. Pode ser no mamilo ou
no esterno. Fricção esternal é melhor!
I INCONSCIENTE. Reconheço e confirmo que meu paciente
está inconsciente, está desacordado.
Bradiarritmias e Taquiarritmias
OBS.:
Atenção aos sinais:
Hipotensão
Alteração do SNC
Dor torácica
BAV de 1° Grau:
Medicações:
Marcapasso Transcutâneo:
Paciente muito magrelinho = usa-se uma miliamperagem
mais reduzida (25 mA). Um choquinho no coração reverte a
bradiarritmia dele.
Paciente mais gordão = usa-se uma miliamperagem mais
elevada (35 mA).
• Em ambos a frequência cardíaca colocada é de 60-
70bpm.
A droga das bradiarritmias é Atropina 0,5mg (podemos fazer
3mg, ou seja, 6 ampolas) a cada 3 a 5 minutos.
Terapia Elétrica:
OBS.:
DOR TORÁCICA É SINAL DE INSTABILIDADE DO
PACIENTE.
Arritmias Cardíacas:
Qual saber?
Taquicardia supraventricular parocística:
Taquicardia
QRS estreito
Ritmo regular
Fibrilação atrial:
Taquicardia
QRS estreito
Ritmo irregular
Tratamento:
8º Período – Dr. Nestor Avelino Leite Medicina – UNEC Gabriela Campos
Terapia Elétrica:
Usando o Aparelho Bifásico Fazer 100 joules, 150 joules,
200 joules.
Usando o Aparelho Monofásico Fazer 200 joules, 300
joules, 360 joules.
ECG’s:
Fibrilação Ventricular
Definição: Exemplos:
Choque Séptico
É um estado de hipoperfusão orgânica efetiva generalizada. Choque Neurogênico
Onde as células não recebem o aporte de oxigênio necessário Choque Anafilático
para manter a sua homeostase.
1. Choque hipovolêmico: Débito cardíaco (DC): Fluxo total gerado pela bomba
cardíaca em determinado tempo.
Redução do volume sanguíneo em relação ao espaço vascular
total, levando à queda das pressões e volumes de enchimento Resistência Vascular Sistêmica (RVS): Resistência imposta a
diastólico ventricular. passagem sanguínea, determinada pelo tônus muscular.
Exemplo:
Rompimento do baço, com grande perda sanguínea.
Débito Cardíaco:
É determinado por:
Pré-carga = retorno venoso
Pós-carga = RVS
Contratilidade miocárdica
2. Choque Cardiogênico:
Frequência Cardíaca.
DC = VS x FC
Falência da bomba cardíaca seja pela perda contrátil ou
problema estrutural intra-cardíaco, levando ao aumento das OBS:
pressões e volumes de enchimento diastólico ventricular. Nas taquiarritimias com frequência cardíaca muito elevada o
débito cai contrariando a fórmula acima.
Exemplo:
IAM de grande extensão que evolua para choque Cateter de Swan- Ganz:
cardiogênico. Introduzido em uma veia profunda (jugular ou subclávia) até
uma das artérias pulmonares.
Monitora:
Pressão da Artéria Pulmonar (PAP)
Pressão Venosa Central (PVC) = enchimento do
3. Choque Obstrutivo Extra-cardíaco: coração direito
Pressão Capilar Pulmonar (PCP)= enchimento do
Fator estrutural extra-cardíaco que dificulta a circulação de coração esquerdo
sangue. Débito Cardíaco
4. Choque Distributivo:
Choque Neurogênico:
Choque Hiperdinâmico: (Exemplo de Choque Distributivo)
O choque séptico deve ser suspeitado na vigência de
um quadro sugestivo associado à disfunção orgânica Causado por doenças neurológicas como, AVEs
e/ou a presença de hipotensão arterial não hemorrágicos, TCE, TRM.
responsivo a reposição de fluidos. Produzem uma súbita desenervação vascular que
Laboratório: reduz o retorno venoso diminuindo o débito cardíaco
Leucocitose + Desvio para esquerda + Acidose lática faz queda da RVS.
Disfunção Orgânica:
Critérios Diagnósticos:
Cérebro:
Sepse = Foco infeccioso + 2 critérios desses: A isquemia ocorre quando a PAM esta menor que 50 mmHg
Temperatura Axilar superior a 38ºC PAM = PAS + 2x PAD / 3
Taquicardia – FC superior a 100bpm
Taquipneia – FR superior a 20irpm Coração:
Leucocitose (tantão de leucócitos) ou leucopenia A resposta cardíaca é o aumento da frequência e
(tantinho de leucócitos) contratilidade.
Dois desses critérios positivos = SIRS (Síndrome da
Resposta Inflamatória Sistêmica) Pulmões:
Devido à acidose metabólica que ocorre o corpo tenta
Sepse grave = Critérios acima + disfunção de um órgão ou compensar com aumento da FR levando a alcalose
acidose lática. respiratória.
Aminas
Devem ser administradas por um acesso venoso
profundo e monitoradas de acordo com os parâmetros
de Swan-Ganz.
Estão indicadas nos casos de choque refratário à
reposição volêmica e quando a PAS < 80mmHg.
Dopamina
Em baixas doses (3-5mcg/kg/min) efeito
dopaminérgico.
Faz vasodilatação renal e esplâncnica.
Exemplo:
Paciente que está com a PA controlada porem não urina, a
dopamina na dose dopa, pode fazer vasodilatação renal e
melhorar o fluxo urinário.
DISFUNÇÃO ORGÂNICA:
Ressuscitação Inicial:
Iniciado sempre que houver hipoperfusão independente da
admissão em UTI.
- Identificando um paciente mal perfundido:
Hipotensão persistente após reposição volêmica
Lactato = 4 mmol/L
Terapia de fluidos:
- Deve ser infundido os fluidos até que a PVC alcance 8 As hemoculturas são negativas em 50% dos casos,
mmHg. logo a decisão de suspender os antibióticos deve ser
- Administrar 500 mL de cristaloides ou coloides, com feita no julgamento clínico pessoal e evolução do
intervalos de 30 minutos aproximadamente. quadro.
- Se houver aumento das pressões de enchimentos cardíacos,
PVC ou pressão de oclusão da artéria pulmonar, sem melhora
hemodinâmica proporcional = interromper imediatamente,
pois indica disfunção cardíaca.
Vasopressores
- Utilizado quando a infusão de fluidos não consegue manter
a PAM > 65 mmHg.
Inotrópicos
- Utilizados quando há disfunção miocárdica
Produtos sanguíneos:
Antibioticoterapia:
- Deve ser iniciado imediatamente após a coleta de culturas,
dentro da primeira hora de diagnóstico do choque séptico;