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Análise de Transitórios Eletromecânicos

11.04.01

Manual do Usuário

DRE
Departamento de Redes Elétricas

Setembro de 2018
Prefácio

O programa de Análise de Transitórios Eletromecânicos - Anatem, é uma aplicação computacional para a realização de estudos
de estabilidade à frequência fundamental tanto na operação como no planejamento de sistemas elétricos de potência.

É resultado de um esforço do Cepel com o objetivo de dar continuidade à capacitação tecnológica em desenvolvimento de
aplicações computacionais na área de dinâmica de sistemas de energia elétrica e proporcionar ao setor uma ferramenta na qual
fatores importantes como eficiência, confiabilidade, precisão e robustez foram devidamente explorados e conjugados com as
particularidades e necessidades do setor elétrico brasileiro, mas propício também para aplicações internacionais.

Fruto de pesquisa de muitos anos, atualmente o Anatem é utilizado amplamente pelo setor elétrico brasileiro em praticamente
todos os estudos envolvendo dinâmica e transitórios eletromecânicos de usinas elétricas do Sistema Interligado Nacional
(SIN). O Anatem foi adotado pelo ONS em seus Procedimentos de Rede para Estudos de Sistemas Elétricos como ferramenta
oficial para estudos de estabilidade, sendo solicitado a todos os agentes que o adotem, permitindo assim uma comunicação com
linguagem única.

O constante aperfeiçoamento do programa Anatem e da correspondente base de dados dinâmicos do SIN tem produzido resul-
tados de simulação com alto grau de precisão e que tem permitido melhores tomadas de decisão nos âmbitos do planejamento
da expansão ou da operação do sistema.

O Anatem possui a capacidade de representação dos principais componentes dinâmicos do sistema elétrico, tais como gerado-
res síncronos, dispositivos FACTS, elos de corrente contínua, motores de indução, cargas estáticas ou dinâmicas, usinas eólicas
e sistemas de controle de forma geral. Os sistemas de controle podem ser representados por modelos predefinidos ou, em espe-
cial, por controladores definidos pelo usuário (CDU) que conferem ao Anatem uma flexibilidade de modelagem e precisão de
resultados únicas, devido à grande variedade de blocos elementares disponíveis para a montagem dos controladores e a solução
robusta e eficiente destes blocos mesmo quando combinados de forma complexa e em grande quantidade. Ressalta-se ainda
que o programa está dimensionado e projetado para a eficiente e robusta simulação de sistemas de grande porte, como é o caso
do SIN.

Os trabalhos envolvidos no desenvolvimento deste programa foram realizados no âmbito do projeto 1122 do Departamento
desde meados da década de 80, tendo tido importantes contribuições de diversos pesquisadores do Cepel, além de contribuição
de fundações universitárias e estagiários. Segue uma lista em ordem alfabética dos principais desenvolvedores:

Carlos Henrique Costa Guimarães Ricardo Diniz Rangel (in memoriam)


Flávio Rodrigo de Miranda Alves Roberto Baitelli
Júlio César Rezende Ferraz Sebastião Ercules Melo de Oliveira
Luiz Maurício da Silva Thomé Sergio Gomes Jr.

Participaram como consultores do projeto os pesquisadores Nelson Martins e Alquindar de Souza Pedroso.

A atual versão do Anatem conta com a seguinte equipe de desenvolvimento:

Fabricio Lucas Lirio


Lígia Rolim da Silva
Nícolas Abreu Rocha Leite Netto

Conta ainda com a colaboração técnica dos seguintes pesquisadores:

Leonardo Pinto de Almeida


Sergio Gomes Jr.
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Dedicatória

O programa Anatem é dedicado à memória do pesquisador Ricardo Diniz Rangel, prematuramente falecido em
24/02/2013 e que dedicou toda a sua carreira profissional ao Cepel.

Diniz, como era conhecido por todos no Cepel, deixou uma grande quantidade de contribuições técnicas importan-
tes, sendo o programa Anatem um de seus grandes legados. Participou por 28 anos dos principais desenvolvimen-
tos computacionais do Anatem, tendo sido gerente do projeto pelos últimos 18 anos de sua vida.

Deixou saudades aos seus muitos amigos do Cepel, das diversas empresas do setor elétrico e universidades. Exem-
plo de brilhantismo, vasto conhecimento, retidão de caráter e simplicidade, será sempre um modelo a ser seguido
por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

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Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Histórico de alterações do programa

Principais alterações na versão 11.04.01

➢ Novas funcionalidades e aperfeiçoamentos

1) Criação da Opção de Execução OTMX para ser utilizada em conjunto com o Código de Execução RELA para impressão
de relatório de todos os blocos desligados pela Opção OTMX em conjunto o Código EXSI. A impressão de relatório das
Opções de Execução OTM1,OTM2, OTM3, OTM3 e OTMX geram um relatório resumido. O relatório completo deverá
ser pedido pelo usuário por meio da Opção RELA OTMX.

2) Compatibilização dos subtipos RTRF e XTRF via local remoto de medição CIRCAC com o bloco IMPORT e o registro
DEFVAL da estrutura de CDU.

➢ Correções

1) Coordenação das estruturas relacionadas ao evento de abertura de extremidade de circuito CA (Código de Evento ABCI)
com os subtipos do bloco IMPORT STLIND/STLINP, quando ambos recursos estão associados a um mesmo circuito;

2) Correção da inclusão indevida de elemento shunt de transformadores na matriz de admitância de barra utilizada no cál-
culo da potência de curto-circuito pela ferramenta de análise de Multi-Infeed;

3) Correção na modelagem dos blocos de CDU: PROIN2, DLAYON, DLAYOF, MONEST, RATELM;

4) Correção de bug que podia acontecer quando os dois limites de um bloco de CDU eram dados por uma mesma variável;

5) Correção da impressão de mensagens de erro relativa aos grupos de fontes shunt controladas de barra CA que não tota-
lizavam 100% de potência ativa ou reativa em uma mesma barra CA;

6) Correção de um bug no critério de parada da Opção de Execução OTM3 que poderia levar o algoritmo a entrar em loop
infinito;

7) Correção de um bug relacionado à Opção de Execução DLCA quando a Opção NEWT era habilitada automaticamente,
o que produzia plotagem dos valores descartados pelo DLCA;

8) Correção de um bug nas estruturas de snapshot gerados pelo programa Anatem com compilação para DSA quando era
utilizada a Opção de Execução DLCA;

9) Correção de um bug nas rotinas de DSA que avaliava incorretamente a monitoração de potência reativa de algumas bar-
ras;

10) Correção de um bug que forçava a parada de escrita de mensagens no relatório *.OUT quando era dado um Código de
Execução DEVT dentro de algum arquivo associado pelo Código DARQ.

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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Principais alterações na versão 11.04.00

➢ Novas funcionalidades e aperfeiçoamentos


1) Criação de opções de execução para desligamento de malhas inativas em controles definidos pelo usuário (OTM1,
OTM2, OTM3, OTM4, OTMX). O objetivo destas implementações é de reduzir o tempo de CPU necessário para simu-
lação de casos de estabilidade eletromecânica, mantendo a resposta observada inalterada.

2) Criação de novo bloco de CDU para cálculo de derivada de sinal (DERIVA).

3) Criação de novo bloco de CDU para limitar a variação de um sinal em um setor (RATELM).

4) Criação de novos blocos de CDU capazes de detectar borda de subida e borda de descida de sinais lógicos (SUBIDA,
DESCID).

5) Criação de novos blocos de CDU para facilitar a modelagem de controles de elo de corrente contínua (DLAYON,
DLAYOF, MONEST).

6) Criação de um novo subtipo para o bloco de CDU tipo FUNCAO subtipo OFFSET.

7) Aperfeiçoamento dos subtipos RTRF e XTRF, do bloco EXPORT permitindo seu uso para local remoto de circuito CA.
O objetivo desta implementação reside na possibilidade de se modelar controles que sejam capazes de corrigir a impe-
dância equivalente do transformador na ocorrência do corte de unidades geradoras.

8) Implementação da possibilidade de chaveamento de banco shunt individualizado de circuito pelos relés MD07 e MD08.

9) Implementação do evento de rampa na referência de potência do elo.

10) Criação de opção de execução para flexibilização de tolerância de convergência (FLX2). O objetivo desde implementa-
ção é de reduzir o tempo de CPU necessário para simulação de casos de estabilidade eletromecânica, assumindo peque-
no erro numérico associado.

11) Adequação dos dados de entrada do relé de impedância MD19 à filosofia do relé quadrilateral para detecção de curto-
circuito.

12) Implementação de recurso para alterar o nome das variáveis de plotagem dentro do código DPLT.

13) Disponibilização da variável de plotagem NUGER para plotar o número de unidades geradoras em operação durante a
simulação.

➢ Correções

1) Correção de um bug que acontecia quando o código DSIM não era informado e o Anatem comutava para o método de
Newton automaticamente.

2) Correção no cálculo do índice MISCR que se valia de variável inteira para sua determinação.

3) Correção da crítica de ordenação da estrutura de cargas individualizadas do arquivo histórico do Anarede (DCAI).

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Principais alterações na versão 11.03.00

➢ Novas funcionalidades e aperfeiçoamentos


1) Criação de novo bloco de primeira ordem (tipo ORD(1)) na estrutura de Controladores Definidos pelo Usuário (Código
de Execução DCDU). Este bloco permite a definição de qualquer função de transferência de primeira ordem, podendo
substituir os blocos LEDLAG, PROINT e WHSOUT.

2) Criação de novo bloco de CDU (FEX) para melhor representação de uma função matemática de uso comum na modela-
gem de reguladores de tensão.

3) Aperfeiçoamento na lógica interna do bloco ACUM para considerar sinais no instante t+ decorrente de eventos.

4) Aperfeiçoamento no relatório de inicialização duvidosa de blocos de CDU, através da unificação dos diversos relatórios
parciais que antes era emitidos no arquivo de saída .out.

5) Melhorias no funcionamento dos relés MD07 e MD08 (relé de sobretensão e relé de subtensão) para permitir a alteração
do número de unidades de grupos de bancos shunts individualizados ligando capacitores ou reatores.

6) Implementação do relé de impedância com característica quadrilateral (MD19) para detecção de curto-circuito.

7) Melhorias no Código de Execução DGER, permitindo a definição de limites de tensão de bloqueio/desbloqueio em va-
lores diferenciados para as parcelas de potência ativa e reativa.

8) Melhoria no Código de Execução DARQ, viabilizando a criação de nomes automáticos para os arquivos de saída. Para
utilização deste recurso deve-se preencher no código DARQ, o tipo do arquivo de saída (OUT, LOG ou PLT) e o dire-
tório dos mesmos (se este último for deixado em branco, os arquivos de saída serão gerados no mesmo diretório do ar-
quivo principal). Os nomes automáticos dos arquivos de saída são iguais ao nome do arquivo principal, sendo adiciona-
da aos mesmos, a extensão dos arquivos conforme o tipo.

9) Compatibilização das ferramentas de Análise de Contingências e Pós-processamento com a estrutura do Código de


Execução DARQ.

10) Melhoria na ferramenta de Pós-processamento, permitindo listar todos os arquivos de extensão .stb da pasta selecionada
na lista de casos a serem analisados ou listar apenas os casos que restabeleçam o caso histórico informado no diálogo da
interface desta ferramenta.

11) Inclusão de um botão para invocar o Microsoft Excel para arquivos do tipo MIIF (ou qualquer outro programa vincula-
do ao arquivo .csv)

12) Mudança no atalho do botão da PLOT para abrir automaticamente também arquivos do tipo RELE

13) Atalhos para “Guia de Utilização” e “Novidades da Versão” adicionados no menu de ajuda da interface do programa

14) Compatibilização com o histórico do Anarede v10.02.05

➢ Correções

1) Correção da impressão das variáveis de plotagem quando a Opção de Execução DLCA determinava retorno no tempo.

2) Correção na leitura de múltiplos CDEs no Código de Execução ACDE, onde um CDE poderia não estar sendo vincula-
do à simulação de maneira apropriada.

3) Correção na solução do modelo de Fonte Shunt de Tensão Controlada por CDU (Código de Execução DFNT).

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4) Correção de um bug relacionado à Opção de Execução DLCA na solução das redes CC-CA de forma desacoplada (Op-
ção de Execução SADD)

5) Correção de um bug relacionado à inicialização do bloco atraso, quando da utilização da constante de convergência
TABS em valores acima de 10-3.

6) Correção de um bug relacionado à plotagem de variáveis de barra infinita.

7) Correção de um bug que não permitia a transformação de EXPORT em SAIDA quando existia a barra do local remoto,
mas não o grupo do equipamento. Este bug afetava os seguintes equipamentos: máquinas síncronas, compensadores es-
táticos e carga dinâmica.

Principais alterações na versão 11.02.00

➢ Novas funcionalidades e aperfeiçoamentos


1) Inclusão da Análise de Multi Infeed através dos Códigos de Execução EAMI e DMIF. Nesta análise é realizado o cálculo
dos índices: MIIF, MISCR, MSCR, SCR e Potencial de Interação entre Elos. Os índices calculados são exportados no re-
latório de saída do programa.

2) Inclusão da Análise de Segurança através da Opção de Execução RSEG do Código EXSI. Esta opção realiza a monito-
ração e análise dos critérios da avaliação de segurança dinâmica (DSA) nos elementos definidos pelo programa Anare-
de. A Opção de Execução RSEG deve ser habilitada no Código RELA para que os resultados da análise de segurança
sejam exportados no relatório de saída (ver Apêndice “Análise de Segurança”).

3) Inclusão da Opção de Execução DLCA para solução de problemas de convergência na solução de modelos CA. A op-
ção de execução DLCA ao ser utilizada com o código de execução EXSI habilita a inclusão automática de delay na saí-
da da variável com maior erro no CDU não convergente.

4) Melhorias no Código de Execução DARQ, permitindo que através de um arquivo de dados associado pelo código
DARQ, seja dado outro código DARQ, fornecendo outros arquivos de dados. São permitidos infinitos níveis de ani-
nhamento de arquivo de dados.

5) A partir desta versão é possível fornecer o Código de Execução DPLT após o uso da Opção EXSI INIC.

6) Adicionado o recurso de visualização de regiões de relés de impedância (MD05,MD09,MD18) e das variáveis corres-
pondentes a cada modelo de relé. Criação de um novo formato de arquivo de plotagem para estas variáveis, o arquivo
do tipo RELE no código DARQ, que é lido a partir da PlotCepel 6.1. Para a utilização deste recurso há o requisito de
que exista no caso algum relé de impedância modelado através do Código de Execução DREL.

Principais alterações na versão 11.01.00

➢ Novas funcionalidades e aperfeiçoamentos


1) Inclusão do modelo de geração como função da tensão através do Código de Execução DGER. O modelo ZIP da gera-
ção poderá ser definido através de linguagem de seleção, sendo que, apenas barras de geração não modeladas por equi-
pamentos (máquina síncrona, motor de indução, fonte shunt controlada) seguirão o modelo definido no código DGER.

2) Criação dos tipos de locais remotos de medição BSH e FNT, para medição de variáveis de banco shunt individualizado
e fonte shunt controlada por CDU, respectivamente.

3) Desenvolvimento de novos subtipos de blocos de CDU:

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Subtipo Função

STLIND Monitoração e chaveamento de extremidade DE de circuito CA

STLINP Monitoração e chaveamento de extremidade PARA de circuito CA

STBSH Monitoração e chaveamento de unidades de banco shunt individualizado

NUBSH Monitoração de unidades de banco shunt individualizado

QBSH Monitoração do valor do shunt do grupo de banco shunt individualizado, em pu

ESTFNT Monitoração e chaveamento de unidades de grupo de fonte shunt controlada por CDU

NUFNT Monitoração de unidades de grupo de fonte shunt controlada por CDU

4) Melhorias no modelo de conversor VSI multinível (não PWM).

5) Melhoria no evento aplicação de curto circuito com afundamento de tensão (APCC). A partir desta versão é possível
definir o número de passos de integração em que ocorrerá a aplicação do curto circuito através do preenchimento do
campo unidades (Und) da régua de eventos. No relatório de saída serão informados os valores das impedâncias de curto
inseridas a cada estágio deste evento. Este desenvolvimento melhora a convergência de casos críticos e viabiliza a ob-
tenção de afundamentos de tensão bastante próximos aos valores definidos pelo usuário como meta de afundamento.

6) Implementação das variáveis de plotagem PGER e QGER para visualização dos valores de geração de potência ativa e
reativa das barras PV (tipo 1) do Anarede que não tiveram geração modelada por equipamentos no Anatem ou modela-
das através do código DGER.

7) Melhoria no relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração (MD14). Este desenvolvimento permite o ajuste
de número de unidades do grupo de máquina síncrona a serem removidas no caso de atuação deste relé.

8) Desenvolvimento do código de Execução DARQ para associação de arquivos de entrada ( arquivos de dados, modelos,
caso histórico do Anarede) e saída ( arquivos de relatório e plotagem). A partir dessa versão é possível associar todos os
arquivos de através de único código de execução.

9) Alteração do passo de integração default de 0.005 para 0.001 segundos.

➢ Correções

1) Aprimoramento da verificação dos arquivos de dados da Interface Anatem.

2) Correção dos eventos de mudança de carga em barras sem carga ativa ou reativa no Anarede.

3) Correção acerca dos parâmetros D2 do DEFVAL e P2 do bloco IMPORT para locais remotos de medição de máquinas,
compensadores estáticos e capacitores série.

Principais alterações na versão 11.00.01

➢ Novas funcionalidades e aperfeiçoamentos


4) Criação da topologia para controladores definido pelo usuário. Esta funcionalidade permite a definição de uma topolo-
gia de CDU através do código DTDU que será compartilhada por outros controladores através do código ACDU.

5) Implementação do controle de tap em transformadores conversores, através da criação do subtipo CTAP dos blocos
IMPORT e EXPORT dos controladores definidos pelo usuário.

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6) Implementação do desligamento de circuitos, shunts, cargas e geradores através de sinais de controladores definidos pe-
lo usuário, viabilizando a modelagem de relés por CDU. Sempre que um CDU atuar na rede elétrica, será exibida uma
mensagem no relatório de resultados do programa, informando os dados do CDU responsável pelo chaveamento. Tam-
bém foi criada a opção de omitir a impressão mensagens de atuação de CDU na rede através de um novo campo imple-
mentado na régua de dados de blocos de CDU.

7) Implementação dos eventos Desligar e Ligar Barra CA, através dos códigos de eventos DBCA e LBCA. O evento
LBCA permite que barras desligadas no caso histórico do Anarede sejam ligadas durante a simulação.

8) Implementação do evento Remoção de Fonte Shunt Controlada por CDU, através do código de evento RFNT, sendo
possível remover unidades, grupo ou todas as fontes shunts controladas de uma barra CA.

9) Implementação do evento Aplicação de Curto Circuito com Afundamento de Tensão, através do código de evento
APCC. Neste evento realiza-se o cálculo da impedância de curto para o afundamento de tensão em torno de um valor
especificado (valor default de 0.65 pu), este valor pode ser alterado pelo usuário através do preenchimento do campo re-
lativo a este dado na régua de eventos. A remoção deste curto-circuito pode ser realizada através do evento Remoção de
Curto-Circuito em Barra CA (RMCB).

10) Implementação da atuação e monitoração do relé de sobretensão para desligamento de banco de capacitores (MD07),
relé de subtensão para desligamento de banco reatores (MD08) e relé de subfrequência para desligamento de shunt de
barra capacitivo (MD17) sobre grupos de banco shunt individualizados.

11) Melhorias no relatório do relé de subfrequência para alívio de carga em barra CA (MD01) e do relé de sobrefrequência
para desligamento de geração (MD11). Agora, no log de mensagens de simulação, é informada a taxa calculada pelo re-
lé mesmo que sua operação tenha se dado pela frequência de retaguarda.

12) A partir da versão 11.00.01 é possível ligar ou desligar unidades de banco shunt individualizado através do evento de
modificação de shunt em barra CA (código MDSH).

13) Implementação das variáveis de plotagem QBSH e NUBSH para visualização do valor do shunt (Mvar) e do número de
unidades de banco shunt individualizado.

14) Desenvolvimento da funcionalidade de comutação automática para o método de Newton na solução da rede CA. A par-
tir desta versão sempre que ocorrer a não convergência do processo de solução CA-CC o programa automaticamente
utilizará o método de Newton para a solução da rede CA.

15) Criação da opção de execução DCNI nos códigos de execução DMAQ e DCER para o desligamento dos modelos de
gerador, modelos de compensador estático e/ou os respectivos reguladores nos quais ocorrerem problemas de inicializa-
ção.

16) Criação da opção de execução DGEI no código de execução DMAQ. Esta opção permite que seja utilizada a informa-
ção do número de máquinas do código de execução DGEI do Anarede e seja realizado o cálculo do fator de participação
de potência ativa e reativa de cada grupo de máquina ao invés de utilizar estas informações do código DMAQ.

17) Implementação dos parâmetros adicionais P2 e D2, nos blocos IMPORT e DEFVAL respectivamente. Estes parâmetros
permitem que seja assumido pela variável destes blocos o valor default definido pelos parâmetros P2 e D2 na ausência
do respectivo local remoto de medição.

18) A partir da versão 11.00.01, blocos do tipo EXPORT que não possuem IMPORT correspondente serão convertidos em
blocos SAIDA automaticamente. Será exibida uma mensagem no relatório de saída informando o número do CDU e do
bloco que foi convertido automaticamente.

19) Criação da opção de execução IERR que ignora erros de diversos códigos de associação de modelos do Anatem aos
respectivos dados do arquivo histórico do Anarede. Os códigos de execução nos quais é possível utilizar esta opção de
execução são os códigos DMAQ, DCER, DCSC, DFNT, DELO, DCNV, DFCM, DCLI, DPLT, e DFLA.

20) Implementação da opção de execução SAD2 que ao ser utilizada junto com o código de execução EXSI habilita a solu-
ção desacoplada entre os processos iterativos CA e CC quando houver a não convergência entre esses laços. Esta solu-
ção desacoplada ocorre durante um intervalo de 10 ms que pode ser alterado através da constante TSAD.

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21) Implementação da opção de execução SAD3 que ao ser utilizada junto com o código de execução EXSI habilita a solu-
ção desacoplada entre os processos iterativos CA e CC, sendo que a cada 10 ms é realizada a solução acoplada entre es-
tes processos visando à redução do erro acumulado. O intervalo entre as soluções desacopladas e a acoplada pode ser al-
terado através da constante TSAD.

22) Implementação da Opção de Controle de Execução IEPS, que ao ser utilizada junto com o Código de Execução EXSI,
permite que não ocorra a interrupção da simulação no caso de perda de sincronismo, ou seja, se determinada máquina
atingir o limite de abertura angular de 1000 graus a simulação não será encerrada.

23) Implementação da opção de execução FLXT cuja função é flexibilizar as constantes de tolerância de convergência do
programa no período de tempo em que se está na comutação automática para Newton. Essa opção facilita a convergên-
cia em casos em que o pós-impacto é muito severo, mas não pode ser utilizada junto da opção NEWT.

24) Leitura de arquivos .cde do CDUEdit pelo Anatem através do código de execução ACDE.

25) Aumento da capacidade de representação de elos de corrente contínua de 24 para 36.

26) Ampliação do limite de circuitos CA com terminal aberto de 40 para 100.

27) Inclusão dos botões de atalho na interface do Anatem para os arquivos de dados, relatórios, arquivos de plotagem e bo-
tões de integração com os programas Anarede e CDUEdit.

28) Criação de novos ícones para os arquivos associados ao Anatem.

29) Foram aumentadas as seguintes dimensões relativas a modelos CDU e fonte shunt controlada:

Descrição Versão v10.05.04 Versão 11.00.01


Blocos de CDU 100.000 250.000
Blocos de entrada de CDU (ENTRAD/IMPORT) 25.000 62.500
Blocos de saída de CDU (SAIDA/EXPORT) 25.000 62.500
Coeficientes de TF de blocos tipo POL(s) 5.000 12.500
Entradas de blocos de CDU 160.000 400.000
Variáveis de CDU 110.000 275.000
Variáveis de CDU a extrapolar 10.000 25.000
Variáveis de estado de CDU 20.000 50.000
Parâmetros de CDU 50.000 125.000
Definições de valor inicial de variáveis de CDU 25.000 62.500
Locais remotos para CDU 10.000 25.000
Fontes shunt controladas 200 400

Principais alterações na versão V10.05.04

➢ Novas funcionalidades e aperfeiçoamentos


1) Inclusão da indicação das taxas e valores absolutos de frequência no relatório de saída relativos à operação e à atuação
do relé de sobrefrequência para desligamento de geração (MD11) e do relé de sobrefrequência para alívio de carga em bar-
ra CA (MD01).

2) Implementação da opção de entrada de dados de frequência no código de execução DREL através do campo pertencente
ao parâmetro H nos modelos do relé de subfrequência para alívio de carga em barra CA (MD01), relé de sobrefrequência
para desligamento de geração (MD11), relé de subfrequência para desligamento de motor de indução (MD13), relé de
sub/sobrefrequência para desligamento de geração (MD14), relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eó-
lica com conexão direta (MD15), relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eólica com máquina de indu-
ção com dupla alimentação (MD16) e relé de subfrequência para desligamento de shunt de barra capacitivo (MD17). An-

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teriormente a entrada de dados de frequência era dada apenas em pu, sendo agora complementada com a opção de entrada
de dados em hertz.

3) Linhas em branco no meio do arquivo de dados não são mais consideradas erros e nesta versão passam a ser ignoradas
na leitura dos dados (com exceção de uma linha em branco imediatamente após o comando TITU).

4) Compatibilização com a nova versão do arquivo histórico do Anarede V10.00.04.

5) Corrigido problema de atuação do ERAC. Em algumas situações específicas, envolvendo atuação de múltiplos ERAC
com atuação mista (por frequência absoluta e taxa) podia haver atuação indevida.

Principais alterações na versão V10.05.03

➢ Aperfeiçoamentos e correções
1) Melhorias no gerenciamento de memória para análise de pós-processamento de curvas simuladas do Anatem na interfa-
ce gráfica.

2) Melhorias gerais de exibição do manual online.

3) O programa passou a verificar durante a leitura do código de execução DCDU por caracteres impróprios no campo
pertencente aos parâmetros P1, P2, P3 e P4.

4) Correção da inicialização do bloco ATRASO, impedindo inicialização indevida da entrada deste bloco a partir de valor
de saída desconhecido.

5) Foi aumentada a seguinte dimensão relativa ao bloco FUNCAO subtipo PONTOS:

Descrição Dimensão anterior Dimensão atual


Pontos para blocos tipo FUNCAO subtipo PONTOS 10000 30000

Principais alterações na versão V10.05.02

➢ Novas funcionalidades e aperfeiçoamentos


1) Unificação da interface do Anatem (iAnatem) com o Anatem, com criação de ícone próprio e tela de Splash com informa-
ções da licença.

2) Análise de pós-processamento de curvas simuladas do Anatem na interface gráfica (opção Pós-processamento do menu
Arquivo). Violações dos casos de contingências serão automaticamente indicados em uma planilha ordenada conforme a
severidade das violações.

3) Implementação da opção de execução NEWT que utilizada com o código de execução EXSI, habilita a solução da rede CA
pelo método de Newton-Raphson .

4) Implementação da opção de execução DNWT que utilizada com o código de execução EXSI, habilita a solução da rede CA
método de Newton-Raphson , sendo que a matriz Jacobiana só será atualizada no início do passo, na frequência de passos
especificada no código de execução DSIM.

5) Implementação do método de sensibilidades para melhoria da convergência do processo de solução dos conversores com
capacitor de comutação (CCC). Este novo método é utilizado automaticamente pela versão atual do programa. Para utiliza-
ção do método anterior (até a versão 10.04.06), foi criada a opção de execução CCCO para ser utilizada com o código de
execução EXSI.

6) Implementação de extrapolação quadrática para as variáveis de interface da rede CA com os modelos CC para que a condi-
ção inicial no início do passo de integração esteja mais próxima da solução final, melhorando o desempenho e robustez da
convergência. Esta melhoria, assim como a melhoria da solução do CCC pelo método de sensibilidades, podem ser simul-

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taneamente desabilitadas pela opção 1046 no código de execução EXSI.

7) Outras melhorias de otimização de código com pequena redução adicional do tempo de execução.

8) Melhorias no relatório RCVT para acompanhamento da evolução do processo de convergência do caso ao longo das itera-
ções de cada passo e descrição no manual deste relatório.

9) Criação de relatórios específicos de mensagens de erro de convergência, que serão exibidos automaticamente sempre que
houver algum erro de convergência ao longo do processo de solução, para melhor identificação dos equipamentos envolvi-
dos no problema. Anteriormente era apenas apresentada a mensagem genérica "Numero máximo de iterações excedido no
processo alternado de solução CA-CC (constante ITMR)". Esta mensagem agora é complementada com qual (ou quais) la-
ço de solução (modelo e/ou rede CA e/ou CC) não convergiu e, no caso de problema no laço externo, serão dados os erros
de todos os laços na última iteração.

10) Adicionada a opção de execução SADD que utilizada com o código de execução EXSI habilita a solução desacoplada entre
os processos iterativos CA e CC. Esta opção é particularmente útil para solução de problemas de convergência do laço mais
externo de solução CA-CC. Caso esta opção seja utilizada, é recomendável a utilização de passo de integração reduzido pa-
ra evitar problemas de imprecisão da resposta.

11) Adicionada a opção de execução DLCC que utilizada com o código de execução EXSI habilita a solução desacoplada entre
os processos iterativos modelo e rede CC, pela inclusão de atraso de um passo de integração no ângulo de disparo a ser uti-
lizado no cálculo do equivalente de Norton dos conversores para a solução da rede CC. Esta opção é particularmente útil
para solução de problemas de convergência do laço de solução modelo CC - rede CC. Caso esta opção seja utilizada, é re-
comendável a utilização de passo de integração reduzido para evitar problemas de imprecisão da resposta.

12) Melhorias no relatório do ERAC, onde agora as informações relativas a frequência de supervisão, frequência de corte,
ajuste de taxa, taxa calculada e modo pelo qual o ERAC atuou são exibidas.

13) Implementação da opção de execução CILH que utilizada com o código de execução EXSI, possibilita a convergência de
ilhas elétricas sem geração para tensões nulas.

14) Implementação da opção de execução DESV que quando utilizada com o código de execução DPLT ou ETMQ, a plotagem
das variáveis será apenas dos desvios das mesmas em relação ao instante inicial (t=0s).

15) Foram criados os seguintes novos tipos de blocos de CDU:

- Bloco tipo ATRASO : bloco para atraso de transporte.

- Bloco tipo DISMAX : bloco para disparo por comparação de valor de entrada superior ao valor de referência.

- Bloco tipo DISMIN : bloco para disparo por comparação de valor de entrada inferior ao valor de referência.

16) Foram adicionados os seguintes novos tipos de blocos de CDU:

- Bloco tipo LDLAG2 : bloco avanço-atraso com limitação da variável de saída do bloco.

- Bloco tipo PROIN2 : bloco proporcional-integral com limitação da variável de saída do bloco.

- Bloco tipo WSHOU2 : bloco wash-out com limitação da variável de saída.

17) Foi adicionado o seguinte novo tipo de IMPORT/DEFVAL no código DCDU:

PTERM - Potência elétrica ativa terminal da máquina síncrona, em pu na base da maquina. Esta potência gerada consi-
dera as perdas resistivas do estator da máquina.

18) Foi adicionada a variável PTERM para plotagem (código DPLT), em MW.

19) Foram aumentadas as seguintes dimensões relativas a modelos CDU e relés de impedância:

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Descrição Dimensão anterior Dimensão atual


Modelos de CDU 2000 2500
Blocos de CDU 80000 100000
Blocos de entrada de CDU (ENTRAD/IMPORT) 20000 25000
Blocos de saída de CDU (SAIDA/EXPORT) 20000 25000
Blocos de CDU tipo POL(S) 4000 5000
Entradas de blocos de CDU 128000 160000
Variáveis de CDU 88000 110000
Variáveis de CDU a extrapolar 8000 10000
Variáveis de estado de CDU 16000 20000
Parâmetros de CDU 40000 50000
Definições de valor inicial de variáveis de CDU 20000 25000
Locais remotos para CDU 8000 10000
Relés de impedância (MOD. 4) 500 2000

➢ Correções
1) Em algumas situações de divergência de variáveis de CDU ou curvas de saturação, o programa abortava inesperadamente.
Diversas destas situações foram identificadas e evitadas pela indicação do ocorrido e do equipamento associado no relatório
de saída.

2) Correção da inicialização de blocos MIN e MAX, impedindo inicialização indevida de uma entrada, quando a outra entrada
já era um pouco menor (no caso do MIN) ou maior (no caso do MAX) do que a variável de saída, mas dentro da tolerância
que impedia erro de inicialização não factível.

3) Correção de alguns bugs de exibição do manual acessado pela interface do Anatem (iAnatem).

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Conteúdo
Prefácio ......................................................................................................................................................... 2

Dedicatória ................................................................................................................................................... 3

Histórico de alterações do programa ......................................................................................................... 4

1 Introdução ............................................................................................................................................. 28
1.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................................... 28
1.2 Relatórios de Saída ......................................................................................................................................... 28
1.3 Constantes Utilizadas no Programa ............................................................................................................. 28
1.4 Capacidade do Programa .............................................................................................................................. 29
1.5 Representação dos Elementos do Sistema .................................................................................................... 31
1.5.1 Circuitos CA ............................................................................................................................................................. 31
1.5.2 Cargas estáticas ........................................................................................................................................................ 31
1.5.3 Cargas dinâmicas ...................................................................................................................................................... 31
1.5.4 Geradores.................................................................................................................................................................. 32
1.5.5 Reguladores de Tensão e Excitatrizes ...................................................................................................................... 32
1.5.6 Reguladores de Velocidade e Turbinas .................................................................................................................... 32
1.5.7 Estabilizadores Aplicados em Regulador de Tensão ................................................................................................ 32
1.5.8 Controles Automáticos de Geração (CAG) .............................................................................................................. 32
1.5.9 Controles Coordenados de Tensão (CCT) ................................................................................................................ 33
1.5.10 Máquinas de Indução Convencionais ....................................................................................................................... 33
1.5.11 Elos CC..................................................................................................................................................................... 33
1.5.12 Compensadores Estáticos (shunt) ............................................................................................................................. 34
1.5.13 Compensadores Série Controláveis (CSC) ............................................................................................................... 34
1.5.14 Estabilizadores Aplicados em Compensador Série Controlável ............................................................................... 34
1.5.15 Transformadores com mudança de tap em carga (OLTC) ........................................................................................ 34
1.5.16 Relés ......................................................................................................................................................................... 35
1.5.17 Controlador Definido pelo Usuário (CDU) .............................................................................................................. 35
1.5.18 Geração Eólica.......................................................................................................................................................... 35
1.5.19 Equipamentos FACTS VSI ...................................................................................................................................... 36
1.5.20 Fontes shunt controladas .......................................................................................................................................... 41

2 Controle de Execução ........................................................................................................................... 42


2.1 Códigos de Execução ...................................................................................................................................... 42
2.2 Definição de Contextos de Execução ............................................................................................................ 43
2.3 Sequencia dos Códigos de Execução ............................................................................................................. 43
2.4 Formato dos Códigos e Opções de Controle de Execução .......................................................................... 47

3 Códigos de Execução............................................................................................................................. 48
3.1 Código de Execução ACDE (associação de arquivos CDE) .......................................................................... 48
3.1.1 Função ...................................................................................................................................................................... 48
3.1.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 48
3.1.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 48
3.1.4 Formato dos Dados de Identificação da Associação de Arquivos CDE ................................................................... 48
3.1.5 Exemplo .................................................................................................................................................................... 48
3.2 Código de Execução ACDU (associação de Topologia a controladores definidos pelo usuário) ................... 49
3.2.1 Função ...................................................................................................................................................................... 49
3.2.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 49
3.2.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 49
3.2.4 Formato dos Dados de Identificação da Topologia de CDU .................................................................................... 49
3.2.5 Formato dos Dados de Blocos da Topologia de CDU .............................................................................................. 49

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3.2.6 Formato dos Dados de Definição de Parâmetros (DEFPAR) ................................................................................... 50


3.2.7 Exemplo .................................................................................................................................................................... 50
3.3 Código de Execução ANAC (contexto ANACDU) ......................................................................................... 51
3.3.1 Função ...................................................................................................................................................................... 51
3.3.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 51
3.3.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 51
3.4 Código de Execução ANAT (contexto ANATEM) .......................................................................................... 51
3.4.1 Função ...................................................................................................................................................................... 51
3.4.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 51
3.4.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 51
3.5 Código de Execução ARQM (leitura de arquivo de modelos) ........................................................................ 52
3.5.1 Função ...................................................................................................................................................................... 52
3.5.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 52
3.5.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 52
3.5.4 Exemplo .................................................................................................................................................................... 52
3.6 Código de Execução ARQV (acesso ao arquivo histórico) ............................................................................. 53
3.6.1 Função ...................................................................................................................................................................... 53
3.6.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 53
3.6.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 53
3.6.4 Formato do Número do Caso .................................................................................................................................... 53
3.6.5 Exemplo .................................................................................................................................................................... 53
3.7 Código de Execução CASO (limpeza dos dados na memória) ....................................................................... 54
3.7.1 Função ...................................................................................................................................................................... 54
3.7.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 54
3.7.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 54
3.7.4 Exemplo .................................................................................................................................................................... 54
3.8 Código de Execução DARQ (associação de arquivos de entrada e saída) ...................................................... 55
3.8.1 Função ...................................................................................................................................................................... 55
3.8.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 55
3.8.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 55
3.8.4 Formato dos Dados de Associação de Arquivos de entrada e saída ......................................................................... 55
3.8.5 Exemplo de Associação de Arquivos de Entrada e Saída ......................................................................................... 56
3.9 Código de Execução DAVS (associação de conversor VSI) ........................................................................... 57
3.9.1 Função ...................................................................................................................................................................... 57
3.9.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 57
3.9.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 57
3.9.4 Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo .............................. 57
3.9.5 Exemplo de Associação de conversor VSI ao respectivo modelo de controle .......................................................... 57
3.10 Código de Execução DCAG (associação de controle automático de geração)............................................. 58
3.10.1 Função ...................................................................................................................................................................... 58
3.10.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 58
3.10.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 58
3.10.4 Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo .............................. 58
3.10.5 Exemplo de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo............................................... 58
3.11 Código de Execução DCAR (cargas funcionais estáticas) ........................................................................... 59
3.11.1 Função ...................................................................................................................................................................... 59
3.11.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 59
3.11.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 59
3.11.4 Formato dos Dados de Definição de Função de Variação de Carga ......................................................................... 59
3.11.5 Exemplo .................................................................................................................................................................... 61
3.12 Código de Execução DCCT (associação de controle centralizado de tensão) ............................................. 62
3.12.1 Função ...................................................................................................................................................................... 62
3.12.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 62
3.12.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 62
3.12.4 Formato dos Dados de Associação de Centralizado de Tensão ao respectivo modelo ............................................. 62
3.12.5 Exemplo de Associação de Controle Centralizado de Tensão ao respectivo modelo ............................................... 62

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3.13 Código de Execução DCDU (controladores definidos pelo usuário) ........................................................... 63


3.13.1 Função ...................................................................................................................................................................... 63
3.13.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................... 63
3.13.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................... 63
3.13.4 Formato dos Dados de Identificação do CDU .......................................................................................................... 63
3.13.5 Formato dos Dados de Blocos do CDU .................................................................................................................... 64
3.13.6 Descrição dos Tipos dos Blocos ............................................................................................................................... 68
3.13.6.1 Blocos aritméticos ............................................................................................................................................ 68
3.13.6.2 Blocos dinâmicos e limitadores........................................................................................................................ 69
3.13.6.3 Blocos de interface ........................................................................................................................................... 72
3.13.6.4 Blocos terminadores ......................................................................................................................................... 84
3.13.6.5 Blocos comparadores ....................................................................................................................................... 84
3.13.6.6 Blocos de operadores lógicos ........................................................................................................................... 85
3.13.6.7 Blocos seletores................................................................................................................................................ 87
3.13.6.8 Blocos para atraso ............................................................................................................................................ 88
3.13.6.9 Blocos para amostragem e temporização ......................................................................................................... 89
3.13.6.10 Blocos para funções matemáticas .................................................................................................................... 92
3.13.6.10.1 Funções trigonométricas e angulares ..................................................................................................... 92
3.13.6.10.2 Funções envolvendo potências e logaritmos .......................................................................................... 93
3.13.6.10.3 Funções para sinal .................................................................................................................................. 93
3.13.6.10.4 Funções para inteiros .............................................................................................................................. 94
3.13.6.10.5 Funções não-lineares em geral ............................................................................................................... 94
3.13.6.11 Blocos não-lineares adicionais ......................................................................................................................... 97
3.13.7 Formato dos Dados de Definição de Parâmetros (DEFPAR) ................................................................................... 98
3.13.8 Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis (DEFVAL) ................................................................... 98
3.13.9 Exemplos de Descrição de Controladores Definidos pelo Usuário ........................................................................ 109
3.14 Código de Execução DCEN (alteração automática de cenário de carga/geração/motor de indução) ........ 113
3.14.1 Função .................................................................................................................................................................... 113
3.14.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 113
3.14.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 113
3.14.4 Formato dos Dados para Alteração Automática de Cenário de carga/geração/motor de indução .......................... 114
3.14.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 115
3.15 Código de Execução DCER (associação de compensador estático) .......................................................... 116
3.15.1 Função .................................................................................................................................................................... 116
3.15.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 116
3.15.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 116
3.15.4 Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador ..................................... 116
3.15.5 Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador. .................................................... 117
3.16 Código de Execução DCLI (dados de linhas CC) ..................................................................................... 118
3.16.1 Função .................................................................................................................................................................... 118
3.16.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 118
3.16.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 118
3.16.4 Formato dos Dados de Indutâncias de Linhas CC .................................................................................................. 118
3.16.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 118
3.17 Código de Execução DCNE (associação de controladores não específicos) ............................................. 119
3.17.1 Função .................................................................................................................................................................... 119
3.17.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 119
3.17.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 119
3.17.4 Formato dos Dados de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo .................................... 119
3.17.5 Exemplo de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo ..................................................... 119
3.18 Código de Execução DCNV (associação de conversores CC) ................................................................... 120
3.18.1 Função .................................................................................................................................................................... 120
3.18.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 120
3.18.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 120
3.18.4 Formato dos Dados de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle. ..................................................... 120
3.18.5 Exemplo de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle. ...................................................................... 121
3.19 Código de Execução DCSC (associação de compensador série) ............................................................... 123
3.19.1 Função .................................................................................................................................................................... 123

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3.19.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 123


3.19.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 123
3.19.4 Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador ...................... 123
3.19.5 Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador. ..................................... 124
3.20 Código de Execução DCST (curvas de saturação) ..................................................................................... 125
3.20.1 Função .................................................................................................................................................................... 125
3.20.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 125
3.20.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 125
3.20.4 Formato dos Dados de Curva de Saturação ............................................................................................................ 125
3.20.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 127
3.21 Código de Execução DCTE (constantes de controle) ................................................................................ 127
3.21.1 Função .................................................................................................................................................................... 127
3.21.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 128
3.21.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 128
3.21.4 Formato dos Dados dos Mnemônicos e das Constantes ......................................................................................... 128
3.21.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 128
3.22 Código de Execução DDFM (associação de máquina de indução com dupla alimentação aos modelos
correspondentes) ................................................................................................................................................... 129
3.22.1 Função .................................................................................................................................................................... 129
3.22.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 129
3.22.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 129
3.22.4 Formato dos Dados de Associação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação aos Respectivos Modelos e
Sistemas de Controle .......................................................................................................................................................... 129
3.23 Código de Execução DECS (modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador série) ....... 131
3.23.1 Função .................................................................................................................................................................... 131
3.23.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 131
3.23.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 131
3.23.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Estabilizador Aplicado em Compensador Série Controlável .. 131
3.23.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 132
3.24 Código de Execução DELO (associação de elos CC) ................................................................................ 133
3.24.1 Função .................................................................................................................................................................... 133
3.24.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 133
3.24.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 133
3.24.4 Formato dos Dados de associação de Elos CC ....................................................................................................... 133
3.24.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 134
3.25 Código de Execução DERA (ERAC) ......................................................................................................... 135
3.25.1 Função .................................................................................................................................................................... 135
3.25.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 135
3.25.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 135
3.25.4 Formato dos Dados do ERAC ................................................................................................................................. 135
3.25.5 Formato dos Dados dos Estágios do ERAC ........................................................................................................... 136
3.25.6 Exemplo de Entrada de Dados de ERAC ................................................................................................................ 137
3.26 Código de Execução DEST (modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de tensão de
máquina síncrona) ................................................................................................................................................. 138
3.26.1 Função .................................................................................................................................................................... 138
3.26.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 138
3.26.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 138
3.26.4 Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Estabilizador ............................................................................ 138
3.26.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 138
3.27 Código de Execução DEVS (dados de equipamentos FACTS VSI) ........................................................... 139
3.27.1 Função .................................................................................................................................................................... 139
3.27.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 139
3.27.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 139
3.27.4 Formato dos Dados de Equipamentos FACTS VSI ................................................................................................. 139
3.27.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 141
3.28 Código de Execução DEVT (eventos) ....................................................................................................... 142

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3.28.1 Função .................................................................................................................................................................... 142


3.28.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 142
3.28.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 142
3.28.4 Formato dos Dados de Eventos .............................................................................................................................. 143
3.28.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 146
3.29 Código de Execução DFCM (falha de comutação automática) ................................................................. 148
3.29.1 Função .................................................................................................................................................................... 148
3.29.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 148
3.29.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 148
3.29.4 Formato dos Dados Código de Execução DFCM ................................................................................................... 148
3.30 Código de Execução DFLA (contabilização de fluxo líquido de intercâmbio de área) ............................. 149
3.30.1 Função .................................................................................................................................................................... 149
3.30.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 149
3.30.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 149
3.30.4 Formato dos Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área ............................................. 149
3.30.5 Formato dos Dados dos Circuitos de Intercâmbio da Área .................................................................................... 150
3.30.6 Exemplo de Entrada de Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área ............................ 150
3.31 Código de Execução DFNT (associação de geração a modelo de fonte shunt controlada) ....................... 151
3.31.1 Função .................................................................................................................................................................... 151
3.31.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 151
3.31.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 151
3.31.4 Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Fonte Shunt controlada ......................................... 152
3.32 Código de Execução DGER (gerações funcionais estáticas não modeladas por equipamentos) ............... 153
3.32.1 Função .................................................................................................................................................................... 153
3.32.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 153
3.32.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 153
3.32.4 Formato dos Dados de Definição de Função de Variação da Geração ................................................................... 154
3.33 Código de Execução DGSE (associação de geração eólica com máquina síncrona aos modelos
correspondentes) ................................................................................................................................................... 156
3.33.1 Função .................................................................................................................................................................... 156
3.33.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 156
3.33.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 156
3.33.4 Formato dos Dados de Associação de Geração Eólica com Máquina Síncrona aos Respectivos Modelo e Sistema
de Controle ......................................................................................................................................................................... 156
3.34 Código de Execução DLDN (associação de carga dinâmica ao seu modelo) ............................................ 158
3.34.1 Função .................................................................................................................................................................... 158
3.34.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 158
3.34.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 158
3.34.4 Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle ........................... 158
3.34.5 Exemplo de Associação de Carga Dinâmica ao seu modelo. ................................................................................. 159
3.35 Código de Execução DLMQ (seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados) ..... 160
3.35.1 Função .................................................................................................................................................................... 160
3.35.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 160
3.35.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 160
3.35.4 Formato dos Dados Código de Execução DLMQ ................................................................................................... 160
3.36 Código de Execução DLOC (localização remota de sinais para CDU) ..................................................... 162
3.36.1 Função .................................................................................................................................................................... 162
3.36.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 162
3.36.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 162
3.36.4 Formato dos Dados de Localização Remota de Sinais ........................................................................................... 162
3.36.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 163
3.37 Código de Execução DLTC (associação de OLTC ao respectivo modelo controle) .................................. 164
3.37.1 Função .................................................................................................................................................................... 164
3.37.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 164
3.37.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 164
3.37.4 Formato dos Dados Adicionais de OLTC e de Associação ao modelo de controle ................................................ 164
3.37.5 Exemplo de Associação de OLTC ao respectivo modelo de controle .................................................................... 165

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3.38 Código de Execução DMAQ (associação de geração a máquina síncrona e modelos correspondentes) ... 166
3.38.1 Função .................................................................................................................................................................... 166
3.38.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 166
3.38.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 166
3.38.4 Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle ........................... 166
3.38.5 Exemplo de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle. .......................................... 167
3.39 Código de Execução DMCE (modelo predefinido de compensador estático) ........................................... 169
3.39.1 Função .................................................................................................................................................................... 169
3.39.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 169
3.39.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 169
3.39.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Compensador Estático............................................................. 169
3.39.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 170
3.40 Código de Execução DMCS (modelo predefinido de compensador série controlável) ............................. 171
3.40.1 Função .................................................................................................................................................................... 171
3.40.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 171
3.40.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 171
3.40.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Compensador Série Controlável ............................................. 171
3.40.5 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Compensador Série Controlável ............................................. 172
3.40.6 Exemplo .................................................................................................................................................................. 173
3.41 Código de Execução DMCV (modelo predefinido de controle de conversor CA-CC) .............................. 174
3.41.1 Função .................................................................................................................................................................... 174
3.41.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 174
3.41.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 174
3.41.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Controle de Conversor ............................................................ 174
3.41.5 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Controle de Conversor ............................................................ 176
3.41.6 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Controle de Conversor ............................................................ 176
3.41.7 Exemplo .................................................................................................................................................................. 180
3.42 Código de Execução DMDF (modelos predefinidos de gerador de indução com dupla alimentação) ...... 181
3.42.1 Função .................................................................................................................................................................... 181
3.42.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 181
3.42.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 181
3.42.4 Formato dos Dados do Modelo Predefinido de Máquina de Indução com Dupla Alimentação ............................. 181
3.42.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 181
3.43 Código de Execução DMDG (modelos predefinidos de máquina síncrona) .............................................. 182
3.43.1 Função .................................................................................................................................................................... 182
3.43.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 182
3.43.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 182
3.43.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de máquina síncrona .................................................................... 182
3.43.5 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de máquina síncrona .................................................................... 183
3.43.6 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de máquina síncrona .................................................................... 186
3.43.7 Exemplo .................................................................................................................................................................. 191
3.44 Código de Execução DMEL ( modelos predefinidos de elos CC ) ............................................................ 192
3.44.1 Função .................................................................................................................................................................... 192
3.44.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 192
3.44.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 192
3.44.4 Formato dos Dados de Modelos Predefinidos de Elos CC ..................................................................................... 192
3.44.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 192
3.45 Código de Execução DMGE (modelos predefinidos de gerador eólico com máquina síncrona) .............. 193
3.45.1 Função .................................................................................................................................................................... 193
3.45.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 193
3.45.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 193
3.45.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Gerador Eólico com Máquina Síncrona .................................. 193
3.45.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 195
3.46 Código de Execução DMIF (Definição de barras para cálculo do MIIF) ............................................. 196
3.46.1 Função .................................................................................................................................................................... 196
3.46.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 196
3.46.3 Formato dos Dados de Barra para Cálculo do MIIF ............................................................................................... 196

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3.47 Código de Execução DMOT (modelo predefinido de motor/gerador de indução) .................................... 197
3.47.1 Função .................................................................................................................................................................... 197
3.47.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 197
3.47.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 197
3.47.4 Formato dos Dados de Motor/Gerador de Indução................................................................................................. 197
3.47.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 199
3.48 Código de Execução DMTC (modelo predefinido de controle de mudança de tap de transformador em
carga)..................................................................................................................................................................... 200
3.48.1 Função .................................................................................................................................................................... 200
3.48.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 200
3.48.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 200
3.48.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Controle de Mudança de Tap de Transformador em Carga .... 200
3.48.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 202
3.49 Código de Execução DOPC (opções padrão de controle de execução) ..................................................... 203
3.49.1 Função .................................................................................................................................................................... 203
3.49.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 203
3.49.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 203
3.49.4 Formato dos Dados das Opções e Estado ............................................................................................................... 203
3.49.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 203
3.50 Código de Execução DOS (DOS SHELL) ................................................................................................. 204
3.50.1 Função .................................................................................................................................................................... 204
3.50.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 204
3.50.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 204
3.51 Código de Execução DPLT (variáveis para plotagem) .............................................................................. 205
3.51.1 Função .................................................................................................................................................................... 205
3.51.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 205
3.51.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 205
3.51.4 Formato dos Dados de Variáveis para Plotagem .................................................................................................... 205
3.51.5 Exemplos ................................................................................................................................................................ 214
3.52 Código de Execução DREL (modelos predefinidos de relés) .................................................................... 216
3.52.1 Função .................................................................................................................................................................... 216
3.52.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 216
3.52.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 216
3.52.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Relé (relé de subfrequência para alívio de carga
em barra CA ) ..................................................................................................................................................................... 216
3.52.5 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Relé ( relé de sobrecorrente para abertura de
circuito CA ) ....................................................................................................................................................................... 217
3.52.6 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Relé ( relé de subtensão para alívio de carga
em barra CA ) ..................................................................................................................................................................... 218
3.52.7 Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito CA ) ....... 218
3.52.8 Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Relé ( relé de imped. para detecção de oscilação
entre áreas ) ........................................................................................................................................................................ 219
3.52.9 Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Relé ( relé de sobretensão para abertura de circuito CA ) ....... 220
3.52.10 Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Relé (relé de sobretensão para desligamento
de capacitor ou inclusão de reator) ..................................................................................................................................... 221
3.52.11 Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Relé (relé de subtensão para desligamento
de reator ou inclusão de capacitor) ..................................................................................................................................... 222
3.52.12 Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de
circuito CA em esquemas especiais de proteção) ............................................................................................................... 223
3.52.13 Formato dos Dados do Modelo 10 Predefinido de Relé (relé de subtensão para abertura
de circuito CA) ................................................................................................................................................................... 224
3.52.14 Formato dos Dados do Modelo 11 Predefinido de Relé (relé de sobrefrequência para
desligamento de geração) ................................................................................................................................................... 225
3.52.15 Formato dos Dados do Modelo 12 Predefinido de Relé (relé de subtensão para desligamento
de máquina de indução) ...................................................................................................................................................... 226
3.52.16 Formato dos Dados do Modelo 13 Predefinido de Relé (relé de subfrequência para desligamento
de motor de indução) .......................................................................................................................................................... 227

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3.52.17 Formato dos Dados do Modelo 14 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefrequência para
desligamento de geração) ................................................................................................................................................... 228
3.52.18 Formato dos Dados do Modelo 15 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefrequência para
desligamento de geração eólica com conexão direta)......................................................................................................... 229
3.52.19 Formato dos Dados do Modelo 16 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefrequência para
desligamento de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação) .......................................................... 230
3.52.20 Formato dos Dados do Modelo 17 Predefinido de Relé (relé de subfrequência para desligamento
de shunt de barra capacitivo) .............................................................................................................................................. 231
3.52.21 Formato dos Dados do Modelo 18 Predefinido de Relé ( relé de impedância em lente para
desligamento de circuito ) .................................................................................................................................................. 233
3.52.22 Formato dos Dados do Modelo 19 Predefinido de Relé ( relé de imped. com característica
quadrilátera ) ...................................................................................................................................................................... 235
3.53 Código de Execução DRGT (modelos predefinidos de regulador de tensão e excitatriz de máquina
síncrona) ................................................................................................................................................................ 236
3.53.1 Função .................................................................................................................................................................... 236
3.53.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 236
3.53.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 236
3.53.4 Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Regulador de Tensão ............................................................... 236
3.53.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 236
3.54 Código de Execução DRGV (modelos predefinidos de regulador de velocidade e turbina de máquina
síncrona) ................................................................................................................................................................ 237
3.54.1 Função .................................................................................................................................................................... 237
3.54.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 237
3.54.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 237
3.54.4 Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Reguladores de Velocidade ..................................................... 237
3.54.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 237
3.55 Código de Execução DSIM (controle da simulação) ................................................................................. 238
3.55.1 Função .................................................................................................................................................................... 238
3.55.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 238
3.55.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 238
3.55.4 Formato dos Dados de Simulação .......................................................................................................................... 238
3.55.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 238
3.56 Código de Execução DTDU (dados de topologia de controladores definidos pelo usuário) ..................... 239
3.56.1 Função .................................................................................................................................................................... 239
3.56.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 239
3.56.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 239
3.56.4 Formato dos Dados de Identificação da Topologia de CDU .................................................................................. 239
3.56.5 Formato dos Dados de Blocos da Topologia de CDU ............................................................................................ 239
3.56.6 Formato dos Dados de Definição de Parâmetros (DEFPAR) ................................................................................. 239
3.56.7 Exemplo .................................................................................................................................................................. 240
3.57 Código de Execução DTMQ (dados referentes ao teste automático de reguladores de máquinas) ........... 240
3.57.1 Função .................................................................................................................................................................... 240
3.57.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 241
3.57.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 241
3.57.4 Formato dos Dados referentes ao teste de reguladores de máquina ........................................................................ 241
3.58 Código de Execução DVSI (dados de conversores VSI) ............................................................................ 242
3.58.1 Função .................................................................................................................................................................... 242
3.58.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 243
3.58.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 243
3.58.4 Formato dos Dados de Conversores VSI................................................................................................................. 243
3.58.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 244
3.59 Código de Execução EAMI (execução de análise de Multi Infeed) ........................................................... 245
3.59.1 Função .................................................................................................................................................................... 245
3.59.2 Descrição dos Índices da Análise de Multi Infeed .................................................................................................. 245
3.59.2.1 Short Circuit Ratio (SCR) .............................................................................................................................. 245
3.59.2.2 Multi Infeed Interaction Factor (MIIF).......................................................................................................... 246
3.59.2.3 Potencial de Interação entre Elos (PI) ............................................................................................................ 246

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3.59.2.4 Multi Infeed Interaction Short Circuit Ratio (MISCR) ................................................................................... 246
3.59.2.5 Multi Infeed Short Circuit Ratio (MSCR)....................................................................................................... 246
3.59.3 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 247
3.59.4 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 247
3.60 Código de Execução ETMQ (execução de teste automático de reguladores de máquinas) ....................... 248
3.60.1 Função .................................................................................................................................................................... 248
3.60.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 248
3.60.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 248
3.60.4 Exemplo .................................................................................................................................................................. 248
3.61 Código de Execução EXSI (execução da simulação) ................................................................................ 249
3.61.1 Função .................................................................................................................................................................... 249
3.61.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 249
3.61.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 249
3.61.4 Exemplo .................................................................................................................................................................. 249
3.62 Código de Execução FIM (término da simulação) .................................................................................... 250
3.62.1 Função .................................................................................................................................................................... 250
3.62.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 250
3.62.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 250
3.63 Código de Execução INFO (informações sobre a cópia)........................................................................... 251
3.63.1 Função .................................................................................................................................................................... 251
3.63.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 251
3.63.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 251
3.64 Código de Execução RELA (emissão de relatórios) .................................................................................. 252
3.64.1 Função .................................................................................................................................................................... 252
3.64.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 252
3.64.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 252
3.64.4 Formato da Identificação das Barras ...................................................................................................................... 252
3.64.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 252
3.65 Código de Execução SNAP (gravação/leitura de arquivo de “snapshot”) ................................................. 253
3.65.1 Função .................................................................................................................................................................... 253
3.65.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 253
3.65.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 253
3.65.4 Exemplo .................................................................................................................................................................. 253
3.66 Código de Execução TITU (título do caso)................................................................................................ 254
3.66.1 Função .................................................................................................................................................................... 254
3.66.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 254
3.66.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 254
3.66.4 Formato do Título do Caso ..................................................................................................................................... 254
3.66.5 Exemplo .................................................................................................................................................................. 254
3.67 Código de Execução ULOG (associação de unidades lógicas) .................................................................. 255
3.67.1 Função .................................................................................................................................................................... 255
3.67.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................... 255
3.67.3 Conjunto de Dados ................................................................................................................................................. 255
3.67.4 Formato da Unidade Lógica ................................................................................................................................... 255
3.67.5 Formato da Identificação do Arquivo ..................................................................................................................... 255
3.67.6 Exemplo .................................................................................................................................................................. 255

4 Formato dos Dados de Modelos Predefinidos de Regulador de Tensão e Excitatriz de Máquina


Síncrona .................................................................................................................................................... 257
4.1 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 257
4.2 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 258
4.3 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 259
4.4 Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 260
4.5 Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 261

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4.6 Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 262


4.7 Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 264
4.8 Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 265
4.9 Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 266
4.10 Formato dos Dados do Modelo 10 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 267
4.11 Formato dos Dados do Modelo 11 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 268
4.12 Formato dos Dados do Modelo 12 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 269
4.13 Formato dos Dados do Modelo 13 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 271
4.14 Formato dos Dados do Modelo 14 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 272
4.15 Formato dos Dados do Modelo 15 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 273
4.16 Formato dos Dados do Modelo 16 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 274
4.17 Formato dos Dados do Modelo 17 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 275
4.18 Formato dos Dados do Modelo 18 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 276
4.19 Formato dos Dados do Modelo 19 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 278
4.20 Formato dos Dados do Modelo 20 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 280
4.21 Formato dos Dados do Modelo 21 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 281
4.22 Formato dos Dados do Modelo 22 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 282
4.23 Formato dos Dados do Modelo 23 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 283
4.24 Formato dos Dados do Modelo 24 Predefinido de Regulador de Tensão ............................................. 284

5 Formato dos Dados de Modelo Predefinido de Estabilizador Aplicado em Regulador de Tensão


de Máquina Síncrona .............................................................................................................................. 286
5.1 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Estabilizador ............................................................. 286
5.2 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Estabilizador ............................................................. 287
5.3 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Estabilizador ............................................................. 288
5.4 Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Estabilizador ............................................................. 289
5.5 Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Estabilizador ............................................................. 290
5.6 Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Estabilizador ............................................................. 291
5.7 Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Estabilizador ............................................................. 292
5.8 Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Estabilizador ............................................................. 293
5.9 Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Estabilizador ............................................................. 294
5.10 Formato dos Dados do Modelo 10 predefinido de Estabilizador........................................................... 295
5.11 Formato dos Dados do Modelo 11 predefinido de Estabilizador........................................................... 296
5.12 Formato dos Dados do Modelo 12 predefinido de Estabilizador........................................................... 297

6 Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Regulador de Velocidade e Turbina de


Máquina Síncrona ................................................................................................................................... 299
6.1 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 299
6.2 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 300
6.3 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 301
6.4 Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 302
6.5 Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 303
6.6 Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 304
6.7 Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 307

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7 Diagramas de Sistemas de Controle de Elo CC ................................................................................ 310


7.1 Nomenclatura dos Sistemas de Controle de Elo CC .................................................................................. 310
7.2 Modelo 01 de Controle de Conversor CA-CC ............................................................................................ 312
7.2.1 Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin ................................................ 313
7.2.2 Diagrama de Blocos do VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter) ...................................................... 313
7.2.3 Diagrama de Blocos do Controle de Potência ("master control") ........................................................................... 313
7.2.4 Diagrama de Blocos do Controle de Elo CC .......................................................................................................... 314
7.2.5 Diagrama de Blocos do Controle de Sobrecarga de Corrente ................................................................................ 315
7.3 Modelo 03 de Controle de Conversor CA-CC ............................................................................................ 315
7.3.1 Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin ................................................ 316
7.3.2 Diagrama de Blocos do RIAC (Rectifier Integrator Alpha Clamp) ........................................................................ 316
7.3.3 Descrição do Comportamento do Bloco RAML (Rectifier Alpha Minimum Limiter)............................................ 317
7.3.4 Diagrama de Blocos do VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter) ...................................................... 317
7.3.5 Diagrama de Blocos do Controle de Potência ("master control") ........................................................................... 318
7.3.6 Diagrama de Blocos do Controle de Elo CC .......................................................................................................... 319
7.3.7 Diagrama de Blocos do Controle de Sobrecarga de Corrente ................................................................................ 319

8 Opções de Controle de Execução ....................................................................................................... 320


8.1 Opção + ......................................................................................................................................................... 320
8.2 Opção 1046 .................................................................................................................................................... 320
8.3 Opção 80CO .................................................................................................................................................. 320
8.4 Opção CCCO ................................................................................................................................................. 320
8.5 Opção CILH .................................................................................................................................................. 320
8.6 Opção CONV................................................................................................................................................. 320
8.7 Opção CONT ................................................................................................................................................. 320
8.8 Opção DCNI .................................................................................................................................................. 321
8.9 Opção DESV ................................................................................................................................................. 321
8.10 Opção DLCC............................................................................................................................................... 321
8.11 Opção DLCA............................................................................................................................................... 321
8.12 Opção DNWT ............................................................................................................................................. 321
8.13 Opção ECHO .............................................................................................................................................. 321
8.14 Opção IEPS ................................................................................................................................................ 321
8.15 Opção IERR................................................................................................................................................ 321
8.16 Opção FILE ................................................................................................................................................ 326
8.17 Opção FLXT ............................................................................................................................................... 326
8.18 Opção FLX2 ............................................................................................................................................... 326
8.19 Opção FREQ .............................................................................................................................................. 326
8.20 Opção GRAV .............................................................................................................................................. 326
8.21 Opção IMPR ............................................................................................................................................... 326
8.22 Opção INIC................................................................................................................................................. 326
8.23 Opção IRMX ............................................................................................................................................... 326
8.24 Opção LIST................................................................................................................................................. 327
8.25 Opção MCDU ............................................................................................................................................. 327
8.26 Opção MD01 ............................................................................................................................................... 327
8.27 Opção MD02 ............................................................................................................................................... 327
8.28 Opção MD03 ............................................................................................................................................... 327
8.29 Opção MD04 ............................................................................................................................................... 327

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8.30 Opção MD05 ............................................................................................................................................... 327


8.31 Opção MD06 ............................................................................................................................................... 327
8.32 Opção MD07 ............................................................................................................................................... 327
8.33 Opção MD08 ............................................................................................................................................... 327
8.34 Opção MD09 ............................................................................................................................................... 327
8.35 Opção MD10 ............................................................................................................................................... 327
8.36 Opção MD11 ............................................................................................................................................... 327
8.37 Opção MD12 ............................................................................................................................................... 328
8.38 Opção MD13 ............................................................................................................................................... 328
8.39 Opção MD14 ............................................................................................................................................... 328
8.40 Opção MD15 ............................................................................................................................................... 328
8.41 Opção MD16 ............................................................................................................................................... 328
8.42 Opção MD17 ............................................................................................................................................... 328
8.43 Opção MD18 ............................................................................................................................................... 328
8.44 Opção MD19 ............................................................................................................................................... 328
8.45 Opção MD20 ............................................................................................................................................... 328
8.46 Opção MD21............................................................................................................................................... 328
8.47 Opção MD22 ............................................................................................................................................... 328
8.48 Opção MD23 ............................................................................................................................................... 328
8.49 Opção MD24 ............................................................................................................................................... 328
8.50 Opção NEWT .............................................................................................................................................. 328
8.51 Opção OTM1 .............................................................................................................................................. 329
8.52 Opção OTM2 .............................................................................................................................................. 329
8.53 Opção OTM3 .............................................................................................................................................. 329
8.54 Opção OTM4 .............................................................................................................................................. 329
8.55 Opção OTMX .............................................................................................................................................. 329
8.56 Opção RBAR............................................................................................................................................... 329
8.57 Opção RBCN .............................................................................................................................................. 329
8.58 Opção RBER............................................................................................................................................... 329
8.59 Opção RBLI ................................................................................................................................................ 329
8.60 Opção RCAR............................................................................................................................................... 330
8.61 Opção RCDU .............................................................................................................................................. 330
8.62 Opção RCEN .............................................................................................................................................. 330
8.63 Opção RCMT .............................................................................................................................................. 330
8.64 Opção RCSC ............................................................................................................................................... 330
8.65 Opção RCTE ............................................................................................................................................... 330
8.66 Opção RCVP ............................................................................................................................................... 330
8.67 Opção RCVT ............................................................................................................................................... 330
8.68 Opção RDIM............................................................................................................................................... 331
8.69 Opção RERA............................................................................................................................................... 331
8.70 Opção REST ............................................................................................................................................... 331
8.71 Opção RGER .............................................................................................................................................. 331
8.72 Opção RILH ............................................................................................................................................... 331
8.73 Opção RLDC............................................................................................................................................... 331

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8.74 Opção RLIN ................................................................................................................................................ 331


8.75 Opção RLOG .............................................................................................................................................. 332
8.76 Opção RMOT.............................................................................................................................................. 332
8.77 Opção RMXG ............................................................................................................................................. 332
8.78 Opção RMXU ............................................................................................................................................. 332
8.79 Opção ROPC............................................................................................................................................... 332
8.80 Opção ROPG .............................................................................................................................................. 332
8.81 Opção RSEG ............................................................................................................................................... 332
8.82 Opção SADD............................................................................................................................................... 333
8.83 Opção SAD2 ............................................................................................................................................... 333
8.84 Opção SAD3 ............................................................................................................................................... 333

A. Métodos de solução usados no programa ......................................................................................... 334


A.1. Método de integração para equações diferenciais .................................................................................. 334
A.2. Método de solução para as equações algébricas da rede CA ................................................................. 335
A.3. Fluxograma simplificado do programa e do esquema iterativo ............................................................ 336

B. Linguagem de Seleção de Barras CA ................................................................................................ 338

C. Formato do arquivo de saída do Anatem com dados para plotagem ............................................. 339

D. Manual do Programa de CONVFORM ............................................................................................ 340


D.1. Configuração .............................................................................................................................................. 340
D.2. Execução do programa .............................................................................................................................. 340
D.2.1. Entrada de arquivos de dados ................................................................................................................................. 340
D.2.2. Exemplo de utilização ............................................................................................................................................ 341

E. Regras básicas para CDU ................................................................................................................... 342

F. Representação de blocos dinâmicos com função de transferência com ordem > 1 ....................... 344

G. Limites estáticos e dinâmicos em blocos de CDU ............................................................................. 348

H. Possíveis problemas de inicialização em CDU .................................................................................. 351

I. Solução de Problemas de Convergência ........................................................................................... 353

J. Informe de Convergência ................................................................................................................... 357


J.1. Exemplos para as constantes ITMR, MRDC ou MRAC .......................................................................... 357
J.1.1. Rede CC ................................................................................................................................................................. 357
J.1.2. Rede CA ................................................................................................................................................................. 358
J.1.3. Modelos CC ............................................................................................................................................................ 358
J.1.3.1. Modelos Pré-Definidos .................................................................................................................................. 358
J.1.3.2. Modelos CDU ................................................................................................................................................ 359
J.1.4. Modelos CA............................................................................................................................................................ 359
J.1.4.1. Modelos Pré-Definidos .................................................................................................................................. 359
J.1.4.2. Modelos CDU ................................................................................................................................................ 360
J.2. Exemplos para Erros em Blocos CDU ........................................................................................................ 362
J.2.1. Modelos CC de CDU .............................................................................................................................................. 362
J.2.2. Modelos CA de CDU ............................................................................................................................................. 362
J.3. Exemplos para Erros em Curvas de Saturação ......................................................................................... 363

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K. Melhorias no Relatório RCVT ........................................................................................................... 364

L. Região de Segurança ........................................................................................................................... 367

Índice Remissivo ...................................................................................................................................... 370

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1 Introdução

O programa de Análise de Transitórios Eletromecânicos (Anatem) tem como objetivo simular o comportamento dinâmico de
sistemas de potência quando submetido a perturbações. Os módulos que compõem o Anatem foram codificados em FORTRAN
e a capacidade do programa é definida através de um arquivo de parâmetros que facilita o seu redimensionamento de acordo
com as necessidades e instalações computacionais específicas de cada usuário. A versão atual encontra-se disponível para
microcomputadores da linha PC utilizando sistema operacional MS-DOS ou MS-Windows .

1.1 Dados de Entrada


Os formatos de entrada de dados para o programa estão definidos nos respectivos Códigos de Execução.

Quando os dados forem lidos de um arquivo, todos os registros (com exceção do registro com eventual título do caso) que
contiverem o caractere ( na primeira coluna serão ignorados pelo programa. Desta forma pode-se incluir comentários na massa
de dados do caso a ser executado.

As informações de carregamento do sistema e da topologia da rede são obtidas através do restabelecimento de um caso con-
vergido de fluxo de potência gravado com o programa Anarede. Os dados de entrada relativos às máquinas e seus respectivos
controles, bem como os demais elementos do sistema, são definidos através de códigos de execução.

Quando a unidade lógica #1 estiver associada ao terminal de vídeo é possível visualizar a máscara do formato dos dados digi-
tando-se o caractere ? na primeira coluna.

Na entrada de dados deve-se ter especial atenção ao fornecer campos em branco. Em alguns casos (descritos no manual) o
fornecimento de um campo em branco significa que será usado um valor “default” pelo programa ou que o valor anterior da
variável ou parâmetro será mantido.

1.2 Relatórios de Saída


Os relatórios de saída são normalmente direcionados para a unidade lógica #6, que está sempre associada ao terminal de vídeo.
A opção FILE redireciona a impressão para a unidade lógica #4, que pode ser associada a outros dispositivos de saída. Os
relatórios são emitidos em formato 80 ou 132 colunas de acordo com o dispositivo associado à unidade lógica de impressão. A
opção 80CO emite os relatórios sempre em 80 colunas, independentemente do dispositivo de saída. Os relatórios podem tam-
bém ser emitidos de forma conversacional utilizando a opção CONV. Estes relatórios são impressos sempre em 80 colunas na
unidade lógica #6 ou na unidade lógica #4 (se a opção FILE estiver ativada).

1.3 Constantes Utilizadas no Programa


As tolerâncias utilizadas para verificação de critérios de convergência, o número máximo de iterações do processo de solução,
etc., estão descritos no Código de Execução DCTE. Os valores iniciais destas constantes estão também definidos no Código de
Execução DCTE e, através deste código, podem ser modificadas em tempo de execução do programa. Por simplicidade estas
constantes são referidas no manual pelo seu código, como por exemplo, constantes TETE, TEMD, etc.

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1.4 Capacidade do Programa


As versões padrão estão disponíveis com as seguintes capacidades:

Descrição Número de Elementos


Barras CA 20000
Barras com geração 6000
Barras com controle remoto 1000
Barras com frequência monitorada 1500
Barras retidas + fronteiras (equivalentes estáticos) 5000
Circuitos CA 40000
Linhas CA com Shunt 4000
Transformadores 16000
Transformadores defasadores 400
Shunts 8000
Grupos de máquinas de indução 2000
Grupos de cargas dinâmicas 200
Áreas elétricas 200
Ilhas elétricas 100
Grupos de máquinas síncronas 6600
Modelos predefinidos de gerador 5280
Modelos predefinidos de regulador de tensão 3960
Modelos predefinidos de regulador de velocidade 3300
Modelos predefinidos de estabilizador em regulador de tensão 1320
Modelos predefinidos de curvas de saturação 7920
Barras infinitas 330
Elos CC 36
Barras CC 216
Linhas CC 72
Conversores CC-CA 144
Barras de interface CA-CC 72
Modelos predefinidos de elo CC 72
Modelos predefinidos de controle de conversor CA-CC 72
Grupos de compensadores estáticos (SVC) 400
Modelos predefinidos de SVC 400
Modelos predefinidos de estabilizador em SVC 240
Compensadores série controláveis (CSC) 400
Modelos predefinidos de CSC 400
Modelos predefinidos de estabilizador em CSC 200
Transformadores com controle de tap modelado (OLTC) 4800
Modelos predefinidos de OLTC 3200
Modelos controladores definidos pelo usuário ( CDU ) 2500
Blocos de CDU 250000
Blocos de entrada de CDU (ENTRAD/IMPORT) 62500
Blocos de saída de CDU (SAIDA/EXPORT) 62500
Blocos de CDU tipo POL(S) 12500
Blocos de CDU dos tipos ATRASO, DISMAX ou DISMIN 800
Entradas de blocos de CDU 400000
Variáveis de CDU 275000
Variáveis de CDU a extrapolar 25000
Variáveis de estado de CDU 50000

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Descrição Número de Elementos


Parâmetros de CDU 125000
Definições de valor inicial de variáveis de CDU 62500
Pontos para blocos tipo FUNÇÃO subtipo PONTOS 30000
Locais remotos para CDU 25000
Topologias de CDU Ilimitado
Esquema regional de alívio de carga (ERAC) 100
Estágios de ERAC 500
Barras de ERAC 30000
Relés de subfrequência para desligamento de carga (modelo 1) 500
Relés de subtensão para desligamento de carga (modelo 3) 500
Relés de impedância para desligamento de circuito (modelo 4) 2000
Relés de impedância para desligamento de circuito (modelo 9) 500
Relés de sobrecorrente para desligamento de circuito (modelo 2) 500
Relés de sobretensão para desligamento de circuito (modelo 6) 1500
Relés de subtensão para desligamento de circuito (modelo 10) 100
Relés de impedância para detecção de perda de sincronismo (modelo 5) 50
Relés de sobretensão para desligamento de capacitor (modelo 7) 500
Relés de subtensão para desligamento de reator (modelo 8) 500
Relés de sobrefrequência para desligamento de geração (modelo 11) 500
Relés de sub/sobrefrequência para desligamento de geração (modelo 14) 500
Relés de subtensão para desligamento de máquina de indução (modelo 12) 500
Relés de subfrequência para desligamento de motor de indução (modelo 13) 500
Relés de sub/sobrefrequência para desligamento de gerador de indução con-
500
vencional (modelo 15)
Relés de sub/sobrefrequência para desligamento de gerador de indução com
500
dupla alimentação (GIDA) (modelo 16)
Relés de subfrequência para desligamento de capacitor (modelo 17) 500
Relés de impedância lenticular para detecção de perda de sincronismo (mode-
50
lo 18)
Mudanças de cenário 100
Referências para mudança de cenário 6000
Eventos pré-programados 6600
Barras em curto circuito 10
Linhas em curto circuito 10
Linhas abertas em uma das extremidades 100
Variáveis a plotar 13200
Casos gravados no arquivo histórico de fluxo de potência 99
Controles não específicos 200
Grupos de máquinas de indução duplamente alimentadas 1000
Grupos de máquinas síncronas eólicas 1000
Controles Automáticos de Geração (CAG) 100
Controles Centralizados de Tensão (CCT) 100
Equipamentos FACTS VSI 12
Conversores VSI ("Voltage Source Inverters") 48
Fontes shunt controladas 400
Áreas para cálculo de fluxo líquido de intercâmbio 100
Circuitos CA para contabilização de fluxos líquidos de intercâmbio de área 5000

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1.5 Representação dos Elementos do Sistema

1.5.1 Circuitos CA

As linhas de transmissão, transformadores e transformadores defasadores são representados pelos seus circuitos
 equivalentes. Estes elementos podem ser ligados/desligados pelo usuário, em qualquer instante de tempo da simulação, atra-
vés do Código de Execução DEVT ou automaticamente por relés de impedância, de sobrecorrente ou de sobretensão (Código
de Execução DREL).

1.5.2 Cargas estáticas

O comportamento das cargas estáticas é descrito pelas seguintes equações:

𝑉 𝑉 2 𝑃
[(100 − 𝐴 − 𝐵) + 𝐴 ⋅ ( ) + 𝐵 ⋅ ( ) ] ⋅ se 𝑉 ≥ 𝑉𝑓𝑙𝑑
𝑉0 𝑉0 100
Carga ativa = 2
𝑉 𝑉 𝑉 𝑉 2 𝑃
[(100 − 𝐴 − 𝐵) ⋅ ( ) +𝐴⋅( )⋅( )+𝐵⋅( ) ]⋅ se 𝑉 < 𝑉𝑓𝑙𝑑
{ 𝑉𝑓𝑙𝑑 𝑉0 𝑉𝑓𝑙𝑑 𝑉0 100

𝑉 𝑉 2 𝑄
[(100 − 𝐶 − 𝐷) + 𝐶 ⋅ ( ) + 𝐷 ⋅ ( ) ] ⋅ se 𝑉 ≥ 𝑉𝑓𝑙𝑑
𝑉0 𝑉0 100
Carga reativa = 2
𝑉 𝑉 𝑉 𝑉 2 𝑄
[(100 − 𝐶 − 𝐷) ⋅ ( ) +𝐶⋅( )⋅( )+𝐷⋅( ) ]⋅ se 𝑉 < 𝑉𝑓𝑙𝑑
{ 𝑉𝑓𝑙𝑑 𝑉0 𝑉𝑓𝑙𝑑 𝑉0 100

onde:
A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e impedância constantes,
respectivamente.
PeQ são as potências ativa e reativa da carga para a tensão V0.
V0 tensão inicial da barra, convergida pelo fluxo de potência
Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante

No instante inicial (t=0) as cargas definidas no programa de fluxo de potência são automaticamente convertidas para impedân-
cia constante (A=C=0 e B=D=100). O modelo de carga (parâmetros A, B, C, D e Vfld) pode posteriormente ser alterado em
qualquer instante de tempo da simulação através do Código de Execução DCAR. Deve-se observar que se a mudança dos pa-
râmetros for feita com tensão na carga diferente de V0 ocorrerá uma descontinuidade de potência.

Mudanças no valor da carga (P e Q) podem ser feitas pelo usuário através do Código de Execução DEVT ou automaticamente
por relés de subfrequência e subtensão (Código de Execução DREL), por esquema regional de alívio de carga (Código de Exe-
cução DERA) ou por modificação automática de cenário de carga/geração (Código de Execução DCEN).

1.5.3 Cargas dinâmicas

O programa permite que uma parcela de carga da barra seja separada e associada a um controle que simule uma dinâmica (ver
Código de Execução DLDN ).

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1.5.4 Geradores

Podem ser representados 3 tipos de modelo de gerador: modelo clássico (incluindo modelo de barra infinita), modelo de polos
salientes e modelo de rotor liso. Nestes dois últimos modelos é possível representar a saturação (dados fornecidos pelo Código
de Execução DCST). A cada barra de geração definida no programa Anarede pode-se associar várias máquinas equivalentes
(grupos de máquinas) através do Código de Execução DMAQ, as quais por sua vez podem englobar várias unidades geradoras
iguais.

As máquinas não modeladas são automaticamente convertidas para impedâncias constantes. Unidades de máquinas podem ser
desligadas através do Código de Execução DEVT (evento RMGR).

1.5.5 Reguladores de Tensão e Excitatrizes

O programa dispõe de 24 modelos predefinidos de regulador de tensão (dados fornecidos pelo Código de Execução DRGT). O
regulador de tensão engloba as partes do sistema de controle e da excitatriz. Determinados modelos possuem entrada para sinal
estabilizante. A associação de modelo de regulador de tensão com a respectiva máquina é feita através do Código de Execução
DMAQ.

Reguladores de tensão que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por CDU (controladores
definidos pelo usuário).

1.5.6 Reguladores de Velocidade e Turbinas

O programa dispõe de 7 modelos predefinidos de regulador de velocidade (dados fornecidos pelo Código de Execução DRGV).
Estes modelos permitem representar os reguladores existentes no sistema elétrico brasileiro. O regulador de velocidade englo-
ba as partes do sistema de controle e da turbina. A associação de modelo de regulador de velocidade com a respectiva máquina
é feita através do Código de Execução DMAQ.

Reguladores de velocidade que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por CDU.

Nas máquinas que tenham reguladores de velocidade modelados é possível gerar modificações automáticas dos sinais de refe-
rência dos reguladores, através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).

1.5.7 Estabilizadores Aplicados em Regulador de Tensão

O programa dispõe de 12 modelos predefinidos de estabilizador aplicado em regulador de tensão (dados fornecidos pelo Códi-
go de Execução DEST). A associação do modelo de estabilizador com a respectiva máquina é feita através do Código de Exe-
cução DMAQ.

Estabilizadores aplicados em regulador de tensão que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados
por CDU.

1.5.8 Controles Automáticos de Geração (CAG)

O programa permite a representação de controles automáticos de geração, para simulações de média e longa duração.
A representação destes controles só pode ser feita atualmente por CDU . A associação do modelo de CAG com o respectivo
CAG é feita através do Código de Execução DCAG.

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1.5.9 Controles Coordenados de Tensão (CCT)

O programa permite a representação de controles coordenados de tensão, para simulações de média e longa duração.
A representação destes controles só pode ser feita atualmente por CDU . A associação do modelo de CCT com o respectivo
CCT é feita através do Código de Execução DCCT.

1.5.10 Máquinas de Indução Convencionais

O programa dispõe de 2 modelos predefinidos de máquinas de indução convencionais (dados fornecidos pelo Código de Exe-
cução DMOT). O modelo de ordem 1 possui um enrolamento de rotor sem representação da dinâmica elétrica rotórica. O mo-
delo de ordem 2 possui um enrolamento de rotor com representação da dinâmica elétrica rotórica. As máquinas não modeladas
são automaticamente convertidas para impedâncias constantes. Unidades de máquina podem ser desligadas através do Código
de Execução DEVT (evento RMMI).

No caso de máquina operando como motor, o torque mecânico pode ser modelado através de parâmetros que definem a curva
Torque x velocidade angular da máquina. É possível também modelar o torque mecânico por CDU. Esta última opção é útil
para representar uma turbina caso a máquina esteja operando como gerador de indução (no caso de geração eólica, por exem-
plo).

Nos motores de indução que tenham sido modelados é possível gerar modificações automáticas da potência elétrica absorvida
pelo motor, através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).

1.5.11 Elos CC

Os elos CC são representados através dos elementos: barra CC, linha CC, conversor CC e respectivos controles. A configura-
ção do elo é definida pelos dados de entrada do Anarede de acordo com a conexão de seus elementos.

A barra CC conecta um ou mais conversores a uma linha CC ou a um eletrodo de terra, sendo neste caso denominada barra
neutra. A linha de transmissão CC é representada no Anarede por uma resistência pura e conecta duas barras CC; no Anatem é
obrigatório que cada linha CC possua indutância maior que zero (este dado pode ser fornecido no Anarede ou no Anatem). O
conversor (retificador ou inversor) conecta a barra CA de interface à linha CC e ao eletrodo de terra; os controles do elo CC
atuam no conversor.

As barras CC podem ter polaridade positiva, negativa ou nula (barra neutra). A corrente de conversor é sempre positiva e a
tensão de saída de conversor é, por convenção, positiva para retificador e negativa para inversor, correspondendo à diferença
entre as tensões dos terminais catodo e anodo, respectivamente.

O elemento conversor engloba o transformador e as válvulas de disparo.

Os dados básicos de conversores, elos e barras CC são obtidos do caso de fluxo de potência (arquivo histórico). Dados adicio-
nais são fornecidos através dos Código de Execução DCLI (linha CC), DMCV (modelos de controle de conversor), DMEL
(modelos de elos CC), DCDU ( modelos definidos pelo usuário ), DCNV (associação de conversor CC aos seus controles) e
DELO (associação de elo CC ao seu controle).

Pontes conversoras podem ser removidas por “by-pass” através do Código de Execução DEVT (evento RMPC).

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1.5.12 Compensadores Estáticos (shunt)

Os dados básicos de compensador estático são obtidos do caso de fluxo de potência (arquivo histórico). Na versão atual está
previsto apenas o compensador tipo RCT (reator controlado a tiristor).

O programa Anatem dispõe de 1 modelo predefinido de controle de compensador estático (dados fornecidos pelo Código de
Execução DMCE). A associação do compensador ao seus controles é feita através do Código de Execução DCER. Os compen-
sadores estáticos não modelados são automaticamente convertidos para impedâncias constantes. Unidades de compensadores
estáticos podem ser desligadas através do Código de Execução DEVT (evento RMSV).

Modelos de controle de compensador estático que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser representados por
CDU. É possível representar também estabilizadores aplicados em controles de compensador estático, os quais atualmente só
podem ser modelados por CDU.

1.5.13 Compensadores Série Controláveis (CSC)

O programa dispõe de 2 modelos predefinidos de controle de compensador série controlável (dados fornecidos pelo Código de
Execução DMCS): o modelo 1 corresponde ao TCSC (“Thyristor Controlled Series Capacitor” - com variação contínua) e o
modelo 2 ao TSSC (“Thyristor Switched Series Capacitor” - com variação discreta). A associação do CSC aos seus respectivos
controles é feita através do Código de Execução DCSC. Os compensadores série não modelados são automaticamente conver-
tidos para impedâncias constantes.

Modelos de compensador série controlável que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por
CDU. O modelo por CDU pode ser feito tendo como sinais de saída as susceptâncias dos componentes reativo e/ou capacitivo
(bloco tipo EXPORT subtipo BLCS ou tipo EXPORT subtipo BCCS) ou alternativamente o sinal de reatância total do CSC
(bloco tipo EXPORT subtipo XCSC).

1.5.14 Estabilizadores Aplicados em Compensador Série Controlável

O programa dispõe de 1 modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador série controlável (dados fornecidos
pelo Código de Execução DECS). A associação do modelo de estabilizador com o respectivo CSC é feita através do Código de
Execução DCSC.

Estabilizadores aplicados em compensador série controlável que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser represen-
tados por CDU.

1.5.15 Transformadores com mudança de tap em carga (OLTC)

O programa permite a representação de controle de mudança de tap de tensão e de fase de transformador em carga (“on-load
tap changer”), para simulações de média e longa duração. O programa dispõe de 1 modelo predefinido de controle de OLTC
para mudança de tap de tensão (dados fornecidos através do Código de Execução DMTC). A associação do modelo de OLTC
com o respectivo transformador é feita através do Código de Execução DLTC.

Controles de OLTC que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser representados por CDU. Controles de tap de fase
para representação de transformadores defasadores ("phase-shifters") só podem ser feitos atualmente por CDU .

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1.5.16 Relés

Podem ser representados 19 tipos de relés:

• Relés de sobrecorrente para desligamento de circuito (modelo 2)


• Relés de impedância para desligamento de circuito ( 3 tipos ) (modelos 4, 9 e 19)
• Relés de sobretensão para desligamento de circuito (modelo 6)
• Relés de subtensão para desligamento de circuito (modelo 10)
• Relés de impedância para detecção de perda de sincronismo (modelos 5 e 18)
• Relés de impedância para detecção de curto-circuito (modelo 19)
• Relés de sobrefrequência para desligamento de geração (modelo 11)
• Relés de sub/sobrefrequência para desligamento de geração (proteção de térmicas) (modelo 14)
• Relés de subtensão para desligamento de máquina de indução (modelo 12)
• Relés de subfrequência para desligamento de motor de indução (modelo 13)
• Relés de subtensão para desligamento de carga (modelo 3)
• Relés de subfrequência para desligamento de carga (modelo 1)
• Relés de sobretensão para desligamento de capacitor (modelo 7)
• Relés de subfrequência para desligamento de capacitor (modelo 17)
• Relés de subtensão para desligamento de reator (modelo 8)
• Relés de sub/sobrefrequência para desligamento de gerador de indução convencional (modelo 15)
• Relés de sub/sobrefrequência para desligamento de gerador de indução com dupla alimentação (GIDA) (modelo 16)

Os dados de relés são fornecidos pelo Código de Execução DREL. É possível também a representação de esquema regional de
alívio de carga (Código de Execução DERA).

1.5.17 Controlador Definido pelo Usuário (CDU)

O usuário pode definir modelos de controladores para as unidades de geração assim como modelos de compensadores estáticos
e seus controladores, através do Código de Execução DCDU. A associação dos modelos tipo CDU com os respectivos equi-
pamentos é feita através dos Códigos de Execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV, DCSC, DDFM, DELO,
DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ e DMOT. O modelo definido pelo usuário pode ser linear ou não. Sua representação é
feita no domínio da frequência através de diagrama de blocos, usualmente utilizado na engenharia de sistemas de controle.

Na presente versão um modelo de controle via CDU pode ser utilizado por mais de um equipamento por meio do uso da topo-
logia de CDU (ver códigos de execução DTDU e ACDE).

1.5.18 Geração Eólica

Esta versão permite a representação de aproveitamentos eólicos baseados em três tipos de esquema:

• máquina de indução convencional ligada diretamente à rede CA


Este tipo de máquina opera com velocidade de rotação praticamente constante. Para representar o gerador de indução é uti-
lizado o Código de Execução DMOT. A representação da turbina eólica é feita via modelo CDU, que exporta para a má-
quina o torque mecânico a ser utilizado.

• máquina de indução com dupla alimentação


Este tipo de aproveitamento eólico se baseia em uma máquina de indução com rotor bobinado. É utilizado um elo CC com
inversores de tensão (VSI), conectado entre os terminais do estator e do rotor da máquina. Desta forma é possível controlar
a velocidade do rotor (injetando/retirando potência deste enrolamento) para otimizar a geração de potência de acordo com
a velocidade do vento (operação em velocidade variável).
A máquina é representada no fluxo de potência como uma barra PV ou barra PQ com geração. O modelo da máquina de
indução é fornecido através do Código de Execução DMDF. O modelo do elo CC com conversor de tensão e seus contro-
les é feito por CDU, que exporta as componentes da tensão a ser conectada ao rotor da máquina e a tensão interna do con-

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versor a ser conectado ao estator. A representação da turbina eólica é também feita via modelo CDU, que exporta para a
máquina o torque mecânico a ser utilizado.
A associação entre o equipamento e os modelos de máquina, de elo VSI/controle e de turbina eólica é feita através do Có-
digo de Execução DDFM. Todos os códigos de execução necessários, bem como os procedimentos para utilização do mo-
delo, encontram-se descritos em documento em anexo.

• máquina síncrona ligada à rede CA por elo CC com inversores tipo fonte de tensão (elo VSI)
Este tipo de aproveitamento eólico se baseia em uma máquina síncrona ligada à rede por um elo CC. Neste caso toda a po-
tência gerada passa pelos conversores do elo CC, diferentemente do esquema anterior. Pode-se usar um elo CC onde am-
bos os terminais retificador e inversor são do tipo fonte de tensão. No entanto, o modelo devolvido baseia-se em um es-
quema que usa um retificador a diodo, um "chopper" do tipo "boost" para controlar a tensão do capacitor CC e um inver-
sor do tipo fonte de tensão (VSI). Este inversor controla a velocidade do rotor (operação em velocidade variável) aumen-
tando ou diminuindo a potência ativa injetada no sistema, além disso, permite através da sua potência reativa controlar a
tensão ou o fator de potência na barra terminal.
O equipamento é representado no fluxo de potência como uma barra PV ou barra PQ com geração. O modelo do equipa-
mento (máquina + elo CC ) é fornecido através do Código de Execução DMGE. Os controles do "chopper", do inversor e
da excitação da máquina são modelados por CDU, que exportam respectivamente o fator de modulação do "chopper" (m1),
o fator de modulação (m2) e a fase da tensão aplicada pelo inversor (2) e a tensão de campo Efd . A representação da tur-
bina eólica é também feita via modelo CDU, que exporta para a máquina o torque mecânico a ser utilizado.
A associação do equipamento a seu modelo e a seus controles é feita através do Código de Execução DGSE. Todos os có-
digos de execução necessários, bem como os procedimentos para utilização do modelo, encontram-se descritos em docu-
mento em anexo.

1.5.19 Equipamentos FACTS VSI

A modelagem desenvolvida permite a representação de equipamentos FACTS VSI locais baseados em conversores do tipo
fonte de tensão, comumente conhecidos como VSI ("Voltage Source Inverters") ou VSC ("Voltage Source Converters"). Estes
equipamentos utilizam chaves eletrônicas com controle de disparo e corte de corrente, entre elas o GTO ("Gate Turn-Off
Thyristor"), o IGBT ("Insulated Gate Bipolar Transistor") e o IGCT ("Integrated Gate Commutated Thyristor"), o que permite
maior flexibilidade de controle em relação aos equipamentos FACTS convencionais que utilizam tiristores (somente disparo
controlado). A modelagem do programa considerou a possibilidade de equipamentos FACTS VSI genéricos, formados por
vários terminais conversores locais em conexão série ou "shunt". Os principais equipamentos sugeridos na literatura são o
STATCOM ("Static Synchronous (Shunt) Compensator"), o SSSC ("Static Synchronous Series Compensator") e o UPFC
("Unified Power Flow Controller"). Estas configurações e outras mais genéricas são mostradas na figura a seguir. Na presente
versão está disponível apenas a modelagem de STATCOM e de SSSC.

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V 
V
1 2
x

-
(a)STATCOM (b)SSSC
 
V 
V 
V
V sht ser 1 2

-
+

(c)UPFC
(d) GUPFC

+
+

- -

(e)IPFC
(f) IPFC generalizado

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Configurações de equipamentos FACTS VSI

(g) Elo CC "back-to-back"

(h) Sistema VSI multiterminal genérico

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Configurações de equipamentos FACTS VSI (continuação)

Considerou-se como configuração básica do conversor VSI a estrutura em ponte trifásica mostrada abaixo. Outras configura-
ções talvez exijam o ajuste da constante de proporcionalidade entre tensão CA e tensão CC fornecida como dado de entrada.

G1 G3 G5
D1 D3 D5 Vc
2
Va a
C
Vb b M
Vc

Vc c

Vc
- 2
G4 G6 G2

n D4 D6 D2

Conversor VSI de 6 pulsos (2 níveis) com capacitor do lado CC

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Configurações multiníveis do tipo NPC ("Neutral Point Clamped"), exemplificada a seguir para três níveis, também foram
consideradas.

G1' G3' G5'


D1' D3' D5'

2C
G1 G3 G5
Vc
D1 D1'' D3 D3'' D5 D5'' 2

Va a

Vb b

Vc c
M

n G4 G6 G2
2C
D4 D4'' D6 D6'' D2 D2'' Vc
- 2

G4' G6' G2'


D4' D6' D2'

Conversor VSI de 3 níveis de 12 pulsos

O tipo de modulação (PWM seno-triangular ou não) e filosofia de controle ( direto, com tensão do capacitor CC constante, ou
indireto, com variação da tensão do capacitor CC) do conversor VSI, pode ser representada através do modelo adequado de
controle tipo CDU.

Modulação PWM senoidal em VSI de 2 níveis

Os dados básicos dos equipamentos FACTS VSI são fornecidos através do Código de Execução DEVS. Os dados básicos dos
conversores VSI são fornecidos através do Código de Execução DVSI. A associação do conversor VSI a seu modelo de contro-
le é feita através do Código de Execução DAVS. Este controle atualmente só pode ser modelado por CDU.

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1.5.20 Fontes shunt controladas

Nos casos em que haja um equipamento especial de geração para o qual não foi definida uma interface específica no programa,
o usuário pode representar esta geração através de um modelo genérico de fonte controlada por CDU. Esta fonte pode ser do
tipo fonte de tensão atrás de uma impedância (modelo Thévenin) ou fonte de corrente em paralelo com uma admitância (mode-
lo Norton). Um exemplo de utilização deste tipo de modelo é a representação de novos tipos de geração eólica.

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2 Controle de Execução

2.1 Códigos de Execução


O controle de execução do programa é efetuado por meio de Códigos de Execução e de Opções de Controle de Execução. De
acordo com estes códigos e as opções associadas, são selecionadas as funções do programa. A descrição detalhada das opções
disponíveis encontra-se na seção Opções de Controle de Execução. Os Códigos de Controle de Execução implementados são
os seguintes:

Código Descrição
ACDE Leitura de dados de associação de arquivos CDE
ACDU Leitura de dados de associação de topologia aos modelos de CDU
ANAC Estabelecimento do contexto de execução para a análise isolada de CDU (contexto ANACDU)
ANAT Estabelecimento do contexto de execução para a simulação de casos de estabilidade (contexto ANATEM)
ARQM Leitura de arquivo com dados de modelos armazenados
ARQV Restabelecimento e listagem de casos de fluxo de potência do arquivo histórico
CASO Início de estudo de um caso novo
DARQ Leitura de dados de associação de arquivos de entrada e saída
DAVS Leitura de dados de associação de controles de conversor VSI aos respectivos modelos
DCAG Leitura de dados de associação de controles automáticos de geração (CAG) aos respectivos modelos
DCAR Leitura dos dados de carga estática em função da tensão.
DCCT Leitura de dados de associação de controles coordenados de tensão (CCT) aos respectivos modelos
DCDU Leitura de dados de controlador definido pelo usuário
DCEN Leitura de dados de mudanças automáticas de cenário de carga/geração
DCER Leitura de dados de associação de compensador estático e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DCLI Leitura de dados de indutâncias de linhas CC
DCNE Leitura de dados de associação de controlador não específico
DCNV Leitura de dados de conversor e de associação de conversor e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DCSC Leitura de dados de associação de compensador série controlável e seus sistemas de controle aos respectivos mo-
delos
DCST Leitura de dados de curvas de saturação
DCTE Leitura/modificação de dados de constantes
DDFM Leitura de dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação e seus sistemas de controle aos
respectivos modelos
DECS Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em compensador série controlável
DELO Leitura de dados de associação de elo CC ao seu modelo
DERA Leitura de dados do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC)
DEST Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão
DEVS Leitura de dados de equipamentos FACTS VSI
DEVT Leitura de dados de eventos
DFCM Leitura de dados de falha de comutação automática
DFLA Leitura de dados para cálculo de fluxos líquidos de intercâmbio de área
DFNT Leitura de dados de associação de geração ao respectivo modelo de fonte shunt controlada
DGSE Leitura de dados de associação de máquina síncrona eólica e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DLDN Leitura de dados de associação de carga dinâmica ao seu modelo
DLMQ Leitura de dados para especificação da lista de máquinas a testar
DLOC Leitura de dados de localização remota de sinais
DLTC Leitura de dados de associação de transformador ao modelo de controle de tap em carga
DMAQ Leitura de dados de associação de máquina síncrona e seus sistemas de controles aos respectivos modelos
DMCE Leitura de dados de modelo predefinido de compensador estático
DMCS Leitura de dados de modelo predefinido de compensador série controlável
DMCV Leitura de dados de modelo predefinido de controle de conversor
DMDF Leitura de dados de modelo predefinido de máquina de indução com dupla alimentação

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Código Descrição
DMDG Leitura de dados de modelo predefinido de máquina síncrona
DMGE Leitura de dados de modelo predefinido de máquina síncrona eólica
DMEL Leitura de dados de modelo predefinido de elo CC
DMIF Leitura de dados de barras CA a calcular o Multi Infeed Interaction Factor (MIIF)
DMOT Leitura de dados de motor/gerador de indução e de associação ao modelo de turbina/carga mecânica
DMTC Leitura de dados de modelo predefinido de controle de comutação em carga de tap de transformador (OLTC)
DOPC Leitura de dados de padrão de Opções de Controle de Execução
DOS Execução de comandos DOS através de um “DOS SHELL” (somente para versão micro PC)
DPLT Leitura de dados das variáveis a serem armazenadas no arquivo de plotagem
DREL Leitura de dados de relé
DRGT Leitura de dados de modelo de regulador de tensão e sistema de excitação
DRGV Leitura de dados de modelo de regulador de velocidade e turbina
DSIM Leitura de dados de simulação
DTDU Leitura de dados de topologia de controladores definidos pelo usuário
DTMQ Leitura de dados adicionais para execução de teste de máquina
DVSI Leitura de dados de conversores VSI
EAMI Execução de análise de Multi Infeed
ETMQ Execução automática do teste especificado de modelos de máquinas síncronas e seus reguladores
EXSI Execução da simulação
FIM Término de execução
INFO Informação sobre número da versão, número de série e proprietário da cópia
RELA Emissão de relatórios
SNAP Gravação/leitura de arquivo com estado atual da simulação (arquivo “snapshot”), para possível continuação pos-
terior.
TITU Leitura do título
ULOG Associação de arquivos às unidades lógicas

2.2 Definição de Contextos de Execução

Os códigos de execução ANAC e ANAT permitem a definição de dois contextos distintos de execução do programa.

O código ANAC estabelece o contexto de execução para a simulação de sistemas de controle definidos pelo usuário (CDU) de
forma independente da rede elétrica, denominado contexto ANACDU, e tem como finalidade permitir a análise de controlado-
res sem a necessidade de incorporação dos demais elementos da rede elétrica.

O código ANAT estabelece o contexto de execução para a simulação de casos de estabilidade, denominado contexto ANATEM.

Ao iniciar a execução o programa estabelece o contexto ANATEM como o contexto de execução. A alteração de um contexto
para outro é efetuada através dos códigos ANAC e ANAT. A cada alteração de contexto o programa inicializa automaticamente
os dados em memória (equivalente à execução do código CASO).

2.3 Sequencia dos Códigos de Execução

O programa não possui uma ordem rígida de leitura dos códigos de execução embora alguns códigos estejam condicionados à
execução prévia de outros. Caso algum código seja executado em ordem imprópria o programa emitirá uma mensagem de erro.
Como regra básica deve ser observado que um código que faça uso de um dado deverá ser executado após a execução do códi-
go para leitura deste dado.

Com a finalidade de orientar o usuário, as figuras seguintes indicam a ordem recomendada para os códigos do programa, ob-

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servando que esta ordem não é obrigatória. A primeira figura refere-se à execução do programa no contexto ANATEM e a se-
gunda no contexto ANACDU (ver códigos ANAT e ANAC). Os códigos que não aparecem na segunda figura são inválidos no
contexto ANACDU.

A seguinte interpretação deve ser dada a estas figuras: se dois retângulos com bordas de linhas cheias estiverem lado a lado ou
possuírem partes num mesmo nível significa que os códigos contidos em um e no outro podem ser executados em qualquer
ordem; por outro lado se um retângulo com bordas de linhas cheias estiver num nível acima de outro significa que os códigos
contidos no primeiro devem ser executados antes dos contidos no segundo. Este mesmo procedimento vale para a relação entre
os códigos contidos em retângulos separados por linhas tracejadas dentro dos retângulos com linhas cheias.

Como exemplo, o código DMAQ deve ser executado após os códigos ANAT, ARQV, ARQM, DCDU, DCST, DMDG, DRGT,
DRGV, DEST e DMTC (estes códigos não todos obrigatórios); já os códigos DMAQ e RELA não tem ordem específica de exe-
cução.

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2.4 Formato dos Códigos e Opções de Controle de Execução

Campo Colunas Descrição

Código 01-04 Código de Execução associado à função a ser processada. Caso seja necessário
mais de um registro para a definição das Opções de Controle de Execução (vide
Opção +), este campo nos registros de continuação não deve ser preenchido, e as
opções devem ser preenchidas nos seus respectivos campos.
06-09
Opções Opções de Controle de Execução, em qualquer ordem, associadas ao Código de
11-14
Execução definido no campo Código. Quando o número de opções requeridas for
16-19
maior que 13, então até 12 opções podem ser especificadas no registro e a opção
21-24
+ deve ser especificada de modo a permitir que as opções restantes sejam especi-
26-29
ficadas nos registros seguintes.
31-34
36-39
41-44
46-49
51-54
56-59
61-64
66-69

47
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3 Códigos de Execução

3.1 Código de Execução ACDE (associação de arquivos CDE)

3.1.1 Função

Leitura dos arquivos de controlador definido pelo usuário (CDU) no formato CDE.

Não é permitido o uso deste código de execução sob a unidade lógica (ULOG) 3.

3.1.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MCDU

3.1.3 Conjunto de Dados

Registro com a identificação do primeiro arquivo CDE.


...
Registro com a identificação do i-ésimo arquivo CDE.
...
Registro com a identificação do último arquivo CDE.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de arquivos.

3.1.4 Formato dos Dados de Identificação da Associação de Arquivos CDE

Campo Colunas Descrição

Arquivo 01-80 Arquivo CDE ou arquivo CDE com caminho a ser lido pelo ANATEM.

3.1.5 Exemplo
ACDE MCDU
(------------------------------------------------------------------------------)
4BARRAS.cde
.\path\4BARRAS_path.cde
999999

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3.2 Código de Execução ACDU (associação de Topologia a controladores definidos pelo usuário)

3.2.1 Função

Leitura de dados de associação entre modelos definidos por Topologia de CDU (ver código de execução DTDU).
A associação de topologia a CDU cria, a partir de uma Topologia identificada um CDU com numeração desejada, um CDU
com os parâmetros, blocos e valores de variáveis definidos na Topologia. Todos os parâmetros e valores de variáveis do CDU
gerado serão os mesmos dos definidos sob o código DTDU a menos dos parâmetros e valores de variáveis informados através
de comando DEFPAR neste contexto.

Não é permitido o uso deste código de execução sob a unidade lógica (ULOG) 3.

3.2.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.2.3 Conjunto de Dados

Registro com o código ACDU


Registro com dados da identificação da primeira Associação de Topologia a CDU.
Registros com definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis diferentes dos valores associados à topologia do
primeiro CDU.
Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados da primeira Associação de Topologia a CDU.
.........................................................................................
Registro com dados da identificação da i-ésima Associação de Topologia a CDU.
Registros com definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis diferentes dos valores associados à topologia do i-
ésimo CDU.
Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados da i-ésima Associação de Topologia a CDU.
.........................................................................................
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.2.4 Formato dos Dados de Identificação da Topologia de CDU

Campo Colunas Descrição

CDU 01-06 Número de identificação do CDU a ser criado.

Topologia 08-13 Número de identificação da Topologia a ser usada como base para o CDU. .

Nome do CDU 15-26 Identificação alfanumérica do CDU.

3.2.5 Formato dos Dados de Blocos da Topologia de CDU

Os registros de dados de blocos de Topologia de CDU possuem a mesma forma geral dos CDUs definidos via código DCDU
(ver código de execução DCDU).

49
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3.2.6 Formato dos Dados de Definição de Parâmetros (DEFPAR)

Os registros de dados de parâmetros da Associação de Topologia a CDU possuem a mesma forma geral dos CDUs definidos
via código DCDU (ver código de execução DCDU).
A entrada de DEFPAR neste contexto faz com que o CDU gerado possua os parâmetros alterados em relação ao default da
Topologia.

3.2.7 Exemplo

(O Guia de Utilização do programa apresenta um tutorial resumido de como utilizar Topologia de CDU no Anatem. Verifi-
que o Documento para maiores informações)

DTDU
(
(ntop) ( nome topo)
0020 REG_TENSAO
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Ka 190.8
DEFPAR #Lmax 3.87
DEFPAR #Lmin -3.87
DEFPAR #T1 3.0
DEFPAR #T2 12.0
DEFPAR #T3 0.07
DEFPAR #T4 0.0133
DEFPAR #Tm 0.02
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 IMPORT VOLT VT 1
0002 IMPORT VSAD VSAD 2
0003 LEDLAG VT X1 1.0 1.0#Tm
0004 LEDLAG X1 X2 1.0 1.0#Tm
0005 ENTRAD VREF
0006 SOMA VREF X3
-X2 X3
VSAD X3
0007 GANHO X3 X4 #Ka
0008 LEDLAG X4 X5 1.0#T1 1.0#T2
0009 LEDLAG X5 X6 1.0#T3 1.0#T4
0010 LIMITA X6 EFD LMIN LMAX
0011 EXPORT EFD EFD
(
(EFVAL (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL LMAX #Lmax
DEFVAL LMIN #Lmin
(
FIMCDU
999999

ACDU
(ncdu) (ntop) ( nome cdu )
21 20 REG_TENSAO_1
FIMCDU
(
(ncdu) (ntop) ( nome cdu )
22 20 REG_TENSAO_2
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Ka 190.8
FIMCDU
999999

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3.3 Código de Execução ANAC (contexto ANACDU)

3.3.1 Função

Estabelecer o contexto de execução de simulação de sistemas de controle sem a presença de rede elétrica (contexto ANACDU).

Ao se executar este código os dados na memória são inicializados, porém as associações das unidades lógicas feitas com o
código ULOG são mantidas.

3.3.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.3.3 Conjunto de Dados

Registro com o código ANAC.

3.4 Código de Execução ANAT (contexto ANATEM)

3.4.1 Função

Estabelecer o contexto de simulação de casos de estabilidade (contexto ANATEM).

Ao se executar este código os dados na memória são inicializados, porém as associações das unidades lógicas feitas com o
código ULOG são mantidas.

Quando se começa a execução do programa este é o contexto “default”.

3.4.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.4.3 Conjunto de Dados

Registro com o código ANAT.

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3.5 Código de Execução ARQM (leitura de arquivo de modelos)

3.5.1 Função

Leitura dos dados de modelos dos sistemas de controle, armazenados em um arquivo associado à unida-
de lógica #3 (TEM$MODEL).

Os dados de modelos dos sistemas de controle que independem dos dados do modelo de fluxo de potência podem ser armaze-
nados em um arquivo para posterior processamento através deste código de execução. Neste arquivo podem estar contidos os
dados relativos aos códigos DCDU, DCST, DECS, DEST, DMCE, DMCS, DMCV, DMDF, DMDG, DMEL, DMGE, DRGT,
DRGV e DMTC. Os formatos dos dados são os mesmos que os definidos nestes códigos de execução. Ao final do conjunto de
dados deve ser incluído o código de execução FIM.

No contexto ANACDU somente os dados definidos pelo código DCDU são considerados, sendo os demais criticados porém
ignorados para a simulação.

3.5.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.5.3 Conjunto de Dados

Registro com o código ARQM.

3.5.4 Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES (Anatem)
(=======================================================================
ULOG
3
exemplo.mod
(
(=======================================================================
( RESTABELECIMENTO DOS MODELOS DOS REGULADORES
(=======================================================================
ARQM
(

O arquivo exemplo.mod associado pelo código ULOG à unidade lógica #3 contém os códigos com os dados de modelos
( DCDU, DCST, ETC ), finalizados pelo código de execução FIM. O código ARQM executa a leitura dos códigos contidos
neste arquivo.

O objetivo deste arquivo é servir como banco de dados de modelos. É possível no entanto fornecer os mesmos dados, direta-
mente na unidade lógica 1.

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3.6 Código de Execução ARQV (acesso ao arquivo histórico)

3.6.1 Função

Gerenciamento do arquivo de casos armazenados de fluxo de potência gerado pelo programa Anarede e associado à unidade
lógica #2 (TEM$SAVCA).

De acordo com a opção selecionada, as seguintes operações podem ser efetuadas:

1. Restabelecimento de caso (opção REST).


Esta operação restabelece para a memória todas as informações relativas ao sistema gravado em um caso.

2. Listagem dos casos gravados (opção LIST).


Esta operação produz a listagem das informações relativas a todos os casos gravados e ao próprio arquivo.

3.6.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, LIST, REST, 80CO

3.6.3 Conjunto de Dados

Registro com o código ARQV e opções ativadas.


Registro com o número do caso a ser restabelecido.

3.6.4 Formato do Número do Caso

Campo Colunas Descrição

Caso 01-02 Número do caso a ser restabelecido.

3.6.5 Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO HISTORICO DE FLUXO DE POTENCIA
(=======================================================================
ULOG
2
savecase.sav
(
(=======================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(=======================================================================
ARQV REST
01

O exemplo anterior mostra o restabelecimento do caso 1 do fluxo de potência gravado no arquivo histórico associado à unidade
lógica #2 (ver Código de Execução ULOG e capítulo 9).

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3.7 Código de Execução CASO (limpeza dos dados na memória)

3.7.1 Função

Inicializar dados do caso na memória, para início de estudo de um novo caso.

Este código deve ser usado quando se deseja executar diferentes casos em sequência dentro de um mesmo arquivo de dados ou
numa mesma sessão em um terminal. Antes de se executar o caso seguinte deve-se inicializar os dados na memória pois do
contrário os novos dados serão interpretados como modificações do caso anterior.

Ao se executar o código CASO as associações das unidades lógicas feitas com o código ULOG são mantidas. Da mesma forma
o contexto de execução (Anatem ou ANACDU, ver códigos ANAT e ANAC) é mantido.

3.7.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.7.3 Conjunto de Dados

Registro com o código CASO.

3.7.4 Exemplo
(=======================================================================
( Ler instrucoes de execução do primeiro caso,
( contido no arquivo EXEMPLO1.STB
(=======================================================================
ULOG
1
exemplo1.stb
(
(=======================================================================
( Apagar da memória dados de caso anterior
(=======================================================================
CASO
(
(=======================================================================
( Ler instrucoes de execução do segundo caso,
( contido no arquivo EXEMPLO2.STB
(=======================================================================
ULOG
1
exemplo2.stb
(
(=======================================================================
( Encerrar execução
(=======================================================================
FIM

O exemplo mostra a execução de 2 casos em sequência, cujos dados estão armazenados respectivamente nos arquivos
EXEMPLO1.STB e EXEMPLO2.STB.

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3.8 Código de Execução DARQ (associação de arquivos de entrada e saída)

3.8.1 Função

Leitura de dados de associação de arquivos de entrada e saída. A partir da versão 11.02.00 é permitido que através de um ar-
quivo de dados associado pelo código DARQ, seja dado outro código DARQ fornecendo outros arquivos de dados. Ao término
de cada arquivo, a leitura continua no ponto onde parou no arquivo de dados de nível acima. São permitidos infinitos níveis de
aninhamento de arquivo de dados, isto é, um segundo arquivo pode carregar um terceiro e assim sucessivamente, conforme
apresenta a figura a seguir:

3.8.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.8.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DARQ e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de arquivos de entrada e saída.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.8.4 Formato dos Dados de Associação de Arquivos de entrada e saída

Campo Colunas Descrição


Tipo de 01-06 Tipo de arquivo a ser associado:
Arquivo
OUT Arquivo de relatório
LOG Arquivo de mensagem
PLT Arquivo de plotagem
SAV Arquivo histórico do Anarede
HIS Arquivo histórico do Anarede
BLT Arquivo de modelos built-in
CDU Arquivo de modelos CDU
DAT Arquivo de dados e modelos
CDE Arquivo do CDUEdit
RELE Arquivo de plotagem de relés de impedância
MIIF Arquivo CSV de resultados da análise de Multi-Infeed
SNP Arquivo snapshot

Número do 08-10 Número do caso do arquivo histórico a ser restabelecido (este campo só deve ser preen-
caso histórico a chido para os tipos HIS e SAV).
restabelecer
Nome do 12-80 Nome do arquivo de entrada ou saída a ser associado.
Arquivo
Os arquivos de saída OUT, LOG, PLT e MIIF não exigem o preenchimento deste campo,
e neste modo, estes arquivos são nomeados automaticamente com o mesmo nome do
arquivo .stb e a extensão correspondente.

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3.8.5 Exemplo de Associação de Arquivos de Entrada e Saída

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DARQ para a associação de arquivos:


TITU
exemplo
(
DOPC
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L 80CO L FILE L
(
DARQ
(Tipo) (C) ( Arquivo
OUT exemplo.out
LOG exemplo.log
PLT exemplo.plt
SAV 2 exemplo.sav
BLT exemplo.blt
CDU exemplo.cdu
999999

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3.9 Código de Execução DAVS (associação de conversor VSI)

3.9.1 Função

Leitura de dados de associação de conversor VSI ao respectivo modelo de controle.

3.9.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.9.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DAVS e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de conversores VSI aos respectivos modelos de controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.9.4 Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição


Conversor VSI 01-04 Número de identificação do conversor VSI ao qual deverá ser associado o respectivo mo-
delo de controle.
Número do 08-13 Número de identificação do modelo de controle de conversor VSI, como definido no cam-
modelo de po CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de controle de conversor
Controle de VSI só pode ser do tipo definido pelo usuário.
Conversor VSI
Definição do 14-14 Letra U, pois o modelo de controle de conversor VSI só pode ser definido pelo usuário
Modelo através do Código de Execução DCDU.

3.9.5 Exemplo de Associação de conversor VSI ao respectivo modelo de controle

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DAVS para a associação do conversor VSI número 10 ao modelo CDU núme-
ro 121, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
121 VSI_SHUNT_01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DAVS
(No) ( Mc )u
10 121u
999999

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3.10 Código de Execução DCAG (associação de controle automático de geração)

3.10.1 Função

Leitura de dados de associação de controles automáticos de geração aos respectivos modelos.

3.10.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.10.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCAG e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de controles automáticos de geração aos respectivos modelos.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.10.4 Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição


Controlador 01-04 Número de identificação do Controle Automático de Geração ao qual deverá ser associado
o respectivo modelo.
Número do 08-13 Número de identificação do modelo de Controle Automático de Geração, como definido
modelo de no campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de Controle Au-
Controle Au- tomático de Geração só pode ser do tipo definido pelo usuário.
tomático de
Geração
Definição do 14-14 Letra U, pois o modelo de Controle Automático de Geração só pode ser definido pelo
Modelo usuário através do Código de Execução DCDU.

3.10.5 Exemplo de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCAG para a associação de Controle Automático de Geração número 10 ao
modelo CDU número 140, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
140 CAG-Area-01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCAG
(No) ( Mc )u
10 140u
999999

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3.11 Código de Execução DCAR (cargas funcionais estáticas)

3.11.1 Função

Leitura dos parâmetros A, B, C e D que estabelecem a função de variação de carga estática em relação ao módulo de tensão nas
barras. As cargas deste tipo são modeladas por:

𝑉 𝑉 2 𝑃
[(100 − 𝐴 − 𝐵) + 𝐴 ⋅ ( ) + 𝐵 ⋅ ( ) ] ⋅ se 𝑉 ≥ 𝑉𝑓𝑙𝑑
𝑉0 𝑉0 100
Carga ativa = 2
𝑉 𝑉 𝑉 𝑉 2 𝑃
[(100 − 𝐴 − 𝐵) ⋅ ( ) +𝐴⋅( )⋅( )+𝐵⋅( ) ]⋅ se 𝑉 < 𝑉𝑓𝑙𝑑
{ 𝑉𝑓𝑙𝑑 𝑉0 𝑉𝑓𝑙𝑑 𝑉0 100

𝑉 𝑉 2 𝑄
[(100 − 𝐶 − 𝐷) + 𝐶 ⋅ ( ) + 𝐷 ⋅ ( ) ] ⋅ se 𝑉 ≥ 𝑉𝑓𝑙𝑑
𝑉0 𝑉0 100
Carga reativa = 2
𝑉 𝑉 𝑉 𝑉 2 𝑄
[(100 − 𝐶 − 𝐷) ⋅ ( ) +𝐶⋅( )⋅( )+𝐷⋅( ) ]⋅ se 𝑉 < 𝑉𝑓𝑙𝑑
{ 𝑉𝑓𝑙𝑑 𝑉0 𝑉𝑓𝑙𝑑 𝑉0 100

onde:
A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e impedância constantes,
respectivamente.

PeQ são as potências ativa e reativa da carga para a tensão V0.

V0 tensão inicial da barra, convergida pelo fluxo de potência

Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante

As demais são automaticamente convertidas de potência constante para impedância constante. Os parâmetros P e Q nas fórmu-
las acima podem ser alterados pelo Código de Execução DEVT ou automaticamente pelo programa através de modificações de
cenário de carga/geração (ver Código de Execução DCEN), através de atuações de estágios de ERAC (ver Código de Execução
DERA) ou de atuações de relés de subfrequência ou subtensão (ver Código de Execução DREL).

3.11.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.11.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCAR e opções ativadas.


Registros com a seleção de barras e com parâmetros de função de variação de carga com a tensão.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.11.4 Formato dos Dados de Definição de Função de Variação de Carga

Campo Colunas Descrição


Tipo do 01-04 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 06-10 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.

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Condição 1  12-12 A Especifica uma condição de intervalo.


E Especifica uma condição de união.
Tipo do 14-17 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 19-23 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição Prin- 25-25 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
cipal  E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Tipo do 27-30 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 32-36 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 2  38-38 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 40-43 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 45-49 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Parâmetro 53-55 Valor do parâmetro que define a parcela de carga ativa que varia linearmente com a
A magnitude da tensão.
Parâmetro 57-59 Valor do parâmetro que define a parcela de carga ativa que varia com o quadrado da
B magnitude da tensão.
Parâmetro 61-63 Valor do parâmetro que define a parcela de carga reativa que varia linearmente com a
C magnitude da tensão.
Parâmetro 65-67 Valor do parâmetro que define a parcela de carga reativa que varia com o quadrado da
D magnitude da tensão.
Tensão 69-73 Valor de tensão abaixo do qual as cargas funcionais passam a ser modeladas como im-
pedância constante, em % (valor “default” = 70%).


As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

60
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3.11.5 Exemplo
(===============================================================================
( ALTERACAO DE CARGAS FUNCIONAIS
(===============================================================================
DCAR IMPR
(tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (A) (B) (C) (D) (Vmn)
BARR 1 A BARR 9998 100 0 0 100
999999

O exemplo mostra os dados para alteração das cargas nas barras 1 a 9998 para modelo com 100% de Icte na parte ativa e 100%
de Zcte na parte reativa.

O apêndice B descreve com mais detalhes a linguagem de seleção de barras.

61
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3.12 Código de Execução DCCT (associação de controle centralizado de tensão)

3.12.1 Função

Leitura de dados de associação de controles centralizados de tensão aos respectivos modelos.

3.12.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.12.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCCT e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de controles centralizados de tensão aos respectivos modelos.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.12.4 Formato dos Dados de Associação de Centralizado de Tensão ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição


Controlador 01-04 Número de identificação do Controle Centralizado de Tensão ao qual deverá ser associado
o respectivo modelo.
Número do 08-13 Número de identificação do modelo de Controle Centralizado de Tensão, como definido
modelo de no campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de Controle Cen-
Controle Cen- tralizado de Tensão só pode ser do tipo definido pelo usuário.
tralizado de
Tensão
Definição do 14-14 Letra U, pois o modelo de Controle Centralizado de Tensão só pode ser definido pelo
Modelo usuário através do Código de Execução DCDU.

3.12.5 Exemplo de Associação de Controle Centralizado de Tensão ao respectivo modelo

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCCT para a associação de Controle Centralizado de Tensão número 20 ao
modelo CDU número 240, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
240 CCT-Area-01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCCT
(No) ( Mc )u
20 240u
999999

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3.13 Código de Execução DCDU (controladores definidos pelo usuário)

3.13.1 Função

Leitura de dados de modelo de controlador definido pelo usuário (CDU).

obs: a partir da versão 11.00.01, um CDU pode ser utilizado por mais de um equipamento através da Topologia de CDU (ver
Código de Execução DTDU e ACDU) .

No contexto de simulação de casos de estabilidade ( contexto ANATEM – ver Código de Execução ANAT ) um CDU só
será utilizado caso esteja associado a algum equipamento através dos códigos de DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE,
DCNV, DCSC, DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ ou DMOT.
No contexto de simulação de sistemas de controle independentes, sem a presença de rede elétrica ( contexto ANACDU –
ver Código de Execução ANAC ), todos os CDUs lidos pelo código DCDU serão utilizados na solução.

3.13.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.13.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCDU e opções ativadas.


Registro com dados da identificação do primeiro CDU.
Registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis do primeiro CDU.
Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados do primeiro CDU.
.........................................................................................
Registro com dados da identificação do i-ésimo CDU.
Registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis do i-ésimo CDU.
Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados do i-ésimo CDU.
.........................................................................................
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

obs: Quando a unidade lógica #1 estiver associada ao terminal de vídeo é possível visualizar a máscara do formato dos dados
digitando-se o caractere ? na primeira coluna. Ao ler os registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou defi-
nição de valores iniciais de variáveis do CDU pode-se digitar as sequências ?B, ?P e ?D para obter as respectivas másca-
ras de dados (o caractere ? isoladamente é equivalente a ?B).

3.13.4 Formato dos Dados de Identificação do CDU

Campo Colunas Descrição

CDU 01-06 Número de identificação do CDU.

Nome do CDU 08-19 Identificação alfanumérica do CDU.

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3.13.5 Formato dos Dados de Blocos do CDU

Os registros de dados de blocos de CDU possuem a seguinte forma geral:


Campo Colunas Descrição
Bloco 01-04 Número de identificação do bloco.
BI 05 Se preenchido com o caractere “*” indica que o bloco do CDU é um bloco exclusivamente
de inicialização.
Tipo 06-11 Tipo do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
Omitir 12-12 Se preenchido com o caractere “*” indica que o bloco do CDU não emitirá mensagens nos
relatórios de saída.
Subtipo 13-18 Subtipo do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos e de acordo
com a tabela a seguir.
Sinal 19-19 Sinal da variável de entrada do bloco. Se for deixado em branco será considerado positivo.
Este campo só é utilizado pelos blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO.
Vent 20-25 Identificação alfanumérica da variável de entrada do bloco.

Vsai 27-32 Identificação alfanumérica da variável de saída do bloco.

P1 34-39 Parâmetro P1 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
P2 40-45 Parâmetro P2 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

P3 46-51 Parâmetro P3 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

P4 52-57 Parâmetro P4 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
Vmin 59-64 Identificação alfanumérica da variável associada ao limite inferior.

Vmax 66-71 Identificação alfanumérica da variável associada ao limite superior.

Alguns blocos requerem no entanto mais de um registro de dados e o preenchimento dos campos indicados acima pode variar.
A tabela a seguir indica, para cada tipo e subtipo de bloco, a quantidade de registros e quais campos podem ser preenchidos em
cada um (assinalados com um X).
BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo OM Subt. Sin. Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax

1 X X X X X X
ACUM 2 X X
3 X X
4 X X
ATRASO 1 X X X X X X
.LT. 1 X X X X X X
2 X X
.LE. 1 X X X X X X
2 X X
.GT. 1 X X X X X X
COMPAR 2 X X
.GE. 1 X X X X X X
2 X X
.EQ. 1 X X X X X X
2 X X
.NE. 1 X X X X X X
2 X X

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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo OM Subt. Sin. Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
DESCID 1 X X X X X
DELAY 1 X X X X X
DERIVA 1 X X X X X
DISMAX 1 X X X X X X X X
DISMIN 1 X X X X X X X X
1 X X X X X X
DIVSAO 2 X X X
... X X X
N X X X
DLAYOF 1 X X X X X X
DLAYON 1 X X X X X X
ENTRAD 1 X X X X
EXPORT todos 1 X X X X X X
FEX 1 X X X X X
FRACAO 1 X X X X X X X X X
ABS 1 X X X X X X
ACOS 1 X X X X X X
ASIN 1 X X X X X X
ATAN 1 X X X X X X
ATAN2 1 X X X X X X
2 X X
COS 1 X X X X X X
DEGREE 1 X X X X X X
DEADB1 1 X X X X X X X X X X
DEADB2 1 X X X X X X X X X X
EXP 1 X X X X X X X X X
HISTE1 1 X X X X X X X X X
2 X X
INVRS 1 X X X X X X
LOG 1 X X X X X X
LOG10 1 X X X X X X
MENOS 1 X X X X X X
OFFSET 1 X X X X X X X
FUNCAO 1 X X X X X X X X X X
PONTOS 2 X X X X
... X X X X
N X X X X
PULSO 1 X X X X X X X X X X
RADIAN 1 X X X X X X
RAMPA 1 X X X X X X X X X X
RETA 1 X X X X X X X X
ROUND 1 X X X X X X
SAT01 1 X X X X X X X X X X
SIN 1 X X X X X X
SINAL 1 X X X X X X
SQRT 1 X X X X X X
STEPS 1 X X X X X X X X X X
TAN 1 X X X X X X
TRUNC 1 X X X X X X
X**2 1 X X X X X X
X**K 1 X X X X X X X X
GANHO 1 X X X X X X

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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo OM Subt. Sin. Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
IMPORT todos 1 X X X X X X X
1 X X X X X X X X
INTRES 2 X X
3 X X
LAGNL 1 X X X X X X X X X X
LDLAG2 1 X X X X X X X X X X X
LEDLAG 1 X X X X X X X X X X X
LIMITA 1 X X X X X X X
1 X X X X X X
.AND. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.OR. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.XOR. 2 X X
... X X
N X X
.NOT. 1 X X X X X X
LOGIC 1 X X X X X X
.NAND. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.NOR. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.NXOR. 2 X X
... X X
N X X
FFLOP1 1 X X X X X X
2 X X
1 X X X X X
MAX 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X
MIN 2 X X
... X X
N X X
MONEST 1 X X X X X X
1 X X X X X X
MULTPL 2 X X X
... X X X
N X X X
ORD(1) 1 X X X X X X X X X X X
POL(S) 1 X X X X X X X X X
2 X X X X
PROINT 1 X X X X X X X X X X

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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo OM Subt. Sin. Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
PROIN2 1 X X X X X X X X X X X
RATELM 1 X X X X X X X
SUBIDA 1 X X x X X
S/HOLD 1 X X X X X
2 X X
SAIDA 1 X X X X
1 X X X X X
SELET2 2 X X
3 X X
1 X X X X X X
SOMA 2 X X X
... X X X
N X X X
T/HOLD 1 X X X X X
2 X X
WSHOUT 1 X X X X X X X X X X
WSHOU2 1 X X X X X X X X X X X

Convém ressaltar os seguintes pontos que podem ser observados a partir da tabela anterior:

- Os blocos tipo COMPAR, EXPORT, FUNCAO, IMPORT e LOGIC exigem o preenchimento do campo Subtipo.

- Somente os blocos tipo DIVSAO, SOMA e MULTPL admitem sinal para as suas entradas.

- Os blocos tipo ACUM, COMPAR, DIVSAO, FUNCAO subtipo ATAN2, INTRES, LOGIC (exceto subtipo .NOT.), MAX,
MIN, MULTPL, SELET2, SOMA, S/HOLD e T/HOLD possuem mais de uma entrada. Nestes casos o campo Vsai (nome
da variável de saída) deve ser preenchido com o mesmo dado em todos os registros do bloco.

- Para os blocos tipo POL(S) e FUNCAO subtipo PONTOS e HISTE1 os dados de parâmetros (campos P1 , P2, P3 e P4)
ocupam mais de um registro de dados. Nos registros de continuação os campos Vent e Vsai devem no entanto ser deixa-
dos em branco.

- Somente os blocos tipo INTRES, LAGNL, LEDLAG, LIMITA, ORD(1), PROINT, WSHOUT, LDLAG2, PROIN2 e
WSHOU2 admitem limites (campos Vmin e Vmax). Para o bloco tipo LIMITA este preenchimento é obrigatório.

Outros pontos importantes são:

- Os campos P1 , P2, P3 e P4 destinados aos parâmetros do bloco podem ser preenchidos com números ou com nomes
começados pelo caractere “#”. Opcionalmente pode-se acrescentar na frente deste nome um sinal. Por exemplo, o campo
P1 de um bloco tipo GANHO poderia ser preenchido com o valor 2.0 ou com a cadeia de caracteres “#GAIN” ou
ainda “-#GAIN” ou “+#GAIN”. O caractere “#” é usado pelo programa para distinguir o nome de um parâmetro
(#GAIN) do nome de uma variável de saída, entrada ou limite de bloco (seria possível existir uma variável com o nome
GAIN).A única restrição para o uso do nome de um parâmetro nos campos P1 , P2, P3 e P4 é que este tenha sido previa-
mente definido através de um registro com o código DEFPAR (ver item Formato dos Dados de Definição de Parâmetros)
onde é associado um valor numérico ao nome do parâmetro.

- Os campos Vmin e Vmax devem ser sempre preenchidos com o nome de uma variável e não com um valor numérico ou
nome de parâmetro. Os limites fixos terão seu valor estabelecido usando-se um registro com o código DEFVAL (ver item
Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis) que associará um valor inicial a esta variável.

- Os nomes de variáveis devem sempre começar por uma letra e os nomes de parâmetros devem começar pelo caractere “#”
seguido de letra.

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- Nos campos a serem preenchidos com nome de variável ou nome de parâmetro, é indiferente o uso de letras maiúsculas
ou minúsculas (o programa faz internamente a conversão para maiúsculas).

- Os blocos com o campo BI preenchido com “*” serão usados apenas na inicialização do CDU, sendo ignorados durante a
simulação. As variáveis de saída destes blocos permanecerão constantes durante toda a simulação. Caso o bloco de inicia-
lização seja do tipo ENTRAD não será permitido alterar seu valor através de evento TCDU (ver Código de Execução
DEVT).
3.13.6 Descrição dos Tipos dos Blocos

3.13.6.1 Blocos aritméticos

Tipo do Bloco Descrição

SOMA 1 2 𝑛
𝑉𝑠𝑎𝑖 = ±𝑉𝑒𝑛𝑡 ± 𝑉𝑒𝑛𝑡 ± ⋯ ± 𝑉𝑒𝑛𝑡

MULTPL 1 ) (±𝑉 2 ) 𝑛
𝑉𝑠𝑎𝑖 = (±𝑉𝑒𝑛𝑡 ⋅ 𝑒𝑛𝑡 ⋅ … ⋅ (±𝑉𝑒𝑛𝑡 )

1 ) 2 ) 𝑛
DIVSAO 𝑉𝑠𝑎𝑖 = (±𝑉𝑒𝑛𝑡 ÷ (±𝑉𝑒𝑛𝑡 ÷ … ÷ (±𝑉𝑒𝑛𝑡 )

GANHO 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑃1 ⋅ 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡)

𝑃1 + 𝑃2
FRACAO 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑉
𝑃3 + 𝑃4 𝑒𝑛𝑡
𝑃3 + 𝑃4 ≠ 0 obs: Se os campos relativos a P3 e P4 forem deixados em branco
o ganho do bloco passa a ser apenas P 1+P2.

obs:
Os blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO são os únicos que admitem sinal. Caso se deseje reverter a polaridade de algum
sinal pode-se também usar o bloco FUNCAO subtipo MENOS.

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Blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO com apenas uma entrada são tratados como um ganho unitário. Isto é útil quando
em algum teste se quer eliminar todas menos uma das entradas do bloco.

3.13.6.2 Blocos dinâmicos e limitadores

Tipo do Bloco Descrição


𝑃2 𝑃3
𝑃1 −
𝑃4
𝑌(𝑠) = 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑠)
𝑃3 + 𝑠𝑃4

ORD(1) 𝑌(𝑡) < 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⇒ 𝑌(𝑡) = 𝑉𝑚𝑖𝑛

𝑌(𝑡) > 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑌(𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥


𝑃4 ≠ 0 𝑃2
VMIN, VMAX opcionais 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉 (𝑡) + 𝑌(𝑡)
𝑃4 𝑒𝑛𝑡

𝑃2 𝑃3
𝑃1 −
𝑃4
𝑌(𝑠) = 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑠)
𝑃3 + 𝑠𝑃4

LEDLAG 𝑌(𝑡) < 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⇒ 𝑌(𝑡) = 𝑉𝑚𝑖𝑛

𝑌(𝑡) > 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑌(𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥


𝑃1 , 𝑃3 𝑒 𝑃4 ≠ 0 𝑃2
VMIN, VMAX opcionais 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉 (𝑡) + 𝑌(𝑡)
𝑃4 𝑒𝑛𝑡

𝑘−1
1
𝐴(𝑡) = 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡) − (∑ 𝐷𝑖 𝑋𝑖+1 (𝑡))
𝐷𝑘
𝑖=0
𝑡
𝑋𝑘 (𝑡) = 𝑋𝑘 (𝑡 = 0) + ∫ 𝐴(𝜉)𝑑𝜉
onde N3,N2,N1,N0 correspondem a P1,P2,P3,P4 0
no primeiro registro e D3,D2,D1,D0 correspon- 𝑡
POL(S) 𝑋𝑖 (𝑡) = 𝑋𝑖 (𝑡 = 0) + ∫ 𝑋𝑖+1 (𝜉)𝑑𝜉 ; 𝑖 = 𝑘 − 1, 1
dem a P1,P2,P3,P4 no segundo registro. 0
𝑘−1
Restrições: 1
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = (𝑁𝑘 𝐴(𝑡) + ∑ 𝑁𝑖 𝑋𝑖+1 (𝑡))
- ordem do denominador  2 𝐷𝑘
𝑖=𝑜
- ordem do denominador  ordem do numerador
- 𝑁0 ≠ 0 ou 𝐷0 ≠ 0 onde k é a ordem do denominador e xi, i=1,k , são
as variáveis de estado.

𝑃1 1
𝑌(𝑠) = ⋅ 𝑉 (𝑠)
𝑃3 𝑠 𝑒𝑛𝑡
𝑌(𝑡) < 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⇒ 𝑌(𝑡) = 𝑉𝑚𝑖𝑛
PROINT
𝑌(𝑡) > 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑌(𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥
𝑃2
𝑃1 , 𝑃3 ≠ 0 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉 (𝑡) + 𝑌(𝑡)
𝑃3 𝑒𝑛𝑡
VMIN, VMAX opcionais

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𝑃1 𝑃2

𝑃3
𝑌(𝑠) = 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑠)
𝑃2 + 𝑠𝑃3

WSHOUT 𝑌(𝑡) < 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⇒ 𝑌(𝑡) = 𝑉𝑚𝑖𝑛


𝑌(𝑡) > 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑌(𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥
𝑃1
𝑃1 , 𝑃2 𝑒 𝑃3 ≠ 0 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉 (𝑡) + 𝑌(𝑡)
𝑃3 𝑒𝑛𝑡
VMIN, VMAX opcionais

0, 𝑡=0
DERIVA 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = {𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡) − 𝑉𝑒𝑛𝑡(𝑡−Δ𝑡)
, 𝑡≥0
Δ𝑡

𝑉𝑒𝑛𝑡 < 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑉𝑚𝑖𝑛


LIMITA 𝑉𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝑉𝑒𝑛𝑡 ≤ 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑉𝑒𝑛𝑡
𝑉𝑒𝑛𝑡 > 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑉𝑚𝑎𝑥

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡)
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡 − Δ𝑡 ) + 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⋅ Δ𝑡 , 𝑥(𝑡) > 𝑉𝑚𝑎𝑥
={ 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡), 𝑉𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝑥(𝑡) ≤ 𝑉𝑚𝑎𝑥
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡 − Δ𝑡) + 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⋅ Δ𝑡 , 𝑥(𝑡) < 𝑉𝑚𝑖𝑛

𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡)−𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡−Δ𝑡)


Sendo, 𝑥(𝑡) =
Δ𝑡

RATELM

𝑃1
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑠) = 𝑉 (𝑠)
1 + 𝑠𝑇 𝑒𝑛𝑡
𝑑𝑉𝑒𝑛𝑡
𝑆𝑒 < 0 ⇒ 𝑇 = 𝑃2
𝑑𝑡
𝑑𝑉𝑒𝑛𝑡
𝑆𝑒 > 0 ⇒ 𝑇 = 𝑃3
LAGNL 𝑑𝑡
𝑑𝑉𝑒𝑛𝑡
T = P2 ou P3 𝑆𝑒 = 0 ⇒ 𝑇 = 𝑇(𝑡 − Δ𝑡)
𝑑𝑡
𝑃1 , 𝑃2 𝑒 𝑃3 ≠ 0
VMIN, VMAX opcionais
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) < 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑖𝑛
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) > 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥

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Se 𝑅𝐸𝑆𝐸𝑇(𝑡) > 0 então

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝐼𝑁𝐼𝐶(𝑡)

senão
𝑡

INTRES 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡 − Δ𝑡) + 𝑃1 ∫ 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡)𝑑𝑡


𝑡−Δ𝑡
𝑃1 ≠ 0
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) < 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑖𝑛
Os sinais RESET e VINIC correspondem respec-
tivamente à segunda e terceira entradas do bloco. 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) > 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥
O parâmetro P1 corresponde ao ganho do inte-
grador.

𝑃1 𝑃4
𝑃3 − 𝑃2
𝑃2
𝑌(𝑠) = ⋅
𝑃1 + 𝑠𝑃2 𝑃4

LDLAG2 𝑃2
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉 (𝑡) − 𝑌(𝑡)
𝑃4 𝑒𝑛𝑡
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) < 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑖𝑛
𝑃1 , 𝑃2 , 𝑃3 𝑒 𝑃4 ≠ 0 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) > 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥
VMIN, VMAX opcionais

𝑃1 𝑃3
− 𝑃2
𝑃2
𝑌(𝑠) = ⋅
𝑃1 + 𝑠𝑃2 𝑃3

PROIN2 𝑃2
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉 (𝑡) − 𝑌(𝑡)
𝑃3 𝑒𝑛𝑡
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) < 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑖𝑛
𝑃1 , 𝑃2 𝑒 𝑃3 ≠ 0 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) > 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥
VMIN, VMAX opcionais

𝑃2 𝑃1
𝑌(𝑠) = ⋅
𝑠𝑃1 𝑃3
𝑃1
WSHOU2 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉 (𝑡) − 𝑌(𝑡)
𝑃3 𝑒𝑛𝑡
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) < 𝑉𝑚𝑖𝑛 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑖𝑛

𝑃1 , 𝑃2 𝑒 𝑃3 ≠ 0 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) > 𝑉𝑚𝑎𝑥 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥

VMIN, VMAX opcionais

obs:

Blocos tipo LIMITA → limitador estático (“windup”)


Blocos tipo LEDLAG, WSHOUT, PROINT, LAGNL, INTRES, → limitador dinâmico (na variável de estado)
LDLAG2, WSHOU2, PROIN2 (“non-windup”).

A cada limite estará sempre associado o nome de uma variável. Se esta variável for saída de algum bloco o valor do limite
será alterado durante a simulação, caso contrário permanecerá fixo no valor inicial. O valor inicial de um limite fixo deve
ser fornecido através de DEFVAL.

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3.13.6.3 Blocos de interface

Tipo do Bloco Descrição


O valor da variável Vent é exportado para o componen-
EXPORT te ao qual o CDU está conectado. No caso do local de
exportação não existir no caso, este bloco é convertido
em bloco SAIDA automaticamente.
O valor da variável Vsai é importado do local remoto
IMPORT definido por P1 ou do componente ao qual o CDU está
conectado, se P1 for deixado em branco.
O parâmetro P2 define o valor default a ser assumido
pela variável de saída na ausência da respectiva locali-
zação remota definida por P1.

Os subtipos dos blocos EXPORT e IMPORT definem a característica do sinal a ser exportado ou importado. A tabela abaixo
descreve os subtipos existentes:

Subtipo Descrição.
CDU Controlador Definido pelo Usuário.
DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
VTR Sinal de entrada para regulador de tensão, em pu .
EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em pu .
EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em pu .
IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em pu .
IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em pu .
ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu .
IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu .
VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu .
VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu .
PELE Potência elétrica ativa do entreferro da máquina síncrona, em pu na base da máquina. Esta potência gerada
não considera as perdas resistivas do estator da máquina.
PTERM Potência elétrica ativa terminal da máquina síncrona, em pu na base da máquina. Esta potência gerada
considera as perdas resistivas do estator da máquina.
PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em pu na base da máquina.
QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em pu na base da máquina.
VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em pu .
VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina síncrona, em pu .
VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em pu .
WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em pu .
DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em pu .
PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA
NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.

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Subtipo Descrição.
WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em pu .
SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à frequência nominal do siste-
ma, em pu (slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade super-
síncrona.
TMOT Torque mecânico da máquina de indução convencional, em pu . Ele é positivo para carga mecânica e ne-
gativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMOT Potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em pu .
QMOT Potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em pu .
PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA
SLDFM Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à frequência nominal, em pu
(slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade supersíncrona.
WRDFM Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu .
WRFDFM Valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla alimentação.
TMDFM Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em pu . Ele é positivo para carga me-
cânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMDFM Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no
caso de geração eólica).
PDFM Potência ativa total entrando no equipamento, em pu na base da máquina.
QDFM Potência reativa total entrando no equipamento, em pu na base da máquina .
PSDFM Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
QSDFM Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
PRDFM Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máqui-
na.
QRDFM Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
PCDFM Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação,
em pu na base da máquina
QCDFM Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimenta-
ção, em pu na base da máquina.
TETADF Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
VRRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla ali-
mentação, em pu .
VRIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em pu .
VCRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla ali-
mentação, em pu .
VCIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com du-
pla alimentação, em pu .
VDFM Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar a VTR
na máquina síncrona), em pu .
IDFM Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator + corrente
no conversor ligado ao estator ), em pu na base da máquina.
ISDFM Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
IRDFM Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.

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Subtipo Descrição.
IRRDFM Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu
IRIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em pu .
ICDFM Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em
pu na base da máquina.
ICRDFM Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em pu .
ICIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indu-
ção com dupla alimentação, em pu .
XTRDFM Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação
( valor para uma unidade do equipamento ), em pu na base do sistema.
PBDFM Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.
WGSE Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
WRFGSE Valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
TMGSE Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
PMGSE Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
VTRGSE Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
EFDGSE Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
DLTGSE Ângulo do eixo "q" da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
PE1GSE Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
QE1GSE Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máqui-
na.
PE2GSE Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em
pu na base do transformador do inversor.
QE2GSE Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em
pu na base do transformador do inversor.
IC1GSE Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
IC2GSE Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
VC1GSE Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
VC2GSE Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
FM1GSE Fator de modulação do "chopper" (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
FM2GSE Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
PH2GSE Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em radianos.
IRGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
IIGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
SBMGSE Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
XT2GSE Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em pu na base do
transformador.
TP2GSE Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em
pu .
SB2GSE Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em MVA .

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Subtipo Descrição.
KC2GSE Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona:
√6 1 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐶
𝐾𝑐 = ⋅ ⋅ ,
4 𝑎2 (𝑝𝑢) 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐴 𝑠𝑒𝑐.

onde 𝑎2 (𝑝𝑢) é o tap do transformador do inversor no lado secundário.


FNGSE Frequência nominal da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em Hz.
GGSE Valor da condutância em paralelo com o capacitor CC do inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, para dissipação de energia em caso de curto-circuito no lado CA próximo ao equipamento, em pu
.
BCES Susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operação capacitiva e ne-
gativa para operação indutiva).
BMNCES Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa Anarede.
BMXCES Valor máximo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa Anarede.
ICES Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operação
capacitiva e negativa para operação indutiva)
R0CES Estatismo do compensador estático, em pu de tensão/pu de corrente ou pu de tensão/ pu de potência reati-
va, conforme a característica estática do compensador definido no programa Anarede seja linear com cor-
rente ou com potência na região de controle.
QCES Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para ope-
ração capacitiva e negativa para operação indutiva).
VCES Valor de tensão da barra controlada, em pu .
V0CES Valor desejado para a tensão da barra controlada, em pu, conforme dados do compensador definido no
programa Anarede.
VSAC Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em pu .
BLCS Susceptância do indutor do compensador série controlável, em pu .
BCCS Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em pu .
BMNCSC Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em pu .
BMXCSC Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em pu .
VSPCSC Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensador definido
no programa Anarede, em pu .
XCSC Reatância equivalente total do compensador série controlável, em pu .
VSCS Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu .
TAP valor do tap atual do transformador no lado primário (barra DE do circuito definida no Anarede),em pu.
TAPMIN valor do tap mínimo do transformador, em pu .
TAPMAX valor do tap máximo do transformador, em pu .
DTAP valor da variação incremental do tap, em pu .
VBUS tensão especificada para a barra controlada (fornecida no Anarede), em pu .
VLTC tensão na barra controlada, em pu .
SLTC indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possui valores
1.0 ou -1.0)
RTRF valor da nova resistência do transformador , em pu .
XTRF valor da nova reatância do transformador , em pu .
PHSTRF valor do novo ângulo de defasamento do transformador , em radianos

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Subtipo Descrição
VCEVS Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
ICEVS Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
PCEVS Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
FMVSI Fator de modulação mck do conversor VSI (adimensional)
PHSVSI Fase ψk da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa à referência do sistema CA.
ETMVSI Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
ETRVSI Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
ETIVSI Componente imaginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
IMVSI Módulo da corrente CA do conversor VSI, em pu .
IRVSI Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,em pu .
IIVSI Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,
em pu .
SVSI Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
PVSI Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
QVSI Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
ICCVSI Corrente no lado CC do conversor VSI, em pu .
PCCVSI Potência no lado CC do conversor VSI, em pu .
RTRVSI Resistência equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thévenin), em pu .
XTRVSI Reatância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thévenin), em pu .
GTRVSI Admitância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em pu .
BTRVSI Susceptância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em pu .
KCVSI Fator Kc de proporcionalidade da equação de relaciona a tensão CA e a tensão CC do conversor VSI (adi-
mensional)
𝑉𝑏𝐶𝐶 𝑉𝑏𝑝𝑡
𝐾𝑐 = 𝑎(pu) 𝑛𝑐 𝐾𝑓 ⋅ ⋅
𝑉𝑏𝐶𝐴 𝑉𝑏𝑠𝑡
sendo:
𝑎(pu) é o tap do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
𝑛𝑐 é o número de pontes em série no conversor VSI;
√6 √6
Kf = ou , é o fator de forma da tensão, dependente do tipo de modulação e controle;
π 4

𝑉𝑏𝐶𝐴 é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;


𝑉𝑏𝐶𝐶 é tensão base no lado CC do conversor VSI;
𝑉𝑏𝑝𝑡 é a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte) e
𝑉𝑏𝑠𝑡 é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte).

Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substituído
pelo conversor VSI série, conforme definida no Anarede e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o si-
nal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.
2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação
DE-PARA do ramo do conversor VSI.

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Subtipo Descrição
KCLVSI Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a corrente CA e a corrente CC do conversor (adimen-
sional)
𝑆𝑏𝐶𝐴
𝐾𝑐′ = 𝐾
𝑃𝑏𝐶𝐶 𝑐

Onde: SbCA é potência base CA do sistema e


PbCC é potência base no lado CC do conversor.
VBDC Tensão em barra CC, em pu na base do elo CC.
ILDC Corrente entrando no terminal da linha CC, em pu na base do elo CC.
PLDC Potência elétrica entrando no terminal da linha CC, em pu na base do elo CC.
CCNV Corrente do conversor, em pu na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto para retifi-
cador quanto para inversor.
VCNV Tensão terminal do conversor, em pu na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos a tensão do
catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa para inversor.
PCCCNV Potência CC do conversor, em pu na base do elo CC. Em regime permanente o valor deste sinal é positivo
para retificador e negativo para inversor.
ALFA Ângulo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMIN Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMAX Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos.
GAMA Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador. Para conversor do tipo CCC
corresponde a ´ (margem de comutação).
GAMIN Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
CTAP Relação de transformação dos transformadores conversores (V sec/Vprim), em pu .
Obs: corresponde ao inverso do tap calculado no programa de fluxo de potência Anarede.
POLO Polaridade do conversor: 1 para polo positivo
-1 para polo negativo
OPCNV Modo de operação de conversor: 1 para retificador
-1 para inversor.
3√2 𝑉
Constante do conversor: 𝑛𝑝 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐴 𝑠𝑒𝑐.
, onde np é o número de pontes de 6 pulsos ativas do conver-
CNVK 𝜋 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐶

sor.
CONDCC Estado de condução de corrente do conversor: 0 para estado normal de condução
1 para estado com corrente interrompida ( não condução )
2 para estado em falha de comutação
ESTCNV Estado de operação do conversor: 0 para conversor em elo desligado
1 para conversor em elo ligado
RCNV Resistência de comutação do trafo conversor, em pu na base do elo CC.
RCCNV Resistência de comutação do capacitor do CCC, em pu na base do elo CC.
SM01 1o sinal de modulação do conversor, em pu .
SM02 2o sinal de modulação do conversor, em pu .
SM03 3o sinal de modulação do conversor, em pu .
SM04 4o sinal de modulação do conversor. Se o conversor estiver em controle de área mínima este sinal será
dado em pu . Se o conversor estiver em controle de  mínimo este sinal será dado em radianos. Ver parâ-
metro FLGAM no Código de Execução DMCV para a definição do modo de controle.

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Subtipo Descrição
FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em pu .
FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em pu .
ILIN Módulo da corrente do circuito, em pu .
ILINR Componente real da corrente do circuito, em pu .
ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em pu .
RTRF Valor da resistência do transformador não-OLTC, em pu .
XTRF Valor da reatância do transformador não-OLTC, em pu .
ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.
FREQ Frequência da barra, em pu .
VOLT Módulo da tensão da barra, em pu .
VOLTR Componente real da tensão da barra, em pu .
VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em pu .
PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em pu . Corresponde ao somatório da carga estática
mais cargas dinâmicas.
QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em pu . Positiva para carga indutiva e negativa para
carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em pu . Positiva para capacitor e negativa para indutor.
QBSH Potência reativa injetada pelo grupo de banco shunt individualizado, em pu . Positiva para capacitor e ne-
gativa para indutor.
NUBSH Número de unidades em operação do grupo de banco shunt individualizado de barra ou de linha.
PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu .
QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu . Positiva para carga indutiva e
negativa para carga capacitiva.
IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu .
IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu . Positiva para
carga indutiva e negativa para carga capacitiva.
GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em pu .
BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em pu . Positiva
para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI r), em pu na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte
de tensão shunt controlada (VI i), em pu na base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em pu na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por
fonte de corrente shunt controlada ( II i), correspondente a uma unidade do grupo, , em pu na sua base.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente
shunt controlada, correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração represen-
tado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( I T r) , correspondente a uma unidade do grupo,
em pu na sua base.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( I T i) , correspondente a uma unidade
do grupo, em pu na sua base.

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Subtipo Descrição
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por
fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua
base.
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt con-
trolada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente) , correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
NUFNT Número de unidades em operação do grupo de fonte shunt controlada.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
NUFNT Número de unidades em operação do grupo de fonte shunt controlada.
SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.
PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do Anarede)
TEMPO Instante atual da simulação, em segundos.
DT Passo de integração da simulação, em segundos.
STGER Número de unidades em operação do grupo de gerador equivalente.
STBSH Número de unidades em operação do grupo de banco shunt individualizado de barra ou de linha.
ESTFNT Número de unidades em operação do grupo de fonte shunt controlada por CDU.
STCIRC Estado de operação de um circuito: 0 para circuito desligado
1 para circuito ligado
STLIND Estado de operação de extremidade DE de circuito: 0 para extremidade desligada
1 para extremidade ligada
STLINP Estado de operação de extremidade PARA de circuito: 0 para extremidade desligada
1 para extremidade ligada
STSHT Percentual de shunt equivalente ligado na barra em relação ao valor inicial do shunt equivalente de barra.
STLDM Percentual de carga aparente ligada na barra em relação ao valor inicial do módulo da carga equivalente
da barra.
STLDP Percentual de carga ativa ligada na barra em relação ao valor inicial da carga ativa equivalente da barra.
STLDQ Percentual de carga reativa ligada na barra em relação ao valor inicial da carga reativa equivalente da bar-
ra.

obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nos dados do Código
de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.

Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo, Tap máximo, Núme-
ro de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de Execução DLTC correspondentes ao transformador
ao qual estes sinais estiverem relacionados.

Os sinais PMOT, QMOT, TMOT e SLIP adotam convenção de carga/motor, isto é:


➢ PMOT e QMOT positivos para potência entrando no estator;
➢ TMOT positivo para carga mecânica e
➢ SLIP positivos para r < s .

Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM, IRIDFM,
SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
➢ PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
➢ PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
➢ PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
➢ IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
➢ PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
➢ SLDFM positivos para r < s .

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Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de
gerador, isto é:
➢ PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
➢ PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
➢ PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
➢ IRGSE e IIGSE positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
➢ IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
➢ IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.

Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
➢ IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
➢ PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.

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Os subtipos e parâmetros podem ser associados de acordo com os tipos dos blocos conforme a seguinte tabela:

Tipo Subtipos Parâmetros


CDU (em branco)
PMEC, EFD, VSAD, VCAG, P1 - No da localização remota do sinal
VCCT
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro e só deve ser preenchido para os subtipos VCAG e
VCCT.
BCES, VSAC (em branco)
BLCS, BCCS, XCSC, VSCS (em branco)
ALFA, SM01, SM02, SM03, (em branco)
SM04
TAP, RTRF, XTRF, PHSTRF (em branco)
EXPORT PLDIN, QLDIN, IADIN, IRDIN, (em branco)
GLDIN, BLDIN
VIRFNT, VIIFNT, IIRFNT, (em branco)
IIIFNT
TMOT (em branco)
TMDFM, VRRDFM, VRIDFM, (em branco)
VCRDFM, VCIDFM, WRFDFM
TMGSE, EFDGSE, FM1GSE, (em branco)
FM2GSE, PH2GSE, GGSE,
WRFGSE
FMVSI, PHSVSI (em branco)
STGER, STCIRC, STSHT, P1 - No da localização remota do sinal
STLDM, STLDP, STLDQ,
STBSH, ESTFNT, RTRF, XTRF
Obs: RTRF e XTRF podem estar associados tanto a circuitos (CIRCAC)
quanto transformadores (OLTC)

CDU, P1 - No da localização remota do sinal


Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
PELE, PTERM, QELE, PMEC, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
EFD, VTR, IMQS, ID, IQ, VD,
VQ, EQ, IFD, WMAQ, DWMAQ, Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
DELT, VSAD, VCAG, VCCT, parâmetro.
PBGER, NUGER No caso de reguladores de máquina síncrona, caso o campo esteja
em branco a localização do sinal será considerada o grupo de
máquina ao qual o CDU estiver associado.
IMPORT WRMOT, SLIP, TMOT, ‘’, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
QMOT, PBMOT
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de modelo de torque mecânico de máquina de indução
convencional, caso o campo esteja em branco a localização do si-
nal será considerada o grupo de máquina de indução convencio-
nal ao qual o CDU estiver associado.
SLDFM, TMDFM, VRRDFM, (em branco)
VRIDFM, VCRDFM, VCIDFM,
VDFM, IRRDFM, IRIDFM, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador eólico com
ICRDFM, ICIDFM, PDFM, máquina de indução com dupla alimentação ao qual o CDU estiver as-
QDFM, TETADF, WRDFM,
PBDFM, XTRDFM, PSDFM,
sociado.
QSDFM, PRDFM, QRDFM,
PCDFM, QCDFM, ISDFM, obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de ge-
IRDFM, ICDFM, IDFM, rador eólico com máquina de indução com dupla alimentação.
PMDFM, WRFDFM

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Tipo Subtipos Parâmetros


PMGSE, TMGSE, VTRGSE, (em branco)
WGSE, EFDGSE, DLTGSE,
PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador eólico com
QE2GSE, IC1GSE, IC2GSE, máquina de síncrona ao qual o CDU estiver associado.
VC1GSE, VC2GSE, FM1GSE,
FM2GSE, PH2GSE, IRGSE,
IIGSE, SBMGSE, XT2GSE, obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de ge-
TP2GSE, KC2GSE, FNGSE, rador eólico com máquina de síncrona.
SB2GSE, GGSE, WRFGSE
BCES, BMNCES, BMXCES, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
ICES, R0CES, V0CES, QCES,
VCES, VSAC Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de compensadores estáticos, caso o cam-
po esteja em branco a localização do sinal será considerada o
grupo de comp. estático ao qual o CDU estiver associado.
BLCS, BCCS, BMNCSC, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
BMXCSC, VSPCSC, XCSC,
VSCS Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de CSC, caso o campo esteja em branco a
localização do sinal será considerada o CSC ao qual o CDU esti-
ver associado.
CCNV, VCNV, PCCCNV, ALFA, P - No da localização remota do sinal ou branco.
1
ALFMIN, ALFMAX, GAMA,
GAMIN, CTAP, POLO, OPCNV, Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
CNVK, CONDCC, ESTCNV, parâmetro.
RCNV, RCCNV, SM01, SM02, No caso de reguladores de conversores CA-CC, caso o campo
SM03, SM04 esteja em branco a localização do sinal será considerada o con-
versor ao qual o CDU estiver associado.
IMPORT VBDC P1 - No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
ILDC, PLDC P1 - No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
TAP, TAPMIN, TPMAX, DTAP, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
VBUS, VLTC, SLTC, RTRF,
XTRF, PHSTRF Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de OLTC caso o campo esteja em branco
a localização do sinal será considerada o OLTC ao qual o CDU
estiver associado.
FLXA, FLXR, ILIN, ILINR, P1 - No da localização remota do sinal.
ILINI, RTRF, XTRF
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
VOLT, VOLTR, VOLTI, ANGL, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
FREQ, PCAR, QCAR, QSHT
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de máquina síncrona, de máquina de
indução convencional, de máquina de indução com dupla alimen-
tação, de gerador eólico com máquina síncrona, de compensador
estático, de conversor CA-CC ou de carga dinâmica, caso o cam-
po esteja em branco a localização do sinal será considerada a bar-
ra CA terminal do respectivo equipamento ao qual o CDU estiver
associado.

82
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Tipo Subtipos Parâmetros


PLDIN, QLDIN, IADIN, IRDIN, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
GLDIN, BLDIN
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de modelos de carga dinâmica, caso o campo esteja em
branco a localização do sinal será considerada o grupo de carga
dinâmica ao qual o CDU estiver associado.
VIRFNT, VIIFNT, VIMFNT, (em branco)
IIRFNT, IIFNT, IIMFNT,
ITRFNT, ITIFNT, ITMFMT, A localização do sinal será considerada o grupo de fonte controlada ao
PFNT, QFNT, NUFNT qual o CDU estiver associado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de fon-


te controlada por CDU. Os subtipos VIRFNT, VIIFNT e VIMFNT só
poderão ser utilizados se o modelo de fonte controlada ao qual eles se
referem for do tipo fonte de tensão (modelo Thévenin). Os subtipos
IIRFNT, IIIFNT e IIMFNT só poderão ser utilizados se o modelo de
fonte controlada ao qual eles se referem for do tipo fonte de corrente
(modelo Norton).
VCEVS, ICEVS, PCEVS (em branco)

A localização do sinal será considerada o equipamento FACTS VSI a


IMPORT que pertence o conversor VSI ao qual o CDU estiver associado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de con-


trole de conversor VSI.
FMVSI, PHSVSI, ETMVSI, (em branco)
ETRVSI, ETIVSI, IMVSI,
IRVSI,IIVSI, SVSI,PVSI, QVSI, A localização do sinal será considerada o conversor VSI ao qual o
ICCVSI, PCCVSI, RTRVSI, CDU estiver associado.
XTRVSI, GTRVSI,BTRVSI,
KCVSI, KLCVSI
obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de con-
trole de conversor VSI.
SINARQ P1 - No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
PBSIS, TEMPO, DT (em branco)
STGER, STCIRC, STSHT, P1 - No da localização remota do sinal
STLDM, STLDP, STLDQ,
STBSH, ESTFNT Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um parâ-
metro.
QBSH, NUBSH, STBSH P1 - No da localização remota do sinal
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um parâ-
metro.

todos P2 - Valor default a ser assumido pela variável na ausência da respectiva


localização remota.

obs: Não pode haver blocos EXPORT BLCS ou BCCS simultaneamente com bloco EXPORT XCSC exportando para o
mesmo CSC.

Não pode haver blocos EXPORT PLDIN, IADIN ou GLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo de car-
ga dinâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.

Não pode haver blocos EXPORT QLDIN, IRDIN ou BLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo de carga di-
nâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.

83
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3.13.6.4 Blocos terminadores

Tipo do Bloco Descrição


Bloco terminador de entrada. Deve ser conectado nas
variáveis de entrada de bloco que não são saída de ne-
ENTRAD nhum bloco. A lógica do programa exige que todas as
variáveis (com exceção dos limites fixos de bloco) sejam
saída de algum bloco.
Bloco terminador de saída. Deve ser conectado nas variá-
veis que não são entrada de nenhum bloco. A lógica do
SAIDA
programa exige que todas as variáveis sejam entrada de
algum bloco (limites são considerados como entradas).

3.13.6.5 Blocos comparadores

Os blocos tipo COMPAR podem ter os seguintes subtipos:

Subtipo do Bloco COMPAR Descrição

VERDADEIRO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 1
.LT. Se Vent1 < Vent2 FALSO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 0

VERDADEIRO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 1
.LE. Se Vent1  Vent2 FALSO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 0

.GT. Se Vent1 > Vent2


VERDADEIRO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 1
FALSO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 0

.GE. Se Vent1  Vent2


VERDADEIRO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 1
FALSO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 0

.EQ. Se Vent1 = Vent2


VERDADEIRO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 1
FALSO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 0

.NE. Se Vent1  Vent2


VERDADEIRO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 1
FALSO → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 0

obs: A saída destes blocos é sempre 0 ou 1.

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3.13.6.6 Blocos de operadores lógicos

Os blocos tipo LOGIC podem ter os seguintes subtipos:

Subtipo do Bloco LOGIC Descrição


Tabela verdade
Vsai = Vent1 .AND. Vent2 .AND. ... .AND. VentN Vent1 Vent2 Vent3 Vsai

Os sinais de entrada são interpretados logicamen- 0 0 0 0


0 0 1 0
te da seguinte forma :
0 1 0 0
.AND. Vent  0 ⎯→ FALSO (0) 0 1 1 0
1 0 0 0
Vent > 0 ⎯→ VERDADEIRO (1) 1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1

Tabela verdade
Vsai = Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
0 0 0 0
Os sinais de entrada são interpretados logicamen- 0 0 1 1
te da seguinte forma : 0 1 0 1
0 1 1 1
.OR. Vent  0 ⎯→ FALSO (0) 1 0 0 1
1 0 1 1
Vent > 0 ⎯→ VERDADEIRO (1) 1 1 0 1
1 1 1 1

Tabela verdade
Vsai = .XOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN)
Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
O sinal de saída terá o valor lógico 0 0 0 0
VERDADEIRO (1) quando uma e somente uma das 0 0 1 1
entradas tiver valor lógico VERDADEIRO . 0 1 0 1
0 1 1 0
Os sinais de entrada são interpretados logicamen- 1 0 0 1
te da seguinte forma : 1 0 1 0
.XOR. 1 1 0 0
Vent  0 ⎯→ FALSO (0) 1 1 1 0

Vent > 0 ⎯→ VERDADEIRO (1)

obs Este operador não é associativo, portanto


.XOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN) é diferente de
.XOR. (.XOR. (Vent1 , Vent2) , VentN)

Vsai = .NOT. Vent Tabela verdade


Vent Vsai
Os sinais de entrada são interpretados logicamen-
te da seguinte forma : 0 1
.NOT. 1 0
Vent  0 ⎯→ FALSO (0)

Vent > 0 ⎯→ VERDADEIRO (1)

Tabela verdade
Vsai = .NOT.(Vent1 .AND. Vent2 .AND. ... .AND. VentN) Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
0 0 0 1
Os sinais de entrada são interpretados logicamen- 0 0 1 1
te da seguinte forma : 0 1 0 1
0 1 1 1
.NAND. Vent  0 ⎯→ FALSO (0) 1 0 0 1
1 0 1 1
Vent > 0 ⎯→ VERDADEIRO (1) 1 1 0 1
1 1 1 0

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Tabela verdade
Vsai = .NOT.(Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN) Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
0 0 0 1
Os sinais de entrada são interpretados logicamen- 0 0 1 0
te da seguinte forma : 0 1 0 0
0 1 1 0
.NOR. Vent  0 ⎯→ FALSO (0) 1 0 0 0
1 0 1 0
Vent > 0 ⎯→ VERDADEIRO (1) 1 1 0 0
1 1 1 0

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Subtipo do Bloco LOGIC Descrição

Vsai = .NXOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN) Tabela verdade


Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
O sinal de saída terá o valor lógico 0 0 0 1
VERDADEIRO (1) quando nenhuma ou mais de uma 0 0 1 0
das entradas tiver valor lógico VERDADEIRO . 0 1 0 0
0 1 1 1
Os sinais de entrada são interpretados logicamen-
1 0 0 0
te da seguinte forma :
.NXOR. 1 0 1 1
Vent  0 ⎯→ FALSO (0) 1 1 0 1
1 1 1 1
Vent > 0 ⎯→ VERDADEIRO (1)

obs Este operador não é associativo, portanto


.NXOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN) é diferente de
.NXOR. (.NXOR. (Vent1 , Vent2) , VentN)

Este bloco corresponde ao circuito lógico chama- Tabela verdade


do FLIP-FLOP tipo SET-RESET. O valor do Vent1 Vent2 Vsai
sinal de saída é determinado da seguinte forma: 0 0 Vsai(t-dt)
- Se apenas a primeira entrada (dita entrada de 0 1 1
RESET) tiver valor lógico VERDADEIRO, a saída 1 0 0
terá valor lógico FALSO (0) . 1 1 Vsai(t-dt)

- Se apenas a segunda entrada (dita entrada de


SET) tiver valor lógico VERDADEIRO, a saída te-
rá valor lógico VERDADEIRO (1) .
FFLOP1 - Se ambas as entradas tiverem o valor lógico
VERDADEIRO ou FALSO, o valor lógico da saída
será o mesmo que o do passo de integração an-
terior, sendo que, na inicialização de CDUs este
valor será FALSO (0).

Os sinais de entrada são interpretados logicamen-


te da seguinte forma :
Vent  0 ⎯→ FALSO (0)

Vent > 0 ⎯→ VERDADEIRO (1)

obs: A saída dos blocos tipo LOGIC é sempre 0 ou 1.

3.13.6.7 Blocos seletores

Tipo do Bloco Descrição

1 2 𝑛
𝑉𝑠𝑎𝑖 = MAX(𝑉𝑒𝑛𝑡 , 𝑉𝑒𝑛𝑡 , … , 𝑉𝑒𝑛𝑡 )
MAX

1 2 𝑛
𝑉𝑠𝑎𝑖 = MIN(𝑉𝑒𝑛𝑡 , 𝑉𝑒𝑛𝑡 , … , 𝑉𝑒𝑛𝑡 )
MIN

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𝑉𝑒𝑛𝑡3 ≤ 0 → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑉𝑒𝑛𝑡1

SELET2 𝑉𝑒𝑛𝑡3 > 0 → 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑉𝑒𝑛𝑡2

3.13.6.8 Blocos para atraso

Tipo do Bloco Descrição

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡 − Δ𝑡)


DELAY
onde t é o passo de integração

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡 − 𝑃1 )


ATRASO
onde P1 é o tempo de atraso de transporte

88
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3.13.6.9 Blocos para amostragem e temporização

Tipo do Bloco Descrição


Se 𝑇𝑅𝐴𝐶𝐾(𝑡) > 0 então
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡)
senão
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡 − Δ𝑡)

onde t é o passo de integração.

T/HOLD

O sinal TRACK corresponde à segunda entrada


do bloco.

Se 𝑆𝐴𝑀𝑃𝐿𝐸(𝑡) > 0 𝑒 𝑆𝐴𝑀𝑃𝐿𝐸(𝑡 − Δ𝑡) ≤ 0 então


𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡)

senão
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡 − Δ𝑡)

onde t é o passo de integração.

S/HOLD

O sinal SAMPLE corresponde à segunda entrada


do bloco.

Se 𝑅𝐸𝑆𝐸𝑇(𝑡) > 0 então

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝐼𝑁𝐼𝐶(𝑡)

senão

Se 𝐻𝑂𝐿𝐷(𝑡) > 0 então


ACUM
Os sinais HOLD, RESET e VINIC correspon- 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡 − Δ𝑡)
dem respectivamente à segunda, terceira e quarta senão
entradas do bloco.
O parâmetro P1 corresponde ao ganho do acumu- 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡 − 𝛥𝑡) + 𝑃1 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡)
lador.

89
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Se 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡) > 𝑃1 durante 𝑃2 segundos então

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 1 (verdadeiro)

senão

Se 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡) < 𝑃1 por até mais 𝑃3 segundos então

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 1 (verdadeiro)

senão

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 0 (falso)


DISMAX
P1 , P2 , P3

P2 > 0 P3  0

Se 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡) < 𝑃1 durante 𝑃2 segundos então

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 1 (verdadeiro)

senão

Se 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡) > 𝑃1 por até mais 𝑃3 segundos então

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 1 (verdadeiro)

senão

𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 0 (falso)


DISMIN
P1 , P2 , P3

P2 > 0 P3  0

90
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1, 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡 ∗ ) > 0, ∀𝑡 ∗ ∈ [𝑡 − 𝑃1, 𝑡]


𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = {
0, 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟á𝑟𝑖𝑜

DLAYON
P1,>0

0, 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡 ∗ ) ≤ 0, ∀𝑡 ∗ ∈ [𝑡 − 𝑃1, 𝑡]
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = {
1, 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟á𝑟𝑖𝑜

DLAYOF
P1,>0

𝑡
0, ∫ ↑ 𝑓(𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡))𝑑𝑡 = 0
𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = { 𝑡−#𝑃1
1, 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟á𝑟𝑖𝑜
Sendo ↑ 𝑓(⋅) a função “detecção de borda de subida”
do sinal Vent.

MONEST
P1,>0

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obs: Os blocos tipo T/HOLD, S/HOLD, ACUM, INTRES e SELET2 possuem entradas de controle que devem ser interpre-
tadas de forma lógica: ativadas pelo valor lógico TRUE e desativadas pelo valor lógico FALSE. Como os valores das
variáveis de CDU são números reais, o programa faz a seguinte associação: números positivos correspondem ao valor
lógico TRUE e os negativos e nulos ao valor lógico FALSE.
Estes tipos de bloco, pelo fato de possuírem entradas de controle, requerem um cuidado especial. Caso o valor de al-
guma destas entradas sofra oscilação em torno do valor 0.0 durante o processo iterativo de solução (o que implica em
mudanças sucessivas de estado do bloco) pode haver problema de convergência no processo. Nestes casos recomen-
da-se colocar um bloco tipo DELAY em série com a entrada em questão.

3.13.6.10 Blocos para funções matemáticas

Os blocos tipo FUNCAO fornecem funções matemáticas em geral conforme descrito a seguir.

3.13.6.10.1 Funções trigonométricas e angulares

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição


180
DEGREE 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉
𝜋 𝑒𝑛𝑡
𝜋
RADIAN 𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = 𝑉
180 𝑒𝑛𝑡

SIN 𝑉𝑠𝑎𝑖 = sin(Vent )

COS 𝑉𝑠𝑎𝑖 = cos(𝑉𝑒𝑛𝑡 )

TAN 𝑉𝑠𝑎𝑖 = tan(𝑉𝑒𝑛𝑡 )

ACOS 𝑉𝑠𝑎𝑖 = acos(𝑉𝑒𝑛𝑡 ) ; 0 ≤ 𝑉𝑠𝑎𝑖 ≤ 𝜋

𝜋 𝜋
ASIN 𝑉𝑠𝑎𝑖 = asin(𝑉𝑒𝑛𝑡 ) ; − ≤ 𝑉𝑠𝑎𝑖 ≤
2 2
𝜋 𝜋
ATAN 𝑉𝑠𝑎𝑖 = atan(𝑉𝑒𝑛𝑡 ) ; − ≤ 𝑉𝑠𝑎𝑖 ≤
2 2

𝑉𝑠𝑎𝑖 = atan2(𝑉𝑒𝑛𝑡1 , 𝑉𝑒𝑛𝑡2 ) ; −𝜋 ≤ 𝑉𝑠𝑎𝑖 ≤ 𝜋


𝑉𝑒𝑛𝑡1
Se 𝑉𝑒𝑛𝑡2 ≠ 0 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = atan ( ) ; −𝜋 ≤ 𝑉𝑠𝑎𝑖 ≤ 𝜋
𝑉𝑒𝑛𝑡2
π
ATAN2 Se 𝑉𝑒𝑛𝑡2 = 0 e 𝑉𝑒𝑛𝑡1 > 0 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 =
2
π
Se 𝑉𝑒𝑛𝑡2 = 0 e 𝑉𝑒𝑛𝑡1 < 0 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = −
2
Se 𝑉𝑒𝑛𝑡2 = 0 e 𝑉𝑒𝑛𝑡1 = 0 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = Vsai (t − Δt)

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3.13.6.10.2 Funções envolvendo potências e logaritmos

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

SQRT 𝑉𝑠𝑎𝑖 = √𝑉𝑒𝑛𝑡 ; 𝑉𝑒𝑛𝑡 ≥ 0

X**2 𝑉𝑠𝑎𝑖 = (𝑉𝑒𝑛𝑡 )2

𝑃1
X**K
P 1 , P2 𝑉𝑠𝑎𝑖 = (𝑉𝑒𝑛𝑡 )𝑃2 ; 𝑉𝑒𝑛𝑡 > 0
P1 ≠ 0 P2 ≠ 0

EXP P1 , P 2 , P3 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃1 ⋅ exp( 𝑃2 (𝑉𝑒𝑛𝑡 − 𝑃3 ) )


P2 ≠ 0

LOG 𝑉𝑠𝑎𝑖 = ln(𝑉𝑒𝑛𝑡 ) ; 𝑉𝑒𝑛𝑡 > 0

LOG10 𝑉𝑠𝑎𝑖 = log(𝑉𝑒𝑛𝑡 ) ; 𝑉𝑒𝑛𝑡 > 0

1
INVRS 𝑉𝑠𝑎𝑖 = ; 𝑉𝑒𝑛𝑡 ≠ 0
𝑉𝑒𝑛𝑡

OFFSET 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑉𝑒𝑛𝑡 + 𝑃1

Obs: Quando a inicialização do bloco FUNCAO subtipo X**2 se faz da saída para a entrada do bloco, esta última assu-
me sempre o valor da raiz quadrada positiva da saída.

3.13.6.10.3 Funções para sinal

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

MENOS 𝑉𝑠𝑎𝑖 = −𝑉𝑒𝑛𝑡

ABS 𝑉𝑠𝑎𝑖 = |𝑉𝑒𝑛𝑡 |

𝑉𝑒𝑛𝑡 < 0 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = −1

SINAL 𝑉𝑒𝑛𝑡 = 0 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 0


𝑉𝑒𝑛𝑡 > 0 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 1

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3.13.6.10.4 Funções para inteiros

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

TRUNC 𝑉𝑠𝑎𝑖 = INT(𝑉𝑒𝑛𝑡 )

Se 𝑉𝑠𝑎𝑖 > −0.0 então


𝑉𝑠𝑎𝑖 = INT(𝑉𝑒𝑛𝑡 + 0.5)
ROUND
senão
𝑉𝑠𝑎𝑖 = INT(𝑉𝑒𝑛𝑡 − 0.5)

3.13.6.10.5 Funções não-lineares em geral

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

PULSO

P1, P2, P3, P4


𝑉𝑒𝑛𝑡 ≤ 𝑃1 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 0
P3  P1 𝑃1 < 𝑉𝑒𝑛𝑡 ≤ 𝑃3 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃2
𝑉𝑒𝑛𝑡 > 𝑃3 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃4

RAMPA
𝑉𝑒𝑛𝑡 ≤ 𝑃1 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃2
P1, P2, P3, P4
𝑃4 − 𝑃2
𝑃1 < 𝑉𝑒𝑛𝑡 < 𝑃3 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃2 + (𝑉 − 𝑃1 )
P3  P1 𝑃3 − 𝑃1 𝑒𝑛𝑡
𝑉𝑒𝑛𝑡 ≥ 𝑃3 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃4

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Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

RETA

P 1 , P2
𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃1 𝑉𝑒𝑛𝑡 + 𝑃2

DEADB1

P1, P2, P3, P4


𝑉𝑒𝑛𝑡 < 𝑃1 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃3 (𝑉𝑒𝑛𝑡 − 𝑃1 )
𝑃1 ≤ 𝑉𝑒𝑛𝑡 ≤ 𝑃2 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 0
P2  P1
𝑉𝑒𝑛𝑡 > 𝑃2 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃4 (𝑉𝑒𝑛𝑡 − 𝑃2 )

DEADB2

P1, P2, P3, P4 𝑉𝑒𝑛𝑡 < 𝑃1 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃2


P3  P1 𝑃1 ≤ 𝑉𝑒𝑛𝑡 ≤ 𝑃3 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 0
𝑉𝑒𝑛𝑡 > 𝑃3 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃4

onde o ponto (X1, Y1) é lido nos campos


P1 e P2 do primeiro registro e o ponto
HISTE1 (X2, Y2) é lido nos campos P1 e P2 do
segundo registro. O campo P3 do pri-
meiro registro indica qual o caminho (1
ou 2) que está sendo percorrido em t=0.
restrição: X1  X2

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Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

SAT01
𝑃4 − 𝑃2
𝑉𝑒𝑛𝑡 < −𝑃1 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = −𝑃2 + (𝑉 + 𝑃1 )
𝑃3 − 𝑃1 𝑒𝑛𝑡
P1, P2, P3, P4
𝑃2
P3 > P 1 > 0 e P 4 > P 2 > 0 −𝑃1 ≤ 𝑉𝑒𝑛𝑡 ≤ 𝑃1 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑉
𝑃1 𝑒𝑛𝑡
𝑃4 − 𝑃2
𝑉𝑒𝑛𝑡 > 𝑃1 ⇒ 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑃2 + (𝑉 − 𝑃1 )
𝑃3 − 𝑃1 𝑒𝑛𝑡

PONTOS Se 𝑋𝑖 ≤ 𝑉𝑒𝑛𝑡 < 𝑋𝑖+1 , para 𝑖 = 1, 𝑛 − 1:


onde os pontos (Xi, Yi) são lidos nos 𝑌𝑖+1 − 𝑌𝑖
𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑌𝑖 + (𝑉 − 𝑋𝑖 )
pares de campos (P1,P2) e/ou (P3, P4). 𝑋𝑖+1 − 𝑋𝑖 𝑒𝑛𝑡
𝑆𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑡 < 𝑋1 :
Restrições:
𝑌2 − 𝑌1
- função com no mínimo 3 pontos (n3) 𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑌1 + (𝑉 − 𝑋1 )
𝑋2 − 𝑋1 𝑒𝑛𝑡
- Xi+1 > Xi
𝑆𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑡 ≥ 𝑋𝑛 :
- Yi+1  Yi 𝑌𝑛 − 𝑌𝑛−1
𝑉𝑠𝑎𝑖 = 𝑌𝑛−1 + (𝑉 − 𝑋𝑛−1 )
𝑋𝑛 − 𝑋𝑛−1 𝑒𝑛𝑡

STEPS

P1, P2, P3, P4

P2 > P 1 P3 > 0 P4  0

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3.13.6.11 Blocos não-lineares adicionais

Tipo do Bloco Descrição

√3 ⋅ (1 − 𝑉𝑒𝑛𝑡 ), 𝑠𝑒 0,75 ≤ 𝑉𝑒𝑛𝑡 ≤ 1


√3
√0,75 − 𝑉𝑒𝑛𝑡 2 , 𝑠𝑒 ≤ 𝑉𝑒𝑛𝑡 < 0,75
𝑉𝑠𝑎𝑖 = 4
1 √3
1− 𝑉𝑒𝑛𝑡 , 𝑠𝑒 0 ≤ 𝑉𝑒𝑛𝑡 <
{ √3 4
A função é estendida para todo o domínio dos
reais com a seguinte consideração:
0, 𝑠𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑡 > 1
𝑉𝑠𝑎𝑖 = {
1, 𝑠𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑡 < 0

FEX

1, 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡) − 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡 − Δ𝑡) > 0


𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = {
0, 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡) − 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡 − Δ𝑡) ≤ 0

SUBIDA

1, 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡) − 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡 − Δ𝑡) < 0


𝑉𝑠𝑎𝑖 (𝑡) = {
0, 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡) − 𝑉𝑒𝑛𝑡 (𝑡 − Δ𝑡) ≥ 0

DESCID

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3.13.7 Formato dos Dados de Definição de Parâmetros (DEFPAR)

Campo Colunas Descrição


DEFPAR 01-06 Cadeia de caracteres DEFPAR.
08-13 Identificação alfanumérica do parâmetro. Deve começar obrigatoriamente pelo caractere “#”
Nome seguido de letra.

Valor 15-32 Valor do parâmetro.

Qualquer parâmetro a ser utilizado nos campos P1, P2, P3 e P4 dos registros de dados de bloco ou no campo Vdef de registros
de DEFVAL, deve ser primeiramente definido através de um registro de DEFPAR como descrito acima.

3.13.8 Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis (DEFVAL)

Campo Colunas Descrição


DEFVAL 01-06 Cadeia de caracteres DEFVAL.
Subtipo 08-13 Subtipo do dado de definição de valor de variável, conforme descrito na tabela a seguir.
Vdef 15-20 Identificação alfanumérica da variável à qual será atribuído um valor inicial.

22-27 O parâmetro D1 pode ter os seguintes significados de acordo com o campo Subtipo:
1) Subtipo em branco → valor numérico ou nome do parâmetro com cujo valor será dado
DEFVAL
2) Subtipo igual a VAR → nome da variável com cujo valor será dado DEFVAL. Esta variá-
D1 vel deve pertencer ao mesmo CDU da variável identificada no campo Vdef.
3) demais subtipos → número de identificação da localização remota de sinal com cujo valor
será dado DEFVAL ou nome do parâmetro contendo esta informação. Se for deixado em
branco, será importado o valor da variável da máquina, compensador estático, compensa-
dor série controlado ou conversor onde o CDU está conectado.

29-34 Valor default assumido pela variável na ausência da localização remota informada no campo
D2
D1 .

Este registro é utilizado quando se necessita fornecer um valor inicial para uma determinada variável de CDU. Quando esta
variável for saída de algum bloco este valor poderá se alterar durante a simulação. Se a variável não for saída de nenhum bloco
(como no caso de limites fixos de blocos) o valor será mantido durante toda a simulação.

O comando DEFVAL permite inicializar qualquer variável com um valor numérico (se subtipo for branco) ou com o valor de
um sinal que pode ser definido no próprio controlador ou ser proveniente de um local remoto, como por exemplo outro contro-
lador, elemento da rede elétrica, etc (ver Código de Execução DLOC).

Os dados de definição de valores de variáveis podem ser fornecidos em qualquer local dentro do conjunto de dados dos blocos
do CDU.

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Os subtipos de DEFVAL, que definem a característica do sinal a ser utilizado para definição de valor, podem ser:

Subtipo Descrição
em branco Valor numérico ou nome de parâmetro.
VAR Variável do próprio controlador definido pelo usuário (CDU).
CDU Variável de qualquer controlador definido pelo usuário (CDU).
DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
VTR Sinal de entrada de regulador de tensão, em pu .
EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em pu .
EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em pu .
IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em pu .
IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em pu .
ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu .
IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu .
VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu .
VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu .
PELE Potência elétrica ativa do entreferro da máquina síncrona, em pu na base da máquina. Esta potência gera-
da não considera as perdas resistivas do estator da máquina.
PTERM Potência elétrica ativa terminal da máquina síncrona, em pu na base da máquina. Esta potência gerada
considera as perdas resistivas do estator da máquina.
PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em pu na base da máquina.
QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em pu na base da máquina.
VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em pu .
VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina síncrona, em pu .
VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em pu.
WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em pu .
DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em pu .
PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA
NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.
WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em pu .
SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à frequência nominal do siste-
ma, em pu (slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade super-
síncrona.
TMOT Torque mecânico da máquina de indução convencional, em pu . Ele é positivo para carga mecânica e
negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMOT Potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em pu .
QMOT Potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em pu .
PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA
SLDFM Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à frequência nominal, em pu
(slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade supersíncrona.
WRDFM Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu .
WRFDFM Valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla alimentação.
TMDFM Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em pu . Ele é positivo para carga me-
cânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMDFM Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da
máquina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exem-
plo, no caso de geração eólica).

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Subtipo Descrição
PDFM Potência ativa total entrando no equipamento, em pu na base da máquina.
QDFM Potência reativa total entrando no equipamento, em pu na base da máquina .
PSDFM Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
QSDFM Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da
máquina.
PRDFM Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
QRDFM Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da má-
quina.
PCDFM Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimenta-
ção, em pu na base da máquina
QCDFM Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimenta-
ção, em pu na base da máquina.
TETADF Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
VRRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla ali-
mentação, em pu .
VRIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em pu .
VCRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla ali-
mentação, em pu .
VCIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com du-
pla alimentação, em pu .
VDFM Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar a VTR
na máquina síncrona), em pu .
IDFM Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator + corrente
no conversor ligado ao estator ), em pu na base da máquina.
ISDFM Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
IRDFM Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu na base da máquina.
IRRDFM Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em pu
IRIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em pu .
ICDFM Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação,
em pu na base da máquina.
ICRDFM Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em pu .
ICIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indu-
ção com dupla alimentação, em pu .
XTRDFM Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação
( valor para uma unidade do equipamento ), em pu na base do sistema.
PBDFM Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.

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Subtipo Descrição
WGSE Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
WRFGSE Valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
TMGSE Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
PMGSE Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
VTRGSE Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
EFDGSE Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu .
DLTGSE Ângulo do eixo "q" da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
PE1GSE Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máquina.
QE1GSE Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em pu na base da máqui-
na.
PE2GSE Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em
pu na base do transformador do inversor.
QE2GSE Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona,
em pu na base do transformador do inversor.
IC1GSE Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
IC2GSE Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
VC1GSE Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
VC2GSE Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em pu .
FM1GSE Fator de modulação do "chopper" (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
FM2GSE Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
PH2GSE Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em radianos.
IRGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
IIGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em pu na base do transformador do inversor.
SBMGSE Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
XT2GSE Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em pu na base do
transformador.
TP2GSE Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em
pu .
SB2GSE Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em MVA .
KC2GSE Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona:

√6 1 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐶
𝐾𝑐 = ⋅ ⋅ ,
4 𝑎2 (𝑝𝑢) 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐴 𝑠𝑒𝑐.

onde 𝑎2 (𝑝𝑢) é o tap do transformador do inversor no lado secundário.


FNGSE Frequência nominal da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em Hz.
GGSE Valor da condutância em paralelo com o capacitor CC do inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, para dissipação de energia em caso de curto-circuito no lado CA próximo ao equipamento, em
pu .

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Subtipo Descrição
BCES Susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operação capacitiva e ne-
gativa para operação indutiva).
BMNCES Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa Anarede.
BMXCES Valor máximo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa Anarede.
ICES Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operação
capacitiva e negativa para operação indutiva)
R0CES Estatismo do compensador estático, em pu de tensão/pu de corrente ou pu de tensão/ pu de potência rea-
tiva, conforme a característica estática do compensador definido no programa Anarede seja linear com
corrente ou com potência na região de controle.
QCES Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para ope-
ração capacitiva e negativa para operação indutiva).
VCES Valor de tensão da barra controlada, em pu .
V0CES Valor desejado para a tensão da barra controlada, em pu, conforme dados do compensador definido no
programa Anarede.
VSAC Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em pu .
BLCS Susceptância do indutor do compensador série controlável, em pu .
BCCS Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em pu .
BMNCSC Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em pu .
BMXCSC Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em pu .
VSPCSC Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensador definido
no programa Anarede, em pu .
XCSC Reatância equivalente total do compensador série controlável, em pu .
VSCS Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu .
TAP valor do tap atual do transformador no lado primário (barra DE do circuito definida no Anarede), em pu .
TAPMIN valor do tap mínimo do transformador, em pu .
TAPMAX valor do tap máximo do transformador, em pu .
DTAP valor da variação incremental do tap, em pu .
VBUS tensão especificada para a barra controlada (fornecida no Anarede), em pu .
VLTC tensão na barra controlada, em pu .
SLTC indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possui valores
1.0 ou –1.0)
RTRF valor da nova resistência do transformador , em pu .
XTRF valor da nova reatância do transformador , em pu .
PHSTRF valor do novo ângulo de defasamento do transformador , em radianos.

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Subtipo Descrição
VCEVS Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
ICEVS Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
PCEVS Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
FMVSI Fator de modulação mck do conversor VSI (adimensional)
PHSVSI Fase ψk da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa à referência do sistema CA.
ETMVSI Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
ETRVSI Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
ETIVSI Componente imaginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
IMVSI Módulo da corrente CA do conversor VSI, em pu .
IRVSI Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,em pu .
IIVSI Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,
em pu .
SVSI Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
PVSI Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
QVSI Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em pu .
ICCVSI Corrente no lado CC do conversor VSI, em pu .
PCCVSI Potência no lado CC do conversor VSI, em pu .
RTRVSI Resistência equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thévenin), em pu .
XTRVSI Reatância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thévenin), em pu .
GTRVSI Admitância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em pu .
BTRVSI Susceptância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em pu .
KCVSI Fator Kc de proporcionalidade da equação de relaciona a tensão CA e a tensão CC do conversor VSI (adi-
mensional)
𝑉𝑏𝐶𝐶 𝑉𝑏𝑝𝑡
𝐾𝑐 = 𝑎(pu) 𝑛𝑐 𝐾𝑓 ⋅ ⋅
𝑉𝑏𝐶𝐴 𝑉𝑏𝑠𝑡

onde:
a(pu) é o tap do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
nc é o número de pontes em série no conversor VSI;
√6 √6
𝐾𝑓 = ou , é o fator de forma da tensão, dependente do tipo de modulação e controle;
𝜋 4

VbCA é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;


VbCC é tensão base no lado CC do conversor VSI;
Vbpt é a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte) e
Vbst é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte).

Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substituído
pelo conversor VSI série, conforme definida no Anarede e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o si-
nal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.
2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação DE-
PARA do ramo do conversor VSI.

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Subtipo Descrição
KCLVSI Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a corrente CA e a corrente CC do conversor (adimen-
sional)
𝑆𝑏𝐶𝐴
𝐾𝑐′ = 𝐾
𝑃𝑏𝐶𝐶 𝑐

Onde SbCA é potência base CA do sistema e


PbCC é potência base no lado CC do conversor.

VBDC Tensão em barra CC, em pu na base do elo CC.


ILDC Corrente entrando no terminal da linha CC, em pu na base do elo CC.
PLDC Potência elétrica entrando no terminal da linha CC, em pu na base do elo CC.
CCNV Corrente do conversor, em pu na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto para retifica-
dor quanto para inversor.
VCNV Tensão terminal do conversor, em pu na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos a tensão do
catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa para inversor.
PCCCNV Potência CC do conversor, em pu na base do elo CC. Em regime permanente o valor deste sinal é positivo
para retificador e negativo para inversor.
ALFA Ângulo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMIN Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMAX Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos..
GAMA Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador. Para conversor do tipo CCC
corresponde a ´ (margem de comutação).
GAMIN Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
CTAP Relação de transformação dos transformadores conversores (V sec/Vprim), em pu .
Obs: corresponde ao inverso do tap calculado no programa de fluxo de potência Anarede.
POLO Polaridade do conversor: 1 para polo positivo
-1 para polo negativo
OPCNV Modo de operação de conversor: 1 para retificador
-1 para inversor.
3√2 𝑉
Constante do conversor: 𝑛𝑝 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐴 𝑠𝑒𝑐. , onde np é o número de pontes de 6 pulsos ativas do con-
CNVK 𝜋 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐶

versor.
CONDCC Estado de condução de corrente do conversor: 0 para estado normal de condução
1 para estado com corrente interrompida ( não condução )
2 para estado em falha de comutação
ESTCNV Estado de operação do conversor: 0 para conversor em elo desligado
1 para conversor em elo ligado
RCNV Resistência de comutação do trafo conversor, em pu na base do elo CC.
RCCNV Resistência de comutação do capacitor do CCC, em pu na base do elo CC.
SM01 1o sinal de modulação do conversor, em pu .
SM02 2o sinal de modulação do conversor, em pu .
SM03 3o sinal de modulação do conversor, em pu .
SM04 4o sinal de modulação do conversor. Se o conversor estiver em controle de área mínima este sinal será da-
do em pu . Se o conversor estiver em controle de  mínimo este sinal será dado em radianos. Ver parâmetro
FLGAM no Código de Execução DMCV para a definição do modo de controle.

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Subtipo Descrição
FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em pu .
FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em pu .
ILIN Módulo da corrente do circuito, em pu .
ILINR Componente real da corrente do circuito, em pu .
ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em pu .
ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.
FREQ Frequência da barra, em pu .
VOLT Módulo da tensão da barra, em pu .
VOLTR Componente real da tensão da barra, em pu .
VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em pu .
PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em pu . Corresponde ao somatório da carga estática
mais cargas dinâmicas.
QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em pu . Positiva para carga indutiva e negativa para
carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em pu . Positiva para capacitor e negativa para indutor.
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de ten-
são shunt controlada (VI r), em pu na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte
de tensão shunt controlada (VI i), em pu na base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em pu na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte
de corrente shunt controlada ( II i), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente
shunt controlada, correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração represen-
tado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( I T r) , correspondente a uma unidade do grupo,
em pu na sua base.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração re-
presentado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( I T i) , correspondente a uma unidade do
grupo, em pu na sua base.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por
fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua
base.
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt con-
trolada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.

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Subtipo Descrição
PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu .
QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu . Positiva para carga indutiva e
negativa para carga capacitiva.
IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu .
IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu . Positiva para car-
ga indutiva e negativa para carga capacitiva.
GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em pu .
BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em pu . Positiva
para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.
PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do Anarede)

obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nos dados do Código
de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.

Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo, Tap máximo, Núme-
ro de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de Execução DLTC correspondentes ao transformador
ao qual estes sinais estiverem relacionados.

Os sinais PMOT, QMOT, TMOT e SLIP adotam convenção de carga/motor, isto é:


➢ PMOT e QMOT positivos para potência entrando no estator;
➢ TMOT positivo para carga mecânica e
➢ SLIP positivos para r < s .

Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM, IRIDFM,
SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
➢ PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
➢ PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
➢ PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
➢ IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
➢ PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
➢ SLDFM positivos para r < s .

Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de
gerador, isto é:
➢ PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
➢ PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
➢ PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
➢ IRGSE e IIGSE positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
➢ IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
➢ IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.

Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
➢ IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
➢ PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.

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O campo D1 do registro de DEFVAL deve ser preenchido da seguinte forma em função do campo subtipo:

Tipo campo Subtipo campo D1


(em branco) Valor numérico (ou nome de parâmetro que o contém).
VAR Nome da variável com cujo valor se quer dar DEFVAL
CDU No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém).
PELE, PTERM, QELE, PMEC, VTR, EFD, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
IMQS, ID, IQ, VD, VQ, EQ, IFD, WMAQ, que a contém) ou branco.
DWMAQ, DELT, VSAD, VCAG, VCCT,
PBGER, NUGER No caso de reguladores de máquina síncrona, caso o campo
esteja em branco a localização do sinal será considerada o
grupo de máquina ao qual o CDU estiver associado.
WRMOT, SLIP, TMOT, PMOT, QMOT,
No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
PBMOT
que a contém) ou branco.
No caso de modelo de torque mecânico de máquina de in-
dução convencional, caso o campo esteja em branco a loca-
lização do sinal será considerada o grupo de máquina de
indução convencional ao qual o CDU estiver associado.
DEFVAL SLDFM, TMDFM, VRRDFM, VRIDFM, (em branco)
VCRDFM, VCIDFM, VDFM, IRRDFM,
IRIDFM, ICRDFM, ICIDFM, PDFM, QDFM, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador
TETADF, WRDFM, PBDFM, XTRDFM, eólico com máquina de indução com dupla alimentação ao
PSDFM, QSDFM, PRDFM, QRDFM,
PCDFM, QCDFM, ISDFM, IRDFM, ICDFM,
qual o CDU estiver associado.
IDFM, PMDFM, WRFDFM
obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em
CDU de gerador eólico com máquina de indução com dupla
alimentação.
PMGSE, TMGSE, VTRGSE, WGSE, EFDGSE, (em branco)
DLTGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE,
QE2GSE, IC1GSE, IC2GSE, VC1GSE, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador
VC2GSE, FM1GSE, FM2GSE, PH2GSE, eólico com máquina de síncrona ao qual o CDU estiver asso-
IRGSE, IIGSE, SBMGSE, XT2GSE, TP2GSE,
KC2GSE, FNGSE, SB2GSE, GGSE, WRFGSE
ciado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em


CDU de gerador eólico com máquina de síncrona.
BCES, BMNCES, BMXCES, ICES, QCES, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
R0CES, V0CES, VCES, VSAC que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de compensadores estáticos, caso o
campo esteja em branco a localização do sinal será conside-
rada o grupo de comp. Estático ao qual o CDU estiver asso-
ciado.

107
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Tipo campo Subtipo campo D1


BLCS, BCCS, BMNCSC, BMXCSC, XCSC, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
VSPCSC, VSCS que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de CSC, caso o campo esteja em
branco a localização do sinal será considerada o CSC ao qual
o CDU estiver associado.
CCNV, VCNV, PCCCNV, ALFA, ALFMIN, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
ALFMAX, GAMA, GAMIN, CTAP, POLO, que a contém) ou branco.
OPCNV, CNVK, CONDCC, ESTCNV,
RCNV, RCCNV, SM01, SM02, SM03, No caso de reguladores de conversores CA-CC, caso o cam-
SM04 po esteja em branco a localização do sinal será considerada o
conversor ao qual o CDU estiver associado.
VBDC No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém) ou branco.
ILDC, PLDC No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém) ou branco.
DEFVAL TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
VLTC, SLTC, RTRF, XTRF, PHSTRF que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de OLTC caso o campo esteja em
branco a localização do sinal será considerada o OLTC ao
qual o CDU estiver associado.
FLXA, FLXR, ILIN, ILIR, LINI, RTRF, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
XTRF que a contém).
VOLT, VOLTR, VOLTI, ANGL, FREQ, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
PCAR, QCAR, QSHT que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de máquina síncrona, de máquina de
indução convencional, de máquina de indução com dupla
alimentação, de gerador eólico com máquina síncrona, de
compensador estático, de conversor CA-CC ou de carga di-
nâmica, caso o campo esteja em branco a localização do si-
nal será considerada a barra CA terminal do respectivo equi-
pamento ao qual o CDU estiver associado.
PLDIN, QLDIN, IADIN, IRDIN, GLDIN, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
BLDIN que a contém) ou branco.
No caso de modelos de carga dinâmica, caso o campo esteja
em branco a localização do sinal será considerada o grupo de
carga dinâmica ao qual o CDU estiver associado.

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Tipo campo Subtipo campo D1


VIRFNT, VIIFNT, VIMFNT, IIRFNT, IIFNT, (em branco)
IIMFNT, ITRFNT, ITIFNT, ITMFMT, PFNT,
QFNT A localização do sinal será considerada o grupo de fonte
controlada ao qual o CDU estiver associado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em


CDU de fonte controlada por CDU. Os subtipos VIRFNT,
DEFVAL
VIIFNT e VIMFNT só poderão ser utilizados se o modelo de
fonte controlada ao qual eles se referem for do tipo fonte de
tensão (modelo Thévenin). Os subtipos IIRFNT, IIIFNT e
IIMFNT só poderão ser utilizados se o modelo de fonte con-
trolada ao qual eles se referem for do tipo fonte de corrente
(modelo Norton).
VCEVS, ICEVS, PCEVS (em branco)

A localização do sinal será considerada o equipamento


FACTS VSI a que pertence o conversor VSI ao qual o CDU
estiver associado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em


CDU de controle de conversor VSI.
FMVSI, PHSVSI, ETMVSI, ETRVSI, ETIVSI, (em branco)
IMVSI, IRVSI,IIVSI, SVSI,PVSI, QVSI,
ICCVSI, PCCVSI, RTRVSI, XTRVSI, A localização do sinal será considerada o conversor VSI ao
GTRVSI,BTRVSI, KCVSI, KLCVSI qual o CDU estiver associado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em


CDU de controle de conversor VSI.
SINARQ P1 - No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou
nome de um parâmetro.
PBSIS, TEMPO, DT (em branco)

3.13.9 Exemplos de Descrição de Controladores Definidos pelo Usuário

Com a finalidade de ilustrar a utilização da linguagem de descrição dos Controladores Definidos pelo Usuário, são apresenta-
dos a seguir exemplos nos contextos Anatem e ANACDU.

DCDU

109
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Campo CDU Nome do CDU


Colunas 01-06 08-19
1 RGT-MD21-CDU

Campo DefPar Nome Valor


Colunas 01-06 08-13 15-32
DEFPAR #KA 50.29
DEFPAR #TA 0.183
DEFPAR #KE 1.72
DEFPAR #TE 0.33
DEFPAR #KF 0.023
DEFPAR #TF 0.47
DEFPAR #A .0001
DEFPAR #B 4.147

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax


Colunas 01-04 05 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71
1 IMPORT VOLT VTR
2 ENTRAD VREF
3 SOMA - VTR X3
+ VREF X3
- X8 X3
4 LEDLAG X3 X4 #KA 1.0 #TA LMIN1 LMAX1
5 SOMA X4 X5
- SE X5
6 LEDLAG X5 X6 #KE 1.0 #TE LMIN2 LMAX2
7 FUNCAO EXP X6 SE #A #B
8 WSHOUT X6 X8 #KF 1.0 #TF
9 EXPORT EFD X6

Campo Defval Subtipo Vdef D1


Colunas 01-06 08-13 15-20 22-27
DEFVAL LMIN1 -.667
DEFVAL LMAX1 4.83
DEFVAL LMIN2 0.0
DEFVAL LMAX2 100.0
FIMCDU
999999

110
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O parâmetro P1 do bloco IMPORT não foi preenchido, e como o seu Subtipo é VOLT, o valor de sua variável de saída será o
da tensão da barra terminal do gerador ao qual o controlador estiver associado. Caso se desejasse o valor da tensão que não
fosse o desta barra, o campo P1 deveria ser preenchido com um número de identificação de uma localização remota de sinal e
através do Código de Execução DLOC seria definida a barra desejada.

Estes conceitos também se aplicam à definição de valores (DEFVAL) de sinais de CDU, como no seguinte exemplo:

DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
2 RGV-MD00-CDU

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax


Colunas 01-04 05 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71
1 IMPORT PELE PE
2 * ENTRAD PE0
3 SOMA - PE X3
+ PE0 X3
4 GANHO X3 X4 1.2
. .
. .
. .
7 LIMITA X6 X7 LMIN1 X9
. .
. .
. .
10 EXPORT PMEC X9

Campo Defval Subtipo Vdef D1


Colunas 01-06 08-13 15-20 22-27
DEFVAL PELE PE0
DEFVAL LMIN1 0.0
FIMCDU
999999

O bloco 2 no exemplo acima foi marcado como bloco de inicialização. Isto significa que ele será considerado apenas na etapa
de inicialização. Durante a simulação ele será ignorado e o valor da variável Pe0 ficará sempre constante, não podendo ser
alterado nem por evento TCDU.

No contexto ANACDU, isto é, na análise exclusiva de Controladores Definidos pelo Usuário, a interconexão dos sinais é reali-
zada através dos blocos IMPORT e EXPORT com Subtipo CDU e das localizações remotas de sinais (DLOC), como no exem-
plo a seguir:

111
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DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
13 EST-MD00-CDU

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax


Colunas 01-04 05 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71
1 IMPORT TEMPO T
2 FUNCAO RAMPA T X2 0.5 0.1 2.0 0.12
3 LEDLAG X2 X3 1.0 0.345 1.0 0.183
4 EXPORT CDU X3
FIMCDU

Campo CDU Nome do CDU


Colunas 01-06 08-19
14 RGT-MD00-CDU

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax


Colunas 01-04 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71
1 ENTRAD VTR
2 IMPORT CDU VSAD 47
3 ENTRAD VREF
4 SOMA - VTR X4
+ VSAD X4
+ VREF X4
- X6 X4
5 LEDLAG X4 X5 1.72 1.0 0.33 LMIN1 LMAX1
6 WSHOUT X5 X6 0.023 1.0 0.47
7 SAIDA X5

Campo Defval Subtipo Vdef D1


Colunas 01-06 08-13 15-20 22-27
DEFVAL LMIN1 -.667
DEFVAL LMAX1 4.83
DEFVAL VTR 1.0
DEFVAL X5 1.7
FIMCDU
999999

DLOC
Campo Local Tipo Elemento P/Barra No. Circ. Extremid Máquina Bloco
Colunas 01-04 08-13 14-19 20-24 25-26 27-31 32-33 34-37
47 CDU 13 4
999999

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3.14 Código de Execução DCEN (alteração automática de cenário de carga/geração/motor de indução)

3.14.1 Função

Leitura de dados para alteração automática de cenário de carga/geração/motor de indução.

Alterações de cenário de carga / geração / motor de indução eram possíveis em versões anteriores do programa através de
eventos fornecidos pelo Código de Execução DEVT. No entanto o número de eventos necessários seria elevado, principalmen-
te em estudos de média duração onde se deseje representar a variação de carga ou geração no tempo em certa região do siste-
ma. De maneira a simplificar a entrada de dados foi criada uma facilidade de alteração automática de cargas / geração / moto-
res de indução (situados em barras escolhidas pelo usuário), especificando-se o intervalo, a quantidade e a magnitude das vari-
ações. O programa gera então automaticamente os eventos desejados.

3.14.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.14.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCEN e opções ativadas.


Registros com dados de alteração de cenário.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

113
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3.14.4 Formato dos Dados para Alteração Automática de Cenário de carga/geração/motor de indução

Campo Colunas Descrição


Tipo da 01-04 CARG Especifica que é mudança de carga.
Mudança GERA Especifica que é mudança de geração.
VOLT Especifica que é mudança de cenário de tensão
MIND Especifica que é mudança de motor de indução.
Tipo do 06-09 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 11-15 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 1  17-17 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 19-22 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 24-28 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição Prin- 30-30 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
cipal  E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Tipo do 32-35 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 37-41 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 2  43-43 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 45-48 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 50-54 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Variável 56-61 Este campo é usado apenas quando Tipo da Mudança é igual a GERA ou VOLT.
Ele especifica o nome da variável associada ao sinal de referência dos reguladores (de
velocidade ou de tensão) tipo CDU dos geradores situados nas barras selecionadas. Se
deixada em branco indica que as alterações serão feitas nas referências de modelos pre-
definidos de reguladores dos geradores nas mesmas barras.
Tempo inicial 62-66 Tempo inicial para a mudança de cenário, em segundos.
Tempo final 67-71 Tempo final para a mudança de cenário, em segundos.


As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

114
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Campo Colunas Descrição


Número de mu- 72-74 Número de mudanças entre Tempo inicial e Tempo final.
danças A primeira mudança ocorrerá sempre em Tempo inicial .
Para Número de mudanças maior que 1 o intervalo entre duas mudanças será :
(Tempo final - Tempo inicial) / ( Número de mudanças – 1 )
Percentagem 75-79 Percentagem de variação total das respectivas grandezas durante o intervalo entre Tempo
inicial e Tempo final.
Para Tipo da Mudança igual a CARG a mudança ocorrerá no módulo das cargas situa-
das nas barras especificadas através dos campos 6 a 50.
Para Tipo da Mudança igual a GERA a mudança ocorrerá na referência dos reguladores
de velocidade dos geradores síncronos situados nas barras especificadas através dos
campos 6 a 50.
Para Tipo da Mudança igual a VOLT a mudança ocorrerá na referência dos reguladores
de tensão dos geradores síncronos situados nas barras especificadas através dos campos
6 a 50.
Para Tipo da Mudança igual a MIND a mudança ocorrerá na potência elétrica absorvida
pelos motores de indução situados nas barras especificadas através dos campos 6 a 50.
Em outras palavras, os motores serão multiplicados por um fator de escalamento.
As variações serão sempre calculadas em relação ao valor das respectivas grandezas em
t=0 .
obs: Os campos situados da coluna 6 a 50 constituem uma linguagem para seleção de barras. As alterações de cenário serão
feitas nos elementos que estiverem conectados a estas barras (cargas, geradores, motores de indução) de acordo com o
campo Tipo da Mudança.
Para Tipo da Mudança igual a CARG serão no entanto consideradas apenas aquelas que tiverem potência ativa positiva
em t=0.
3.14.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS PARA ALTERACAO DE CENARIO DE CARGA/GERACAO
(===============================================================================
DCEN IMPR
(Tm) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (Var )(Tin)(Tfi)(N)( % )
GERA BARR 1 A BARR 9998 2.0 5.0 6 9.00
GERA BARR 1 A BARR 9998 WREF 2.0 5.0 6 15.0
VOLT BARR 1 A BARR 9998 VREF 2.0 5.0 6 15.0
CARG BARR 1 A BARR 9998 1.0 11.0 11 16.5
MIND BARR 1 A BARR 9998 1.0 11.0 11 55.0
999999

O exemplo mostra os dados para as seguintes alterações de cenário:


- Alterações nas referências dos reguladores de velocidade (com modelo predefinido) em máquinas localizadas nas barras 1 a
9998. Serão feitas 6 mudanças de 1.5% a cada 0.6 s, a partir de 2.0 s (inclusive) até 5.0 s.
- Alterações nas referências dos reguladores de velocidade (com modelo CDU) em máquinas localizadas nas barras 1 a 9998.
O nome da variável associada a estas referências deve ser WREF. Serão feitas 6 mudanças de 2.5 % a cada 0.6 s, a partir de
2.0 s (inclusive) até 5.0 s.
- Alterações nas referências dos reguladores de tensão (com modelo CDU) em máquinas localizadas nas barras 1 a 9998. O
nome da variável associada a estas referências deve ser VREF. Serão feitas 6 mudanças de 2.5 % a cada 0.6 s, a partir de
2.0 s (inclusive) até 5.0 s.
- Alterações no módulo das cargas localizadas nas barras 1 a 9998. Serão feitas 11 mudanças de 1.5 % a cada 1.0 s, a partir de
1.0 s (inclusive) até 11.0 s.
- Alterações nos torques mecânicos dos motores de indução localizados nas barras 1 a 9998. Serão feitas 11 mudanças de 5.0
% a cada 1.0 s, a partir de 1.0 s (inclusive) até 11.0 s.
O apêndice B descreve com mais detalhes a linguagem de seleção de barras.

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3.15 Código de Execução DCER (associação de compensador estático)

3.15.1 Função

Leitura de dados de associação de compensador estático ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.

Os compensadores estáticos que não estiverem associados aos respectivos modelos serão convertidos automaticamente pelo
programa para impedâncias constantes.

No programa de fluxo de potência Anarede os compensadores estáticos deverão estar conectados a barras tipo 0 ( barras de
carga ) e estar definidos pelo código DCER ( onde se informa o número de unidades, o estatismo, a faixa de operação, etc. ). A
conexão de um compensador estático a uma barra tipo 1 ( PV ) ou tipo 2 ( “slack” ) implica em 2 controles simultâneos de
tensão, o que será em princípio traduzido no Anatem como um compensador síncrono em paralelo com um compensador está-
tico.

3.15.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.15.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCER e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de compensador estático ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.15.4 Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra à qual está conectado o grupo de compensadores
estáticos.
Grupo de Com- 09-10 Número de identificação do grupo de compensadores estáticos. Em uma barra podem
pensadores está- estar conectados um ou mais grupos de compensadores estáticos. Um grupo pode ser
ticos constituído por um ou mais compensadores estáticos ( conforme definido no programa
de fluxo de potência ).
Número do 12-17 Número de identificação do modelo de compensador estático, como definido no cam-
modelo de po Número do Código de Execução DMCE, ou no campo CDU do Código de Execu-
Compensador ção DCDU.
Tipo do Modelo 18-18 Letra U se o modelo de compensador estático foi definido pelo usuário através do
Código de Execução DCDU.
Número do 19-24 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em compensador estáti-
modelo de co, como definido no campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o
Estabilizador modelo de estabilizador aplicado em compensador estático só pode ser do tipo defini-
do pelo usuário.
Tipo do Modelo 25-25 Letra U, pois o modelo de estabilizador aplicado em compensador estático só pode ser
definido pelo usuário através do Código de Execução DCDU.

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3.15.5 Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCER para associação de um modelo de compensador estático (número 800,
modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo de sinal estabilizador (número 94, definido pelo usuário) ao grupo 10 de
compensadores estáticos modelado no programa de fluxo de potência na barra CA de número 500.

TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO TIPO 1 PREDEFINIDO DE CES
(===============================================================================
DMCE MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )
800 100. 0.10 1.0 2.0
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE ESTABILIZADOR EM CES
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
94 estabil.-CES
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE COMPENSADOR ESTATICO AOS MODELOS
(===============================================================================
DCER
( Nb) Gr ( Mc )u( Me )u
500 10 800 94U
999999

117
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3.16 Código de Execução DCLI (dados de linhas CC)

3.16.1 Função

Leitura ou modificação de dados de indutâncias de linhas CC.

Todas as linhas CC devem obrigatoriamente ter dado de indutância. Estes dados podem no entanto já terem sido fornecidos no
Anarede. O código DCLI é necessário apenas para linhas sem dados de indutância ou quando for necessário modificar alguma
indutância ou capacitância já fornecida. Os dados de capacitância só devem ser fornecidos no caso de transmissão por cabo,
quando então o valor de capacitância é significativo e têm influência na dinâmica da estabilidade. Para linhas aéreas os valores
das capacitâncias envolvidas são pequenos e irão produzir oscilações de alta frequência que além de não terem influência na
estabilidade causarão problemas numéricos.

3.16.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.16.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCLI e opções ativadas.


Registros com os dados de indutâncias de linhas CC.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.16.4 Formato dos Dados de Indutâncias de Linhas CC

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-04 Número de identificação da extremidade DE da linha CC.
Para Barra 09-12 Número de identificação da extremidade PARA da linha CC.
Circuito 13-14 Número de identificação do circuito paralelo. Se o campo for deixado em branco o
programa assume o número de identificação igual a 1.
L 24-29 Indutância de linha CC, em mH.
C 30-35 Capacitância de linha CC, em F. O modelo de linha CC adotado no programa é o
conhecido como T equivalente.

3.16.5 Exemplo
DCLI
(De) (Pa)Nc ( L )( C )
1 2 0.1
999999

O exemplo acima mostra a entrada de dados para uma linha CC conectando as barras CC de números 1 e 2 com indutância de
0,1 mH e sem capacitância shunt.

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3.17 Código de Execução DCNE (associação de controladores não específicos)

3.17.1 Função

Leitura de dados de associação de controlador não específico ao respectivo modelo.

3.17.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.17.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCNE e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de controlador não específico ao respectivo modelo.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.17.4 Formato dos Dados de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição


Controlador 01-04 Número de identificação do Controlador Não Específico ao qual deverá ser associado o
respectivo modelo.
Número do 08-13 Número de identificação do modelo de Controlador Não Específico, como definido no
modelo de campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de Controlador Não
Controlador Específico só pode ser do tipo definido pelo usuário.
Não Específico
Definição do 14-14 Letra U, pois o modelo de Controlador Não Específico só pode ser definido pelo usuário
Modelo através do Código de Execução DCDU.

3.17.5 Exemplo de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCNE para a associação de Controlador Não Específico aos respectivos
modelos:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
44 Fluxos
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCNE
(No) ( Mc )u
12 44u
999999

119
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3.18 Código de Execução DCNV (associação de conversores CC)

3.18.1 Função

Leitura de dados de conversor e de associação de conversores aos respectivos sistemas de controle.

É obrigatória a associação de conversores CC aos respectivos modelos de controle.

3.18.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.18.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCNV e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de conversores aos respectivos sistemas de controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.18.4 Formato dos Dados de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle.

Campo Colunas Descrição


Conversor 01-04 Número de identificação do conversor ao qual serão associados os sistemas de controle.
Kbal 08-12 Fator de distribuição do sinal do balanceador de ordem de corrente, adimensional.
(ver Seção 7.4.2)
ALFAmin 13-17 Valor de alfa mínimo do conversor, em graus. Se for deixado em branco o programa assu-
mirá o valor fornecido no Anarede.
ALFAmax 18-22 Valor de alfa máximo do conversor, em graus. Se for deixado em branco o programa assu-
mirá o valor fornecido no Anarede. Este campo só é usado se o conversor for operado como
retificador.
GAMAmin 23-27 Valor de gama mínimo do conversor, em graus. Se for deixado em branco o programa as-
sumirá o valor fornecido no Anarede.
Obs.: Este campo só é usado se o conversor for operado como inversor.
Caso o elo CC ao qual pertence o conversor esteja operando em modo “high Mvar
consumption” este campo deverá ser preenchido com o valor de gama convergido no
programa Anarede.
Numero do 28-33 Número de identificação do modelo de controle de conversor, como definido no campo
modelo de Número do Código de Execução DMCV, ou no campo CDU do Código de Execução
Controle DCDU.
Tipo do Con- 34-34 Letra U se o modelo de controle de conversor foi definido pelo usuário através do Código
trole de Execução DCDU.
Número do 35-40 Número do modelo do 1º sinal de modulação associado ao conversor.
modelo do
1º Sinal de
Modulação
Tipo do Mode- 41-41 Letra U se o modelo do 1º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuário atra-
lo do 1º Sinal vés do Código de Execução DCDU.
de Modulação

120
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Número do 42-47 Número do modelo do 2º sinal de modulação associado ao conversor.


modelo do
2º Sinal de
Modulação
Tipo do Mode- 48-48 Letra U se o modelo do 2º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuário atra-
lo do 2º Sinal vés do Código de Execução DCDU.
de Modulação
Número do 49-54 Número do modelo do 3º sinal de modulação associado ao conversor.
modelo do
3º Sinal de
Modulação
Tipo do Mode- 55-55 Letra U se o modelo do 3º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuário atra-
lo do 3º Sinal vés do Código de Execução DCDU.
de Modulação
Número do 56-61 Número do modelo do 4º sinal de modulação associado ao conversor.
modelo do
4º Sinal de
Modulação
Tipo do Mode- 62-62 Letra U se o modelo do 4º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuário atra-
lo do 4º Sinal vés do Código de Execução DCDU.
de Modulação
Numero do 63-68 Número de identificação do modelo de controle de tap conversor, como definido no campo
modelo de CDU do Código de Execução DCDU.
Controle de
Tap
Tipo do Con- 69-69 Letra U se o modelo de controle de tap conversor foi definido pelo usuário através do Có-
trole digo de Execução DCDU.
3.18.5 Exemplo de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCNV para associação de um modelo de controle de conversor (núme-
ro 73, modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo do 2 Sinal de Modulação (número 18, definido pelo usuário) ao con-
versor número 25 modelado no programa de fluxo de potência.
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELOS TIPO 1 PREDEFINIDO DE CONTROLE DE CONVERSOR
(===============================================================================
DMCV MD01
(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)
73 dados para o modelo - primeiro registro
73 dados para o modelo - segundo registro
.
.
.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE SINAL SE MODULACAO EM CONTROLDE DE CONVERSOR
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
18 SM02-CNV
.
.
.
FIMCDU
999999
(

121
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(===============================================================================
( DADOS DE CONVERSORES E ASSOCIACAO DE CONVERSORES AOS CONTROLES
(===============================================================================
DCNV
(No) (Gkb)(Amn)(Amx)(Gmn)( Mc )u( S1 )u( S2 )u( S3 )u( S4 )u
25 5. 90. 73 18U
999999

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3.19 Código de Execução DCSC (associação de compensador série)

3.19.1 Função

Leitura de dados de associação de compensador série controlável ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.

Os compensadores série controláveis que não estiverem associados aos respectivos modelos serão convertidos automaticamen-
te pelo programa para circuitos com impedâncias constantes.

3.19.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.19.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCSC e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de compensador série controlável ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.19.4 Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número de identificação da barra FROM à qual deverá ser associado o modelo de
compensador série controlável e respectivo estabilizador. Os dispositivos de compen-
sação série são modelados no programa Anarede através do Código de Execução
DCSC do Anarede.
Para Barra 09-13 Número de identificação da barra TO à qual deverá ser associado o modelo de com-
pensador série controlável e respectivo estabilizador.
Número do 15-16 Número de identificação do circuito paralelo ao qual deverá ser associado o modelo de
Circuito Para- compensador série controlável e respectivo estabilizador. Se for deixado em branco
lelo será considerado o primeiro circuito paralelo.
Número do 18-23 Número de identificação do modelo de compensador série controlável, como definido
modelo de no campo Número do Código de Execução DMCS, ou no campo CDU do Código de
Compensador Execução DCDU.
Tipo do Modelo 24-24 Letra U se o modelo de compensador série controlável foi definido pelo usuário atra-
vés do Código de Execução DCDU.
Número do 26-31 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em compensador série
modelo de controlável, como definido no campo Número do Código de Execução DECS ou no
Estabilizador campo CDU do Código de Execução DCDU.
Tipo do Modelo 32-32 Letra U se o modelo de estabilizador aplicado em compensador série controlável foi
definido pelo usuário através do Código de Execução DCDU.

123
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3.19.5 Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCSC para associação de um modelo de compensador série controlável
(número 800, modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo de sinal estabilizador (número 94, definido pelo usuário) ao
compensador série controlável modelado no programa de fluxo de potência Anarede entre as barras CA de números 500 e 501
e circuito paralelo 01.

TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELOS TIPO 1 PREDEFINIDO DE CSC
(===============================================================================
DMCS MD01
(No) (Ki )(Kp )(T1 )(T2 )
800 dados para o modelo
.
.
.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE SINAL ESTABILIZADOR EM CSC
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
94 estabil.-CSC
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE CSC AOS CONTROLES
(===============================================================================
DCSC
( De) ( Pa) Nc ( Mc )u ( Me )u
500 501 01 800 94U
999999

Compensação de uma linha com um compensador do tipo TCSC.

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3.20 Código de Execução DCST (curvas de saturação)

3.20.1 Função

Leitura de dados de curvas de saturação.

As curvas de saturação podem ser referenciadas por modelos de gerador (Código de Execução DMDG) e/ou modelos de regu-
lador de tensão (Código de Execução DGRT).

3.20.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.20.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCST e opções ativadas.


Registros com os dados das curvas de saturação.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.20.4 Formato dos Dados de Curva de Saturação

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação da curva de saturação.
Tipo 08-08 Indica o tipo de equação usada para a curva de saturação (veja tabela a seguir).
Parâmetro 1 10-17 Valor de Y1 para os tipos 1, 3 e 4 ou valor de A para o tipo 2.

Parâmetro 2 19-26 Valor de Y2 para os tipos 1, 3 e 4 ou valor de B para o tipo 2.

Parâmetro 3 28-35 Valor de X1 para os tipos 1, 3 e 4 ou valor de C para o tipo 2.

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Tipo Equações Curva de Saturação


exponencial

𝑥 < 0.75𝑋1 ⇒ 𝑦 = 0
𝑥 ≥ 0.75𝑋1 ⇒ 𝑦 = 𝐴𝑒 𝐵(𝑥−𝐶)
onde:
1
𝑌
ln ( 1 )
𝑌2
𝐴 = 𝑌2 ; 𝐵= ; 𝐶 = 0.75𝑋1
0.25𝑋1

exponencial

𝑦 = 𝐴𝑒 𝐵(𝑥−𝐶)
2

reta

𝑥<𝐶⇒𝑦=0
𝑥 ≥ 𝐶 ⇒ 𝑦 = 𝐴𝑥 + 𝐵
3
onde:
𝑌1 − 𝑌2 𝐵
𝐴= ; 𝐵 = 𝑌1 − 𝐴𝑋 ; 𝐶 = −
0.25𝑋1 𝐴

retas

𝑥 < 0.75𝑋1 ⇒ 𝑦 = 𝐶𝑥
𝑥 ≥ 0.75𝑋1 ⇒ 𝑦 = 𝐴𝑥 + 𝐵
4
onde:
𝑌1 − 𝑌2
𝐴= ; 𝐵 = 𝑌1 − 𝐴𝑋1 ;
0.25𝑋1
𝑌2
𝐶=−
0.75𝑋1

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3.20.5 Exemplo
(=======================================================================
( CURVAS DE SATURACAO
(=======================================================================
DCST
(....... Curvas de Saturacao de Geradores
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
(....... Curva 1
0001 2 0.016 8.198 0.8
(....... Curva 2
0002 2 0.013 7.92 0.8
(
(....... Curvas de Saturacao das Excitatrizes
( (para modelos predefinidos)
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
(....... Curva 31
0031 2 .0147 1.206
(....... Curva 32
0032 2 0.024 1.36
999999

3.21 Código de Execução DCTE (constantes de controle)

3.21.1 Função

Leitura e modificação dos dados de constantes utilizadas no programa. A especificação da constante a ser modificada é efetua-
da através do par mnemônico e novo valor associado à constante. É importante ressaltar que a alteração de qualquer constante
deve ser efetuada antes da utilização de algum código de execução que seja afetado por ela.

Os códigos e os correspondentes valores iniciais das constantes possíveis de serem alterados são:

Mnemônico Descrição Valor inicial


TETE Tolerância de convergência em erro absoluto de tensão em barras CA e CC. 0.0001%
TEMD Tolerância de convergência em erro relativo das variáveis dos modelos CA-CC. 0.0001%
Tolerância de convergência em erro absoluto das variáveis dos modelos CA-CC.
obs: se a diferença no valor de uma variável entre duas iterações consecutivas for
TABS 10 -7
menor que TABS esta variável é considerada como convergida, caso contrário
testa-se o erro relativo contra a tolerância TEMD.

TEPQ Tolerância para verificação de convergência de fluxo de potência. 1%


LCRT Número máximo de linhas por página de relatório na unidade lógica #6. 30
LPRT Número máximo de linhas por página de relatório na unidade lógica #4. 60
IMDS Número máximo de iterações na solução dos modelos CA. 10
IACS Número máximo de iterações na solução da rede CA. 10
IACE Número máximo de iterações na solução da rede CA pós-impacto. 100
MRAC Número máximo de iterações na solução da interface Modelos CA - Rede CA. 30
MRDC Número máximo de iterações na solução da interface Modelos CC - Rede CC. 100
Número máximo de iterações na solução das interfaces Modelo CA - Rede CA e
ITMR 20
Modelos CC - Rede CC.
Constante de tempo para filtragem, com função de transferência 1/( 1 + sT ), de
PFFB 0.02 s
todos os sinais de medição de frequência de barras CA.

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Ângulo máximo do eixo q das máquinas síncronas em relação ao centro de massa


da respectiva ilha elétrica, que ao ser atingido fará o programa emitir uma men-
AMX1 360 graus
sagem de possível perda de sincronismo. Esta mensagem será emitida apenas
uma vez para cada máquina durante a simulação.
Ângulo máximo do eixo q das máquinas síncronas em relação ao centro de massa
AMX2 da respectiva ilha elétrica, que ao ser atingido fará com que o programa interrom- 1000 graus
pa a simulação.
Tolerância para verificação de blocos de CDU com inicialização duvidosa.
Por exemplo, blocos integradores não saturados que tiverem o módulo da entrada
maior que esta tolerância serão indicados como tendo inicialização duvidosa, o
TBID que pode significar uma inicialização não exatamente de regime permanente. Isto 10 -9
ocorre geralmente por atuação de algum limitador temporizado ativado pelas
condições iniciais do fluxo de potência ou devido ao uso incorreto de instruções
de inicialização (DEVFAL) no CDU.
Constante de tempo para solução desacoplada entre os processos iterativos CA e
TSAD CC quando houver a não convergência entre esses laços e a opção SAD2 ou 0.01 s
SAD3 estiverem habilitada.

3.21.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.21.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DCTE e opções ativadas.


Registros com os mnemônicos e respectivos dados das constantes.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.21.4 Formato dos Dados dos Mnemônicos e das Constantes

Campo Colunas Descrição


Constante 01-04 Mnemônico correspondente à constante a ser modificada.
Valor 06-11 Valor da constante.
Os valores das constantes devem ser fornecidos nas seguintes unidades:
TABS, TBID  em valor absoluto
TETE, TEMD, TEPQ  em %.
PFFB  em segundos
AMX1, AMX2  em graus
LCRT, LPRT, IMDS, IACS, IACE, MRAC, MRDC, ITMR  adimensional.

3.21.5 Exemplo
(=======================================================================
( DADOS DE ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA
(=======================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
( tolerancia para convergencia de tensao
TETE .01
( tolerancia para convergencia de modelos
TEMD .01
(
999999

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3.22 Código de Execução DDFM (associação de máquina de indução com dupla alimentação aos mo-
delos correspondentes)

3.22.1 Função

Leitura de dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação aos respectivos modelos e sistemas de controle.

3.22.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.22.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DDFM e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação aos respectivos modelos e sistemas de
controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.22.4 Formato dos Dados de Associação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação aos Respectivos
Modelos e Sistemas de Controle

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra de geração à qual deverá ser associada o modelo de
máquina de indução com dupla alimentação e respectivos sistemas de controle.
Grupo de 09-10 Número de identificação do grupo de equipamento. Em uma barra de geração podem estar
Equipamentos conectados um ou mais grupos de máquina de indução com dupla alimentação. Um grupo
de máquina de indução com dupla alimentação pode ser constituído por uma ou mais
unidades idênticas.
Fator P 12-14 Fator que define o percentual da potência ativa gerada na barra pelo grupo de equipamen-
tos. Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores dos grupos
de equipamentos de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo deve ser
preenchido com um número inteiro.
Fator Q 16-18 Fator que define o percentual da potência reativa gerada na barra pelo grupo de equipa-
mento. Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores dos
grupos de equipamentos de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo
deve ser preenchido com um número inteiro.
Unidades 20-22 Número de unidades iguais que constituem um grupo de equipamentos equivalente. Se for
deixado em branco será considerado 1 unidade.
Número do 24-29 Número de identificação do modelo de máquina de indução com dupla alimentação, como
modelo de definido no campo Número do Código de Execução DMDF.
Gerador
Número do 31-36 Número de identificação do modelo de turbina eólica, como definido no campo CDU do
modelo de Código de Execução DCDU.
turbina eólica
Definição do 37-37 Letra U se o modelo de turbina eólica foi definido pelo usuário através do Código de Exe-
Modelo cução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.
Número do 38-43 Número de identificação do modelo elo CC VSI conectado entre o estator e o rotor da
modelo de elo máquina, como definido no campo CDU do Código de Execução DCDU.
CC VSI

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Definição do 44-44 Letra U se o modelo de elo CC VSI conectado entre o estator e o rotor da máquina foi
Modelo definido pelo usuário através do Código de Execução DCDU. Atualmente só há modelo
CDU.
Reatância de 45-50 Reatância de compensação de queda de tensão ("Line Drop Compensation Reactance")
Compensação para o cálculo do sinal de entrada do regulador de tensão (sinal VDFM), em % na base de
uma unidade do equipamento. O sinal VDFM é uma tensão calculada pela subtração da
tensão da barra controlada com a queda de tensão na reatância de compensação, usando a
corrente terminal do equipamento.
Número da 51-55 Número de identificação da barra a ser controlada pelo equipamento. Quando for deixado
barra controla- em branco o número da barra controlada será o mesmo da barra terminal do equipamento.
da
Escorrega- 57-64 Valor inicial de escorregamento, em pu .
mento inicial
Referência 66-66 Define eixos de referência para variáveis de controle do conversor ligado ao rotor :
1 = eixo q orientado na direção do fasor da tensão terminal Vs
2 = eixo d orientado na direção do fluxo do estator s
OBS: As referências de eixo tipos 1 e 2 são idênticas se a resistência do estator da má-
quina for nula. Usar preferencialmente referência tipo 2.
Inicialização 68-68 Define tipo de inicialização :
1 = controle de tensão pelo conversor ligado ao estator e da corrente Id do rotor em valor
nulo (Id=0)
2 = controle de tensão pelo conversor ligado ao rotor e conversor ligado ao estator com
fator de potência unitário ( Qc=0 )
Usar preferencialmente a inicialização tipo 2.

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3.23 Código de Execução DECS (modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador série)

3.23.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de estabilizador aplicado em compensador série controlável.

3.23.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do respectivo modelo de estabilizador aplicado em compensador
série controlável.

3.23.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DECS e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de estabilizador aplicado em compensador série controlável, associados à
opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.23.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Estabilizador Aplicado em Compensador Série
Controlável
(opção MD01 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador
série controlável.
K 08-12 Ganho do bloco atraso, em pu .
T1 13-17 Constante de tempo do bloco atraso, em s.

T2 18-22 Constante de avanço do 1o bloco LEAD-LAG, em s.

T3 23-27 Constante de atraso do 1o bloco LEAD-LAG, em s.

T4 28-32 Constante de avanço do 2o bloco LEAD-LAG, em s.

T5 33-37 Constante de atraso do 2o bloco LEAD-LAG, em s.

Barra 38-42 Número de identificação da barra de geração onde o estabilizador aplicado em compensador
série controlável importará o sinal de velocidade angular (). Se for deixado em branco este
importará o sinal de velocidade angular média da ilha elétrica onde está localizado o CSC.
Máquina 43-44 Número de identificação da máquina geradora associada ao campo Barra.

 - velocidade angular, em pu .

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Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlado, em pu .

3.23.5 Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE ESTABILIZADORES EM COMPENSADORES SERIE
( CONTROLAVEIS
(=======================================================================
DECS MD01
(No) ( K )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )( Nb)Mq
0020 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.0
999999

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3.24 Código de Execução DELO (associação de elos CC)

3.24.1 Função

Leitura de dados de associação de elos CC aos seus modelos.

Cada polo do elo CC pode usar um modelo diferente. No entanto só deve ser fornecido modelo para os polos efetivamente
existentes. Por exemplo, se o elo só possuir polo positivo os campos de dados relativos ao polo negativo devem ser deixados
em branco.

O modelo de polo de elo CC pode ser predefinido ou definido pelo usuário ( CDU ) porém os modelos de todos os conversores
do polo associados pelo Código de Execução DCNV deverão ser do mesmo tipo, isto é, se for usado o modelo predefinido para
o polo do elo todos os conversores deste polo deverão estar modelados por modelos predefinidos. Se forem usados modelos
CDU tanto conversores como o polo do elo devem ser modelados por CDU.

No caso da utilização de modelos CDU não é obrigatória a associação de modelo para o polo do elo. Já no caso de modelos
predefinidos esta associação é obrigatória.

3.24.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.24.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DELO e opções ativadas.


Registros com os dados de elos CC.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.24.4 Formato dos Dados de associação de Elos CC

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do elo CC.
Número do 08-13 Número de identificação do modelo para o polo positivo do elo CC, como definido no campo
modelo para Número do Código de Execução DMEL ou no campo CDU do Código de Execução DCDU.
o polo positi-
vo
Definição do 14-14 Letra U se o modelo para o polo positivo do elo CC foi definido pelo usuário através do Có-
modelo digo de Execução DCDU.
Número do 15-20 Número de identificação do modelo para o polo negativo do elo CC, como definido no campo
modelo para Número do Código de Execução DMEL ou no campo CDU do Código de Execução DCDU.
o polo nega-
tivo
Definição do 21-21 Letra U se o modelo para o polo negativo do elo CC foi definido pelo usuário através do Có-
modelo digo de Execução DCDU.

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3.24.5 Exemplo

O exemplo a seguir ilustra a utilização do código DELO para associação de elos CC aos respectivos modelos:

• O elo 1 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para ambos os polos, positivo e negativo. Todos os conversores
deste elo deverão usar modelos predefinidos.
• O elo 2 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para o polo positivo e o modelo predefinido tipo 1 número 20 para
o polo negativo Todos os conversores deste elo deverão usar modelos predefinidos.
• O elo 3 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para o polo positivo e o modelo definido pelo usuário número 100
para o polo negativo. Todos os conversores do polo positivo deverão usar modelos predefinidos enquanto todos os con-
versores do polo negativo deverão usar modelos definidos pelo usuário.
• O elo 4 só possui polo positivo e utiliza o modelo definido pelo usuário número 110 para este polo. Todos os conversores
deste polo deverão usar modelos predefinidos.
• Suponhamos que haja um elo 5 cujos conversores utilizam modelos definidos pelo usuário. No presente exemplo não se
associou um modelo para este elo.

(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DMEL MD01
(
( modelo com controle de corrente
(Ne) C (Tbp)
0010 C
(
( modelo com controle de potencia
(Ne) C (Tbp)
0020 P
(
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DELO
(Ne) ( M+ )u( M- )u
0001 10 10
0002 10 20
0003 10 100u
0004 110u
999999

O modelo de elo CC em geral está associado aos controles de polo e bipolo na transmissão de corrente contínua, na qual foram
baseados os modelos predefinidos do Anatem e a modelagem no programa de fluxo de potência Anarede. Para a modelagem
de cargas industriais que se constituem de conversores CA-CC ( em muitos casos apenas retificadores ) não existe muitas vezes
um “elo CC”, porém o Anatem e o Anarede exigem esta estrutura ( torna-se necessário criar um inversor fictício ). Nestes
casos a modelagem é geralmente feita por CDU e sem a modelagem de um controle de elo CC; são modelados apenas os con-
versores.

134
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3.25 Código de Execução DERA (ERAC)

3.25.1 Função

Leitura de dados do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC).

3.25.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.25.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DERA e opções ativadas.


Registro com os dados de identificação do primeiro ERAC.
Registros com os dados dos estágios do primeiro ERAC.
Registros com FIMERAC nas colunas 1-7 indicando fim de dados do primeiro ERAC.
.........................................................................................
Registro com os dados de identificação do i-ésimo ERAC.
Registros com os dados dos estágios do i-ésimo ERAC.
Registros com FIMERAC nas colunas 1-7 indicando fim de dados do i-ésimo ERAC.
.........................................................................................
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.25.4 Formato dos Dados do ERAC

Campo Colunas Descrição


ERAC 01-04 Número de identificação do ERAC.
Tipo do 06-09 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 11-15 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do ele-
Elemento mento.
Condição 1 * 17-17 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 19-22 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 24-28 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do ele-
Elemento mento.
Condição Prin- 30-30 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
cipal * E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.

*
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal.

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Tipo do 32-35 BARR Especifica que o elemento é uma barra.


Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 37-41 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do ele-
Elemento mento.
Condição 2 * 43-43 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 45-48 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 50-54 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do ele-
Elemento mento.
Barra 56-60 Número de identificação da barra onde será calculada a frequência para atuação. Se deixado
de controle em branco o ERAC atuará com a frequência média da ilha elétrica. A medição de frequência
de barra está sujeita a uma filtragem com função de transferência 1/(1 + sT), cuja constante
de tempo T pode ser alterada pelo Código de Execução DCTE ( mnemônico PFFB ).
Frequência de 62-66 Frequência de supervisão, em pu . Frequência a partir da qual o cálculo da taxa de variação
Supervisão** de frequência é ativado para o corte de carga.
Frequência de 68-72 Frequência de corte, em pu . Frequência na qual o cálculo da taxa de variação de frequência
Corte ** é efetuado para o corte de carga.
Modo de Opera- 74-74 Letra M se a função do ERAC é de simples monitoração ou letra A caso este atue automati-
ção camente no alívio de carga.

obs: Das barras selecionadas pelas informações contidas nos campos das colunas 17 a 48, só serão usadas para o corte de
carga pelo ERAC aquelas que tiverem carga com potência ativa maior que zero. A barra de controle tem que pertencer
ao conjunto de barras selecionadas, porém não precisa ter carga com potência ativa positiva ligada a ela.
3.25.5 Formato dos Dados dos Estágios do ERAC

Campo Colunas Descrição


Lógica 01-01 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de subfrequência:
A - frequência absoluta
T - taxa de variação de frequência
O - frequência absoluta ou taxa de variação de frequência (valor default)
Taxa de Varia- 03-07 Taxa de variação de frequência ajustada para o corte de carga, em pu/s . Este dado só deve
ção de Fre- ser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de frequência.
quência
Frequência 09-13 Frequência de retaguarda associada ao estágio. Ajustada para o corte de carga por frequência
de Retaguarda absoluta, em pu . Este dado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por frequência ab-
soluta.
Percentagem 15-19 Percentagem de corte de carga das barras selecionadas. O valor absoluto de corte de cada
de Corte carga é calculado a partir do valor da carga em t=0 .
Tempo de Re- 21-25 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos. Este
tardo dado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de frequência.
Tempo do 27-31 Temporização ajustada para o relé do ERAC atuar, em segundos. Este dado só deve ser for-
Relé necido no caso do ERAC atuar por frequência absoluta.
Tempo do 33-37 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante que recebeu o comando do ERAC para atua-
Disjuntor ção até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este dado só de-
ve ser fornecido no caso do ERAC atuar por frequência absoluta.

**
Este dado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de frequência.

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3.25.6 Exemplo de Entrada de Dados de ERAC

(===============================================================================
( MODELO DE ERAC DE ATUACAO POR TAXA DE VARIACAO DE FREQUENCIA
(===============================================================================
DERA IMPR
(
(================DADOS DO ERAC E SELECAO DE BARRAS==============================
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
10 AREA 1 A AREA 10 X BARR 100 E BARR 200 129 .9950 .9867 A
(
(=========================ESTAGIOS DO ERAC======================================
( (Tax) (Fr ) ( %C) (Ttx) (Tre) (Tdj)
O .0100 .9700 7 0.20 0.0
O .0150 .9700 7 0.50 0.5
O .0225 .9550 7 0.80 0.0
O .0287 .9550 7 1.10 0.5
O .0333 .9417 7 1.40 0.0
FIMERAC
(
(================DADOS DO ERAC E SELECAO DE BARRAS==============================
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
20 AREA 35 A
(
(=========================ESTAGIOS DO ERAC======================================
( (Tax) (Fr ) ( %C) (Ttx) (Tre) (Tdj)
A .9700 10 0.35
A .9650 10 0.35
A .9600 10 0.35
A .9550 10 0.35
FIMERAC
(
999999

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3.26 Código de Execução DEST (modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de tensão
de máquina síncrona)

3.26.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

3.26.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10,
MD11, MD12, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD12 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de estabilizador. Somente
uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DEST.

3.26.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DEST e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de estabilizador associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.26.4 Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Estabilizador

Os formatos dos dados para os modelos 01 a 12 predefinidos de estabilizadores estão descritos na Seção 5.

3.26.5 Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE ESTABILIZADORES (PSS) EM REGULADOR DE TENSAO
(=======================================================================
DEST MD07
(No) (Kp )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )(TR )(Ven)(Vex)(Vpn)(Vpx)
0015 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.0 0.0-.050 .050-999. 999.
999999

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3.27 Código de Execução DEVS (dados de equipamentos FACTS VSI)

3.27.1 Função

Leitura de dados de equipamentos FACTS VSI.

Por equipamento FACTS VSI entenda-se um equipamento FACTS formado por um ou mais terminais conversores do tipo fonte
de tensão (VSI) conectados em paralelo no lado CC a um capacitor comum, ou seja, é um equipamento que pode ser multiter-
minal porém com conversores locais (não foi considerado sistema de transmissão CC). No lado CA o terminal pode estar liga-
do em conexão shunt ou série conforme o tipo de equipamento. O item 1.5.19 mostra alguns exemplos de equipamentos
FACTS VSI.

Cada terminal do equipamento pode ser formado por mais de um conversor. Estes conversores são supostos conectados em
série do lado CA e em paralelo do lado CC. Isto é o inverso do que normalmente ocorre com os conversores CA-CC baseados
em tiristores, usados em transmissão de corrente contínua ou em "back-to-backs", que são conectados em paralelo do lado CA
e em série do lado CC.

Os dados específicos do conversor VSI são fornecidos no Código de Execução DVSI e o conversor é associado ao seu controle
(atualmente modelo por CDU) através do Código de Execução DAVS.

3.27.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.27.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DEVS e opções ativadas.


Registros com os dados de equipamentos FACTS VSI.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.27.4 Formato dos Dados de Equipamentos FACTS VSI

Campo Colunas Descrição


Equipamento 01-04 Número de identificação do equipamento FACTS VSI.
FACTS VSI
V base CC 08-13 Tensão base do sistema CC do equipamento, em kV.
P base CC 15-20 Potência base do sistema CC do equipamento, em MW.
Nome do 22-41 Identificação alfanumérica do equipamento FACTS VSI.
equipamento
Ccc 43-48 Valor de capacitância do capacitor equivalente do lado CC, em F.
Rcc 50-55 Valor de resistência "shunt" opcional de descarga do capacitor CC, em ohms. Recomenda-se
não utilizar este campo, por enquanto, uma vez as perdas deste resistor ainda não podem ser
computadas na inicialização (necessita-se de modelo no fluxo de potência) e irão gerar um
pequeno transitório inicial.
Tensão CC 57-62 Valor inicial para a tensão do capacitor CC, em kV.
inicial

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Tipo do equi- 64-70 Identifica o tipo de equipamento FACTS VSI. Este campo tem como utilidade sinalizar para o
pamento programa qual estratégia de inicialização utilizar (uma vez que este tipo de equipamento ainda
não está modelado no Anarede e irá substituir algum outro elemento já existente) e facilitar a
verificação pelo programa de quantos e quais tipos de conversores VSI (fornecidos pelo Código
de Execução DVSI) serão permitidos no equipamento.
Na presente versão este campo deverá ser preenchido com:
STATCOM ............... sinaliza um equipamento FACTS VSI para controle de tensão, composto
de um único terminal em conexão shunt.

SSSC ............... sinaliza um equipamento FACTS VSI para controle de potência ativa,
composto de um único terminal em conexão série.

V V
1 2
x
+

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Formato dos Dados de Equipamentos FACTS VSI (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo do equi- 64-70
em branco ............... equipamento genérico, podendo ter vários terminais, tanto em conexão
pamento shunt quanto em conexão série. Nenhuma verificação é feita pelo pro-
grama.

Foi usada a seguinte estratégia de inicialização:


1) Um conversor VSI do equipamento que esteja em conexão do tipo shunt irá substituir um
grupo de compensador estático shunt definido no Anarede, de forma a manter o fluxo de potên-
cia inalterado. O compensador estático deverá estar dentro da faixa de controle (sem limitação),
pois nesta região a curva estática de controle é idêntica à de um STATCOM.
2) Um conversor VSI do equipamento que esteja em conexão do tipo série irá substituir um
compensador série controlado (TCSC) definido no Anarede, de forma a manter o fluxo de po-
tência inalterado. O compensador série deverá estar dentro da faixa de controle (sem limitação),
pois nesta região a curva estática de controle é idêntica à de um TCSC.

3.27.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE EQUIPAMENTOS FACTS VSI
(===============================================================================
DEVS
(Ne) (Vbdc) (Pbdc) ( Identificacao ) ( Ccc) ( Rcc) (Vcci) ( Tipo)
11 50. 500. FACTS VSI 1 500. 50. STATCOM
12 50. 500. FACTS VSI 2 500. 50. SSSC
999999

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3.28 Código de Execução DEVT (eventos)

3.28.1 Função

Leitura de dados de eventos.

3.28.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.28.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DEVT e opções ativadas.


Registros com os dados de eventos.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

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3.28.4 Formato dos Dados de Eventos

Campo Colunas Descrição


Evento 01-04 Código do evento aplicado, podendo ser:
ABCI abertura total de circuito CA ou na extremidade especificada.
FECI fechamento total de circuito CA ou na extremidade especificada.
MDCI modificação de parâmetros de circuito CA.
APCL aplicação de curto-circuito em linha CA.
RMCL remoção de curto-circuito em linha CA.
MTAP modificação de tap de transformador sem controle de tap modelado.
MDSH modificação de shunt em barra CA.
MDLD modificação do módulo da carga, mantendo o fator de potência.
MDLP modificação da parte ativa da carga.
MDLQ modificação da parte reativa da carga.
APCB aplicação de curto-circuito em barra CA.
APCC aplicação de curto com afundamento de tensão em barra CA.
RMCB remoção de curto-circuito em barra CA.
DBCA desligar barra CA.
LBCA ligar barra CA.
ACLC aplicação de curto-circuito franco no meio da linha CC.
RCLC remoção de curto-circuito em linha CC.
ACBC aplicação de curto-circuito franco em barra CC.
RCBC remoção de curto-circuito em barra CC.
LPCC ativação da proteção contra curto-circuito na rede CC (só para elos CC com
modelo predefinido ).
DPCC desativação da proteção contra curto-circuito na rede CC (só para elos CC
com modelo predefinido ).
BELO bloqueio de elo CC ou de um de seus polos (desligamento)
APFC aplicação de falha de comutação em conversores CA-CC.
RMFC remoção de falha de comutação em conversores CA-CC.
RMPC remoção de ponte conversora de 6 pulsos por "by-pass".
TCNV degrau no sinal de referência de controle do conversor.
RCNV rampa no sinal de referência de controle do conversor.
RMGR remoção de unidade geradora ou usina.
TRGT degrau no sinal de referência de regulador de tensão da máquina.
TRGV degrau no sinal de referência de regulador de velocidade da máquina.
RMMI remoção de unidade de máquina de indução convencional.
LMOT partida de grupo de motor de indução convencional.
TMOT degrau no torque mecânico da máquina de indução convencional.
RMDF remoção de unidade de máquina de indução com dupla alimentação.
RMGE remoção de unidade de gerador eólico com máquina síncrona.
RMSV remoção de unidade de compensador estático (SVC).
TSVC degrau no sinal de referência de controle do compensador estático.
TCSC degrau no sinal de referência de controle do compensador série controlável.
TTAP degrau no sinal de referência de controle de OLTC.
TCDU degrau em sinal de entrada de CDU.
TINF degrau no valor da tensão da barra infinita.
RFNT remoção de unidade ou grupo de fonte shunt controlada.
Tempo 06-13 Instante de ocorrência do evento, em segundos.

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Campo Colunas Descrição


Elemento 14-19 Número de identificação do elemento associado ao evento:
APCB, RMCB, DBCA, LBCA, APCC, MDSH, TINF...........................barra CA
MDLD, MDLP, MDLQ ............................................barra CA onde está carga
RMGR, RMMI, RMDF, RMGE, TRGT, TRGV, TMOT, LMOT.........barra CA
onde está a máquina
RFNT .............................................barra CA onde está a fonte shunt controlada
RMSV, TSVC.....................................barra CA onde está o compensador estático
ACBC, RCBC .....................................................................................barra CC
LPCC, DPCC, BELO .............................................................................elo CC
TCNV, APFC, RMFC, RMPC, RCNV...........................................conversor CC
TCDU ...................................................................................................CDU
ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL ...............extremidade DE do circuito CA
TCSC ........................extremidade DE do circuito CA correspondente ao CSC
MTAP, TTAP ..........extremidade DE do circuito CA correspondente ao
Transformador
ACLC, RCLC ...........………………………..extremidade DE do circuito CC
Para Barra 20-24 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado ao evento
( eventos ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL, MTAP, TTAP, TCSC, ACLC e
RCLC ).
Número 25-26 Número de identificação do circuito paralelo no qual será aplicado o evento
do (Default = 1) ( eventos ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL, MTAP, TTAP,
Circuito TCSC, ACLC e RCLC ).
Extremidade 27-31 Número de identificação da extremidade do circuito a partir da qual ou na qual
será aplicado o evento (eventos ABCI, FECI e APCL).
Percentagem 33-37 Percentagem de acordo com o tipo de evento aplicado:
APCC percentual de afundamento da tensão na barra CA em relação a tensão
pré-falta (relativa ao valor do step anterior a aplicação do evento).
MDSH variação percentual (relativa ao valor em t=0) do shunt equivalente de
barra a ser modificado.
MDLD variação percentual (relativa ao valor em t=0) do módulo da carga a ser
modificada.
MDLP variação percentual (relativa ao valor em t=0) da parte ativa da carga a
ser modificada.
MDLQ variação percentual (relativa ao valor em t=0) da parte reativa da carga
a ser modificada.
MTAP variação percentual (relativa ao valor em t=0) do valor do tap a ser
modificado.
APCL percentual do comprimento do circuito a partir da extremidade dada
(Default = extremidade DE fornecida no campo Elemento).
TRGT, TRGV, TMOT, TCNV, TSVC, TCSC, TTAP, TCDU e TINF variação
percentual (relativa ao valor em t=0) do respectivo sinal de referência.
RCNV variação percentual (relativa ao valor em t=0) por segundo do respecti-
vo sinal de referência.

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Variação abso- 39-44 Variação absoluta de acordo com o tipo de evento aplicado:
luta
APCC afundamento de tensão na barra CA em curto-circuito.
MDSH variação absoluta do shunt a ser modificado, em Mvar.
MDLD variação absoluta do módulo da carga a ser modificada, em MVA.
Caso o valor da carga em t=0 seja nulo a variação será considerada na
parte ativa.
MDLP variação absoluta da parte ativa da carga a ser modificada, em MW.
MDLQ variação absoluta da parte reativa da carga a ser modificada, em Mvar.
MTAP variação absoluta do tap a ser modificado.
TRGT, TRGV, TMOT, TCNV, TSVC, TCSC, TTAP, TCDU e TINF variação
absoluta do respectivo sinal de referência, em pu .
RCNV variação absoluta por segundo do respectivo sinal de referência.
Grupo de 46-47 Número de identificação do grupo de equipamento (gerador, máquina de indu-
Equipamento ção convencional ou com dupla alimentação, gerador eólico com máquina sín-
crona, compensador estático, fonte shunt controlada ou banco shunt individuali-
zado) para os eventos pertinentes (eventos RMGR, RMMI, RMDF, RMGE,
RMSV, TRGT, TRGV, TMOT, LMOT, TSVC, RFNT ou MDSH).
Número 49-51 Número de unidades, de acordo com o tipo de evento aplicado:
de
Unidades RMGR Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina sín-
crona.
RFNT Número de unidades que serão removidas do grupo de fonte shunt con-
trolada.
RMMI Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina de in-
dução convencional.
RMDF Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina de in-
dução com dupla alimentação.
RMGE Número de unidades que serão removidas do grupo de gerador eólico
com máquina síncrona.
LMOT Número de unidades que serão ligadas no grupo de motor de indução.
RMSV Número de unidades que serão removidas do grupo de compensador
estático (SVC).
RMPC Número de pontes de 6 pulsos do conversor que serão retiradas por
"by-pass".
MDSH Número de unidades que serão ligadas (valor positivo) ou desligadas
(valor negativo) do grupo de banco shunt individualizado.
APCC Número de estágios para a aplicação da impedância de falta.
Bloco 61-64 Número de identificação do bloco do CDU em que será aplicado o evento
TCDU . Este bloco deverá ter tipo ENTRAD.
Polaridade 65-65 Polaridade do elo a ter a proteção contra falta na rede CC ativada ou desativada:
“+” para polo positivo, “-” para polo negativo e branco para ambos os polos (even-
tos LPCC e DPCC ).
Resistência 67-72 Resistência da impedância de curto-circuito na rede CA (eventos APCB e
APCL) ou novo valor da resistência série do circuito (evento MDCI), em %.
Reatância 74-79 Reatância da impedância de curto-circuito na rede CA (eventos APCB e APCL)
ou novo valor da reatância série do circuito (evento MDCI), em %.
Susceptância 81-86 Novo valor da susceptância shunt total do circuito (evento MDCI), em Mvar.

Obs.: Para os eventos APCB e APCL, se os campos Resistência e Reatância


forem deixados em branco será considerado curto-circuito franco. Para o evento
MDCI, os campos Resistência, Reatância e Susceptância que forem deixados
em branco manterão o valor anterior.
Defasamento 89-94 Novo valor da defasagem do circuito correspondente a transformador defasador
(evento MDCI), em graus. Se for deixado em branco o valor anterior é mantido.

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Obs.:

1) É possível efetuar variações relativas (campo Percentagem) e absolutas (campo Variação absoluta) em um mesmo
evento do tipo MDSH, MDLD, MDLP, MDLQ, MTAP, TRGT, TRGV, TMOT, TSVC, TCSC, TTAP, TCNV, TCDU ou
TINF. Para estes eventos o novo valor da grandeza alterada pelo evento é dado pelas seguintes expressões:

𝑃𝐸𝑅
𝑉𝑛𝑒𝑤 = 𝑉𝑜𝑙𝑑 + Δ𝑉 Δ𝑉 = 𝑉(0) + 𝐴𝐵𝑆
100
onde
Vnew é o valor da grandeza após evento
Vold é o valor da grandeza antes do evento
∆V é a variação da grandeza provocada pelo evento
V(0) é o valor da grandeza em t=0
PER é a variação percentual provocada pelo evento
ABS é a variação absoluta provocada pelo evento

2) Quando o usuário utilizar o evento de desligamento de unidade geradora de um grupo de máquinas síncronas (código
de evento RMGR), ele deverá lembrar-se da necessidade de alteração da impedância do transformador elevador asso-
ciado ao respectivo grupo de máquinas usando o evento MDCI (o programa ainda não está fazendo esta alteração au-
tomaticamente). Outro procedimento possível é individualizar os transformadores no programa de fluxo de potência
(como circuitos paralelos) e efetuar o desligamento dos circuitos necessários através do código de evento ABCI .

3) A simulação aproximada de um curto circuito fase-terra em uma barra CA pode ser feita com a aplicação de um curto cir-
cuito trifásico com impedância, através do código de evento APCB. O valor da impedância a ser utilizada deve corresponder à
soma das impedâncias equivalentes de sequência negativa e zero do sistema visto do ponto de falta.
4) A representação aproximada de abertura de uma ou 2 fases de uma linha CA deve ser feita alterando-se a impedância
equivalente do respectivo circuito através do evento MDCI. Outra solução possível é preparar o caso de fluxo de po-
tência com dois circuitos paralelos: um com estado “ligado” e com o valor normal de impedância, enquanto o outro
com o estado “desligado” e com o valor equivalente necessário ao evento (o programa de fluxo de potência Anarede
permite definir circuitos com estado inicial “desligado”). Durante a simulação desliga-se um circuito e liga-se o outro,
através dos códigos de evento ABCI e FECI.

5) Para os eventos RMGR, RMMI, RMDF, RMGE ou RMSV, caso o campo Número de Unidades esteja em branco serão
desligadas todas as unidades ainda existentes no grupo de equipamento (máquina síncrona, máquina de indução con-
vencional, máquina de indução com dupla alimentação, gerador eólico com máquina síncrona ou compensador estáti-
co respectivamente) especificado pelos campos Elemento e Grupo de Equipamento. Caso o campo Grupo de Equi-
pamento também esteja em branco então serão desligados todos os grupos de equipamento relacionados com o evento
que estejam conectados à barra especificada pelo campo Elemento .

6) Para o evento RMPC, caso o campo Número de Unidades esteja em branco será feito o "by-pass" em todas as pontes
de 6 pulsos do conversor especificado pelo campo Elemento .

7) Para o evento LMOT só é possível ligar um grupo que esteja parado.

8) A falha de comutação provocada (evento APFC) prevalece sobre as demais com determinação automática (dados for-
necidos no Código de Execução DFCM).

9) Os blocos de CDU com tipo ENTRAD que estiverem marcados como blocos de inicialização (ver Código de Execução
DCDU) não poderão receber evento TCDU.

10) A partir da versão 11.00.01 a simulação aproximada de um curto circuito fase-terra em barra CA pode ser realizada
através do código de evento APCC, visando um afundamento de tensão em torno de um valor especificado (valor de-
fault de 0.65 pu). Neste evento calcula-se a impedância de falta necessária para levar ao afundamento de tensão dese-
jado, sendo que o valor de afundamento obtido sofre pequenas variações devido às injeções de corrente representadas
por fora da matriz de admitância de barra.

3.28.5 Exemplo

146
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(=============================================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(=============================================================================================
( Aplicacao de curto-circuito na barra CA 2 aos 50 ms da simulacao.
( Remocao de curto-circuito da barra CA 2 aos 250ms da simulacao.
( Abertura de circuito CA entre as barra 2 e 3 aos 250ms da simulacao.
(
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Uni (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
APCB .05 2
RMCB .25 2
ABCI .25 2 3
999999

147
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3.29 Código de Execução DFCM (falha de comutação automática)

3.29.1 Função

Leitura de dados para falha de comutação automática.

3.29.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.29.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DFCM e opções ativadas.


Registros com os dados de falha de comutação automática.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.29.4 Formato dos Dados Código de Execução DFCM

Campo Colunas Descrição


Nc 01-04 Número de identificação do conversor.

Vmin 06-10 Tensão mínima na barra CA do conversor para detecção de falha de comutação, em pu .
Gminl 12-16 Gama mínimo limite do conversor para determinação automática de falha de comutação,
em graus.
Tholdf 18-22 Tempo mínimo de duração da falha de comutação, em segundos.

A detecção da falha de comutação se dá por Vac < Vmin, cos() > 1, ou por  < Gminl. Estes dados só têm efeito para inversor.

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3.30 Código de Execução DFLA (contabilização de fluxo líquido de intercâmbio de área)

3.30.1 Função

Este código executa a leitura de dados necessários à contabilização de fluxo líquido de intercâmbio de uma área ou entre áreas.
Para cada área especificada é fornecida uma lista de circuitos de intercâmbio. Os fluxos ativo e reativo nas extremidades espe-
cificadas dos circuitos listados para cada área serão somados (ou subtraídos) para calcular o fluxo ativo/reativo líquido impor-
tado (ou exportado) pela área ou de intercâmbio com outra área. Convém ressaltar que os números de áreas especificados neste
código servem apenas como identificadores para as referidas contabilizações de fluxo e não têm nenhuma relação, nem devem
ser confundidos, com os números de área fornecidos no código de execução DBAR do programa Anarede.

Para aumentar a flexibilidade deste código, qualquer somatório de fluxos terminais em circuitos pode ser feita, isto é, nenhuma
verificação é feita quanto à localização dos circuitos ou do significado físico que pode ter este somatório (isto é deixado a car-
go do usuário).

3.30.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, IERR

3.30.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DFLA e opções ativadas.


Registro com os dados de identificação da primeira Área.
Registros com os dados dos circuitos de intercâmbio da primeira Área.
Registros com FIMFLA nas colunas 1-6 indicando fim de dados da primeira Área.
.........................................................................................
Registro com os dados de identificação da i-ésima Área.
Registros com os dados dos circuitos de intercâmbio da i-ésima Área.
Registros com FIMFLA nas colunas 1-5 indicando fim de dados da i-ésima Área.
.........................................................................................
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Se a opção IERR estiver ativada e houver alguma área com dados de circuitos de intercâmbio inexistentes na rede elétrica (vin-
dos do Anarede), esta área será ignorada e serão emitidas mensagens de aviso informando o usuário da inexistência do circuito
e da desconsideração da área. Se a opção IERR não estiver ativada, neste caso, o Anatem interrompe o processamento, emitin-
do mensagem de erro. Deve-se notar que a inexistência de um dos circuitos fornecidos, em geral, é uma indicação de que os
fluxos da área não seriam calculados corretamente e de que o usuário deve revisar a lista de circuitos para o código DFLA
relativos à área em questão, se realmente desejar calcular estes fluxos. Ver capítulo 8 para maiores explicações sobre a opção
IERR.
3.30.4 Formato dos Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área

Campo Colunas Descrição


Área 01-04 Número de identificação da Área para contabilização de fluxo de intercâmbio.
Identificação 06-25 Identificação alfanumérica da Área para contabilização de fluxo de intercâmbio.

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3.30.5 Formato dos Dados dos Circuitos de Intercâmbio da Área

Campo Colunas Descrição


Barra DE 01-05 Número de identificação da barra DE do circuito CA de intercâmbio conforme definido no
Anarede.
Barra PARA 07-11 Número de identificação da barra PARA do circuito CA de intercâmbio conforme definido
no Anarede.
Circuito 13-14 Número de identificação do circuito CA de intercâmbio conforme definido no Anarede. Se
for deixado em branco será considerado o primeiro circuito.
Extremidade 16-21 Número de identificação da extremidade do circuito na qual será feita a medição do fluxo
(sendo considerado positivo o sentido do fluxo entrando na extremidade a partir da rede).
Deve ser igual a um dos campos Barra DE ou Barra PARA. Se for deixado em branco será
considerado o valor do campo Barra DE. Para contabilizar o valor com sinal trocado, pode-
rá ser fornecido neste campo um sinal negativo juntamente com o valor da extremidade.

3.30.6 Exemplo de Entrada de Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área
(===============================================================================
( DADOS PARA CONTABILIZACAO DE FLUXO LIQUIDO DE INTERCAMBIO DE AREA
(===============================================================================
DFLA IMPR IERR
(
(NA) ( ID )
20 FRJ - Area RJ
(De ) (Pa ) NC ( Ex )
138 140 1
138 140 2
8011 107
105 108
105 181
104 106 1
104 106 2
104 106 3
104 183 57
104 183 59
385 149
FIMFLA
(
(NA) ( ID )
130 RSE - Receb. Sudeste
(De ) (Pa ) NC ( Ex )
65 69
1086 978 -1086
551 1029 -551
553 1028 -553
546 865 -546
615 884 -615
613 876 1 -613
613 876 2 -613
65 71
65 70
122 125 -122
122 130 -122
556 1027 -556
FIMFLA
(
999999
(
FIM

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3.31 Código de Execução DFNT (associação de geração a modelo de fonte shunt controlada)

3.31.1 Função

Leitura de dados de associação de geração a modelo de fonte shunt controlada ( atualmente só é permitido modelo definido
pelo usuário – CDU ).

Através do código DFNT o usuário pode representar uma parcela da geração da barra CA ( geração esta definida no programa
de fluxo de potência ) por um modelo de fonte shunt controlada. Esta fonte pode ser de tensão (modelo equivalente de Théve-
nin) ou de corrente (modelo equivalente de Norton), como mostrado abaixo. O modelo do controlador deve calcular as compo-
nentes real e imaginária da variável de interface (tensão ou corrente), segundo a referência do sistema CA. A fonte de tensão da
Figura (a) deverá ter sempre impedância equivalente não nula (Req e/ou Xeq diferentes de 0), ou seja, ela não pode ser uma
fonte ideal. Já a fonte de corrente da Figura (b) pode ter admitância equivalente nula (Geq=Beq=0), ou seja, pode ser uma
fonte ideal. Caso não seja definida uma base de potência específica para este tipo de modelo (campo de dados Sbase), as gran-
dezas importadas e exportadas usam a base de potência do sistema CA (conforme definida no programa Anarede). Se não for
definido um número de unidades para cada grupo de geração modelado pela fonte controlada (campo de dados Unidades), será
assumido o valor 1, o que significa que esta fonte (assim como sua impedância/admitância) corresponde ao equivalente do
grupo.

(a) Fonte de tensão shunt controlada (b) Fonte de corrente shunt controlada

Em uma mesma barra CA podem ser definidos diferentes grupos de fonte controlada, cada um modelado de maneira diferente.
Os fatores de participação das fontes em uma mesma barra deverão totalizar 100%.

3.31.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.31.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DFNT e opções ativadas.


Registros com os dados de fontes shunt controladas.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

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3.31.4 Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Fonte Shunt controlada

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra CA correspondente à parcela de geração que deverá ser
associada ao modelo de fonte shunt controlada.
Grupo de gera- 09-10 Número de identificação do grupo de geração modelado por fonte shunt controlada. Em
ção uma barra podem estar conectados um ou mais grupos de geração modelados por fonte
shunt controlada.
Tipo da fonte 12-12 Define o tipo de modelo de fonte shunt controlada:
V - modelo com fonte de tensão (modelo equivalente de Thévenin)
I - modelo com fonte de corrente (modelo equivalente de Norton)
Fator P 14-18 Fator que define o percentual da geração ativa total inicial da barra ( calculada pelo pro-
grama de fluxo de potência ) correspondente ao grupo de geração que será modelado por
fonte shunt controlada. A soma dos fatores dos grupos de geração de uma mesma barra
devem totalizar 100% (é dada uma tolerância de 0.1%).
Fator Q 20-24 Fator que define o percentual da geração reativa total inicial da barra ( calculada pelo
programa de fluxo de potência ) correspondente ao grupo de geração que será modelado
por fonte shunt controlada. A soma dos fatores dos grupos de geração de uma mesma
barra devem totalizar 100% (é dada uma tolerância de 0.1%).
Unidades 26-28 Número de unidades iguais que constituem o grupo de geração modelado por fonte shunt
controlada. Se for deixado em branco será considerado 1 unidade.
Número do 30-35 Número de identificação do modelo de fonte shunt controlada, como definido no campo
modelo de CDU do Código de Execução DCDU. Atualmente não existe modelo predefinido de fonte
fonte controla- shunt controlada.
da
Definição do 36-36 Letra U se o modelo de fonte shunt controlada foi definido pelo usuário através do Código
Modelo de Execução DCDU.
Req ou Geq 38-45 Caso o modelo seja do tipo fonte de tensão (modelo Thévenin), corresponde à resistência
equivalente de uma unidade do modelo que representa a parcela de geração, em % na base
do equipamento. Caso o modelo seja do tipo fonte de corrente (modelo Norton), corres-
ponde à condutância equivalente de uma unidade do modelo que representa a parcela de
geração.
Xeq ou Beq 47-54 Caso o modelo seja do tipo fonte de tensão (modelo Thévenin), corresponde à reatância
equivalente de uma unidade do modelo que representa a parcela de geração, em % na base
do equipamento. Caso o modelo seja do tipo fonte de corrente (modelo Norton), corres-
ponde susceptância equivalente de uma unidade do modelo que representa a parcela de
geração.
Sbase 56-61 Potência aparente nominal de uma unidade de geração modelada como fonte shunt contro-
lada, em MVA, usada como base para os sinais de corrente e potência de entrada/saída do
modelo. Se for deixado em branco assume o valor da base do sistema, especificado pela
constante BASE do Anarede.

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3.32 Código de Execução DGER (gerações funcionais estáticas não modeladas por equipamentos)

3.32.1 Função

Leitura dos parâmetros A, B, C e D que estabelecem a função estática de variação de geração em relação ao módulo de tensão
nas barras. As gerações deste tipo são modeladas por:

𝑉 𝑉 2 𝑃𝐺
Geração ativa = {[(100 − 𝐴 − 𝐵) + 𝐴 ⋅ ( ) + 𝐵 ⋅ ( ) ] ⋅ se 𝑉 ≥ 𝑉𝐵𝑃
𝑉0 𝑉0 100

𝑉 𝑉 2 𝑄𝐺
Geração reativa = {[(100 − 𝐶 − 𝐷) + 𝐶 ⋅ ( ) + 𝐷 ⋅ ( ) ] ⋅ se 𝑉 ≥ 𝑉𝐵𝑄
𝑉0 𝑉0 100

onde:
A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de geração representadas por corrente e impedância constantes,
respectivamente.

PeQ são as parcelas de geração ativa e reativa para a tensão V0 não modelas por outros equipamentos.

V0 tensão inicial da barra, convergida pelo fluxo de potência.

VBP , VBQ tensão abaixo da qual as parcelas de geração ativa e reativa são bloqueadas, respectivamente.

VDP , VDP tensão acima da qual as parcelas de geração ativa e reativa são desbloqueadas, respectivamente, uma
vez que tenha ocorrido o seu bloqueio.

As tensões VBP e VBQ são as tensões mínimas para as quais as funções estáticas de geração ativa e reativa continuam sendo
respeitadas, abaixo deste valor ocorre o bloqueio da potência ativa e/ou reativa gerada. O desbloqueio de potência sucede no
instante em que a tensão alcançar o valor definido por VDP, no caso da parcela ativa, e VDQ para desbloqueio da parcela reativa.

As demais gerações não modeladas continuam sendo convertidas automaticamente de potência constante para impedância
constante. Os parâmetros P e Q nas fórmulas acima podem ser alterados automaticamente pelo programa através de modifica-
ções de cenário de carga/geração (ver Código de Execução DCEN), de atuações de relés de sub/sobrefrequência (ver Código de
Execução DREL) ou de atuações de relés por CDU (ver Código de Execução DCDU).

3.32.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.32.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DGER e opções ativadas.


Registros com a seleção de barras e com parâmetros de função de variação de geração com a tensão.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

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3.32.4 Formato dos Dados de Definição de Função de Variação da Geração

Campo Colunas Descrição


Tipo do 01-04 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 06-10 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 1  12-12 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 14-17 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 19-23 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição Prin- 25-25 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
cipal  E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Tipo do 27-30 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 32-36 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 2  38-38 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 40-43 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 45-49 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Parâmetro 53-55 Valor do parâmetro que define a parcela de geração ativa que varia linearmente com a
A magnitude da tensão.
Parâmetro 57-59 Valor do parâmetro que define a parcela de geração ativa que varia com o quadrado da
B magnitude da tensão.
Parâmetro 61-63 Valor do parâmetro que define a parcela de geração reativa que varia linearmente com a
C magnitude da tensão.
Parâmetro 65-67 Valor do parâmetro que define a parcela de geração reativa que varia com o quadrado da
D magnitude da tensão.
Tensão de 69-73 Valor de tensão, em %, abaixo do qual a parcela ativa da geração é bloqueada.
Bloqueio de (valor “default” = 0%).
Potência Ativa


As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

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Tensão de 75-79 Valor de tensão, em %, acima do qual a parcela ativa da geração é desbloqueada, uma
Desbloqueio de vez que tenha ocorrido o bloqueio da potência ativa. (valor “default” = 0%).
Potência Ativa
Tensão de 69-73 Valor de tensão, em %, abaixo do qual a parcela reativa da geração é bloqueada.
Bloqueio de (valor “default” = 0%).
Potência Reativa
Tensão de 75-79 Valor de tensão, em %, acima do qual a parcela reativa da geração é desbloqueada, uma
Desbloqueio de vez que tenha ocorrido o bloqueio da potência reativa. (valor “default” = 0%).
Potência Reativa

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3.33 Código de Execução DGSE (associação de geração eólica com máquina síncrona aos modelos
correspondentes)

3.33.1 Função

Leitura de dados de associação de geração eólica com máquina síncrona ao respectivo modelo e sistema de controle.

3.33.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.33.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DGSE e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de geração eólica com máquina síncrona ao respectivo modelo e sistema de controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.33.4 Formato dos Dados de Associação de Geração Eólica com Máquina Síncrona aos Respectivos Mode-
lo e Sistema de Controle

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra de geração à qual deverá ser associada o modelo de
gerador eólico com máquina síncrona e respectivos sistemas de controle.
Grupo de 09-10 Número de identificação do grupo de equipamento. Em uma barra de geração podem estar
Equipamentos conectados um ou mais grupos de gerador eólico com máquina síncrona. Um grupo de
gerador eólico com máquina síncrona pode ser constituído por uma ou mais unidades
idênticas.
Fator P 12-14 Fator que define o percentual da potência ativa gerada na barra pelo grupo de equipamen-
tos. Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores dos grupos
de equipamentos de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo deve ser
preenchido com um número inteiro.
Fator Q 16-18 Fator que define o percentual da potência reativa gerada na barra pelo grupo de equipa-
mento. Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores dos
grupos de equipamentos de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo
deve ser preenchido com um número inteiro.
Unidades 20-22 Número de unidades iguais que constituem um grupo de equipamentos equivalente. Se for
deixado em branco será considerado 1 unidade.
Número do 24-29 Número de identificação do modelo de gerador eólico com máquina síncrona, como defi-
modelo de nido no campo Número do Código de Execução DMGE.
Gerador
Número do 31-36 Número de identificação do modelo de regulador de tensão, como definido no campo
modelo de Número do Código de Execução DRGT ou no campo CDU do Código de Execução
Regulador de DCDU.
Tensão
Definição do 37-37 Letra U se o modelo de regulador de tensão foi definido pelo usuário através do Código de
Modelo Execução DCDU.
Número do 38-43 Número de identificação do modelo de turbina eólica, como definido no campo CDU do
modelo de Código de Execução DCDU.
turbina eólica
Definição do 44-44 Letra U se o modelo de turbina eólica foi definido pelo usuário através do Código de Exe-
Modelo cução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.

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Número do 45-50 Número de identificação do modelo do regulador de tensão CC ("chopper"), como defini-
modelo de do no campo CDU do Código de Execução DCDU.
controle do
"chopper"
Definição do 51-51 Letra U se o modelo de regulador de tensão CC ("chopper") foi definido pelo usuário
Modelo através do Código de Execução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.
Número do 52-57 Número de identificação do modelo do inversor de tensão (VSI), como definido no campo
modelo de CDU do Código de Execução DCDU.
controle do
inversor VSI
Definição do 58-58 Letra U se o modelo de inversor de tensão (VSI) foi definido pelo usuário através do Có-
Modelo digo de Execução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.
Frequência 59-65 Frequência inicial da máquina síncrona, em Hz.
inicial
Tensão inicial 66-72 Valor inicial para a tensão da máquina síncrona, em pu .
terminal da
máquina
Tensão inicial 73-79 Valor inicial para a tensão do capacitor CC, em pu .
no capacitor

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3.34 Código de Execução DLDN (associação de carga dinâmica ao seu modelo)

3.34.1 Função

Leitura de dados de associação de carga dinâmica ao respectivo modelo ( atualmente só é permitido modelo definido pelo
usuário – CDU )

Através do código DLDN o usuário pode modelar uma parcela da carga estática da barra CA ( carga esta definida no programa
de fluxo de potência ) por um controle que descreva uma dinâmica. Isto pode ser feito tanto para a parte ativa como para a
parte reativa da carga. A carga estática ficará então reduzida durante a simulação à parcela não modelada dinamicamente.

Em uma mesma barra CA podem ser definidos diferentes grupos de carga dinâmica, cada um modelado de maneira diferente.
Não é obrigatório que a barra tenha uma carga com valor de P e/ou Q não nulos inicialmente: pode-se associar o modelo a uma
barra sem carga, a qual será alterada ( “ligada”) durante a simulação.

3.34.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.34.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DLDN e opções ativadas.


Registros com os dados de cargas dinâmicas.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.34.4 Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra CA à qual deverá ser associado o modelo de carga di-
nâmica.
Grupo de Car- 09-10 Número de identificação do grupo de carga dinâmica. Em uma barra podem estar conec-
ga tados um ou mais grupos cargas dinâmicas.
Dinâmica
Fator P 12-16 Fator que define o percentual da carga ativa total inicial da barra ( calculada pelo progra-
ma de fluxo de potência ) que será modelada dinamicamente. A soma dos fatores dos
grupos de carga dinâmica de uma mesma barra não podem ultrapassar 100%.
Fator Q 18-22 Fator que define o percentual da carga reativa total inicial da barra ( calculada pelo pro-
grama de fluxo de potência ) que será modelada dinamicamente. A soma dos fatores dos
grupos de carga dinâmica de uma mesma barra não podem ultrapassar 100%.
Número do 24-29 Número de identificação do modelo de carga dinâmica, como definido no campo CDU do
modelo da Código de Execução DCDU. Atualmente não existe modelo predefinido de carga dinâmi-
carga ca.
Definição do 30-30 Letra U se o modelo de carga dinâmica foi definido pelo usuário através do Código de
Modelo Execução DCDU.

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3.34.5 Exemplo de Associação de Carga Dinâmica ao seu modelo.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DLDN para a associação de carga dinâmica ao respectivo modelo:

Barra CA de número 2609:


Grupo de carga dinâmica, com identificação número 10, correspondente a uma parcela de 30 % da parte ativa e 30%
da parte reativa e representado pelo modelo definido pelo usuário número 9000.
Grupo de carga dinâmica, com identificação número 20, correspondente a uma parcela de 25 % da parte ativa e 15%
da parte reativa e representado pelo modelo definido pelo usuário número 9001.
Os restantes 45% da parte ativa e 55% da parte reativa continuarão representados de forma estática.

Barra CA de número 2700:


Grupo de carga dinâmica, com identificação número 10, correspondente a uma parcela de 100 % da parte ativa e re-
presentado pelo modelo definido pelo usuário número 9002.
A parte reativa da carga continuará representada de forma estática.

(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
9000 Carga Din. 1
.
.
.
FIMCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
9001 Carga Din. 2
.
.
.
FIMCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
9002 Carga Din. 3
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE CARGA DINAMICA A MODELOS
(===============================================================================
DLDN
( Nb) Gr (FP%) (FQ%) ( Mc )u
2609 10 30. 30. 9000u
2609 20 25. 15. 9001u
2700 10 100. 9002u
999999

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3.35 Código de Execução DLMQ (seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testa-
dos)

3.35.1 Função

Leitura de dados para seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados.

3.35.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.35.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DLMQ e opções ativadas.


Registros com os dados da linguagem de seleção de barras.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.35.4 Formato dos Dados Código de Execução DLMQ

Campo Colunas Descrição


Tipo do 01-04 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 06-10 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 1  12-12 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 14-17 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 19-23 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição Prin- 25-25 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
cipal  E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Tipo do 27-30 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.


As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

160
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Identificação do 32-36 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 2  38-38 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 40-43 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 45-49 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.

161
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3.36 Código de Execução DLOC (localização remota de sinais para CDU)

3.36.1 Função

Leitura de dados de localização remota de sinais.

Os sinais remotos de entrada (blocos do tipo IMPORT) e de definição de valores (DEVFAL) para um determinado controlador
definido pelo usuário (por exemplo, fluxo ativo de um circuito CA, frequência de um gerador, tensão de uma barra CA, sinal
proveniente de outro controlador definido pelo usuário, etc.) são definidos através de medidores remotos de sinal, cujas locali-
zações são especificadas através deste código.

Notar que alguns blocos IMPORT e instruções DEFVAL quando usados em determinados CDUs admitem locais remotos com
localização “default”, geralmente associadas ao equipamento que se está modelando. Nestes casos a definição de sinais remo-
tos para estes blocos e/ou instruções é supérflua. Recomenda-se como norma usar o código DLOC só quando estritamente
necessário. Para maiores detalhes sobre localização “default” ver Código de Execução DCDU.

3.36.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.36.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DLOC e opções ativadas.


Registros com os dados de localização remota de sinais de CDU.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.36.4 Formato dos Dados de Localização Remota de Sinais

Campo Colunas Descrição


Local 01-04 Número de identificação da localização remota de sinal.
Tipo 08-13 Identificação do tipo do elemento relativo à localização do sinal, podendo ser:
BARRAC barra CA
BARRCC barra CC
CDU Controlador Definido pelo Usuário
CIRCAC circuito CA
CIRCCC circuito CC
CONVER conversor CA-CC
CSC compensador série controlado
EFVSI equipamento FACTS VSI
LDIN carga dinâmica
MAQ gerador
MIND máquina de indução
OLTC transformador com controle de tap em carga
SINARQ sinal externo importado de arquivo associado na unidade lógica #11
SVC compensador estático
VSI conversor VSI
FNT fonte shunt controlada por CDU
BSH banco shunt individualizado de barra ou de circuito CA

162
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Elemento 14-19 Número de identificação do elemento (para tipos BARRAC, BARRCC, CDU, CONVER,
EFVSI e VSI), da barra CA onde está conectado o elemento (para tipos LDIN, MAQ,
MIND, SVC, FNT e BSH de barra), da extremidade DE do circuito associado à localiza-
ção do sinal (para tipo CIRCAC, CIRCCC, CSC, OLTC e BSH de linha) ou do sinal exter-
no a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11 (para tipo SINARQ).

Obs: Para o tipo SINARQ convém lembrar que o arquivo associado na unidade lógica
#11 tem o mesmo formato do arquivo de saída para plotagem (associado na unida-
de lógica #8) e neste arquivo a primeira posição na lista de valores corresponde ao
tempo. Assim sendo, o sinal externo N a ser importado deverá corresponder ao va-
lor N+1 na lista de valores do arquivo.
Para Barra 20-24 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado à localização do
sinal (para tipos CIRCAC, CIRCCC, CSC, OLTC e BSH de linha).
Número do 25-26 Número de identificação do circuito paralelo associado à localização do sinal (para tipos
Circuito CIRCAC, CIRCCC, CSC, OLTC e BSH de linha)
Extremidade 27-31 Número de identificação da extremidade do circuito associado à localização do sinal (para
tipos CIRCAC, CIRCCC e BSH de linha). Se deixado em branco assume o valor da ex-
tremidade DE informado no campo Elemento .
Grupo 32-33 Número de identificação do grupo de equipamento associado à localização do sinal (para
tipos LDIN, MAQ, MIND, SVC, FNT e BSH de barra ou de linha).
Bloco 34-37 Número de identificação do bloco do CDU cuja variável de saída será associada à locali-
zação do sinal (para tipo CDU).

3.36.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE LOCAIS DE MEDICAO
(===============================================================================
DLOC
(Lc) (Tipo)( El )( Pa)Nc( Ex)Gr(Bl)
1 BARRAC 124
2 MAQ 95 10
999999

O local remoto 1 é a barra CA número 124 e o local remoto 2 é o grupo de máquinas 10 localizado na barra CA número 95.
Estes locais remotos provavelmente estarão referenciados em um ou mais blocos IMPORT ou instruções DEFVAL.

163
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3.37 Código de Execução DLTC (associação de OLTC ao respectivo modelo controle)

3.37.1 Função

Leitura de dados adicionais de OLTC ( "on-load tap-changer" ou transformador com comutação sob carga ) e de associação ao
respectivo modelo de controle.

Os transformadores com tap de tensão e/ou de ângulo de defasamento que não estiverem associados a modelo de controle em
carga terão o valor do tap e/ou de defasamento considerados fixos.

Atualmente a modelagem de transformadores defasadores ( "phase-shifters") só pode ser feita via CDU ( não há ainda modelo
predefinido disponível ). O programa trata no entanto os transformadores defasadores como um tipo especial de OLTC. Um
mesmo modelo CDU associado ao equipamento pode controlar tanto o tap de tensão quanto o tap de defasamento, ou ambos.

Para que um transformador possa ser modelado no Anatem como um OLTC ( controlando tap de tensão e/ou de defasamento )
é necessário que no registro de dados correspondente a este equipamento no Código de Execução DLIN do programa Anarede
os campos Tap mínimo e Tap máximo estejam preenchidos e que contenham valores diferentes ( Tap máximo > Tap mínimo
). Caso Tap máximo = Tap mínimo o Anarede considera que o transformador tem tap fixo e portanto não é um OLTC. Neste
caso, para que o transformador possa ser modelado como OLTC no Anatem, basta fazer Tap máximo ligeiramente maior que
Tap mínimo .

Para que um transformador seja considerado como um defasador no programa Anarede é necessário que no registro de dados
correspondente a este equipamento no Código de Execução DLIN o campo Defasagem tenha um valor diferente de 0 . Para
que se possa modelar no Anatem um transformador defasador cujo valor inicial do defasamento seja 0 graus basta preencher o
campo Defasagem nos dados do Anarede com um valor bem pequeno, por exemplo 1.E-5 .

3.37.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.37.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DLTC e opções ativadas.


Registros com os dados adicionais de OLTC e de associação deste ao respectivo modelo de controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.37.4 Formato dos Dados Adicionais de OLTC e de Associação ao modelo de controle

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número da barra de uma das extremidades do circuito, como definido no campo Número
do Código de Execução DBAR do programa Anarede.
Para Barra 09-13 Número da barra da outra extremidade do circuito, como definido no campo Número do
Código de Execução DBAR do programa Anarede.
Número do 15-16 Número de identificação do circuito CA em paralelo, como definido no programa Anare-
circuito parale- de.
lo
Número do 18-23 Número de identificação do modelo de OLTC, como definido no campo Número do Códi-
modelo de go de Execução DMTC, ou no campo CDU do Código de Execução DCDU.
OLTC
Tipo do Modelo 24-24 Letra U se o modelo de OLTC foi definido pelo usuário através do Código de Execução
DCDU.

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Tap mínimo * 26-30 Valor mínimo que o tap de tensão pode assumir, em pu . Se deixado em branco assume o
valor fornecido no programa Anarede.
Tap máximo* 32-36 Valor máximo que o tap de tensão pode assumir, em pu . Se deixado em branco assume o
valor fornecido no programa Anarede.
Número de 38-40 Número de intervalos de discretização do tap de tensão entre os valores Tap mínimo e Tap
intervalos de máximo. Deve ser maior que zero.
tap *
Obs: O incremento de tap é calculado por
(Tap máximo - Tap mínimo) / Número de intervalos de tap
Barra Contro- 42-47 Número da barra cujo módulo da tensão deve ser controlado.
lada *
Se a barra controlada não for uma das barras definidas nos campos Da Barra ou Para
Barra, deve ser associado um sinal ao número desta barra que determine a direção do
movimento do tap no sentido de aumentar o módulo da tensão da barra controlada. Em
geral, barras situadas no lado do tap recebem um sinal positivo e barras situadas no lado
contrário do tap recebem um sinal negativo (o tap é considerado como situado na barra
informada no campo Da Barra no código DLIN do programa Anarede).
Se deixado em branco assume o valor fornecido no programa Anarede.

3.37.5 Exemplo de Associação de OLTC ao respectivo modelo de controle

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DLTC para associação de transformadores com OLTC (circuitos 4-2, 8-10, 6-
18 e 1-2 ) aos respectivos modelos de controle (modelo predefinido 1, modelo CDU 200, modelo predefinido 3 e modelo CDU
5300 ). No primeiro OLTC os valores de tap mínimo, tap máximo e barra controlada são mantidos iguais aos fornecidos no
Anarede.

A posição do tap definida no Anarede é sempre mantida, independentemente de como o circuito seja referenciado no código
DLTC. Ou seja, caso os circuitos do exemplo a seguir tenham sido criados no programa Anarede com os mesmos valores nos
campos Da Barra e Para Barra do Anatem os taps serão considerados como posicionados nas barras 4, 8 e 6. Caso os circuitos
tenham sido definidos no Anarede como 2-4, 10-8 e 18-6 então os taps estarão nas barras 2, 10 e 18 (apesar da ordem das bar-
ras no Anatem ser inversa).

No terceiro OLTC a barra controlada foi mudada para a barra 20 (o sinal negativo indica que o valor do tap deverá ser diminuí-
do para aumentar a tensão da barra controlada).

O quarto OLTC está associado a um CDU (5300) que se supõe seja um modelo de controle de defasamento apenas. Neste caso
os campos Tap mínimo, Tap máximo e Barra Controlada foram deixados em branco e o campo Número de intervalos de tap
foi feito igual a 1 .

(===============================================================================
( DADOS ADICIONAIS DE OLTCS E ASSOCIACAO COM RESPECTIVOS CONTROLES
(===============================================================================
DLTC
( ** OLTCs com controle de tap de tensão **
( Nf) ( Nt) Nc ( Mt )u (Tmn) (Tmx) Nst ( Kbs)
4 2 1 40
8 10 200u 0.9 1.1 40
6 18 3 0.9 1.1 40 -20
(
( ** OLTC correspondent a transformador defasador **
( Nf) ( Nt) Nc ( Mt )u (Tmn) (Tmx) Nst ( Kbs)
1 2 5300u 1
(
999999

*
No caso do transformador ser apenas defasador os campos Tap mínimo , Tap máximo, Número de intervalos de tap e Barra
Controlada não são necessários. Neste caso deve-se deixá-los em branco, exceto o campo Número de intervalos de tap que
deve ser feito igual a 1.

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3.38 Código de Execução DMAQ (associação de geração a máquina síncrona e modelos corresponden-
tes)

3.38.1 Função

Leitura de dados de associação de geração ao modelo de máquina e respectivos sistemas de controle.

As gerações que não tiverem associadas a modelo de máquina serão automaticamente convertidas pelo programa para uma
impedância constante.

As máquinas que tiverem modelo de regulador de velocidade associado poderão sofrer alterações automáticas na referência
destes reguladores através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga / geração / motor de
indução).

3.38.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.38.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DMAQ e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de geração ao modelo de máquina e respectivos sistemas de controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.38.4 Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra de geração à qual deverá ser associada o modelo de
máquina e respectivos sistemas de controle.
Grupo de Má- 09-10 Número de identificação do grupo de máquinas. Em uma barra de geração podem estar
quinas conectados um ou mais grupos de máquinas. Um grupo de máquinas pode ser constituído
por uma ou mais unidades geradoras idênticas.
Fator P 12-14 Fator que define o percentual da potência ativa gerada na barra pelo grupo de máquina. Se
deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores dos grupos de
máquinas de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo deve ser preen-
chido com um número inteiro.
Fator Q 16-18 Fator que define o percentual da potência reativa gerada na barra pelo grupo de máquina.
Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores dos grupos de
máquinas de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo deve ser preen-
chido com um número inteiro.
Unidades 20-22 Número de unidades iguais que constituem a máquina equivalente. Se for deixado em
branco será considerado 1 unidade.
Número do 24-29 Número de identificação do modelo de gerador, como definido no campo Número do
modelo de Código de Execução DMDG.
Gerador
Número do 31-36 Número de identificação do modelo de regulador de tensão, como definido no campo
modelo de Número do Código de Execução DRGT ou no campo CDU do Código de Execução
Regulador de DCDU.
Tensão
Definição do 37-37 Letra U se o modelo de regulador de tensão foi definido pelo usuário através do Código de
Modelo Execução DCDU.

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Número do 38-43 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade e turbina, como definido
modelo de no campo Número do Código de Execução DRGV ou no campo CDU do Código de Exe-
Regulador de cução DCDU.
Velocidade
Definição do 44-44 Letra U se o modelo de regulador de velocidade e turbina foi definido pelo usuário através
Modelo do Código de Execução DCDU.
Número do 45-50 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão,
modelo de como definido no campo Número do Código de Execução DEST ou no campo CDU do
Estabilizador Código de Execução DCDU.
Definição do 51-51 Letra U se o modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão foi definido pelo
Modelo usuário através do Código de Execução DCDU.
Reatância de 52-56 Reatância de compensação de queda de tensão ("Line Drop Compensation Reactance")
Compensação para o cálculo do sinal de entrada do regulador de tensão(sinal VTR),em % na base de uma
unidade de máquina. O sinal VTR é uma tensão calculada pela subtração da tensão da
barra controlada com a queda de tensão na reatância de compensação, usando a corrente
terminal da máquina.
Número da 57-61 Número de identificação da barra a ser controlada pelo gerador. Quando for deixado em
barra controla- branco o número da barra controlada será o mesmo da barra terminal do gerador. Quando
da for preenchido com zero o número da barra controlada será aquele definido anteriormente
nos dados de barra do programa Anarede (código DBAR).

obs: Não faz muito sentido usar reatância de compensação quando a barra controlada for uma barra remota ao invés da barra
terminal do grupo gerador.

3.38.5 Exemplo de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DMAQ para a associação de geração a modelos de máquinas e respectivos
sistemas de controle:

Barra CA de geração número 1432:


Grupo de máquina equivalente, com identificação número 10, constituída de uma unidade, fornecendo 100% da ge-
ração ativa e reativa total da barra e utilizando o modelo predefinido de gerador tipo 01 número 751.
Barra CA de geração número 3500:
Grupo de máquina equivalente, com identificação número 10 constituída de três unidades, fornecendo 60% da gera-
ção ativa e reativa total da barra, utilizando modelo predefinido de gerador tipo 02 número 753, modelo predefinido
de regulador de tensão tipo 15 número 78, modelo predefinido de regulador de velocidade tipo 04 número 126 e
modelo de estabilizador de tensão definido pelo usuário número 144.
Grupo de máquina equivalente, com identificação número 20 constituída de duas unidades, fornecendo 40% da ge-
ração ativa e reativa total da barra, utilizando modelo predefinido de gerador tipo 02 número 753, modelo predefini-
do de regulador de tensão tipo 15 número 81, modelo predefinido de regulador de velocidade tipo 04 número 126 e
modelo predefinido de estabilizador de tensão tipo 01 número 39.
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DMDG MD01
(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr M E
751 dados para modelo 01 predefinido de gerador
999999
(
DMDG MD02
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr M E
753 dados para modelo 02 predefinido de gerador - primeiro registro
753 dados para modelo 02 predefinido de gerador - segundo registro
999999
(

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DRGT MD15
(No) (Ka )(Kq1)(Kq2)(Kp )(Ki )(Ms )( T )(Ta )(Te )(Tq )(Tse)(Van)(Vax)
78 dados para modelo 15 predefinido de regulador de tensão
81 dados para modelo 15 predefinido de regulador de tensão
999999
(
DEST MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(Lmn)(Lmx)
39 dados para modelo 01 predefinido de estabilizador
999999
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
144 est.-RGT
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DRGV MD04
(No) (Bp )(Bt )(At )(Qnl)(Tp )(Ty )(Td )(Ts )(Tg )(Tw )(Lmn)(Lmx)
126 dados para modelo 04 predefinido de regulador de velocidade - primeiro registro
126 dados para modelo 04 predefinido de regulador de velocidade - segundo registro
999999
(
DMAQ
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
1432 10 751
3500 10 60 60 3 753 78 126 144u
3500 20 40 40 2 753 81 126 39
999999

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3.39 Código de Execução DMCE (modelo predefinido de compensador estático)

3.39.1 Função

Leitura de dados de modelo predefinido de compensador estático.

3.39.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do respectivo modelo predefinido de compensador estático.

3.39.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DMCE e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de compensador estático associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.39.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Compensador Estático


(opção MD01 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de compensador estático.
K 08-12
T 13-17
T1 18-22

T2 23-27

Vc - tensão da barra controlada pelo compensador estático, em pu .


Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em pu .
Vref - sinal de referência (valor desejado p/ a tensão na barra controlada), em pu .

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Bmin - susceptância mínima total do compensador estático, em pu .


Bmax - susceptância máxima total do compensador estático, em pu .
B - susceptância total do compensador estático, em pu .
R0 - estatismo do compensador estático, em pu de tensão/pu de corrente ou pu de tensão/pu de potência, conforme o tipo de
controle definido no programa Anarede.
Ices - corrente injetada pelo compensador estático, em pu (positiva se operando na faixa capacitiva e negativa se operando
na faixa indutiva).
Qces - potência reativa injetada pelo compensador estático, em pu (positiva se operando na faixa capacitiva e negativa se
operando na faixa indutiva).
Erp - sinal adicional em pu para fechamento de condições iniciais do fluxo de potência.

3.39.5 Exemplo
DMCE MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )
01 50.0 0.05 0.04 0.02
999999

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3.40 Código de Execução DMCS (modelo predefinido de compensador série controlável)

3.40.1 Função

Leitura de dados de modelo predefinido de compensador série controlável.

3.40.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 e MD02 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de compensador
série controlável. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMCS.

3.40.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DMCS e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de compensador série controlável associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.40.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Compensador Série Controlável


(opção MD01 ativada)

Este modelo de compensador série controlável só pode ser utilizado para equipamentos do tipo TCSC (“Thyristor Controlled
Series Capacitor”), onde o capacitor é fixo e o indutor é controlado por válvulas tiristorizadas. Com isto a variação da sua
reatância é feita de maneira contínua.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de compensador série controlável.
Ki 08-12 Ganho integral do bloco PI, em pu .

Kp 13-17 Ganho proporcional do bloco PI, em pu .

T1 18-22 Constante de avanço do bloco LEAD-LAG, em s.

T2 23-27 Constante de atraso do bloco LEAD-LAG, em s.

P - potência ativa que flui no circuito onde está conectado o CSC, em pu .


| I | - módulo da corrente que flui no circuito onde está conectado o CSC, em pu .
Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu .

171
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Vref - sinal de referência, em pu .


Bmin - susceptância mínima da parcela variável do compensador série controlável, em pu .
Bmax - susceptância máxima da parcela variável do compensador série controlável, em pu .
BL - susceptância do elemento indutivo do compensador série controlável, em pu .
BC - susceptância do elemento capacitivo do compensador série controlável, em pu .
B - susceptância total do compensador série controlável, em pu .

Esquema básico do TCSC

3.40.5 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Compensador Série Controlável


(opção MD02 ativada)

Este modelo de compensador série controlável só pode ser utilizado para equipamentos do tipo TSSC (“Thyristor Switched
Series Capacitor”), onde os capacitores são chaveados através de válvulas tiristorizadas. Com isto a variação da sua reatância é
feita de maneira discreta.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de compensador série controlável.
Kp 08-12 Ganho, em pu .

T1 13-17 Constante de avanço do bloco LEAD-LAG, em s.

T2 18-22 Constante de atraso do bloco LEAD-LAG, em s.

DB 23-27 Largura da banda morta, em pu .

P - potência ativa que flui no circuito onde está conectado o CSC, em pu .


| I | - módulo da corrente que flui no circuito onde está conectado o CSC, em pu .
Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu .
Vref - sinal de referência correspondente ao valor especificado no Anarede, em pu .
Vref1 - sinal de referência auxiliar para ajuste das condições iniciais em regime permanente, em pu .
Xmin - reatância mínima do compensador série controlável, em pu .
Xmax - reatância máxima do compensador série controlável, em pu .

172
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B - susceptância do compensador série controlável, em pu .

Esquema básico do TSSC


obs: Os indutores na figura servem apenas para limitação da derivada de corrente de chaveamento e não para compensação
reativa.

3.40.6 Exemplo
(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE CSC
(=======================================================================
DMCS MD01
(No) (Ki )(Kp )(T1 )(T2 )
0001 20. 1. 0.1 1.0
999999
(
DMCS MD02
(No) (Kp )(T1 )(T2 )(DB )
0002 10. 0.1 5.0 0.2
999999

173
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3.41 Código de Execução DMCV (modelo predefinido de controle de conversor CA-CC)

3.41.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de controle de conversor. O antigo modelo 2 foi retirado por obsolescência.

3.41.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD03, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 e MD03 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de controle de con-
versor. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMCV.

3.41.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DMCV e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de controle de conversor associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.41.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Controle de Conversor


(opção MD01 ativada)

Modelo básico de controle de conversor (ver Seção 7.2). O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois regis-
tros. A corrente nominal do conversor citada nos campos YALIM, I0MIN, I0MAX e IMARG é fornecida no Anarede.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor.

Vdcmin 08-12 Tensão mínima no conversor, em pu, para liberação da medição do sinal Vrp decorridos
Tdel1 segundos após o congelamento deste sinal.

Tvrp 13-17 Constante de tempo do bloco de medição para a obtenção do sinal Vrp a partir da tensão CC
de saída do conversor,em segundos.

Taxa1 18-22 Taxa de redução da tensão no conversor, em pu de tensão/segundo, acima da qual o controle
interpretará que houve uma falta no sistema CA e congelará o sinal de tensão Vrp usado para
calcular a ordem de corrente em modo de controle de potência.

Tdel1 23-27 Período de tempo mínimo durante o qual o sinal Vrp ficará congelado, em segundos.
O descongelamento depende do limite Vdcmin .
YALIM 28-32 Acréscimo de corrente do conversor que provocará aquecimento nas válvulas e equipamen-
tos. Este valor deve ser dado como porcentagem da corrente nominal do conversor.

Tmax 33-37 Constante de tempo do integrador do controle do limite de sobrecarga de longa duração, em
segundos.

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Amax 38-42 Aquecimento máximo admissível nos equipamentos, em (pu de corrente CC)2 x segundo.

Gmax 43-47 Ganho do limitador do controle de sobrecarga de longa duração,


em 1/(pu de corrente CC x segundo). Se for deixado em branco o controle de sobrecarga é
ignorado (variáveis YALIM, Tmax e Amax sem efeito) e o limite de sobrecarga fica constante e
igual a STmax.

STMAX 48-52 Acréscimo máximo de corrente de curta duração. Este valor deve ser dado como porcenta-
gem da corrente nominal do conversor.

FLGAM 54-54 Entre com a letra G se o inversor em controle de tensão for controlado por gama mínimo ou
com a letra A ou branco se o controle for por área mínima de comutação. Para retificador
este campo é ignorado.

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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Tvdcld 08-12 Constante de tempo de descida do VDCOL ("Voltage Dependent Current Order Limiter"), em
segundos.
Tvdcls 13-17 Constante de tempo de subida do VDCOL, em segundos.

Vdclmin 18-22 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor não
sofre mais redução pelo VDCOL, em porcento.
Vdclmax 23-27 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor co-
meça a sofrer redução pelo VDCOL, em porcento.
FRmin 28-32 Fator de redução da ordem de corrente do conversor para tensões entre os terminais do con-
versor abaixo de Vdclmin (adimensional), em porcento.

I0MIN 33-37 Valor mínimo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
I0MAX 38-42 Valor máximo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
IMARG 43-47 Margem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
KIcca 48-52 Ganho integral do controlador de corrente, em graus / (pu de corrente CC x segundo).

KPcca 53-57 Ganho proporcional do controlador de corrente,em graus / pu de corrente CC.

Tvco 58-62 Constante de tempo do bloco correspondente ao VCO ("Voltage Controlled Oscillator") rea-
limentado, em segundos.
Kcec 63-67 Ganho do CEC ("Current Error Control"),em graus / pu de corrente CC.

3.41.5 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Controle de Conversor


(opção MD02 ativada)

Este modelo foi retirado devido a obsolescência.


3.41.6 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Controle de Conversor
(opção MD03 ativada)

O modelo 03 de conversor corresponde ao antigo modelo 02 acrescido de algumas alterações no controle de potência e no
VDCOL (ver Seção 7.5). O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em quatro registros.

A corrente nominal do conversor citada nos campos YALIM, I0min, I0max, Imarg é fornecida no Anarede

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor.

Vdcmin 08-12 Tensão mínima no conversor, em pu, para liberação da medição do sinal Vrp decorridos Tdel1
segundos após o congelamento deste sinal.

Tvrp 13-17 Constante de tempo do bloco de medição para a obtenção do sinal Vrp a partir da tensão CC
de saída do conversor,em segundos.

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Taxa1 18-22 Taxa de redução da tensão no conversor, em pu de tensão/segundo, acima da qual o controle
interpretará que houve uma falta no sistema CA e congelará o sinal de tensão Vrp usado para
calcular a ordem de corrente em modo de controle de potência.

Tdel1 23-27 Período de tempo mínimo durante o qual o sinal Vrp ficará congelado, em segundos.
O descongelamento depende do limite Vdcmin .
YALIM 28-32 Acréscimo de corrente do conversor que provocará aquecimento nas válvulas e equipamentos.
Este valor deve ser dado como porcentagem da corrente nominal do conversor.

Tmax 33-37 Constante de tempo do integrador do controle do limite de sobrecarga de longa duração, em
segundos.

Amax 38-42 Aquecimento máximo admissível nos equipamentos, em (pu de corrente CC) 2 x segundo.

Gmax 43-47 Ganho do limitador do controle de sobrecarga de longa duração,


em 1/(pu de corrente CC x segundo). Se for deixado em branco o controle de sobrecarga é ig-
norado (variáveis YALIM, Tmax e Amax sem efeito) e o limite de sobrecarga fica constante e
igual a STmax.

STMAX 48-52 Acréscimo máximo de corrente de curta duração. Este valor deve ser dado como porcentagem
da corrente nominal do conversor.

FLGAM 54-54 Entre com a letra G se o inversor em controle de tensão for controlado por gama mínimo ou
com a letra A ou branco se o controle for por área mínima de comutação. Para retificador este
campo é ignorado.

Tfv 56-60 Constante de tempo, em segundos, para a medição da tensão CA do primário do transformador
conversor, a ser usada no cálculo de  máximo para o inversor. Caso este campo seja deixado
em branco esta constante de tempo será ignorada, ou seja, a medição de tensão será instantâ-
nea.

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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.

Tvdcld 08-12 Constante de tempo de descida do VDCOL ("Voltage Dependent Current Order Limiter"),
em segundos.

Tvdcls 13-17 Constante de tempo de subida do VDCOL, em segundos.

Vdclmin 18-22 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor não
sofre mais redução pelo VDCOL, em porcento.

Vdclmax 23-27 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor co-
meça a sofrer redução pelo VDCOL, em porcento.

FRmin 28-32 Fator de redução da ordem de corrente do conversor para tensões entre os terminais do con-
versor abaixo de Vdclmin (adimensional), em porcento.

I0MIN 33-37 Valor mínimo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.

I0MAX 38-42 Valor máximo da ordem de corrente do conversor,em porcentagem da corrente nominal.

IMARG 43-47 Margem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.

KIcca 48-52 Ganho integral do controlador de corrente,em graus / (pu de corrente CC x segundo).

KPcca 53-57 Ganho proporcional do controlador de corrente,em graus / pu de corrente CC.

Tvco 58-62 Constante de tempo do bloco correspondente ao VCO ("Voltage Controlled Oscillator") reali-
mentado, em segundos.

Kcecg 63-67 Ganho do CEC ("Current Error Control") para controle de gama constante,
em graus / pu de corrente CC.

Kceca 68-72 Ganho do CEC ("Current Error Control") para controle de área constante,
em graus x pu de tensão CA / pu de corrente CC.

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Formato dos dados do terceiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Triac 08-12 Constante de tempo do bloco de filtragem do sinal de erro para RIAC, em segundos.
REFRIAC 13-17 Valor de referência do erro filtrado de corrente acima do qual há atuação do RIAC,
em porcento da corrente nominal do conversor.
Toff1 18-22 Tempo durante o qual o sinal de saída do RIAC será mantido no valor ARIACmax após vio-
lação do limite REFRIAC em segundos.
Toff2 23-27 Tempo durante o qual o RIAC fica bloqueado para novas atuações, em segundos.
ARIACmax 28-32 Valor de alfa mínimo ordenado pelo RIAC quando em atuação.
REFAML 33-37 Valor de tensão CA no barramento do conversor abaixo do qual o RAML começa seu ciclo
de atuação, em porcento do valor da tensão CA em t=0.
Ton1 38-42 Período durante o qual a tensão CA deve ficar abaixo do limite REFAML para que o si-
nal aml1 vá para o valor ARAML1max, em segundos.
Ton2 43-47 Atraso adicional para que o sinal aml2 vá para o valor ARAML2max, em segundos.
Toff3 48-52 Período durante o qual a tensão CA deve se manter acima do limite REFAML para que o
RAML inicie processo de desligamento, em segundos.
SLPaml 53-57 Inclinação para redução do sinal aml1 até 0 graus, em graus / milissegundos.
ARAML1max 58-62 Valor de alfa mínimo ordenado para o sinal aml1 pelo RAML quando em atuação, em graus.
ARAML2max 63-67 Valor de alfa mínimo ordenado para o sinal aml2 pelo RAML quando em atuação, em graus.
Tcfail 68-72 Constante de tempo da proteção de falha de comutação, em segundos.
Se igual a 0 a proteção de falha de comutação não é ativada.

Formato dos dados do quarto registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Vdcmin 08-12 Nível mínimo da tensão que divide a ordem de potência, em pu .
TholdM 13-17 Tempo do ciclo de cálculo da ordem de potência, em segundos.
Tvdcln 18-22 Constante de tempo da normalização do VDCOL, em segundos.

Telcom 23-27 Constante de tempo do filtro que simula o atraso de telecomunicação, em segundos.
Lalfa 29-29 Indica se o limitador de derivada de  está ativado (S) ou não (N). Se for deixado em bran-
co, será considerado o valor N.

179
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3.41.7 Exemplo
DMCV MD01
(
(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F
01 0.4 0.5 18. 2.00 2.3 1.0 9. 0. 40.
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)
01 .005 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102. .001
999999

(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE CONTROLES DE CONVERSORES
(=======================================================================
DMCV MD03
(
(..... retificador
(Nm) O (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F (Tfv)
01 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca)
01 .0054 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102..0017
(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf)
01 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0
(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L
01 .975 .013 2.25 .066
(
(..... inversor
(Nm) O (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F (Tfv)
02 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99 0.02
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca)
02 .004 .05 27.9 93. 30.0 10. 140. 10.5000. 47..0014 51.00
(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf)
02 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0 .100
(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L
02 .975 .013 2.25 .066
(
999999

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3.42 Código de Execução DMDF (modelos predefinidos de gerador de indução com dupla alimentação)

3.42.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de gerador de indução com dupla alimentação.

3.42.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.42.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DMDF e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de máquina de indução com dupla alimentação.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.42.4 Formato dos Dados do Modelo Predefinido de Máquina de Indução com Dupla Alimentação

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo.
Rs 08-13 Resistência do estator, em %.
Xs 14-19 Reatância do estator, em %.
Xm 20-25 Reatância de magnetização, em %.
Rr 26-31 Resistência do rotor, em %.
Xr 32-37 Reatância do rotor, em %.
H 38-43 Constante de inércia do conjunto gerador/turbina, em segundos.
D 44-49 Amortecimento, em pu/pu .
HP base 50-55 Potência base de 1 unidade, em HP.
Xtrf 56-61 Reatância do transformador do conversor ligado ao estator, em %.
Strf 62-67 Potência base do transformador do conversor ligado ao estator, em MVA.

3.42.5 Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE MODELO PREDEFINIDO DE GERADOR DE INDUCAO DUPLAMENTE ALIMENTADO
(===============================================================================
DMDF
(No) ( Rs )( Xs )( Xm )( Rr )( Xr )( H )( D )(HPb )(Xtrf)(Strf)
11 0.850 5.776 505.9 0.712 8.094 3.5 1140. 5. 0.3
999999

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3.43 Código de Execução DMDG (modelos predefinidos de máquina síncrona)

3.43.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de máquina síncrona (gerador por "default").

3.43.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD03 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de máquina síncro-
na. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMDG.

3.43.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DMDG e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de máquina síncrona associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.43.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de máquina síncrona


(opção MD01 ativada)

Modelo Clássico de máquina síncrona com fonte de tensão constante em série com a reatância transitória de eixo direto.

Obs.: Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor do sinal  presente na entrada do bloco de divisão no diagrama a
seguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.

Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de máquina síncrona.
L'd 08-12 Indutância transitória de eixo direto, em %.

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Ra 13-17 Resistência do enrolamento de armadura, em %.

H 18-22 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética armazenada
no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente nominal da máquina.
D 23-27 Constante de amortecimento, em pu/pu . Representa a relação entre a potência de amorteci-
mento, em pu na base da máquina e a variação da velocidade do rotor em pu na base da velo-
cidade síncrona.
MVA 28-32 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.
Frequência 33-34 Frequência síncrona da máquina, em Hz. Se for deixado em branco, será considerado o valor
de 60 Hz.
CorFreq 36-36 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a frequência nas equações de oscila-
ção eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco, será consi-
derado o valor N.

Obs.: o modelo de barra infinita é utilizado com esta opção de execução (MD01) quando apenas os campos número e frequên-
cia são preenchidos.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu .
 - velocidade angular da máquina, em pu .
s - velocidade angular síncrona da máquina, em rad/s.
 - ângulo absoluto do eixo q da máquina, em radianos.

3.43.5 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de máquina síncrona


(opção MD02 ativada)

Modelo de máquina síncrona de polos salientes com um enrolamento de campo e dois enrolamentos amortecedores sendo um
no eixo direto e outro no eixo em quadratura.

Obs.: A saliência subtransitória foi desprezada.


Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor dos sinal  presente na entrada do bloco de divisão do diagrama
para a equação de oscilação eletromecânica e na entrada dos blocos de multiplicação dos diagramas de equações elétri-
cas a seguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.

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Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica Diagrama para as equações de eixo em quadra-
tura

Diagrama para as equações de eixo direto

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

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Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de máquina síncrona.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de Satura-
Saturação ção do Código de Execução DCST.
Ld 13-17 Indutância síncrona de eixo direto, em %.
Lq 18-22 Indutância síncrona de eixo em quadratura, em %.
L'd 23-27 Indutância transitória de eixo direto, em %.
L"d 33-37 Indutância subtransitória de eixo direto, em %.
Ll 38-42 Indutância de dispersão da armadura, em %.
T'do 43-47 Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T"do 53-57 Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T"qo 58-62 Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.

Formato dos dados do segundo registro.


Campo Colunas Descrição
Número 01-04 Número de identificação do modelo de máquina síncrona definido no primeiro registro.
Ra 08-12 Resistência do enrolamento de armadura, em %.
H 13-17 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética armaze-
nada no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente nominal da
máquina.
D 18-22 Constante de amortecimento, em pu/pu . Representa a relação entre a potência de amorte-
cimento, em pu na base da máquina e a variação da velocidade do rotor, em pu na base da
velocidade síncrona.
MVA 23-27 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.
Frequência 28-29 Frequência síncrona da máquina, em Hz. Assume o valor de 60 Hz, se não for fornecido.

CorFreq 31-31 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a frequência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco,
será considerado o valor N.

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Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu .
 - velocidade angular da máquina, em pu .
s - velocidade angular síncrona da máquina, em rad/s.
 - ângulo absoluto do eixo q da máquina, em radianos.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu .
E q - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu .

E'd - tensão transitória da máquina projetada no eixo d, em pu .

E' q - tensão transitória da máquina projetada no eixo q, em pu .

E"d - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo d, em pu .

E"q - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo q, em pu .

|E"| - módulo da tensão subtransitória da máquina, em pu .


Id - corrente da armadura da máquina projetada no eixo d, em pu .
Iq - corrente da armadura da máquina projetada no eixo q, em pu .
Ifd - corrente de campo da máquina, em pu .
Sat - saturação da máquina, em pu .

3.43.6 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de máquina síncrona


(opção MD03 ativada).

Modelo de máquina síncrona de rotor liso com um enrolamento de campo e três enrolamentos amortecedores sendo um no eixo
direto e dois no eixo em quadratura. O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

Obs.: A saliência subtransitória foi desprezada.


Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor dos sinal  presente na entrada do bloco de divisão do diagrama
para a equação de oscilação eletromecânica e na entrada dos blocos de multiplicação dos diagramas de equações elétri-
cas a seguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.

Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica

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Diagrama para as equações de eixo direto

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Diagrama para as equações de eixo em quadratura

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de máquina síncrona.
Curva 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de Satura-
de ção do Código de Execução DCST.
Saturação
Ld 13-17 Indutância síncrona de eixo direto, em %.

Lq 18-22 Indutância síncrona de eixo em quadratura, em %.


L'd 23-27 Indutância transitória de eixo direto, em %.

L'q 28-32 Indutância transitória de eixo em quadratura, em %.


L"d 33-37 Indutância subtransitória de eixo direto, em %.

Ll 38-42 Indutância de dispersão da armadura, em %.

T'do 43-47 Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.

T'qo 48-52 Constante de tempo transitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.

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T"do 53-57 Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.

T"qo 58-62 Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.

189
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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de máquina síncrona definido no primeiro registro.
Ra 08-12 Resistência do enrolamento de armadura, em %.
H 13-17 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética armaze-
nada no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente nominal da
máquina.
D 18-22 Constante de amortecimento, em pu/pu . Representa a relação entre a potência de amorte-
cimento, em pu na base da máquina e a variação da velocidade do rotor, em pu na base da
velocidade síncrona.
MVA 23-27 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.
Frequência 28-29 Frequência síncrona da máquina, em Hz. Se for deixado em branco, será considerado o
valor de 60 Hz.
CorFreq 31-31 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a frequência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em bran-
co, será considerado o valor N.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu .
 - velocidade angular da máquina, em pu .
s - velocidade angular síncrona da máquina, em rad/s.
 - ângulo absoluto do eixo q da máquina, em radianos.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu .
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu .

E'd - tensão transitória da máquina projetada no eixo d, em pu .

E'q - tensão transitória da máquina projetada no eixo q, em pu .

E"d - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo d, em pu .

E"q - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo q, em pu .

|E"| - módulo da tensão subtransitória da máquina, em pu .


Id - corrente da armadura da máquina projetada no eixo d, em pu .
Iq - corrente da armadura da máquina projetada no eixo q, em pu .
Ifd - corrente de campo da máquina, em pu .
Satd - saturação da máquina projetada no eixo d, em pu .
Satq - saturação da máquina projetada no eixo q, em pu .

190
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3.43.7 Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE GERADORES
(=======================================================================
DMDG MD01
( barra infinita
(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0020
999999
(
DMDG MD02
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L’d) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0014 11 170.0100.0 37.0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
0014 1.600 300.
999999
(
DMDG MD03
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd)(L'q)(L"d)(Ll )(T'd)(T'q)(T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
999999

191
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3.44 Código de Execução DMEL ( modelos predefinidos de elos CC )

3.44.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de elos CC.

3.44.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.44.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DMEL e opções ativadas.


Registros com os dados de elos CC.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.44.4 Formato dos Dados de Modelos Predefinidos de Elos CC

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de elo CC.
Modo 08-08 Letra P se for desejado o modo de controle de potência ou a letra C se for desejado o mo-
de do de controle de corrente.
Controle
Tbalp 10-14 Constante de tempo para o balanceador de ordem de corrente (ver Seção 7.4.2) do polo do
elo, em segundos. Se o campo for deixado em branco o balanceador de ordem de corrente do
polo será desativado.

3.44.5 Exemplo

(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DMEL MD01
(
( modelo com controle de corrente
(Ne) C (Tbp)
0010 C
(
( modelo com controle de potencia
(Ne) C (Tbp)
0020 P
(
999999

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3.45 Código de Execução DMGE (modelos predefinidos de gerador eólico com máquina síncrona)

3.45.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de gerador eólico com máquina síncrona.

3.45.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dado do modelo tipo 1 de gerador eólico com máquina síncrona. Atual-
mente há apenas este modelo.

3.45.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DMGE e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de gerador eólico com máquina síncrona associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.45.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Gerador Eólico com Máquina Síncrona
(opção MD01 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em três registros.

Formato dos dados do primeiro registro.


Campo Colunas Descrição
Número 01-04 Número de identificação do modelo.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de Satura-
Saturação ção do Código de Execução DCST.
Ld 13-17 Indutância síncrona de eixo direto, em %.
Lq 18-22 Indutância síncrona de eixo em quadratura, em %.
L'd 23-27 Indutância transitória de eixo direto, em %.
L"d 33-37 Indutância subtransitória de eixo direto, em %.
Ll 38-42 Indutância de dispersão da armadura, em %.
T'do 43-47 Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T"do 53-57 Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T"qo 58-62 Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.

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Formato dos dados do segundo registro.


Campo Colunas Descrição
Número 01-04 Número de identificação do modelo definido no primeiro registro.
Ra 08-12 Resistência do enrolamento de armadura, em %.
H 13-17 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética armaze-
nada no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente nominal da
máquina.
D 18-22 Constante de amortecimento, em pu/pu . Representa a relação entre a potência de amorte-
cimento, em pu na base da máquina e a variação da velocidade do rotor, em pu na base da
velocidade síncrona.
MVA 23-27 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros e
para as grandezas da máquina.
Frequência 28-33 Frequência nominal da máquina, em Hz.

Admitância 34-39 Valor da admitância shunt correspondente a filtro nos terminais do gerador, em pu

CorFreq 41-41 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a frequência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco,
será considerado o valor N.
P Base CC 43-48 Potência base do sistema CC, em MW.

V Base CC 49-54 Tensão base do sistema CC, em kV.

Rs 55-60 Resistência do reator do "chopper", em ohms.

Xs 61-66 Indutância do reator do "chopper", em mH.

Cap 67-72 Capacitância do capacitor CC do inversor, em mF.

Formato dos dados do terceiro registro.


Campo Colunas Descrição
Número 01-04 Número de identificação do modelo definido no primeiro registro.
Número de 08-08 Número de pontes de 6 pulsos no retificador'.
pontes
Reatância 10-15 Reatância de transformador do conversor 1 (retificador), em %.
trafo 1
Tap trafo 1 16-21 Tap de transformador do conversor 1 (retificador) no lado secundário, em pu .
Vbase sec 22-27 Tensão base no lado secundário do transformador do conversor 1 (retificador), em kV.
trafo 1
S base 28-33 Potência base do transformador do conversor 1 (retificador), em MVA.
trafo 1
Reatância 34-39 Reatância do transformador do conversor 2 (inversor), em % .
trafo 2
Tap trafo 2 40-45 Tap do transformador do conversor 2 (inversor) no lado secundário, em pu .
Vbase sec 46-51 Tensão base no lado secundário do transformador do conversor 2 (inversor), em kV.
trafo 1
S base 52-57 Potência base do transformador do conversor 2 (inversor), em MVA.
trafo 1
Vc min 58-64 Tensão mínima do capacitor CC para desligamento do equipamento, em pu .

Vc max 65-70 Tensão máxima do capacitor CC para desligamento do equipamento, em pu .

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3.45.5 Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE MODELO PREDEFINIDOS DE GERADOR EOLICO COM MAQUINA SINCRONA
(===============================================================================
DMGE MD01
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
0002 113.8 68.1 35. 28.8 15.8 5.6 0.08 0.15

(No) (Ra )( H )( D )(MVA)(Freq)( Bf ) C (Pbcc)(Vbcc)( Rs )( Ls )(Cvsi)


0002 0.0 3.50 0.00.895 20.0 0.0 S 1.0 1.8 .02 5. 5.

(No) N (Xtr1)(Tap1)(Vtr1)(Str1)(Xtr2)(Tap2)(Vtr2)(Str2) (Vcmn)(Vcmx)


0002 1 10. 1. 1.0 1.0 10. 1. .690 1.0
(
999999

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3.46 Código de Execução DMIF (Definição de barras para cálculo do MIIF)

3.46.1 Função

Definição de barras para o cálculo do Multi Infeed Interaction Factor (MIIF).

O MIIF é um parâmetro de sensibilidade, calculado por meio de simulações, que procura estimar a distância elétrica entre os
elos de corrente contínua envolvidos no cálculo, relacionando a influência de uma variação de tensão na barra de comutação
do elo i e seu impacto na tensão da barra de comutação do elo j.

Δ𝑉𝑗
𝑀𝐼𝐼𝐹𝑗,𝑖 =
Δ𝑉𝑖

O índice j representa todos os elos próximos eletricamente do elo i;


∆Vi e ∆Vj são as variações de tensão observadas nas barras inversoras i e j quando do chaveamento de um reator na barra i.
∆Vi deve ser próximo de 1% para que a resposta do sistema esteja na região da operação linear.

O MIIF é calculado através do uso do Código de Execução EAMI, nesta análise serão incluídas automaticamente todas as
barras inversoras de elos, além das barras fornecidas por meio do Código DMIF.

Não é possível calcular o MIIF de barras modeladas como barra infinita.

3.46.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, 80CO

3.46.3 Formato dos Dados de Barra para Cálculo do MIIF

Campo Colunas Descrição


Barra 01-06 Número de identificação da barra para cálculo do MIIF

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3.47 Código de Execução DMOT (modelo predefinido de motor/gerador de indução)

3.47.1 Função

Leitura de dados de modelo predefinidos de motor/gerador de indução.

As máquinas de indução sem dados de dinâmica são convertidas automaticamente pelo programa para impedâncias constantes.

Para as máquinas de indução operando como motor de indução os parâmetros K0, K1, K2 e  permitem definir a curva torque
mecânico x velocidade ( Tm x  ) da carga.

É possível modelar o torque mecânico da máquina por CDU. No caso de máquina de indução operando como gerador de indu-
ção esta opção permite, por exemplo, modelar uma turbina eólica acoplada ao eixo.

Nos motores de indução que tenham sido modelados é possível gerar modificações automáticas dos sinais de torque mecânico,
através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).

3.47.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.47.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DMOT e opções ativadas.


Registros com os dados de motor/gerador de indução.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.
3.47.4 Formato dos Dados de Motor/Gerador de Indução

𝑅𝑟 𝑋𝑟 ⋅ 𝑋𝑚
𝑇0′ = 𝑋 ′ = 𝑋𝑠 +
𝑋𝑟 + 𝑋𝑚 𝑋𝑟 + 𝑋𝑚

Com a tensão E’ e a reatância X’ calculadas, a tensão terminal pode ser finalmente determinada por: E = E’ - jX’· I

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Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra terminal da máquina de indução
Número de identificação do grupo de máquinas de indução. Em uma barra podem estar
Grupo de Máquinas
09-10 conectados um ou mais grupos de máquinas. Um grupo pode ser constituído por um ou
de Indução
mais máquinas de indução.
Constante de inércia de uma unidade do conjunto motor de indução-carga mecânica ou
H 12-17 gerador de indução-turbina, em segundos. Esta constante é fornecida na base de potên-
cia definida no programa Anarede.
K0 19-24 Parâmetro da curva de torque de carga para motor de indução.
K1 26-31 Parâmetro da curva de torque de carga motor de indução
K2 33-38 Parâmetro da curva de torque de carga motor de indução
 40-45 Expoente da curva de torque de carga motor de indução
Tipo de representação:
Tipo 47-47 1 - gaiola simples sem efeito transitório de rotor.
2 - gaiola simples com efeito transitório de rotor.
Número de identificação do modelo CDU de carga mecânica ou de turbina acoplada
Número do modelo
ao eixo da máquina, como definido no campo CDU do Código de Execução DCDU.
CDU para carga me- 49-54
cânica ou turbina Caso este campo seja preenchido os campos K0, K1, K2 e  devem ser deixados em
branco.

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Te - torque elétrico, em pu, na base da máquina Xs - reatância própria do enrolamento de estator, em pu .


Tm - torque mecânico, em pu, na base da máquina. X ' - reatância transitória do enrolamento de estator, em pu .
s - velocidade síncrona, em rad/seg. E ' - fasor tensão através da reatância transitória X', em pu .
FAT - constante da curva de torque de carga, em pu . I - fasor corrente de estator, em pu .
SLIP - escorregamento do rotor (adimensional). To' - constante de tempo do rotor a circuito aberto, em segundos.
Xm - reatância transitória de magnetização, em pu . Xr - reatância transitória do enrolamento do rotor, em pu .
Rr - resistência transitória do enrolamento do rotor,
em pu .

Os parâmetros Rr, Xr, Xs, Xm são originários da leitura do caso de fluxo de potência, convertidas para pu da base do motor.

3.47.5 Exemplo
DMOT
(
( Motores de inducao
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
2 10 4. 1.0 1.5 1
20 10 4. 1.0 1.5 2
(
( Gerador de inducao
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
100 10 3.5 2 134
(
999999

No exemplo são fornecidos os dados para 3 grupos de máquina de indução: 2 grupos de motores e 1 grupo de geradores. Estes
grupos foram criados no programa Anarede com o correspondente código DMOT.

Para o grupo 10 conectado na barra 2 e para o grupo 10 conectado na barra 20 são fornecidos os parâmetros H=4, K0=0, K1=0,
K2=1 e =1.5. O primeiro grupo usa o modelo predefinido tipo 1 para a máquina de indução e o segundo o modelo tipo 2 pre-
definido. Observar que os parâmetros K0, K1, K2 e  só podem ser fornecidos para motores de indução (o programa verifica o
sinal da potência elétrica inicial na máquina de indução).

Para o grupo 10 na barra 100 é especificado modelo predefinido de máquina tipo 2. É associado o CDU número 134 para mo-
delar o torque mecânico. Caso a máquina esteja operando como gerador este CDU deverá representar a turbina, caso ela esteja
operando como motor o CDU deverá representar a dinâmica da carga.

Para maiores de detalhes consultar a seguinte referência:

Dinâmica das Máquinas Elétricas II


F. P. de Mello
Eletrobras/UFSM, 1979

199
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3.48 Código de Execução DMTC (modelo predefinido de controle de mudança de tap de transformador
em carga)

3.48.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de controle de mudança de tap de transformador em carga (OLTC) .

A modelagem de transformadores com dispositivos de controle de tensão através de variação de tap em carga é importante para
estudos de colapso de tensão. Em geral a potência consumida pelas cargas tendem a diminuir com a queda da tensão. A atua-
ção do controle de tap em situações normais tende a manter a tensão na carga, fazendo com que a sua potência fique aproxima-
damente constante, o que é mais severo para a operação do sistema pois não ocorre o esperado alívio do carregamento quando
da redução de tensão. Em certas situações, ao se iniciar um colapso de tensão, a atuação do tap pode ser inversa à desejada
contribuindo para acelerar o processo de colapso.

3.48.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do modelo predefinido de controle de OLTC.

3.48.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DMTC e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de controle de OLTC associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.48.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Controle de Mudança de Tap de Transformador
em Carga
(opção MD01 ativada)

O modelo 1 predefinido para controle de OLTC implementado corresponde basicamente ao diagrama simplificado mostrado
abaixo.

O comportamento deste modelo têm as seguintes características:

1) Banda morta com histerese: sinaliza a necessidade de mudança de tap caso |V| > Bm1. Se |V| ficar abaixo de Bm2 “re-
setar” o valor de X1.

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2) Caso o sinal de tensão Vt fique abaixo do limite Vlim o controle do tap é congelado.

3) O sinal de X1 no instante de atuação do relé indica se a variação será de tap ou -tap.

4) Caso o sinal X2 fique igual a 1 é iniciada a temporização de relé para atuação do controle. Quando o tempo decorrido
atinge TR é disparada a ordem para atuação do mecanismo de mudança de tap. Esta temporização é “resetada” se
|V| < Bm2.

5) Uma vez atingida a temporização do relé (bloco 3) é iniciada a contagem do retardo (T M) do mecanismo de mudança
de tap (bloco 4). Esta temporização só é “resetada” quando for efetuada a mudança de tap, ou seja, o “reset” da tempo-
rização do relé (bloco 3) não cancela a ordem de mudança de tap. Isto corresponde ao chamado “atraso de transporte”.

6) Uma vez ocorrida a atuação do relé, novas atuações são bloqueadas pelo período T B.

7) Após decorrida a temporização do mecanismo de mudança de tap, o tap é alterado do incremento especificado: tap no-
vo = tapantigo + X6.

8) O valor final do tap é limitado aos valores Tap min ou Tapmax.

Obs.: O valor do tap do transformador é definido para o lado primário, considerado como a barra DE do circuito especifica-
da no Anarede.
Caso a modelagem de tap feita no programa de fluxo de potência Anarede seja feita de forma contínua, a primeira
mudança de tap ordenada pelo controle fará também a discretização do mesmo, ou seja, a mudança será de tap + ,
onde  é a variação necessária para arredondamento
O modelo de controle de tap no Anatem ainda não está lendo as informações de discretização de tap no programa
Anarede. O valor de tap na figura anterior é calculado a partir dos parâmetros fornecidos nos campos Tap mínimo,
Tap máximo e Número de intervalos de tap fornecidos no código de execução DLTC.
O valor do sinal Vref na figura anterior corresponde ao valor especificado no programa Anarede para o módulo da
tensão da barra controlada, a qual pode ser modificada através do campo Barra controlada do código de execução
DLTC.

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Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de tap.
Bm1 08-12 Valor da banda morta para habilitação da atuação do controle, em pu .
Bm1 tem de ser positivo.
Bm2 13-17 Valor da banda morta para desabilitação da atuação do controle (este possui uma histerese),
em pu .
O valor de Bm2 tem que ser positivo e menor que Bm1.
TR 18-22 Tempo de ajuste do relé para atuação do controle de tap, em segundos.

TM 23-27 Tempo de retardo referente ao mecanismo de mudança de tap, em segundos.

TB 28-32 Tempo de bloqueio para novas alterações de tap, após atuação do mecanismo de mudança,
em segundos.
T 33-37 Constante de tempo do transdutor de medição de tensão, em segundos.
O valor “default” é 0.0 (neste caso a constante de tempo é ignorada e a medição é considera-
da instantânea).
Vlim 38-42 Valor de tensão abaixo do qual o controle de tap é congelado, em pu .
O valor “default” é 0.0, isto é, o tap não é congelado.

3.48.5 Exemplo
DMTC MD01
(No) (Bm1)(Bm2)(TR )(TM )(TB )( T )(Vlm)
0001 0.0150.010 3.0 2.0 0.0 0.05 0.8
0002 0.0200.015 5.0 2.0 0.0 0.05
999999

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3.49 Código de Execução DOPC (opções padrão de controle de execução)

3.49.1 Função

Leitura de dados de padrão para Opções de Controle de Execução.

3.49.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.49.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DOPC e opções ativadas.


Registros com os dados de padrão para Opções de Controle de Execução e o correspondente estado.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.49.4 Formato dos Dados das Opções e Estado

Campo Colunas Descrição


Opção 01-04 Mnemônico da Opção de Controle de Execução.
08-11
15-18
22-25
29-32
36-39
43-46
50-53
57-60
64-67
Estado 06-06 Letra L para ativar a opção ou letra D para desativar . Caso seja deixado em branco assume
13-13 o valor L, ou seja, ativar opção.
20-20
27-27
34-34
41-41
48-48
55-55
62-62
69-69

3.49.5 Exemplo
DOPC IMPR
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L FILE L CONT L 80CO L
999999
( Obs: Neste codigo esta' se pedindo por "default" a impressao de dados
( em todos os codigos (opcao IMPR), que qualquer impressao de
( saida seja enviada para o arquivo associado na unidade logica 4
( (opcao FILE), que qualquer relatorio emitido esteja em formato
( de 80 colunas (opcao 80CO) e que em caso de impressao no video
( NAO seja interrompida a impressao apos cada tela e NAO seja
( emitido um "prompt" para o usuario liberar a continuacao de
( impressao (opcao CONT).

203
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3.50 Código de Execução DOS (DOS SHELL)

3.50.1 Função

Abre um DOS SHELL para execução de comandos DOS. Enquanto o DOS SHELL estiver ativo o prompt na tela é alterado.
Entrando o comando EXIT retorna-se à execução do Anatem.

Este código só é válido na versão para micro PC e não pode ser executado em modo "batch".

3.50.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.50.3 Conjunto de Dados

Registro com o código INFO.

204
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3.51 Código de Execução DPLT (variáveis para plotagem)

3.51.1 Função

Leitura de dados das variáveis a serem armazenadas no arquivo de plotagem.

3.51.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, DESV, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.51.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DPLT e opções ativadas.


Registros com os dados para saída gráfica.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Se a opção IERR estiver ativada, variáveis de plotagem não encontradas ou inadequadas ao caso em questão serão ignoradas.
Neste caso será emitida uma mensagem de aviso informando o usuário. Se a opção IERR não estiver ativada ("default") o Ana-
tem interrompe o processamento, emitindo uma mensagem de erro. Ver capítulo 8 para maiores explicações sobre a opção
IERR.

3.51.4 Formato dos Dados de Variáveis para Plotagem

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada.
Variáveis de máquina síncrona:
DELT ângulo do eixo q do gerador, em graus, relativo à referência especificada.
EFD tensão de campo do gerador, em pu .
FMAQ frequência do gerador, em Hz.
IFD corrente de campo do gerador, em pu .
IMQS módulo da corrente de armadura do gerador, em pu .
PELE potência elétrica ativa interna do gerador, em MW.
PTERM potência elétrica ativa terminal do gerador, em MW.
PMEC potência mecânica da turbina, em MW.
QELE potência elétrica reativa terminal do gerador, em Mvar.
VSAD sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão do gerador, em pu .
VCAG sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade do gerador, em pu .
VCCT sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão do
gerador, em pu .
ELL módulo da tensão interna da máquina atrás da reatância subtransitória X”d,
em pu .
VTR sinal de entrada do regulador de tensão do gerador, em pu .
PACE potência acelerante (Pmec - Pele), em MW.
DEFD valor do sinal Efd - Eq do gerador, em pu .
ELD tensão proporcional ao enlace de fluxo transitório de eixo d, em pu .
ELLD tensão proporcional ao enlace de fluxo subtransitório de eixo d, em pu .
ELQ tensão proporcional ao enlace de fluxo transitório de eixo q, em pu .
ELLQ tensão proporcional ao enlace de fluxo subtransitório de eixo q, em pu .
VD componente de eixo d da tensão terminal da máquina, em pu .
VQ componente de eixo q da tensão terminal da máquina, em pu .
ID componente de eixo d da corrente de armadura da máquina, em pu .
IQ componente de eixo q da corrente de armadura da máquina, em pu .
NUGER número de unidades ligadas do grupo gerador .

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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de máquina de indução convencional:
PMOT potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em MW.
QMOT potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução,
em Mvar.
WRMOT velocidade angular do rotor da máquina de indução, em pu .
SLIP escorregamento da máquina de indução (em relação à frequência nominal),
em pu .
SLPS escorregamento da máquina de indução (em relação à frequência da barra ter-
minal), em pu .
TMOT torque no eixo da máquina de indução, em pu .
EMOT modulo da tensão interna atrás da reatância transitória X’ da máquina de indu-
ção, em pu .
IMOT módulo da corrente drenada pela máquina de indução, em pu .

Variáveis de barra CA:


ANGL ângulo da tensão da barra, em graus.
ACMS ângulo do centro de massa da ilha elétrica à qual a barra pertence, em graus.
FCMS frequência angular média da ilha elétrica à qual a barra pertence, em Hz.
FREQ frequência da barra, em Hz.
VOLT módulo da tensão da barra, em pu .
QSHT potência elétrica reativa correspondente ao “shunt” da barra, em Mvar.
PCAR potência ativa da carga total na barra CA, em MW.
QCAR potência reativa da carga total na barra CA, em Mvar.
SCAR potência aparente da carga total na barra CA, em MVA.
PGER potência ativa total gerada na barra CA, em MW.
QGER potência reativa total gerada na barra CA, em Mvar.
COSFI fator de potência da carga total na barra CA

Obs: Os sinais PMOT, QMOT, TMOT, SLIP e SLPS adotam convenção de carga/motor, isto é:
➢ PMOT e QMOT positivos para potência entrando no estator;
➢ TMOT positivo para carga mecânica e
➢ SLIP e SLPS positivos para r < s .

Os sinais PGER e QGER permitem a visualização do valor de potência ativa e reativa de barras de geração (tipo PV do
Anarede) sem modelo no Anatem, ou que tenham sido modelas como máquina síncrona ou através do código DGER.

206
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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de carga dinâmica:
PLDIN potência ativa do grupo de carga dinâmica na barra CA, em MW.
QLDIN potência reativa do grupo de carga dinâmica na barra CA, em Mvar.

Variáveis de circuito CA:


FLXM módulo do fluxo de potência do circuito CA, em MVA.
FLXA fluxo de potência ativa do circuito CA, em MW.
FLXR fluxo de potência reativa do circuito CA, em Mvar.
ILIN módulo da corrente do circuito CA, em pu .
VTLIN módulo em pu da tensão na extremidade especificada da linha CA
ATLIN ângulo em graus da tensão na extremidade especificada da linha CA
REAT reatância aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em pu .
RESI resistência aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em pu .
ZMOD módulo da impedância aparente medida de uma extremidade do circuito CA,
em pu .
ZANG ângulo da impedância aparente medida de uma extremidade do circuito CA,
em graus.
TAP valor do tap do transformador no lado primário (barra DE do circuito definida
no Anarede), em pu .
RTRF resistência do transformador, em %.
XTRF reatância do transformador, em %.
PHSTRF ângulo de defasamento de transformadores defasadores, em graus.

Variáveis de CDU:
CDU variável de saída do bloco.
CDUE variável de estado do bloco (para bloco POL(S) todas as variáveis de estado são
selecionadas ao mesmo tempo).

Variáveis de banco shunt individualizado:


QBSH valor do shunt do grupo de banco shunt individualizado de barra ou de linha,
em Mvar.
NUBSH número de unidades em operação no grupo de banco shunt individualizado de
barra ou de linha.

Obs: Os sinais VOLT e ANGL fornecem, respectivamente, o módulo e o ângulo da tensão na barra CA da rede. Já os sinais
VTLIN e ATLIN fornecem, respectivamente, módulo e o ângulo da tensão na extremidade selecionada da linha CA. Se
esta extremidade estiver conectada à rede, a tensão plotada será igual à da barra CA terminal obtida com os sinais VOLT
e ANGL.

207
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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de máquina de indução com dupla alimentação:
PDFM potência ativa total entrando no equipamento, em MW.
QDFM potência reativa total entrando no equipamento, em Mvar.
PSDFM potência ativa entrando no estator na máquina de indução, em MW.
QSDFM potência reativa entrando no estator na máquina de indução, em Mvar.
PCDFM potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indu-
ção, em MW.
QCDFM potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de in-
dução, em Mvar.
PRDFM potência ativa entrando no rotor na máquina de indução, em MW.
QRDFM potência reativa entrando no rotor na máquina de indução, Mvar.
PMDFM potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução, em MW.
WRDFM velocidade angular do rotor da máquina de indução, em pu .
WRFDFM valor em pu da referência para controle de velocidade da máquina de indução,
em pu .
SLDFM escorregamento da máquina de indução em relação à frequência nominal, em pu
.
SLSDFM escorregamento da máquina de indução em relação à frequência da barra termi-
nal, em pu .
TMDFM torque mecânico da máquina de indução, em pu .
ELDFM módulo da tensão transitória (E') da máquina de indução, em pu .
ISDFM módulo da corrente no estator da máquina de indução, em pu .
IRDFM módulo da corrente no rotor da máquina de indução, em pu .
ICDFM módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução,
em pu .
IRRDFM componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução,
em pu .
IRIDFM componente imag. da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução,
em pu .
VRRDFM componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de
indução, em pu .
VRIDFM componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da má-
quina de indução, em pu .
VCRDFM componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina
de indução, em pu .
VCIDFM componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da
máquina de indução, em pu .
VDFM módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação
com XVD - similar a VTR na máquina síncrona), em pu .
IDFM módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (cor-
rente no estator + corrente no conversor ligado ao estator ), em pu .

Obs: Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM,
IRIDFM, SLDFM, SLSDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
➢ PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
➢ PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
➢ PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
➢ IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
➢ PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
➢ SLDFM e SLSDFM positivos para r < s .

208
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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de gerador eólico com máquina síncrona:
PMGSE potência mecânica do gerador, em MW.
TMGSE torque mecânico do gerador, em pu .
VTRGSE tensão terminal do gerador, em pu .
FGSE frequência do gerador, em Hz.
EFDGSE tensão do campo do gerador, em pu .
DLTGSE ângulo do eixo "q" do gerador, em graus.
PEGSE potência elétrica ativa interna da máquina síncrona equivalente, em MW.
PE1GSE potência elétrica ativa terminal da máquina síncrona equivalente, em MW.
QE1GSE potência elétrica reativa terminal da máquina síncrona equivalente, em Mvar.
PE2GSE potência elétrica ativa total injetada no sistema CA, em MW.
QE2GSE potência elétrica reativa total injetada no sistema CA, em Mvar.
FM1GSE fator de modulação do "chopper" (adimensional).
FM2GSE fator de modulação do inversor VSI (adimensional).
PH2GSE ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI, em graus.
IGSE módulo da corrente total injetada no sistema CA, em pu na base do sistema
VC1GSE tensão CC no lado do retificador, em pu .
VC2GSE tensão CC no lado do inversor, em pu .
IC1GSE corrente CC no lado do retificador, em pu .
IC2GSE corrente CC no lado do inversor, em pu .
VD0GSE tensão Vd a vazio do retificador, em pu .
IM1GSE módulo da corrente drenada pelo retificador, em pu na base da máquina.
ELLGSE módulo da tensão interna da máquina, em pu .
ELRGSE componente real da tensão interna da máquina, em pu
ELIGSE componente imaginária da tensão interna da máquina, em pu .
LLLGSE módulo do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em pu .
LLDGSE componente "d" do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em pu .
LLQGSE componente "q" do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em pu .
GGSE valor da condutância variável de dissipação em paralelo com o capacitor CC,
em pu .
WRFGSE valor em pu da referência para controle de velocidade do gerador.

Variáveis de compensador estático de reativo:


QCES potência reativa do compensador estático, em Mvar.
BCES susceptância do compensador estático, em pu .
ICES corrente no compensador estático, em pu . Será positiva se for capacitiva e ne-
gativa se for indutiva.
VCES tensão na barra controlada do compensador estático, em pu .
VSAC sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em pu .

Variáveis de compensador série:


XCSC reatância equivalente do compensador série controlável, em %.
BCSC susceptância equivalente do compensador série controlável, em pu .
ICSC módulo da corrente do compensador série controlável, em pu .
VSCS sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu .
Obs: Os sinais PMGSE, TMGSE, PEGSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de gerador,
isto é:
➢ PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
➢ PEGSE, PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
➢ PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
➢ IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
➢ IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.

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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de barra CC:
VBDC tensão de barra CC, em pu .

Variáveis de circuito CC:


ILDC corrente do circuito CC, em pu .
PLDC fluxo de potência do circuito CC, em MW.
VBML tensão no meio da linha CC, em pu .

Variáveis de conversor CA-CC:


• Disponíveis para todos os modelos
ALFA ângulo de disparo do conversor, em graus.
GAMA ângulo de extinção para as válvulas do conversor (inversor), em graus. Para
conversor do tipo CCC corresponde a ´ (margem de comutação.)
COMU ângulo de comutação para as válvulas do conversor, em graus.
CCNV corrente no conversor, em pu .
VCNV tensão de saída do conversor, em pu .
PCNV potência ativa drenada da rede CA pelo conversor, em MW.
QCNV potência reativa drenada da rede CA pelo conversor, em Mvar.

• Disponíveis para os modelos 1 e 3 predefinidos


ALFMIN ângulo mínimo de disparo do conversor, em graus.
ALFMAX ângulo máximo de disparo do conversor,em graus.
AMINRF área mínima de referência, em pu de tensão x radianos.
I0 ordem de corrente do conversor (após VDCOL), em pu .
I00 ordem de corrente do conversor (antes do VDCOL), em pu .
IH ordem de corrente do conversor determinada pelo controle de potência,em pu .
ISTOL limite máximo de sobrecarga de corrente no conversor, em pu .
SM01 primeiro sinal de modulação do controle do conversor, em pu .
SM02 segundo sinal de modulação do controle do conversor, em pu .
SM03 terceiro sinal de modulação do controle do conversor, em pu .
SM04 quarto sinal de modulação do conversor. Se o conversor estiver em controle de
área mínima este sinal será dado em pu . Se o conversor estiver em controle de
 mínimo este sinal será dado em radianos. Ver parâmetro FLGAM no Código
de Execução DMCV para a definição do modo de controle.
UCI sinal de saída do canal integral do CCA, em graus.
UC sinal de saída total do CCA, em graus.
VDCOL tensão do VDCOL do conversor, em pu .
VDCOLN tensão para normalização do sinal do VDCOL do conversor, em pu .
SET sinal de referência para o controle de corrente ou de potência no conversor
( conforme o tipo de controle ), em pu .
VRP sinal de tensão para o controle de potência no conversor, em pu .

• Disponíveis apenas para o modelo 3 predefinido


ARAML1 sinal de saída do RAML (aml1) que atua na entrada do VCO do retificador.
ARAML2 sinal de saída do RAML (aml2) que atua no limite mínimo do canal integral do
CCA do retificador.
ARIAC sinal de saída do RIAC (riac) para atuação no limite mínimo do canal integral
do CCA do retificador.
ERIAC sinal de erro de corrente filtrado para RIAC.

Variáveis de elo CC:


IBAL sinal de saída do balanceador de corrente do elo, em pu .

210
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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de fonte shunt controlada:
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração re-
presentado por fonte de tensão shunt controlada (VI r), em pu na base do sistema
CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de gera-
ção representado por fonte de tensão shunt controlada (VI i), em pu na base do
sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado
por fonte de tensão shunt controlada, em pu na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração
representado por fonte de corrente shunt controlada ( I I r) , correspondente a
uma unidade do grupo, em pu na sua base.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de
geração representado por fonte de corrente shunt controlada ( I I i), correspon-
dente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representa-
do por fonte de corrente shunt controlada, correspondente a uma unidade do
grupo, em pu na sua base.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de
grupo de geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de cor-
rente) ( IT r) , correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo mo-
delo de grupo de geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou
de corrente) ( IT i) , correspondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de
geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), cor-
respondente a uma unidade do grupo, em pu na sua base.
PTFNT Potência ativa total injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em MW.
QTFNT Potência reativa total injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em Mvar.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração re-
presentado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em MVA.

Obs: Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
➢ IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
➢ PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.

211
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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de equipamento FACTS VSI:
VCEVS Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
ICEVS Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .
PCEVS Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em pu .

Variáveis de conversor VSI:


FMVSI Fator de modulação mck do conversor VSI (adimensional)
PHSVSI Fase ψk da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa à
referência do sistema CA.
ETMVSI Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
ETRVSI Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu .
ETIVSI Componente imaginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em pu
IMVSI Módulo da corrente CA do conversor VSI, em pu .
IRVSI Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra
DE do conversor, em pu .
IIVSI Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pe-
la barra DE do conversor, em pu .
SVSI Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do
conversor, em pu .
PVSI Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conver-
sor, em pu .
QVSI Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do con-
versor, em pu .
ICCVSI Corrente no lado CC do conversor VSI, em pu .
PCCVSI Potência no lado CC do conversor VSI, em pu .

Variáveis de contabilização de fluxo líquido de intercâmbio de área:


FLXAA Fluxo ativo líquido de intercâmbio relativo à área, calculado conforme especifi-
cado no Código de Execução DFLA, em MW .
FLXRA Fluxo reativo líquido de intercâmbio relativo à área, calculado conforme especi-
ficado no Código de Execução DFLA, em Mvar .

Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substituído
pelo conversor VSI série, conforme definida no Anarede e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o si-
nal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.
2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação
DE-PARA do ramo do conversor VSI.

212
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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Modo de Plo- 07-07 Indica se a plotagem será do valor absoluto da variável (campo em branco) ou do desvio em
tagem relação ao seu valor em t=0 (preencher com “*”). Esta opção é útil para comparação de
resultados com os de programas de análise de pequenas perturbações, evitando a perda de
precisão por truncamento no arquivo formatado de plotagem.
Elemento 08-13 Número de identificação do elemento associado à variável de plotagem:
No de barra CA ................................................... para variáveis de barra CA, de máquina
síncrona, de máquina de indução convenci-
onal, de máquina de indução com dupla
alimentação, de gerador eólico com máqui-
na síncrona, de compensador estático de
carga dinâmica, de fonte shunt controlada
ou de banco shunt individualizado de barra.
o
N de barra CC ................................................... para variáveis de barra CC
No de elo CC ...................................................... para variáveis de elo CC
No de conversor CA-CC ..................................... para variáveis de conversor CA-CC
No de equipamento FACTS VSI .......................... para variáveis de equipamento FACTS VSI
No de conversor VSI ........................................... para variáveis de conversor VSI
No de CDU ......................................................... para variáveis de CDU
No da barra da extremidade DE do circuito ....... para variáveis de circuito CA, de circuito
CC, de compensador série ou de banco
shunt individualizado de linha.
o
N de área (especificado no código DFLA) ....... para variáveis de contabilização de fluxo
líquido de intercâmbio de área
Para Barra 15-19 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado à variável de plotagem.
Este campo é usado apenas para variáveis de circuito CA, de circuito CC, de compensador
série e de banco shunt individualizado de linha.
Número 21-22 Número de identificação do circuito paralelo associado à variável de plotagem. Este campo é
do usado apenas para variáveis de circuito CA, de circuito CC, de compensador série ou de
Circuito banco shunt individualizado de linha.
Grupo de 24-25 Número de identificação do grupo do equipamento associado à variável de plotagem. Este
Equipamento campo é usado apenas para variáveis de máquina síncrona, de máquina de indução conven-
cional, de máquina de indução com dupla alimentação, de gerador eólico com máquina sín-
crona, de compensador estático, de carga dinâmica, de fonte shunt controlada ou de banco
shunt individualizado.
Barra 27-31 Número de identificação da barra CA à qual está conectada a máquina de referência de ângu-
de lo (ver campo seguinte).
Referência
Grupo de 33-34 Número de identificação do grupo de máquina síncrona, cujo eixo q será tomado como refe-
Máquina rência para a plotagem de ângulos. Os campos Barra de Referência e Grupo de Máquina de
de Referência só são relevantes para saída de ângulo de máquina (campo Variável igual a
Referência DELT). Nesta opção, caso não sejam preenchidos, será utilizado o centro de massa do siste-
ma como referência de ângulos. Caso o campo Barra de Referência seja preenchido com “0”
e o campo Grupo de Máquina de Referência seja deixado em branco, será usado como refe-
rência uma referência síncrona que em t=0 esteja com ângulo 0.
Extremidade 36-40 Número de identificação da extremidade do circuito em que a variável associada será plota-
da. Se deixada em branco assume a extremidade DE fornecida no campo Elemento. Este
campo é utilizado apenas pelas variáveis com tipo FLXM, FLXA, FLXR, ILIN, VTLIN,
ATLIN, REAT, RESI, ZMOD, ZANG, ILDC, PLDC, QBSH ou NUBSH.
Bloco 42-45 Número de identificação do bloco do CDU cuja variável (de saída ou de estado) associada
será plotada. Este campo é usado apenas pelas variáveis com tipo CDU ou CDUE.

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Polaridade 47-47 Polaridade do elo ("+" para polo positivo, "-" para polo negativo) associada à variável de elo
CC. Este campo é usado apenas pelas variáveis com tipo IBAL.

3.51.5 Exemplos

As seguir estão alguns exemplos da entrada de dados para plotagem de variáveis de máquina síncrona, de barra CA, de contro-
ladores CDU e de fluxo líquido de área:

(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
DPLT
(
( angulos de grupos de maquina com referencia ao grupo 10 de maquina na barra 1
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 2 10 1 10
DELT 3 10 1 10
(
( angulos de grupos de maquina com referencia ao centro de massa do sistema
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 8 10
DELT 12 10
(
( angulos de grupos de maquina com relacao `a ref. sincrona do sistema
( cujo angulo e' 0 em t=0
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 8 0
DELT 12 0
(
( potencia ativa do grupo 10 de maquina sincrona da barra 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
PELE 8 10
(
( tensao de campo no grupo 10 de maquina sincrona da barra 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
EFD 8 10
(
( tensao da barra CA 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VOLT 8
(
( variável de CDU - saida do bloco 10 do CDU 11
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 11 10
(
( Fluxos ativo e reativos líquidos de intercambio da area 1
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
FLXAA 1
FLXRA 1
(
999999

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No exemplo da figura a seguir a extremidade F de uma linha CA está conectada à barra 1 e a extremidade T (do lado da bar-
ra 2) está aberta. O sinal VTLIN para o circuito 1-2 irá fornecer VLF = VB1 se a extremidade selecionada for a 1 e
VLT = VB1 * | ZS / (ZS + ZSH2) | ≠ VB2 , se a extremidade selecionada for a 2. O cálculo deste sinal também leva em considera-
ção se a linha possui "shunts" de linha e se está ou não em curto-circuito (evento APCL).

1 ZS 2
F T

VB1 VLF ZSH1 ZSH2 VLT VB2

Exemplo de linha aberta em apenas uma extremidade

Os registros de dados para obter o módulo e ângulo das tensões terminais do circuito da figura acima usando os sinais VTLIN
e ATLIN seriam:

DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VTLIN 1 2 1 1
ATLIN 1 2 1 1
VTLIN 1 2 1 2
ATLIN 1 2 1 2
999999

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3.52 Código de Execução DREL (modelos predefinidos de relés)

3.52.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de relé.

3.52.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10, MD11, MD12, MD13, MD14, MD15, MD16,
MD17, MD18, CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD18 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de relé. Somente uma des-
tas opções pode ser ativada em cada execução do código DREL.

3.52.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DREL e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de relé associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.52.4 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Relé (relé de subfrequência para alívio de carga em
barra CA )
(opção MD01 ativada).

Relé de subfrequência para alívio de carga por barra, com lógica de operação por frequência absoluta, taxa de variação da
frequência e/ou por uma combinação destas.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra onde está conectado o relé de subfrequência. A medi-
ção de frequência de barra está sujeita a uma filtragem com função de transferência 1/(1
+ sT), cuja constante de tempo T pode ser alterada pelo Código de Execução DCTE (
mnemônico PFFB ).
Lógica 07-07 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de subfrequência:
A - frequência absoluta
T - taxa de variação de frequência
O - frequência absoluta ou taxa de variação de frequência
Formato dos 08-08 Identificação do formato dos dados relativos à frequência, podendo ser:
Dados de Fre- H - frequência em hertz (Hz)
quência P - frequência em pu
Caso este campo não seja preenchido, assume-se dados de frequência em pu
Frequência de 09-13 Frequência de supervisão, em p.u ou Hz, conforme campo na coluna 8. . Frequência a
Supervisão partir da qual o cálculo da taxa de variação de frequência é ativado para o corte de carga.
Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de frequência.
Frequência de 14-18 Frequência de corte, em p.u ou Hz, conforme campo na coluna 8. . Frequência na qual o
Corte cálculo da taxa de variação de frequência é efetuado para o corte de carga. Este dado só
deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de frequência.
Taxa de Varia- 19-23 Taxa de variação de frequência ajustada para o corte de carga, em pu/s ou Hz/s, confor-
ção de Frequên- me campo na coluna 8. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de
cia variação de frequência.

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Frequência 24-28 Frequência de ajuste para o corte de carga por frequência absoluta, em p.u ou Hz, con-
Absoluta forme campo na coluna 8. . Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por
frequência absoluta.
Percentagem de 30-34 Percentagem de corte de carga da barra em que o relé está conectado (calculado a partir
Corte do valor da carga em t=0) .
Tempo de Retar- 46-50 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.
do
Tempo do Relé 51-55 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos.
Tempo do Dis- 56-60 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
juntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por frequência absoluta.
Modo de Opera- 62-62 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue auto-
ção maticamente no alívio de carga).

3.52.5 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Relé ( relé de sobrecorrente para abertura de cir-
cuito CA )
(opção MD02 ativada).

Relé de sobrecorrente para detecção de sobrecarga em circuito.

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé
Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé.
Extremidade 18-22 Número de identificação da extremidade do circuito, onde a corrente é monitorada
para a atuação do relé na abertura do circuito. Se deixado em branco a atuação do relé
se dará somente no caso das correntes em ambas as extremidades violarem as condi-
ções de corrente ajustada.
Corrente 24-28 Corrente de ajuste para monitoração do circuito, em pu .
Elemento Dire- 30-35 Ângulo  do elemento direcional, em graus. Este valor deve ser maior que ou igual a
cional zero e menor que ou igual a 45 graus. Se deixado em branco o elemento direcional é
ignorado na modelagem do relé.
No caso de haver elemento direcional o relé só irá atuar se a impedância vista a partir
da extremidade do circuito estiver contida na região correspondente à união do 1 o
quadrante com as porções do 2o e 4o quadrantes indicadas na Figura abaixo pelo ângu-
lo .
Tempo do Relé 37-41 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Tempo do Dis- 43-47 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
juntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Opera- 49-49 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue au-
ção tomaticamente no desligamento do circuito).

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3.52.6 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Relé ( relé de subtensão para alívio de carga em
barra CA )
(opção MD03 ativada).

Relé de subtensão para alívio de carga por barra.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra onde está conectado o relé e a carga a ser alivia-
da.
Tensão de Corte 09-13 Tensão de ajuste para o corte de carga, em pu .
Percentagem de 15-19 Percentagem de corte de carga da barra em que o relé está conectado (calculado a
Corte partir do valor da carga em t=0) .
Tempo do Relé 31-35 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Tempo do Dis- 37-41 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé
juntor para abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segun-
dos.
Modo de Opera- 43-43 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
ção automaticamente no alívio de carga).
Barra de Medi- 45-49 Número de identificação da barra onde é feita a medição de tensão para alívio de
ção carga.
Se deixado em branco é considerada a barra onde está conectado o relé (fornecido
no campo Barra - colunas 01-04).

3.52.7 Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito
CA )
(opção MD04 ativada).

Relé de impedância para detecção de defeito em circuito.

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.

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Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé


Barra 18-22 Número de identificação da extremidade do circuito, a partir da qual a impedância é moni-
torada para a atuação do relé na abertura do circuito. Se deixado em branco a atuação do
relé se dará somente no caso das impedâncias monitoradas a partir de ambas as extremi-
dades violarem o valor ajustado.
D(%Z) 24-28 Distância em percentagem da impedância do circuito para ajuste do relé. Este valor deve
ser maior que zero e se deixado em branco será considerado o valor 100%.
 30-35 Ângulo de ajuste do relé, em graus. Este valor deve estar compreendido entre zero e 90
graus. Se deixado em branco será considerado o ângulo da impedância do circuito.
P(%Z) 37-41 Parcela adicional em percentagem da impedância do circuito para ajuste do relé. Se este
for deixado em branco será considerado o valor 0%.
Tempo do 43-47 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Tempo do 49-53 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 55-55 Letra M ( se a função do relé é de simples monitoração ) ou letra A ( caso este atue auto-
ração maticamente no desligamento do circuito ).

3.52.8 Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Relé ( relé de imped. para detecção de oscilação
entre áreas )
(opção MD05 ativada).

Relé de impedância para detecção de oscilação entre áreas.

Formato dos dados do primeiro registro.


Campo Colunas Descrição
Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.

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Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé


Rmin1 18-23 Ajuste do valor mínimo da resistência medida pelo relé (1 a região), em %.
Rmax1 25-30 Ajuste do valor máximo da resistência medida pelo relé (1 a região) , em %.
Xmin1 32-37 Ajuste do valor mínimo da reatância medida pelo relé (1 a região) , em %.
Xmax1 39-44 Ajuste do valor máximo da reatância medida pelo relé (1 a região) , em %.

Formato dos dados do segundo registro.


Campo Colunas Descrição
Rmin2 18-23 Ajuste do valor mínimo da resistência medida pelo relé (2a região) , em %.
Rmax2 25-30 Ajuste do valor máximo da resistência medida pelo relé (2 a região) , em %.
Xmin2 32-37 Ajuste do valor mínimo da reatância medida pelo relé (2 a região) , em %.
Xmax2 39-44 Ajuste do valor máximo da reatância medida pelo relé (2a região) , em %.
Temporização 46-50 Temporização mínima ajustada para o relé atuar, em segundos.
mínima
Temporização 52-56 Temporização máxima ajustada para o relé atuar, em segundos.
máxima
Tempo do 58-62 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. O relé só
manda ordem para o disjuntor abrir se o tempo que a impedância medida leva para passar
entre as regiões 1 e 2 estiver compreendido entre Temporização mínima e Temporização
máxima.
Modo de Ope- 64-64 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do circuito).

3.52.9 Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Relé ( relé de sobretensão para abertura de circuito
CA )
(opção MD06 ativada).

Relé de sobretensão para desligamento de circuito.

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.

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Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé
Tensão 18-22 Tensão de ajuste do relé de sobretensão, em pu , a partir da qual a tensão na barra especi-
ficada é monitorada para a atuação do relé na abertura do circuito.
Relação 24-28 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve ser
menor ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.
Tempo do 30-34 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Tempo do 36-40 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 42-42 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do circuito).
Barra de 44-48 Número de identificação da barra onde é feita a medição de tensão para desligamento do
Medição circuito. Esta barra pode ser diferente das barras terminais do circuito.
Se deixado em branco é considerada a barra onde está conectado o relé (fornecido no
campo Da Barra - colunas 01-04).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBRETENSAO
(===============================================================================
DREL MD06
( De) ( Pa) Nc (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M ( Bm)
1204 1205 2 1.150 98.0 0.10 0.05 A
999999

O relé de sobretensão está localizado no circuito 2 entre as barra 1204 e 1205, com monitoração da tensão da barra 1204.
Quando a tensão desta barra ultrapassar o valor 1.150 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão caia
abaixo de 98% de 1.150 pu antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste caso a temporização do relé é de 100 ms
e a do disjuntor de 50 ms.

3.52.10 Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Relé (relé de sobretensão para desligamento de
capacitor ou inclusão de reator)
(opção MD07 ativada).

Relé de sobretensão de barra para desligamento de bancos de capacitores ou inclusão de bancos de reatores.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Tensão 09-13 Tensão de ajuste do relé de sobretensão, em pu, a partir da qual a tensão na barra definida
no campo Barra é monitorada para a atuação do relé no chaveamento do shunt.
Relação 15-19 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve ser
menor ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.
Valor Percen- 21-25 Valor percentual (calculado a partir do valor em t=0) do shunt a ser retirado pelo relé de
tual sobretensão. Valores negativos devem ser usados para aumentar o reator da barra, caso
nesta tenha reator. Valores positivos devem ser usados para diminuir o capacitor da barra,
caso nesta tenha capacitor.
Valor Absolu- 27-32 Valor absoluto do shunt da barra (para tensão de 1 pu) a ser retirado pelo relé de sobreten-
to são, em Mvar. Neste campo só podem ser usados valores positivos indicando retirada
deste valor no shunt da barra.
Tempo do 44-48 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Grupo 34-35 Número de identificação do grupo de banco shunt individualizado.

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Unidades 37-39 Número de unidades a serem removidas pela atuação do rele (no caso de capacitor) ou a
serem inseridos (no caso de reator). Caso este campo seja deixado em branco, o banco de
capacitores inteiro é removido ou o banco de reatores inteiro é adicionado.
Tempo do 50-54 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 56-56 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do circuito).
Limite mínimo de potência reativa (para tensão de 1 pu) para o shunt da barra. O relé só
irá desligar capacitor(inserir reator) enquanto o valor de shunt for superior a este limite.
Qmin 58-63 Caso o valor em t=0 seja inferior a Qmin o relé não poderá ser usado. Se o valor de shunt
ficar menor que Qmin durante a simulação (por exemplo, devido a um evento), o relé será
desabilitado.
Para 65-69 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé. (Esse
campo só deve ser preenchido quando se tratar de atuação do relé sobre grupo de banco
shunt individualizado de circuito.)
Número de identificação do circuito monitorado pelo relé. (Esse campo só deve ser preen-
Circuito 71-72 chido quando se tratar de atuação do relé sobre grupo de banco shunt individualizado de
circuito.)
Número de identificação da extremidade que se encontra o grupo de banco shunt indivi-
Extremidade 74:78 dualizado de circuito. (Esse campo só deve ser preenchido quando se tratar de atuação do
relé sobre grupo de banco shunt individualizado de circuito.)

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBRETENSAO DE BARRA
(===============================================================================
DREL MD07
( Nb) (Ten) (Rel) ( % ) ( ABS) Gr Und (Tre) (Tdj) M (Qmin) ( Pa) Nc ( Ex)
1205 1.150 98.0 200.0 0.10 0.05 A 50.
999999

O relé de sobretensão de barra está localizado na barra 1205, com monitoração da tensão na mesma barra. Quando a tensão
desta barra ultrapassar o valor 1.150 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão caia abaixo de 98% de
1.150 pu antes do envio da ordem para abertura do disjuntor, caso contrário este aguarda o tempo de 50 ms para retirar 200
Mvar do shunt da barra. Neste caso a temporização de ajuste do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 50 ms. Ao se retirar os 200
Mvar do shunt da barra, o valor final deste shunt será no mínimo de 50 Mvar (Qmin). Este limite visa impedir que o valor do
shunt fique fora da faixa desejada, devido à atuação de outros relés conectados na mesma barra.

3.52.11 Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Relé (relé de subtensão para desligamento de rea-
tor ou inclusão de capacitor)
(opção MD08 ativada).

Relé de subtensão de barra para desligamento de bancos de reatores ou inclusão de bancos de capacitores.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Tensão 09-13 Tensão de ajuste do relé de subtensão, em pu, a partir da qual a tensão na barra definida
no campo Barra é monitorada para a atuação do relé no chaveamento do shunt.
Relação 15-19 Relação percentual (calculado a partir do valor em t=0) entre a tensão de reset do relé e a
tensão de ajuste. Este valor deve ser maior ou igual a 100. Se deixado em branco será
considerado o valor 100%.
Valor Percen- 21-25 Valor percentual do shunt (calculado a partir do valor em t=0) a ser retirado pelo relé de
tual subtensão. Valores negativos devem ser usados para aumentar o capacitor da barra, caso
nesta tenha capacitor. Valores positivos devem ser usados para diminuir o reator da barra,
caso nesta tenha reator.

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Valor Absolu- 27-32 Valor absoluto do shunt da barra (para tensão de 1 pu) a ser retirado pelo relé de subten-
to são, em Mvar. Neste campo só podem ser usados valores positivos indicando inclusão
deste valor no shunt da barra.
Grupo 34-35 Número de identificação do grupo de banco shunt individualizado.
Unidades 37-39 Número de unidades a serem removidas pela atuação do rele (no caso de reator) ou a se-
rem ligados (no caso de capacitor). Caso este campo seja deixado em branco, o banco de
reatores inteiro é removido ou o banco de capacitores inteiro é adicionado.
Tempo do 44-48 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Tempo do 50-54 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 56-56 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do circuito).
Limite máximo de potência reativa (para tensão de 1 pu) para o shunt da barra. O relé só
irá desligar reator(inserir capacitor) enquanto o valor de shunt for inferior a este limite.
Qmax 58-63 Caso o valor em t=0 seja superior a Qmax o relé não poderá ser usado. Se o valor de shunt
ficar maior que Qmax durante a simulação (por exemplo, devido a um evento), o relé será
desabilitado.
Para 65-69 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé. (Esse
campo só deve ser preenchido quando se tratar de atuação do relé sobre grupo de banco
shunt individualizado de circuito.)
Número de identificação do circuito monitorado pelo relé. (Esse campo só deve ser preen-
Circuito 71-72 chido quando se tratar de atuação do relé sobre grupo de banco shunt individualizado de
circuito.)
Número de identificação da extremidade que se encontra o grupo de banco shunt indivi-
Extremidade 74:78 dualizado de circuito. (Esse campo só deve ser preenchido quando se tratar de atuação do
relé sobre grupo de banco shunt individualizado de circuito.)

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO DE BARRA
(===============================================================================
DREL MD08
( Nb) (Ten) (Rel) ( % ) ( ABS) Gr Und (Tre) (Tdj) M (Qmax) ( Pa) Nc ( Ex)
1205 0.98 102.0 200.0 0.10 0.05 A -10.0
999999

O relé de subtensão de barra está localizado na barra 1205, com monitoração da tensão na mesma barra. Quando a tensão desta
barra cair abaixo do valor 0.98 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão suba acima de 102% de 0.98
pu antes do envio da ordem para abertura do disjuntor, caso contrário este aguarda o tempo de 50 ms para incluir 200 Mvar no
shunt da barra. Neste caso a temporização de ajuste do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 50 ms. Ao se incluir os 200 Mvar
no shunt da barra, o valor final deste shunt será no máximo de -10 Mvar (Qmax). Este limite visa impedir que o valor do shunt
fique fora da faixa desejada, devido à atuação de outros relés conectados na mesma barra.

3.52.12 Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito
CA em esquemas especiais de proteção)
(opção MD09 ativada)

Relé de impedância para esquemas especiais de proteção. Embora este relé seja similar ao modelo 04 predefinido, possui as
seguintes diferenças básicas:
- A monitoração de impedância é feita apenas a partir da extremidade Da Barra 1 do circuito monitorado.
- O circuito chaveado pode ser diferente do circuito monitorado.
- Os parâmetros do círculo que determina a zona de atuação são definidos diretamente em % da impedância base do sistema,
sem qualquer relação com a impedância do circuito monitorado, já que a principio ele não é destinado à proteção contra
curto-circuito no mesmo ( embora possa ser usado para tal ).

Campo Colunas Descrição

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Da Barra 1 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.


Para Barra 1 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 1 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé
Rc 18-22 Coordenada resistiva do centro do círculo que define a região de atuação do relé, em
% da impedância base do sistema.
Xc 24-28 Coordenada reativa do centro do círculo que define a região de atuação do relé, em %
da impedância base do sistema.
Z 30-34 Valor de impedância correspondente ao raio do centro do círculo que define a região
de atuação do relé, em % da impedância base do sistema.
Tempo do Relé 36-40 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Tempo do Dis- 42-46 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé
juntor para abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 48-48 Letra M ( se a função do relé é de simples monitoração ) ou letra A ( caso este atue
ração automaticamente no desligamento do circuito ).
Da Barra 2 50-54 Número de identificação da extremidade DE do circuito a ser aberto.
Para Barra 2 56-60 Número de identificação da extremidade PARA do circuito a ser aberto.
Circuito 2 62-63 Número de identificação do circuito paralelo a ser aberto.
Obs: Se os campos Da Barra 2, Para Barra 2 e Circuito 2 forem deixados em branco
o circuito a ser aberto será o mesmo que o circuito monitorado, definido pelos campos
Da Barra 1, Para Barra 1 e Circuito 1 .

3.52.13 Formato dos Dados do Modelo 10 Predefinido de Relé (relé de subtensão para abertura de circuito
CA)
(opção MD10 ativada).

Relé de subtensão para desligamento de circuito.

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé
Tensão 18-22 Tensão de ajuste do relé de subtensão, em pu, a partir da qual a tensão na barra especifica-
da é monitorada para a atuação do relé na abertura do circuito.

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Relação 24-28 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve ser
maior ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.
Tempo do 30-34 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Tempo do 36-40 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 42-42 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do circuito).
Barra de 44-48 Número de identificação da barra onde é feita a medição de tensão para desligamento do
Medição circuito. Esta barra pode ser diferente das barras terminais do circuito.
Se deixado em branco é considerada a barra onde está conectado o relé (fornecido no
campo Da Barra - colunas 01-04).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO
(===============================================================================
DREL MD10
( De) ( Pa) Nc (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M ( Bm)
1204 1205 2 0.900 102.0 0.10 0.05 A
999999

O relé de subtensão está localizado no circuito 2 entre as barra 1204 e 1205, com monitoração da tensão da barra 1204. Quan-
do a tensão desta barra ficar abaixo do valor 0.90 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão suba acima
de 102% de 0.90 pu antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste caso a temporização do relé é de 100 ms e a do
disjuntor de 50 ms.

3.52.14 Formato dos Dados do Modelo 11 Predefinido de Relé (relé de sobrefrequência para desligamento de
geração)
(opção MD11 ativada).

Relé de sobrefrequência para desligamento de geração, com lógica de operação por frequência absoluta, taxa de variação da
frequência e/ou por uma combinação destas.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra.
Grupo 07-08 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo
Barra , servem localizar onde está conectado o relé de sobrefrequência.
Lógica 10-10 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de sobrefrequência:
A - frequência absoluta
T - taxa de variação de frequência
O - frequência absoluta ou taxa de variação de frequência
Formato dos 11-11 Identificação do formato dos dados relativos à frequência, podendo ser:
Dados de Fre- H - frequência em hertz (Hz)
quência P - frequência em pu
Caso este campo não seja preenchido, assume-se dados de frequência em pu
Frequência de 12-16 Frequência de supervisão, em pu ou Hz, conforme campo na coluna 11. Frequência a
Supervisão partir da qual o cálculo da taxa de variação de frequência é ativado para o corte de gera-
ção. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de fre-
quência e deve ter valor acima de 1.0.
Frequência de 17-21 Frequência de corte, em pu ou Hz, conforme campo na coluna 11. Frequência na qual o
Corte cálculo da taxa de variação de frequência é efetuado para o corte de geração. Este dado
só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de frequência e deve ter
valor acima do fornecido no campo Frequência de Supervisão.
Taxa de Varia- 22-26 Taxa de variação de frequência ajustada para o corte de geração, em pu/s ou Hz/s, con-
ção de Frequên- forme campo na coluna 11. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por
cia taxa de variação de frequência e deve ter valor positivo.

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Frequência 27-31 Frequência de ajuste para o corte de geração por frequência absoluta, em pu ou Hz, con-
Absoluta forme campo na coluna 11. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por
frequência absoluta e deve ter valor acima de 1.0.
Número de uni- 33-35 Número de unidades geradoras a serem desligadas do grupo em que o relé está conecta-
dades do. Este campo deve ser preenchido com um número inteiro. Caso seja deixado em
branco assume o valor 1 .
Tempo de Retar- 47-51 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.
do
Tempo do Relé 52-56 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos.
Tempo do Dis- 57-61 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
juntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por frequência absoluta.
Modo de Opera- 63-63 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue auto-
ção maticamente no corte de geração).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBREFREQUENCIA P/ DESLIG. DE GERACAO (MAQ. SINC.)
(===============================================================================
DREL MD11
( Nb) NgHL (Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) (U) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
21 10PO 1.0171.033.01671.083 2 0.1 0.15 0.05 A
999999

O relé de sobfrequência está localizado na barra 21, grupo 10 de máquina síncrona, com lógica de atuação automática por taxa
de variação de frequência ou frequência absoluta. Quando a frequência deste grupo ficar acima do valor 1.017 pu, o relé come-
ça a temporização e quando a frequência ultrapassar o valor 1.033 pu, é feito o cálculo da taxa, enviando ordem para desliga-
mento de duas unidades do grupo caso esta ultrapasse o valor 0.0167 pu/s, aguardando um tempo total de 100 ms; ou também
quando a frequência ultrapassar o valor 1.083 pu por 150 ms, enviando ordem para abertura do disjuntor que tem um retardo de
50 ms.

3.52.15 Formato dos Dados do Modelo 12 Predefinido de Relé (relé de subtensão para desligamento de má-
quina de indução)
(opção MD12ativada).

Relé de subtensão para desligamento de máquina de indução.

Este relé têm por objetivo proteger máquina de indução contra subtensão (que provoca em geral sobrecorrente) e portanto, no
caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido serão desligadas.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra terminal do grupo de máquina de indução monitorado
pelo relé
Grupo 09-10 Número de identificação do grupo de máquina de indução monitorado pelo relé.
Tensão 12-16 Tensão de ajuste do relé de subtensão, em pu, a partir da qual a tensão na barra da máqui-
na de indução é monitorada para a atuação do relé.
Relação 18-22 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve ser
maior que ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.
Tempo do 24-28 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos. Este dado deve ser maior que ou
Relé igual a 0 .

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Tempo do 30-34 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este dado
deve ser maior que ou igual a 0 .
Modo de Ope- 36-36 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do grupo de máquina de indução).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO PARA DESLIGAMENTO DE MAQUINA DE INDUCAO
(===============================================================================
DREL MD12
( Nb) Gr (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M
4 10 0.90 105. 0.10 0.06 A
999999

O relé de subtensão pertence ao grupo 10 de máquina de indução que está localizado na barra 4. O relé começa a temporização
quando a tensão desta barra ficar abaixo do valor 0.90 pu e será "resetado" se esta tensão subir acima de 105% de 0.90 pu antes
do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste exemplo a temporização do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 60 ms.

3.52.16 Formato dos Dados do Modelo 13 Predefinido de Relé (relé de subfrequência para desligamento de
motor de indução)
(opção MD13 ativada).

Relé de subfrequência para desligamento de motor de indução, com lógica de operação por frequência absoluta, taxa de varia-
ção de frequência e/ou por uma combinação destas.

O objetivo deste relé é representar esquema de corte de cargas modeladas por motor de indução. A frequência usada para mo-
nitoração é a frequência calculada da barra terminal do motor de indução.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra.
Grupo 07-08 Número de identificação do grupo de máquinas de indução operando como motor. Este
campo em conjunto com o campo Barra , servem localizar onde está conectado o relé de
subfrequência.
Lógica 10-10 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de subfrequência:
A - frequência absoluta
T - taxa de variação de frequência
O - frequência absoluta ou taxa de variação de frequência
Formato dos 11-11 Identificação do formato dos dados relativos à frequência, podendo ser:
Dados de Fre- H - frequência em hertz (Hz)
quência P - frequência em pu
Caso este campo não seja preenchido, assume-se dados de frequência em pu
Frequência de 12-16 Frequência de supervisão, em pu ou Hz, conforme campo na coluna 11. Frequência a
Supervisão partir da qual o cálculo da taxa de variação de frequência é ativado para o corte de carga
modelada como motor de indução. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar
por taxa de variação de frequência e deve ter valor abaixo de 1.0.
Frequência de 17-21 Frequência de corte, em pu ou Hz, conforme campo na coluna 11. Frequência na qual o
Corte cálculo da taxa de variação de frequência é efetuado para o corte de carga modelada
como motor de indução. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa
de variação de frequência e deve ter valor abaixo do fornecido no campo Frequência de
Supervisão.
Taxa de Varia- 22-26 Taxa de variação de frequência ajustada para o corte de carga modelada como motor de
ção de Frequên- indução, em pu/s ou Hz/s, conforme campo na coluna 11. Este dado só deve ser forneci-
cia do no caso do relé atuar por taxa de variação de frequência e deve ter valor positivo.

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Frequência 27-31 Frequência de ajuste para o corte de carga modelada como motor de indução por fre-
Absoluta quência absoluta, em pu ou Hz, conforme campo na coluna 11. Este dado só deve ser
fornecido no caso do relé atuar por frequência absoluta e deve ter valor abaixo de 1.0 pu
.
Número de uni- 33-35 Número de unidades de motor de indução a serem desligadas do grupo em que o relé
dades está conectado. Este campo deve ser preenchido com um número inteiro. Se for deixado
em branco assume-se o valor 1 .
Tempo de Retar- 47-51 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.
do Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de frequência
e deve ser maior que ou igual a 0 .
Tempo do Relé 52-56 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos. Este dado
só deve ser fornecido no caso do relé atuar por frequência absoluta e deve ser maior que
ou igual a 0 .
Tempo do Dis- 57-61 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
juntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por frequência absoluta e deve ser mai-
or que ou igual a 0 .
Modo de Opera- 63-63 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue auto-
ção maticamente no corte de carga modelada como motor de indução). Se for deixado em
branco assume-se o valor A .

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE MOTOR DE INDUCAO
(===============================================================================
DREL MD13
( Nb) Ng LH(Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) (U) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
21 10 OP0.9950.990.01670.983 2 0.1 0.15 0.05 A
999999

O relé de subfrequência está localizado no grupo 10 de motor de indução ligado na barra 21, com lógica de atuação automática
por taxa de variação de frequência ou frequência absoluta. Quando a frequência deste grupo ficar abaixo do valor 0.995 pu o
relé começa a temporização e quando a frequência ultrapassar o valor 0.990 pu é feito o cálculo da taxa, enviando ordem para
desligamento de duas unidades do grupo caso esta ultrapasse o valor 0.0167 pu/s, aguardando um tempo total de 100 ms; ou
também quando a frequência ultrapassar o valor 0.983 pu por 150 ms, enviando ordem para abertura do disjuntor que tem um
retardo de 50 ms.

3.52.17 Formato dos Dados do Modelo 14 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefrequência para desligamen-
to de geração)
(opção MD14 ativada).

Relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração.

Este relé tem por objetivo representar a proteção de máquinas síncronas com geração térmica contra desvios de frequência e,
no caso de atuação, serão desligadas unidades ou todo o grupo de geradores. A frequência usada para monitoração é a própria
frequência da máquina.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra onde está conectado o grupo de máquinas.
Grupo 07-08 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo
Barra , servem localizar onde está conectado o relé de subfrequência.
Formato dos 09-09 Identificação do formato dos dados relativos à frequência, podendo ser:
Dados de Fre- H - frequência em hertz (Hz)
quência P - frequência em pu
Caso este campo não seja preenchido, assume-se dados de frequência em pu

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Frequência 10-14 Frequência mínima, em pu ou Hz, conforme campo na coluna 9. Frequência a partir da
Mínima qual é ativada a temporização para o corte de geração. Este dado deve ter valor abaixo
de 1.0. Se não for preenchido assume-se o valor 0.95 .
Frequência 16-20 Frequência máxima, em pu ou Hz, conforme campo na coluna 9. Frequência a partir da
Máxima qual é ativada a temporização para o corte de geração. Este dado deve ter valor acima de
1.0. Se não for preenchido assume-se o valor 1.05 .
Tempo do Relé 22-26 Temporização ajustada para o relé de sub/sobrefrequência atuar, em segundos. Este dado
deve ser maior que ou igual a 0 .
Tempo do Dis- 28-32 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
juntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado deve ser maior que ou igual a 0 .
Modo de Opera- 34-34 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue auto-
ção maticamente no corte de geração). Se for deixado em branco assume-se o valor A .
Und 36-38 Número de unidades a serem desligadas do grupo em que o relé está conectado. Este
campo deve ser preenchido com um número inteiro. Se for deixado em branco todo o
grupo será desligado.

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE GERACAO
(===============================================================================
DREL MD14
( Nb) NgH(Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M Und
21 10P0.945 1.055 0.1 0.05 A
999999

O relé de sub/sobrefrequência está localizado na barra 21, grupo 10 de máquina síncrona. Quando a frequência deste grupo
ficar abaixo do valor 0.945 pu ou acima de 1.055 pu, o relé começa a temporização que está ajustada em 100ms, enviando
ordem para abertura das unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 50 ms.

3.52.18 Formato dos Dados do Modelo 15 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefrequência para desligamen-
to de geração eólica com conexão direta)
(opção MD15 ativada).

Relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eólica com conexão direta.

Este relé tem por objetivo representar a proteção do gerador eólico com contra desvios excessivos de velocidade, por distúrbios
na rede CA ou devido a variações repentinas no vento. Portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido
serão desligadas. A frequência usada para monitoração é a frequência no estator da máquina induzida pelo campo do rotor.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra.
Grupo 07-08 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo
Barra serve para localizar onde está conectado o relé de sub/sobrefrequência.
Formato dos 09-09 Identificação do formato dos dados relativos à frequência, podendo ser:
Dados de Fre- H - frequência em hertz (Hz)
quência P - frequência em pu
Caso este campo não seja preenchido, assume-se dados de frequência em pu
Frequência 10-14 Valor mínimo de ajuste para monitoração da frequência da máquina, em pu ou Hz, con-
Mínima forme campo na coluna 9.
Frequência 16-20 Valor máximo de ajuste para monitoração da frequência da máquina, em pu ou Hz, con-
Máxima forme campo na coluna 9.
Tempo do Relé 22-26 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.

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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Tempo do Dis- 28-32 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
juntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Opera- 34-34 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue auto-
ção maticamente no corte de geração).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIG. DE GERACAO EOLICA
(===============================================================================
DREL MD15
( Nb) NgH(Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
101 15P .997 1.020 0.50 0.10 A
999999

O relé de sub/sobrefrequência está localizado na barra 101, grupo 15. Quando a frequência deste grupo ficar abaixo do valor
0.997 pu ou acima de 1.020 pu, o relé começa a temporização que está ajustada em 500ms, enviando ordem para abertura de
todas as unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 100 ms.

3.52.19 Formato dos Dados do Modelo 16 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefrequência para desligamen-
to de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação)
(opção MD16 ativada).

Relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação.

Este relé tem por objetivo representar a proteção do gerador eólico com contra desvios excessivos de velocidade, por distúrbios
na rede CA ou devido a variações repentinas no vento. Portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido
serão desligadas. A frequência usada para monitoração é a frequência no estator da máquina induzida pelo campo do rotor.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra.
Grupo 07-08 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo
Barra serve para localizar onde está conectado o relé de sub/sobrefrequência.
Formato dos 09-09 Identificação do formato dos dados relativos à frequência, podendo ser:
Dados de Fre- H - frequência em hertz (Hz)
quência P - frequência em pu
Caso este campo não seja preenchido, assume-se dados de frequência em pu
Frequência 10-14 Valor mínimo de ajuste para monitoração da frequência da máquina, em pu ou Hz, con-
Mínima forme campo na coluna 9.
Frequência 16-20 Valor máximo de ajuste para monitoração da frequência da máquina, em pu ou Hz, con-
Máxima forme campo na coluna 9.
Tempo do Relé 22-26 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Tempo do Dis- 28-32 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
juntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Opera- 34-34 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue auto-
ção maticamente no corte de geração).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIG. DE GERACAO EOLICA
( (MAQUINA DE INDUCAO COM DUPLA ALIMENTACAO )
(===============================================================================
DREL MD16
( Nb) NgH(Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
101 15P .997 1.149 5.00 0.10 A
999999

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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

O relé de sub/sobrefrequência está localizado na barra 101, grupo 15. Quando a frequência deste grupo ficar abaixo do valor
0.997 pu ou acima de 1.149 pu, o relé começa a temporização que está ajustada em 5s, enviando ordem para abertura de todas
as unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 100 ms.

3.52.20 Formato dos Dados do Modelo 17 Predefinido de Relé (relé de subfrequência para desligamento de
shunt de barra capacitivo)
(opção MD17 ativada).

Relé de subfrequência para desligamento de shunt de barra capacitivo, com lógica de operação por frequência absoluta, taxa de
variação da frequência e/ou por uma combinação destas. A função principal deste relé é desligar bancos de capacitores usados
para compensar cargas com fator de potência indutiva, que serão desligadas por atuação de estágios de ERAC (ver Código de
Execução DERA ).

Caso seja solicitado desligamento de shunt capacitivo além do existente na barra o valor do shunt total nesta barra será limita-
do em 0, ou seja, não será permitida reversão de sinal no valor do shunt. Se o valor do shunt de barra for negativo (indutivo) no
início da simulação este relé não poderá ser utilizado. Caso o shunt de barra fique negativo durante a simulação devido a algum
tipo de evento será emitida uma mensagem, no instante em que o relé deveria operar, informando que este está desabilitado.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra onde está conectado o relé de subfrequência. A medi-
ção de frequência de barra está sujeita a uma filtragem com função de transferência 1/(1
+ sT), cuja constante de tempo T pode ser alterada pelo Código de Execução DCTE
(mnemônico PFFB).
Lógica 07-07 Letra relativa à lógica de desligamento de shunt de barra do relé de subfrequência:
A - frequência absoluta
T - taxa de variação de frequência
O - frequência absoluta ou taxa de variação de frequência
Formato dos 08-08 Identificação do formato dos dados relativos à frequência, podendo ser:
Dados de Fre- H - frequência em hertz (Hz)
quência P - frequência em pu
Caso este campo não seja preenchido, assume-se dados de frequência em pu
Frequência de 09-13 Frequência de supervisão, em pu ou Hz, conforme campo na coluna 8. Frequência a
Supervisão partir da qual o cálculo da taxa de variação de frequência é ativado para o desligamento
do shunt de barra. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de
variação de frequência.
Frequência de 14-18 Frequência de corte, em pu ou Hz, conforme campo na coluna 8. Frequência na qual o
Corte cálculo da taxa de variação de frequência é efetuado para o desligamento do shunt de
barra. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de fre-
quência.
Taxa de Varia- 19-23 Taxa de variação de frequência ajustada para o desligamento do shunt de barra, em
ção de Frequên- pu/s ou Hz/s, conforme campo na coluna 8. Este dado só deve ser fornecido no caso do
cia relé atuar por taxa de variação de frequência.
Frequência 24-28 Frequência de ajuste para o desligamento do shunt de barra por frequência absoluta, em
Absoluta pu ou Hz, conforme campo na coluna 8. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé
atuar por frequência absoluta.
Valor Percentual 30-34 Valor percentual (calculado a partir do valor em t=0) do shunt a ser retirado pelo relé de
subfrequência. Neste campo só podem ser usados valores positivos. Lembrar que o relé
não pode ser usado se o valor inicial do shunt for negativo (indutivo).
Valor Absoluto 36-41 Valor absoluto do shunt de barra (para tensão de 1 pu) a ser retirado pelo relé de subfre-
quência, em Mvar. Neste campo só podem ser usados valores positivos.
Grupo 43-44 Número de identificação do grupo de banco de capacitores individualizado
Unidades 46-48 Número de unidades a serem removidas pela atuação do rele. Caso este campo seja dei-
xado em branco, o grupo inteiro é removido.
Tempo de Retar- 53-57 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.
do
Tempo do Relé 58-62 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos.

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Tempo do Dis- 63-67 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
juntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por frequência absoluta.
Modo de Opera- 69-69 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue auto-
ção maticamente no desligamento do shunt de barra).

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Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE SHUNT DE BARRA CAPACITIVO
(===============================================================================
DREL MD17
( Nb) LH(Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) ( % ) ( ABS) Gr Und (Ttx)(Tre)(Tdj) M
1205 TP.9950.9867 0.01 200.0 0.3 A

O relé de subfrequência está localizado na barra 1205. Quando a frequência nesta barra atingir 59,7 Hz (0,995 pu ), é iniciado o
cálculo da taxa de variação de frequência. Ao atingir 59,2 Hz (0,9867 pu), se a taxa for maior ou igual a 0,01 pu/s, são aguar-
dados 300 ms para serem retirados 200 Mvar de capacitores conectados à barra. Caso a potência reativa do shunt existente na
barra seja inferior a 200 Mvar (para 1 pu de tensão) o valor final será limitado em 0 Mvar.

3.52.21 Formato dos Dados do Modelo 18 Predefinido de Relé ( relé de impedância em lente para desliga-
mento de circuito )
(opção MD18 ativada).

Relé de impedância em lente para desligamento de circuito (detecção de perda de sincronismo).

Formato dos dados do primeiro registro


Campo Colunas Descrição
Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 06-10 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 11-12 Número de identificação do circuito monitorado pelo relé.
Rc1D 14-19 Parte real do centro do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do lado es-
querdo, em %.
Xc1D 21-26 Parte imaginária do centro do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do
lado esquerdo, em %.
Ra1D 28-33 Raio do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do lado esquerdo, em %.
Rc1E 35-40 Parte real do centro do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do lado direi-
to, em %. Se este campo for deixado em branco será considerado o valor –Rc1D.
Xc1E 42-47 Parte imaginária do centro do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do
lado direito, em %. Se este campo for deixado em branco será considerado o valor –Xc1D.
Ra1E 49-54 Raio do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do lado direito, em %. Se
este campo for deixado em branco será considerado o valor Ra1D.
C 56-56 Controle para envio da ordem para abertura dos disjuntores:
E – entrada ou S – saída
Se este campo for deixado em branco será considerado o valor E.

Formato dos dados do segundo registro


Campo Colunas Descrição
Rc2D 14-19 Parte real do centro do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado es-
querdo, em %.
Xc2D 21-26 Parte imaginária do centro do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado
esquerdo, em %.
Ra2D 28-33 Raio do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado esquerdo, em %.
Rc2E 35-40 Parte real do centro do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado direi-
to, em %. Se este campo for deixado em branco será considerado o valor –Rc2D.

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Xc2E 42-47 Parte imaginária do centro do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado
direito, em %. Se este campo for deixado em branco será considerado o valor –Xc2D.
Ra2E 49-54 Raio do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado direito, em %. Se
este campo for deixado em branco será considerado o valor Ra2D.
Tempo míni- 56-60 Tempo mínimo de discriminação ajustado para o relé atuar, em segundos.
mo
Tempo máxi- 61-65 Tempo máximo de discriminação ajustado para o relé atuar, em segundos.
mo
Tempo do 66-70 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 71-71 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do circuito).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE IMPEDANCIA POR LENTE (PPS)
(===============================================================================
(
DREL MD18 IMPR
( De)( Pa)Nc (Rc1d) (Xc1d) (Ra1d) (Rc1e) (Xc1e) (Ra1e) C
6444 6349 1 240.0 0.0 320.0 -300.0 0.0 320.0 E
(............(Rc2d) (Xc2d) (Ra2d) (Rc2e) (Xc2e) (Ra2e) (Tmn)(Tmx)(Tdj)M
240.0 0.0 280.0 -280.0 0.0 280.0 0.020 1.0 0.03A
(
999999

O relé de impedância está localizado na barra 6444, com monitoração da impedância no circuito 1 entre as barras 6444 e 6349.
Quando o valor da impedância medida entrar na primeira região de ajuste, o relé começa a temporização que é contada até o
momento que passa para a segunda região de ajuste e envia ordem para abertura dos disjuntores no caso do tempo (t 2 – t1) estar
compreendido entre os valores 0.02 (tempo mínimo de discriminação) e 1.0 (tempo máximo de discriminação). Qualquer outra
condição diferente da mencionada provoca o reset do relé. A ordem para abertura dos disjuntores ocorre instantaneamente no
caso do controle do relé ser na entrada (campo C igual a E ou em branco) ou em t3 no caso do controle ser na saída (campo C
igual a S), isto é, quando a impedância vista pelo relé sair da primeira região de ajuste.

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3.52.22 Formato dos Dados do Modelo 19 Predefinido de Relé ( relé de imped. com característica quadriláte-
ra )
(opção MD19 ativada).

Relé de impedância com característica quadrilateral.

Formato dos dados do primeiro registro.


Campo Colunas Descrição
Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé
Rmin 18-23 Ajuste do valor mínimo da resistência medida pelo relé (1a região), em %.
Rmax 25-30 Ajuste do valor máximo da resistência medida pelo relé (1 a região), em %.
Xmin 32-37 Ajuste do valor mínimo da reatância medida pelo relé (1 a região), em %.
Xmax 39-44 Ajuste do valor máximo da reatância medida pelo relé (1a região), em %.
Tempo do 58-62 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de Ope- 64-64 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue automa-
ração ticamente no desligamento do circuito).

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3.53 Código de Execução DRGT (modelos predefinidos de regulador de tensão e excitatriz de máquina
síncrona)

3.53.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de regulador de tensão e sistema de excitação de máquina síncrona.

3.53.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10,
MD11, MD12, MD13, MD14, MD15, MD16, MD17, MD18, MD19, MD20,
MD21, MD22, MD23, MD24, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD24 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de regulador de tensão e
sistema de excitação. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DRGT.

3.53.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DRGT e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de regulador de tensão associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.53.4 Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Regulador de Tensão

Os formatos dos dados para os modelos 01 a 24 predefinidos de regulador de tensão estão descritos na Seção 4.

3.53.5 Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE REGULADORES DE TENSAO
(=======================================================================
DRGT MD01
(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Tm )(Ta )(Te )(Tf )(Lmn)(Lmx)LS
(....... Modelo 101
0101 31 300. 3.00 0.30 0.0 0.0 6.00 3.00 -1.1 8.05ED
(....... Modelo 102
0102 32 408. 1.00.1046 0.0 0.0 1.00 3.17 -1.1 8.05EI
999999
DRGT MD12
(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Kp )(Ki )(Kg )(Tq )(Ta )(Te )(Tf1)(Tf2)
(No) (Ln1)(Lx1)(Ln2)(Lx2)(Ln3)(Lx3)L
(....... Modelo 1201
1201 33 25.0 -.05 .080 .0 1.0 1.0 .0 .20 .50 1.0 .0
1201 -1.0 1.0 -4.6 4.6 .0 .0D
999999

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3.54 Código de Execução DRGV (modelos predefinidos de regulador de velocidade e turbina de má-
quina síncrona)

3.54.1 Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de regulador de velocidade e turbina de máquina síncrona.

3.54.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD07 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de regulador de velocidade
e turbina. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DRGV.

3.54.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DRGV e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de regulador de velocidade associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.54.4 Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Reguladores de Velocidade

Os formatos dos dados para os modelos 01 a 07 de regulador de velocidade estão descritos no Seção 6.

3.54.5 Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE REGULADORES DE VELOCIDADE
(=======================================================================
DRGV MD01
(No) ( R )(Rp )(At )(Qnl)(Tw )(Tr )(Tf )(Tg )(Vel)(Lmn)(Lmx)(Dtb)( D )
(....... Modelo 0101
0101 0.05 0.381.200 0.15 1.5 7.0 0.05 0.5 9999 0.0 .984 0.5 1.0
999999

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3.55 Código de Execução DSIM (controle da simulação)

3.55.1 Função

Leitura de dados de simulação.

3.55.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.55.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DSIM e opções ativadas.


Registro com os dados de simulação.

3.55.4 Formato dos Dados de Simulação

Campo Colunas Descrição


Tempo 01-08 Tempo máximo de simulação, em segundos. Se for deixado em branco é assumido o
valor 10.
Passo de Inte- 10-14 Passo de integração, em segundos. Se for deixado em branco é assumido o valor
gração 0.001 .
Frequência de 16-20 Frequência de gravação dos valores das variáveis selecionadas para plotagem, em
Plotagem passos de integração. O valor a ser fornecido deve ser um número ímpar. Se for deixa-
do em branco é assumido o valor 1.
Observar que só será gerada saída de plotagem se usuário associar previamente um
arquivo à unidade lógica 8 através do Código de Execução ULOG .
Frequência de 22-26 Frequência de emissão de relatórios, em passos de integração. O valor a ser fornecido
Impressão deve ser um número ímpar. Se for deixado em branco é assumido o valor 1.
Frequência de 28-32 Frequência com qual a matriz jacobiana será atualizada para a opção de execução
Fatoração DNWT. Se for deixado em branco é assumido o valor 1.

3.55.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I ) ( F )
10.00 .005 5

O exemplo acima apresenta os dados para requerer uma simulação de 10 segundos, com passo de integração de
5 milissegundos e saída de plotagem de 5 em 5 pontos.

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3.56 Código de Execução DTDU (dados de topologia de controladores definidos pelo usuário)

3.56.1 Função

Leitura de dados de modelo de topologia de controlador definido pelo usuário (CDU).

obs: as Topologias de CDU são definidas exatamente da mesma maneira que os CDUs definidos via DCDU, com todos os
campos preenchidos de forma equivalente.
obs2: para a utilização das Topologias de CDU, é preciso associá-las a CDUs por meio do código de execução ACDU.

Não é permitido o uso deste código de execução sob a unidade lógica (ULOG) 3.

3.56.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.56.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DTDU


Registro com dados da identificação da primeira Topologia de CDU.
Registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis da primeira Topologia de CDU.
Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados da primeira Topologia de CDU.
.........................................................................................
Registro com dados da identificação da i-ésima Topologia de CDU.
Registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis da i-ésima Topologia de CDU.
Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados da i-ésima Topologia de CDU.
.........................................................................................
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.56.4 Formato dos Dados de Identificação da Topologia de CDU

Campo Colunas Descrição

Topologia 01-06 Número de identificação da Topologia de CDU.

Nome da Topolo- 08-19 Identificação alfanumérica da Topologia de CDU.


gia

3.56.5 Formato dos Dados de Blocos da Topologia de CDU

Os registros de dados de blocos de Topologia de CDU possuem a mesma forma geral dos CDUs definidos via código DCDU
(ver código de execução DCDU).

3.56.6 Formato dos Dados de Definição de Parâmetros (DEFPAR)

Os registros de dados de parâmetros de Topologia de CDU possuem a mesma forma geral dos CDUs definidos via código
DCDU (ver código de execução DCDU).

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3.56.7 Exemplo

(O Guia de Utilização do programa apresenta um tutorial resumido de como utilizar Topologia de CDU no Anatem. Verifique
o Documento para maiores informações)
Ver código de execução ACDU.

3.57 Código de Execução DTMQ (dados referentes ao teste automático de reguladores de máquinas)

3.57.1 Função

Leitura de dados referentes ao teste automático de reguladores de máquinas.

Os testes automáticos de reguladores de máquinas têm como objetivo facilitar a verificação, aferição e ajustes dos mesmos por
parte do usuário. Para estes ajustes são realizados em geral testes correspondentes a aplicação de degrau nos sinais de referên-
cia dos reguladores de tensão e velocidade.

As facilidades incorporadas ao programa permitem realizar automaticamente para os grupos de máquinas selecionados os se-
guintes tipos de teste:

a) teste em reguladores de tensão com máquina em vazio.

Para este teste, os grupos de máquinas são resolvidos de forma independente considerando para inicialização a tensão terminal
igual a do fluxo de potência original e despacho igual a zero. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São
geradas automaticamente saídas para os sinais VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.

b) teste em reguladores de tensão com máquina em carga.

Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina, constituída de uma reatância em série com
uma fonte de tensão constante (barra infinita). O valor desta reatância corresponde ao valor de X’d da máquina multiplicado
por um fator K especificado e dividido pelo número de unidades do grupo. Na inicialização é considerada que a tensão termi-
nal e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de potência original. A tensão da barra infinita é calculada para satis-
fazer estas condições. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São geradas automaticamente saídas para os
sinais VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.

c) teste em reguladores de velocidade com máquina em carga.

Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina alimentando uma carga do tipo potência

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constante. Na inicialização é considerada que a tensão terminal e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de potên-
cia original. Neste caso os reguladores de tensão e respectivos estabilizadores são desabilitados. São geradas automaticamente
saídas para os sinais FMAQ e PMEC para cada grupo de máquinas selecionado.

3.57.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.57.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DTMQ e opções ativadas.


Registro com os dados referentes ao teste de reguladores de máquina.

3.57.4 Formato dos Dados referentes ao teste de reguladores de máquina

Campo Colunas Descrição


Tempo 01-08 Instante de ocorrência do evento, em segundos. Se for deixado em branco mantém o valor
fornecido em execução anterior do código (inicialmente assume o valor 0.0).
Percentagem 10-14 Variação percentual (relativa ao valor em t=0) do valor de referência em questão. Se for
deixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código (inicial-
mente assume o valor 0.0).
Variação abso- 16-21 Variação absoluta (relativa ao valor em t=0) do valor de referência em questão. Se for
luta deixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código (inicial-
mente assume o valor 0.0).
obs: Deve ser fornecido um valor não nulo para um dos campos Percentagem ou Varia-
ção absoluta, senão o teste automático não poderá ser realizado.
Tipo de 23-23 Tipo de teste a ser aplicado:
teste
1 - teste em regulador de tensão com máquina em vazio
2 - teste em regulador de tensão com máquina em carga
3 - teste em regulador de velocidade com máquina em carga
Se for deixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código (ini-
cialmente assume o valor 2).
Fator 25-29 Fator de multiplicação. Para o teste tipo 2 será considerada uma rede independente para
cada grupo de máquina, constituída de uma reatância em série com uma fonte de tensão
constante (barra infinita). O valor desta reatância corresponderá ao valor de X’d da má-
quina multiplicado por este fator e dividido pelo número de unidades do grupo.
Se for deixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código (ini-
cialmente assume o valor 1.0).
Variável de 31-36 Nome da variável que identifica as referências onde serão aplicados os degraus para teste
referência nos reguladores tipo CDU. Para os reguladores tipo predefinido este campo é irrelevante,
pois as referências neste caso estão previamente definidas.
Para os reguladores tipo CDU, se for deixado em branco mantém o nome fornecido em
execução anterior do código (inicialmente assume o nome VREF para os testes tipo 1 e 2
e o nome WREF para o teste tipo 3).

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3.58 Código de Execução DVSI (dados de conversores VSI)

3.58.1 Função

Leitura de dados de conversores VSI.

Os conversores VSI podem em geral ser representados do lado CA por um circuito equivalente de Thévenin, como mostrado
abaixo. O conversor pode estar ligado do lado CA tanto em conexão shunt quanto em conexão série. Se a conexão for do tipo
shunt a barra j da figura será a terra. Observe-se que o sentido positivo da fonte de tensão foi definido como contrário ao do
sentido do ramo ( i-j ).

Equivalente de Thévenin para o lado CA de um conversor VSI

No lado CC os conversores VSI de um mesmo equipamento FACTS VSI estão ligados em paralelo a um capacitor CC como
mostrado abaixo.

A tensão interna 𝐸̇𝑇𝑘 do conversor VSI de número k se relaciona com a tensão 𝑉𝑐 do capacitor CC pela seguinte expressão:

𝐸̇𝑇𝑘 = 𝐾𝑐𝑘 𝑚𝑐𝑘 𝑉𝑐 𝑒 𝑗ψ𝑘

onde 𝐾𝑐𝑘 - Constante de proporcionalidade para a fonte de tensão CA do conversor k .


𝑚𝑐𝑘 - Fator de ganho da tensão CA do conversor PWM relacionado com a modulação de amplitude (inclui lineariza-
ção se necessário), para o conversor k , também referido como fator de modulação de amplitude linearizado.
ψ𝑘 - Ângulo da fonte de tensão do equivalente de Thévenin do ramo k , em relação à referência do sistema.

Portanto a tensão aplicada ao sistema CA pode ter seu modo e sua fase controladas através das grandezas 𝑚𝑐𝑘 e ψ𝑘 .

As correntes CA e CC do conversor se relacionam através da seguinte expressão:

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𝐼𝐶𝐶𝑘 = 𝐾𝑐′𝑘 𝑚𝑐𝑘 (𝐼𝑅𝑘 cos 𝜓𝑘 + 𝐼𝐼𝑘 sen 𝜓𝑘 )

onde 𝐾𝑐′𝑘 - Constante de proporcionalidade para o cálculo da corrente CC do conversor k .


𝐼𝑅𝑘 - Componente real da corrente no ramo k, no sentido de i para j .
𝐼𝐼𝑘 - Componente imaginária da corrente no ramo k, no sentido de i para j .


As constantes 𝐾𝑐𝑘 e 𝐾𝑐𝑘 são dadas pelas expressões:

𝑉𝑏𝐶𝐶 𝑉𝑏𝑝𝑡 𝑆𝑏𝐶𝐴


𝐾𝑐𝑘 = 𝑎(𝑝𝑢) 𝑛𝑐 𝐾𝑓 𝐾′𝑐𝑘 = 𝐾𝑐
𝑉𝑏𝐶𝐴 𝑉𝑏𝑠𝑡 𝑃𝑏𝐶𝐶
onde:
𝑎(𝑝𝑢) é o tap em pu do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
𝑛𝑐 é o número de pontes em série no lado CA do conversor VSI;
√6 √6
𝐾𝑓 = ou é o fator de forma da tensão CA do conversor, dependente do tipo de modulação e controle;
𝜋 4
𝑉𝑏𝐶𝐴 é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;
𝑉𝑏𝑝𝑡 é a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte);
𝑉𝑏𝑠𝑡 é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte);
𝑆𝑏𝐶𝐴 é potência base CA do sistema ;
𝑉𝑏𝐶𝐶 é tensão base no lado CC do conversor VSI e
𝑃𝑏𝐶𝐶 é potência base no lado CC do conversor VSI.

Por simplicidade não se usou o índice k para as grandezas 𝑎(𝑝𝑢) , 𝑛𝑐 , 𝐾𝑓 , 𝑉𝑏𝐶𝐴 , 𝑉𝑏𝑝𝑡 e 𝑉𝑏𝑠𝑡 porém elas terão valores específicos
para cada um dos conversores VSI que compõem o equipamento FACTS VSI. No entanto as grandezas 𝑆𝑏𝐶𝐴 , 𝑉𝑏𝐶𝐶 e 𝑃𝑏𝐶𝐶 são
comuns a todos os conversores.

3.58.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.58.3 Conjunto de Dados

Registro com o código DVSI e opções ativadas.


Registros com os dados de conversores VSI.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.58.4 Formato dos Dados de Conversores VSI

Campo Colunas Descrição


Conversor 01-04 Número de identificação do conversor VSI.
VSI
Da Barra 08-12 Para os conversores VSI em conexão shunt, corresponde à barra terminal. Para os conversores
VSI em conexão série, corresponde à barra DE do compensador série (TCSC) definido no Ana-
rede que será substituído pelo conversor VSI.

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Para Barra 14-18 Para os conversores VSI em conexão shunt, este campo deverá ser deixado em branco.
Para os conversores VSI em conexão série, corresponde à barra PARA do compensador série
(TCSC) definido no Anarede que será substituído pelo conversor VSI.
obs: Caso a ordem das barras DE-PARA estiver revertida em relação à definida no Anarede,
prevalecerá a ordem do Anarede.
Nx 20-21 Para os conversores VSI em conexão shunt, corresponde ao número do grupo de compensador
estático (SVC) definido no Anarede que será substituído pelo conversor VSI.
Para os conversores VSI em conexão série, corresponde ao número do circuito paralelo relativo
ao compensador série (TCSC) definido no Anarede que será substituído pelo conversor VSI.
Neste caso, se não for preenchido assume o valor 1.
Np 23-24 Número de pontes conversoras em série no lado CA, que formam o conversor VSI.
Cnvk 26-35 Fator de forma 𝐾𝑓 para a tensão do conversor. Deve-se usar um dos seguintes valores:
√6
𝐾𝑓 = = 0.779696801 → Se o controle do conversor não usar modulação ou se usar modula-
𝜋
ção PWM senoidal com sobremodulação e linearização.
√6
𝐾𝑓 = = 0.612372436 → Se o controle do conversor usar modulação PWM senoidal sem
4
sobremodulação (operação na faixa linear).
Este fator não foi fixado no programa para que, caso necessário, pudesse ser ajustado para con-
siderar alguma outra topologia de conversor ou outra estratégia de controle não prevista.
M 36 Estratégia de chaveamento do conversor:
P - Modulação por largura de pulso (PWM)
N- Modulação não PWM
Se deixado em branco, assume-se modulação PWM (P)
Vbase CA 37-41 Tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI, em kV.
Rtr 43-47 Resistência do transformador para uma ponte conversora, em pu na base de uma unidade do
transformador. Recomenda-se não utilizar este campo, por enquanto, uma vez que as perdas
desta resistência ainda não podem ser computadas corretamente na inicialização (necessita-se
de modelo no fluxo de potência) e irão gerar um pequeno transitório inicial.
Xtr 48-52 Reatância do transformador para uma ponte conversora, em pu na base de uma unidade do
transformador.
Vbpt 53-57 Tensão base do enrolamento primário de uma unidade do transformador do conversor, em kV.
Para conversores em conexão série este campo é de preenchimento obrigatório. Para converso-
res em conexão shunt, caso se deixado em branco, assume-se o valor igual ao do campo Vbase
CA dividido pelo do campo Np.
Vbst 58-62 Tensão base do enrolamento secundário de uma unidade do transformador do conversor,
em kV.
St 63-67 Potência base de uma unidade do transformador conversor, em MW.
Tap 68-72 Tap do transformador no lado secundário, em pu .
Ne 74-77 Número do equipamento FACTS VSI (definido no Código de Execução DEVS) ao qual pertence
o conversor VSI.

3.58.5 Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE CONVERSORES VSI
(===============================================================================
DVSI
(Nv) ( De) ( Pa) Nx np ( Cnvk )M(Vb ) ( Rv)( Xv)(Vpt)(Vst)(St )(Tap) (Ne)
21 2 1 8 .779696801P 138. 10. 30. 80. 1. 11
22 3 4 1 1 .612372436P 138. 10. 138. 13.8 80. 1. 12
999999

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3.59 Código de Execução EAMI (execução de análise de Multi Infeed)

3.59.1 Função

Executa a análise de Multi Infeed, através do cálculo de índices preditivos de desempenho para operação de múltiplos conver-
sores CCAT. Os índices calculados são apresentados no relatório de saída do Anatem, e também podem ser exportados no
formato CSV, por meio da associação de arquivo de tipo MIIF no Código de Execução DARQ.

Para se inferir o desempenho de elos CCAT é realizado o cálculo das potências de curto-circuito e de índices preditivos de
desempenho. O cálculo de um simples índice para um elo CCAT em operação isolada, o SCR (Short Circuit Ratio), provê uma
significativa informação quanto à robustez do sistema CA frente ao montante de potência injetada pelo tronco CC e conse-
quentemente, uma boa sensibilidade quanto à gama de problemas que se pode esperar quando de perturbações no sistema como
um todo.

Uma questão que sempre foi levantada é a eficácia da aplicação do índice SCR, como originalmente concebido, a sistemas com
múltiplas alimentações CC, principalmente porque ele não incorpora o potencial de interação entre os conversores, quando
próximos. O problema foi inicialmente abordado em um trabalho conjunto do EPRI, CEPEL e University of Wisconsin, e
posteriormente o WG B4-41 da CIGRÉ propôs um novo índice, denominado MISCR (Multi-Infeed Interaction Short Circuit
Ratio), que procura considerar o mencionado efeito. Outro índice, denominado MSCR (Multi Infeed Short Circuit Ratio) base-
ado nos elementos da matriz de impedâncias de barra do sistema (Zbarra) também foi proposto na literatura técnica.

Através deste Código de Execução é realizado o cálculo dos índices mencionados para todos os elos do caso, além do cálculo
do MIIF para barras especificadas através do Código de Execução DMIF.

3.59.2 Descrição dos Índices da Análise de Multi Infeed

Para efeito do cálculo destes índices, utiliza-se a modelagem PECO, na qual são desconsiderados os seguintes elementos para a
montagem da matriz Zbarra:

• Parcela Z da carga dos barramentos


• Geração não-modelada
• Elementos shunt
• Motores de Indução
• Fontes shunt controladas
• Taps e defasamento de transformadores
• Line charging
• Todos os demais elementos com ligação para terra na sequência positiva, exceto máquinas síncronas modeladas

3.59.2.1 Short Circuit Ratio (SCR)

O SCR (Short Circuit Ratio), provê uma significativa informação quanto à robustez do sistema CA frente ao montante de
potência injetada pelo tronco CC e consequentemente, uma boa sensibilidade quanto à gama de problemas que se pode esperar
quando de perturbações no sistema como um todo.

𝑆𝑐𝑐𝑖
𝑆𝐶𝑅𝑖 =
𝑃𝑑𝑐𝑖

Scci é a potência de curto-circuito da barra de conexão do conversor i (utilizando modelagem PECO);


Pdci é a potência do conversor i .

Uma questão que sempre foi levantada é a eficácia da aplicação deste índice, como originalmente concebido, a sistemas com
múltiplas alimentações CC (elos CC em operação conjunta), principalmente porque ele não incorpora o potencial de interação
entre os conversores, quando próximos.

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3.59.2.2 Multi Infeed Interaction Factor (MIIF)

O MIIF (Multi Infeed Interaction Factor) é um parâmetro de sensibilidade obtido através de simulações, e que procura estimar
a distância elétrica entre os elos envolvidos no cálculo, através do influência de uma variação de tensão na barra de comutação
do elo i e seu impacto na tensão da barra de comutação do elo j.

Δ𝑉𝑗
𝑀𝐼𝐼𝐹𝑗,𝑖 =
Δ𝑉𝑖

O índice j representa todos os elos próximos eletricamente do elo i;


∆Vi e ∆Vj são as variações de tensão observadas nas barras inversoras i e j quando do chaveamento de um reator na barra i. ∆Vi
deve ser próximo de 1% para que a resposta do sistema esteja na região da operação linear.

3.59.2.3 Potencial de Interação entre Elos (PI)

O Potencial de Interação (PI) entre os elos pode ser estimado pela combinação da proximidade elétrica e da relação das
potências injetadas pelos elos. Em outras palavras, se o acoplamento MIIFij é elevado, e se Pdcj representa um elo de pequena
dimensão, sua influência sobre o elo Pdci será pequena. Entretanto, se Pdcj é alto, sua influência sobre Pdci poderá ser
apreciável mesmo se MIIFij for pequeno.

𝑃𝑑𝑐𝑗
𝑃𝐼 = 𝑀𝐼𝐼𝐹𝑖,𝑗
𝑃𝑑𝑐𝑖

3.59.2.4 Multi Infeed Interaction Short Circuit Ratio (MISCR)

O MISCR (Multi Infeed Interaction SCR) é definido em função do MIIF e das potências dos elos envolvidos:

𝑆𝑐𝑐𝑖
𝑀𝐼𝑆𝐶𝑅𝑖 = 𝑘
𝑃𝑑𝑐𝑖 + ∑𝑗=1(𝑀𝐼𝐼𝐹𝑗,𝑖 𝑃𝑑𝑐𝑗 )

k corresponde ao número de elos cc;


i é o conversor considerado;
j varia do conversor um ao conversor k;
Scci é a potência de curto-circuito da barra de conexão do conversor i (utilizando modelagem PECO);
Pdcj é a potência do conversor j em p.u.;
MIIFj,i é o parâmetro de sensibilidade que procura estimar a distância elétrica entre os elos envolvidos no cálculo.

3.59.2.5 Multi Infeed Short Circuit Ratio (MSCR)

O MSCR (Multi Infeed Short Circuit Ratio) é baseado nos elementos da matriz de impedâncias de barra do sistema (Zbarra) e
também pode ser utilizado para avaliar o impacto da interação entre as instalações conversoras existentes.

1
𝑀𝑆𝐶𝑅𝑖 =
∑𝑘𝑗=1 𝑃𝑑𝑐𝑗 𝑍𝑖,𝑗

k corresponde ao número de elos cc;


i é o conversor considerado;
j varia do conversor um ao conversor k;
Pdcj é a potência do conversor j em p.u.;
Zi,j é o elemento da posição (i,j) elemento da matriz de impedâncias de barra Zbarra no sistema.

Verifica-se que no caso onde apenas um elo CC está presente o valor de MSCR coincide com o valor do SCR convencional.

Os produtos Pdcj.Zi,j do somatório do denominador das equações do MSCR são denominados fatores de participação e podem
ser utilizados como uma medida da influência de um elo j na relação de curto circuito dos elos i próximos.

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3.59.3 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, 80CO

3.59.4 Conjunto de Dados

Registro com o código EAMI e opções ativadas.

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3.60 Código de Execução ETMQ (execução de teste automático de reguladores de máquinas)

3.60.1 Função

Executa simultaneamente a simulação do teste automático de reguladores para as máquinas selecionadas pelo Código de Exe-
cução DLMQ, de acordo com o Código de Execução DTMQ.

3.60.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, ECHO, FILE, INIC, IRMX, 80CO, RCVP, RCVT, ROPG, DESV, FREQ

3.60.3 Conjunto de Dados

Registro com o código ETMQ e opções ativadas.

3.60.4 Exemplo
(=======================================================================
( EXECUCAO DE TESTE AUTOMATICO DE REGULADORES
(=======================================================================
ETMQ

opção ECHO: ecoa mensagens de eventos na tela


opção INIC: executa apenas a inicialização
opções RCVP, RCVT: relatórios de convergência
opção DESV: plotagem de desvios dos valores das variáveis de saída em relação aos valores em t=0.
opção FREQ: ativa dependência de parâmetros da rede CA equivalente com a frequência

obs: O usuário deve tomar cuidado com a opção de relatório ROPG usada juntamente com o Código de Execução ETMQ,
para não gerar arquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução DSIM para controle da frequência
de impressão de relatórios).

As opções RCVP e RCVT só devem ser usadas em casos específicos com algum problema de convergência e assim
mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera
uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de execu-
ção.

Dados de plotagem e eventos (ver Códigos de Execução DPLT e DEVT) que por ventura tenham sido fornecidos anteri-
ormente ao Código de Execução ETMQ são ignorados e gerados automaticamente de acordo com o Código de Execu-
ção DLMQ (para teste automático com reguladores de tensão e sistemas de excitação são gerados os valores de tensão
de campo e tensão terminal; para teste automático com reguladores de velocidade e turbinas são gerados os valores de
potência mecânica e velocidade angular).

248
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3.61 Código de Execução EXSI (execução da simulação)

3.61.1 Função

Executa a simulação do caso de estabilidade.

3.61.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

1046, CCCO, CILH, CONT, DLCA , DLCC, DNWT, ECHO, FILE, FLXT, FREQ, INIC, IRMX, NEWT, RCAR, RCSC, RGER,
RLDC, RMOT, ROPG, RSEG, 80CO, RCVP, RCVT, SADD, SAD2, SAD3

3.61.3 Conjunto de Dados

Registro com o código EXSI e opções ativadas.

3.61.4 Exemplo

(=======================================================================
( INICIALIZACAO DE VARIAVEIS SEM SIMULACAO
(=======================================================================
EXSI INIC
( OBS: O programa faz uma inicializacao automatica de variaveis (visando
( regime permanente) e a seguir executa a simulacao sempre que se
( fornece o codigo EXSI. A opcao INIC no codigo EXSI permite que se
( faca a inicializacao sem que se execute a simulacao. Isto e' util
( para verificar o valor inicial das variaveis calculadas pelo
( programa.
( Quando o programa tem problemas na inicializacao automatica dos
( CDUs e' sempre emitido um relatorio indicando os blocos ja'
( inicializados e os valores calculados. Antes de calcular os
( valores iniciais todas as variaveis de CDU sao feitas iguais a
( 0.1E+17. Portanto qualquer variável que aparecer com este valor
( na realidade nao chegou a ser inicializada.
(=======================================================================
( RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN RGER RCDU
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(=======================================================================
EXSI ECHO

opção ECHO: ecoa mensagens de eventos na tela


opção FREQ: ativa dependência de parâmetros da rede CA com a frequência (obs: As cargas não são corrigidas.)
opção INIC: executa apenas a inicialização
opções RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT, ROPG: relatórios possíveis durante simulação.
(obs: Para descrição destas opções ver seção 8. )
opções RCVP, RCVT: relatórios de convergência

obs: O usuário deve tomar cuidado com as opções de relatório (RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT e ROPG) usadas jun-
tamente com o código EXSI, para não gerar arquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução
DSIM para controle da frequência de impressão).

As opções RCVP e RCVT só devem ser usadas em casos específicos com algum problema de convergência e assim
mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera
uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de execu-
ção.

249
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3.62 Código de Execução FIM (término da simulação)

3.62.1 Função

Término da execução do programa.

Quando fornecido ao final do arquivo lido pela unidade lógica #1 ou pela unidade lógica #3 sinaliza o final dos dados do res-
pectivo arquivo.

3.62.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.62.3 Conjunto de Dados

Registro com o código FIM.

250
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3.63 Código de Execução INFO (informações sobre a cópia)

3.63.1 Função

Informa número da versão, número de série e proprietário da cópia do programa.

3.63.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.63.3 Conjunto de Dados

Registro com o código INFO.

251
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3.64 Código de Execução RELA (emissão de relatórios)

3.64.1 Função

Emissão de relatórios de saída e/ou monitoração do estado corrente do sistema, nas unidades lógicas #4 ou #6 de acordo com
as opções ativadas.

Se a opção FILE for ativada os relatórios são impressos na unidade lógica #4. Caso contrário os relatórios são impressos uni-
dade lógica #6.

Se a opção 80CO for ativada os relatórios são impressos no formato 80 colunas. Caso contrário os relatórios são impressos no
formato 132 colunas.

Se a opção CONV for ativada os relatórios são impressos em modo conversacional, no formato 80 colunas, na unidade lógi-
ca #4.

3.64.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, CONV, FILE, 80CO,


RBAR, RCAR, RCMT, RCSC, RGER, RLIN, RLDC, RMOT, ROPG,
RILH,
RERA, RBER,
RCEN, RBCN,
RCDU, RBLI,
RCTE, RDIM, ROPC,
RLOG
RMXG, RMXU
RSEG
OTMX
Para descrição destas opções, ver capítulo 8.
Obs: Os relatórios selecionados com as opções RBLI, RCDU, RLOG, RMXG, RMXU e ROPG só podem ser obtidos após a
inicialização da simulação, portanto é necessário primeiramente executar o comando EXSI INIC (somente inicialização)
ou EXSI (inicialização e execução de simulação). No caso da opção ROPG, se os relatórios forem referentes a teste auto-
mático de reguladores é necessário primeiramente executar o comando ETMQ INIC (somente inicialização) ou ETMQ
(inicialização e execução de simulação).

3.64.3 Conjunto de Dados

Registro com o código RELA e opções ativadas.


Registros com a identificação das barras, se a opção CONV for ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados se a opção
CONV for ativada.

3.64.4 Formato da Identificação das Barras

Campo Colunas Descrição


Identificação 01-50 Números das barras ou quaisquer subconjuntos de cadeias de até 12 caracteres relativos à
identificação alfanumérica das barras, separados por pelo menos um caractere branco.

3.64.5 Exemplo
(=======================================================================
( RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN RGER RCDU
(

O exemplo acima pede relatório de barras CA, de linhas CA, de geradores e de CDUs.

252
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3.65 Código de Execução SNAP (gravação/leitura de arquivo de “snapshot”)

3.65.1 Função

Gravação/restabelecimento de “snapshot”, que nada mais é do que uma imagem da memória do programa, gerada durante a
execução para certo instante de simulação. É possível portanto continuar a execução de um caso em outra sessão, bastando
apenas restabelecer para a memória a imagem gravada em arquivo. Isto é útil em casos que exijam muito tempo de CPU: pode-
se salvar “snapshots” em intervalos regulares de simulação para que no caso de perda de energia não seja necessário executar a
simulação desde o inicio (basta carregar o último “snapshot” gerado).

O arquivo de “snapshot” deve ser associado à unidade lógica #10 (TEM$SNAP) ou por meio do código de execução DARQ. É
importante ressaltar que um arquivo de “snapshot” só pode ser lido pela mesma versão do programa que a gerou.

De acordo com a opção selecionada, as seguintes operações podem ser efetuadas:

1. Gravação de arquivo de “snapshot” (opção GRAV).


Esta operação grava em arquivo binário não formatado uma imagem da memória do programa, para possível con-
tinuação posterior.

2. Restabelecimento de arquivo de “snapshot” (opção REST).


Esta operação restabelece para a memória todas as informações contidas em um arquivo “snapshot” já gravado.

3.65.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

FILE, ARQV, REST

3.65.3 Conjunto de Dados

Registro com o código SNAP e opções ativadas.

3.65.4 Exemplo
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE “SNAPSHOT” ( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE “SNAPSHOT”
ULOG ULOG
10 10
snapshot.sav snapshot.sav
( (
( GRAVACAO DE “SNAPSHOT” ( RESTABELECIMENTO DE “SNAPSHOT”
SNAP GRAV SNAP REST

Os exemplos acima mostram a gravação de um “snapshot” no arquivo snapshot.sav e o seu posterior restabelecimento. O ar-
quivo foi previamente associado à unidade lógica #10 (ver Código de Execução ULOG e capítulo 9).

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3.66 Código de Execução TITU (título do caso)

3.66.1 Função

Leitura do título do caso em estudo.

3.66.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.66.3 Conjunto de Dados

Registro com o código TITU.


Registro com título do caso em estudo.

3.66.4 Formato do Título do Caso

Campo Colunas Descrição


Título 01-80 Identificação alfanumérica para o caso em estudo. Esta identificação é impressa pelo pro-
grama em todas as páginas dos relatórios de saída. Se este Código de Execução não for
utilizado, o caso em estudo não terá identificação. Este código pode ser fornecido, sem
restrições, durante qualquer fase de execução do programa, sendo a identificação antiga
substituída pela nova.

3.66.5 Exemplo
TITU
* Sistema teste 14 barras *

obs: Será considerado que o registro de dados imediatamente posterior ao do Código TITU contém o título do caso, mesmo
que ele comece pelo caractere "(", ou seja, ele não será considerado como comentário e sim como o título.

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3.67 Código de Execução ULOG (associação de unidades lógicas)

3.67.1 Função

Associação de unidades lógicas aos arquivos utilizados no programa Anatem. Esta funcionalidade do programa pode ser reali-
zada de forma mais abrangente por meio do código de execução DARQ.

3.67.2 Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.67.3 Conjunto de Dados

Registro com o código ULOG.


Registro com o número da unidade lógica.
Registro com a identificação do arquivo associado à unidade lógica.

3.67.4 Formato da Unidade Lógica

Campo Colunas Descrição


Unidade 01-01 Número da unidade lógica correspondente ao arquivo a ser associado. As unidades
Lógica lógicas e respectivos arquivos estão descritos no item Execução do Programa.
Se este campo for preenchido com o dígito 0 (zero), as associações das unidades lógi-
cas aos respectivos arquivos não são alteradas e o controle de execução do programa
retorna para o usuário.

3.67.5 Formato da Identificação do Arquivo

Campo Colunas Descrição


Arquivo 01-40 Nome do arquivo a ser associado à unidade lógica especificada.

3.67.6 Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS (opcao FILE)
(=======================================================================
ULOG
4
exemplo1.out
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM FLUXO DE POTENCIA (Anarede)
(=======================================================================
ULOG
2
historic.dat
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES (Anatem)
(=======================================================================

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ULOG
3
exemplo.mod
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(=======================================================================
ULOG
8
exemplo1.plt
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS DA SIMULACAO
(=======================================================================
ULOG
9
exemplo1.log

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4 Formato dos Dados de Modelos Predefinidos de Regulador de Tensão e Excitatriz


de Máquina Síncrona

4.1 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD01 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação como definido no campo Curva de Satura-
Saturação ção do Código de Execução DCST.
Ka 13-17 Ganho do regulador de tensão, em pu/pu.
Ke 18-22 Parâmetro da excitatriz, adimensional.
Kf 23-27 Ganho do circuito de realimentação derivativa, em segundos.
Tm 28-32 Constante de tempo do transdutor de tensão, em segundos.
Ta 33-37 Constante de tempo do regulador de tensão, em segundos.
Te 38-42 Constante de tempo da excitatriz, em segundos.
Tf 43-47 Constante de tempo do circuito de realimentação derivativa, em segundos.
Lmin 48-52 Limite inferior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.
Lmax 53-57 Limite superior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.
Tipo do Limi- 58-58 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.
tador
Saída da 59-59 Letra D caso a saída da curva de saturação seja multiplicada pela tensão de campo ou letra I
Curva de caso contrário.
Saturação

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu. Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu. Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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4.2 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD02 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K 08-12 Ganho do sistema de excitação, em pu/pu.
T 13-17 Constante de tempo efetiva na ação de regulação de tensão, em segundos.
T1 18-22 Constante de tempo de avanço do compensador de fase do regulador de tensão, em se-
gundos.
T2 23-27 Constante de tempo de atraso do compensador de fase do regulador de tensão, em se-
gundos.
Lmin 28-32 Limite inferior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.
Lmax 33-37 Limite superior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.
Rc/Rf 38-42 Relação entre a resistência de descarga do circuito de campo para tensão inversa e a re-
sistência normal do enrolamento para sistemas de excitação sem capacidade de corrente
negativa. Se existir capacidade para corrente negativa, entre neste campo com o valor
zero.
Tipo do Limita- 43-43 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou com a letra E caso seja estático.
dor
Tipo de Alimen- 44-44 Tipo de alimentação da ponte retificadora principal do sistema de excitação: letra T para
tação alimentação a partir dos terminais do gerador ou letra I para alimentação independente
(Vt = 1.0 p.u).

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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4.3 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD03 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva De Satura-
Saturação ção do Código de Execução DCST.
Ka 13-17 Desvio mínimo de tensão para operação no modo de desvios de maior amplitude relativa,
em pu.
Ke 18-22 Parâmetro da excitatriz, adimensional.
Kg 23-27 Ganho, adimensional.
s 28-32 Ganho de realimentação derivativa em altas frequências, adimensional.
Tq 33-37 Constante de tempo do transdutor de tensão, em segundos.
Te 38-42 Constante de tempo da excitatriz, em segundos.
Tse 43-47 Constante de tempo do circuito de realimentação derivativa, em segundos.
Vamin 48-52 Limite inferior da tensão de alimentação da excitatriz na operação no modo de desvios de
maior amplitude, em pu.
Vamax 53-57 Limite superior da tensão de alimentação da excitatriz na operação no modo de desvios de
maior amplitude, em pu.
Vemin 58-62 Limite inferior da tensão de saída da excitatriz, em pu.
Vemax 63-67 Limite superior da tensão de saída da excitatriz, em pu.

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vtr0 - valor inicial do sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

259
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4.4 Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD04 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Ka 08-12
K1 13-17
K2 18-22
K3 23-27
Ta 28-32
T1 33-37
Vdo 38-42
Vamin 43-47
Vamax 48-52

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

260
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4.5 Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD05 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Kc 08-12
Kv 13-17
Km 18-22
Kd 23-27
Kf 28-32
Kcp 33-37
Kr 38-42
Kpi 43-47
Tv 48-52
Td 53-57
Tf 58-62
Tpi 63-67
Ra 68-72

261
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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo fornecido
no primeiro registro).
Ca 08-12
Vfmin 13-17
Vfmax 18-22
Efdmin 23-27
Efdmax 28-32

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Qe - potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4.6 Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD06 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

262
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Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Ka 08-12
Kt 13-17
K1 18-22
K2 23-27
Kt2 28-32
Kig 33-37
Kvt 38-42
Kvp 43-47
Kpe 48-52
K7 53-57
Vdo 58-62
Ta 63-67

Tg 68-72

263
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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo fornecido
no primeiro registro).
Tr 08-12
T7 13-17
Vrmin 18-22
Vrmax 23-27
Efdmin 28-32
Efdmax 33-37
Igmin 38-42
Igmax 43-47
Icmin 48-52
Icmax 53-57
Ilmin 58-62
Ilmax 63-67
Igref 68-72 Corrente de referência.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Qe - potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Ig - corrente da máquina, em pu.
Ir - componente reativa da corrente da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4.7 Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD07 ativada).

264
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Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Ka 08-12
Tq 13-17
Ta 18-22
T1 23-27
Lmin1 28-32
Lmax1 33-37
Lmin2 38-42
Lmax2 43-47

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4.8 Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD08 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K1 08-12
K2 13-17
Kg 18-22
Tm 23-27
T1 28-32

265
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Tn 33-37
B1 38-42
Vamin 43-47
Vamax 48-52

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4.9 Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD09 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K 08-12
Ka 13-17
Kg 18-22
T 23-27
Ta 28-32
Lmin1 33-37
Lmax1 38-42
Lmin2 43-47
Lmax2 48-52

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

266
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4.10 Formato dos Dados do Modelo 10 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD10 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K 08-12
Ka 13-17
Kb 18-22
Kg 23-27
T1 28-32
T2 33-37
T3 38-42
Ta 43-47
Tb 48-52
Lmin1 53-57
Lmax1 58-62
Lmin2 63-67
Lmax2 68-72

Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

267
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4.11 Formato dos Dados do Modelo 11 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD11 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K 08-12
Ka 13-17
Ke 18-22
K1 23-27
B1 28-32
B2 33-37
B3 38-42
Ta 43-47
Te 48-52
Vamin 53-57
Vamax 58-62
Lmin1 63-67
Lmax1 68-72

268
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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo fornecido
no primeiro registro).
Lmin2 08-12
Lmax2 13-17
Lmin3 18-22
Lmax3 23-27
Lmin4 28-32
Lmax4 33-37
Eqom 38-42 Valor inicial máximo para Eq.
Eqmax 43-47

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Vt0 - valor inicial da tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.
Vd - componente de eixo direto da tensão terminal.
Vq - componente de eixo em quadratura da tensão terminal.
id - componente de eixo direto da corrente terminal.
iq - componente de eixo em quadratura da corrente terminal.

4.12 Formato dos Dados do Modelo 12 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD12 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

269
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Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de Satura-
Saturação ção do Código de Execução DCST.
Ka 13-17
Ke 18-22
Kf 23-27
Kp 28-32
Ki 33-37
Kg 38-42
Tq 43-47
Ta 48-52
Te 53-57
Tf1 58-62
Tf2 63-67

270
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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo fornecido
no primeiro registro).
Lmin1 08-12
Lmax1 13-17
Lmin2 18-22
Lmax2 23-27
Lmin3 28-32
Lmax3 33-37
Tipo do Li- 38-38 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.
mitador

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.
4.13 Formato dos Dados do Modelo 13 Predefinido de Regulador de Tensão
(opção MD13 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de Satura-
Saturação ção do Código de Execução DCST.
Ka 13-17

271
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Ke 18-22
Kf 23-27
Tm 28-32
Ta 33-37
Te 38-42
Tf 43-47
Lmin 48-52
Lmax 53-57

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4.14 Formato dos Dados do Modelo 14 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD14 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Ka 08-12
Lmin 13-17
Lmax 18-22

272
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.
4.15 Formato dos Dados do Modelo 15 Predefinido de Regulador de Tensão
(opção MD15 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Ka 08-12
Kq1 13-17
Kq2 18-22
Kp 23-27
Ki 28-32
𝝁𝒔 33-37
T 38-42
Ta 43-47
Te 48-52
Tq 53-57
Tse 58-62
Vamin 63-67
Vamax 68-72

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

273
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Vref - sinal de referência, em pu.


Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4.16 Formato dos Dados do Modelo 16 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD16 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Kr 08-12
Ka 13-17
Kf 18-22
Kx 23-27
T 28-32
Ta 33-37
Tf 38-42

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

274
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4.17 Formato dos Dados do Modelo 17 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD17 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Kq 08-12
Kq1 13-17
Kq2 18-22
Ka 23-27
Kp 28-32
K 33-37
Kg 38-42
B2 43-47
B3 48-52
V 53-57
Tf 58-62
Te 63-67
Ta 68-72

275
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo forneci-
do no primeiro registro).
T1 08-12
T2 13-17
Lmin 18-22
Lmax 23-27
Eith 28-32
Eipl 33-37

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Qe - potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Qe0 - valor inicial da potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.
 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4.18 Formato dos Dados do Modelo 18 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD18 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

276
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de Satura-
Saturação ção do Código de Execução DCST.
Ka 13-17
Ke 18-22
Kg 23-27

 28-32
Kp 33-37
Ki 38-42
Kq1 43-47
Kq2 48-52
Ta 53-57
Tse 58-62
Tq 63-67
Te 68-72

277
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo fornecido
no primeiro registro).
Lmin 08-12
Lmax 13-17

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4.19 Formato dos Dados do Modelo 19 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD19 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K1 08-12
Ta1 13-17
Lmin1 18-22

278
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Lmax1 23-27
Te1 28-32
K2 33-37
Ta2 38-42
Lmin2 43-47
Lmax2 48-52
Te2 53-57

279
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo forneci-
do no primeiro registro).
Kr1 08-12
Tr1 13-17
Kr2 18-22
Tr2 23-27

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vref - sinal de referência, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4.20 Formato dos Dados do Modelo 20 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD20 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Tm 08-12
Ka 13-17
T1 18-22
T2 23-27
T3 28-32
T4 33-37
Lmin 38-42
Lmax 43-47

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

280
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4.21 Formato dos Dados do Modelo 21 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD21 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de Satura-
Saturação ção do Código de Execução DCST.
K 13-17
Ke 18-22
Kf 23-27
T 28-32
Te 33-37
Tf 38-42
Lmin1 43-47
Lmax1 48-52
Lmin2 53-57
Lmax2 58-62

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

281
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4.22 Formato dos Dados do Modelo 22 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD22 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K1 08-12
K2 13-17
Kf 18-22
T1 23-27
T2 28-32
Tf 33-37
Lmin 38-42
Lmax 43-47

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

282
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4.23 Formato dos Dados do Modelo 23 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD23 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K1 08-12
K2 13-17
Kf 18-22
T1 23-27
T2 28-32
Tf 33-37
Lmin1 38-42
Lmax1 43-47
Lmin2 48-52
Lmax2 53-57

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vtr0 - valor inicial do sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

283
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4.24 Formato dos Dados do Modelo 24 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD24 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de Satura-
Saturação ção do Código de Execução DCST.
Ka 13-17
Ke 18-22
Kf 23-27
Kp 28-32
Ki 33-37
Kg 38-42
Tq 43-47
Ta 48-52
Te 53-57
Tf1 58-62
Tf2 63-67

284
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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo forneci-
do no primeiro registro).
Eqref 08-12 Valor de referência para Eq.
B1 13-17
B2 18-22
Lmin1 23-27
Lmax1 28-32
Lmin2 33-37
Lmax2 38-42
Lmin3 43-47
Lmax3 48-52
Lmin4 53-57
Lmax4 58-62
Tipo do Li- 63-63 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.
mitador

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.

285
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5 Formato dos Dados de Modelo Predefinido de Estabilizador Aplicado em Regu-


lador de Tensão de Máquina Síncrona

5.1 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Estabilizador


(opção MD01 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K 08-12
T 13-17
T1 18-22
T2 23-27
T3 28-32
T4 33-37
Lmin 38-42
Lmax 43-47

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

286
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5.2 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Estabilizador


(opção MD02 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K 08-12
K1 13-17
K2 18-22
K3 23-27
T 28-32
T1 33-37
T2 38-42
Lmin 43-47
Lmax 48-52
Entrada 53-54 Letras PE se a entrada do estabilizador for o negativo da potência elétrica, ou PA caso seja a
potência de aceleração.
E1

Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Pa - potência de aceleração da máquina, em pu na base da máquina.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

287
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5.3 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Estabilizador


(opção MD03 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
Kp 08-12
K1 13-17
K2 18-22
K3 23-27
K4 28-32
T2 33-37
T3 38-42
Lmin1 43-47
Lmax1 48-52
Vdmin 53-57
Vdmax 58-62
Lmin2 63-67
Lmax2 68-72

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

288
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5.4 Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Estabilizador


(opção MD04 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K 08-12
K1 13-17
K2 18-22
K3 23-27
K4 28-32
K5 33-37
T 38-42
T1 43-47
T2 48-52
T3 53-57
T4 58-62
T5 63-67
T6 68-72

289
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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão (o mesmo fornecido no primeiro registro).
Lmin1 08-12
Lmax1 13-17
Lmin2 18-22
Lmax2 23-27

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5.5 Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Estabilizador


(opção MD05 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
Ki 08-12
Kp 13-17
Ks 18-22
T1 23-27
T2 28-32
Ti 33-37

290
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Tp 38-42
A0 43-47
A1 48-52
A2 53-57
Lmin 58-62
Lmax 63-67
Entrada E1 68-69 Letras PE se a entrada E1 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio de
velocidade angular do rotor.
Entrada E2 70-71 Letras PE se a entrada E2 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio de
velocidade angular do rotor.

Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5.6 Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Estabilizador


(opção MD06 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K 08-12
K3 13-17
K4 18-22
K5 23-27

n 28-32

 33-37
T 38-42

291
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T2 43-47
T3 48-52
T4 53-57
T5 58-62
Lmin 63-67
Lmax 68-72

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5.7 Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Estabilizador


(opção MD07 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
Kp 08-12
T1 13-17
T2 18-22
T3 23-27
T4 28-32
T5 33-37
TR 38-42 Tempo de retardo para atuação do estabilizador, em segundos.
Vemin 43-47
Vemax 48-52
Vpmin 53-57
Vpmax 58-62

292
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Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Xe - sinal de entrada da lógica de desligamento do estabilizador, em pu.
Xs - sinal de saída da lógica de desligamento do estabilizador (0 ou 1).
Tp - tempo decorrido após valor do sinal Xs entrar no intervalo ( Vpmin,Vpmax ), em segundos.
Se o valor de Xs sair deste intervalo Tp é zerado.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5.8 Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Estabilizador


(opção MD08 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
Kw 08-12
Kp 13-17
K 18-22
T1 23-27
T2 28-32
T3 33-37
T4 38-42
T5 43-47
Tf 48-52
TR 53-57 Tempo de retardo para atuação do estabilizador, em segundos.
V 58-62
Vtmin 63-67
Vtmax 68-72

293
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 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Tp - tempo decorrido após valor do sinal Xs entrar no intervalo ( Vpmin,Vpmax ), em segundos.
Se o valor de Xs sair deste intervalo Tp é zerado.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5.9 Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Estabilizador


(opção MD09 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K 08-12
T 13-17
T1 18-22
T2 23-27
T3 28-32
T4 33-37
Td 38-42
TR 43-47 Tempo de retardo para atuação do estabilizador, em segundos.
Lmin 48-52
Lmax 53-57
Vtmin 58-62
Vtmax 63-67
Entrada E1 68-69 Letras PE se a entrada E1 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio de
velocidade angular do rotor.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Tp - tempo decorrido após valor do sinal Xs entrar no intervalo ( Vpmin,Vpmax ), em segundos.
Se o valor de Xs sair deste intervalo Tp é zerado.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

294
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5.10 Formato dos Dados do Modelo 10 predefinido de Estabilizador


(opção MD10 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
Ka 08-12
Km 13-17
Ke 18-22
Kq1 23-27
Kq2 28-32
Kp 33-37
Ki 38-42
Ta 43-47
Te 48-52
Lmin 53-57
Lmax 58-62

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
|Pss| - sinal para a saída do estabilizador, em pu.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

295
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5.11 Formato dos Dados do Modelo 11 predefinido de Estabilizador


(opção MD11 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K 08-12
K1 13-17
Tm 18-22
T1 23-27
T2 28-32
T3 33-37
T4 38-42
T5 43-47
T6 48-52
T7 53-57
T8 58-62
Lmin 63-67
Lmax 68-72

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

296
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5.12 Formato dos Dados do Modelo 12 predefinido de Estabilizador


(opção MD12 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K1 08-12
K2 13-17
K3 18-22
K4 23-27
K5 28-32
K6 33-37
T1 38-42
T2 43-47
T3 48-52
T4 53-57
T5 58-62
T6 63-67
T7 68-72

297
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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador (o mesmo fornecido no pri-
meiro registro).
Lmin 08-12
Lmax 13-17

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

298
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6 Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Regulador de Velocidade e


Turbina de Máquina Síncrona

6.1 Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD01 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
R 08-12 Estatismo permanente, em pu.
Rp 13-17 Estatismo transitório, adimensional.
At 18-22 Ganho da turbina, em pu/pu.
Qnl 23-27 Vazão sem carga, em pu.
Tw 28-32 Constante de tempo da água, em segundos.
Tr 33-37 Constante de tempo do regulador, em segundos.
Tf 38-42 Constante de tempo de filtragem, em segundos.
Tg 43-47 Constante de tempo do servomotor, em segundos.
Lmin 48-52 Limite inferior de abertura da comporta, em pu.
Lmax 53-57 Limite superior de abertura da comporta, em pu.
Dturb 58-62 Fator de amortecimento da turbina, em pu.
D 63-67 Fator de amortecimento da carga, em pu.
Pbg 68-72 Potência base do gerador, em MVA
Pbt 73-77 Potência base da turbina, em MW

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu. ref - sinal de referência, em pu.

299
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X1 - sinal correspondente à abertura da comporta, em pu. Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
6.2 Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Regulador de Velocidade
(opção MD02 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
R 08-12 Estatismo permanente, em pu.
T 13-17 Constante de tempo do regulador, em segundos.
T1 18-22 Constante de tempo, em segundos.
T2 23-27 Constante de tempo de reaquecimento, em segundos.
Lmin 28-32 Limite inferior do regulador, em pu.
Lmax 33-37 Limite superior do regulador, em pu.
Dturb 38-42 Fator de amortecimento da turbina, em pu.
Tipo do Li- 43-43 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.
mitador

Obs.: as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


ref - sinal de referência, em pu.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

300
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6.3 Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD03 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
Bp 08-12
Bt 13-17
Tv 18-22
T1 23-27
T2 28-32
Tw 33-37
Lmin 38-42
Lmax 43-47
Tmax 48-52
Dturb 53-57 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Tm0 - valor inicial do torque mecânico da máquina, em pu na base da máquina.
Pm0 - valor inicial da potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

301
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6.4 Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD04 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
Bp 08-12
Bt 13-17
At 18-22 Ganho da turbina, em pu/pu.
Qnl 23-27 Vazão sem carga, em pu.
Tp 28-32
Ty 33-37
Td 38-42
Ts 43-47
Tg 48-52
Tw 53-57 Constante de tempo da água, em segundos.
Lmin 58-62
Lmax 63-67

302
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade (o mesmo forne-
cido no primeiro registro).
Gmin 08-12
Gmax 13-17
Dturb 18-22 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

6.5 Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD05 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
C1 08-12
C2 13-17
C3 18-22
C8 23-27
T3 28-32
T4 33-37
T5 38-42
Tc 43-47

303
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Tmax 48-52
Dturb 53-57 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Tm0 - valor inicial do torque mecânico da máquina, em pu na base da máquina.
Pm0 - valor inicial da potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

6.6 Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD06 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
Kr 08-12
Bp 13-17
Bt 18-22
Blp 23-27
At 28-32 Ganho da turbina, em pu/pu.
Qnl 33-37 Vazão sem carga, em pu.
Tn 38-42
Tv 43-47
Tr 48-52
Tg 53-57
Tlg 58-62

304
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Td 63-67
Tt 68-72

305
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade (o mesmo forne-
cido no primeiro registro).
Tlp 08-12
Tw 13-17 Constante de tempo da água, em segundos.
Lmin1 18-22
Lmax1 23-27
Lmin2 28-32
Lmax2 33-37
Lmin3 38-42
Lmax3 43-47
Lmin4 48-52
Lmax4 53-57
Dturb 58-62 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


ref - sinal de referência, em pu.
Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

306
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6.7 Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD07 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
K0 08-12
K5 13-17
Kp1 18-22
Kp2 23-27
Klp 28-32
Kp 33-37
Bp 38-42
Tv 43-47
Tn 48-52
Ta 53-57
Tf 58-62
Tr 63-67

307
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
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Ty 68-72

308
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade (o mesmo forne-
cido no primeiro registro).
Tw 08-12
Lmin 13-17
Lmax 18-22
Tmax 23-27
Dturb 28-32 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

r - velocidade angular da máquina, em pu.


 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.
Tm0 - valor inicial do torque mecânico da máquina, em pu na base da máquina.
Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pm0 - valor inicial da potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

309
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
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7 Diagramas de Sistemas de Controle de Elo CC

7.1 Nomenclatura dos Sistemas de Controle de Elo CC

Símbolo Descrição

CEC Variação de min ou de área mínima de comutação, calculada pelo CEC (modelo 2).

cec Variação de min calculada pelo CEC (modelo 1).

 Ângulo de disparo ordenado para as válvulas dos conversores.

aml1 Sinal calculado pelo RAML que atua na entrada do VCO do retificador (modelo 2).

aml2 Sinal calculado pelo RAML que atua no limite mínimo do canal integral do CCA do retifi-
cador (modelo 2).

min Ângulo mínimo de disparo.

min (t=0) Ângulo mínimo de disparo no instante inicial da simulação.

max Ângulo máximo de disparo.

riac Sinal do RIAC que atua no limite mínimo do canal integral do CCA do retificador (modelo
2).

min Ângulo mínimo de extinção para as válvulas do conversor.

ref Valor de referência para o ângulo mínimo de extinção.


a Relação de transformação dos transformadores conversores (V sec/Vprim).

Amin Controle por área mínima (integral da tensão de comutação).

Aref Valor de referência para a integral da tensão de polarização da válvula após extinção (con-
trole de Amin).

CCA Amplificador para controle de corrente (“Current Control Amplifier “)

CEC Controle de erro de corrente (“Current Error Control”).


CNpu Corrente nominal do conversor em pu.

Eriac Sinal de erro de corrente filtrado, no RIAC.

FLgam Indica se o controle do CEC é por  mínimo ou por área mínima de comutação (inversor).

FR Fator de redução de ordem de corrente, calculado pelo VDCOL.

I0 Ordem de corrente após VDCOL.

310
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Símbolo Descrição

I00 Ordem de corrente após balanceamento.

I0max 0.01 x I0MAX x CNpu

I0min 0.01 x I0MIN x CNpu

Ibal Sinal para balanceamento de ordens de corrente.

Ic Corrente no conversor.

Icp Sinal para compensação de perdas (somente no conversor de folga).

Ih Ordem de corrente determinada pelo controle de potência.

Imarg 0.01 x IMARG x CNpu

Iset Ordem de corrente especificada.

Istol Limite de corrente máxima calculado pelo controle de sobrecarga de corrente.

3√2 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐴 𝑠𝑒𝑐.


K Constante do conversor = 𝑛𝑝
𝜋 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐶

Modc Seleciona modo de controle (corrente constante ou potência constante).


np Número de pontes de 6 pulsos no conversor.

Pset Ordem especificada de potência.


RAML “Rectifier Alpha Minimum Limiter”.

Rc Resistência de comutação total da ponte conversora, em pu.

REFaml 0.01 x REFAML x Vac (t=0)

REFriac 0.01 x REFRIAC x CNpu

RIAC “Rectifier Integrator Alpha Clamp”.

SM01 Sinal 1 de modulação (potência).

SM02 Sinal 2 de modulação (potência).

SM03 Sinal 3 de modulação (corrente).

SM04 Sinal 4 de modulação ( mínimo ou área mínima).

STmax (1 + 0.01 x STMAX) x CNpu

Tvdcl Constante de tempo do VDCOL.

Uc Sinal de saída do CCA.

Uci Sinal total de saída do canal integral do CCA.

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Símbolo Descrição
Ucimin Valor mínimo para o sinal do canal integral do CCA.

Ucp Sinal de saída do canal proporcional do CCA.

Umin Tensão mínima de polarização para disparo das válvulas do conversor (referida ao primá-
rio).

Vac Tensão na barra CA do primário do transformador do conversor.

Vac (t=0) Tensão na barra CA do primário do transformador do conversor no instante inicial da simu-
lação.

Vc Tensão de saída do conversor.

Vc (t=0) Tensão de saída do conversor no instante inicial da simulação.

VCO Oscilador controlado por tensão (“Voltage Controlled Oscillator “).

Vdcl Tensão após o filtro do VDCOL.

VDCOL Limitador de ordem de corrente controlado por tensão (“Voltage dependent current order
limiter”)
Yalim (1 + 0.01 x YALIM) x CNpu

7.2 Modelo 01 de Controle de Conversor CA-CC

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7.2.1 Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin

7.2.2 Diagrama de Blocos do VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter)

7.2.3 Diagrama de Blocos do Controle de Potência ("master control")

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7.2.4 Diagrama de Blocos do Controle de Elo CC

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7.2.5 Diagrama de Blocos do Controle de Sobrecarga de Corrente

7.3 Modelo 03 de Controle de Conversor CA-CC

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7.3.1 Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin

7.3.2 Diagrama de Blocos do RIAC (Rectifier Integrator Alpha Clamp)

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7.3.3 Descrição do Comportamento do Bloco RAML (Rectifier Alpha Minimum Limiter)

7.3.4 Diagrama de Blocos do VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter)

O circuito abaixo mostra o cálculo do sinal VDCRNL a ser usado na normalização do VDCOL (para o modelo 1 é usado um
valor constante igual ao valor inicial da tensão do conversor Vc ). O bloco com constante T H gera um sinal que quando for
menor que 0,13 sinaliza o congelamento do bloco com constante Tvdcln. A constante T H possui um valor de 0,004 s quan-
do Vc for decrescente e 0,014 quando Vc for crescente.

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1,0
Vc VDCNR
1
VDCNRL
1 + s  T vdc ln
0,375
HOLD

1 -
1 + s  TH

+

0,13
normalização do VDCOL

7.3.5 Diagrama de Blocos do Controle de Potência ("master control")

Em relação ao modelo 1 foram acrescentados o limite VDCmin, o filtro com constante de tempo Tmst na ordem de potên-
cia Pset, a temporização do ciclo de cálculo do controle de potência (S/H) e o atraso de telecomunicação. O valor CURH é
atualizado a cada THOLDM segundos. O atraso de telecomunicação é diferente para os terminais retificador e inversor,
pois no caso de diminuição da ordem esta só deve ser enviada ao retificador depois de confirmado o recebimento pelo ter-
minal inversor.

SM01
Iset

C Iord
Pset +
1

+ CURH
1 + s  T mst  S/H Telecom
CTCOM P
+

SM02 Se -dVC/dt > Taxa1 então VRP Modo de


 Controle
é congelado por um período
Vc VRP
1 TDEL1. Após este período VRP é
1 + s  Tvrp descongelado se VC > VDCmin

VDCmin

controle de potência- diagrama principal

CURH
1 1
1 + s  Telcom 1 + s  Telcom M
A CTCOM
X

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atraso de telecomunicação para retificador

CURH 1
CTCOM
1 + s  Telcom

atraso de telecomunicação para inversor

7.3.6 Diagrama de Blocos do Controle de Elo CC

7.3.7 Diagrama de Blocos do Controle de Sobrecarga de Corrente

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8 Opções de Controle de Execução

8.1 Opção +
Especifica que opções serão também especificadas no registro seguinte. Em cada registro podem ser especificadas até 13 op-
ções. Quando o número de opções for maior que este valor, então até 12 opções podem ser especificadas no registro e a opção
+ deve ser especificada de modo a permitir que as opções restantes sejam especificadas nos registros seguintes.

8.2 Opção 1046


Esta opção, usada com o Código de Execução EXSI, permite usar o processo de solução das redes CA e CC existente da versão
10.04.06 do programa Anatem.

8.3 Opção 80CO


Especifica que os relatórios serão emitidos no formato 80 colunas.

8.4 Opção CCCO


Esta opção, usada com o Código de Execução EXSI, permite usar o processo de solução dos conversores com capacitor de
comutação (CCC) sem o cálculo das sensibilidades, como era feito até a versão 10.04.06.

8.5 Opção CILH


Esta opção, usada com o Código de Execução EXSI, possibilita a convergência de ilhas elétricas sem geração, transformando
as mensagens de erro em avisos. Com o uso desta opção, pode haver uma descontinuidade das tensões das barras pertencentes
a ilhas sem geração, pois a tensão inicial será a convergida pelo fluxo de potência em função da barra swing, no entanto, nos
passos de integração seguintes, as tensões usualmente irão para zero, já que esta é a solução de uma rede passiva isolada sem
geração (como a geração da barra swing não foi modelada, esta será convertida para uma impedância constante).

8.6 Opção CONV


Ativa o modo conversacional de emissão de relatórios de saída, no formato 80 colunas.

De acordo com o tipo de relatório de saída especificado, são selecionadas barras CA a serem impressas. A seleção de barras
pode ser efetuada pelo número de identificação de cada barra ou por uma cadeia de até 12 caracteres. Todas as barras que con-
tiverem em seu nome, em qualquer posição, a mesma cadeia de caracteres são selecionadas para impressão.

Além disso é possível selecionar barras em uma faixa de numeração, fornecendo-se dois números de barras separados pelo
caractere ":" . Entrando-se, por exemplo, com nb1:nb2 (onde nb1 e nb2 são dois números de barras quaisquer) serão listadas
todas as barras existentes no intervalo entre os dois números (incluindo as extremidades), do menor para o maior número.
Portanto 10:20 ou 20:10 seleciona todas as barras existentes com numeração entre 10 e 20 (10 e 20 inclusive).

O modo conversacional está disponível apenas para os relatórios de barras CA (Código de Execução RELA com opção RBAR),
de circuitos CA (Código de Execução RELA com opção RLIN), de barras de geração (Código de Execução RELA com opção
RGER), de condições operativas das máquinas geradoras (Código de Execução RELA com opção ROPG), de cargas (Código
de Execução RELA com opção RCAR) e de barras de motor/gerador de indução (Código de Execução RELA com opção
RMOT).

8.7 Opção CONT


Especifica que os relatórios enviados ao terminal de vídeo serão emitidos de forma contínua e ininterrupta. Normalmente esses
relatórios são emitidos com controle de número de linhas do vídeo ( LCRT ) para permitir a visualização pausada e a interrup-
ção da impressão do relatório. Na execução em “batch” de vários arquivos em sequência a opção CONT deve estar ativa.

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8.8 Opção DCNI


Esta opção pode ser usada com os Códigos de Execução DMAQ e DCER. Quando usada com o Código de Execução DMAQ
habilita o desligamento dos modelos de gerador e/ou os respectivos reguladores nos quais ocorrerem problemas de inicializa-
ção. Quando usada com o Código de Execução DCER habilita o desligamento dos modelos de compensador estático e/ou os
respectivo estabilizador nos quais ocorrerem problemas de inicialização.

8.9 Opção DESV


Ativa a plotagem de desvios das variáveis em relação aos valores iniciais (t=0). Só tem efeito quando for utilizado o Código de
Execução ETMQ (teste automático de reguladores de máquinas geradoras) ou DPLT (dados de plotagem).

8.10 Opção DLCC


Esta opção, usada com o Código de Execução EXSI, habilita a solução desacoplada entre os processos iterativos modelo CC e
rede CC, pela inclusão de um atraso de um passo de integração no ângulo de disparo do controle a ser utilizado pelos converso-
res para solução da rede CC. Esta opção pode ser utilizada quando o pequeno erro entre o modelo CC e rede CC não permite a
convergência conjunta entre os processos iterativos. Consulte a seção Solução de Problemas de Convergência para maiores
informações. Consulte a seção Métodos de solução usados no programa para verificar o efeito desta opção no fluxograma da
metodologia de solução.

8.11 Opção DLCA


Opção de execução para solução de problemas de convergência na solução de modelos CA. A opção de execução DLCA ao
ser utilizada com o código de execução EXSI habilita a inclusão automática de delay na saída da variável com maior erro no
CDU não convergente.

8.12 Opção DNWT


Esta opção, usada com o Código de Execução EXSI, habilita a solução da rede CA utilizando o método de Newton-Raphson ,
sendo que a matriz Jacobiana só será atualizada no início do passo, na frequência de passos especificada em DSIM. Consulte a
seção Solução de Problemas de Convergência para maiores informações.

8.13 Opção ECHO


Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI e ETMQ, ecoa na tela do computador as mensagens relativas a ocorrên-
cias de eventos programados pelo usuário ou decorrentes de chaveamentos controlados por relés ou gerados automaticamente
por alguns modelos (falhas de comutação, mudanças de tap de OLTC, etc. ), independentemente da saída de impressão seleci-
onada pelo usuário (tela ou unidade lógica #4). Caso a saída de impressão já seja a tela do computador esta opção fica sem
efeito (as mensagens não serão duplicadas).

8.14 Opção IEPS


Esta opção, usada com o Código de Execução EXSI, transforma em aviso a mensagem de erro de perda de sincronismo quando
a abertura angular de determinada máquina ultrapassa o limite de 1000 graus.

8.15 Opção IERR


Esta opção facilita o usuário quando, numa troca do caso histórico de fluxo de potência ou da base de dados de modelos, al-
guns elementos deixam de existir e, portanto, torna-se necessário eliminar ou comentar todos os registros de dados correspon-
dentes para que o caso possa ser executado. Com a opção IERR as linhas do arquivo que fazem referência à elementos inexis-
tentes no caso são automaticamente ignoradas, permitindo executar rapidamente o caso sem maiores alterações nos dados.
Serão, no entanto, emitidas mensagens de erro ignorado para cada elemento não encontrado ou inadequado ao caso. Erros
relativos a preenchimento incorreto de campos dos registros de dados e valores inválidos de campos continuam a interromper a
execução.

O usuário deve usar esta opção com cautela, pois se torna impossível para o programa distinguir, por exemplo, se uma barra
não existe devido à troca do caso de fluxo de potência ou se devido à digitação errada de dado pelo usuário. Pode ocorrer,
então, que uma variável ou modelo potencialmente importante para a análise do caso seja ignorada, o que só será notado após a

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execução, tornando necessária uma nova execução do caso após a correção dos dados. Um cuidado especial deve ser tomado
na execução automática de vários casos em sequência em modo "batch", onde é importante que os dados tenham sido verifica-
dos previamente. Ao se usar a opção IERR é interessante usá-la também no Código de Execução DPLT, pois senão a referên-
cia neste último código às variáveis inexistentes definidas nos outros Códigos de Execução podem fazer o programa parar.

Esta opção tem efeito se usada nos seguintes Códigos de Execução:

1) Código de Execução DPLT

Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
• Variável de plotagem não encontrada.
O caso será executado, porém as referidas variáveis serão ignoradas.

2) Código de Execução DFLA


Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
• Barra CA da extremidade DE não existe.
• Barra CA da extremidade PARA não existe.
• Circuito inexistente.
• Extremidade não pertence ao circuito
O caso será executado, porém os fluxos de intercâmbio de área que fazem referência a estes circuitos não serão calculados.

3) Código de Execução DMAQ


Se usada com este Código de Execução faz com que mensagens de erro, relativas a barras CA não encontradas ou não defi-
nidas como barra de geração no caso em questão, sejam transformadas em mensagens de erro ignorado. O caso será execu-
tado, porém os modelos relativos a esta barra não serão associados.

Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
• Número de barra inexistente.
• Barra não possui geração.
O caso será executado, porém os modelos relativos a esta barra não serão associados.

4) Código de Execução DCER


Se usada com este Código de Execução faz com que mensagens de erro, relativas a barras CA não encontradas ou que não
possuam compensador estático no caso em questão, sejam transformadas em mensagens de erro ignorado. O caso será exe-
cutado, porém o modelo do compensador estático será desconsiderado.

Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
• Número de barra inexistente.
• Barra não possui compensador estático.
• Grupo de compensador estático não existe.
O caso será executado, porém o modelo do compensador estático não será associado.

5) Código de Execução DCSC


Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
• Caso não possui compensador série.
• Barra CA da extremidade DE não existe.
• Barra CA da extremidade PARA não existe.
• Circuito não tem compensador série.

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• Circuito inexistente.
O caso será executado, porém o modelo do compensador série não será associado.

6) Código de Execução DCNV


Se usada com este Código de Execução faz com que a seguinte mensagem de erro seja transformada em mensagem de erro
ignorado:
• Caso não possui conversor CA-CC.
• Conversor inexistente.
O caso será executado, porém a associação dos sistemas de controle do respectivo conversor será desconsiderada.

7) Código de Execução DFNT


Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
• Número de barra inexistente.
• Barra não possui geração.
O caso será executado, porém o respectivo modelo de fonte shunt controlada será desconsiderado.

8) Código de Execução DELO


Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
• Caso não possui elo CC.
• Elo CC não existe.
• Polo positivo do elo não existe.
• Polo negativo do elo não existe.
O caso será executado, porém não será realizada a associação do Elo CC ao seu respectivo modelo.

9) Código de Execução DCLI


Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
• Caso não possui linha CC.
• Barra CC da extremidade DE não existe.
• Barra CC da extremidade PARA não existe.
• Circuito CC inexistente.
O caso será executado, porém não será realizada a leitura ou modificação de dados de indutância de linha CC.

10) Código de Execução DFCM


Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
• Caso não possui conversor CA-CC.
• Conversor inexistente.
O caso será executado, porém os dados de falha de comutação serão desconsiderados.

11) Código de Execução DERA


Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de
erro ignorado:
• Barra de monitoração de frequência não existe.
• Barra de monitoração de frequência não pertence à zona de controle.
• ERAC sem barras de carga encontradas.
O caso será executado, porém os dados do ERAC serão desconsiderados.

12) Código de Execução DREL


Se usada com este Código de Execução faz com que as seguintes mensagens de erro sejam transformadas em mensagens de

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erro ignorado:
• Número de barra inexistente.
• Barra de medição de tensão não existe.
• Barra controlada não existe.
• Grupo de máquina não existe.
• Barra não tem carga para aliviar.
• Barra CA da extremidade DE não existe.
• Barra CA da extremidade PARA não existe.
• Circuito inexistente.
• Circuito monitorado não existe.
• Extremidade não pertence ao circuito.

a) Modelo 01: Relé de subfrequência para alívio de carga em barra CA

• Número de barra inexistente.


• Barra não tem carga para aliviar.

b) Modelo 02: Relé de sobrecorrente para abertura de circuito CA

• Barra CA da extremidade DE não existe.


• Barra CA da extremidade PARA não existe.
• Circuito inexistente.

c) Modelo 03: Relé de subtensão para alívio de carga em barra CA

• Número de barra inexistente.


• Barra não tem carga para aliviar.
• Barra de medição de tensão não existe.

d) Modelo 04: Relé de impedância para abertura de circuito CA

• Barra CA da extremidade DE não existe.


• Barra CA da extremidade PARA não existe.
• Circuito inexistente.

e) Modelo 05: Relé de impedância para detecção de oscilação entre áreas

• Barra CA da extremidade DE não existe.


• Barra CA da extremidade PARA não existe.
• Circuito inexistente.

f) Modelo 06: relé de sobretensão para abertura de circuito CA

• Barra CA da extremidade DE não existe.


• Barra CA da extremidade PARA não existe.
• Circuito inexistente.
• Barra controlada não existe.

g) Modelo 07: Relé de sobretensão para desligamento de capacitor

• Número de barra inexistente.

h) Modelo 08: Relé de subtensão para desligamento de reator

• Número de barra inexistente.

i) Modelo 09: Relé de impedância para abertura de circuito CA em esquemas especiais de proteção

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• Barra CA da extremidade DE não existe.


• Barra CA da extremidade PARA não existe.
• Circuito inexistente.
• Circuito monitorado não existe.
• Circuito a desligar não existe.

j) Modelo 10: Relé de subtensão para abertura de circuito CA

• Barra CA da extremidade DE não existe.


• Barra CA da extremidade PARA não existe.
• Circuito inexistente.
• Barra controlada não existe.

k) Modelo 11: Relé de sobrefrequência para desligamento de geração

• Número de barra inexistente.


• Barra não possui geração.

l) Modelo 12: Relé de subtensão para desligamento de máquina de indução

• Número de barra inexistente.


• Grupo de máquina de indução não existe.
• Barra não possui máquina de indução.

m) Modelo 13: Relé de subfrequência para desligamento de motor de indução

• Número de barra inexistente.


• Grupo de motor de indução não existe.
• Barra não possui máquina de indução.

n) Modelo 14: Relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração

• Número de barra inexistente.


• Barra não possui geração.

o) Modelo 15: Relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eólica com conexão direta

• Número de barra inexistente.


• Grupo de máquina de indução não existe.
• Barra não possui máquina de indução.

p) Modelo 16: Relé de sub/sobrefrequência para desligamento de geração eólica com máquina de indução com dupla
alimentação

• Número de barra inexistente.


• Barra não possui geração.

q) Modelo 17: relé de subfrequência para desligamento de shunt de barra capacitivo

• Número de barra inexistente.

r) Modelo 18: Relé de impedância em lente para desligamento de circuito

• Barra CA da extremidade DE não existe.


• Barra CA da extremidade PARA não existe.
• Circuito inexistente.

O caso será executado, porém os dados de relé serão desconsiderados.

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8.16 Opção FILE


Especifica que os relatórios, no formato 80 ou 132 colunas dependendo da ativação ou não das opções 80CO e CONV, serão
emitidos na unidade lógica #4.

8.17 Opção FLXT


Permite que as tolerâncias de convergência TETE, TEMD e TABS sejam flexibilizadas durante o período de tempo da comu-
tação automática para Newton. Com essa opção, as constantes passam a assumir os valores originalmente pensados para o
Anatem (TETE = 1e-2, TEMD=1e-2 e TABS=1e-5). Consulte a seção Solução de Problemas de Convergência para maiores
informações.

8.18 Opção FLX2


Permite que as tolerâncias de convergência TETE, TEMD e TABS sejam flexibilizadas durante a simulação a cada FFLX
passos de simulação, realizando um passo de simulação com as tolerâncias originais a cada ciclo. Com essa opção, as constan-
tes passam a assumir valores dez vezes o superior àquelas definidas anteriormente. Esta opção permite que o Anatem consiga
realizar mais rapidamente a simulação, com um pequeno erro controlado inserido na simulação.

8.19 Opção FREQ


Ativa na simulação da estabilidade ( Código de Execução EXSI ) a variação dos parâmetros dos elementos do sistema com a
frequência. A frequência considerada nos cálculos é a média das frequências dos geradores da ilha elétrica em que se encontra
o elemento do sistema, ponderada pelas inércias das máquinas geradoras. Quando houver ilhamento no sistema elétrico ou
perda de máquinas geradoras, a frequência média da ilha elétrica pode sofrer descontinuidade, fato que deve ser considerado se
esta frequência estiver sendo analisada.

Caso haja transformadores com reatância negativa, correspondentes a ramos de circuitos equivalentes de transformadores de 3
enrolamentos, é necessário que se forneça no fluxo de potência o dado de tap para que o Anatem faça a distinção entre estes
elementos e capacitores série, cuja correção com a frequência é diferente. Se o transformador não tiver tap preencher o campo
correspondente com o valor 1.0.

Na versão atual do programa, não é feita correção com a frequência em cargas com modelo ZIP ( parcelas de impedância,
corrente e potência constante) nem em gerações, compensadores estáticos e motores de indução não modelados (que são con-
vertidos para impedância constante). Convém observar que nos estudos do sistema brasileiro é usual representar a parcela de
amortecimento devido às cargas por um termo de amortecimento acrescentado aos modelos de turbina das usinas geradoras.
Quando empregada em conjunto com o Código de Execução ETMQ (teste automático de reguladores de máquinas síncronas),
esta opção ativa a correção da impedância série usada entre a máquina e a barra infinita ( ver Código de Execução DTMQ ),
usando a frequência da máquina para esta correção.

8.20 Opção GRAV


Esta opção, usada com o Código de Execução SNAP, executa a gravação de uma imagem da memória do programa em um
arquivo “snapshot” (previamente associado à unidade lógica #10). Este arquivo conterá todas as informações e dados (estáticos
e dinâmicos) relativos ao sistema elétrico no instante de tempo de simulação correspondente à gravação, permitindo uma con-
tinuação posterior do caso a partir deste mesmo instante por meio do Código de Execução SNAP com opção REST .

8.21 Opção IMPR


De acordo com o Código de Execução em que é ativada, imprime os relatórios dos dados de entrada na unidade lógica #6 ou
na unidade lógica #4 se a opção 80CO estiver ativada.

8.22 Opção INIC


Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI ou ETMQ, faz com que seja executado apenas o processo de inicializa-
ção das variáveis de todos os modelos de controle para o instante de tempo t=0. A execução da simulação com esta opção
ativada é equivalente à execução com o tempo máximo de simulação igual a zero ( Código de Execução DSIM ). Esta opção só
tem efeito na primeira execução do código EXSI ou ETMQ.

8.23 Opção IRMX


Esta opção, usada em conjunto com o Código de Execução EXSI ou ETMQ, faz com que o instante de tempo imediatamente

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antes da execução deste código seja tomado como tempo inicial para determinação dos valores máximos e mínimos a serem
impressos em todas as execuções subsequentes do relatório RMXG .

8.24 Opção LIST


Esta opção, usada em conjunto com o Código de Execução ARQV, imprime informações relativas aos casos gravados no ar-
quivo Anarede de casos armazenados de fluxo de potência, constando do número do caso, número de registros ocupados e a
identificação do caso gravado. Imprime sumário do arquivo de casos armazenados de fluxo de potência constando do número
total de registros do arquivo, o número de registros utilizados, o número de casos gravados e a percentagem de utilização do
arquivo.

8.25 Opção MCDU


Especifica, para o Código de Execução ACDE, que os CDUs convertidos oriundos de arquivos CDE serão mantidos .

8.26 Opção MD01


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 01 .

8.27 Opção MD02


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 02 .

8.28 Opção MD03


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 03 .

8.29 Opção MD04


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 04 .

8.30 Opção MD05


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 05 .

8.31 Opção MD06


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 06 .

8.32 Opção MD07


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 07 .

8.33 Opção MD08


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 08 .

8.34 Opção MD09


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 09 .

8.35 Opção MD10


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 10 .

8.36 Opção MD11

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Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 11 .

8.37 Opção MD12


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 12 .

8.38 Opção MD13


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 13 .

8.39 Opção MD14


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 14 .

8.40 Opção MD15


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 15 .

8.41 Opção MD16


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 16 .

8.42 Opção MD17


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 17 .

8.43 Opção MD18


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 18 .

8.44 Opção MD19


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 19 .

8.45 Opção MD20


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 20 .

8.46 Opção MD21


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 21 .

8.47 Opção MD22


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 22 .

8.48 Opção MD23


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 23 .

8.49 Opção MD24


Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 24 .

8.50 Opção NEWT


Esta opção, usada com o Código de Execução EXSI, habilita a solução da rede CA utilizando o método de Newton-Raphson .
A partir da versão 11 sempre que ocorrer a não convergência do processo de solução CA-CC e a opção NEWT não estiver

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habilitada, o programa realizará a comutação automática para o método de Newton para a solução da rede CA durante 100
passos de simulação. Consulte a seção Solução de Problemas de Convergência para maiores informações.

8.51 Opção OTM1


Esta opção permite que o Anatem realize o algoritmo de detecção de malha ativa e inativa a partir de bloco EXPORT. Para o
relatório detalhando os blocos desligados, utilize a opção OTMX junto do código RELA. Consulte o documento Guia de Uti-
lização para maiores informações.

8.52 Opção OTM2


Esta opção permite que o Anatem realize o algoritmo de detecção de malha inativa a partir de bloco ENTRAD. Para o relatório
detalhando os blocos desligados, utilize a opção OTMX junto do código RELA. Consulte o documento Guia de Utilização
para maiores informações.

8.53 Opção OTM3


Esta opção permite que o Anatem realize o algoritmo de detecção de malha inativa a partir de bloco ENTRAD com etapa
backward. Para o relatório detalhando os blocos desligados, utilize a opção OTMX junto do código RELA. Consulte o docu-
mento Guia de Utilização para maiores informações.

8.54 Opção OTM4


Esta opção permite que o Anatem realize o algoritmo de detecção de malha inativa a partir de bloco SAIDA. Para o relatório
detalhando os blocos desligados, utilize a opção OTMX junto do código RELA. Consulte o documento Guia de Utilização
para maiores informações.

8.55 Opção OTMX


Esta opção permite que o Anatem realize os algoritmos de detecção de malha ativa e inativa recomendados pela equipe de
desenvolvimento do programa (atualmente OTM3+OTM4). Para o relatório detalhando os blocos desligados, utilize a opção
OTMX junto do código RELA. Consulte o documento Guia de Utilização para maiores informações.

8.56 Opção RBAR


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório de barras CA, constando do número, nome e tipo da
barra, módulo e ângulo de fase da tensão, geração de potência ativa e reativa, injeção equivalente de potência ativa e reativa,
carga ativa e reativa, potência ativa e reativa relativa a link CC, shunt e shunt equivalente.

8.57 Opção RBCN


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório das barras relacionadas com cada alteração de cenário
de carga ( especificadas através do Código de Execução DCEN em registros com Tipo da Mudança igual a CARG ).

8.58 Opção RBER


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório das barras cujas cargas sofrerão cortes controlados
pelos Esquemas Regionais de Alívio de Carga (ERAC).

8.59 Opção RBLI


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório dos blocos de inicialização presentes nos Controlado-
res Definidos pelo Usuário, constando do número e nome do CDU, número, tipo, subtipo, nome e valor das variáveis de entra-
da e saída dos blocos. Serão listados somente os blocos de inicialização presentes nos CDU a serem efetivamente usados na
simulação: no contexto ANATEM ( ver Código de Execução ANAT ) são os CDUs associados a componentes do sistema atra-
vés dos Códigos de Execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV, DCSC, DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN,
DLTC, DMAQ e DMOT; no contexto ANACDU ( ver Código de Execução ANAC ) são todos os CDUs lidos.
Obs.:Esta opção deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI, caso contrário os valores das variáveis do
CDU não estarão inicializadas ( o valor default antes da inicialização é 0.1E+17 ). Para obter as condições iniciais no ins-
tante de tempo t=0, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI com a opção INIC.

329
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8.60 Opção RCAR


Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime relatório das cargas que variam com o módulo da
tensão, constando do número e nome da barra, da carga ativa fixa, proporcional à tensão e proporcional ao quadrado da tensão,
em MW e %, e da carga reativa fixa, proporcional à tensão e proporcional ao quadrado da tensão, em Mvar e %. Caso haja
parcela da carga associada a modelo de carga dinâmica (através do Código de Execução DLDN), esta parcela também é indi-
cada no relatório.

Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a frequência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .

8.61 Opção RCDU


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório dos Controladores Definidos pelo Usuário, constando
do número e nome do CDU, número, tipo, subtipo, nome e valor das variáveis de entrada e saída dos blocos. Serão listados
somente os CDU a serem efetivamente usados na simulação: no contexto ANATEM ( ver Código de Execução ANAT ) são os
CDUs associados a componentes do sistema através dos Códigos de Execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV,
DCSC, DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ e DMOT; no contexto ANACDU ( ver Código de Execução
ANAC ) são todos os CDUs lidos.
Obs.:Esta opção deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI, caso contrário os valores das variáveis do
CDU não estarão inicializadas ( o valor default antes da inicialização é 0.1E+17 ). Para obter as condições iniciais no ins-
tante de tempo t=0, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI com a opção INIC.

8.62 Opção RCEN


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório de dados de mudança automática de cenário.

8.63 Opção RCMT


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime comentário gravado juntamente com o caso histórico de fluxo
do potência.

8.64 Opção RCSC


Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime relatório dos Compensadores Série Controláveis,
constando de número e nome das barras terminais, número do circuito, reatância série equivalente, Especificação de violação
de limite, valor de referência, tipo de controle e fluxos de potência ativa e reativa.

Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a frequência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .

8.65 Opção RCTE


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime os códigos e os valores correntes das constantes utilizadas no
programa, como descritos no Código de Execução DCTE.

8.66 Opção RCVP


Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI e ETMQ, imprime relatório parcial de convergência do processo iterativo
de solução. São listados os valores máximos de erro, os modelos ou barras onde estes ocorreram e o número do total de itera-
ções a cada passo de integração. Esta opção só deve ser usada em casos específicos com algum problema de convergência e
assim mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera
uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de execução.

8.67 Opção RCVT


Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI e ETMQ, imprime relatório total de convergência do processo iterativo
de solução. São listados os valores máximos de erro, os modelos ou barras onde estes ocorreram, a cada iteração em cada passo
de integração. Ao final do passo imprime as mesmas informações do relatório parcial ( opção RCVP ). Esta opção só deve ser

330
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usada em casos específicos com algum problema de convergência e assim mesmo somente a partir do instante de tempo onde
ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em
disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de execução.

8.68 Opção RDIM


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório dos limites máximos dos recursos do programa na
cópia distribuída, assim como os valores efetivamente usados no caso em execução.

8.69 Opção RERA


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório com os dados dos Esquemas Regionais de Alívio de
Carga (ERAC), incluindo os estágios para atuação dos relés de subfrequência.

8.70 Opção REST


Para o Código de Execução ARQV esta opção restabelece para a memória todas as informações e dados relativos ao sistema
contidos em um caso gravado no arquivo Anarede de casos armazenados de fluxo de potência.

Para o Código de Execução SNAP esta opção restabelece todas as informações e dados (estáticos e dinâmicos) relativos ao
sistema elétrico contidos em um caso gravado em arquivo do tipo “snapshot” (previamente associado à unidade lógica #10).
Este arquivo corresponde a uma imagem da memória do programa, gravada por meio do Código de Execução SNAP com op-
ção GRAV. Isto permite a continuação de uma simulação a partir do instante de tempo gravado no arquivo “snapshot”.

8.71 Opção RGER


Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime o relatório de barras de geração, constando do núme-
ro, nome e tipo da barra, módulo e ângulo de fase da tensão terminal, geração atual de potência ativa e reativa.

Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a frequência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .

8.72 Opção RILH


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório de ilhamento do sistema, listando as barras CA que
pertencem a cada ilha elétrica. As barras de geração modeladas e com usinas ativas são marcadas com a letra G.

8.73 Opção RLDC


Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime para o sistema CC:

- Relatório de barras CC, por elo, constando do número, nome, polaridade, tipo, módulo da tensão e corrente injetada.
- Relatório de linhas CC constando dos números e nomes das barras CC terminais da linha, número da linha, corrente, fluxo
de potência em MW nos dois terminais ( + saindo da barra e - entrando na barra), e a perda de potência na linha.
- Relatório de conversores constando do número do conversor, número das barras CA, CC, e neutra, tipo de controle, cor-
rente ou potência especificada, módulo da tensão, corrente atual, potência atual, tap e ângulo de disparo.

Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a frequência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .

8.74 Opção RLIN


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório de circuitos CA, constando de número, tipo e nome
da barra, módulo e ângulo de fase da tensão. Para a barra em questão, imprime dados relativos às suas conexões constando do
número e nome da barra da outra extremidade do circuito, número do circuito, fluxos de potência ativa e reativa, valor do tap e
do ângulo de defasamento.

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8.75 Opção RLOG


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório de eventos ocorridos durante a simulação.

Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.

8.76 Opção RMOT


Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime o relatório de barras de motor/gerador de indução,
constando do número, nome e tipo da barra, módulo e ângulo de fase da tensão terminal, identificação do motor/gerador, nú-
mero de unidades, potência ativa e reativa, torque mecânico no eixo e escorregamento.

Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a frequência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .

8.77 Opção RMXG


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório com valores inicial, final, máximo e mínimo, relativos
ao intervalo total de simulação até o instante atual, para cada variável selecionada no Código de Execução DPLT, indicando
também os tempos correspondentes de ocorrência de cada valor.

Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.

8.78 Opção RMXU


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório com valores inicial, final, máximo e mínimo, relativos
ao último intervalo de simulação executado com o código EXSI, para cada variável selecionada no Código de Execução DPLT,
indicando também os tempos correspondentes de ocorrência de cada valor.

Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.

8.79 Opção ROPC


Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório das opções padrão de execução constando de todas as
opções que foram ativadas pelo Código de Execução DOPC.

8.80 Opção ROPG


Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA, EXSI ou ETMQ, imprime o relatório de condições operativas das má-
quinas geradoras (síncronas), constando de número e nome da barra, número de unidades, identificação da máquina, módulo e
ângulo de fase da tensão terminal, geração ativa e reativa, fator de potência, tensão de campo e magnitude da tensão atrás da
reatância subtransitória.

Obs.:Esta opção com o Código de Execução RELA só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI ou
ETMQ. Para obter as condições operativas no instante inicial, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Exe-
cução EXSI ou ETMQ com a opção INIC.
Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI ou ETMQ a frequência de impressão de relatórios é contro-
lada pelo Código de Execução DSIM .

8.81 Opção RSEG


Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI permite a monitoração dos critérios de segurança utilizados na
Avaliação de Segurança Dinâmica (DSA). Os elementos que serão monitorados devem ser definidos previamente no caso
histórico do Anarede. Podem ser monitorados os circuitos (carregamento), barras (tensão) e barras de geração (geração de
reativo). Os valores utilizados como referência são aqueles definidos como limites de emergência no caso histórico do Anare-
de.

Obs.:Esta opção com o Código de Execução RELA só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.

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8.82 Opção SADD


Esta opção, usada com o Código de Execução EXSI, habilita a solução desacoplada entre os processos iterativos CA e CC. Esta
opção pode ser utilizada quando o pequeno erro entre a interface CA e CC não permite a convergência conjunta entre os pro-
cessos iterativos. Consulte a seção Solução de Problemas de Convergência para maiores informações. Consulte a seção Mé-
todos de solução usados no programa para verificar o efeito desta opção no fluxograma da metodologia de solução.

8.83 Opção SAD2


Esta opção, usada com o Código de Execução EXSI, habilita a solução desacoplada entre os processos iterativos CA e CC
quando houver a não convergência entre estes. Ao ser habilitada a solução desacoplada tem a duração 10 ms ( valor default ) e
pode ter seu valor alterado através da constante TSAD. Esta opção pode ser utilizada durante toda a simulação, mas só será
habilitada quando o pequeno erro entre a interface CA e CC não permitir a convergência conjunta entre os processos iterativos.
Consulte a seção Solução de Problemas de Convergência para maiores informações. Consulte a seção Métodos de solução
usados no programa para verificar o efeito desta opção no fluxograma da metodologia de solução.

8.84 Opção SAD3


Esta opção, usada com o Código de Execução EXSI, habilita a solução desacoplada entre os processos iterativos CA e CC. A
cada 10 ms ( valor default ), o processo iterativo CA-CC é acoplado durante um único step. Este tempo pode ter seu valor
alterado através da constante TSAD. Esta opção visa diminuir o tempo computacional necessário para a execução a simulação,
recomendando-se o seu uso durante toda a simulação. Consulte a seção Solução de Problemas de Convergência para maiores
informações. Consulte a seção Métodos de solução usados no programa para verificar o efeito desta opção no fluxograma da
metodologia de solução.

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A. Métodos de solução usados no programa


A.1. Método de integração para equações diferenciais
O programa utiliza o método trapezoidal implícito para algebrização das equações diferenciais, cuja formulação básica está
definida a seguir para uma equação diferencial de primeira ordem:

ẋ + ax = v
t t t
∫ dx + ∫ a x dt = ∫ v dt
t−Δt t−Δt t−Δt

Δt Δt
x(t) − x(t−Δt) + a (x(t) + x(t−Δt) ) = (v + v(t−Δt) )
2 2 (t)

Δt
2
x(t) = B(t−Δt) + Δt
⋅ v(t)
1+a 2

onde

Δt Δt
1− a 2 2
B(t−Δt) = Δt
x(t−Δt) + Δt
v(t−Δt)
1+a 1+a
2 2

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A.2. Método de solução para as equações algébricas da rede CA

É utilizado o método direto de solução de sistemas lineares usando fatoração LU em sistemas esparsos de matrizes simétricas.
A rede CA é descrita pelo sistema linear do tipo [Ybus] [V] = [I], onde [V] é o vetor de tensões nodais, [I] é o vetor de corren-
tes injetadas nos nós e [Ybus] a matriz de admitância nodal. Caso haja cargas funcionais ou outros elementos não -lineares (
como conversores CA-CC, compensadores estáticos, motores de indução, etc. ) as correntes destes elementos são consideradas
no vetor [I] e a solução de rede será necessariamente iterativa, pois estas correntes dependem do vetor de tensões [V] a ser
calculado. As barras de geração consideradas como barras infinitas ( tensão e frequência constantes ) têm as variáveis corres-
pondentes eliminadas do sistema, sendo suas contribuições incluídas no termo independente à direita da igualdade do sistema:

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A.3. Fluxograma simplificado do programa e do esquema iterativo

Início

Entrada de
Dados Solução de
Modelos CC
MRDC
Inicialização 100
Solução de
Rede CC

t = t + Δt

ITMR
S 20
t > tmax Solução de IMDS
Modelos CA 10
N

Aplicação de MRAC
Fim
distúrbios 30

Solução de IACS
Atuação de dispositivos de
monitoração ou proteção Rede CA 10

Condições
pós-impacto

Termos
históricos
Processo iterativo de solução

Extrapolação
quadrática

Processo iterativo de
solução de equações
algébrico-diferenciais

Relatórios
Plotagem

Fluxograma geral

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Solução de
Modelos CC

DLCC
TSAD
10ms
DLCC

SAD3

z -1

Solução de
TSAD
Rede CC 10ms
SAD2

Solução de
Modelos CA
SADD

Solução de
Rede CA

Efeito das opções de execução SADD, SAD2, SAD3 e DLCC no processo iterativo de solução

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B. Linguagem de Seleção de Barras CA


Os Códigos de Execução DCAR, DCEN, DERA e DLMQ têm em comum uma linguagem de seleção de barras CA extrema-
mente flexível. Este apêndice apresenta uma visão esquemática desta linguagem.

TIPO NUM. C TIPO NUM. C TIPO NUM. C TIPO NUM.

BARR A BARR E BARR A BARR


AREA E AREA X AREA E AREA
TENS TENS S TENS TENS

CONDIÇÃO 1 CONDIÇÃO 2

CLÁUSULA 1 CLÁUSULA 2
CONDIÇÃO PRINCIPAL
TIPO
BARR - BARRA
AREA - AREA
TENS - GRUPO BASE DE TENSÃO

CONDIÇÕES 1 E 2
A - ESPECIFICA UM INTERVALO
E - ESPECIFICA UMA UNIÃO

CONDIÇÃO PRINCIPAL
E - INDICA A UNIÃO DOS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
X - INDICA A DIFERENÇA ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
S - INDICA A INTERSEÇÃO ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO
PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2

CLÁUSULA PRINCIPAL = E 1 U 2

CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO


PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2

CLÁUSULA PRINCIPAL = X 1 - 2

CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO


PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2

1 2
U
CLÁUSULA PRINCIPAL = S

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C. Formato do arquivo de saída do Anatem com dados para plotagem


O arquivo de saída do Anatem com dados para plotagem é formatado e contém registros com as seguintes informações:

1o registro NVAR formato : ( I5 )


NVAR registros ( NOMVAR(I), I=1,NVAR ) formato: ( A )
para cada ponto ( VALVAR(I), I=1,NVAR ) formato : ( 6( 1X, E12.6 ) )

onde NVAR = número de variáveis, sendo o tempo a primeira variável


NOMVAR = vetor com nomes de identificação das variáveis
VALVAR = vetor com valores das variáveis

EXEMPLO:
11
Tempo - segundos
VOLT 1 J.LACERDAA12
VOLT 2 BARRA2
VOLT * 2 BARRA2
FMAQ 1 10 J.LACERDAA12
PELE 1 10 J.LACERDAA12
QELE 1 10 J.LACERDAA12
PMEC 1 10 J.LACERDAA12
DELT 1 10 J.LACERDAA12 4 10 BARRA4
EFD 1 10 J.LACERDAA12
VSAD 1 10 J.LACERDAA12
0.000000E+00 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02
0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00
0.250000E-01 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02
0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00

...

0.997500E+01 0.999940E+00 0.996494E+00 0.396024E-05 0.599997E+02 0.800217E+02


0.989853E+01 0.800312E+02 0.505232E+02 0.158451E+01 0.000000E+00
0.100000E+02 0.999979E+00 0.996525E+00 0.427880E-05 0.599997E+02 0.800330E+02
0.992325E+01 0.800294E+02 0.505207E+02 0.158435E+01 0.000000E+00

obs: Quando o tipo da variável estiver seguido de “*” ( no exemplo acima “VOLT*”) isto indica que os valores armazenados
correspondem a variações em relação ao tempo t=0.

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D. Manual do Programa de CONVFORM

O programa CONVFORM permite converter arquivos de dados antigos para o formato utilizado a partir das versões V10-
11/06 (V10.0.0) do Anatem e V03-12/2006 do ANAT0. Ele é constituído apenas pelo arquivo CONVFORM.EXE.

D.1. Configuração
Para se habilitar a execução do programa CONVFORM a partir de qualquer diretório, deve-se incluir o diretório de instalação
do programa na variável de ambiente PATH, de preferência no arquivo AUTOEXEC.BAT. No entanto, caso o volume de
dados a ser convertido não seja grande, o usuário pode optar por ignorar essa etapa de configuração. No exemplo abaixo su-
põe-se que o diretório de instalação seja C:\Cepel\Anatem:

SET PATH=c:\cepel\anatem;c:\dos; etc.

D.2. Execução do programa

D.2.1. Entrada de arquivos de dados

Para rodar o programa basta acessar a pasta de instalação do Anatem e clicar duas vezes sobre CONVFORM.exe. Caso a etapa
de configuração tenha sido realizada, estando no contexto DOS o usuário precisará acessar o diretório dos arquivos que se
pretende converter e digitar CONVFORM:

C:\> cd work (Considerou-se o diretório dos arquivos a serrem convertidos como C:\WORK)
C:\WORK> convform

Será então pedido o tipo do arquivo que se pretende converter: BNT1, BNT2, DMAQ ou Anatem, onde ainda a opção FIM ou
Ctrl+Z é utilizada para encerrar o programa:

************************************************************************
* Programa CONVFORM v1.0.2 *
* *
* Converte arquivos de dados antigos para o novo formato usado a *
* partir das versoes V10-11/06 do Anatem e V03-12/2006 do ANAT0. *
* *
************************************************************************

Entre com tipo de arquivo a converter: BNT1, BNT2, DMAQ, ou Anatem.


Entre com FIM ou <cntrl>Z para encerrar.
>

340
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

D.2.2. Exemplo de utilização

Para se converter um arquivo de dados antigo do tipo Anatem, basta digitar Anatem, apertar a tecla ENTER e logo após forne-
cer o arquivo de dados, que pode possuir as seguintes extensões: *.STB; *.BLT; *.CDU e; *.DAT .

************************************************************************
* Programa CONVFORM v1.0.2 *
* *
* Converte arquivos de dados antigos para o novo formato usado a *
* partir das versoes V10-11/06 do Anatem e V03-12/2006 do ANAT0. *
* *
************************************************************************

Entre com tipo de arquivo a converter: BNT1, BNT2, DMAQ, ou Anatem.


Entre com FIM ou <cntrl>Z para encerrar.
>Anatem

Entre com o arquivo a ser convertido:


EXEMPLO.STB
>>>>> Processando arquivo: “EXEMPLO.STB”
***** Arquivo “EXEMPLO.STB” PROCESSADO COM SUCESSO *****.

Entre com tipo de arquivo a converter: BNT1, BNT2, DMAQ, ou Anatem.


Entre com FIM ou <cntrl>Z para encerrar.
FIM

>>>>> Fim do processamento. <<<<<

Para se converter os arquivos de dados antigos dos outros tipos possíveis, basta digitar o tipo desejado, apertar a tecla ENTER
e logo após fornecer o arquivo de dados, que pode possuir as seguintes extensões: *.STB e; *.DAT .

Obs: por questões de compatibilidade os arquivos de fluxo de potência necessários para a execução do Anatem, precisam ser
convertidos utilizando o conversor do programa Anarede (conversor PWF (p/5 dígitos)... )

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E. Regras básicas para CDU

As regras básicas para construção e utilização de um CDU são as seguintes:


- As entidades básicas de um CDU são variáveis e blocos.
- Variáveis podem ser entradas, saídas ou limites de bloco.
- Toda variável que não é limite de bloco deve necessariamente ser entrada de um bloco e saída de outro bloco. Vari-
áveis que são limites fixos de bloco são as únicas que não são saída de nenhum bloco.
- Todo bloco com limite deverá ter os dois limites definidos.
- Os dados dos blocos podem ser fornecidos diretamente nos campos P 1, P2, P3 e P4 ( ver Código de Execução DCDU
no capítulo 3 ) como números ou como parâmetros. Os valores dos parâmetros são especificados através de instru-
ções DEFPAR.
- O valor inicial de uma variável pode ser especificado por uma definição de valor ( DEFVAL ).
- Blocos dinâmicos ( tipos PROINT, WSHOUT, LEDLAG, POL(S), INTRES e LAGNL ) possuem variáveis de estado
internas não acessíveis ao usuário ( a não ser para plotagem).
- As conexões de CDU com os outros modelos é feita através dos blocos tipo IMPORT e EXPORT.
- No modo ANAT ( execução de caso de estabilidade ) um CDU só é resolvido se estiver associado a um equipamen-
to ( através dos Códigos de execução ACDU, DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV, DCSC, DDFM, DELO,
DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ e DMOT ).
- No modo ANAC ( execução de simulação em controles de forma independente ) todos os CDUs lidos serão resolvi-
dos.

EXEMPLO:

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O arquivo de dados correspondente ao CDU mostrado poderia ter a seguinte forma:

DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
1 cdu_1
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #K 2.0
DEFPAR #LMAX 1.0
DEFPAR #LMIN 0.0
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD A
0002 SOMA -D B
A B
0003 PROINT B C 1.0 1.0 LMIN LMAX
0004 GANHO C D #K
0005 SAIDA C
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL LMAX #LMAX
DEFVAL LMIN #LMIN
DEFVAL C 1.0
(
FIMCDU
999999

No CDU mostrado existem 5 blocos ( números 1 a 5 ) e seis variáveis ( A, B, C, D, LMAX e LMIN ). O bloco 3 ( dinâmico )
possui limites fixos LMAX e LMIN. A variável C foi inicializada com o valor 1.0 e as variáveis de limite fixo LMAX e LMIN
foram inicializadas respectivamente com os parâmetros #LMAX e #LMIN utilizando-se instruções DEFVAL. Os parâmetros
#K, #LMAX e #LMIN foram inicializados com 2.0, 1.0 e 0.0, respectivamente, através de instruções DEFPAR.

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F. Representação de blocos dinâmicos com função de transferência com ordem > 1

Seja o bloco com função de transferência G(s) de ordem n:

Y(s) N(s) Nn sn + Nn−1 s n−1 + Nn−2 sn−2 + ⋯ + N1 s + N0


G(s) = = = n
V(s) D(s) s + Dn−1 sn−1 + Dn−2 sn−2 + ⋯ + D1 s + D0

obs: - função deve ser normalizada de modo que Dn = 1


- ordem do numerador  ordem do denominador

Para funções de ordem 2 ou 3 o usuário pode empregar no CDU o bloco tipo POL(S) . Este bloco em princípio deve ser usado
caso a função tenha polos ou zeros complexos. Se os polos e zeros forem reais pode-se obter a função por associação em casca-
ta de blocos de ordem 0 e 1 ( blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT e/ou LEDLAG ). A normalização dos coeficientes é
feita automaticamente pelo programa. Blocos tipo POL(S) não admitem limitadores dinâmicos.

Para funções de ordem superior o usuário tem duas alternativas:

1a alternativa) Fatorar os polinômios do numerador e do denominador como mostrado abaixo:

N(s) K (s − z1 ) (s − z2 ) … (s − zn−1 )(s − zn )


G(s) = =
D(s) (s − p1 ) (s − p2 ) … (s − pn−1 )(s − pn )

e utilizar associação em cascata de blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT, LEDLAG e/ou POL(S). Como raízes complexas
sempre aparecem em pares conjugados estes devem ser combinados num fator de segunda ordem:

[ s − (a + jb) ] [ s − (a − jb) ] = s 2 − 2as + (a2 + b2 ) = s 2 + 2ξωn s + ω2n

a
onde a = −ξωn b = ωn √1 − ξ2 ωn = √a2 + b 2 ξ=−
√a2 +b2

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2a alternativa) Obter uma formulação de estado para a função desejada

Em outras palavras deve-se reduzir a equação diferencial de ordem n abaixo

(pn + Dn−1 pn−1 + Dn−2 pn−2 + … + D1 p + D0 ) y(t)


= (Nn pn + Nn−1 pn−1 + Nn−2 pn−2 + … + N1 p + N0 ) v(t)

onde p é o operador d/dt

a um conjunto de equações de primeira ordem, que em forma matricial é geralmente expressa por:

[Ẋ] [A] [X] + [B] [V]


=
[Y] [C] [X] + [D] [V]

onde [A] é a matriz de estado ( dimensão n x n )


[X] é o vetor de variáveis de estado ( dimensão n x 1 )
[V] é o vetor de variáveis de entrada ( neste caso dimensão 1 x 1 )
[Y] é o vetor de variáveis de saída ( neste caso dimensão 1 x 1 )

Cada formulação de estado escolhida leva a um diagrama de blocos diferente. Existem na realidade infinitas formulações de
estado já que qualquer combinação linear de variáveis de estado pode ser usada como variável de estado. Por esta razão não faz
sentido definir limitadores dinâmicos para blocos com ordem superior pois há uma indefinição quanto a que estados e em que
formulação estes limites serão aplicados. Para usar este tipo de limitador o usuário deverá na realidade conhecer a estrutura
elementar interna da função de controle a representar.

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Uma das formulações de estado que pode ser usada é a seguinte:

ẋ 1 0 1 0 ⋅ ⋅ ⋅ 0 0 x1 0
ẋ 2 0 0 1 ⋅ ⋅ ⋅ 0 0 x2 0
ẋ 3 0 0 0 ⋅ ⋅ ⋅ 0 0 x3 0
⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
= ⋅ + ⋅ v
⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅
ẋ n−1 0 0 0 ⋅ ⋅ ⋅ 0 1 xn−1 0
[ ẋ n ] [ −D 0 −D1 −D2 ⋅ ⋅ ⋅ −Dn−2 −Dn−1 ] [ xn ] [ 1 ]
x1
x2
x3

y = [c1 c2 c3 ⋅ ⋅ ⋅ cn−1 cn ]
⋅ + dv

xn−1
[ xn ]
onde

c1 = N0 − Nn D0
c2 = N1 − Nn D1
c 3 = N 2 − N n D2

c1 = Nn−1 − Nn Dn−1
d = Nn

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que corresponde ao seguinte diagrama:

Esta formulação foi usada internamente no programa para implementar o bloco tipo POL(S).

Para maiores de detalhes consultar a seguinte referência:

“State Variables for Engineers”


Paul M. Derusso, Rob J. Roy & Charles M. Close
John Wiley & Sons, Inc., 1965

347
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G. Limites estáticos e dinâmicos em blocos de CDU

As rotinas do Anatem para representação de modelos definidos pelo usuário permitem a modelagem de limites do tipo estático
( “windup”) ou dinâmicos ( “non-windup”).

O limitador do tipo estático limita a saída de um bloco mas não a sua variável de estado, enquanto o limitador do tipo dinâmico
atua sobre a variável de estado.

Os blocos que podem ter limitador dinâmico são os de tipo LEDLAG, WSHOUT, PROINT, LAGNL e INTRES. Os limitadores
estáticos são representados pelo tipo LIMITA.

Para o bloco de tipo POL(S) não foram implementados limites dinâmicos, apesar de ser um bloco representado por função de
transferência em s . Isto porque este bloco pode possuir duas ou três variáveis de estado e dependendo da implementação do
controle no campo estas variáveis podem mudar. Além disso seria necessário limitar separadamente cada variável de estado e
no Anatem só está sendo permitido atualmente um par de limites por bloco. Se o usuário tiver conhecimento sobre a imple-
mentação real do bloco e este possuir limites internos, deverá então representá-lo numa formulação de estado por blocos de
primeira ordem, com limites dinâmicos ou estáticos nos locais adequados ( ver apêndice 6 sobre representação de blocos com
ordem > 1 ).

O exemplo a seguir mostra a diferença de resposta entre limitador dinâmico e estático para um bloco com função de transfe-
rência 1/( 1 + sT) , submetido à aplicação de um pulso na sua entrada. São apresentados o diagrama do CDU exemplo ( criado
através do programa XCDU ), os dados de entrada deste caso para o Anatem e os resultados da simulação.

- diagrama do CDU exemplo

- listagem de dados para o caso no Anatem

( ---- arquivo de plotagem ----


ULOG
8
saida.plt
(
(
(=======================================================================
( SELECIONAR MODO DE EXECUCAO DO PROGRAMA
(=======================================================================
ANAC
(
(

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(=======================================================================
( DADOS DE CDU
(=======================================================================
(
DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
1 cdu_1
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #LMAX 0.5
DEFPAR #LMIN -0.5
DEFPAR #T 1.0
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD V
0002 LEDLAG V Y1 1.0 1.0#T LMIN LMAX
0003 LEDLAG V Y2 1.0 1.0#T
0004 LIMITA Y2 Y3 LMIN LMAX
0005 SAIDA Y1
0006 SAIDA Y3
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL V 0.0
DEFVAL LMAX #LMAX
DEFVAL LMIN #LMIN
(
FIMCDU
(
999999
(
(=======================================================================
( SAIDA PARA PLOTAGEM
(=======================================================================
DPLT
(
( ***** Sinais do CDU cdu_1 *****
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 1 1
CDU 1 2
CDU 1 3
CDU 1 4
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(=======================================================================
DEVT IMPR
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Uni (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
TCDU 1.0 1 1.0 1
TCDU 5.0 1 -1.0 1
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(=======================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.0 0.02 1
(
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(=======================================================================
EXSI
(
(=======================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(=======================================================================
FIM

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- resultados da simulação

t0

Vê-se pela figura anterior que a resposta do bloco com limitador dinâmico ( curva B - variável Y1 ) tende a ser mais rápida que
do que a do bloco com limitador estático ( curva D - variável Y3 ): para o primeiro, o valor da variável de estado é mantido
fixo no limite assim que atingi-lo e será reduzido quando o sinal de entrada diminuir; para o segundo, o valor da variável de
estado continua crescendo ( curva C - variável Y2 ) enquanto o pulso estiver aplicado, provocando um atraso de t 0 segundos
para a variável Y3 sair do limite. Deve-se notar que quando a função de transferência do bloco não possui zeros, a variável de
estado interna coincide com sua variável de saída, como no presente caso.

350
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H. Possíveis problemas de inicialização em CDU

O Anatem adota atualmente um processo de inicialização bloco a bloco para os CDUs. Em algumas situações pode ocorrer de
não ser possível inicializar todos os blocos automaticamente, sem o fornecimento de informações adicionais por parte do usuá-
rio. Existem dois casos típicos, que são mostrados a seguir:

CASO 1: Sistema com realimentação onde a inicialização está se processando da entrada para a saída.

Na figura acima o valor de X1 é conhecido , mas não os de X2, X3 e X4. Não é possível determinar a priori estes valores pois
na equação do bloco somador há duas incógnitas ( X 2 e X4 ). Porém se o bloco somador e os dois blocos de ganho fossem
K1
resolvidos simultaneamente poderíamos obter o valor da variável X 3 pela expressão X 3 = X 1 . Desta forma se
1 + K1 K 2
K1
acrescentarmos um bloco com o ganho e com entrada X1 e saída X5 , como mostrado abaixo, podemos utilizar a
1 + K1 K 2
saída deste bloco para inicializar a variável X3, após o que o programa conseguirá calcular as variáveis restantes ( X 2 e X4 ).

351
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CASO 2: Sistema com caminhos paralelos onde a inicialização está se processando da saída para a entrada

Na figura acima o valor de X4 é conhecido , mas não os de X1, X2 e X3. Não é possível determinar a priori estes valores pois na
equação do bloco somador há duas incógnitas ( X 2 e X3 ). Porém se o bloco somador e os dois blocos de ganho fossem resolvi-
1
dos simultaneamente poderíamos obter o valor da variável X 1 pela expressão X1 = X 4 . Desta forma se acres-
K1 + K 2
1
centarmos um bloco com o ganho , com entrada X4 e saída X5 , como mostrado abaixo, podemos utilizar a saída
K1 + K 2
deste bloco para inicializar a variável X1, após o que o programa conseguirá calcular as variáveis restantes ( X 2 e X4 ).

Nos casos apresentados anteriormente os blocos com ganhos K 1 e K2 podem ser um conjunto de blocos em série, onde K1 e K2
seriam os ganhos em regime permanente, equivalentes às respectivas seqüências de blocos.

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I. Solução de Problemas de Convergência


O processo de solução utilizado no programa Anatem consiste em uma solução alternada entre os sistemas CC e CA, onde
cada sistema terá inicialmente a solução dos modelos e em seguida da rede. Nas soluções de rede CA ou CC, a rede elétrica é
representada pela matriz de admitâncias nodais e os elementos conectados à rede são representados por injeções de corrente.

O método de solução alternada dos sistemas CA e CC utilizado no Anatem proporciona precisão, robustez e principalmente
uma grande eficiência computacional, tanto em relação à economia de memória como em relação a esforço computacional. O
método de solução simultânea, baseado na aplicação do método de Newton-Raphson para todas as equações do sistema, por
outro lado, embora apresente taxa de convergência quadrática próxima à solução e uma maior robustez quando próximo à
solução, apresenta algumas características inferiores ao método alternado como a maior demanda de memória, maior esforço
computacional e menor robustez de convergência quando distante da solução ou com chaveamentos em malhas de controle de
modelos definidos pelo usuário.

Mesmo com ótimas características, o método de solução alternada pode apresentar problemas de não convergência durante a
solução dos subsistemas de maneira não simultânea. Estes problemas podem ser decorrentes de diversos motivos, mas que, de
forma geral, podem ser resolvidos, desde que sejam corretamente diagnosticados.

A partir da versão 10.5 foram feitos diversos desenvolvimentos com o objetivo de identificar causas de problemas de conver-
gência e disponibilizar novas alternativas de solução. Entre os novos desenvolvimentos, pode-se destacar:

- Apresentação de mensagem de erro específica do problema de convergência que ocorreu. Anteriormente era apenas apresen-
tada uma mensagem genérica de não convergência da solução CA-CC, tendo o usuário que recorrer ao relatório de convergên-
cia RCVT para melhor identificar o problema e havia dificuldades na interpretação deste relatório. Este relatório também foi
melhorado, conforme próximo item.

- Melhoria do relatório de convergência (opção RCVT do EXSI), apresentando de forma mais clara a evolução iterativa das
diversas etapas de solução. Este relatório está explicado em detalhes em um dos apêndices deste manual.

- Opção NEWT do EXSI para solução pelo método de Newton-Raphson da rede CA, em que as derivadas parciais das injeções
de corrente são incluídas no Jacobiano, que é resolvido a cada iteração do processo iterativo da solução de rede CA. Em rela-
ção ao método convencional onde a rede é representada por uma matriz constante de admitâncias nodais com injeções variá-
veis de correntes, o método de Newton é geralmente mais robusto, converge em um número muito menor de iterações, no
entanto, pode ser menos eficiente pela necessidade de solução de sistema linear com matriz jacobiana variável em todas as
iterações. A opção pode ser utilizada em situações em que o método convencional falhe, quando é indicado que houve proble-
ma de convergência na solução de rede CA. O método de Newton também pode ser empregado para verificação da não exis-
tência de solução matemática associado a cargas ZIP ou elos de corrente contínua em redes CA em processo de colapso de
tensão ou em defeito. Caso a rede CA não convirja pelo método convencional de injeção de corrente e também pelo método de
Newton, há um forte indício que é uma situação de rede sem solução matemática e, neste caso, deve-se alterar os modelos de
carga ou os dados de falha de comutação dos elos de corrente contínua que estão vizinho à região indicada no relatório de erro
de convergência.

- A partir da versão 11.00.01, o método de Newton-Raphson da rede CA é acionado automaticamente no caso de não conver-
gência, não se recomendando o uso da opção NEWT, uma vez que a opção NEWT pode elevar drasticamente o tempo compu-
tacional necessário para o término da simulação. Quando isso acontecer, uma mensagem de aviso é gerada para o usuário no
instante em que esse problema de convergência surgiu.

- Opção DNWT do EXSI para solução pelo método de Newton-Raphson "desonesto" (Dishonest Newton). É o método de
Newton onde o Jacobiano é apenas atualizado na primeira iteração da solução de rede CA, no início do passo. Há ainda a alter-
nativa de atualização de jacobiano com frequência especificada no código DSIM. A opção DNWT, principalmente com a utili-
zação de atualizações menos frequentes, pode ser mais eficiente computacionalmente que o método convencional e certamente
é mais eficiente que o método de Newton, embora menos robusto. Especial cuidado deve ser tomado para não utilização da
opção DNWT com frequência não unitária durante passos de integração em que haja inversão de sinal de sensibilidade de
corrente em relação à tensão, como por exemplo, troca de comportamento capacitivo e indutivo de compensadores estáticos ou
capacitores série controlados. Neste caso este método pode divergir.

- Opção SADD do EXSI para solução desacoplada CA e CC. Esta opção pode ser utilizada quando os processos iterativos de
solução de redes e modelos CA e CC convergem individualmente, no entanto não convergem simultaneamente. Quando isto
ocorre, haverá mensagem de erro indicando a não convergência simultânea. Na utilização da opção SADD é recomendável
utilizar passos de integração reduzidos (inferior a 1 ms) para evitar erros de interface que podem vir a ser consideráveis e utili-

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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

zar esta opção apenas em um curto período de tempo em que haja a necessidade, pois os erros de interface poderão não ter o
mesmo grau de precisão da solução de cada módulo do processo alternado. A partir da versão 11.00.01, não se recomenda o
uso da opção SADD; a opção SAD2 dispensa o conhecimento prévio de uma região problemática e o desacoplamento CA-CC
acontece por um intervalo de tempo muito menor e apenas quando necessário.

- Opção SAD2 do EXSI para solução desacoplada CA e CC. Esta opção pode ser utilizada durante toda a simulação. Quando
ativada, caso o Anatem não consiga resolver o sistema de equações dentro da tolerância de convergência, a opção SADD é
ativada internamente por um período de tempo igual a TSAD (10 ms) segundos . Com o uso dessa opção, o usuário não precisa
determinar previamente um intervalo de simulação com a opção SADD ativada, aumentando a precisão na simulação e dimi-
nuindo as chances da simulação ser interrompida por um problema de convergência.

- Opção SAD3 do EXSI para solução desacoplada CA e CC. Esta opção pode ser utilizada visando a redução do tempo compu-
tacional. Com essa opção, a simulação do Anatem é realizada sob a opção SADD e a cada TSAD (10 ms) segundos, o loop de
iteração CA-CC é fechado. Desta maneira, o erro acumulado pelo uso da opção SADD é minimizado, mas mantém-se o ganho
de desempenho computacional oferecido pela opção. Existe um compromisso entre o ganho computacional e o erro acumulado
gerado pela opção: para casos muito estressados, há um ganho muito grande no tempo computacional e maior erro acumulado,
para casos menos complicados (que requerem menos loops de iteração), o ganho se torna mais marginal assim como o seu
erro. Em um teste comparativo, usou-se dois casos com eventos severos e se observou a diferença no tempo computacional e a
diferença na resposta da simulação. Para os casos sem SAD3, a opção SAD2 precisou ser ativada, pois o sistema apresentava
problemas de iteração CA-CC em alguns pontos. Em todos os casos utilizou-se a opção DNWT como método de convergência
de solução. Nos testes realizados, a opção SAD3 não apresentou respostas que por inspeção sejam diferentes das simulações
sem essa opção.

Caso / Modo Sem SAD3 Com SAD3


A 00:04:59.80 00:03:24.65
B 00:20:20.54 00:07:16.29
Comparação do tempo computacional requerido

Diferença entre os sinais de frequência das duas simulações do caso B

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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

- Opção DLCC do EXSI para solução desacoplada entre os processos iterativos modelo CC e rede CC, pela inclusão de um
atraso de um passo de integração no ângulo de disparo do controle a ser utilizado pelos conversores para solução da rede CC.
Esta opção pode ser utilizada quando o pequeno erro entre o modelo CC e rede CC não permite a convergência conjunta entre
os processos iterativos. Na utilização da opção DLCC é recomendável utilizar passos de integração reduzidos (0.2 ou 0.1 ms)
para que a influência do atraso na dinâmica dos elos de corrente contínua seja desprezível. Deve-se também utilizar esta opção
apenas em um curto período de tempo em que haja a necessidade, para evitar a utilização de passo de integração reduzido em
toda a simulação.

- Opção FLXT do EXSI para a flexibilização das tolerâncias de convergência. Essa opção ativa, durante o período da comuta-
ção automática para Newton, uma mudança temporária das constantes de convergência TETE, TEMD e TABS para os valores
originalmente pensados para o Anatem. Em alguns casos, notoriamente em pós-impacto, as constantes de convergência podem
ser muito restritas, dificultando o processo iterativo. Sendo a flexibilização restrita a um intervalo de tempo pequeno, o erro
acumulado gerado por essa opção é pequeno e pode ser desprezado, pelo bem da simulação. Com o advento desta opção, é
desencorajado ao usuário que o mesmo altere qualquer constante de convergência do programa, fazendo uso desta opção caso
julgue necessário. Note que por essa opção funcionar durante a comutação automática para Newton apenas, seu uso com a
opção NEWT é sem efeito.

- A solução do CCC utilizava um modelo de Norton (fonte de corrente em paralelo com uma condutância igual à resistência de
comutação) que possuía uma baixa taxa de convergência. Este modelo foi substituído por um Norton com condutância variável
com o valor da sensibilidade da corrente em relação à tensão, produzindo alta taxa de convergência. No caso de utilização de
CDU de controle do conversor com bloco DELAY antes do EXPORT do ângulo de disparo, a taxa de convergência passa a ser
quadrática na solução modelo e rede CC, equivalente ao método de Newton-Raphson. Para a solução pelo método convencio-
nal anterior à versão 10.5, utilize a opção CCCO. O desempenho da convergência do CCC pode ser prejudicado pela solução
alternada com a rede CC. Para melhorar este desempenho, recomenda-se o uso da opção DLCC, descrita anteriormente, para
que a solução seja mais robusta durante o período mais crítico.

Outras possíveis formas de solução de problemas de convergência são listadas a seguir:

- Diminuição do passo de tempo de integração. Passo recomendável: 1 ms perto de elo convencional ou nos instantes iniciais
dos eventos ou 0.2 ms para eventos próximos de equipamentos de ação rápida como elos back-to-back ou equipamentos VSI.
Para situações normais e após os distúrbios, 3 ms pode ser suficiente. Não é recomendável utilização de passo de tempo supe-
rior a 3 ms em sistemas de grande porte, para evitar problemas de imprecisão ou convergência.

- Inclusão de bloco DELAY em laço de controle que apresenta problema de convergência ou antes do bloco EXPORT quando
há simultaneamente problema de convergência de modelo CDU de equipamento e da rede, em barra vizinha ao equipamento
em questão. Utilizar neste caso passos reduzidos (1 ms ou inferior no caso de equipamentos de ação rápida) para evitar erros
associados à inclusão do bloco de atraso.

- A partir da versão 11.2.0, a inclusão de bloco DELAY pode ser feita de maneira automática, pelo uso da opção DLCA.
Quando o Anatem identifica um problema de convergência relativo a um laço de controle, um bloco DELAY é automatica-
mente na saída da variável de CDU com problema de convergência. Ao final da simulação, um relatório é emitido informando
todas os blocos (e respectivos CDUs) em que foram inseridos DELAYs pelo uso da opção DLCA.

- Separação de eventos em passos de tempo distintos ao invés de aplicação de múltiplos eventos de forma simultânea ou apli-
cação de defeito em etapas (ex. ao invés de aplicar um curto circuito pelo evento MDSH de 6000Mvar, utilize 3 MDSH de
2000 Mvar).

- Alteração do parâmetro Vmin do modelo de carga para um valor maior (ex. 0.8 pu) para conversão da carga em Z constante
quando a tensão passa a ser muito baixa, evitando erros de convergência da rede CA. Esta não convergência da rede CA é
indicada como erro no arquivo de saída. Isto ocorre pois a rede CA em colapso ou em defeito pode não ter capacidade de aten-
dimento à carga e isto está associado a uma não solução matemática da rede CA (potência das cargas acima da margem de
estabilidade de tensão do sistema).

-Utilização de dados de falha de comutação por nível de tensão, utilizando valores da ordem de 0,7 pu. Em redes com defeito,
pode não haver solução matemática para a injeção transitória do elo, durante este período e, na prática, quando isto ocorresse
provavelmente haveria a falha de comutação dos inversores. A não utilização deste critério pode levar à não convergência da
rede CA.

-Acerto das tolerâncias de convergência TEMD, TETE e TABS. Valores muito baixos podem ser inviáveis de serem atingidos,
causando erros de convergência, enquanto que valores altos podem levar a resultados errôneos, inclusive instabilidades não

355
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

existentes, que novamente podem causar erros de convergências. Valores recomendáveis para sistemas de grande porte:
TEMD=1e-4, TETE=1e-4 e TABS=1e-7. A partir da versão 11.00.01, esses valores recomendados foram incorporados como
valores default do programa.

Versão/Constante TETE TEMD TABS


Até 10.05.04 10 -2
10 -2
10-5
A partir 11.00.01 10-4 10-4 10-7

Abaixo são dados os parâmetros recomendados para simulações com eventos provocados ocorrendo em até 0,2 s envolvendo
elos de corrente contínua. Neste conjunto foi utilizado um passo razoavelmente reduzido para o início em conjunto com as
opções SAD2 e DLCC, trazendo grande robustez ao processo de solução sem perda de precisão.

DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
0.50 .0001 25
EXSI DLCC SAD2
(
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
2. .0005 5
(
EXSI
(
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
15. .001 5
(
EXSI

No caso de eventos provocados ocorrendo em pontos com certa distância dos elos de corrente contínua, pode-se utilizar valores
menos rígidos, como por exemplo:

DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
2. .001 5
(
EXSI
(
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
15. .003 5
(
EXSI

Recomenda-se fazer uma avaliação prévia de uma simulação com os parâmetros mais rígidos do primeiro conjunto e, caso o
resposta seja equivalente ao do segundo conjunto, pode-se utilizar este último para as simulações de todas as contingências na
região de interesse do teste.

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J. Informe de Convergência

Com o objetivo de facilitar aos usuários a identificação dos possíveis problemas de convergência, nos laços do processo itera-
tivo de solução apresentado no apêndice A, o informe de convergência foi criado. Trata-se de um relatório que sempre será
gerado quando, ao longo do processo de solução, qualquer um das seguintes situações venha a ocorrer:

➢ As seguintes constantes forem atingidas: ITMR, MRDC ou MRAC;


➢ Erros específicos ocorram em certos tipos de blocos CDU (Controlador Definido pelo Usuário);
➢ Valores crescentes de curva de saturação.

Caso as constantes ITMR, MRDC ou MRAC forem atingidas, neste relatório será exibido a rede CC ou CA que não foi possí-
vel obter-se solução, bem como qual dos modelos CC ou CA não foi possível ser solucionado. Para cada uma dessas redes ou
modelos, os dados que serão apresentados visam a fácil identificação, por parte do usuário, do problema ocorrido. Com isso
prevê-se que será possível resolver os problemas sem a necessidade de se recorrer aos relatórios RCVP e RCVT que geram um
volume muito grande de dados.

Caso erros específicos ocorram em certos tipos de blocos CDU, neste relatório será exibido em qual dos modelos CC ou CA
estes erros ocorreram, bem como a qual equipamento este CDU foi associado. Para cada combinação entre modelo e equipa-
mento, os dados que serão apresentados, mais uma vez visam a fácil identificação por parte do usuário do problema ocorrido.

Caso valores crescentes de curva de saturação ocorram, neste relatório será exibido em qual dos equipamentos ou controles que
utilizam a modelagem de curva de saturação houve o erro. Os dados que serão apresentados visam, novamente, a fácil identifi-
cação por do usuário do problema ocorrido.

J.1. Exemplos para as constantes ITMR, MRDC ou MRAC


A seguir são apresentados alguns dos modelos de relatórios e suas variáveis de interesse.

J.1.1. Rede CC

Para um erro de solução da rede CC, as variáveis de interesse são:

➢ Número da barra CC
➢ Nome da barra CC
➢ Número do elo CC
➢ Nome do elo CC
➢ Erro máximo da ultima iteração

REDE CC NAO CONVERGENTE

X---------X-------------X-------X--------------------X----------X
Num Barra Nome Da Barra Num Elo Nome Do Elo Erro Max
X---------X-------------X-------X--------------------X----------X
2101 RET+BTB01 2001 BtBPVELHOPOLO1 0.2041E-04

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J.1.2. Rede CA

Para um erro de solução da rede CA, as variáveis de interesse são:

➢ Número da barra CA
➢ Nome da barra CA
➢ Erro máximo da ultima iteração

X---------X-------------X----------X
Num Barra Nome Da Barra Erro Max
X---------X-------------X----------X
7054 VELHO-230 0.1551E-03

J.1.3. Modelos CC

Para um erro de solução nos modelos CC, existem duas possibilidades: modelos pré-definidos ou modelos definidos por meio
de CDUs (Controlador Definido pelo Usuário). O relatório a ser exibido então dependerá do tipo de modelo adotado.

J.1.3.1. Modelos Pré-Definidos

 Para um erro de solução do modelo CC pré-definido de controle de ELO, as variáveis de interesse são:

➢ Número do elo CC
➢ Nome do elo CC
➢ Número do modelo pré-definido associado ao controle do elo CC
➢ Erro máximo da ultima iteração

MODELO CC DE CONTROLE DE ELO NAO CONVERGENTE

X-------X--------------------X------X----------X
Num Elo Nome Elo Modelo Erro Max
X-------X--------------------X------X----------X
2001 BtBPVELHOPOLO1 0001 0.2701E-04

 Para um erro de solução do modelo CC pré-definido de controle de conversores, as variáveis de interesse são:

➢ Número do conversor
➢ Número do modelo pré-definido associado ao controle do conversor CC
➢ Número do elo CC
➢ Nome do elo CC
➢ Erro máximo da ultima iteração

MODELO CC DE CONTROLE DE CONVERSORES NAO CONVERGENTE

X-------X------X-------X--------------------X----------X
Num Cnv Modelo Num Elo Nome Do Elo Erro Max
X-------X------X-------X--------------------X----------X
0001 0002 2001 BtBPVELHOPOLO1 0.7742E-03

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J.1.3.2. Modelos CDU

 Para um erro de solução do modelo CC CDU, as variáveis de interesse são:

➢ Tipo de CDU
➢ Número do CDU
➢ Nome do CDU
➢ Número do bloco CDU
➢ Nome da variável CDU em que foi identificado o problema
➢ Número do conversor CC em que este CDU foi associado
➢ Número do elo CC a qual o conversor CC foi associado
➢ Nome do elo CC a qual o conversor CC foi associado
➢ Erro máximo da ultima iteração

MODELO CC DE CDU NAO CONVERGENTE

X-------------X--------------------------------X----X-------------------------X----------X
CDU Conv Elo Erro
Tipo Num Nome Bloco Var Num Num Nome Maximo
X-------------X------X------------X-----X------X----X----X--------------------X----------X
CONVERSOR 1020 Conv. Teste 0047 B15 0001 2001 BtBPVELHOPOLO1 0.3378E-04

Obs: para os modelos CC de CDU, o formato do relatório acima será idêntico para todos os equipamentos e controles, onde
apenas o campo correspondente ao tipo de CDU é alterado para a correta identificação do problema.

J.1.4. Modelos CA

Para um erro de solução nos modelos CA, existem duas possibilidades: modelos pré-definidos ou modelos definidos por meio
de CDUs (Controlador Definido pelo Usuário). O relatório a ser exibido então dependerá do tipo de modelo adotado.

J.1.4.1. Modelos Pré-Definidos

 Para um erro de solução do modelo CA pré-definido de regulador de tensão, as variáveis de interesse são:

➢ Número da barra CA
➢ Número do grupo do gerador associado à barra CA
➢ Nome da barra CA
➢ Número do modelo pré-definido associado ao regulador de tensão
➢ Erro máximo da ultima iteração

MODELO CA DE REGULADOR DE TENSAO NAO CONVERGENTE

X-----X-----X-------------X------X----------X
Barra Grupo Nome Da Barra Modelo Erro Max
X-----X-----X-------------X------X----------X
7064 10 SANTO-ME23GR 0021 0.1395E+01

 Para um erro de solução do modelo CA pré-definido de regulador de velocidade, as variáveis de interesse são:

➢ Número da barra CA
➢ Número do grupo do gerador associado à barra CA
➢ Nome da barra CA
➢ Número do modelo pré-definido associado ao regulador de velocidade
➢ Erro máximo da ultima iteração

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MODELO CA DE REGULADOR DE VELOCIDADE NAO CONVERGENTE

X-----X-----X-------------X------X----------X
Barra Grupo Nome Da Barra Modelo Erro Max
X-----X-----X-------------X------X----------X
7064 10 SANTO-ME23GR 0004 0.7126E-02

 Para um erro de solução do modelo CA pré-definido de compensador estático, as variáveis de interesse são:

➢ Número da barra CA
➢ Número do grupo do compensador estático associado à barra CA
➢ Nome da barra CA
➢ Número do modelo pré-definido associado ao compensador estático
➢ Erro máximo da ultima iteração

MODELO CA DE COMPENSADOR ESTATICO DE REATIVO NAO CONVERGENTE

X-----X-----X-------------X------X----------X
Barra Grupo Nome Da Barra Modelo Erro Max
X-----X-----X-------------X------X----------X
6950 10 IBIUNA-ST 0001 0.4487E-03

 Para um erro de solução do modelo CA pré-definido de transformador com mudança de tap em carga (OLTC), as variá-
veis de interesse são:

➢ Número da barra CA (DE)


➢ Nome da barra CA (DE)
➢ Número da barra CA (PARA)
➢ Nome da barra CA (PARA)
➢ Número do circuito em que o OLTC esta conectado
➢ Número do modelo pré-definido associado ao OLTC
➢ Erro máximo da ultima iteração

MODELO CA DE OLTC NAO CONVERGENTE


X------------------X------------------X--X------X----------X
Barra DE Barra PARA Nc Modelo Erro
Num Nome Num Nome Num Maximo
X-----X------------X-----X------------X--X------X----------X
6400 FOZ-IV MD 6440 FOZ-IV ME 01 0001 0.9845E+02

J.1.4.2. Modelos CDU

 Para um erro de solução do modelo CA de CDU de gerador, as variáveis de interesse são:

➢ Tipo de CDU
➢ Número do CDU
➢ Nome do CDU
➢ Número do bloco CDU
➢ Nome da variável CDU em que foi identificado o problema
➢ Número da barra CA no qual o gerador que foi associado utiliza este CDU
➢ Número do grupo do gerador associado à barra CA
➢ Nome da barra CA a qual o gerador foi associado
➢ Erro máximo da ultima iteração

360
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MODELO CA DE CDU NAO CONVERGENTE

X-------------X--------------------------------X-----------------------X----------X
CDU GER Erro
Tipo Num Nome Bloco Var Barra Grp Nome Maximo
X-------------X------X------------X-----X------X-----X---X-------------X----------X
REG. TENSAO 0001 AVR 0005 EFD 1200 10 Maq1000MW 0.2000E+01

Obs: nos modelos CA de CDU de gerador, o formato do relatório acima será idêntico para: regulador de tensão; regulador de
velocidade e; estabilizador (pss), onde apenas o campo correspondente ao tipo de CDU é alterado para a correta identificação
do problema. Um exemplo é apresentado abaixo:

MODELO CA DE CDU NAO CONVERGENTE

X-------------X--------------------------------X-----------------------X----------X
CDU GER Erro
Tipo Num Nome Bloco Var Barra Grp Nome Maximo
X-------------X------X------------X-----X------X-----X---X-------------X----------X
ESTABILIZADOR 0001 PSS 0005 PSSOUT 1200 10 Maq1000MW 0.4257E-03

 Para um erro de solução do modelo CA de CDU de compensador estático, as variáveis de interesse são:

➢ Tipo de CDU
➢ Número do CDU
➢ Nome do CDU
➢ Número do bloco
➢ Nome da variável
➢ Número da barra CA em que este CDU foi associado
➢ Número do grupo do compensador estático associado à barra CA
➢ Nome da barra CA a qual o compensador estático foi associado
➢ Erro máximo da ultima iteração

MODELO CA DE CDU NAO CONVERGENTE

X-------------X--------------------------------X-----------------------X----------X
CDU CER Erro
Tipo Num Nome Bloco Var Barra Grp Nome Maximo
X-------------X------X------------X-----X------X-----X---X-------------X----------X
CER 2040 Controle CER 0022 F227 6950 10 IBIUNA 0.7862E-01

 Para um erro de solução do modelo CA de CDU de transformador com mudança de tap em carga (OLTC), as variáveis
de interesse são:

1º Registro

➢ Tipo de CDU
➢ Número do CDU
➢ Nome do CDU
➢ Número da barra CA (DE) em que este CDU foi associado
➢ Nome da barra CA (DE) em que este CDU foi associado
➢ Número da barra CA (PARA) em que este CDU foi associado
➢ Nome da barra CA (PARA) em que este CDU foi associado
➢ Número do circuito em que o OLTC esta conectado
➢ Erro máximo da ultima iteração

2º Registro

➢ Número do bloco
➢ Nome da variável

361
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MODELO CA DE CDU NAO CONVERGENTE

X-------------X-------------------X----------------------------------------X----------X
CDU LTC Erro
Tipo Num Nome Barra DE Barra PARA Nc Maximo
Bloco Variavel Num Nome Num Nome
X-------------X------X------------X-----X------------X-----X------------X--X----------X
OLTC 0040 Controle LTC 4400 Barra DE 4402 Barra PARA 01 0.3759E-04
0321 X224

J.2. Exemplos para Erros em Blocos CDU


A seguir são apresentados alguns dos modelos de relatórios e suas variáveis de interesse.

J.2.1. Modelos CC de CDU

 Para um erro de solução no bloco tipo FUNCAO subtipo ACOS em um modelo CC de CDU de conversor, as variáveis
de interesse são:

➢ Tipo de CDU
➢ Número do CDU
➢ Nome do CDU
➢ Número do bloco CDU
➢ Nome da variável CDU em que foi identificado o problema
➢ Número do conversor CC em que este CDU foi associado
➢ Número do elo CC a qual o conversor CC foi associado
➢ Nome do elo CC a qual o conversor CC foi associado

MODELO CC DE CDU NAO CONVERGENTE

X-------------X--------------------------------X----X-------------------------X
CDU Conv Elo
Tipo Num Nome Bloco Var Num Num Nome
X-------------X------X------------X-----X------X----X----X--------------------X
CONVERSOR 1020 Conv. Teste2 0322 X47 0001 2001 BtBPVELHOPOLO1

Obs: para os modelos CC de CDU, o formato do relatório acima será idêntico para todos os equipamentos e controles, onde
apenas o campo correspondente ao tipo de CDU é alterado para a correta identificação do problema.

J.2.2. Modelos CA de CDU

 Para um erro de solução no bloco tipo FUNCAO subtipo ACOS em um modelo CA de CDU de gerador, as variáveis de
interesse são:

➢ Tipo de CDU
➢ Número do CDU
➢ Nome do CDU
➢ Número do bloco CDU
➢ Nome da variável CDU em que foi identificado o problema
➢ Número da barra CA no qual o gerador que foi associado utiliza este CDU
➢ Número do grupo do gerador associado à barra CA
➢ Nome da barra CA a qual o gerador foi associado

MODELO CA DE CDU NAO CONVERGENTE

X-------------X--------------------------------X-----------------------X

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CDU GER
Tipo Num Nome Bloco Var Barra Grp Nome
X-------------X------X------------X-----X------X-----X---X-------------X
ESTABILIZADOR 0001 PSS 0005 PSSOUT 1200 10 Maq1000MW

J.3. Exemplos para Erros em Curvas de Saturação


A seguir são apresentados alguns dos modelos de relatórios e suas variáveis de interesse.

 Para um erro de solução na curva de saturação do modelo de gerador CA, as variáveis de interesse são:

➢ Tipo de equipamento ou controle que utiliza a modelagem de curva de saturação


➢ Número da barra CA
➢ Número do grupo do gerador associado à barra CA
➢ Nome da barra CA
➢ Número do modelo de gerador
➢ Número do modelo de curva de saturação associado ao gerador
➢ Valor de saída

ERRO DE SOLUCAO NA CURVA DE SATURACAO

X--------------X--------------------------X----X-----------X
Maquina Sincrona CS Valor
Tipo Num Gr Nome Mod Num Saida
X--------------X-----X--X------------X----X----X-----------X
MAQUINA SINCR. 7064 10 SANTO-ME23GR 0002 0001 -0.3759E+52

 Para um erro de solução na curva de saturação do modelo de gerador eólico, as variáveis de interesse são:

➢ Tipo de equipamento ou controle que utiliza a modelagem de curva de saturação


➢ Número da barra CA
➢ Número do grupo do gerador eólico associado à barra CA
➢ Nome da barra CA
➢ Número do modelo de gerador eólico
➢ Número do modelo de curva de saturação associado ao gerador eólico
➢ Valor de saída

ERRO DE SOLUCAO NA CURVA DE SATURACAO

X--------------X--------------------------X----X-----------X
Gerador Eolico CS Valor
Tipo Num Gr Nome Mod Num Saida
X--------------X-----X--X------------X----X----X-----------X
GERADOR EOLICO 20325 10 NORDESTE EOL 0001 0001 0.4219E+68

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K. Melhorias no Relatório RCVT


Como o relatório RCVT é um dos mais utilizados pelos usuários na tentativa de identificar e corrigir os problemas que possam
ocorrer durante as simulações, algumas modificações foram nele realizadas a partir da versão 10.5 visando facilitar o entendi-
mento das informações exibidas. Com essas modificações o atual laço de solução, conforme o apêndice A, é explicitado e o
pós-impacto da rede juntamente com o final de cada passo de simulação pode ser facilmente identificado.

Solução CA-CC
Neste ponto do relatório a primeira informação a ser exibida é o número da iteração do laço de solução mais externo, conforme
o apêndice A. Dessa forma fica fácil ao usuário identificar quantas iterações entre os modelos e rede CA-CC já ocorreram.

*******************************
* SOLUCAO CA-CC: ITMR = 1 *
*******************************

Modelos e Rede CC
Os modelos e rede CC são resolvidos alternadamente com uma iteração cada, sendo o processo repetido por até MRDC itera-
ções. A evolução da convergência dos dois processos são apresentados alternadamente em um único relatório, conforme apre-
sentado pelo exemplo a seguir:

SOLUCAO CC DOS MODELOS E REDE

X--------X----X---X------X-------------X-------------------------X----------X----------X
Tempo MRDC Tipo Barra Bloco / Conv Elo Associado Erro Modelo Erro
(seg) CDU Nome Da Barra Num Nome REL / ABS Rede
X--------X----X---X------X-------------X----X--------------------X----------X----------X

0.1000 CDU 9324 7 0.2712E-06


0.5152E-05
1 BAR 2106 INV+BTB02 2002 BtB PVELHO POLO 2 0.2067E-08

0.1000 ELO 2001 BtB PVELHO POLO 1 0.0000E+00


0.0000E+00
2 BAR 2105 RET+BTB02 2002 BtB PVELHO POLO 2 0.5497E-05

0.1000 CNV 1 1 0.1397E-03


0.3658E-04
3 BAR 8 INVERSORA 2 Itaipu-S.Roque-Bip2 0.1206E-04

Neste relatório o campo Tipo indica se o erro de convergência apresentado é da rede cc (Tipo: BAR) ou modelo cc (outros
tipos). No caso do modelo cc são apresentados respectivamente as seguintes informações referente ao erro máximo na iteração:
-Tempo - o tempo só aparece na iteração do modelo, para evitar repetição.
-Tipo: tipo do elemento com maior erro de convergência na iteração. Para o modelo aparecerá CDU quando for relativo a um
controlador definido pelo usuário, CNV quando for de um controle predefinindo de conversor ou ELO quando for do modelo
do controle do elo de corrente contínua.
-Barra/CDU: No caso de maior erro na convergência de modelo CDU, indicará o número do CDU correspondente. Caso o
modelo seja CNV ou ELO, é deixado em branco.
-Erro Modelo (REL / ABS): erro relativo e absoluto máximo da solução do modelo.

Para a solução da rede são apresentadas as seguintes informações:


-MRDC: número da iteração modelo-rede CC. Esta informação só aparece na linha correspondente à solução de rede, para
evitar repetição.
-Tipo: para a solução da rede aparecerá a informação BAR indicando erro referente a uma barra cc.
-Barra/CDU: indicará o número da barra cc com maior erro
-Elo Associado (Num | Nome): indicará o número e nome do elo de corrente contínua associado à barra com maior erro. Para o
relatório de 80 colunas, o nome do elo será omitido.
-Erro rede: erro máximo em pu de tensão da solução da rede

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Modelos CA
Em seguida ao processo de convergência modelo CC - rede CC, será iniciado o processo de solução modelo CA - rede CA,
começando pelo modelo, conforme exemplo a seguir:

SOLUCAO CA DOS MODELOS

X--------X----X----X----X------X----X----------X----------X
Tempo MRAC IMDS Tipo Barra NEQP Erro Max Erro Max
(seg) CDU BLK REL ABS
X--------X----X----X----X------X----X----------X----------X

0.1002 1 1 CDU 4745 20 0.1825E+01 0.2607E-06


0.1002 1 2 CDU 4745 20 0.2921E+02 0.1479E-06
0.1002 1 3 CDU 4745 24 0.2921E+02 0.7394E-06
0.1002 1 4 GER 7064 10 0.0000E+00 0.0000E+00

São fornecidas as seguintes informações:


-Tempo em segundos.
-MRAC: número da iteração do laço externo modelo CA - rede CA
-IMDS: número de iterações do laço de solução do modelo CA
-Tipo: tipo de elemento com maior erro de convergência.
-Barra/CDU: número da barra ou CDU do elemento com maior erro de convergência.
NEQP/BLK: número do equipamento, grupo ou bloco de CDU.
Erro Max (REL / ABS): maior erro relativo e absoluto, respectivamente.

Rede CA
Em seguida ao processo de solução de modelos CA, são realizadas as iterações para convergência da rede CA, cujo relatório de
convergência é exemplificado a seguir:

SOLUCAO CA DA REDE

X--------X----X---------X-------------X----------X
Tempo IACS Num Barra Nome Da Barra Erro Max
X--------X----X---------X-------------X----------X

0.1002 1 6950 R.BRANCO-230 0.6154E-02


0.1002 2 6950 R.BRANCO-230 0.2101E-02
0.1002 3 7054 C.PVELHO-230 0.1105E-02
0.1002 4 7054 C.PVELHO-230 0.9747E-03
0.1002 5 7054 C.PVELHO-230 0.8127E-03
0.1002 6 7054 C.PVELHO-230 0.6474E-03
0.1002 7 7054 C.PVELHO-230 0.5025E-03
0.1002 8 7054 C.PVELHO-230 0.3849E-03
0.1002 9 7054 C.PVELHO-230 0.2930E-03
0.1002 10 7054 C.PVELHO-230 0.2224E-03

As informações dadas são respectivamente o tempo, IACS (número da iteração da rede CA), número e nome da barra e valor
do maior erro encontrado na solução da rede CA.

Final do Passo de Integração


Este é o último ponto do passo de integração no relatório, onde são exibidas de forma condensada as informações referentes
aos maiores erros encontrados durante a última iteração do processo de solução dos modelos e rede CA-CC.

FINAL DO PASSO DE INTEGRACAO

X--------X-------------------------------X--------------------X--------------------X
Tempo Modelos Rede CA Rede CC
(seg) MRAC TIP Barra NEQP Erro Rel IACS Barra Erro MRDC Bar. Erro
Total CDU BLK Erro Abs Tot. Total
X--------X-----X---X------X----X---------X----X-----X---------X-----X----X---------X

0.1000 1 CDU 9324 7 0.271E-06 1 7064 0.380E-07 1 2106 0.207E-08


0.515E-05

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Pós-Impacto da Rede CA
Durante a simulação no programa Anatem, sempre que um evento ocorra no sistema, a rotina de pós-impacto é chamada e
apenas a solução da rede CA é realizada. Essa etapa passou a ser identificada no relatório RCVT e utiliza a régua do novo
modelo de rede CA.

INICIO DO POS-IMPACTO

SOLUCAO CA DA REDE

X--------X----X---------X-------------X----------X
Tempo IACS Num Barra Nome Da Barra Erro Max
X--------X----X---------X-------------X----------X

0.1000 1 6880 ARIQUEM1-230 0.8232E-01


0.1000 2 6880 ARIQUEM1-230 0.4195E-01
0.1000 3 6880 ARIQUEM1-230 0.2475E-01
0.1000 4 6950 R.BRANCO-230 0.1590E-01
0.1000 5 6950 R.BRANCO-230 0.1128E-01
0.1000 6 6950 R.BRANCO-230 0.8025E-02

FINAL DO POS-IMPACTO

Visão geral do Relatório RCVT


A seguir é apresentado um exemplo de uma iteração completa do processo de solução CA-CC, que converge em uma iteração
(ITMR=1), com o objetivo de dar uma visão geral do relatório de convergência RCVT.

*******************************
* SOLUCAO CA-CC: ITMR = 1 *
*******************************

SOLUCAO CC DOS MODELOS E REDE

X--------X----X---X------X-------------X-------------------------X----------X----------X
Tempo MRDC Tipo Barra Bloco / Conv Elo associado Erro Modelo Erro
(seg) CDU Nome Da Barra Num Nome REL / ABS Rede
X--------X----X---X------X-------------X----X--------------------X----------X----------X

0.1000 CDU 9324 7 0.2712E-06


0.5152E-05
1 BAR 2106 INV+BTB02 2002 BtB PVELHO POLO 2 0.2067E-08

SOLUCAO CA DOS MODELOS

X--------X----X----X----X------X----X----------X----------X
Tempo MRAC IMDS Tipo Barra NEQP Erro Max Erro Max
(seg) CDU BLK REL ABS
X--------X----X----X----X------X----X----------X----------X

0.1000 1 1 CDU 4705 12 0.1900E-05 0.2622E-05


0.1000 1 2 GER 7064 10 0.0000E+00 0.0000E+00

SOLUCAO CA DA REDE

X--------X----X---------X-------------X----------X
Tempo IACS Num Barra Nome Da Barra Erro Max
X--------X----X---------X-------------X----------X

0.1000 1 7064 SANTO-ME23GR 0.3795E-07

FINAL DO PASSO DE INTEGRACAO

X--------X-------------------------------X--------------------X--------------------X
Tempo Modelos Rede CA Rede CC
(seg) MRAC TIP Barra NEQP Erro Rel IACS Barra Erro MRDC Bar. Erro
Total CDU BLK Erro Abs Tot. Total
X--------X-----X---X------X----X---------X----X-----X---------X-----X----X---------X

0.1000 1 CDU 9324 7 0.271E-06 1 7064 0.380E-07 1 2106 0.207E-08


0.515E-05

366
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

L. Região de Segurança
O Anatem, em conjunto com o Anarede, é capaz de determinar a segurança de um sistema levando-se em consideração possí-
veis contingências e cenários de carga e geração. Sendo responsável pela análise de segurança dinâmica, o Anatem leva em
consideração os sinais de tensão em barramentos selecionados, de fluxo (corrente) em circuitos selecionados e de geração de
reativo de barras geradoras selecionadas. Os elementos a serem monitorados (barras, circuitos e barras PV) devem ser selecio-
nados dentro do Anarede e salvos em um caso histórico.

Critérios Avaliados
Os critérios de segurança podem avaliar o sistema tanto em regime permanente, quanto durante o transitório eletromecânico.
Para esta análise, considera-se:

Regime Permanente: Ponto inicial oriundo do Anarede e todos os pontos após 10 segundos do último evento aplicado.

Transitório: Todos os pontos após o último evento, durante 10 segundos.

Os seguintes critérios são avaliados durante a simulação:

Sub/sobretensão (regime permanente): compara-se o valor do sinal de tensão do barramento monitorado, ponto a ponto, com
o valor informado como limite de emergência nos dados de barra do Anarede.

Afundamento de tensão (regime permanente): compara-se o valor do sinal de tensão, ponto a ponto, o sinal de tensão com o
valor inicial de tensão decrescido de 0.1 pu .

Diferença entre picos de tensão (regime permanente): compara-se dois máximos consecutivos do sinal de tensão dos barra-
mentos monitorados com o valor de referência de 2 pontos percentuais.

Limite de primeira swing para tensão (transitório): compara-se o primeiro mínimo de cada sinal de tensão com o valor de
referência de 0.6 pu.

Limite transitório de tensão (transitório): compara-se, ponto a ponto, o valor do sinal de tensão com a referência de 0.8 pu.

Sobrecarga de circuito (regime permanente): compara-se o calor do fluxo corrigido pela tensão dos circuitos monitorados
(linhas e transformadores), ponto a ponto, com o valor informado como limite de emergência nos dados de circuito do Anare-
de.

Limite de geração de potência reativa (regime permanente): compara-se o valor da potência reativa dos grupos geradores
monitorados, ponto a ponto, com os limites informados nos dados de barra do Anarede.

Análise de Segurança
Os critérios de segurança podem ser aplicados em simulações ordinárias através do uso da opção de execução RSEG juntamen-
te com o código EXSI nos trechos da simulação em que se deseja avaliar os elementos monitorados sob o ponto de vista da
segurança do sistema. O relatório desta análise deve ser gerado a partir do código de execução RELA em seguida da opção
RSEG.

O relatório apresentado contém a informação do instante em que se observou a violação de algum critério, o elemento onde foi
detectada essa violação, a natureza da violação e os valores observado e de referência utilizados para a comparação. Para o
caso do relatório de violação de tensão, a referência utilizada é dependente da natureza do problema de tensão observado, con-
forme a descrição de cada tipo de violação.

As violações apresentadas no relatório se referem apenas à primeira ocorrência da violação de determinado critério para o
elemento em questão; múltiplas ocorrências (de um mesmo critério) para determinado elemento não serão informadas no rela-
tório.

Um exemplo de relatório é apresentado a seguir:

367
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X---------------------------------------------------------------X
RELATÓRIO DE SEGURANÇA
VIOLAÇÃO DE TENSÃO
Tempo Barra Nome da Barra Natureza Valor Ref
X--------X-------X---------------X--------------X-------X-------X
0.8000 6336 BROTAS-BA034 Primeira Swing 0.587 0.600
2.2000 6302 GUARIC-PR069 Transitória 0.789 0.800
10.2000 4512 C.MAGA-MT230 Sobretensao 1.052 1.050
10.2000 6001 ENCRUZ-MA230 Subtensão 0.935 0.950
10.2000 6487 CATVCB-PA230 Afundamento 0.890 0.950
11.4000 4540 BP-RO2CAP230 Entre Picos 2.890 2.000

X----------------------------------------------------------------------------X
RELATÓRIO DE SEGURANÇA
VIOLAÇÃO DE CARREGAMENTO
Tempo Barra Nome da Barra Barra Nome da Barra C Valor Ref
X--------X-------X---------------X-------X---------------X---X-------X-------X
10.2000 55 BALTO-CER013 229 B.ALTO-GO230 1 33.300 33.000
10.2000 1696 A.BRAN-RJ138 280 ABRTAP-RJ138 1 140.39 125.00
10.2000 481 HBONOR-SP088 400 HBORD-88-4GR 1 201.76 198.00
10.2000 405 N.PIRAT1-2GR 484 PIRATI-SP230 1 165.73 140.00
10.2000 3158 BRAGA-PCH138 681 BRAGAC-SP138 1 145.20 86.000

X-----------------------------------------------------------X
RELATÓRIO DE SEGURANÇA
VIOLAÇÃO DE GERAÇÃO DE REATIVO
Tempo Barra Nome da Barra Qmin Qgen Qmax
X--------X-------X---------------X--------X--------X--------X
10.2000 8594 MU-BL4MG-1GR -0.125 0.125 0.125
10.2000 8592 MU-BL4DI-1GR -0.125 0.125 0.125
10.2000 8610 PIE-GERA-4GR -0.512 0.513 0.512
10.2000 515 BARIRI-A-2GR -0.460 0.474 0.460
10.2000 250 NPECANHA-6GR -0.850 2.321 2.300
10.2000 40 B.GERAL1-1CS -0.100 0.203 0.200
17.9660 6422 TUCURUI3-3GR -3.150 -3.150 3.150
19.4890 6420 TUCURUI2-3GR -3.150 -3.150 3.150

Método dos Nomogramas


O método dos nomogramas é um método que apresenta, visualmente, a segurança acerca de um ponto de operação, conside-
rando-se uma vizinhança contida em um plano. O programa Anarede é responsável por gerar esse plano de análise e de tam-
bém analisar a sua segurança estática. Neste método, o Anatem é utilizado na avaliação de todos os pontos considerados nesta
região de análise, e seu chamamento é realizado automaticamente pelo programa Anarede, em modalidade sequencial ou fa-
zendo uso de computação paralela.

A figura a seguir exemplifica um nomograma gerado por esta ferramenta:

368
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Mais informações sobre esta ferramenta, bem como sua forma de utilização, podem ser encontradas no Manual do Usuário do
Programa Anarede.

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Índice Remissivo

A C
Análise de Segurança · 364 Capacidade
ANAREDE do Programa · 28
alfa mínimo e máximo do conversor · 118 Caracter (
barra de geração · 31 inclusão de comentários na massa de dados · 27
carregamento do sistema e topologia da rede · 27 Caracter ?
compensação série · 121 máscara do formato dos dados · 27, 62
configuração do elo CC · 32 Cargas dinâmicas
gama mínimo do conversor · 118 representação · 30
indutâncias de linhas CC · 116 Cargas estáticas
linha de transmissão CC · 32 representação · 30
ANATEM Circuito CA
descrição · 27 representação · 30
Arquivo de snapshot Código de Execução
como gravar/ler · 251 ACDE associação de arquivos CDE · 47
Arquivos CDE ACDU associação de Topologia a CDU · 48
dados de entrada · 47 ANAC estabelece o contexto ANACDU · 50
Associação ANAT estabelece o contexto ANATEM · 50
de conversores · 118 ARQM modelos armazenados em arquivo · 51
de modelo de compensador estático e estabilizador · 114 ARQV casos armazenados de fluxo de potência · 52
de modelo de compensador série controlável e estabilizador · CASO inicializar dados do caso na memória · 53
121 DARQ associação de arquivos de entrada e saída · 54
de OLTC a modelo de controle · 162 DAVS associação de conversor VSI ao respectivo modelo de
de unidades lógicas aos arquivos · 253 controle · 56
exemplo de arquivos de entrada e saída · 55 DCAG associação de controle automático de geração · 57
exemplo para Carga Dinâmica · 157 DCAR parâmetros da curva de variação de carga estática · 58
exemplo para Compensador Estático e Estabilizador · 115 DCCT associação de controle centralizado de tensão · 61
exemplo para Compensador Série Controlável e Estabilizador DCDU controlador definido pelo usuário · 62
· 122 DCEN alteração automática de cenário de
exemplo para Controlador Não Específico · 117 carga/geração/motor de indução · 111
exemplo para Controle Automático de Geração · 57 DCER associação de compensador estático · 114
exemplo para Controle Centralizado de Tensão · 61 DCLI indutâncias de linhas CC · 116
exemplo para Conversor VSI · 56 DCNE associação de controlador não específico · 117
exemplo para Conversores · 119 DCNV conversor e e associação de conversores · 118
exemplo para Geração · 165 DCSC associação de compensador série controlável · 121
exemplo para OTLC · 163 DCST curva de saturação · 123
Associação de CDE DCTE constantes utilizadas no programa · 125
formato dos dados de identificação · 47 DDFM associação de máquina de indução com dupla
Associação de Topologia a CDU alimentação aos modelos correspondentes · 127
formato dos dados de blocos · 48 DECS modelo predefinido de estabilizador aplicado em
formato dos dados de identificação · 48 compensador série controlável · 129
Associação de Topologia de CDU DELO associação de elos CC · 131
dados de entrada · 48 DERA Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) · 133
DEST modelo predefinido de estabilizador aplicado em
regulador de tensão de máquina síncrona · 136
B DEVS dados de equipamentos FACTS VSI · 137
DEVT eventos · 140
barra CA de interface à linha CC · 32 DFCM falha de comutação automática · 146
barra CC · 32 DFLA Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área
Barra Infinita · 147
modelagem · 181 DFNT associação de geração a modelo de fonte shunt
controlada · 149
DGER parâmetros da curva de variação de geração estática ·

370
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151 Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área


DGSE associação de geração eólica com máquina síncrona aos dados de entrada · 147
modelos correspondentes · 154 formato dos dados dos circuitos de intercâmbio · 148
DLDN associação de carga dinâmica ao seu modelo · 156 Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área
DLMQ seleção das barras terminais dos grupos de máquina a formato dos dados · 147
serem testados · 158 Contexto de Execução ANACDU
DLOC localização remota de sinais · 160 como estabelecer · 50
DLTC associação de OLTC ao respectivo modelo de controle · ordem recomendada para códigos de execução · 45
162 Contexto de Execução ANATEM
DMAQ associação de geração a máquina síncrona e modelos como estabelecer · 50
correspondentes · 164 ordem recomendada para códigos de execução · 44
DMCE modelo predefinido de compensador estático · 167 Controlador Definido pelo Usuário (CDU)
DMCS modelo predefinido de compensador série controlável blocos aritméticos · 67
· 169 blocos comparadores · 83
DMCV controle predefinido de conversor CA-CC · 172 blocos de inicialização · 67
DMDF modelos predefinidos de gerador de indução com blocos de interface · 71
dupla alimentação · 179 blocos de operadores lógicos · 84
DMDG modelos predefinidos de máquina síncrona · 180 blocos dinâmicos e limitadores · 68
DMEL modelos predefinidos de elos CC · 190 blocos para amostragem e temporização · 87
DMGE modelos predefinidos de gerador eólico com máquina blocos para atraso · 86
síncrona · 191 blocos para funções matemáticas · 90
DMIF dados de barra para cálculo do MIIF · 194 blocos seletores · 85
DMOT modelo predefinido de motor/gerador de indução · blocos terminadores · 83
195 dados de definição de parâmetros (DEFPAR) · 96
DMTC modelo predefinido de controle de mudança de tap de dados de definição de valores de variáveis (DEFVAL) · 96
transformador em carga · 198 dados de entrada · 62
DOPC Opções de Controle de Execução · 201 descrição dos tipos dos blocos · 67
DOS abertura de um DOS SHELL · 202 exemplos · 107
DPLT variáveis armazenadas no arquivo de plotagem · 203 formato dos dados de blocos · 63
DREL modelos predefinidos de relés · 214 formato dos dados de identificação · 62
DRGT modelos predefinidos de regulador de tensão e funções envolvendo potências e logaritmos · 91
excitatriz de máquina síncrona · 234 funções não-lineares em geral · 92
DRGV modelos predefinidos de regulador de velocidade e funções para inteiros · 92
turbina de máquina síncrona · 235 funções para sinal · 91
DSIM dados de simulação · 236 funções trigonométricas e angulares · 90
DTMQ dados referentes ao teste automático de reguladores representação · 34
de máquinas · 238 Controle de Conversor
DVSI dados de conversores VSI · 240 modelo 01 predefinido · 309
EAMI executa análise de Multi-Infeed · 243 modelo 03 predefinido · 312
ETMQ executa teste automático de reguladores de máquinas Controle de Conversor CA-CC
· 246 dados de entrada · 172
EXSI executa a simulação · 247 modelo 01 predefinido · 172
FIM término da execução · 248 modelo 02 predefinido · 174
INFO informações sobre cópia do programa · 249 modelo 03 predefinido · 174
RELA relatório de saída e/ou monitoração · 250 Controle de Mudança de Tap de Transformador em Carga
SNAP gravação/leitura de arquivo de snapshot · 251 modelo 01 predefinido · 198
TCDU Topologia de CDU · 237 Controles Automáticos de Geração (CAG)
TITU título do caso em estudo · 252 representação · 31
ULOG associação de unidades lógicas · 253 Controles Centralizados de Tensão (CCT)
Comentários representação · 32
caracter ( · 27 Conversores VSI
Compensador Estático (shunt) configurações básicas · 38, 39
dados de entrada · 167 formato dos dados · 241
modelo 01 predefinido · 167 Cópia do programa
representação · 33 informações sobre · 249
Compensador Série Controlável (CSC) Critérios avaliados na região de segurança · 364
dados de entrada · 169 Critérios de Convergência · 27
modelo 01 predefinido · 169
modelo 02 predefinido · 170
representação · 33 D
Constantes
alteração das · 125 Dados de Entrada
utilizadas no programa · 27

371
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

máscara do formato dos dados · 27, 62 Alteração de Parâmetros de Cargas Funcionais · 60


para o programa · 27 Associação de Arquivos de Entrada e Saída · 55
Definição de Contextos de Execução · 42 Associação de Carga Dinâmica · 157
Dependência com a Freqüência Associação de Compensador Estático e Estabilizador · 115
opção FREQ · 323 Associação de Compensador Série Controlável e Estabilizador
variação dos parâmetros dos elementos do sistema · 323 · 122
Diagramas de Sistemas de Controle de Elo CC · 307 Associação de Controlador Não Específico · 117
DOS SHELL Associação de Controle Automático de Geração · 57
como abrir · 202 Associação de Controle Centralizado de Tensão · 61
Associação de Conversor VSI ao respectivo modelo de
controle · 56
E Associação de Conversores · 119
Associação de Geração · 165
Elo CC Associação de OLTC ao Respectivo Modelo de Controle · 163
operação em modo ”high Mvar consumption” · 118 Associação de Unidades Lógicas · 253
representação · 32 Descrição de Controladores Definidos pelo Usuário · 107
Equipamentos FACTS VSI Emissão de Relatórios · 250
configurações · 35 Entrada de Dados de Associação de Elo CCAT ao respectivo
formato dos dados · 137 modelo · 132
representação · 35 Entrada de Dados de Constantes de Controle do Programa ·
Esquema iterativo adotado · 333 126
Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) Entrada de Dados de Conversores VSI · 242
dados de entrada · 133 Entrada de Dados de Curvas de Saturação Predefinidas · 125
formato dos dados · 133 Entrada de Dados de Equipamentos FACTS VSI · 139
formato dos dados dos estágios · 134 Entrada de Dados de ERAC · 135
Estabilizador Aplicado em Compensador Série Controlável Entrada de Dados de Evento · 145
dados de entrada · 129 Entrada de Dados de Gerador de Indução · 197
modelo 01 predefinido · 129 Entrada de Dados de Localização remota de sinais para CDU ·
representação · 33 161
Estabilizador Aplicado em Regulador de Tensão Entrada de Dados de Modelo 1 Predefinido de Compensador
dados de entrada · 136 Estático · 168
modelo 01 predefinido · 284 Entrada de Dados de Modelo 1 Predefinido de Controle de
modelo 02 predefinido · 285 Mudança de Tap de Transformador em Carga · 200
modelo 03 predefinido · 286 Entrada de Dados de Modelo 1 Predefinido de Estabilizador
modelo 04 predefinido · 287 em Compensador Série Controlável · 130
modelo 05 predefinido · 288 Entrada de Dados de Modelo Predefinido de Compensador
modelo 06 predefinido · 289 Série Controlável · 171
modelo 07 predefinido · 290 Entrada de Dados de Modelo Predefinido de Controle de
modelo 08 predefinido · 291 Conversor CA-CC · 178
modelo 09 predefinido · 292 Entrada de Dados de Modelo Predefinido de Elo CCAT · 190
modelo 10 predefinido · 293 Entrada de Dados de Modelo Predefinido de Estabilizador em
modelo 11 predefinido · 294 Regulador de Tensão · 136
modelo 12 predefinido · 295 Entrada de Dados de Modelo Predefinido de Gerador de
representação · 31 Indução com Dupla Alimentação · 179
Eventos Entrada de Dados de Modelos Predefinidos de Gerador · 189
dados de entrada · 140 Entrada de Dados de Modelos Predefinidos de Gerador Eólico
formato dos dados · 141 com Máquina Síncrona · 193
Execução Entrada de Dados de Modelos Predefinidos de Regulador de
códigos de · 47 Tensão e Excitatriz · 234
códigos de execução · 41 Entrada de Dados de Modelos Predefinidos de Regulador de
contexto ANACDU · 43 Velocidade e Turbina · 235
contexto ANATEM · 43 Entrada de Dados de Motor de Indução · 197
controle de · 41 Entrada de Dados de Opções de Controle de Execução · 201
dados de entrada · 243, 247 Entrada de Dados de Relés de Impedância em Lente para
dados de padrão para Opções de Controle de Execução · 201 Desligamento de Circuito · 232
Definição de Contextos de Execução · 42 Entrada de Dados de Relés de Sobrefreqüência para
formato dos códigos e opções de controle · 46 Desligamento de Gerador · 224
opções de controle · 317 Entrada de Dados de Relés de Sobretensão para Abertura de
Seqüência dos Códigos de Execução · 42 Circuito CA · 219
Exemplos Entrada de Dados de Relés de Sobretensão para
Acesso a Arquivo Histórico de Fluxo de Potência · 52 Desligamento de Capacitor · 220
Alteração de Dados de Linhas CC · 116 Entrada de Dados de Relés de Sub/Sobrefreqüência para
Desligamento de Geração Eólica com Conexão Direta · 228

372
Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Entrada de Dados de Relés de Sub/Sobrefreqüência para dados de entrada · 179


Desligamento de Geração Eólica com Dupla Alimentação · Gerador eólico com máquina síncrona
228 dados de entrada · 191
Entrada de Dados de Relés de Subfreqüência para modelo 01 predefinido · 191
Desligamento de Capacitor · 231
Entrada de Dados de Relés de Subfreqüência para
Desligamento de Geração · 227 I
Entrada de Dados de Relés de Subfreqüência para
Desligamento de Motor de Indução · 226 Indutâncias de Linhas CC
Entrada de Dados de Relés de Subtensão para Abertura de dados de entrada · 116
Circuito CA · 223 Informe de Convergência · 354
Entrada de Dados de Relés de Subtensão para Desligamento Inicializar Dados do Caso na Memória
de Máquina de Indução · 225 como fazer · 53
Entrada de Dados de Relés de Subtensão para Desligamento
de Reator · 221
Entrada de Dados de Simulação · 236
Entrada de Dados de Variáveis para Plotagem · 212
L
Entrada de Dados de Variáveis para Plotagem de tensão em
extremidade aberta de linha CA · 213 Limites estáticos e dinâmicos em blocos de CDU · 345
Entrada de Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Localização remota de sinais para CDU
Intercâmbio de Área · 148 dados de entrada · 160
Execução da Simulação · 247 formato dos dados · 160
Execução de Teste Automático de Reguladores de Máquinas ·
246
Gravação/restabelecimento de snapshot · 251 M
Leitura de Arquivo de Modelos · 51
Leitura de dados de alteração automática de cenário de carga Máquina de Indução com Dupla Alimentação
/ geração / motor de indução · 113 modelo predefinido · 179
Limpeza de Dados do Caso na Memória · 53 Máquina síncrona
Título do Caso · 252 barra infinita · 181
Exemplos de relatórios a ser exibidos pela rotina informe de dados de entrada · 180
convergência: · 354, 359, 360 modelo 01 predefinido - modelo clássico · 180
modelo 02 predefinido - pólos salientes · 181
modelo 03 predefinido - rotor liso · 184
F Máquinas de Indução Convencionais
representação · 32
Filtragem na medição de freqüência de barra CA · 125, 134, 214, Método de direto de solução da rede CA · 332
229 Método de integração · 331
Final do Passo de Integração · 362 Método dos Nomogramas · 365
Fluxo de Potência Método trapezoidal implícito · 331
restabelecimento e listagem de casos · 52 Modelo predefinido de controle de mudança de tap de
Fluxograma simplicado de solução · 333 transformador em carga
Fontes shunt controladas por CDU dados de entrada · 198
representação de geração · 40 Modelo predefinido de Motor/Gerador de Indução
Formato do arquivo de plotagem · 336 dados de entrada · 194, 195
Formato dos Dados de Entrada Modelos Armazenados Previamente em Arquivo
Modelo Predefinido de Regulador de Tensão e Excitatriz de como fazer a leitura de · 51
Máquina Síncrona · 255 Modelos CA · 362
Modelos Predefinidos de Estabilizador Aplicado em Regulador Modelos CDU · 356, 357
de Tensão de Máquina Síncrona · 284 Modelos e rede CC · 361
Modelos Predefinidos de Regulador de Velocidade e Turbina Modelos pré-definidos · 355, 356
de Máquina Síncrona · 297 Modelos predefinidos de Elo CC
Fornecimento de campos em branco na entrada de dados · 27 dados de entrada · 190
Modelos predefinidos de Regulador de Tensão e Excitatriz de
máquina síncrona
dados de entrada · 234
G Modelos predefinidos de Regulador de Velocidade e Turbina de
máquina síncrona
Geração eólica dados de entrada · 235
representação · 32, 34, 195 Modelos predefinidos de Relés
Gerador dados de entrada · 214
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Gerador de indução com dupla alimentação

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Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

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ERACs · 326
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DCNI desliga controlador não inicializado · 318 RCTE códigos e constantes · 327
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R
MD20 modelo 20 do Código de Execução ativado · 325
MD21 modelo 21 do Código de Execução ativado · 325 Rede CA · 362

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Cepel - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

Regras básicas para CDU · 339 circuito CA · 215


Regulador de Tensão dados de entrada do relé de sobrefreqüência para
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modelo 05 predefinido · 259 circuito CA · 218
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modelo 07 predefinido · 262 desligamento de geração · 226
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modelo 10 predefinido · 265 dados de entrada do relé de sub/sobrefreqüência para
modelo 11 predefinido · 266 desligamento de geração eólica com máquina de indução
modelo 12 predefinido · 267 com dupla alimentação · 228
modelo 13 predefinido · 269 dados de entrada do relé de subfreqüência para alívio de
modelo 14 predefinido · 270 carga em barra CA · 214
modelo 15 predefinido · 271 dados de entrada do relé de subfreqüência para
modelo 16 predefinido · 272 desligamento de motor de indução · 225
modelo 17 predefinido · 273 dados de entrada do relé de subfreqüência para
modelo 18 predefinido · 274 desligamento de shunt de barra capacitivo · 229
modelo 19 predefinido · 276 dados de entrada do relé de subtensão de barra para
modelo 20 predefinido · 278 desligamento de reator · 220
modelo 21 predefinido · 279 dados de entrada do relé de subtensão para abertura de
modelo 22 predefinido · 280 circuito CA · 222
modelo 23 predefinido · 281 dados de entrada do relé de subtensão para alívio de carga
modelo 24 predefinido · 282 em barra CA · 216
Regulador de Tensão e Excitatriz dados de entrada do relé de subtensão para desligamento de
representação · 31 máquina de indução · 224
Regulador de Velocidade modelo 01 predefinido- relé de subfreqüência para alívio de
modelo 01 predefinido · 297 carga em barra CA · 214
modelo 02 predefinido · 298 modelo 02 predefinido - relé de sobrecorrente para abertura
modelo 03 predefinido · 299 de circuito CA · 215
modelo 04 predefinido · 300 modelo 03 predefinido - relé de subtensão para alívio de
modelo 05 predefinido · 301 carga em barra CA · 216
modelo 06 predefinido · 302 modelo 04 predefinido - relé de impedância para abertura de
modelo 07 predefinido · 305 circuito CA · 216
Regulador de Velocidade e Turbina modelo 05 predefinido- relé de impedância para detecção de
representação · 31 oscilação entre áreas · 217
Relatório modelo 06 predefinido - relé de sobretensão para abertura de
dados de entrada · 250 circuito CA · 218
de saída · 27 modelo 07 predefinido - relé de sobretensão de barra para
emissão de · 250 desligamento de capacitor · 219
formato 80 colunas · 250 modelo 08 predefinido - relé de subtensão de barra para
formato 80 ou 132 colunas · 250 desligamento de reator · 220
modo conversacional · 250 modelo 09 predefinido - relé de impedância para abertura de
Relatório da Rede CA · 355 circuito CA em esquemas especiais de proteção · 221
Relatório da Rede CC · 354 modelo 10 predefinido - relé de subtensão para abertura de
Relatório de modelos CA · 356 circuito CA · 222
Relatório de modelos CA de CDU · 359 modelo 11 predefinido - relé de sobrefreqüência para
Relatório de modelos CC · 355 desligamento de geração · 223
Relatório de modelos CC de CDU · 359 modelo 12 predefinido - relé de subtensão para desligamento
Relé de máquina de indução · 224
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quadrilátera · 233 desligamento de motor de indução · 225
dados de entrada do relé de impedância em lente para modelo 14 predefinido - relé de sub/sobrefreqüência para
desligamento de circuito · 231 desligamento de geração · 226
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dados de entrada do relé de impedância para detecção de com dupla alimentação · 228
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Anatem - Análise de Transitórios Eletromecânicos - 11.04.01 - Manual do Usuário

desligamento de circuito · 231


modelo 19 predefinido- relé de impedância com característica
T
quadrilátera · 233
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Representação de blocos dinâmicos com função de Titulo do Caso em Estudo
transferência com ordem > 1 · 341 como definir · 252
Representação dos Elementos do Sistema · 30 Tolerâncias · 27
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Transformadores com mudança de tap em carga (OLTC)
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gerador de rotor liso · 186
regulador de tensão modelo 01 predefinido · 255
regulador de tensão modelo 03 predefinido · 257
regulador de tensão modelo 12 predefinido · 268
U
regulador de tensão modelo 13 predefinido · 269
regulador de tensão modelo 18 predefinido · 275 Usuário
regulador de tensão modelo 21 predefinido · 279 Associação de Topologia a Controlador Definido pelo Usuário
regulador de tensão modelo 24 predefinido · 282 (CDU) · 48
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Seqüência dos Códigos de Execução · 42 Topologia de Controlador Definido pelo Usuário (CDU) · 237
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dados de entrada · 236
independente da rede elétrica · 50 V
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Nomenclatura · 307 Variáveis de Saída para Plotagem
Solução CA-CC · 361 dados de entrada · 203
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