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Hospital de Base
2015
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PROTOCOLO DE RESTRIÇÃO MECÂNICA DE PACIENTES
HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
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Maria Regina Lourenço Jabur Edna Donizete Castro Rossi
Superintendente Assistencial Gerente de Enfermagem
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SUMÁRIO
1 Introdução.............................................................................................................................. 4
2 Definição.................................................................................................................................. 4
3-Tipos de restrição .....................................................................................................................5
4- Objetivos.............................................................................................................................6
5- Indicações para o uso da restrição...................................................................................................6
6- Restrição Mecânica...............................................................................................................7
7- Aspectos legais da restrição mecânica............................................................................................8
9- Estratégias para reduzir a necessidade de restrição...................................................................10
10- Fluxograma da contenção dos pacientes no leito....................................................................11
Referências bibliográficas..................................................................................................................12
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1- Introdução
È um documento que padroniza a pratica dos profissionais de enfermagem do
Hospital de Base de S. J. Do Rio Preto-SP na Restrição Mecânica de Pacientes,
monitoramento a implementação de medidas para prevenção e controle sistêmico de
danos que possam ser causados a clientela durante a assistência de Enfermagem.
Este protocolo aplica-se a todos os pacientes que recebem cuidado neste serviço e
abrangem todo o período de permanência do paciente a todos os ambientes do hospital.
2- Definição
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Para os pacientes, sociedade e familiares, a contenção pode ser percebida como
uma violação, um abuso físico; relatam que é uma ação desumana e desconfortável em
todos os aspectos.
3-Tipos de restrição
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4- Objetivos
4.1 Geral
O Protocolo de Restrição Mecânica de Pacientes tem como objetivo de padronizar
a conduta da equipe de enfermagem no procedimento, tanto na prática como nos
registros em prontuário, oferecer subsídio técnico-científico e respaldo legal.
4.2 Específicos
Proteger o paciente com alterações de comportamento ou consciência
contra lesões e traumas a si mesmo;
Evitar quedas;
Prevenir deslocamentos de dispositivos usados em seu tratamento, como
sondas, drenos, cateteres etc.) que gera a interrupção do tratamento a que vem sendo
submetido;
Oferecer proteção aos profissionais que atendam aquele paciente.
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*Preencher o Chek-list (Documento de prontuário-enfermagem-691) em ANEXO,
imprimir e anexar em prontuário.
6- Restrição Mecânica
6.1 A restrição mecânica poderá ser do tipo Luvas e a restrição de corpo, realizadas com
faixas de restrição, lençol, faixas crepe de 15 ou 20 cm, compressas grandes, algodão
ortopédico.
6.2 As partes do corpo que podem ser restritas são: mãos, punhos, ombros,
quadril, joelhos, tornozelos.
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7- Aspectos legais da restrição mecânica
O enfermeiro deverá avaliar todos os pacientes que apresentarem indicação de restrição
conforme descrita nesse protocolo, utilizar o CHECK-LIST de Restrição de Paciente que
está no MV Documentos de Prontuario n°691, preencher todos os itens.
Decidindo-se pela restrição mecânica do paciente no leito, o enfermeiro do plantão
deverá prescrever o tipo de restrição, a parte do corpo a ser restrita e o período de tempo
que deverá permanecer, e o enfermeiro e o auxiliar /técnico de enfermagem devem
anotar no prontuário do paciente o motivo da restrição, horário, tipo de restrição, cuidados
de enfermagem e orientações ao cliente e família.
As prescrições de enfermagem devem conter os cuidados para a prevenção de
complicações.
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8.2 Condutas em não conformidades
Edema e palidez:
Soltar a restrição, hidratar o local e realizar massagem de conforto, avaliar com o
médico outra medida terapêutica para restrição do cliente.
Diminuição de perfusão periférica e ausência de pulso:
Comunicar o médico, soltar a restrição e avaliar outra medida terapêutica para
restrição do cliente.
Dispnéia:
Comunicar o médico, soltar a restrição e mobilizar o cliente, instalar O2 se tiver
prescrição médica.
Lesões locais:
Retirar a restrição, adotar condutas para curativo, avaliar com o médico outras
medidas para restrição do cliente.
Obs: Registrar na anotação de enfermagem as complicações e medidas adotadas.
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10- Fluxograma da contenção dos pacientes no leito:
Material:
Compressas de algodão ortopédico
Óleo de girassol ou creme hidratante
Atadura crepe 15 ou 20 cm
Faixas de restrição
Lençol
Pré-execução
Realizar o check-list que está no MV documentos de
11rontuário n° 691
• Avaliar a necessidade de contenção do paciente
• Orientar o paciente e familiares quanto ao uso de contenção, as
razões de seu uso, duração e possíveis complicações
• Higienizar as mãos
• Reunir o material
• Inspecionar local a ser restrito
Execução
Restrição física
• Imobilizar fisicamente o paciente com auxílio da equipe, evitando cuidadosamente traumas ao
paciente
Restrição mecânica
• Lavar e secar a área a ser restringida
• Aplicar óleo de girassol ou creme hidratante se a pele estiver ressecada
• Dobrar a compressa de algodão em três no sentido do comprimento, e enrolar ao redor do punho
ou tornozelo do paciente
• Prender o conjunto com um nó e prender as pontas soltas da atadura na cama
Restrição química
• Administrar o medicamento prescrito seja por via IM, EV ou VO
• Após a medicação, avaliar continuamente quanto aos efeitos colaterais dos medicamentos
Pós-execução
Avaliar o paciente periodicamente a cada hora quanto ao seu comportamento, eficácia da restrição, presença de complicações
e necessidade de manutenção ou associação de outras medidas terapêuticas.
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Anotar no prontuário do paciente informações como motivo das restrições, horário e tipo de
restrição, reações do paciente, cuidados com as restrições e os membros restritos.
Observações: avaliar as restrições 1/1 hora verificando pulso e perfusão periférica dos
membros restritos, e trocá-las 1 x/dia, após o banho ou se estiver suja; ajudar o paciente
em relação às suas necessidades de nutrição, excreção, hidratação e higiene etc; Monitorar
as condições da pele e circulação nos locais e membros contidos; retirar as restrições do
paciente assim que possível.
Referências bibliográficas
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