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UNIJUI
CURSO DE DESIGN
Marcele Eidt
Ijuí/RS
2018
Marcele Eidt
Ênfase: Produto
Ijuí/RS
2018
RESUMO
A moda muito foi vista como uma atividade frívola, todavia atualmente tem se entendido o
quanto esta impacta a vida dos indivíduos nas mais diversas esferas, já alguns anos se discute
estes impactos e começa-se a propor novas formas de atuação e produção. Em concordância
com essa visão o presente trabalho objetivou o desenvolvimento da coleção cápsula, que alia
requisitos sociais e ambientais através da moda inclusiva e do upcycling. A discussão inicia-se
sobre a responsabilidade do designer em relação aos impactos na sociedade, passando pelos
conceitos de ecodesign à discussão sobre a sustentabilidade na moda e sua condição de
expressão para os indivíduos. O projeto teve como norteador dos resultados desenvolvidos a
metodologia de Munari (1998) aliando conceitos de Sorger e Udale (2009) sobre fundamentos
de design de moda. Também foi realizado um estudo de caso sobre osteogênese imperfeita
para basear o desenvolvimento do vestuário inclusivo. Como resultado obteve-se o
desenvolvimento da coleção cápsula “Don’t Label” traduzindo a necessidade de participação
no meio da moda de qualquer indivíduo independentemente da sua condição física, visto que
a mesma é uma forma de expressão dos indivíduos, e o quão importante é o pensar nas
individualidades de forma a não continuar a exclusão. Conclui-se que a moda pode e deve ser
um meio de repensar a forma de construção e condução da sociedade, podendo atuar em
diferentes frentes, inclusive conjuntas, sejam elas sociais ou voltadas à preocupação com os
impactos no meio ambiente.
Fashion was much seen as a frivolous activity, however today it has been understood how
much it impacts the life of individuals in the most diverse spheres, for some years the impacts
are discussed and new forms of action and production are being proposed. In agreement to
this vision the present work aimed the development of a capsule collection allying social and
environmental requirements through inclusive fashion and upcycling. The discussion starts on
the designer’s responsibility in relation to the impacts in the society, going through the
concepts of ecodesign to the discussion about sustainability in fashion and its condition of
expression for individuals. The project had as a guide for obtained results the methodology of
Munari (1998) allying concepts by Sorger and Udale (2009) about fashion design
fundamentals. A case study on Osteogenesis imperfecta was performed as well, to base the
development of inclusive clothing. The result was the development of the capsule collection
“Don’t Label”, translating the need for participation of any individual in fashion despite its
physical condition, considering that this is a form of expression of individuals and how
important is the thinking about the individualities in order not to continue the exclusion. It is
concluded that fashion can and should be a way of rethinking the construction and conduction
of the society, being capable of acting in different fronts, including conjuncts, whether social
or concerned about the environmental impact.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 7
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................ 9
2.1 Design e Responsabilidade ................................................................................................. 9
2.1.1 Design Social ................................................................................................................... 10
2.1.2 Sustentabilidade .............................................................................................................. 11
2.1.3 Ecodesign ........................................................................................................................ 12
2.2 Moda e Vestuário .............................................................................................................. 14
2.2.1 Sustentabilidade na Moda ............................................................................................... 16
2.2.1.1 Fast fashion e Slow Fashion......................................................................................... 17
2.2.2 Upcycling ......................................................................................................................... 17
2.3 Moda Inclusiva.................................................................................................................. 22
2.3.1 Osteogênese imperfeita ................................................................................................... 23
3 RESULTADOS ................................................................................................................ 25
3.1 Definição do Problema ..................................................................................................... 25
3.2 Componentes do Problema .............................................................................................. 25
3.3 Coleta e Análise de dados................................................................................................. 26
3.3.1 Pesquisas de campo ......................................................................................................... 26
3.3.2 Pesquisa de Referência .................................................................................................... 33
3.4 Criatividade....................................................................................................................... 36
3.5 Desenho de construção/ Ficha técnica ............................................................................ 39
3.6 Modelo ............................................................................................................................... 40
3.7 Apresentação da coleção .................................................................................................. 50
4 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 54
REFERÊNCIAS......................................................................................................................56
APÊNDICES............................................................................................................................59
7
1 INTRODUÇÃO
A partir do momento em que uma pessoa fica privada de usar as roupas que gostaria,
perde parte da capacidade de expressar a sua personalidade por meio do vestuário.
Ainda, sua habilidade em interagir socialmente também é diminuída, já que o
vestuário é uma forma de demonstrar a concordância de um indivíduo com os outros
de seu grupo (WOLTZ e CARVALHO, 2008, p. 2).
melhor aplicação do projeto. Este será voltado para pessoas que possuem a condição da
osteogênese imperfeita e fazem o uso da cadeira de rodas, para conhecer as necessidades e
particularidades do público-alvo será realizando assim um estudo de caso por meio de
pesquisa qualitativa.
O trabalho conta também com pesquisa bibliográfica e documental para dar base às
discussões aqui propostas em busca de fomentar o pensamento holístico da atuação do
designer independentemente da frente de atuação, conduzindo a mesma ao âmbito do projeto
de moda e vestuário para então chegar à questão da moda inclusiva. Para conduzir o processo
de desenvolvimento do produto final têm-se a metodologia projetual de Bruno Munari (1981),
que não sendo específica de moda, pode ser aplicada em diferentes tipos de projeto,
adaptando as etapas conforme a necessidade do mesmo, para dar norte em relação ao
vestuário especificamente, tem-se como o apoio Fundamentos de Design de Moda de Sorger e
Udale (2009).
Como objetivo deste trabalho tem-se então o intuito de desenvolver uma proposta de
vestuário adequado para cadeirantes em conformidade com design de moda e com requisitos
da sustentabilidade ambiental, mas especificamente o upcycling como já citado anteriormente
e que será explanado no desenvolvimento do trabalho. Objetiva-se também analisar as
particularidades do público-alvo e adaptar o vestuário às suas necessidades e características
levando em consideração a estética das peças e coerência do todo para assim formar um
conjunto, podendo ser denominado coleção. Fomentar a inclusão dos indivíduos fora do
padrão preestabelecido da moda no meio desta, para que a mesma possa cumprir seu papel de
questão complexa e tradução da expressão dos indivíduos, para isso como objetivo específico
também é imprescindível realizar o lançamento da coleção através de editorial de moda,
concretizando visualmente a questão da representatividade. Em relação à produção do
vestuário em si, objetiva-se aplicar o upcycling reutilizando peças de roupas já existentes para
criar novas peças, agregando valor e apelo estético as mesmas, fomentando assim a
sustentabilidade da moda aproveitando o valor dos materiais que poderiam ser desperdiçados
parando em aterros sanitários. No capítulo 3 então é onde consta a parte de desenvolvimento
da proposta, as pesquisas práticas necessárias para a realização e para o processo criativo,
bem como o resultado do projeto e apresentação da coleção através das imagens do editorial.
9
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Para dar início às discussões do presente trabalho é necessário elucidar uma questão
básica relacionada ao Design, apesar do objetivo final do mesmo ser o desenvolvimento de
produto de Moda em específico. Atualmente o Design ainda é visto apenas como ferramenta
de embelezamento de produtos e serviços como descrevem Fornasier et al. (2012, p. 4) “sob o
ponto de vista popular, o designer está ligado à criação de produtos ou serviços de luxo e
beleza, pois é entendido como gerador da aparência formal de produtos, ligado a “bela forma”
e à arte”. Extremamente comum e da mesma forma indesejado esta ideia tende a camuflar “a
função primeira do designer que é facilitar o cumprimento de tarefas e necessidades básicas
do homem, por meio da criação de produtos, mensagens ou serviços” (FORNASIER et al.,
2012, p. 4).
Muitos autores de base do Design concordam com o ponto de que a função primordial
do designer não é simplesmente projetar produtos apenas pela estética e sem consciência dos
impactos que os produtos têm na sociedade e no ambiente. Platcheck (2012, p. 120) afirma
que “devido à influencia do Design no nascimento e desenvolvimento de produto, faz-se
necessário que essa atividade tenha responsabilidade social e ambiental com o surgimento de
novos produtos e o desenvolvimento sustentável”. Manzini (2008) afirma que “no “código
genético” do design está registrada a ideia de que sua razão de ser é melhorar a qualidade do
mundo”, ou seja, por ser o elo entre os produtos e a sociedade e a produção e as empresas o
designer tem certo dever de pensar nas consequências daquilo que é projetado.
Inclusive Manzini (2008) traz uma questão sobre qual tem sido o papel dos designers
até o momento, levando em consideração as condições atuais de nosso planeta e a natureza
catastrófica das transformações em andamento e ainda constata que a resposta é clara, pois de
forma geral ainda são “parte do problema”. Costa (2008) também gera uma questão sobre este
papel.
Será o design uma área apenas vinculada ao desenvolvimento de produtos voltados
ao mercado de consumo? Será que desenvolvemos apenas lixo? Haja vista a
discussão constante de que o excesso do consumo acarretará a escassez de matérias
primas e aumento de lixo no mundo (COSTA, 2008).
Manzini (2008) acredita que os designers não só podem como devem ter outro papel
além de “parte do problema” tornando-se “parte da solução”, começando por repensar qual a
10
qualidade do mundo que o design deveria promover seguindo sua missão ética. Pois como o
mesmo ainda afirma
os designers podem ter um papel muito especial e, esperamos, importante: mesmo
não tendo meios para impor sua própria visão aos outros, possuem, porém, os
instrumentos para operar sobre a qualidade das coisas e sua aceitabilidade e,
portanto, sobre a atração que novos cenários de bem-estar possam por ventura
exercer (MANZINI, 2008, p. 16).
Essa missão ética se dá pela forma que se estruturam os métodos de trabalho dos
designers, contribuindo para uma visão holística dos problemas.
Percebe-se que cada vez mais o Design é importante e essencial para sustentação e
reconhecimento de produtos no mercado, deve-se então atuar consciente da responsabilidade
social e ecológica, utilizando as ferramentas do mercado para desenvolvimento de produtos
como um todo (COSTA, 2008). “A partir da conscientização de que o Design domina técnicas
de manipulação, deve-se voltar à inclusão de valores como: importar-se e aceitar a
responsabilidade da qualidade de vida nas diferentes atuações do design” (FORNASIER,
2012, p. 5).
Constatada a responsabilidade intrínseca da atuação do designer sob o impacto do
resultado das suas ações e projetos é necessário trazer alguns conceitos que estão relacionados
a essas responsabilidades citadas.
De certa forma é um tanto redundante a expressão Design Social visto que os produtos
de design sejam eles de qualquer natureza são direcionados as pessoas e a sociedade. Contudo
é importante a conceituação e discussão para suscitar a consciência dos problemas da
sociedade como um todo.
Pazmino (2007) vê que o design voltado para a sociedade, consiste em desenvolver
produtos que atendam às necessidades reais específicas de cidadãos menos favorecidos,
social, cultural e economicamente; assim como, algumas populações como pessoas de baixa-
renda ou com necessidades especiais devido à idade, saúde, ou inaptidão. Esse conceito pode
11
trazer a ideia apenas de assistencialismo por parte do designer em relação ao projeto. Porém
afirma Costa (2008) que
produtos sociais, aqueles que estão engajados em uma cadeia produtiva que olha o
lado humano em que está inserido, sem, contudo se abster de questões econômicas e
de mercado, tem sido desenvolvidos em consonância com a criação de um mercado
específico, denominado com vários termos, seja comércio justo, economia solidária,
produto sustentável, etc. (COSTA, 2008).
Nesta abordagem é necessário priorizar requisitos sociais os mesmos que devem ser
considerados em todos os níveis do processo de desenvolvimento e produção, visando obter
produtos que causem uma melhoria na qualidade de vida dos excluídos (PAZMINO, 2007).
Para Pazmino (2007, p. 3) “o design social deve ser socialmente benéfico e economicamente
viável”.
Pode-se considerar que o engajamento do designer em programas sobre saúde pública,
segurança no trabalho, planejamento familiar, direitos humanos ou prevenção de crimes são
apenas algumas das frentes de atuação através das quais o design e o designer evidenciam de
maneira mais direta e impactante a sua relação com o social, ou um possível
comprometimento moral que poderá assumir guiando-se para a produção de soluções que
repercutam na qualidade de vida para as populações (WANDERLEY et al, 2017).
Entende-se então por design social a atuação preocupada com as diversas questões da
sociedade, nas mais diversas esferas, seguindo as conceituações passa-se ao conceito de
sustentabilidade como salientado pelos autores acima está também inserida no design social.
2.1.2 Sustentabilidade
em quatro pilares segundo Costa (2008): ser ecologicamente correto, economicamente viável,
socialmente justo e culturalmente aceito.
Segundo Manzini (2008) a expressão “Desenvolvimento Sustentável” foi introduzida
no debate internacional pela primeira vez em um documento da Comissão Mundial para o
Ambiente e o Desenvolvimento chamado “Nosso futuro comum” e tornou-se a palavra chave
da Conferencia das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992,
no Rio de Janeiro.
A perspectiva da sustentabilidade põe em discussão nosso atual modelo de
desenvolvimento. Nos próximos decênios, deveremos ser capazes de passar de uma
sociedade em que o bem-estar e a saúde econômica, que hoje são medidos em
termos de crescimento da população e do consumo de matéria-prima, para uma
sociedade em que seja possível viver melhor consumindo (muito) menos e
desenvolver a economia reduzindo a produção de produtos materiais. (MANZINI e
VEZZOLI, 2005, p. 31).
2.1.3 Ecodesign
Para Barbero e Cozzo (2009, p. 11) “o ecodesign enquanto projeto de objetos na sua
complexidade funcional, não só tem a possibilidade de desenhar a sua forma como também de
renovar os processos de produção e os hábitos comportamentais, com vista a uma maior
sustentabilidade ambiental” sendo aquilo que caracteriza o mesmo é efetivamente, “uma
capacidade imaginativa perspicaz na busca de sistemas, tecnologias e estratégias de produção
alternativas”. As autoras ainda elencam oito formas de atuação do ecodesign nos projetos. São
14
prazo, mas os custos são muito altos, a degradação do meio ambiente, a exploração das
pessoas é que estão cobrindo essa conta. É fato que “o consumo absolutamente excessivo e a
lógica da moda rápida tem sido um dos maiores vilões dos últimos tempos” (CARVALHAL,
2016). Ainda conforme o autor, o descarte sempre foi incentivado pela moda, um produto só é
“útil” quando está na moda.
Para Schulte et al. (2013, p. 196) “o designer tem o papel de traduzir o simbólico para
o palpável, agregando valores que afetem e sensibilizem o consumidor, para que se
identifique com o produto. Assim, o designer pode atuar como ativista da causa sustentável
contribuindo para melhorar o sistema da moda, cujo principal objetivo ainda é apenas o
lucro”.
Os autores citados acima ainda acreditam que “o sistema da moda fornece um bom
exemplo de que a mudança rumo à sustentabilidade está principalmente relacionada com as
formas de projeto, produção e consumo.” (FERRONATO E FRANZATO, 2015, p. 106).
17
Fast Fashion e Slow fashion são sistemas de moda divergentes. Assim como a
tradução literal dos nomes propõe significam moda rápida e moda lenta respectivamente. O
sistema Fast Fashion advém de grandes lojas, que possuem lojas a nível global, a exemplo da
Zara, possuem um sistema de produção muito rápido e ininterrupto aonde as novidades
chegam a todo o momento, instigando o desejo de consumo das pessoas (MEA et al., 2014).
Falando de forma mais realista esse modelo não apresenta somente a aceleração da produção,
também do consumo e do descarte causando graves impactos tanto ao meio ambiente quanto
aos trabalhadores das indústrias (ABREU, 2017).
Já o Slow Fashion é um movimento de contraponto desse sistema, surge para gerar
consciência nos consumidores, tanto social quanto ecológica e tem origem no movimento
slow design criado por Fuad-Luke (MEA et al, 2014). A moda lenta não deve ser vista como
algo ruim ou ineficaz e sim como maneira de melhorar a produtividade que passa a ser
medida também pelos ganhos sociais e ecológicos (MEA et al, 2014).
2.2.2 Upcycling
Outro exemplo é a Think Blue uma marca de roupas upcycling e slow fashion,
segundo o site da marca criam roupas únicas e exclusivas a partir de matéria-prima descartada
e combinam design e consumo consciente na sua produção (THINKBLUEUPCYCLED). A
característica marcante das peças é a combinação de pedaços diferentes de jeans na mesma
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peça, formando um padrão único, as peças vão desde calças, vestidos, casacos e blusas. Na
figura 2 conta imagem retirada do site da marca qual apresenta o modelo das calças.
Pelas razões citadas acredita-se que seja uma das alternativas de mudanças na moda a
reutilizando materiais já existentes na produção de novos produtos de moda ao invés de
utilizar materiais novos, diminuindo drasticamente os consumos de matéria prima e energia
gastos. Para poder melhor desenvolver a proposta de reutilizar os tecidos é necessário da
mesma forma que se conheça quais os tipos de tecidos empregados no vestuário atualmente, e
como se dá a produção dos mesmos.
2.2.3 Tecidos
fiadas e a maneira que o fio é fabricado afeta o desempenho e aparência do tecido final”
(UDALE, 2009, p. 41).
Dentro das três classificações das fibras ainda encontramos outras conforme explanam
Sorger e Udale (2009) e Udale (2009). As fibras naturais podem ser de celulose, que tem
origem vegetal, podendo ser extraídas de diversas plantas, são fibras desse tipo o algodão e o
linho; de proteína, que são as de origem animal, e englobam a lã, a seda, o couro e também
peles; Metais também podem ser utilizados como matéria prima para tecidos. Já fibras
artificiais são divididas em celulósicas e não celulósicas, assim como as naturais as
celulósicas são extraídas de plantas e arvores, que é o caso do raiom, Tecel, acetato, triacetato
e Lyocell, que contém celulose natural; as fibras não celulósicas são puramente químicas e
classificadas como sintéticas, é o caso da poliamida, do acrílico e do poliéster. Ainda existem
outros tipos de fibras mais avançadas que são feitas a partir de fontes naturais, como a Azlon
que pode ser regenerada da proteína do leite, do amendoim, do milho e da soja; As
microfibras têm propriedades avançadas e são utilizadas em tecidos de alto desempenho como
em roupas esportivas.
Existem três principais tipos de entrelaçamento dos fios: tecidos em ligamento tela
(Figura 3), em ligamento sarja (Figura 4) e em ligamento cetim (Figura 5). As diferentes
tramas produzem uma variedade de tecidos. Os tecidos resultantes do ligamento em tela são
também chamados de tecidos planos e são adequados para estamparia e técnicas como
plissagem. Exemplos de tecidos planos são: calicó, lona, cambraia, chifom, musseline e voal.
Os tecidos em ligamento sarja são fortes e resistentes, costumam apresentar um
entrelaçamento firme. Exemplos desse ligamento são algodão grosso (ou chino), brim e tweed
e pied-de-poule. O ligamento cetim tem como resultado tecidos brilhantes e sedosos por causa
de sua trama fechada, são exemplos o cetim dupla face, crepe cetim, e demais tecidos de
cetim. (UDALE, 2009)
21
Fonte: Audaces
classificações, sendo condição geral a baixa estatura, além da fragilidade dos ossos.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE).
Explanados os conceitos necessários passa-se então a fase de desenvolvimento prático
do trabalho, no capítulo três consta a metodologia aplicada e seus resultados.
25
3 RESULTADOS
outrem. Que as peças sejam atraentes e/ou estejam em tendência, atingindo assim a
necessidade de inclusão no universo da moda.
A reutilização de tecidos de peças já existentes também levando em consideração
tecidos que sejam adequados para o público-alvo. A necessidade de coerência visual das
peças, podendo ser denominadas no todo de coleção. A produção e por fim a apresentação da
coleção.
Uma boa combinação de peças de roupas e acessórios podem sim mudar o seu dia e
da forma como encara ele. Precisamos de mais roupas e principalmente sapatos de
tamanhos corretos para a gente com um preço acessível. Mandar fazer é de um custo
enorme, porque não ter nas lojas aquela medida especial? Não precisa de toda uma
personalização, apenas precisamos de roupas para pessoas que são, até mesmo de
estatura baixa e com uma modelagem moderna e não infantil como é o que mais
tem. ¹
____________________________
¹ Informação fornecida pela entrevistada 3, em questionário realizado para o presente projeto, consta no
Apêndice B.
28
A pesquisa foi realizada em diferentes entidades da cidade de Ijuí (RS), com pesquisa
e entrevista local. As entidades procuradas foram: a Secretaria de Desenvolvimento Social, o
Lar MEAME, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECLB), a Liga Feminina de
Combate ao Câncer, e a Associação de Saúde Mental – Casa AMA. Realizou-se uma
entrevista informal com os responsáveis pelo setor de doações ou responsável geral de cada
entidade.
Em nenhum dos locais pode-se obter dados em números por não haver nenhum tipo de
contabilização ou controle de estoque do que é recebido e do quem tem saída, principalmente
pela demanda de trabalho que isso traria em relação ao volume de peças recebido, dado que
em parte das entidades o trabalho é inclusive voluntário e as entidades recebem volume
considerável de doações. Também por não ser relevante às entidades contabilizar cada tipo de
peça. Em alguns dos locais pode-se constatar esses dados através da observação pessoal, ou
descrição de quem foi entrevistado, como será descrito a seguir.
Fonte: Autora
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Fonte: Autora
Fonte: Autora
Fonte: Autora
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Fonte: Autora
Fonte: Autora
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Na Casa AMA também são realizados brechós mensalmente com as doações recebidas
e em geral a maior parte se não o todo das peças são vendidas. Não foi possível fazer
observações no local, pois a data do brechó não coincidiu com o período da pesquisa.
Analisando então o que foi encontrado nos locais, pode-se observar que há excedente
principalmente de peças como calças ou saias de tecidos como linho, de alfaiataria e
semelhantes, pois não são tecidos comumente usados no dia a dia atualmente. Também há
excedente de calças jeans, muitas com modelagens e lavagens não tradicionais, que
facilmente saem de moda e do gosto das pessoas em geral.
A partir da análise das pesquisas de campo e verificação dos tecidos que podem ser
utilizados na coleção, foi necessário realizar pesquisa de referência em relação a aplicação
desses tecidos para melhor entender quais as utilizações possíveis, limitações e posterior
análise das possibilidades criativas. A pesquisa foi realizada a partir de imagens.
O linho como já explicado no item 2.2.4 é uma fibra vegetal e pode haver variações na
sua gramatura conforme a aplicação, visualmente falando o tecido pode ser mais fino,
podendo ter leve transparência ou mais denso. Inclusive pode ser misturado com outros tipos
de fios como a viscose e o algodão. Pode compor peças leves e fluídas como camisas e calças
soltas e até modelos estruturados como se pode ver na figura 12. A seguir também consta
imagem (figura 13) com referências de tecidos de alfaiataria.
Fonte: Autora
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Fonte: Autora
Houve a necessidade de se definir um estilo a seguir para a criação das peças, advindo
também da análise do questionário e observação de preferência ou desejo – não realizado –
por algumas peças de estilo alfaiataria e estilo pessoal casual. Foi escolhido assim o Street
Style como norteador. O termo significa moda de rua, a busca de inspiração vem de fora das
passarelas e editoriais de grandes marcas, vem do que as pessoas estão vestindo pelas ruas da
cidade. Há diversos blogs que tem como objetivo principal observar e capturar imagens das
composições criativas e cheias de personalidade das pessoas no seu dia-a-dia. Não existem
regras no street style, a mistura é completamente livre, tanto de tecidos como de modelos de
peças. Há combinação de blazer com calça de moletom, T-shirt (camiseta) com calça social,
as possibilidades são infinitas e a graça é a liberdade de misturar e compor. Nas figuras 14 e
15 podem-se ver exemplos do estilo.
Fonte: Autora
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Fonte: Autora
Fonte: Pinterest
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3.4 Criatividade
Para a escolha dos materiais da coleção, foi realizado garimpo de peças nos brechós
das instituições entrevistadas, considerando os excedentes já citados. No garimpo a escolha
das peças se deu pela avaliação do potencial dos seus tecidos, observando cores, padronagens
e texturas. Várias peças foram selecionadas, quais passaram por outra seleção para então
serem definidas as peças que teriam seus tecidos reutilizados na coleção. A seguir podem-se
ver na Figura 17 as peças selecionadas inicialmente e a variedade de tecidos encontrados.
Fonte: Autora
Antes da seleção final dos tecidos foram feitos alguns rafes de modelos (figura 18)
para verificar as possibilidades em relação aos tecidos considerando textura e caimento dos
mesmos. Também foi feito teste das cores nos rafes (figura 19) para verificar a composição da
coleção e a combinação dos tecidos, se as variações criariam uma composição final
harmônica.
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Fonte: Autora
Fonte: Autora
Fonte: Autora
Também foram escolhidas algumas peças em jeans para a possibilidade de uma criação de
uma peça chave, na figura 21 constam as peças escolhidas.
Fonte: Autora
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Fonte: Autora
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3.6 Modelo
Esta etapa é referente à execução das peças-piloto da coleção. Para esse fim contou-se
com a colaboração de profissionais para realizar a modelagem e a costura da maioria delas,
sendo estes costureiras e alfaiate. Antes de iniciar a realização das peças, obteve-se contato
com os profissionais para inicialmente explicar os requisitos do projeto em relação à
reutilização dos tecidos e público-alvo, em seguida verificar as possibilidades em relação aos
materiais e os modelos pensados e posteriormente ser realizada a confecção.
Fonte: Autora
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Todas as peças da coleção foram confeccionadas com base nas medidas da modelo
que representará a coleção, qual também participou respondendo o questionário para o
público-alvo, dada a questão identificada da certa dificuldade de encontrar tamanhos de
medidas padrão que sirvam corretamente e tenham bom caimento, e também para evitar
posterior ajuste das mesmas. Como já citado anteriormente as peças feitas pelos colaboradores
tiveram a modelagem realizada pelos mesmos.
A peça-piloto que teve como tecido base para confecção o jeans teve a modelagem e
confecção da peça realizada pela autora do trabalho. Optou-se pela realização pela
possibilidade de explorar o desenho da montagem da peça no momento da modelagem.
Primeiramente foi feito molde básico em papel, para então definir partes dos tecidos a serem
utilizadas e encaixe sobre o molde. Pode-se ver o processo descrito na figura 24.
Fonte: Autora
Na próxima figura (figura 25) se vê mais detalhes da união dos pedaços do tecido e
montagem da peça.
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Fonte: Autora
Para completar a composição das peças optou-se por comprar tecido 100% algodão
para que pudesse ser feita camiseta básica, visto que este tipo de peça ou tecido para esse fim
não estava disponível em qualidade para ser reutilizada que fizesse composição adequada
segundo os requisitos da coleção nos brechós.
Obteve-se então um total de seis peças-piloto da coleção cápsula. Segue-se uma
análise de cada peça desenvolvida e suas particularidades das figuras 26 a 33. E após um
comparativo entre o antes e depois das peças.
Iniciando a análise das peças vê-se na figura 26 a peça em tecido jeans, que se
configura como um colete, aliando o jeans a modelagem de colete obtém-se uma peça
extremamente versátil capaz de transformar uma composição de peças em outra
completamente diferente, pois o colete acrescenta uma composição diferenciando-a e as
possibilidades de ornar as cores dos tecidos jeans com outras são bastante variadas. A
composição das peças de diferentes tonalidades de jeans deu um ar despojado e casual,
agregando apelo estético à peça.
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Fonte: Autora
A seguir na figura 27, T-shirt Don’t Label, camiseta básica que recebeu estampa em
estêncil personalizada com a temática da coleção. Deixa de ser uma peça extremamente
básica pela estampa, sem perder a versatilidade. A estampa é a composição de um código de
barras com a frase “Don’t let people label you” (Não deixe as pessoas rotularem você) que
representa o espírito da coleção no sentido do indivíduo não se deixar rotular por outrem, se
privando de algo por sua condição física ou qualquer que seja.
Fonte: Autora
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A próxima peça, figura 28, a Blusa Crop, é uma blusa de linho na cor cru, de certa
forma também básica pelas cores, que conta com detalhe de recorte frontal, acabamento em
viés preto e zíperes nas laterais. Os detalhes valorizaram a peça, mantendo a versatilidade e
dando um ar mais sofisticado à peça. Os zíperes não são apenas meros detalhes na peça,
visam a funcionalidade da mesma, aumentando a abertura disponível e autonomia para a
pessoa cadeirante ou com pouca mobilidade na hora de vestir-se. Na parte das costas conta
com pequena abertura na parte superior para também facilitar o vestir. Na figura 29 se vê os
detalhes de abertura da peça. Foi adicionado pedaço de tecido para ficar entre o zíper e a pele
para que não machuque na hora de utilizar ou fechar a peça.
Fonte: Autora
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Fonte: Autora
Fonte: Autora
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A Bermuda Jogger, figura 31, tem modelagem básica, mais alongada, solta no quadril
e ajustada na perna e elástico na cintura para facilitar o vestir, pode ser usada com a barra
dobrada para um ar mais despojado. Uma das peças de cor da coleção e mesmo assim
possibilita várias combinações por ter cor de tom mais fechado.
Fonte: Autora
Por fim, na figura 32, a Calça Alfaiataria tem modelagem mais confortável na cintura
e ajustada na perna, para possibilitar a versatilidade de usos, podendo ser usada com a barra
dobrada ou não. Como mecanismo de vestibilidade utilizou-se de zíperes em ambas as
laterais, aumentando assim a abertura e a facilidade de vestir na falta de mobilidade dos
membros inferiores. Possui bolso falso para incrementar o visual da calça, dada a não
necessidade de bolsos reais para cadeirante. Na figura 33 se vê os detalhes da abertura dos
zíperes.
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Fonte: Autora
Fonte: Autora
Fonte: Autora
Fonte: Autora
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Fonte: Autora
Fonte: Autora
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Fonte: Autora
Fazendo análise geral do antes e depois se pode ver que as peças ganharam valor
agregado ao receberem a remodelagem, passaram de peças não desejadas, de modelagens não
utilizadas habitualmente, fora das tendências, para modelagens versáteis e com apelo estético,
além das melhorias em relação à vestibilidade que podem ser utilizadas para pessoas que
fazem uso da cadeira de rodas e que não restringe o uso a somente cadeirantes.
Para a produção do editorial buscou-se por lugares que comumente não são
frequentados por cadeirantes, principalmente pela dificuldade do acesso – e até do julgamento
de outros. Nas figuras 39 a 46 apresenta-se o lookbook da coleção, as possibilidades de
composição das peças.
Figura 39 – Look A
Fonte: Autora
Figura 40 – Look B
Fonte: Autora
52
Figura 41 – Look C
Fonte: Autora
Figura 42 – Look D
Fonte: Autora
Figura 43 – Look E
Fonte: Autora
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Figura 44 – Look F
Fonte: Autora
Figura 45 – Look G
Fonte: Autora
Figura 46 – Look H
Fonte: Autora
54
4 CONCLUSÃO
como, principalmente pela criação de uma coleção cápsula inclusiva que fomenta tanto a
inclusão das diferenças na linguagem da moda como a produção mais consciente dos
impactos sociais e ambientais.
56
REFERÊNCIAS
CARVALHAL, André. Moda com Proposito: Manifesto para a grande virada. São Paulo:
Editora Paralela, 2016.
CASTILHO, Kathia. Moda e linguagem. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004. 207 p.
COSTA, Mario Bestteti. Contribuições do design social: como o Design deve atuar para o
desenvolvimento econômico de comunidades produtivas de baixo valor agregado, 2008.
Disponível em: Acesso em: 8 abr 2018.
FERRONATO, Priscila Boff; FRANZATO, Carlo. Open Design e Slow Fashion para a
Sustentabilidade do Sistema Moda. ModaPalavra Eperiódico, v.9, edição especial, p. 104-
115, out. 2015. Disponível em:
<http://www.revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/7256/5018>. Acesso em: 7
mar 2018.
GODART, Frédéric. Sociologia da Moda. Tradução: Lea P. Zylberlicht. São Paulo: Editora
Senac, 2010.
GONÇALVES, L. P. Roupas para pessoa com deficiência, estudo de caso sobre influência das
roupas no comportamental dessas pessoas, uma reflexão sobre inclusão e moda. In: Anais
Colóquio de Moda. Fortaleza. 2013.
Lehnert, Gertrud. Historia da moda :do seculo XX / (Barcelona) : Konemann, 2001. 119 p.
Pazmino, Ana Verónica. Uma reflexão sobre Design Social, Eco Design e Design
Sustentável, In: I Simpósio Brasileiro de Design Sustentável, Curitiba, 4-6 de setembro de
2007 | ISBN 978-85-60186-01-3.
PEREIRA, Livia Marsari; ANDRADE, Raquel Rabelo; BERTON, Tamissa Juliana Barreto.
O Design inclusivo no projeto de produtos de moda: uma prática pedagógica. Revista
Icônica, Apucarana, v.1, n. 1, p. 3-18, ago. 2015. Disponível em:
<http://revistas.utfpr.edu.br/ap/index.php/iconica/article/view/13>. Acesso em: 13 maio 2017.
O Trabalho de Conclusão de Curso tem como finalidade realizar uma coleção de vestuário
com temática inclusiva, sendo o público-alvo pessoas em cadeiras de rodas. Com o
questionário a seguir pretende-se melhor compreender as necessidades e dificuldades
enfrentadas pelo público-alvo do projeto em relação ao vestuário e para identificação e melhor
resolução dos problemas.
Sinta-se à vontade para escrever nas suas próprias palavras, o questionário foi realizado sem
alternativas, de forma aberta para que assim possa escrever e explicar tudo que precisar.
Desde já agradeço sua participação. Sua colaboração é de extrema importância.
1 - Comprar roupas para você é um problema? Qual (is) a(s) sua(s) maior(es) dificuldade(s)
em relação à roupa?
2 - Você costuma comprar ou mandar fazer suas roupas? Precisa de ajustes quando compra
pronta? Que tipo de ajustes?
3 - O que você mais presa na escolha das suas roupas (cor, modelo, material,...) e por quê?
4 - Possui algum estilo (ex.: casual, esportivo, social – descreva com suas palavras se
necessário)? Consegue roupas adequadas conforme o estilo?
5 - Tem modelo/ modelagem de roupa preferidos? Quais? Esse modelo é o que você mais
utiliza? Se não, cite qual mais utiliza.
6 - Que tipo de peça você gostaria de usar e não consegue por questões de modelagem da peça
e limitações em relação à cadeira de rodas? (Por ser desconfortável ou que atrapalhe na
locomoção, etc.).
7 - Tem algo que lhe incomoda em peças de roupa que você utiliza ou que deixa de utilizar
por causa dos “detalhes” e não da modelagem? (Exemplo: botões, fechos, zíperes)
8 - A numeração empregada nas peças de roupas atende as suas necessidades? Qual a
numeração que geralmente você usa? (Cite de calças/ bermudas, camisetas e casacos, se
possível).
Deixe comentários sobre questões que não foram abordadas no questionário que você acha
importante em relação ao tema, bem como sugestões e críticas.
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ENTREVISTADA 1
1 - Comprar roupas para você é um problema? Qual (is) a(s) sua(s) maior(es) dificuldade(s)
em relação à roupa?
2 - Você costuma comprar ou mandar fazer suas roupas? Precisa de ajustes quando compra
pronta? Que tipo de ajustes?
3 - O que você mais presa na escolha das suas roupas (cor, modelo, material,...) e por quê?
4 - Possui algum estilo (ex.: casual, esportivo, social – descreva com suas palavras se
necessário)? Consegue roupas adequadas conforme o estilo?
Gosto de peças conforme a ocasião, nas sociais encontro maior dificuldade, pois em alguns
modelos não tem como fazer ajustes.
5 - Tem modelo/ modelagem de roupa preferidos? Quais? Esse modelo é o que você mais
utiliza? Se não, cite qual mais utiliza.
6 - Que tipo de peça você gostaria de usar e não consegue por questões de modelagem da peça
e limitações em relação à cadeira de rodas? (Por ser desconfortável ou que atrapalhe na
locomoção, etc.).
7 - Tem algo que lhe incomoda em peças de roupa que você utiliza ou que deixa de utilizar
por causa dos “detalhes” e não da modelagem? (Exemplo: botões, fechos, zíperes).
Deixe comentários sobre questões que não foram abordadas no questionário que você acha
importante em relação ao tema, bem como sugestões e críticas.
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ENTREVISTADA 2
1 - Comprar roupas para você é um problema? Qual (is) a(s) sua(s) maior(es) dificuldade(s)
em relação à roupa?
Na maioria das vezes sim, pois os modelos "em alta" na maioria das vezes é desproporcional
para meu corpo. Zíperes, decotes, golas muito largas, mangas com comprimeto muito grande.
2 - Você costuma comprar ou mandar fazer suas roupas? Precisa de ajustes quando compra
pronta? Que tipo de ajustes?
Depende muito da ocasião, se é roupa para o dia a dia eu compro sem problema algum,
mesmo sendo com um mdelo menor ou numero infantil. Agora, se é para eventos grandes
como casamentos, festas, e tal, eu mando fazer sim ou reformo o modelo totalmente para
minhas medidas.
3 - O que você mais presa na escolha das suas roupas (cor, modelo, material,...) e por quê?
Preso por cor, para combinar com o que já tenho em casa. Preso por modelo, pra ver se não
irá ficar desproporcional em minhas cicatrizes ou deformidades. E material "que estica" pois
tenho pouca mobilidade então preciso de algo fácil e que eu possa vestir e tirar com
facilidade, e sozinha que é mais importante rs
4 - Possui algum estilo (ex.: casual, esportivo, social – descreva com suas palavras se
necessário)? Consegue roupas adequadas conforme o estilo?
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Eu sou mais social, gosto de estar vestida conforme o necessário para a ocasião, e na maioria
das vezes é bem dificil de ir conforme minhas necessidades.
5 - Tem modelo/ modelagem de roupa preferidos? Quais? Esse modelo é o que você mais
utiliza? Se não, cite qual mais utiliza.
Gosto de estar elegante, mas sempre opto por usar calça ou shorts, são meus preferidos. Mas
eu também estou abrindo mão para usar vestidos de vez enquanto.
6 - Que tipo de peça você gostaria de usar e não consegue por questões de modelagem da peça
e limitações em relação à cadeira de rodas? (Por ser desconfortável ou que atrapalhe na
locomoção, etc.).
Não sei se é possivel, mas eu nunca deixei de usar ou vestir algo por conta da cadeira de
rodas, eu sempre me permiti adaptar para satisfazer minha própria vontade.
7 - Tem algo que lhe incomoda em peças de roupa que você utiliza ou que deixa de utilizar
por causa dos “detalhes” e não da modelagem? (Exemplo: botões, fechos, zíperes).
unica coisa que me incomoda, é os modelos pequenos de roupa terem apenas estampas
infantis, de resto não me importa muito...
Algumas vezes sim. Calças 16, 34 ou P adulto, camisetas e 14 ou P adulto, e sapatos 28,29 ou
30. Tudo depende muito do modelo, o que exige várias e várias provas.
Deixe comentários sobre questões que não foram abordadas no questionário que você acha
importante em relação ao tema, bem como sugestões e críticas.
Acho que abordaram o suficiente, mas seria interessante falar também sobre lingeries, é algo
mais pessoal sim, mas seria bacana pensarem em modelos mais adultos em formato pequeno,
como sutiã com bolha ou estampas mais femininas do que borboletinhas e coisas assim ...
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ENTREVISTADA 3
1 - Comprar roupas para você é um problema? Qual (is) a(s) sua(s) maior(es) dificuldade(s)
em relação à roupa?
2 - Você costuma comprar ou mandar fazer suas roupas? Precisa de ajustes quando compra
pronta? Que tipo de ajustes?
3 - O que você mais presa na escolha das suas roupas (cor, modelo, material,...) e por quê?
Um conjunto de fatores; Tem de ser de bom material, um modelo que me cative e que eu
possa combinar com várias outras peças e o tamanho, nada largo demais ou apertado demais,
na medida. Sendo assim, não tenho especificamente um tamanho exato, as vezes é P ou PP ou
até mesmo M, dependendo da peça.
4 - Possui algum estilo (ex.: casual, esportivo, social – descreva com suas palavras se
necessário)? Consegue roupas adequadas conforme o estilo?
Sim, consigo roupas adequadas conforme o estilo. Sou uma mistura do social com o casual.
Gosto de colocar um jeans com um blazer de caimento. Vai muito do momento, gosto de
roupas com cor, mas nada com muita estampa ou muita mistura no mesmo conjunto.
5 - Tem modelo/ modelagem de roupa preferidos? Quais? Esse modelo é o que você mais
utiliza? Se não, cite qual mais utiliza.
Não tenho um modelo preferido de modelagem, mas utilizo mais no momento roupas com
caimento.
6 - Que tipo de peça você gostaria de usar e não consegue por questões de modelagem da peça
e limitações em relação à cadeira de rodas? (Por ser desconfortável ou que atrapalhe na
locomoção, etc.).
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Macacão, é uma peça que já ousei experimentar. Apesar de não ser minha primeira opção, é
algo que gostaria de tentar mais vezes, entretanto, por conta de que temos que tirar por um
todo a roupa caso necessitemos de ir ao banheiro, por exemplo, complica um pouco mais por
ficarmos sentadas.
7 - Tem algo que lhe incomoda em peças de roupa que você utiliza ou que deixa de utilizar
por causa dos “detalhes” e não da modelagem? (Exemplo: botões, fechos, zíperes).
Sim. Uso mais bermudas de panos mais moles, pois os mais resistentes atrapalham um pouco
assim como os botões muito grandes ou detalhes de bolsos atras (inúteis – na minha visão),
pois não vamos usar o bolso atrás.
Calças e Bermudas, depende muito do formato mas é entre 36 e 38. Então consigo encontrar
bastante. Camisas normalmente são P ou PP. E casacos a mesma coisa, P ou no máximo M.
Deixe comentários sobre questões que não foram abordadas no questionário que você acha
importante em relação ao tema, bem como sugestões e críticas.
O vestuário de um portador com deficiência não pode se ater ao que temos e encontramos e
pronto. Tem de sim ser ajustado ou já comprado da forma que devemos usa-lo, pois também
mostra a nossa vaidade e nos eleva em auto estima. Uma boa combinação de peças de roupas
e acessórios podem sim mudar o seu dia e da forma como encara ele. Precisamos de mais
roupas e principalmente SAPATOS de tamanhos corretos para a gente com um preço
acessível. Mandar fazer é de um custo enorme, porque não ter nas lojas aquela medida
especial? Não precisa de toda uma personalização, apenas precisamos de roupas para pessoas
que são até mesmo de estatura baixa e com uma modelagem moderna e não infantil como é o
que mais tem.
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ENTREVISTADA 4
1 - Comprar roupas para você é um problema? Qual (is) a(s) sua(s) maior(es) dificuldade(s)
em relação à roupa?
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Sim, pois em razão da minha baixa estatura tenho que recorrer ao setor infantil e, dessa forma,
tenho dificuldade em encontrar peças que se adequem ao meu tamanho, mas também ao meu
estilo e à minha idade.
2 - Você costuma comprar ou mandar fazer suas roupas? Precisa de ajustes quando compra
pronta? Que tipo de ajustes?
Sim, os ajustes mais comuns que costumo fazer são: barra da calça ou do vestido, ajuste das
mangas e, em razão de uma severa escoliose que possuo, preciso alargar algumas camisas na
parte do tronco ou estreitar na parte do busto.
3 - O que você mais presa na escolha das suas roupas (cor, modelo, material,...) e por quê?
Modelo e material. O primeiro porque eu busco por modelos que atendam ao meu estilo, mas
que também valorizem os meus atributos, a exemplo de peças que alonguem minha silhueta
e/ou disfarcem a minha escoliose. O segundo porque eu busco por tecidos mais maleáveis e
que tenham um melhor caimento em mim e na cadeira; uma vez que tecidos mais duros ou
rígidos não ficam visualmente bonitos no corpo e nem confortáveis.
4 - Possui algum estilo (ex.: casual, esportivo, social – descreva com suas palavras se
necessário)? Consegue roupas adequadas conforme o estilo?
Meu estilo é clássico e casual. Nem sempre e quando preciso (ou desejo) uma peça que não
encontro sou obrigada a mandar alguém confeccioná-la.
5 - Tem modelo/ modelagem de roupa preferidos? Quais? Esse modelo é o que você mais
utiliza? Se não, cite qual mais utiliza.
Substitui as calças jeans por leggings, pois, além de serem mais confortáveis, se ajustam
melhor ao meu corpo e o cós de elástico causa menos atrito à minha pele. E, por conta da
minha escoliose, costumo marcar minha cintura – vestidos, blusas e camisas – abaixo do
busto, ou seja, opto pelo modelo cintura império.
6 - Que tipo de peça você gostaria de usar e não consegue por questões de modelagem da peça
e limitações em relação à cadeira de rodas? (Por ser desconfortável ou que atrapalhe na
locomoção, etc.).
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Eu não uso macacões, pois, além da peça não ficar visualmente bem para quem fica
constantemente sentada, se trata de uma roupa que dá muito trabalho na hora de ir ao
banheiro, já que tenho que tirar e colocar ela de uma só vez.
7 - Tem algo que lhe incomoda em peças de roupa que você utiliza ou que deixa de utilizar
por causa dos “detalhes” e não da modelagem? (Exemplo: botões, fechos, zíperes).
Botões grandes na parte das costas, pois o detalhe pode machucar a pele que fica em contato
direto com o encosto da cadeira de rodas. Calças com detalhes na parte traseira e quando o
cós é largo ou feito de um material mais duro ou rígido.
Não, pois a minha numeração não corresponde a minha idade biológica e, além disso, cada
marca possui uma numeração própria, ou seja, não existe no Brasil uma numeração padrão e
isso me obriga a experimentar toda peça em uma loja ou de não fazer comprar online com
medo da peça não servir em mim. No geral, eu visto tamanho 6 ou 8 para blusas, camisas,
casacos e vestidos. Calças, shorts e saias são, geralmente, do tamanho 6 ou 4.
Deixe comentários sobre questões que não foram abordadas no questionário que você acha
importante em relação ao tema, bem como sugestões e críticas.
Nada a declarar.
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ENTREVISTADA 5
1 - Comprar roupas para você é um problema? Qual (is) a(s) sua(s) maior(es) dificuldade(s)
em relação à roupa?
Sim, comprar roupas para mim nem sempre foi fácil. A principal dificuldade é não encontrar
roupa do tamanho certo que não tenha que ser ajustada. A única peça que eu não preciso
ajustar é vestido curto, se eu encontro ele de um comprimento bom, se não também ajusto.
Outra dificuldade são as lojas com provadores apertados e que não entram a cadeira, ou até
espelhos muito altos que não aparecem o corpo inteiro.
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2 - Você costuma comprar ou mandar fazer suas roupas? Precisa de ajustes quando compra
pronta? Que tipo de ajustes?
Eu prefiro comprar minhas roupas prontas, mesmo que tenha que ajustar. Os ajustes certos
que tenho que fazer são as barras das calças, sempre tenho que tirar um pouco, além de
algumas peças ter que ajustar nas laterais para ficar skinny, até mesmo calça de pijama eu
ajusto a barra. Calça flare não pude usar porque se eu comprasse uma teria que ajustar a barra
e sairia o flare, ou calças que tenham detalhes na barra também não uso. Casacos se possível
geralmente tenho que cortar as mangas e muitas vezes um pouco do comprimento, por
exemplo comprei um blazer esses dias, tive que tirar no comprimento pois tenho o troco
menor e sobrava muito tecido nas laterais da cadeira e não ficava bonito como é a proposta do
blazer. Esses são os principais ajustes que tenho que fazer, barra e comprimento de manga, as
vezes comprimento do troco. Vestidos a maioria dão certo o comprimento, mas se precisar eu
tiro um pouco.
3 - O que você mais presa na escolha das suas roupas (cor, modelo, material,...) e por quê?
O que eu mais preso é algo do meu estilo. Cores mais alegres e vivas, exceto amarelo, e
materiais procuro tecidos mais encorpados, que dão mais estrutura a roupa dependendo da
peça. Não gosto de tecidos leves, como crepe, seda, e afins, eles não tomam forma no corpo
como eu fico a maior parte do tempo sentada, e esse excesso de tecido que cai dos lados,
como em vestidos rodados também não fica bom, acaba atrapalhando na cadeira, podendo até
enroscar.
4 - Possui algum estilo (ex.: casual, esportivo, social – descreva com suas palavras se
necessário)? Consegue roupas adequadas conforme o estilo?
Meu estilo é bem variado, me visto conforme o humor, mas posso dizer que é casual e
clássico. Gosto de roupas tendências, mas aquelas que acho que ficariam boas para mim.
Consigo roupas adequadas para meu estilo, mas sempre fazendo ajustes.
5 - Tem modelo/ modelagem de roupa preferidos? Quais? Esse modelo é o que você mais
utiliza? Se não, cite qual mais utiliza.
Calça jeans, camiseta e blusa é o que eu mais uso, pela praticidade. No verão gosto de usar
vestido retos ou mais justos no corpo e shorts. Acho lindo também calças de alfaiataria, calças
mais soltas, mas não sei como usar e ainda não encontrei uma que dê certo.
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6 - Que tipo de peça você gostaria de usar e não consegue por questões de modelagem da peça
e limitações em relação à cadeira de rodas? (Por ser desconfortável ou que atrapalhe na
locomoção, etc.).
Vestido rodado tipo princesa sempre quis usar, pois acho lindo, mas não consigo por causa da
cadeira, muito tecido na saia e o volume, coisas que atrapalhariam. Vestido longo também
gostaria de usar. Então sempre opto pelos vestidos retos que ficam mais ajustados ao corpo.
Macacão, é muito trabalhoso para vestir por exemplo, na hora ir ao banheiro ter que ficar
tirando, acho um saco. Também, roupas com muito tecido, como vestidos muito fluídos,
tecido embola na hora de sentar e sobra muito nas laterais da cadeira. Saia também é uma
peça que não gosto de usar, tenho a impressão que fica subindo e não em sinto bem. Shorts
muito curto também não uso e não gosto de vestir, realmente é desconfortável. Casacos,
sobretudo, muito compridos que acaba sentando em cima, é desconfortável e a peça não se
ajeita no corpo. Calças que tenham detalhe atrás ou muito perto do cós atrapalha ou cintura
baixa é muito ruim de usar. Meu maior problema com tecidos é em relação a vestidos. Camisa
é outra peça que gostaria de usar mais não consegui me encontrar ainda, algumas são muito
longas e não ficam bonitas.
7 - Tem algo que lhe incomoda em peças de roupa que você utiliza ou que deixa de utilizar
por causa dos “detalhes” e não da modelagem? (Exemplo: botões, fechos, zíperes).
Zíper acho ruim em algumas peças quando ele fica estufado e não fica reto, como na maioria
dos casacos, mas não me atrapalha tanto. Velcro eu não gosto. Gosto de peças com elástico,
facilita na hora do uso, é mais confortável. Não gosto também de peças que tenham algum
detalhe nas costas, pois como fico sentada não aparece devido ao encosto da cadeira, além que
dependendo do detalhe incomoda. Calças com detalhes nos bolsos tanto da frente como de
trás. Calças que o bolso da frente não seja costurado, tanto jeans como outros tecidos, ao
sentar o bolso fica aberto, não fica bonito. Ou com muitos detalhes na região da cintura e do
cós sempre evito usar.
Não atende a minha necessidade, o que serve no tronco as vezes não serve nas mangas, ou os
ombros ficam caídos. O que serve nas pernas as vezes não serve na cintura, ou fica muito
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comprido ou a roupa não se ajeita mesmo. Agora eu achei uma numeração de calça jeans que
dá mais certo e preciso fazer pouquíssimos ajustes, uso 14 ou 16 (infantil, dependendo da
marca e da modelagem varia o tamanho) dependendo da peça ajusto só comprimento da barra,
por ser numeração infantil estou tendo problema com modelos, principalmente para encontrar
uma peça que não pareça tão infantil. Agora estou atrás de uma calça de alfaiataria e uma
jogger, ainda não encontrei. Se for legging ou outro tipo de tecido que não seja jeans eu
consigo encontrar o P adulto.
Deixe comentários sobre questões que não foram abordadas no questionário que você acha
importante em relação ao tema, bem como sugestões e críticas.
Acho que não somente peças voltadas para a praticidade do dia a dia mas também ter maior
disponibilidade de roupas tendências. Seria muito legal se tivesse uma consultoria de moda
voltada para esses casos. Porque eu gostaria de vestir roupas mais tendências, mas não sei o
que ficaria bom ou legal é sempre voltado muito para o básico e o normal. Até mesmo os
recortes das roupas quais ficariam mais legais de usar, dicas mais voltadas para quem fica
mais tempo sentada, seria bem importante e bem legal. Outro problema são os calçados, a
minha numeração é infantil, achar calçados que me sirvam e que não seja de personagem
infantil é a parte mais difícil. Além do conforto. Há alguns sites que tem numeração especial,
porém os modelos não são muito bonitos ou práticos.
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