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FACULDADE DE DIREITO DA FUNDAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Credenciada pela Portaria MEC n.° 3.640, de 17/10/2005 – DOU de 20/10/2005.

CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO


Autorizado pela Portaria MEC n.° 846, de 4 de abril de 2006 – DOU de 5/04/2006.

I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
DISCIPLINA: Processo Civil II
PROFESSOR: Daisson Flach, Me
CARGA HORÁRIA: 72h-a ANO/SEMESTRE: 2010/2 – 4º SEMESTRE
TURNO: ( ) Diurno ( x ) Noturno DIA DA SEMANA DE OFERTA: Quinta-Feira
PRÉ-REQUISITOS: Processo Civil II
DATA PROVA G1: DATA PROVA G2: DATA PROVA DE SUBSTITUIÇÃO:
23/09 25/11 09/12
II – EMENTA
Estrutura geral do Código de Processo Civil. Processo e procedimento. Noções gerais e princípios. Procedimento
especial e Juizados Especiais Cíveis. Da competência (arts. 86-124). Dos atos processuais e de sua comunicação (arts.
154-261). Formação, Suspensão do processo (arts. 262-265). Processo de conhecimento e procedimentos ordinário e
sumário (arts. 270-281). Fases e atos que compõem o procedimento ordinário. Petição inicial (arts. 282-296). Da
antecipação da tutela e das medidas cautelares interinas: breve introdução (art. 273, 461,§ 3.º). Citação (arts. 213-
233). Resposta do réu (arts. 297-318). Da revelia (arts. 319-322). Do saneamento do processo e da audiência
preliminar (art. 331). Direito probatório: noções gerais e espécies de meios de prova (arts. 332-443). Extinção do
processo (art. 267- 269).
III – OBJETIVO GERAL DO CURSO
Formar profissionais para uma sociedade em constante mutação, com adequada visão humanística, ética e crítica,
técnico-jurídica e prática, capazes de compreender, refletir e agir sobre o fenômeno jurídico de forma
interdisciplinar, bem como de antecipar-se, oferecendo orientações capazes de posicionar a comunidade no
enfrentamento dos problemas atuais e futuros, pela reflexão sustentada em um conhecimento teórico consolidado,
cumprindo seu papel de agente de transformação regional e nacional.
IV – OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina objetiva habilitar o aluno para atuação profissional envolvendo os conteúdos trabalhados, sendo capaz
de identificar e resolver problemas concretos que envolvam o conhecimento de processo civil, mais especificamente
a sua fase de conhecimento, desde a definição da competência até a fase instrutória, com noções ainda acerca da
fase decisória do processo. A perspectiva adotada buscará permanente referência com os valores constitucionais. Por
meio do contato continuado com a doutrina, jurisprudência e acervo normativo pertinente, deve habilitar o aluno à
análise crítica e construtiva, de forma a oferecer respostas a situações novas ou modificadas. Objetiva, ainda,
desenvolver capacidade de aprendizagem autônoma, estimulando à atualização e reflexão continuada.
V – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O Objetivo Geral será alcançado na medida em que o acadêmico, ao término do semestre, seja capaz de identificar
situações concretas de aplicação dos conteúdos trabalhados, estabelecendo suas relações com outras disciplinas de
forma a traçar panorama integrado de situações e problemas reais a exigirem solução adequada. A partir do contato
com a diversidade das posições doutrinárias e jurisprudenciais, deve o aluno demonstrar competência para a
apreciação crítica e tomada de posição de forma ética, orientada pelos valores humanos e constitucionais. Deverá o
aluno desenvolver linguagem, formas de expressão e vocabulário técnico adequado ao trato da matéria, além de
estar situado no acervo normativo pertinente. Deverá estar apto a estabelecer relações entre conteúdos, formando
quadros gerais, sem descurar das especificidades inerentes aos casos ou problemas trabalhados. Espera-se, ainda,
que o acadêmico esteja apto ao exercício profissional, no que tange aos conteúdos trabalhados na disciplina, com
acuro técnico e autonomia.
VI - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
DATA AULA PREVISÃO DE ATIVIDADE
05/08 1ª Apresentação da disciplina – Análise da Estrutura Geral do Código de Processo Civil.
Competência (arts. 86-124). Critérios de competência. Regimes de competência. Modificações
12/08 2ª
da competência. Exercícios sobre competência (atividade extraclasse)
19/08 3ª Atos processuais. Classificação. Comunicação. Prazos
26/08 4ª Nulidades dos atos processuais. Revisão dos pressupostos processuais
02/09 5ª Processo e procedimento. Procedimento comum: rito ordinário e rito sumário. Distinções.
Fases do procedimento ordinário: postulatória, fase de saneamento, fase instrutória, fase
09/09 6ª
decisória
Formação e estabilização do processo –
16/09 7ª
Auto-avaliação docente e discente
23/09 8ª Prova G1
Entrega de resultados e revisão da prova G1. Petição inicial. Requisitos. Pedido. Cumulação de
30/09 9ª pedidos. Alteração dos elementos objetivos da demanda: aditamento e emenda da petição
inicial Indeferimento da inicial. Improcedência liminar
07/10 10ª Resposta do réu: Contestação. Preliminares. Defesa direta e indireta. Exceções
Resposta do réu, continuação: Impugnação ao valor da causa. Reconvenção. Ação declaratória
14/10 11ª
incidental.
Providências Preliminares. Revelia. Julgamento conforme o estado do processo. Conciliação e
21/10 12ª
saneamento. Suspensão do processo e extinção sem resolução do mérito.
Teoria da Prova – disposições gerais – princípios - ônus da prova – inversão. Fases do
28/10 13ª
procedimento probatório.
Provas em espécie. Depoimento pessoal. Prova testemunhal. Prova pericial. Prova documental -
04/11 14ª
apresentação de trabalho – seminário- atividade avaliativa (3 pontos - G2)
Continuação do seminário sobre provas em espécie.
11/11 15ª Avaliação Institucional semestral dos docentes e discentes, e avaliação das demais dimensões,
fase integrante da Avaliação Institucional
18/11 16ª Audiência de instrução e julgamento. Extinção do processo com exame do mérito.
25/11 17ª Prova G2
Entrega de resultados e revisão da prova G2. Revisão dos conteúdos e exercício prático ou
02/12 18ª
eventual complementação de conteúdo.
09/12 19ª Prova de Substituição
VI - CONTEÚDOS
Competência (arts. 86-124). Critérios de competência. Regimes de competência. Modificações da competência; Atos
processuais. Classificação. Comunicação. Prazos; Nulidades dos atos processuais. Revisão dos pressupostos
processuais; Processo e procedimento. Procedimento comum: rito ordinário e rito sumário. Distinções; Fases do
procedimento ordinário: postulatória, fase de saneamento, fase instrutória, fase decisória; Formação do Processo -
Petição inicial. Requisitos. Pedido. Cumulação de pedidos. Alteração dos elementos objetivos da demanda:
aditamento e emenda da petição inicial; Indeferimento da inicial. Improcedência liminar; Resposta do réu:
Contestação. Preliminares. Defesa direta e indireta. Exceções; Impugnação ao valor da causa. Reconvenção. Ação
declaratória incidental; Providências Preliminares. Revelia. Julgamento conforme o estado do processo. Conciliação e
saneamento. Suspensão do processo e extinção sem resolução do mérito; Teoria da Prova – disposições gerais –
princípios - ônus da prova – inversão. Fases do procedimento probatório; Provas em espécie. Depoimento pessoal.
Prova testemunhal. Prova pericial. Prova documental; Audiência de instrução e julgamento. Extinção do processo
com exame do mérito.
V – METODOLOGIA
Aulas dialógico-expositivas e participativas.
- Ênfase permanente na responsabilidade discente na construção de seu próprio conhecimento, utilizando-se dos
encontros como oportunidades de aprender com os erros e avançar na autopercepção e na visão do mundo.
- Análise crítica e compartilhada da doutrina, da legislação, da jurisprudência e de outras fontes, com manuseio
direto pelos alunos.
- Incentivo à leitura e à pesquisa autônomas, interligando os aportes trazidos pelo corpo discente com as temáticas
abordadas, numa perspectiva interdisciplinar e integradora, tornando o aluno capaz de resolver problemas
concretos a partir dos conteúdos desenvolvidos, retrabalhados do ponto de vista analítico-descritivo e crítico-
valorativo.
- Apresentação e discussão de problemas práticos e atuais, cuja solução envolve os conhecimentos (beneficia-se)
adquiridos nas aulas.
- Seminários e estudos de caso, entremeados de sugestões e indagações metafóricas e analógicas e de
contextualização com o entorno dos acadêmicos e as lacunas sociais e institucionais do Brasil e do mundo.
- Trabalhos individuais e em grupo, de maneira a propiciar o real aprender a conviver e a aferição o mais fidedigna
possível da trajetória individual de cada aluno.
VI – RECURSOS DE APOIO
Utilização eventual de data-show, material impresso e arquivos disponibilizados via portal do aluno. Consulta a banco
de jurisprudência, com utilização de equipamento dos próprios alunos ou, eventualmente, com utilização da sala de
informática.
VI - PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é processo contínuo, obtendo-se um diagnóstico do processo de ensino-aprendizagem, a possibilitar a
correção de rumos e o aprofundar das experiências positivas. No G1 haverá (A) prova individual escrita com questões
discursivas e objetivas (8 pontos), além de (B) trabalho escrito (2 pontos) sobre tema a ser informado no início do
semestre. No G2 haverá dois instrumentos de avaliação: (A) apresentações em grupo e debates, em seminário, com
relatório escrito (3 pontos); (B) prova individual escrita com questões discursivas e objetivas (7 pontos). A
Substituição consistirá em prova escrita (10 pontos).

Interferem negativamente na avaliação o PLÁGIO (Lei nº 9.610, de 19 /2/1998), a COLA e a ENTREGA FORA DE PRAZO dos
trabalhos, implicando não recebimento ou atribuição de nota igual a zero.
VII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Curso de processo civil. 7.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2008. v.2.
BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. v.2
Procedimento Comum.
SANTOS, Ernane Fidélis dos. Manual de Direito Processual Civil. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. v.1. Processo de
Conhecimento
VIII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. 6.ed. São Paulo: Malheiros, 2009. v.1
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. 6.ed. São Paulo: Malheiros, 2009. v.2
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. 6.ed. São Paulo: Malheiros, 2009. v.3
GIDI, Antonio. Rumo a um código de processo civil coletivo: a codificação das ações coletivas do Brasil. Rio de
Janeiro: Forense, 2008.
OLIVEIRA, Carlos Alberto Álvaro de. Teoria e prática da tutela jurisdicional. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. 25.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. v.1.
SILVA, Ovídio A. Baptista da. Curso de processo civil. 7.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. v.1 Processo de
Conhecimento.
IX – OBSERVAÇÕES
Utilização permanente, em sala de aula, da legislação processual, material e Constituição. Antecipação de leituras,
considerando o cronograma das aulas como forma de potencialização da aprendizagem. A utilização de computador
deve estar vinculada às atividades de ensino-aprendizagem, servindo como ferramenta de organização e pesquisa.
X – OUTRAS LEITURAS RECOMENDADAS
CABRAL, Antônio do Passo. Nulidades no processo moderno. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
LIEBMAN. Enrico Túlio. Manual de direito processual civil. Vol I. Trad. Cândido Rangel Dinamarco. São Paulo:
Malheiros, 2005 (ou mais recente)
OLIVEIRA, Carlos Alberto Alvaro de; MITIDIERO, Daniel. Curso de processo civil. Vol 1. São Paulo: Atlas, 2009-2010.
PONTES DE MIRANDA. Comentários ao Código de Processo Civil. Rio de Janeiro: Forense, 1997.
WATANABE, Kazuo. Da Cognição no Processo Civil. Campinas: Bookseller, 2000.
Periódico:
REPRO - Revista de Processo. São Paulo: Revista dos Tribunais, mensal.
XI – SUGESTÕES DE ATIVIDADES: COMPLEMENTARES, IMPORTANTES PARA COMPLEMENTAÇÃO DOS ESTUDOS DA DISCIPLINA
O processo civil é disciplina “rente à vida”, na sugestiva expressão de Pontes de Miranda. Em assim sendo, o convívio
diário com o processo é valioso instrumento de aprendizagem. O aluno deve, sempre que possível, buscar
experiência profissional por meio de estágios que lhes permitam contato com as partes, órgãos do Judiciário e da
Administração e com os processos em tramitação. A participação, em eventos científicos e grupos de pesquisa, é
também valiosa ferramenta no desenvolvimento de uma postura crítica e autônoma. O processo civil vive
contemporaneamente extraordinária dinâmica, demandando esforço constante de atualização e revisão de conceitos
em vista de realidades modificadas.

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