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MALÁRIA
• Paludismo
• Impaludismo
• Sezão
• Febre Palustre
• Maleita
• Tremedeira
MALÁRIA
AGENTES ETIOLÓGICOS
Protozoários transmitidos por vetores
• 156 espécies de Plasmodium Várias espécies de
vertebrados
• Capazes de infectar seres humanos:
- Plasmodium malariae
- P. vivax
- P. falciparum
- P. ovale – Restrito ao continente africano
MALÁRIA
• Esporozoíto
- Forma infectante do parasito
- Presente na glândula salivar do vetor
• Esquizonte pré-eritrocítico
- Forma presente no hepatócito após reprodução
assexuada
• Trofozoíto jovem
- Forma encontrada dentro das hemácias
- Aspecto de anel
MALÁRIA
FORMAS EVOLUTIVAS
• Esquizonte
- Forma encontrada dentro das hemácias
- Citoplasma irregular e vacuolizado
- Núcleo já se apresenta dividido
MALÁRIA
FORMAS EVOLUTIVAS
• Rosácea
- Ainda dentro da hemácia
- Merozoítos
• Merozoíto
- Forma ovalada, contendo um núcleo
- células preparadas para perfurar hemácias
• Macrogametócito
- Célula sexuada feminina
- Encontrada dentro das hemácias
MALÁRIA
FORMAS EVOLUTIVAS
• Microgametócito
- Célula sexuada masculina
- Encontrada dentro das hemácias
• Ovo ou Zigoto
- Forma esférica, encontrada na luz do estômago do
mosquito
- Formada pela fecundação do macrogameta pelo
microgameta
MALÁRIA
FORMAS EVOLUTIVAS
• Oocineto
- Forma alongada e móvel
- Presente entre a luz e a parede do estômago do
mosquito
• Oocisto
- É o ovo ou zigoto encistado na parede do estômago
do mosquito
- Originará os esporozoítos
MALÁRIA
FORMAS EVOLUTIVAS
* Estágios diplóides
MALÁRIA
FORMAS EVOLUTIVAS
Dependente
do ciclo e da
espécie
Plasmodium
falciparum
MALÁRIA
FORMAS EVOLUTIVAS
TROFOZOÍTOS JOVENS
TROFOZOÍTO
MADURO
ESQUIZONTE
ESPOROZOÍTO
Forma infectante
FORMAS EVOLUTIVAS
MALÁRIA
REPRODUÇÃO
SEXUADA - ESPOROGÔNICA
Ocorre no inseto vetor
Dura entre 10 e 12 dias
- ESTÔMAGO - - PAREDE DO ESTÔMAGO –
GAMETÓCITOS FECUNDAÇÃO MEIOSE
- ZIGOTO - - CISTO C/ ESPOROZOÍTOS -
ROMPIMENTO CISTO
- ESPOROZOITO NA GLÂNDULA SALIVAR -
http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/f/ff/Bio4.swf
MALÁRIA
REPRODUÇÃO
ASSEXUADA – ESQUIZOGÔNICO
Ocorre no homem
P. falciparum – 6 dias / P. vivax – 8 dias / P. malariae – 12 a 15 dias
- FÍGADO - - SANGUE/HEMÁCIAS -
ESPOROZOÍTO ESQUIZOGONIA ESQUIZOGONIA
- MEROZOÍTOS - - MEROZOÍTOS E TOXINAS -
- SANGUE/HEMÁCIAS -
ESQUIZOGONIA
- MEROZOÍTOS, GAMETÓCITOS E TOXINAS -
http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/f/ff/Bio4.swf
MALÁRIA
REPRODUÇÃO
ASSEXUADA – ESQUIZOGÔNICO
Ocorre no homem
P. falciparum – 6 dias / P. vivax – 8 dias / P. malariae – 12 a 15 dias
• Extremamente antropofílico
Plasmodium falciparum
Produz a “febre terçã maligna” e cujo quadro clínico caracteriza-se
por apresentar acessos febris repetindo-se com intervalos de 36 a
48 horas. É responsável pela maioria dos casos fatais.
Plasmodium vivax
Agente da “febre terçã benigna” com ciclo febril que se repete cada
48 horas e é a mais freqüente no Brasil. Originam hipnozoítos no
hepatócito permanecendo por um tempo variável, sendo os
responsáveis pelas chamadas recaídas da doença.
MALÁRIA
PATOLOGIA
CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DOS PLASMÓDIOS HUMANOS
Plasmodium malariae
Agente da “febre quartã”, com acessos febris a cada 72 horas.
É pouco freqüente no Brasil.
Plasmodium ovale
Distribuição limitada à África e é responsável por outra
forma de “febre terçã benigna”.
MALÁRIA
PATOLOGIA
50.000 -
Parasitemia (mm3) - Média 20.000 6.000 9.000
500.000
Parasitemia (mm3) - Máxima 50.000 20.000 2.500.000 30.000
Duração máxima da infecção não tratada Até 4 anos Até 50 anos Até 2 anos Até 4 anos
•Brasil
MALÁRIA
PATOLOGIA
SINTOMATOLOGIA
FASE INICIAL
• Caracterizada por MAL ESTAR, CEFALEIA, CANSAÇO E MIALGIA
ATAQUE PAROXÍSTICO AGUDO
• Inicia-se com CALAFRIO, acompanhado de TREMOR generalizado
• Com duração de 15 minutos a 1 hora
FASE FEBRIL
• Temperatura pode atingir 41°C
• Fase acompanhada de CEFALEIA, NÁUSEAS e VÔMITOS
MALÁRIA
PATOLOGIA
SINTOMATOLOGIA
FASE DE REMISSÃO
• Declínio da temperatura – Fase de apirexia
• Apresenta sudorese profusa e fraqueza intensa
• Depois de algumas horas os sintomas cessam e o paciente
sente-se melhor
• Novos episódios de febre podem ocorrer
- Inicialmente febre irregular Fase de assincronismo das
esquizogonias
- Posteriormente, se não tratado, febre com intermitência regular
MALÁRIA
PATOLOGIA
SINTOMATOLOGIA
MALÁRIA GRAVE
• Hiperpirexia Temp. >41°C
• Hiperparasitemia >200.000/mm3
• Convulsão, Vômitos repetidos, Oliguria, Dispneia, Anemia intensa,
Ictericia, Hemorragias e Hipotensao arterial.
• Estão relacionadas a parasitemia elevada > 2%
• Pode haver casos com ate 30% dos eritrócitos infectados
PODE AINDA APRESENTAR...
• Alteração de consciência, delírio e coma
MALÁRIA
PATOLOGIA
SINTOMATOLOGIA
MALÁRIA GRAVE
MALÁRIA
PATOLOGIA
SINTOMATOLOGIA
Condições indicam necessidade de hospitalização
• Crianças menores de 1 ano
• Idosos com mais de 70 anos
• Todas as gestantes
• Pacientes imunodeprimidos
• Pacientes com qualquer um dos sinais de perigo
para malária grave
MALÁRIA
PATOLOGIA
Diferentes graus de
esplenomegalia
MALÁRIA
PATOLOGIA
Cérebro com
coloração devido
aos pigmentos
Capilar cerebral repleto de
maláricos
eritrócitos sequestrados 31
MALÁRIA - DIAGNÓSTICO
• Diagnóstico clínico
Considerar o histórico epidemiológico
• Área de procedência do caso
• Existência de casos na região
• Tempo de permanência na área endêmica
MALÁRIA - DIAGNÓSTICO
• Diagnóstico imunológico
Testes rápidos imunocromatográficos
• Baseiam-se na detecção de antígenos
MALÁRIA - DIAGNÓSTICO
• Diagnóstico
imunológico
Testes rápidos
imunocromatográficos
MALÁRIA - DIAGNÓSTICO
QUIMIOPROFILAXIA
• P. vivax
- Cloroquina – para as formas sanguíneas
- Primaquina – formas hepáticas
• P. falciparum
- Malária não grave
*Quinina/doxiciclina
* Quinina/tetraciclina
- Malária grave
*Artesunato/mefloquina
*Quinina/clindamicina
Não há VACINA
Tratamento da malária
O tratamento varia com a
ocorrência de resistência das
espécies ou linhagens de
Plasmodium aos diferentes
medicamentos.
As amino-4-quinoleínas são
Cloroquina
muito eficazes contra as formas
assexuadas. A cloroquina é a mais usada
Esse é o efeito esquizonticida desse grupo por ser de absorção
sanguíneo.
rápida e por se concentrar nas
Elas são menos ativas contra os hemácias parasitadas 600 vezes
gametócitos e totalmente inativas
contra os gametócitos de P.
mais que no plasma.
falciparum ou os esquizontes A amodiaquina é menos
hepáticos. eficiente.
Tratamento da malária
As amino-8-quinoleínas A droga mais usada, associada a um
mostram-se pouco ativas contra esquizonticida sanguíneo, é a
as formas assexuadas sanguíneas, primaquina.
mas eficazes contra esquizontes
hepáticos.
Elas previnem, portanto, o
ciclo eritrocítico e asseguram a Primaquina
cura radical depois de um surto
agudo. A plasmoquina e a pentaquina são
medicamentos do mesmo grupo.
Destroem também os
gametócitos sanguíneos.
Tratamento da malária
Quinina – É um alcalóide encontrado na casca
da quina (a Cinchona ledgeriana) e tem um
núcleo quinoleína.
Foi o primeiro antimalárico utilizado e o único
Quinina
disponível, durante anos.
Atualmente, usa-se somente quando Nos casos graves emprega-se o
houver resistência aos outros bicloridrato de quinina, em solução, para
antimaláricos e nas infecções graves por ser perfundido intravenosamente.
Plasmodium falciparum.
A quinina não age sobre as formas
É rapidamente absorvida, por via oral,
teciduais de plasmódios.
e sua vida média é de 10-12 horas.
Administrar a medicação 3 vezes ao dia, Portanto, o tratamento eficaz deve ser
durante 2 ou 3 dias. combinado com a pirimetamina-
O sulfato de quinina é mais conhecido sulfadoxina ou com tetraciclina, a fim de
como quinino. serem evitadas as recaídas de malária.
Tratamento da malária
Mefloquina é uma quinoleína-metanol
(análoga da quinina) receitada em casos
resistentes à cloroquina.
Ela deve ser reservada só para tratamento
dos casos polifármaco-resistentes da terçã
maligna. Mefloquina
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Toxoplasma gondii
Ciclo biológico
• Heteroxênico
• Hospedeiro Definitivo ou completo
Fase Assexuada
Ocorre nos linfonodos e nos
tecidos de vários hospedeiros
(inclusive gatos e outros
felídeos)
Toxoplasma gondii
Ciclo de vida
TRIMESTRE GESTACIONAL
1° 2° 3°
Aborto ou prematuridade.
A criança pode nascer normal e
Aborto A criança pode nascer normal ou apresentar sinais da doença
com anomalias graves futuramente
(principalmente no SNC e retina)
A ENFERMIDADE
Multiplicação
E intracelular do parasito
V Resposta
imune
O
L Estímulo Processo
inflamatório
Resposta
U imune
Ç
Ã
Formação dos DOENÇA
CLÍNICA
O cistos teciduais
Toxoplasmose
Fatores determinantes
• Cepa do parasito
• Resistência individual – Competência
imunológica
• Forma de Infecção
Adquirida Evolução variável
ASSINTOMÁTICOS: maioria dos infectados
Cerca de 70% da população é soropositiva
Congênita Mais Grave
Toxoplasmose congênita
AGUDA GRAVE
• Hepatoesplenomegalia
• Icterícia SUBAGUDA DO FETO
• Exantema
Por vezes: linfadenopatia, hepatite, pneumonite, Lesões disseminadas, principalmente
adenite e derrames cavitários. no sistema nervoso e retina.
Há então abortamento ou morte fetal.
As crianças que sobrevivem apresentam grande
retardo no desenvolvimento físico e mental.
SUBAGUDA E CRÔNICA
Há regressão das lesões viscerais e permanecem as neurológicas e oculares.
TOXOPLASMOSE E GRAVIDEZ
• Infecção assintomática Geralmente não é detectada
• Testes sorológicos na gestação
Toxoplasmose cerebral
Toxoplasmose
DIAGNÓSTICO
GESTANTE
ESPIRAMICINA
750 a 1.000 mg, VO, a cada 8 horas
OU
CLINDAMICINA
600 mg, VO, a cada 6 horas
ESTA CONTRA-INDICADO O USO DE PIRIMETAMINA NO 1º TRIMESTRE DE
GRAVIDEZ, POIS É TERATOGÊNICA, E DE SULFADIAZINA, NO 3º TRIMESTRE,
PELO RISCO DE DESENVOLVER KERNICTERUS
Toxoplasmose
TRATAMENTO
TOXOPLASMOSE OCULAR
PARA REDUZIR A NECROSE E A INFLAMAÇÃO E
MINIMIZAR CICATRIZES
PREDNISONA
40mg/dia, por uma semana
+
20mg/dia, por outras 7 semanas
Toxoplasmose
PROFILAXIA
• Evitar a ingestão de carne crua ou
mal cozida Não temos
• Evitar o contato com terra nada com
contaminada com fezes de gatos isso...
• Evitar a contaminação do ambiente
com fezes de gatos
• Fazer o acompanhamento sorológico
das gestantes
• Tratamento das gestantes em fase
aguda
Toxoplasmose
PROFILAXIA