You are on page 1of 15

11/16/2018

Aula 8 e 9
Lic. Leonel caetano
SISTEMA GSM
O que é GSM?
GSM é a sigla de Global System for Mobile Communications, ou
Sistema Global para Comunicações Móveis, em português, e é uma
tecnologia utilizada em celulares e outros aparelhos móveis, além de
ser a tecnologia mais popular no mundo.

A diferença do GSM para as tecnologias anteriores, é que no GSM o


sinal e os canais de voz são digitais, é muito mais moderno e de última
geração também chamada de 2G. O GSM também facilita a
comunicação no mundo, pois através dele é possível o sistema de
roaming, ou seja, fazer com que o aparelho funcione em qualquer
lugar do mundo, através de contratos de roaming das operadoras

11/16/2018
CARACTERISTICAS DO SISTEMA GSM
O GSM possui uma série de características que o distinguem dentro do
universo das comunicações móveis. Nascido nos anos 80 e fruto de uma
cooperação sem precedentes, o sistema partilha elementos comuns com
outras tecnologias utilizadas em telemóveis, como a transmissão ser feita de
forma digital e a utilizar células (como funciona um telemóvel.
Do ponto de vista do consumidor, a vantagem-chave do GSM são os
serviços novos com baixos custos. Por exemplo, a troca de mensagens de
texto foi originalmente desenvolvida para o GSM. A vantagem para as
operadoras tem sido o baixo custo de infra-estrutura causada por
competição aberta. A principal desvantagem é que o sistema GSM é
baseado na rede TDMA, que é considerada menos avançada que a
concorrente CDMA

11/16/2018
COMO FUNCIONA O SISTEMA GSM?
• O sistema GSM 900 utiliza dois conjuntos de frequências na banda dos
900 MHz, o primeiro nos 890-915MHz, utilizado para as transmissões do
terminal e o segundo nos 935-960MHZ, para as transmissões da rede.
• O método utilizado pelo GSM para gerir as frequências é uma
combinação de duas tecnologias: o TDMA (Time Division Multiple Access)
e o FDMA (Frequency Division Multiple Access). O FDMA divide os 25 MHz
disponíveis de frequência em 124 canais com uma largura de 200 kHz e
uma capacidade de transmissão de dados na ordem dos 270 Kbps.
• Uma ou mais destas frequências é atribuída a cada estação base e
dividida novamente, em termos de tempo, utilizando o TDMA, em oito
espaços de tempo (timeslots).
• O terminal utiliza um timeslot para recepção e outro para emissão. Eles
encontram-se separados temporalmente para que o telemóvel não se
encontre a receber e transmitir ao mesmo tempo. Esta divisão de tempo
também é chamada de full rate. As redes também podem dividir as
frequências em 16 espaços, processo de designado de half-rate, mas a
qualidade da transmissão é inferior.
11/16/2018
COMO FUNCIONA O SISTEMA GSM?
• A voz é codificada de uma forma complexa, de forma a que erros na
transmissão possam ser detectados e corrigidos. De seguida é enviada
nos timeslots, cada um com uma duração de 577 milisegundos e uma
capacidade de 116 bits codificados.Cada terminal tem possuir uma
agilidade de frequência, podendo deslocar-se entre os timeslots
utilizados para envio, recepção e controlo dentro de um frame
completo. Ao mesmo tempo, um telemóvel verifica outros canais para
determinar se o sinal é mais forte e mudar a transmissão para os
mesmos, caso a resposta seja afirmativa.

11/16/2018
Componentes do Sistema GSM
O Sistema GSM e composto por 3 grandes blocos constituintes:
RSS- Radio Sub-System (engloba todos os circuitos que utilizam sinais
rádio)
NSS-Network and Switching Sub-system (engloba todos os circuitos de
encaminhamento de chamadas, handover e comutação)
OSS- Operation Sub-System (engloba todos os circuitos que fazem a gestão
da rede)

11/16/2018
RSS- RADIO SUB-SYSTEM
O subsistema de rádio é constituído pelos circuitos que utilizam ou controlam a
comunicação rádio.
Para maior facilidade de compreensão, o RSS=BSS+MS ou seja o Subsistema de Rádio
é constituído pela Base Station Subsystem (1 BSC + várias BTS) + a estação móvel
(MS).

11/16/2018
NETWORK AND SWITCHING SUBSYSTEM (NSS)
O subsistema de rede e comutação (NSS) engloba todos os circuitos de
encaminhamento de chamadas, handover e comutação e inclui os
componentes marcado. A Central de Comutação Móvel (MSC) faz o
interface entre o Sistema Móvel e a Rede Pública. A sua estrutura é parecida
com a das centrais telefónicas de comutação automática.
O MSC encarregado de encaminhar as chamadas para outros MSC e para as redes
fixas externas é chamado de Gateway MSC (GMSC).
É responsável pelas funções de comutação e sinalização para as estações
móveis localizadas em uma área geográfica designada como a área do
MSC. A diferença principal entre uma MSC e uma central de comutação fixa
é que a MSC tem que levar em consideração a mobilidade dos assinantes
(locais ou visitantes), e o handover da comunicação quando estes
assinantes se movem de uma célula para outra.
O MSC encarregado de encaminhar as chamadas para outros MSC e para as redes
fixas externas é chamado de Gateway MSC (GMSC).
11/16/2018
.

11/16/2018
Operation Subsystem (OSS)
O subsistema de operação (OSS) engloba todos os circuitos que fazem a gestão
da rede.
• A central de Operação e Manutenção (MSC) está ligada a todos os
equipamentos no sistema de comutação e às BSC.
• É a entidade functional a partir da qual o operador da rede controla e
monitoriza todo o sistema. Dela estão dependentes dois registos usados
para segurança e autenticação:
• O AuC (Autentication Center – central de autenticação) é uma base de
dados protegida que guarda uma cópia do código de cada SIM, que é
usado para autenticar e encriptar a comunicação.
• O EIR (Equipment Identity Register) é uma base de dados que contém listagens
de todos os telemóveis válidos na rede, onde todas as estações móveis são
identificadas pelo IMEI.

11/16/2018
11/16/2018
Protocolos GSM
Os protocolos são fundamentais pois permitem que
equipamentos de fabricantes diferentes possam ser sempre
interligados sem depender de marca ou de critério. Os
protocolos representados na figura são o Um, Abis, Asub, A e
SS7.
Por ainda não ter sido anteriormente referido, o TRAU –
Transcoder and Adaptation Unit é uma unidade que se
destina apenas, como o próprio nome indica, a fazer o
interface entre as BSC e a MSC respectiva.

11/16/2018
11/16/2018
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• John Hjelm, “Creating location services for wireless web”, John Wiley & Sons,
2002
• Yi-Bing Lin, Imrich Chlamtac, “Wireless and mobile network architectures”,
John Wiley & Sons, 2001
• Curso BSS Overview – MN1790. Academy, Siemens; 2003
• Behrouz A. Forouzan, Sophia Chung Fegan - Data Communications and
Networking, Mcgraw Hill, 2006

11/16/2018
11/16/2018

You might also like