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Índice
1Classificação
2História e evolução da mineralogia
3Ver também
4Ligações externas
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Os minerais são a base de indústrias que vão desde a construção de fabricação para a
agricultura à tecnologia e até mesmo cosméticos.
Usamos Minerais Muitas vezes todos os dias!
Cada pessoa usa produtos feitos a partir de minerais todos os dias. O sal que adicionamos
à nossa alimentação é o mineral halita . Comprimidos antiácidos são feitas a partir do
mineral calcita.
Leva muitos minerais para fazer algo tão simples como um lápis de madeira. O “lead” é
feito de grafite e argila minerais; a faixa de metal é feito de cobre e zinco, e a tinta que as
cores que contém pigmentos e materiais de enchimento feitos a partir de uma variedade
de minerais. Um telefone celular é feita através de dezenas de diferentes minerais que são
provenientes de minas em todo o mundo.
Os carros que nós dirigimos, as estradas que nós viajamos, os edifícios em que vivemos,
e os fertilizantes utilizados para produzir nossos alimentos são todos feitos com minerais.
Nos Estados Unidos, cerca de três trilhões de toneladas de commodities minerais são
consumidos a cada ano para apoiar o padrão de vida dos 300 milhões de cidadãos. Isso é
cerca de dez toneladas de materiais minerais consumidos para cada pessoa, a cada ano.
Para atender à definição de “mineral” usado pela maioria dos geólogos uma
substância tem de cumprir cinco requisitos:
Que ocorre naturalmente
Inorgânico
Sólido
Composição química definida
Ordenou estrutura interna
“Ocorrência natural” significa que as pessoas não fazê-lo. O aço não é um mineral porque
é uma liga produzida por pessoas. “Inorgânico”, que a substância não é feita por um
organismo. De madeira e as pérolas são feitas por organismos e, portanto, não são
minerais. “Sólido” significa que não é um líquido ou um gás a temperatura e pressão
padrão.
“Composição química definida” significa que todas as ocorrências do mineral que tem
uma composição química que varia dentro de uma gama limitada específica. Por exemplo:
o sal-gema mineral (conhecido como ” sal-gema “quando é extraído) tem uma
composição química de NaCl. Ele é constituído por um número igual de átomos de sódio
e cloro.
“Estrutura interna ordenada” significa que os átomos de um mineral estão dispostas num
padrão sistemática e repetitiva. A estrutura da halita mineral é mostrado na ilustração à
direita. Halita é composto de uma relação igual de átomos de sódio e cloro dispostos em
um padrão cúbico.
A Palavra “Mineral”
O termo “mineral” é usado de muitas maneiras diferentes. A definição dada acima é uma
definição formal preferido pelos geólogos.
A palavra também tem um significado nutricional. Ele é usado em referência aos muitos
produtos químicos inorgânicos que os organismos precisam para crescer, o tecido de
reparação, metabolizar e realizar outros processos do corpo. Os nutrientes minerais para
o corpo humano incluem: ferro, cálcio, cobre, enxofre, fósforo, magnésio e muitos outros.
Um uso arcaico da palavra “mineral” vem da taxonomia de Lineu em que todas as coisas
podem ser atribuídos aos animais, vegetais e minerais reinos.
Há cerca de 4000 minerais diferentes e cada um desses minerais tem um conjunto único
de propriedades físicas. Estes incluem: cor, traço, dureza, brilho, diaphaneity, gravidade
específica, clivagem, fratura, magnetismo, solubilidade e muitos mais. Estas propriedades
físicas são úteis para a identificação de sais minerais. No entanto, eles são muito mais
importantes para determinar as potenciais utilizações industriais do mineral.
Fonte: geology.com
Minerais
Os minerais são definidas como substância inorgânicas, que ocorrem naturalmente, com
uma fórmula química definida e uma estrutura geral.
Quase todos os elementos químicos na crosta terrestre estão associadas com, pelo menos,
um mineral.
Pirita
Quartz
Os Minerais
CALCITA
Quartzo
Corindon
É usado como esmeril para material abrasivo e a safira e o rubi são pedras preciosas
utilizadas em joias.
Resumindo
Isto significa dizer que ele tem partículas bem pequenas que estão arrumadas de uma
forma especial, fazendo com que cada mineral tenha um arranjo só dele – chamado cristal
cristal.
Fonte: www.geologiabrasil.hpg.ig.com.br/earth.rice.edu
Minerais
Minerais
Definição
Mineralogia é a ciência que estuda os minerais, o que são, como são formados e onde
ocorrem. Mineral são substâncias formadoras das rochas, solos e sedimentos. A definição
mais atual para mineral é a seguinte: sólido, homogêneo, natural, com uma composição
química definida (mas geralmente não fixa) e um arranjo atômico altamente ordenado
geralmente formado por processos inorgânicos (Klein & Hurlbut, 1999). Embora sejam
conhecidos mais de 3000 espécies de minerais, apenas algumas delas (silicatos) compõem
a maior parte da crosta terrestre. Outras embora, mais raras, devem ser reconhecidas por
sua utilidade, importância econômica, etc. As demais, constituem em geral objeto de
interesse de especialistas. Os silicatos mais comuns e importantes ocorrem associados
formando rochas, e seu número não ultrapassa 20 espécies. Na grande maioria das vezes,
uma rocha é formada por uma a três ou quatro espécies diferentes.
Propriedades
COR DO TRAÇO
É a cor do pó mineral. Esta propriedade é especialmente importante em minerais de brilho
metálico, visto que em inúmeros casos a cor do pó é bem distinta da cor exibida pela
superfície do mineral.
TRANSPARÊNCIA
Observações em lascas delgadas, onde os minerais podem ser transparentes, translúcidos
e opacos.
DUREZA
É a resistência que sua superfície lisa oferece ao risco. Em determinações rápidas para se
conhecer a natureza relativa de um exemplar utiliza-se uma escala formada por minerais
comuns, conhecida por “ Escala de Mohs” , que consta de dez minerais em que cada um
pode riscar todos os anteriores. Esta escala é relativa, isto é com ela se estabelece a dureza
de um mineral em relação a outro(os). Materiais comuns podem servir juntamente com a
escala de Mohs para a determinação da dureza dos minerais
HÁBITO
É a forma extrema mais freqüente com que se apresentam os indivíduos de uma mesma
espécie mineral.
Minerais
Definição
Uma das definições para MINERAL é substância com estrutura interna ordenada
(cristais), de composição química definida, origem inorgânica e que ocorre naturalmente
na crosta terrestre ou em outros corpos celestes.
História
Conceito
Deste modo, os minerais são constituídos por átomos dispostos segundo um modelo
regular tridimensional característico para cada mineral. A maior parte dos minerais
aparece na forma de cristais, apenas visíveis ao microscópio de luz polarizada. Os cristais
são sólidos geométricos limitados por faces planas (poliedros) e de composição química
definida. As faces planas de um cristal são paralelas aos planos da sua malha elementar.
A malha elementar delimita uma porção de espaço dotado de uma certa quantidade de
átomos. A malha elementar repetindo-se periodicamente em três direções do espaço
define uma rede de três dimensões que será o suporte geométrico das estruturas atômicas
dos cristais. As propriedades geométricas de um cristal, tais como as arestas, ângulos e
planos das faces, estão diretamente ligadas à sua malha elementar, podendo ser descritas
a partir de um certo número de operações de simetria.Os elementos de simetria de um
cristal são fundamentalmente o plano de simetria, o eixo de simetria e o centro de simetria.
A combinação de todos os elementos de simetria origina 32 classes de simetria, pelas
quais se repartem todos os cristais. De acordo com certas características comuns ou
parecidas, podem-se distribuir estas 32 classes por sete grandes grupos, os chamados
sistemas cristalinos (cúbico, romboédrico, hexagonal, tetragonal, ortorrômbico,
monoclínico e triclínico).
As características das ligações interatômicas nos minerais são tais que podemos
considerar uma estrutura como uma associação de esferas cujas dimensões são definidas
pelo raio iônico do átomo. Os catiões, as esferas mais pequenas, seriam cercadas por
aniões, as esferas maiores. A associação catião mais anião forma, deste modo, um
poliedro de coordenação (Ver a figura “Modelo da rede cristalina da halite NaCl”). Os
poliedros de coordenação necessitam de uma neutralidade eléctrica. De acordo com este
modelo, poderíamos pensar que a cada mineral corresponderia uma única estrutura e uma
única composição química, expressa por uma fórmula química perfeitamente definida.
Acontece que a maioria dos minerais de igual composição química pertence a uma única
classe de simetria e a um único sistema cristalino. Porém, as excepções são muitas devido,
fundamentalmente, às diferentes condições de pressão e temperatura em que se formam
os minerais.
Assim sendo e a título de exemplo vejamos o caso de um mineral chamado olivina. A sua
composição química é (Fe, Mg)2(SiO4). Isto explica que o ferro (Fe) e o magnésio (Mg)
são miscíveis em todas as proporções, logo a composição química da olivina não é
definida. Quando se dá a substituição total do ferro pelo magnésio, passamos a ter a
forsterite Mg2(SiO4) com composição química definida, no caso inverso temos a fayalite
Fe2(SiO4). Entre estes dois pólos todas as composições intermédias podem existir,
mantendo-se a estrutura. Estamos perante um caso de isomorfismo. Podemos, então, dizer
que dois elementos são isomorfos, caso do Fe e do Mg, se podem substituir-se
mutuamente dentro da mesma estrutura. Como a estrutura não se altera, as substâncias
isomorfas apresentam forma cristalina muito semelhante, independentemente, da sua
natureza química.
Vejamos, ainda, outra situação de excepção, embora haja muitas mais. O diamante é
constituído, quimicamente, só por átomos de carbono (C); outra espécie mineral, a grafite,
é igualmente constituída só por átomos de carbono (C). Embora constituídos pela mesma
substância química, o carbono, estas duas espécies minerais assumem, ao cristalizar em
condições físico-químicas específicas, formas cristalinas muito diversas, com graus de
simetria diferentes. Enquanto o diamante cristaliza no sistema cúbico, a grafite cristaliza
no sistema hexagonal. Dizemos que estes dois compostos são polimorfos, porque sendo
quimicamente idênticos têm simetria diferente. Entre as referidas condições físico-
químicas específicas, a temperatura tem uma importância primacial. Por exemplo, se
cristais de diamante forem aquecidos a uma temperatura superior a 1500o C, à pressão
normal e no vazio, dar-se-á uma transformação lenta da sua rede cristalina na rede
cristalina da grafite. A 1900o C, essa transformação duma rede cristalina na outra é rápida.
Isto apenas tem interesse académico, já que não existe motivo algum para transformar
uma pedra preciosa como o diamante num material muito mais barato e abundante como
a grafite.
Os minerais apresentam propriedades físicas, químicas e óticas que permitem fazer a sua
caracterização e identificação.
Xenotimo
Malaquite
Monazite
Halite
A cor sendo uma das características importantes não é muito fiável. Por exemplo, o berilo
pode ser incolor, branco, amarelo pálido, verde, rosa, azulado, roxo. O berilo apresenta
um grande número de variedades, segundo a cor. A cor de um mineral depende da
absorção de algumas das vibrações da luz branca e da reflexão de outras. A cor resulta,
normalmente, da composição química, isto é da presença de átomos de um determinado
elemento, na estrutura do mineral (exemplos: a esmeralda, variedade de berilo de cor
verde, contêm pequenas quantidades de Cr2O3; a água marinha, outra variedade de berilo
de cor azul esverdeado a azul claro, contêm Mn e Cr em pequenas quantidades). Os
minerais com Al, Na, K, Ca, Mg, Ba, apresentam cores claras ou são incolores, enquanto
aqueles que contêm Fe, Cr, Mn, Co, Ni, Ti, Va, são corados, apresentando, por vezes,
cores intensas de acordo com os teores daqueles elementos na sua composição química.
Também, o modo como os elementos estão dispostos na rede cristalina do mineral e a
valência que possuem afetam a cor.
A cor da risca dos minerais, pode-se determinar de uma maneira simples. Riscando o
mineral num fragmento de porcelana não vidrada. A cor do pó deixado sobre a porcelana
é a cor da risca.
A transparência é a propriedade que os minerais têm de se deixarem atravessar pela luz.
Segundo o grau de transparência podemos distinguir os minerais transparentes,
semitransparentes, translúcidos, não transparentes e opacos.
Longe de estarmos a ser exaustivos, vamos, ainda, citar mais algumas propriedades dos
minerais, pensando naqueles(as) que querem fazer a identificação de minerais, quanto
mais não seja para as suas coleções particulares ou, quem sabe, pelo prazer do estudo.
O estudo das propriedades óticas dos minerais é complexo e como tal referimos apenas
dois aspectos: 1) é necessária a feitura de lâminas delgadas a partir dos minerais e/ou
rochas; 2) é necessário um microscópio de luz polarizada para se fazer o estudo das
lâminas delgadas. Para mais informação deve ser feita a consulta de bibliografia
especializada.
Nos laboratórios mineralógicos modernos, para além do estudo das propriedades atrás
referidas, utilizam-se técnicas sofisticadas, tais como difração de raios X, análise térmica
diferencial, análise espectral, microssonda eletrônica e outras, para a identificação dos
minerais. Todas estas técnicas exigem equipamento de laboratório complexo e muito
caro, bem como formação especializada. Porquê a utilização de técnicas sofisticadas? Por
várias razões: 1) não podemos esquecer que estamos a trabalhar à escala do átomo, 2) as
redes cristalinas dos minerais sofrem vários graus de desordem o que pode afetar
profundamente as propriedades do cristal, 3) os cristais com faces desenvolvidas, tais
como as fotografias dos exemplares apresentados nesta página, são raros ou pouco
frequentes porque, tal como já foi dito antes, para que as faces cresçam é preciso que
todas as condições físico-químicas sejam favoráveis; o que acontece, normalmente, é que
as condições físicas de temperatura, pressão, espaço e tempo, bem como as condições
químicas de concentração de elementos, não são favoráveis ao desenvolvimento de
grandes massas cristalinas, mas sim de agregados de diferentes cristais microscópicos que
vão dar origem às rochas.
A titulo de curiosidade, sobretudo das mulheres, passamos a referir alguns aspectos das
chamadas pedras preciosas. Já na primeira página fizemos uma breve referência às gemas.
Costuma-se dividir as gemas em duas categorias: as preciosas e as semipreciosas. As
pedras preciosas não são mais que minerais que, particularmente, pela sua raridade e
beleza, depois de talhadas (lapidadas), têm um elevado valor comercial. O grupo das
pedras preciosas inclui apenas quatro espécies minerais: diamante, rubi (variedade do
corindon), safira (variedade do corindon) e a esmeralda (variedade de berilo). O grupo
das semipreciosas é formado, essencialmente, por: variedades de berilo, turmalina,
topázio, quartzo, opala, turquesa, jade, granada, zircão e feldspatos.
Para terminar este tema, podemos dizer que os minerais se formam a partir de três grandes
processos: magmático, metamórfico e sedimentar. No tema Rochas iremos abordar estes
grandes e complexos processos naturais.
Anatase – TiO2
Brookite – TiO2
Leucite – K(AISi2O6)
Jazigos Minerais
Este Tema faz parte da Geologia Aplicada, um dos domínios da Geologia. Muitos
minerais e rochas são matérias primas vitais para o Homem, apresentando uma grande
importância industrial e social, sendo a sua descoberta e exploração essenciais para o
progresso e continuidade do Homem. A extração e transformação de substâncias minerais
é essencial ao desenvolvimento e bem estar das sociedades contemporâneas.
Nomeadamente, a atividade de determinados setores da indústria transformadora de um
país depende da capacidade de obtenção de matérias-primas minerais, seja pela sua
aquisição no mercado internacional, seja pela utilização dos recursos do território
nacional.
Após a análise da tabela verificamos que existem elementos, como o alumínio e o ferro
que são abundantes. Contudo, as suas concentrações econômicas só interessam quando
ocorrem sob a forma de óxidos simples, hidróxidos ou, no caso do ferro, como carbonatos.
Isto porque, geralmente, estão alojados na rede espacial dos minerais silicatados (as leis
da química regulam a união de átomos para formar moléculas), o que impede a sua fácil
separação e recuperação econômica.
Fonte: domingos.home.sapo.pt
Índice
1Desenvolvimento histórico
2Transição dos tipos de rochas
3Placas tectônicas
4O papel da água
5Referências
A lapidação é o que dá a gemas preciosas sua beleza e brilho. Uma pedra lapidada de
forma ideal, que reflita toda a luz uniformemente, sem qualquer escuridão ou
O grau de pureza varia muito de acordo com o tipo de pedra, assim como as suas formas
pedra afeta o seu brilho e consequentemente a sua cor. E por a cor ser o fator mais
importante a afetar seu valor, ela deve ser cuidadosamente considerada em qualquer tipo
colorida nas proporções ideais e com os ângulos críticos corretos em um trabalho mais
fácil. No entanto, para pedras mais raras como a própria turmalina paraíba, o trabalho
artesanal é sempre o mais procurado, por garantir uma melhor qualidade na lapidação.
pedras sempre se tornam mais leves, embora o seu tamanho seja reduzido. Por outro
lado, pedras luminosas podem facilmente perder seu valor quando elas são lapidadas e
reduzidas, isso porque sua cor se tornará mais clara. Já as pedras robustas e pesadas
da lapidação agregará valor à pedra. No caso das gemas raras e de alto valor agregado, a
situação é completamente diferente e os pesos finais e tamanhos das pedras são uma
Native cut
O native cut é normalmente um termo usado para descrever gemas mal proporcionadas.
A implicação é que os nativos que vivem perto da fonte são incapazes de lapidar pedras
corretamente. Isto pode ou não ser o caso, já que alguns desses lapidários podem ter
uma vida inteira de experiência e estar bem cientes do que estão fazendo.
preço por quilate. Esses lapidários vendem no atacado para revendedores e querem
maximizar os pesos para o seu mercado. Eles não possuem mercado para consumidores
finais e, portanto, seria inútil lapidar uma gema a proporções ideais e ângulos perfeitos,
uma vez que seus clientes não pagam pelo aumento associado no preço.
Talvez uma descrição melhor para isso fosse a “primeira lapidação”, o que pode ser
considerado como um rascunho. E no caso de materiais mais caros, estes devem ser
lapidados dessa forma mais bruta na primeira vez a fim de se ter melhor noção de sua
cor e clareza.
Uma boa lapidação é o processo de lapidar uma pedra a partir de sua forma bruta até
chegar ao produto final, podendo haver uma série de mudanças no mesmo processo.
primeira tentativa.
Depois disso, as pedras acabadas podem ser novamente selecionadas para melhor
ideais é a melhor solução. Algumas pessoas querem uma grande pedra plana que ficará
enorme no anel, mas que custe menos, enquanto outros clientes preferem uma pedra
Como a maioria das pedras preciosas têm inclusões em algum grau, não há uma regra
fácil e simples para cada pedra. Muitos atacadistas bem-sucedidos preferem oferecer
pedras em um estágio quase terminado para que ainda tenham a opção de lapidá-la,
repoli-la, remodelá-la ou calibrá-la para o seu mercado pretendido. Uma vez que a pedra
Com o primeiro passo, pedras grandes e valiosas como safiras, rubis e esmeraldas são
ser lapidadas à precisão porque o bruto é menos valioso. No entanto, à medida que os
estilos são criativos, mas a maioria é apenas uma variação de padrões já conhecidos.
Apesar de existirem algumas exceções, lapidar é uma prática usada principalmente para
precisa” para descrever seu produto, ele adiciona muito interesse, mas esta lapidação
aceitos.
citrino, cristal de quartzo, ou em pedras comuns, como topázio, não adicionam qualquer
Hoje em dia, os clientes podem escolher entre pequenas pedras perfeitamente lapidadas
ou pedras maiores, ou até mesmo uma pedra muito maior pelo mesmo preço. Quando
mas na hora de comprar, a maioria opta pelas pedras maiores que custam o mesmo
preço.
para muitas das mais valiosas pedras coloridas, porque a sua dimensão final é tão
lapidar não tão perfeito não é o fim do mundo, e ele ainda pode ser facilmente corrigido
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Série Cape, são os mais comuns na natureza, ao lado dos marrons. No entanto, sabemos
que este mineral pode ocorrer naturalmente em praticamente todos os matizes e tons,
que, ao possuírem uma nuança suficientemente forte, são conhecidos como diamantes
Devemos ter em mente que qualquer diamante com cor de fantasia é uma gema rara
pois, embora não hajam estatísticas consistentes, os especialistas estimam que existam
aproximadamente 10.000 diamantes de cores regulares para cada diamante deste tipo.
sendo várias delas ainda não inteiramente compreendidas. Ao contrário das gemas
coradas, cuja principal causa de cor é a presença de metais de transição, que podem
Amarelo e Marrom
A cor amarela, a mais comum juntamente com a marrom, está associada principalmente
(partes por milhão), o que significa que basta haver uma diminuta proporção de átomos
absorção da luz nas regiões do verde, azul e violeta do espectro visível e se dê lugar à
cor amarela. No entanto, ao contrário do que se poderia supor, a saturação do amarelo
que se constata pelo menor conteúdo de nitrogênio existente em pedras de cor amarela
Embora menos cobiçados, os diamantes de cor marrom estão entre os primeiros a terem
sido utilizados em jóias, havendo relatos de anéis com diamantes desta cor usados pelos
romanos desde o Século I da Era Cristã. Atualmente, a cor marrom costuma ser
tons mais escuros. Esta cor não é uniformemente distribuída, mas concentra-se em finas
lâminas paralelas sobre uma matéria cristalina quase incolor e deve-se a um centro de
possam haver outras causas menos freqüentes. Nos últimos anos, os diamantes marrons
esverdeados, cuja cor é comercialmente conhecida pelo termo “oliva” também têm se
empresas General Eletric Co. e Pegasus Overseas Ltd., que tiveram a primazia de,
diamantes desta cor que chegou ao mercado proveniente de Argyle (Austrália) desde
finais dos anos 80 e sua detecção se faz somente por meio de técnicas que não
público em geral.
Acredita-se que esses belos e raros tons róseos, encontrados também no Brasil
(Triângulo Mineiro), Índia, Tanzânia, Indonésia (Bornéu) e África do Sul não se devam
à presença de quaisquer impurezas, senão a centros de cor algo similares aos que
produzem a cor marrom, isto é, defeitos na rede cristalina do diamante que afetam a
absorção seletiva da luz na região do espectro visível e lhe conferem tais cores.
Nos últimos vinte anos, o fornecimento regular de diamantes róseos, amparado por um
vigoroso marketing, propiciou o desenvolvimento de um mercado bem estruturado e de
tal forma importante que, em meados da década de 90, o Instituto Norte-Americano de
Sob o ponto de vista científico, os diamantes vermelhos, extremamente raros, nada mais
são que róseos muito intensos, portanto, sua causa de cor é, evidentemente, a mesma
Brasil e Bornéu. Os purpúreos puros também são raríssimos e a maioria dos que são
Os diamantes róseos, vermelhos e purpúreos têm em comum o fato de suas cores não
matéria cristalina quase incolor, tal como acontece com os marrons. Além disso, eles
apresentam semelhanças em seus espectros de absorção, com uma ampla banda centrada
Azul
Os diamantes azuis, muito raros e valorizados, fazem parte do imaginário dos
gema jamais encontrada. Ele foi descoberto na Índia e acredita-se que seja parte do
famoso Tavernier Azul, roubado durante a Revolução Francesa. Este diamante teria sido
relapidado para o peso atual de 45,52 quilates e está exposto no Instituto Smithsonian,
A imensa maioria dos diamantes azuis apresenta tons claros e é do tipo IIB, cuja
de eletricidade. Quanto maior a concentração deste elemento, mais intenso o azul; como
o boro é muito mais escasso em diamantes que um elemento como o nitrogênio, por
exemplo, as pedras azuis são muito mais raras que as amarelas. Normalmente, os
diamantes de matiz azul possuem um componente modificador cinza, que deprecia seu
valor.
A distinção entre os diamantes azuis de cor natural do tipo IIB e os azuis esverdeados
elétrica, uma vez que os irradiados normalmente não apresentam qualquer traço de boro.
Outro método útil para distinção requer o apoio de uma técnica analítica avançada e
cujas cores foram induzidas por tratamento pelo método GE-POL, a altas pressões e
Atualmente, obtêm-se diamantes de cor azul por síntese, usualmente com pesos de até 1
Verde
Os diamantes de cor verde lapidados são muito raros e, geralmente, apresentam tons
suaves com um componente modificador marrom, amarelo ou azul. Por outro lado, os
espécimes brutos com um finíssimo recobrimento superficial verde, usualmente de
óxido de cromo, são mais freqüentes, inclusive no Brasil, onde são encontrados
A cor verde interna em diamantes deve-se a diversas causas, sendo a mais importante
Há diamantes verdes tratados pelo menos desde a década de 40 e a maior parte dos
temperaturas (HPHT), realizado em vários países, sobretudo nos EUA, Rússia e Suécia.
Estas pedras têm coloração verde amarelada e são obtidos a partir de exemplares
fluorescência verde amarelada gredosa sob UVC e UVL sugiram uma indução da cor
temperatura.
Violeta
Os diamantes violetas procedem quase exclusivamente da jazida de Argyle, na
Alaranjada
A cor alaranjada pura, sem qualquer componente modificador é, provavelmente, a mais
rara dentre todas as cores em diamantes, até mais que a vermelha ou a verde. A origem
desta cor segue sendo um mistério, embora se saiba que um centro desconhecido
Branca
Embora nas práticas comerciais seja comum referir-se equivocadamente a diamantes
fato existe neste mineral. Acredita-se que os comprimentos de onda que compõem a luz
branca são enviados por diminutas inclusões em todas as direções e em cada uma delas
sejam recombinados para dar lugar à luz branca, conferindo ao diamante um aspecto
leitoso ou opalescente.
Cinza
A cor cinza em diamantes é mais uma das quais a origem não está ainda esclarecida,
hidrogênio. Em diamantes ricos neste elemento, a absorção da luz ocorre com igual
Preta
Os diamantes pretos, entre os quais o mais famoso representante é o russo Orlof,
tornaram-se mais populares a partir dos anos 90 e devem sua cor à presença de uma
são tão numerosas que dificultam o polimento do exemplar, o que influi, evidentemente,
A cor preta – ou melhor, uma cor verde-azul que, por muitíssimo saturada, nos
transmite a sensação de preta – também pode ser obtida artificialmente por tratamento,
Existem inúmeros tipos de pedras preciosas no mundo. Somente no Brasil, por exemplo,
são encontrados mais de cem tipos de gemas. Elas possuem cores, significados e valores
Confira a seleção de gemas que fizemos para você conhecer um pouco mais sobre o
Diamante
Uma das pedras mais cobiçadas do mundo, o Diamante é composto unicamente por
carbono, e tem uma tonalidade incolor e, às vezes, é possível notar nuances amarelas,
extrair o mineral das profundezas da terra torna o Diamante uma das pedras preciosas
mais valiosas. Sua dureza e resistência — você sabia que um diamante só pode ser
quebrado por outro? — tornam a pedra o símbolo do amor que não pode ser destruído e,
por isso, essa é uma pedra muito usada em anéis de noivado e alianças.
Rubi
O nome Rubi, do latim rubeus, significa vermelho, o que já indica a cor de uma das
pedras preciosas mais valiosas, ao lado do Diamante e da Esmeralda. Assim como sua
cor é forte, seu significado também é, o rubi aumenta a coragem, a iniciativa e o poder
Esmeralda
A Esmeralda é, na verdade, uma variação do berilo verde, cuja cor aparece por excesso
de crômio. Na antiguidade, a gema era considerada sagrada e, por isso, era a pedra mais
desejada por todos. Tem o poder de rejuvenescer quem a usa, bem como de oferecer
Água Marinha
Assim como a Esmeralda, a Água Marinha é uma variação do berilo; sua cor azul
esverdeada está relacionada à presença do ferro. Era utilizada como amuleto da sorte
pelos marinheiros que, na pedra, encontravam coragem para realizar as viagens pelos
mares, muitas vezes, impetuosos. É a pedra que proporciona paz e alívio, além de ter o
Turmalina
vermelho, amarelo, verde, preto, e até mesmo incolor ou com muitas cores de uma só
vez, como se fosse o arco-íris. A mais famosa das Turmalinas é a de cor azul e, por isso,
recebe um nome especial: Turmalina Paraíba. No campo da saúde, a gema tem o poder
pedra de proteção, que afasta as energias ruins e, até mesmo, a magia negra.
Jade
Os tons de cor do Jade variam do verde-esbranquiçado ao verde-escuro. Pelos antigos,
era considerada a pedra da sabedoria, e seu poder de cura está relacionado ao coração,
Opala
Pode ser encontrada em diversas cores, que vão do branco ao cinza, passando pelo
laranja e pelo azul, todas com um brilho inconfundível. A Opala pode ser considerada
uma pedra capaz de captar e transmitir boas energias, seu poder de cura está associado à
Safira
Além de ser uma pedra encontrada com várias tonalidades de azul, chegando até ao
violeta, também é possível ver safiras com tons rosados e alaranjados. É uma pedra que
traz equilíbrio e auxilia quem precisa de concentração para realizar atividades que
envolvem a mente.
Turquesa
Com um azul único e bem diferenciado do das outras pedras azuladas, a turquesa
inspirou uma variação na paleta de cores que é usada hoje em dia. Você certamente já
ouviu alguém falar em azul-turquesa. Essa cor está relacionada à presença de cobre na
Ametista
A Ametista é uma pedra de coloração violeta belíssima, que na verdade é uma variação
equilibrado.
Existem inúmeros tipos de pedras preciosas no mundo. Somente no Brasil, por exemplo,
são encontrados mais de cem tipos de gemas. Elas possuem cores, significados e valores
Confira a seleção de gemas que fizemos para você conhecer um pouco mais sobre o
Diamante
É a pedra mais dura da natureza. Um diamante só pode ser cortado por outro diamante.
Rubi
Extremamente raro na natureza, sendo mais comum o rubi artificial, que foi o tipo
utilizado na produção do primeiro raio laser. Depois do diamante, é a pedra mais dura.
beleza. Uma lenda no Sri Lanka relata que as lágrimas de Buda teriam se transformado
Uma das pedras mais valiosas junto com o diamante e o rubi. O principal produtor
mundial é a Colômbia. É pedra que representa a medicina. Acredita-se que seu uso
Gaia, simbolizando sua terra verde nos festivais da primavera, e muito valorizada pelos
tranquilidade.
Água marinha
A água marinha é uma pedra preciosa de cor azul, podendo ter diversas tonalidades,
desde o azul pálido até o azul mais forte, passando pelo azul-esverdeado. Assim como a
da sorte dos marinheiros como proteção contra afogamentos e para que ganhassem
coragem nas batalhas. Os gregos e árabes apreciavam-a como a pedra do amor, alegria e
sorte no matrimônio.
Turmalina
O primeiro nome que lhe foi atribuído foi turmali, que significa pedra com cores
misturadas, exatamente por variar em uma infinidade de cores. Apresenta diversos graus
Era considerada pedra sagrada na China e na civilização maia. Seu nome vem do
espanhol piedra de ijada, que significa flanco e era uma referência às propriedades
de acordo com o ângulo pelo qual é vista, propriedade esta denominada opalescência.
Por ser uma pedra com certo teor de água, recomenda-se guardá-la em algodão úmido
Chamada de pedra da boa sorte. A tradição judaica revela que as letras que Deus
concedeu à Moisés, foram feitas de safira. Já os persas, diziam que a safira foi feita das
últimas gotas de amerita, o elixir da imortalidade. Possuir uma safira traz, além da boa
colar, protege contra todos os males. O maior produtor mundial é o Sri Lanka. É a pedra
dos engenheiros.
Turquesa
Chamada de pedra dos anjos, seu nome é uma referência aos turcos que
pedra nacional da Pérsia e até hoje o Irã produz os melhores exemplares. Os índios
navajos dos Estados Unidos a consideravam uma pedra sagrada. Sua cor varia entre o
Variedade roxa do quartzo, é o símbolo do “terceiro olho” dos místicos. Até o século
XVIII, a ametista era tão valiosa quanto o diamante, mas a descoberta de abundantes
jazidas no Brasil fez com que seu valor caísse bastante. Na Grécia, conta-se a lenda de
que a ametista era uma ninfa que amava o deus do vinho e que, ao ser desprezada por
Medidas de Precaução
O consumidor que preza seu rico dinheirinho deve antes de tudo fazer a compra numa
empresa que julgue digna de confiança. Ele provavelmente pagará mais caro do que
comprando a mesma gema numa joalheria pequena e desconhecida, mas empresas que
zelam por sua imagem não querem correr o risco de uma acusação por fraude. Uma
segunda medida é pedir sempre, seja onde for, nota fiscal discriminando bem o produto.
A terceira é pedir um certificado de garantia. Empresas pequenas talvez não forneçam
esse documento, mas as maiores o fazem. A Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT estabeleceu um modelo para esse documento (o qual pode ser visto ao final desta
página). Os vendedores não precisam fornecer certificado exatamente igual, mas as
informações mínimas que ele deve conter são as especificadas pela ABNT. Por fim, é
bom lembrar que, sempre e em qualquer circunstância, quem compra uma joia ou gema
está protegido pelo Código de Defesa do Consumidor.
Exame Técnico
Mesmo tendo a nota fiscal e o certificado de garantia, o comprador de joias pode querer
ter a certeza de que lhe venderam a pedra preciosa que pediu. O que fazer então?
Nesse caso, ele deve levar a peça adquirida a um laboratório gemológico. Ali, um
gemólogo terá condições de examinar a gema e identificá-la corretamente. O comprador
terá uma despesa adicional, mas bem menor do que o valor pago pela joia. O que o
gemólogo faz para identificar a gema? Com o uso de vários equipamentos, ele medirá as
propriedades físicas da pedra através de exames não destrutivos, isso é, que não danificam
o material examinado.
Com um polariscópio, ele verá se a gema é isótropa ou anisótropa. Gema isótropa é
aquela que a luz atravessa com mesma velocidade, seja em que direção for - como as
granadas, o diamante, a fluorita e o espinélio. A maioria das pedras preciosas são
anisótropas, ou seja, a luz as atravessa com uma velocidade que varia conforme a direção.
Polariscópio
Refratômetro
Dicroscópio
Condutivímetro
Eles medem a condutividade elétrica ou térmica da gema e informam num visor se é
diamante, zircônia cúbica ou outra imitação.
Para distinguir especificamente uma esmeralda de outras gemas verdes há um dispositivo
chamado filtro de Chelsea. Vista através dele, a esmeralda fica vermelha, enquanto as
demais gemas verdes (com duas exceções) continuam verdes.
Para identificação de gemas sintéticas usa-se o microscópio gemológico, no qual o
gemólogo procura ver as inclusões (imperfeições) eventualmente existentes e as feições
(como bolhas de ar, linhas de crescimento etc). Os filtros de Hanneman (abaixo) são
usados para várias gemas. Um identifica gemas de cor vermelha; outro, as de cor azul;
outro, as diferentes esmeraldas sintéticas etc.
Como se vê, há um bom número de recursos ao alcance do gemólogo para identificar uma
gema lapidada. Mas, lamentavelmente, existem poucos laboratórios gemológicos no país.
A principal razão disso é que os equipamentos aqui descritos não são fabricados no Brasil
e, como a procura por eles é pequena, sua importação não se mostra um negócio
interessante.
Modelo de Certificado de Garantia da ABNT
Fonte
BRANCO, Pércio de Moraes. Dicionário de Mineralogia e Gemologia. São Paulo:
Oficina de Textos, 2008. 608 p. il.
Fotos
Pércio de Moraes Branco.
Diversidade das Gemas Brasileiras
Piropo
Acroíta Dumortierita
Adulária Epídoto Quartzo azul
Fontes
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas. Material Gemológico. Rio de Janeiro,
1989 (NBR 10630).
BRANCO, P. M. Dicionário de Mineralogia e Gemologia. Oficina de Textos, São Paulo.
608p. 2008.
BRASIL. DNPM Boletim de Preços. Brasília. 38p. 1983. (Número Especial)
FAVACHO, M. Quartzo. In: CASTAÑEDA, C. et al. (org.) Gemas de Minas Gerais.
Belo Horizonte, Soc. Brasil. Geologia. p. 220-233. 2001.
A principal área onde foi identificado este tipo de deposito, encontra-se na região do
Rio Tapajós e na região de Peixoto de Azevedo (MT). Estas duas regiões são
tradicionais produtoras de ouro aluvionar em garimpos. No entanto, mais
recentemente uma serie de depósitos primários tem sido identificados em associação
com rochas graníticas intrusivas anorogênicas do Mesoproterozóico, como a Suíte
Maloquinha, na região do Tapajós e Suíte Teles Pires em Peixoto Azevedo.
--- Os depósitos aluviais são muito retrabalhados e mutáveis devido à erosão fluvial.
Depositados durante as secas ou nos locais de remansos quando cai a energia da
corrente do rio, vão ser, em seguida, erodidos pela força da água da cheia ou pela
mudança do curso do rio. Estruturas de estratificação cruzada de canal cut and fill são
formadas assim. Normalmente são depósitos clásticos mal classificados e mal
selecionados, de cascalho, areias e lamas, ambiente de aglomeração de metais pesados
como o ouro. ( Foto ao lado Região do Rio Tapajós: bancos de areia mineralizados,
draga flutuante de extração e o garimpo ‘Porto Rico’)
Fonte: CPRM
A principal área onde foi identificado este tipo de deposito, encontra-se na região do
Rio Tapajós e na região de Peixoto de Azevedo (MT). Estas duas regiões são
tradicionais produtoras de ouro aluvionar em garimpos. No entanto, mais
recentemente uma serie de depósitos primários tem sido identificados em associação
com rochas graníticas intrusivas anorogênicas do Mesoproterozóico, como a Suíte
Maloquinha, na região do Tapajós e Suíte Teles Pires em Peixoto Azevedo.
Os vulcanismos ácidos que acompanharam essas intrusões também são
mineralizados e caracterizam um ambiente de vulcanismo continental. Esses
depósitos geralmente ocorrem na forma stockworks ou veios de quartzo. No Tapajós
ocorrem também depósitos associados a intrusões graníticas do paleoproterozóico
assim como mineralizacões associadas a seqüências vulcano-sedimentares, no
entanto as reservas mais significativas ate o momento reportadas referem-se apenas
aos depósitos aluvionares.
6. DEPÓSITOS ALUVIONARES
--- Os depósitos aluviais são muito retrabalhados e mutáveis devido à erosão fluvial.
Depositados durante as secas ou nos locais de remansos quando cai a energia da
corrente do rio, vão ser, em seguida, erodidos pela força da água da cheia ou pela
mudança do curso do rio. Estruturas de estratificação cruzada de canal cut and fill são
formadas assim. Normalmente são depósitos clásticos mal classificados e mal
selecionados, de cascalho, areias e lamas, ambiente de aglomeração de metais pesados
como o ouro. ( Foto ao lado Região do Rio Tapajós: bancos de areia mineralizados,
draga flutuante de extração e o garimpo ‘Porto Rico’)
Fonte: CPRM
Postado por Marcos Szuecs às 17:47:00
stado por Marcos Szuecs às 17:47:00
A Nomenclatura das Gemas
Os nomes mais antigos para gemas podem ser remontados às línguas orientais, para o
grego e o latim.
Especialmente os nomes gregos deixaram suas marcas na nomenclatura moderna de
gemas. O significado do nome antigo não está sempre correto, especialmente quando o
primeiro sentido da palavra mudou.
Os nomes originais referiam-se às características especiais das pedras: à sua cor (por
exemplo, “prásio” por sua cor verde), ao seu local de descoberta ( “ágata” em
homenagem a um rio na Sicília), e finalmente aos seus alegados poderes misteriosos (
“ametista” protege contra embriaguez).
Além do nome científico do mineral, o ramo da joalharia tinha, no passado, criado uma
profusão de nomes errados, principalmente para estimular as vendas. Interessados no
assunto, ainda agem assim em alguns países. Nomes estrangeiros são uma maneira
usada por grandes companhias para estimular vendas. Dois nomes de gemas inventados
desta maneira são tanzanita (zoisita azul) e tsavorita (granada grossulária verde).