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Introdução
O presente trabalho tem como objetivo apresentar aos alunos presentes quais
os principais fundamentos metodológicos da Pesquisa Ação.
A principal fonte e referência utilizada foi o livro do autor franco-brasileiro
Michel Thiollent, chamada Metodologia da Pesquisa-Ação, publicado pela
CORTEZ EDITORA em 2002, mais especificamente o 1º Capítulo da obra,
nomeado Estratégia de Conhecimento.
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Apresentando o autor
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Apresentado o autor
Michel Thiollent possui formação em Desenvolvimento Econômico e Social -
Institut d'Etude du Développement Économique et Social (1969) - graduação
e mestrado - Université de Paris I (Panthéon-Sorbonne) (1971) e Doutorado
em Sociologia - Université de Paris V (René Descartes) (1975). Atualmente:
Professor Adjunto do PPGA - Programa de Pós-Graduação em Administração
da UNIGRANRIO. Anteriormente: Professor associado 3 (aposentado) da
Universidade Federal do Rio de Janeiro/COPPE. Ex-Professor de Sociologia
do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP (1975-1980). Tem
experiência nas áresa de Estudos Organizacionais e Metodologia de Pesquisa
Qualitativa, atuando principalmente nos seguintes temas: pesquisa-ação,
cooperação, métodos de pesquisa e de extensão.
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Fonte: c/lattes
Apresentação curta por M. Thiollent
https://www.youtube.com/watch?v=DAHTqx_1tt8
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Metodologia da Pesquisa-Ação:
Introdução
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Metodologia da Pesquisa-Ação:
Introdução
Objetivos Práticos:
A busca da realização da ação em si, no seu
movimento, processo e execução.
Objetivos de Conhecimento:
Quais os aprendizados e conteúdos podem ser
vistos como resultantes do processo de ação
e também quais possibilitaram a ação
ocorresse.
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CAPÍTULO 1 –
ESTRATÉGIA DE CONHECIMENTO
1.1 DEFINIÇÕES E OBJETIVOS
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CAPÍTULO 1 –
ESTRATÉGIA DE CONHECIMENTO
1.5 HIPÓTESES E COMPROVAÇÃO
Em um primeiro momento, as possíveis
soluções são consideradas como suposições
(quase hipóteses) e depois passa a ser um
objeto de verificação, discriminação e
comprovação. Já no padrão da pesquisa
convencional, o que ocorre é um esquema
hipotético baseado em comprovação estatística
associadas ao experimentalismo e ainda assim
tal experiência só se torna válida quando sua
repetição produz sempre os mesmos
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CAPÍTULO 1 –
ESTRATÉGIA DE CONHECIMENTO
1.9 FUNÇÃO POLÍTICA E VALORES
A função política da pesquisa-ação é relacionada com
o tipo de ação proposta e os atores considerados. Suas
funções políticas consistem em:
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CAPÍTULO 1 –
ESTRATÉGIA DE CONHECIMENTO
1.9 FUNÇÃO POLÍTICA E VALORES
elucidar estrategicamente a relação do
ator com seus adversários, concorrentes
ou aliados, incluindo a questão da fixação
de metas e das prioridades dos planos de
ação.
Conscientizar os que participam da
pesquisa e os que recebem a divulgação
dos resultados. 27
CAPÍTULO 1 –
ESTRATÉGIA DE CONHECIMENTO
1.9 FUNÇÃO POLÍTICA E VALORES
concepção democrática, evitando haver
polarização entre dirigentes e dirigidos. Toda
pesquisa possui alguns critérios de orientação
de valores que devem ser atendidos, como:
Todas as partes do grupo devem ser consultadas
e elas por sua vez possuem o direito de parar a
experiência quando acharem que os objetivos
não estão mais de acordo e a pesquisa não é
feita quando há a revelia de umas das partes.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A P.A. quebra com alguns paradigmas até então dados
dentro das C.S’s (etnografia/colonialista;
etnografia/neutra-culturalista; teórico-
purismo/abstrato; saber-poder/políticas-públicas; entre
outros.)
Ficou demonstrado que a Pesquisa-ação se propõe a
trazer a tona alguns pontos polêmicos, especialmente
dentro das Ciências Sociais. Boas polêmicas, diga-se de
passagem.
Ela se insere num contexto de práxis e accionalidade
científica, vinculando-se diretamente com o
engajamento sócio-político e heurístico. 29