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CUIDADOS NO PRÉ E PÓS

OPERATORIO CIRURGIA BARIATRICA

SANDRA DA SILVA MARIA-

Nutricionista Clinica funcional


Pós graduanda em nutrição esportiva e fitoterapia
Nutricionista do Centro de Referencia Gastro Obeso Center
Nutricionista do Hospital CECMI
Membro Efetivo da COESAS- Especialidades Associadas a SBCBM
Membro da Federação Internacional de Cirurgia de Obesidade IFSO
Membro Efetivo do Duodenal Switch
Conceitos- Obesidade

 Doença crônica progressiva, multifatorial


caracterizada pelo acúmulo de gordura e com o
desenvolvimento de outras comorbidades.
 Afetando a saúde física e psicológica,
reduzindo assim a expectativa de vida

Sandra S. Maria –Nutricionista SBCBM-IFSO


Conceitos- Cirurgia Bariátrica
 Conjunto de técnicas cirúrgicas, com respaldo
científico (com ou sem uso de órteses), destinadas à
promoção da redução de peso e ao tratamento de
doenças associadas e/ou agravadas pela obesidade.

 Promovendo a restrição alimentar (redução do


reservatório gástrico) e ou desabsorção (desvio
intestinal).
INDICAÇÃO CIRÚRGICA
 Índice de IMC maior que 40 kg /m²
 Índice de IMC de 35 a 40 kg /m² associado a
doenças;
 Obesidade estável há pelo menos 5 anos
 Fracasso dos métodos clínicos;
 Ausência de dependência de drogas e álcool
 Compreensão e cooperação do paciente em
relação à cirurgia
Relação a idade
 Abaixo de 16 anos – exceto em caso de
síndrome genética. O cirurgião deve avaliar
juntamente com a equipe multidisciplinar,
sendo consentida pela família e/o responsável
legal o qual deverá se responsabilizar pelo
acompanhamento do tratamento e
recuperação
Relação a idade
 Entre 16 e 18 anos- sempre que houver
indicação e consenso entre família e equipe
multidisciplinar e cirurgião

 Acima de 65 anos- avaliação da equipe


multidisciplinar considerando o risco
cirúrgico e comorbidades e expectativa de
vida do paciente
TIPOS DE CIRURGIAS

 RESTRITIVA

 DESABSORTIVA

 MISTA
TÉCNICAS CIRÚRGICAS

 CIRURGIA  VIDEOLAPAROSCOPIA
CONVENCIONAL
RESTRITIVA - Banda Gástrica BGA

 Anel de silicone
porção superior
 Reversível
 Emagrecimento de 20
a 25% do peso
 Riscos- Migração ou
deslizamento
Balão Intra Gástrico - BIB

 Sensação de plenitude
 Período de 4 a 6 meses
 Indicação – IMC < 35 /
tratamento pré operatório
bariátrico IMC > 50
 Emagrecimento de 10-15%
do peso
 Complicações - Vômitos
Sleeve- Gastrectomia vertical
 Tubo gástrico- 150
a 200ml

 Redução de 80%
do estômago

 Retira o fundo
gástrico  Grelina
Disabsortiva
Disabsortiva

 Redução do estômago para capacidade de


200 a 300 ml
 Redução do intestino delgado;
 Permite ao paciente a ingestão de grandes
volumes
 Risco elevado de desnutrição protéica.
Cirurgia Mista - By Pass

 Pouch gástrico 20 ml
 Exclusão duodeno e
inicio ileo
 Emagrecimento de 35 a
45%
 Risco não cicatrização
do grampeamento
Fistula
 Desnutrição
Consulta Nutricional

 Avaliação do estado nutricional

 Bioimpedância

 Avaliação dos hábitos alimentares

 Verificação da indicação para a cirurgia

 Expectativa do paciente

 Data da cirurgia

 Cirurgião
Sugestões para Avaliação
Recomendações Sugestões Considerações
Dados Avaliação dos cabelos, Circunferência cintura e
antropométricos(idade, pele e unhas, língua outras medidas
sexo, raça, peso, altura bioimpedância
IMC) e excesso de peso
corporal
Histórico do peso- Eventos vividos que Perspectivas pessoais com
antecedentes de falha na possam ter causado a perda de peso após a
perda de peso mudança de peso cirurgia
Histórico clínico Observar a distribuição da
gordura corporal
Comorbidezes atuais Medicações atuais
associada a obesidade
Suplementação atual
Alergias e intolerâncias
Exames
O que devemos observar
 EXAMES LABORATORIAIS-
 Enzimas hepáticas
 Colesterol total e frações
 Glicemia Jejum
 Hemoglobina glicada
 Hemograma completo
 Proteínas Totais e Frações
 Ferritina
 Ácido úrico
 PTH
 B12
 Vitamina A
Avaliação do Homa

 HOMA-IR ( Homeostasis Model Assesment Insulin Resistance)

 HOMA-beta (Homeostasis Model Assesment Beta-Cell Function)

 HOMA- IR –
Glicemia de jejum x Insulinemia de jejum
22,5
HOMA-IR- 2,71 (Brazilian Metabolic Syndrome Study)
O que devemos observar
 PRESENÇA DE PATOLOGIA
 Osteopenia
 Calculo renal
 Gastrite
 Diabetes
 HAS
 Calculo biliar
 Cardiopatas
 Doenças intestinais
OBJETIVOS AS SEREM ALCANÇADOS

 Iniciar hábitos saudáveis


 Equilibrar microbiota intestinal
 Reduzir toxinas armazenadas e ingeridas
 Melhorar o sistema de destoxificação
 Estabilizar glicemia
 Melhorar deficiências nutricionais
 Melhorar o estado do organismo para cirurgia
Redução de peso
 5 A 10%
 Melhora as condições cardiorrespiratórias
 Redução da esteatose (gordura do fígado)
Preoperative very low-calorie diet and operative outcome
after laparoscopic gastric bypass: a randomized multicenter
study.
Van Nieuwenhove Y1, Dambrauskas Z, Campillo-Soto A, van Dielen F, Wiezer R, Janssen I, Kramer M, Thorell
A. Arch Surg. 2011 Nov;146(11):1300-5. doi: 10.1001/archsurg.2011.273

Abstract
HYPOTHESIS:
A 14-day very low-calorie diet (VLCD) regimen before a laparoscopic gastric bypass
procedure will improve perioperative and postoperative outcomes.
MAIN OUTCOME MEASURES:
Operating time, surgeon's perceived difficulty of the operation, liver lacerations,
intraoperative bleeding and complications, 30-day weight loss, and morbidity.
RESULTS:
Mean (SD) preoperative weight change was -4.9 (3.6) kg in the VLCD group vs -0.4
(3.2) kg in the control group (P < .001). Although the surgeon's perceived difficulty of
the procedure was lower in the VLCD group (median [interquartile range], 26 [15-42]
vs 35 [18-50] mm on a visual analog scale; P = .04), no differences were found
regarding mean (SD) operating time (81 [21] vs 80 [23] min; P = .53), estimated
blood loss (P = .62), or intraoperative complications (P = .88). At the 30-day follow-up,
the number of complications was greater in the control compared with the VLCD group
(18 vs 8; P = .04).
CONCLUSIONS:
Although weight reduction with a 14-day VLCD regimen before laparoscopic gastric
bypass performed in high-volume centers seems to reduce the perceived difficulty of
the procedure, only minor effects on operating time, intraoperative complications, and
short-term weight loss could be expected. However, the finding of reduced
postoperative complication rates suggests that such a regimen should be recommended
before bariatric surgery.
Effects of a very low calorie diet in the preoperative stage of bariatric
surgery: a randomized trial

Silvia Leite Faria, Ph.D., Orlando Pereira Faria, M.D., Mariane de Almeida Cardeal, L.D.N., Marina Kiyomi Ito, Ph.D.

Surgery for Obesity and Related Diseases Volume 11, Issue 1, Pages 230-237 (January
2015) DOI: 10.1016/j.soard.2014.06.007

Copyright © 2015 American Society for Bariatric Surgery Terms and Conditions
Effect of weight and body composition changes on waist measurement of
severely obese women receiving carbohydrate-restricted diet.
Andresa Toledo TRIFFONI-MELO1 Rita de Cássia Lusia dos SANTOS2 Rosa Wanda DIEZ-GARCIA2Rev. Nutr., Campinas, 27(1):5-13, jan./fev., 2014

Methods- Diet of 1200kcal diet containing 45g of carbohydrates (15%), 105g


of proteins (35%), and 67g of fat (50%). The control group received a diet with
171g of carbohydrates (54%), 74g of proteins (23%), and 32g of fat (23%).
Both were administered for seven days .
When and why carbohydrate restriction can be a viable option.
Liebman M1. 2014 Jul-Aug;30(7-8):748-54. doi: 10.1016/j.nut.2013.11.021. Epub 2013 Dec

Table 3. Classification of diets on carbohydrate contente

Carbohydrate diet classification Amount of carbohydrate


Hight Carbohydrate diets Greater than 65% of total caolries
Typical Carbohydrate diets 45-65% of total calories
Moderately resticted carbohydrate diets 26-44% of total calories
Low carbohydrate diets Less than 130 grams/day (which representes 26% of calories
of 2000kcal
Very low carbohydrate diets Typically provide 20-50grams of carbohydrate depending on
total caloric intake, carbohydrate are likely to provide 5-155
of total calorie
Dieta de baixo índice glicêmico

Glycemic index, glycemic load, and cereal fiber intake and


risk of type 2 diabetes in US black women.
Krishnan S1, Rosenberg L, Singer M, Hu FB, Djoussé L, Cupples LA, Palmer JR.
Arch Intern Med. 2007 Nov 26;167(21):2304-9

BACKGROUND:
Previous studies of carbohydrate quality and risk of type 2 diabetes mellitus have yielded
inconsistent findings. Because diet is in part culturally determined, a study of dietary
factors in US black women is of interest.
CONCLUSION:
Increasing cereal fiber in the diet may be an effective means of reducing the risk of type 2
diabetes, a disease that has reached epidemic proportions in black women.
Cirurgia não é mágica

Mudança de atitude e
estilo de vida
Não fazer despedida!!!
DIETA PRÉ OPERATÓRIA

 Dieta hipocalórica, fracionada


 Aumento na ingestão de alimentos com baixa carga
glicêmica
 Alimentos antioxidantes
 Redução de xenobióticos
 Dieta líquida ??
Moduladores Nutricionais da RI
 Ômega 3 -  expressão das enzimas lipogênicas e inativa
a Ptn C quinase

 Acido alfa lipóico- Previne a o desenvolvimento da


Resistência insulínica

 Biotina -  atividade da glucoquinase hepática- Controle


glicêmico

 Zn – cofator da SOD, proteção da degradação da insulina


Moduladores Nutricionais da RI
 Mg – Melhora dos receptores de insulina e transporte de
glicose p/ dentro da celula

 Vitamina D- homeostase da glicose e liberação da insulina


e ativação da síntese das cel. Beta

 CQ10- síntese de insulina e a utilização periférica da


glicose

 Cromo-  da ligação de insulina ao receptor, translocação


do GLUT p/ membrana da célula, ativação da tirosina
quinase dos receptores insulínicos pela cromodulina
Moduladores Nutricionais da RI
 NAC- aumenta a glutationa nos eritrócitosVanádio-
sensibilizador da insulina

 vitamina C – antioxidantes  Eros melhora RI

 Vanádio- sensibilizador da insulina

 Taurina- aa não essencial reduz peroxidação lipídica e


estresse oxidativo

 Vitamina E- 800 UI em obesos  RI e Estresse Oxidativo

 Inositol – melhora compulsão por doces


Moduladores Nutricionais da RI

 Chá verde - (Camellia sinensis Epigalocatequina)


redução de peso e níveis glicêmicos e insulinêmicos

 Antocianinas - inibe a atividade da lipase


pancreática e da lipase lipoproteica, antioxidantes

 Canela ( Polifenóis)-1- 6 g aumenta massa magra e


reduz gordura

 Fenogrego –fibra solúvel melhora ação periférica


Microbiota Intestinal

 Estudos mostraram que o desequilíbrio


na composição da microbiota não tem
sido apenas associado a  Sistema
Imunológico, mas também ao
desenvolvimento de RI e obesidade

 Proporção das comunidades


microbianas é que pode predispor a
obesidade
A RELAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL COM
OBESIDADE E RESISTÊNCIA À INSULINA

Danielle Giovanini Lage1, Gleisson Alisson Pereira de Brito1,2


Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.6, n.31, p.31-34, Jan/Fev. 2012. ISSN 1981-9919 31

Existe a hipótese de que a flora intestinal do obeso é diferente da flora intestinal


do magro, tanto em humanos como em roedores e que esta flora intestinal
também está relacionada com a resistência à insulina e a obesidade.

A quantidade de bactérias Firmicutes é maior em obesos em relação a magros,


e o perfil inverso é observado para as Bacteroidetes.

Estudos mostram que humanos ou roedores submetidos a dietas, apresentam


redução de Firmicutes e aumento de Bacteroidetes.
Recuperação Microbiota Intestinal

Probióticos – equilíbrio e restabelecimento da


microbiota intestinal
Lactobacillus Bifidobacterium
L. acidophilus B. adolescentis
L. casei B. animalis
L. crispatus B. bifidum
L. curvatus B. breve
L. delbrueckii B. infantis
L. farciminis B. lactis
L. gasseri B. longum
L. johnsonii
L. paracasei
L. plantarum
L. reuteri
L. rhamnosus

N.Saad et al./ LWT- Food Science and Tecnology 50(2013) 1-16


Recuperação Microbiota Intestinal
 Glutamina-
Recuperação da parede intestinal e energia para os
enterócitos

 Tipos de Glutamina
 L-Glutamina – reparação intestinal

 Glutamina peptídeo – hidrolisada – para ganho de massa


muscular
SUPLEMENTAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA
 Reparador hepático
 Cardo mariano
 Vitaminas
 Vitamina D, complexo B, vitamina A
 Minerais
 Ferro, zinco, cálcio, magnésio, cobre
 Proteínas
 Proteína isolada
Pós Operatório
Pós operatório Imediato

 Jejum de 4 a 12 horas
 Azul metileno
 Inicia a dieta- ingerir o líquido no hospital após
liberação médica e aviso da equipe de enfermagem/
nutrição
 Deambulação
 Visita da nutricionista
DIETA DE PÓS OPERATÓRIO

 A dieta deve ser líquida para auxiliar no processo de


cicatrização
 O volume a ser administrado deve ser em torno de
20ml a 50ml, evitando assim a fístula
 O intervalo varia de 5 a 20 minutos
 Dieta líquida varia de 15 a 30 dias
1a FASE - LÍQUIDOS

Líquidos permitidos para a primeira semana:


Água
Chás claros
Água de coco (pode ser de caixinha)
Suco de laranja lima coado
Caldo coado da sopa
Plano Nutricional pós operatório

 1° fase líquida restrita- 7 dias


 2°e 3° fase líquida completa – 14 dias
 4° fase semi- líquida- 10 dias
 Ao final desta fase retornar em consulta para nova
avaliação

Sugestão- raspadinha de sucos de frutas, água de coco


ou proteína isolada
Plano Nutricional pós operatório
após 30 dias

 1° fase dieta cremosa


 2° fase dieta pastosa leve
 3° fase dieta pastosa completa
 Incentivo à mastigação
 Ao término desta fase retornar em consulta para nova
avaliação
Complicações pós operatória
Fístula
 Rompimento dos Grampos ou sutura
 Líquido extravasa e levando à infecção
 Incidência menor que 1%.
 Sintomas- taquicardia, febre, diminuição da urina, pressão baixa,
respiração ofegante, dores abdominais, no ombro, nas costas ou
pélvica
 Diagnóstico- Radiografia com contraste oral ou Tomografia
Computadorizada (TC) do abdome.
 Tratamento- uso de antibióticos intravenoso e jejum, alguns
casos reabordagem operatória
Fases da dieta de P.O
1° fase – 6° fase –
dieta líquida dieta
restrita pastosa leve 7° fase –
Dieta
Branda
2° fase - 5° fase – Dieta
dieta líquida dieta adaptada ao
completa cremosa tipo de
cirurgia e a
evolução do
3° fase – 4° fase – paciente
dieta líquida dieta semi-
completa líquida
Complicações pós operatória
Estenose da gastro entero anastomose
 Estreitamento da anastomose- By pass
gástrico
 Alimentação erradas nos 2 primeiros meses
 Sintomas- náusea e vômitos, disfagia
(dificuldade de deglutição) e odinofagia
 O tratamento é diferente de acordo com a
gravidade. Regressão dieta ou dilatação com
balão
Estenose
Plano Nutricional pós operatório
após 60 dias
 Dieta branda

 Com início a reeducação alimentar

 Introdução de frutas, hortaliças

 Ingestão adequada de líquidos

 Fracionamento das refeições


Proibido

 Açúcares, mel, alimentos que contém


açúcares
 Refrigerantes, bebidas gaseificadas
 Bebida alcoólica
 Sopas industrializadas
 Sucos industrializados
 Temperos industrializados
Recomendações
 Utilizar talheres pequenos
 Mastigação
 Não ingerir líquidos com a alimentação
 Identificar alimentos que causam intolerância- fibrosos
 Fracionamento
 Evitar doces, bebida alcoólica
 Hidratação
 Cuidados cafeína
 Estimular a pratica de atividade física
 Ler rótulos de produtos
Perspectiva de perda de peso
 30 dias – 8 a 12% do Peso inicial
 60 dias- 14 a 16% do peso inicial
 90 dias- 18 a 20% do peso inicial
 120 dias- 23% do peso inicial
 Meta- perda estimada até 1 ano de pós
operatório
Acompanhamento nutricional
Tempo Avaliar Prescrição
cirurgia
30 dias Perda de peso, sintomas- fraqueza, tontura, náuseas, vômitos, Dieta realimentação, suplementos
pele, urina hábito intestinal, suplementação, glicemia, PA

60 dias Perda de peso, sintomas- fraqueza, tontura, náuseas, vômitos, Dieta Branda e dicas para antes e pós
pele, urina hábito intestinal, glicemia, PA, suplementação, atividade , suplementos
atividade física
90 dias Perda de peso, sintomas- fraqueza, tontura, náuseas, vômitos, Dieta individualizada, suplementos,
pele, urina hábito intestinal, glicemia, PA, cabelo e unha bioimpedância
suplementação, desempenho atividade física

5° Mês Resultado exames e bioimpedância, Perda de peso, sintomas- Dieta individualizada- suplementos
cabelo, unha, memória, concentração, libido, sistema imunológico,
disposição
8° Mês Perda de peso, sintomas- cabelo, unha, memória, concentração, Dieta individualizada-
libido, sistema imunológico, disposição suplementos

12° Mês Resultado exames e bioimpedância, peso sintomas- cabelo, unha, Dieta individualizada-
memória, concentração, libido, sistema imunológico, disposição suplementos
Hidratação
 Baixa ingestão
 POI- medo de fístula
 Dor (substitui por sucos, refrigerantes e chás
industrializados
 Dificuldade em se adaptar a nova alimentação
 Medo de desnutrição (substitui por sucos )

 Solução incentivar a ingestão- adicionar cravo,


canela, gengibre e raspas de frutas
Atividade física após a cirurgia

15 – 30 dias após a cirurgia


Treino predominante

anaerobio

Cardio 3 a 5x/ week, 30 minutes 65+% HRR


Suplementação

Essencial em pacientes submetidos à


técnica Capella e By Pass. Devido a
retirada dos sítios de absorção contidos
no duodeno e porções do jejuno.
Formação Celular
São necessários 44 nutrientes conhecidos para formação e
um bom desenvolvimento celular
Nutriente
Por que suplementar??
  ingestão

 Suco gástrico  solubilização e quelação de


minerais (ferro)
 Uso de omeprazol
 Intolerância alimentar
  da absorção - desvio intestinal
  esteatorréia  vitaminas lipossolúveis

 comprometimento da microbiota intestinal 


absorção dos nutrientes
FAIRBANKS VF. manole 2003, OSÓRIO, MM. J. Pediatr; 78(4): 269-278, 2002 ;
QUADRO, BRANCO FILHO E ZACARIAS; Rev Nutr em Pauta (13) 2005
Suplementação
 A suplementação adequada aquela que leva
em consideração as interações entre
vitaminas e minerais
 Melhor forma quelada -  absorção pois
serão absorvidos nas mesmas condições dos
dipeptídeos
 Individual – depende avaliação nutricional
bem conduzida
Suplementação

403 citações
Recomendação
Nutrientes Dosagens
Proteínas 60-120g/ dia
Vitamina D 3000UI-6000 UI/ dia
Vitamina A BPD/DS
Ferro anemia- 150/200mg/ 45-60mg
Cálcio Citrato 1200 a 1500mg
B12 sublingual ou intramuscular 350mcg / 5000ui
B9 400mcg
MUTIVITAMÍNICO 2/ DIA
Suplementação pós operatório

 Individualizada
 Inicia na 2° semana após a cirurgia
 Sachê manipulado com vitaminas e minerais
quelados
 Polivitamínicos específico para bariátrico
 Proteínas Isoladas
 Fibra solúvel
 Probióticos
Complicações Nutricionais

 Macronutrientes
 Perda excessiva de massa magra
 Desnutrição proteíca
 Deficiência AG omega-3
 Micronutrientes
 Minerais (Fe, Ca, Zn, Cu)
 Vitaminas (complexo B, lipossolúveis A,D, E e K)
 Funcionais
 Disbiose Intestinal
TÉCNICA DEFICIÊNCIA
RESTRITIVAS Banda Gástrica Acido Fólico
Ajustável (BGA) Tiamina (B1)
Sleeve Gástrico
DISABSORTIVAS Derivação Proteínas
Biliopancreática (DBP) Vitaminas Lipossolúveis
Duodenal Switch (A,D,E,K)
Ferro, Cálcio, Vitamina B12,
Tiamina (B1), Acido Fólico
MISTAS Derivação Gástrica em Ferro
Y-de-Roux (DGYR) Vitamina B12, Tiamina(B1)
Acido Fólico, Vitamina D,
Cálcio

Técnicas disabsortivas estão associadas a maior deficiência de


vitaminas do que as restritivas

(BENEGAS ET AL, 2013)


Acta Med Port 2011; 24(S4): 1021-1028

DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Por Que


Ocorrem?
L.A.B., D.M.M, J.B.: Departamento de Nutrição e Universidade Federal de Viçosa. Brasil

Resumo- As deficiências nutricionais após cirurgia bariátrica têm sido cada vez
mais relatadas na literatura científica. Cerca de 400.000 pessoas obesas foram
submetidas à cirurgia bariátrica em 2010. A frequência, gravidade e o tipo de
deficiência nutricional observadas podem variar dependendo do tipo de
procedimento cirúrgico realizado e consequente alteração da função gastrointestinal.
Nesta revisão investigamos os principais bancos de dados científicos disponíveis na
internet incluindo artigos relacionados à cirurgia bariátrica e deficiências de
micronutrientes e proteínas desde 1978 a 2010. O estudo dessas alterações
nutricionais torna-se importante devido à necessidade de diagnostico e tratamento
corretos que possam garantir o sucesso desse tipo de terapia da obesidade que
pode ser evidenciado pela manutenção da perda de peso de forma saudável ao
longo do tempo. Dessa forma, tais deficiências e as complicações de saúde
relacionadas precisam ser compreendidas para uma adequada intervenção
nutricional e melhor atuação dos profissionais em sua prevenção .
Proteínas
  resposta catabólica e das suas necessidades
  enzimas digestivas
  a ingestão de alimentos proteicos
 Levando a perda massa magra
 Recomendado ingestão diária de 1,5g/kg de peso ou
110 gramas
 Ideal suplementar proteína isolados e hidrolisados
 Pó, sorvete, líquido, chocolate, barra, crisp, sopas,
panquecas

BLOOMBERG et al Obes. Surg, Toronto, (15) 2005; MOIZE et al, Obes Surg, Toronto,(13) 2003;
MADURO et al, Arquivo Brás endocrinologia metab. (47) 2003.
Efeito poupador de Proteínas

  ingestão de carboidratos = desaminação de a.a


para promoção de energia para o SNC ( glicose)
 Ingestão de HC < 150g/ dia
 Ideal oferta de HC complexos (integral)
Complicações por deficiência nutricional
 Queda no sistema imunológico

 Anemia

 Edema

 Alopecia

 Astenia
Queda no Sistema Imunológico
POI- 3 mêses

 Herpes
 Candidíase
 Amigdalite
 Otite
 Sinusite
Anemia

 Mulheres com fluxo menstrual


intenso
 Assintomático
Interação do ferro com outros nutrientes
Vitamina A- sua deficiência gera :
 mobilização de Ferro de seus estoques
  hemoglobina sérica

Vitamina C-
 absorção intestinal de Ferro não heme
 participa da transferência plasmática para a
ferritina hepática
LINCH, SR. Interaction of iron whit other nutrients. Nutr. Res.,Nova York v.55, p. 102-110, 1997
JACOB,RA.Vitamina C.In: Shills,ME et al. Tratado de nutrição moderna na
Saúde e na doença. 9° ed São Paulo:Manole,2003.
Interação do ferro com outros nutrientes

B2- a sua deficiência leva


  Absorção do ferro
  mobilização da ferritina

B6
 Ativador da enzima ALA sintase ( ácido
Aminolevulíonico) – 1° enzima na síntese
heme
GREB, A et al. Vitaminspur. In:Bender, DA.& Bender, AE. Nutrition, a reference Handbook.
Nova York, Oxford University Press, 1997, p.79-80
VANNUCCHI,H;Chiarello,PG . Riboflavina .In:Biodisponibilidade de nutrientes ed.São Paulo:
Manole, 2007
Interação do ferro com outros nutrientes
Cobre-

 Faz oxidação do Fe++ para Fe +++


 ceruloplasmina anemia aparente por
deficiência em ferro, associada à
hemocromatose (excesso de ferro)

PEDROSA, LF; Cozzolino SMF In:Biodisponibilidade de nutrientes ed.São Paulo: Manole,


2007
Nutrientes envolvidos na formação de
hemoglobina
Zinco-

 Presente na enzima ALA desidratase (2°


enzima na síntese do heme)
 Deficiência - inibe síntese do heme
 Excesso - expolia Cu e compete c/ ferro na
absorção
 Ideal - Zn + vit A + Fe (melhor absorção)
YUYAMA,LK, et al Zinco In: In:Biodisponibilidade de nutrientes ed.São Paulo: Manole, 2007
Nutrientes envolvidos na formação de
hemoglobina
Folato-
 Biossíntese de Purinas e pirimidinas- DNA e
RNA
 Dosador de carbono para a biossíntese do
heme
B12-
 Participa do ciclo de formação
mantém o folato dentro da célula

MAFRA, D; COZZOLINO, SMF. Ácido Fólico e Cobalamina.In:Biodisponibilidade de


nutrientes ed.São Paulo: Manole, 2007
Alimentos a serem evitados

 Café e chocolate  40%


 chá (branco,verde, mate)  60%
 Refrigerante  40%
 Fitatos ( farelos de trigo, arroz, milho, psílio,noz,
amendoim, avelã e ligninas de vegetais) fazem
quelação do ferro em  40%
 Bebida alcoólica
 Suco em pó ou industrializado
 Doces e gorduras
 Ingerir líquidos juntos com a refeição
Alopécia ou Alopecia
Definida como queda de cabelos e/ou pelos corporais,
congênita ou adquirida temporária ou definitiva, total ou
parcial, senil ou prematura.
Grego: alopekia = pelada

Diversas Endocrinológica
Causas Infecciosa
Medicamentos
Traumática
Seborréica
Nutricional

(SCHNEIDER, 2009)
Diagnóstico Laboratorial
 Dosagem Plasmática de Hormônios Circulantes
 Testosterona Livre e Total
 Androstenediona
 DHEA-S
 LH
 FSH
 T3 e T4
 TSH
 Ferritina
 Proteínas totais e frações
 Micronutrientes: Zinco

(PUJOL, 2011)
Cabelos
ASPECTOS NUTRICIONAIS:

Deficiência Altera
Má protéica, CRESCIMENTO,
nutrição vitaminas e ESTRUTURA e
minerais COR

(SCHNEIDER, 2009)
Cirurgia Bariátrica e Metabólica

(Swedish Obese Subjects, 2012)


Objetivo: comparar o estado
nutricional de Zinco, ferro, cobre
selênio e proteína em mulheres
que apresentam diferentes graus
de alopecia após 6 meses de
Bypass gástrico ou Gastrectomia
Vertical

Divididas em 2 grupos:
Queda Leve (n=42)
Queda Importante (n=45)

Conclusão:
Paciente que perderam mais
peso apresentam maior
comprometimento dos níveis de
ferro e zinco

(ROJAS ET AL, 2011)


(AGUIRRE, 2007)
42 mulheres submetidas a Sleeve
Avaliação de Micronutrientes no
Pré OP / 3m / 6m / 12m

Relação entre Zinco e Ferro na


Alopecia
Nem todos os pacientes que
apresentaram queda de cabelo
apresentaram deficiência
destes nutrientes

(RUIZ -TOVAR, 2014)


Nutrientes Importantes

Nutriente Ação Recomendação Diária


Aminoácidos -Deficiência leva a ↓do crescimento dos 0,8 a 1,0g/kg de peso atual/dia
cabelos 80%PAVB e 20%PBVB
-Deficiência de proteína leva a um
eflúvio telógeno
Cistina -Contribui para manutenção da 25 a 100mg
pigmentação do cabelo
-Auxilio contra alopecia androgênica
Cisteína -Queratina: 15% cisteína e cistina – 200 a 600mg
importante fator para a pele e cabelos
-Alopecia – baixos níveis sg de cistina
Colágeno hidrolisado -Estimula crescimento, hidratação e 2 a 10g
(associado a a.a. diâmetro do fio
sulfurados)

(PUJOL, 2011)
Nutrientes Importantes
VITAMINA C

 Importante vitamina hidrossolúvel


fundamental para cicatrização por
interferir na capacidade de
fibroblastos em sintetizar o
colágeno
 Sua deficiência pode levar a
alopecia Recomendação Diária
500-1000 mg

(PUJOL, 2011)
(SCHNEIDER, 2009)
Nutrientes Importantes
ZINCO
 importância para imunidade, função reprodutiva,
cicatrização, manutenção da pele, formação e ação de
hormônios
 Antioxidante
 Fator de crescimento e desenvolvimento dos cabelos
 Deficiência: cabelos finos, quebradiços sem brilho e
avermelhados

Recomendação Diária
15 a 30mg

(PUJOL, 2011)
(SCHNEIDER, 2009)
Nutrientes Importantes
FERRO
 Deficiência, mesmo sem a presença de anemia, está
fortemente relacionada com a queda de cabelo
 Envolvido com a divisão celular do bulbo

Recomendação Diária
15 a 30mg

(PUJOL, 2011)
(SCHNEIDER, 2009)
Nutrientes Importantes
BIOTINA
 Componente do Complexo B – desenvolvimento do folículo piloso
 Deficiência – alopecia difusa e despigmentação dos cabelos
Recomendação
Diária
10 a 400mcg

VITAMINA B12
Quedas de cabelos, engrisalhamento precoce, ressecamento cutâneo e
fragilidade das unhas
Responsável pela ativação de da síntese de queratina, formação do
caroteno (responsável pelo crescimento, resistência e fortalecimento
dos fios de cabelos e unhas)
Recomendação
Diária
1,8 a 2,4 mcg (PUJOL, 2011)
(SCHNEIDER, 2009)
Nutrientes Importantes
 Selênio – integridade de cabelos e unhas
 Utilizado no tratamento de caspa e seborréia
 Antioxidante
 Deficiência: perda de cabelos e unhas frágeis,
clareamento dos cabelos, miopatia
 Excesso: deformação de unhas e cabelos
Recomendação
Diária
RDA: 55 mcg

(SCHNEIDER, 2009)
Nutrientes Importantes
Nutriente Ação Recomendação
Silício orgânico -Desenvolvimento de proteínas 100 a 200mg
(associado ao fibrosas como os cabelos
colágeno hidrol. + aa
sulfurados)
Ômega-3 -Anti-inflamatória: interleucina (tipo 1 a 3g
1 alfa) e citocinas inflamatórias
contribuem para a queda de
cabelos
Betacaroteno -Coadjuvante no tratamento da 15 a 25mg
alopecia

Taurina -Protetora do folículo capilar ND


-Estimula crescimento dos
cabelos

(PUJOL, 2011)
Astenia
 POI
 Frequente- após 6
meses
 Causas
  carboidrato
refinado
 Disbiose
 Jejum prolongado
Não mudança de hábito alimentar

 Vômitos frequentes
 Dumping
 Hipoglicemia reativa
 Reganho de peso
Náuseas e Vômitos
 dieta inapropriada
 Jejum prolongado ou longos
intervalos entre as refeições
 Não obediência à recomendações
específicas de boa mastigação
 consumo de líquidos durante as
refeições
 Realizar refeições em ambientes
agitado
 Erosão ácida e estenose
Síndrome dumping precoce
 É uma complexa resposta fisiológica à presença
de alimento ingerido, no jejuno. Se 2/3 ou mais
do estomago tiverem sido retirados, o alimento de
uma dieta normal alcança o jejuno em 10 ou 15
minutos.
 Ao invés de ser liberado gradualmente no jejuno,
ele é impulsionado em grandes quantidades
(dumping = esvaziamento rápido) para o
intestino.
Complicações pós operatória
Hipoglicemia Reativa
Sintomas leves: Sintomas moderados:
- confusão
- tontura - dor de cabeça
- irritabilidade - falta de
- fome coordenação
- fraqueza
- sudorese
- taquicardia

Sintomas graves:
- Inconsciência Causas- Alimentos refinados, doces,
- convulsão bebidas açucaradas, alimentação a base de
carboidrato

Tratamento- Fracionamento, não ingestão de doces e alimentos refinados,


redução de carboidratos, ingestão de alimentos integrais
Reganho de peso
ABCD, arq. bras. cir. dig. vol.26 supl.1 São Paulo 2013
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-67202013000600007

ARTIGO ORIGINAL

Fatores determinantes do reganho ponderal no pós-operatório de cirurgia bariátrica

Emanuelle Cristina Lins BastosI; Emília Maria Wanderley Gusmão BarbosaI; Graziele Moreira Silva SorianoI;
Ewerton Amorim dos SantosI; Sandra Mary Lima VasconcelosII
ITrabalho realizado noHospital Universitário Professor Alberto Antunes
IIUniversidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil

RESUMO
RACIONAL: A cirurgia bariátrica induz a uma média de perda de 60 a 75% do excesso de peso corporal, com máxima perda
ponderal no período
entre 18 e 24 meses de pós-operatório.
Entretanto, vários estudos evidenciam que reganho ponderal ocorre a partir de dois anos da operação.
OBJETIVO: Identificar fatores determinantes de reganho ponderal em usuários submetidos à cirurgia bariátrica.
MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo com 64 indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica com tempo de pós-operatório > dois
anos avaliados segundo o reganho de peso. As variáveis analisadas foram idade, sexo, escolaridade, classe econômica, atividade
laboral relacionada à alimentação, tempo de pós-operatório, IMC, percentual de perda do excesso de peso, evolução ponderal,
assiduidade no acompanhamento nutricional, estilo de vida, hábitos alimentares, auto-percepção do apetite, uso diário de
suplementos nutricionais e qualidade de vida.
RESULTADOS: Foram 57 (89%) mulheres e 7 (11%) homens, com idade de 41,76 ± 7,93 anos e tempo médio de pós-operatório
de 53,4±18,4 meses. O peso e IMC médios foram, respectivamente, 127,48 ± 24,2 kg e 49,56 ± 6,7 kg/m2 no momento da
operação. O peso e o IMC mínimos atingidos foram 73,0±18,6 kg e 28,3 ± 5,5 kg/m2, alcançados em 23,7±12 meses de pós-
operatório. Reganho ponderal significativo ocorreu em 18 (28,1%) casos. O tempo médio de pós-operatório de 66±8,3 meses e a
atividade laboral relacionada à alimentação apresentaram significância estatística (p=000 e p=0,003) para o reganho ponderal.
CONCLUSÃO: A cirurgia bariátrica promove redução adequada do excesso de peso corporal, com reganho ponderal significativo
observado após cinco anos; o tempo pós-operatório, a atividade laboral estimulando alimentação fora de casa foram os fatores
determinantes para a ocorrência do reganho de peso.
Descritores: Bypass gástrico. Cirurgia bariátrica. Ganho de peso.
Sedentarismo
SONO
 Queda da testosterona de 10% a 30%
– hormônio anabólico
 Aumenta a Resistência Insulínica
  cortisol afetar a recuperação e
construção muscular.
  GH

Hobson, J. Allan.(2005). Sleep. W.H. Freeman & Co. New York.


Fatores psicológicos

 Resistência a mudanças
 Conflitos conjugais
 Conflitos com filhos
 Conflitos internos
 Desejo de ser o centro das atenções
Engordei e agora ?

 Reeducação alimentar
 Argônio / stomaphix
 Revisão cirúrgica
 Retorno com a equipe multidisciplinar
Plasma de Argônio

 O objetivo desse procedimento é diminuir a anastomose


 Promover saciedade
 No mínimo, três sessões,
 Intervalos de seis a oito semanas entre cada uma delas
 Procedimento ambulatorial, o paciente não precisa ficar internado no
hospital,
 A vantagem dessa alternativa é a não necessidade de uma nova cirurgia,
mas não se deve esquecer que ter o acompanhamento da equipe
multidisciplinar é essencial.
ABCD Arq Bras Cir Dig Artigo Original 2014;27(Suplemento 1):47-50
PROCEDIMENTO DE PLASMA ENDOSCÓPICO DE ARGÔNIO NO TRATAMENTO DO REGANHO DE
PESO APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA: QUAL O CONHECIMENTO DOS PACIENTES SOBRE ISTO?
Endoscopic plasma argon coagulation in treatment of weight regain after bariatric surgery: what does the
patient think about this?
Simone Dallegrave MARCHESINI, Giorgio Alfredo Pedroso BARETTA, Maria Paula Carlini CAMBI, João Batista MARCHESINI

Trabalho realizado no Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Vita Batel – Endobatel, Curitiba, PR, Brasil.

RESUMO – Racional: A cirurgia bariátrica, em especial o bypass gástrico em Y-de-Roux é tratamento


efetivo para a obesidade mórbida refratária, promovendo perda de 75% do excesso de peso inicial. Após
o procedimento, no entanto, pode ocorrer reganho em 10-20% dos casos. Para auxiliar, há a fulguração
com argônio endoscópico que objetiva a redução do diâmetro anastomótico. Muitos pacientes que se
submetem a este tratamento, nem sempre conhecem o processo e seus respectivos cuidados. Objetivo:
Analisar o modo como o candidato ao procedimento de plasma endoscópico de argônio, entende o
processo e absorve as informações transmitidas pela equipe multiprofissional. Método: Foi elaborado
um questionário com 12 questões do tipo Verdadeiro/Falso no intuito de avaliar o conhecimento do
paciente acerca do método ao qual estava prestes a ser submetido. O questionário foi aplicado pelo
médico cirurgião no momento de sua consulta no período pré-procedimento. Os pacientes foram
convidados livremente a preencher o questionário. Resultados: Verificou-se que a maioria conhecia o
procedimento através da internet; sabia que era tratamento ambulatorial; que a anestesia era similar à
da endoscopia; que necessitava de dieta líquida. Mas, nem todos sabiam que ela era para melhorar a
cicatrização local. Conclusão: Os pacientes bariátricos que possuem uma segunda chance para retomar
o emagrecimento, precisam de orientações permanentes. A internet deve ser usada pela equipe
multiprofissional para conscientização de que o PEA não será suficiente para a perda e manutenção de
peso em longo prazo. Ainda há a necessidade de re-esclarecer o prejuízo da ingestão de álcool no
processo de perda de peso, amplamente divulgando seu malefício.
Stomaphyx

 Procedimento que só pode ser feito para pacientes que já


foram operados By Pass
 Técnica feita por meio da endoscopia.
 Menos dolorosa, tem cicatrização mais rápida, baixa taxa de
complicação, sem incisões e cicatrizes.
 Necessita de internação - anestesia é geral.
 Endoscópio flexível é introduzido pela boca até o estômago.
Nele é transportado uma câmera de fibra ótica e uma
ferramenta tubular cirúrgica. O tecido do estômago é puxado
por sucção pelo aparelho, e em torno de 35 prendedores em
formato de “H”, são colocados estrategicamente da parede do
estômago para criar pregas nos tecidos e reduzir o tamanho do
órgão.
Ciclo
• Dieta ↓ verduras,frutas, • Diarréia
legumes ,alimentos
• obstipação
integrais
• ↑ pão, biscoitos, doces • flatulência
refrigerante • odores fétidos
• Intervalos > 3 horas
entre as refeições
• Liquido nas refeições Desequilíbrio
Dieta
flora
inapropriada
intestinal

Deficiências
Desequilíbrio
nutricionais
• Perda exagerada de
peso
• Queda de cabelo
• Perda insuficiente
de peso • cansaço,
• Reganho de peso • Sonolência ou insônia
• Hipoglicemias • perda de memória,
• baixa libido
↑ alimentos CG, ↑ Cortisol e
Alteração da microbiota
insulina
↓ Massa magra, GH, TMB
↓absorção nutrientes,
• Dieta ↓
esteatorréia ↑ Firmicutes e↓
verduras,frutas, bacteriodetes
legumes ,alimentos • Diarréia
integrais • obstipação
• ↑ pão, biscoitos, • flatulência
doces refrigerante • odores fétidos
• Intervalos > 3 horas
entre as refeições
• Liquido nas refeições Desequilíbrio
Dieta
• Sedentarismo flora
inapropriada
• doces intestinal

↑ TNα, RI ↑ Cortisol
insulina, adipocinas Depleção de Mg, Zn e
Deficiências complexo B e vitaminas
Desequilíbrio
nutricionais lipossolúveis

• Perda insuficiente • Queda de cabelo


de peso
• Compulsão por doces
• Reganho de peso
• cansaço,
• Hipoglicemias
• Sonolência ou
• irritabilidade insônia
• perda de memória,
• baixa libido
Obrigada
sandranutri@uol.com.br

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