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BARRAMENTO USB

Lauren Osório1
Luiz Gabriel Freitas2
Alessandro Girardi3

RESUMO

Neste artigo trataremos de uma tecnologia que tornou mais simples e fácil a conexão de
diversos tipos de aparelhos (câmeras digitais, drives externos, mouse, teclado, etc) ao computador:
o barramento USB (Universal Serial Bus). Ele evita o uso de um tipo específico de conector para
cada dispositivo, fazendo com que usuários sem experiência sejam capazes de instalar um novo
periférico e usá-lo imediatamente, sem complicações.

Palavras-chave: USB, barramento USB.

USB BUS

ABSTRACT

In this article we will approach with a technology that turns simple and easy the
connection of diverse types of devices (digital cameras, external drives, mouse, keyboard, etc) to
the computer: the USB (Universal Serial Bus). It prevent the use of a specific type of connector
for each device, becoming users without experience capable to install new peripherals and to use
it immediately, without complications.

Keywords: USB, USB bus.

1 INTRODUÇÃO

USB é a sigla de Universal Serial Bus, criado em 1995 a partir de um consórcio de


empresas: a USB Implementers Forum, formada por companhias como Intel, Microsoft e
Philips. Este consórcio tem o intuito de desenvolver uma tecnologia que permita o uso de um
tipo de conexão comum entre computador e periférico. O barramento USB adota um conector
comum a todos os aparelhos que o usam. Assim, uma porta USB pode ser usada para instalar
qualquer dispositivo que use esse mesmo padrão.

1
Acadêmica de Sistemas de Informação – URCAMP – Campus Alegrete.
2
Técnico em Informática. Acadêmico de Sistemas de Informação – URCAMP – Campus Alegrete.
3
Professor do Curso de Informática – URCAMP – Campus Alegrete
2 CARACTERÍSTICAS

Com todas as vantagens, o barramento USB tornou-se o meio mais fácil de conectar
periféricos ao computador. Qualquer usuário pode instalar dispositivos USB na máquina,
pois, utilizando o padrão PnP (Plug and Play), o sistema operacional reconhece e
disponibiliza imediatamente o dispositivo a ser instalado. Para isso é necessário que a placa-
mãe da máquina e o sistema operacional sejam compatíveis com o barramento.
Outra facilidade é a de se conectar e desconectar qualquer dispositivo com o
computador ligado – Hot Putting – sem que ele sofra danos, não sendo necessário reiniciar o
computador para que o aparelho instalado possa ser usado.
Um fato interessante é a possibilidade de conectar alguns periféricos a outros (por
exemplo, uma impressora a um scanner), mas isso só é possível se tais equipamentos vierem
com conectores USB integrados. Utilizando-se de “hubs USB”4, teoricamente podemos
conectar até 127 dispositivos USB em uma única porta, mas isso não é viável, uma vez que a
velocidade de transmissão de dados de todos os equipamentos envolvidos seria
comprometida.

2.1 USB 1.1 E USB 2.0

As primeiras interfaces USB atendiam à especificação 1.0. Posteriormente, foram


introduzidas modificações que deram origem à especificação 1.1, na qual seguem a maioria
dos computadores produzidos antes de 2000.
Estas especificações suportam duas velocidades:
• Low speed – taxa de transferência de 1,5 Mbits/s5;
• Full speed – taxa de transferência de 12 Mbits/s
Para se ter uma idéia do significado desta velocidade, utilizamos como exemplo uma
máquina digital com um cartão de memória de 64MB6, carregado com 160 fotografias com
resolução de 1600x1200 pixels. No modo full speed são transferidos 12 Mbits/s, o que
equivale a 1,5 MB/s. A transmissão dessas fotos irá demorar, então, cerca de um minuto e
meio. Já no modo low speed a transmissão duraria mais de 10 minutos.

4
Aparelhos que usam uma porta USB do computador e disponibilizam 4 ou 8 outras portas.
5
Megabits por segundo.
6
Megabytes.
Já os computadores produzidos a partir de meados de 2001 possuem barramento USB
2.0. A principal diferença é uma nova taxa de transferência, de 480Mbits/s – High speed – ,
considerada bastante elevada, viabilizando a utilização de periféricos mais velozes, como
discos rígidos e câmeras de vídeo de alta resolução. Além disso, operam com os mesmos
cabos da versão 1.1 e suportam qualquer periférico originalmente criado para esta versão.
O modo low speed é utilizado por dispositivos que não necessitam utilizar altas
velocidades, como teclado, mouse e controle de jogos. O modo full speed é usado por
dispositivos que operam com som e imagem, como câmeras, microfones e alto-falantes, e
também com dispositivos para armazenamento de dados. Já o modo high speed é utilizado por
dispositivos que necessitam de elevadas taxas de transferência, como os que manipulam vídeo
e operam com armazenamento de dados.

3 CABOS E CONECTORES USB

Cabos USB são encontrados de tipos AB, onde o conector A fica voltado na direção do
computador, e o B sempre na direção do periférico. Podemos encontrar ainda cabos do tipo
AA, que servem como extensões, desde que não ultrapassem 5 metros de comprimento.

Figura 1 – Cabo AB

Figura 2 – Cabo AA
Normalmente encontramos nas placas de CPU modernas duas portas USB. Através de
placas de expansão, podemos aumentar ainda mais o número de portas, utilizando modelos
com 4 ou 8 portas adicionais.

Figura 3 – CPU com duas entradas USB.

Figura 4 – Placa de expansão com 4 entradas USB.

Os cabos USB possuem no seu interior 2 pares de fios. Um par é trançado e formado
por fios branco e verde. É através desses fios que trafegam os dados, no formato serial. Esses
dois sinais formam o par diferencial. Ao invés de ter um fio terra e outro de sinal, os dois
levam o mesmo sinal, mas com polaridades invertidas, chamados de D+ e D-. A vantagem do
par diferencial é a alta imunidade a ruídos elétricos e interferências em geral.
O outro par é usado para a alimentação dos dispositivos ligados no barramento. O fio
preto é o terra e o vermelho traz uma tensão de +5 volts, e a corrente que pode ser fornecida é
de 500 mA7. Envolvendo esses dois pares de fios temos uma camada formada por uma folha
de alumínio e uma blindagem externa, formada por uma malha de cobre. Envolvendo tudo
temos o encapamento plástico.

7
Miliamperes.
Figura 5 – Corte transversal de um cabo USB.

4 CONCLUSÃO

Um fator importante para a ampliação do uso do USB 2.0 e diminuição do custo de


dispositivos compatíveis é a possibilidade que os fabricantes têm em adotar o padrão em seus
produtos sem a necessidade de pagar uma licença de uso da tecnologia. E isso se reflete até o
consumidor, onde além de terem as atividades de instalação e uso de periféricos no
computador facilitadas, encontram no mercado inúmeras outras alternativas que já usam esta
tecnologia, como aparelhos de som domésticos reproduzindo músicas no formato MP3
diretamente do PC.

REFERÊNCIAS

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC – Livros


Técnicos e Científicos Editora S/A. 2001.
ALECRIM, Émerson. USB (Universal Serial Bus). Disponível em:
http://www.infowester.com/usb.php
TORRES, Gabriel. Clube do Hardware. O seu site de informações profissionais sobre
hardware de micros. Disponível em: http://www.clubedohardware.com.br/
USB Implementers Fórum, INC. Disponível em: http://www.usb.org
VASCONCELOS, Laércio. Laércio Vasconcelos Computação. Disponível em:
http://www.laercio.com.br/

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