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Cuiabá – MT
2018
CHOQUES
CHOQUE CARDIOGÊNICO
O choque cardiogênico é a incapacidade do coração ao bombear uma quantidade
necessária para a manutenção dos órgãos nobres, causando então a queda da
pressão arterial, falta de oxigênio nos tecidos e acúmulo de líquidos nos pulmões.
Causas
Estágios terminais de infecção.
Doenças das válvulas cardíacas.
Miocardite aguda: inflamação do músculo cardíaco.
Insuficiência ventricular direita.
Intoxicação do coração por medicamentos e toxinas.
Sintomas
Pressão arterial baixa
Extremidades frias e úmidas
Palidez
Elevação da frequência cardíaca
Redução da quantidade de urina
Diagnóstico
O diagnóstico de choque cardiogênico precisa ser feito o mais rápido possível no
hospital e, por isso, caso exista suspeita é muito importante ir rapidamente à
urgência do hospital. O médico poderá utilizar alguns exames, como medição da
pressão arterial, eletrocardiograma ou raio X do peito, para confirmar o choque
cardiogênico e iniciar o tratamento mais adequado.
Tratamento
O tratamento para choque cardiogênico geralmente é iniciado logo na urgência do
hospital, mas depois é necessário ficar internado em uma unidade de cuidados
intensivos, onde podem ser feitos vários tipos de tratamento para tentar aliviar os
sintomas, melhorar o funcionamento do coração e facilitar a circulação sanguínea:
1. Uso de medicamentos
Estes remédios também são administrados diretamente na veia, pelo menos durante
a primeira semana de tratamento, podendo depois ser tomados oralmente, quando o
quadro melhorar.
2. Cateterismo
Este tipo de tratamento é feito para restaurar a circulação para o coração, caso
tenha ocorrido um infarto, por exemplo. Para isso, o médico geralmente insere um
cateter, que é um fino longo e comprido, através de uma artéria, geralmente na
região do pescoço ou da virilha, até ao coração para remover um possível coágulo e
permitir que o sangue volte a passar adequadamente.
3. Cirurgia
Causas
Pode ter varias causas dentre elas:
Este tipo de choque geralmente é mais frequente após pancadas muito fortes, como
acidentes de trânsito ou quedas de grande altura, mas também pode acontecer
durante cirurgias, por exemplo.
Diagnóstico
Como a palidez é muitas vezes difícil de avaliar, é mais seguro comprimir a pele e
tecidos subcutâneos no dedo do pé ou em outro local do paciente até essa região
ficar esbranquiçada. Se a cor avermelhada demorar a voltar mais de 2-3 segundos o
choque é um diagnóstico provável. As veias do pescoço estão colapsadas ao
contrário do choque cardiogênico.
O choque hipovolêmico é uma situação de emergência que deve ser tratada o mais
rápido possível. Assim, se existir suspeita deve-se:
Caso exista uma ferida que esteja sangrando, é importante tentar parar a
hemorragia utilizando um pano limpo e fazendo pressão sobre o local, para
minimizar a perda de sangue e dar mais tempo para que a equipe médica chegue.
CHOQUE SÉPTICO
O choque séptico, ou septicemia, é uma infecção generalizada que acontece quando
bactérias, fungos ou vírus chegam à corrente sanguínea, e espalham-se por todo o
corpo. O choque séptico provoca uma diminuição da pressão arterial, dificultando a
chegada de sangue e de oxigênio no cérebro, coração, rins e outros órgãos. Isto
leva à presença de sinais e sintomas como febre, dificuldade para respirar, pouca
urina, inchaço e alterações da pressão sanguínea, diminuição da pressão arterial,
febre alta, baixa produção de urina e diminuição das plaquetas sanguíneas.
Ainda pode haver tontura, fadiga, calafrio e vômito. As pessoas mais suscetíveis ao
choque séptico são os pacientes hospitalizados, pois possuem a imunidade já
comprometida, o que pode favorecer que uma infecção local se desenvolva para
uma infecção generalizada. Pacientes idosos, desnutridos e pós-cirúrgicos são
também mais propensos a desenvolver o choque séptico.
Além disso, pode ser que o paciente precise respirar por aparelhos, receber sangue
ou medicamentos para regularizar a pressão arterial e a função renal. O paciente
diagnosticado com choque séptico deve permanecer na UTI até que seu estado seja
estável e o microrganismo eliminado, sendo assim possível a alta. Veja mais sobre o
tratamento para o choque séptico.
LIMA, Drª Ana Luiza. CARDIOLOGISTA. Médica Cardiologista, formada pela Universidade
Federal de Pernambuco, em 2008 com registro profissional nº CRM/PE – 16886.
www.tuasaude.com
Pacagnella RC, Souza JP, Durocher J, Perel P, Blum J, Winikoff B, Gülmezoglu AM (2013).
"A systematic review of the relationship between blood loss and clinical signs". PLoS ONE. 8
(3): e57594. PMC 3590203 . PMID 23483915. doi:10.1371/journal.pone.0057594.
www.wikipedia.org