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A política brasileira sempre esteve em meio a uma dinâmica de governos, entre eles o
Ditatorial Militar que dominou o país por duas décadas, suprimindo a maioria dos
direitos fundamentais do povo brasileiro. Assim, percebemos que se faz necessário
uma análise particular do ato institucional número dois, que centraliza o poder
legislativo e judiciário nas mãos do executivo; Pratica essa que se caracteriza com o
fim do modelo político democrático, porém, se falava em princípio em uma Revolução
que possui características da democracia, só com o passar dos anos percebe-se que
havia ali um sistema Ditatorial de fato e direito. Dessa forma, o presente trabalho tem
por escopo uma análise desse instrumento jurídico, para reconhecermos a construção
histórica daquele período, com um olhar pelo viés político, onde a maioria dos
participantes da chamada esquerda, foram torturados e/ou até mesmo assassinados
pelo Estado brasileiro. Agora, auxiliados pelo livro Estado de Exceção do autor Giorgio
Agamben com auxilio de comentários da Filósofa alemã Hannah Arendt, nortearemos
a nossa pesquisa. Assim, Partindo dos expoentes supracitados, trataremos de debater
a ausência de viés jurídico na tentativa de justificar o Estado de Exceção.