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Nome da Empresa

O Endereço da Empresa

André Ferraz

Agradecimentos: Rob Galgos, Evandro e Racing post.


Este tutorial tem como objetivo explicar o significado de cada campo nos
cards de galgos, disponibilizados pelo site racingpost.com para análise de
corrida de galgos ingleses.

Este material foi desenvolvido pela parceria das equipes SUPREMO e


MASTER GALGOS com o objetivo de facilitar a todos os membros do
nosso grupo a entender como fazer apostas de valor e entender como
analisar uma corrida de Galgos ingleses.

Gostaria de deixar meus agradecimentos aos amigos que me ajudaram a


entrar e ter consistência nesse mundo do trader esportivo. E a toda equipe
da Supremo.

visite-nos: www.supremogalgos.com.br
instagran: https://www.instagram.com/supremogalgos/

Arte de capa: Nickson Melo


Antes de tudo você precisa entender como funciona uma corria de galgos ingleses.

A corrida é composta por 6 galgos que saem juntos de dentro de uma gaiola(trap)
numerada de 1 a 6 e são abertas simultaneamente, quando uma lebre eletrônica é
acionada para os galgo partirem atrás. Vence a corrida o primeiro galgo que passar
pela linha de chegada.

As raças mais velozes do mundo são Greyhound (ou galgo inglês) e Whippet
(também inglês), uma “raça-miniatura” do primeiro. Eles são capazes de atingir
incríveis 80 quilômetros por hora. A fama de corredor do Greyhound fez da raça
uma das preferidas para a caça e para a corrida de cachorros em muitos países.

APOSTAS

Podemos efetuar vários tipos de apostas nessas corridas:


Back: Apostar em qual galgo vai vencer
Back V/C: Apostar em qual galgo irá vencer e caso ele chegue em segundo
recuperamos uma porcentagem da aposta ou até mesmo recebemos algum lucro
dependendo do valor da ODD.
Forecast: Apostar nos 2 primeiros colocados da corrida.
Trifecta: Apostar qual será os 3 primeiros colocados da corrida.
AvB: Apostar que o Galgo X vai chegar na frente do Galgo Y, não importando a
posição desses 2 galgos na corrida.
Lay: Apostar que o Galgo x não vai vencer a corrida.
AS PISTAS

Muitas são as pistas em que ocorrem as corridas de galgos no Reino Unido, em diferentes
localidades do país. Cada pista tem sua característica, o que aliado a outros fatores (umidade do ar,
clima, peso, etc...) pode vir a favorecer ou desfavorecer os galgos que concorrem nela.

Algumas das principais pistas inglesas podem conter essas diferentes características, que podem
influenciar na hora da sua análise.

HOVE
Nessa pista, é muito importante levar em conta os galgos fortes, que terão uma passada mais firme,
pois ocorrem muitas trombadas principalmente na bend 1 e na última, fazendo com que galgos
mais pesados e de passadas fortes se saiam melhor.
Yarmouth, Newcastle
Essas são pistas mais largas que as outras, logo ocorrem menos trombadas comparadas a outras
pistas. Assim pode haver uma maior tranquilidade em ir nos galgos que mais sofrem com as
colisões, como os das trap 3, o 4 e o 5. A pista possui um grau de angulação muito bom, nivelando
um pouco melhor a dificuldade entre os galgos que correm por dentro e por fora. É mais
confortável de ir a favor de um galgo 6 nessa pista do que em qualquer outra. Por causa dessas
características, pois corridas longas são mais fáceis de acertar tanto o back quanto o avb, pois a
maior distância possibilita ao galgo poder cortar até mesmo por fora da curva e ainda tem bons
metros para ultrapassar os galgos mais lentos.
Crayford e Romford
São pistas de passadas rápidas. Geralmente os galgos que se dão melhor nessas pistas são os que
tem ótimos splits e as seguintes remarks: Qaw, VQaw, EP. São pistas que acabam por favorecer o
galgo que fizer a primeira curva antes dos outros, já que os que fazem a curva mais tarde parecem
ter uma desvantagem aqui. Ponto a se valorizar: Split.
Poole, Monmore
Geralmente são as pistas que mais dão zebra. As características dessas duas pistas costumam
nivelar a capacidade de todos os galgos. Se pegarmos os históricos das outras, é possível perceber
que a maior quantidade de vencedores em Crayford são de galgos com bons Splits, na Hove
costumam ser galgos mais pesados e fortes, e Towcester, os galgos 5 e 6 que geralmente são
desfavorecidos pelas traps ganham boa parte das corridas. Mas geralmente nessas duas pistas, há
um equilíbrio muito grande entre as traps e os galgos. Em dias de zebra, é bom ficar de olho nelas
e evitar alguns reds. Para analisá-las, é preciso tomar cuidado.
Perry Barr, Sunderland
Nessas pistas, é possível ver um aproveitamento maior de galgos recuperadores em comparação
com as outras pistas. Característica das curvas um pouco mais suaves e por causa da construção da
pista. Galgos com um Split mais lento, mas que ligam o turbo da metade para o fim da corrida, que
tenham ótimas bends acabam se dando bem por aqui.
Henlow, Doncaster
Estas são pistas um pouco mais complicadas de analisar, é mais comum encontrar um galgo que
destoe dos outros na corrida e se mostre bem melhor, podendo favorecer tanto o back quanto o
avb. Nelas também ocorrem bastante corridas com galgos iniciantes, com menos de 20 corridas na
carreira e muitas delas sendo apenas Trial, o que nos dá uma ótima oportunidade de especular em
cima de um galgo que vem mandando muito bem nas corridas teste contra galgos que estão mais
em fim de carreira. Galgos novos tendem a melhorar cada vez mais o Split, as bends e os tempos
finais da corrida, podendo bater seu BRT algumas vezes dentro de um curto período. São ótimas
pistas para ficar de olho, tendo em mente a cautela na análise devido aos fatos discorridos acima.
Conclusão
É possível perceber que a análise pode mudar não somente devido ao clima do dia ou ao tipo de
corrida, mas também por causa das pistas. O modelamento de cada uma pode acabar favorecendo
uma característica em específico do galgo, podendo ser essa a diferença entre o red e o green. É
importante identificar a pista em que se vai operar para que possa ser possível ajustar esses
detalhes na análise de acordo com as características que a pista apresentar. Esse fator pode ser de
suma importância para que se aumente o lucro e consequentemente diminua seus reds a longo
prazo.
Categorias
As corridas inglesas podem ter categorias diversas como veremos agora.

Conforme podemos perceber na figura acima, essa era uma prova da categoria A5, que terá 480
metros de extensão e sobre a categoria propriamente dita, explicaremos de forma mais detalhada
mais à frente. Antes de ingressar nas categorias, em si, vou falar brevemente sobre as extensões.
As provas são divididas em curtas, médias e longas em termos de distância total. Provas curtas vão
até 300 metros de extensão e geralmente os machos costumam levar mais vantagem do que as
fêmeas nelas já que tem explosão; provas médias são aquelas que vão de 300metros até 515metros
e nessas distâncias tanto macho como fêmea podem ter vantagem a depender de outros critérios de
análise e, por fim, as provas longas, que são aquelas cuja extensão total é de mais de 515metros e
nesse tipo de prova as fêmeas costumam levar vantagem em virtude de serem mais resistentes que
os machos. Gravem sempre isso macho=explosão e fêmeas=resistência. Bom, agora que já
introduzimos essa questão importante que é a distância das provas, vamos adentrar nas categorias:

 OR: Essa sigla vem do Inglês e significa Open Race. Nesse tipo de corrida é permitida a
participação de qualquer galgo independente da sua categoria. Analisar esse tipo de corrida
não é tarefa muito fácil para os novatos, pois os galgos, que participam dessas provas tem
histórico de correr em categorias diferentes, em pistas diferentes e muitas vezes em
distâncias diferentes o que dificulta bastante a análise. Essa categoria envolve a Elite dos
galgos muitos são de categorias A1 e A2 e, também galgos que disputam os grandes
Derbys para a escolha do melhor galgo do ano, especialmente (nas pistas de Wimbledon e
Towcester);
 A1 a A3: Se pudéssemos comparar galgos ao futebol, essas seriam as categorias referente a
primeira divisão. Os galgos reunidos nessas categorias são os de melhor desempenho,
aqueles galgos que possuem os resultados mais consistentes. Em termos de tempo muitos
deles têm tempos próximos em virtude da consistência. Porém, por serem consistentes
possuem uma variação de dados muito pequena de uma prova para outra o que para muitos
traders já experientes facilita as análises;
 A4 a A8: Os galgos dessas categorias fazem parte uma divisão intermediaria, onde nelas
estão presentes galgos com consistência que apresentam uma propensão a evolução e ou
outros que se encontram em situação oposta por já estarem descendo a ladeira, numa
tendência clara de retroceder sua consistência, mas ainda possuem resultados aceitáveis.
Esses tipos de categoria são mais indicadas a traders que estão iniciando no mercado de
AvB, já que as diferenças entre um galgo A versos um galgo B pode ser mais facilmente
perceptível;
 A9 a A11: Se comparássemos com o futebol essa seria a terceira divisão da bola. Nos
galgos, essa divisão reúne os piores galgos das categorias A. Nessas categorias estão
presentes muitos galgos novos (ainda sem experiência), ou galgos, que já estão caminhando
para a aposentadoria com destino ao final de carreira. É uma divisão que também não é
indicada aos novatos pela falta de consistência dos galgos o que pode de certa forma
prejudicar a análise;
 HP: Sigla essa que vem do inglês e significa Handicap, que quer dizer vantagem. Ou seja,
os galgos dessas categorias, como vocês podem perceber na foto abaixo, não largam da
mesma posição, em uma trap, em fila alinhada. Nessa categoria, um galgo A sempre largará
em vantagem em relação a um galgo B, por largar em uma trap que estará em posição
diferente do seu oponente, de forma desalinhada. As análises nesse tipo de prova ficam
restrita aos mais experientes, pois vários critérios devem ser analisados conjuntamente,
como Split, capacidade de recuperação do galgo, velocidade e tempo final;
 H: É uma sigla que se refere a Hurdles, que nada mais são do que as corridas com barreiras,
conforme figura abaixo. Nesse tipo de prova, a análise é mais difícil ainda, pois tem que
verificar principalmente as condições da pista, e o peso dos galgos na disputa, que podem
fazer toda a diferença;
 E e S: Categorias E e S são corridas longas acima de 600 metros e os números E1, S1 etc
seguem a mesma lógica das categorias A. As corridas E costumam ser realizadas em
distâncias na faixa entre 700m e 800m. Já as categorias “S” costumam ser na faixa de
600m. Nessas provas longas, como já abordamos, as fêmeas tendem a ter mais vantagem
em relação aos machos, visto que são mais resistentes;
 B: As categorias B são corridas com galgos que nunca ganharam uma corrida na categoria
A. Os números B1, B2 etc seguem a mesma lógica explicada para as categorias A;
 D: Essa categoria se refere as corridas curtas abaixo de 300 metros e os números D1, D2,
D3 seguem a mesma lógica explicada para as categorias A. Nesse tipo de prova curta,
conforme já explicamos, os machos tendem a levar mais vantagem em relação as fêmeas,
visto que tem mais explosão de prova. As largadas dessas corridas ocorrem do lado oposto
às corridas médias e longas e os galgos passam apenas por duas curvas até chegarem na
linha de chegada. Uma das métricas mais analisadas em provas curtas é o Split dos galgos,
que pode ser percebido através das bends, visto que o Split nessas provas é suprimido.
Largar bem numa prova curta é 80% de chance de terminar a prova na frente.

Como forma de tentar diminuir o risco, para quem estiver ainda iniciando a operar no mercado de
galgos, o mais indicado é focar nas categorias A e de preferência nas que vão de A4 até A8.
DISTÂNCIA DAS CORRIDAS

Podemos também separar as corridas quanto à distância:

D – Corridas de Sprint

A – Corridas de media distancia (as típicas corridas graduadas de classe A)

S – Corridas de distância longa (as típicas corridas que vemos nas cards como classe S)

E – Corridas de maratona
Sobre os Galgos

mos plicar de forma objetiva a diferença entre um macho e uma fêmea em uma disputa de AvB e
abordar também a questão do peso. Primeiramente, temos que buscar essas informações na aba
form, no Racingpost. O site que utilizamos para realizar a análise é
o http://greyhoundbet.racingpost.com .

A sigla d (de dado), indica dog, ou seja, macho e o d está indicado pela seta vermelha. No exemplo
hipotético acima o macho é o Galgo número 1, cujo nome é Jacks Phoeni. Do lado direito
representado por outra seta vermelha, conseguimos ver a informação do peso desse Galgo,
representado pela sigla wght (que é a abreviação de peso em inglês: weight), que nesse exemplo o
último peso dele, data do dia 30jan18, marcado em 34,4 Kg.

Logo abaixo, no Galgo de número 2, cujo nome é Kowloon Mickycon, marcado pela seta
indicativa vermelha podemos ver a sigla b (de bola), que indica bitch, ou seja, fêmea. Do lado
direito vemos uma seta vermelha sobre o peso dessa fêmea, que nesse exemplo, a última pesagem
é de 06Fev18, marcada em 26,6Kg. Se nesse exemplo hipotético, abrisse uma disputa de AvB,
saberíamos que é de um macho que vai largar na TRAP 1 e pesa 34,4Kg, contra uma fêmea, que
vai largar na TRAP 2 e pesa 26,6Kg.

Algumas características principais dos machos e das fêmeas e sobre os pesos.


Sabendo o sexo do cão, é sempre um bom indicador de qual será a consistência do seu
desempenho.

Macho – geralmente são mais fáceis de treinar e considerados mais consistentes nas suas
performances. Normalmente os machos são melhores em corridas de sprint e média distância, mas
há sempre exceções a regra.

Fêmeas – são mais difíceis de treinar uma vez que quando se encontram com o cio são pelo menos
3 meses afastadas das corridas. As fêmeas são geralmente melhores em corridas de longa distancia
ou maratonas.

Para identificar se é macho ou fêmea, nas cards aparece:

- d – Dog, macho

- b – Bitch, fêmea
O CIO

Ao saber a data do cio (seasonal date) é também um importante fator a ter em consideração, uma
vez que nos da uma ideia do estado de fitness. A maioria das fêmeas que voltas as corridas depois
de passar o período de descanso do cio, não correrão nas melhores condições físicas, já que estarão
um pouco mais pesadas. Mas com o continuar das corridas vão melhorando as suas performances a
olhos vistos.

Geralmente considera-se que uma fêmea quando está a chegar por volta das 16 semanas que
passou o período do cio, que é a altura perfeita para estarem a alcançar o pico de forma. Contudo,
não será igual para todas, umas podem acontecer mais cedo outras mais tarde, mas não muito.

Para conseguirmos identificar se a fêmea já passou por esta fase ou não, temos de recorrer as cards,
onde aparecerá o seguinte:

Onde está demarcado de vermelho mostra informações sobre o cio, não será em todas corridas
aparecerá essa informação, somente quando ela for relevante com uma das 3 siglas a abixo:

NSD – No Season Date, quando as fêmeas ainda não tiveram o seu primeiro cio.

SSN SUP – Seasonal date suppressed, quando os treinadores as medicam para adiar o período do
cio, podendo com isto continuar a correr.

SSN DATE – Quando é conhecida a data do seu último cio.


IDADE

A idade de um cão também é um importante fator a ter em consideração, uma vez que esta
relacionado com o futuro potencial e com a consistências das performances.

Todos os cães com menos de 24 meses de idade são classificados como cachorrinhos (greyhound
puppies), e aproximadamente com 12 meses de idade começam a ser apresentados à realidade das
corridas, através de ensaios (Trials). Entre 15 – 18 meses fazem a sua estreia em corridas
graduadas. Estes cães ainda muito “verdes” estão sempre propensos a melhorar as suas qualidades,
contudo ainda correm muito inconsistentemente.

A idade em que um cão atinge o seu auge de forma, pode variar muito. No geral atingem esse pico,
entre 30 – 36 meses de idade, contudo pode ser mais cedo, entre 21 – 30 meses de idade. As
fêmeas costumam demorar um pouco mais a atingir o seu pico de forma.

Cães mais velhos, entre 36 – 48 meses de idade, já estarão a competir a sua segunda ou terceira
época de corridas, são então considerados cães experientes e farão corridas com grande
consistência de forma.

A carreira de um galgo de corrida é curta, mas ainda se encontram cães a competir com 54 – 60
meses de idade e até mais, são chamados os veteranos.

PESO

Mais um factor que pode ser determinante ao desempenho do cão nas corridas. Infelizmente não
conheço um site que nos forneça essa informação, mas aqui fica a informação.

Macho – pesa em media entres 28 – 36 quilos, maiores que as fêmeas, em situação de colisão em
corrida, normalmente saem em melhor posição que as fêmeas. Contudo alguns machos são mais
pesados, 40 + quilos e encontram problemas, correndo meio desastrado. Estes cães mais pesados,
fazem melhores performances em pistas maiores, mais longas, e tem uma vantagem sobre as
fêmeas, quando as condições da pista estão meio pesadas, molhadas, uma vez que precisam de dar
menos “galopadas” para percorrer o circuito.

Fêmea – pesa em média 22 – 31 quilos. Sendo mais pequenas, elas conseguem se esgueirar entrar
brechas de entre os outros cães, em comparação com os machos. As fêmeas também costumam
fazer partidas das boxes mais rápidas.

Sabendo o peso do cão é extremamente importante, já que podemos comparar as corridas previas
com o peso atual. Contudo ter acesso a esta informação é muito difícil, online ainda não achei
qualquer site que disponibilizasse a informação. Só mesmo pessoalmente nas pistas.
Todos os cães têm o seu peso certo específico e essa informação só será mesmo conhecida pelo
treinador ou dono do mesmo. De corrida para corrida, o seu peso varia, e no Reino Unido,
qualquer cão que tiver acima ou abaixo de 1 kg de diferença em relação ao seu peso anterior, não
lhe será permitido competir.

Quando um cão apresenta um peso abaixo do que tinha na sua última corrida, é normalmente um
bom sinal, pois indica que o cão poderá correr com mais condição física tendo, se exercitado bem.
Quando o peso do cão não varia muito, para a sua última corrida, pode ser bom um mau sinal, terá
que se analisar qual a performance do mesmo na última corrida.

Quando um cão está um tempo afastado das corridas, por variados motivos, podem apresentar peso
a mais em relação a sua última corrida o que normalmente é um mau sinal, uma vez que não terão
tanta resistência.

TEMPOS DE CORRIDA

Um dos fatores, senão o mais, importante que influenciará nas nossas escolhas.

Os tempos finais, podem as vezes, ser enganadores. Se um cão que correu só uma vez a uma certa
distância, é com certeza um cão aberto a melhorar, e vai em futuras corridas conseguir. Quando um
cão, já correu muitas vezes na mesma distância, vai encontrar dificuldade parar reproduzir o seu
melhor tempo, assim como qualquer cão que vem de um curto ou longo tempo sem correr por
qualquer motivo.

Mas não são só os tempos finais que são importantes. Também os tempos de partida (split times ou
sectional times), são verdadeiramente importantes. É o tempo que leva o cão desde a largada até a
linha da meta (as boxes estão situadas pouco antes da linha da meta). É um tempo que permite
termos uma ideia do estilo de passada característica do cão, e também a velocidade de aceleração a
sair das boxes. Cães que sejam rápidos a sair das boxes terão mais facilidade em evitar problemas
de choques com outros cães, num momento mais avançado da corrida.

Nas corridas do Reino Unido, a “lebre” (o “boneco”, que os cães perseguem), passa pelas boxes,
por fora da pista, ou seja mais perto da box 6.A box 6 que é a mais ampla, é sempre o corredor
mais perto da “lebre”, e teoricamente, sempre tem a vantagem de ver a “lebre” primeiro. Por outro
lado, a box 1 é sempre o último a ver o engodo, a “lebre”. Por estas razões, cães que tem um estilo
de corrida por fora, box 5 e 6 normalmente, fazem partidas mais rápidas, e quando por algum
motivo são colocados em boxes do meio, 3 ou 4, não partem tão bem.

O mesmo acontece quando cães que tem um estilo de corrida por dentro, que costuma correr nos
boxes 1 e 2, e são colocados em boxes do meio, 3 e 4, melhoram os seus tempos de arranque, uma
vez que conseguem ver primeiro a “lebre”.
Ao saber que os tempos de partida, podem se alterar conforme a boxes de onde os cães partem em
conjunto com o seu estilo de corrida, é muito importante para tentar entender como estes tempos
de partida podem afetar os resultados finais.

TIPO DE PASSADA (Type of Pace)

Todos os cães têm o seu estilo de passada, de corrida.

Early Pace – Os cães que tem este tipo de passada, produzem tempos de arranque rápidos. Este
tipo de cão, tem melhores performances quando conseguem liderar a corrida desde o início, uma
vez que eles apostam tudo em liderar logo de início para não encontrarem futuros problemas.
Contudo, estes cães, inevitavelmente cansam-se mais rápido, perdendo fôlego já para o fim das
corridas.

Middle Pace – Os cães com este tipo de passada, são mais vistos a acelerar no meio da corrida,
contudo, são-lhe frequentemente negado espaço de corrida, uma vez que muitas vezes vão estar
rodeados de outros cães com igual estilo de passada e se envolvem em choques.

Finishing Pace - Os cães com este tipo de passada, produzem tempos de arranque mais lentos.
Este tipo de cão marca pela diferença já na parte final da corrida onde dão tudo por tudo. Este tipo
de cão beneficia sempre que na primeira curva ocorre problemas entre cães que tem tipo de
passada rápida de início. Contudo estes cães, terão de passar os que estão a frente e são muitas
vezes forçados a fazer uma rota mais larga, o que pode muitas vezes ser crucial para não ganhar a
corrida.

Para tentar identificar o tipo de passada de cada cão, tem que se ler as cards, onde podemos usar
três indicadores:

1 – Tempos de arranque – comparando os tempos de arranque na mesma pista e distancia,


geralmente nos informa se o cão é de passada rápida, media ou lenta.

2 – Comentários da corrida – nas cards existem uns comentários em abreviaturas que muitos não se
dão ao trabalho de ler (entendo uma vez que não é fácil) mas que podem ser muito importantes
neste aspecto:

Early Pace = (ep), clear 1st, led 1, very quick away (v qaw), fast away (f aw) always led (aled),
box to wire, led to line.

Middle Pace = led 1-2 to run-in, led 2, led 3, slow away-early pace (sa ep).

Finishing Pace = led 4, very slow away (vsa), lacked early pace (lep), led on line (ld ln), ran on (rn
on), finished well (fw), stretch drive, winning drive.
3 – Posições na corrida – nas cards são mostradas posições do cão em vários pontos da corrida.
Mais tarde explicarei onde ler na card. Estes são os números típicos de cada tipo de passada:

Early Pace = 1 1 1 1 2
Middle Pace = 3 2 1 1 2
Finishing Pace = 6 6 4 3 2

LINHAS DE CORRIDA

Já tinha mencionado vagamente este fator, mas agora vou explicar algumas vantagens e
desvantagens de cada estilo.

Podemos dividir em, estilo por dentro (rails), pelo meio (middle), por fora (wide) e muito por fora
(very wide)

Rails – Todos os cães que correm com um estilo por dentro da pista são conhecidos como “railers”,
e sempre tem a vantagem de correr a rota mais curta do circuito. É muito importante para este tipo
de cão conseguir segurar a posição dos “rails” uma vez que quase sempre evitam problemas, e
beneficiam ainda mais quando outros cães se esbarram. Contudo, cães que seguem demasiado os
“rails”, tem problemas em atingir os seus picos de velocidade da corrida, porque são muito
certinhos, a seguir o seu trajeto curvilíneo.

Middle – Os cães que tem este estilo, conseguem manter velocidades ao máximo, durante a
corrida. Contudo estes cães percorrem mais distância em comparação com os “raillers” e são
geralmente considerados fáceis de ultrapassar pelos cães que seguem nas pistas de dentro e fora
uma vez que lhes dão espaço de manobra.

Wide – Cães que tem este estilo, são geralmente favorecidos quando as condições da pista são de
molhadas, e beneficiam de problemas envolvendo os cães das pistas de dentro. Contudo estes têm
de percorrer um trajeto mais largo que os cães das pistas internas e faz com que percam terreno nas
curvas.

Very Wide – Alguns cães, naturalmente, tem este tipo de linha de corrida. São cães que,
obviamente, perdem muito terreno nas curvas, já que tem de percorrer ainda mais terreno do que os
outros. Mas, estes cães também são favorecidos em condições de pista molhada, quase sempre
evitando problemas de choque.

Nas cards podemos identifica-los com os seguintes comentários: Rails = rls, Rails to Middle = rls-
mid, Middle to Rails = mid-rls, Middle = mid, Middle to Wide = mid-w, Wide = w, Very Wide =
vw.
CARDS
Agora que já falamos sobre pistas, categorias e galgos, vamos aprender a ler os cards.
Para ter acesso aos cards vamos ao site https://www.racingpost.com/ e clicamos em Greyhounds.

Após clicar você será direcionado para a página com as listas das corridas do dia, que poderá ficar
separa por pistas ou por horário da corrida, você pode selecionar qual estilo acha melhor clicando o
conto da página como mostra as imagens.
Na imagem acima você pode encontrar os resultados das corridas clicando em Results.
Após selecionar uma das corridas você será direcionado a lista de galgos da corrida selecionada
Abaixo podemos ver o card de uma corrida da categoria HP, esse card tem a particularidade de
mostrar a distância que um galgo sai em diferença ao outro.

Antes de analisarmos o card em detalhes para entender os dados sobre os cachorros, vamos ver um
detalhe das corridas HP.
Nos 2 exemplos acima podemos ver logo abaixo dos números 1 (R17) e 2 (R7), esses números
significam a distância que esses galgos iram sair em relação ao galgo 6.
Ex: Galgo 1 (R17), Galgo 2(R7), galgo 3(R6), Galgo 4(R6), Galgo 5(R2) e Galgo 6(SRC).
1- Galgo 1 sai a 17mts de distância do galgo 6;
2- Galgo 2 sai a 4mts de distância do galgo 6;
3- Galgo 3 sai a 6 mts de distância do galgo 6;
4- Galgo 4 sai também a 6 mts de distância do galgo 6 ao lado do galgo 3.
5- Galgo 5 sai a 2mts de distância do galgo 6;
6- Galgo 6 sai com SRT ;
Essas marcações mudam em cada corrida HP de acordo com a qualidade dos galgos em casa
corrida.
Agora vamos entender as informações que encontramos em tds os cards.

1
3
2

4 5

Na primeira aba Card, podemos encontrar as seguintes informações.


1- Grau\classe e Distancia;
2- Boxe (Trap onde cão parte)
3- Nome do Cachorro
4- Form ultimas posições de chegada da esquerda pra direta, caso tenha a letra T é porque
esse cachorro correu trial(corridas de teste)
5- RPR – Racing Post Rating ,(Topspeed) classificação individual de cada cão pelos
“especialistas” do site, 100 é o máximo.
Na segunda aba, forms encontramos de forma detalhada como foram as últimas 5
corridas de cada cachorro.
Agora vamos olhar um card mais detalhadamente.
1

1
2

1- Cor do pelo do cão ; B de bitch, fêmea (D de dog, se fosse macho) ; progenitores ; data de
nascimento.
2- Melhor tempo, classe em que foi feito esse melhor tempo, data do melhor tempo.
Date: Data das últimas corridas;
Track: Pista das últimas corridas;
Dis: Distancia das últimas corridas;
Trp: Trap de onde o galgo saiu;
Split: Tempos de partida das últimas corridas, em segundos;
Bends: Posição dos galgos em cada saída de curva;
Fin: Posição final do galgo;
Remarks: siglas de comentário do que aconteceu com o galgo durante a corrida;
WnTm: Tempo do galgo que venceu a corrida
GNG: Condição da pista, Going, (N de neutro, + de pista rápida, - de pista lenta), décimas de segundo
no tempo final adicionado ou subtraídos.
Wght: Peso do galgo em Kg;
Grade: Categoria da corrida;
CallTm: Tempo final do galgo na corrida
Remarks By MARKO
Referencias:
http://forum.metododinheiro.com
https://www.racingpost.com/

www.galgos.bet

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