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Combustíveis e combustão
5.1 – Uso de combustíveis no Brasil
5.2 – Petróleo, hidrocarbonetos e refino de petróleo
5.3 – Tratamento de gás natural
5.4 – Produção de etanol
5.5 – Produção de biodiesel
5.6 – Lubrificantes
5.7 – Propriedades de combustíveis p/ motores ICE
5.8 – Propriedades de combustíveis p/ICO
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5. Combustíveis e combustão
Matriz Energética veicular: 2013
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--- CH3
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5. Combustíveis e combustão
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5. Combustíveis e combustão
5.2 Petróleo, hidrocarbonetos e refino
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5. Combustíveis e combustão
5.3 O tratamento do gás natural
• Separação de
frações
condensáveis
(LGN)
•Separação GLP e
gasolina natural
•Eliminação de
enxofre, se for o
caso (sour gas)
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5. Combustíveis e combustão
5.3 O tratamento do gás natural
• Sweetening: eliminação de H2S e CO2 por absorção em solução
de aminas: MEA, DEA
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5. Combustíveis e combustão
5.3 O tratamento do gás natural
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5. Combustíveis e combustão
5.4 O processo de produção de etanol - histórico
1920 – Experimentos com etanol em motores
1940 – Uso generalizado de etanol em mistura com gasolina (II GG)
1973 – Primeira crise do petróleo
1975 – Programa Proálcool
1978 – CATs : Centro de Apoio Tecnológico para oficinas de
conversão de motores para álcool
1979 – Produção em série de motores a etanol
1980 – Programa OVEG – substituto de diesel
1985 – Veículos a etanol alcançam 94% da vendas
1989 – Problemas no suprimento de etanol e baixos preços do
petróleo causam acentuada queda na demanda por motores a
etanol
2003 – Produção em série dos veículos flex
2005 – Programa brasileiro de biodiesel 17
5. Combustíveis e combustão
5.4 O processo de produção de etanol
O conteúdo energético da cana
Tratamento Filtração
Torta de filtro
Melaço
Cozimento Destilação
Cana
Desidratação
Etanol
Secagem Etanol
Açúcar anidro 19
hidratado
5. Combustíveis e combustão
5.4 O processo de produção de etanol
Trigliceride
Óleo vegetal
Gordura animal
Molécula típica de
diesel
Metil-éster típico
Biodiesel
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5. Combustíveis e combustão
5.5 O processo de produção de biodiesel
• Preparação do óleo
• Preparação do metanol c/
catalisador
• Reação do óleo ou gordura
com metanol e catalisador
• Separação de fases
• Purificação do biodiesel
• Recuperação de metanol
• Sub-produtos
• Glicerina
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5. Combustíveis e combustão
5.6 Lubrificantes
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5. Combustíveis e combustão
5.6 Lubrificantes
As propriedades obtidas pela incorporação de aditivos são:
• Poder detergente: dissolver os produtos sólidos de combustão,
borrachas e óleos grafíticos; evita a formação de depósitos sobre
as paredes internas do motor;
• Poder dispersante: possibilidade de conservar em suspensão
todos os produtos dissolvidos e de impedir a sua acumulação no
fundo do cárter ou nos filtros; completa a ação dos produtos
detergentes;
• Resistência à oxidação: o contato com ar do cárter e gases
ácidos de combustão tende a transformar o óleo por oxidação.
Redução do seu poder lubrificante.
Os aditivos destinados a resistir aos fenômenos de oxidação fazem
com que o óleo conserve durante mais tempo as suas qualidade
lubrificantes. Estes aditivos neutralizam os ácidos que pouco tendem a
acumular-se no cárter do motor, e cuja presença origina desgastes nas
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superfícies de atrito.
5. Combustíveis e combustão
5.6 Lubrificantes
Classificações dos óleos lubrificantes
Quanto à matéria-prima: minerais
(derivados de petróleo), sintéticos
(sintetizados em laboratório) e semi-
sintéticos (misturas balanceadas dos
dois); sintéticos são melhores (mais
estáveis à oxidação) e mais caros.
Quanto viscosidade (SAE): altas
temperaturas (SAE 10 a SAE60), baixas
temperaturas (SAE 5W a 20W) e
multiviscosos (SAE 20W40, etc).
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5. Combustíveis e combustão
5.6 Lubrificantes
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5. Combustíveis e combustão
5.6 Lubrificantes
Classificações dos óleos lubrificantes
Quanto à aplicação (API)
Para motores ICE: SA, SB,.., SJ, SL ; S
service; letras: mais modernos e
avançados, letras mais longe do A; veículo
projetado para usar SG pode usar
superiores, mas não inferiores.
Para motores ICO: CA, CB...CG
Commercial; letras seguem mesma lógica
dos motores ICE. Números: 2 indica
motores de 2 tempos; CF diesel com
altos teores de enxofre; 4: diesel com
baixos teores de enxofre.
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5. Combustíveis e combustão
5.6 Lubrificantes
Diesel
Gasolina, etanol
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5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
A combustão: a auto-ignição de misturas combustíveis
Auto ignição de uma mistura A/C
Ensaios em máquinas de compressão rápida:
1. Compressão rápida até ponto “B”: a mistura passa a se resfriar
não houve combustão
2. Compressão até “B’”: T permanece constante por certo
tempo e depois aumenta bruscamente período de indução,
seguido por combustão.
3. Compressão até “B’’”: mesmo efeito, mas
com menor período de indução.
4. Existe T min p/ que ocorra a reação: T(AI)
5. Depende também da densidade da mistura
Auto-Ignição:
Em motores ICO é o mecanismo de funcionamento
Em motores ICE deve ser evitada; mecanismo correto é o de
propagação de chama a partir da vela, no momento correto do ciclo
a chama deve percorrer a câmara; 32
5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
Volatilidade – deve ser alta o suficiente em baixas temperaturas para
garantir partida a frio do motor, mas limitada para evitar emissões
evaporativas. A temperatura máxima de ebulição deve ser limitada
para evitar a diluição do lubrificante.
Octanagem – Resistência à auto-ignição (KNOCK) – deve ser
grande, para permitir o uso de alta taxa de compressão, para melhor
desempenho e eficiência do motor.
Calor de combustão – energia contida na mistura ar-combustível –
deve ser grande pois a massa de mistura determina a potência do
motor.
Estabilidade – não deve se decompor e nem formar depósitos ou
gomas
Corrosividade – mesmo em presença de umidade, não deve atacar
os materiais dos componentes do sistema de alimentação de
combustível do motor.
Compatibilidade química – deve ser compatível com materiais com
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que entra em contato, especialmente plásticos e borrachas
5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
a) Octanagem: Número de octano (ON)
Temperatura (oC)
As curvas de destilação medem esta
propriedade. As frações que
evaporam a temperaturas mais baixas Etanol
são as que auxiliam a partida a frio do
motor. As frações que evaporam a
temperaturas mais altas possuem
maior conteúdo energético.
% Evaporada
Note-se que o etanol possui curva de
evaporação horizontal (substância
pura) 36
5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
Pressão (kPa)
não alta demais, para prevenir
o “vapor lock”
O etanol pode apresentar
problemas de partida a frio e
sua dirigibilidade na fase de
aquecimento do motor ode
Temperatura (oC)
ser prejudicada.
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5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
d) Calor latente de vaporização
O combustível líquido deve passar para o estado de
vapor antes de se misturar com o ar, para formar a
mistura homogênea esperada.
O alto calor latente do etanol pode ser interessante
para resfriar a mistura a ser admitida (aumentando o
rendimento volumétrico), mas pode, por outro lado,
afetar negativamente a partida a frio.
e) Calor de combustão
É a energia química contida no combustível, por
unidade de massa. Maior poder calorífico significa
menor consumo específico [g/kW.h] e menor consumo
por kilômetro rodado [l/km]. 38
5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
e) Calor de combustão – cont.
Poder calorífico superior: água formada na combustão está
no estado líquido.
Poder calorífico inferior: água formada na combustão está no
estado gasoso.
f) Estabilidade à oxidação
Oxidação lenta em presença do ar; armazenamento por
longos períodos; formação de gomas; depósitos na câmara
de combustão. Ensaios: goma atual lavada e período de
indução;
g) Corrosividade:
Associada a formação de ácidos durante o após a
combustão; aditivos reduzem a corrosividade; enxofre na
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gasolina aumenta;
5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
• Especificações técnicas de um combustível constituem um
conjunto de características físicas e químicas, usualmente
apresentadas como valores máximos ou mínimos aceitáveis,
definido de forma a garantir o desempenho do equipamento
destinado a utilizá-lo.
• Todas as propriedades são medidas de acordo com métodos
de ensaio padronizados e normalizados.
• A ANP é o órgão encarregado de estabelecer as
especificações técnicas dos combustíveis derivados do
petróleo e de biocombustíveis líquidos.
• Para poder ser comercializado, um combustível deve estar
“especificado” – isto é, obedecer o conjunto de propriedades
especificadas.
• Combustíveis não especificados só podem ser usados em
testes, com prévia autorização da ANP e dos órgãos
ambientais.
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5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
Gasolina:
• É um combustível derivado do petróleo, composto por
hidrocarbonetos selecionados durante o processo de refino, e
que se destina a satisfazer as demandas de motores de ignição
por centelha.
• Composta por parafinas, olefinas, naftenos e aromáticos.
• Obtida por misturas de correntes de destilação direta, produtos
de craqueamento catalítico, reforma catalítica, hidro-refino,
alquilação ou isomerização.
• Gasolina brasileira: comum, premium e aditivada; toda a
gasolina de uso rodoviário possui etanol (20 – 25%volume por
lei); a gasolina de aviação (GAv) não contém etanol e ainda usa o
chumbo tetra-etila para aumento da octanagem.
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5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
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5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
• Etanol: é um álcool, uma substância pura composta por
moléculas de C2H5OH
• O etanol de cana de açúcar contém também alguma água e
traços de impurezas do processo de produção.
• São usados dois tipos de etanol combustível no Brasil:
• Etanol anidro – baixo conteúdo de água (0,4% em volume,
max.); é obtido do etanol hidratado por eliminação de água
(solventes ou peneiras moleculares). Este etanol é
misturado na gasolina.
• Etanol hidratado – até 4,9% de água em volume. Produzido
por destilação direta. Usado como combustível puro em
veículos flex ou a álcool
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5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
• Vantagens no uso do etanol:
– Recurso renovável
– Alta octanagem: bom p/ motores ICE
– Alta octanagem: em mistura com gasolina eliminou a
necessidade de usar chumbo na gasolina
– Oxigenado: menos CO, CxHy formados na combustão
– Maior eficiência térmica pode ser obtida
– Baixa emissão global de CO2 (LCA)
– Estimula a agricultura
• Desvantagens:
– Maior consumo volumétrico (litros/100 km)
– Problema de compatibilidade com alguns materiais
(especialmente borrachas e ligas de alumínio)
– Problemas para partida a frio em ambientes frios 45
5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
• Especificações do etanol combustível: Resolução ANP 7/2011
(anidro e hidratado)
Especificação Unidade Anidro Hidratado
Cor Laranja Incolor
Conteúdo alcoólico % volume 99,6 min 95,1 – 96,0
Conteúdo alcoólico % massa 99,3 min 92,5 – 93,8
Conteúdo de etanol (min.) % volume 98,0 94,5
Condutividade Elétrica (max) µS/m 350 350
Acidez (mg ácido acetico) mg/l 30 30
Massa especifica (20 oC) kg/m3 791,5 max. 807,6 – 811,0
pH 6,0 – 8,0
Goma lavada mg/100 ml 5 5
Hidrocarbonetos (max) % volume 3 3 46
5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
30 100% E22
0% E100
78,0% Gasolina
20
22,0% Etanol
0% Água
10
48
Valores em % volume a 24°C
GASOLINA 100% Vol. ÁGUA 100% Vol.
5. Combustíveis e combustão
5.7 Propriedades de combustíveis p/ motor ICE
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5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
Propriedades fundamentais do óleo diesel
• Índice de Cetano – cálculo (ASTM D976):
ICC=454,74-1641,416D+774,74D2-0,554T50+97,803(logT50)2
T10N=T10-215
T50N=T50-260
T90N=T90–310
B=exp[-3,5*(D-0,85)]-1
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5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
Propriedades fundamentais do óleo diesel
• Número de cetano derivado – Ensaio alternativo ao CFR (ASTM D
6890): mede o atraso de ignição; número de cetano é depois
calculado;
186,6
DCN = 4,460 +
ID
onde ID é o atraso de ignição medido, em ms
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5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
Propriedades fundamentais do óleo diesel
• Volatilidade é medida pela curva de destilação; diesel deve
ter alto flash point (segurança); por outro lado, todas as
frações presentes no spray de combustível devem evaporar
para queimar;
• Viscosidade: o óleo diesel deve lubrificar o sistema de
injeção; viscosidade também tem forte efeito sobre a
distribuição de tamanho de gotas e no diâmetro médio de
Sauter;
• Densidade: o sistema de injeção é muito sensível à
densidade (dosagem de combustível); altas densidades
podem impor esforços excessivos nas bombas injetoras ou
nos injetores;
• Frações poli-aromaticas devem ser restringidas (substâncias
precursoras de câncer) 54
5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
Propriedades fundamentais do óleo diesel
• Conteúdo de enxofre, emissões e formação de particulados:
chuva ácida, precursores de aglutinação de material
particulado
• Os novos níveis de emissões requerem um diesel
praticamente isento de enxofre. Alguns sistemas de pós-
tratamento são “envenenados” por enxofre.
• Redução no conteúdo de enxofre no diesel brasileiro: de
10.000 ppm max. na década de 80 para 10 ppm max em 2013
(500 ppm para o diesel interior).
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5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
Especificações do óleo diesel
Diesel A – puro Diesel B – c/ biodiesel
S50 S500 S1800
Destilação
10% evaporado, max. ºC anotar anotar Anotar
50% evaporado, max. ºC 245 a 310 245 a 310 245 a 310
85% evaporado, máx ºC ---------- 360 370
90% evaporado, max. ºC 360 ------ ------
o
Viscosidade 40 C mm2/s 2,0 a 5,0 2,0 a 5,0 2,0 a 5,0
Resíduo de carbono máx. %massa 0,25 0,25 0,25
Número de cetano, min. — 46 42 42
Ponto de fulgor , max. ºC 38,0 38,0 38,0
Cor ----- ------- ------- Vermelho
Enxofre, max. ppm 50 500 1800
Massa específica 20 ºC Kg/m3 820 a 850 820 a 865 820 a 880
Cinzas max. %massa 0,01 0,01 0,01
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5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
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5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
Óleos vegetais em motores diesel - problemas
Biodiesel – definições:
• World Customs Organizations (WCO): misturas de mono-alkil-
ésteres, obtidos de óleos vegetais ou de gordura animal, renovável,
com propriedades de acordo com a Norma ASTM D 6751.
• Congresso dos Estados Unidos (2003): mono-alkil-ésteres, de origem
vegetal ou animal, com propriedades de acordo coma Norma ASTM
D 6751 e que cumpram as condições estabelecidas pela EPA.
• União Européia (Directive 2003/30/EC): metil ésteres de óleos
vegetais ou gordura animal, com propriedades similares às do diesel.
• Brasil (Lei 11.097/2005): combustível obtido de biomassa renovável,
que substitua o óleo diesel. Não há menção a ésteres. As
especificações técnicas do biodiesel (Resolução ANP 7/2008),
todavia, são similares às das Normas ASTM D 6751 e EN 14241 for
ésteres.
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5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
Especificações do biodiesel B100
B100
Massa específica 20 ºC Kg/m3 850 a900
o
Viscosidade 40 C mm2/s 3,0 a 6,0
Teor de água max. mg/kg 500
Glicerol lvre máx %massa 0,02
Glicerol total, max. %massa 0,25
Mono, di, triglicerol max %massa Anotar
Resíduo de carbono máx. %massa 0,05
Número de cetano, min. — anotar
Ponto de fulgor , max. ºC 100,0
Teor de éster, min %massa 96,5
Ponto entupimento ºC 19
Enxofre, max. ppm 50
Contaminação total max mg/kg 24
Cinzas sulfatadas max. %massa 0,02
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RESOLUÇÃO ANP Nº 7, DE 19.3.2008 - DOU 20.3.2008
5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
Biodiesel – Vantagens:
• Recurso renovável (parcialmente), biodegradável e não tóxico
• Reduz emissões de efeito estufa;
• Combustível oxigenado, produz menores ~teores de CO, CxHy e
particulados durante a combustão
• Requer poucas adaptações no motor (depende dos teores)
• Alto número de cetano e boa lubricidade
• Alto ponto de fulgor (segurança)
• Estimula a agricultura
• Reduz necessidade de importação de diesel
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5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
Biodiesel – desvantagens:
• Possui 8% menos energia (por kg) que o diesel (potência reduz, consumo
aumenta)
• Aumenta as emissões de NOx.
• Solvente; pode diluir gomas e causar entupimento de filtros;
• Menos estável; oxida mais rapidamente (armazenamento)
• Oxidação pode causar polimerização, formar sedimentos e aumentar a
acidez.
• Alto ponto de névoa; problemas de partida a frio; entupimento de filtros
em climas frios;
• Incompatibilidade com algumas borrachas, plásticos e cobre s suas
ligas.
• Pode causar entupimento de filtros se for contaminado por água ou sais
alcalinos 64
5. Combustíveis e combustão
5.8 Propriedades de combustíveis p/ motor ICO
Biodiesel: diferentes
do
go eite ó n
de rd o
í
do
z
a
ya
co
an
so
aí
ol
liv
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Ac g od
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So
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M
an
ce
O
pa
ga
G
C
Al
matérias primas
de
a
a
ur
rd
rd
go
Poluentes locais:
Oxigênio no biodiesel:
• Reduz emissões de HC, CO e
PM
• Aumenta emissões de NOx
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5. Combustíveis e combustão
5.9 Mercado de combustíveis no Brasil
2005 2013
a 2008 2009 2010 em diante
2007
2% 2% 2% 2% 5%
Autorizativo 2005 Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório
2% jan-jun 3% jan-jun 5% jan 2010 Meta Original
3% jul-dez 4% jul
Evolução da Mistura
Diesel/Biodiesel 67
5. Combustíveis e combustão
5.9 Mercado de combustíveis no Brasil
Agronegócio + Mamona
ou Palma + Norte, 151 -31%
Nordeste e Semi-árido
Agricultura Familiar
Geral 70
-68%
Agricultura Familiar +
Mamona ou Palma + Norte, 0
Nordeste e Semi-árido -100%
50 100 150 200 R$ /68
m3 250
Biodiesel: CIDE inexistente + IPI zero