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RESUMO
A interdisciplinaridade nos tempos atuais está atrelada, de forma direta, a todas as áreas do
conhecimento humano, incluindo-se neste rol o ensino da filosofia. Trata-se do
conhecimento de várias disciplinas em um pensamento generalista das coisas na construção
dos conceitos e da realidade, visando uma maior qualidade do processo ensino
aprendizagem. A pesquisa buscou informações acerca das diversas conceituações sobre a
interdisciplinaridade e a sua relação com o ensino da disciplina filosofia nas escolas, além
de trazer enfoques sobre as ações do professor interdisciplinar como fomentador do
conhecimento na disciplina filosofia. Ante ao exposto, para a construção do embasamento
teórico desse estudo realizou-se uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa,
onde abordou-se uma gama variada de literaturas, de autores renomados, além de
periódicos, revistas, artigos, livros diversos e sites de internet. Dentre os autores
participantes da pesquisa podem ser destacados: Trindade (2011), Japiassu (1976), Morin
(2005), Kohan (2007), Fazenda (1996), Bianchetti (2008), Pombo (2004), Gallo (2008) e
outros. A pesquisa mostrou que a interdisciplinaridade no ensino de filosofia está atrelada
a condicionamentos que perpassam às meras experiências de integração entre saberes,
devendo seguir diretrizes que possam aglutinar uma conjuminância de valores generalistas
integralizados, com vistas a fomentar a dinamicidade de uma aprendizagem de qualidade.
ABSTRACT
The interdisciplinarity in the present times is linked, in a direct way, to all the areas of human
knowledge, including in this roll the teaching of the philosophy. It involves the knowledge of
various disciplines in a generalist thinking of things in the construction of concepts and reality,
aiming for a higher quality teaching learning process. The research sought information about
the different conceptualizations about interdisciplinarity and its relation with the teaching of
the discipline philosophy in the schools, besides bringing approaches on the actions of the
interdisciplinary teacher as developer of the knowledge in the discipline philosophy. In order
to construct the theoretical basis of this study, a bibliographical research was carried out, with
a qualitative approach, where a varied range of literatures, of renowned authors, besides
periodicals, magazines, articles, diverse books and Internet. Among the authors participating in
the research are: Trindade (2011), Japiassu (1976), Morin (2005), Kohan (2007), Fazenda
(1996), Bianchetti (2008), Pombo (2004), Gallo others. The research showed that
interdisciplinarity in the teaching of philosophy is linked to conditions that go beyond the mere
1
Mestrando em Filosofia, pela Universidade Federal do Maranhão, programa Prof-filo.
experiences of integration between knowledge, and must follow guidelines that can agglutinate
a combination of integrated generalist values, in order to foster the dynamism of quality
learning.
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
O tipo de pesquisa a ser utilizado durante a produção científica depende dos objetivos a
serem alcançados pelo estudo. Para atender os objetivos desse estudo, fez-se necessária uma
pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, em variadas obras publicadas por teóricos
que discorrem sobre a temática em epígrafe.
De acordo com Severino (2002), para a construção de estudos utilizando-se a pesquisa
bibliográfica, “[...] a escolha das obras deve ser criteriosa, retendo apenas aquelas que
interessem especificamente ao assunto tratado” (SEVERINO, 2002, p. 77).
De acordo com a literatura de Flick (2009, a pesquisa qualitativa envolve a postura
interpretativa e naturalística do mundo. “Isso significa que os pesquisadores desse campo
estudam as coisas em seus contextos naturais, tentando entender ou interpretar os fenômenos
em termos dos sentidos que as pessoas lhes atribuem” (FLICK, 2009, p. 16).
2.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
Como critério de inclusão, para a contextualização desse trabalho, optou-se por buscar
conhecimentos específicos sobre a temática, por literaturas publicadas sobre a
interdisciplinaridade e sobre o ensino de filosofia, não buscando pesquisas mediante um
período específico, por tratar-se de uma temática, apesar de ser contemporânea, ter seus anais
por volta de 1960, permitindo, desta forma, que os enfoques aqui delineados sejam definidos
a partir deste período. Como critério de exclusão não foram utilizados obras publicados no
período inferior a 1960, por entender-se que tais publicações não estariam condizentes com a
propositura deste estudo e, portanto, não deveriam ser relevantes para a produção científica.
Outros critérios de exclusão de literaturas, as quais não atendiam as condições propostas
no presente estudo, foram adotados mediante uma prévia leitura e análise dos resumos das obras
encontradas e, diante do contexto percebido, aqueles considerados inadequados eram
descartados.
Conceituar a interdisciplinaridade pode ser uma tarefa um tanto quanto complexa, pois
diversos teóricos o fazem de forma emblemática, não havendo, portanto, um consenso onde se
possa abstrair, em sua totalidade, todas as nuances que a temática possa requerer. Nessa
perspectiva para conceituar a interdisciplinaridade faz-se necessário um entendimento “[...] sob
vários enfoques, desde uma abordagem epistemológica até uma visão metodológica relacional
entre as várias áreas do conhecimento” (RICARDO, 2005, p. 204).
Neste viés tem-se o pensamento de Hilton Japiassu quando afirma que a
interdisciplinaridade tem como característica principal a constante troca de conhecimento entre
especialistas e pelo volume de interação entre as disciplinas, com vistas à elaboração de um
mesmo projeto de pesquisa (JAPIASSU, 1976).
Desta forma, se pode interpretar que a interdisciplinaridade é um instrumento de
produção do conhecimento que trabalha de forma interativa com as demais disciplinas, nas
escolas de diversas instâncias em todo o Brasil. Trata-se de um agrupamento de disciplinas que
se interagem e se comunicam mutuamente, visando um processo de ensino aprendizagem de
forma dinâmica e eficaz.
Para o filosofo francês Edgar Morin, a evolução das disciplinas não revela unicamente
as vantagens da “[...] divisão do trabalho (isto é, a contribuição das partes especializadas para
a coerência de um todo organizador), mas também os inconvenientes da superespecialização:
enclausuramento ou fragmentação do saber” (MORIN, 2005, p. 16).
Apesar das dificuldades de se chegar a um termo comum sobre a
interdisciplinaridade, algumas arguições sobre o tema são encontradas nas várias literaturas
existentes, as quais buscam esmiuçar acerca dos objetivos, peculiaridades, vantagens,
interação, diversidade de pensamentos e os caminhos para a prática pedagógica interativa
em sala de aula.
As dificuldades a respeito de projetos educacionais que envolvem interdisciplinaridade
encontram barreiras já a partir da nomenclatura dada ao novo modelo da forma interacional
pedagógica. Na visão de Pombo (1994) não existe ainda uma definição unívoca, consensual ou
sequer geralmente aceita. “A interdisciplinaridade consiste em um objeto novo que não pertence
a ninguém” (BARTHES, 1988, apud MACHADO, 2000, p. 117).
Para Morin (2002), para se possa entender o termo interdisciplinaridade, deve-se partir
da noção do que seja a disciplina. Nestes aspectos pode-se afirmar que a disciplina anda
conjuntamente com a interdisciplinaridade e uma grandeza está ligada a outra como forma de
enriquecimento do conhecimento humano.
Enfatizando-se ainda sobre o que vem a ser disciplina, tem-se uma conceituação
expressa no ano de 1970, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE)2 que versa que a disciplina é o “[...] conjunto específico de conhecimentos que tem
suas características próprias no plano do ensino, da formação, dos mecanismos, dos métodos e
das matérias” (PINEAU apud SOMMERMAN, 2006, p. 25).
Nos ensinamentos de Fazenda (1999, p. 16), podem ser encontrados argumentos que
delineiam consubstancialmente a respeito da interdisciplinaridade, quando a mesma versa que:
2
Organização internacional composta de 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa e da
economia de livre mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas econômicas,
solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Coopera%C3%A7%C3%A3o_e_Desenv
olvimento_Econ%C3%B3mico> Acessado em: 12 maio 2015.
Pombo et al. (1994, p. 13) ensina que a interdisciplinaridade é qualquer forma de
combinação “[...] entre duas ou mais disciplinas com vista à compreensão de um objeto a partir
da confluência de pontos de vista diferentes e tendo como objetivo final a elaboração de uma
síntese relativamente ao objeto comum”.
Já para Silva (2009, p. 78) “[...] interdisciplinaridade é vista ainda como um termo
que serve para caracterizar a colaboração entre diversas disciplinas ou entre setores
heterogêneos de uma mesma ciência”. O englobamento de duas ou mais disciplinas para
serem estudadas conjuntamente podem favorecer a compreensão de grandezas com maior
eficiência e eficácia.
De acordo com os autores, os objetivos a serem alcançados pelo sistema interdisciplinar
são inerentes à propositura de uma educação voltada para a unificação de disciplinas que
podem, de forma interativa, serem estudadas visando uma maior compreensão de questões
complexas, que não seriam esclarecidas se fossem estudadas isoladamente.
No tocante ao ajuntamento de ideias acerca de assuntos pertinentes, não apenas a uma
disciplina na área do conhecimento humano, mas o apanhado de vários outros ensinamentos
provindos de outras conjunturas disciplinares propiciam aos envolvidos (escola, educadores e
educandos) uma diferenciação no delineamento estrutural da pedagogia.
Os desafios do homem frente à construção dos saberes em um mundo cada vez mais
globalizado, impende estratégias educacionais que se afastem dos modelos tradicionais de
ensino. Assim, o modelo tradicional de construção do ensino, caracteriza-se pela
descontextualizarão e pela fragmentação do conhecimento. “Este modelo tem-se mostrado
deficitário, posto que há um paradoxo entre a visão fragmentada do conhecimento e o mundo
globalizado que visa cada vez mais a integração dos diferentes saberes” (FREITAS;
FERREIRA, 2011, p. 18).
O professor interdisciplinar no ensino de filosofia faz com que o aluno massifique os
seus conhecimento, tornando-se mais conhecedor das vivências do mundo e das coisas que o
cerca, pois “[...] o ensino da filosofia é, basicamente, uma construção subjetiva, apoiada em
uma série de elementos objetivos e conjunturais” (CERLETTI, 2009, p. 8).
Assim, o ensino da filosofia de forma interdisciplinar pode levar o alunado a ocupar os
espaços indefinidos, os quais estão disponíveis para que possam ser objetos de cooperação entre
as várias disciplinas do saber e, desta forma, ser possível a pactuação de diálogos.
Os saberes devem se fazer presentes neste espaços, não obstante possam perder suas
identidades. Com isso, o ensino da filosofia poderá ser um importante instrumento contributivo
para a promoção dos debates sobre estas questões, pois a “a filosofia só faz jus a si mesma
quando é mais do que uma disciplina específica” (ADORNO, 2006, p. 53).
O papel a filosofia é sempre o de se voltar para outro objeto que não ela própria, o que
significa que a sua peculiaridade “[...] é ser um discurso de segunda ordem, já que ela não se
apropria de nada, tendo como objetivo único, buscar, pela reflexão crítica, a inteligibilidade do
mundo e do próprio conhecimento” (BULCÃO, 1994, p. 69).
Para que haja a interdisciplinaridade faz-se necessário que os educadores, os educandos,
a escola, a família e o poder público estejam intrinsecamente engajados com um único propósito
de disseminar as vantagens que essa nova modalidade traz para o âmbito educacional
contemporâneo. É preciso que se formem grupos de educadores e educandos com interesses
mútuos para manusear essas novas práticas pedagógicas e que “[...] tenham recebido formação
nos diferentes domínios do conhecimento (disciplinas), tendo cada um conceitos, métodos,
dados e temas próprios” (BERGER, 1972, apud POMBO, 1994, p. 2).
As características pedagógicas do professor de filosofia devem estar atreladas às
responsabilidades que o mesmo deverá assumir durante a sua performance quando labora em
sala de aula. Ao abraçar o ensino de filosofia, como um objeto de pesquisa dentro da própria
filosofia, pode desencadear implicações em outra atividades, como por exemplo, ensinar a
ensinar filosofia. Nestes aspectos, de acordo com Velasco et al. (2015) é preciso que os
responsáveis pela educação em filosofia repensem a formação docente, devendo serem
articuladas as dimensões pedagógicas e filosóficas dos cursos de licenciatura em filosofia.
É bem verdade que ensinar filosofia longe das interatividades com as outras diversas
disciplinas, implica para o professor uma forma de incapacidade pedagógica que deverá ser
reparada, no sentido de buscar novos entendimentos acerca da interdisciplinaridade, pois estas
vinculações que devem ser estabelecidas com o ensino de filosofia é substancial a todo o ensino
(CERLETTI, 2009).
Na concepção de Fazenda (2001, p. 17) o pensar interdisciplinar parte do princípio
de que “[...] nenhuma forma de conhecimento é em si mesma racional. Tenta, pois, o diálogo
com outras formas de conhecimento, deixando-se interpenetrar por elas. (...) não se ensina,
nem se aprende, vive-se, exerce-se.” Para Cerletti (2009, p. 19) “a tarefa de ensinar – e
aprender – filosofia não poderia estar nunca desligada do fazer filosofia” (CERLETTI,
2009, p. 19).
A proposta pedagógica interdisciplinar no ensino da filosofia necessita de
educadores capacitados e dispostos a produzirem um ensino consubstanciado nas vantagens
que a interdisciplinaridade dispõe para as ciências e as tecnologias dos saberes. Estes
sujeitos podem absorver de forma interativa, o entendimento sobre a importância dos
movimentos tecnológicos agregados às ciências da natureza e dos aspectos filosóficos,
subsidiando o alargamento dos processos de produção, desenvolvimento e do conhecimento
em todas as instâncias sociais (TRINDADE, 2011).
O professor de filosofia, enquanto agente massificador de construções
interdisciplinares, tem como meta o engajamento adaptativo sobre as novas tendências
educacionais, visando uma prática interdisciplinar de forma democrática, juntamente com a
escola, o alunado, as políticas públicas e a sociedade como um todo, para que possa haver uma
interatividade voltada à produção do conhecimento no meio educacional, principalmente na
disciplina filosofia, objeto desse estudo.
Entretanto, Ivani Fazenda revela que apesar do seu empenho pessoal e do sucesso junto
aos alunos, os professores ao ensinarem filosofia defrontam-se quase sempre com sérios
obstáculos de ordem institucional, pois o professor comprometido, em geral, trabalha muito e
seu trabalho incomoda aqueles que querem se acomodar, principalmente se a filosofia da
instituição em que trabalham for a da acomodação (FAZENDA, 1995).
Além disso, para Gallina (2004) dois entraves no ensinamento de filosofia podem ser
notados: um externo que diz respeito à valorização destes cursos e outro interno que se relaciona
às concepções que trazem embasamento acerca das atividades a serem desenvolvidas na
formação dos professores de filosofia para o ensino médio.
Para a maioria dos alunos a disciplina filosofia é considerada de difícil entendimento.
Nessa perspectiva a interdisciplinaridade se mostra como uma forma de mudar os conceitos
pré-estabelecidos pelo alunado, quando agrupa fundamentos de outras disciplinas para uma
melhor compreensão da aprendizagem como um todo. Essa prática, segundo Fazenda (2008, p.
82):
[...] pressupõe uma desconstrução, uma ruptura com o tradicional e com o cotidiano
tarefeiro escolar. O professor interdisciplinar percorre as regiões fronteiriças flexíveis
onde o "eu" convive com o "outro" sem abrir mão de suas características,
possibilitando a interdependência, o compartilhamento, o encontro, o diálogo e as
transformações. Esse é o movimento da interdisciplinaridade caracterizada por
atitudes ante o conhecimento.
Como se pode notar, são diversas as características que um professor de filosofia deve
ter como resultado da sua formação profissional. O interesse pela construção do saber de forma
interdisciplinar é de vital importância para que haja uma interatividade entre os envolvidos.
Neste sentido, é necessário que “[...] cada professor e cada professora estão comprometidos
com a construção da ‘sua’ didática com base na sua concepção de filosofia. Em alguma medida,
terão de ser então, ao mesmo tempo, filósofos e professores (CERLETTI, 2009, p. 63-64).
Na concepção de Cordiolli (2002, p. 19-20), o professor de filosofia que atua numa
perspectiva interdisciplinar é aquele que domina o conteúdo de sua área e recorre a outras
disciplinas para “[...] explorar plenamente os temas de que está tratando. Numa proposta não
disciplinar, todo tema, mesmo estando ancorado em uma área do saber, requer práticas
pedagógicas que tendem a ser interdisciplinar”.
As salas de aula são palcos de diversas experiências integrativas, diferenciadas pela
qualidade e pela forma como são repassados os conteúdos didáticos-pedagógicos, porém a
pouca (ou nenhuma) forma interdisciplinar que vislumbre a agregação de valores estratégicos
para um aprendizado da disciplina filosofia mais consistente ainda não é realidade no setor
educacional brasileiro, uma vez que numa sala de aula interdisciplinar a autoridade do professor
é conquistada, enquanto na outra é simplesmente outorgada.
De fato, as práticas pedagógicas devem fazer parte do sistema interdisciplinar,
principalmente nas aulas de filosofia, pois se trata de uma disciplina que necessariamente deve
estar integralmente internacionalizada com várias outras áreas do conhecimento humano. Nesse
sentido o professor de filosofia deve ser um indivíduo que “[...] conhece bem sua matéria, que
tem uma boa compreensão entre as várias disciplinas e que conheça como os alunos constroem
seus conhecimentos” (FORTES, 2009, p. 5).
Partindo-se destes pressupostos é possível o entendimento de que o professor de
filosofia, utilizando-se dos seus conhecimentos, poderá ter o domínio e a competência para
repassar o conteúdo a ser estudado. “Para ser professor, necessita, além de dominar os
conhecimentos, ter uma determinada forma de atuação que permita que o conhecimento chegue
a seus alunos” (RIOS, 1997, p. 129).
Todo o processo ensino aprendizagem de forma interdisciplinar, requer não apenas um
professor de filosofia que transmita seus conhecimentos apenas naquilo que ele adquiriu na sua
formação acadêmica. Nestes pressupostos:
[...] não se termina nunca de aprender a ensinar e, para que alguém possa ser sujeito
dessa aprendizagem, deve assumir a decisão de sê-lo. Isso implica uma grande
responsabilidade, mas também a enorme liberdade de decidir o próprio trajeto de
filósofo ou filósofa ensinante (CERLETTI, 2009, p. 94-95).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BARTHES R. O rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Brasiliense, 1988.
JAPIASSU, H. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1989.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez,
2005.