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Rem

KOO 1944 Rotterdam


prof. Desenho Urbano - Havard
1968 AA

LHA
1972 Cornell NY
1975 OMA
2000 Pritzker

AS
IAUS
Institute for Architecture and Urban
Studies - NY (1967-84)

Peter Eisenman / Rem Koolhaas / Aldo


Rossi / Charles Gwarthmey / Frank
Gehry / Diana Agrest / Mario
Gaudelsonas / Rafael Moneo / Robert
Stern / Bernard Tschumi / Michael
Graves / Richard Meier / Kenneth
Frampton / Manfredo Tafuri / Anthony
Vidler
produção
produção
junk “JUNKSPACE é o resíduo que a
humanidade deixa para o planeta. O

SPA
produto construído da modernização não
é a Arquitetura moderna, mas
JUNKSPACE. JUNKSPACE é o que resta
depois que a modernização tem seu
curso, ou, mais precisamente o que

CE
coagula enquanto a modernização está
em andamento.”
Características de
ACUMULAÇÃO e
ADIÇÃO:

“mais e mais
MAIS É
MAIS.”
A modernização tinha um
programa racional:
compartilhar as bênçãos da
ciência, universalmente.
Junkspace é sua apoteose, ou
fusão.
O espaço parece aberração, mas é essência, o
principal. O produto de um encontro entre escada
rolante, ar condicionado em uma incubadora de
drywall.
Devido à sua débil
viabilidade, o espaço-lixo
tem que engolir cada vez
mais programas para
sobreviver; em breve
poderemos fazer qualquer
coisa em qualquer lugar.
O espaço-lixo é pósexistencial;
faz-nos não ter certeza do lugar
onde estamos; oculta para onde
vamos e anula o lugar onde
estávamos.
Aparentemente, uma apoteose, espacialmente grandiosa, o
efeito de sua riqueza é umvazio terminal , uma
paródia viciosa de ambição que sistematicamente afeta a
credibilidade da construção, possivelmente para sempre ...
O espaço foi criado empilhando matéria sobre o
tapete, cimentado para formar um novo todo sólido.
Junkspace é aditivo, em camadas e leve, não articulado
em partes diferentes, mas subdividido, esquartejado.
“O Junkspace
prospera no design,
mas o design morre
no Junkspace (...)
não há forma, só
proliferação, a
regurgitação é a
nova criatividade (...)
reciclado ou
multiplicado como na
clonagem.”
Como substância que
se poderia condensar
em qualquer outra
forma, o espaço-lixo é
um domínio de ordem
fingida e simulada, um
reino de transformação
mitológica. A sua
configuração
específica é tão
fortuita como a
geometria de um floco
de neve.
contribuição acadêmica – evolução da metrópole
contemporânea

repertório de ideias e conceito


Críticas aos sítios históricos
(touristic sets)

Tentativa de usar a mudança como meio de fortalecer


a identidade original

Interesse na liberdade do processo criativo dos


concursos
“No entanto, o que mais me impressiona é como
Koolhaas conseguiu expressar, num único edifício, ideias
urbanas maiores” (Ouroussoff, 2012).

Habilidade em permitir a liberdade individual do


projeto sem ignorar a cultura local.
Euralille:

Desconstrução da noção
moderna de centro urbano
uniforme e estéril voltado
ao consumo

Foge à espetacularização
do centro histórico,
mantendo apenas o que
considera precioso
Exodus
os prisioneiros
voluntários da
arquitetura
Muro de berlim –
transformou berlim ocidental
em uma irresistível fantasia
urbana

Ilustrações
irônicas acerca da cultura da
cidade como abrigo de
desejos individuais
ny delirante:
Cultura da congestão

O grid genérico de
Manhattan parecia
capaz de acomodar um
tóxico mix de atividades
humanas, desde a mais
privada fantasia até a
mais marginal
subcultura.

Sátira à noção de NY como um


caso perdido.
Excitação no implausível –
potencial paraíso urbano
Estratégias urbanas – La Defense
“A ideia foi identificar e proteger o que havia de mais
precioso, e então criar condições para o caos urbano que
ele tanto amava manter” (OUROSSOFF, 2012).
Design subversivo –
contorções
arquitetonicamente, seus projetos
recentes podem ser deliciosamente
enigmáticos ou brutalmente diretos.

“Visto de certas perspectivas, sua forma


parece grosseira e agressiva; dos outros,
parece quase frágil, como se a coisa
toda estivesse prestes a tombar - um
emblema magnífico para tempos
incertos” (OUROSSOFF, 2012).
Em contrapartida, o
Wyly Theatre em
Dallas (2009) é uma
máquina
hiper-funcional - uma
gigantesca torre com
palcos móveis e
divisórias encaixadas
dentro de uma caixa
de metal de 11
andares.
Urbanismo excessivamente idealista

Tentativa de responder às imoralidades da urbanização


global (Vilas urbanas de hong kong)
Dificuldades de adequação do seu trabalho experimental ao
meio conservador.

Mas sempre trazendo beleza nos detritos


urbanos, encorajando-nos a permanecer mais abertos
uns aos outros.

Cidade ideal: “all things to all people”


Correndo contra a
corrente e correndo

com a corrente
“Na verdade, o urbanismo de Koolhaas,
pode-se dizer, existe no ponto de inflexão
entre o mundo como ele é e o mundo
como o imaginamos” (OUROSSOFF,
2012).
Construídos ou não, seus edifícios representam uma
pesquisa de novos modos de viver. Às
vezes parecendo arqueadas ou irônicas, seus
arranha-céus ilustram um
respeito e um
profundo conhecimento das cidades
em que ele constrói. Em sua melhor forma,
Koolhaas projeta prédios que são reflexo de sua
cultura contemporânea, mesmo quando esse reflexo
está em um espelho de um parque de diversões.

Jimmy Stamp
MY THOUGHTS ON THE
SMART CITY

By REM KOOLHAS
September 2014
Cidades inteligentes

Contexto atual de expressão de valores do setor privado na construção de


cidades para o mercado, não mais para a comunidade.

Cidades mais previsíveis: regime capitalista


Retórica apocalíptica: smart city como solução para desastres ambientais,
envelhecimento populacional, problemas energéticos

Discurso comercial: para salvar a


cidade, temos que destruí-la em prol
de um sistema monitorado?
Propaganda – ícones ‘fofos’ e diagramas fáceis que criam
bolhas de controle, oferecendo sempre avanços, sem
possibilidade de transgressão

Retórica das prefeituras inteligentes


da classe criativa
da inovação

o que, de fato está sob


controle?
Conforto – segurança
– sustentabilidade
como valores dominantes da
nossa cultura
(sátira aos valores da revolução francesa)

CARRO COMO TRIBUNAL –


MONITORAMENTO 24/24
LOGO PRECISAREMOS DE
UMA “FARADAY CAGE” EM
CASA
A CABINE DE ISOLAMENTO ELETROSTÁTICO
(ÚNICO LOCAL LIVRE DE SENSORES)

CONTRAPONTO: VALE DO SILÍCIO:


DESENVOLVIEMNTO URBANO EXCLUSIVO,
COM HIGH TECH BOLHAS
CITY IN THE DESERT
Eco riddle: If green is good ...
... what is greening of the desert?
C O N T E X T O
alta manutenção – consumo energético – água – custo ecológico

Oportunidade de desenvolvimento do golfo (emirados árabes) rompendo com o


padrão insustentável de planejamento urbano
43km2 – 150mil habitantes
Investimentos em infraestrutura, turismo – atratividade industrial e comercial

COMO CRIAR UMA CIDADE ACOLHEDORA


NUM CLIMA POUCO ACOLHEDOR?
Ras Al Khaimah
Emirados árabes unidos (norte)
S O L U Ç Ã O
Fortaleza: forma eficiente e compacta de urbanização
(integração trabalho-moradia-lazer-intimidade-domínio público)

concentração, densidade,
sinergia, simultaneidade,
massa crítica
são as principais características,
não por nostalgia,
mas por NECESSIDADE absoluta.
Industrial – residential – community – residential - old town
KOOLHAAS, Rem. Espaço-Lixo. In: KOOLHAAS, Rem. Três textos sobre a
cidade: Grandeza, ou o problema do grande; A cidade genérica; espaço-lixo.
Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2014. p. 69-111.
OUROSSOFF, Nicolai. Why is Rem Koolhaas the most controversial architect?
Age has not tempered the Dutch architect, who at 67 continues to shake up the
cultural landscape with his provocative designs. Smithsonian Magazine,
September 2012.

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