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Manual Ilustrado de Pragas e Doenças Foliares


em Seringueira
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Manual Ilustrado de
Pragas e Doenças Foliares
em Seringueira

ILHA SOLTEIRA
2013
2

Manual Ilustrado de Pragas e


Doenças Foliares em Seringueira

Marineide Rosa Vieira


Mário Luiz Teixeira de Moraes
Gustavo Luís Mamoré Martins
Jessica Marques
Renan Gonçalves da Silva
Aline Cristine da Silva
Camila Tiemi Oikawa
Clarice Sayumi Kuriyama
Ellen Neide Cutrim Nazareno
Michele Roberta Ennes
Ramon Trevizan Barros
Patrícia Cristina de Barros
Rodrigo Augusto Paixão Brasiliano
Dâmaris da Costa Pruch
Mariana Retuci Pontes
Ariádne Carla de Carvalho
Lucas Holl Bertoni
Ana Letícia Antonio Vital
Marta Moitinho Bezerra
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APRESENTAÇÃO

O Manual Ilustrado de Pragas e Doenças em Seringueira é

o resultado de levantamentos populacionais realizados no período

de 2009 a 2012, em área experimental da Fazenda de Ensino,

Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual Paulista, UNESP,

Câmpus de Ilha Solteira, SP, localizada no município de

Selvíria, MS. Nele são caracterizados os sintomas provocados

por insetos, ácaros e fungos com informações e fotos.

O objetivo desta publicação é auxiliar, de forma prática,

os técnicos e demais interessados na cultura da seringueira, na

identificação das pragas e doenças que podem ser encontradas.

Esperamos que possa ser útil, especialmente, aos agrônomos e

técnicos das Prefeituras Municipais e das Casas de Agricultura.

As fotos sem identificação de autoria são de Marineide

Rosa Vieira. Todas podem ser copiadas livremente, apenas com

a citação de origem:

VIEIRA, M.R. et al. Manual ilustrado de pragas e doenças em


seringueira. 2013. Disponível em:
<http://www.feis.unesp.br/#!/departamentos/fitossanidade-
engenharia-rural-e-solos/laboratorios/acarologia>
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Autores

Marineide Rosa Vieira – Professora Assistente Doutora do


Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos,
Faculdade de Engenharia, Universidade Estadual Paulista,
UNESP. E-mail: marineid@bio.feis.unesp.br
Mário Luiz Teixeira de Moraes – Professor Titular do
Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio
Economia, Faculdade de Engenharia, Universidade Estadual
Paulista, UNESP. E-mail: teixeira@agr.feis.unesp.br
Gustavo Luís Mamoré Martins – Professor Doutor,Universidade
Estadual de Mato Grosso do Sul,UEMS,Unidade Universitária de
Cassilândia.Email: gustavomamore@uems.br
Jessica Marques, Renan Gonçalves da Silva, Aline Cristine da
Silva, Camila Tiemi Oikawa, Michele Roberta Ennes, Ramon
Trevizan Barros, Patrícia Cristina de Barros, Rodrigo Augusto
Paixão Brasiliano, Dâmaris da Costa Pruch, Mariana Retuci
Pontes, Ana Letícia Antonio Vital - graduandos do curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas, UNESP, Ilha Solteira. E-
mail: biologajeh@gmail.com; renan91052@aluno.feis.unesp.br;
cristine.aline23@yahoo.com.br; ctiemioi@gmail.com;
micheleennes@hotmail.com; ramonunesp@gmail.com;
paty_46barros@hotmail.com; rodrigoaugustpb@gmail.com;
damaris.pruch@gmail.com; mah.retuci@yahoo.com.br;
analeticiaantoniovital@gmail.com.

Clarice SayumiKuriyama, Ellen Neide Cutrim Nazareno –


Engenheiras Agrônomas, ex-alunas da UNESP, Ilha Solteira. E-
mail: kuriyama_cs@hotmail.com; ellencutrim_6@hotmail.com.
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Ariádne Carla de Carvalho; LucalHollBertoni; Marta Moitinho


Bezerra - graduandos do curso de Agronomia, UNESP, Ilha
Solteira. E-mail: ariadne2carvalho@gmail.com;
lucashbertoni@gmail.com; marta_mb@ig.com.br.

AGRADECIMENTOS

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São

Paulo, FAPESP, pelo financiamento do projeto

“Ocorrência sazonal de ácaros (Acari) e presença de

fatores de resistência a Calacarus heveae e Tenuipalpus

heveae (Acari: Eriophyidae, Tenuipalpidae) em progênies


de seringueira cultivadas em Mato Grosso do Sul”

(Processo 2010/08770-1).
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MANUAL
O Manual Ilustrado de Pragas e Doenças Foliares de

Seringueira é o resultado de levantamentos populacionais

realizados no período de 2009 a 2012, em área experimental da

Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade

Estadual Paulista, UNESP, Câmpus de Ilha Solteira, SP,

localizada no município de Selvíria, Mato Grosso do Sul (MS)

(latitude de 20°22´S, longitude 51°22`W e altitude média de

335m).

Essa área faz parte de um teste de progênies instalado

em outubro de 2006, em três locais diferentes: FEPE, Selvíria,

MS; 2) Pólo Regional da APTA de Votuporanga, SP e 3) Pólo

Regional da APTA de Colina, SP.

As sementes utilizadas na produção das mudas do teste de

progênies foram provenientes de trinta e quatro clones das

séries 1-22-56-77, 64B 850, FX (2261 e 3864), GT1, IAC

(15, 301, 307, 311, 35, 40, 41 e 44), IAN 873, IRCA 111,

MT 45, PB (217, 235, 252, 260, 28/59 e 330), PIND 595/89,

PR 255 e 261, ROI (35 e 110), RRIM (600, 606, 701 e 725),

os quais se encontram na área experimental do Pólo Regional de

Votuporanga, Estado de São Paulo.


7

As plantas estão distribuídas segundo um delineamento em

blocos casualizados, compostos por 34 tratamentos, três

repetições e parcelas lineares de dez plantas, no espaçamento

de 3 x 3 metros.

Durante três ciclos de produção, 2009/2010, 2010/2011 e

2011/2012, parte das plantas existentes na área foi avaliada

mensalmente quanto à ocorrência de pragas e doenças, em

campo e no laboratório. Neste manual são caracterizados os

sintomas decorrentes das infestações.


8

ÍNDICE

Página

Sintomas do microácaro-da-face-superior-da- 9
folha-de-seringueira, Calacarus heveae Feres,
1992 (Acari; Eriophyidae)

1. Sintoma típico: mosaico 13


2. Descoloração ou bronzeamento 33

Sintomas do ácaro-plano-vermelho Tenuipalpus 50


heveae Baker (Acari: Tenuipalpidae)

Sintomas associados ao ácaro Eotetranychus sp. 57


(Tetranychidae)

Sintomas do percevejo-de-renda Leptopharsa 78


heveae (Heteroptera: Tingidae)

Sintomas de doenças 111


9

Sintomas do microácaro-da-face-superior-da-folha-de-
seringueira, Calacarus heveae Feres, 1992
(Acari; Eriophyidae)

C. heveae desenvolve-se em altas populações na face superior


de folhas maduras de seringueira. Embora os ácaros de uma

forma geral tenham quatro pares de pernas, C. heveae, que

pertence à família Eriophyidae, é um pouco diferente,

apresentando apenas dois pares de pernas. O ciclo biológico

compreende as fases de ovo, larva, ninfa e adultos, fêmea e

macho. Os ovos são arredondados e achatados, ficando

aderidos ao substrato. Logo após a postura são esbranquiçados

passando a translúcidos posteriormente, semelhantes a uma

gotinha de água. Entre as fases de larva e ninfa e desta para a

fase adulta, ocorre a troca do tegumento para que o ácaro

possa aumentar de tamanho, processo chamado de ecdise. O

tegumento antigo, chamado de exúvia, é deixado sobre a

superfície foliar e pode ser visto como pequenos filamentos

brancos que recobrem a folha dando-lhe um aspecto de

empoeirada. O adulto recém-emergido é cinza brilhante

passando a cinza opaco com o tempo. Inicialmente movimenta-se

intensamente, mas ao iniciar a alimentação, diminui o


10

deslocamento permanecendo por longo tempo numa determinada

área. Os adultos também podem apresentar uma coloração em

tons de marrom.

Ovos, formas jovens, adultos e exúvias do ácaro Calacarus


heveae.

Forma jovem

Exúvia

Adulto

Ovos

Foto: Helder Adriano de Souza da Silva


11

Ácaros e exúvias de Calacarus heveae observados com aumento


de 20X.

Foto: Gustavo Luís Mamoré Martins


12

Exúvias de Calacarus heveae


13

1. Sintoma típico: Mosaico

O sintoma típico de C. heveae foi descrito por

Vieira et al. (2000) como “sintoma de

amarelecimento do tipo mosaico, em que

gradualmente há o desenvolvimento de áreas com

coloração amarelada, intercaladas com áreas

verdes normais, assemelhando-se ao sintoma de

mosaico provocado por vírus em diferentes

culturas”.
14

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 217


15

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 217


16

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 217


17

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 217

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAN 873


18

FOLHAS DA PROGÊNIE DE RRIM 606


19

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 255


20

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 255

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 15


21

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 15


22

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 15

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 301


23

FOLHAS DA PROGÊNIE DE 1-12-56-77

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 40


24

FOLHAS DA PROGÊNIE DE GT1


25

Muitas vezes esse sintoma pode ser observado


apenas em parte do limbo foliar, uma vez que se
desenvolve no local onde estão os ácaros.

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 28/59


26

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 255


27

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 217


28

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 307


29

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 35


30

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 330


31

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 307


32

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 307


33

2. Descoloração ou bronzeamento

Embora ainda não se conheçam os fatores

determinantes é possível perceber que em algumas

situações não há o desenvolvimento do sintoma típico,

mas ocorre uma descoloração generalizada ou

bronzeamento do limbo foliar.


34

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 235 (Votuporanga)

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 330


35

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 261


36

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 28/59

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 217


37

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 217

FOLHAS DA PROGÊNIE DE RRIM 606


38

FOLHAS DA PROGÊNIE DE RRIM 606

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 35


39

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IRCA 111


40

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IRCA 111


41

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IRCA 111

FOLHAS DO CLONE RRIM 600 COLETADAS EM


MARINÓPOLIS - SP
42

FOLHAS DO CLONE RRIM 600 COLETADAS EM


MARINÓPOLIS - SP
43

FOLHAS DO CLONE RRIM 600 COLETADAS EM


MARINÓPOLIS - SP
44

Exúvias de Calacarusheveae recobrindo a superfície do folíolo


45

FOLHAS DO CLONE RRIM 600 COLETADAS EM


MARINÓPOLIS - SP
46

A descoloração também pode ser observada em área


parcial do folíolo dependendo da localização dos ácaros,
que pode ser influenciada pela posição dos folíolos nas
plantas.

FOLHAS DO CLONE RRIM 600 COLETADAS EM


MARINÓPOLIS - SP
47

FOLHAS DO CLONE RRIM 600 COLETADAS EM


MARINÓPOLIS - SP
48

FOLHAS DO CLONE RRIM 600 COLETADAS EM


MARINÓPOLIS - SP
49

FOLHAS DO CLONE RRIM 600 COLETADAS EM


MARINÓPOLIS
50

Sintomas do ácaro-plano-vermelho Tenuipalpus heveae

Baker (Acari: Tenuipalpidae)

O ácaro-plano-vermelho coloniza a face inferior de folíolos

maduros, localizando-se ao longo das nervuras, onde se observa

grande quantidade de ácaros, ovos e exúvias, com um

escurecimento do tecido vegetal em correspondência aos locais

de alimentação. As folhas atacadas tornam-se amareladas e

posteriormente caem.
51
52
53

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 41


54

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 41

FOLHAS DO CLONE RRIM 600 COLETADAS EM


MARINÓPOLIS, SP
55

FOLHAS DO CLONE RRIM 600 COLETADAS EM


MARINÓPOLIS, SP
56
57

Sintomas associados ao ácaro Eotetranychus sp.

(Tetranychidae)

Eotetranychussp. é uma nova espécie para a cultura da


seringueira, registrada a partir do ciclo 2011/2012. Os

ácaros desenvolvem-se no limbo foliar, na região próxima

do pecíolo, podendo avançar ao longo da nervura

principal. As lesões provocadas pelos ácaros

aparentemente favorecem a entrada do fungo causador

da antracnose. A importância econômica dessa ocorrência

ainda precisa ser esclarecida.


58

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 217


59

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 217


60

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 311


61

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 235


62

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 235


63

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 261


64

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 252


65

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 252


66

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 252


67

FOLHAS DA PROGÊNIE DE GT1


68

FOLHAS DA PROGÊNIE DE GT1


69

FOLHAS DA PROGÊNIE DE GT1


70

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 35


71

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 35


72

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 28/59


73

FOLHAS DA PROGÊNIE DE RRIM 600


74

FOLHAS DA PROGÊNIE DE RRIM 600


75

FOLHAS DA PROGÊNIE DE RRIM 606


76

FOLHAS DA PROGÊNIE DE RRIM 701


77

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 44


78

Sintomas do percevejo-de-renda Leptopharsa heveae

(Heteroptera: Tingidae)

Os percevejos localizam-se na página inferior dos

folíolos onde sugam a seiva e destroem o parênquima

foliar, prejudicando a realização da fotossíntese. Altas

infestações podem provocar intenso desfolhamento das

plantas, as quais ficam muito debilitadas e tem sua

produção reduzida.
79

Ninfas de Leptopharsaheveae

Adulto de Leptopharsaheveae

Fotos: Marcel Tanzini


80

Foto: Gustavo Luís Mamoré Martins


81

Foto: Marcel Tanzini


82

O sintoma inicial de Leptopharsa heveae são


pontuações amareladas presentes no limbo ainda verde.

FOLHAS DA PROGÊNIE DE GT1


83

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 15


84

FOLHAS DA PROGÊNIE DE RRIM 606

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 41


85

FOLHAS DA PROGÊNIE DE RRIM 600


86

Com o aumento da infestação, os sintomas aumentam

com grande quantidade de pontuações amareladas sobre

o limbo foliar, que pode adquirir uma coloração

esbranquiçada. A página inferior apresenta pontuações

escuras provenientes dos dejetos dos insetos e dos

ferimentos provocados. Finalmente os folíolos tornam-se

amarelos podendo apresentar áreas necróticas de

coloração marrom. Mesmo que não ocorra desfolhamento,

essas alterações no limbo foliar irão prejudicar a

fotossíntese e como consequência, a produção de látex.


87

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 235


88

FOLHAS DA PROGÊNIE DE RRIM 606


89

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 261


90

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 41


91

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 41


92

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 261


93

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 44


94

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 44


95

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 44


96

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 28/59


97

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 28/59


98

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 28/59


99

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 28/59


100

Contra a luz os folíolos aparecem pontilhados


em amarelo.

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 15


101

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 261


102

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 40

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 252


103

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 217


104

Em anos chuvosos pode haver uma grande infestação

no período de dezembro a março do ano seguinte e o

amarelecimento da copa pode ser intenso já no mês de

janeiro.

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 261


105

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 261


106

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 261

FOLHAS DA PROGÊNIE DE GT1


107

FOLHAS DA PROGÊNIE DE GT 1
108

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PR 261

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 44


109

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 44


110
111

Sintomas de doenças

Nos últimos anos tem aumentado a ocorrência de

doenças foliares. Muito comuns são as manchas

provocadas por Pseudocercospora sp. (STRADIOTO;

MUCHOVEJ, 1992) e as necroses de antracnose. De

acordo com Stradioto (1993) o fungo

Colletotrichumgloeosporioides (Penzig) Penzig&Sacc.,

causador da antracnose, não consegue infestar tecido

foliar sadio, necessitando da existência de ferimentos

para a penetração nas folhas. Tem sido observada uma

ocorrência desse fungo em associação às lesões

provocadas pelo ácaro C. heveae e pelo fungo

Pseudocercospora sp.
112

Lesões de Pseudocercospora sp. e antracnose em folíolos de


planta da progênie de RRIM 600. Selvíria, MS, 2012.

Lesões de
Pseudocercospora sp.

Lesão de
antracnose
113

Lesões de antracnose em folíolos de planta da progênie de


RRIM 600. Selvíria, MS, 2012.

Lesão de
antracnose
114

Ocorrência de antracnose e Calacarusheveae em folíolos de


planta da progênie IAC 311. Selvíra, MS, 2012.

Lesão de
antracnose

Sintomas de
Calacarus heveae
115

Lesões de antracnose em folíolos de planta da progênie de GT1


(com acérvulos do fungo). Selvíria, MS, 2012.
116

Lesões de antracnose em folíolos de planta da progênie de

GT1.Selvíria, MS, 2012.


117

Lesões de antracnose em folíolos de planta da progênie de


RRIM 600. Selvíria, MS, 2012.
118

Lesões de antracnose em folíolos de planta da progênie de PB


252. Selvíria, MS, 2012.
119

Lesões de antracnose em folíolos de planta da progênie de PB


217.Selvíria, MS, 2012.
120

Lesões de antracnose associadas às lesões de Calacarus heveae


em folíolos de planta da progênie de IAC 44. Selvíria, MS,
2012.
121

Lesões de antracnose associadas às lesões de Calacarus heveae


em folíolos de planta da progênie de IAC 44. Selvíria, MS,
2012.
122

Lesões de antracnose associadas às lesões de Calacarus heveae


em folíolos de planta da progênie de IAC 44. Selvíria, MS,
2012.
123

Lesões de antracnose associadas às lesões de Calacarus heveae


em folíolos de planta da progênie de IAC 44. Selvíria, MS,
2012.
124

Além da antracnose também tem sido registrada uma

grande ocorrência de oídio em folhas maduras, referido

como oídio tardio (GONÇALVES, 2010).

Ocorrência de oídio associado às lesões de Calacarusheveae em


folíolos de planta da progênie de RRIM 600. Selvíria, MS,
2011.

Lesões de
oidio

Micélio de
Oidiumsp.
125

Ocorrência conjunta de oídio, antracnose e Calacarusheveae em


folíolos de planta da progênie de IAC 307.Selvíria, MS, 2012.

Antracnose

Oidio Lesões de
Calacarus heveae
126

Ocorrência de oídio em folíolos de planta da progênie de PR


261.Selvíria, MS, 2012.
127

FOLHAS DA PROGÊNIE DE GT1

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 252


128

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 44

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 307


129

FOLHAS DA PROGÊNIE DE IAC 40


130

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 252


131

FOLHAS DA PROGÊNIE DE PB 252

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