You are on page 1of 5

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

INSTITUTO DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES


LICENCIATURA INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA
DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR
PROFESSOR: FRANCISCO NASCIMENTO PEREIRA JUNIOR

RELATÓRIO DE BIOLOGIA CELULAR

FELIPE ARAUJO TARGINO – 393217


ISRAEL SANTANA DA SILVA – 390854
LUIZ EDUARDO DA SILVA SANTOS – 390862

DEZEMBRO – 2016
SUMÁRIO

1. Transporte vesicular: Golgi, lisossomos e endossomos


2. Citoesqueleto e movimentos celulares
3. Papel da mitocôndrias
CITOESQUELETO E MOVIMENTOS CELULARES

INTRODUÇÃO

O citoesqueleto é uma estrutura que está presente tanto em organismos


eucariontes quanto em organismos procariontes. O encontramos numa região da
célula denominada hialoplasma, um líquido gelatinoso presente no citoplasma
(região existente entre a membrana citoplasmática e o núcleo). Com o uso de um
microscópio eletrônico observa-se que no hialoplasma há a existência de diversos
microfilamentos e microtúbulos ocos de natureza protéica. Estas estruturas são
importantes para a manutenção da forma celular, dando sustentação às organelas
do interior celular. Tais estruturas são denominadas citoesqueleto. Estudos em
Citologia mostraram que, ao contrário do que se pensava, o citoesqueleto
desempenha um papel bem maior do que apenas definidor da forma e da posição
das células. Sua função vai além disso, estabelecendo, modificando e mantendo a
forma das células, além de permitir que a célula realize movimentos de contração,
formação de prolongamentos (pseudópodos) e deslocamentos internos da célula.

O CITOESQUELETO

A complexa rede de filamentos protéicos que constituem o citoesqueleto é


responsável por proporcionar à célula a capacidade de possuir diversas formas e de
realizar movimentos intracelulares. Embora o citoesqueleto se assemelhe ao
esqueleto de um humano, esse é muito mais dinâmico, pois possui a capacidade de
reorganizar-se, provocando mudanças na forma celular. E ainda podemos dizer que
o citoesqueleto possui uma função de citomusculatura, já que tem participação em
diversas etapas celulares, como a divisão celular; o transporte intracelular de
vesículas; o movimento flagelar ou ciliar; mobilidade celular, e a fagocitose. Os
deslocamentos internos proporcionados pelo citoesqueleto são permitidos por conta
de proteínas motoras. São elas: as dineínas e cinesinas.
Sobre a composição do citoesqueleto, temos que este é formado por:
microtúbulos, filamentos de actina, filamentos de miosina, filamentos intermediários
e diversas macromoléculas de origem protéica. Todas essas estruturas são variáveis
conforme o tipo de célula e suas necessidades.

Microtúbulos

Os microtúbulos são uma das estruturas formadoras do citoesqueleto.


Seu diâmetro é de aproximadamente 25 nm e são ocos. Essas estruturas estão
distribuídas pela célula formando "colunas de sustentação" e têm origem numa
região denominada centro celular, a partir da qual se irradiam diversos microtúbulos
que dão forma a célula. A cerca dos movimentos internos da célula, os microtúbulos
possuem determinada função para isso, funcionando como "caminho" para
organelas transportadas dentro da célula.

Filamentos de actina

São microfilamentos compostos formados principalmente por actina, uma


proteína capaz de formar longos filamentos de até 9nm e dotada de capacidade
contrátil. O conjunto de filamentos de actina compõe uma rede de sustentação que
fica abaixo da membrana plasmática. Esses filamentos têm função de estabelecer a
forma da célula também, além de participar no movimento celular (nos movimentos
amebóides e na ciclose celular).

Filamentos intermediários

Estes são filamentos que possuem diâmetro de aproximadamente 10


nm e tem composição de vários tipos de proteínas. Uma dessas proteínas é a
queratina. Os filamentos intermediários filamentos são responsáveis por formar
ligações entre células ao se associar com proteínas da membrana plasmática.
Exemplo: células epiteliais, pois aqui as células devem estar bem unidas.

Movimentos celulares
Através da microscopia pode-se ver que a célula não é estática, se
expandindo e movimentando variavelmente. Outro ponto a se notar é que as
organelas interiores não são fixas, deslocando-se pelo interior celular de forma
dinâmica. Todos esses movimentos são relacionados a funções desempenhadas
pela célula, ou seja, a movimentação tem objetivos como, por exemplo, a secreção
por meio de vesículas. Existem movimentos que podem causar modificações na
forma celular como a contração celular e a divisão celular. Por outro lado, existem
movimentos que não causam deformação das células, nesse grupo se encaixam os
movimentos de transporte no interior da célula como, por exemplo, a secreção de
substâncias em células glandulares.

REFERÊNCIAS

BOSCHILIA, Cleuza. Biologia: teoria e prática. 2. ed. rev. São Paulo: Rideel, 2006.

JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia: citologia e histologia. 1ª Ed. São Paulo: Ática,
2005.

LORETO, Élgion. Caderno Didático de Biologia Celular. BLG 138. Universidade


Federal de Santa Maria - Centro de Ciências Naturais e Exatas, 2005. Disponível
em: <http://w3.ufsm.br/labdros/arquivos/bioCelular2.pdf>. Acesso em: 06 dez 2016.

You might also like