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-CUSTO DE OPORTUNIDADE: Cada escolha que fazemos implica abrir mão de uma
opção em detrimento daquela que escolhemos. CUSTO DE TRADE-OFF
Equilíbrio de Mercado
O resultado nos diz que para cada variação percentual de 1% no preço do produto, a
quantidade variará em 0,8%. Já o sinal negativo da elasticidade indica que a variação
na quantidade será emsentido contrário da variação de preço. Desse modo, se o
preço aumentar em 1% a quantidade demandada cairá em 0,8%.
-A demanda por bens e serviços é classificada de acordo com o seu grau de
elasticidade em cinco categorias.
• Inelástica: a quantidade demandada não responde com muita intensidade a
alterações nos preços EPd < 1;
• Elástica: a quantidade demandada responde, com muita intensidade, a alterações
nos preços EPd > 1;
• Unitária: a quantidade demandada muda na mesma proporção que o preço se
altera. Assim o resultado da Epd é sempre igual a 1. Exemplo: um aumentono preço
de 10% gera uma diminuição da quantidade demandada tambémde 10%.
• Perfeitamente Inelástica: a quantidade demandada não muda se houver
uma alteração nos preços. Mas saiba que existe essa possibilidade na teoria e
aparece, inclusive, em gráfico e cai em prova de concurso, como veremos a seguir.
• Perfeitamente Elástica: a quantidade demandada muda infinitamente
com uma alteração nos preços. Também não consigo ver um exemplo prático
“perfeito” para dar para vocês. Da mesma forma, saiba que existe essa possibilidade
na teoria e aparece inclusive em gráfico e cai em prova de concurso, como veremos
ainda hoje.
- A elasticidade-preço da oferta
Essa variação, normalmente é afetada, ou melhor, determinada pelos seguintes
fatores:
• habilidade dos produtores de mudar a quantidade produzida de um determinado
bem. Exemplo: naquela nossa propriedade podemos deixar de produzir uvas e passar
a produzir mangas.
• tempo. A oferta é mais elástica no longo prazo, pois desse modo os produtores/
empresários têm mais tempo para se adaptar.
TEORIA DO CONSUMIDOR
- Ainda vamos entender melhor esse aspecto, mas por hora guarde que a chamada
regra de ouro do consumidor nos diz que a utilidade marginal do último Real gasto
em cada bem deve ser igual em todos os bens.
-Utilidade:
• não ser mensurável: não existe uma unidade de medida para mensurar a
utilidade;
• ser comparável: mesmo não sendo mensurável, cada pessoa pode comparar
a utilidade de um bem, em relação a outro, pelo julgamento de que um será mais útil
que o outro;
• depender da percepção de cada indivíduo: está ligada ao nível de
informação e cultura de cada indivíduo, de forma que determinado bem pode ser de
grande utilidade para um e nenhuma para outro (ex.: quando jovem, um rapaz
considera desejável e útil um carro esportivo; quando casa e tem filhos, passa a
considerar mais útil e desejável um carro espaçoso e seguro).
- A Lei da Utilidade Marginal Decrescente nos diz que, à medida que aumenta o
consumo de um bem, sua utilidade marginal decresce.
-A primeira lei de Gossen a que nos revela que, à medida que se consome mais do
bem, a utilidade de cada unidade adicional consumida desce; e a segunda lei de
Gossen, a que nos diz que o consumidor, para obter o máximo de satisfação, deve
consumir até que a utilidade marginal do último Real gasto em cada bem seja igual
em todos os bens.
- Preço Marginal de Reserva é o preço máximo que o consumidor está disposto a
pagar por um determinado bem ou serviço. Ele diminui a cada unidade adicional. Daí
pode-se calcular o Excedente do Consumidor, que é a diferença líquida em dinheiro
entre o que o consumidor está disposto a pagar e o valor que um consumidor obtém
quando consome um bem ou serviço. Em suma, o Excedente do Consumidor é
como se fosse o “lucro” do consumidor, ou seja, em outras palavras é a diferença
entre quanto ele pagaria e quanto ele pagou efetivamente.
-Guarde também que a taxa de troca entre os bens é negativa, já que para consumir
mais de um bem, o consumidor precisa abrir mão do consumo de outro bem, gerando
uma curva negativamente inclinada. Outro aspecto importante diz respeito ao fato de
que a taxa de troca entre os bens é decrescente à medida que nos deslocamos à
direita na curva.
- Os bens que são substitutos perfeitos possuem curva de indiferença
com inclinação constante.
- Como todos têm uma renda limitada, em cada período de tempo, o consumidor
optará pela cesta de consumo que melhor se adapta a seu limite
de renda.
- Assim, quando os preços (PA e PB) e a renda (m) variam, a regra é que o conjunto
orçamentário também varie. Repare que, quando a renda aumenta, o conjunto
orçamentário se expande e a reta orçamentária se desloca paralelamente para a
direita, em contraste com a situação posta, ou seja, quando temos uma redução da
renda o conjunto orçamentário se retrai e a reta orçamentária se desloca
paralelamente para a esquerda. Quando somente os preços variam, ocorre uma
variação na inclinação da reta.
Equilíbrio do Consumidor
Curvas de Engel
-A curva de Engel serve para representar graficamente como a despesa de uma
família, em relação ao consumo de um determinado bem ou serviço, varia em
função da variação do rendimento dessa mesma unidade familiar. A curva de
Engel relaciona o consumo ótimo de cada bem com o nível de rendimento que o gera,
ou seja, para cada ponto da curva “consumo x rendimento” são relacionados os
valores da renda e os correspondentes valores de consumo de dois bens sendo
possível, a partir daí, construiras curvas de Engel para cada um dos bens.
-A conclusão a que se chegou por meio das curvas de Engel é a chamada “Lei de
Engel”, que comprovou estatisticamente que quanto mais rica uma família é, menor
é a parcela do orçamento gasta em alimentação.
- A TMS é negativa, pois para adquirir mais unidades de um bem é necessário abrir
mão de unidades do outro bem, ou seja, os dois bens estão relacionados
negativamente nesta escolha.
- A lição econômica por trás dessa teoria é que o consumidor maximiza utilidade ao
igualar:
1) a razão de troca é dada pelo mercado, que informa o custo de oportunidade da
aquisição de uma unidade de X em termos de unidades do bem Y; e
Teoria da Produção
- Isoquanta significa igual quantidade e pode ser definida como sendo uma linha na
qual todos os pontos representam infinitas combinações de fatores, que indicam a
mesma quantidade produzida, expressando os vários métodos ou processos
alternativos de produção, que proporcionam a mesma quantidade produzida.
Substituibilidade perfeita: a substituibilidade perfeita ocorre quando a elasticidade
de substituição é infinita.
Nesse caso, a curva de isoquanta é perfeitamente constante.
Complementaridade perfeita: é o caso oposto, em que os dois fatores/mercadorias
devem ser utilizados em coeficientes fixos. SIGMA ZERO/ÂNGULO RETO
- Quando as curvas de isoquantas interceptam a reta de isocusto, é a
determinação da combinação ótima dos fatores ante a limitação da firma. Assim,
do gráfico abaixo depreende-se que o ponto C mostra o ponto eficiente (isocusto e
isoquanta).
- A otimização dos resultados da firma poderá ser obtida quando for possível
alcançar um dos dois objetivos seguintes:
a) maximizar a produção para um dado custo total; ou
b) minimizar o custo total para um dado nível de produção.
-
- O lucro máximo de uma empresa é alcançado quando a receita marginal é
igual ao seu custo marginal, ou seja, enquanto a firma estiver produzindo com custo
marginal inferior à receita marginal, ela deve continuar produzindo e aumentando seu
volume de produção, já que cada unidade adicional produzida gera mais receita que
custo, ou seja, incrementa o seu lucro total.
- Observe que a curva de custo marginal (CMa), na verdade, cruza tanto com a curva
de custo variável médio (CVMe) quanto com a curva de custo médio ou custo total
médio (CMe) em seus pontos mínimos.
- O custo marginal começa a ser majorado quando o custo médio total está sendo
reduzido.
Estruturas de Mercado
c) Assimetria de informação
Nas suas decisões de compra e venda, os agentes econômicos necessitam ter
informações suficientes sobre as reais características e atributos das mercadorias.
Porém, frequentemente uma das partes envolvidas na transação (geralmente o
comprador) não possui a informação completa sobre o produto que está negociando,
o que leva a ineficiências no processo decisório. Nesses casos, o governo deve agir
para garantir que toda informação relevante a respeito de um determinado produto
seja conhecida por todos os participantes
do mercado.
d) Externalidades
Ocorrem quando alguma atividade de produção ou consumo possui efeitos indiretos
sobre outras atividades de produção ou de consumo que não estejam diretamente
refletidas nos preços de mercado.
Assim, o comportamento dos participantes de um dado mercado acaba gerando
“custos” para terceiros, que não atuam no mesmo, o que caracteriza uma
externalidade negativa na produção.
Na presença de uma externalidade negativa na produção, o governo intervém no
mercado visando a internalização de tais custos. É possível, por exemplo, cobrar um
imposto sobre a emissão de substâncias nocivas ao meio ambiente, ou obrigar as
empresas a adquirir equipamentos antipoluentes – aumentado assim seus custos
privados.
O “Teorema de Coase” é uma constatação de que as externalidades podem ser, em
determinadas circunstâncias, corrigidas e internalizadas pela negociação entre as
partes afetadas, sem necessidade de intervenção de uma entidade reguladora (sem
necessidade da atuação do Estado).
Tributação
Princípio da produtividade: significa que o volume de arrecadação do imposto deve
ser maior do que os custos de sua obtenção.
Princípio da neutralidade: a ideia é de que o tributo não provoque mudança nos
preços relativos da economia, de modo a manter inalterada a alocação dos recursos.
Princípio da equidade: considera que o tributo deve onerar o contribuinte
segundo suas posses e de acordo com os benefícios que cada um recebe pela
disponibilidade dos serviços públicos.
Princípio da capacidade de contribuição: está relacionado à arrecadação
tributária seguindo a ideia que cada contribuinte deve pagar segundo seus ganhos
e propriedade.
A curva de Laffer consiste num gráfico que procura refletir as conclusões dos
estudos levados a cabo por Arthur Laffer e nos quais se demonstra que uma
tributação exagerada acaba por ser ineficaz em termos de receita fiscal.
Teoria do peso morto da tributação – está relacionado ao custo social dos
tributos. A ideia aqui é de que quanto maior a tributação, em regra, maior o peso
morto, isto é, a produção perdida. Trata-se na verdade de uma forma de ineficiência
econômica. Esta ineficiência corresponde em verdade à perda gerada para a
economia como um todo, medida pela perda de excedente do consumidor e pela
perda de excedente do produtor que não são compensadas pelo ganho de
arrecadação
tributária do governo.
A ideia defendida pela regra de Ramsey é de que para reduzir o impacto da
tributação sobre a economia, deve-se taxar mais com elasticidade baixa, motivo pelo
qual a regra de Ramsey também é conhecida como regra do inverso das
elasticidades.
Tipos de Impostos
Impostos Diretos: são tributos que incidem sobre a pessoa do contribuinte
e não sobre os bens ou serviços consumidos. O exemplo de um imposto direto é o
imposto de renda, cuja incidência ocorre diretamente sobre a remuneração do
contribuinte.
Impostos Indiretos: referem-se aos tributos que incidem sobre os bens e
serviços consumidos pelo contribuinte. Os exemplos de impostos indiretos citados
são: o imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços e o imposto
sobre produtos industrializados.
Impostos Progressivos: são aqueles cuja alíquota eleva-se à medida que o
valor de referência aumenta. Neste particular, cita-se como exemplo o imposto de
renda, cujas alíquotas são estabelecidas de forma crescente, por faixa de renda.
Impostos Regressivos: são aqueles impostos cuja alíquota diminui à medida
que o valor de referência aumenta.
Imposto sobre o Consumo em Cascata e sobre Valor Adicionado
O imposto que incide sobre o consumo se aplica sobre bens selecionados
consumidos dentro de um país. O imposto pode ser recolhido do produtor, do
fabricante, do atacadista, do importador ou no ponto de venda final ao consumidor.
Os impostos incidentes sobre o consumo podem ser de 2 tipos, de acordo com a base
da tributação: específicos ou ad valorem.