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Volum e 13

50 Fatos
Como será o governo do Anticristo?
SUMÁRIO

1= O espírito do Aiiticristo........... ....................... 03

2 .0 relógio do fim...................................

3 .0 trilho da História.............................

4 .0 Anticristo terá um governo mundial.........09

5 .0 Anticristo e o cumprimento das


profecias bíblicas............................................ .16

6 .0 que há por trás do governo do


Anticristo?......................................

7 .0 falso tratado de paz.......................................29

8. Qual será o fim do governo do


Anticristo?...........................................

Bibliografia

01
PEDIDOS: (19) 3255-1758
E-mail: edferramenta@terra.com.br
Visite o nosso site www.edferramenta.com.br

Autor: Edino Melo


Revisão: Paulo Américo de Paiva Pinheiro
Gráficos: Celso Luiz de Camargo
Capa: Márcio Erbrecht
Suporte: Marcos de Paula e Matheus Melo

ISBN-978-85-63514-00-4

Melo, Edino. Como será o governo do Anticristo?: Série


50fatos, vol. 13. Campinas: Editora Transcultural Ltda,
2010 .

As capas, especialmente preparadas para a série 50 Fatos,


foram elaboradas por:

C ria ç ã o d e C a p a s
D ia g ra m a ç ã o d e L iv r o s /C a tá lo g o s
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© Todos direitos reservados à Transcultural Editora


Campinas - São Paulo - Brasil.

02
1 .0 ESPÍRITO DO ANTICRISTO

Em 1797 os franceses sob o comando deNapoleão


Bonaparte cruzaram os despenhadeiros no norte da
Itália. Ameaçaram Viena e, em outubro, o Tratado
do Campo Formio deu o controle da Bélgica e do
norte italiano para os franceses. Segundo Adrian
Gilbert (2005): “Bonaparte conquistara 12 ou mais
batalhas em resultados de marchas sustentadas e
oportunas, da flexibilidade nas manobras e da
capacidade de concentrar suas forças no ponto mais
vulnerável do inimigo.” Quando regressou à
França, Napoleão organizou um golpe de estado e
se tomou primeiro-cônsul. Fiderou o exército
reserva até a Itália e derrotou os austríacos em
1800. A Áustria se viu obrigada a pedir a paz e a
Grã-Bretanha estava sozinha na Segunda Coalizão.
Napoleão logo daria continuidade aos seus planos.
Napoleão sabia que a população francesa era igual
à soma das populações britânica, pmssiana e
austríaca. Ele estava obcecado pela própria glória e
achava que seus desejos incluíam toda a Europa. As
guerras que se seguiram foram uma enorme
despesa para a França. Para os historiadores, parte
do segredo de seu sucesso estava no fato de que as
guerras das quais os franceses participavam eram,
em sua maioria, travadas em território estrangeiro.
Sérgio P. Couto relata em seu livro Almanaque das
Guerras, SP: Idéia & Ação, 2009, que “os exércitos
franceses viviam da terra e se asseguravam de que
as despesas para seu abastecimento não caíssem
sobre os ombros dos povoados locais. Outro
fator apontado está nas exigências que ele fazia
para aqueles que derrotava, que terminavam por
03
financiar suas campanhas.” Áustria e Rússia
voltam ao jogo da guerra, enquanto a Prússia
permanece neutra. Napoleão atacou seus inimigos
e marchou contra a Alemanha. Cercaram os
austríacos e os levaram à rendição. “As forças
antifrancesas, sob o comando do marechal Mikhail
Kutuzov (1745-1813), estavam prontas para o
combate. Kutuzov optou por esperar reforços, mas
o czar Alexandre I (1777-1825) ordenou um ataque,
que resultou na Batalha de Austerlitz, em dezembro
de 1805, que foi a maior vitória de Napoleão. Dois
dias depois ele conseguiria uma rendição austríaca
e uma debandada russa. A Áustria cedeu suas
antigas áreas de influência na Alemanha e na Itália.
Napoleão se dedicou a convertê-las em fantoches
franceses, para que lhes fornecessem tropas. Foi
quando a Prússia saiu da neutralidade e se declarou
em oposição ao imperador. Uma nova guerra iria
eclodir, com a ajuda da Grã-Bretanha e da Saxônia.
Em outubro de 1806 o imperador francês invadiu a
Saxônia e apenas seis dias depois se voltou contra
os p russianos. Em ju n h o atacou o fraco
destacamento russo, o que fez com que o czar
pedisse a paz, que Napoleão assinou com o Tratado
de Tilsit. Depois foi para uma breve campanha
na Península Ibérica, que provocou a fuga da
família real portuguesa para o Brasil. Ao retomar à
França deparou com uma nova declaração de
guerra da Áustria, em 1809. A Áustria foi obrigada
a aceitar as condições de paz e entregar mais
território para o domínio francês. Napoleão
dominou grande parte da Europa. Em agosto de
1813 os combates recomeçaram. A Batalha de
Leipzigocorreu em outubro de 1813 com 365m il
04
soldados aliados contra 190 mil dos franceses. É
chamada de Batalha das Nações e provou a
superioridade numérica dos aliados. Contudo, em
1814 Napoleão reuniu 100 mil soldados para
proteger a França de uma invasão e enfrentou três
forças aliadas que avançavam com mais de 300 mil
soldados. Menos de um ano depois ele regressou
seguido por 2 mil homens de sua guarda pessoal e
arrebatou vários veteranos para sua causa. A família
real, que assumira o governo em sua ausência,
fugiu e Napoleão entrou na cidade como imperador
novamente. Juntou cerca de 120 mil homens para a
ofensiva contra os britânicos e os prussianos nos
Países Baixos. Avançou pelo norte da França até
Bruxelas e seus passos foram seguidos por Arthur
Wellesley, l°DuquedeW ellington(1769-1852). 83
mil prussianos foram derrotados na batalha de
Ligny ao enfrentarem 77 mil franceses sob o
comando de Napoleão. Foi quando ele se voltou
para os britânicos. Como um homem conseguiu
liderar tantos soldados numa época em que o
telefone nem mesmo existia? Como alguém
conseguiu liderar tantos soldados num tempo que
não havia computadores, satélites, ou internet?
Napoleão fez todas as suas conquistas contando
apenas com cavalos. Não havia tanques de guerra,
aviões, mísseis, ou qualquer anna sofisticada que
conhecemos hoje. A revista História Viva, n° 13,
SP:Duetto,2010, relata que Napoleão constituiu
a primeira força militar multinacional, utilizando
tropas de 20 nações européias; ao conjunto, porém,
faltava coerência, e só o carisma de seu comandante
o sustentava. Quando Napoleão invadiu a Rússia
em junho de 1812, seu exército contavamais de 550
»5
mil homens, a maioria proveniente dos contin­
gentes europeus: alemães, austríacos, croatas,
espanhóis, holandeses, ilírios, italianos, poloneses,
portugueses, prussianos, suíços. O Grande
Exército, nome dado, de 1805 a 1814, ao conjunto
das forças colocadas sob ordens de Napoleão, sem
outra qualificação geográfica ou nacional foi
constituído de tropas francesas e de contingentes
oriundos de fora da França. O Grande Exército
encarnava a vontade imperial de congregar os
Estados europeus. Napoleão utilizou ao máximo
essas tropas européias fornecidas pelo jogo das
alianças e dos tratados. Se um homem foi capaz de
tal feito há duzentos anos atrás, pense no que o
Anticristo fará quando se levantar sobre a Terra,
com o poder de Satanás, numa época em que a
tecnologia do futuro próximo será a sua maior
aliada.

O Blefe
O uyi. AINDA RLSIA SIR IUVÍXADO
AN I I» DO f IM n o MUNI«)'
O livro O Blefe,
da Série Eschatos,
trata de forma
inovadora o mrnodo
como o Anticristo
se manifestará
em breve na Terra.

1 Jo 4.3 diz: (...) o espírito do anticristo, a respeito


do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já
está no mundo. Diversos ditadores que se levan­
taram na história humana, sem dúvida alguma,
agiram sob esse espírito para preparar a chegada do
Anticristo.
06
O Governo do Anticristo
décima parada
“tinha dez chifres... eis que entre eles subiu outro pequeno, diante
do qual três dos primeiros chifres foram arrancados” (Dn 7.7-8).

07
O Governo do Anticristo

não-glorificadas
Pessoas salvas,
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(3) Salvação de Muitos


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08
4 .0 ANTICRISTO TERÁ UM GOVERNO
MUNDIAL

Apocalipse 13 revela o perfil do Anticristo, a besta


que saiu do mar, isto é, dos povos da Terra.

I ofato: O Anticristo governará com Satanás

Ap 13.2 diz: ...e o dragão deu-lhe o seu poder, e o


seu trono, e grande poderio.

2 ofato: O Anticristo exerceráfascínio no mundo

Ap 13.3-4 diz: E adoraram o dragão que deu à


besta o seu poder; e adoraram a besta...

3ofato: O Anticristo governará por tempo limitado

Ap 13.5 diz: e deu-se-lhe poder para continuar po r


quarenta e dois meses.

4ofato: O Anticristo exercerá uma liderança


política mundial
Ele exercerá um grande poder de liderança, prome­
tendo solução para os problemas do mundo,
exatamente no momento em que o mundo estará
mergulhado no caos, na dor, no sofrimento, na
tristeza e em toda sorte de confusão, após o
arrebatamento da Igreja. Henri Spaak, um dos
pioneiros da fundação do Mercado Comum
Europeu (MCE), hoje União Européia (UE),
declarou: “Precisamos de um homem de estatura
suficiente para garantir-se a liderança de todas as
pessoas e para arrancar-nos do atoleiro econômico
«9
em que estamos mergulhando. Que nos enviem um
homem. Seja ele Deus ou demônio, nós o
receberemos.” Como está perto de ser atendido este
anseio! Só que esse homem não será Deus, mas um
demônio em pessoa!

5ofato: AlbertEinsteinpropôs a criação de


um governo único

Françoise Balibar revela em seu livro Einstein O


Prazer de Pensar, RJ: Objetiva, 2008, que o grande
cientista Albert Einstein, falando certa ocasião
numa mensagem aos estudantes de Chicago, disse:
“As armas ofensivas disponíveis são tais que
nenhum lugar sobre a terra está ao abrigo de uma
destruição súbita e total. A única proteção em que
podemos ter esperanças reside numa paz que seja
garantida por instâncias supranacionais. É preciso
criar um 'governo mundial' que esteja à altura de
resolver os conflitos entre as nações através de
decisões fundadas no direito.”

6ofato: Einstein apontava o governo único como


a única solução para o mundo

Walter Issacson diz no livro Einstein Sua Vida, Seu


Universo, SP: Companhia das Letras, 2007, que
Einstein chegou a declarar, após a explosão da
bomba atômica: “A única salvação para a Ci­
vilização e para a raça humana está na formação de
um governo mundial.” Ele buscava um conjunto
unificado de princípios capazes de criar a ordem a
partir da anarquia, diz Issacson. “Um sistema
baseado em nações soberanas com suas próprias
10
forças m ilitares, ideologias concorrentes e
interesses nacionais em conflito produziria,
inevitavelmente, mais guerras. Assim, ele via uma
autoridade mundial como algo realista, e não
idealista; algo prático, e não ingênuo.”

7ofato: Einstein acreditava que o governo único


deveria ter o controle armamentista
mundial

Issacson comenta que Einstein tinha em mente um


'governo' ou 'autoridade' mundial que tivesse o
monopólio do poderio militar. Ele a chamou de
entidade 'supranacional,' em vez de internacional,
pois ela existiria acima das nações-membros, e não
como mediadora entre nações soberanas. A
Organização das Nações Unidas, fundada em
outubro de 1945, estava bem longe de satisfazer
esses critérios, pensava Einstein. Durante os meses
que se seguiram, Einstein detalhou suas propostas
numa série de ensaios e entrevistas. A mais
importante surgiu da correspondência com um
admirador, Raymond Gram Swing, comentarista
da rádio ABC. Einstein convidou Swing para visitá-
lo em Princeton, e o resultado foi um artigo de
Einstein, tal como relatado a Swing, no número de
novembro de 1945 da revista Atlantic, intitulado
'Guerra atômica ou paz atômica.' As três grandes
potências - Estados Unidos, Grã-Bretanha e Rússia
- deveriam estabelecer em conjunto o novo governo
mundial, disse Einstein no artigo, e depois convidar
os outros países a ingressar nele. Usando uma
expressão um tanto enganosa que fazia parte do
debate da época, disse que 'o segredo bomba'
11
deveria ser entregue por Washington a essa nova
organização, a única maneira efetiva de controlar
as armas atômicas, acreditava ele, e ceder o mono­
pólio do poderio militar a um governo mundial.

8ofato: Juntamente com outros líderes, Einstein


defendia um federalismo mundial

“Se a idéia do governo mundial não é realista,”


dizia Einstein em 1948, “então só existe uma visão
realista do nosso futuro: a destruição em grande
escala do homem pelo homem.” O federalismo
mundial foi defendido por Einstein e por muitos
líderes políticos realistas e respeitados nos pri­
meiros anos do monopólio atômico dos EUA.

9ofato: Einstein acreditava que se deveria


lutar pelo governo global

Quando A. J. Muste, eminente pacifista e militante


socialista, pediu-lhe que participasse de um apelo
em favor do retardamento da fabricação da bomba
de hidrogênio, Einstein declinou o convite.
“Sua nova proposta parece-me totalmente imprati­
cável,” disse ele. “Enquanto prevalecer o
armamento competitivo, não será possível deter o
processo num país apenas.” Era mais sensato,
pensava, lutar por uma solução global, que
incluísse um governo mundial. Ap 13.7 diz que foi
dado à besta, que é o Anticristo, ...podersobre toda
tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os
que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não
estão escritos no livro da vida do Cordeiro que fo i
morto desde afundação do mundo.
12
10° fato: Já existe, na atualidade, alguma menção
sobre apossívelformação de um governo
mundial nofuturo próximo?

Pouco antes da Conferência Internacional sobre


meio ambiente realizada em Copenhague, Dina­
marca, em dezembro de 2009, o ex-conselheiro de
Margaret Thatcher, Lord Christopher Monckton,
causou enorme alvoroço com sua palestra, feita na
Universidade Bethel, em St. Paul, Minnesota. Pela
primeira vez, o público ouviu falar sobre as 181
páginas, datadas de 15 de setembro, que compõem
a Convenção sobre o Framework das Nações
Unidas sobre Alterações Climáticas, um rascunho
do que seria assinado em dezem bro em
Copenhague. O vídeo de sua palestra teve milhões
de acessos no YouTube. Lord Monckton adverte
que o objetivo do projeto do tratado de Copenhague
era a criação de um governo “transnacional,” em
uma escala que o mundo nunca viu. O “esquema
para o novo arranjo institucional no âmbito da
Convenção,” que começa na página 18 contém a
provisão de um “governo.” O objetivo é dar a um
organismo ainda sem nome da ONU o poder de
intervir diretamente nos assuntos financeiros,
econômicos, fiscais e ambientais de todas as nações
que assinarem o tratado de Copenhague. Este
tratado parece ter sido sujeito a tentativas incomuns
para ocultar seu complicado conteúdo. Lord
Monckton mesmo só tomou conhecimento dos
poderes extraordinários a serem investidos neste
governo mundial quando um amigo seu encontrou
um obscuro site da ONU e pesquisou através de
várias camadas de hiperlinks, antes de descobrir
13
um documento que não é nem chamado de “esboço
de tratado.” Ao contrário, é rotulado de “nota do
Secretariado.” Ao ser entrevistado pelo repórter de
rádio Alan Jones em Sydney, Lord Monckton disse
que “esta é a primeira vez que eu vi qualquer tratado
transnacional referindo-se a um novo órgão a ser
criado no âmbito do tratado como um 'governo.'
Mas são competências que serão dadas a este
governo totalmente desprovido de eleições é que
são tão assustadoras.” Ele acrescentou: “A ambição
absoluta deste novo governo mundial é enorme
desde o início, mesmo antes de começar a dar
poderes para si próprio como estas entidades
normalmente o fazem.”

110 fato: O Anticristo se levantará para governar


a partir de um a Confederação
form ada p o r dez nações

Dn 7.20,23-24-26 deixa bem claro que o Anticristo


representará inicialmente a coligação de dez
nações: O quarto animal será o quarto reino na
terra, o qual será diferente de todos os reinos; e
devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará
em pedaços. E, quanto às dez pontas, daquele
mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles
se levantará outro, o qual será diferente dos
primeiros e abaterá a três reis. E proferirá palavras
contra o Altíssimo, e destruirá os santos do
Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e
eles serão entregues nas suas mãos p o r um tempo, e
tempos, e metade de um tempo. Mas o juízo
estabelecer-se-á, e eles tirarão o seu domínio, para
o destruir e para o desfazer até aofim .
14
12of a to : Quem será a segunda besta?

Leon J. Wood faz uma ótima explicação em seu


livro A Bíblia e os Eventos Futuros, SP: IBR, 2003,
dizendo que Ap 13.11-18 descreve a outra pessoa
nomeada “besta.” Esta pessoa é chamada pelo
termo somente uma vez, no versículo introdutório
da seção (v. 11). Todas as outras referências à besta,
não somente neste trecho mas no livro inteiro,
referem-se à primeira besta. Como notado, a
segunda besta é chamada “falso profeta” em outras
passagens (Ap 16.13; 19.20; 20.10). “Ele é descrito
nesta passagem como o ajudante do Anticristo,
fazendo milagres como provas da autoridade dele, e
indicando às pessoas o Anticristo como aquele que
merece a adoração delas (vs. 12-15). Exigirá que o
povo receba ‘certa marca sobre a mão direita, ou
sobre a fronte’ (v. 16); aparentemente, isso será uma
maneira de controlar o comércio”.

13ofato: A segunda besta será um líder religioso?

Wood diz que o Anticristo será um líder político e o


Falso Profeta, um líder religioso. Ele instigará o
povo a adorar a primeira besta. E descrito como
parecendo cordeiro (Ap 13.11), mas falará como
dragão. Tal como o Anticristo, ele agirá sob o
controle de Satanás. Ap 1613-14 diz: E da boca do
dragão, e da boca da besta, e da boca do falso pro­
feta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a
rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem
prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo
o mundo para os congregar para a batalha,
naquele grande Dia do Deus Todo-poderoso.
15
5 .0 ANTICMISTO E O CUM PRIM ENTO
DAS PRO FECIA S BÍBLICAS

As profecias bíblicas são infalíveis. Daniel, um dos


livros que profetizou a chegada do governo do
Anticristo, tem inúmeras profecias cumpridas;
diversas das quais tinham inclusive data para o
cumprimento. As profecias dadas a Daniel são
extraordinárias. Como veremos a seguir, elas
possuem informações extremamente minuciosas, o
que tom a o seu cumprimento de fácil constatação
no transcorrer da História. Desse modo, conclusi­
vamente, se as profecias que antecedem a nossa
época se cumpriram, então, as demais profecias a
respeito do que ainda virá, inclusive a respeito do
modo que o Anticristo governará, obviamente, se
cumprirão.

14ofato: Como o Anticristo é apresentado nas


profecias de Daniel?
As profecias a respeito do governo do Anticristo
foram dadas de forma simbólica. Q Anticristo é
simbolizado por um chifre pequeno que aparece
entre outros dez chifres, os quais representam dez
reis. Ele arranca três desses chifres por ser mais
robusto do que eles (Dn 7.20). Neste chifre havia
olhos como os olhos de homem, e uma boca que
falava com vanglória (Dn 7.8). Daniel o vê também
como um príncipe que confirmará uma aliança com
muitos por sete anos, mas após três anos e meio fará
cessar o sacrifício e a oferta de cereais. E sobre a
asa das abominações virá o assolador, até a
destruição determinada, a qual será derramada
sobre o assolador (Dn 9.27).
16
15ofato: Queprofecia dada a Danielpode ser
historicamente comprovada?

A visão profética revelada em Daniel 8, teve uma


extraordinária comprovação histórica. Daniel
relata que teve a visão de um carneiro que tinha dois
chifres altos, sendo que um era mais alto que o
outro: o mais alto subiu por último. Veja o que ele
diz nesta visão (Dn8.4-12):

Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, para


o norte e para o sul. Nenhum animal podia estar diante
dele, nem havia quem pudesse livrar-se das suas mãos.
Ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia.
Estando eu considerando, vi que um bode vinha do
ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão, e
aquele bode tinha um chifre notável entre os olhos.
Dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual
eu tinha visto diante do rio, e correu contra ele no furor
da sua força. Vi-o chegar perto do carneiro, e, irritado
contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não
havia força no carneiro para lhe resistir; em seguida o
bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve
quem pudesse livrar o carneiro do seu poder. O bode se
engrandeceu sobremaneira; estando, porém, na sua
maior força, aquele grande chifre foi quebrado, e
subiram no seu lugar quatro também notáveis, para os
quatro ventos do céu. De um deles saiu um chifre muito
pequeno, o qual cresceu muito para o sul, para o oriente
e para a terra formosa. Engrandeceu-se até o exército
do céu, e a alguns do exército, e das estrelas desse
exército, deitou por terra, e as pisou. Sim, ele se
engrandeceu até o príncipe do exército; dele tirou o
sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário lançou
por terra. O exército lhe foi entregue, com o sacrifício
contínuo, por causa das transgressões. Lançou a
verdade por terra, e prosperou em tudo o que fez.

17
O cumprimento da profecia de Daniel cap.8

Uma breve análise histórica revela como tudo se


cumpriu nos séculos seguintes. O carneiro com
dois chifres eram os reis da Média e da Pérsia, os
quais se uniriam num só império mundial. O chifre
mais alto simboliza Ciro, o persa, que tomou o
controle da Média em 550 a.C. Daniel diz que o
carneiro era irresistível (Dn 8.3,4). A história prova
que a união dos medos e persas em um só império
criou um exército poderoso que conquistou
territórios para oeste (Babilônia, Síria e Ásia
Menor), ao norte (Armênia) e ao sul (Egito e
Etiópia), conforme tudo que está na visão. A
profecia se cumpriu à risca. O chifre notável do
bode peludo, que simboliza o Império Grego, trata-
se de Alexandre, o Grande, que conquistou o
mundo por volta de 334 a.C., o qual morreria ainda
jovem em 323 a.C., com 33 anos. Os quatro chifres
representam os quatro generais de Alexandre, os
quais o sucederam após a sua morte: Cassandro,
Ptolomeu, Lisímaco e Selêuco. Após a morte de
Alexandre e a divisão de seu reino entre esses
quatro generais (Dn 8.8, 22), o grande Império
G reg o d e s in te g ro u -s e e e n fra q u e c e u -s e .
Hemandes Dias Lopes comenta que Daniel viu a
ascensão desse império e a sua queda 200 anos
antes do fato acontecer. O pequeno chifre é um
personagem que viria à existência bem à frente no
futuro de Daniel. Refere-se ao rei Selêucida
Antíoco IV, chamado Antíoco Epifânio, que reinou
na Síria entre 175 e 163 a.C. Daniel teve a visão em
544 a.C. Como se verifica, o cumprimento dessas
profecias é indiscutível.
18
16ofato: As profecias revelam qual será a
procedência doAniicristo?
Assim como o o governo de Hitler foi precedido
pelo Ie IIReich, Dn 2 e 7 profetizam que o governo
do Anticristo será precedido de quatro reinos que
cumprem um importante papel na História do
Mundo e na preparação para a sua chegada. O
governo do Anticristo será uma espécie de proj eção
destes quatro reinos (Ap 13.2). Em Dn 2, eles são
representados por uma grande estátua, enquanto
que em Dn 7 eles são simbolizados por quatro
animais ferozes. Deus revela a Daniel que o
Anticristo surgirá onde o último desses reinos se
situava. Veja quais são esses quatro reinos:

- Babilónico (612-593 a.C.) - representado pela


cabeça de ouro (Dn 2.32) e por um leão que
tinira asas de águia (Dn 7.4).
- Medo-Persa (538-331 a.C.) - representado por
peitos e braços de prata (Dn 2.32) e pelo urso
(Dn 7.5).
- Grego (330-63 a.C.) —representado pelo ventre
e quadris de bronze (Dn 2.31) e por um leopardo
com quatro asas e quatro cabeças (Dn 7.6).
- Romano (63 a.C. - 476 d.C.; Tribulação) - a
primeira fase desse reino é representada por
pernas de ferro (Dn 2.33) e por um animal
indefinido, com dentes de ferro e unhas de
bronze (Dn 7.7). A fase final é descrita com pé
e dedos que são uma mistura de ferro e barro
(Dn 2.41-43), e por dez chifres ou dez reis e um
“outro,” isto é, a besta (Dn 7.24, 25).
O Anticristo deverá surgir do Antigo Império
Romano, como síntese dos reinos anteriores.
19
17o fato: A sprofecias relacionam o lugar do
Antigo Im pério Rom ano com
oAnticristo?

Há fortes razões pela qual o Império Romano seja


revivido nos últimos dias a fim de que dele surja o
Anticristo. Dn 9.26-27 diz sobre esse assunto: E o
povo de um príncipe, que há de vir, destruirá a
cidade e o santuário... Ele fará firm e aliança com
muitos, p o r uma semana, na metade da semana
fa rá cessar o sacrifício e a oferta de manjares.
David Hunter observa que foram os exércitos de
Roma que destruíram a cidade e o santuário. Em seu
livro Quanto Tempo nos Resta, Porto Alegre: CMN,
1999, ele explica que “o povo desse império será o
povo do príncipe que há de vir. O povo de um príncipe
são os seus súditos; assim, ele reinará sobre o Império
Romano. Na medida em que não reinou no passado,
precisará reinar no futuro. Para que isso aconteça, o
Império Romano tem que ser revivido. Não há como
escapar a essa conclusão. É claro que, embora haja
algumas semelhanças importantes, o Império
Romano não vai ser revivido exatamente na mesma
forma em que existiu no passado. Já observamos que
vai funcionar sob a autoridade de dez reis que,
aparentemente, dominarão, cada um sobre uma parte
dele. Tal divisão era desconhecida no Império
Romano antigo. Esse príncipe que há de vir estará
sobre esses dez vice-regentes e governará todo o
império, e todo o seu povo será o povo dele. Na
verdade, esse último império englobará todas as
nações.” Esse tal príncipe é o Anticristo!

18o fato: O cenário econômico está sendo
preparado para a chegada doAnticristo

“ 0 mundo está com plicado,” afirm a Eric


Hobsbawm. O historiador, já quase centenário,
testemunha de muitas crises, entre elas a de 1930, e
uma guerra mundial, sintetiza a complexidade da
maior crise que o capitalismo moderno já assistiu:
“Sabemos que uma era terminou, mas não sabemos
o que virá. ” Segundo o autor da História do Século
XX, a crise financeira que o mundo sofreu em 2009
é “o equivalente ao colapso da URSS e o final de
uma era. ” A crise, diz ele, colocou em xeque os
próprios fundamentos do capitalismo. O problema,
segundo Hobsbawm, é que a esquerda se encontra
fragilizada, desorientada, e não sabe o que propor.
“Eu passei minha vida adulta inteira lutando para
pôr o capitalismo de joelhos. Agora que ele
tropeça... nós não estamos preparados,” afirma
Vijay Prashad, resumindo a perplexidade da
esquerda com uma situação que sempre desejou e
com a qual não sabe lidar. “O capitalismo não
funciona,” gritavam os manifestantes em Londres
por ocasião da realização do G20. A questão é: O
que colocar em seu lugar? Até mesmo o Financial
Times, estuário do liberalismo, afirmou que “a fé na
ideologia do livre mercado que dominou o
pensamento ocidental por uma geração foi
destruída. Mas o que pode e deve tomar seu lugar? ”
Há indícios de que, num momento como este, o
Anticristo proporá um sistema que solucionará
grandemente a questão econômica do mundo. Tal
sistema controlará o comércio internacional. Ap
13.16-18 diz: A todos, os pequenos e os grandes, os
21
ricos e os pobres, os livres e os escravos, fa z que
lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou
sobre afronte, para que ninguém possa comprar ou
vender, senão aquele que tem a marca, o nome da
besta ou o número do seu nome. Aqui está a
sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o
número da besta, pois é número de homem. Ora,
esse número é seiscentos e sessenta e seis.

19ofato: Há indícios do surgimento de uma


civilização universal

Samuel P. Huntington diz no livro O Choque de


Civilizações, RJ: Objetiva, 1997, que algum tipo de
civilização universal está emergindo no mundo.
Existe a pressuposição, de que o desmoronamento
do comunismo soviético significou o fim de uma
era na História. Há muitas formas de autoritarismo,
de n acionalism o, de corporativism o e de
comunismo de mercado que estão indo muito bem
no mundo atual. Mas, grande parte já se sujeita à
leis fixas do comércio internacional. Existe a
pressuposição de que uma maior interação entre os
povos - de forma geral, o comércio exterior, os
investimentos, o turismo, a mídia, as comunicações
eletrônicas - está gerando uma cultura mundial
comum. Os avanços na tecnologia de transportes e
comunicações de fato tomaram mais fácil e mais
barato m ovim entar dinheiro, bens, pessoas,
conhecimento, idéias e imagens ao redor do
mundo. O comércio internacional se expandiu de
forma significativa. Nos últimos as nações
cometeram carnificinas umas contra as outras,
atingindo cifras sem precedentes.
22
6. O QUE HÁ POR TRÁS DO GOVERNO
DO AN TICRISTO ?

A Escritura diz em Ap 13.5, que durante o governo


da besta, lhe será permitido fazer guerra aos
santos, e vencê-los. Em Dn 7.25 diz que esse líder
se levantará em breve sobre a terra e destruirá os
santos do Altíssimo. Até que ponto um homem
inspirado pelo mal pode chegar em termos de
desumanidade? Os danos provocados pelo governo
de Hitler à civilização são um exemplo bem claro
do caos em que a História pode terminar. O
holocausto é a prova da bestialidade que um
homem sem o temor de Deus pode fazer. Entre os
anos de 1933 e 1938, Hitler adotou gradativa e
intensamente medidas que acabariam por excluir os
judeus da vida econômica e social da Alemanha.
Depois, com a guerra, a partir de 1941, viria a ideia
de se decidir pelo extermínio. Nos doze anos em
que Hitler ficou no poder, foi declarada uma guerra
sem fronteiras contra o povo judeu, que foi vítima
de todo tipo de violência física, econômica, social,
política e psicológica. Em seus primeiros anos, a
política antissemita de Hitler foi refreada, segundo
o historiador Paul Johnson, por razões de cunho
econômico e militar: a economia alemã precisava
ser sanada rapidamente e isto significava evitar a
expulsão imediata da rica comunidade judaica.
Hitler queria rearmar a Alemanha e necessitava,
portanto, tranquilizar a opinião pública mundial.
Por isso, evitou maiores atos de crueldade. O que se
seguiu, porém, foi o maior massacre que se tem
notícia na história humana, que pode ser usado para
entender do que o Anticristo será capaz.
23
20° fato: O que a Bíbliafala sobre a natureza do
Anticristo?

A Bíblia é clara sobre a natureza dos feitos do


Anticristo. Veja ainda que Paulo diz em 2Ts 2.3-11:
Ele é chamado de “O homem do pecado” e o filho
da perdição ( 2 Ts 2.3). É um opositor declarado da
obra de Deus (2 Ts 2.4 ). É essencialmente
egocêntrico, fazendo a si mesmo de Deus (2 Ts
2.4). O engano será a sua especialidade (2 Ts 2.10).
A sua vinda será respaldada pela sedução e pelo uso
da mentira (2 Ts 2.11).

210fato: O Anticristo governará com ferocidade

No livro profético de Daniel, além de ser apresen­


tado como o chifre pequeno, ele é tido como o
desolador, a abominação desoladora, o rei feroz de
cara, o príncipe que há de vir e o rei que fará
conforme a sua vontade. Em Apocalipse, ele é a
besta que ganhará o apoio de todo o mundo
mediante promessas de paz, prosperidade e
segurança. Em resumo, ele será o mais terrível
tirano sobre a terra, o instrumento cruel da ira e do
ódio de Satanás contra Deus e Israel (2 Ts 2.3).

22° fato: Como o Anticristo agirá em relação


às leis

Dn 7.25 revela que o Anticristo: Proferirá palavras


contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo
e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos
lhe serão entregues nas mãos, p o r um tempo, dois
tempos e metade de um tempo.
24
23° fato: Hitler éum exemplo de como um líder
pode interferir mudando tempos e leis

Hitler usou as decisões do Concílio Laterano para


mudar as leis contra os judeus. John Hagee explica
em seu livro Em Defesa de Israel, RJ: CPAD, 2009,
que esse concílio foi convocado em novembro de
1215 em resposta a uma convocação do papa
Inocêncio III. “Mais de mil representantes de
igrejas se reuniram, em quatro acaloradas sessões,
para determinar se o relacionamento oficial entre
cristãos e judeus deveria estar sob a política
católica romana. Um dos decretos que resultaram
do quarto Concílio Laterano foi uma declaração
formal de apoio à conduta opressiva e violenta da
igreja romana para com os judeus, durante os
séculos anteriores.”

24° fato :Ao assumir opoder, Napoleão mudou as


leis a seufavor

No início de 1812, o império francês, sob o domínio


de Napoleão, estava no apogeu territorial: contava
134 departamentos, excluindo o governo das
províncias ilíricas e o da ilha de Corfu. A França
abrangia, então, 750 mil km2 e contava 44 milhões
de habitantes contra 30 milhões em 1789. A partir d
e 1799, todos os departamentos franceses se sujei­
taram à autoridade de um prefeito nomeado pelo
poder central. Os países conquistados não se
furtaram à regra; o prefeito era o instrumento
indispensável da centralização napoleônica. No
norte da Alemanha, o príncipe Augusto de Anhalt-
Kõthen, soberano membro da Confederação do
25
Reno, adotou em l 812, no preâmbulo do edito de 28
de dezembro de 1810, que reorganizava o governo
do ducado, “a Constituição salutar que o mais sábio
legislador do mundo, Napoleão, o Grande, deu a
seus povos que ele ama como um irmão.” A
Constituição foi publicada no dia 19 de fevereiro de
1811, e a nova organização do ducado modificou o
país, que compreendia departamentos divididos em
seis d istrito s (K õthen, W ulfen, N ienburg,
Warmsdorf, Rosslau e Lindau); os distritos se
dividiam em cantões, e estes, em municipalidades.

25° fato: Stalin criou leis antiDeus

O ditador Stalin criou leis sobre organizações


religiosas que entraram em vigor em 8 de abril de
1929. A nova lei endossava especificamente o
direito de propaganda antirreligiosa, e a União
Soviética foi inundada por uma maré de atividade
ateia durante a década de 1930. O Comitê Central
criou a Comissão de Culto no mesmo dia que a nova
lei sobre organização religiosa foi criada, cuja
tarefa era supervisionar a liquidação gradual da
religião organizada. As novas leis afetaram
profundamente a estrutura educacional do país. “A
responsabilidade pelo trabalho de educação foi
dada à Liga dos Ateus, que em 1929 manifestou
seu maior apetite pela luta resultante contra a fé
religiosa, mudando o nome para Liga dos
Militantes Ateus.” Pense nas repercussões e no
impacto cultural. Literalmente, os seus 465 mil
membros existentes em 1929, transformaram-se
num movimento de massa de 5,6 milhões pessoas
em 1932. “A agitação antirreligiosa - companheira
26
dos agitadores - foi transmitida pelo aparato de
propaganda central do Estado para ser usada em
reuniões regulares feitas pela Liga em toda aldeia,
fábrica e escritório.” Houve um crescimento
assustador da mobilização pró-ateísmo. A Bíblia
revela que um poder paralelo também se estabe­
lecerá com a besta influenciando praticamente o
inundo todo. “Em 1920, o partido organizara
apenas 230 conferências antirreligiosas; em 1940,
fizeram-se 239 mil conferências para um público
estimado de 11 milhões. O materialismo científico
era promovido como o verdadeiro caminho.”

26° fato: OAnticristo criará leis que respaldarão


a sua liderança

Assim como Hitler, Napoleão e Stalin cuidaram


em mudar leis a seu favor. Isso é uma prova de que o
Anticristo, de fato, fará o que a Bíblia diz. Abraão
de Almeida explica que “o Anticristo surgirá na
Terra como homem forte, capaz de solucionar os
gravíssimos problemas políticos e econômicos em
que este mundo será mergulhado logo após o
arrebatamento da Igreja, em virtude mesmo desse
evento. Ele demonstrará um poder de liderança tão
grande que ganhará a confiança de todos. A
falência dos atuais sistemas de governo favorecerá
a ascensão do último imperador mundial antes do
estabelecimento do milênio. Não é por acaso que
está aumentando, em todo o mundo, o número de
entidades políticas e religiosas favoráveis ao
intemacionalismo, a um só governo - o governo
mundial.” Por isso, mudará também as leis.

27
27° fato: Como oAnticristo verá o Cristianismo?

Em 2 Ts 2.4, A Bíblia declara que ele se opõe e se


levanta contra tudo o que se chama Deus ou é
objeto de culto. Significa que ele, ao quebrar o
tratado de paz, dando início ao período da Grande
Tribulação, perseguirá aqueles que adoram a Deus.
De meados da década de 1930 em diante, o regime e
o partido nazista foram dominados por anticristãos
como Himmler, Goebbels, Bormann, Heydrich.
Richard Overy conta que “o partido começou a
limitar o ensino religioso e a promover seu próprio
idealismo. Movimentos de juventude religiosa
foram fechados ou fundidos com a Juventude
Hitlerista, da qual se excluiu toda instrução
religiosa. Em agosto de 1937, Hitler proibiu todos
os seminários e instrução da Igreja Confessional.
Protestantes dissidentes foram barrados nas
universidades. Em 1939, fecharam-se as escolas
sectárias patrocinadas pelo Estado, assim como as
eclesiásticas particulares. A educação religiosa por
clérigos foi eliminada. Impediu-se às religiões a
coleta pública de donativos e ensinou-se à nova
geração de alemães a desprezar as características
do homem cristão.”

28° fato: Como as profecias descrevem


oAnticristo?

Tim LaHaye lista na Bíblia de Estudo Profética três


nomes para o Anticristo que refletem a sua natureza
demoníaca: um animal feroz (Ap 13.2), sete cabeças,
dez chifres e dez diademas (Ap 13.1) e a Besta aliada ao
Dragão (Ap 13.3, 4). O Anticristo será de fato um
homem bestial!
28
7 .0 FALSO TRATADO DE PAZ

Segundo Scofield, o Anticristo se identifica com o


cavaleiro do cavalo branco de Ap 6.2, que começa a
sua obra com a conquista pacífica de três dos dez
reinos em que estará dividido, então, o primitivo
império romano, para, em seguida, estabelecer a
tirania eclesiástica e política descrita em Dn 8,9,11
e Ap 13. A ele concede Satanás o poder que
ofereceu a Cristo no deserto da Judéia, poder que
Cristo rejeitou e que o Anticristo aceitará (Mt 4.8,9;
Ap 13.4). E olhei, e eis um cavalo branco: e o que
estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe
dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer
(Ap 6.2).

29° fato: O Anticristo virá em nome da paz

S. P. da Silva explica em seu excelente livro


Apocalipse: Versículo p o r Versículo, SP: CPAD,
1985, que “o simbolismo de quatro cavalos de
diversas cores, é extraído do livro de Zc 1,8. Ali, há
um personagem de destaque montado em um
cavalo vermelho, parado entre murteiras: em um
vale profundo. Atrás dele há três grupos de cavalos,
agrupados pela cor. Provavelmente eles são
montados por cavaleiros que prestam relatórios (Zc
7.11), apesar de não serem mencionados. O homem
que está montado no cavalo vermelho é o anjo do
Senhor, mas o anjo que falava comigo, diz
Zacarias, é o intérprete (1.18; 2.3; 4.1, 5; 5.5; 6.4).
Na simbologia profética do livro de Zacarias,
cavalos não aparecem só nas visões, mas também
no simbolismo da segunda parte do livro (10.3, 5;
29
12.4; 14.15, 20, 21).” Eles representam o domínio
na batalha (10.3) e o prestígio (lR s 10.26, etc).
Analise alguns pontos:

1. “Ele não trazia coroa, recebeu-a depois e saiu como um


conquistador determinado a vencer. Alguns estudiosos,
opinam que este primeiro cavaleiro é o Anticristo e o
ditador universal, implantando no mundo uma falsa paz
(1 Ts 5.3); outros acham que o cavaleiro aqui mencionado
é o Evangelho em sua conquista final, sequenciada pela
coroa da vitória; e ainda outros opinam que seja a mesma
pessoa do capítulo 19, sendo aqui, porém, o início da visão.

2. Observemos cuidadosamente o contraste entre o


cavaleiro do capítulo 6 e o cavaleiro do capítulo 19 do
mesmo livro: (a) o primeiro cavaleiro é visto na terra; o
segundo é visto no céu; (b) o primeiro tinha um arco na
mão; o segundo tinha uma espada na boca; (c) O primeiro
recebeu uma coroa; o segundo trazia consigo muitos
diademas; (d) o primeiro é visto sozinho; o segundo é visto
acompanhado de um exército; (e) o primeiro selo fala de
um cavalo branco; o capítulo 19 de muitos cavalos
brancos; (1) o primeiro cavaleiro é anônimo; o segundo
cavaleiro tem quatro nomes: Fiel, Verdadeiro, A Palavra
de Deus, O nome misterioso; (g) O primeiro cavaleiro é
visto logo no início da Grande Tribulação; o segundo só no
final da Grande Tribulação. A única coisa em comum é a
cor do cavalo, o mais tudo é contraste.

3. Esse primeiro cavaleiro, provavelmente, será o


Anticristo, um simulador de Jesus, com qualidades
negativas. Isso pode ser interpretado na apresentação do
mesmo ter apenas um arco e não flechas, e que por isso,
trata-se de um simulador. Muitos comentaristas acham
que a expressão: ...epara vencer. Não pode ser aplicada ao
Anticristo, e sim à pessoa de Cristo; mas devemos ter em
mente que a mesma expressão, é dita com respeito a esse
ditador universal (Dn 7.21; 8. 10; 11.33 e Ap 13.7). De
Cristo está dito:... que venceu, (5.5); deste porém: ...epara
vencer (6.2). Evidentemente, nas duas visões, não é a
mesma pessoa (6 e 19).”
30
30° fato: OAnticristofará defato um tratado de
paz afim de enganar o mundo?

Daniel profetizou que, após um tratado de paz que o


Anticristo firmará com muitos, ele fará cessar o
sacrifício e a oferta de manjares. É de se supor que
esse “ príncipe” vá garantir tal sistema de adoração
por sete anos, e depois renegar sua palavra. Outras
passagens bíblicas confirmam essa suposição.
David Hunter entende que essa aliança envolva o
templo da “ santa cidade, o único lugar em que ‘o
sacrifício e a oferta de manjares’ poderiam ser
oferecidos pelos judeus.”
31° fato: Com quem a aliança de paz seráfeita ?
David Hunter explica que “a declaração de Daniel
de que a aliança será feita ‘com muitos’ ao invés de
simplesmente ‘com Israel’ reflete de maneira exata
o cenário internacional moderno. A ONU está
envolvida no processo de paz. Qualquer acordo
para a reconstrução do templo no futuro terá que ser
feito com ‘muitos’ e não simplesmente com Israel.
Vemos, mais uma vez, a exati dão da profecia.”
3 2ofato .O que a Bíbliafala sobre o novo templo ?
O templo será de fato reconstruído em Jerusalém.
“Isso irá acontecer mesmo que atualmente pareça
quase impossível, por causa da existência do Domo
da Rocha, o terceiro santuário mais santo do Islã,
que fica situado no local do templo.” A Bíblia é
clara: ...o qual se opõe e se levanta contra tudo que
se chama Deus... a ponto de assentar-se no
santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o
próprio Deus (2 Ts 2.4). Para que essa profecia se
cumpra o templo terá que ser construído.
31
33° fato: Como oAnticristo usará a mídia?

Dn 7.20 refere-se ao Anticristo com o chifre que


tinha olhos, e uma boca que falava com vanglória.
Essa profecia revela que, à semelhança de Hitler, o
Anticristo usará grandemente a mídia a fim de
espalhar o engano e a mentira.

34° fato: O que oAnticristo fará quando chegar?

“Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará


os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os
tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas
mãos, p o r um tempo, dois tempos e metade dum
tempo” (Dn 7.25).

35° fato: Qual será o poder do Anticristo?

uGrande é o seu poder, mas não p o r sua própria


força; causará estupendas destruições, prosperará
e fa rá o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e
o povo santo” (Dn 8.24).

3 6ofato : Como oAnticristo se apresentará?

“Este reifará segundo a sua vontade, ese levantará


e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus
dos deuses, falará cousas incríveis, e será prós­
pero até que se cumpra a indignação; porque
aquilo que está determinado seráfeito” (Dn 11.36).

37° fato: Como o mundo reagirá ao Anticristo?

O apóstolo Paulo declara que o mundo dará crédito


à mentira ao ouvir o Anticristo (2 Ts 2.11).
32
3 8ofato: O que oAnticristo fará enquanto estiver
nopoder?

As profeciais revelam que ele blasfemará contra


Deus (Ap 13.5,6; Dn 7.8,20,25; 11.36), combaterá
os santos (Ap 15.2-4; 20.4-6) e os judeus (Ap 13.7;
Dn 7.21; 12.7).

39° fato: Como oAnticristo influenciará as


nações da Terra?

As profecias dizem que ele conquistará nações


(A pl3.7; Dn 7.7,8,19-24; 11.40-45) e mudará
tempos e leis (Dn 7.25) e, ainda, fará o engano
prosperar (Dn 8.25).

40° fato: Como o governo doAnticristo afetará a


economia mundial?

Ele simplesmente elaborará um plano e controlará


o dinheiro (Dn 11.38-43), e assim enganará a
muitos (Ap 13.1-18; 2 Ts 2.10).

41° fato: Como o governo doAnticristo interferirá


na vida da população mundial?

Primeiro ele firmará acordo com Israel (Dn 9.27),


depois ele projetará um meio de dominar a religião
com a ajuda do Falso Profeta (Ap 13.1-18; Dn
11.36). Então, através do sistema de controle
político-financeiro internacional criado por ele, ao
qual todos deverão se sujeitar, ele controlará a vida
dos homens (Ap 13.12-18). Ele controlará reis (Ap
17.12-17) e reinará por 42 meses (Ap 13.5).
33
o tempo em que a parte final das profecias regis­
tradas nos capítulos 2 ,7 ,9 e 11 do livro de Daniel se
tomará realidade.

42° fato: O que ocorrerá quando oAnticristo


chegar ao poder?

A partir do momento em que o Anticristo firmar


uma aliança com muitos, o derramamento da ira de
Deus sobre os habitantes da Terra gradativamente
se intensificará. Esse será um tempo terrivelmente
difícil para aqueles que permanecerem na Terra. O
juízo divino virá sobre a Terra, em três ondas de ira,
cada uma delas constituída de sete fases. Mais da
metade da população do mundo perecerá nessa
devastação global terrível (Ap 6-19). Enquanto isso
ocorre aqui, a Igreja estará no céu. Após receberem
seus novos corpos, todos os membros da Igreja
participarão do Tribunal de Cristo e das Bodas do
Cordeiro (2 Co 5.10; 1 Co 3.10-15; Rm 14.10).

43° fato: O templo dosjudeus voltará afuncionar


durante o governo do Anticristo

N a época do governo do Anticristo, o templo e seu


sistema sacrificial estarão em atividade (Mt 24; Ap
11.1). Entretanto, sabe-se que o templo só estará em
funcionamento até a metade da Tribulação, pois, a
partir de então, o Anticristo o profanará e fará
cessar os sacrifícios e as ofertas cultuais que nele
eram oferecidos (Mt 24.15; Dn 9.27; 2 Ts 2.4; Ap
13.14-15). Neste período a humanidade será
afligida por inúm eros ju ízo s, m ediante o
derramamento das taças da ira divina.
34
8. QUAL SERÁ O FIM DO GOVERNO
DO ANTICRISTO?

Como a maioria dos ditadores tiveram um fim


trágico, com o Anticristo não será diferente. 2 Ts 2.8
diz: então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem
o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o
destruirá pela manifestação de sua vinda. A revista
da série História Viva, Enciclopédia Ilustrada da
História, SP: Duetto, 2009, diz que em 28 de
janeiro de 1918, a religião foi banida das escolas na
União Soviética. O Estado era oficialmente ateu.
Stalin cometeu seu maior erro ao tentar ocupar o
lugar de Deus. Houve um caso que envolveu seu
predecessor Lenin. “Em Baku, encorajou-se um
grupo de crianças em idade escolar a testar a verda­
de da Bíblia quando as mandaram a um parque para
rezar pelo almoço. Como nada apareceu, disseram-
lhes que apelassem a Lenin, e em minutos
caminhões carregados de pão, queijos e frutas
entraram no parque: Vocês veem agora - disseram-
lhes - que não é Deus quem dá o pão, mas Lenin.”

44° fato: Como o Anticristo chegará ao poder?

Como já dissemos, o Anticristo chegará ao poder a


partir de uma confederação de dez nações que
dominam o Oriente M édio e a região do
Mediterrâneo, prometendo que haverá paz e
segurança no mundo todo. A nação de Israel e seus
vizinhos com eçarão a desfrutar de paz e
tranquilidade. Apesar de conseguir a paz por certo
período, Israel perceberá que essa paz a levará, na
verdade, àbeira da destruição (Ez 38-39).
35
45° fato : Quanto tem po durará a Tribulação?

Os sete anos da Grande Tribulação serão divididos


em duas etapas de três anos e meio. A Bíblia se
refere a cada um desses períodos como 'um tempo,
dois tempos e metade de um tempo,' 'quarenta e
dois meses' ou 'mil duzentos e sessenta dias' (Ap
12.6,14; 13.5;Dn7.25;9.27).

46° fato: O que se dará na Grande Tribulação?

Uma vez que o período da Grande Tribulação tem


sete anos de duração, a metade desse tempo será
alcançada em três anos e meio. Depois das vitórias
sobrenaturais contra seus inimigos, o Anticristo se
proclamará Deus. Assentado no templo (a essa
altura, o templo dos judeus já estará reconstruído),
ele exigirá que todos adorem a imagem dele (Mt
24.15; 2Ts 2.3-5; Ap 12.13-17; 13.5,15-18; Dn
9.26-27). Então, o Anticristo romperá o acordo da
aliança que fizera com a nação de Israel e travará
guerra contra os judeus. Israel perceberá que a paz
até então desfrutada era falsa e que o povo judeu
chegou à beira da derrota e aniquilação (Ez 38-39;
Dn 9.26-27). Antes mesm o da metade da
Tribulação, todos os crentes recém-convertidos ao
Messias serão implacavelmente perseguidos e, até
o final da Tribulação, muitos deles serão martiri­
zados por sua fé (Ap7.9-17). O Anticristo entraráno
templo de Jerusalém e declarará ser Deus,
obrigando a nação de Israel a reconhecê-lo como
tal. Nesse momento, o povo de Israel finalmente
compreenderá a gravidade de sua cegueira espiri­
tual: eles terão sido induzidos enganosamente a
36
acreditar que o Anticristo era o seu Messias
libertador. Entretanto, a maioria do povo de Israel
se recusará a adorá-lo como Deus e fugirá para o
deserto (Mt 24.16-28; Ap 12.6,13-17; Is 63. 1-6). A
partir de então, o Anticristo empreenderá todos os
seus esforços para destruir esse remanescente.
Guerras e calamidades afligirão as nações do
mundo todo. À medida que o tempo passar e se
aproxim ar o fim da Grande Tribulação, a
intensidade do derramamento da ira de Deus sobre
os moradores da Terra continuará a aumentar.

47° fato: O que acontecerá na segunda metade da


Grande Tribulação?

Jesus, o Messias, descreve os acontecimentos que


acontecerão na metade do período da Grande
Tribulação, ao declarar: Quando, pois, virdes o
abominável da desolação de que falou o profeta
Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os
que estiverem na Judeia fujam para os montes;
quem estiver sabre o eirado não desça, a tirar de
casa alguma coisa; e quem estiver no campo, não
volte atrás para buscar a sua capa. .. .porque nesse
tempo haverá grande tribulação, como desde o
princípio do mundo até agora não tem havido e
nem haverá jam ais (Mt 24.15-21). O nível de
destruição, gueixas e catástrofes se intensificará e
chegará perto de seu grau máximo à medida que o
fim da Tribulação se aproxima. Um ídolo será
trazido para dentro do templo de maneira que este
seja profanado, tal como Antíoco Epifânio fez no
passado, só que dessa vez, a tribulação será sem
igual (Ap 7.14; Dn 927; 2 Ts 2.4).
37
48° fato : P o r que não há com o igualar-se a D eus?

O processo de fusão nuclear do Sol transforma o


hidrogênio, seu gás mais abundante, em hélio e
emite energia. É uma verdadeira bomba atômica
sob controle. A sua luz leva 8 minutos para chegar à
Terra (a uma distância de 150.000.000 km). Ele é
333.400 vezes maior que a Terra e tem mais de 99%
da massa de todo o sistema solar. Sua temperatura é
de cerca de 6.000°C, na superfície, e de mais de
15.000.000°C no núcleo. No lado externo, a tempe­
ratura chega a 1 milhão de graus. Seria possível
igualar um homem a Deus? Não seria isto tão
absurdo quanto tentar comparar a luz fraca e
oscilante de uma vela gasta com o Sol? Não! Seria
tão absurdo quanto comparar a luz da vela a algo
infinitamente maior que Antares, estrela que é 700
vezes maior que o Sol e 10.000 vezes mais brilhante
que ele.

49° fato: Por que não se deve tentar ser Deus?

O tsunami que ocorreu próximo à Indonésia,


causado por um terremoto no Oceano Índico, na
ilha de Sumatra, matou mais de 220 mil pessoas
na Indonésia, no Sri Lanka, na índia e na Tailândia.
A onda de inundações costeiras chegou a milhares
de quilômetros de distância. Também houve mortes
na Somália, Tanzânia, Quênia e Madagascar. Dizer
que nada ocorrerá àquele que se coloca no lugar de
Deus, seria como dizer que nada acontecerá ao
fósforo aceso num tsunami ou que um pé de alface
ficará intacto na passagem do furacão Kathrina,
aquele que destruiu Nova Orleans, nos EUA!
38
50° fato: Qual será o destino fin a l doA nticrísto?

S. M. Horton conclui dizendo em seu livro O


Ensino Bíblico das Últimas Coisas, RJ: CPAD,
1998, que o Anticristo conduzirá os exércitos de
muitas nações, exércitos reunidos pelo inimigo, ao
Armagedom. E nesse momento que Jesus desfará
[o Anticristo] com o sopro da sua boca e [o]
aniquilará pelo esplendor da sua vinda (2 Ts 2.8).
Isto está descrito em Dn 2.34,35,44,45, Zc 14 e Ap
19.11-21. “Daniel vê a pedra não só destruindo a
grande estátua, mas também transformando-se
numa montanha que enche toda a terra. Zacarias vê
o Senhor no comando de toda a situação, reunindo
as nações, que pensam que estão tratando da
questão judaica (Zc 14.1,2). E, naquele dia, estarão
os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está
defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das
Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e
para o ocidente, e haverá um vale muito grande
(...). Então, virá o Senhor, meu Deus, e todos os
santos com ele (Zc 14.4, 5). Nos capítulos 12 a 14
de Zacarias, a expressão ‘naquele dia’ é encontrada
17 vezes; a palavra Jerusalém, 22 vezes; e o termo
nações, oito vezes. Será uma gloriosa manifes­
tação, quando Jesus voltar para completar o que
prometeu fazer. Ainda que o mundo não o
reconheça, Jesus está agora reinando no céu. Sua
volta em glória revelará seu senhorio absoluto.
Nesse tempo, o mundo saberá que Ele é o
verdadeiro Cristo, o Rei dos reis e o Senhor dos
senhores. Então, o Anticristo será visto como o
impostor que realmente é. Seu destino final será o
ardente lago defogo e de enxofre (Ap 19.20).”
39
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Su p e r lançam ento

Coleção ESCATHOS
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i MUNDO?

o Sobrevivente
OO MUNDO?

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