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Trabalho de Biologia
Novembro de 2009
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INTRODUÇÃO
• dioicia;
• protandria / protoginia (amadurecimento dos órgãos masculinos e femininos em
épocas diferentes);
• separação espacial de tais órgãos (flores unissexuadas);
• autoincompatibilidade genética.
A predominância das plantas com "semente protegida" tem sido justificada por
algumas características, que, no entanto, são discutíveis:
• proteção dos óvulos pelo carpelo (que não foi suficientemente provada como superior
à proteção dada por uma escama dos cones);
• a existência de um endosperma triplóide resultante da fecundação dupla, aumentando
a velocidade de desenvolvimento do embrião (embora existam dentro do grupo
endospermas diplóides);
• vantagem sobre o desperdício de energia e de tempo típicos da reprodução de gingko e
das cicas, que formam praticamente a semente inteira sem que haja a fecundação, o
que pode sugerir que o desenvolvimento acelerado do óvulo das angiospermas seja
uma vantagem adaptativa derivada do modelo cicadiano. O tempo levado para formar
a semente nesse tipo de gimnospermas é provavelmente uma das razões por que as
gimnospermas são sempre lenhosas, enquanto as angiospermas foram capazes de
desenvolver hábitos herbáceos;
• a fecundação relacionada a agentes de polinização, que supostamente evoluíram na
mesma época e houve adaptação, como os insetos (uma vez que uma planta que
dependa do vento para a polinização precisa formar populações de indivíduos
preferencialmente próximos uns dos outros, o que pode restringir sua distribuição). No
entanto, esta adaptação não é uma economia de energia propriamente dita, pois a
energia que era gasta produzindo grandes quantidades de pólen nas anemófilas é
comparável ao gasto de energia para produção de atrativos para seres polinizadores,
como néctar, odor e cores;
• a evolução de um sistema de condução mais complexo e eficiente, tanto no xilema
quanto no floema. Não há vantagens evidentes na organização do floema, mas o vaso
condutor do xilema é, provavelmente, a maior vantagem adaptativa que as
angiospermas têm sobre as gimnospermas. Não parece, no entanto, que as primeiras
angiospermas tivessem tais vasos, tendo eles aparecido mais tarde, e não só nas
angiospermas, mas também em algumas plantas gneticóides. Esse sistema de
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condução permite que as plantas não sejam tão xeromórficas quanto as gimnospermas,
o que é uma vantagem na maioria dos ambientes.
• Sugeriu-se também que a potencialidade de especiação (formação de novas espécies por
isolamento genético) das angiospermas num período de tempo relativamente curto
também é um fator que se relaciona à predominância deste grupo e sua diversidade,
permitindo que houvesse espécies em praticamente todos os ambientes ecológicos.
As angiospermas apresentam registro fóssil (folhas, pólen, madeira) confirmado desde
o Cretáceo Inferior. Provavelmente se originaram em algum lugar em Gondwana e dali se
espalharam para o Norte, mas não se é capaz de apontar qual grupo ou qual tipo de fóssil se
constitui num elo entre as plantas dos períodos anteriores e as angiospermas.
A evolução inicial deve ter ocorrido longe das bacias sedimentares, em montanhas e
planaltos tropicais, razão pela qual os fósseis das mais primitivas são praticamente
inexistentes. Existem diversas hipóteses que tentam relacionar os grupos de gimnospermas
com a provável ancestral (veja adiante os caracteres considerados primitivos deste grupo, que
deveriam estar presentes no ancestral).
A raiz
Partes da raiz
A raiz é composta de várias partes: a coifa, a zona lisa (ou de crescimento), a zona
polífera (dos pêlos absorventes), a zona suberosa (ou de ramificação) e o colo (ou coleto).
1) Coifa - È uma espécie de capuz que protege a ponta da raiz. Nessa região,
existem células pequenas e relativamente delicadas que se multiplicam intensamente,
promovendo o crescimento vertical da raiz. A coifa envolve e protege essas células contra o
atrito com as partículas do solo e contra o ataque de microrganismos diversos.
2) Região lisa (ou de crescimento) - É a região onde ocorre o alongamento das
células que foram produzidas na ponta protegida pela coifa; o grande alongamento das
células, nessa região, permite o crescimento da raiz. Assim, para que uma raiz cresça
bem, deve haver: multiplicação de células (na ponta) e alongamento celular (na região
lisa).
3) Região polífera (dos pêlos absorventes) - Nessa região existem pêlos
absorventes, que retiram do solo água e sais minerais, que vão formar a seiva bruta. É
também chamada zona de absorção.
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Caules eretos
Os caules eretos crescem em posição vertical em relação ao solo. Podem apresentar-
se sob quatro formas: tronco, estipe, colmo ou haste.
Tronco - É um caule resistente e ramificado, típico das plantas arbóreas, como a
mangueira, o jacarandá, a seringueira e o eucalipto.
Estipe - Caule que não apresenta ramificações. As folhas situam-se na extremidade
superior. São exemplos de estipe os caules das palmeiras e dos coqueiros.
Colmo - Caule apresenta nós e entrenós bem visíveis. Pode ser oco, como o bambu,
ou cheio, como a cana-de-açúcar.
Haste - É um tipo de caule frágil, comum nas plantas pequenas, como nas hortaliças
salsa, alface, agrião, etc.
Caules rastejantes
Os caules rastejantes desenvolvem-se horizontalmente em relação ao solo, isto é,
estendem-se pelo chão. Exemplos: caules de melancia, abóbora, melão e pepino.
Caules trepadores
Os caules trepadores crescem apoiando-se num suporte qualquer. Exemplos: caules
de parreira, chuchu e maracujazeiro.
Caules subterrâneos
Crescem embaixo do solo. Podem ser de três tipos: rizomas, tubérculos ou bulbos.
Rizomas
Prolongam-se horizontalmente sob o solo, embora produzam ramos aéreos. Exemplo:
gengibre.
Tubérculos
Caules curtos e grossos, ricos em substâncias nutritivas. Exemplo: batatinha.
Bulbos
São geralmente globosos ou em forma de disco. Na parte inferior apresentam raízes e
na superior, em algumas plantas, possuem folhas modificadas. Nos bulbos tunicados, como a
cebola, as folhas sobrepõem-se umas às outras. Nos bulbos escamosos, como os da açucena,
as folhas têm o aspecto de escamas e dispõem-se como as telhas de um telhado.
Caules aquáticos
Crescem dentro da água. Geralmente são pouco desenvolvidos e tenros. Exemplo:
aguapé.
Modificações do caule
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As plantas são seres aeróbicos. Assim, todas as células vivas de uma planta
respiram, utilizando gás oxigênio. Logo, as células vivas de uma folha respiram, como
respiram também as células vivas da raiz, do caule, etc.
Acontece que, para as células respirarem, a planta precisa absorver oxigênio do
ambiente, ao mesmo tempo que elimina gás carbônico. Essas trocas gasosas entre a planta e o
meio ambiente é que ocorrem principalmente nas folhas, através dos estômatos. Mas uma
raiz, por exemplo, também realiza essas trocas gasosas necessárias para a respiração. É por
isso que um solo fértil precisa conter, entre outras coisas, uma quantidade razoável de ar
atmosférico.
Sudação: a eliminação de água em gotas
A sudação ou gutação é a eliminação de água em forma de gotículas. Essas gotículas
de água, que também contêm alguns sais minerais dissolvidos, saem por aberturas especiais
que se encontram principalmente nos bordos e nas pontas das folhas.
A sudação ocorre quando o solo está bem suprido de água. Ao contrário da
transpiração, é mais intensa à noite, com grande umidade do ar. Através da sudação, uma
planta elimina o excesso de água e de sais minerais absorvidos do solo. Esse fenômeno
representa mais uma função que se pode atribuir às folhas de uma planta.
Partes da folha
A folha é composta de três partes principais: limbo, pecíolo e bainha.
1) Limbo:
O limbo é a região mais larga da folha. Nele encontram-se os estômatos e as
nervuras, que contêm pequenos vasos por onde correm a seiva bruta e a seiva elaborada.
2) Pecíolo:
É a haste que sustenta a folha prendendo-a ao caule.
3) Bainha:
Dilatação do pecíolo, a bainha serve para prender a folha ao caule.
Classificação das folhas
Uma folha que tenha todas as partes (limbo, pecíolo e bainha) é uma folha completa.
Mas nem todas as folhas são assim. Repare as folhas do fumo e as do milho.
Folha séssil e folha invaginante
Na folha do fumo faltam o pecíolo e a bainha. O limbo prende-se diretamente no
caule. Ela é uma folha séssil.
Na folha do milho falta o pecíolo. A bainha é bem desenvolvida e fica em volta do
caule. Neste caso, a folha é invaginante.
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Bibliografia