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Plataforma LightPad 160-channel DWDM Multiservice System

Manual Técnico

Versão V4.1.201308.0
Manual
Versão V4.1
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Padtec S.A.
iii
MANUAL TÉCNICO
Plataforma LightPad
Versão 4.1

DESCRIÇÃO DE HARDWARE, INSTALAÇÃO E GUIA DE


CONFIGURAÇÃO

V4.1.201308.0 Padtec S.A. iv


V4.1.201308.0 Padtec S.A. v
Índice

1. Introdução ......................................................................................................................................................... 1-1


1.1. Estrutura do Manual ................................................................................................................................. 1-1
2. Características da Plataforma LightPad ........................................................................................................... 2-1
2.1. Principais Características ......................................................................................................................... 2-1
3. Arquiteturas e Aplicações em Rede ................................................................................................................. 3-1
3.1. Topologias de Rede Suportadas .............................................................................................................. 3-1
3.2. Configuração dos Equipamentos DWDM da Padtec ............................................................................... 3-3
3.3. Mecanismos de Proteção Óptica na Plataforma LightPad ...................................................................... 3-9
4. Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec ........................................................................................ 4-1
4.1. Considerações Iniciais ............................................................................................................................. 4-1
4.2. Estruturas da Plataforma LightPad: Transmissão, Supervisão e Miscelânea ......................................... 4-1
4.3. Estrutura de Transmissão ........................................................................................................................ 4-6
4.4. Estrutura de Supervisão & Gerência ...................................................................................................... 4-18
4.5. Estrutura de Miscelânea......................................................................................................................... 4-23
5. Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec .............................................................. 5-1
5.1. Transponder Terminal 2,5 Gb/s G.709 .................................................................................................... 5-3
5.2. Combiner 2,5 Gb/s G.709 ...................................................................................................................... 5-12
5.3. Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 ................................................................................................... 5-20
5.4. Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 ............................................................................................ 5-33
5.5. Transponder 8,5 Gb/s Fibre Channel ..................................................................................................... 5-43
5.6. Muxponder 10 Gb/s - 4 x STM-16 G.709 ............................................................................................... 5-51
5.7. Combiner 10 Gb/s - 8 x Multiprotocolo G.709 ........................................................................................ 5-61
5.8. Combiner 10 Gb/s - 2 x 4 Gb/s Fibre Channel G.709 ............................................................................ 5-71
5.9. Combiner 10 Gb/s ODU G.709 .............................................................................................................. 5-81
5.10. Transponder Terminal 40 Gb/s G.709 (TT400-9x) ................................................................................ 5-92
5.11. Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709 (TR400-9x) ....................................................................... 5-103
5.12. Muxponder 40 Gb/s G.709 (TM400-9x) ............................................................................................... 5-114
5.13. Transponder Terminal 100 Gb/s G.709 (TT100G) ............................................................................... 5-126
5.14. Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709 (TR100G) ....................................................................... 5-133
5.15. Muxponder 100 Gb/s G.709 (TM100G) ............................................................................................... 5-140
5.16. Transponder 3R Medidor de Taxa ....................................................................................................... 5-147
5.17. Transponder 3R Multi Taxa .................................................................................................................. 5-160
5.18. Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel .......................................................................................... 5-166
5.19. Transponder 2R ................................................................................................................................... 5-174
5.20. Sub-bastidor de Transponders e Amplificadores (4U) ......................................................................... 5-184
5.21. Multiplexador/Demultiplexador Óptico DWDM ..................................................................................... 5-187
5.22. Multiplexador/Demultiplexador Óptico DWDM com Atenuador Variável ............................................. 5-193
5.23. Módulo Integrado Multiplexador, Demultiplexador e Supervisory Channel Mux / Demux (SCMD)..... 5-200

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5.24. Módulo Integrado Multiplexador com VOA, Demultiplexador e Supervisory Channel Mux / Demux
(SCMD) .............................................................................................................................................................. 5-208
5.25. Optical Add and Drop Multiplexer (OADM) .......................................................................................... 5-214
5.26. Reconfigurable Optical Add and Drop Multiplexer (ROADM) .............................................................. 5-221
5.27. ROADM WSS (Reconfigurable Optical Add and Drop Multiplexer - Wavelength Selectable Switch) . 5-226
5.28. Sub-bastidor 14U ................................................................................................................................. 5-233
5.29. Amplificadores Ópticos......................................................................................................................... 5-236
5.30. Amplificadores Ópticos EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier) ........................................................... 5-245
5.31. Amplificadores Ópticos Duplo EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier) ................................................ 5-261
5.32. Amplificadores Raman ......................................................................................................................... 5-274
5.33. Amplificador Óptico com Bombeio Remoto (RPU – Remote Pump Unit) ............................................ 5-284
5.34. Amplificadores de Canal de Supervisão .............................................................................................. 5-292
5.35. Chave Óptica de Proteção Unidirecional (Altura 1U e 4U) .................................................................. 5-299
5.36. Chave Óptica de Proteção Bidirecional ............................................................................................... 5-310
5.37. Módulo Compensador de Dispersão – DCM ....................................................................................... 5-317
5.38. Fibra Compensadora de Dispersão – DCF .......................................................................................... 5-320
5.39. Unidade Modular de Fibra Compensadora de Dispersão – DCFM ..................................................... 5-324
5.40. Módulo Compensador de PMD – PMDC ............................................................................................. 5-329
5.41. Optical Interleaver ................................................................................................................................ 5-334
5.42. Supervisor de Transponder/WSS Pai .................................................................................................. 5-338
5.43. Supervisor Filho Gerenciado de Transponder ..................................................................................... 5-344
5.44. OCM (Optical Channel Monitoring) ...................................................................................................... 5-348
5.45. Supervisory Channel Mux / Demux (SCMD)........................................................................................ 5-353
5.46. Unidades de Canal de Supervisão Terminal e Cliente ........................................................................ 5-360
5.47. Unidade de Canal de Supervisão Fast Ethernet .................................................................................. 5-368
5.48. Shelf House Keeping – SHK ................................................................................................................ 5-374
5.49. MOSA – Módulo OSA (Optical Spectrum Analyzer) ............................................................................ 5-378
5.50. Unidade de Canal de Voz (VoIP) ......................................................................................................... 5-382
5.51. Protected Power Module (PPM) – Distribuidor de Alimentação .......................................................... 5-386
5.52. Main Power Module (MPM) – Distribuidor de Alimentação ................................................................. 5-391
5.53. Distribuidor de Alimentação (Miscelâneas Sub-bastidor de produtos 9U) .......................................... 5-395
5.54. Módulo de Ventilação Gerenciado – FAN GR ..................................................................................... 5-398
5.55. Módulo de Ventilação Gerenciado – FAN G8 ...................................................................................... 5-402
5.56. Módulo de Ventilação Gerenciado – FAN 10 (Miscelâneas Sub-bastidor de produtos 9U) ................ 5-407
5.57. Bandeja de Acomodação ..................................................................................................................... 5-410
5.58. Defletor de Ar ....................................................................................................................................... 5-413
5.59. Bastidor Equipamento DWDM ............................................................................................................. 5-416
6. Descrição Física do Sistema ............................................................................................................................ 6-1
6.1. Considerações Iniciais ............................................................................................................................. 6-1
6.2. Características Gerais .............................................................................................................................. 6-1

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6.3. Montagem do Bastidor ............................................................................................................................. 6-2
6.4. Exemplo de Configuração do Sistema ..................................................................................................... 6-3
7. Expansão da Capacidade do Sistema DWDM da Padtec ................................................................................ 7-1
7.1. Considerações Iniciais ............................................................................................................................. 7-1
7.2. Alternativas para Expansão Modular ....................................................................................................... 7-1
8. Normas de Segurança e Etiquetas ................................................................................................................... 8-1
8.1. Primeiros Socorros para Choques Elétricos ............................................................................................ 8-1
8.2. Respiração Artificial .................................................................................................................................. 8-1
8.3. Tratamento de Queimaduras ................................................................................................................... 8-1
8.4. Método de Respiração Boca a Boca ........................................................................................................ 8-2
8.5. Normas de Segurança – Regras gerais ................................................................................................... 8-3
8.6. Etiquetas Indicadoras de Perigo, Proibição e Comando ......................................................................... 8-4
9. Abreviaturas, Acrônimos e Referências ........................................................................................................... 9-1
9.1. Abreviaturas de Acrônimos ...................................................................................................................... 9-1
9.2. Referências .............................................................................................................................................. 9-4
Anexo A. Compatibilidade de Unidades de Supervisão .......................................................................... Anexo A-1
Anexo B. Compatibilidade com Unidades de Refrigeração Térmica ...................................................... Anexo B-1
Anexo C. Descrição de Cabos e Pinagem .............................................................................................. Anexo C-1
Anexo D. Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec ................................................. Anexo D-1
Anexo E. Índice Remissivo ...................................................................................................................... Anexo E-1

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Capítulo 1: Introdução

1. Introdução
A Plataforma LightPad da Padtec suporta sistemas CWDM (Coarse Wavelength Division
Multiplexing), DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing) e híbridos (CWDM+DWDM).
Este Manual Técnico da Plataforma LightPad refere-se às características da Plataforma
LightPad, ou seja, aplica-se a sistemas DWDM e híbridos (DWDM mais CWDM).
A Padtec oferece duas versões de Plataforma LightPad, conforme a seguir:
 LightPad i1600G: Solução de transporte de alta capacidade em grandes distâncias de
transmissão de até 160 canais multiplexados em um sistema DWDM (80 canais na
banda C e 80 canais na banda L, com capacidade de até 10 Gb/s ou 40 Gb/s por
canal).
 LightPad i6400G: Solução de convergência de serviços de ultima geração
transportados sobre uma rede DWDM de até 160 canais (80 canais na banda C e 80
canais na banda L) com taxas de até 100 Gb/s (por canal). Esta versão também
incorpora a tecnologia de transmissão óptica submarina da Padtec (abordada em
documento específico).
A Plataforma LightPad é totalmente compatível e interoperável em suas duas versões,
permitindo evolução gradual da versão LightPad i1600G para a versão LightPad i6400G sem
interrupção de tráfego além de aproveitar toda a infraestrutura óptica instalada.

1.1. Estrutura do Manual


Capítulo 2: Características da Plataforma LightPad
Apresenta resumidamente as principais características da Plataforma LightPad, com destaque
à capacidade de integração das tecnologias CWDM e DWDM em uma mesma plataforma de
transporte óptico.
Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede
O sistema DWDM da Padtec aplica-se a topologias de rede ponto-a-ponto, barramento e em
anel. O equipamento DWDM da Padtec suporta as configurações Terminal e Terminal de Anel
e pode também incorporar módulos ativos (ROADM – Reconfigurable Optical Add and Drop
Multiplexer) ou passivos (OADM) de derivação e inserção de canais ópticos. São apresentadas
também várias arquiteturas de proteção utilizando o Sistema Óptico de Proteção da Plataforma
LightPad.
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM
O sistema DWDM da Padtec pode ser separado em três estruturas complementares: estrutura
de transmissão, estrutura de gerência e estrutura de miscelânea. Neste capítulo é feita a
descrição funcional do sistema DWDM da Padtec, incluindo tanto os equipamentos Terminal e
Terminal de Anel quanto todas as unidades que os compõem.
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades
São apresentadas em detalhes as especificações técnicas de todas as unidades que compõem
a Plataforma LightPad.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 1-1


Capítulo 1: Introdução

Capítulo 6: Descrição Física dos Equipamentos


Este capítulo mostra como os equipamentos da Plataforma LightPad são compostos
mecanicamente. Para as duas configurações suportadas, Terminal e Terminal de Anel, é
passada uma regra de composição de bastidor (rack), indicando o correto posicionamento das
unidades e Sub-bastidores que compõem o equipamento.
Capítulo 7: Expansão da Capacidade da Plataforma LightPad
Neste capítulo são apresentadas às alternativas de expansão da Plataforma LightPad através
da conexão em cascata de módulos de multiplexação e demultiplexação. São apresentadas
não só as alternativas de expansão do sistema DWDM, mas também a possibilidade de
expansão da Plataforma LightPad de um sistema puramente CWDM para um sistema híbrido
CWDM mais DWDM.
Capítulo 8: Normas de Segurança
São apresentadas normas de segurança aplicáveis a sistemas ópticos de transporte segundo
padronização internacional.
Capítulo 9: Abreviaturas, Acrônimos e Referências
Contém todas as abreviaturas e acrônimos contidos no Manual bem como todos os
documentos referenciados.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 1-2


Capítulo 2: Características da Plataforma LightPad

2. Características da Plataforma LightPad


Sistemas WDM (Wavelength Division Multiplexing), ou sistemas de multiplexação por divisão
de comprimento de onda, são sistemas de comunicação óptica que compartilham uma mesma
fibra entre diferentes fontes de luz ou portadoras ópticas. Esta técnica permite a transmissão de
vários comprimentos de onda na mesma fibra, levando à otimização da capacidade de
transmissão da fibra.
Normalmente a transmissão de múltiplas portadoras ópticas se dá em regime linear de
operação, no qual a transmissão na fibra óptica é descrita por suas características de
atenuação e dispersão.
Em regime não linear, onde as penalidades ocorrem em situações de elevada potência e se
acentuam nas condições de baixa dispersão, o uso de sistemas WDM pode sofrer penalidades
tão severas que eventualmente inviabilizam a transmissão.
A Plataforma LightPad é um sistema de comunicação óptica WDM desenvolvido e produzido
pela Padtec S.A. Este sistema é projetado para alto desempenho em regime linear e alta
tolerância ao regime não linear, permitindo elevados níveis de potência mesmo nas condições
mais desfavoráveis de baixa dispersão. Desta forma pode operar em qualquer tipo de fibra
óptica de acordo com as recomendações ITU-T G.652, G.653 e G.655. Tais fibras devem estar
de acordo com as recomendações ITU-T G.650.1 e G.650.2.
A Plataforma LightPad pode ser usada tanto em redes de longa distância quanto em redes
metropolitanas. A separação entre canais ópticos pode ser de 200 GHz, 100 ou 50 GHz (ITU-T
G.694.1), chamados, nesta condição, de sistemas DWDM (Dense WDM), ou de 20 nm entre
canais (ITU-T G.694.2), quando são chamados de sistemas CWDM (Coarse WDM).
Integra as tecnologias DWDM e CWDM em um único sistema de transmissão óptico,
compartilhando a mesma gerência de rede e utilizando a mesma estrutura mecânica.
Segue um breve descritivo das principais características da Plataforma LightPad.

2.1. Principais Características


 Integra as Tecnologias CWDM e DWDM, permitindo uma implantação inicial com um
número menor de canais ópticos CWDM em topologias ponto-a-ponto ou anel. Sua
capacidade pode ser expandida, sem interrupção de serviço, até 160 canais ópticos
DWDM (80 canais na banda C e 80 canais na banda L, com capacidade de até 10 Gb/s
ou 40 Gb/s por canal).
 Aplicável em redes de acesso, metropolitana e de longa distância, suportando as
configurações Terminal, Terminal de Anel e OADM. Os OADMs fixos são oferecidos
para derivação / inserção de qualquer número de canais ópticos para sistemas uni e
bidirecionais, sendo úteis na composição de redes de acesso. São disponíveis também
OADMs de banda, ou seja, que fazem a derivação e inserção de um subconjunto de
comprimentos de onda multiplexados. Incorpora também OADMs reconfiguráveis
(ROADM – Reconfigurable Optical Add and Drop Multiplex), os quais derivam canais
ópticos configuráveis pelo sistema de Gerência.
 Suporta funcionalidades da OTN (Optical Transport Network), implementando uma
estrutura de quadro conforme especificada nas recomendações ITU-T G.709, G.871,
G.872, G.873.1 e G.874 para sinais STM-16 e STM-64. Tais funcionalidades
incorporam várias facilidades de gerenciamento de falha e desempenho bem como
código corretor de erro (FEC – Forward Error Correction).
 Para aplicações metropolitanas e de longa distância, a incorpora amplificadores
ópticos EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier) nas configurações booster e pré.
Especificamente para aplicações de longa distância pode incorporar amplificador EDFA
de linha e amplificador Raman. Os amplificadores ópticos a fibra dopada com Érbio
incorporam funcionalidades de Controle Automático de Ganho.

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Capítulo 2: Características da Plataforma LightPad

 Seu sistema óptico de proteção atua no evento de falha do sinal (perda do sinal
óptico) ou de degradação do sinal (sinal óptico com potência degradada), com tempo
de comutação sempre inferior a 15 ms, suportando três arquiteturas:
o Proteção de fibra óptica: todo o tráfego transportado pela fibra óptica é
protegido. Aplicável a topologia de rede ponto-a-ponto com diversidade de rota
entre as fibras principais e de proteção.
o Proteção de canal óptico, ou de OSNC – Optical SubNetwork Connection:
cada canal óptico pode ser protegido individualmente. Aplicável a qualquer
topologia de rede (ponto-a-ponto, barramento, anel), podendo atravessar
várias topologias de redes distintas.
o Proteção canal óptico e de transponder: cada canal óptico é gerado por dois
transponders distintos. Nesta arquitetura de proteção são necessários dois
conjuntos de multiplexadores e demultiplexadores ópticos. Aplicável a
qualquer topologia de rede (ponto-a-ponto, barramento, anel), podendo
atravessar várias topologias de redes distintas.
 Transparente, compatível com qualquer interface digital óptica em taxas de 2 Mb/s até
40 Gb/s e qualquer protocolo (SDH ITU-T G.803, ATM, Ethernet, ESCON, FICON, etc),
introduzindo uma latência extremamente baixa no sinal óptico transportado.
 O sistema de gerência da Plataforma LightPad permite o gerenciamento de cada um
dos canais ópticos transmitidos através de um canal de supervisão óptico, que pode
ser acessado em cada local da rede óptica. Todas as unidades ativas que compõem o
sistema DWDM/CWDM são controladas por um elemento de rede gateway (GNE) que
se comunica internamente com as unidades com um protocolo proprietário e com o
centro da gerência através do SNMP. Os algoritmos usados pelo sistema de gerência
são armazenados em uma unidade de processamento principal, que pode trabalhar
redundantemente no modo mestre-escravo, e está localizada no centro de gerência. O
sistema de gerência usa o Linux como sistema operacional e o TCP/IP como
plataforma de transporte. A interação com pessoal de operação é muito amigável,
sendo totalmente gráfica.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 2-2


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

3. Arquiteturas e Aplicações em Rede


O objetivo deste capítulo é abordar aplicações sistêmicas da Plataforma LightPad. Não serão
detalhados aspectos de especificação técnica dos equipamentos e módulos envolvidos nas
soluções apresentadas. Este detalhamento será feito em capítulos posteriores. Serão
abordados os seguintes aspectos:
 Topologias de redes atendidas pela plataforma.
 Configurações de equipamentos aplicáveis às diversas topologias.
 Arquiteturas de proteção óptica.
Todos os exemplos apresentados consideram sistemas ópticos unidirecionais, ou seja, que
utilizam uma fibra óptica na direção de transmissão leste-oeste e outra fibra óptica na direção
de transmissão oeste-leste. No entanto, a Plataforma LightPad suporta tanto operação
unidirecional quanto bidirecional.
A Plataforma DWDM da Padtec está de acordo com as recomendações ITU-T G.696.1, G.697
e G.698.1 (além de outras mencionadas neste manual).

3.1. Topologias de Rede Suportadas


O sistema DWDM da Padtec aplica-se a topologias de redes lineares – ponto-a-ponto e
barramento – e redes em anel.
Uma topologia ponto-a-ponto possui apenas duas estações finais (terminais) que acessam
(derivam e inserem) todos os canais ópticos. Entre as estações finais pode haver estações
repetidoras com a função de amplificar opticamente o sinal óptico multiplexado, sem acessar
nenhum canal óptico. Nestas estações repetidoras estão presentes módulos gerenciados de
amplificação óptica de linha. Em termos de máxima distância de enlaces mono e multispan, a
Plataforma LightPad atende à norma G.692 do ITU-T. A figura a seguir ilustra uma topologia
ponto-a-ponto com duas estações repetidoras.

Estação Estação
Terminal 1 Terminal 2

Estações Repetidoras

Topologia ponto-a-ponto com estações repetidoras

Uma topologia em barramento possui duas estações finais em que todos os canais ópticos
são terminados e estações intermediárias que acessam (derivam e inserem) alguns canais
ópticos. Eventualmente, entre as estações intermediárias pode haver estações repetidoras com
amplificadores ópticos de linha gerenciados. A figura a seguir ilustra uma topologia em
barramento com duas estações intermediárias e uma estação repetidora.

Estação Estação Estação Estação


Terminal 1 Intermediária Intermediária Terminal 2
1 2
Estação Repetidora

Topologia em barramento com duas estações intermediárias

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-1


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

Uma topologia em anel possui um conjunto de estações em anel que se comunicam através
de duas rotas alternativas, uma no sentido horário e a outra no sentido anti-horário. Algumas
estações em anel podem terminar todos os canais ópticos – exemplo típico de anéis
metropolitanos onde todo o tráfego destina-se a uma estação concentradora – e outras podem
acessar apenas alguns canais ópticos. Em topologias em anel de grandes perímetros podem
ser necessárias estações repetidoras para prover a amplificação óptica do sinal multiplexado. A
figura a seguir ilustra um exemplo de topologia em anel, com 5 estações em anel e uma
estação repetidora.

Estação Estação
Anel 4 Anel 3

Estação
Repetidora

Estação Estação
Anel 5 Anel 2

Estação
Anel 1

Topologia em anel com 5 estações


Uma topologia em malha (Mesh) tem um conjunto de estações interconectas, que permitem
comunicação através de várias rotas alternativas. Nesta aplicação, a quantidade de
interligações entre as estações, define o grau de cada estação. Esta arquitetura é típica de
backbone e redes metropolitanas e, normalmente, requer a amplificação de linha devido à
conexão cruzada (cross-connect) óptica (recursos do ROADM). A figura seguinte ilustra uma
topologia em malha com vários graus de estações locais e de amplificação/regeneração.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-2


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

Estação 4 –
Grau 3

Estação 3 –
Grau 3

Estação 6 – Estação 9 –
Grau 4 Grau 3
Estação de Amplificação/
Regeneração Estação 5 –
Grau 6

Estação 1 – Estação 2 – Estação 7 – Estação 10 –


Grau 1 Grau 4 Grau 3 Grau 3

Estação 8 –
Grau 3

Topologia em malha com 5/9 graus

3.2. Configuração dos Equipamentos DWDM da Padtec


Para atender às estações que acessam canais ópticos, as seguintes configurações são
suportadas pelos equipamentos DWDM da Padtec: Terminal, Terminal de Anel e OADM Fixo
e Reconfigurável. As estações repetidoras são atendidas através de módulos gerenciados de
amplificação óptica de linha, integrantes da plataforma DWDM da Padtec.

3.2.1. Configuração Terminal


A configuração Terminal é utilizada em estações onde todos os canais ópticos devam ser
terminados e o sinal óptico multiplexado é enviado para apenas um sentido de transmissão –
leste ou oeste. Este é tipicamente o caso de estações finais de topologias ponto-a-ponto e em
barramento. A figura a seguir ilustra um exemplo de configuração Terminal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-3


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

TR

DWDM MUX
TR

TR
Canal Óptico
de
Supervisão
TR Transponder
DWDM DEMUX

Booster
EDFA

Pré
EDFA

Filtro
Estação Terminal
Óptico

Equipamento da configuração Terminal


Na figura anterior o equipamento na configuração Terminal possui apenas um par de
mux/demux. Dependendo da arquitetura de proteção utilizada (ver item 3.3) mais de um par de
mux/demux pode ser necessário. Também é possível a conexão em cascata de até dois
conjuntos mux/demux para a expansão granular da plataforma DWDM (ver Capítulo 7). Possui
também amplificadores ópticos de potência (transmissão) e de pré-amplificação (recepção).
Estes módulos de amplificação óptica são opcionais e podem ser usados dependendo das
características do enlace óptico. Um canal óptico de supervisão, operando no comprimento de
onda de 1510 nm, é inserido logo após o amplificador óptico de potência e retirado
imediatamente antes do pré-amplificador. Todas as informações de gerência coletadas
localmente bem como comandos de configuração emitidos pela gerência centralizada de rede
são transmitidas através deste canal óptico de supervisão. Opcionalmente o equipamento pode
se comunicar com a gerência de rede centralizada através de uma DCN (Data Communication
Network).

3.2.2. Configuração Terminal de Anel


Já a configuração Terminal de Anel aplica-se às estações intermediárias em uma topologia
barramento e a todas as estações de uma topologia em anel. Nesta configuração, os canais
ópticos podem ser:
 Acessados (derivados e inseridos) localmente.
 Passantes ou expressos, ou seja, entram no sinal multiplexado de leste e saem pelo
sinal multiplexado de oeste.
Em um equipamento Terminal de Anel os canais ópticos expressos podem estar bastante
atenuados ou com a relação sinal/ruído degrada devido ao acúmulo de ruído gerado por
amplificadores ópticos presentes em suas rotas. Deste modo, pode ser necessário à
regeneração destes canais. Esta regeneração pode ser feita no sinal óptico multiplexado,
através do uso de amplificadores ópticos, ou individualmente para cada um dos canais através
do uso de Transponders 2R (Re-amplificação e Re-formatação) ou 3R (Re-amplificação, Re-
formatação e Re-temporização). A figura a seguir ilustra um equipamento na configuração
Terminal de Anel.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-4


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

TR

DWDM MUX

DWDM MUX
TR

Canal Óptico Canal Óptico


de de
Supervisão Supervisão

DWDM DEMUX

DWDM DEMUX
TR TR

Estação em Anel

Booster Pré
TR Transponder EDFA Filtro
EDFA Óptico

Equipamento na configuração Terminal de Anel


Na figura anterior o equipamento na configuração Terminal de Anel possui apenas um par de
mux/demux para cada direção de transmissão (um par para a direção leste e um par para a
direção oeste). Dependendo da arquitetura de proteção utilizada (ver item 3.4) mais de um par
de mux/demux pode ser necessário. Também é possível a conexão em cascata de conjuntos
mux/demux para a expansão granular da plataforma DWDM (ver Capítulo 7). O equipamento
possui também amplificadores ópticos de potência (transmissão) e de pré-amplificação
(recepção). Estes módulos de amplificação óptica são opcionais e podem ser usados
dependendo das características do enlace óptico. O canal óptico de supervisão é inserido logo
após os amplificadores ópticos de potência e retirado imediatamente antes dos pré-
amplificadores. Toda a informação de gerência envida através do canal de supervisão do lado
leste é enviada também através do canal de supervisão do lado oeste. Esta configuração em
anel para o canal óptico de supervisão aumenta a confiabilidade do sistema de gerência de
rede, que se torna imune a uma falha simples de arco do anel. Todas as informações de
gerência coletadas localmente bem como comandos de configuração emitidos pela gerência
centralizada de rede são transmitidas através deste canal óptico de supervisão. Opcionalmente
o equipamento pode se comunicar com a gerência de rede centralizada através de uma DCN
(Data Communication Network).
O equipamento Terminal de Anel é um OADM de alta capacidade, podendo acessar localmente
todos os canais ópticos que chegam dos lados esquerdo e direito. O número de canais ópticos
acessados localmente pode ser reconfigurado, podendo crescer com o aumento de tráfego
local.

3.2.3. Configuração OADM Fixos


Além das duas configurações de equipamentos já citadas, a Plataforma DWDM da Padtec
suporta equipamento na configuração OADM para derivação e inserção de qualquer número de
comprimentos de onda. Ou seja, estas unidades podem ser totalmente customizadas para
melhor atender aos requisitos técnicos do sistema DWDM. A matriz de derivação e inserção é
fixa, ou seja, tanto os canais passantes quanto os canais acessados localmente não podem ser
alterados.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-5


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

Os OADMs podem estar na configuração Single Homing (SH) ou Dual Homing (DH).
O OADM SH acessa (retira e insere) os canais ópticos apenas de um lado de transmissão:
leste ou oeste. Já o OADM DH acessa os canais ópticos dos dois lados de transmissão: leste e
oeste. A figura a seguir ilustra as configurações SH e DH de OADMs para uma rede com
topologia em barramento, onde o OADM está na estação intermediária.

SH OADM
Estação Estação
Terminal 1 Terminal 2

TR

(a) Exemplo de OADM Single Homing

DH OADM
Estação Estação
Terminal 1 Terminal 2

TR TR

(b) Exemplo de OADM Dual Homing

Configurações de OADMs
No exemplo da figura anterior são utilizados OADMs SH e DH de um canal. Há também
OADMs SH e DH disponíveis para sistema ópticos bidirecionais. Além dos canais DWDM, o
canal óptico de supervisão também pode ser acessado pelos OADMs, apesar de não aparecer
na referida Figura.
Os OADMs fixos são uma alternativa de baixo custo bastante interessante para as topologias
de rede em barramento e em anel, quando existem estações com um número pequeno de
canais ópticos derivados e inseridos. Além disso, os OADMs acarretam uma baixa perda de
inserção aos sinais ópticos passantes (canais expressos).
Uma alternativa de OADM oferecida pela Padtec são os OADMs de banda. Estas unidades
permitem a derivação e inserção de subconjuntos (bundles) de comprimentos de onda
consecutivos, suportando também as configurações Single Homing e Dual Homing. Os OADMs
de banda aplicam-se a sistemas unidirecionais ou bidirecionais e são produzidos segundo
necessidades específicas da rede do cliente. OADMs de banda podem ser usados como
componentes importantes em topologias de rede em estrela, hub e árvore, como ilustram as
Figuras a seguir.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-6


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

λ1, ..., λ4 SH BAND OADM λ5, λ6

λ1, λ2 λ3, λ4 λ5, λ6

Equipamento Equipamento Equipamento


Terminal 1 Terminal 2 Terminal 3

λ1 λ2 λ3 λ4 λ5 λ6

Exemplo de topologia em estrela com OADM de banda

λ1, ..., λ6 SH BAND OADM λ1, ..., λ6

Equipamento Equipamento Equipamento


Anel 1 Anel 2 Anel 3

λ1 λ2 λ3 λ4 λ5 λ6

Exemplo de topologia em hub com OADM de banda

λ1, ..., λ8 SH BAND OADM λ5, ..., λ8 SH OADM λ7, λ8


Equipamento
Terminal 2

λ1, ..., λ4

SH OADM
Equipamento
Terminal 1

λ1
λ1 λ2 λ3

Exemplo de topologia em árvore com OADM de banda

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-7


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

3.2.4. Configuração ROADM


Módulos OADM fixos são uma alternativa de excelente custo-benefício em sistemas ópticos,
entretanto, não fornecem a flexibilidade necessária em redes de nova geração. Nestas
situações, Reconfigurable OADM (ROADM) executa a mesma função OADM, porém, suporta
configurações variáveis. Todos os canais multiplexados podem ser configurados
individualmente como Add (Adição), Extract (Derivação) ou Pass-through (Passagem).
O ROADM é uma unidade gerenciável que recebe a informação de ocupação canais, ou seja,
esta unidade pode ser totalmente configurada remotamente para atender ao perfil de tráfego do
sistema DWDM. Reconfigurable OADMs permitem uma alocação robusta de canais além de
permitir cross-connect óptico nas versões WSS. A Plataforma LightPad oferece duas
tecnologias diferentes para ROADMs: PLC (Planar Light-wave Circuit) para topologias de grau
2 e WSS (Wavelength Selectable Switch) para topologias de grau 5/9. O grau de ROADM
identifica o número máximo de estações que podem ser interligadas à respectiva estação. As
figuras a seguir ilustram topologias ROADM.

λ3, λ4

Estação em
λ1, λ5 λ3, λ4
Anel 2
Grau 2
Norte

Estação em Estação em
λ1, λ2
Anel 1 Anel 3

Grau 2
Sul Estação em λ3, λ4
Anel 4
λ2, λ5

λ5

Exemplo de Topologia em Anel com ROADM Grau 2 (PLC)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-8


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

λ3, λ4
λ1, λ2 λ5, λ6

Estação em
Malha 2
Estação em Estação em
Malha 1 Malha 3
8-Degree
8-Degree
S2
S1 8-Degree
S3

λ15, λ16 Estação em Mesh Estação em λ7, λ8


Malha 8 8-Degree Station 9 8-Degree Malha 4
S8 S4

8-Degree
S5
8-Degree 8-Degree
Estação em S7 S6 Estação em
Malha 7 Malha 5
Estação em
Malha 6

λ13, λ14 λ9, λ10

λ11, λ12

Exemplo de Topologia em Malha com ROADM Grau 5/9 (WSS)

3.3. Mecanismos de Proteção Óptica na Plataforma LightPad


Este item apresenta os mecanismos de proteção óptica atualmente disponíveis na Plataforma
DWDM da Padtec, que pode integrar a tecnologia CWDM.
Há três alternativas de proteção disponíveis, todas operando na camada óptica e, portanto,
transparentes à taxa de modulação usada:
 Proteção de fibra.
 Proteção de canal óptico sem proteção de equipamento;
 Proteção de canal óptico com proteção de equipamento.
Os três mecanismos trabalham na configuração 1+1 e possuem as mesmas características de
operação. Variam apenas quanto ao nível de atuação: a proteção de fibra atua sobre o sinal
óptico multiplexado e as proteções de canais ópticos atuam sobre cada canal óptico
individualmente.
Além dos mecanismos de proteção citados acima, a Plataforma LightPad também permite uma
alternativa para prover a proteção de rota e de falha de unidades transponders:
 Proteção 1+1 ODP, também conhecida como “Y-cable protection”.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-9


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

3.3.1. Características da Proteção Óptica


Neste item são apresentadas as características comuns às três alternativas de proteção óptica
mencionadas no item anterior, exceto a Proteção 1+1 ODP, segundo termos e definições
constantes na recomendação G.872 do ITU-T (Architecture of Optical Transport Networks).

3.3.1.1. Configuração do Mecanismo de Comutação de Proteção


O sistema de proteção opera na configuração 1+1 (um sinal principal e um de proteção).
Consiste de um splitter na transmissão que deriva o mesmo sinal óptico por dois caminhos
distintos e de uma chave óptica na recepção que seleciona o sinal de melhor qualidade. Como
a comutação de proteção é decidida localmente pelo equipamento que recebe os sinais ópticos
principal e de proteção, não há necessidade de um protocolo de APS (Automatic Protection
Switching).
A comutação de proteção pode ser reversível ou não-reversível, isto é, quando a falha ou
degradação de sinal que causou uma comutação de proteção é sanada, a chave óptica pode
ou não retornar ao seu estado anterior. A implementação de comutação não-reversível
minimiza o número de comutações no sistema óptico. Quando em comutação reversível, pode
ser programado um tempo de “Wait-to-Restore” para temporizar a volta da chave à sua posição
original.
A comutação de proteção é unidirecional, isto é, pode ocorrer apenas no sentido de recepção
em que for detectada falha ou degradação do sinal óptico.

3.3.1.2. Critérios para o Início da Comutação de Proteção


Pedidos de comutação de proteção podem surgir automaticamente, no caso de falha ou
degradação de sinal óptico, ou através de atuação externa, via comando manual ou remoto. Os
critérios para início de comutação de proteção são os seguintes:
 Comutação Forçada: o sistema de gerência da plataforma DWDM da Padtec pode
realizar uma comutação forçada remotamente, independentemente da qualidade dos
sinais ópticos. Quando em comutação forçada, tanto a comutação manual quanto a
automática são desabilitadas.
 Comutação Manual: através de botões no painel frontal pode-se forçar a chave óptica
de comutação para qualquer dos sinais ópticos de recepção. Sempre que este botão
for pressionado, a chave óptica comuta a recepção. Quando em comutação manual, a
comutação automática é desabilitada.
 Comutação Automática: os sinais ópticos principal e de proteção são constantemente
monitorados no lado de recepção da plataforma DWDM da Padtec. Em caso de perda
de sinal óptico (falha de sinal) ou diminuição da potência óptica abaixo de um limiar
pré-estabelecido (degradação de sinal), a chave óptica comutará para o sinal de
proteção desde que este esteja em melhores condições que o sinal principal. A chave
comuta automaticamente quando o sinal de recepção ao qual está ligada sofrer queda
maior que X dB em relação ao nível ajustado no momento da instalação. A comutação
ocorrerá apenas se o outro sinal óptico apresentar nível de potência superior. No caso
de queda maior que X dB nos dois sinais ópticos, a chave permanecerá na última
posição antes da segunda queda. Quando os dois sinais de recepção estiverem em
falha, a chave comutará para o que se recuperar primeiro. O valor de X deve ser
ajustado em fábrica.

3.3.1.3. Tempo de Comutação


O tempo de comutação é de no máximo 15 ms a partir da detecção da falha ou degradação do
sinal óptico.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-10


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

3.3.1.4. Gerenciamento da Comutação de Proteção


O sistema de gerência monitora continuamente a chave óptica de proteção, exteriorizando
alarmes indicativos de comutação e indicando em que rota o tráfego se encontra e se a rota
alternativa se encontra em condições de tráfego.

3.3.2. Alternativas de Proteção na Camada Óptica


São apresentadas quatro alternativas de proteção óptica atualmente disponíveis na plataforma
DWDM da Padtec.

3.3.2.1. Proteção de Fibra


O sistema de proteção de fibra protege o sinal multiplexado em comprimento de onda. O
splitter é posicionado logo após o multiplexador óptico e a chave óptica fica imediatamente
antes do demultiplexador.
A figura a seguir ilustra esta alternativa de proteção, onde dois sinais da camada cliente (λc1 e
λcn) são multiplexados opticamente e sujeitos à proteção de fibra. O sinal óptico principal é
mostrado em linha cheia e o sinal de proteção em linha pontilhada.

λ1 Terminal
λc1 TR

DEMUX
DWDM

DWDM
Working
λ1,…, λn
MUX

Protection λ1,…, λn
λn Splitter
λcn TR

TR λcn
Splitter λn
DEMUX
DWDM

DWDM
Working
λ1,…, λn
MUX
Protection λ1,…, λn
TR λc1
Terminal λ1

Exemplo de Proteção de Fibra

3.3.2.2. Proteção de Canal Óptico Sem Proteção de Equipamento


Esta alternativa de proteção de canal óptico atende às especificações de proteção do tipo
OSNC, ou seja, proteção de Subnetwork Connection aplicável à camada óptica, conforme
descrito na Recomendação G-872 do ITU-T que trata de arquitetura de redes ópticas de
transporte. Nesta alternativa de proteção cada canal óptico é protegido individualmente,
possuindo seu próprio conjunto de splitter e chave óptica. O splitter localiza-se logo após O
Transponder de transmissão e a chave óptica logo após o demultiplexador DWDM. Canais
ópticos que não necessitem de proteção dispensam o splitter e a chave óptica.
A figura a seguir ilustra o funcionamento desta alternativa de proteção, também considerando
dois sinais da camada cliente sujeitos à proteção de canal óptico. Note que há a necessidade
de dois conjuntos de mux\demux ópticos para que seja provida diversidade de rota.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-11


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

λ1 Terminal
λc1 TR λ1

DEMUX
DWDM
DWDM
Working

MUX
λ1,…, λn
λn

λcn TR

λ1

DEMUX
DWDM
DWDM
λ1,…, λn

MUX
Protection
λn
DEMUX

DWDM
DWDM

λn

MUX
Working

λ1,…, λn
λ1

TR λcn
DEMUX

DWDM
DWDM

λ1,…, λn λn

MUX
Protection

Terminal λ1 TR λc1
λ1

Exemplo de Proteção de Canal Óptico

3.3.2.3. Proteção de Canal Óptico Com Proteção de Equipamento


Nesta alternativa são protegidos o canal óptico e o seu respectivO Transponder. Seguindo as
definições da Recomendação G.872, corresponderia a um tipo de proteção de trail, onde o trail
seria o canal óptico. Para cada canal óptico protegido haverá a necessidade do conjunto de
splitter e chave óptica e de um transponder de proteção. Canais ópticos que não necessitem de
proteção dispensam o conjunto splitter mais chave óptica e O Transponder adicional.
A figura a seguir ilustra o funcionamento desta alternativa de proteção, sempre considerando
dois sinais da camada cliente sujeitos à proteção de canal óptico e de transponder. Há também
a necessidade de dois conjuntos de mux\demux ópticos para disponibilizar diversidade de
rotas.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-12


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

λ1 TR λ1
λc1 Terminal

DEMUX
DWDM

DWDM
MUX
Working

λ1,…, λn
TR
TR

DEMUX
DWDM

DWDM
λ1,…, λn

MUX
λcn
Protection TR
λn
DEMUX

λn
DWDM

DWDM
MUX
Working
TR
λcn λ1,…, λn

TR
TR
DEMUX
DWDM

DWDM
λ1,…, λn

MUX
Protection

λc1
Terminal λ1 TR

Exemplo de proteção de canal óptico com proteção de Transponder

3.3.2.4. Proteção 1+1 ODP


Nesta alternativa, para proteger um cliente ou um site através da funcionalidade ODP são
necessários pares de Transponders ODP (“principal/working” e “reserva/protection”) que são
interconectados através de uma interface serial com conector RJ-11. Cada par de transponder
protege um canal específico ou uma rota específica, dependendo da topologia da rede. A
funcionalidade ODP é opcional nos transponders e está relacionada ao código do produto
(Capítulo 5). Os transponders ODP podem ser utilizados em conjunto com outros mecanismos
de proteção como chaves ópticas (OPS) e equipamentos passivos (duplex) para aumentar o
nível de proteção do enlace óptico.
Na proteção 1+1 ODP, cada canal óptico protegido necessitará de um splitter para que o sinal
óptico do cliente seja encaminhado para os dois transponders ODP. Desta forma, os dois
equipamentos transmitirão no lado rede para os dois transponders do site de recepção.
Entretanto, apenas O Transponder configurado como Principal/Working transmitirá o sinal para
a (s) interface (s) óptica (s) do lado cliente. Caso haja perda de potência óptica ou degradação
do sinal óptico (função Degrade Switching), o tráfego na recepção é comutado para O
Transponder configurado como Reserva/Protection, através da comunicação entre as
interfaces elétricas RJ-11 dos transponders (função ODP deve estar habilitada na gerência).
Após os transponders ODP de recepção, também é necessário um splitter para prover ao
cliente o sinal óptico de apenas um transponder.
Observações:
 Para o correto funcionamento da funcionalidade ODP nos transponders Combiner
10 Gb/s, é necessário que a função AUTO LASER OFF do lado cliente esteja
acionada.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-13


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

 Em caso de falha ou ausência do cabo elétrico, os transponders operam normalmente,


exceto pela impossibilidade de comutação por ODP. Nestes casos um alarme de Cable
Fail é reportado na gerência.
 O tempo máximo de comutação ODP é de 50 ms (típico 15 ms).

3.3.2.4.1. Critérios para comutação em proteção ODP


Os transponders ODP podem comutar através de telecomando da gerência (comutação
forçada) ou através das falhas verificadas na análise do quadro OTN, conforme abaixo:
 LOF (Loss of Frame).
 LOS (Loss of Signal).
 LOS SYNC.
 AIS (Alarm Indication Signal).
 LOM (Loss of Multiframe).
 BIP-8 (taxa de erros superior que 10-6): Opção Degrade Switching necessita estar
habilitada.

3.3.2.4.2. Função HOLD-OFF


Em um sistema óptico, composto por muitos dispositivos de transmissão como amplificadores
ópticos e chaves ópticas, qualquer anomalia ocorrida na rede poderá levar alguns
milissegundos de propagação antes de ser detectada por algum receptor. Se um sistema é
protegido simultaneamente através de transponders ODP e chaves ópticas, por exemplo, é
provável que o usuário precise definir uma prioridade na comutação dos dispositivos de
proteção. Nos transponders ODP da Padtec, essa prioridade pode ser definida através da
função HOLD-OFF.
Através da função HOLD-OFF, o usuário pode definir um intervalo de tempo em milissegundos
(ms) que corresponderá ao atraso na comutação dos transponders. Assim, ao detectar uma
falha, O Transponder irá aguardar um intervalo de tempo que deverá ser suficiente para que
outros dispositivos de segurança da rede atuem, segundo uma prioridade pré-definida pelo
usuário.
Em sistemas protegidos por chaves ópticas e que apresentam diversos amplificadores em
cascata, normalmente é necessário aguardar entre 60 ms e 65 ms para que a falha se
propague e as chaves ópticas sejam acionadas. Nesse caso, se as chaves ópticas forem os
dispositivos de proteção prioritários, é necessário ajustar o HOLD-OFF para valores da ordem
de 60ms – 65ms.
Com a função HOLD-OFF desligada, a comutação dos transponders ocorrerá imediatamente
após a falha, independentemente dos demais dispositivos de proteção da rede.

3.3.2.4.3. Função WAIT-TO-RESTORE


Em sistemas protegidos, é muito comum que uma rota seja restabelecida pouco tempo após a
ocorrência da falha. Nesses casos, existe a possibilidade de que O Transponder
“principal/working” volte automaticamente a ser gerador do tráfego. O tempo que O
Transponder deverá aguardar antes de restabelecer o tráfego pode ser configurado através da
função WAIT-TO-RESTORE.
O valor padrão de fábrica é de 900 s, ou seja, 15 minutos. Este valor pode ser configurado
pela Gerência. Caso não haja interesse, esta funcionalidade pode ser desabilitada.

3.3.2.4.4. Exemplos de Aplicação ODP

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-14


Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

Conforme citado anteriormente, a funcionalidade ODP pode ser utilizada em conjunto com
outros métodos de proteção. Abaixo, podem-se analisar dois exemplos de aplicação de ODP
(proteção de transponder e proteção de rota).

Exemplo de sistema com proteção de transponders

Exemplo de sistema com proteção de rotas e transponders

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 3-15


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4. Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4.1. Considerações Iniciais


Este capítulo apresenta a descrição funcional do sistema DWDM da Padtec. É apresentada a
descrição funcional para exemplos de equipamentos na configuração Terminal e Terminal de
Anel, incluindo todas as suas unidades, de modo que se possa ter uma noção do
funcionamento da Plataforma LightPad.

4.2. Estruturas da Plataforma LightPad: Transmissão, Supervisão e


Miscelânea
O Sistema DWDM da Padtec pode ser divido em três estruturas complementares:
 A Estrutura de Transmissão é a que agrupa as partes do sistema envolvidas
diretamente na comunicação óptica entre estações. Fazem parte desta estrutura os
Transponders, os Mux/Demuxs, os Amplificadores Ópticos, os Compensadores de
Dispersão, etc.
 A Estrutura de Supervisão é a que agrupa as partes responsáveis pela supervisão,
local ou remota, do sistema e de suas unidades. Fazem parte desta estrutura os
Supervisores, os Canais Ópticos de Supervisão, os gerenciadores de infra-estrutura
(Shelf House Keeping – SHK), bem como equipamentos auxiliares, tais como Hubs,
Switches, Modems, etc.
 A Estrutura de Miscelânea agrupa as partes da infra-estrutura do sistema como os
Bastidores, Fontes de Alimentação, Ventiladores, Bandejas de acomodação de
cordões, etc.
Estas três estruturas serão descritas separadamente para equipamentos na configuração
Terminal e Terminal de Anel.
A figura a seguir ilustra um exemplo de sistema DWDM em barramento que utiliza
equipamentos da Plataforma LightPad na configuração Terminal e Terminal de Anel. Este
sistema, que será utilizado na descrição funcional, possui as seguintes características:
 Todos os trechos das ligações entre as estações possuem um enlace de proteção além
do enlace principal.
 As estações 1 e 3 estão ligadas à DCN (Data Communication Network) da empresa
operadora de telecomunicações proprietária do sistema.
 Incorpora pré-amplificação Raman para prover ganho adicional aos enlaces ópticos.
 Opera com sistema óptico de proteção para o sinal óptico multiplexado entre as
estações 1 – 2 e 2 – 3.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-1


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

Exemplo de Sistema DWDM em barramento


Para o sistema DWDM em barramento (conforme descreve a figura anterior) o sistema pode
ser equipado com um canal óptico utilizado somente para o tráfego de gerência entre as
estações Terminal de Anel e Terminal. Os equipamentos responsáveis pela geração do tráfego
do canal óptico de gerência são denominados de módulos de Canal de Supervisão Cliente
(colocados em uma estação Terminal de Anel) e Canal de Supervisão Terminal (colocado em
uma estação Terminal). Adicional ao canal de gerência, os módulos Canal de Supervisão
(Terminal ou Cliente) podem ser equipado com um canal de dados digital a 64 kb/s G.703 e um
canal de voz, de acordo com o modelo do produto. Nesta configuração do módulo Canal de
Supervisão, os dados G.703, da voz e gerência, são agrupados e transmitidos utilizando
apenas um canal óptico, fora da grade do sistema DWDM.
A seguir está descrita a lógica de operação dos módulos de Canal de Supervisão (Terminal e
Cliente) com a configuração completa do módulo (Gerência, voz e G.703).

4.2.1. Topologia dos Trechos da Rede de Gerência


Cada trecho da rede de gerência, formada em sua camada física por enlaces ópticos e Canais
de Supervisão, possui a seguinte topologia (exemplo para 4 estações):

Topologia dos trechos da Rede de Gerência


Trata-se de uma topologia em anel simples, onde as inserções (dados de gerência, voz, e
dados G.703) são feitas no lado do multiplexador (representado pelo quadrado escuro) e
retornam pelo lado superior (representado pelo quadrado claro). Na figura anterior, Rx_S =
Recepção lado Sul, Tx_N = Transmissão lado Norte, Rx_N = Recepção lado Norte e Tx_S =
Transmissão lado Sul.
O Canal de Supervisão (exceto Canal de Supervisão Fast Ethernet) mais ao sul do enlace (no
exemplo, SITE 1) gera em Tx_N os frames que irão sincronizar todos os outros Canais da rede,

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-2


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

e a partir do momento em que ele começa a receber os frames do lado norte, em Rx_N, estes
serão colocados em fase com os frames gerados através de circuito adaptador.
Os dados de gerência (DG1/DG2) são inseridos em qualquer estação, trafegam no sentido anti-
horário da rede (exceto Canal de Supervisão Fast Ethernet) e são copiados em cada estação
que passam até que voltem à estação de origem (ORIGEM), onde são identificados e
removidos. Para evitar que dados com o indicador de ORIGEM corrompido ocupem o canal
indefinidamente, todo pacote é extraído pelo mesmo nó de inserção.

4.2.2. Número Máximo de Estações que Podem Compor um Trecho


O número máximo de estações que podem ser interligadas para compor um trecho de rede de
gerência é 16. Entretanto um trecho com mais de 8 estações faz com que diminua o
desempenho da gerência. Assim, existe a possibilidade da criação de diferentes grupos lógicos
dentro de um mesmo trecho físico (figura a seguir). As estações de um dado grupo lógico
trocam dados apenas entre si, ainda que compartilhem de um mesmo meio físico com todas as
estações de todos os grupos do trecho para transmitir e receber seus dados. Pelas
considerações acima, o número máximo de estações dentro de um mesmo grupo lógico é 8.

Número máximo de estações interligadas fisicamente

4.2.3. Estabelecimento dos Vários Tipos de Chamada Telefônica


Existe um canal telefônico compartilhado entre todas as estações de um trecho. Ao final da
discagem a estação chamadora tenta tomar a linha e caso esta já esteja sendo utilizada, o
usuário receberá o tom de ocupado. O restante do estabelecimento de chamada é específico
para cada tipo de ligação.

4.2.3.1. Estabelecimento de chamada estação - estação


O número utilizado para identificação da chamada telefônica é o mesmo número da estação.
Assim, para proceder à chamada de uma estação para outra basta digitar o número da estação
seguido do digito de finalização de chamada (“#”). Se a linha não estiver ocupada, o usuário
chamador receberá o tom de chamada. Na estação chamada o telefone irá tocar e a ligação é
completada quando alguém atender. Caso ninguém atenda em 30 segundos ocorre a
desconexão e o usuário receberá tom de ocupado. Caso ocorra o estabelecimento da
chamada, a desconexão ocorrerá quando qualquer um dos lados inserir o fone no gancho.
Neste momento o outro lado receberá tom de ocupado.

4.2.3.2. Estabelecimento de chamada omnibus (estação - múltiplas estações)


Para chamar múltiplas estações o usuário deve digitar “100” seguido do dígito de finalização de
chamada (“#”). Se a linha não estiver ocupada, o usuário chamador receberá o tom de
chamada e o telefone irá tocar em todas as outras estações até que alguém atenda e a
chamada seja completada. Caso ninguém atenda em 30s ocorre a desconexão e o usuário
receberá tom de ocupado. Depois que a chamada é completada, qualquer pessoa que tirar o
fone do gancho entrará automaticamente na conversa, mas na condição de ouvinte. A
conversa é em modo half-duplex, e quem desejar falar deve apertar (“*”) e poderá falar pelo

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-3


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

canal até que outra pessoa aperte (“*”). O reconhecimento da condição de “dono do canal” para
fala é feito através de uma sinalização acústica pulsada enviada continuamente ao interlocutor
que acabou de apertar o (“*”) e dura até o momento em que outro participante da chamada
aperte (“*”) e assuma a condição de “dono do canal”. Esta sinalização foi feita de modo a não
causar nenhum incômodo durante a conversação.
Exemplo: ligação da estação 1 para as demais estações.
A pessoa presente na estação 1 deve retirar o fone do gancho e aguardar o “tom de discar”.
Ao recebê-lo, ela deve discar “100 #”. Após a discagem a pessoa irá receber o “tom de
controle de chamada” indicando que as demais estações estão sendo chamadas. Quando
alguém, em alguma estação, atende ao chamado retirando o fone do gancho, uma
comunicação de voz “half-duplex” se estabelece, interrompendo o “ring” nas demais estações.
Esta ligação apresenta a seguinte característica:
 O originador da ligação possui, inicialmente, a capacidade de “falar” e “ouvir” e os
demais interlocutores podem apenas ouvir, tanto o que atendeu a chamada em
primeiro lugar quanto os que ingressaram nela após o primeiro atendimento.
 Esta capacidade de “falar e ouvir” pode, no entanto, ser adquirida por qualquer um dos
participantes da chamada desde que ele pressione a tecla (“*”).
 Quando isto ocorre, a posse da capacidade é perdida pelo interlocutor que a detinha,
passando, agora ao que acabou de pressionar (“*”).
Esta capacidade é única durante a chamada e independe do número de participantes, isto é,
ainda que a chamada se dê apenas entre duas pessoas, apenas uma delas irá possuí-la.
A indicação dada ao interlocutor que a detém é uma sinalização composta de um tom
intermitente e dimensionada de forma a não causar nenhum incômodo durante a conversação.

4.2.3.3. Estabelecimento de chamadas envolvendo PBX e a estação


CHAMADA ESTAÇÃO  PBX:
Configuração da interface de Hardware: a interface “LINE” do Canal de Supervisão deverá
estar ligada a um ramal do PBX.

PBX

Ligação para prover chamadas estação  PBX


O número utilizado para chamada telefônica via interface LINE é o número da estação mais
“100”. Assim, para proceder à chamada de uma estação para algum terminal telefônico do
PBX, basta digitar o código “100” + <número da estação>, seguido do dígito de finalização de
chamada (“#”). Se a linha não estiver ocupada, o usuário chamador receberá o tom de
chamada e na estação chamada ocorrerá a conexão com a linha externa. O usuário chamador
receberá novo tom de discar e a partir daí basta discar normalmente, segundo o protocolo
vigente no PBX. Caso ocorra o estabelecimento da chamada, a desconexão ocorrerá quando o
usuário chamador inserir o fone no gancho. Neste momento o outro lado receberá desconexão
da linha.
Exemplo: ligação da estação 1 para o PBX da estação 3.
A pessoa presente na estação 1 deve retirar o fone do gancho e aguardar o “tom de discar”. Ao
recebê-lo, deve discar “103 #”. Após a discagem a conexão com o PBX será feita

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-4


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

imediatamente e a pessoa passa a receber o “tom de discar do PBX”. A partir deste momento a
chamada é semelhante à realizada diretamente através de um ramal do PBX.

PBX  ESTAÇÃO:
Configuração da interface de Hardware: a interface PHONE do Canal de Supervisão deverá
estar ligada a um TRONCO do PBX. Esta interface pode, ainda, ser compartilhada com uma
extensão contendo um aparelho telefônico.

PBX

Ligação para prover chamado PBX  estação


A chamada acontece da seguinte forma:
 O usuário acessa o tronco ao qual está conectado o Canal de Supervisão. Se a linha
não estiver ocupada, todo o procedimento é igual ao da chamada estação a estação.
 O usuário chamador receberá o tom de chamada. Na estação chamada o telefone irá
tocar e a ligação é completada quando alguém atender.
 Caso ninguém atenda em 30 segundos, ocorre a desconexão e o usuário receberá tom
de ocupado;.
 Caso ocorra o estabelecimento da chamada, a desconexão ocorrerá quando qualquer
um dos lados inserir o fone no gancho, neste momento o outro lado receberá tom de
ocupado.
Exemplo: ligação externa para a estação 3:
 A pessoa fora das estações deverá acessar o tronco conectado a uma das estações da
rede e aguardar o “tom de discar”.
 Ao recebê-lo, deve discar “3 #”.
 Após a discagem irá receber o “tom de controle de chamada” indicando que a estação
3 está sendo chamada.
 Quando alguém na estação 3 atender ao chamado, retirando o fone do gancho, a
comunicação de voz se estabelece e a conversação pode se iniciar, sem que ninguém
mais presente em alguma outra estação possa ter qualquer tipo de participação na
chamada.

4.2.3.4. Estabelecimento de chamadas envolvendo a PSTN


CHAMADA ESTAÇÃO  PSTN:
Configuração da interface de Hardware: a interface “LINE” do Canal de Supervisão deverá
estar ligada a uma linha telefônica.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-5


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

PSTN

Ligação para prover chamado estação  PSTN


O número utilizado para chamada telefônica via interface LINE é o número da estação mais
“100”. Assim, para proceder à chamada de uma estação para algum terminal telefônico da
PSTN, basta digitar o código “100” + <número da estação>, seguido do dígito de finalização de
chamada (“#”). Se a linha não estiver ocupada, o usuário chamador receberá o tom de
chamada e na estação chamada ocorrerá a conexão com a linha externa. O usuário chamador
receberá novo tom de discar e a partir daí basta discar normalmente, segundo o protocolo
vigente na PSTN. Caso ocorra o estabelecimento da chamada, a desconexão ocorrerá quando
o usuário chamador inserir o fone no gancho. Neste momento o outro lado receberá
desconexão da linha.
Exemplo: ligação da estação 1 para a PSTN da estação 3.
A pessoa presente na estação 1 deve retirar o fone do gancho e aguardar o “tom de discar”. Ao
recebê-lo, deve discar “103 #”. Após a discagem a conexão com a PSTN será feita
imediatamente e a pessoa passa a receber o “tom de discar da PSTN”. A partir deste momento
a chamada é semelhante à realizada diretamente através de um terminal telefônico da PSTN.

OBS: Não é possível realizar uma chamada PSTN  ESTAÇÃO.

4.3. Estrutura de Transmissão


4.3.1. Equipamento Terminal
A estrutura de transmissão do equipamento Terminal está mostrada na figura a seguir. Esta
figura inclui as unidades que constituem a estrutura de transmissão do equipamento bem como
os esquemas de interligações.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-6


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

Estrutura de transmissão do equipamento Terminal

4.3.1.1. Interligações
No sentido de transmissão o equipamento é composto por um conjunto de transponders (um
transponder por canal óptico) ligados a um mux que por sua vez se liga a um amplificador
booster. A saída do booster vai para uma das entradas do SCM – Supervisory Channel
Multiplexer. Na outra entrada do SCM está o canal óptico de supervisão gerado pela unidade
CST – Canal de Supervisão Terminal – e sua saída conecta-se à entrada da chave óptica.
Apesar de fazer parte da estrutura de gerência do equipamento, a unidade CST é mostrada
aqui para que a noção de conjunto não seja perdida, uma vez que o canal óptico de supervisão
é transportado junto com os demais canais ópticos que transportam tráfego de clientes.
No sentido de recepção os sinais ópticos principal e de proteção recebidos do DGO ainda
multiplexados, são amplificados através do amplificador Raman. Os sinais de saída do
amplificador Raman, já sujeitos a um primeiro estágio de amplificação são direcionados para a
chave óptica, que pode realizar a comutação de proteção em caso de falha ou degradação do
sinal atualmente selecionado. A saída da chave óptica segue para a unidade SCD –
Supervisory Channel Demultiplexer, que tem a função de separar o canal óptico de
supervisão dos canais multiplexados e enviá-lo à unidade CST. A outra saída da unidade SCD
envia os canais ópticos para a entrada do pré-amplificador EDFA. Depois deste segundo
estágio de amplificação, os canais ópticos multiplexados seguem para a unidade demux, que
os separa e entrega aos seus respectivos equipamentos da camada cliente.
A seguir há uma breve descrição funcional de cada uma das unidades que constituem a
estrutura de transmissão do equipamento Terminal.

4.3.1.2. Transponder
Descrição Funcional: O Transponder converte um sinal óptico de entrada com comprimento de
onda (faixa de 760 a 860 nm ou 1250 a 1650 nm) modulado em intensidade em um sinal óptico

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Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

de saída na janela de 1550 nm, operando de acordo com a grade DWDM do ITU-T, rec.
G.694.1. Os sinais ópticos de saída gerados pelos Transponders são enviados a unidade
Multiplexador Óptico.
Exemplo de uso dO Transponder e Representação Funcional: A figura mostra uma aplicação
dO Transponder em um equipamento Terminal DWDM de 8 canais.

Representação Funcional Exemplo

TR TR

DWDM
TR

MUX
TR

Representação funcional dO Transponder

4.3.1.3. Modelos de Transponders


 Transponder Terminal 2,5 Gb/s G.709
O Transponder envelopa e desenvelopa um sinal óptico STM-16 modulado em intensidade,
tipo NRZ, em um sinal OTU1 que modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada
pela recomendação ITU-T G.694.1.
 Combiner 2,5 Gb/s G.709
O módulo Combiner 2,5 Gb/s possui 2 interfaces clientes cujo tráfego é agregado para a
transmissão em uma interface OTU1.
 Transponder Terminal 10 Gb/s G.709
O Transponder envelopa e desenvelopa um sinal óptico STM-16, STM-64, 10GE ou OTU2 (de
acordo com o modelo) modulado em intensidade, tipo NRZ, em um sinal OTU2/OTU2e (de
acordo com o modelo) que modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela
recomendação ITU-T G.694.1.
 Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709
Unidade que regenera o sinal óptico OTU2 modulado em intensidade, tipo NRZ, em um novo
sinal OTU2 que modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela
recomendação ITU-T G.694.1.
 Transponder 8,5 Gb/s Fibre Channel
O Transponder envelopa e desenvelopa um sinal óptico 8,5 Gb/s Fibre Channel em um sinal
OTU2 que modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela recomendação
ITU-T G.694.1.
 Muxponder 10Gb/s - 4 x STM-16 G.709
A unidade Muxponder permite a multiplexação/demultiplexação de 4 sinais ópticos assíncronos
STM-16 (2,5 Gb/s), modulados em intensidade, tipo NRZ, em um único sinal OTU2 (10,7 Gb/s)
que modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela rec. ITU-T G.694.1.
 Combiner 10 Gb/s - 8 x Multiprotocolo G.709
O módulo Combiner tem 8 interfaces clientes cujo tráfego é agregado para a transmissão em
uma interface OTU2. Cada interface cliente pode transportar sinais com os seguintes
protocolos e taxas de bit:
o Gigabit Ethernet (GbE) – 1,25 Gb/s
o ESCON – 200 Mb/s
o Fibre Channel (FC) / FICON – 1,0625 Gb/s

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-8


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

o 2G Fibre Channel (2G-FC) / 2G FICON – 2,125 Gb/s


Os protocolos 2G-FC e 2G-FICON ocupam, cada um, o equivalente a 2 dentre as 8 interfaces
clientes disponíveis. Os protocolos GbE, FC / FICON e ESCON ocupam, cada um, 1 dentre as
8 interfaces clientes disponíveis.
 Combiner 10 Gb/s - 2 x 4Gb/s Fibre Channel G.709
O módulo Combiner tem 2 interfaces clientes Fibre Channel/FICON cujo tráfego é agregado
para a transmissão em uma interface OTU2. Cada interface cliente pode transportar sinais com
os seguintes protocolos e taxas de bit:
o 2G Fibre Channel (4G-FC) / FICON – 4,250 Gb/s
 Combiner 10 Gb/s ODU G.709
O módulo Combiner 10 Gb/s ODU-XC possui 8 interfaces clientes cujo tráfego é agregado para
a transmissão em duas interfaces OTU2. Cada interface cliente pode transportar sinais com os
seguintes protocolos e taxas de bit:
o Gigabit Ethernet (GbE) – 1,25 Gb/s
o Fast Ethernet – 100 Mb/s
o 1G Fibre Channel (1G FICON) – 1,065 Gb/s
o 2G Fibre Channel (2G FICON) – 2,125 Gb/s
o 4G Fibre Channel (4G FICON) – 4,25 Gb/s
o ESCON – 200 Mb/s
o STM-16 – 2,5 Gb/s
o STM-4 – 622 Mb/s
o STM-1 – 155 Mb/s
o HD-SDI – 1,485 Gb/s
o SDI/DVB-ASI (SMPTE 259M-C / 259M-B / 259M-D) – 270 Mb/s
 Transponder Terminal 40 Gb/s G.709 (TT400-9x)
O Transponder envelopa e desenvelopa um sinal óptico STM-256 ou OTU3 em um sinal
OTU3/OTU3e NRZ-DPSK, RZ-DQPSK ou coerente DP-QPSK que modula uma portadora
óptica na grade DWDM padronizada pela recomendação ITU-T G.694.1.
 Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709 (TR400-9x)
Unidade que regenera o sinal óptico OTU3/OTU3e modulado em NRZ-DPSK, RZ-DQPSK ou
coerente DP-QPSK , em um novo sinal OTU3/OTU3e que modula uma portadora óptica na
grade DWDM padronizada pela recomendação ITU-T G.694.1.
 Muxponder 40 Gb/s G.709 (TM400-9x)
O Muxponder 40 Gb/s realiza a multiplexação de 4 sinais ópticos STM-64, 10GbE LAN, 10GbE
WAN (auto-negociação não-aplicável), 8,5 G FC/FICON e OTU2/OTU2e em um sinal
OTU3/OTU3e NRZ-DPSK, RZ-DQPSK ou coerente DP-QPSK que modula a portadora óptica
dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T.
 Transponder Terminal 100 Gb/s G.709 (TT100G)
O Transponder envelopa e desenvelopa um sinal óptico 100 GbE em um sinal OTU4 coerente
DP-QPSK que modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela recomendação
ITU-T G.694.1.
 Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709 (TR100G)
Unidade que regenera o sinal óptico OTU4 coerente DP-QPSK , em um novo sinal OTU4 que
modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela recomendação ITU-T G.694.1.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-9


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

 Muxponder 100 Gb/s G.709 (TM100G)


O Muxponder 100 Gb/s realiza a multiplexação de 4 sinais ópticos STM-64, 10GbE LAN,
10GbE WAN (auto-negociação não-aplicável), 8,5 G FC/FICON e OTU2/OTU2e em um sinal
OTU3/OTU3e NRZ-DPSK, RZ-DQPSK ou coerente DP-QPSK que modula a portadora óptica
dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T.
 Transponder 3R Medidor de Taxa
O Transponder 3R Medidor de Taxa converte um determinado sinal óptico de entrada com
comprimento de onda na faixa de 770 a 860 nm multimodo ou na faixa de 1250 a 1650 nm,
dependendo do modelo, modulado em intensidade e com formato NRZ em um sinal óptico de
saída na janela de 1550 nm, operando na grade DWDM do ITU-T.
Este transponder é responsável pela regeneração, reformatação e retemporização (3R) do
sinal de entrada, além de ler e detectar a taxa de bits do sinal do cliente, reportando isto ao
sistema de gerência.
 Transponder 3R Multi Taxa
O Transponder 3R Medidor de Taxa converte um sinal óptico proveniente de um módulo SFP
em um sinal óptico de saída na janela de 1550 nm, operando na grade DWDM do ITU-T.
Este transponder é responsável pela regeneração, reformatação e retemporização (3R) do
sinal, A interface de entrada é transparente à taxa (1 Gb/s a 10 Gb/s) e aceita os seguintes
protocolos/sistemas:
o 1/10 Gigabit Ethernet (GbE)
o 1/2/4/8/10,5 Gb/s FICON
o ISC2/ISC3
o Infiniband SDR e DDR
 Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel
O Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel converte um determinado sinal óptico de entrada
Fibre Channel em um sinal óptico de saída na janela de 1550 nm, operando na grade DWDM
do ITU-T. Aceita sinais ópticos de entrada Fibre Channel de 1 Gb/s à 8 Gb/s.
 Transponder 2R
O Transponder 2R converte um determinado sinal óptico de entrada em um sinal óptico de
saída na janela de 1550 nm, operando na grade DWDM do ITU-T. Aceita sinais ópticos de
entrada de 2 Mb/s a 2,5 Gb/s.
A figura a seguir ilustra uma aplicação dO Transponder em dois equipamentos Terminais de 8
canais.

Representação Funcional Exemplo

TR TR TR
DEMUX

Equipamento Equipamento
DWDM
DWDM

TR TR
MUX

de Camada de Camada
Cliente Cliente
TR TR

Site 1 Site 2

Representação funcional dO Transponder

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-10


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4.3.1.4. Multiplexador Óptico


Descrição Funcional
O Multiplexador Óptico ou Mux é um dispositivo que agrupa em uma única fibra óptica os sinais
ópticos com diferentes comprimentos de onda que chegam a sua entrada. Estes sinais de
entrada são provenientes das unidades Transponder. O sinal de saída é denominado sinal
óptico multiplexado.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Multiplexador Óptico: A figura a seguir ilustra
um exemplo de aplicação de um mux de 8 canais ópticos.

Representação Funcional Exemplo

DWDM TR
MUX

DWDM
TR

MUX
TR

Representação funcional do Multiplexador Óptico

4.3.1.5. Demultiplexador Óptico


Descrição Funcional
O Demultiplexer (demux) realiza função inversa ao mux. Recebe em sua entrada o sinal óptico
multiplexado e separa os vários canais ópticos que o compõem. Estes sinais ópticos de saída,
cada qual com um comprimento de onda distinto, são encaminhados para suas respectivas
fibras ópticas de saída.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Demultiplexador Óptico: A figura a seguir
ilustra um exemplo de aplicação de uma unidade demux.

Representação Funcional Exemplo

TR
DEMUX
DWDM

DEMUX
DWDM

TR

TR

Representação funcional do Demultiplexador Óptico

4.3.1.6. Amplificadores à Fibra Dopada com Érbio


Estes amplificadores utilizam alguns metros de fibra óptica dopada com Érbio como meio
gerador de ganho para o sinal óptico multiplexado. Há três possibilidades de se posicionar um
amplificador óptico a fibra dopada com Érbio em um sistema DWDM. Pode estar localizado
logo após a unidade Mux (amplificador de potência ou booster), imediatamente antes da
unidade Demux (pré-amplificador) ou no meio do enlace óptico (amplificador de linha). Estes
três modelos de amplificadores ópticos são descritos a seguir.
Descrição / Função do Pré-Amplificador
O Pré-Amplificador a fibra dopada com Érbio constitui o último elemento ativo de amplificação
antes da demultiplexação dos canais de dados, estando localizado na recepção.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-11


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

Representação Funcional e Exemplo de Uso do Pré-Amplificador


A figura a seguir ilustra um exemplo de aplicação de um pré-amplificador óptico em um sistema
DWDM.

Representação Funcional Exemplo

Raman Pre-EDFA

DEMUX
P

DWDM
P

Representação funcional do Pré-Amplificador

Descrição / Função do Amplificador de Potência (Booster)


O amplificador booster a fibra dopada com Érbio constitui o primeiro elemento de amplificação
de um enlace óptico. Localiza-se logo após a unidade de multiplexação sendo, portanto,
utilizado na transmissão.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Booster: A figura a seguir ilustra um exemplo
de aplicação de um amplificador óptico booster em um sistema DWDM de 8 canais.

Representação Funcional Exemplo

P
DWDM
MUX

Representação funcional do Amplificador Booster

Descrição / Função do Amplificador de Linha


O Amplificador de Linha a fibra dopada com Érbio é a unidade intermediária de amplificação no
enlace óptico. Localiza-se entre as unidades SCMD.
Representação Funcional e Exemplo de uso do Amplificador de Linha: A figura a seguir ilustra
a aplicação do amplificador óptico de Linha em um sistema DWDM de 8 canais.

Representação Funcional Exemplo

P Tx Rx
P Terminal Terminal
Site Site

Representação funcional do Amplificador de Linha

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-12


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4.3.1.7. Amplificador Raman


Descrição Funcional
O Amplificador Raman permite ganho adicional para enlaces severamente atenuados.
Tipicamente, o amplificador Raman é utilizado na estação de recepção, entretanto, também
pode ser posicionado na estação de transmissão para aumento da distância óptica de
transmissão. Nas configurações onde a unidade é posicionada na recepção, o amplificador
Raman normalmente se caracteriza como primeiro elemento da recepção, localizado
imediatamente antes da chave óptica (quando disponível), SCD (Supervisory Channel
Demultiplexer) e Pré-Amplificador a fibra dopada com Érbio. Realiza o primeiro estágio de pré-
amplificação do sinal proveniente do enlace óptico e aplica-se somente a enlaces de muito alta
perda. Diferentemente dos amplificadores a fibra dopada com Érbio, o efeito de amplificação do
Raman ocorre sobre a própria fibra do enlace óptico e a amplificação por canal independe do
número de canais.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Raman: A figura a seguir ilustra um exemplo
de aplicação do amplificador Raman em um sistema DWDM.

Representação Funcional Exemplo

Raman Pre-EDFA

DEMUX
P

DWDM
P

Booster Raman
DWDM
MUX

Representação funcional do Amplificador Raman

4.3.1.8. Amplificadores de Canal de Supervisão


O Canal de Supervisão permite gerenciamento de estações remotas através de um canal out-
of-band. Tipicamente, este canal atinge as distâncias necessárias para transmissão, entretanto,
em enlaces de severa atenuação, é necessária a utilização de um Amplificador do Canal de
Supervisão.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Amplificador de Canal de Supervisão
A figura a seguir ilustra um exemplo de aplicação deste amplificador em um sistema DWDM.

Representação Funcional Exemplo


Amplificador do
Booster SCME
DWDM

P
MUX

SCME

Representação funcional do Amplificador de Canal de Supervisão

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-13


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4.3.1.9. Sistema Óptico de Proteção


Descrição Funcional
O Sistema Óptico de Proteção ou Chave Óptica é um dispositivo utilizado para prover proteção
de rotas ópticas. Pode ser utilizado como proteção do sinal óptico multiplexado ou
individualmente para cada um dos canais ópticos. Comuta automaticamente do sinal principal
para o sinal de proteção ao detectar queda do nível da potência óptica recebida.
Representação Funcional e Exemplo de Uso da Chave Óptica: A figura a seguir ilustra um
exemplo da aplicação da Chave Óptica para proteção do sinal óptico multiplexado.

Representação funcional do Sistema Óptico de Proteção

4.3.1.10. Supervisory Channel MUX (SCM)


Descrição Funcional
Tem a função de multiplexar o canal óptico de supervisão, gerado pela unidade Canal de
Supervisão Terminal (CST) e transmitido no comprimento de onda de 1510 nm, com o sinal
óptico multiplexado.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do SCM: A figura a seguir ilustra em exemplo de
aplicação do SCM em um sistema DWDM com amplificação óptica (booster) e com Chave
Óptica de proteção do sinal multiplexado.

Representação funcional do SCM

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-14


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4.3.1.11. Supervisory Channel DEMUX (SCD)


Descrição Funcional
Esta unidade possui a função de separar o canal óptico de supervisão dos canais de dados. O
canal de supervisão é enviado à unidade CST e os canais ópticos multiplexados são enviados
ao amplificador Raman.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do SCD: A figura a seguir ilustra em exemplo de
aplicação do SCD em um sistema DWDM com pré-amplificação óptica e com Chave Óptica de
proteção do sinal multiplexado.

Representação funcional do SCD

4.3.1.12. Módulo Compensador de Dispersão – DCM/DCF


Descrição Funcional
A função destas unidades é compensar o efeito dispersivo inserido nos dados transmitidos pela
fibra devido à dispersão cromática. Aplica-se em sistemas DWDM de longa distância, onde a
máxima dispersão tolerada pelas unidades Transponders é ultrapassada.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Módulo Compensador de Dispersão - DCM: A
figura a seguir ilustra um exemplo de aplicação de um DCM, posicionado entre o pré-
amplificador e a unidade demux.

Representação funcional do DCM

4.3.1.13. Módulo Compensador de PMD – PMDC


Descrição Funcional
A função desta unidade é compensar o efeito de dispersão PMD (Polarization Mode
Dispersion). Aplica-se em sistemas DWDM de canais OTU3.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Módulo Compensador de PMD – PMDC: A
figura a seguir ilustra um exemplo de aplicação de um PMDC, posicionado anteriormente aO
Transponder.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-15


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

Representação funcional do PMDC

4.3.2. Equipamento Terminal de Anel


O equipamento na configuração Terminal de Anel é usado nas estações intermediárias de uma
rede em barramento ou em anel. A figura a seguir ilustra um exemplo de estrutura de
transmissão do equipamento Terminal de Anel. Neste exemplo o equipamento Terminal de
Anel constitui-se em dois bastidores (racks), com um deles apontando para uma direção da
rota (bastidor 1: NORTE ou LESTE) e outro apontando para a outra direção (bastidor 2: SUL ou
OESTE). A quantidade de bastidores utilizados em um equipamento Terminal de Anel depende
das características do sistema: número de canais ópticos derivados e inseridos localmente,
número de canais ópticos passantes com necessidade de regeneração 3R, necessidade de
amplificadores ópticos, DCMs, etc.

Estrutura de transmissão do equipamento Terminal de Anel

4.3.2.1. Interligações
Bastidor 1:
No sentido de transmissão o equipamento é composto de um conjunto de transponders (um
transponder por canal óptico) ligados a um mux que por sua vez se liga a um amplificador

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-16


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

booster. Os canais ópticos multiplexados e amplificados pelo booster vão para uma das
entradas do SCM – Supervisory Channel Multiplexer – cuja saída está ligada à entrada de
um sistema óptico de proteção. Na outra entrada do SCM está o canal óptico de supervisão
gerado pelo CSC – Canal de Supervisão Cliente.
No sentido de recepção os sinais ópticos principal e de proteção recebidos do DGO ainda
multiplexados, são amplificados através do amplificador Raman. Os sinais de saída do
amplificador Raman, já sujeitos a um primeiro estágio de amplificação são direcionados para a
chave óptica, que pode realizar a comutação de proteção em caso de falha ou degradação do
sinal atualmente selecionado. A saída da chave óptica segue para a unidade SCD –
Supervisory Channel Demultiplexer, que tem a função de separar o canal óptico de
supervisão dos canais multiplexados e enviá-lo à unidade CSC. A outra saída da unidade SCD
envia os canais ópticos para a entrada do pré-amplificador EDFA. Depois deste segundo
estágio de amplificação, os canais ópticos multiplexados seguem para a unidade demux, que
os separa e entrega aos seus respectivos equipamentos da camada cliente.

Bastidor 2:
O esquema de interligações do Bastidor 2 é similar ao esquema de interligações do Bastidor 1
já apresentado. Deve ser ressaltado que os Bastidores 1 e 2 compartilham somente uma
unidade CSC.

4.3.2.2. Transponder
Descrição Funcional
Normalmente o modelO Transponder Regenerador é utilizado em equipamentos na
configuração Terminal de Anel e tem a função de regenerar individualmente cada um dos
canais ópticos passantes (canais expressos). Aceita sinais OTU2 e OTU3. Para sinais OTU1
ou de 2,5 Gb/s é necessário utilizar 2 transponders na configuração back-to-back.
Representação Funcional e Exemplo de Uso dO Transponder Regenerador: A figura a seguir
ilustra um exemplo de aplicação de Transponder Regenerador em um equipamento DWDM
Terminal de Anel com 8 canais ópticos passantes. Neste exemplo todos os canais são
passantes, não havendo derivação e inserção local de canais.

Representação funcional dO Transponder Regenerador


As demais unidades que compõem a estrutura de transmissão do equipamento Terminal de
Anel são as mesmas já descritas para o equipamento Terminal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-17


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4.4. Estrutura de Supervisão & Gerência

4.4.1. Equipamento Terminal


A estrutura de gerência do equipamento Terminal está mostrada na figura a seguir. Esta figura
inclui as unidades que constituem a estrutura de gerência do equipamento bem como os
esquemas de interligações com a estrutura de transmissão. As unidades de transmissão são as
mesmas mostradas anteriormente.

Estrutura de transmissão e gerência do equipamento Terminal

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-18


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4.4.1.1. Interligações
O Supervisor de Transponders é um dispositivo fundamental dentro da arquitetura do
sistema DWDM da Padtec pelo fato de fazer a interligação entre a estrutura de gerência do
equipamento e a rede de dados da operadora (ou DCN), quando algum dos pontos de acesso
a esta rede se faz presente na estação. Existem dois modelos de Supervisor de Transponders,
diferentes física e funcionalmente: Supervisor de Transponders Pai e Supervisor de
Transponders Filho.
O Supervisor de Transponders Pai recebe e armazena as informações de todas as unidades
gerenciáveis do equipamento DWDM, podendo externá-las via Gerência Local, enviá-las a
outras estações via Canal de Supervisão ou enviá-las para a Gerência Central via DCN. A
palavra gerenciável deve ser entendida aqui como um atributo de toda parte do sistema capaz
de externar alguma informação (parâmetros ou alarmes) sobre sua condição operacional e / ou
receber comandos, independentemente da estrutura sistêmica a que pertença (transmissão,
gerência ou miscelânea).
O Supervisor de Transponders Pai se interliga, via conexão Ethernet (10BaseT), com a
seguinte parte da estrutura de gerência:
 Gerência Central, via DCN.
O Supervisor de Transponders Pai se interliga, via conexão serial RS-232, com as seguintes
partes da estrutura de gerência:
 Desktop ou notebook de Gerência Local.
O Supervisor de Transponders Pai se interliga, via conexão serial RS-422, com a seguinte
parte da estrutura de gerência:
 Supervisor de Transponders Filho, quando a configuração do equipamento exigir, ou
seja, quando há mais de 10 transponders em um equipamento.
Interliga-se também, via interface serial que corre no cartão traseiro do Sub-bastidor de
transponders (que será visto no Capítulo 5), ao Canal de Supervisão (Terminal ou Cliente)
que também faz parte da estrutura de gerência, e aos Transponders, que são partes da
estrutura de transmissão.
O Supervisor de Transponders Filho, não presente no exemplo mostrado na figura anterior,
será visto na descrição da estrutura de gerência do equipamento Terminal de Anel.

4.4.1.2. Supervisores
Descrição Funcional
Os supervisores constituem os elementos de rede do sistema de gerência, sendo responsáveis
por coletar todas as informações dos equipamentos conectados à rede. Há três modelos de
supervisores: Supervisor de Transponders Pai e Supervisor de Transponders Filho. Para cada
equipamento DWDM há somente um Supervisor de Transponder Pai, responsável por coletar
as informações dos demais supervisores do equipamento e passá-las à gerência central,
através da interface Ethernet, ou à gerência local. Os Supervisores de Transponder Pai de
equipamentos diversos se comunicam através do canal óptico de supervisão.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Supervisor: As Figuras a seguir mostram
exemplos da aplicação das unidades supervisoras.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-19


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

Representação funcional dos Supervisores de Transponder

4.4.1.3. Canal de Supervisão


Descrição Funcional
A unidade Canal de Supervisão é responsável pela comunicação de dados de gerência entre
estações remotas. A partir de dados recebidos do Supervisor de Transponders Pai local, gera o
canal óptico de supervisão.
Representação Funcional e Exemplo de Uso da Unidade Canal de Supervisão: A figura a
seguir ilustra um exemplo de aplicação da unidade Canal de Supervisão.

Representação funcional do Canal de Supervisão

4.4.1.4. Shelf House Keeping - SHK


Descrição Funcional
O Shelf House Keeping – SHK - é um dispositivo que coleta informações de um conjunto de
itens / equipamentos e / ou atua sobre um conjunto de equipamentos. As informações
coletadas recebem o nome de telessinais e as ordens de acionamento recebem o nome de
telecomandos.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do SHK: A figura a seguir ilustra um exemplo de
aplicação da unidade Shelf House Keeping.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-20


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

Representação funcional do Shelf House Keeping

4.4.1.5. MOSA – Módulo OSA


Descrição Funcional
O MOSA coleta as informações de potência e OSNR (Optical Signal to Noise Ratio) de cada
canal presente na banda C (C21 a H60). O MOSA reporta as informações obtidas ao sistema
de gerência, que disponibiliza graficamente os valores reportados.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do MOSA: A figura a seguir ilustra um exemplo de
aplicação da unidade MOSA.

Representação funcional do MOSA

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-21


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4.4.2. Equipamento Terminal de Anel


A figura a seguir ilustra a interligação entre as estruturas de gerência e transmissão para um
equipamento na configuração Terminal de Anel.

Estruturas de transmissão e gerência do equipamento Terminal de Anel

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-22


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4.4.2.1. Interligações
Na figura anterior o Supervisor de Transponders Pai do bastidor 1 comunica-se, via conexão
serial RS-232, com as seguintes partes da estrutura de gerência:
 Desktop ou notebook de Gerência Local.
O Supervisor de Transponders Pai comunica-se, via conexão serial RS-422, com a seguinte
parte da estrutura de gerência:
 Supervisor de Transponders Filho (Bastidor 2).
O Supervisor de Transponders Pai comunica-se, via conexão Ethernet (caso haja DCN), com
a seguinte parte da estrutura de gerência:
 Gerência Central.
Conecta-se também, via interface serial que corre no cartão traseiro do Sub-bastidor de
Transponders, ao Canal de Supervisão Cliente e aos Transponders do Bastidor 1.
O Supervisor de Transponders Filho se liga, via interface serial que corre no cartão traseiro
do Sub-bastidor de Transponders, aos Transponders do Bastidor 2.

4.4.2.2. Canal de Supervisão


Descrição Funcional
A unidade Canal se Supervisão é responsável pela comunicação de dados de gerência entre a
estação local e as duas estações remotas adjacentes. A partir de dados recebidos do
Supervisor de Transponders Pai local, gera o canal óptico de supervisão.
Representação Funcional e Exemplo de Uso da Unidade Canal de Supervisão: A figura a
seguir ilustra um exemplo de aplicação da unidade.

Representação funcional do Canal de Supervisão

4.5. Estrutura de Miscelânea


A estrutura de miscelânea da Plataforma LightPad – DWDM é a mesma para equipamentos
Terminal e Terminal de Anel.

4.5.1. Canal de Voz (VoIP)


Descrição Funcional
A unidade CVA-4SSA é o elemento que implementa a comunicação de voz entre sites
presentes em um mesmo grupo lógico. Esta placa é responsável pelo suporte à chamadas

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-23


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

VoIP e pela interpretação/digitalização das informações (voz). O CVA-4SSA comunica-se com


o canal de supervisão Ethernet (SCME) através do backplane.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do CVA-4SSA: A figura a seguir ilustra um
exemplo de aplicação do Canal de Voz.

Representação funcional do Canal de Voz

4.5.2. Main Power Module – MPM ou Protected Power Module – PPM (Distribuidor de
Alimentação)
Descrição Funcional
A função do MPM/PPM é distribuir energia elétrica DC para todos as unidades de um bastidor
da Plataforma LightPad. Fornece as tensões de -48 VDC, 0 VDC e Terra de bastidor (Ground)
para todas as unidades ativas do bastidor.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do MPM/PPM: A figura a seguir ilustra um
exemplo de aplicação da unidade MPM (ou PPM).

Representação funcional do Main Power Module (MPM)

4.5.3. Ventilador – Módulo FAN GR/G8


Descrição Funcional
O FAN GR/G8, ou unidade de ventilação, tem por objetivo prover ventilação forçada ao Sub-
bastidor de Transponders e ao Sub-bastidor dos Amplificadores Ópticos.
Representação Funcional e Exemplo de Uso dos Fans: A figura a seguir ilustra um exemplo de
aplicação das unidades de ventilação em um bastidor com Sub-bastidores de transponders e
de amplificadores ópticos.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-24


Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

Representação funcional do Fan Module

4.5.4. DGO / DIO


Descrição Funcional
Tem a função de interligar o bastidor Padtec com os equipamentos clientes do sistema DWDM.
Observação: As unidades DGO/DIO utilizadas em conjunto com amplificadores Raman 30
dBm devem possuir conectores que suportam alta potência.
Representação Funcional do DGO / DIO: A figura a seguir ilustra a conexão entre um bastidor
da Padtec e os equipamentos clientes através de DGO / DIO.

Representação funcional do DGO / DIO

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 4-25


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5. Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec


Este capítulo apresenta detalhadamente a especificação técnica de todas as unidades que
constituem a Plataforma LightPad. A plataforma possui equipamentos com conexões do tipo
SC - APC (SC – Angled Physical Contact), LC – APC (LC – Angled Physical Contact), LC –
UPC (LC – Ultra Polished Connector) e LX5-APC.
A Tabela a seguir apresenta as unidades que compõem a Plataforma LightPad separadas em
estruturas de transmissão, supervisão e miscelâneas.

Estruturas Unidades
Transmissão Transponder Terminal 2,5 Gb/s G.709
Transmissão Combiner 2,5 Gb/s G.709
Transmissão Transponder Terminal 10 Gb/s G.709
Transmissão Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709
Transmissão Transponder 8,5 Gb/s Fibre Channel
Transmissão Muxponder 10 Gb/s - 4 x STM-16 G.709
Transmissão Combiner 10 Gb/s - 8 x Multiprotocolo G.709
Transmissão Combiner 10 Gb/s - 2 x 4Gb/s Fibre Channel G.709
Transmissão Combiner 10 Gb/s ODU G.709
Transmissão Transponder Terminal 40 Gb/s G.709
Transmissão Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709
Transmissão Muxponder 40 Gb/s G.709
Transmissão Transponder Terminal 100 Gb/s G.709
Transmissão Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709
Transmissão Muxponder 100 Gb/s G.709
Transmissão Transponder 3R Medidor de Taxa
Transmissão Transponder 3R Multi Taxa
Transmissão Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel
Transmissão Transponder 2R
Transmissão Sub-bastidor de Transponder e Amplificador (4U)
Transmissão Multiplexadores/Demultiplexadores Ópticos
Transmissão Multiplexadores/ Demultiplexadores Ópticos com VOA
Transmissão Módulo Integrado Multiplexador, Demultiplexador e SCMD
Módulo Integrado Multiplexador com VOA, Demultiplexador e
Transmissão
SCMD
Transmissão Optical Add and Drop Multiplexer
Transmissão ROADM
Transmissão ROADM WSS
Transmissão Sub-bastidor WSS e Transponder 40 Gb/s(9U)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-1


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Transmissão Amplificadores EDFA


Transmissão Amplificador Raman +28 dBm
Transmissão Amplificador Raman +30 dBm
Transmissão Amplificador de Bombeio Remoto
Transmissão Amplificador de Canal de Supervisão
Transmissão Chave Óptica de Proteção Unidirecional (1U e 4U)
Transmissão Chave Óptica de Proteção Bidirecional
Transmissão Dispersion Compensation Module (DCM)
Transmissão Dispersion Compensation Fiber (DCF)
Transmissão Unidade Modular - Dispersion Compensation Fiber (DCFM)
Transmissão Polarization Mode Dispersion Compensation
Transmissão Optical Interleaver

Supervisão Supervisor de Transponders/WSS Pai


Supervisão Supervisor de Transponders Filho
Supervisão OCM (Optical Channel Monitoring)
Supervisão Supervisory Channel Mux/Demux
Supervisão Canal de Supervisão Terminal e Cliente
Supervisão Canal de Supervisão Fast Ethernet
Supervisão Shelf House Keeping
Supervisão MOSA – Módulo OSA (Optical Spectrum Analyzer)

Miscelâneas Unidade de Canal de Voz (VoIP)


Miscelâneas Main Power Module (Distribuidor de Alimentação)
Miscelâneas Protected Power Module (Distribuidor de Alimentação)
Miscelâneas Distribuidor de Alimentação (Miscelâneas 9U)
Miscelâneas Ventilador (FAN GR)
Miscelâneas Ventilador (FAN G8)
Miscelâneas Ventilador (FAN-2AA)
Miscelâneas Bandeja de Acomodação
Miscelâneas Defletor de Ar
Miscelâneas Bastidor

Unidades por tipo de estrutura


O sistema DWDM da Padtec está em conformidade com as recomendações G.664, G.691,
G.692, G.957 do ITU-T, GR-1312-CORE, GR-2979-CORE e IEC 60825-1 (outras
recomendações são também mencionadas neste manual).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-2


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.1. Transponder Terminal 2,5 Gb/s G.709

5.1.1. Modelo

Campo Descrição

T25D -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

Canal Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)

4GT -

E: Modulação externa (LASER MI)


Característica (tipo de modulação do LASER)
Vazio: Modulação direta (Laser MD)

Taxa de Operação S ou vazio: STM-16 Bit Rate (2,5 Gb/s – 2,7 Gb/s)

3: 1550 nm
Interface Cliente 4: 1310 nm
S: Módulo SFP

S: Short-Haul
Alcance
L: Long-Haul

Customização -

5.1.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade transponder é compatível com a Plataforma LightPad.

Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 215

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-3


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal dO Transponder OTN 2,5G G.709

5.1.3. Funcionalidades dO Transponder OTN 2.5G


O Transponder realiza o mapeamento e demapeamento de um sinal óptico STM-16 modulado
em intensidade, do tipo NRZ, em um sinal OTU1 que modula uma portadora óptica dentro da
grade DWDM padronizada pelo ITU-T, incluindo as seguintes funcionalidades:
 Funcionalidades para gerência de desempenho compatíveis com as recomendações
G.709 do ITU-T permitem a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA
com o objetivo de assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 As funcionalidades para gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T,
Recomendação G.798, permitem a rápida localização de eventos de falha contribuindo
para aumentar a disponibilidade do tráfego.
 A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade
física em redes complexas. Esta funcionalidade permite realizar a instalação e
manutenção dos transponders de forma rápida e efetiva.
 O Código Corretor de Erro, FEC Reed-Solomon G.709, aumenta a robustez contra
efeitos não-lineares e degradação do desempenho.
 As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692 e G.959.1.
 As interfaces ópticas são gerenciadas individualmente segundo as Recomendações
G.707 e G.783 do ITU-T.
 As informações de gerenciamento de redes SDH são transportadas
transparentemente.
 Monitoração de dados de cabeçalho SDH de modo a garantir a validade do sinal STM-
16 recebido.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-4


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 O Transponder OTN 2.5G oferece transparência para as arquiteturas de proteção SDH


(MSP, SNCP, MS-SPRing/2 ou MS-SPRing/4) e compatibilidade com o sistema de
proteção na camada óptica da Plataforma LightPad.
 O Transponder OTN 2.5G é baseado nas recomendações do ITU-T G.823, G.825,
G.826, G.827, G.874, G.8251 e G.8201.

5.1.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em Blocos dO Transponder OTN 2,5G G.709


Sentido SDH para OTN:
O sinal óptico STM-16 chega ao fotodetector (FD) que realiza a conversão do sinal óptico em
um sinal elétrico. Esse sinal elétrico passa por um Amplificador de Transimpedância (AT) que
amplifica o sinal, além de possibilitar a leitura de sua potência, através da qual é possível gerar
um alarme de LOS, que ocorre quando a potência óptica do sinal está abaixo do limiar de
sensibilidade óptica.
Em seguida, o sinal passa por circuito de recuperação de relógio (CDR – Clock Data Recovery)
que já possui embutido um Amplificador Limitador (AL) em sua entrada. O CDR recupera o
sinal de sincronismo a partir dos sinais de entrada e gera um novo sinal de saída a partir do
relógio recuperado. Como esse novo sinal é retemporizado, há uma filtragem do ruído de fase
(jitter) presente no sinal de entrada, viabilizando a transmissão de canais ópticos em sistemas
de longa distância. A função de retemporização também é útil na eliminação de ruído ASE
(Amplified Spontaneous Emission) acumulado em sistemas ópticos de longo alcance com
amplificadores ópticos de linha conectados em cascata. Quando o CDR não é capaz de
recuperar adequadamente o relógio é emitido o alarme LOSSync. Tanto os sinais
retemporizados quanto os relógios são enviados ao próximo elemento, o circuito analisador de
quadros SDH (2).
O analisador de quadros SDH tem por função verificar se o quadro SDH não está com LOF e
também extrair informações de B1 e J0, assegurando assim a validade do sinal STM-16.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-5


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Na etapa seguinte (3), o sinal STM-16 é mapeado dentro de um quadro G.709, onde são
incluídos os campos de BIP-8, Trace, Payload Type e outros.
O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona o FEC ao sinal, aumentando sua taxa de
2,488 Gb/s para 2.666 Gb/s de forma a inserir redundância de informações no sinal. É possível
ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência.
Codificado, o sinal de dados segue para o elemento 5, Laser Driver, que fornece a corrente de
polarização, que é a componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar
o Laser. A seguir, o circuito Modulador Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser
em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um sistema DWDM é necessário que o
comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos canais definidos
pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de + 0,1nm. O laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da
temperatura (CT) é realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier,
componente interno ao encapsulamento do Laser que permite o controle de temperatura
absorvendo ou dissipando o calor interno. Dentro do encapsulamento do diodo Laser há
também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente envia uma amostra elétrica do
sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP). O CAP
controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do
circuito de Laser Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída
do laser. O alarme FAIL ocorre quando a potência óptica do transmissor cai 10 dB em relação
ao valor nominal. Através de telecomando enviado pelo Sistema de gerência é possível apagar
o laser, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF.
O elemento 6 do diagrama é o circuito Controlador que é responsável pela realização da
gerência dO Transponder. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos
demais elementos e as envia para outra unidade chamada Supervisor de Transponder. Além
disso, é o controlador quem aciona os LEDs no painel frontal dO Transponder para prover
indicação visual de alarmes. Outra função do Supervisor de Transponder é repassar para O
Transponder OTN 2,5G G.709 e outros Transponders os telecomandos recebidos do Sistema
de Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma
LightPad, enviando informações de cada um dos transponders conectados ao Sub-bastidor de
Transponders.

Sentido OTN para SDH:


O elemento 7 provê a interface óptica de recepção para o sinal de entrada OTU1 em 2,67 Gb/s.
Seu funcionamento é idêntico ao da entrada STM-16, apresentado anteriormente.
O circuito Decodificador, elemento 8, remove e analisa o código FEC do sinal, corrigindo
eventuais bits errados. É possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do
Sistema de Gerência. Este elemento permite ao operador monitorar a taxa de erros dos bits
corrigidos pelo FEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não corrigidos.
O sinal elétrico segue para o elemento 9 que processa e termina os bytes de overhead e
também retira o sinal STM-16 da estrutura de quadro da G.709. Este elemento permite que
sejam detectados os alarmes LOF OTN, PT, ODU-TIM.
Depois, o sinal passa por um processador SDH que transmite um sinal de MS-AIS em caso
haja uma falha de entrada OTU1.
Por último, o sinal elétrico segue para o Laser Driver e para o Laser. O funcionamento deles é
bem semelhante ao descrito anteriormente, com a exceção que, como o sinal STM-16 não é
incluído em um sistema DWDM, não há necessidade de controlar com precisão seu
comprimento de onda e, portanto, não há um circuito de controle de temperatura desse laser.
A seguir está a lista dos bytes de cabeçalho tratados pelO Transponder OTN 2,5G G.709:

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-6


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

FEC - Forward Error Correction

ODU - Optical channel Data Unit

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BEI - Backward Error Indication

OPU - Optical channel Payload Unit

PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

JC - Justification Control

RS – SDH Regenerator Section

A1, A2 – Frame Alignment

B1 – Bit Interleaved Parity

J0 – Trail Trace Identifier

Bytes de Overhead Implementados nO Transponder OTN 2,5G G.709

5.1.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder OTN 2,5G G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.1.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder OTN 2,5G G.709 são -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.1.7. Interfaces Elétricas


O Transponder OTN 2,5G G.709 conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor de
transponders através do conector EURO96 em sua parte traseira. Este promove a ligação de
dados, por um barramento TTL, entre O Transponder e o Supervisor de Transponders.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-7


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.1.8. Interfaces Ópticas


O Transponder OTN 2,5G G.709 possui quatro interfaces ópticas com conectores SC-APC.
 IN 1: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC. Deve ser
ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado à saída do demultiplexador
óptico no conector que corresponde ao seu comprimento de onda.
 OUT 1: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC, com
taxa de bit a 2,67 Gb/s. Deve ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser
conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
 IN 2: Recebe o sinal STM-16 do cliente com taxa de bit de 2,488 Gb/s.
 OUT 2: Transmite o sinal STM-16 para o cliente.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT1
 OUT2

5.1.9. aracterísticas Paramétricas

Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 417


5
MTBF [horas] 2 x 10

Interface Cliente STM-16 (não válida para modelos de interface cliente Especificação
SFP)

Taxa de bit suportada [Gb/s] 2,488320


-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] -18
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-8


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Potência mínima de transmissão [dBm] -2

Razão de extinção [dB] >6

Interface OTU1 Especificação

Taxa de bit suportada [Gb/s] 2,67


-12 (Nota 1)
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -24
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Potência mínima de transmissão [dBm] -2

Razão de extinção [dB] >9

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 0 a 10.000

[*] G.694.1

5.1.10. Precauções de Manuseio


O Transponder OTN 2,5G G.709 utiliza Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais
segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o
manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção
do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores aO Transponder forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores
no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar
O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e
antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.1.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder OTN 2,5G G.709 possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder é ligado.
 LOS 1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada da
interface OTU1 está abaixo da sensibilidade e pisca quando há perda de sincronismo
de quadro (LOS Sync). LOS Sync pode acontecer quando o sinal de entrada tem uma
frequência não compatível.
 LOS 2: LED vermelho que se acende quando a potência de entrada da interface STM-
16 está abaixo da sensibilidade e pisca quando há perda de sincronismo de quadro
(LOS Sync). LOS Sync pode acontecer quando o sinal de entrada tem uma frequência
não compatível.
 LOF 1 (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando O Transponder OTN
2,5G G.709 detecta perda de alinhamento de quadro na interface OTU1.
 LOF 2: LED vermelho que se acende quando O Transponder OTN 2,5G G.709 detecta
perda de alinhamento de quadro na interface STM-16.
 FAIL: LED vermelho que se acende quando a potência de saída do laser STM-16 ou do
laser OTU1 está abaixo de -10 dBm.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-9


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 LASEROFF 1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface


OTU1 é desativado sem que tenha havido falha do Laser.
 LASEROFF 2: LED vermelho que se acende quando o laser da interface STM-16 é
desativado sem que tenha havido falha do Laser.

5.1.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LOS 1 e LOS 2.
 LOSSync 1 e LOSSync 2.
 LOF 1 e LOF 2.
 FAIL.
 LASEROFF 1 e LASEROFF 2.
 ODU-TIM.
Telemedidas:
 PIN – nível de potência de entrada da interface OTU1.
 POUT – nível de potência de saída da interface OTU1.
 Canal da grade ITU-T do laser OTU1.
 Valor de referência de lambda do laser OTU1.
 Valor real de lambda do laser OTU1.
 Payload Type recebido na interface OTU1.
 Valor de ODU-TTI de recebido na interface OTU1.
 Valor de J0 da interface STM-16.
 Valor da taxa de erro de bit do ODU-BIP8, ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e
Blocos não Corrigidos pelo FEC.
 Valor da taxa de erro de bit do B1 para a interface STM-16.
 Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
 Número do slot do Sub-bastidor em que O Transponder está instalado.
 Número de série dO Transponder.
 Código de produto dO Transponder.

5.1.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU1 e STM-16.
 Ligar Laser das interfaces OTU1 e STM-16.
 Ligar ou desligar o codificador do FEC.
 Ligar ou desligar o decodificador do FEC.
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-10


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente


desliga o laser da respectiva interface DWDM. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.
 Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do ODU-BIP8, ODU-BEI, Erros
Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.
 Habilitar ou desabilitar desligamento de laser STM-16 em substituição à inserção de
MS-AIS.

5.1.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder OTN 2,5G G.709 possui uma etiqueta em seu painel frontal e em sua parte
traseira indicando seu número de série e código do produto.

5.1.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
 Executar os comandos de “LASER OFF 1” e “LASER OFF 2” para desligar os Lasers
dO Transponder OTN 2,5G G.709.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor.
Se não houver comunicação com a gerência:
 Desligar O Transponder OTN 2,5G G.709 retirando-o parcialmente do Sub-bastidor, e
em seguida retirar os cabos ópticos.

5.1.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente O Transponder OTN 2,5G G.709 no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor,
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-11


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.2. Combiner 2,5 Gb/s G.709

5.2.1. Modelo

Campo Descrição

TCX1 -

Taxa Interface de Rede 1: OTU1

Mecânica (Altura) 4: 4U

Interface de Rede P: SFP DWDM (Canal Fixo)

T0: Suporte à GbE


G1: Suporte à ESCON / Fast Ethernet / GbE /
Características STM-1 / STM-4 / STM-16 / 1G FC / 1G FICON / 2G
FC / 2G FICON / SD-SDI / HD-SDI – General
Communications Channel (GCC)

5.2.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade Combiner 2,5 Gb/s compatível com a Plataforma LightPad, ocupando 1 slot em um
Sub-bastidor de 4U de altura.

Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 215

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-12


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Ilustração do painel frontal do Combiner 2,5 Gb/s

5.2.3. Introdução
A unidade Combiner 2,5 Gb/s possui duas interfaces clientes cujo tráfego é agregado para
transmissão em uma interface OTU1. Cada interface cliente pode transportar os sinais
relacionados abaixo:
 Gigabit Ethernet (auto-negociação não-aplicável) – 1,25 Gb/s
 Fast Ethernet (somente modelo de Característica G1) – 100 Mb/s
 STM-16 (somente modelo de Característica G1) – 2,5 Gb/s
 STM-4 (somente modelo de Característica G1) – 622 Mb/s
 STM-1 (somente modelo de Característica G1) – 155 Mb/s
 2G Fibre Channel (2G FICON) (somente modelo de Característica G1)
– 2,125 Gb/s
 1G Fibre Channel (1G FICON) (somente modelo de Característica G1)
– 1,065 Gb/s
 HD-SDI (somente modelo de Característica G1) – 1,485 Gb/s
 SD-SDI (somente modelo de Característica G1) – 270 Mb/s
 ESCON (somente modelo de Característica G1) – 200 Mb/s
Adicionalmente, a unidade Combiner inclui as seguintes funcionalidades:
 Gerência de desempenho compatível com as Recomendações G.709 do ITU-T,
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA, com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-13


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Gerência de falhas que baseada nos padrões do ITU-T, Recomendação G.798,


permitindo a rápida localização de eventos de falha, contribuindo para aumentar a
disponibilidade do tráfego.
 Código Corretor de Erro, GFEC (RS-255,239) Reed-Solomon G.709, que aumenta a
robustez contra efeitos não lineares e degradação do desempenho da rede.
 Compatibilidade com o sistema de proteção na camada óptica da Plataforma LightPad.
 Utilização de módulos SFP (Small Form Factor Pluggable) nas interfaces de clientes e
de rede que permitem implementar interfaces ópticas de alcances variados.
 Projeto que utiliza componentes com alto nível de compactação e baixa dissipação de
potência.

5.2.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

ODU0 SFP1 OUT


Wrapper/ SerDes Cliente 1 IN
OTU1 ODU1 Mapper

IN SFP Mux/
OUT Rede SerDes Demux

Wrapper/ SFP2 OUT


SerDes Cliente 2 IN
ODU0 Mapper

PLL

Microcontrolador

-48V Conversor +Vcc


0V DC-DC -Vcc Supervisor

Sentido Cliente para OTN


Os 2 módulos SFP provêem conversão opto-elétrica dos sinais cliente. Cada um destes
módulos possui um fotodetector do tipo PIN, um amplificador de transimpedância e um
amplificador limitador. Os módulos implementam as funções de regeneração e reformatação do
sinal. Cada um dos módulos realiza a medida da potência óptica de entrada e saída, detecção
do alarme LOS (S1 a S2) e detecção de presença do módulo. Os SerDes realizam a
serialização e deserialização do sinal.
Os sinais provenientes dos SerDes são encaminhados para o Wrapper/Mapper, onde são
mapeados em um ODU0, através dos processos de TTT, GFP-T e GMP, segundo a
recomendação ITU-T G.709 (12-2009).
Os dois sinais ODU0, também identificados como sinais de baixa hierarquia, são enviados para
um Multiplexador interno, responsável por transformar estes sinais em um único sinal de alta
hierarquia ODU1. Este sinal resultante é enviado para o SerDes, que por sua vez encaminha o
sinal elétrico para a SFP de transmissão do lado rede OTU1.
A estrutura do quadro OTU1 segue a recomendação G.709 e processa os seguintes bytes de
overhead:

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-14


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

FEC - Forward Error Correction

ODU - Optical channel Data Unit

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

STAT - Status bits for indication of maintenance signal

OPU - Optical channel Payload Unit

PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

JC - Justification Control

Tabela - Bytes de Overhead Implementados no Combiner 2,5 Gb/s


Sentido OTN para Cliente
A SFP da interface de rede recebe um sinal óptico OTU1 e realiza a conversão para um sinal
elétrico. Este sinal é encaminhado para o SerDes, responsável pela serialização e
deserialização do sinal.
O sinal ODU1 é encaminhado para um demultiplexador interno cuja função é isolar os dois
sinais ODU0. Estes sinais são enviados para o Wrapper/Mapper, responsável por demapear
em dois sinais cliente distintos. Os clocks dos sinais clientes são reconstruídos através do
volume de dados recebidos no respectivo Wrapper/Mapper. Esta informação é utilizada para
sincronização do PLL, responsável pela geração do clock das respectivas interfaces de
transmissão cliente.
Os sinais elétricos provenientes do Wrapper/Mapper são direcionados para o SerDes que por
sua vez encaminha os sinal elétricos para as SFPs de transmissão do lado cliente.

5.2.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Combiner 2,5 Gb/s não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.2.6. Alimentação Elétrica


As alimentações do Combiner são -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-15


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.2.7. Interfaces Elétricas


O Combiner 2,5 Gb/s conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor de transponders através de
um conector EURO de 96 vias. Através deste conector são implementadas as conexões de
alimentação, que fornecem energia á unidade, e as conexões de dados, através de um
barramento TTL, entre o Combiner e o Supervisor de Transponders.

5.2.8. Interfaces Ópticas


O Combiner 2,5 Gb/s possui 6 conexões ópticas com conectores LC-PC, implementadas
através de módulos SFPs.
 IN Client 1 e IN Client 2: Recebem os sinais dos clientes.
 OUT Client 1 e OUT Client 2: Transmitem os sinais para os equipamentos clientes.
 OUT OTU1: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709, com taxa
de 2,67 Gb/s (GFEC). Pode ser conectado à entrada do multiplexador óptico
correspondente ao seu comprimento de onda através de um cordão monomodo.
 IN OTU1: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com GFEC .
Pode ser conectado à saída do demultiplexador óptico correspondente ao seu
comprimento de onda através de um cordão monomodo.
Em caso de configuração de protocolo STM-16, somente uma interface óptica será
utilizada (somatória das taxas de interface cliente limitada a 2,5 Gb/s).

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT
 OUT OTU1
 OUT Client 1
 OUT Client 1

5.2.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 500


5
MTBF [horas] 2 x 10

Temperatura máxima de operação módulo óptico 70

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-16


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

(carcaça do transceiver lado rede) [ºC]

Temperatura máxima de operação FPGA (Field


85
Programmable Gate Array) [ºC]

Interface Rede OTU1 Especificação

Taxa de bit suportada [Gb/s] 2,67


-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -28
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -10

Potência mínima de transmissão [dBm] 0

Potência máxima de transmissão [dBm] 4


-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 12

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 0 a 1.440 (80 km)


0 a 2.160 (120 km)

DGD suportada [ps] 120

Comprimento de onda [nm] G.694.1 + 0,10

Características das interfaces de clientes


As interfaces ópticas são implementadas com módulos SFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos SFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

5.2.10. Precauções de Manuseio


O Combiner 2,5 Gb/s utiliza Laser Classe 1, implementados através de SFPs. Por esta classe
de Laser ser a mais segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial de manuseio
por parte do usuário. No entanto, recomenda-se manter os olhos fora da linha de direção do
conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores ao Combiner forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores no
frontal do equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar o
Combiner do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática
para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.2.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Combiner 2,5 Gb/s possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando o Combiner é ligado.
 LOS OTU1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de
entrada está abaixo da sensibilidade mínima da interface OTU1.
 LASEROFF OTU1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface
OTU2 é desativado sem que tenha havido falha do Laser.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-17


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 LOS S1 e LOS S2: LEDs vermelhos que se acendem quando a potência de entrada
correspondente está abaixo da sensibilidade mínima da interface cliente. LED
intermitente indica perda de sincronismo do quadro (LosSync).
 LASEROFF S1 e LASEROFF S2: LEDs vermelhos que se acendem quando o Laser do
módulo SFP da interface cliente é desativado (e ausente de falha do Laser).

5.2.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LOS (OTU1, S1 a S2).
 LOSsync (OTU1, S1 a S2).
 LOF (OTU1).
 LASEROFF (OTU1, S1 a S2).
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS.
Telemedidas:
 PIN (O) – nível de potência de entrada da interface OTU1 (valor com tolerância de + 1
dB).
 PIN (S1 a S2) – nível de potência de entrada das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 3 dB).
 POUT (O) – nível de potência de saída da interface OTU1 (valor com tolerância de + 1
dB).
 POUT (S1 a S2) – nível de potência de saída das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 3 dB).
 Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
 Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros
Corrigidos pelo GFEC e Blocos não Corrigidos pelo GFEC.
 Estado do codificador e do decodificador do GFEC: ligado ou desligado.
 Número do slot do Sub-bastidor em que o Combiner está instalado.
 Número de série e código de produto.

5.2.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU1 e cliente (LASER OFF (OTU1, S1 a S2)).
 Ligar Laser das interfaces OTU1 e cliente (LASER ON (OTU1 e S1 a S2)).
 Ligar ou desligar o codificador do GFEC.
 Ligar ou desligar o decodificador do GFEC.
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 (cliente) e L.Off2 (cliente).
 Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU-BIP8, OTU-BEI,
ODU-BEI, erros corrigidos pelo GFEC e Blocos não Corrigidos pelo GFEC.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-18


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (inserção de MS-AIS, ODU-TIM e OTU-


TIM) à detecção de ODU-TIM ou OTU-TIM.

5.2.14. Etiquetas de Identificação


O Combiner 2,5 Gb/s possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o número
de série da placa (PCI). No painel frontal e na parte traseira do Combiner existe uma etiqueta
com o número de série e o código do produto.

5.2.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o Combiner do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor.

5.2.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o Combiner no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente o Combiner no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-19


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.3. Transponder Terminal 10 Gb/s G.709

5.3.1. Modelo

Campo Descrição

T100D -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)


T: Sintonizável - C21 a H60 (Espaçamento 50 GHz)
ou C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)
Canal TC: Sintonizável Grade C - C21 a C60
(Espaçamento 100 GHz)
TH: Sintonizável Grade H - H21 a H60
(Espaçamento 100 GHz)

A: NRZ com intervalo de dispersão cromática


Modulação configurável via gerência
Vazío: NRZ

4 -

GT: Terminal com quadro OTN ITU-T


G.709/Y.1331 (FEC)
HT: Terminal com quadro OTN ITU-T G.709/Y.1331
(XFEC 25%)
JT: Terminal com quadro OTN ITU-T G.709/Y.1331
(XFEC 7%)
Família
PT: Terminal com quadro OTN ITU-T G.709/Y.1331
(FEC) com proteção ODP (funcionalidade descrita
no capítulo 3.3.2.4)
QT: Terminal com quadro OTN ITU-T
G.709/Y.1331 (XFEC 25%) com proteção ODP
(funcionalidade descrita no capítulo 3.3.2.4)

S: Single Bit Rate: 9,95Gb/s (10,7Gb/s)


transparente
T: Transparent Dual Bit Rate: 9,95Gb/s (10,7Gb/s)
Características e 10,3Gb/s (11,1Gb/s) transparente
M: MultiTaxa (10 GbE LAN/WAN, STM-64 e OTU2)
Vazio: Dual Bit Rate: 9,95Gb/s (10,7Gb/s) e
10,3Gb/s (11,1Gb/s) com gerência

A: NRZ com intervalo de dispersão cromática


Modulação configurável via gerência
Vazío: NRZ

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-20


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Campo Descrição

1: 850 nm
2: 1310 nm
Interface Cliente 6: 1550 nm (40km)
7: 1310nm S-64.1 (20 km) conforme ITU-T G.691
Y: Módulo XFP

S: Short-Haul
Alcance
L: Long-Haul

5.3.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade transponder é compatível com a Plataforma LightPad, possuindo as seguintes
dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 215

Painel Frontal dO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 (Modelo Interface Cliente Fixa e com XFP)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-21


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.3.3. Funcionalidades dO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709


O Transponder mapeia e demapeia sinal óptico STM-64, GbE LAN/WAN (auto-negociação
não-aplicável), 8.5 Gbps FC e OTU2 (de acordo com código do produto) modulado em
intensidade, do tipo RZ, em um sinal OTU2/OTU2e que modula uma portadora óptica dentro da
grade DWDM padronizada pelo ITU-T, incluindo as seguintes funcionalidades:
 As funcionalidades para gerência de desempenho compatíveis com as recomendações
G.709 do ITU-T permitem a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA
com o objetivo de assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 As funcionalidades para gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T,
Recomendação G.798, permitem a rápida localização de eventos de falha contribuindo
para aumentar a disponibilidade do tráfego.
 A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade
física em redes complexas. Esta funcionalidade permite realizar a instalação e
manutenção dos Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 de forma rápida e efetiva.

1
O Código Corretor de Erro, FEC Reed-Solomon G.709 / GFEC / XFEC , aumenta a
robustez contra efeitos não-lineares e degradação do desempenho.
 As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692 e G.959.1.
 As interfaces ópticas são gerenciadas individualmente de acordo com as
recomendações ITU-T G.707 e G.783.
 Interface óptica XFP para flexibilidade de utilização no modelo MultiTaxa.
 As informações de gerenciamento de redes SDH e 10GE são transportadas
transparentemente na versão Transparente.
 Análise de LOF, B1 e J0 da camada de regeneração (RS) SDH na versão não-
transparente.
 O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 se adapta automaticamente à taxa de bits do
sinal cliente inserido (função Auto da gerência).
 O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 oferece transparência para as arquiteturas de
proteção SDH (MSP, SNCP, MS-SPRing/2 ou MS-SPRing/4) e compatibilidade com o
sistema de proteção na camada óptica da Plataforma LightPad.
 O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 foi projetado com componentes de última
geração para possuírem alto nível de compactação e dissiparem baixa potência.
 O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 é compatível com Transponders
Regeneradores 10 Gb/s G.709 da Padtec.
 O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 é baseado nas recomendações ITU-T G.823,
G.825, G.826, G.827, G.874, G.8201 e G.8251.
 Suporte a proteção 1+1 (ODP - Optical Data Protection). Esta funcionalidade ODP
(porta RJ-11) é opcional (família: PT).

1
O Código Corretor de Erros XFEC é a solução proprietária da Padtec para o Enhanced FEC, de acordo com a norma ITU-T G.709/Y.1331.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-22


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.3.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em Blocos dO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709


Sentido SDH para OTN:
O elemento 1 provê a interface óptica de recepção para o sinal de entrada cliente. Um
fotodetector APD converte o sinal óptico para sinal elétrico. O amplificador de transimpedância
(AT) possibilita uma amplificação elétrica com baixo ruído. Os elementos Amplificador Limitador
(AL) e “Clock and Data Recovery” (CDR) recuperam o sinal de sincronismo a partir do sinal de
entrada e gera novo sinal de saída a partir do relógio recuperado. A função de retemporização,
que ocorre após as funções de regeneração e reformatação, filtra o ruído de fase (jitter)
presente no sinal de entrada, viabilizando a transmissão de canais ópticos em sistemas de
longa distância. A função de retemporização é também útil na eliminação de ruído ASE
(Amplified Spontaneous Emission) acumulado em sistemas ópticos de longo alcance com
amplificadores ópticos de linha conectados em cascata. Quando o CDR não é capaz de
recuperar adequadamente o relógio é emitido o alarme LOSSync. Tanto o sinal retemporizado
quanto o relógio são enviados ao próximo elemento, o circuito Mapeador G.709. O elemento 1
ainda permite a medição da potência óptica do sinal da entrada cliente e que seja detectado o
alarme LOS, que ocorre quando a potência óptica do sinal está abaixo do limiar de
sensibilidade óptica.
O elemento 3 é responsável por mapear o sinal cliente em um sinal OTU2 que tem estrutura
de quadro segundo a recomendação G.709. Além disso, o Mapeador G.709 inclui e processa
os seguintes bytes de overhead:

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

TTI - Trail Trace Identifier

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-23


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

ODU - Optical channel Data Unit

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

STAT - Status bits for indication of maintenance signal

OPU - Optical channel Payload Unit

PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

RS – SDH Regenerator Section (Apenas em Versão


Não-Transparente)

A1, A2 – Frame Alignment

B1 – Bit Interleaved Parity

J0 – Trail Trace Identifier

Bytes de Overhead Implementados nO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709


Na versão não-transparente, o elemento 3 também possibilita que seja detectado o alarme
LOF 2 na interface cliente.
O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona o FEC/XFEC ao sinal. É possível ligar ou
desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência.
O sinal de dados codificado segue para o elemento 5. O Laser Driver fornece a corrente de
polarização, que é a componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar
o Laser. A seguir, o circuito Modulador Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser
em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um sistema DWDM é necessário que o
comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos canais definidos
pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de + 0,1 nm. O Laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da
temperatura (CT) é realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier,
componente interno ao encapsulamento do Laser que permite o controle de temperatura
absorvendo ou dissipando o calor interno. Dentro do encapsulamento do diodo Laser há
também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente envia uma amostra elétrica do
sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP). O CAP
controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do
circuito de Laser Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída
do laser. O alarme FAIL ocorre quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao
valor nominal. Através de telecomando enviado pelo Sistema de Gerência é possível apagar o
Laser, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-24


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

O elemento 6 do diagrama é o circuito Controlador que é responsável pela realização da


gerência dO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709. Este analisador de dados interpreta as
medidas realizadas pelos elementos 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8 e 9 e as envia para outra unidade
chamada Supervisor de Transponder. Além disso, o Controlador controla os LEDs no painel
frontal dO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 para prover indicação visual de alarmes. Outra
função do Supervisor de Transponder é repassar para O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709
e outros Transponders os telecomandos recebidos do Sistema de Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma
LightPad, enviando informações de cada um dos transponders conectados ao Sub-bastidor de
Transponders.

Sentido OTN para SDH:


O elemento 7 provê a interface análoga ao elemento 1 para recepção do sinal G.709 OTU2.
O circuito Decodificador, elemento 8, remove e analisa o código FEC/XFEC do sinal, corrigindo
eventuais bits errados. É possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do
Sistema de Gerência. Este elemento permite ao operador monitorar a taxa de erros dos bits
corrigidos pelo FEC/XFEC e a taxa de erros dos blocos de FEC/XFEC não corrigidos.
O sinal elétrico segue para o elemento 9 que processa e termina os bytes de overhead e
também retira o sinal cliente da estrutura de quadro da G.709. Este elemento permite que
sejam detectados os alarmes LOF (O), OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e
ODU-AIS conforme determina a Recomendação G.798 do ITU-T.
O sinal cliente recuperado segue para o elemento 2. Este elemento tem função análoga ao
elemento 5.

5.3.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.3.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 são -48 VDC, 0 V e Terra de
Bastidor.

5.3.7. Interfaces Elétricas


O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor de
transponders através do conector EURO96 em sua parte traseira. Este promove a ligação de
dados, por um barramento TTL, entre O Transponder e o Supervisor.

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.3.8. Interfaces Ópticas


O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 possui 4 conexões ópticas.
 IN 1 (LC-APC): Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com
FEC/GFEC/XFEC. Deve ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado
à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu comprimento
de onda.
 OUT 1 (LC-APC): Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com
FEC/GFEC/XFEC. Deve ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado
à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao seu comprimento de
onda.
 IN 2: Recebe o sinal cliente através de uma interface fixa (LC-APC) ou de um XFP nos
modelos MultiTaxa (LC-PC).
 OUT 2: Transmite o sinal para o cliente através de uma interface fixa (LC-APC) ou de
um XFP nos modelos MultiTaxa (LC-PC).

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT 1
 OUT 2

5.3.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Típ: 500


Máx: 800
5
MTBF [horas] 2 x 10

Temperatura máxima de operação módulo óptico


70
(carcaça do transceiver lado rede) [ºC]

Interface Rede OTU2 Especificação

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede OTU2 Especificação

STM-64: 10,709 (FEC) /


12,546 (XFEC)
Taxa de bit suportada interface OTU2 [Gb/s]
10GbE 11,096 (FEC) /
12,932 (XFEC)
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -24
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Canal fixo: -1
Potência mínima de transmissão [dBm]
Canal sintonizável: 3

Canal fixo: > 9


Razão de extinção [dB]
Canal sintonizável: > 10

Comprimento de onda Grade ITU-T [*] + 0,10 nm

17 (FEC)
-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 14,5 (XFEC 7%)
12,5 (XFEC 25%)

0 a 1.600 (FEC / XFEC 7%)


Modulação NRZ
0 a 950 (XFEC 25%)
Máxima dispersão tolerada [ps/nm]
Modulação NRZ com intervalo 0 a 1.600 ou
(Nota 1)
configurável -1.600 a 0 (FEC)

DGD suportada [ps] 30

Sintonia [**] Bandas C ou L, 50 GHz de


espaçamento

[*] G.694.1
[**] Válido para os modelos sintonizáveis

Nota 1: Configuração de intervalo de dispersão cromática através do Sistema de Gerência


Padtec.

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

(Nota 2)
Interface Cliente de 850 nm Especificação

Taxa de bit suportada interface cliente [Gb/s] STM-64: 9,95


10 GbE 10,3
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] -9,5
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -1

Potência mínima de transmissão [dBm] -7

Razão de extinção [dB] >6

Máxima distância suportada [m] 62.5/125 µm MMF (OM1):


2 a 33
50/125 µm MMF (OM3):
2 a 300

(Nota 2)
Interface Cliente de 1310 nm Especificação

Taxa de bit suportada interface cliente [Gb/s] STM-64: 9,95


10 GbE 10,3
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] -15
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -3

Potência mínima de transmissão [dBm] -3

Razão de extinção [dB] >6

Interface Cliente de 1310 nm (20 km) Especificação

Taxa de bit suportada interface cliente [Gb/s] STM-64: 9,95


10 GbE 10,3
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] -14
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -1

Potência mínima de transmissão [dBm] 1

[*] G.694.1

Nota 2: Valores para fibras multimodo 50/125 μm.

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Modelo MultiTaxa: Características das interfaces de clientes


As interfaces ópticas são implementadas com módulos XFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos XFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

5.3.10. Precauções de Manuseio


O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 utiliza Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a
mais segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o
manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção
do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores aO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 forem retirados, deve-se tomar o cuidado
de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do
equipamento se suje. Ao retirar O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em
embalagem blindada e antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam
ser danificados.

5.3.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 é
ligado.
 LOS 1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada
está abaixo da sensibilidade mínima da interface OTU2. Quando não aceso, pisca em
presença de LOSsync (O).
 LOF 1 (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando é detectada perda de
alinhamento de quadro na interface OTU2.
 FAIL 1: LED Vermelho que se acende quando a potência óptica do transmissor da
interface OTU2 cai 3 dB em relação ao valor nominal.
 LASEROFF 1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface
OTU2 é desativado sem que tenha havido falha do Laser.
 LOS 2: LED vermelho que se acende quando a potência de entrada está abaixo da
sensibilidade mínima da interface cliente. Quando não aceso, pisca em presença de
LOSsync (S).
 LOF 2: LED vermelho que se acende quando é detectada perda de alinhamento de
quadro na interface cliente. Funcional apenas em Versão Não Transparente.
 FAIL 2: LED Vermelho que se acende quando a potência óptica do transmissor da
interface cliente cai 3 dB em relação ao valor nominal.
 LASEROFF 2: LED vermelho que se acende quando o Laser da interface cliente é
desativado sem que tenha havido falha do Laser.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-29


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.3.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL 1 e 2.
 LOS 1 e 2.
 LOSsync 1 e 2.
 LOF 1 e 2.
 LASEROFF 1 e 2.
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS.
 Cable Fail (somente Transponders com ODP).
Telemedidas:
 PIN 1 e PIN 2 – nível de potência de entrada da interface OTU2 e da interface cliente
(valor com tolerância de + 1 dB).
 POUT 1 e POUT 2 – nível de potência de saída da interface OTU2 e da interface
cliente (valor com tolerância de + 1 dB).
 Canal ITU-T do laser DWDM da interface OTU2.
 Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
 Valor do J0 da interface cliente. Disponível apenas em versão não-transparente.
 Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros
Corrigidos pelo FEC/XFEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC/XFEC.
 Valor da taxa de erro de bit do B1 para interfaces cliente. Disponível apenas na versão
não-transparente.
 Estado do codificador e do decodificador do FEC/XFEC: ligado ou desligado.
 Número do slot do Sub-bastidor em que O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 está
instalado.
 Número de série dO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709.
 Código de produto dO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709.

5.3.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU2 e Cliente (LASER OFF 1 e 2).
 Ligar Laser das interfaces OTU2 e Cliente (LASER ON 1 e 2).
 Ligar ou desligar o codificador do FEC/XFEC.
 Ligar ou desligar o decodificador do FEC/XFEC.
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface DWDM. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.
 Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU-BIP8, OTU-BEI,
ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-30


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.


 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (inserção de MS-AIS em versão Não
Transparente, ODU-BDI, OTU-BDI) à detecção de ODU-TIM ou OTU-TIM.
 Selecionar o modo de operação (protocolo/taxa sinal de entrada) dO Transponder
(Disponível apenas em versão não-transparente Multi Taxa), conforme abaixo. Caso o
modo de operação selecionado não corresponda ao sinal de entrada, O Transponder
não permitirá sincronismo e indicará LOS Sync no painel frontal/gerência.
 Modo Auto: Interface cliente detecta automaticamente a taxa de transmissão
(STM-64, 10GbE WAN ou 10GbE LAN). Ao selecionar este modo, a gerência
não disponibiliza visualmente a taxa detectada, já que a interface cliente é
tratada de forma transparente.
 Modo STM-64: Interface cliente aceita taxas STM-64 e 10GbE WAN. Ao
selecionar esta opção, a gerência da plataforma exibe informações da
monitoração do sinal de entrada (Ex.: B1, J0, entre outros).
 Modo 10GbE WAN: Interface cliente aceita taxas STM-64 e 10GbE WAN. Ao
selecionar esta opção, a gerência da plataforma exibe informações da
monitoração do sinal de entrada (Ex.: B1, J0, entre outros).
 Modo 10GbE LAN: Interface cliente aceita taxa 10GbE LAN. Ao selecionar
esta opção, a gerência da plataforma exibe informações da monitoração do
sinal de entrada (Ex.: Jabber, Runts, octetos, entre outros).

5.3.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 possui uma etiqueta em seu painel frontal e na sua
parte traseira indicando seu número de série e código do produto.

5.3.15. Observações sobre Alarmes de Temperatura Elevada e Comutação ODP


O Transponder possui alarme de temperatura do módulo óptico (para valor, vide
Características Paramétricas). A partir deste limite O Transponder irá automaticamente
interromper a sua operação, gerando o alarme de temperatura e o alarme de “shutdown” da
placa. Para os Transponders com a função ODP ativa, ao interromperem a sua operação
devido ao alarme de temperatura do módulo óptico e de “shutdown” da placa, ocorre a imediata
comutação para a outra placa que compõe o par de proteção. A placa em shutdown, só poderá
ser restabelecida após o seu “reset” e caso a temperatura do módulo óptico, tenha caído
abaixo dos limites.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-31


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.3.16. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
 Executar os comandos de “LASER OFF 1” e “LASER OFF 2” para desligar os Lasers
dO Transponder Terminal 10 Gb/s G.709.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência:
 Desligar O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 retirando-o parcialmente do Sub-
bastidor, e em seguida retirar os cabos ópticos.

5.3.17. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente O Transponder Terminal 10 Gb/s G.709 no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.4. Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709

5.4.1. Modelo

Campo Descrição

T100D -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)


T: Sintonizável - C21 a H60 (Espaçamento 50 GHz)
ou C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)
Canal TC: Sintonizável Grade C - C21 a C60
(Espaçamento 100 GHz)
TH: Sintonizável Grade H - H21 a H60
(Espaçamento 100 GHz)

4 -

GR: Regenerador OTN ITU-T G.709/Y.1331 (FEC)


HR: Regenerador OTN ITU-T G.709/Y.1331
2
(XFEC 25% )
Família JR: Regenerador OTN ITU-T G.709/Y.1331
(XFEC 7%2)
UR: Regenerador OTN ITU-T G.709/Y.1331
2
(XFEC )

S: Single Bit Rate: 9,95Gb/s (10,7Gb/s)


transparente
T: Transparent Dual Bit Rate: 9,95Gb/s (10,7Gb/s)
Características
e 10,3Gb/s (11,1Gb/s) transparente
Vazio: Dual Bit Rate: 9,95Gb/s (10,7Gb/s) e
10,3Gb/s (11,1Gb/s) com gerência STM-64

2: 1310 nm
Interface 2
Vazio: 1550 nm, de acordo com alcance

2
Modelos HR e JR: Código Corretor de Erros XFEC somente na interface Rede 1. Interface Rede 2 implementada com Código Corretor de
Erros FEC.
Modelo UR: Código Corretor de Erros XFEC nas interfaces Rede 1 e 2.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-33


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)


CT: Sintonizável - C21 a H60 (Espaçamento
50 GHz)
Canal Interface 2 CTC: Sintonizável Grade C - C21 a C60
(Espaçamento 100 GHz)
CTH: Sintonizável Grade H - H21 a H60
(Espaçamento 100 GHz)

S: Short-Haul
Alcance
L: Long-Haul

5.4.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade transponder é compatível com a Plataforma LightPad, possuindo as seguintes
dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] Modelos Família UR: 63


Demais Modelos: 31,5

Profundidade [mm] 215

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-34


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal dO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 (1 Slot e 2 Slots)

5.4.3. Funcionalidades dO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709


Unidade que regenera sinal óptico OTU2 modulado em intensidade, do tipo NRZ, em um novo
sinal OTU2 que modula uma portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T,
incluindo as seguintes funcionalidades:
 As funcionalidades para gerência de desempenho compatíveis com as
Recomendações G.709 do ITU-T permitem a monitoração on-line do tráfego para
verificação de SLA com o objetivo de assegurar níveis elevados de QoS por
comprimento de onda.
 As funcionalidades para gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T,
Recomendação G.798, permitem a rápida localização de eventos de falha contribuindo
para aumentar a disponibilidade do tráfego.
 A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade
física em redes complexas. Esta funcionalidade permite realizar a instalação e
manutenção dos Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 de forma rápida e efetiva.

3
O Código Corretor de Erro, FEC Reed-Solomon G.709 / XFEC , aumenta a robustez
contra efeitos não lineares e degradação do desempenho.
 As interfaces ópticas são implementadas com módulos MSA300 que provêem suporte
para enlaces de vários alcances.
 As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692 e G.959.1.
 As informações de gerenciamento de redes SDH e 10GE são transportadas
transparentemente.
 O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 foi projetado com componentes de última
geração para possuírem alto nível de compactação e dissiparem baixa potência.
 O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 é compatível com Transponders Terminais
10 Gb/s G.709 da Padtec.
 O Transponder Regenerator 10 Gb/s G.709 é baseado nas recomendações ITU-T
G.823, G.825, G.826, G.827, G.874, G.8201 e G.8251.

5.4.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A figura a seguir ilustra o diagrama em blocos dO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709.

3
O Código Corretor de Erros XFEC é a solução proprietária da Padtec para o Enhanced FEC, de acordo com a norma ITU-T G.709/Y.1331.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-35


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Diagrama em Blocos dO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709


Sentido OTN2 para OTN1:
O elemento 1 provê a interface óptica de recepção para o sinal de OTN2. Um fotodetector APD
converte o sinal óptico para sinal elétrico. O amplificador de transimpedância (AT) possibilita
uma amplificação elétrica com baixo ruído. Os elementos Amplificador Limitador (AL) e “Clock
and Data Recovery” (CDR) recupera o sinal de sincronismo a partir do sinal de entrada e gera
novo sinal de saída a partir do relógio recuperado. A função de retemporização, que ocorre
após as funções de regeneração e reformatação, filtra o ruído de fase (jitter) presente no sinal
de entrada, viabilizando a transmissão de canais ópticos em sistemas de longa distância. A
função de retemporização é também útil na eliminação de ruído ASE (Amplified Spontaneous
Emission) acumulado em sistemas ópticos de longo alcance com amplificadores ópticos de
linha conectados em cascata. Quando o CDR não é capaz de recuperar adequadamente o
relógio é emitido o alarme LOSsync (O2). Tanto o sinal re-temporizado quanto o relógio são
enviados ao próximo elemento, o circuito Mapeador G.709. O elemento 1 ainda permite a
medição da potência óptica do sinal da entrada OTN2 e que seja detectado o alarme LOS (O2),
que ocorre quando a potência óptica do sinal está abaixo do limiar de sensibilidade óptica.
O circuito Decodificador, elemento 2, remove e analisa o código FEC/XFEC do sinal OTN da
interface OTN2, corrigindo eventuais bits errados. É possível ligar ou desligar este elemento
através de telecomandos do Sistema de Gerência. Este elemento permite ao operador
monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não
corrigidos.
O elemento 3 é responsável por processar e regenerar os bytes da seção OTU do sinal OTN
da interface OTN2 segundo a recomendação G.709. O Regenerador G.709 processa e
regenera os seguintes bytes de cabeçalho:

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

TTI - Trail Trace Identifier

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-36


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

Bytes de Overhead Implementados nO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709


O elemento 3 também possibilita que sejam detectados os alarmes LOF (O2), LOM (O2),
OTU-BDI (O2), OTU-TIM (O2) conforme determina a Recomendação G.798 do ITU-T na
interface OTN2.
O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona novo FEC (ou XFEC) ao sinal. É possível
ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência.
O sinal de dados regenerado segue para o elemento 5. O Laser Driver fornece a corrente de
polarização, que é a componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar
o Laser. A seguir, o circuito Modulador Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser
em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um sistema DWDM é necessário que o
comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos canais definidos
pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de + 0,1 nm. O Laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da
temperatura (CT) é realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier,
componente interno ao encapsulamento do Laser que permite o controle de temperatura
absorvendo ou dissipando o calor interno. Dentro do encapsulamento do diodo Laser há
também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente envia uma amostra elétrica do
sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP). O CAP
controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do
circuito de Laser Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída
do laser. O alarme FAIL (O1) ocorre quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em
relação ao valor nominal. Através de telecomando enviado pelo Sistema de Gerência é
possível apagar o Laser, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF (O1).
O elemento 6 do diagrama é o circuito Controlador que é responsável pela realização da
gerência dO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709. Este analisador de dados interpreta as
medidas realizadas pelos elementos 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10 e 11 e as envia para outra
unidade chamada Supervisor de Transponder. Além disso, o Controlador controla os LEDs no
painel frontal dO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 para prover indicação visual de
alarmes. Outra função do Supervisor de Transponder é repassar para O Transponder
Regenerador 10 Gb/s G.709 e outros Transponders os telecomandos recebidos do Sistema de
Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma
LightPad, enviando informações de cada um dos transponders conectados ao Sub-bastidor de
Transponders.

Sentido OTN1 para OTN2:


O elemento 7 provê a interface análoga ao elemento 1 para recepção do sinal G.709 OTU2.
O circuito Decodificador, elemento 8, provê função análoga ao elemento 2, porém para
interface OTN1.
O sinal elétrico segue para o elemento 9 que tem função análoga ao elemento 3, porém para
interface OTN1.
O sinal então segue para o elemento 10, com função análoga ao elemento 4.
O sinal regenerado segue para o elemento 11. Este elemento tem função análoga ao
elemento 5.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-37


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.4.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.4.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 são -48 VDC, 0 VDC e Terra de
Bastidor.

5.4.7. Interfaces Elétricas


O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor de
transponders através do conector EURO96 em sua parte traseira. Este promove a ligação de
dados, por um barramento TTL, entre O Transponder e o Supervisor de Transponders.

5.4.8. Interfaces Ópticas


O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 possui 4 conexões ópticas com conectores LC-
APC.
 IN 1: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC/XFEC.
Deve ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado à saída do
demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu comprimento de onda.
Para entrada OTN1.
 OUT 1: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC/XFEC.
Deve ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do
multiplexador óptico no conector que corresponde ao seu comprimento de onda. Para
saída OTN1.
 IN 2: Análogo a IN 1, porém para entrada OTN2.
 OUT 2: Análogo a OUT 1, porém para saída OTN2.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT 1
 OUT 2

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-38


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.4.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 800


5
MTBF [horas] 2 x 10

Interface Rede OTU2 Especificação

STM-64: 10,709 (FEC) /


11,096 (XFEC)
Taxa de bit suportada interface OTU2 [Gb/s]
10GbE 11,096 (FEC) /
12,932 (XFEC)
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -24
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Canal fixo: -1
Potência mínima de transmissão [dBm]
Canal sintonizável: 3

Canal fixo: > 9


Razão de extinção [dB]
Canal sintonizável: > 10

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm

17 (FEC)
-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 14,5 (XFEC 7%)
12,5 (XFEC 25%)

0 a 1.600 (FEC / XFEC 7%)


Máxima dispersão tolerada [ps/nm]
0 a 950 (XFEC 25%)

DGD suportada [ps] Modelo Família UR: 65


Demais Modelos: 30

Sintonia [**] Banda C ou L, 50 GHz de


espaçamento

[*] G.694.1
[**] Válido para modelos sintonizáveis

5.4.10. Precauções de Manuseio


O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 utiliza Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser
ser a mais segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que
o manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-39


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

direção do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de


manobra exteriores aO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 forem retirados, deve-se
tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o
conector interno do equipamento se suje. Ao retirar O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo
deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática para evitar que os componentes do
equipamento possam ser danificados.

5.4.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder Regenerador 10 Gb/s
G.709 é ligado.
 LOS O1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada
está abaixo da sensibilidade mínima da interface OTN1. Quando não aceso, pisca em
presença de LOSsync (O1).
 LOF O1 (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando é detectada perda de
alinhamento de quadro na interface OTN1.
 FAIL O1: LED Vermelho que se acende quando a potência óptica do transmissor da
interface OTN1 cai 3 dB em relação ao valor nominal.
 LASEROFF O1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface
OTN1 é desativado sem que tenha havido falha do Laser.
 LOS O2: Análogo a LOS O1, porém para interface OTN2.
 LOF O2: Análogo a LOF O1, porém para interface OTN2.
 FAIL O2: Análogo a FAIL O1, porém para interface OTN2.
 LASEROFF O2: Análogo a LASEROFF O1, porém para interface OTN2.

5.4.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LOS 1 e LOS 2.
 LOSsync 1 e LOSsync 2.
 LOF 1 e LOF 2.
 LOM 1 e LOM 2.
 FAIL 1 e FAIL 2.
 LASEROFF 1 e LASEROFF 2.
 OTU-BDI 1 e OTU-BDI 2.
 OTU-TIM 1 e OTU-TIM 2.
Telemedidas:
 PIN 1 e 2 – nível de potência de entrada das interfaces OTU2 (valor com tolerância de
+ 1 dB).
 POUT 1 e 2 – nível de potência de saída das interfaces OTU2 (valor com tolerância de
+ 1 dB).
 Canais ITU-T dos lasers DWDM.
 Valores de referência de OTU-TTI 1 e 2 de transmissão e de recepção.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-40


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8 1 e 2, OTU-BEI 1 e 2, Erros Corrigidos pelo


FEC 1 e 2 e Blocos não Corrigidos pelo FEC 1 e 2.
 Estado do codificador e do decodificador do FEC 1 e 2: ligado ou desligado.
 Número do slot do Sub-bastidor em que O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709
está instalado.
 Número de série dO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709.
 Código de produto dO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709.

5.4.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU2 (LASER OFF 1 e 2).
 Ligar Laser das interfaces OTU2 (LASER ON 1 e 2).
 Ligar ou desligar o codificador do FEC 1 e 2.
 Ligar ou desligar o decodificador do FEC 1 e 2.
 Ligar ou desligar funcionalidade AutoLaserOff (desligamento automático do Laser em
caso de detecção de LOS).
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM 1, a unidade automaticamente
desliga o laser da interface DWDM 2. Neste caso, o sistema de gerência e os
LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM 2, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface DWDM 1. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.
 Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, OTU-BEI, Erros
Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC de ambas as interfaces.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI 1 e 2.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (inserção de ODU-AIS, OTU-BDI) à
detecção de OTU-TIM 1 e 2.

5.4.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 possui uma etiqueta em seu painel frontal e na
sua parte traseira indicando seu número de série e código do produto.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-41


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.4.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
 Executar os comandos de “LASER OFF 1” e “LASER OFF 2” para desligar os Lasers
dO Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência:
 Desligar O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 retirando-o parcialmente do Sub-
bastidor, e em seguida retirar os cabos ópticos.

5.4.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente O Transponder Regenerador 10 Gb/s G.709 no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.

 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-42


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.5. Transponder 8,5 Gb/s Fibre Channel

5.5.1. Modelo

Campo Descrição

T100D -

Banda C: Banda C

Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)


T: Sintonizável - C21 a H60 (Espaçamento 50 GHz)
ou C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)
Canal TC: Sintonizável Grade C - C21 a C60
(Espaçamento 100 GHz)
TH: Sintonizável Grade H - H21 a H60
(Espaçamento 100 GHz)

4 -

HT: Terminal 3R com Quadro OTN ITU-T


Família
G.709/Y.1331 (XFEC 25%)

Gerência do Protocolo Cliente T: Transparente ao protocolo cliente

Taxa de Operação U: 8,5G FC - Fibre Channel (8,5Gb/s)

1: 850nm multimodo
Interface Cliente
2: Intra-Office 1310nm

Alcance L: Long-Haul com APD

5.5.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal

Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 215

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-43


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal dO Transponder 3R 8,5G FC

5.5.3. Funcionalidades dO Transponder 3R 8,5G Fibre Channel


Este transponder mapeia e demapeia sinal óptico 8,5 Gb/s Fibre Channel modulado em
intensidade, do tipo NRZ, em um sinal OTU2 que modula uma portadora óptica dentro da grade
DWDM padronizada pelo ITU-T. O Transponder 3R 8,5G Fibre Channel converte o sinal a ser
transmitido (janela de 770 a 860 nm multímodo ou 1250 a 1650 nm monomodo) para adequá-lo
à faixa de amplificação dos amplificadores ópticos a fibra dopada com Érbio (EDFA) e para
possibilitar a utilização da tecnologia DWDM na transmissão.
Este transponder realiza a regeneração, reformatação e retemporização do sinal (3R) além de
disponibilizar para o sistema de gerência, status de nível de potência, comprimento de onda e
temperatura dos módulos referente às interfaces cliente e de rede.
O Transponder 3R 8,5G Fibre Channel é baseado nas recomendações ITU-T G.692, G.709,
G.798, G.826, G.820.1, G.872, G.874 e G.959.1.
4
O Código Corretor de Erro XFEC , aumenta a robustez contra efeitos não lineares e
degradação do desempenho. O XFEC pode ser habilitado ou desabilitado, de acordo com a
aplicação da unidade.

4
O Código Corretor de Erros XFEC é a solução proprietária da Padtec para o Enhanced FEC, de acordo com a norma ITU-T G.709/Y.1331.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-44


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.5.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em Blocos dO Transponder 3R 8,5G FC


Sentido Cliente para DWDM
A interface cliente é responsável pela recepção da fibra multimodo 850 nm ou 1310 nm
monomodo. Esse módulo possui um foto-detector que converte o sinal óptico em elétrico na
mesma taxa de bit. O foto-detector é integrado com um pré-amplificador de transimpedância
em um mesmo encapsulamento, o que possibilita uma amplificação elétrica com um baixo
ruído. O amplificador de transimpedância conecta-se a um SERDES, responsável pela
serialização e deserialização do sinal elétrico. O sinal deserializado é então encaminhado ao
Framer IXF, onde esse sinal é encapsulado em um frame OTN. Este módulo também é
responsável pela adição de XFEC ao sinal.
O elemento DWDM MSA-300 recebe o frame OTN e o modula em uma portador óptica com
canal pertencente a grade WDM ITU-T.

Sentido DWDM para Cliente


O módulo MSA-300 (interface rede WDM) recebe o sinal OTN e redireciona a informação
presente nessa portadora óptica ao módulo IXF, onde é realizada a análise do frame OTN.
Essa análise contempla a verificação de XFEC e dos campos OTU (Channel Transport Unit),
ODU (Optical Channel Data Unit), BDI (Backward Defect Indicator), BEI (Backward Error
Indicator), TTI (Trail Trace Identifier), BIP (Bit Interleaved Parity) e PM (Path Monitoring). O
framer IXF encaminha o payload (frame Fibre Channel) para o módulo SFP+, onde o sinal
cliente pode ser entregue, em seu comprimento de onda correto, a interface cliente de
transmissão (SFP+ OUT Cliente).
O microntrolador é responsável pelo controle e verificação de status referentes aos módulos
internos dO Transponder (MSA-300, IXF e SFP+). Além dessas funções o Microcontrolador é a
interface de comunicação entre O Transponder e o sistema de gerência, onde são
disponibilizados os status referentes aos módulos internos aO Transponder, além de garantir o
controle desses módulos (capacidade de sintonia, controle no acionamento de lasers, leitura de
potência das interfaces ópticas e status referentes à verificação do quadro OTN).

5.5.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder 3R 8,5G Fibre Channel G.709 Bidirecional não possui configurações ou ajustes
no hardware.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-45


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.5.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder 3R 8,5G Fibre Channel G.709 Bidirecional são -48 VDC, 0
VDC e Terra de Bastidor.

5.5.7. Interfaces Elétricas


O Transponder 3R 8,5G Fibre Channel G.709 conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor de
transponders através do backplane EURO96. Este promove a ligação de dados, por um
barramento TTL, entre O Transponder e o Supervisor.

5.5.8. Interfaces Ópticas


O Transponder 3R 8,5G Fibre Channel G.709 Bidirecional possui 4 conexões ópticas com
conectores LC-APC.
 IN 1: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com XFEC. Deve ser
ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado à saída do demultiplexador
óptico no conector que corresponde ao seu comprimento de onda.
 OUT 1: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com XFEC.
Deve ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do
multiplexador óptico no conector que corresponde ao seu comprimento de onda.
 IN 2: Recebe o sinal cliente.
 OUT 2: Transmite o sinal para o cliente.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT 1
 OUT 2

5.5.9. Características Paramétricas

Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 800


5
MTBF [horas] 2 x 10

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-46


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Cliente 850 nm Especificação

Taxa de bit suportada [Gb/s] 8,5


-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] -15
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -1

Potência mínima de transmissão [dBm] -1

Potência máxima de transmissão [dBm] 0

Máxima distância suportada [m] 62.5/125 µm MMF (OM1):


2 a 33
50/125 µm MMF (OM3):
2 a 300

Interface Cliente 1310 nm Especificação

Taxa de bit suportada [Gb/s] 8,5


-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] -13
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -1

Potência mínima de transmissão [dBm] -9

Potência máxima de transmissão [dBm] -1

Interface Rede OTU2 Especificação

Taxa de bit suportada [Gb/s] 10,6


-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -24
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Canal fixo: -1
Potência mínima de transmissão [dBm]
Canal sintonizável: 3

Canal fixo: 1
Potência máxima de transmissão [dBm]
Canal sintonizável: 7

Canal fixo: > 9


Razão de extinção [dB]
Canal sintonizável: > 10

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-47


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 12,5

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 0 a 950

[*] G.694.1

5.5.10. Precauções de Manuseio


O Transponder 3R 8,5G Fibre Channel G.709 Bidirecional utiliza-se de Laser Classe 1. Por
esta classe de Laser ser a mais segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por
parte do usuário que o manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos
fora da linha de direção do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos
cordões de manobra exteriores aO Transponder 3R 8,5G Fibre Channel forem retirados, deve-
se tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o
conector interno do equipamento se suje. Ao retirar O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo
deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática para evitar que os componentes do
equipamento possam ser danificados.

5.5.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder 3R 8,5G Fibre Channel G.709 Bidirecional possui os seguintes LEDs no painel
frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder 3R 8,5G Fibre Channel
G.709 está ligado.
 LOS 1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada
está abaixo da sensibilidade mínima da interface OTU2.
 LOF 1 (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando é detectada perda de
alinhamento de quadro na interface OTU2.
 FAIL 1: LED Vermelho que se acende quando a potência óptica do transmissor da
interface OTU2 cai 3 dB em relação ao valor nominal.
 LASEROFF 1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface
OTU2 é desativado sem que tenha havido falha do Laser.
 LOS 2 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada
está abaixo da sensibilidade mínima da interface cliente.
 LOF 2: LED vermelho que se acende quando é detectada perda de alinhamento de
quadro na interface cliente.
 FAIL 2: LED Vermelho que se acende quando a potência óptica do transmissor da
interface cliente cai 3 dB em relação ao valor nominal.
 LASEROFF 2: LED vermelho que se acende quando o Laser da interface cliente é
desativado sem que tenha havido falha do Laser.

5.5.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL1 e 2.
 LOS1 e 2.
 LOS Sync 1 e 2.
 LASEROFF 1 e 2.
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-48


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Telemedidas:
 PIN 1 e PIN 2 – nível de potência de entrada da interface OTU2 e da interface cliente
(valor com tolerância de + 1 dB).
 POUT 1 e POUT 2 – nível de potência de saída da interface OTU2 e da interface
cliente (valor com tolerância de + 1 dB).
 Canal ITU-T do laser DWDM da interface OTU2.
 Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
 Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros
Corrigidos pelo XFEC e Blocos não Corrigidos pelo XFEC.
 Estado do codificador e do decodificador do XFEC: ligado ou desligado.
 Número do slot do Sub-bastidor em que O Transponder 3R 8,5G Fibre Channel G.709
está instalado.
 Número de série dO Transponder 3R 8,5G Fibre Channel G.709.
 Código de produto dO Transponder 3R 8,5G Fibre Channel G.709.

5.5.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Ligar/Desligar Laser das interfaces OTU2 e Cliente (LASER OFF 1 e 2).
 Ligar/Desligar ou desligar o codificador do XFEC.
 Ligar ou desligar funcionalidade AutoLaserOff (desligamento automático do Laser em
caso de detecção de LOS).
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface DWDM. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.
 Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU-BIP8, OTU-BEI,
ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo XFEC e Blocos não Corrigidos pelo XFEC.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (ODU, BDI OTU-BDI) à detecção de
ODU-TIM ou OTU-TIM.

5.5.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder 3R 8,5G Fibre Channel G.709 possui uma etiqueta em seu painel frontal e na
sua parte traseira indicando seu número de série e código do produto.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-49


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.5.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
 Executar os comandos de “LASER OFF 1” e “LASER OFF 2” para desligar os Lasers
dO Transponder.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência:
 Desligar O Transponder retirando-o parcialmente do Sub-bastidor, e em seguida retirar
os cabos ópticos.

5.5.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente O Transponder no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-50


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.6. Muxponder 10 Gb/s - 4 x STM-16 G.709

5.6.1. Modelo

Campo Descrição

TM100D -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)


T: Sintonizável - C21 a H60 (Espaçamento 50 GHz)
ou C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)
Canal TC: Sintonizável Grade C - C21 a C60
(Espaçamento 100 GHz)
TH: Sintonizável Grade H - H21 a H60
(Espaçamento 100 GHz)

4 -

Vazio: Terminal com Quadro OTN ITU-T


G.709/Y.1331 (FEC)
H: Terminal com quadro OTN ITU-T G.709/Y.1331
(XFEC 25%)
J: Terminal com quadro OTN ITU-T G.709/Y.1331
(XFEC 7%)
Família
P: Terminal com quadro OTN ITU-T G.709/Y.1331
(FEC) com proteção ODP (funcionalidade descrita
no capítulo 3.3.2.4)
Q: Terminal com quadro OTN ITU-T G.709/Y.1331
(XFEC 25%) com proteção ODP (funcionalidade
descrita no capítulo 3.3.2.4)

425D -

5.6.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade Muxponder é compatível com a Plataforma LightPad, possuindo as seguintes
dimensões:

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-51


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 215

Painel Frontal do Muxponder 4 x STM-16 G.709

5.6.3. Funcionalidades do Muxponder 4 x 2,5Gb/s Bidirecional


A unidade Muxponder permite multiplexar/demultiplexar 4 sinais ópticos STM-16 (2,5 Gb/s)
assíncronos, modulados em intensidade, do tipo NRZ, em um único sinal OTU2 (10,7 Gb/s)
que modula uma portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T, incluindo as
seguintes funcionalidades:
 Gerência de desempenho compatíveis com as Recomendações G.709 do ITU-T,
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA, com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 Gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T, Recomendação G.798,
permitindo a rápida localização de eventos de falha, contribuindo para aumentar a
disponibilidade do tráfego.
 Tracing por comprimento de onda, permitindo a verificação da conectividade física em
redes complexas. Esta funcionalidade permite realizar a instalação e manutenção dos
Muxponders 4 STM-16 de forma rápida e efetiva.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-52


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec


5
O Código Corretor de Erro, FEC Reed-Solomon (RS-255,239) G.709 / XFEC , aumenta
a robustez contra efeitos não lineares e degradação do desempenho.
 As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692 e G.959.1.
 As interfaces STM-16 são gerenciadas individualmente segundo as Recomendações
G.707 e G.783 do ITU-T.
 As informações de gerenciamento de redes SDH são transportadas
transparentemente.
 Oferece transparência para as arquiteturas de proteção SDH (MSP, SNCP, MS-
SPRing/2 ou MS-SPRing/4) e compatibilidade com o sistema de proteção na camada
óptica da Plataforma LightPad.
 Foram projetados com componentes de última geração, possuindo alto nível de
compactação e baixa dissipação de potência.
 São compatíveis com os Transponders Regeneradores 10 Gb/sOTN.
 O Muxponder é baseado nas recomendações ITU-T G.823, G.825, G.826, G.827,
G.874, G.8201 e G.8251.

5.6.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A figura a seguir ilustra o diagrama em blocos do Muxponder 4 x STM-16 G.709.

SFP STM-16
SERDES Mapeador TDM
1
Demapeador

SFP STM-16
SERDES Mapeador
2 MUX
Demapeador
OTN FEC SFF
Mapeador (255, SERDES
DEMUX
Demapeador 239)
SFP STM-16
SERDES Mapeador
3
Demapeador

SFP STM-16
SERDES Mapeador
4
Demapeador

Diagrama em Blocos do Muxponder 4 x STM-16 G.709

Sentido SDH para OTN


Os elementos SFP provêem a conversão opto-elétrica dos quatro sinais STM-16. Cada um
destes módulos possui um fotodetector do tipo PIN, além de um amplificador de
transimpedância e um amplificador limitador. Os módulos implementam as funções de
regeneração e reformatação do sinal. Cada um dos módulos realiza a medida da potência
óptica de entrada e saída, detecção do alarme LOS (S1, S2, S3 e S4), detecção de FAIL e
detecção de presença do módulo.
Os SERDES, elementos após os SFPs, fazem a conversão dos dados da forma serial,
correspondente à taxa de 2,5 Gb/s, em quatro feixes de 622 Mb/s (SFI-4). Realizam ainda a
recuperação e inserção dos relógios individuais de cada tributário STM-16.

5
O Código Corretor de Erros XFEC é a solução proprietária da Padtec para o Enhanced FEC, de acordo com a norma ITU-T G.709/Y.1331.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-53


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

O elemento seguinte é responsável por mapear os 4 sinais STM-16 em um sinal OTU2 que tem
estrutura de quadro conforme a recomendação G.709. Além disso, o Mapeador G.707/G.709
inclui e processa os seguintes bytes de overhead:

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

FEC - Forward Error Correction

ODU - Optical channel Data Unit

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

STAT - Status bits for indication of maintenance signal

OPU - Optical channel Payload Unit

PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

JC - Justification Control

RS – SDH Regenerator Section

A1, A2 – Frame Alignment

B1 – Bit Interleaved Parity

J0 – Trail Trace Identifier

Bytes de Overhead Implementados no Muxponder 4 x STM-16 G.709


O elemento também possibilita que seja detectado o alarme LOF (S1, S2, S3 e S4), que pode
ocorrer em qualquer uma das interfaces de entrada STM-16.
O elemento Codificador adiciona o FEC/XFEC ao sinal, aumentando sua taxa de 9,95 Gb/s
para 10,71 Gb/s (FEC) ou 12,55 Gb/s (XFEC). É possível ligar ou desligar este elemento
através de telecomandos do Sistema de Gerência.
O Laser Driver fornece a corrente de polarização, que é a componente de corrente contínua do
sinal digital, necessária para excitar o Laser. A seguir, o circuito Modulador Óptico modula o

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-54


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

sinal óptico proveniente de um Laser em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um
sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser controlado e
mantido em um dos canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro de margens de
tolerância de + 0,1 nm. O Laser utilizado permite o controle de seu comprimento de onda via
controle de temperatura. O controle da temperatura (CT) é realizado em conjunto com o TEC
(ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao encapsulamento do Laser que
permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o calor interno. Se a temperatura
do Laser assumir valores fora da faixa em que o Laser está sintonizado corretamente é emitido
um alarme de Temperatura do Laser. Dentro do encapsulamento do diodo Laser há também o
BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente envia uma amostra elétrica do sinal de
saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP). O CAP controla o
nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do circuito
de Laser Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída do laser.
O alarme FAIL ocorre quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor
nominal. Através de telecomando enviado pelo Sistema de Gerência é possível apagar o Laser,
quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF (O).
O elemento Controlador que é responsável pela realização da gerência do Muxponder 4 x
2,5G. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos elementos e as envia
para outra unidade chamada Supervisor de Transponder. Além disso, o Controlador controla os
LEDs no painel frontal do Muxponder 4 x 2,5G para prover indicação visual de alarmes. Outra
função do Supervisor de Transponder é repassar para o Muxponder 4 x 2,5G e outros
Transponders os telecomandos recebidos do Sistema de Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma
LightPad, enviando informações de cada um dos transponders conectados ao Sub-bastidor de
Transponders.

Sentido OTN para SDH:


O elemento SFF provê a interface óptica de recepção para o sinal de entrada OTU2. Um
fotodetector APD converte o sinal óptico em 10,71 (ou 12,55) Gb/s para sinal elétrico. O
amplificador de transimpedância (AT) possibilita uma amplificação elétrica com baixo ruído. Os
elementos Amplificador Limitador (AL) e “Clock and Data Recovery” (CDR) possuem funções
similares ao sentido de transmissão de SDH para OTN. Este elemento permite que sejam
detectados os alarmes LOS e LOSsync de forma semelhante ao que ocorre nos módulos SFP
que suportam as interfaces STM-16. O elemento realiza também a medição da potência óptica
do sinal OTU2 de entrada.
O circuito Decodificador, remove e analisa o código FEC/XFEC do sinal, corrigindo eventuais
bits errados. É possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de
Gerência. Este elemento permite ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo
FEC/XFEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não corrigidos.
O sinal elétrico segue para o elemento que processa e termina os bytes de overhead e retira os
quatro sinais STM-16 da estrutura de quadro da G.709. Este elemento permite que sejam
detectados os alarmes LOF (O), OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-
AIS conforme determina a Recomendação G.798 do ITU-T.
Cada um dos quatro sinais STM-16 recuperados segue para um dos quatro módulos SFP.
Cada módulo é responsável por realizar a conversão eletro-óptica de um sinal STM-16. É
possível apagar cada um dos quatro lasers dos módulos SFP, quando isto ocorre é emitido o
alarme LASEROFF (S1, S2, S3 e S4). A potência óptica de cada um dos sinais STM-16
transmitidos pode ser medida pelos módulos SFP.

5.6.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Muxponder 4 x 2,5G G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-55


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.6.6. Alimentação Elétrica


As alimentações do Muxponder 4 x 2,5G G.709 são -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.6.7. Interfaces Elétricas


O Muxponder 4 x 2,5G G.709 conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor de transponders
através do conector EURO96 em sua parte traseira. Este promove a ligação de dados, por um
barramento TTL, entre O Transponder e o Supervisor de Transponders.

5.6.8. Interfaces Ópticas


O Muxponder 4 x 2,5G G.709 possui dez conexões ópticas com conectores LC-APC.
 IN1, IN2, IN3 e IN4: Recebem os sinais STM-16 da camada cliente com taxa de bit de
2, 488 Gb/s.
 OUT OTU2: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com
FEC/XFEC, com taxa de bit a 10,709 Gb/s. Deve ser ligado a um cordão monomodo e
este deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que
corresponde ao seu comprimento de onda.
 IN OTU2: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC/XFEC.
Deve ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado à saída do
demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu comprimento de onda.
 OUT1, OUT2, OUT3 e OUT4: Transmitem os sinais STM-16 para a camada cliente.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT OTU2
 OUT1, OUT2, OUT3 e
OUT4

5.6.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Típ: 520
Consumo em -48 VDC [mA]
Máx: 630

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-56


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5
MTBF [horas] 2 x 10

Temperatura máxima de operação módulo óptico


70
(carcaça do transceiver lado rede) [ºC]

Interface Rede OTU2 Especificação

10,706 (FEC) / 12,546


Taxa de bit suportada [Gb/s]
(XFEC)
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -24
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Canal fixo: -1
Potência mínima de transmissão [dBm]
Canal sintonizável: 3

Canal fixo: > 9


Razão de extinção [dB]
Canal sintonizável: > 10

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm

17 (FEC)
-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 14,5 (XFEC 7%)
12,5 (XFEC 25%)

0 a 1.600 (FEC / XFEC 7%)


Máxima dispersão tolerada [ps/nm]
0 a 950 (XFEC 25%)

DGD suportada [ps] 30

Banda C ou L, 50 GHz de
Sintonia [**]
espaçamento

[*] G.694.1
[**] Válido para modelos sintonizáveis

Características das interfaces de clientes


As interfaces ópticas são implementadas com módulos SFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos SFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

5.6.10. Precauções de Manuseio


O Muxponder 4 x 2,5G G.709 utiliza-se de Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais
segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o
manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção
do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores ao Muxponder 4 x 2,5G forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os
adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se
suje. Ao retirar O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-57


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

blindada e antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser


danificados.

5.6.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Muxponder 4 x 2,5G G.709 possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando o Muxponder 4 x 2,5G G.709 é ligado.
 LOS O (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada
está abaixo da sensibilidade mínima da interface OTU2.
 LOF O (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando o Muxponder 4 x 2,5G
G.709 detecta perda de alinhamento de quadro na interface OTU2.
 LASEROFF O: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface
OTU2 é desativado sem que tenha havido falha do Laser.
 LOS S1, LOS S2, LOS S3, LOS S4: LEDs vermelhos que se acendem quando a
potência de entrada correspondente está abaixo da sensibilidade mínima da interface
STM-16.
 LOF S1, LOF S2, LOF S3, LOF S4: LEDs vermelhos que se acendem quando o
Muxponder 4 x 2,5G G.709 detecta perda de alinhamento de quadro na interface STM-
16 correspondente.
 LASEROFF S1, LASEROFF S2, LASEROFF S3, LASEROFF S4: LEDs vermelhos que
se acendem quando o Laser do módulo SFP da interface STM-16 é desativado sem
que tenha havido falha do Laser.

5.6.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL (O, S1, S2, S3 e S4).
 LOS (O, S1, S2, S3 e S4).
 LOSsync (O, S1, S2, S3 e S4).
 LOF (O, S1, S2, S3 e S4).
 LASEROFF (O, S1, S2, S3 e S4).
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS.
 Cable Fail (somente Transponders com ODP).
 Temperatura elevada do módulo.
Telemedidas:
 PIN (O) – nível de potência de entrada da interface OTU2 (valor com tolerância de + 1
dB).
 PIN (S1, S2, S3 e S4) – nível de potência das interfaces STM-16 (valor com tolerância
de + 3 dB).
 POUT (O) – nível de potência de saída da interface OTU2 (valor com tolerância de + 1
dB).
 POUT (S1, S2, S3 e S4) – nível de potência de saída das interfaces STM-16 (valor com
tolerância de + 3 dB).
 Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
 Valor do J0 das interfaces STM-16.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-58


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros


Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
 Valor da taxa de erro de bit do B1 para cada uma das 4 interfaces STM-16.
 Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
 Número do slot do Sub-bastidor em que o Muxponder 4 x 2,5G está instalado.
 Número de série do Muxponder 4 x 2,5G.
 Código de produto do Muxponder 4 x 2,5G.

5.6.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU2 e STM-16 (LASER OFF (O, S1, S2, S3 e S4)).
 Ligar Laser das interfaces OTU2 e STM-16 (LASER ON (O e S1, S2, S3 e S4)).
 Ligar ou desligar o codificador do FEC.
 Ligar ou desligar o decodificador do FEC.
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 (cliente) e L.Off2 (cliente).
 Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU-BIP8, OTU-BEI,
ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (inserção de MS-AIS, ODU-TIM e OTU-
TIM) à detecção de ODU-TIM ou OTU-TIM.

5.6.14. Etiquetas de Identificação


O Muxponder 4 x 2,5G G.709 possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o
número de série da placa eletrônica. No painel frontal e na parte traseira do Muxponder existe
uma etiqueta com o número de série do produto.

5.6.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
 Executar os comandos de “LASER OFF O”, “LASER OFF S1”, “LASER OFF S2”,
“LASER OFF S3” e “LASER OFF S4” para desligar os Lasers do Muxponder 4 x 2,5G
G.709.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência:
 Desligar o Muxponder 4 x 2,5G G.709 retirando-o parcialmente do Sub-bastidor, e em
seguida retirar os cabos ópticos.

5.6.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-59


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.


 Inserir parcialmente o Muxponder 4 x 2,5G G.709 no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-60


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.7. Combiner 10 Gb/s - 8 x Multiprotocolo G.709

5.7.1. Modelo

Campo Descrição

TC100D -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)


T: Sintonizável - C21 a H60 (Espaçamento 50 GHz)
ou C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)
Canal TC: Sintonizável Grade C - C21 a C60
(Espaçamento 100 GHz)
TH: Sintonizável Grade H - H21 a H60
(Espaçamento 100 GHz)

42 -

GT: Terminal com quadro OTN ITU-T


G.709/Y.1331 (FEC)
HT: Terminal com quadro OTN ITU-T G.709/Y.1331
(XFEC 25%)
JT: Terminal com quadro OTN ITU-T G.709/Y.1331
(XFEC 7%)
Família
PT: Terminal com quadro OTN ITU-T G.709/Y.1331
(FEC) com proteção ODP (funcionalidade descrita
no capítulo 3.3.2.4)
QT: Terminal com quadro OTN ITU-T
G.709/Y.1331 (XFEC 25%) com proteção ODP
(funcionalidade descrita no capítulo 3.3.2.4)

8 -

5.7.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade Combiner é compatível com a Plataforma LightPad, ocupando 2 slots em um Sub-
bastidor de 4U de altura.

Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 63

Profundidade [mm] 215

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-61


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do Combiner

5.7.3. Introdução
A unidade Combiner possui oito interfaces clientes cujo tráfego é agregado para transmissão
em uma interface OTU2.
Cada uma das interfaces clientes pode transportar sinais com os seguintes protocolos e taxas
de bit:
 Gigabit Ethernet (auto-negociação não-aplicável) – 1,25 Gb/s
 ESCON – 200 Mb/s
 Fibre Channel (FC) / FICON – 1,0625 Gb/s
 2G Fibre Channel (2G-FC) / 2G FICON (2G-FICON) – 2,125 Gb/s
Os protocolos 2G-FC e 2G-FICON ocupam, cada um, o equivalente a duas das 8 interfaces
cliente disponíveis. Os protocolos GbE e FC / FICON ocupam, cada um, uma das 8 interfaces
cliente disponíveis.
As interfaces cliente são independentes e podem ser configuradas com até 4 sinais com
protocolos 2G-FC ou 2G-FICON. No lugar de cada interface para sinal 2G-FC ou 2G-FICON
não utilizada, é possível configurar 2 interfaces, para protocolo GbE, FC ou FICON.
As possíveis configurações do Combiner estão descritas na Tabela a seguir.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-62


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Configuração 1 Configuração 2 Configuração 3 Configuração 4 Configuração 5

Cliente 1 1G - - - -

Cliente 2 1G 1G - - -

Cliente 3 1G 1G 1G - -

Cliente 4 1G 1G 1G 1G -

Cliente 5 1G 1G 1G 1G 2G

Cliente 6 1G 1G 1G 2G 2G

Cliente 7 1G 1G 2G 2G 2G

Cliente 8 1G 2G 2G 2G 2G

Tabela – Configurações possíveis para as interfaces cliente do Combiner


Adicionalmente, a unidade Combiner inclui as seguintes funcionalidades:
 Gerência de desempenho compatível com as Recomendações G.709 do ITU-T,
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA, com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 Gerência de falhas que baseada nos padrões do ITU-T, Recomendação G.798,
permitindo a rápida localização de eventos de falha, contribuindo para aumentar a
disponibilidade do tráfego.
 Tracing por comprimento de onda, permitindo a verificação da conectividade física em
redes complexas. Esta funcionalidade permite realizar a instalação e manutenção dos
Combiners de forma rápida e efetiva.

6
O Código Corretor de Erro, FEC Reed-Solomon (RS-255,239) G.709 / XFEC , aumenta
a robustez contra efeitos não lineares e degradação do desempenho.
 Compatibilidade com o sistema de proteção na camada óptica da Plataforma LightPad.
 Compatibilidade com os Transponders Regeneradores 10 Gb/sOTN.
 Utilização de módulos SFP (Small Form Factor Pluggable) nas interfaces de clientes
que permitem implementar interfaces ópticas de alcances variados.
 Projeto que utiliza componentes de última geração, com alto nível de compactação e
baixa dissipação de potência.
 Suporte a proteção 1+1 (ODP - Optical Data Protection). Esta funcionalidade ODP
(porta RJ-11) é opcional (família: PT e QT).

5.7.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A ilustração a seguir mostra o diagrama de blocos do Combiner.

6
O Código Corretor de Erros XFEC é a solução proprietária da Padtec para o Enhanced FEC, de acordo com a norma ITU-T G.709/Y.1331.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-63


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Diagrama de Blocos do Combiner


Sentido Cliente para OTN
Os 8 módulos SFP proveem conversão opto-elétrica dos sinais cliente. Cada um destes
módulos possui um fotodetector do tipo PIN, um amplificador de transimpedância e um
amplificador limitador. Os módulos implementam as funções de regeneração e reformatação do
sinal. Cada um dos módulos realiza a medida da potência óptica de entrada e saída, detecção
do alarme LOS (S1 a S8), detecção de FAIL e detecção de presença do módulo.
Os SERDES recuperam e inserem os relógios individuais de cada sinal cliente.
O papel do Processador GFP é codificar os dados recebidos de diferentes protocolos
(codificados em 8b/10b) para 64b/65b de forma transparente. O uso do GFP-T evita latência
neste processo, pois o modo transparente exclui a necessidade de processamento dos
pacotes. Uma vez que os dados são codificados em 64b/65b, o Processador GFP cria
superblocos e os incorpora no frame GFP-T de tamanho fixo. Para cada tipo de cliente, é
criado um quadro GFP-T com a quantidade mínima necessária de superblocos para armazenar
a quantidade máxima de dados de cada protocolo. A estrutura do quadro GFP-T incorpora um
cabeçalho que contém o tamanho do pacote, o tipo de protocolo transportado e vários
checksums.
Uma vez criados os quadros GFP-T, estes são transportados para o Framer que fará com que
os mesmos sejam incorporados dentro de quadros SDH e, em seguida, transmitidos para o
Wrapper.
O Wrapper é responsável por mapear os sinais provenientes do Framer em um sinal OTU2
cuja estrutura de quadro segue a recomendação G.709. Além disso, o Wrapper inclui e
processa os seguintes bytes de overhead:

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-64


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

BEI - Backward Error Indication

FEC - Forward Error Correction

ODU - Optical channel Data Unit

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

STAT - Status bits for indication of maintenance signal

OPU - Optical channel Payload Unit

PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

JC - Justification Control

Tabela - Bytes de Overhead Implementados no Combiner


No Wrapper, um circuito codificado adiciona o FEC/XFEC ao sinal transmitido, aumentando sua
taxa de 9,95 Gb/s para 10,71 Gb/s (FEC) ou 12,55 Gb/s (XFEC). É possível ligar ou desligar
este circuito através de telecomandos do Sistema de Gerência.
O Transceiver MSA modula uma portadora óptica através de um sinal de dados codificado.
Para fazer parte de um sistema DWDM, é necessário que o comprimento de onda da portadora
óptica possa ser controlado e mantido em um dos canais definidos pelo ITU-T, com variações
dentro das margens de tolerância de ± 0,1 nm. Neste módulo (Transceiver MSA), podem ser
detectados, ou medidos, os seguintes alarmes: alarme de temperatura do laser, FAIL,
LASEROFF (Output). O alarme de temperatura do Laser é acionado caso a temperatura do
Laser assuma valores fora da faixa em que o Laser está sintonizado. O alarme FAIL ocorre
quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor nominal. O alarme de
LASEROFF (Output) ocorre quando o Laser é desligado através de telecomando emitido
através sistema de Gerência.
O Microcontrolador é responsável por implementar a gerência do Combiner. Ele interpreta as
medidas realizadas pelos elementos do Combiner e as envia para a unidade Supervisora de
Transponder. Além disso, o Microcontrolador aciona os LEDs no painel frontal do Combiner,
para prover indicação visual de alarmes, e interpreta e executa os telecomandos recebidos do
Sistema de Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma
LightPad, enviando informações de gerência provenientes de cada um dos transponders
conectados ao Sub-bastidor de Transponders.

Sentido OTN para Cliente


O Transceiver MSA provê a interface óptica de recepção para o sinal de entrada OTU2. Este
elemento permite que sejam detectados os alarmes LOS e LOSsync. O elemento realiza
também a medição da potência óptica do sinal OTU2 de entrada.
O Wrapper analisa o código FEC do sinal, corrigindo eventuais bits errados. É possível ligar ou
desligar este elemento através de telecomandos enviados pelo Sistema de Gerência. Este
elemento permite ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-65


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

de erros dos blocos de FEC não corrigidos, além de detectar os alarmes LOF (O), OTU-BDI,
ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS conforme determina a Recomendação
G.798 do ITU-T.
O Framer, o Processador GFP e os SerDes desfazem o que foi feito no sentido de transmissão
Cliente para OTN.
Cada um dos 8 sinais cliente recuperados nos SerDes segue para um dos 8 módulos SFP.
Cada módulo é responsável por realizar a conversão eletro-óptica de cada um dos sinais
clientes. É possível apagar cada um dos Lasers dos módulos SFP e, quando isto ocorre, é
emitido o alarme LASEROFF (S1 a S8). A potência óptica de cada um dos sinais clientes
transmitidos pode ser medida pelos módulos SFP.

5.7.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Combiner não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.7.6. Alimentação Elétrica


As alimentações do Combiner são -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.7.7. Interfaces Elétricas


O Combiner conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor de transponders através de um
conector EURO de 96 vias. Através deste conector são implementadas as conexões de
alimentação, que fornecem energia ao Combiner, e as conexões de dados, através de um
barramento TTL, entre o Combiner e o Supervisor de Transponders.

5.7.8. Interfaces Ópticas


O Combiner possui 18 conexões ópticas com conectores LC-PC (cliente) e LC-APC (rede).
 IN Client 1 a IN Client 8: Recebem os sinais dos clientes. Somente as interfaces IN S5,
IN S6, IN S7 e IN S8 podem receber sinais que utilizem os protocolos 2G-FC e 2G-
FICON. Se a interface IN S8 for utilizada com um destes dois protocolos a interface IN
S1 não poderá ser utilizada. Se a interface IN S7 for utilizada com um destes dois
protocolos a interface IN S2 não poderá ser utilizada e assim por diante.
 OUT OTU2: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709, com taxa
de 10,709 Gb/s (FEC) ou 12,550 Gb/s (XFEC). Pode ser conectado à entrada do
multiplexador óptico correspondente ao seu comprimento de onda através de um
cordão monomodo.
 IN OTU2: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC/XFEC.
Pode ser conectado à saída do demultiplexador óptico correspondente ao seu
comprimento de onda através de um cordão monomodo.
 OUT Client1 a OUT Client8: Transmitem os sinais para os clientes. Somente as
interfaces OUT S5, OUT S6, OUT S7 e OUT S8 podem transmitir utilizando os
protocolos 2G-FC e 2G-FICON. Se a interface OUT S8 for utilizada com um destes
dois protocolos a interface OUT S1 não poderá ser utilizada. Se a interface OUT S7 for
utilizada com um destes dois protocolos a interface OUT S2 não poderá ser utilizada e
assim por diante.
A ordem para configuração das portas em 2G-FC deve ser respeitada a seguinte ordem: OUT
CLIENT8, OUT CLIENT7, OUT CLIENT6, OUT CLIENT5. Para garantir que não seja
necessário realocar o tráfego ao ser configurado algum tráfego em 2G-FC, é sugerido a
utilização das portas (para os demais protocolos) na seguinte ordem: OUT C4, OUT CLIENT3,
OUT CLIENT2 e OUT CLIENT1.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-66


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT
 OUT OTU2
 OUT S1, OUT S2, OUT S3,
OUT S4, OUT S5, OUT S6,
OUT S7 e OUT S8

5.7.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Tensão nominal de entrada [VDC] Mín: -60


Típ: -48
Máx: -36

Típ: 1100
Consumo em -48 VDC [mA]
Máx: 1320
5
MTBF [horas] 2 x 10

Temperatura máxima de operação módulo óptico


(carcaça do transceiver lado rede) [ºC] 70

Temperatura máxima de operação FPGA (Field


85
Programmable Gate Array) [ºC]

Interface Rede OTU2 Especificação

10,709 (FEC) / 12,546


Taxa de bit suportada [Gb/s]
(XFEC)
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -24
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Canal fixo: -1
Potência mínima de transmissão [dBm]
Canal sintonizável: 3

Canal fixo: > 9


Razão de extinção [dB]
Canal sintonizável: > 10

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-67


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede OTU2 Especificação

17 (FEC)
-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 14,5 (XFEC 7%)
12,5 (XFEC 25%)

0 a 1.600 (FEC / XFEC 7%)


Máxima dispersão tolerada [ps/nm]
0 a 950 (XFEC 25%)

DGD suportada [ps] 30

Sintonia [**] Banda C e L, 50 GHz

[*] G.694.1
[**] Válido para modelos sintonizáveis

Características das interfaces de clientes


As interfaces ópticas são implementadas com módulos SFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos SFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

5.7.10. Precauções de Manuseio


O Combiner utiliza Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais segura das existentes,
não exige nenhum cuidado especial de manuseio por parte do usuário. No entanto,
recomenda-se manter os olhos fora da linha de direção do conector de saída dO Transponder.
Sempre que os conectores dos cordões de manobra exteriores ao Combiner forem retirados,
deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que
o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar o Combiner do Sub-bastidor, o mesmo
deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática para evitar que os componentes do
equipamento possam ser danificados.

5.7.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Combiner possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando o Combiner é ligado.
 LOS O (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada
está abaixo da sensibilidade mínima da interface OTU2.
 FAIL O: LED vermelho que se acende quando a potência óptica da interface OTU2 cai
3 dB em relação ao valor nominal.
 LASEROFF O: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface
OTU2 é desativado sem que tenha havido falha do Laser.
 LOS S1 a LOS S8: LEDs vermelhos que se acendem quando a potência de entrada
correspondente está abaixo da sensibilidade mínima da interface cliente. Este LED
piscando em uma frequência fixa indica perda de sincronismo do quadro naquela porta.
 LASEROFF S1 a LASEROFF S8: LEDs vermelhos que se acendem quando o Laser do
módulo SFP da interface cliente é desativado sem que tenha havido falha do Laser.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-68


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.7.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL (O, S1 a S8).
 LOS (O, S1 a S8).
 LOSsync (O, S1 a S8).
 LOF (O).
 LASEROFF (O, S1 a S8).
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS.
 Temperatura elevada.
 Cable Fail (somente Transponders com ODP).
 Unidade em shutdown (devido a temperatura elevada).
o Observação: O alarme de temperatura elevada referente à temperatura da
carcaça do módulo MSA e da temperatura do processador (FPGA) provoca o
desligamento (shutdown) dos circuitos da unidade para proteger os
componentes. O retorno a operação normal é realizado com um reset manual
ou via gerência.
Telemedidas:
 PIN (O) – nível de potência de entrada da interface OTU2 (valor com tolerância de + 1
dB).
 PIN (S1 a S8) – nível de potência de entrada das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 3 dB).
 POUT (O) – nível de potência de saída da interface OTU2 (valor com tolerância de + 1
dB).
 POUT (S1 a S8) – nível de potência de saída das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 3 dB).
 Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
 Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros
Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
 Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
 Número do slot do Sub-bastidor em que o Combiner está instalado.
 Número de série do Combiner.
 Código de produto do Combiner.
 Presença de módulo SFP na interface cliente.
 Temperatura do laser.
 Temperatura do módulo (carcaça) MSA.

5.7.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU2 e cliente (LASER OFF (O, S1 a S8)).
 Ligar Laser das interfaces OTU2 e cliente (LASER ON (O e S1 a S8)).
 Ligar ou desligar o codificador do FEC.
 Ligar ou desligar o decodificador do FEC.

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é


descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 (cliente) e L.Off2 (cliente).
 Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU-BIP8, OTU-BEI,
ODU-BEI, erros corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (inserção de MS-AIS, ODU-TIM e OTU-
TIM) à detecção de ODU-TIM ou OTU-TIM.
 Reset (para retornar à operação normal após a ocorrência dos alarmes temperatura
elevada/unidade em shutdown).

5.7.14. Etiquetas de Identificação


O Combiner possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o número de série da
placa (PCI). No painel frontal e na parte traseira do Combiner existe uma etiqueta com o
número de série e o código do produto.

5.7.15. Observações sobre Alarmes de Temperatura Elevada e Comutação ODP


O Combiner possui alarmes de temperatura do módulo óptico e do FPGA (para valores, vide
Características Paramétricas). A partir do limite de temperatura do módulo óptico
(exclusivamente), o Combiner automaticamente interrompe a sua operação, gerando o alarme
de temperatura e o alarme de “shutdown” da placa. Para os Combiners com a função ODP
ativa, ao interromperem a sua operação devido ao alarme de temperatura do módulo óptico e
de “shutdown” da placa, ocorre a imediata comutação para a outra placa que compõe o par de
proteção. A placa em shutdown, só poderá ser restabelecida após o seu “reset” e caso a
temperatura do módulo óptico, tenha caído abaixo dos limites.

5.7.16. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o Combiner do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.

5.7.17. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o Combiner no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente o Combiner no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-70


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.8. Combiner 10 Gb/s - 2 x 4 Gb/s Fibre Channel G.709

5.8.1. Modelo

Campo Descrição

TC100D -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)


T: Sintonizável - C21 a H60 (Espaçamento 50 GHz)
ou C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)
Canal TC: Sintonizável Grade C - C21 a C60
(Espaçamento 100 GHz)
TH: Sintonizável Grade H - H21 a H60
(Espaçamento 100 GHz)

44GT2 -

5.8.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade Combiner é compatível com a Plataforma LightPad, ocupando 2 slots em um Sub-
bastidor de 4U de altura.

Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 63

Profundidade [mm] 215

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do Combiner 2 x 4G FC

5.8.3. Introdução
A unidade Combiner possui duas interfaces clientes cujo tráfego é agregado para transmissão
em uma interface OTU2.
Cada uma das interfaces clientes pode transportar sinais com os seguintes protocolos e taxas
de bit:
 4G Fibre Channel (FC) / FICON 4,250 Gb/s
As interfaces cliente e rede são independentes, e são exclusivas para utilização de 4G
FC/FICON.
Adicionalmente, a unidade Combiner inclui as seguintes funcionalidades:
 Gerência de desempenho compatível com as Recomendações G.709 do ITU-T,
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA, com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 Gerência de falhas que baseada nos padrões do ITU-T, Recomendação G.798,
permitindo a rápida localização de eventos de falha, contribuindo para aumentar a
disponibilidade do tráfego.
 Tracing por comprimento de onda, permitindo a verificação da conectividade física em
redes complexas. Esta funcionalidade permite realizar a instalação e manutenção dos
Combiners de forma rápida e efetiva.
 Código Corretor de Erro, FEC (RS-255,239) Reed-Solomon G.709, que aumenta a
robustez contra efeitos não lineares e degradação do desempenho da rede.
 Compatibilidade com o sistema de proteção na camada óptica da Plataforma LightPad.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-72


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Compatibilidade com os Transponders Regeneradores 10 Gb/sOTN.


 Utilização de módulos SFP (Small Form Factor Pluggable) nas interfaces de clientes
que permitem implementar interfaces ópticas de alcances variados.
 Projeto que utiliza componentes com baixa dissipação de potência.

5.8.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A ilustração a seguir mostra o diagrama de blocos do Combiner.

Diagrama de Blocos do Combiner


Sentido Cliente para OTN
Os 2 módulos SFP provêem conversão opto-elétrica dos sinais cliente. Cada um destes
módulos possui um fotodetector do tipo PIN, um amplificador de transimpedância e um
amplificador limitador. Os módulos implementam as funções de regeneração e reformatação do
sinal. Cada um dos módulos realiza a medida da potência óptica de entrada e saída, detecção
do alarme LOS (S1 a S2), detecção de FAIL e detecção de presença do módulo.
Os SERDES recuperam e inserem os relógios individuais de cada sinal cliente.
O papel do Processador GFP é codificar os dados recebidos de diferentes protocolos
(codificados em 8b/10b) para 64b/65b de forma transparente. O uso do GFP-T evita latência
neste processo, pois o modo transparente exclui a necessidade de processamento dos
pacotes. Uma vez que os dados são codificados em 64b/65b, o Processador GFP cria
superblocos e os incorpora no frame GFP-T de tamanho fixo. Para cada tipo de cliente, é
criado um quadro GFP-T com a quantidade mínima necessária de superblocos para armazenar
a quantidade máxima de dados de cada protocolo. A estrutura do quadro GFP-T incorpora um
cabeçalho que contém o tamanho do pacote, o tipo de protocolo transportado e vários
checksums.
Uma vez criados os quadros GFP-T, estes são transportados para o Framer que fará com que
os mesmos sejam incorporados dentro de quadros SDH e, em seguida, transmitidos para o
Wrapper.
O Wrapper é responsável por mapear os sinais provenientes do Framer em um sinal OTU2
cuja estrutura de quadro segue a recomendação G.709. Além disso, o Wrapper inclui e
processa os seguintes bytes de overhead:

OTU - Optical channel Transport Unit

TTI - Trail Trace Identifier

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-73


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

FEC - Forward Error Correction

ODU - Optical channel Data Unit

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

STAT - Status bits for indication of maintenance signal

OPU - Optical channel Payload Unit

PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

JC - Justification Control

Tabela - Bytes de Overhead Implementados no Combiner


No Wrapper, um circuito codificado adiciona o FEC ao sinal transmitido, aumentando sua taxa
de 9,95 Gb/s para 10,71 Gb/s (FEC). É possível ligar ou desligar este circuito através de
telecomandos do Sistema de Gerência.
O Transceiver MSA modula uma portadora óptica através de um sinal de dados codificado.
Para fazer parte de um sistema DWDM, é necessário que o comprimento de onda da portadora
óptica possa ser controlado e mantido em um dos canais definidos pelo ITU-T, com variações
dentro das margens de tolerância de ± 0,1 nm. Neste módulo (Transceiver MSA), podem ser
detectados, ou medidos, os seguintes alarmes: alarme de temperatura do laser, FAIL,
LASEROFF (Output). O alarme de temperatura do Laser é acionado caso a temperatura do
Laser assuma valores fora da faixa em que o Laser está sintonizado. O alarme FAIL ocorre
quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor nominal. O alarme de
LASEROFF (Output) ocorre quando o Laser é desligado através de telecomando emitido
através sistema de Gerência.
O Microcontrolador é responsável por implementar a gerência do Combiner. Ele interpreta as
medidas realizadas pelos elementos do Combiner e as envia para a unidade Supervisora de
Transponder. Além disso, o Microcontrolador aciona os LEDs no painel frontal do Combiner,
para prover indicação visual de alarmes, e interpreta e executa os telecomandos recebidos do
Sistema de Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma
LightPad, enviando informações de gerência provenientes de cada um dos transponders
conectados ao Sub-bastidor de Transponders.

Sentido OTN para Cliente

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-74


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

O Transceiver MSA provê a interface óptica de recepção para o sinal de entrada OTU2. Este
elemento permite que sejam detectados os alarmes LOS e LOSsync. O elemento realiza
também a medição da potência óptica do sinal OTU2 de entrada.
O Wrapper analisa o código FEC do sinal, corrigindo eventuais bits errados. É possível ligar ou
desligar este elemento através de telecomandos enviados pelo Sistema de Gerência. Este
elemento permite ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa
de erros dos blocos de FEC não corrigidos, além de detectar os alarmes LOF (O), OTU-BDI,
ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS conforme determina a Recomendação
G.798 do ITU-T.
O Framer, o Processador GFP e os SerDes desfazem o que foi feito no sentido de transmissão
Cliente para OTN.
Cada um dos 2 sinais cliente recuperados nos SerDes segue para um dos 2 módulos SFP.
Cada módulo é responsável por realizar a conversão eletro-óptica de cada um dos sinais
clientes. É possível apagar cada um dos Lasers dos módulos SFP e, quando isto ocorre, é
emitido o alarme LASEROFF (S1 a S2). A potência óptica de cada um dos sinais clientes
transmitidos pode ser medida pelos módulos SFP.

5.8.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Combiner não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.8.6. Alimentação Elétrica


As alimentações do Combiner são -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.8.7. Interfaces Elétricas


O Combiner conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor de transponders através de um
conector EURO de 96 vias. Através deste conector são implementadas as conexões de
alimentação, que fornecem energia ao Combiner, e as conexões de dados, através de um
barramento TTL, entre o Combiner e o Supervisor de Transponders.

5.8.8. Interfaces Ópticas


O Combiner possui 4 conexões ópticas com conectores LC-PC para as interfaces clientes, e 2
conexões ópticas LC-APC para as interfaces de rede.
 IN S1 a IN S2: Recebem os sinais dos clientes 4G FC.
 OUT O: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC, com
taxa de 10,709 Gb/s. Pode ser conectado à entrada do multiplexador óptico
correspondente ao seu comprimento de onda através de um cordão monomodo.
 IN O: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC. Pode ser
conectado à saída do demultiplexador óptico correspondente ao seu comprimento de
onda através de um cordão monomodo.
 OUT S1 a OUT S2: Transmitem os sinais para os clientes com o protocolo 4G FC.
Não há ordem para utilização das 2 portas cliente. Elas funcionam de modo independente.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-75


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT OTU2
 OUT S1 e OUT S2

5.8.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 1100


5
MTBF [horas] 2 x 10

Interface Rede OTU2 Especificação

Taxa de bit suportada [Gb/s] 10,709


-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -24
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Canal fixo: -1
Potência mínima de transmissão [dBm]
Canal sintonizável: 3

Canal fixo: > 9


Razão de extinção [dB]
Canal sintonizável: > 10

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm


-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 17

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 0 a 1.600

DGD suportada [ps] 30

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-76


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede OTU2 Especificação

Sintonia [**] Banda C e L, 50 GHz

[*] G.694.1
[**] Válido para modelos sintonizáveis

Características das interfaces de clientes


As interfaces ópticas são implementadas com módulos SFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos SFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

5.8.10. Precauções de Manuseio


O Combiner utiliza Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais segura das existentes,
não exige nenhum cuidado especial de manuseio por parte do usuário. No entanto,
recomenda-se manter os olhos fora da linha de direção do conector de saída dO Transponder.
Sempre que os conectores dos cordões de manobra exteriores ao Combiner forem retirados,
deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que
o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar o Combiner do Sub-bastidor, o mesmo
deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática para evitar que os componentes do
equipamento possam ser danificados.

5.8.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Combiner possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando o Combiner é ligado.
 LOS O (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada
está abaixo da sensibilidade mínima da interface OTU2.
 LOF O (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando é detectado o alarme de
perda de alinhamento de quadro na interface OTU2.
 LASEROFF O: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface
OTU2 é desativado sem que tenha havido falha do Laser.
 LOS S1 a LOS S2: LEDs vermelhos que se acendem quando a potência de entrada
correspondente está abaixo da sensibilidade mínima da interface cliente. Este LED
piscando em uma frequência fixa indica perda de sincronismo do quadro naquela porta.
 LASEROFF S1 a LASEROFF S2: LEDs vermelhos que se acendem quando o Laser do
módulo SFP da interface cliente é desativado sem que tenha havido falha do Laser.

5.8.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL (O, S1 a S2).
 LOS (O, S1 a S2).
 LOSsync (O, S1 a S2).
 LOF (O).
 LASEROFF (O, S1 a S2).
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-77


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Temperatura elevada interface OTU2.


Telemedidas:
 PIN (O) – nível de potência de entrada da interface OTU2 (valor com tolerância de + 1
dB).
 PIN (S1 a S2) – nível de potência de entrada das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 3 dB).
 POUT (O) – nível de potência de saída da interface OTU2 (valor com tolerância de + 1
dB).
 POUT (S1 a S2) – nível de potência de saída das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 3 dB).
 Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
 Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros
Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
 Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
 Número do slot do Sub-bastidor em que o Combiner está instalado.
 Número de série do Combiner.
 Código de produto do Combiner.
 Presença de módulo SFP na interface cliente.

5.8.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU2 e cliente (LASER OFF (O, S1 a S2)).
 Ligar Laser das interfaces OTU2 e cliente (LASER ON (O e S1 a S2)).
 Ligar ou desligar o codificador do FEC.
 Ligar ou desligar o decodificador do FEC.
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 (cliente) e L.Off2 (cliente).
 Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU-BIP8, OTU-BEI,
ODU-BEI, erros corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (inserção de MS-AIS, ODU-TIM e OTU-
TIM) à detecção de ODU-TIM ou OTU-TIM.

5.8.14. Etiquetas de Identificação


O Combiner possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o número de série da
placa (PCI). No painel frontal e na parte traseira do Combiner existe uma etiqueta com o
número de série e o código do produto.

5.8.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o Combiner do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-78


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-79


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.8.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o Combiner no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente o Combiner no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-80


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.9. Combiner 10 Gb/s ODU G.709

5.9.1. Modelo

Campo Descrição

TCX -

1: Uma interface DWDM


Interface de rede
2: Duas interfaces DWDM

Taxa Interface de Rede 2: OTU2

4: 4U
Mecânica (Altura)
9: 9U

Interface de Rede 1 D: DWDM Sintonizável

D: DWDM Sintonizável
Interface de Rede 2 Vazio: Em caso de modelo de uma interface
DWDM

A0: Interface(s) de rede com GFEC / Interface(s)


cliente Multiprotocolo – Suporte à 4G FC / 4G
FICON
A1: Interface(s) de rede com GFEC / Interface(s)
Características cliente Multiprotocolo
G0: Interface(s) de rede com GFEC / Interface(s)
cliente Multiprotocolo – Suporte à 4G FC / 4G
FICON – Suporte à gerência remota General
Communications Channel (GCC)

5.9.2. Dimensões Físicas


A unidade Combiner 10 Gb/s ODU G.709 é compatível com a Plataforma LightPad.

Dimensão Especificação

Altura [mm] 4U: 177 (Frontal) / 150


(Carcaça)
9U: 404

Largura [mm] 4U: 31,5


9U: 23,7

Profundidade [mm] 4U: 215


9U: 217,4

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-81


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.9.3. Introdução
A unidade Combiner 10 Gb/s ODU G.709 possui oito interfaces clientes cujo tráfego é
agregado para transmissão em duas interfaces OTU2, podendo implementar a conexão
cruzada (cross-connection) de sinal cliente. Esta funcionalidade permite realizar a inserção
(add), derivação (drop) ou passagem (pass-through) de um protocolo cliente, sem a
necessidade de desencapsular todo o sinal OTU2 proveniente da interface de rede (modelos
com 2 interfaces de rede).
Cada uma das interfaces clientes pode transportar sinais com os seguintes protocolos e taxas
de bit (soft-ports):
 Gigabit Ethernet (auto-negociação não-aplicável) – 1,25 Gb/s
 Fast Ethernet (auto-negociação não-aplicável) – 100 Mb/s
 1G Fibre Channel (1G FICON) – 1,065 Gb/s
 2G Fibre Channel (2G FICON) – 2,125 Gb/s
 4G Fibre Channel (4G FICON) (somente modelo de Característica A0/G0)
– 4,25 Gb/s
 ESCON – 200 Mb/s
 STM-16 – 2,5 Gb/s
 STM-4 – 622 Mb/s
 STM-1 – 155 Mb/s
 HD-SDI – 1,485 Gb/s
 SDI / DVB-ASI (SMPTE 259M-C / 259M-B / 259M-D) – 270 Mb/s
O Combiner 10 Gb/s ODU-XC permite utilização de até 8 interfaces clientes
independentemente configuradas conforme protocolos acima.
A unidade permite a utilização/configuração dos protocolos acima em qualquer interface cliente,
ou seja, não existem restrições de ocupação de portas quanto ao protocolo. Entretanto, de
forma a otimizar a ocupação e maximizar a taxa total transportada, a Padtec recomenda
utilização das seguites portas:

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-82


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Cliente 1 Cliente 2 Cliente 3 Cliente 4 Cliente 5 Cliente 6 Cliente 7 Cliente 8

FE FE FE FE FE FE FE FE
GbE GbE GbE GbE GbE GbE GbE GbE
STM-1 STM-1 STM-1 STM-1 STM-1 STM-1 STM-1 STM-1
Ocupação STM-4 STM-4 STM-4 STM-4 STM-4 STM-4 STM-4 STM-4
ODU0 1G 1G 1G 1G 1G 1G 1G 1G
FC/FICON FC/FICON FC/FICON FC/FICON FC/FICON FC/FICON FC/FICON FC/FICON
ESCON ESCON ESCON ESCON ESCON ESCON ESCON ESCON
SD-SDI SD-SDI SD-SDI SD-SDI SD-SDI SD-SDI SD-SDI SD-SDI

STM-16 STM-16 STM-16 STM-16


Ocupação
2G FC/FICON 2G FC/FICON 2G FC/FICON 2G FC/FICON
ODU1
HD-SDI HD-SDI HD-SDI HD-SDI

3G-SDI N/A 3G-SDI N/A

Ocupação
4G FC/FICON 4G FC/FICON
ODUFlex

O Combiner 10 Gb/s ODU-XC possui implementação baseada em ODU0, ODU1 e ODUflex e é


compatível com a recomendação G.709 do ITU-T. Adicionalmente, a unidade Combiner 10
Gb/s ODU G.709 inclui as seguintes funcionalidades:
 Gerência de desempenho compatível com as Recomendações G.709 do ITU-T,
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA, com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 Gerência de falhas que baseada nos padrões do ITU-T, Recomendação G.798,
permitindo a rápida localização de eventos de falha, contribuindo para aumentar a
disponibilidade do tráfego.
 Monitoramento e parâmetros de performance de erros (ODUk) baseado na
recomendação G.8201 do ITU-T, permitindo uma gerência mais abrangente do
desempenho do tráfego cliente.
 Tracing por comprimento de onda, permitindo a verificação da conectividade física em
redes complexas. Esta funcionalidade permite realizar a instalação e manutenção dos
Combiners de forma rápida e efetiva.
 Compatibilidade com os Transponders Regeneradores 10 Gb/sOTN.
 Compatibilidade com o sistema de proteção na camada óptica da Plataforma LightPad.
 Proteção de SNC de ODU (Topologia em anel).
 Código Corretor de Erro, FEC (RS-255,239) Reed-Solomon G.709, que aumenta a
robustez contra efeitos não lineares e degradação do desempenho da rede.
 Implementação de ODU0, ODU1 e ODUflex (ITU-T G.709).
 Interfaces clientes Gigabit Ethernet mapeadas em ODU0, através de processos TTT,
GFP-T e GMP (ITU-T G.709).
 Interfaces clientes STM-16 mapeadas em ODU1, através de BMP Neste caso, o relógio
do ODU1/OPU1 é sincronizado com o relógio do sinal da interface cliente. O sinal
ODU1 é mapeado em ODTU12 através de AMP e posteriormente multiplexado no
ODTUG2.
 Utilização de módulos SFP (Small Form Factor Pluggable) nas interfaces de clientes
que permitem implementar interfaces ópticas de alcances variados. As interfaces
clientes podem ser configuradas para os protocolos/taxas suportados, garantindo
flexibilidade para operação de rede.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-83


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Possui modelo com duas interfaces de rede bidirecional Long-Haul OTU2 (10 Gb/s),
com conexão cruzada (cross-connection) de interfaces cliente e rede, otimizando a
operação em redes em anel.
 Operação e manutenção através de sistema de gerência da Plataforma LightPad.
 Comunicação entre a unidade Supervisora e Combiner 10 Gb/s ODU-XC
implementada através de TTL, para unidades 4U (uma interface de rede) e
Ethernet/CAN para unidades 9U (duas interfaces de rede).

5.9.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Sinal Cliente
OTU2 ODU2
Wrapper/ SFP1 OUT
C1 SerDes
M.S.A. MUX/ Cliente 1 IN
IN ODU Mapper
OUT 300 DEMUX Cross
-
Connect Sinal Cliente
ODU2
Wrapper/ SFP2 OUT
IN M.S.A. MUX/
C2 SerDes Cliente 2 IN
300
Mapper
OUT DEMUX .
OTU2 . .
. .
.
Sinal Cliente

Wrapper/ SFP8 OUT


C8 SerDes Cliente 8 IN
Mapper

PLL

Microcontrolador
-48V Conversor +Vcc
0V DC-DC -Vcc
Supervisor

Diagrama em Blocos Combiner 10 Gb/s ODU-XC (8x2)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-84


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Sinal Cliente
OTU2 ODU2
SFP1 OUT
C1 Wrapper/ SerDes
M.S.A. MUX/ Cliente 1 IN
IN ODU Mapper
OUT 300 DEMUX Cross
-
Connect Sinal Cliente

Wrapper/ SFP2 OUT


C2 SerDes Cliente 2 IN
Mapper
.
. .
. .
.
Sinal Cliente

Wrapper/ SFP8 OUT


C8 SerDes Cliente 8 IN
Mapper

PLL

Microcontrolador
-48V Conversor +Vcc
0V DC-DC -Vcc
Supervisor

Diagrama em Blocos Combiner 10 Gb/s ODU-XC (8x1)


Sentido Cliente para OTN
Os 8 módulos SFP provêem conversão opto-elétrica dos sinais cliente. Cada um destes
módulos possui um fotodetector do tipo PIN, um amplificador de transimpedância e um
amplificador limitador. Os módulos implementam as funções de regeneração e reformatação do
sinal. Cada um dos módulos realiza a medida da potência óptica de entrada e saída, detecção
do alarme LOS (S1 a S8) e detecção de presença do módulo. Os SerDes realizam a
serialização e deserialização do sinal.
Os sinais provenientes dos SerDes são encaminhados para o Wrapper/Mapper, onde são
mapeados em um ODU0/ODU1, através dos processos de TTT, GFP-T e GMP, ou em um sinal
ODU1, através de BMP, segundo a recomendação ITU-T G.709 (12-2009).
Os sinais ODU0/ODU1 são enviados para um módulo ODU Cross-Connect, onde é realizada a
conexão cruzada dos sinais clientes e/ou rede (aplicável para modelos de duas interfaces de
rede). Através deste componente, os sinais clientes são direcionados para a interface de
transmissão configurada. O módulo também permite que um sinal cliente proveniente de uma
interface de rede seja direcionado para a outra interface de rede (pass-through). Os sinais
resultantes da conexão cruzada são enviados para uma unidade Mux/Demux da respectiva
interface de transmissão. Os sinais ODU2 são enviados para a respectiva interface de
transmissão (rede).
A estrutura do quadro OTU2 segue a recomendação G.709 e processa os seguintes bytes de
overhead:

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

TTI - Trail Trace Identifier

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-85


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

FEC - Forward Error Correction

ODU - Optical channel Data Unit

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

STAT - Status bits for indication of maintenance signal

OPU - Optical channel Payload Unit

PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

JC - Justification Control

Tabela - Bytes de Overhead Implementados no Combiner 10 Gb/s ODU G.709


Observação: Diferenças de frequência de clock dos sinais clientes para o relógio de
transmissão da interface rede (gerado localmente pelo relógio global) são acomodados pelo
processo de justificação definido na recomendação ITU-T G.709.
Sentido OTN para Cliente
As interfaces de rede recebem um sinal óptico OTU2 e realizam a conversão para um sinal
elétrico. Estes sinais são encaminhados para um Mux/Demux, responsável pela separação dos
sinais clientes, mapeados em ODU1 e ODU0.
Os sinais clientes são encaminhados para o módulo ODU Cross-Connect para a
implementação das conexões cruzadas. Os sinais provenientes da operação de extração
(Drop) são encaminhados para o Wrapper/Mapper, responsável por demapear em sinais
clientes distintos. Os clocks dos sinais clientes são reconstruídos através do volume de dados
recebidos no respectivo Wrapper/Mapper. Esta informação é utilizada para sincronização do
PLL, responsável pela geração do clock das respectivas interfaces de transmissão cliente.
Os sinais elétricos provenientes do Wrapper/Mapper são direcionados para o SerDes que por
sua vez direciona os sinal elétricos para as SFPs de transmissão do lado cliente.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-86


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.9.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Combiner 10 Gb/s ODU G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.9.6. Alimentação Elétrica


A unidade é alimentada através de tensões -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor. O Combiner
10 Gb/s ODU-XC possui proteção de alimentação de -48 VDC invertida.

5.9.7. Interfaces Elétricas


Combiner 8x1 10 Gb/s (Uma interface de rede):
O Combiner 10 Gb/s ODU-XC conecta-se ao Sub-bastidor 4U através de um conector traseiro.
Através deste conector são implementadas as conexões de alimentação, que fornecem energia
á unidade, e as conexões de dados, através de um barramento TTL, entre o Combiner e o
Supervisor de Transponders (SPVL-4).
Combiner 8x2 ODU-XC (Duas interface de rede):
O Combiner 10 Gb/s ODU-XC conecta-se ao Sub-bastidor 14U através de um conector
traseiro. Através deste conector são implementadas as conexões de alimentação, que
fornecem energia á unidade, e as conexões de dados, através de um barramento Ethernet e
CAN, entre o Combiner e o Supervisor de Transponders (SPVL-90).

5.9.8. Interfaces Ópticas


O Combiner 10 Gb/s ODU-XC possui conexões ópticas conectores LC-PC (interface cliente),
implementadas através de módulos SFPs, e LC-APC (interface rede).
 IN Client1 a IN Client8: Recebem os sinais dos equipamentos clientes.
 OUT Client1 a OUT Client8: Transmitem os sinais para os equipamentos clientes.
 IN OTU2 (Lado 1 e/ou 2): Recebe um sinal OTU2 mapeado segundo a recomendação
G.709 com FEC. Pode ser conectado à saída do demultiplexador óptico
correspondente ao seu comprimento de onda através de um cordão monomodo.
 OUT OTU2 (Lado 1 e/ou 2): Transmite um sinal OTU2 mapeado segundo a
recomendação G.709 com FEC. Pode ser conectado à entrada do multiplexador óptico
correspondente ao seu comprimento de onda através de um cordão monomodo.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-87


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT
 OUT OTU2
 OUT S1, OUT S2, OUT S3,
OUT S4, OUT S5, OUT S6,
OUT S7 e OUT S8

5.9.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 900


5
MTBF [horas] 2 x 10

Temperatura máxima de operação módulo óptico


70
(carcaça do transceiver lado rede) [ºC]

Temperatura máxima de operação FPGA (Field


85
Programmable Gate Array) [ºC]

Interface Rede OTU2 Especificação

Taxa de bit suportada [Gb/s] 10,709 (FEC)


-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -24
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Potência mínima de transmissão [dBm] 3

Razão de extinção [dB] > 10

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm


-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 17

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 0 a 1.600

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-88


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede OTU2 Especificação

DGD suportada [ps] 30

Sintonia [**] Banda C e L, 50 GHz

[*] G.694.1
[**] Válido para modelos sintonizáveis

Características das interfaces de clientes


As interfaces ópticas são implementadas com módulos SFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos SFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

5.9.10. Precauções de Manuseio


O Combiner 10 Gb/s ODU-XC utiliza Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais
segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial de manuseio por parte do usuário.
No entanto, recomenda-se manter os olhos fora da linha de direção do conector de saída dO
Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra exteriores ao Combiner
forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento
para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar o Combiner do Sub-
bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática para evitar que os
componentes do equipamento possam ser danificados.

5.9.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Combiner 10 Gb/s ODU-XC possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando o Combiner é ligado.
 LOS OTU2 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de
entrada está abaixo da sensibilidade mínima da interface OTU2 (indicação presente
nas duas interfaces de rede).
 LASEROFF OTU2: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface
OTU2 é desativado sem que tenha havido falha do Laser (indicação presente nas duas
interfaces de rede).
 LOS S1 a LOS S8: LEDs vermelhos que se acendem quando a potência de entrada
correspondente está abaixo da sensibilidade mínima da interface cliente. Este LED
piscando em uma frequência fixa indica perda de sincronismo do quadro naquela porta.
 LASEROFF S1 a LASEROFF S8: LEDs vermelhos que se acendem quando o Laser do
módulo SFP da interface cliente é desativado sem que tenha havido falha do Laser.

5.9.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL (OTU2).
 LOS (OTU2, S1 a S8).
 LOSsync (OTU2, S1 a S8).
 LOF (OTU2).
 LASEROFF (OTU2, S1 a S8).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-89


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS.


 Temperatura elevada.
 Alarmes relacionados ao desempenho (análise) das interfaces clientes.
Telemedidas:
 PIN (OTU2) – nível de potência de entrada da interface OTU2 (valor com tolerância de
+ 1 dB).
 PIN (S1 a S8) – nível de potência de entrada das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 3 dB).
 POUT (OTU2) – nível de potência de saída da interface OTU2 (valor com tolerância de
+ 1 dB).
 POUT (S1 a S8) – nível de potência de saída das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 3 dB).
 Estado e configuração de cada interface cliente.
 Valores de referência de TTI para OTU, ODU0, ODU1 e ODUflex de transmissão e de
recepção.
 Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros
Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
 Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
 Temperatura do módulo/laser.
 Número do slot do Sub-bastidor em que o Combiner 10 Gb/s ODU-XC está instalado.
 Número de série do Combiner 10 Gb/s ODU-XC.
 Código de produto do Combiner 10 Gb/s ODU-XC.

5.9.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Configurar canal (grade DWDM) das interfaces OTU2.
 Desligar Laser das interfaces OTU2 e cliente (LASER OFF (OTU2, S1 a S8)).
 Ligar Laser das interfaces OTU2 e cliente (LASER ON (OTU1 e S1 a S8)).
 Configurar protocolo e taxa das interfaces clientes.
 Configurar estado de operação das interfaces clientes (“Em Serviço”, ”Fora de Serviço”,
“Em Manutenção” e “Em Monitoração”).
o Observação: Interfaces configuradas como “Fora de Serviço” não reportam
alarmes ao sistema de gerência.
 Configurar conexão cruzada (cross-connection) dos sinais clientes (Add, Drop e
Passagem) – Somente unidades com duas interfaces de rede.
 Ligar ou desligar o codificador do FEC.
 Ligar ou desligar o decodificador do FEC.
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 (cliente) e L.Off2 (cliente).
 Iniciar ou parar medidas de: taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU BIP-8, OTU-BEI,
ODU-BEI, Erros corrigidos pelo FEC e Erros não corrigidos pelo FEC.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-90


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI para OTU e


para cada caminho ODU0, ODU1 ou ODUflex.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (inserção de MS-AIS, ODU-TIM e OTU-
TIM) à detecção de ODU-TIM ou OTU-TIM.
 Habilitar ou desabilitar funcionalidade AUTO LASER OFF das interfaces rede e clientes
(independentes).

5.9.14. Etiquetas de Identificação


O Combiner 10 Gb/s ODU-XC possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o
número de série da placa (PCI). No painel frontal existe uma etiqueta com o número de série e
o código do produto.

5.9.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover a placa do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor.

5.9.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o Combiner 10 Gb/s ODU-XC no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente o Combiner 10 Gb/s ODU-XC no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-91


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.10. Transponder Terminal 40 Gb/s G.709 (TT400-9x)

5.10.1. Modelo
Modelo (Serigrafia Painel Frontal): TT400-9A (2 slots) / TT400-9B (3 slots)
Detalhamento Modelo TT400-9x (Etiqueta Painel Frontal):

Campo Descrição

TT400 -

C: Banda C (Sintonizável)
Banda
L: Banda L (Sintonizável)

9 -

2: 2 Slots
Mecânica
3: 3 Slots

D: M.S.A. Modulação DP-QPSK


Interface / Modulação (Rede) P: M.S.A. Modulação NRZ–DPSK
Q: M.S.A. Modulação RZ-DQPSK

BF: OTU3/OTU3e com Gerenciamento / XFEC


Característica (Rede) (7%) implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1

F: Módulo CFP
Interface (Cliente)
R: M.S.A. Modulação NRZ (1550 nm)

KA: STM-256 Gerenciável


Característica (Cliente) EA: STM-256 / OTU3 / Sem Gerenciamento / FEC
para clientes OTN

C: Detecção Coerente
Detecção Rede (DWDM)
S: Detecção Direta (Padrão)

A -

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-92


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.10.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade transponder é compatível com o Sub-bastidor 14U da Plataforma LightPad,
possuindo as seguintes dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 404

2 slots: 47,4
Largura [mm]
3 slots: 71,1

Profundidade [mm] 225,6

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-93


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal dO Transponder Terminal 40 Gb/s (2 Slots e 3 Slots)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-94


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.10.3. Funcionalidades dO Transponder Terminal 40 Gb/s G.709


O Transponder terminal 40 Gb/s realiza o mapeamento do sinal óptico STM-256 ou OTU3 em
um sinal OTU3/OTU3e que modula a portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada
pelo ITU-T, incluindo as seguintes funcionalidades:
 Interface de linha Long-Haul, NRZ-DPSK/RZ-DQPSK/DP-QPSK, possuindo
compensador de dispersão cromática e amplificador EDFA integrado.
 Interface de linha NRZ-DPSK compatível com sistemas de espaçamento 100 GHz.
 Interface de linha RZ-DQPSK/DP-QPSK compatível com sistemas de espaçamento
100 GHz e 50 GHz.
 Interface cliente Short-Haul para tráfego cliente.
 Gerência de desempenho compatível com a recomendação G.709 e G.798 do ITU-T
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade
física da rede, permitindo a instalação e manutenção de forma rápida e efetiva.

7
O Código Corretor de Erro, XFEC implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1 , aumenta a robustez contra efeitos não-lineares e degradação do
desempenho. O Transponder Terminal também possibilita operação em modo de
Código Corretor de Erro GFEC (Reed-Solomon), configurável através da gerência.
 As unidades 40 Gb/s coerentes implementam Código Corretor de Erro SD-FEC e HD-
FEC, aumentando a robustez contra efeitos não-lineares e degradação do
desempenho.
 Compatível com O Transponder Regenerador 40 Gb/s da Padtec.
 As funcionalidades para gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T,
Recomendação G.798 permitem a rápida localização de eventos de falha contribuindo
para aumentar a disponibilidade do tráfego.
 As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692 e G.959.1.

7
O Código Corretor de Erros XFEC é a solução proprietária da Padtec para o Enhanced FEC, de acordo com a norma I.7 ITU-T G.975.1.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-95


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.10.4. Diagrama em Blocos

LEDs JTAG
PWR Conector 300PIN Clock Conector 300PIN
LOS Lado Rede Lado Cliente
LOF
I2C LED
L.OFF CONTROLLER
CTRL

FRAMER
OTN

BACKPLANE
CONECTOR
CTRL
MICRO- CTRL
PROCESSADOR
PWR
CTRL
POWER

Frontal Plane
Backplane

Diagrama em blocos dO Transponder Terminal 40 Gb/s

5.10.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder Terminal 40 Gb/s G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.10.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder Terminal 40 Gb/s G.709 são -48 VDC, 0 VDC e Terra de
Bastidor.

5.10.7. Interfaces Elétricas


O Transponder Terminal 40 Gb/s G.709 conecta-se à alimentação e à gerência através do
backplane.

5.10.8. Interfaces Ópticas


O Transponder Terminal 40 Gb/s G.709 possui 4 conexões ópticas com conectores LC-APC.
 OTU3 IN: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com XFEC. Esta
interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez deve ser
conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
 OTU3 OUT : Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com
XFEC. Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez
deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao
seu comprimento de onda.
 IN 1: Recebe o sinal cliente.
 OUT 1: Transmite o sinal cliente.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-96


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT

CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT OTU3
NRZ-DPSK
 OUT 1

RZ-DQPSK

5.10.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Mín: 3330
Consumo em -48 VDC [mA] NRZ-DPSK Típ: 3700
Máx: 4070

Mín: 3663
Consumo em -48 VDC [mA] RZ-DQPSK Típ: 4070
Máx: 4477

Consumo em -48 VDC [mA] DP-QPSK Máx: 3000

Mín: -5
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 40

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 5


condensação) Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-97


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede NRZ-DPSK Especificação

Largura do Espectro (FWHW) [GHz] 40

Mín: 191,75
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,10
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -20
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -10

Mín: 0
Potência de transmissão [dBm] Típ: 3
Máx: 5

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1,5

Estabilidade de frequência [GHz] Máx: 1,5

OSNR de Transmissão [dB] 40


-12 (Nota 1)
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 17
-12 (Nota 2)
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 16,2

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 500

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 7,5

Perda de Retorno [dB] 30

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-98


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede RZ-DQPSK Especificação

Largura do Espectro (FWHW) [GHz] 27

Mín: 191,75
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,10
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -20
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -10

Mín: -7
Potência de transmissão [dBm] Típ: -2
Máx: 0

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1,5

Estabilidade de frequência [GHz] Máx: 1,5

OSNR de Transmissão [dB] 40


-12 (Nota 3)
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 17

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 500

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 20

Perda de Retorno [dB] 30

Interface Rede DP-QPSK Coerente Especificação

Mín: 191,75
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,10
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -20
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] 0

Mín: -5
Potência de transmissão [dBm]
Máx: -1,5

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1,5

Estabilidade de freqüência [GHz] Máx: + 1,8

OSNR de Transmissão [dB] 40

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-99


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede DP-QPSK Coerente Especificação

-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 14

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 55.000

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 100

Perda de Retorno [dB] 27

Nota 1: OSNR para modo de operação GFEC.


Nota 2: OSNR para modo de operação XFEC.

Interface Cliente Especificação

Mín: 1530
Comprimento de onda de transmissão/recepção [nm]
Máx: 1565
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] -6
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] 3

Mín: 0
Potência de transmissão [dBm]
Máx: 3

Razão de extinção [dB] 8,2

Mín: 0
Atenuação do caminho óptico [dB]
Máx: 4

Penalidade do caminho óptico [dB] Máx: 2

Perda de Retorno [dB] 27

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-100


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.10.10. Precauções de Manuseio


O Transponder Terminal 40 Gb/s utiliza Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais
segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o
manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção
do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores aO Transponder Terminal 40 Gb/sforem retirados, deve-se tomar o cuidado de
tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do
equipamento se suje. Ao retirar O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em
embalagem blindada e antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam
ser danificados.

5.10.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder é ligado.
 L.OFF (Interface Cliente e Rede): LED vermelho indica que o laser está desligado.
 LOF (Interface Cliente e Rede): LED vermelho indica perda de alinhamento de quadro
na respectiva interface.
 LOS (Interface Cliente e Rede): LED vermelho contínuo indica a ausência de sinal na
interface. LED vermelho piscando indica a ausência de sincronismo na interface
(LOSsync).

5.10.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LASER FAIL (Rede).
 LOS (Rede e Cliente).
 LOSsync (Rede e Cliente).
 LASEROFF (Rede).
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS e ODU-SSF.
Telemedidas:
 PIN (Rede e Cliente) – nível de potência de entrada da interface OTU3 e da interface
cliente.
 POUT (Rede e Cliente) – nível de potência de saída da interface OTU3 e da interface
cliente.
 Contadores de blocos errados EBC Near-End (BIP8) e Far-End (BEI) para OTU e
ODU.
 Defect Seconds (DS) Near-End e Far-End para ODU e OTU.
 Taxa de bits errados Pré-FEC.
 Número do slot do Sub-bastidor em que O Transponder Terminal 40 Gb/s G.709 está
instalado.
 Número de série dO Transponder Terminal 40 Gb/s G.709.
 Código de produto dO Transponder Terminal 40 Gb/s G.709.

5.10.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-101


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Desligar Laser das interfaces OTU3 e Cliente (LASER OFF).


 Ligar Laser das interfaces OTU3 e Cliente (LASER ON).
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface DWDM. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.
 Reset de contadores de desempenho.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI para OTU e
ODU.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (ODU-BDI, OTU-BDI) à detecção de
ODU-TIM ou OTU-TIM.

5.10.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder Terminal 40 Gb/s possui uma etiqueta em seu painel frontal indicando o número
de série e o código do produto.

5.10.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.

5.10.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente O Transponder no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-102


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.11. Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709 (TR400-9x)

5.11.1. Modelo
Modelo (Serigrafia Painel Frontal): TR400-9A (2 slots) / TR400-9B (3 slots)
Detalhamento Modelo TR400-9x (Etiqueta Painel Frontal):

Campo Descrição

TR400 -

C: Banda C (Sintonizável)
Banda
L: Banda L (Sintonizável)

9 -

2: 2 Slots
Mecânica
3: 3 Slots

D: M.S.A. Modulação DP-QPSK


Interface / Modulação (Rede1) P: M.S.A. Modulação NRZ–DPSK
Q: M.S.A. Modulação RZ-DQPSK

BF: OTU3/OTU3e com Gerenciamento / XFEC


Característica (Rede) (7%) implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1

C: M.S.A. Modulação DP-QPSK Coerente


Interface / Modulação (Rede2) P: M.S.A. Modulação NRZ–DPSK
Q: M.S.A. Modulação RZ-DQPSK

BF: OTU3/OTU3e com Gerenciamento / XFEC


Característica (Rede2) (7%) implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1

C: Detecção Coerente
Detecção Rede (DWDM)
S: Detecção Direta (Padrão)

A -

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-103


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.11.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade transponder é compatível com o Sub-bastidor 14U da Plataforma LightPad,
possuindo as seguintes dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 404

2 slots: 47,4
Largura [mm]
3 slots: 71,1

Profundidade [mm] 225,6

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-104


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal dO Transponder Regenerador 40 Gb/s (2 Slots e 3 Slots)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-105


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.11.3. Funcionalidades dO Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709


O Transponder Regenerador 40 Gb/s realiza a regeneração (3R) de um sinal OTU3/OTU3e
modulada em uma portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T, incluindo
as seguintes funcionalidades:
 Duas interfaces de linha Long-Haul, NRZ-DPSK/RZ-DQPSK/DP-QPSK, possuindo
compensador de dispersão cromática e amplificador EDFA integrado.
 Interface de linha NRZ-DPSK compatível com sistemas de espaçamento 100 GHz.
 Interface de linha RZ-DQPSK/DP-QPSK compatível com sistemas de espaçamento
100 GHz e 50 GHz.
 Gerência de desempenho compatível com a recomendação G.709 e G.798 do ITU-T
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade
física da rede, permitindo a instalação e manutenção de forma rápida e efetiva.

8
O Código Corretor de Erro, XFEC implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1 , aumenta a robustez contra efeitos não-lineares e degradação do
desempenho. O Transponder Terminal também possibilita operação em modo de
Código Corretor de Erro GFEC (Reed-Solomon), configurável através da gerência.
 As unidades 40 Gb/s coerentes implementam Código Corretor de Erro SD-FEC e HD-
FEC, aumentando a robustez contra efeitos não-lineares e degradação do
desempenho.
 Compatível com o Muxponder 40 Gb/se O Transponder Terminal 40 Gb/s da Padtec.
 As funcionalidades para gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T,
Recomendação G.798, permitem a rápida localização de eventos de falha contribuindo
para aumentar a disponibilidade do tráfego.
 As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692 e G.959.1.

8
O Código Corretor de Erros XFEC é a solução proprietária da Padtec para o Enhanced FEC, de acordo com a norma I.7 ITU-T G.975.1.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-106


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.11.4. Diagrama em Blocos

LEDs JTAG
PWR Conector 300PIN Clock Conector 300PIN
LOS Lado Rede 1 Lado Rede 2
LOF
I2C LED
L.OFF CONTROLLER
CTRL

FRAMER
OTN

BACKPLANE
CONECTOR
CTRL
MICRO- CTRL
PROCESSADOR
PWR
CTRL
POWER

Frontal Plane
Backplane

Diagrama em blocos dO Transponder Regenerador 40 Gb/s

5.11.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.11.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709 são -48 VDC, 0 VDC e Terra de
Bastidor.

5.11.7. Interfaces Elétricas


O Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709 conecta-se à alimentação e à gerência através do
backplane.

5.11.8. Interfaces Ópticas


O Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709 possui 4 conexões ópticas com conectores LC-
APC.
 OTU3 IN 1: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com XFEC.
Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez deve
ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
 OTU3 OUT 1: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com
XFEC. Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez
deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao
seu comprimento de onda.
 OTU3 IN 2: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com XFEC.
Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez deve

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-107


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu


comprimento de onda.
 OTU3 OUT 2: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com
XFEC. Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez
deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao
seu comprimento de onda.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT

CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT OTU3 1
NRZ-DPSK
 OUT OTU3 2

RZ-DQPSK

5.11.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Mín: 3330
Consumo em -48 VDC [mA] NRZ-DPSK Típ: 3700
Máx: 4070

Mín: 3663
Consumo em -48 VDC [mA] RZ-DQPSK Típ: 4070
Máx: 4477

Consumo em -48 VDC [mA] DP-QPSK Máx:3750

Mín: -5
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 40

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-108


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 5


condensação) Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

Interface Rede NRZ-DPSK Especificação

Largura do Espectro (FWHW) [GHz] 40

Mín: 191,75
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,10
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -20
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -10

Mín: 0
Potência de transmissão [dBm] Típ: 3
Máx: 5

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1,5

Estabilidade de frequência [GHz] Máx: 1,5

OSNR de Transmissão [dB] 40


-12 (Nota 1)
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 17
-12 (Nota 2)
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 16,2

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 500

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 7,5

Perda de Retorno [dB] 30

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-109


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede RZ-DQPSK Especificação

Largura do Espectro (FWHW) [GHz] 27

Mín: 191,75
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,10
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -20
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -10

Mín: -7
Potência de transmissão [dBm] Típ: -2
Máx: 0

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1,5

Estabilidade de frequência [GHz] Máx: 1,5

OSNR de Transmissão [dB] 40


-12 (Nota 2)
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 17

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 500

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 20

Perda de Retorno [dB] 30

Interface Rede DP-QPSK Coerente Especificação

Mín: 191,75
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,10
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] [dBm] -20
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] 0

Mín: -5
Potência de transmissão [dBm]
Máx: -1,5

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1,5

Estabilidade de freqüência [GHz] Máx: + 1,8

OSNR de Transmissão [dB] 40

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-110


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede DP-QPSK Coerente Especificação

-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 14

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 55.000

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 100

Perda de Retorno [dB] 27

Nota 1: OSNR para modo de operação GFEC.


Nota 2: OSNR para modo de operação XFEC.

5.11.10. Precauções de Manuseio


O Transponder Regenerador 40 Gb/s utiliza Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a
mais segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o
manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção
do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores aO Transponder forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores
no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar
O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e
antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.11.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder é ligado.
 L.OFF (Interface Rede 1 e 2): LED vermelho indica que o laser está desligado.
 LOF (Interface Rede 1 e 2): LED vermelho indica perda de alinhamento de quadro na
respectiva interface.
 LOS (Interface Rede 1 e 2): LED vermelho contínuo indica a ausência de sinal na
interface. LED vermelho piscando indica a ausência de sincronismo na interface
(LOSsync).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-111


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.11.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LASER FAIL.
 LOS.
 LOSsync.
 LASEROFF.
 OTU-BDI, LOM, PLM e OTU-TIM.
Telemedidas:
 PIN – nível de potência de entrada da interface OTU3.
 POUT – nível de potência de saída da interface OTU3.
 Valor de referência de OTU-TTI de transmissão e de recepção.
 Contadores de blocos errados EBC Near-End (BIP8) e Far-End (BEI) para OTU.
 Defect Seconds (DS) Near-End e Far-End para OTU.
 Taxa de bits errados (BER) Pré-FEC.
 Número do slot do Sub-bastidor em que O Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709
está instalado.
 Número de série dO Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709.
 Código de produto dO Transponder Regenerador 40 Gb/s G.709.

5.11.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU3.
 Ligar Laser das interfaces OTU3.
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM 1, a unidade automaticamente
desliga o laser da interface DWDM 2. Neste caso, o sistema de gerência e os
LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM 2, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface DWDM 1. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.
 Reset de contadores de desempenho.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI para OTU.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (OTU-BDI) à detecção de OTU-TIM.

5.11.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder Regenerador 40 Gb/s possui uma etiqueta em seu painel frontal indicando o
número de série e o código do produto.

5.11.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-112


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.

5.11.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente O Transponder no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-113


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.12. Muxponder 40 Gb/s G.709 (TM400-9x)

5.12.1. Modelo
Modelo (Serigrafia Painel Frontal): TM400-9A (1 slot) / TT400-9B (2 slots)
Detalhamento Modelo TM400-9x (Etiqueta Painel Frontal):

Campo Descrição

TM400 -

C: Banda C (Sintonizável)
Banda
L: Banda L (Sintonizável)

9 -

1: 1 Slot
Mecânica
2: 2 Slots

D: M.S.A. Modulação DP-QPSK


Interface / Modulação (Rede) P: M.S.A. Modulação NRZ–DPSK
Q: M.S.A. Modulação RZ-DQPSK

BF: OTU3/OTU3e com Gerenciamento / XFEC


Característica (Rede) (7%) implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1

Interface (Cliente) X: XFP

HA: STM-64 / 10 GbE WAN / 10 GbE LAN / 8,5 G


Característica (Cliente) Fibre Channel / 8,5 G FICON / OTU2 / OTU2e /
Sem Gerenciamento / FEC para clientes OTN

C: Detecção Coerente
Detecção Rede (DWDM)
S: Detecção Direta (Padrão)

A -

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-114


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.12.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade transponder é compatível com o Sub-bastidor 14U da Plataforma LightPad,
possuindo as seguintes dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 404

1 slot: 23,7
Largura [mm]
2 slots: 47,4

Profundidade [mm] 225,6

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-115


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do Muxponder 40 Gb/s (1 Slot e 2 Slots)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-116


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.12.3. Funcionalidades do Muxponder 40 Gb/s G.709


O Muxponder 40 Gb/s realiza a multiplexação de 4 sinais ópticos STM-64, 10GbE LAN, 10GbE
WAN (auto-negociação não-aplicável), 8,5 G FC/FICON e OTU2/OTU2e em um sinal
OTU3/OTU3e que modula a portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T,
incluindo as seguintes funcionalidades:
 Interface de linha Long-Haul, NRZ-DPSK/RZ-DQPSK/DP-QPSK, possuindo
compensador de dispersão cromática e amplificador EDFA integrado.
 Interface de linha NRZ-DPSK compatível com sistemas de espaçamento 100 GHz.
 Interface de linha RZ-DQPSK/DP-QPSK compatível com sistemas de espaçamento
100 GHz e 50 GHz.
 Interfaces clientes XFP.
 Gerência de desempenho compatível com a recomendação G.709 e G.798 do ITU-T
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade
física da rede, permitindo a instalação e manutenção de forma rápida e efetiva.

9
O Código Corretor de Erro, XFEC implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1 , aumenta a robustez contra efeitos não-lineares e degradação do
desempenho. O Transponder Terminal também possibilita operação em modo de
Código Corretor de Erro GFEC (Reed-Solomon), configurável através da gerência.
 As unidades 40 Gb/s coerentes implementam Código Corretor de Erro SD-FEC e HD-
FEC, aumentando a robustez contra efeitos não-lineares e degradação do
desempenho.
 Compatível com O Transponder Regenerador 40 Gb/s da Padtec.
 As funcionalidades para gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T,
Recomendação G.798, permitem a rápida localização de eventos de falha contribuindo
para aumentar a disponibilidade do tráfego.
 As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692 e G.959.1.

9
O Código Corretor de Erros XFEC é a solução proprietária da Padtec para o Enhanced FEC, de acordo com a norma I.7 ITU-T G.975.1.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-117


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.12.4. Diagrama em Blocos

LEDs JTAG
PWR Conector 300PIN Clock Conector 300PIN
LOS Lado Rede Lado Cliente
LOF
I2C LED
L.OFF CONTROLLER
CTRL

Cliente 4
XFP FRAMER
4 OTN
CTRL

XFP
Cliente 3
3

BACKPLANE
CONECTOR
CTRL

XFP
Cliente 2 CTRL
2 MICRO- CTRL
CTRL
PROCESSADOR
Cliente 1 XFP PWR
1 CTRL

CTRL
POWER

Frontal Plane
Backplane

Diagrama em blocos do Muxponder 40 Gb/s

5.12.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Muxponder 40 Gb/s G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.12.6. Alimentação Elétrica


As alimentações do Muxponder 40 Gb/s G.709 são -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.12.7. Interfaces Elétricas


O Muxponder 40 Gb/s G.709 conecta-se à alimentação e à gerência através do backplane.

5.12.8. Interfaces Ópticas


O Muxponder 40 Gb/s G.709 possui 10 conexões ópticas com conectores LC-PC (cliente) e
LC-APC (rede).
 OTU3 IN: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com XFEC. Esta
interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez deve ser
conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
 OTU3 OUT: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com XFEC.
Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez deve
ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
 IN 1: Recebe o sinal cliente 1.
 OUT 1: Transmite o sinal cliente 1.
 IN 2: Recebe o sinal cliente 2.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-118


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 OUT 2: Transmite o sinal cliente 2.


 IN 3: Recebe o sinal cliente 3.
 OUT 3: Transmite o sinal cliente 3.
 IN 4: Recebe o sinal cliente 4.
 OUT 4: Transmite o sinal cliente 4.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT

CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT OTU3
NRZ-DPSK  OUT 1, OUT 2, OUT 3 e
OUT 4

RZ-DQPSK

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-119


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.12.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -75
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -40

Mín: 1530
Consumo em -48 VDC [mA] NRZ-DPSK Típ: 1700
Máx: 1870

Mín: 1683
Consumo em -48 VDC [mA] RZ-DQPSK Típ: 1870
Máx: 2057

Consumo em -48 VDC [mA] DP-QPSK Máx: 2500

Mín: -5
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 40

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 5


condensação) Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

Interface Rede NRZ-DPSK Especificação

Largura do Espectro (FWHW) [GHz] 40

Mín: 191,75
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,10
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -20
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -10

Mín: 0
Potência de transmissão [dBm] Típ: 3
Máx: 5

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1,5

Estabilidade de frequência [GHz] Máx: 1,5

OSNR de Transmissão [dB] 40


-12 (Nota 1)
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 17
-12 (Nota 2)
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 16,2

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 500

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-120


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede NRZ-DPSK Especificação

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 7,5

Perda de Retorno [dB] 30

Interface Rede RZ-DQPSK Especificação

Largura do Espectro (FWHW) [GHz] 27

Mín: 191,75
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,10
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -20
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -10

Mín: -7
Potência de transmissão [dBm] Típ: -2
Máx: 0

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1,5

Estabilidade de frequência [GHz] Máx: 1,5

OSNR de Transmissão [dB] 40


-12 (Nota 2)
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 17

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 500

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 20

Perda de Retorno [dB] 30

Interface Rede DP-QPSK Coerente Especificação

Mín: 191,75
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,10
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -20
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] 0

Mín: -5
Potência de transmissão [dBm]
Máx: -1,5

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-121


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede DP-QPSK Coerente Especificação

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1,5

Estabilidade de freqüência [GHz] Máx: + 1,8

OSNR de Transmissão [dB] 40


-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) 14

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 55.000

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 100

Perda de Retorno [dB] 27

Nota 1: OSNR para modo de operação GFEC.


Nota 2: OSNR para modo de operação XFEC.

Características das interfaces de clientes


As interfaces ópticas são implementadas com módulos XFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos XFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

5.12.10. Precauções de Manuseio


O Muxponder 40 Gb/s utiliza Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais segura das
existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o manuseará.
Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção do conector
de saída do Muxponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra exteriores ao
Muxponder forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do
equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar o
Muxponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática
para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.12.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder é ligado.
 L.OFF (Interface Cliente e Rede): LED vermelho indica que o laser está desligado.
 LOF (Interface Cliente e Rede): LED vermelho indica perda de alinhamento de quadro
na respectiva interface.
 LOS (Interface Cliente e Rede): LED vermelho contínuo indica a ausência de sinal na
interface. LED vermelho piscando indica a ausência de sincronismo na interface
(LOSsync).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-122


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.12.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LASER FAIL (Rede).
 LOS (Rede e Cliente).
 LOSsync (Rede e Cliente).
 LASEROFF (Rede).
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS e ODU-SSF.
Telemedidas:
 PIN (Rede e Cliente) – nível de potência de entrada da interface OTU3 e das interfaces
cliente.
 POUT (Rede e Cliente) – nível de potência de saída da interface OTU3 e das interfaces
cliente.
 Contadores de blocos errados EBC Near-End (BIP8) e Far-End (BEI) para OTU e
ODU.
 Defect Seconds (DS) Near-End e Far-End para ODU e OTU.
 Taxa de bits errados Pré-FEC.
 Número do slot do Sub-bastidor em que o Muxponder 40 Gb/s G.709 está instalado.
 Número de série do Muxponder 40 Gb/s G.709.
 Código de produto do Muxponder 40 Gb/s G.709.

5.12.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU3 e Cliente (LASER OFF).
 Ligar Laser das interfaces OTU3 e Cliente (LASER ON).
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 (cliente) e L.Off2 (cliente).
 Reset de contadores de desempenho.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI para OTU e
ODU.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (ODU-BDI, OTU-BDI) à detecção de
ODU-TIM ou OTU-TIM.

5.12.14. Etiquetas de Identificação


O Muxponder 40 Gb/s possui uma etiqueta em seu painel frontal indicando o número de série e
o código do produto.

5.12.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-123


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-124


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.12.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente O Transponder no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-125


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.13. Transponder Terminal 100 Gb/s G.709 (TT100G)

5.13.1. Modelo
Modelo (Serigrafia Painel Frontal): TT100G
Detalhamento Modelo TT100G (Etiqueta Painel Frontal):

Campo Descrição

TT100G -

Banda C: Banda C (Sintonizável)

9 -

Mecânica 3: 3 Slots

Interface / Modulação (Rede) D: M.S.A. Modulação DP-QPSK

RS: OTU4 com Gerenciamento / XFEC (7%)


Característica (Rede) implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1

Interface (Cliente) F: Módulo CFP

Característica (Cliente) 100 GbE

Detecção Rede (DWDM) C: Detecção Coerente

A -

5.13.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade transponder é compatível com o Sub-bastidor 14U da Plataforma LightPad,
possuindo as seguintes dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 404

Largura [mm] 71,1

Profundidade [mm] 225,6

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-126


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal dO Transponder Terminal 100 Gb/s

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-127


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.13.3. Funcionalidades dO Transponder Terminal 100 Gb/s G.709


O Transponder Terminal 100 Gb/s realiza o mapeamento do sinal óptico 100 GbE em um sinal
OTU4 que modula a portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T,
incluindo as seguintes funcionalidades:
 Interface DWDM compatível com os padrões OIF Forum.
 Taxa de linha: 127 Gb/s (com FEC) / 32 Gbaud
 DP-QPSK (Dual-Polarization Quadrature Phase Shift Keying), compatível com sistemas
de espaçamento 100 GHz e 50 GHz.
 Código Corretor de Erro SD-FEC e HD-FEC aumenta a robustez contra efeitos não-
lineares e degradação do desempenho.
 Detecção coerente na interface rede DWDM: Dispersão Cromática e PMD
compensadas eletronicamente.
 Suporte a proteção 1+1 (tempo de comutação inferior a 50 ms).
 Interface cliente baseada em CFP (C Form-factor Pluggable) permite aplicações
flexíveis a taxas, protocolos e distâncias (100GBASE-SR10, 100GBASE-LR4,
10GBASE-LR10, etc).
 Gerência de desempenho compatível com a recomendação G.709 e G.798 do ITU-T
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade
física da rede, permitindo a instalação e manutenção de forma rápida e efetiva.
 Suporte a GCC (gerenciamento remoto).
 Compatível com O Transponder Regenerador 100 Gb/s da Padtec.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-128


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.13.4. Diagrama em Blocos

LEDs JTAG
PWR Conector 168PIN Clock Interface Cliente
LOS Lado Rede CFP
LOF
I2C LED
L.OFF CONTROLLER
CTRL

FRAMER
OTN

BACKPLANE
CONECTOR
CTRL
MICRO- CTRL
PROCESSADOR
PWR
CTRL
POWER

Frontal Plane
Backplane

Diagrama em blocos dO Transponder Terminal 100 Gb/s

5.13.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder Terminal 100 Gb/s G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.13.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder Terminal 100 Gb/s G.709 são -48 VDC, 0 VDC e Terra de
Bastidor.

5.13.7. Interfaces Elétricas


O Transponder Terminal 100 Gb/s G.709 conecta-se à alimentação e à gerência através do
backplane.

5.13.8. Interfaces Ópticas


O Transponder Terminal 100 Gb/s G.709 possui 4 conexões ópticas com conectores LC-APC.
 OTU4 IN: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com SD-FEC.
Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez deve
ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
 OTU4 OUT : Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com SD-
FEC. Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez
deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao
seu comprimento de onda.
 IN 1: Recebe o sinal cliente.
 OUT 1: Transmite o sinal cliente.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-129


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT OTU4
 OUT 1

5.13.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 4300

Mín: -5
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 40

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 5


condensação) Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

Interface Rede DP-QPSK Coerente Valor

Taxa de linha suportada na interface OTU4 [Gb/s] 127 (32 Gbaud)

Mín: 192,10
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,05
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -18
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Mín: -3
Potência de transmissão [dBm] Típ: 0
Máx: 5

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-130


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede DP-QPSK Coerente Valor

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1.5

Estabilidade de freqüência [GHz] Máx: + 2


-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) Mín: 15

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 40.000

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 100

Perda de Retorno [dB] 30

Características das interfaces de clientes


A interface óptica é implementada com módulos CFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos CFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

5.13.10. Precauções de Manuseio


O Transponder Terminal 100 Gb/s utiliza Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais
segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o
manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção
do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores aO Transponder Terminal 100 Gb/sforem retirados, deve-se tomar o cuidado de
tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do
equipamento se suje. Ao retirar O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em
embalagem blindada e antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam
ser danificados.

5.13.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LASER FAIL (Rede).
 LOS (Rede e Cliente).
 LOSsync (Rede e Cliente).
 LASEROFF (Rede).
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS e ODU-SSF.
Telemedidas:
 PIN (Rede e Cliente) – nível de potência de entrada da interface OTU4 e da interface
cliente.
 POUT (Rede e Cliente) – nível de potência de saída da interface OTU4 e da interface
cliente.
 Contadores de blocos errados EBC Near-End (BIP8) e Far-End (BEI) para OTU e
ODU.
 Defect Seconds (DS) Near-End e Far-End para ODU e OTU.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-131


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Taxa de bits errados Pré-FEC.


 Número do slot do Sub-bastidor em que O Transponder Terminal 100 Gb/s G.709 está
instalado.
 Número de série dO Transponder Terminal 100 Gb/s G.709.
 Código de produto dO Transponder Terminal 100 Gb/s G.709.

5.13.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU4 e Cliente (LASER OFF).
 Ligar Laser das interfaces OTU4 e Cliente (LASER ON).
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface DWDM. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.
 Reset de contadores de desempenho.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI para OTU e
ODU.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (ODU-BDI, OTU-BDI) à detecção de
ODU-TIM ou OTU-TIM.

5.13.13. Etiquetas de Identificação


O Transponder Terminal 100 Gb/s possui uma etiqueta em seu painel frontal indicando o
número de série e o código do produto.

5.13.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.

5.13.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente O Transponder no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-132


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.14. Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709 (TR100G)

5.14.1. Modelo
Modelo (Serigrafia Painel Frontal): TR100G
Detalhamento Modelo TR100G (Etiqueta Painel Frontal):

Campo Descrição

TR100G -

Banda C: Banda C (Sintonizável)

9 -

Mecânica 4: 4 Slots

Interface / Modulação (Rede) D: M.S.A. Modulação DP-QPSK

RS: OTU4 com Gerenciamento / XFEC (7%)


Característica (Rede) implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1

Interface / Modulação (Rede) D: M.S.A. Modulação DP-QPSK

RS: OTU4 com Gerenciamento / XFEC (7%)


Característica (Rede) implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1

Detecção Rede (DWDM) C: Detecção Coerente

A -

5.14.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade transponder é compatível com o Sub-bastidor 14U da Plataforma LightPad,
possuindo as seguintes dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 404

Largura [mm] 94,8

Profundidade [mm] 225,6

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-133


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal dO Transponder Regenerador 100 Gb/s

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-134


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.14.3. Funcionalidades dO Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709


O Transponder Regenerador 100 Gb/s realiza a regeneração (3R) de um sinal OTU4 modulado
em uma portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T, incluindo as
seguintes funcionalidades
 Interface DWDM compatível com os padrões OIF Forum.
 Taxa de linha: 127 Gb/s (com FEC) / 32 Gbaud
 DP-QPSK (Dual-Polarization Quadrature Phase Shift Keying), compatível com sistemas
de espaçamento 100 GHz e 50 GHz.
 Código Corretor de Erro SD-FEC e HD-FEC aumenta a robustez contra efeitos não-
lineares e degradação do desempenho.
 Detecção coerente na interface rede DWDM: Dispersão Cromática e PMD
compensadas eletronicamente.
 Suporte a proteção 1+1 (tempo de comutação inferior a 50 ms).
 Gerência de desempenho compatível com a recomendação G.709 e G.798 do ITU-T
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade
física da rede, permitindo a instalação e manutenção de forma rápida e efetiva.
 Suporte a GCC (gerenciamento remoto).
 Compatível com O Transponder Terminal 100 Gb/s e Muxponder 100 Gb/s da Padtec.

5.14.4. iagrama em Blocos

LEDs JTAG
PWR Conector 168PIN Clock Conector 168PIN
LOS Lado Rede 1 Lado Rede 2
LOF
I2C LED
L.OFF CONTROLLER
CTRL

FRAMER
OTN BACKPLANE
CONECTOR

CTRL
MICRO- CTRL
PROCESSADOR
CTRL
PWR
POWER

Frontal Plane
Backplane

Diagrama em blocos dO Transponder Regenerador 100 Gb/s

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-135


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.14.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709 não possui configurações ou ajustes no
hardware.

5.14.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709 são -48 VDC, 0 VDC e Terra
de Bastidor.

5.14.7. Interfaces Elétricas


O Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709 conecta-se à alimentação e à gerência através
do backplane.

5.14.8. Interfaces Ópticas


O Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709 possui 4 conexões ópticas com conectores LC-
APC.
 OTU4 IN 1: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com SD-FEC.
Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez deve
ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
 OTU4 OUT 1: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com SD-
FEC. Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez
deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao
seu comprimento de onda.
 OTU4 IN 2: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com SD-FEC.
Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez deve
ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
 OTU4 OUT 2: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com SD-
FEC. Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez
deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao
seu comprimento de onda.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT OTU4 1
 OUT OTU4 2

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-136


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.14.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 6100

Mín: -5
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 40

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 5


condensação) Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

Interface Rede DP-QPSK Coerente Valor

Taxa de linha suportada na interface OTU4 [Gb/s] 127 (32 Gbaud)

Mín: 192,10
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,05
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -18
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Mín: -3
Potência de transmissão [dBm] Típ: 0
Máx: 5

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1.5

Estabilidade de freqüência [GHz] Máx: + 2


-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) Mín: 15

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 40.000

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 100

Perda de Retorno [dB] 30

5.14.10. Precauções de Manuseio


O Transponder Regenerador 100 Gb/s utiliza Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a
mais segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-137


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção


do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores aO Transponder Regenerador 100 Gb/sforem retirados, deve-se tomar o cuidado de
tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do
equipamento se suje. Ao retirar O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em
embalagem blindada e antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam
ser danificados.

5.14.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LASER FAIL (Rede 1 e 2).
 LOS (Rede 1 e 2).
 LOSsync (Rede 1 e 2).
 LASEROFF (Rede 1 e 2).
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS e ODU-SSF.
Telemedidas:
 PIN (Rede 1 e 2) – nível de potência de entrada da interface OTU4.
 POUT (Rede 1 e 2) – nível de potência de saída da interface OTU4.
 Contadores de blocos errados EBC Near-End (BIP8) e Far-End (BEI) para OTU e
ODU.
 Defect Seconds (DS) Near-End e Far-End para ODU e OTU.
 Taxa de bits errados Pré-FEC.
 Número do slot do Sub-bastidor em que O Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709
está instalado.
 Número de série dO Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709.
 Código de produto dO Transponder Regenerador 100 Gb/s G.709.

5.14.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU4 1 e 2 (LASER OFF).
 Ligar Laser das interfaces OTU4 1 e 2 (LASER ON).
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface Rede 1 (DWDM), a unidade
automaticamente desliga o laser da interface Rede 2 (DWDM). Neste caso, o
sistema de gerência e os LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.
o Em caso de alarme de LOS na interface Rede 2 (DWDM), a unidade
automaticamente desliga o laser da interface Rede 1 (DWDM). Neste caso, o
sistema de gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.
 Reset de contadores de desempenho.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI para OTU e
ODU.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (ODU-BDI, OTU-BDI) à detecção de
ODU-TIM ou OTU-TIM.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-138


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.14.13. Etiquetas de Identificação


O Transponder Regenerador 100 Gb/s possui uma etiqueta em seu painel frontal indicando o
número de série e o código do produto.

5.14.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.

5.14.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente O Transponder no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-139


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.15. Muxponder 100 Gb/s G.709 (TM100G)

5.15.1. Modelo
Modelo (Serigrafia Painel Frontal): TM100G
Detalhamento Modelo TM100G (Etiqueta Painel Frontal):

Campo Descrição

TM100G -

Banda C: Banda C (Sintonizável)

9 -

Mecânica 3: 3 Slot

Interface / Modulação (Rede) D: M.S.A. Modulação DP-QPSK

RS: OTU4 com Gerenciamento / XFEC (7%)


Característica (Rede) implementado de acordo com o padrão I.7 da
G.975.1

Interface (Cliente) X: XFP

HA: STM-64 / 10 GbE WAN / 10 GbE LAN / 8,5 G


Característica (Cliente) Fibre Channel / 8,5 G FICON / OTU2 / OTU2e /
Sem Gerenciamento / FEC para clientes OTN

Detecção Rede (DWDM) C: Detecção Coerente

A -

5.15.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade Muxponder é compatível com o Sub-bastidor 14U da Plataforma LightPad,
possuindo as seguintes dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 404

Largura [mm] 71,1

Profundidade [mm] 225,6

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-140


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do Muxponder 100 Gb/s

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-141


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.15.3. Funcionalidades do Muxponder 100 Gb/s G.709


O Muxponder 100 Gb/s realiza a multiplexação de 10 sinais ópticos STM-64, 10GbE LAN,
10GbE WAN (auto-negociação não-aplicável), 8,5 G FC/FICON e OTU2/OTU2e em um sinal
OTU4/OTU4e que modula a portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T,
incluindo as seguintes funcionalidades:
 Interface DWDM compatível com os padrões OIF Forum.
 Taxa de linha: 127 Gb/s (com FEC) / 32 Gbaud
 DP-QPSK (Dual-Polarization Quadrature Phase Shift Keying), compatível com sistemas
de espaçamento 100 GHz e 50 GHz.
 Código Corretor de Erro SD-FEC e HD-FEC aumenta a robustez contra efeitos não-
lineares e degradação do desempenho.
 Detecção coerente na interface rede DWDM: Dispersão Cromática e PMD
compensadas eletronicamente.
 Suporte a proteção 1+1 (tempo de comutação inferior a 50 ms).
 Interface cliente baseada em XFP permite aplicações flexíveis a taxas, protocolos e
distâncias.
 Gerência de desempenho compatível com a recomendação G.709 e G.798 do ITU-T
permitindo a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA com o objetivo de
assegurar níveis elevados de QoS por comprimento de onda.
 A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade
física da rede, permitindo a instalação e manutenção de forma rápida e efetiva.
 Suporte a GCC (gerenciamento remoto).
 Compatível com O Transponder Regenerador 100 Gb/s da Padtec.

5.15.4. iagrama em Blocos

LEDs JTAG
PWR 168PIN Interface Clock
LOS (WDM)
LOF
I2C LED
L.OFF CONTROLLER
CTRL

Cliente 1
XFP FRAMER
1 OTN
CTRL

XFP
Cliente 2
2
BACKPLANE
INTERFACE

CTRL

XFP
Cliente 3 CTRL
3 MICRO- CTRL
... CTRL
PROCESSADOR
Cliente 10 XFP PWR
10 CTRL

CTRL
POWER

Frontal Plane
Backplane

Diagrama em blocos do Muxponder 100 Gb/s

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-142


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.15.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Muxponder 100 Gb/s G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.15.6. Alimentação Elétrica


As alimentações do Muxponder 100 Gb/s G.709 são -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.15.7. Interfaces Elétricas


O Muxponder 100 Gb/s G.709 conecta-se à alimentação e à gerência através do backplane.

5.15.8. Interfaces Ópticas


O Muxponder 100 Gb/s G.709 possui interfaces ópticas LC-PC (cliente) e LC-APC (rede).
 OTU4 IN: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com SD-FEC.
Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua vez deve
ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
 OTU4 OUT: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com
SD-FEC. Esta interface deve ser ligada a um cordão óptico monomodo, que por sua
vez deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde
ao seu comprimento de onda.
 IN Cliente 1 a 10: Recebe o sinal óptico do respectivo equipamento cliente.
 OUT Cliente 1 a 10: Transmite o sinal óptico do respectivo equipamento cliente.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT OTU4

5.15.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-143


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 5625

Mín: -5
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 40

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 5


condensação) Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

Interface Rede DP-QPSK Coerente Valor

Taxa de linha suportada na interface OTU4 [Gb/s] 127 (32 Gbaud)

Mín: 192,10
Faixa de Frequência [THz]
Máx: 196,05
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 (pós-FEC) [dBm] -18
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Mín: -3
Potência de transmissão [dBm] Típ: 0
Máx: 5

Variação da potência de saída [dB] Máx: + 1

Típ: + 1
Precisão da leitura de potência [dB]
Máx: + 1.5

Estabilidade de freqüência [GHz] Máx: + 2


-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0) Mín: 15

Tolerância à dispersão cromática [ps/nm] (1 dB de penalidade no OSNR) + 40.000

Mín: 0
Tolerância à DGD [ps] (1 dB de penalidade no OSNR)
Máx: 100

Perda de Retorno [dB] 30

Características das interfaces de clientes


As interfaces ópticas são implementadas com módulos XFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos XFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

5.15.10. Precauções de Manuseio


O Muxponder 100 Gb/s utiliza Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais segura das
existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o manuseará.
Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção do conector
de saída do Muxponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra exteriores ao

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-144


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Muxponder forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do


equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar o
Muxponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática
para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.15.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LASER FAIL (Rede).
 LOS (Rede e Cliente).
 LOSsync (Rede e Cliente).
 LASEROFF (Rede).
 OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS e ODU-SSF.
Telemedidas:
 PIN (Rede e Cliente) – nível de potência de entrada da interface OTU4 e das interfaces
cliente.
 POUT (Rede e Cliente) – nível de potência de saída da interface OTU4 e das interfaces
cliente.
 Contadores de blocos errados EBC Near-End (BIP8) e Far-End (BEI) para OTU e
ODU.
 Defect Seconds (DS) Near-End e Far-End para ODU e OTU.
 Taxa de bits errados Pré-FEC.
 Número do slot do Sub-bastidor em que o Muxponder 100 Gb/s G.709 está instalado.
 Número de série do Muxponder 100 Gb/s G.709.
 Código de produto do Muxponder 100 Gb/s G.709.

5.15.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Desligar Laser das interfaces OTU4 e Cliente (LASER OFF).
 Ligar Laser das interfaces OTU4 e Cliente (LASER ON).
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 (cliente) e L.Off2 (cliente).
 Reset de contadores de desempenho.
 Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI para OTU e
ODU.
 Habilitar ou desabilitar as ações consequentes (ODU-BDI, OTU-BDI) à detecção de
ODU-TIM ou OTU-TIM.

5.15.13. Etiquetas de Identificação


O Muxponder 100 Gb/s possui uma etiqueta em seu painel frontal indicando o número de série
e o código do produto.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-145


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.15.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.

5.15.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente O Transponder no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-146


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.16. Transponder 3R Medidor de Taxa

5.16.1. Modelo

Campo Descrição

T25D -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

Fxx: Filtro mono-canal, onde xx representa o


Filtro número do canal
Vazio: Sem filtro (padrão)

Canal Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)

4BR -

E: Modulação integrada
Modulação do Laser
Vazio: Modulação direta

1: 850 nm multimodo
2: 1310 nm
3: 1550 nm
4: Intra-Office STM-1/4/16, 1310 nm, conforme
Interface Cliente ITU-T G.957
5: Intra-Office 1310nm com sensibilidade -42 dBm
conforme IBM SA23-0394 (ESCON) atendendo
também a ITU-T G.957
S: Módulo SFP

S: Short-Haul com Pinfet


Alcance
L: Long-Haul com APD

5.16.2. Descrição Funcional


Unidade que converte um sinal óptico multimodo de entrada na janela de 770 a 860 nm ou na
janela de 1250 a 1650 nm, dependendo do modelo, e modulado em intensidade do tipo NRZ
em um sinal óptico de saída na janela de 1550 nm dentro da grade DWDM do ITU-T. Translada
o sinal a ser transmitido para adequá-lo à faixa de amplificação dos amplificadores ópticos a
fibra dopada com Érbio e para possibilitar a utilização da tecnologia DWDM na transmissão. No
sentido inverso, converte um sinal na janela de 1250 a 1650 nm em um sinal multimodo em 850
nm ou monomodo 1310 nm, dependendo do modelo.
Este Transponder é transparente a protocolos de 12 Mb/s até 2,5 Gb/s, e utilizando modulação
direta ou integrada do Laser. Esta unidade é bidirecional, ou seja, trabalha nos sentidos de
transmissão 850 nm → lambda DWDM e lambda DWDM → 850 nm ou 1310 nm → lambda
DWDM e lambda DWDM → 1310 nm.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-147


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Esta versão de transponder realiza a regeneração, reformatação e retemporização do sinal


(3R) além da leitura da taxa de bit utilizado pelo cliente, informando-a ao sistema de gerência.
Com esta unidade é possível implementar-se redes com transponders em cascata ou onde seja
necessária a completa regeneração do sinal.
As versões de transponder que atendem as recomendações ITU-T G.957 e ESCON IBM
SA23 – 0394, 1995.
O Transponder 3R Medidor de Taxa é baseado nas recomendações ITU-T G.692, G.707,
G.783, G.823, G.825, G.826, G.827, G.874, G.959.1., G.8201 e G.8251.

5.16.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 215

Painel Frontal dO Transponder 3R Medidor de Taxa

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-148


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.16.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em Blocos dO Transponder 3R Medidor de Taxa


O diagrama de blocos representa o diagrama em blocos dO Transponder 3R Medidor de Taxa.
Sentido lambda cliente → lambda DWDM:
O elemento 1 corresponde ao lado de recepção do transceiver multimodo 850 nm ou 1310 e
1550 nm multimodo ou monomodo. Utiliza um foto-detector PIN que converte um sinal óptico
recebido na janela de 850 nm ou 1310 e 1550 nm e com taxa de bit máxima que (de acordo
com o modelo) em um sinal elétrico na mesma taxa de bit. O foto-detector é integrado com um
pré-amplificador de transimpedância em um mesmo encapsulamento, o que possibilita uma
amplificação elétrica com um baixo ruído. O amplificador de transimpedância conecta-se a um
amplificador limitador (AL) que possui a função de re-formatar o sinal óptico de entrada. O AL
gera um sinal elétrico de saída com nível de tensão constante a partir de um sinal de entrada
com variação no nível de voltagem.
O elemento 2 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho
(CAG) e também realiza a função de recuperação de relógio e dados (CDR – Clock and Data
Recovery), retemporização do sinal e medição de taxa de bit. O circuito de CAG controla o
nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre constante, contanto que o nível de potência
do sinal óptico na entrada dO Transponder (IN2) esteja entre seus limiares de sensibilidade e
saturação. Fora desta faixa de operação, o circuito já não garante uma boa modulação no
sinal, fazendo com que O Transponder gere taxas de erro acima da especificada.
O elemento 3 do diagrama em blocos, o Modulador ou Laser Driver 3R, é responsável por
fornecer os ganhos de corrente de modulação e de corrente de polarização para que estas
alcancem os níveis necessários para o correto funcionamento do Laser, além de funcionar
sincronizado com o relógio recuperado pelo circuito CDR anterior.
Do Driver o sinal passa para o diodo Laser DWDM (elemento 4 do diagrama em blocos), o qual
converte o sinal de elétrico para óptico. O comprimento de onda do sinal óptico gerado pelo
Laser permanece dentro da grade DWDM especificada pelo ITU-T G.694.1.
Para poder fazer parte de um sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do
Laser possa ser controlado, mantendo-se com variações dentro de margens de tolerância de +
0,1 nm. O Laser utilizado nO Transponder 3R permite o controle de seu comprimento de onda
pelo controle de temperatura, através do qual é possível manter o comprimento de onda dO
Transponder em um dos canais definidos pelo ITU-T para transmissão em DWDM. O trabalho
do controle da temperatura do Laser é realizado pelo circuito representado pelo elemento 11 do

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-149


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

diagrama, em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao


encapsulamento do Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o
calor interno.
Dentro do encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode).
Este componente envia uma amostra do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle
Automático de Potência (CAP), elemento 5 do diagrama em blocos. O CAP controla o nível da
potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do circuito de Laser
Driver.

Sentido lambda DWDM → lambda cliente:


O elemento 6 do diagrama em blocos é um fotodetector do tipo PIN-FET. Consiste em um
conversor óptico / elétrico e possui um amplificador de transimpedância no mesmo
encapsulamento, o que possibilita uma amplificação elétrica com um baixo ruído.
Opcionalmente estão também disponíveis Transponders Bidirecionais com fotodetectores APD
(Avalanche PhotoDiode), resultando em uma maior sensibilidade de recepção DWDM.
O elemento 7 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho
(CAG) e também realiza a função de recuperação de relógio e dados (CDR – Clock and Data
Recovery), retemporização do sinal e medição de taxa de bit. O circuito de CAG controla o
nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre constante, contanto que o nível de potência
do sinal óptico na entrada dO Transponder (IN1) esteja entre seus limiares de sensibilidade e
saturação. Fora desta faixa de operação, o circuito já não garante uma boa modulação no
sinal, fazendo com que O Transponder gere taxas de erro acima da especificada.
O elemento 8 corresponde ao lado de transmissão do transceiver multimodo 850 nm ou
monomodo 1310 nm. Consiste de um circuito de Laser Driver, que a partir do sinal elétrico de
entrada gera a corrente de modulação do Laser em níveis de potência adequados ao seu
correto funcionamento, e de um Laser em 850 nm multimodo ou 1310 nm, dependendo do
modelo.

Elementos comuns aos dois sentidos de transmissão:


O elemento 9 do diagrama, o circuito Controlador, é responsável pelo gerenciamento dos
elementos que constituem O Transponder. Este analisador de dados interpreta as medidas
realizadas pelos dois fotodetectores (PIN-FET e BMPD) e pelo controlador de comprimento de
onda e envia estes dados a outra unidade chamada Supervisor de Transponders, que envia
para o sistema de gerência informações sobre potências de entrada, saída, comprimento de
onda referente à interface óptica DWDM dO Transponder e taxa de bit trafegada pelO
Transponder. Além disso, controla os indicadores luminosos no frontal da unidade e, ao
receber um telecomando da gerência, liga ou desliga os Lasers DWDM e Laser Cliente (850
nm ou 1310 nm), conforme o comando recebido.
O elemento 10 é um conversor DC/DC, que gera as tensões de alimentação adequadas para
os elementos internos dO Transponder a partir do sinal de alimentação de -48 VDC.

5.16.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder 3R Medidor de Taxa não possui configurações e ajustes no hardware.

5.16.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder 3R Medidor de Taxa são: -48 VDC Via A, -48 VDC Via B, 0V
e Terra de Bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-150


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.16.7. Interfaces Elétricas


Através do conector EURO96 em sua parte traseira, O Transponder 3R Medidor de Taxa se
liga ao cartão traseiro do Sub-bastidor de transponders. Este promove a ligação de dados, por
um barramento TTL, entre O Transponder 3R Medidor de Taxa e o Supervisor de
Transponders.

5.16.8. Interfaces Ópticas


O Transponder possui quatro conexões ópticas com conectores SC-APC (WDM e cliente), LC-
APC (WDM para modelos com SFP) e LC-PC (somente interface cliente SFP):
 IN1 (Rx da placa): Este conector corresponde à entrada DWDM dO Transponder 3R
Medidor de Taxa e aceita fibras multímodo ou monomodo. Deve ser ligado à unidade
de demultiplexação DWDM.
 OUT1 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída DWDM dO Transponder. Deve
ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do
multiplexador óptico no conector que corresponde ao comprimento de onda dO
Transponder.
 IN2 (Rx da placa): Este conector corresponde à entrada multimodo em 850 nm ou em
1310 nm ou 1550 nm. Deve ser ligado à transmissão do equipamento cliente que gera
o sinal cujo comprimento de onda será convertido.

 OUT2 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída multimodo em 850 nm ou


monomodo em 1310 nm. Deve ser ligado à recepção do equipamento cliente que gera
o sinal.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT1
 OUT2

5.16.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 150


5
MTBF [horas] 2 x 10

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-151


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Taxa de bit suportada [Gb/s] 0,01 a 2,5

(Nota 1) (Nota 2)
Interface Cliente 850 nm e - Modelo T25Dxyz-4BR1b Especificação

Gigabit Ethernet ou Fibre


-12
Channel: -17
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm]
Dual Rate Fibre Channel:
-17
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] 0

Potência mínima de transmissão [dBm] -9,5

Potência máxima de transmissão [dBm] -4

Máxima distância suportada [m] Gigabit Ethernet ou Fibre


Channel 62.5/125 µm MMF
(OM1):
300
Gigabit Ethernet ou Fibre
Channel 50/125 µm MMF
(OM3):
500
Dual Rate Fibre Channel
62.5/125 µm MMF (OM1):
275
Dual Rate Fibre Channel
50/125 µm MMF (OM3):
500

Interface Cliente 1310 nm - Modelo T25Dxyz-4BR2b Especificação

Gigabit Ethernet ou Fibre


Channel: -14
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] Dual Rate Fibre Channel:
-14
STM-16 (2,5Gb/s):-14

Gigabit Ethernet ou Fibre


Channel: 0
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] Dual Rate Fibre Channel:
-3
STM-16 (2,5Gb/s):-3

Gigabit Ethernet ou Fibre


Channel: -11,5
Potência mínima de transmissão [dBm] Dual Rate Fibre Channel:
-9,5
STM-16 (2,5Gb/s):-10

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-152


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Cliente 1310 nm - Modelo T25Dxyz-4BR2b Especificação

Potência máxima de transmissão [dBm] -3

Interface Cliente 1310 nm - Modelo T25Dxyz-4BR4b ITU-T G.957 Especificação

(Nota 3)
STM-1 ou STM-4
(Nota 4)
: -23
-12 (Nota 5)
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] Gigabit Ethernet : -19
(Nota 6)
STM-16 (2,5 Gb/s) :
-18
(Nota 3)
STM-1 ou STM-4
(Nota 4)
: -8
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] Gigabit Ethernet ou
(Nota 5)
(Nota 6)
STM-16 (2,5 Gb/s) :
-3

Potência mínima de transmissão [dBm] -10

Potência máxima de transmissão [dBm] -3

Interface Cliente 1310 nm – Modelo T25Dxyz-4BR5b ESCON IBM Especificação


SA23 – 0394, 1995 1310 nm Multimodo

(Nota 14)
STM-1 ou STM-4
(Nota 15)
: -28
(Nota 5)
-12
Gigabit Ethernet : -19
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] (Nota 6)
STM-16 (2,5 Gb/s) :
-18
(Nota 13)
ESCON : -32
(Nota 14)
STM-1 , STM-4
(Nota 15)
, Gigabit Ethernet,
-12 (Nota 16, utilizando
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] STM-16
atenuador fixo de 10 dB)
ou
ESCON: -8

Potência mínima de transmissão [dBm] -2

Potência máxima de transmissão [dBm] 1

Interface Rede 1550 nm Short-Haul Especificação

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-153


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede 1550 nm Short-Haul Especificação

(Nota 10/19)
STM-1 : -34
(Nota 11/19)
STM-4 : -28
(Nota 19)
-12 (Nota 19) Gigabit Ethernet : -22
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm]
Dual Rate Fibre Channel:
-20
(Nota 12/19)
STM-16 : -18
(Nota 10)
STM-1 , STM-4
(Nota 11)
-12 , Gigabit Ethernet ou
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] (Nota 12, utilizando
STM-16
atenuador fixo de 5 dB)
: -5

Potência mínima de transmissão [dBm] -1

Fator Q > 12

Razão de extinção [dB] >5

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm


(Nota 17)
0 a 1.800 ou
Máxima dispersão tolerada [ps/nm] (Nota 18)
10.000

Interface Rede 1550 nm Long-Haul Especificação

(Nota 7/19)
STM-1 : -42
(Nota 8/19)
STM-4 : -34
(Nota 19)
-12 (Nota 19) Gigabit Ethernet : -32
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm]
Dual Rate Fibre Channel:
-29
(Nota 9/19)
STM-16 : -28
(Nota 7) (Nota 8)
STM-1 , STM-4 ,
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] Gigabit Ethernet ou STM-
(Nota 9)
16 : -8

Potência mínima de transmissão [dBm] -1

Fator Q > 12

Razão de extinção [dB] >5

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm


(Nota 17)
0 a 1.800 ou
Máxima dispersão tolerada [ps/nm] (Nota 18)
10.000

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-154


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Nota 1: Valores para fibras multimodo 62,5/125 μm e 50/125 μm.

Nota 2: Não existe interface de 2,5 Gb/s em 850 nm.

Nota 3: de acordo com ITU-T G.957 I-1.


(de acordo com ITU-T G.957 I-1)
Nota 4: de acordo com ITU-T G.957 I-4.

Nota 5: de acordo com IEEE 802.3Z LX.

Nota 6: de acordo com ITU-T G.957 I-16.


Nota 6: de acordo com ITU-T G.957 I-16
Nota 7: de acordo com ITU-T G.957 L-1.2 e L-1.3.

Nota 8: de acordo com ITU-T G.957 L-4.2 e L-4.3.

Nota 9: de acordo com ITU-T G.957 L-16.2 e L-16.3.

Nota 10: de acordo com ITU-T G.957 S-1.2.

Nota 11: de acordo com ITU-T G.957 S-4.2.

Nota 12: de acordo com ITU-T G.957 S-16.2.


Nota 12: de acordo com ITU-T G.957 S-16.2
Nota 13: de acordo com ESCON IBM SA23 – 0394, 1995 1310 nm Multimodo.

Nota 14: de acordo com ITU-T G.957 S-1.1.

Nota 15: de acordo com ITU-T G.957 S-4.1.

Nota 16: de acordo com ITU-T G.957 S16.1.

Nota 17: Valor para Modulação Direta.

Nota 18: Valor para Modulação Integrada.

Nota 19: O filtro de entrada reduz (penalidade) a sensibilidade e saturação em 1 dB.


Segue na tabela abaixo relação de atenuadores fixos a serem utilizados na porta de saída das
interfaces clientes dos transponders, de modo a adaptá-las aos distintos padrões:

Interface Cliente Modelo T25Dxyz-4BR4b ITU-T G.957 Valor do Atenuador


Nota 4:
STM-1 I-1 5

STM-4 I-4 5

Gigabit Ethernet (1.25 Gb/s) IEEE 8023.Z LX -

STM-16 I-16 -

Interface Cliente Modelo T25Dxyz-4BR4b ITU-T G.957 Valor do Atenuador

STM-1 I-1 10

STM-4 I-4 10

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-155


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Gigabit Ethernet (1.25 Gb/s) IEEE 8023.Z LX 5

STM-16 I-16 5

IBM ESCON 15

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-156


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Observação referente ao modelo T25Dxyz-4BR5b ESCON IBM SA23 – 0394, 1995 1310 nm
Multimodo:
Este modelo, por trabalhar com níveis muito baixos de potências, tem o seu LED de LOS da
interface cliente sempre apagado, e o laser de saída da interface DWDM sempre aceso, não
existindo desta forma o mecanismo de desligamento automático do laser da interface DWDM
na ausência de sinal na entrada cliente. O desligamento do laser da interface DWDM só pode
ser feito então através de um telecomando de LASER OFF.

5.16.10. Precauções de Manuseio


O Transponder 3R Medidor de Taxa utiliza-se de Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser
a mais segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o
manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção
do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores aO Transponder forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores
no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar
O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e
antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.16.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder 3R Medidor de Taxa possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder é ligado.
 LOS1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada da
interface DWDM está abaixo de -20 dBm (limiar ajustado em fábrica que dependa da
taxa de dados trafegada).
 -3 dB1: LED amarelo que se acende quando a potência de saída da interface DWDM
cai abaixo de -3 dBm.
 FAIL1: LED vermelho que se acende quando a potência de saída da interface DWDM
está abaixo de -10 dBm.
 LASEROFF1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM é desativado sem
que tenha havido falha do Laser. Ocorre quando o Laser é desativado por telecomando
ou quando o LOS2 é ativado.
 LOS2 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando não há sinal óptico na
recepção na interface cliente.
 LASEROFF2: LED vermelho que se acende quando o Laser da interface cliente é
desativado sem que tenha havido falha do Laser. Ocorre quando o Laser é desativado
por telecomando ou quando o LOS1 é ativado.

5.16.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL1.
 LOS1 (Loss of Signal).
 3dB1.
 LASEROFF1.
 LOS2.
 LASEROFF2.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-157


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Telemedidas:
 Comprimento de onda nominal.
 Comprimento de onda medido (igual a comprimento de onda nominal + 0,1 nm).
 PIN - potência de entrada DWDM (valor com tolerância de + 0,8 dB).
 POUT - potência de saída DWDM (valor com tolerância de + 0,8 dB).
 Taxa de bit trafegada pelO Transponder.

5.16.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 LASEROFF: Desligar os Lasers das interfaces DWDM e cliente.
 LASER ON: Ligar os Lasers das interfaces DWDM e cliente. Obs.: Para o Laser DWDM
ser ligado é necessário que haja potência de entrada suficiente na interface cliente.
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface DWDM. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.
 Configuração de limiar de alarme de taxa de bit trafegada.

5.16.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder 3R Medidor de Taxa possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que
indica o número de série da placa eletrônica. No painel frontal e na parte traseira dO
Transponder existe uma etiqueta com o número de série do produto.

5.16.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder 3R Medidor de Taxa do Sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
 Executar o comando de “LASER OFF” para desligar o Laser dO Transponder.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar o Laser:
 (alternativa 1) consiste em retirar o cabo óptico da entrada dO Transponder 3R Medidor
de Taxa provocando o desligamento imediato do Laser.
 (alternativa 2) consiste em desligar O Transponder 3R Medidor de Taxa retirando-o
parcialmente do Sub-bastidor, e em seguida retirar os cabos ópticos.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-158


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.16.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder 3R Medidor de Taxa no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente O Transponder 3R Medidor de Taxa no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar o seu Laser.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-159


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.17. Transponder 3R Multi Taxa

5.17.1. Modelo

Campo Descrição

T100D -

Banda C: Banda C

T: Sintonizável - C21 a H60 (Espaçamento 50 GHz)


ou C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)
TC: Sintonizável Grade C - C21 a C60
Canal
(Espaçamento 100 GHz)
TH: Sintonizável Grade H - H21 a H60
(Espaçamento 100 GHz)

4BD -

Taxa de Operação Suportada A: 1 Gb/s a 10 Gb/s

Interface Cliente S: Módulo SFP

Alcance L: Long-Haul com APD

5.17.2. Descrição Funcional


O Transponder 3R Multi Taxa converte um sinal óptico de entrada (interface cliente SFP),
configurado via gerência, em um sinal óptico na janela de 1550 nm conforme grade ITU-T
G.694.1 (DWDM).
Esta unidade adapta o sinal de entrada (cliente) à faixa de amplificação dos amplificadores
ópticos EDFA além de permitir a transmissão em multiplexação DWDM. No sentido inverso, O
Transponder converte um sinal na janela de 1250 a 1650 nm em um sinal cliente, de acordo
com o módulo SFP utilizado. Adicionalmente, esta versão de transponder realiza a
regeneração, reformatação e retemporização do sinal (3R).
O Transponder 3R Multi Taxa é transparente à taxas/sistemas na faixa de 1 Gb/s a 10 Gb/s,
conforme abaixo, além de realizar a conversão do comprimento de onda com baixa latência:
 1 Gb/s / 10 Gb/s GbE
 1 Gb/s / 2 Gb/s / 4 Gb/s / 8 Gb/s / 10.5 Gb/s Fibre Channel
 1 Gb/s / 2 Gb/s / 4 Gb/s / 8 Gb/s / 10.5 Gb/s FICON
 ISC2 / ISC3
 Infiniband SDR e DDR
O Transponder 3R Multi Taxa é baseado nas recomendações ITU-T G.692, G.825, G.825.1,
G.874 e G.694.1, adicionalmente à outras recomendações mencionadas neste documento.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-160


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.17.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 215

Painel Frontal dO Transponder 3R Multi Taxa

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-161


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.17.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

IN
MLR Módulo Óptico OUT Interface Óptica DWDM

IN
OUT Interface Óptica Cliente

I2C

Microcontrolador Comunicação com Gerência


-48V DC-DC +Vcc
0V -Vcc
Supervisor

Diagrama em Blocos dO Transponder 3R Multi Taxa

5.17.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder 3R Multi Taxa não possui configurações e ajustes no hardware.

5.17.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder 3R Multi Taxa são: -48 VDC Via A, -48 VDC Via B, 0V e
Terra de Bastidor.

5.17.7. Interfaces Elétricas


Através do conector EURO96 em sua parte traseira, O Transponder 3R Multi Taxa se conecta
a placa traseira no Sub-bastidor de transponders. Um barramento TTL está presente nesse
Sub-bastidor, por onde O Transponder 3R Multi Taxa e o Supervisor de Transponders trocam
dados referentes a status da placa e telecomandos para controle intrusivo das funcionalidade
do equipamento.

5.17.8. Interfaces Ópticas


O Transponder possui quatro conexões ópticas monomodo com conectores LC-APC (DWDM)
e LC-PC (SFP – Cliente):
 IN1: Este conector corresponde à entrada DWDM dO Transponder. Tipicamente, esta
interface é conectada à unidade de demultiplexação DWDM (respectivo comprimento
de onda/canal).
 OUT1: Este conector corresponde à saída DWDM dO Transponder. Tipicamente, esta
interface é conectada à entrada do multiplexador óptico (respectivo comprimento de
onda/canal).
 IN2: Este conector recebe o sinal cliente (SFP).
 OUT2: Este conector transmite o sinal para o equipamento cliente (SFP).

Interfaces de exposição à
radiação (Laser)
Classe do Laser

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-162


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT1
 OUT2

5.17.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 625


5
MTBF [horas] 2 x 10

Taxa de bit suportada [Gb/s] 1 a 10

Latência [µs] Máx: 0,2

Interface Rede 1550 nm Long-Haul Especificação

-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] -24
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -10

Mín: 3
Potência de transmissão [dBm] Típ: 5
Máx: 7
-12
OSNR de Recepção [dB] (BER 10 ; DGD=0; Dispersão cromática=0; 22
Pin = -20dBm) (10GbE LAN)

Grade ITU-T G.694.1


Comprimento de onda [nm]
+ 0,10 nm

Características das interfaces de clientes


As interfaces ópticas são implementadas com módulos SFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos SFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-163


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.17.10. Precauções de Manuseio


O Transponder 3R Multi Taxa utiliza-se de Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais
segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o
manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção
do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores aO Transponder forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores
no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar
O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e
antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.17.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder 3R Multi Taxa possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder é ligado.
 LOS1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada da
interface DWDM está abaixo do limiar/sensibilidade.
 LASEROFF1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM é desativado sem
que tenha havido falha do Laser. Ocorre quando o Laser é desativado por
telecomando.
 LOS2 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada da
interface cliente está abaixo do limiar/sensibilidade.
 LASEROFF2: LED vermelho que se acende quando o Laser da interface cliente é
desativado sem falha do Laser (telecomando para desligar o Laser).

5.17.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL 2 Transponder – Falha no laser interface cliente.
 FAIL Transponder – Falha no laser interface rede.
 LOS 2 Sync – Sinal recebido pela interface cliente está fora da frequência esperada.
 LOS Cliente – Potência lida na interface cliente é menor que o limiar de LOS para essa
interface
 LOS Rede – Potência lida na interface WDM é menor que o limiar de LOS para essa
interface.
 LOS Sync – Sinal recebido pela interface WDM está fora da frequência esperada, ou a
dispersão acumulada pelo enlace antes da recepção do sinal pelO Transponder está
fora da tolerância a dispersão suportada pelo equipamento.
 Laser Off Cliente – Laser cliente em estado Desligado.
 Laser Off Rede – Laser WDM em estado Desligado.
 Limiar Lambda – Limiar de comprimento de onda interface WDM alterado.
 Limiar Pin – Limiar de potência de entrada para interface WDM alterado.
 Limiar Pout – Limiar de potência de saída para interface WDM alterado.
 Limiar de Pin 2- Limiar de potência de entrada para interface cliente alterado.
 Limiar de Pout 2 – Limiar de potência de saída para interface cliente alterado.
 SFP alterado – Indica substituição do SFP na interface cliente.
 SFP removido – Indica a remoção do SFP na interface cliente.
 Temperatura Elevada – Temperatura medida maior que o limiar de temperatura para o
normal funcionamento da unidade.
Telemedidas:
 Comprimento de onda nominal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-164


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 PIN - potência de entrada DWDM/Cliente (valor com tolerância de + 0,8 dB).


 POUT - potência de saída DWDM/Cliente (valor com tolerância de + 0,8 dB).

5.17.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 LASEROFF: Desligar os Lasers das interfaces DWDM e cliente.
 LASER ON: Ligar os Lasers das interfaces DWDM e cliente.
 Configurar protocolo e taxa de operação.
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface DWDM. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.

5.17.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder 3R Multi Taxa possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o
número de série da placa eletrônica. No painel frontal e na parte traseira dO Transponder
existe uma etiqueta com o número de série do produto.

5.17.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder 3R Multi Taxa do Sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
 Executar o comando de “LASER OFF” para desligar o Laser dO Transponder.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar o Laser:
 Retirar parcialmente O Transponder 3R Multi Taxa do Sub-bastidor, e em seguida
retirar os cabos ópticos.

5.17.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder 3R Multi Taxa Bidirecional no Sub-
bastidor.
 Inserir parcialmente O Transponder 3R Multi Taxa Bidirecional no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar o seu Laser.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-165


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.18. Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel

5.18.1. Modelo

Campo Descrição

T40 -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)


T: Sintonizável - C21 a H60 (Espaçamento 50 GHz)
ou C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)
Canal TC: Sintonizável Grade C - C21 a C60
(Espaçamento 100 GHz)
TH: Sintonizável Grade H - H21 a H60
(Espaçamento 100 GHz)

4 -

Família B: Bidirecional

Interface Cliente 2: 1310 nm

Alcance S: Short-Haul com Pinfet

5.18.2. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 215

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-166


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal dO Transponder T40

5.18.3. Funcionalidades dO Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel


O Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel converte um sinal óptico de entrada na janela de
1270 a 1355 nm, dependendo do modelo, e modulado em intensidade do tipo NRZ em um sinal
óptico de saída na janela de 1550 nm dentro da grade DWDM G.694.1 do ITU-T. Translada o
sinal a ser transmitido para adequá-lo à faixa de amplificação dos amplificadores ópticos a fibra
dopada com Érbio e para possibilitar a utilização da tecnologia DWDM na transmissão.
O canal DWDM dO Transponder é sintonizável na banda C ou L.
O Transponder é transparente ao protocolo Fibre Channel, e suporta taxas de transmissão de
1,0625 Gb/s até 8,5 Gb/s.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-167


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.18.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em Bloco detalhado dO Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel


O diagrama de blocos mostrado na página anterior representa o diagrama dO Transponder 2R
4,25G Fibre Channel.
O elemento Módulo SFP corresponde a recepção da interface rede WDM 1550 nm monomodo.
Esse sinal deve estar modulado em uma portador óptica com canal pertencente a grade WDM
ITU-T. O módulo possui um foto-detector (6) que converte o sinal óptico em elétrico na mesma
taxa de bit recebida na interface rede. O foto-detector é integrado a um pré-amplificador de
transimpedância (7) em um mesmo encapsulamento, o que possibilita uma amplificação
elétrica com um baixo ruído. O amplificador de transimpedância conecta-se a um amplificador
limitador (8), responsável por não permitir a variação na amplificação do sinal proveniente do
amplificador de transimpedância. Em seguida o sinal amplificado passa por um driver
modulador (10) óptico onde é modulado e encaminhado para a interface de transmissão cliente
(11)
O elemento DWDM MSA-300, com a utilização de um fotodetector (1), recebe o sinal cliente na
janela 1310 nm. De forma análoga, o sinal referente a interface cliente deve ser encaminhado a
um amplificador limitador (2), para que em seguida, esse sinal seja remodulado (4) e acoplado
a uma portadora óptica sintonizada (3) a um dos 80 canais na grade ITU-T.
Um microcontrolador é responsável pelo controle e verificação de status referentes aos
módulos internos dO Transponder (MSA-300 e SFP+). Além dessas funções o

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-168


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Microcontrolador é a interface de comunicação entre O Transponder e o sistema de gerência,


onde são disponibilizados os status referentes aos módulos internos aO Transponder, além de
garantir o controle desses módulos (capacidade de sintonia, controle no acionamento de lasers
e leitura de potência das interfaces ópticas).

5.18.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.18.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder são -48 VDC, 0 V e Terra de Bastidor

5.18.7. Interfaces Elétricas


O Transponder conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor de Transponders através do
conector EURO96 localizado em sua traseira, que disponibiliza um barramento TTL para
comunicação, via backplane, entre o Supervisor, e O Transponder 2R Multi Taxa Fibre
Channel.

5.18.8. Interfaces Ópticas


O Transponder possui 4 interfaces ópticas com conectores LC-APC/PC:
 IN1 (DWDM – SFP LC-PC): Recebe um sinal Fibre Channel no lado DWDM (1,0625
Gb/s até 8,5 Gb/s). Deve ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector
que corresponde ao seu comprimento de onda.
 OUT1 (DWDM – MSA 300 LC-APC): Transmite sinal Fibre Channel no lado DWDM
(modulação 8B/10B) em um comprimento de onda na grade ITU-T (1550 nm). Deve ser
conectado à entrada do respectivo canal do multiplexador óptico.
 IN2 (DWDM – MSA 300 LC-APC): Recebe o sinal cliente Fibre Channel.
 OUT2 (DWDM – SFP LC-PC): Transmite o sinal Fibre Channel para o cliente, em 1310
nm.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT 1
 OUT 2

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-169


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.18.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 800

Taxa de bit suportada (Fibre Channel) [Gb/s] 1,0625 / 2,125 / 4,250 / 8,500
5
MTBF [horas] 2 x 10

Interface Cliente 1310 nm Especificação

-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] -20
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Limiar de LOS -20

Potência mínima de transmissão [dBm] -8

Interface Rede 1550 nm Especificação

1G ou 2G FC: -18
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] 4G FC: -15
8,5G FC: -12
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -3

Limiar de LOS -20

Potência mínima de transmissão [dBm] 3

Razão de extinção [dB] >9

Comprimento de onda Grade ITU-T [*] + 0,10 nm

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 0 a 1.600

PMD [ps] 30

Sintonia Banda C ou L, 50 GHz de


espaçamento

[*] G.694.1

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-170


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.18.10. Precauções de Manuseio


O Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel utiliza Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser
ser a mais segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que
o manuseará. Entretanto, recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de
direção do conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de
manobra exteriores aO Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel forem retirados, deve-se
tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o
conector interno do equipamento se suje. Ao retirar O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo
deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática para evitar que os componentes do
equipamento possam ser danificados.

5.18.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder Multi Taxa Fibre Channel possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder é ligado.
 LOS1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada
está abaixo da sensibilidade mínima da interface DWDM. O LED acende
intermitentemente quando detectado LOS Sync (perda de sincronismo). A indicação de
LOS Sync pode ocorrer quando o sinal de entrada não apresenta uma frequência
compatível.
 LASEROFF 1: LED vermelho que se acende quando o laser DWDM é desativado sem
que tenha havido falha do Laser.
 LOS2 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada
está abaixo da sensibilidade mínima da interface cliente. O LED acende
intermitentemente quando detectado LOS Sync (perda de sincronismo). A indicação de
LOS Sync pode ocorrer quando o sinal de entrada não apresenta uma frequência
compatível.
 LASEROFF 2: LED vermelho que se acende quando o laser cliente é desativado sem
que tenha havido falha do Laser.

5.18.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL1 – Falha no laser DWDM.
 LOS1 – Ausência de sinal na interface IN1, ou potência inferior à sensibilidade.
 LASEROFF1 – Laser DWDM desligado.
 FAIL2 – Falha no laser cliente.
 LOS2 – Ausência de sinal na interface IN2, ou potência inferior à sensibilidade.
 LASEROFF2 – Laser cliente desligado.
Telemedidas:
 PIN Cliente e DWDM – Nível de potência óptica nas interfaces de entrada (medições
com tolerância de + 1 dB).
 POUT Cliente e DWDM – Nível de potência óptica nas interfaces de saída (medições
com tolerância de + 1 dB).
 Comprimento de onda DWDM.
 Temperatura do Laser.
 Informações gerais do produto.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-171


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-172


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.18.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Ligar/Desligar laser da interface rede (DWDM) e cliente.
 Sintonizar canal DWDM (grade ITU-T G.694.1).
 Ligar ou desligar funcionalidade Auto Laser Off. A operação desta funcionalidade é
descrita a seguir:
o Em caso de alarme de LOS na interface DWDM, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface cliente. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS1 e L.Off2.
o Em caso de alarme de LOS na interface cliente, a unidade automaticamente
desliga o laser da respectiva interface DWDM. Neste caso, o sistema de
gerência e os LEDs frontais indicarão LOS2 e L.Off1.

5.18.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder 2R Multi Taxa Fibre Channel possui uma etiqueta em seu painel frontal e na
sua parte traseira indicando seu número de série e código do produto.

5.18.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
 Executar os comandos de “LASER OFF 1” e “LASER OFF 2” para desligar os Lasers
dO Transponder.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência:
 Desligar O Transponder retirando-o parcialmente do Sub-bastidor, e em seguida retirar
os cabos ópticos.

5.18.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente O Transponder no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-173


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.19. Transponder 2R

5.19.1. Modelo

Campo Descrição

T -

01: 100 Mb/s (todos modelos 100 Mb/s são 2R


apenas)
06: 622 Mb/s
Taxa
GE: 1 Gb/s - Gigabit Ethernet / Fibre Channel
20: 2,0 Gb/s
25: 2,5 Gb/s

D -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

Canal Canal fixo: C21 a C60 (Espaçamento 100 GHz)

4B

E: Modulação externa (LASER MI)


Modulação do Laser
Vazio: Modulação direta (Laser MD)

1: 850 nm multimodo
2: 1310 nm
Interface Cliente
3: 1550 nm
S: Módulo SFP

S: Short-Haul com Pinfet


Alcance
L: Long-Haul com APD

5.19.2. Descrição Funcional


O Transponder 2R converte um sinal óptico multimodo de entrada na janela de 770 a 860 nm
ou na janela de 1270 a 1355 nm, dependendo do modelo, e modulado em intensidade do tipo
NRZ em um sinal óptico de saída na janela de 1550 nm dentro da grade DWDM G.694.1 do
ITU-T. Translada o sinal a ser transmitido para adequá-lo à faixa de amplificação dos
amplificadores ópticos a fibra dopada com Érbio e para possibilitar a utilização da tecnologia
DWDM na transmissão. No sentido inverso, converte um sinal na janela de 1250 a 1650 nm em
um sinal multimodo em 850 nm ou monomodo 1310 nm, dependendo do modelo.
O Transponder 2R é transparente a protocolos até a taxa máxima suportada, que depende do
modelo, e utiliza modulação direta do Laser. É otimizado para trabalhar com sinais de tributário
Gigabit Ethernet, Fibre Channel, 2G Fibre Channel ou 2.5 Gb/s, dependendo do modelo. O
Transponder 2R é bidirecional, ou seja, trabalha nos sentidos de transmissão 850 nm →

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-174


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

lambda DWDM e lambda DWDM → 850 nm ou 1310 nm → lambda DWDM e lambda DWDM
→ 1310 nm.

5.19.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 156 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 212

Painel Frontal dO Transponder 2R

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-175


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.19.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em Blocos dO Transponder 2R


O diagrama de blocos acima representa o diagrama em blocos dO Transponder 2R.
Sentido lambda cliente → lambda DWDM:
O elemento 1 corresponde ao lado de recepção do transceiver multimodo 850 nm ou
monomodo 1310 nm. Utiliza um foto-detector PIN que converte um sinal óptico recebido na
janela de 850 nm ou 1310 nm e com taxa de bit máxima que (de acordo com o modelo) em um
sinal elétrico na mesma taxa de bit. O foto-detector é integrado com um pré-amplificador de
transimpedância em um mesmo encapsulamento, o que possibilita uma amplificação elétrica
com um baixo ruído. O amplificador de transimpedância conecta-se a um amplificador limitador
(AL) que possui a função de re-formatar o sinal óptico de entrada. O AL gera um sinal elétrico
de saída com nível de tensão constante a partir de um sinal de entrada com variação no nível
de voltagem.
O elemento 2 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho
(CAG). O circuito de CAG controla o nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre
constante, contanto que o nível de potência do sinal óptico na entrada dO Transponder (IN2)
esteja entre seus limiares de sensibilidade e saturação. Fora desta faixa de operação, o circuito
já não garante uma boa modulação no sinal, fazendo com que O Transponder gere taxas de
erro acima da especificada.
O elemento 3 do diagrama em blocos, o Modulador ou Laser Driver, é responsável por fornecer
os ganhos de corrente de modulação e de corrente de polarização para que estas alcancem os
níveis necessários para o correto funcionamento do Laser.
Do Driver o sinal passa para o diodo Laser DWDM (elemento 4 do diagrama em blocos), o qual
converte o sinal de elétrico para óptico. O comprimento de onda do sinal óptico gerado pelo
Laser permanece dentro da grade DWDM especificada pelo ITU-T G.694.1.
Para poder fazer parte de um sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do
Laser possa ser controlado, mantendo-se com variações dentro de margens de tolerância de +
0,1 nm. O Laser utilizado nO Transponder 2R permite o controle de seu comprimento de onda
pelo controle de temperatura, através do qual é possível manter o comprimento de onda dO
Transponder em um dos canais definidos pelo ITU-T para transmissão em DWDM. O trabalho
do controle da temperatura do Laser é realizado pelo circuito representado pelo elemento 11 do

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-176


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

diagrama, em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao


encapsulamento do Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o
calor interno.
Dentro do encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode).
Este componente envia uma amostra do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle
Automático de Potência (CAP), elemento 5 do diagrama em blocos. O CAP controla o nível da
potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do circuito de Laser
Driver.

Sentido lambda DWDM → lambda cliente:


O elemento 6 do diagrama em blocos é um fotodetector do tipo PIN-FET. Consiste em um
conversor óptico / elétrico e possui um amplificador de transimpedância no mesmo
encapsulamento, o que possibilita uma amplificação elétrica com um baixo ruído.
Opcionalmente estão também disponíveis Transponders Bidirecionais com fotodetectores APD
(Avalanche PhotoDiode), resultando em uma maior sensibilidade de recepção DWDM.
O elemento 7 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho
(CAG). O circuito de CAG controla o nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre
constante, contanto que o nível de potência do sinal óptico na entrada dO Transponder (IN1)
esteja entre seus limiares de sensibilidade e saturação. Fora desta faixa de operação, o circuito
já não garante uma boa modulação no sinal, fazendo com que O Transponder gere taxas de
erro acima da especificada.
O elemento 8 corresponde ao lado de transmissão do transceiver multimodo 850 nm ou
monomodo 1310 nm. Consiste de um circuito de Laser Driver, que a partir do sinal elétrico de
entrada gera a corrente de modulação do Laser em níveis de potência adequados ao seu
correto funcionamento, e de um Laser em 850 nm multimodo ou 1310 nm, dependendo do
modelo.

Elementos comuns aos dois sentidos de transmissão:


O elemento 9 do diagrama, o circuito Controlador, é responsável pelo gerenciamento dos
elementos que constituem O Transponder. Este analisador de dados interpreta as medidas
realizadas pelos dois fotodetectores (PIN-FET e BMPD) e pelo controlador de comprimento de
onda e envia estes dados a outra unidade chamada Supervisor de Transponders, que envia
para o sistema de gerência informações sobre potências de entrada e saída e comprimento de
onda referentes à interface óptica DWDM dO Transponder. Além disso, controla os indicadores
luminosos no frontal da unidade e, ao receber um telecomando da gerência, liga ou desliga os
Lasers DWDM e Laser Cliente (850 nm ou 1310 nm), conforme o comando recebido.
O elemento 10 é um conversor DC/DC, que gera as tensões de alimentação adequadas para
os elementos internos dO Transponder a partir do sinal de alimentação de -48 VDC.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-177


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.19.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder não possui configurações e ajustes no hardware.

5.19.6. Alimentação Elétrica


As alimentações dO Transponder são: -48 V Via A, -48 V Via B, 0 V.

5.19.7. Interfaces Elétricas


Através do conector EURO96 em sua parte traseira, O Transponder se liga ao cartão traseiro
do Sub-bastidor de transponders. Este promove a ligação de dados, por um barramento TTL,
entre O Transponder e o Supervisor de Transponders.

5.19.8. Interfaces Ópticas


O Transponder possui quatro conexões ópticas com conectores SC-APC (WDM e cliente) e
LC-PC (somente interface cliente SFP):
 IN1 (Rx da placa): Este conector corresponde à entrada DWDM dO Transponder 2R e
aceita fibras multímodo ou monomodo. Deve ser ligado à unidade de demultiplexação
DWDM.
 OUT1 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída DWDM dO Transponder. Deve
ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do
multiplexador óptico no conector que corresponde ao comprimento de onda dO
Transponder.
 IN2 (Rx da placa): Este conector corresponde à entrada multimodo em 850 nm ou em
1310 nm. Deve ser ligado à transmissão do equipamento cliente que gera o sinal cujo
comprimento de onda será convertido.
 OUT2 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída multimodo em 850 nm ou
monomodo em 1310 nm. Deve ser ligado à recepção do equipamento cliente que gera
o sinal.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 OUT1
 OUT2

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-178


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.19.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 150

Taxa de bit suportada [Gb/s] 1,25 / 2,125 / 2,5


5
MTBF [horas] 2 x 10

(Nota 1) (Nota 2)
Interface Cliente 850 nm e Especificação

Gigabit Ethernet ou Fibre


-12
Channel: -17
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm]
Dual Rate Fibre Channel:
-17
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] 0

Potência mínima de transmissão [dBm] -9,5

Potência máxima de transmissão [dBm] -4

Máxima distância suportada [m] Gigabit Ethernet ou Fibre


Channel 62.5/125 µm MMF
(OM1):
300
Gigabit Ethernet ou Fibre
Channel 50/125 µm MMF
(OM3):
500
Dual Rate Fibre Channel
62.5/125 µm MMF (OM1):
275
Dual Rate Fibre Channel
50/125 µm MMF (OM3):
500

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-179


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Cliente 1310 nm Especificação

Gigabit Ethernet ou Fibre


Channel: -20
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] Dual Rate Fibre Channel:
-19
STM-16: -18

Gigabit Ethernet ou Fibre


Channel: 0
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] Dual Rate Fibre Channel:
-3
STM-16: -3

Gigabit Ethernet ou Fibre


Channel: -11,5
Potência mínima de transmissão [dBm] Dual Rate Fibre Channel:
-9,5
STM-16: -10

Potência máxima de transmissão [dBm] -3

Interface Rede 1550 nm Short-Haul Especificação

Gigabit Ethernet ou Fibre


(Nota 4)
Channel : -22
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] Dual Rate Fibre Channel
(Nota 4)
: -20
(Nota 4)
STM-16 : -18
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -5

Potência mínima de transmissão [dBm] -2

Fator Q > 12

Razão de extinção [dB] >5

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm

0 a 1.800 (MD)
Máxima dispersão tolerada [ps/nm]
0 a 10.000 (MI)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-180


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Interface Rede 1550 nm Long-Haul Especificação

Gigabit Ethernet ou Fibre


Channel: -32
-12
Sensibilidade para taxa de erro de 10 [dBm] Dual Rate Fibre Channel:
-30
STM-16: -28
-12
Potência de saturação para taxa de erro de 10 [dBm] -8

Potência mínima de transmissão [dBm] -2

Fator Q > 12

Razão de extinção [dB] >5

Comprimento de onda [nm] Grade ITU-T [*] + 0,10 nm

0 a 1.800 (MD)
Máxima dispersão tolerada [ps/nm]
0 a 10.000 (MI)

Nota 1: valores para fibras multimodo 62,5/125 μm e 50/125 μm.

Nota 2: Não existe interface de 2,5 Gb/s em 850 nm.

Nota 3: Caso necessário, a potência mínima de saída pode ser ajustada para 0
dBm.

5.19.10. Precauções de Manuseio


O Transponder 2R utiliza-se de Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais segura das
existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que manuseará O
Transponder, mas recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção do
conector de saída dO Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores aO Transponder forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores
no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar
O Transponder do Sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e
antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.19.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


 POWER: LED verde que se acende quando O Transponder é ligado.
 LOS1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada da
interface DWDM está abaixo de -20 dBm (limiar ajustado em fábrica que dependa da
taxa de dados trafegada).
 -3 dB1: LED amarelo que se acende quando a potência de saída da interface DWDM
cai abaixo de -3 dBm.
 FAIL1: LED vermelho que se acende quando a potência de saída da interface DWDM
está abaixo de -10 dBm.
 LASEROFF1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM é desativado sem
que tenha havido falha do Laser. Ocorre quando o Laser é desativado por telecomando
ou quando o LOS2 é ativado.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-181


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 LOS2 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando não há sinal óptico na
recepção na interface cliente.
 LASEROFF2: LED vermelho que se acende quando o Laser da interface cliente é
desativado sem que tenha havido falha do Laser. Ocorre quando o Laser é desativado
por telecomando ou quando o LOS1 é ativado.

5.19.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL1.
 LOS1 (Loss of Signal).
 PIN1 – nível de potência de entrada DWDM (valor com tolerância de + 0,8 dB).
 POUT1 – nível de potência de saída DWDM (valor com tolerância de + 0,8 dB).
 3dB1.
 LASEROFF1.
 LOS2.
 LASEROFF2.
Telemedidas:
 Comprimento de onda nominal.
 Comprimento de onda medido (igual a comprimento de onda nominal + 0,1 nm).
 PIN - potência de entrada (valor com tolerância de + 1,0 dB).
 POUT - potência de saída (valor com tolerância de + 1,0 dB).

5.19.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 LASEROFF: Desligar o Laser da interface DWDM.
 LASER ON: Ligar o Laser da interface DWDM. Obs.: Para o Laser DWDM ser ligado é
necessário que haja potência de entrada suficiente na interface cliente.

5.19.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o número de série
da placa eletrônica. No painel frontal e na parte traseira dO Transponder existe uma etiqueta
com o número de série do produto.

5.19.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover O Transponder do Sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
 Executar o comando de “LASER OFF” para desligar os Lasers dO Transponder.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-182


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar o Laser:
 (alternativa 1): consiste em retirar o cabo óptico da entrada dO Transponder
provocando o desligamento imediato do Laser.
 (alternativa 2): consiste em desligar O Transponder retirando-o parcialmente do Sub-
bastidor, e em seguida retirar os cabos ópticos.

5.19.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir O Transponder no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente O Transponder no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-183


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.20. Sub-bastidor de Transponders e Amplificadores (4U)

5.20.1. Modelo
SB – TrS 4

5.20.2. Descrição Funcional


O Sub-bastidor SB-TrS 4 distribui a alimentação dos Transponders, Amplificadores (somente
Amplificadores de altura 4U), Mediadores, Supervisores e Canais de Supervisão do Sistema
WDM Padtec. Realiza também a conexão elétrica de dados entre esses equipamentos. O Sub-
bastidor SB-TrS 4 possui trilhas para orientação e posicionamento das placas introduzidas,
além de evitar que a placa seja inserida em posição incorreta.

5.20.3. Dimensões Físicas


Dimensão Sub-bastidor SB-TrS 4 Especificação

Número de Slots 12

Altura [mm] 177

Largura [mm] 480 (Frontal) / 432 (Carcaça)

Profundidade [mm] 270

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-184


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Dimensões do Sub-bastidor SB-TrS 4

5.20.4. Alimentação Elétrica


-48 VDC Via A, -48 VDC Via B, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.20.5. Interfaces Elétricas


O cartão traseiro Sub-bastidor SB-TrS promove a ligação de dados entre Supervisor,
Amplificadores (4U), Transponders, Mediador e Canal de Supervisão através de um
barramento TTL.

5.20.6. Interfaces Ópticas


O Sub-bastidor SB-TrS não possui interfaces ópticas.

5.20.7. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Sub-bastidor SB-TrS não possui indicações luminosas no painel.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-185


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.20.8. Etiquetas de Identificação


O Sub-bastidor SB-TrS não possui etiquetas de identificação.

5.20.9. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o Sub-bastidor SB-TrS do bastidor.
 Retirar todas as unidades do Sub-bastidor.
 Desparafusá-lo.
 Retirá-lo do bastidor.
 Desconectar interfaces elétricas de alimentação em seu painel traseiro.

5.20.10. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o Sub-bastidor no bastidor
 Conectar a alimentação elétrica no painel traseiro.
 Inserir a unidade no bastidor.
 Parafusá-lo.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-186


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.21. Multiplexador/Demultiplexador Óptico DWDM

5.21.1. Modelo

Campo Descrição

MXD: Multiplexador Óptico DWDM


DXD: Demultiplexador Óptico DWDM
Modelo
MDD: Multiplexador e Demultiplexador Óptico
DWDM

XYY: X = C, L ou H e YY = Canal Inicial Grade


Canal inicial
ITU-T

Número de canais XX: Número de canais

1: 100 GHz
2: 200 GHz
Espaçamento óptico
3: 20 nm
6: 50 GHz

E: Expansão possível
Características
S: Sem expansão (Standard)

1: Banda vermelha
2: Banda azul
4: DWDM banda C
Banda de expansão 5: DWDM banda L
T: Sem possibilidade de expansão (caso o código
de expansão seja S)
C: Complemento da banda C (C20~C60)

1: 1U de altura x 19’’
2: 2U de altura x 19’’
Mecânica
3: 3U de altura x 19’’
4: 4U de altura (Sub-bastidor)

5.21.2. Descrição Funcional


O Multiplexador tem a função de combinar (na transmissão) os canais ópticos fornecidos pelos
transponders em uma única fibra. Os espaçamentos entre canais podem ser de 200 GHz, 100
GHz e 50 GHz (ITU-T G.694.1).
O Demultiplexador tem a função de separar (na recepção) os canais ópticos que foram
multiplexados na transmissão e transportados pela fibra óptica. As unidades de
demultiplexação podem ser fornecidas com espaçamentos de 200, 100 ou 50 GHz (ITU-T
G.694.1).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-187


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.21.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] Modelo de Mecânica 19’’ 4 ou 8 Interfaces: 44 (1U)


(Codificação 1, 2 ou 3) 16 ou 20 Interfaces: 88 (2U)
Superior ou igual a 32
Interfaces: 132 (3U)

Modelo de Mecânica para 4U: 177 (Frontal) / 150


Sub-bastidor’ (Codificação 4) (Carcaça)

Largura [mm] Modelo de Mecânica 19’’


443
(Codificação 1, 2 ou 3)

Modelo de Mecânica para


31,5
Sub-bastidor’ (Codificação 4)

Profundidade [mm] Modelo de Mecânica 19’’


236
(Codificação 1, 2 ou 3)

Modelo de Mecânica para


215
Sub-bastidor’ (Codificação 4)

Ilustração do painel Frontal do Multiplexador Óptico de 8 portas 1U

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-188


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Ilustração do painel Frontal do Multiplexador Óptico de 8 portas 4U

5.21.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A figura a seguir ilustra um exemplo de diagrama em blocos de uma unidade de multiplexação
óptica de 8 portas.

Diagrama em Blocos de um Multiplexador de 8 portas


O elemento multiplexador 8x1 combina 8 canais de entrada em uma fibra óptica. O sinal óptico
multiplexado é direcionado ao splitter, que deriva 10% da potência óptica para gerar um sinal
de monitoramento. O elemento seguinte é um multiplexador de bandas vermelha e azul,
responsável pela combinação do sinal óptico do splitter com um sinal óptico multiplexado
proveniente de outro multiplexador óptico. Este elemento permite a expansão do sistema
DWDM (Capítulo 7) através da combinação de dois sinais ópticos multiplexados: um operando
na banda vermelha e outro na banda azul.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-189


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

A figura a seguir ilustra um exemplo de diagrama em blocos de uma unidade de


demultiplexação óptica de 8 portas.

Diagrama em blocos de uma unidade de demultiplexação de 8 portas


O primeiro elemento é um demultiplexador de bandas vermelha / azul. Este elemento permite a
expansão do sistema DWDM (Capítulo 7) separando o sinal óptico de entrada em duas
componentes, uma operando na banda vermelha e outra na banda azul. Uma destas
componentes é direcionada ao splitter, que deriva 10% da potência óptica para gerar um sinal
de monitoramento. O elemento final é um demultiplexador 1x8, responsável pela recepção do
sinal óptico multiplexado e separação dos 8 canais ópticos de saída.

5.21.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Multiplexador/Demultiplexador Óptico não possui configurações e ajustes no hardware.

5.21.6. Alimentação Elétrica


O Multiplexador/Demultiplexador Óptico não possui alimentação elétrica (elemento passivo).

5.21.7. Interfaces Elétricas


O Multiplexador/Demultiplexador Óptico não possui interfaces elétricas.

5.21.8. Interfaces Ópticas


As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692.
O Multiplexador/Demultiplexador Óptico apresenta as seguintes interfaces ópticas com
conectores do tipo SC/APC:
Multiplexador:
 Conectores de INPUT: Conector para cada canal óptico a ser multiplexado, de acordo
com a quantidade de canais disponíveis. A expansão de sistemas DWDM pode ser
realizada através de cascata de unidades de multiplexação, utilizando-se o conector de
expansão (ver Capítulo 7).
 Conector EXPANSION: Utilizado para expandir sistemas DWDM. Através deste
conector duas unidades de multiplexadores ópticos podem ser conectadas em cadeia
(ver Capítulo 7).
 Conector LINE OUT: Conector de saída do sinal óptico multiplexado. Esta interface
pode ser ligada no conector de expansão de outra unidade de multiplexação óptica.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-190


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Conector MONITORING: Emite uma amostra dos canais ópticos multiplexados para
monitoramento.
Demultiplexador:
 Conectores de OUTPUT: Conector de saída de cada canal óptico demultiplexado, de
acordo com a quantidade de canais disponíveis. A expansão de sistemas DWDM pode
ser realizada através de cascata de unidades de demultiplexação, utilizando-se o
conector de expansão (ver Capítulo 7).
 Conector EXPANSION: Utilizado para expandir sistemas DWDM. Através deste
conector duas unidades de demultiplexadores ópticos podem ser conectadas em
cadeia (ver Capítulo 7).
 Conector LINE IN: Conector de entrada do sinal óptico a ser demultiplexado. Esta
interface pode ser ligada no conector de expansão de outra unidade de
demultiplexação óptica.
 Conector MONITORING: Emite uma amostra dos canais ópticos multiplexados para
monitoramento.

5.21.9. Características Paramétricas


A Tabela a seguir apresenta as características paramétricas das unidades de multiplexação/de
multiplexação óptica. Estes parâmetros consideram as unidades sem módulo de expansão. A
inclusão do módulo de expansão acrescenta 3,5 dB (utilizando-se um acoplador óptico) de
5
perda de inserção na unidade. A MTBF das unidades é de 5 x 10 horas.

Característica Especificação

4 Canais 8 Canais 8 Canais 16 Canais

Típ: 3 Típ: 4 Típ: 7 Típ: 4,5


Perda de Inserção [dB]
Máx: 3,5 Máx: 4,5 Máx: 7,5 Máx: 5

Espaçamento de Canal [GHz] 100 ou 200 100 ou 200 50 100 ou 200

PDL [dB] Máx: 0,1 Máx: 0,1 Máx: 0,6 Máx: 0,1

Isolamento do canal adjacente [dB] Mín: 20 Mín: 20 Mín: 23 Mín: 20

Mín: 22 Mín: 22 Mín: 22


(100 GHz) (100 GHz) (100 GHz)
Crosstalk integrado [dB] Mín: 20
Mín: 20 Mín: 20 Mín: 20
(200 GHz) (200 GHz) (200 GHz)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-191


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Característica Especificação

20 Canais 32 Canais 40 Canais 80 Canais

Típ: 5,5 Típ: 7 Típ: 7 Típ: 9


Perda de Inserção [dB]
Máx: 6 Máx: 7,5 Máx: 7,5 Máx: 9,5

Espaçamento de Canal [GHz] 100 ou 200 100 ou 200 100 ou 200 50

PDL [dB] Máx: 0,1 Máx: 0,2 Máx: 0,6 Máx: 0,8

Isolamento do canal adjacente [dB] Mín: 20 Mín: 20 Mín: 20 Mín: 25

Mín: 22 Mín: 22 Mín: 22


(100 GHz) (100 GHz) (100 GHz)
Crosstalk integrado [dB] Mín: 20
Mín: 20 Mín: 20 Mín: 20
(200 GHz) (200 GHz) (200 GHz)

5.21.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Multiplexador/Demultiplexador Óptico não possui indicações luminosas no painel.

5.21.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O Multiplexador/Demultiplexador não reporta alarmes e telemedidas à gerência.

5.21.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O Multiplexador/Demultiplexador Óptico não aceita telecomandos.

5.21.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desligar os Lasers de todas as unidades que se encontram conectados à unidade.
 Desconectar todos os seus cabos ópticos;.
 Desparafusá-lo e retirá-lo do bastidor.

5.21.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir a unidade no bastidor.
 Parafusá-la.
 Conectar todos os seus cabos ópticos.
 Ligar os Lasers das unidades conectadas.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-192


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.22. Multiplexador/Demultiplexador Óptico DWDM com Atenuador Variável

5.22.1. Modelo

Campo Descrição

MXVD: Multiplexador Óptico com VOA


Modelo
DXVD: Demultiplexador Óptico com VOA

Canal inicial XYY: X = C ou L e YY = Canal Inicial Grade ITU-T

Número de canais XX: Número de canais

1: 100 GHz
Espaçamento óptico 2: 200 GHz
3: 50 GHz

E: Expansão possível
Características F: Com expansão gerenciável
S: Sem expansão (Standard)

1: Banda vermelha
2: Banda azul
4: DWDM banda C
Banda 5: DWDM banda L
T: Sem possibilidade de expansão (caso o código
de expansão seja S)
C: Complemento da banda C (C20~C60)

1: 1U de altura
Mecânica 2: 2U de altura
3: 3U de altura

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-193


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.22.2. Descrição Funcional


O Multiplexador tem a função de combinar (na transmissão) os canais ópticos fornecidos pelos
transponders em uma única fibra. Os espaçamentos entre canais podem ser de 200 GHz, 100
GHz e 50 GHz (ITU-T G.694.1).
O Demultiplexador tem a função de separar (na recepção) os canais ópticos que foram
multiplexados na transmissão e transportados pela fibra óptica. As unidades de
demultiplexação podem ser fornecidas com espaçamentos de 200, 100 ou 50 GHz (ITU-T
G.694.1).
As unidades possuem atenuadores ópticos variáveis (VOA) integrados para cada canal. Esta
unidade possui as seguintes aplicações típicas:
 Pré-ênfase na transmissão.
 Balanceamento dinâmico de canal no Mux/Demux.
 Nivelamento dinâmico de canal nos OADMs.
 Controle do excesso de potência na recepção.
 Bloqueio de canal óptico.

5.22.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 4 ou 8 Interfaces: 44 (1U)


16 ou 20 Interfaces: 88 (2U)
Superior ou igual a 32
Interfaces: 132 (3U)

Largura [mm] 443

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do Multiplexador Óptico com VOA de 40 portas

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-194


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.22.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A figura a seguir ilustra um exemplo de diagrama em blocos de uma unidade de multiplexação
óptica (com VOA) de 8 portas.

Diagrama em Blocos de um Multiplexador com VOA de 8 portas


O elemento multiplexador com VOA 8x1 possui um atenuador óptico variável (VOA) para cada
entrada e multiplexa 8 canais de entrada em uma fibra óptica. O sinal óptico multiplexado é
direcionado ao splitter, que deriva 10% da potência óptica para gerar um sinal de
monitoramento. O elemento seguinte é um multiplexador de bandas vermelha e azul,
responsável pela combinação do sinal óptico do splitter com um sinal óptico multiplexado
proveniente de outro multiplexador óptico. Este elemento permite a expansão do sistema
DWDM (ver Capítulo 7) através da combinação de dois sinais ópticos multiplexados: um
operando na banda vermelha e outro na banda azul.

Diagrama em blocos de um Demultiplexador com VOA de 8 portas


O primeiro elemento é um demultiplexador com VOA de bandas vermelha / azul. Este elemento
permite a expansão do sistema DWDM (Capítulo 7) separando o sinal óptico de entrada em
duas componentes, uma operando na banda vermelha e outra na banda azul. Uma destas
componentes é direcionada ao splitter, que deriva 10% da potência óptica para gerar um sinal
de monitoramento. O elemento seguinte é um demultiplexador 1x8, responsável pela recepção
do sinal óptico multiplexado e separação dos 8 canais ópticos de saída. Cada saída deste sub-
elemento possui um atenuador óptico variável (VOA), capaz de atenuar individualmente os
canais demultiplexados.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-195


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.22.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Mux/Demux com VOA requer a configuração do DIP Switch frontal para acesso da gerência
da Padtec. Esta configuração é responsável pela identificação da posição/slot no bastidor.
A identificação é realizada com números de 1 a 15 no DIP Switch (número binário), onde a
chave 1 é o bit menos significativo, e a chave 4 é o bit mais significativo.
0 1 2
Endereço (Formato): <valor Chave 1> x (2 ) + <valor Chave 2> x (2 ) + <valor Chave 3> x (2 )
3
+ <valor Chave 4> x (2 ), onde <valor Chave x> = 1 na posição ON e <valor Chave x> = 0 na
posição OFF.

Ilustração do Dip Switch e exemplos de configurações (endereços)


Cada Mux/Demux com VOA em um mesmo bastidor deve possuir números de slot diferentes.

5.22.6. Alimentação Elétrica


O Multiplexador/Demultiplexador Óptico com VOA é alimentado em -48 VDC Via A, -48 VDC
Via B, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.22.7. Interfaces Elétricas


O Multiplexador/Demultiplexador Óptico com VOA possui as seguintes interfaces elétricas:
 2 conectores RJ-11 (Supervisor e Extended) para comunicação com a gerência
Padtec.

5.22.8. Interfaces Ópticas


As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692.
O Multiplexador/Demultiplexador Óptico com VOA apresenta as seguintes interfaces ópticas
com conectores do tipo LC/APC:
Multiplexador:
 Conectores de INPUT: Conector para cada canal óptico a ser multiplexado, de acordo
com a quantidade de canais disponíveis. A expansão de sistemas DWDM pode ser
realizada através de cascata de unidades de multiplexação, utilizando-se o conector de
expansão (ver Capítulo 7).
 Conector EXPANSION: Utilizado para expandir sistemas DWDM. Através deste
conector duas unidades de multiplexadores ópticos podem ser conectadas em cadeia
(ver Capítulo 7).
 Conector LINE OUT: Conector de saída do sinal óptico multiplexado. Esta interface
pode ser ligada no conector de expansão de outra unidade de multiplexação óptica.
 Conector MONITORING: Emite uma amostra dos canais ópticos multiplexados para
monitoramento.
Demultiplexador:

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-196


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Conectores de OUTPUT: Conector de saída de cada canal óptico demultiplexado, de


acordo com a quantidade de canais disponíveis. A expansão de sistemas DWDM pode
ser realizada através de cascata de unidades de demultiplexação, utilizando-se o
conector de expansão (ver Capítulo 7).
 Conector EXPANSION: Utilizado para expandir sistemas DWDM. Através deste
conector duas unidades de demultiplexadores ópticos podem ser conectadas em
cadeia (ver Capítulo 7).
 Conector LINE IN: Conector de entrada do sinal óptico a ser demultiplexado. Esta
interface pode ser ligada no conector de expansão de outra unidade de
demultiplexação óptica.
 Conector MONITORING: Emite uma amostra dos canais ópticos multiplexados para
monitoramento.

5.22.9. Características Paramétricas


A Tabela a seguir apresenta as características paramétricas das unidades com VOA para 20,
40 ou 80 canais. Estes parâmetros consideram as unidades sem módulo de expansão. A
inclusão do módulo de expansão acrescenta 3,5 dB (utilizando-se um acoplador óptico) de
perda de inserção.

Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Típ: 300
Consumo em -48 VDC [mA]
Máx: 360
5
MTBF [horas] 2 x 10

Características Especificação

20/40 Canais 100


Espaçamento [GHz]
80 Canais 50

Mín: 1529
Faixa do Comprimento de Onda [nm]
Máx: 1604

Faixa de Atenuação [dB] 15

Janela de transmissão [pm] Mín: 200

Banda Passante -1dB [nm] Mín: 0,4

20/40 Canais Máx: 9


Perda de inserção (na janela de transmissão) [dB]
80 Canais Máx: 12

20/40 Canais Máx: 1,2


Uniformidade da Perda de Inserção [dB]
80 Canais Máx: 1,5

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-197


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Características Especificação

20/40 Canais Máx: 0,6


PDL @ 0 dB de atenuação (na janela de transmissão)
[dB]
80 Canais Máx: 0,7

20/40 Canais Máx: 0,8


PDL @ 15 dB de atenuação (na janela de transmissão)
[dB]
80 Canais Máx: 0,9

Dispersão Cromática [ps/nm] + 20

Isolação do canal adjacente [dB] Máx: 9

Crosstalk total [dB] Máx: 6

Perda de retorno óptica [dB] Máx: -40

5.22.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Multiplexador/Demultiplexador Óptico com VOA possui as seguintes indicações luminosas no
painel:
 POWER: LED verde que acende quando o Mux/Demux com VOA está ligado
(alimentado).
 READY: LED verde que acende quando a unidade está disponível para operação.
 FAIL: LED vermelho que acende para indicar falha de comunicação entre o módulo
óptico e a placa elétrica ou superaquecimento do módulo óptico.

5.22.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O Multiplexador/Demultiplexador Óptico com VOA reporta os seguintes alarmes à gerência:
 Superaquecimento.
 Not ready.
 Falha de comunicação.

5.22.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O Multiplexador/Demultiplexador Óptico com VOA aceita telecomando para alteração da
atenuação individual dos canais.

5.22.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desligar os Lasers de todos os transponders que se encontram conectados à unidade.
 Desconectar todos os seus cabos ópticos.
 Desconectar todos os seus cabos elétricos.
 Desparafusar a unidade e retirá-la do bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-198


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.22.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir o Multiplexador/Demultiplexador Óptico com VOA no bastidor.
 Parafusar a unidade.
 Conectar todos os seus cabos ópticos.
 Conectar todos os seus cabos elétricos.
 Ligar os Lasers de todas as unidades conectados à unidade.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-199


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.23. Módulo Integrado Multiplexador, Demultiplexador e Supervisory


Channel Mux / Demux (SCMD)

5.23.1. Modelo

Campo Descrição

MD -

S: Standard (Padrão)
F: Filtro Canal de Supervisão + 2 nm
SA: Standard (Padrão) com funcionalidade ALS
Montagem óptica (Automatic Laser Shutdown) - Somente para Canal
de Supervisão SCME-4DP
FA: Filtro Canal de Supervisão + 2 nm com
funcionalidade ALS (Automatic Laser Shutdown) -
Somente para Canal de Supervisão SCME-4DP

D -

XYY: X = C, H ou L e YY = Canal Inicial Grade ITU-


Canal inicial
T

Número de canais XX: Número de canais

Espaçamento óptico 1: 100 GHz

Características S: Sem expansão (Standard)

T: Sem possibilidade de expansão (caso o código


Banda de expansão
de expansão seja S)

2: 2U de altura (módulo integrado sem ALS)


Mecânica
3: 3U de altura (módulo integrado com ALS)

5.23.2. Descrição Funcional


Esta unidade possui multiplexador, demultiplexador e SCMD integrados em uma mesma
mecânica.
A unidade interna de multiplexação possui a função de combinar (na transmissão) os canais
ópticos fornecidos pelos transponders em uma única fibra. O demultiplexador interno separa
(na recepção) os canais ópticos que foram multiplexados na transmissão e transportados pela
fibra óptica. O espaçamento entre canais no multiplexador e demultiplexador é de 100 GHz
(ITU-T G.694.1).
O Supervisory Channel Mux / Demux (SCMD) interno é dividido em duas sub-unidades, SCM e
SCD. O SCM é responsável por multiplexar o canal de supervisão (que é transmitido em 1510
nm) com os canais de dados logo após serem amplificados. Este módulo é utilizado em
sistemas com amplificação óptica devido ao fato de que o sinal de supervisão deve ser
multiplexado aos canais de dados amplificados. O SCD possui a função de separar o canal de
supervisão dos canais de dados para que os mesmos sejam pré-amplificados antes de serem
entregues ao demultiplexador.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-200


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.23.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal

Dimensão Especificação

Altura [mm] 2U: 88


3U 132

Largura [mm] 443

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do Módulo Integrado Multiplexador, Demultiplexador e SCMD

5.23.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A figura a seguir ilustra um exemplo de diagrama em blocos de uma unidade de 40 canais.

O elemento multiplexador 40x1 combina 40 canais de entrada em uma fibra óptica. O sinal
óptico multiplexado é direcionado ao splitter, que deriva 10% da potência óptica para gerar um
sinal de monitoramento. O elemento seguinte é um multiplexador de bandas vermelha e azul,
responsável pela combinação do sinal óptico do splitter com um sinal óptico multiplexado
proveniente de outro multiplexador óptico. Este elemento permite a expansão do sistema
DWDM (ver Capítulo 7) através da combinação de dois sinais ópticos multiplexados: um
operando na banda vermelha e outro na banda azul.
O primeiro elemento da unidade de demultiplexação é um demultiplexador de bandas vermelha
/ azul. Este elemento permite a expansão do sistema DWDM (ver Capítulo 7) separando o sinal
óptico de entrada em duas componentes, uma operando na banda vermelha e outra na banda
azul. Uma destas componentes é direcionada ao splitter, que deriva 10% da potência óptica
para gerar um sinal de monitoramento. O elemento final é um demultiplexador 1x40,
responsável pela recepção do sinal óptico multiplexado e separação dos 40 canais ópticos de
saída.

5.23.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Módulo integrado padrão (sem ALS) não possui configurações e ajustes no hardware.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-201


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

O Módulo integrado com ALS requer a configuração do DIP Switch frontal para acesso da
gerência da Padtec. Esta configuração é responsável pela identificação da posição/slot no
bastidor.
A identificação é realizada com números de 1 a 15 no DIP Switch (número binário), onde a
chave 1 é o bit menos significativo, e a chave 4 é o bit mais significativo.
0 1 2
Endereço (Formato): <valor Chave 1> x (2 ) + <valor Chave 2> x (2 ) + <valor Chave 3> x (2 )
3
+ <valor Chave 4> x (2 ), onde <valor Chave x> = 1 na posição ON e <valor Chave x> = 0 na
posição OFF.

Ilustração do Dip Switch e exemplos de configurações (endereços)


Cada unidade em um mesmo bastidor deve possuir números de slot diferentes.

5.23.6. Alimentação Elétrica


O Módulo integrado padrão (sem ALS) não possui alimentação elétrica (elemento passivo).
O Módulo integrado com ALS é alimentado em -48 VDC Via A, -48 VDC Via B, 0 VDC e Terra
de Bastidor (através do painel traseiro).

5.23.7. Interfaces Elétricas


O Módulo integrado padrão (sem ALS) não possui interfaces elétricas.
O Módulo integrado com ALS possui as seguintes interfaces elétricas:
 LOS-O CS: Permite conexão elétrica com a unidade SCME-4DP. Através desta
interface, o Canal de Supervisão sinaliza o alarme de LOS-O (Conector circular SN
180º macho de 4 vias).
 ALS: Permite conexão elétrica com os Amplificadores que possuem a funcionalidade
ALS. Através desta interface, o SCMD sinaliza o desligamento dos lasers de bombeio,
devido à alarmes de LOS-O e LOS-P, de acordo com o modo de operação (Conector
circular SN 180º macho de 4 vias).
 2 conectores RJ-11 (Supervisor e Extended) para comunicação RS-422 com a
gerência Padtec.

5.23.8. Interfaces Ópticas


As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692.
O Módulo Integrado apresenta as seguintes interfaces ópticas com conectores do tipo LC/APC:
 INPUT: Conector para cada canal óptico a ser multiplexado. Para a expansão de
sistemas DWDM pode ser feita conexão em cascata de unidades de multiplexação,
utilizando-se o conector de expansão (ver Capítulo 7).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-202


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 OUTPUT: Conector de saída para cada canal óptico demultiplexado. Para a expansão
de sistemas DWDM pode ser feita conexão em cascata de unidades de multiplexação,
utilizando-se o conector de expansão (ver Capítulo 7).
 EXPANSION: Conectores utilizados para expandir sistemas DWDM. Através deste
conector, duas unidades de multiplexadores/demultiplexadores ópticos podem ser
interligadas em cascata (ver Capítulo 7).
 LINE OUT: Conector de saída do sinal óptico multiplexado. Esta interface pode ser
ligada no conector de expansão de outra unidade de multiplexação óptica.
 LINE IN: Conector de entrada do sinal óptico multiplexado, para posterior
demultiplexação de cada canal. Esta interface pode ser ligada no conector de
expansão de outra unidade de multiplexação óptica.
 MONITORING: Conectores que emitem uma amostra dos canais ópticos nas interfaces
LINE IN e LINE OUT para propósito de monitoramento.

5.23.9. Características Paramétricas


A Tabela a seguir apresenta as características paramétricas das unidades internas. Estes
parâmetros consideram os multiplexadores/demultiplexadores sem módulo de expansão. A
inclusão do módulo de expansão acrescenta 3,5 dB (utilizando-se um acoplador óptico) de
5
perda de inserção nas unidades óptica. A MTBF do módulo integrado é de 5 x 10 horas.

Característica Especificação (MDz00Cxy)

Sub-Unidade Mux Sub-Unidade Demux

Típ: 7 Típ: 7
Perda de Inserção [dB]
Máx: 7,5 Máx: 7,5

Espaçamento de Canal [GHz] 100 100

PDL [dB] 0,6 0,6

Isolamento do canal adjacente [dB] 20 30

Crosstalk integrado [dB] Mín: 22 Mín: 22

Característica Sub-Unidade SCMD

Modelo Montagem Óptica Modelo Montagem Óptica


Standard/Bidirecional com Filtro + 2 nm

1500-1520 (Supervisão) 1508-1512 (Supervisão)


Comprimento de onda [nm]
1530-1563 (DWDM) 1514-1640 (DWDM)

Perda de Inserção [dB] Máx: 2 Máx: 2

PDL [dB] 0,01 0,01

Perda de Retorno [dB] Mín: 50 Mín: 55

Mín: 12 (1500-1520 nm)


Isolação sobre Banda [dB] -
Mín: 30 (1530-1563 nm)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-203


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-204


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.23.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Módulo integrado padrão (sem ALS) não possui indicações luminosas no painel frontal.
O Módulo integrado com ALS possui as seguintes indicações luminosas no Painel Frontal:
 ALS (apagado): Funcionalidade ALS (Automatic Laser Shutdown) desabilitada pelo
Sistema de Gerência.
 ALS (verde): Funcionalidade ALS ativada sem sinalização de desligamento dos Lasers
de Bombeio dos Amplificadores.
 ALS (vermelho): LED vermelho indica acionamento de ALS devido à detecção de LOS-
P e LOS-O. Nesta situação, os Lasers de Bombeio dos Amplificadores serão
desligados.
 LOS-P: LED vermelho identifica alarme de LOS-P (Loss of Signal) devido à ausência
de canais multiplexados na grade DWDM (ITU-T G.694.1).
 LOS-O: LED vermelho identifica alarme de LOS-O (Loss of Signal) devido à ausência
de sinal óptico de supervisão (nominal 1550 nm).
 SOURCE A: LED verde indica que a unidade está alimentada através da via A.
 SOURCE B: LED verde indica que a unidade está alimentada através da via B.
 PWR: LED verde indica que a unidade está alimentada e em operação.

5.23.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O Módulo integrado padrão (sem ALS) não reporta alarmes e telemedidas à gerência.
O Módulo integrado com ALS reporta os seguintes alarmes e telemedidas à gerência:
Alarmes:
 Funcionalidade ALS habilitada e ativa (desligamento dos Lasers de Bombeio dos
Amplificadores).
 Cable Fail: Indica rompimento ou remoção do cabo elétrico que sinaliza alarme de
LOS-O.

Telemedidas:
 Funcionalidade ALS habilitada/desabilitada.
 Modo de operação ALS (Soft State / Hard State).
 Número de série da unidade.
 Código de produto da unidade.

5.23.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O Módulo integrado padrão (sem ALS) não aceita telecomandos a partir do sistema de
gerência.
O Módulo integrado com ALS aceita os seguintes telecomandos a partir do Sistema de
Gerência:
 Habilitar/Desabilitar ALS.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-205


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Configurar modo de operação ALS:


o Soft State: Desligamento de Lasers de Bombeio em caso de LOS-O e LOS-P.
Em caso de Cable Fail, o sistema de gerência indicará o alarme, porém, não
acionará o ALS.
o Hard State: Desligamento de Lasers de Bombeio em caso de LOS-O e LOS-P
ou alarme de Cable Fail.
 Configurar tempo de restabelecimento de falha, após término de alarmes. O sistema de
gerência aceita valores de 30 segundos a 3 horas. O valor padrão (fábrica) é de 100
segundos.

5.23.13. Funcionalidade ALS


A Plataforma LightPad disponibiliza funcionalidade de proteção ALS, Automatic Laser
Shutdown, baseada nas recomendações da ITU-T. A função ALS permite o desligamento dos
Lasers de Bombeio dos Amplificadores em caso de detecção de interrupção no enlace,
geralmente ocasionados por ruptura de fibras. Esta funcionalidade garante níveis de potência
seguros para o operador, durante o reparo ou substituição da fibra.
A funcionalidade ALS consiste basicamente de uma comunicação elétrica de um cabo 4 vias
entre os Amplificadores e o Canal de Supervisão (SCMMT/SCMML) ou SCMD (com ALS). Os
conectores para interconexão elétrica estão disponibilizados no painel frontal das unidades.
Esta funcionalidade pode ser habilitada/desabilitada através da gerência da plataforma.
O comando de desligamento dos lasers é realizado somente quando os alarmes de LOS-O e
LOS-P estiverem simultaneamente presentes no respectivo enlace. O alarme de LOS-P é
referente à ausência de canais multiplexados na grade DWDM do ITU-T, ou seja, não há sinal
de dados. Este alarme é detectado automaticamente pela unidade SCMD. O alarme de LOS-O
é referente à ausência do canal óptico de supervisão (nominal 1510 nm), e é detectado
automaticamente pelo Canal de Supervisão Fast Ethernet (SCME-4DP).

LOS-O LOS-P Situação Amplificadores


(ALS Habilitado)

Não Presente Não Presente Enlace em operação normal Pump On

Ausência de sinal de dados /


Não Presente Presente Enlace ativo (Canal de Pump On
Supervisão)

Falha no Canal de
Supervisão / SCMD / Enlace
Presente Não Presente Pump On
ativo (Canais DWDM
presentes)

Falha no Enlace (ruptura) /


Presente Presente Ausência de sinal óptico de Pump Off
dados e supervisão

O SCMD com ALS também reporta o alarme de Cable Fail, gerado em caso de remoção/falha
no cabo elétrico entre o SCMD e o SCME-4DP.
Após o término da sinalização dos alarmes, os Amplificadores acionarão automaticamente seus
lasers de bombeio, em um período configurável (sistema de gerência) de 30 segundos a 3
horas.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-206


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.23.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desligar os Lasers de todos os transponders que se encontram conectados ao
Multiplexador Óptico (ver Procedimento de Retirada dO Transponder do Sub-bastidor).
 Desligar o Laser do pré-amplificador que estiver na entrada do Demultiplexador Óptico,
caso exista. Neste caso, verificar Procedimento de Retirada do Pré-Amplificador.
 Desligar a alimentação do módulo canal de supervisão (ver Procedimento de Retirada
do Módulo Canal de Supervisão do Sub-bastidor).
 Desconectar todos os seus cabos ópticos e elétricos (se aplicável).

5.23.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir o módulo no bastidor e parafusá-lo.
 Conectar todos os cabos ópticos e elétricos (se aplicável).
 Ligar os Lasers de todos os transponders conectados à unidade.
 Ligar o Laser do Pré-Amplificador conectado no Demultiplexador, caso exista.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-207


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.24. Módulo Integrado Multiplexador com VOA, Demultiplexador e


Supervisory Channel Mux / Demux (SCMD)

5.24.1. Modelo

Campo Descrição

MVD -

S: Standard (Padrão)
Montagem óptica
F: Filtro Canal de Supervisão + 2 nm

D -

XYY: X = C, H ou L e YY = Canal Inicial Grade ITU-


Canal inicial
T

Número de canais XX: Número de canais

Espaçamento óptico 1: 100 GHz

Características G: Sem expansão (Gerenciável)

T: Sem possibilidade de expansão (caso o código


Banda de expansão
de expansão seja S)

3: 3U de altura (módulo integrado – 40 canais)


Mecânica
5: 5U de altura (módulo integrado – 40 canais)

5.24.2. Descrição Funcional


Esta unidade possui multiplexador com atenuador variável (VOA), demultiplexador e SCMD
integrados em uma mesma mecânica.
A unidade interna de multiplexação possui a função de combinar (na transmissão) os canais
ópticos fornecidos pelos transponders em uma única fibra. O demultiplexador interno separa
(na recepção) os canais ópticos que foram multiplexados na transmissão e transportados pela
fibra óptica. O espaçamento entre canais no multiplexador e demultiplexador é de 100 GHz
(ITU-T G.694.1).
O Supervisory Channel Mux / Demux (SCMD) interno é dividido em duas sub-unidades, SCM e
SCD. O SCM é responsável por multiplexar o canal de supervisão (que é transmitido em 1510
nm) com os canais de dados logo após serem amplificados. Este módulo é utilizado em
sistemas com amplificação óptica devido ao fato de que o sinal de supervisão deve ser
multiplexado aos canais de dados amplificados. O SCD possui a função de separar o canal de
supervisão dos canais de dados para que os mesmos sejam pré-amplificados antes de serem
entregues ao demultiplexador.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-208


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.24.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal

Dimensão Especificação

Altura [mm] Modelo 40 canais: 133,35


Modelo 80 canais: 222,25

Largura [mm] 443

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do Módulo Integrado Multiplexador (VOA), Demultiplexador (40 canais) e SCMD

Painel Frontal do Módulo Integrado Multiplexador (VOA), Demultiplexador (80 canais) e SCMD

5.24.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A figura a seguir ilustra um exemplo de diagrama em blocos de uma unidade de 40 canais. O
mesmo diagrama é válido para o modelo de 80 canais, entretanto, diferindo somente no
máximo de canais multiplexados/demultiplexados.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-209


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

O elemento multiplexador com VOA 40/80x1 possui um atenuador óptico variável (VOA) para
cada interface e combina 40/80 canais de entrada em uma fibra óptica. O sinal óptico
multiplexado é direcionado ao splitter, que deriva 10% da potência óptica para gerar um sinal
de monitoramento. O elemento seguinte é um multiplexador de bandas vermelha e azul,
responsável pela combinação do sinal óptico do splitter com um sinal óptico multiplexado
proveniente de outro multiplexador óptico. Este elemento permite a expansão do sistema
DWDM (ver Capítulo 7) através da combinação de dois sinais ópticos multiplexados: um
operando na banda vermelha e outro na banda azul.
O primeiro elemento da unidade de demultiplexação é um demultiplexador de bandas vermelha
/ azul. Este elemento permite a expansão do sistema DWDM (ver Capítulo 7) separando o sinal
óptico de entrada em duas componentes, uma operando na banda vermelha e outra na banda
azul. Uma destas componentes é direcionada ao splitter, que deriva 10% da potência óptica
para gerar um sinal de monitoramento. O elemento final é um demultiplexador 1x40/80,
responsável pela recepção do sinal óptico multiplexado e separação dos 40/80 canais ópticos
de saída.

5.24.5. Configurações e Ajustes no Hardware


A Módulo Integrado requer a configuração do DIP Switch frontal para acesso da gerência da
Padtec. Esta configuração é responsável pela identificação da posição/slot no bastidor.
A identificação é realizada com números de 1 a 15 no DIP Switch (número binário), onde a
chave 1 é o bit menos significativo, e a chave 4 é o bit mais significativo.
0 1 2
Endereço (Formato): <valor Chave 1> x (2 ) + <valor Chave 2> x (2 ) + <valor Chave 3> x (2 )
3
+ <valor Chave 4> x (2 ), onde <valor Chave x> = 1 na posição ON e <valor Chave x> = 0 na
posição OFF.

Ilustração do Dip Switch e exemplos de configurações (endereços)


Cada unidade em um mesmo bastidor deve possuir números de slot diferentes.

5.24.6. Alimentação Elétrica


O Módulo Integrado é alimentada em -48 VDC Via A, -48 VDC Via B, 0 VDC e Terra de
Bastidor.

5.24.7. Interfaces Elétricas


O Módulo Integrado possui as seguintes interfaces elétricas:
 2 conectores RJ-11 (Supervisor e Extended) para aquisição de sinais de gerência
Padtec.

5.24.8. Interfaces Ópticas


As interfaces ópticas são baseadas nas recomendações do ITU-T G.692.
O Módulo Integrado apresenta as seguintes interfaces ópticas com conectores do tipo LC/APC:

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-210


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 INPUT: Conector para cada canal óptico a ser multiplexado. Para a expansão de
sistemas DWDM pode ser feita conexão em cascata de unidades de multiplexação,
utilizando-se o conector de expansão (ver Capítulo 7).
 OUTPUT: Conector de saída para cada canal óptico demultiplexado. Para a expansão
de sistemas DWDM pode ser feita conexão em cascata de unidades de multiplexação,
utilizando-se o conector de expansão (ver Capítulo 7).
 EXPANSION: Conectores utilizados para expandir sistemas DWDM. Através deste
conector, duas unidades de multiplexadores/demultiplexadores ópticos podem ser
interligadas em cascata (ver Capítulo 7).
 LINE OUT: Conector de saída do sinal óptico multiplexado. Esta interface pode ser
ligada no conector de expansão de outra unidade de multiplexação óptica.
 LINE IN: Conector de entrada do sinal óptico multiplexado, para posterior
demultiplexação de cada canal. Esta interface pode ser ligada no conector de
expansão de outra unidade de multiplexação óptica.
 MONITORING: Conectores que emitem uma amostra dos canais ópticos nas interfaces
LINE IN e LINE OUT para propósito de monitoramento.

5.24.9. Características Paramétricas


A Tabela a seguir apresenta as características paramétricas das unidades internas. Estes
parâmetros consideram os multiplexadores/demultiplexadores sem módulo de expansão. A
inclusão do módulo de expansão acrescenta 3,5 dB (utilizando-se um acoplador óptico) de
perda de inserção nas unidades óptica.

Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Típ: 300


Máx: 360
5
MTBF [horas] 2 x 10

Característica Especificação (MVDz00Cxy) – 40 Canais

Sub-Unidade Mux Sub-Unidade Demux

Máx: 9 Típ: 7
Perda de Inserção [dB]
Máx: 7,5

Espaçamento de Canal [GHz] 100 100

0 dB de Atenuação: 0,6 0,6


PDL [dB]
15 dB de Atenuação: 0,8

Isolamento do canal adjacente [dB] 25 30

Crosstalk integrado [dB] Mín: 22 Mín: 22

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-211


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Característica Especificação (MVDz00Cxy) – 40 Canais

Sub-Unidade Mux Sub-Unidade Demux

Máx: 12 Típ: 7
Perda de Inserção [dB]
Máx: 7,5

Espaçamento de Canal [GHz] 100 100

0 dB de Atenuação: 0,6 0,6


PDL [dB]
15 dB de Atenuação: 0,8

Isolamento do canal adjacente [dB] 25 30

Crosstalk integrado [dB] Mín: 22 Mín: 22

Característica Sub-Unidade SCMD

Modelo Montagem Óptica Modelo Montagem Óptica


Standard/Bidirecional com Filtro + 2 nm

1500-1520 (Supervisão) 1508-1512 (Supervisão)


Comprimento de onda [nm]
1530-1563 (DWDM) 1514-1640 (DWDM)

Perda de Inserção [dB] Máx: 2 Máx: 2

PDL [dB] 0,01 0,01

Perda de Retorno [dB] Mín: 50 Mín: 55

Mín: 12 (1500-1520 nm)


Isolação sobre Banda [dB] -
Mín: 30 (1530-1563 nm)

5.24.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Módulo Integrado possui as seguintes indicações luminosas no painel:
 POWER: LED verde que acende quando a unidade está ligada (alimentada).
 READY: LED verde que acende quando a unidade está disponível para operação.
 FAIL: LED vermelho que acende para indicar falha de comunicação entre o módulo
óptico e a placa elétrica ou superaquecimento do módulo óptico.

5.24.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O Módulo Integrado reporta os seguintes alarmes à gerência:
 Superaquecimento.
 Not ready.
 Falha de comunicação.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-212


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.24.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O sub unidade de Multiplexação do Módulo Integrado aceita telecomando para alteração da
atenuação individual dos canais.

5.24.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desligar os Lasers de todos os transponders que se encontram conectados ao
Multiplexador Óptico (ver Procedimento de Retirada dO Transponder do Sub-bastidor).
 Desligar o Laser do pré-amplificador que estiver na entrada do Demultiplexador Óptico,
caso exista. Neste caso, verificar Procedimento de Retirada do Pré-Amplificador.
 Desligar a alimentação do módulo canal de supervisão (ver Procedimento de Retirada
do Módulo Canal de Supervisão do Sub-bastidor).
 Desconectar todos os seus cabos ópticos e elétricos.

5.24.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir o módulo no bastidor e parafusá-lo.
 Conectar todos os cabos ópticos e elétricos.
 Identificar o slot do Módulo Integrado (DIP Switch).
 Ligar os Lasers de todos os transponders conectados à unidade.
 Ligar o Laser do Pré-Amplificador conectado no Demultiplexador, caso exista.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-213


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.25. Optical Add and Drop Multiplexer (OADM)

5.25.1. Modelo

Campo Descrição

OADM -

D: DWDM
C: CWDM
Modelo
B: OADM de Banda
W: WDM

C: Banda C
L: Banda L
Banda 1: 1310/1550 nm (Somente modelo WDM)
2: 1550/1310 nm (Somente modelo WDM)
3: 850/1310 nm (Somente modelo WDM)

XX: Número do Canal Inicial


Canal inicial
Vazio: Caso modelo WDM

1: 50 GHz
2: 100 GHz
Espaçamento entre canais
3: 200 GHz
Vazio: Caso modelo WDM

YY: Quantidade de Canais


Quantidade de canais
Vazio: Caso modelo WDM

S: Single Homing
Sistema de proteção
D: Dual Homing

U: Unidirecional
Direção
B: Bidirecional

S: Short-Haul
Alcance
L: Long-Haul

0: Dentro Caixa de Emenda


Mecânica 1: 1U de Altura
2: 2U de Altura

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-214


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.25.2. Descrição Funcional


As unidades OADM permitem a derivação de qualquer número de canais ópticos a partir de um
sinal óptico multiplexado, ou seja, são acessados localmente 1 a “n” canais enquanto os canais
restantes passam pelo OADM sem nenhum tipo de processamento local. Estes últimos são
chamados de canais passantes.
Estão disponíveis unidades OADM para sistemas DWDM unidirecionais ou bidirecionais.
Os OADMs suportam configuração Single Homing (SH) ou Dual Homing (DH) para sistemas
DWDM unidirecionais ou bidirecionais. Ambas as configurações estão de acordo com a
recomendação GR-2979-CORE.
O OADM SH acessa (retira e insere) os canais ópticos apenas de um lado de transmissão:
leste ou oeste. Já o OADM DH acessa os canais ópticos dos dois lados de transmissão: leste e
oeste. A figura a seguir ilustra as configurações SH e DH de OADMs para um sistema DWDM
unidirecional em barramento, onde o módulo OADM está na estação intermediária e permite o
acesso a um canal óptico mais o canal de supervisão.

Configurações de OADMs
Uma alternativa de OADM oferecido pela Padtec são os OADMs de banda. Estas unidades
permitem a derivação e inserção de sub-conjuntos (bundles) de comprimentos de onda
consecutivos, suportando também as configurações Single Homing e Dual Homing. Os OADMs
de banda aplicam-se a sistemas unidirecionais ou bidirecionais e são produzidos segundo
necessidades específicas da rede do cliente (produtos customizados). OADMs de banda
podem ser usados como componentes importantes em topologias de rede em estrela, hub e
árvore.

5.25.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


As unidades OADM possuem mecânica horizontal própria para bastidores de 19”. A altura dos
módulos varia segundo o número de canais derivados / inseridos. Para cada conjunto de 8
canais derivados / inseridos é necessário 1U de altura do módulo OADM. A figura a seguir
ilustra um exemplo de dimensão física de um OADM Dual Homing Unidirecional de 2 canais,
que opcionalmente inclui também a derivação e inserção do canal óptico de supervisão.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-215


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Dimensão Especificação

Altura [mm] 44

Largura [mm] 443

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do OADM DH Unidirecional de 2 canais

5.25.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A figura a seguir ilustra um exemplo de diagrama em blocos de uma unidade OADM DH
Unidirecional de 2 canais.

Diagrama em blocos do OADM DH Unidirecional de 2 canais


Basicamente um OADM fixo é composto de componentes ópticos passivos para inserção e
retirada do canal óptico de supervisão e dos canais ópticos de dados. Os componentes
passivos para derivação e inserção de canais utilizam a tecnologia de filtros ópticos
interferométricos. Opcionalmente a unidade OADM pode incorporar as funcionalidades de
inserção e derivação do canal óptico de supervisão.

5.25.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O OADM não possui configurações e ajustes no hardware.

5.25.6. Alimentação Elétrica


O OADM não possui alimentação elétrica (unidade passiva).

5.25.7. Interfaces Elétricas


O OADM não possui interfaces elétricas.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-216


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.25.8. Interfaces Ópticas


As unidades OADM Bidirecionais apresentam as seguintes interfaces ópticas, todas utilizando
conectores SC/APC:
 Conectores do sinal de linha Leste: conecta-se ao sinal óptico multiplexado bidirecional
da linha Leste.
 Conectores do sinal de linha Oeste: conecta-se ao sinal óptico multiplexado bidirecional
da linha Oeste.
 Conectores de derivação de canais ópticos.
 Conectores de inserção de canais ópticos.
 Conectores de derivação do canal óptico de supervisão (opcionais): 2 conectores que
derivam o canal óptico de supervisão dos lados Leste e Oeste.
 Conectores de inserção do canal óptico de supervisão (opcionais): 2 conectores que
inserem o canal óptico de supervisão dos lados Leste e Oeste.
As unidades OADM Unidirecionais apresentam as seguintes interfaces ópticas, todas utilizando
conectores SC/APC:
 Conectores de entrada do sinal de linha Leste: recebe o sinal óptico multiplexado da
linha Leste.
 Conectores de saída do sinal de linha Leste: emite o sinal óptico multiplexado na linha
Leste.
 Conectores de entrada do sinal de linha Oeste: recebe o sinal óptico multiplexado da
linha Oeste.
 Conectores de saída do sinal de linha Oeste: emite o sinal óptico multiplexado na linha
Oeste.
 Conectores de derivação de canais ópticos.
 Conectores de inserção de canais ópticos.
 Conectores de derivação do canal óptico de supervisão (opcionais): 2 conectores que
derivam o canal óptico de supervisão dos lados Leste e Oeste.
 Conectores de inserção do canal óptico de supervisão (opcionais): 2 conectores que
inserem o canal óptico de supervisão dos lados Leste e Oeste.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-217


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.25.9. Características Paramétricas


A Tabela a seguir apresenta as características paramétricas das unidades OADM para a
derivação e inserção de até 4 canais, incluindo filtros ópticos para inserção e derivação do
5
canal óptico de supervisão. A MTBF das unidades OADM é de 5 x 10 horas.

Características OADMs Unidirecionais Dual-Homing Single-Homing


(Com canal de Supervisão) Canal Canal
Perda de inserção Máxima [dB] Exp 1 2 3 3 Exp 1 2 3 4
OADM 1 Canal 3,5 2,4 - - - 2,5 2,5 - - -

OADM 2 Canais 3,5 4,5 4,5 - - 2,5 4,5 4,5 - -

OADM 4 Canais 3,5 5,5 5,5 5,5 5,5 2,5 5,5 5,5 5,5 5,5

Isolamento canais adjacentes [dB] Mín: 30

Isolamento demais canais [dB] Mín: 35

Espaçamento entre canais [GHz] 100 / 200

Características OADMs Bidirecionais Dual-Homing Single-Homing


(Com canal de Supervisão) Canal Canal
Perda de inserção Máxima [dB] Exp 1 2 3 3 Exp 1 2 3 4
OADM 1 Canal 3,5 6 - - - 2,5 8 - - -

OADM 2 Canais 3,5 8 8 - - 2,5 8 8 - -

OADM 4 Canais 3,5 9 9 9 9 2,5 9 9 9 9

Isolamento canais adjacentes [dB] Mín: 30

Isolamento demais canais [dB] Mín: 35

Espaçamento entre canais [GHz] 100 / 200

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-218


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Caso não haja necessidade de acessar localmente o canal de supervisão, as perdas de


inserção são menores, conforme ilustra a Tabela a seguir.

Características OADMs Unidirecionais Dual-Homing Single-Homing


(Sem canal de Supervisão) Canal Canal
Perda de inserção Máxima [dB] Exp 1 2 3 3 Exp 1 2 3 4
OADM 1 Canal 2 1,5 - - - 1 1,5 - - -

OADM 2 Canais 2 4 4 - - 1 4 4 - -

OADM 4 Canais 2 5 5 5 5 1 5 5 5 5

Isolamento canais adjacentes [dB] Mín: 30

Isolamento demais canais [dB] Mín: 35

Espaçamento entre canais [GHz] 100 / 200

Características OADMs Bidirecionais Dual-Homing Single-Homing


(Sem canal de Supervisão) Canal Canal
Perda de inserção Máxima [dB] Exp 1 2 3 3 Exp 1 2 3 4
OADM 1 Canal 2 5 - - - 1 5 - - -

OADM 2 Canais 2 7,5 7,5 - - 1 7,5 7,5 - -

OADM 4 Canais 2 8,5 8,5 8,5 8,5 1 8,5 8,5 8,5 8,5

Isolamento canais adjacentes [dB] Mín: 30

Isolamento demais canais [dB] Mín: 35

Espaçamento entre canais [GHz] 100 / 200

5.25.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O OADM não possui indicações luminosas no painel.

5.25.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O OADM não reporta alarmes e telemedidas à gerência.

5.25.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O OADM não aceita telecomandos.

5.25.13. Etiquetas de Identificação


No painel frontal e na parte traseira existe uma etiqueta com o número de série e data de
fabricação da unidade e código de barras padrão EAN 128.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-219


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.25.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desconectar todos os seus cabos ópticos.
 Desparafusá-lo e retirá-lo do bastidor.

5.25.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir o OADM no bastidor.
 Parafusá-lo.
 Conectar todos os seus cabos ópticos.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-220


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.26. Reconfigurable Optical Add and Drop Multiplexer (ROADM)

5.26.1. Modelo

Campo Descrição

ROAD -

Número de canais 40

Banda C: Banda C

Espaçamento entre Canais 2: 100 GHz

S -

Mecânica 3: 3U de Altura

5.26.2. Descrição Funcional


Os ROADMs LightPad são capazes de adicionar e derivar 40 canais, remotamente, na banda
C. Um ROADM dual-homing é composto por dois módulos ROADM, para os lados leste e
oeste. O sistema é separável leste/oeste para assegurar a modularidade e a confiabilidade da
solução. Em cada nó, o operador de rede pode, remotamente, selecionar a adição ou
derivação de quaisquer dos 40 canais usando operações de apontar e clicar no sistema de
gerência. Além da capacidade de derivar/inserir, os ROADMs LightPad têm também diversas
características de controle para a rede óptico dinâmica, tal como controle de potência
independente e monitoração dos canais adicionados, de passagem e derivados.

5.26.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 132

Largura [mm] 443

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do Módulo ROADM

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-221


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.26.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A figura a seguir ilustra o diagrama em blocos de uma configuração ROADM dual-homing. As
fibras provenientes do oeste são conectadas às portas ópticas do módulo ROADM oeste. As
fibras provenientes do leste são conectadas às portas ópticas do módulo ROADM leste. Os
cordões (patch cords) devem se conectados às portas expressas dos dois módulos ROADM
para permitir a funcionalidade de passagem (pass-through) dos canais. Seguindo o diagrama
de oeste para leste, o canal óptico de supervisão é o primeiro derivado no demultiplexador
óptico do canal de supervisão oeste. O sinal WDM é direcionado ao módulo ROADM oeste,
onde os canais que vêm do oeste podem ser derivados. Os canais são direcionados ao módulo
ROADM leste, que pode adicionar novos canais para o sentido leste, ou permitir a passagem
dos canais. Finalmente, o canal óptico de supervisão é adicionado ao multiplexador óptico do
canal de supervisão leste. No sentido oposto, a transmissão é análoga.

Diagrama em Blocos do ROADM Dual-Homing


Os módulos ROADM permitem também configurações de proteção de canais ópticos, conforme
descrito a seguir:

Configuração sem Proteção


Na configuração sem proteção o canal é inserido/derivado no módulo ROADM Leste ou Oeste
(veja figura a seguir). Caso ocorra uma falha nO Transponder ou no caminho óptico, perde-se
conectividade (falha na conexão).

Configuração com Proteção de OSNC (Optical Sub-Network Protection)


Na configuração com proteção de SNC o sinal óptico gerado nO Transponder é dividido em
dois no banco de acopladores e enviado aos módulos ROADMs Leste e Oeste. Na recepção, o
sinal advindo do ROADM Leste ou Oeste é acoplado via banco de acopladores.

Configuração com Proteção de Transponder


Na configuração com proteção de transponder o sinal óptico fornecido pelo cliente é dividido
em dois no banco de acopladores e enviado a dois transponders conectados aos módulos
ROADMs Leste e Oeste. Na recepção, o sinal advindo do módulo ROADM Leste ou Oeste é
recebido em um dos transponders e encaminhado ao cliente. Note que, neste caso, os
transponders devem estar equipados com a funcionalidade de desligar o sinal cliente caso
apague o sinal de linha.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-222


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

C lie n te
C lie n te
C lie n te
Tx Rx
Tx Rx
Tx Rx

T T
R R

T T
R R

ROADM ROADM ROADM ROADM ROADM ROADM

C o n f ig u r a ç ã o s e m P r o t e ç ã o C o n f ig u r a ç ã o c o m P r o t e ç ã o d e S N C C o n f ig u r a ç ã o c o m P r o t e ç ã o d e
S N C e d e T ra n s p o n d e r

Configurações de Proteção

Protocolo de Comunicação entre módulos ROADM para Comutação de Proteção


Os módulos ROADMs Leste e Oeste em uma mesma estação devem se comunicar via
interface serial para a realização de comutação de proteção. Toda a comutação de proteção
acontece localmente na estação, e não há protocolo para APS de comunicação entre módulos
ROADM remotos. A figura a seguir traz um exemplo de comutação de proteção OSNC. Ao
detectar sinal de LOS na recepção, os módulos ROADM promovem a troca de informações
para assegurar a comutação do sentido de transmissão. A mesma operação acontece nos
módulos ROADMs na outra extremidade da conexão.
C lie n te C lie n te C lie n te C lie n te
Tx Rx Tx Rx Tx Rx Tx Rx

T T T T
R R R R

ROADM ROADM ROADM ROADM ROADM ROADM ROADM ROADM

O p e ra ç ã o N o rm a l F a lh a n a R e c e p ç ã o d o L a d o O e s t e C o m u t a S e n t i d o d e T r a n s m is s ã o C o m u ta ç ã o E n c e rra d a

Exemplo de Comutação de Proteção

5.26.5. Configurações e Ajustes no Hardware


A unidade ROADM não possui configurações e ajustes no hardware.

5.26.6. Alimentação Elétrica


Os ROADMs da Padtec trabalham com duas vias redundantes de -48 VDC.

5.26.7. Interfaces Elétricas


Há quatro interfaces elétricas no painel frontal do módulo ROADM:

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-223


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 ETHERNET: Interface para conexão Ethernet com um sistema de gerência baseado


em SNMP.
 PROTECTION: reservado para a comunicação do sistema de proteção automática
(APS) com outro módulo ROADM.
 SUPERVISOR: Interface para a comunicação com os elementos de gerência Padtec.
 EXTENDED SUPERVISOR: Interface para a comunicação com os elementos de
gerência Padtec.
 CRAFT TERMINAL: Interface para craft terminal para configuração local.

5.26.8. Interfaces Ópticas


Os módulos ROADM têm as seguintes interfaces ópticas (conectores LC/UPC):
 CYY IN/OUT: Deriva/insere canal YY.
 LINE Monitoring: Porta para monitoração do sinal de linha de entrada.
 LINE IN/OUT: Entrada/saída do sinal de linha.
 EXPRESS IN/OUT: Entrada/saída do sinal expresso (de/para o módulo ROADM no
outro lado).

5.26.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 3000

Espaçamento de Canal [GHz] 100

Número de Canais 40
5
MTBF [horas] 2 x 10

Característica
Especificação
Máxima perda de inserção [dB] (sem equalização de potência)

Add 5,8

Drop 12,8

Express (Perda referente a duas unidades / Line In  Express Out 


10,2
Express In  Line Out)

5.26.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


 POWER: ligado.
 LINE LOS: alarme de perda do sinal (Loss of Signal) do sinal de linha.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-224


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 EXPRESS LOS: alarme de perda do sinal (Loss of Signal) do sinal expresso.


 FAIL: alarme de falha.

5.26.11. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desligue os lasers de todos os transponders conectados ao módulo ROADM (vide
Procedimento para Remover O Transponder do Sub-bastidor).
 Desconecte todos os cordões ópticos do módulo ROADM.
 Desparafuse a unidade e a remova do bastidor.

5.26.12. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Insira o módulo ROADM no bastidor.
 Parafuse-o no bastidor.
 Conecte todos os cordões ópticos no módulo.
 Ligue os lasers de todos os transponders conectados ao módulo ROADM.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-225


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.27. ROADM WSS (Reconfigurable Optical Add and Drop Multiplexer -


Wavelength Selectable Switch)

5.27.1. Modelo
WSS-50

5.27.2. Descrição Funcional


Os ROADMs WSS são capazes de adicionar e derivar até 80 canais, remotamente, na banda C
ou L, com espaçamento de 100 ou 50 GHz. O ROADM WSS permite configurar qualquer sinal
recebido em um nó como passagem para qualquer outro nó presente no WSS.
O ROADM WSS possui as seguintes funcionalidades:
 Adição/derivação/passagem dinâmica e automatizada de comprimentos de onda, sem
a necessidade de intervenção manual, suportando taxas de 2,5 Gb/s, 10 Gb/s e 40
Gb/s.
 Controle automático de potência. Equaliza automaticamente a potência em cada
comprimento de onda através de atenuadores variáveis, dispensando ajustes manuais.
 Aceleração significativa do tempo de estabelecimento de conexão.
 Preparado para 40 ou 80 canais nas bandas C ou L (100GHz ou 50GHz de
espaçamento em toda a banda C ou L).
 Compatível com proteção O-SNCP/Y-cable, descritas no capítulo 3.3 - Mecanismos
de Proteção Óptica na Plataforma .
As funcionalidades de gerência são compatíveis com a recomendação ITU-T G.709, permitindo
rápida localização de falhas, contribuindo para a otimização da disponibilidade de tráfego.

5.27.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A figura a seguir ilustra as dimensões físicas e a placa WSS, que permite flexibilidade na
configuração de grau.

Dimensão Especificação

Altura [mm] 404

Largura [mm] 47,4

Profundidade [mm] 217,4

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-226


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Ilustração do Painel Frontal da placa WSS

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-227


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.27.4. Diagrama em Blocos


A figura a seguir ilustra uma das arquiteturas de ROADM Grau 5 suportadas pela Plataforma
LightPad. Diversas outras arquiteturas são suportadas possibilitando soluções colorless,
directionless, redução de Grau, etc.

Add/Drop 1
MUX
OUT
WDM Splitter WSS
2x1 5x1 Splitter DMX
Port 1 1x5
IN
1

Add/Drop 2
MUX
OUT
WDM Splitter WSS
2x1 5x1 Splitter DMX
Port 2 1x5
IN
2

Add/Drop 3
MUX
OUT Splitter WSS
WDM 2x1 5x1 Splitter DMX
Port 3 1x5
IN
3

Add/Drop 4
MUX
OUT Splitter WSS
WDM 2x1 5x1 Splitter DMX
Port 4 1x5
IN
4

Add/Drop 5
MUX
OUT Splitter WSS
WDM 2x1 5x1 Splitter DMX
Port 5 1x5
IN
5

OSA OSA OSA OSA OSA

Diagrama em blocos do ROADM WSS Grau 5

5.27.5. Configurações e Ajustes no Hardware


A unidade ROADM WSS não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.27.6. Alimentação Elétrica


As alimentações do ROADM WSS são -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor (através do
backplane).

5.27.7. Interfaces Elétricas


O ROADM WSS conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor. Este promove a ligação de
dados, por um barramento Ethernet, entre as placas WSS e o Supervisor.

5.27.8. Interfaces Ópticas


As interfaces ópticas do ROADM WSS possuem conectores LC-APC.
 LINE IN: Recebe o sinal de linha DWDM para ser derivado ou direcionado para outro
enlace conectado no respectivo nó da rede.
 LINE OUT: Transmite o sinal de linha DWDM com os sinais adicionados ou
direcionados de outro enlace conectado ao nó da rede.
 ADD/DROP IN: Interface para adição dos canais no respectivo enlace. Esta interface
deve ser conectada na saída do multiplexador.
 ADD/DROP OUT: Interface para derivação dos canais no respectivo enlace. Esta
interface deve ser conectada na entrada do demultiplexador.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-228


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 INTER1, INTER2, INTER3 e INTER4 IN: Recebe o sinal de interconexão das demais
placas WSS.
 INTER1, INTER2, INTER3 e INTER4 OUT: Transmite o sinal de interconexão para as
demais placas WSS.
 IN (MON): Conector para monitoração do sinal proveniente da interface LINE IN.
 OUT (MON): Conector para monitoração do sinal proveniente da interface LINE OUT.
 OCM OUT: Conector para monitoração do sinal através do OCM.

5.27.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Mín: 450
Consumo em -48 VDC [mA] Típ: 500
Máx: 550

Mín: 0
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 40

Mín: -40
Temperatura ambiental de armazenamento [ºC]
Máx: 70

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 5


condensação) Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

Características Ópticas ROADM WSS Especificação

Mín: 50
Espaçamento entre Canais [GHz]
Máx: 100

Mín: 1529,55(C60)
Comprimento de onda (100 GHz) [nm]
Máx: 1560,61(C21)

Mín: 1529,16(H60)
Comprimento de onda (50 GHz) [nm]
Máx: 1560,61(C21)

40 (100GHz) ou 80
Número máximo de canais suportados
(50GHz)

Características Ópticas ROADM WSS Especificação

Potência mínima interface LINE IN [dBm] -40

Potência máxima interface LINE IN [dBm] 30

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-229


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Características Ópticas ROADM WSS Especificação

Potência mínima interface INTERCONNECTION e ADD [dBm] -15

21 (Total)
Potência máxima interface INTERCONNECTION e ADD [dBm]
13 (máximo canal)

Perda de monitoração LINE OUT transmitida para interface OCM [dB] 16

Perda de monitoração LINE OUT transmitida para interface MONITORING 16


[dB]

Tempo de configuração da chave WSS [ms] Mín: 220


Máx: 250

Perda de Inserção ADD [dB] Mín: 5


Típ: 6
Máx: 8

Perda de Inserção DROP [dB] Mín: 9,5


Típ: 11
Máx: 12,5

Perda de Inserção PASSAGEM [dB] Mín: 16


Típ: 17,5
Máx: 19

Perda de Retorno [dB] Mín: 30

Faixa de atenuação do VOA [dB] Máx: 15

5.27.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


As placas WSS possuem os seguintes LEDs:
 PWR: LED verde aceso indicando que o módulo está alimentado.
 CPU: LED intermitente indicando que o software está em operação.
 LOS LINE IN: LED vermelho indica ausência de sinal na interface LINE IN.
 LOS LINE OUT: LED vermelho indica ausência de sinal na interface LINE OUT.
 LOS ADD: LED vermelho indica ausência de sinais adicionados (ADD) no respectivo
enlace.
 LOS 1, 2, 3 e 4: LED vermelho indica ausência de sinais de interconexão com as
demais placas WSS presentes no nó de rede.

5.27.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LOS (LINE IN/OUT).
 LOS (1, 2, 3, 4 e ADD).
Telemedidas:
 Estado de ocupação dos canais na placa WSS.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-230


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Potência total interfaces LINE IN, LINE OUT


 Potência total interfaces INTER 1, 2, 3 e 4.
 Potência total interface ADD/DROP IN.
 Potência de cada canal na interface LINE OUT.
 Atenuação do VOA (por canal).

5.27.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Definir ocupação de cada canal na placa WSS.
 Configurar espaçamento óptico.
 Habilitar/Desabilitar Equalização Dinâmica.
 Configurar atenuação por canal.
 Configurar valor de referência de perda da chave WSS.

5.27.13. Interconexão entre as Placas WSS


Para o funcionamento do WSS, é necessário que as suas placas sejam interconectadas, de
acordo com a tabela abaixo. As interconexões devem ser realizadas utilizando as interfaces IN
e OUT, em ambos sentidos, de acordo com as indicações no frontal da placa.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-231


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Destino
Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 Grau 5
Grau Origem: I1 (Grau 1) Origem: I2 (Grau 1) Origem: I3 (Grau 1) Origem: I4 (Grau 1)
N/A
1 Destino: I1 (Grau 2) Destino: I1 (Grau 3) Destino: I1 (Grau 4) Destino: I1 (Grau 5)
Grau Origem: I1 (Grau 2) Origem: I2 (Grau 2) Origem: I3 (Grau 2) Origem: I4 (Grau 2)
N/A
2 Destino: I1 (Grau 1) Destino: I2 (Grau 3) Destino: I2 (Grau 4) Destino: I2 (Grau 5)
Origem

Grau Origem: I1 (Grau 3) Origem: I2 (Grau 3) Origem: I3 (Grau 3) Origem: I4 (Grau 3)


N/A
3 Destino: I2 (Grau 1) Destino: I2 (Grau 2) Destino: I3 (Grau 4) Destino: I3 (Grau 5)
Grau Origem: I1 (Grau 4) Origem: I2 (Grau 4) Origem: I3 (Grau 4) Origem: I4 (Grau 4)
N/A
4 Destino: I3 (Grau 1) Destino: I3 (Grau 2) Destino: I3 (Grau 3) Destino: I4 (Grau 5)
Grau Origem: I1 (Grau 5) Origem: I2 (Grau 5) Origem: I3 (Grau 5) Origem: I4 (Grau 5)
N/A
5 Destino: I4 (Grau 1) Destino: I4 (Grau 2) Destino: I4 (Grau 3) Destino: I4 (Grau 4)
Onde Ix representa a Interconexão “x” da placa WSS (Exemplo: I3  Interconexão 3).
Para realizar uma interconexão de loopback, as interfaces IN e OUT da Interconexão 4 da
Placa WSS devem estar em loop físico, ou seja conectadas diretamente. Quando a Placa WSS
apresenta loopback o sinal recebido na interface LINE IN (ou apenas algum de seus canais)
pode ser redirecionado para a interface LINE OUT da própria placa.

5.27.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


 Utilizar pulseira antiestática ao remover a placa do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor.

5.27.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


 Utilizar pulseira antiestática ao inserir a placa WSS no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente a placa WSS no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
Observação: Realizar as ligações ópticas somente após a configuração da placa supervisora
SPVL-9.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-232


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.28. Sub-bastidor 14U

5.28.1. Modelo
SB – TrS 9 (Apenas para WSS e Transponders 9U - 40 Gb/se ODU-XC)

5.28.2. Descrição Funcional


O Sub-bastidor SB-TrS 9 distribui a alimentação das placas 9Ue 4,5U, como WSS, SPVL-90,
OCM, PMDC, Transponders 40 Gb/s , Transponders 100 Gb/s e Combiner 10 Gb/s ODU-XC.
Realiza também a conexão elétrica de dados entre esses equipamentos. O Sub-bastidor SB-
TrS 9 possui trilhas para orientação e posicionamento das placas introduzidas, além de evitar
que a placa seja inserida em posição incorreta.

5.28.3. Dimensões Físicas e Identificação de Slots


Número de Slots e Dimensão Especificação

Número de Slots Placas de Linha: 16 (Placas


9U) ou 32 (Placas 4,5U)
Placas de Supervisão: 2
Total: 18

Altura [mm] 620

Largura [mm] 483

Profundidade [mm] 300

Placas Suportadas Slots

WSS 1-17, 2-18, 3-19, 4-20, 5-21, 6-22, 7-23, 8-24, 9-25,
10-26, 11-27, 12-28, 13-29, 14-30, 15-31, 16-32

OCM 1-17, 2-18, 3-19, 4-20, 5-21, 6-22, 7-23, 8-24, 9-25,
10-26, 11-27, 12-28, 13-29, 14-30, 15-31, 16-32

Transponders 1-17, 2-18, 3-19, 4-20, 5-21, 6-22, 7-23, 8-24, 9-25,
10-26, 11-27, 12-28, 13-29, 14-30, 15-31, 16-32

Combiners 1-17, 2-18, 3-19, 4-20, 5-21, 6-22, 7-23, 8-24, 9-25,
10-26, 11-27, 12-28, 13-29, 14-30, 15-31, 16-32

PMDC 1-17, 2-18, 3-19, 4-20, 5-21, 6-22, 7-23, 8-24, 9-25,
10-26, 11-27, 12-28, 13-29, 14-30, 15-31, 16-32

SPVL-90 36

Miscelâneas 33, 34

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-233


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Identificação de Slots

Dimensões Físicas e Identificação de Slots do Sub-bastidor 14U

5.28.4. Configurações e Ajustes no Hardware


O Sub-bastidor de produtos 9U possui um conjunto de Dip Switch localizado no cartão traseiro
do Sub-bastidor. Este conjunto de Dip Switch permite identificar a posição do Sub-bastidor no
rack, uma vez que é permitido diversos Sub-bastidores em um mesmo rack. Cada Sub-bastidor
deve possuir um endereço único.
A identificação é realizada com números de 0 a 31 no DIP Switch. Para realizar esta
identificação, o endereço deve ser configurado como número binário, onde a chave 0 é o bit
menos significativo, e a chave 4 é o bit mais significativo.
0 1 2
Endereço (Formato): <valor Chave 0> x (2 ) + <valor Chave 1> x (2 ) + <valor Chave 2> x (2 )
3 4
+ <valor Chave 3> x (2 ) + <valor Chave 4> x (2 ), onde <valor Chave x> = 1 na posição OFF e
<valor Chave x> = 0 na posição ON.

Ilustração do Dip Switch e exemplo de configuração (endereço)


Cada placa inserida no Sub-bastidor pode ser acessada utilizando um endereço IP específico.
O endereço IP de cada placa utiliza a seguinte metodologia:

169.254. DS . S

Onde,
 DS: Endereço de identificação do Dip Switch do respectivo Sub-bastidor.
 S: Número do slot inferior da respectiva placa a ser acessada. Caso a placa ocupe 2
slots, deve-se considerar o slot no canto inferior esquerdo.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-234


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Exemplo: IP interno 169.254. 7.21 – Placa no Sub-bastidor identificado como 7, posicionado


no slot 5 (Superior) / 21 (Inferior).
Nota referente à alteração de identificação do Dip Switch do respectivo Sub-bastidor: O
Sub-bastidor 14U permite alteração da identificação após prévia instalação, porém, requer
reinicialização de todo o sistema inserido no sub-bastidor. Para que o sistema seja gerenciado
e operado corretamente, é necessário seguir o procedimento abaixo:
 Alterar os Dip Switches de identificação do Sub-bastidor.
 Remover o conector de alimentação da unidade de alimentação do Sub-bastidor
(miscelâneas – SSC-AAAA). Após o desligamento do sistema, reconectar a
alimentação.

5.28.5. Alimentação Elétrica


O Sub-bastidor 14U é alimentado com -48 VDC Via A, -48 VDC Via B, 0 VDC e Terra de
Bastidor. A alimentação é fornecida através do módulo distribuidor de energia inserido no
respectivo slot de alimentação (Via A e Via B) do Sub-bastidor.

5.28.6. Interfaces Elétricas


O cartão traseiro Sub-bastidor SB-TrS promove a ligação de dados entre Supervisor e as
demais placas presentes no Sub-bastidor. A comunicação com estas placas é baseada em
Ethernet.

5.28.7. Interfaces Ópticas


O Sub-bastidor SB-TrS não possui interfaces ópticas.

5.28.8. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Sub-bastidor SB-TrS não possui indicações luminosas no painel.

5.28.9. Etiquetas de Identificação


O Sub-bastidor SB-TrS não possui etiquetas de identificação. Entretanto o frontal do
equipamento possui a numeração dos slots do Sub-bastidor.

5.28.10. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o Sub-bastidor SB-TrS do bastidor.
 Retirar todas as unidades do Sub-bastidor.
 Desparafusá-lo.
 Retirá-lo do bastidor.
 Desconectar as interfaces elétricas de alimentação no seu painel traseiro.

5.28.11. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o Sub-bastidor SB-TrS no bastidor.
 Conectar a alimentação elétrica no seu painel traseiro.
 Inseri-lo no bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-235


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Parafusá-lo.

5.29. Amplificadores Ópticos

Vários modelos de amplificadores ópticos a fibra dopada com Érbio fazem parte do sistema
DWDM da Padtec:
 Pré-Amplificador.
 Amplificadores de Potência (Booster) de 17, 21 e 24 dBm.
 Amplificadores de Linha de 17, 21 e 24 dBm.

Quanto à amplificação Raman, o sistema DWDM da Padtec incorpora um modelo de pré-


amplificador. Cada um destes amplificadores é formado por um Módulo de Controle e
Supervisão e um Módulo Óptico, os quais se comunicam eletricamente.
O Módulo de Controle e Supervisão, ou MCS, é o responsável pelo ajuste, manutenção e
supervisão dos parâmetros elétricos necessários para o funcionamento do Módulo Óptico de
um amplificador EDFA ou Raman. Ele opera em pré-amplificadores, amplificadores de linha e
de potência (booster). É necessário, no entanto, alterar alguns valores de resistores no circuito
devido às diferentes faixas dinâmicas de operação e medição de potência em cada tipo de
amplificador.
Os amplificadores ópticos da Padtec são de acordo com as recomendações GR–1312–CORE,
GR-2979-CORE, IEC 60825-1, ITU-T G.661, G.662, G.663, G.664 e G.665 (além de outras
mencionadas neste manual).
A seguir serão descritos os parâmetros de controle e supervisão, as características óptico-
elétricas envolvidas, os alarmes gerados pelo módulo, os mecanismos de proteção, as funções
especiais e a interface de comunicação, para controle e leitura dos dados.

5.29.1. Parâmetros de Controle e Supervisão


Os parâmetros de controle e supervisão do Amplificador Óptico são os responsáveis pela
manutenção das funções básicas do hardware, como o controle das correntes de polarização
dos lasers, por exemplo, e pela leitura de dados para supervisão.

5.29.1.1. Parâmetros de Leitura


A Tabela seguinte apresenta os parâmetros que são lidos e digitalizados pelo MCS, para fins
de controle e supervisão.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-236


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Parâmetro de Leitura Descrição / Observação

Potência óptica no Fotodetector 1


Obtida através da medição das correntes dos Fotodetectores
Potência óptica no Fotodetector 2

Potência óptica de bombeio do Laser 1

Potência óptica de bombeio do Laser 2 Obtida através da medição das correntes dos “PIN Monitors”
Potência óptica de bombeio do Laser 3 dos Lasers

Potência óptica de bombeio do Laser 4

Corrente de polarização do Laser 1

Corrente de polarização do Laser 2 Obtidas através da medição direta das correntes de


Corrente de polarização do Laser 3 polarização dos Lasers

Corrente de polarização do Laser 4

Temperatura do Laser 1

Temperatura do Laser 2 Obtidas através da medição das tensões nos Termistores dos
Temperatura do Laser 3 Lasers

Temperatura do Laser 4

Temperatura interna do MCS Temperatura obtida em formato digital (12 bits)

Tensão positiva do MCS Tensão de alimentação do módulo

5.29.1.2. Parâmetros de Atuação


O amplificador óptico deve ser calibrado e ajustado em fábrica antes de sua implantação na
rede. Para este fim há um Software de Calibração e Ajuste (SCA) que se comunica com o MSC
via Supervisor. Através deste software, que não é incorporado ao sistema de gerência de rede,
é possível não apenas ler, mas também fixar alguns parâmetros do amplificador óptico. As
tabelas seguintes apresentam os parâmetros que são enviados para o Módulo Óptico pelo
MCS (sob controle do SCA), para fins de controle e manutenção das funções básicas do
hardware
Controle de ganho e alarmes do Módulo Óptico:

Parâmetro de Leitura Descrição / Observação

Potência Óptica do Laser 1

Potência Óptica do Laser 2


Determinam a corrente de polarização dos respectivos Lasers
Potência Óptica do Laser 3

Potência Óptica do Laser 4

Limiar do Alarme do Fotodetector 1


Comparados com a Leitura de corrente dos Fotodetectores
Limiar do Alarme do Fotodetector 2

Limiar do Alarme de Falha do Laser Comparado com a leitura de corrente do “PIN Monitor” dos

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-237


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Lasers

Limiar do Alarme de Corrente dos Lasers Comparado com a leitura de corrente de polarização dos Lasers

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-238


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Calibração e identificação do produto:

Parâmetro de Atuação Descrição / Observação

Corrente do Fotodetector do Laser 1


Corrente gerada no PIN Monitor de cada um dos Lasers,
Corrente do Fotodetector do Laser 2 fornecida pelo fabricante do Laser para uma dada potência óptica
Corrente do Fotodetector do Laser 3 emitida e usualmente informada no test report dos Lasers
utilizados
Corrente do Fotodetector do Laser 4

Potência de Calibração do Laser 1


Potência óptica emitida por cada um dos Lasers, fornecida pelo
Potência de Calibração do Laser 2 fabricante do Laser para uma dada corrente de polarização e
Potência de Calibração do Laser 3 responsável pela geração de uma dada corrente no PIN Monitor,
usualmente informada no test report dos Lasers utilizados
Potência de Calibração do Laser 4

Corrente de Calibração do Laser 1

Corrente de Calibração do Laser 2 Corrente de polarização de cada um dos Lasers, fornecida pelo
fabricante do Laser para uma dada potência óptica emitida e
Corrente de Calibração do Laser 3 usualmente informada no test report dos Laser utilizados

Corrente de Calibração do Laser 4

Constante B do Termistor do Laser 1

Constante B do Termistor do Laser 2 Fornecida pelo fabricante e usualmente informada no datasheet


Constante B do Termistor do Laser 3 dos Lasers utilizados

Constante B do Termistor do Laser 4

Responsividade do Fotodetector 1 Fornecida pelo fabricante do Laser e usualmente informada no


Responsividade do Fotodetector 2 test report dos Fotodetectores utilizados

Perda Total (dB) até o Fotodetector 1 Obtida através dos dados provenientes dos test reports de cada
Perda Total (dB) até o Fotodetector 2 componente passivo do módulo óptico

Código de Produto do Amplificador Parâmetro do usuário

Número de Série do Amplificador Parâmetro do usuário

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-239


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.29.1.3. Características Ópticas Envolvidas


As características ópticas dos amplificadores podem ser verificadas nos capítulos específicos
de cada amplificador.

5.29.1.4. Alarmes Gerados


A tabela seguinte apresenta os alarmes gerados pelo Módulo de Controle e Supervisão,
juntamente com os respectivos limiares de atuação.

Alarme Limiar de Descrição / Observação


Atuação

Alarme do Fotodetector 1 Função dependente da implantação do Módulo Óptico.


Ajustável
Alarme do Fotodetector 2 Normalmente utilizados para LOS Input e LOS Output.

Alarme de Falha do Laser 1

Alarme de Falha do Laser 2 Usualmente ativado quando a potência de um Laser


Ajustável
Alarme de Falha do Laser 3 reduz 3 dB em relação ao ajuste definido pelo usuário.

Alarme de Falha do Laser 4

Alarme de Corrente do Laser 1


Usualmente ativado quando a corrente de polarização de
Alarme de Corrente do Laser 2 um Laser se aproxima do valor correspondente ao fim da
Ajustável
Alarme de Corrente do Laser 3 vida útil do componente (aprox. [1,2 x Corrente Inicial @
Pot. Máxima])
Alarme de Corrente do Laser 4

Temperatura do Laser 1

Temperatura do Laser 2
30 ºC -
Temperatura do Laser 3

Temperatura do Laser 4

Temperatura interna do MCS 60 ºC -

Fonte +5 VDC < 4,75 V; > 5,25 V -

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-240


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.29.1.5. Indicação dos Alarmes


Todos os alarmes são disponibilizados através da interface de comunicação.
Adicionalmente o MCS disponibiliza 3 saídas de controle de LEDs, que estão relacionados a
alguns alarmes conforme demonstrado na próxima tabela.

LED Amplificador Alarme Observação

EDFA – Pré

EDFA – Booster 17,21 e 24 Alarme do Fotodetector 1 Indica alarme LOS input


S1
EDFA – Linha 17,21 e 24

RAMAN - -

EDFA – Pré

EDFA – Booster 17 e 21 Alarme de Falha do Laser Indica alarme de Falha


EDFA – Booster 24 (sem laser reserva) 1 (FAIL)

EDFA – Linha 17, 21 e 24

Alarme de Falha do Laser


Indica alarme de Falha
1 ou alarme de Falha do
(FAIL) intermitente
EDFA – Booster 24 (com laser reserva) Laser 2
S2
Alarme de Falha do Laser Indica alarme de Falha
1e2 (FAIL)

Alarme de Falha do Laser


Indica alarme de Falha
1 ou alarme de Falha do
intermitente
Laser 2
RAMAN
Alarme de Falha do Laser
3 ou alarme de Falha do Indica alarme de Falha
Laser 4

Indica Pump OFF


S3 Todos - (Laser(s) de Bombeio
Desligados)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-241


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.29.1.6. Mecanismos de Proteção


O Módulo de Controle e Supervisão verifica constantemente o estado de funcionamento do
amplificador através dos diversos parâmetros de leitura que são digitalizados, provenientes do
próprio MCS e do Módulo Óptico.
Na ocorrência de falha de algum Laser de bombeio, por exemplo, um mecanismo de proteção
atua acionando o(s) Laser(s) reserva(s) para que o amplificador mantenha o seu desempenho
sistêmico até que possa ser substituído para reparos (caso o amplificador óptico possua Laser
reserva).
A tabela seguinte apresenta todas as ações realizadas pelo MCS em função dos alarmes
relevantes.

Amplificador Alarme Observação

Alarme do Fotodetector 1 EDFA – Pré


Desliga o(s) Laser(s) se o “Eye Protection”
EDFA – Booster 17, 21 e 24
estiver habilitado
EDFA – Linha 17, 21 e 24

Desliga os Lasers principais (1 e 2) e liga


Alarme de Falha do Laser 1 RAMAN
os Lasers reservas (3 e 4)

EDFA – Booster 24 (com laser


Temperatura do Laser 1 Desliga o Laser 1 e liga o Laser 3 (reserva)
reserva)

Desliga os Lasers principais (1 e 2) e liga


Alarme de Falha do Laser 2 RAMAN
os Lasers reservas (3 e 4)

EDFA – Booster 24 (com laser


Temperatura do Laser 2 Desliga o Laser 2 e liga o Laser 3 (reserva)
reserva)

Para os casos não especificados, nenhuma ação é executada.

5.29.1.7. Funções Especiais


Além do ajuste, manutenção e supervisão dos parâmetros elétricos necessários para o
funcionamento do Módulo Óptico do amplificador, o MCS realiza algumas funções especiais
solicitadas através da interface de comunicação, conforme descrito a seguir:
 Automatic Laser Shutdown (ALS) / Automatic Power Shutdown (APS) de acordo com a
rec. ITU-T G.664.
 Ligar ou Desligar os Lasers de bombeio.
 Habilitar ou Desabilitar o Eye Protection – desligamento automático dos Lasers de
bombeio na ocorrência de alarme do Fotodetector 1, quando este for utilizado na
medição da potência óptica de entrada do amplificador.
 Efetuar Calibração – procedimento de cálculos e ajustes internos para assegurar
precisão nas diversas medições (realizado após inserção de algumas constantes
através de software de calibração e ajuste).
 Reset – Utilizado para testes ou em caso de substituição do Módulo Óptico para
reparos. Restaura a operação do MCS para as seguintes condições:
o Desliga Laser(s).
o Restaura Alarmes.
o Indicação “Não Calibrado”.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-242


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

o Habilita Eye Protection (se aplicável).

5.29.1.8. Função ALS (Automatic Laser Shutdown)


A Plataforma LightPad disponibiliza funcionalidade de proteção ALS, Automatic Laser
Shutdown, baseada nas recomendações da ITU-T. A função ALS permite o desligamento dos
Lasers de Bombeio dos Amplificadores em caso de detecção de interrupção no enlace,
geralmente ocasionados por ruptura de fibras. Esta funcionalidade garante níveis de potência
seguros para o operador, durante o reparo ou substituição da fibra.
A funcionalidade ALS consiste basicamente de uma comunicação elétrica de um cabo 4 vias
entre os Amplificadores e o Canal de Supervisão (SCMMT/SCMML) ou SCMD (com ALS). Os
conectores para interconexão elétrica estão disponibilizados no painel frontal das unidades.
Esta funcionalidade pode ser habilitada/desabilitada através da gerência da plataforma.
Sistema ALS baseado nas unidades Canal de Supervisão SCMMT/SCMML:
O Canal de Supervisão é responsável por detectar alarmes de LOS (Loss of Signal), LOF (Loss
of Frame) ou BDI (Backward Defect Indication) e sinalizar estas falhas para os Amplificadores,
através do cabo elétrico de ALS. Nesta condição, os Amplificadores executam o desligamento
automático e imediato do(s) laser(s) de bombeio.
Após o término da sinalização dos alarmes, os Amplificadores acionarão automaticamente seus
lasers de bombeio, em um período máximo de 100 segundos.
Observações:
 Em operações com ALS, os amplificadores desligarão os lasers de bombeio caso o
cabo elétrico não esteja conectado corretamente nas unidades.
 A perda de comunicação entre as placas de Canal de Supervisão e os Amplificadores
através dos cabos elétricos ALS ocasionará o desligamento automático dos lasers de
bombeio dos amplificadores.

Sistema ALS baseado nas unidades SCMD (com ALS):


Nesta configuração, o comando de desligamento dos lasers é realizado somente quando os
alarmes de LOS-O e LOS-P estiverem simultaneamente presentes no respectivo enlace. O
alarme de LOS-P é referente à ausência de canais multiplexados na grade DWDM do ITU-T, ou
seja, não há sinal de dados. Este alarme é detectado automaticamente pela unidade SCMD. O
alarme de LOS-O é referente à ausência do canal óptico de supervisão (nominal 1510 nm), e é
detectado automaticamente pelo Canal de Supervisão Fast Ethernet (SCME-4DP).

LOS-O LOS-P Situação Amplificadores


(ALS Habilitado)

Não Presente Não Presente Enlace em operação normal Pump On

Ausência de sinal de dados /


Não Presente Presente Enlace ativo (Canal de Pump On
Supervisão)

Falha no Canal de
Supervisão / SCMD / Enlace
Presente Não Presente Pump On
ativo (Canais DWDM
presentes)

Presente Presente Falha no Enlace (ruptura) / Pump Off


Ausência de sinal óptico de

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-243


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

dados e supervisão

O SCMD com ALS também reporta o alarme de Cable Fail, gerado em caso de remoção/falha
no cabo elétrico entre o SCMD e o SCME-4DP.
Após o término da sinalização dos alarmes, os Amplificadores acionarão automaticamente seus
lasers de bombeio, em um período configurável (sistema de gerência) de 30 segundos a 3
horas.

5.29.1.9. Interface de Comunicação


A comunicação com o MCS é estabelecida a partir de um protocolo baseado em uma interface
física serial TTL, operando a 19200 bauds (1 start bit, 1 stop bit, no parity).

A seguir serão descritas características específicas de cada amplificador, não abrangidas


anteriormente. Serão também explicitadas características de gerência específicas.
Todos os amplificadores podem ser fornecidos com laser reserva, caso necessário.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-244


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.30. Amplificadores Ópticos EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier)

5.30.1. Modelos

Campo Descrição

P: Pré-Amplificador
Tipo B: Booster
L: Linha

OA4 -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

14: 14 dBm (Somente Pré-Amplificador)


Potência de Bombeio 21: 21 dBm
24: 24 dBm

1: Sem laser reserva


Laser reserva
2: Com laser reserva

Pré-Amplificador
AH: GFF + AGC Eletrônico
Booster
Filtro e Montagens Especiais BD: AGC Eletrônico + ALS
Linha
AY: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico
+ GFF + ALS + VOA entre estágios

AH -

Vazio: ALS Rev. B


Tipo de ALS
A: ALS Rev. C

5.30.2. Descrição Funcional do Pré-Amplificador


O Pré-Amplificador constitui o último elemento ativo de amplificação antes da demultiplexação
dos canais de dados, sendo capaz de amplificar um sinal bastante atenuado de forma que este
possa ser detectado na recepção. Pode funcionar amplificando o sinal que sai do amplificador
Raman ou diretamente, amplificando o sinal proveniente do enlace, após passagem pelo SCD
(Supervisory Channel Demultiplexing) para demultiplexação do canal de supervisão. Opera
utilizando um único laser de bombeio principal (reserva opcional) e estágio único de
amplificação.
O Amplificador pode conter as funcionalidades de Controle Automático de Ganho (AGC) e Gain
Flattening Filter (GFF), dependendo do modelo da unidade. A presença do AGC minimiza os
efeitos causados por mudanças aleatórias na potência de entrada do amplificador, devido à
presença de dispositivos que inserem e retiram canais (OADM) ou alteração de caminhos
ópticos devido à presença de conectores cruzados ópticos (OXC – Optical Cross Connects).
Quando o Amplificador opera com o AGC ligado, as potências de saída de cada canal

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-245


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

amplificado não sofrerão alterações em caso de adição de um novo canal na amplificação. O


mesmo funcionamento também ocorre caso algum canal amplificado seja removido do sistema.
A funcionalidade AGC é implementada eletronicamente, podendo ser habilitada ou desabilitada
na gerência. Em caso de operação em modo AGC, é necessário configurar, via gerência, o
valor do ganho AGC.
Filtros especiais GFF são utilizados em aplicações DWDM de maneira a planificar o espectro
de amplificação e equalizar o ganho dos diferentes canais. O filtro GFF é implementado através
de um componente óptico (fibra com grade de Bragg). Quando o Amplificador possui GFF
observa-se redução de 2 dB na potência de saída de saturação. Devido à natureza óptica do
componente, não é possível desabilitar esta funcionalidade.

5.30.3. Descrição Funcional do Amplificador Booster


O Amplificador Booster constitui o primeiro elemento de amplificação de um enlace sendo,
portanto, utilizado na transmissão. Recebe o sinal óptico multiplexado e o amplifica a níveis de
potência adequados para a transmissão óptica no enlace. Opera utilizando 1 (21 dBm) ou 2 (24
dBm) laser de bombeio principal (reserva opcional).
O Amplificador pode conter as funcionalidades de Controle Automático de Ganho (AGC) e Gain
Flattening Filter (GFF), dependendo do modelo da unidade. A presença do AGC minimiza os
efeitos causados por mudanças aleatórias na potência de entrada do amplificador, devido à
presença de dispositivos que inserem e retiram canais (OADM) ou alteração de caminhos
ópticos devido à presença de conectores cruzados ópticos (OXC – Optical Cross Connects).
Quando o Amplificador opera com o AGC ligado, as potências de saída de cada canal
amplificado não sofrerão alterações em caso de adição de um novo canal na amplificação. O
mesmo funcionamento também ocorre caso algum canal amplificado seja removido do sistema.
A funcionalidade AGC é implementada eletronicamente, podendo ser habilitada ou desabilitada
na gerência. Em caso de operação em modo AGC, é necessário configurar, via gerência, o
valor do ganho AGC.
Filtros especiais GFF são utilizados em aplicações DWDM de maneira a planificar o espectro
de amplificação e equalizar o ganho dos diferentes canais. O filtro GFF é implementado através
de um componente óptico (fibra com grade de Bragg). Quando o Amplificador possui GFF
observa-se redução de 2 dB na potência de saída de saturação. Devido à natureza óptica do
componente, não é possível desabilitar esta funcionalidade.

5.30.4. Descrição Funcional do Amplificador de Linha


O Amplificador de Linha constitui um elemento de amplificação intermediário no enlace óptico.
Possui características de recepção similares às de um pré-amplificador e características de
transmissão similares às de um amplificador booster. Opera utilizando 2 lasers de bombeio em
configuração de duplo estágio (reserva opcional).
Por possuir duplo estágio de amplificação, pode operar utilizando módulo de compensação de
dispersão inserido entre seus dois estágios de amplificação e/ou como OADM, através da
utilização de unidades MUX e DEMUX.
O Amplificador pode conter as funcionalidades de Controle Automático de Ganho (AGC) e Gain
Flattening Filter (GFF), dependendo do modelo da unidade. A presença do AGC minimiza os
efeitos causados por mudanças aleatórias na potência de entrada do amplificador, devido à
presença de dispositivos que inserem e retiram canais (OADM) ou alteração de caminhos
ópticos devido à presença de conectores cruzados ópticos (OXC – Optical Cross Connects).
Quando o Amplificador opera com o AGC ligado, as potências de saída de cada canal
amplificado não sofrerão alterações em caso de adição de um novo canal na amplificação. O
mesmo funcionamento também ocorre caso algum canal amplificado seja removido do sistema.
A funcionalidade AGC é implementada eletronicamente, podendo ser habilitada ou desabilitada
na gerência. Em caso de operação em modo AGC, é necessário configurar, via gerência, o
valor do ganho AGC.
Filtros especiais GFF são utilizados em aplicações DWDM de maneira a planificar o espectro
de amplificação e equalizar o ganho dos diferentes canais. O filtro GFF é implementado através

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-246


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

de um componente óptico (fibra com grade de Bragg). Quando o Amplificador possui GFF
observa-se redução de 2 dB na potência de saída de saturação. Devido à natureza óptica do
componente, não é possível desabilitar esta funcionalidade.

5.30.5. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 63

Profundidade [mm] 215

Painel Frontal do Pré-Amplificador, Booster e Linha (respectivamente)

5.30.6. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional do Pré Amplificador


O Pré-Amplificador é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle e
Supervisão, que se comunicam eletricamente.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-247


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Diagrama em blocos do Pré-amplificador

Onde:
A1: Anodo do Laser 1
K1: Catodo do Laser 1
NTC1: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser 1
POT1: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser
TEC+1: Thermoeletric Cooler – positivo do Laser 1
TEC-1: Thermoeletric Cooler – negativo do Laser 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET2: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de A1 e K1, polarizando o Laser 1 e realizando o
controle automático de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+ e TEC-
para controlar a temperatura, baseando-se na leitura obtida do NTC1, que é uma resistência
variável inversamente proporcional à variação da temperatura do Laser. Através do valor de
NTC1 o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser. O Módulo Óptico ainda fornece ao MCS
os valores de POT1, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser, potência de entrada e
potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado Sub-bastidor de uma estação é baseado
nos sinais lidos através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel
frontal.
A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-248


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Detalhes do esquema do módulo óptico do Pré-Amplificador com AGC óptico


O Pré-Amplificador constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier).
Dessa forma, seu princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra
dopada com Érbio, através de um laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio,
os íons de Érbio são excitados para um nível energético maior, caindo em seguida para o nível
inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de 1550nm e realizando a
amplificação do sinal óptico recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1 e 2 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões
na entrada do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada. Além
disso, para acoplar o sinal de entrada ao sinal de bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um
acoplador WDM (posição 3). Na posição 1 existe outro acoplador (acoplador 1) para extrair
uma amostra do sinal de entrada, sendo possível realizar a medida de leitura de potência de
entrada através de POTDET1 fornecido pelo fotodetector1, que é lido pelo MCS. O último
componente (acoplador 2) antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1, sendo
responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT, com sinal
amplificado) e para o acoplador 3 (posição 4), através de um acoplamento de 1%. Para realizar
a medida da leitura da potência de saída é utilizado o acoplador 3 (acoplador, que fornece uma
amostra de 99% do sinal ao fotodetector 2). A partir desse sinal é obtido POTDET2, lido pelo
MCS. A saída do acoplador 3 (posição 4), com 1% do sinal, fornece o sinal para o conector de
monitoração (MONITORING).
Na posição 6 utiliza-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do
amplificador, em uma região sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com
esse procedimento totalmente óptico mantém-se constante a potência na entrada do
amplificador mantendo-se, assim, constante a potência por canal na saída do amplificador,
independente do número de canais ópticos na entrada.

5.30.7. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional do Amplificador Booster


O Amplificador Booster de é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de
Controle e Supervisão, que se comunicam eletricamente.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-249


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Diagrama em blocos do Amplificador Booster

Onde, para n = 1 a 3:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler – positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler – negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o
controle automático de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e
TEC-n para controlar a temperatura, baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma
resistência variável inversamente proporcional à variação da temperatura do Laser n. Através
do valor de NTCn o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo Óptico ainda
fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS
para respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de
entrada e potência de saída.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-250


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

O MCS também é o responsável pelo acionamento do Laser 3 em caso de falha do Laser 1 ou


2.
O MCS se comunica com o Supervisor através de TX e RX via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado Sub-bastidor de uma estação é baseado
nos sinais lidos através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel
frontal.
A seguir podem ser vistos detalhes do esquema do Módulo Óptico.

Detalhes do esquema do módulo óptico do Amplificador Booster de 24 dBm


O amplificador Booster 24 dBm constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber
Amplifier). Dessa forma, seu princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um
seguimento de fibra dopada com Érbio, através de lasers de bombeio adequados. Na presença
desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um nível energético maior, caindo em
seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de 1550nm e
realizando a amplificação do sinal recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1 e 2 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões
na entrada do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada. Além
disso, para acoplar o sinal de entrada ao sinal de bombeio do Laser de Bombeio 1, existe um
acoplador WDM (WDM 1, posição 3). Outro acoplador WDM é usado para acoplar o bombeio
proveniente dos lasers 2 e 3 ao sinal na fibra dopada, sendo este sinal de bombeio transmitido
no sentido de contra propagação ao sinal óptico multiplexado. Um combinador de polarização
(posição 4) é utilizado para combinar os sinais dos lasers de bombeio 2 e 3. Na posição 1
existe outro acoplador (acoplador 1) para extrair uma amostra do sinal de entrada (1% do
sinal), sendo possível realizar a medida de leitura de potência de entrada através de POTDET1
fornecido pelo fotodetector1, que é lido pelo MCS. O último componente (acoplador 2) antes da
saída do sinal amplificado se localiza na posição 1, sendo responsável pela derivação do sinal
para os conectores de saída (OUTPUT, com sinal amplificado) e para o acoplador 3 (posição
4), através de um acoplamento de 1%. Para realizar a medida da leitura da potência de saída é
utilizado o acoplador 3 (acoplador que fornece uma amostra de 99% do sinal ao fotodetector 2).
A partir desse sinal é obtido POTDET2, lido pelo MCS. A saída do acoplador 3 (posição 4), com
1% do sinal, fornece o sinal para o conector de monitoração (MONITORING).
Nota: Amplificador Booster 21 dBm utiliza apenas um laser de bombeio.

5.30.8. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional do Amplificador de Linha


O Amplificador de Linha é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de
Controle e Supervisão, que se comunicam eletricamente.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-251


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Diagrama em blocos do Amplificador de Linha


Onde, para n = 1 a 2:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler – positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler – negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o
controle automático de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e
TEC-n para controlar a temperatura, baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma
resistência variável inversamente proporcional à variação da temperatura do Laser n. Através
do valor de NTC o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo Óptico ainda
fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-252


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

para respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de


entrada e potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado Sub-bastidor de uma estação é baseado
nos sinais lidos através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos LEDs localizados no painel
frontal.
A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:

Detalhes do esquema da unidade de Amplificação de Linha com AGC óptico


O amplificador de Linha constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier).
Dessa forma, seu princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra
dopada com Érbio, através de um laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio,
os íons de Érbio são excitados para um nível energético maior, caindo em seguida para o nível
inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de 1550nm, que realiza a
amplificação do sinal recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1, 2, 3 e 4 (posição 2) que eliminam possíveis
reflexões na entrada do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra
dopada, nos 2 estágios de amplificação. Além disso, para acoplar o sinal de entrada ao
bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3). Outro acoplador WDM
é usado para acoplar o bombeio proveniente do laser 2 ao sinal na fibra dopada, sendo este
bombeio em co-propagação ao sentido do sinal. Um terceiro acoplador WDM é usado para
acoplar o bombeio proveniente do laser 3 ao sinal na fibra dopada, sendo este bombeio em
contra propagação ao sentido do sinal. Na posição 1 existe outro acoplador para extrair uma
amostra do sinal de entrada, sendo possível realizar a medida de leitura de potência de
entrada, através de POTDET1 fornecido pelo fotodetector 1, lido pelo MCS. Para realizar a
medida da leitura da potência de saída é utilizado outro acoplador, que fornece uma amostra
do sinal ao fotodetector2. A partir desse sinal é obtido POTDET2, lido pelo MCS. O último
componente antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1 (acoplador 2), sendo
responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT) e para o acoplador
3 (posição 4) através de um acoplamento de 99%. Na saída do primeiro estágio também existe
um acoplador 99% que permite o monitoramento do sinal na saída 1.
Na posição 6 utiliza-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do
amplificador, em uma região sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com
esse procedimento totalmente óptico, a potência na entrada do amplificador se mantem
constante e assim, a potência por canal na saída do amplificador, independente do número de
canais ópticos na entrada.
Entre a saída 1 e a entrada 2 podem-se utilizar módulos compensadores de dispersão e/ou
realizar função de Add/Drop através da inserção de módulos de multiplexação e de
demultiplexação.

5.30.9. Configurações e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento dos
Amplificadores são efetuados internamente na fábrica durante a etapa interna de
caracterização e teste.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-253


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Além disso, através do software de calibração e ajuste/gerência, é possível configurar:


 Potência de bombeio do laser.
 Limiar de alarme de ausência de sinal na entrada (LOS).
 Ganho do AGC (caso de modelo com AGC eletrônico).

5.30.10. Alimentação Elétrica


Alimentado em –48 VDC e 0 VDC pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do Sub-
bastidor.

5.30.11. Interfaces Elétricas


Comunica-se com o Supervisor (SPVL-4/SPLV-4SM) através de interface serial TTL pelo
conector EURO-96, via cartão traseiro do Sub-bastidor.

5.30.12. Interfaces Ópticas


Pré Amplificador e Amplificador Booster
 Recepção (IN): Conector LC-APC que recebe o sinal a ser amplificado. Em aplicações
com o Pré-Amplificador, a unidade é tipicamente posicionada após o Amplificador
Ramand e/ou SCMD. Em aplicações com o Booster, a unidade é posicionada após o
Multiplexador Óptico e/ou SCMD, podendo ser posicionado antes de um eventual
Amplificador Raman de Transmissão.
 Transmissão (OUT): Conector LC-APC através do qual transmite o sinal amplificado.
 Monitoração (OUT): Conector LC-APC através do qual é possível monitorar e analisar
o sinal durante o funcionamento do sistema.

Amplificador de Linha
 Recepção (IN1): Conector LC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do
SCD, que demultiplexa o canal óptico de supervisão dos canais ópticos de dados.
 Transmissão (OUT1): Conector LC-APC através do qual transmite o sinal amplificado
após a passagem pelo primeiro estágio de amplificação. Esse sinal pode ser utilizado
para realizar a compensação de dispersão do sistema, através do uso de módulos
compensadores de dispersão, e/ou para realizar funções de Add/Drop, através do uso
de OADM.
 Monitoração (MONITORING1): Conector LC-APC através do qual é possível monitorar
e analisar o sinal durante o funcionamento do sistema, na saída do primeiro estágio.
 Recepção (IN2): Conector LC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do
primeiro estágio ou do módulo compensador de dispersão ou do OADM, dependendo
da aplicação.
 Transmissão (OUT2): Conector LC-APC através do qual transmite o sinal amplificado
para o SCM, que multiplexa os dados com o canal de supervisão.
 Monitoração (MONITORING2): Conector LC-APC através do qual é possível monitorar
e analisar o sinal durante o funcionamento do sistema, na saída do segundo estágio.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-254


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

Pré-Amplificador
CLASS IIIr LASER PRODUCT

Pré-Amplificador
CLASS 3R LASER PRODUCT

Booster 21 dBm
Linha 21 dBm
CLASS IIIb LASER PRODUCT
 OUT (Pré e Booster)
 OUT Stage 1 (Linha)

Booster 21 dBm e 24 dBm  OUT Stage 2 (Linha)


Linha 21 dBm e 24 dBm  Monitoring/Mon.
CLASS 3B LASER PRODUCT

Booster 24 dBm
Linha 24 dBm
CLASS IIIb LASER PRODUCT

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-255


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.30.13. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Pré-Amplificador Máx: 160

Booster 21 dBm Máx: 230

Booster 24 dBm Máx: 450

Linha 21 dBm Máx: 327

Linha 24 dBm Máx: 550


5
MTBF [horas] 3 x 10

Temperatura máxima de operação módulo óptico


70
(carcaça do transceiver) [ºC]

Faixa de temperatura de operação do Laser [ºC] 25 + 5

Características Ópticas Especificação

Mín: 13
Pré-Amplificador sem
Típ: 14
GFF
Máx: 15,5

Mín: 12
Pré-Amplificador com
Típ: 14
GFF
Máx: 15,5
Potência Total de saída [dBm]
Mín: 20
Booster/Linha 21 dBm Típ: 21
Máx: 22,5
Mín: 23
Booster/Linha 24 dBm Típ: 24
Máx: 25,5
Mín: 1529
Comprimento de onda [nm]
Máx: 1565

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-256


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Características Ópticas Especificação

Mín
STM-1: -44
STM-4: -40
1 Gb/s e STM-16: -35
10 Gb/s a 100 Gb/s: -25
Pré-Amplificador
Máx
(1) Modelo Padrão: -11
Potência de entrada [dBm] Modelo com Faixa
Dinâmica de AGC
Estendida: -4

Booster 21/24 dBm Mín: -20


Máx: 10
Mín: -35
Linha 21/24 dBm
Máx: 5

Planicidade do ganho [dB] Máx: 1

Mín: 25
Pré-Amplificador
Máx: 30

Ganho [dB] Booster 21/24 dBm Máx: 25

Mín: 25
Linha 21/24 dBm
Máx: 40
(2)
Pré-Amplificador Máx: 4,0
Figura de ruído [dB]
Booster 21/24 dBm e (3)
Máx: 5,5
Linha 21/24 dBm

PMD [ps] Máx: 1

PDG [dB] Máx: 1

Estabilidade do ganho [dB] Máx: 0,5

Banda passante óptica [nm] 36

Isolação óptica entrada / saída [dB] Mín: 35

Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] Mín: 35

Potência de retorno da ASE [dBm] Máx: -30

Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] Máx: -30

(1) Valores de potência de entrada dependentes da taxa de bits utilizada


(2) Para um sinal de -35 dBm
(3) Para um sinal de -5 dBm

Demais características descritas anteriormente na descrição geral dos amplificadores.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-257


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.30.14. Precauções de Manuseio


Pré-Amplificador
Sendo uma unidade que utiliza um laser classe 3R, é imprescindível proteger o conector de
saída ao ligar o Pré-Amplificador. Nunca desconectar o cordão óptico na saída do Pré-
Amplificador (conector OUT) com o Laser ligado.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar o
laser de bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-lo aumentando
gradativamente a potência, com passos de 50mW.
Além disso, é necessário também verificar se o laser está desligado (o LED vermelho “PUMP
OFF” do Pré-Amplificador, deve estar aceso) antes da retirada da unidade do Sub-bastidor.
Caso o LED de PUMP OFF do Pré-Amplificador esteja apagado, desligue o Laser através do
comando de Desligar Laser, via Software de Calibração e Ajuste, via Gerência Local ou através
da Gerência Central.

Amplificador Booster e Amplificador de Linha


Sendo uma unidade que utiliza lasers de classe 3B, é imprescindível proteger o conector de
saída ao ligar o amplificador.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar
os lasers de bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando
gradativamente a potência, com passos de 50mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da
unidade do Sub-bastidor.

5.30.15. Indicações Luminosas no Painel Frontal


Possui 4 indicações luminosas de painel (LEDs):
 POWER: LED verde que indica se a unidade está alimentada.
 LOS (vermelho): LED vermelho que indica se a potência de entrada da unidade está
abaixo do limiar pré-definido para perda de sinal na entrada, limiar este selecionado
através do software de calibração e ajuste/gerência.
 LOS (amarelo): LED amarelo que indica se a potência de entrada do segundo estágio
de amplificação está abaixo do limiar pré-definido através do software de calibração e
ajuste/gerência. Válido somente para Amplificador de Linha.
 FAIL (vermelho): Indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da
potência de bombeio abaixo de um limiar, selecionado através do software de
calibração e ajuste/gerência, ou sobreaquecimento do laser. Válido para os lasers
principal e reserva (quando ativo).
 FAIL (amarelo): Indica que o laser reserva está ativo (por falha do laser principal ou
telecomando através da gerência).
 PUMP OFF (vermelho): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido a um
telecomando.
 PUMP OFF (amarelo): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido um alarme
de LOS.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-258


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.30.16. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes (LED possui duas cores indicativas):
 LOS (vermelho): Indica que a potência de entrada da unidade está abaixo do limiar pré-
definido para perda de sinal na entrada, limiar este selecionado através do software de
calibração e ajuste/gerência.
 LOS (amarelo): LED amarelo que indica se a potência de entrada do segundo estágio
de amplificação está abaixo do limiar pré-definido através do software de calibração e
ajuste/gerência. Válido somente para Amplificador de Linha.
 FAIL (vermelho): Indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da
potência de bombeio abaixo de um limiar, selecionado através do software de
calibração e ajuste/gerência, ou sobreaquecimento do laser. Válido para os lasers
principal e reserva (quando ativo).
 FAIL (amarelo): Indica que o laser reserva está ativo (por falha do laser principal ou
telecomando através da gerência).
 PUMP OFF (vermelho): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido a um
telecomando.
 PUMP OFF (amarelo): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido um alarme
de LOS.

Telemedidas Amplificadores:
 Leitura da potência do sinal óptico de entrada.
 Leitura da potência do sinal óptico de saída.
 Temperatura de operação do módulo.
 Temperatura de operação do laser.
 Ganho medido.
Os demais alarmes e telemedidas, descritos anteriormente na descrição geral dos
amplificadores, são visualizados apenas através da utilização do software de calibração e
ajuste/gerência.

5.30.17. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Ligar/Desligar laser principal.
 Definir Ganho Alvo do Amplificador.
 Habilitar/Desabilitar AUTO LASER OFF.
 Habilitar/Desabilitar Segurança Humana (ALS – apenas nos modelos com esta
funcionalidade).
 Ligar/Desligar laser reserva.
 Definir limiar de LOS.
 Definir limiar de FAIL.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-259


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.30.18. Etiquetas de Identificação


 Código de produto e número de série.
 Classificação do Laser: “CLASS 3R LASER PRODUCT” (Pré-Amplificador) e “CLASS
3R LASER PRODUCT” (Amplificador Booster e Amplificador de Linha).
 Alerta: “DANGER”.

5.30.19. Observações
A supervisão dos amplificadores 4U, é realizada através do Supervisor da estação, localizado
no mesmo Sub-bastidor. Através do Supervisor é possível realizar todos os ajustes,
configurações e calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o
software de gerência instalado.

5.30.20. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover os Amplificadores do Sub-bastidor.
 Em caso de aplicações com Amplificador Raman, executar o comando de “LASER
OFF” do Raman.
 Executar o comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar o laser do Pré-
Amplificador.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
Nota: Em caso de ausência de comunciação com o sistema de gerência (local ou
central/remoto), remova parcialmente o amplificador para desligar o laser.

5.30.21. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir os Amplificadores no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente o Pré-Amplificador no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar o seu laser.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-260


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.31. Amplificadores Ópticos Duplo EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier)

5.31.1. Modelos

Campo Descrição

LOA -

Modelo do Primeiro Estágio P: Pré-Amplificador (com GFF)

Potência Máxima de Bombeio do Primeiro Estágio 14: 14 dBm

Modelo do Segundo Estágio B: Booster (com AGC)

21: 21 dBm
Potência Máxima de Bombeio do Segundo Estágio
24: 24 dBm

4A -

A: ALS Rev. C
Funcionalidade ALS
B: Sem ALS

5.31.2. Descrição Funcional


O Amplificador Duplo baseado na tecnologia EDFA é tipicamente utilizado em redes com
OADMs e ROADMs, permitindo ganho adicional em estações com alta perda de inserção.
Entretanto, este modelo de Amplificador também pode ser utilizado nas demais redes e
topologias.
O Amplificador Duplo EDFA é composto por dois estágios, que oferecem diferentes
configurações em uma só unidade: Pré-Amplificador (primeiro estágio) e Booster (segundo
estágio). O funcionamento desta unidade é similar à tecnologia e conceito previamente
descritos nas seções 5.29 - Amplificadores Ópticos e 5.30 - Amplificadores Ópticos EDFA
(Erbium Doped Fiber Amplifier). A figura a seguir ilustra a utilização do Amplificador Duplo.
Para melhor desempenho do sistema, a Padtec recomenda que ambos os estágios estejam
conectados na mesma direção.

Amplificador Amplificador
Duplo Duplo
1º Estágio 2º Estágio

Direção A P OADM P Direção B


P P
P P
2º Estágio
P 1º Estágio
P
Ilustração de operação do Amplificador Duplo EDFA – Utilização recomendada pela Padtec

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-261


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Amplificador
Duplo
1º Estágio 2º Estágio

Direção A P P Direção B
P OADM P
P P
P
2º Estágio P
1º Estágio

Amplificador
Duplo

Ilustração de operação do Amplificador Duplo EDFA – Utilização NÃO recomendada pela Padtec

5.31.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 215

Painel Frontal do Amplificador Duplo EDFA (LOAP)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-262


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.31.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


O Amplificador Duplo EDFA possui dois estágios de amplificação, compostos por um Pré-
Amplificador e um Booster. Os diagramas em bloco de cada estágio pode ser verificado na
seção anterior (5.30.6 - Diagrama em Blocos e Descrição Funcional do Pré Amplificador e
5.30.7 - Diagrama em Blocos e Descrição Funcional do Amplificador Booster).

5.31.5. Configurações e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento dos
Amplificadores são efetuados internamente na fábrica durante a etapa interna de
caracterização e teste.

5.31.6. Alimentação Elétrica


Alimentado em –48 VDC e 0 VDC pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do Sub-
bastidor.

5.31.7. Interfaces Elétricas


Comunica-se com o Supervisor (SPVL-4/SPLV-4SM) através de interface serial TTL pelo
conector EURO-96, via cartão traseiro do Sub-bastidor.

5.31.8. Interfaces Ópticas


 Recepção do Primeiro Estágio (IN Pxx): Conector LC-APC através do qual recebe o
sinal a ser amplificado no primeiro estágio do Amplificador Duplo.
 Transmissão do Primeiro Estágio (OUT Pxx): Conector LC-APC através do qual
transmite o sinal amplificado após a passagem pelo primeiro estágio de amplificação.
Esse sinal pode ser utilizado para realizar a compensação de dispersão do sistema,
através do uso de módulos compensadores de dispersão, e/ou para realizar funções de
Add/Drop, através do uso de OADM.
 Recepção do Segundo Estágio (IN Bxx): Conector LC-APC através do qual recebe o
sinal a ser amplificado no segundo estágio do Amplificador Duplo.
 Transmissão do Segundo Estágio (OUT Bxx): Conector LC-APC através do qual
transmite o sinal amplificado após a passagem pelo segundo estágio de amplificação.
Esse sinal pode ser utilizado para realizar a compensação de dispersão do sistema,
através do uso de módulos compensadores de dispersão, e/ou para realizar funções de
Add/Drop, através do uso de OADM.
 Monitoração do Primeiro Estágio (MON Pxx): Conector LC-APC através do qual é
possível monitorar e analisar o sinal durante o funcionamento do sistema, na saída do
primeiro estágio.
 Monitoração do Segundo Estágio (MON Bxx): Conector LC-APC através do qual é
possível monitorar e analisar o sinal durante o funcionamento do sistema, na saída do
segundo estágio.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-263


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

Primeiro Estágio
CLASS IIIr LASER PRODUCT

Primeiro Estágio
CLASS 3R LASER PRODUCT
Segundo Estágio
Booster 21 dBm
CLASS IIIb LASER PRODUCT

 OUT Pxx
 OUT Bxx
 MON Pxx
Segundo Estágio
 MON Bxx
CLASS 3B LASER PRODUCT

Segundo Estágio
Booster 24 dBm

CLASS IIIb LASER PRODUCT

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-264


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.31.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] LOAP14B21 Máx: ???

LOAP14B24 Máx: ???


5
MTBF [horas] 3 x 10

Temperatura máxima de operação módulo óptico


70
(carcaça do transceiver) [ºC]

Faixa de temperatura de operação do Laser [ºC] 25 + 5

Características Ópticas Primeiro Estágio Especificação

Mín: 12
Potência Total de saída [dBm] Típ: 14
Máx: 15,5

Mín: 1529
Comprimento de onda [nm]
Máx: 1565

Min: -30
Potência de entrada [dBm]
Máx: 0

Vide máscaras de
Planicidade do ganho [dB]
caracterização a seguir

Vide máscaras de
Ganho [dB] caracterização a seguir
Máx: 20

Vide máscaras de
caracterização a seguir
Figura de ruído [dB]
Mín: 3,5
Máx: 5,5

PMD [ps] Máx: 1

PDG [dB] Máx: 1

Estabilidade do ganho [dB] Máx: 0,5

Banda passante óptica [nm] 36

Isolação óptica entrada / saída [dB] Mín: 35

Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] Mín: 35

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-265


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Características Ópticas Primeiro Estágio Especificação

Potência de retorno da ASE [dBm] Máx: -30

Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] Máx: -30

Máscaras de Caracterização Óptica do Primeiro Estágio

Planicidade (dB)

P
ot
ê
n
ci
a
to
Planicidade do ganho ta
l
d
e
S

d
a
(d
B Potência total de Entrada (dBm)
m
) Ganho Total (dB)

P
ot
ê
n
ci
a
to
Ganho ta
l
d
e
S

d
a
(d
B Potência total de Entrada (dBm)
m
)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-266


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Máscaras de Caracterização Óptica do Primeiro Estágio

Figura de Ruído (dB)

P
ot
ê
n
ci
a
to
Figura de ruído ta
l
d
e
S

d
a
(d
B Potência total de Entrada (dBm)
m
)

Características Ópticas Segundo Estágio Especificação

Mín: 20
LOAP14B21 Típ: 21
Máx: 22,5
Potência Total de saída [dBm]
Mín: 22
LOAP14B24 Típ: 24
Máx: 25,5

Mín: 1529
Comprimento de onda [nm]
Máx: 1565

Mín: -19
LOAP14B21
Máx: 7
Potência de entrada [dBm]
Mín: -19
LOAP14B24
Máx: 10

Vide máscaras de
Planicidade do ganho [dB]
caracterização a seguir

Vide máscaras de
caracterização a seguir
Ganho [dB]
Máx: 25

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-267


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Características Ópticas Segundo Estágio Especificação

Vide máscaras de
caracterização a seguir
LOAP14B21
Mín: 5
Máx: 7,5
Figura de ruído [dB]
Vide máscaras de
caracterização a seguir
LOAP14B24
Mín: 6
Máx: 10

PMD [ps] Máx: 1

PDG [dB] Máx: 1

Estabilidade do ganho [dB] Máx: 0,5

Banda passante óptica [nm] 36

Isolação óptica entrada / saída [dB] Mín: 35

Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] Mín: 35

Potência de retorno da ASE [dBm] Máx: -30

Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] Máx: -30

Máscaras de Caracterização Óptica do Segundo Estágio (LOAP14B21)

Planicidade (dB)

P
ot
ê
n
ci
a
to
Planicidade do ganho ta
l
d
e
S

d
a
(d
B Potência total de Entrada (dBm)
m
)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-268


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Máscaras de Caracterização Óptica do Segundo Estágio (LOAP14B21)

Ganho Total (dB)

P
ot
ê
n
ci
a
to
Ganho ta
l
d
e
S

d
a
(d
B Potência total de Entrada (dBm)
m
) Figura de Ruído (dB)

P
ot
ê
n
ci
a
to
Figura de ruído ta
l
d
e
S

d
a
(d
B Potência total de Entrada (dBm)
m
)

Máscaras de Caracterização Óptica do Segundo Estágio (LOAP14B24)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-269


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Máscaras de Caracterização Óptica do Segundo Estágio (LOAP14B24)

Planicidade (dB)

P
ot
ê
n
ci
a
to
Planicidade do ganho ta
l
d
e
S

d
a
(d
B Potência total de Entrada (dBm)
m
) Ganho Total (dB)

P
ot
ê
n
ci
a
to
Ganho ta
l
d
e
S

d
a
(d
B Potência total de Entrada (dBm)
m
)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-270


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Máscaras de Caracterização Óptica do Segundo Estágio (LOAP14B24)

Figura de Ruído (dB)

P
ot
ê
n
ci
a
to
Figura de ruído ta
l
d
e
S

d
a
(d
B Potência total de Entrada (dBm)
m
)
5.31.10. Precauções de Manuseio
Sub-unidade Pré-Amplificador
Sendo uma unidade que utiliza um laser classe 3R, é imprescindível proteger o conector de
saída ao ligar o Pré-Amplificador. Nunca desconectar o cordão óptico na saída do Pré-
Amplificador (conector OUT) com o Laser ligado.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar o
laser de bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-lo aumentando
gradativamente a potência, com passos de 50mW.
Além disso, é necessário também verificar se o laser está desligado (o LED vermelho “PUMP
OFF” do Pré-Amplificador, deve estar aceso) antes da retirada da unidade do Sub-bastidor.
Caso o LED de PUMP OFF do Pré-Amplificador esteja apagado, desligue o Laser através do
comando de Desligar Laser, via Software de Calibração e Ajuste, via Gerência Local ou através
da Gerência Central.

Sub-unidade Amplificador Booster


Sendo uma unidade que utiliza lasers de classe 3B, é imprescindível proteger o conector de
saída ao ligar o amplificador.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar
os lasers de bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando
gradativamente a potência, com passos de 50mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da
unidade do Sub-bastidor.

5.31.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


Possui 4 indicações luminosas de painel (LEDs):
 POWER: LED verde que indica se a unidade está alimentada.
 LOS (vermelho): LED vermelho que indica se a potência de entrada da unidade está
abaixo do limiar pré-definido para perda de sinal na entrada, limiar este selecionado
através do software de calibração e ajuste/gerência.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-271


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 LOS (amarelo): LED amarelo que indica se a potência de entrada do segundo estágio
de amplificação está abaixo do limiar pré-definido através do software de calibração e
ajuste/gerência.
 PUMP OFF 1 (vermelho): Indica que o laser de bombeio do primeiro estágio está
desligado.
 PUMP OFF 2 (vermelho): Indica que o laser de bombeio do segundo estágio está
desligado.

5.31.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes (LED possui duas cores indicativas):
 POWER: LED verde que indica se a unidade está alimentada.
 LOS (vermelho): LED vermelho que indica se a potência de entrada da unidade está
abaixo do limiar pré-definido para perda de sinal na entrada, limiar este selecionado
através do software de calibração e ajuste/gerência.
 LOS (amarelo): LED amarelo que indica se a potência de entrada do segundo estágio
de amplificação está abaixo do limiar pré-definido através do software de calibração e
ajuste/gerência.
 PUMP OFF 1 (vermelho): Indica que o laser de bombeio do primeiro estágio está
desligado.
 PUMP OFF 2 (vermelho): Indica que o laser de bombeio do segundo estágio está
desligado.

Telemedidas Amplificadores:
 Leitura da potência do sinal óptico de entrada.
 Leitura da potência do sinal óptico de saída.
 Temperatura de operação do módulo.
 Temperatura de operação do laser.
 Ganho medido.

5.31.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Ligar/Desligar laser principal.
 Definir Ganho Alvo do Amplificador.
 Habilitar/Desabilitar AUTO LASER OFF.
 Habilitar/Desabilitar Segurança Humana (ALS – apenas nos modelos com esta
funcionalidade).
 Ligar/Desligar laser reserva.
 Definir limiar de LOS.
 Definir limiar de FAIL.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-272


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.31.14. Etiquetas de Identificação


 Código de produto e número de série.
 Classificação do Laser: “CLASS 3R LASER PRODUCT” (Pré-Amplificador) e “CLASS
3R LASER PRODUCT” (Amplificador Booster).
 Alerta: “DANGER”.

5.31.15. Observações
A supervisão dos amplificadores 4U, é realizada através do Supervisor da estação, localizado
no mesmo Sub-bastidor. Através do Supervisor é possível realizar todos os ajustes,
configurações e calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o
software de gerência instalado.

5.31.16. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover os Amplificadores do Sub-bastidor.
 Em caso de aplicações com Amplificador Raman, executar o comando de “LASER
OFF” do Raman.
 Executar o comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar o laser do Pré-
Amplificador.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
Nota: Em caso de ausência de comunciação com o sistema de gerência (local ou
central/remoto), remova parcialmente o amplificador para desligar o laser.

5.31.17. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir os Amplificadores no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente o Pré-Amplificador no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar o seu laser.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-273


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.32. Amplificadores Raman

5.32.1. Modelo

Campo Descrição

ROA4 -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

28: 28 dBm
Potência de Bombeio
30: 30 dBm

1: Sem laser reserva


Laser reserva
2: Com laser reserva

AW: 4 bombeios + ALS Rev. B


AZ: Bombeio em 1440 e 1450nm ALS
Filtro e Montagens Especiais
BC: RAMAN de Transmissão/Recepção com
Bombeios em 1440 e 1450nm + ALS

AH -

Vazio: ALS Rev. B


Tipo de ALS
A: ALS Rev. C (Conforme item 5.29.1.8)

5.32.2. escrição Funcional


O Amplificador Raman realiza a amplificação do sinal óptico proveniente da fibra ao longo do
enlace. Tipicamente, o Amplificador Raman é posicionado na estação de recepção, entretanto,
eme enlaces extremamente atenuados, pode ser inserido no site de transmissão. O
Amplificador Raman de 28 dBm opera com 2 lasers principais e opcionalmente com 2 lasers
reservas, sendo que os reservas se tornam ativos quando qualquer um dos 2 lasers principais
falhar. O Amplificador Raman de 30 dBm opera com 4 lasers de bombeio, cada um em um
comprimento de onda distinto.
Observação: Os conectores do DGO interconectado ao Raman 30 dBm devem possuir suporte
a alta potência.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-274


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.32.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 63

Profundidade [mm] 215

Painel Frontal do Amplificador Raman

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-275


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.32.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


O Amplificador Raman é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de
Controle e Supervisão, que se comunicam eletricamente.

Diagrama em Blocos do Amplificador Raman


Onde, para n = 1 a 4:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler – positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler – negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o
controle automático de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-276


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

TEC-n para controlar a temperatura, baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma
resistência variável inversamente proporcional à variação da temperatura do Laser n. Através
do valor de NTCn o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo Óptico ainda
fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS
para respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de
entrada e potência de saída.
O MCS também é o responsável pelo acionamento do Laser 2 e 4 em caso de falha do Laser 1
ou 3.
O MCS se comunica com o Supervisor através de TX e RX via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado Sub-bastidor de uma estação é baseado
nos sinais lidos através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos LEDs localizados no painel
frontal.
A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:

Detalhes do módulo óptico do Amplificador Raman


A amplificação Raman baseia-se nas propriedades intrínsecas da sílica da fibra para dar
amplificação ao sinal. Dessa forma, quantidade suficiente de potência de bombeio é lançada na
fibra em um comprimento de onda menor que o comprimento de onda do sinal, sendo que a
própria fibra é utilizada como meio de amplificação do sinal. Nesse efeito, o sinal de bombeio
excita os átomos para um nível energético superior e, devido às propriedades não lineares da
fibra óptica, descem para um nível energético inferior liberando fótons de mesmo comprimento
de onda do sinal, realizando sua amplificação. Este efeito é denominado “Stimulated Raman
Scattering”.
O Raman trabalha com dois Lasers de bombeio principais (1 e 3) nm e opcionalmente com dois
reservas (2 e 4), os quais são acionados respectivamente quando o Laser 1 ou 3 falha. O Laser
1 é combinado com o Laser 2 através do combinador de polarização 1, na posição 3. O Laser 3
é combinado com o Laser 4 através do combinador de polarização 2, também na posição 3.
Todos os sinais de bombeio são combinados através de um acoplador de Laser de bombeio
(posição 4). Para a leitura da potência de bombeio é utilizado um acoplador que envia uma
amostra do sinal para o Fotodetector1 que envia o sinal POTDET1 para o MCS. Os
comprimentos de onda de bombeio provenientes dos Lasers de bombeio são multiplexados ao
sinal proveniente do enlace através de um multiplexador isolador, na posição 2. A leitura da
potência de saída é feita pelo Fotodetector 2, que recebe o sinal após a passagem por um
acoplador, na posição 1. Na última etapa antes da saída do sinal é utilizado um acoplador de
99%, para se extrair o sinal utilizado na monitoração.

5.32.5. Configurações e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento do amplificador
Raman são efetuados internamente na fábrica durante a etapa interna de caracterização e
teste.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-277


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Além disso, através do software de calibração e ajuste/gerência, é possível configurar:


 Potência de bombeio dos Lasers.
 Limiar de alarme de falha dos Lasers.

5.32.6. Alimentação Elétrica


Alimentado em –48 VDC e 0 VDC pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do Sub-
bastidor.

5.32.7. Interfaces Elétricas


Comunica-se com o supervisor dos amplificadores através de interface TTL pelo conector
EURO-96, via cartão traseiro do Sub-bastidor.

5.32.8. Interfaces Ópticas


 Recepção (IN/PUMP): Conector LC-APC / LX5-APC (RAMAN de Transmissão/
Recepção) através do qual o amplificador transmite o sinal retro-espalhado para
amplificação Raman.
 Transmissão (OUT/SIGNAL): Conector LC-APC (4U) / LX5-APC (RAMAN de
Transmissão/Recepção) para conexão do sinal de dados multiplexado em WDM.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

Raman 28 dBm
CLASS IV LASER PRODUCT

CLASS 4 LASER PRODUCT

 IN/PUMP (Espalhamento
Raman 30 dBm Raman)

CLASS IV LASER PRODUCT

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-278


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-279


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.32.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Raman 28 dBm Máx: 800

Raman 30 dBm Máx: 1200


5
MTBF [horas] 3 x 10

Temperatura máxima de operação módulo óptico


70
(carcaça do transceiver) [ºC]

Faixa de temperatura de operação do Laser [ºC] 25 + 5

Características Ópticas (Amplificadores 5U e 4U) Especificação

Banda passante óptica [nm] Máx: 32

Raman 28 dBm Máx: 1


Planicidade do ganho [dB]
Raman 30 dBm Máx: 2

Mín: 5
Raman 28 dBm
Máx: 10
Ganho [dB]
(1) Mín: 12
Raman 30 dBm
Máx: 25

Figura de ruído [dB] -

PMD [ps] Máx: 1

PDG [dB] Máx: 1

Estabilidade do ganho [dB] Máx: 0,5

Isolação óptica entrada / saída [dB] Mín: 35

Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] Máx: 35

(1) Valores referentes a enlace com 200 km de fibra (atenuação aproximada de 0,2 dB/km)
Demais características descritas anteriormente na descrição geral dos amplificadores.

5.32.10. Precauções de Manuseio


Sendo uma unidade que utiliza lasers de classe 4, é imprescindível proteger o conector de
entrada ao ligar o amplificador, já que o amplificador Raman realiza o bombeio em contra
propagação ao sentido de transmissão do sinal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-280


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

É importante também, para evitar possível deterioração do conector de entrada óptica, não ligar
os lasers de bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando
gradativamente a potência, com passos de 50mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da
unidade do Sub-bastidor.

5.32.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


Possui 3 indicações luminosas de painel (LEDs):
 POWER: LED verde que indica se a unidade está alimentada.
 FAIL (vermelho): Indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da
potência de bombeio abaixo de um limiar, selecionado através do software de
calibração e ajuste/gerência, ou sobreaquecimento do laser. Válido para os lasers
principal e reserva (quando ativo).
 FAIL (amarelo): Indica que o laser reserva está ativo (por falha do laser principal ou
telecomando através da gerência).
 PUMP OFF (vermelho): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido a um
telecomando.

5.32.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes (LED possui duas cores indicativas):
 FAIL (vermelho): Indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da
potência de bombeio abaixo de um limiar, selecionado através do software de
calibração e ajuste/gerência, ou sobreaquecimento do laser. Válido para os lasers
principal e reserva (quando ativo).
 FAIL (amarelo): Indica que o laser reserva está ativo (por falha do laser principal ou
telecomando através da gerência).
 PUMP OFF (vermelho): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido a um
telecomando.
 PUMP OFF (amarelo): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido comando
ALS (Automatic Laser Shutdown).

Telemedidas Amplificadores:
 Leitura da potência do sinal óptico de saída.
 Temperatura de operação do módulo.
 Temperatura de operação do laser.
 Estado do ALS (Segurança Humana) habilitado/desabilitado – Somente modelo com
funcionalidade ALS
Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são
visualizados apenas através da utilização do software de calibração e ajuste/gerência.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-281


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.32.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


Amplificador (através da Gerência Local/Central):
 Ligar/Desligar laser principal.
 Definir Ganho Alvo do Amplificador.
 Habilitar/Desabilitar AUTO LASER OFF.
 Habilitar/Desabilitar Segurança Humana (ALS – apenas nos modelos com esta
funcionalidade).
 Ligar/Desligar laser reserva.
 Definir limiar de FAIL.

5.32.14. Etiquetas de Identificação


 Código de produto e número de série.
 Classificação dos Lasers: “CLASS 4 LASER PRODUCT”.
 Alerta: “DANGER”.

5.32.15. Observações
A supervisão dos amplificadores, é realizada através do Supervisor da estação, localizado no
mesmo Sub-bastidor. Através do Supervisor é possível realizar todos os ajustes, configurações
e calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o software de
gerência instalado.

5.32.16. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o Amplificador Raman do Sub-bastidor.
 Executar o comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar os lasers do
Amplificador Raman.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: o caminho óptico de recepção (Rx) formado pelos trechos
Linha  DIO, DIO  Raman e Raman  SCD não deve ser desfeito em hipótese alguma
com os lasers do Amplificador Raman ligado. Se isso acontecer o Amplificador Raman
será danificado. Se houver chave óptica no caminho de recepção até o Raman, a
integridade do cabeamento óptico nos trechos que a envolvem devem ser preservados.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-282


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.32.17. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o Amplificador Raman no Sub-bastidor.
 Garantir que o caminho óptico de recepção (Rx) formado pelos trechos: Linha  DIO,
DIO  Raman e Raman  SCD, estejam realizados (todos interligados entre si.
 Inserir parcialmente o Amplificador Raman no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus lasers.
Observação: Os conectores do DGO interconectado ao Raman 30 dBm devem possuir
suporte a alta potência.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-283


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.33. Amplificador Óptico com Bombeio Remoto (RPU – Remote Pump Unit)

5.33.1. Modelo

Campo Descrição

RPU4 -

C: Banda C
Banda
L: Banda L

27: + 27 dBm
Potência de bombeio
30: + 30 dBm

1: Sem laser reserva


Laser reserva
2: Com laser reserva

AM: Bombeio em 1488 nm (para bombeio remoto)


AP: Bombeio e Sinal em Fibras Separadas
(modelos de +27 dBm e +30 dBm)
Filtro e Montagens Especiais
AQ: Bombeio e Sinal na Mesma Fibra (modelo de
+27 dBm)
AS: Standard

A: Absent – Não possui


Contato seco I: Internal – No supervisor
E: External – No amplificador e no supervisor

H: High – 48 VDC
Alimentação
L: Low – 5 VDC

5.33.2. Descrição Funcional


A amplificação por bombeio remoto é um sistema de amplificação óptica disponível para
trabalhar em enlaces de longa distância onde não é possível construir uma estação
intermediária de regeneração devido, por exemplo, a dificuldade de provisão de energia elétrica
ou de acesso.
Este sistema é constituído por duas unidades. A primeira é efetivamente o amplificador de
bombeio remoto que é uma unidade completamente passiva, correspondendo basicamente a
um pedaço de fibra dopada com Érbio. É instalado dentro de uma caixa de emenda distante
das estações de transmissão e recepção que produz o maior ganho possível. A segunda é uma
fonte de bombeio em 1480 nm situada nas estações terminais. Em uma aplicação padrão, o
amplificador de bombeio remoto recebe, por uma fibra, o sinal a ser amplificado (1550 nm) e
por outra fibra o bombeio (1480 nm).
O amplificador distante é um equipamento passivo composto de um acoplador óptico, um
pedaço de fibra dopada com Érbio (EDF) e de um isolador, como mostrado figura a seguir.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-284


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Amplificador Distante
O acoplador óptico combina o sinal com o bombeio e envia o resultado desta combinação a um
trecho do EDF. Na saída deste trecho existe um isolador cuja função é impedir o retro-
espalhamento.
As características físicas deste amplificador distante dependem do tipo da caixa de emenda
onde será alojado.
A fonte de bombeio opera com 2 lasers. Localiza-se na transmissão e na recepção do sistema,
e realiza a amplificação do sinal óptico no amplificador distante (fibra dopada com Érbio +
acoplador óptico).

5.33.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 63

Profundidade [mm] 215

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-285


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal da Fonte de Bombeio

5.33.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A Fonte de Bombeio é formada por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle
e Supervisão, que se comunicam eletricamente.

Diagrama em Blocos da Fonte de Bombeio


O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o
controle automático de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e
TEC-n para controlar a temperatura, baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-286


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

resistência variável inversamente proporcional à variação da temperatura do Laser n. Através


do valor de NTCn o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo Óptico ainda
fornece ao MCS os valores de POTn e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e
potência de saída.
O MCS também é o responsável pelo acionamento do Laser 3 e 4 em caso de falha do Laser 1
ou 2.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX via cartão
traseiro e é alimentado através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado Sub-bastidor de uma estação é baseado
nos sinais lidos através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel
frontal.

5.33.5. Configurações e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento da Fonte de
Bombeio são efetuados internamente na fábrica durante a etapa interna de caracterização e
teste.
Além disso, através do software de calibração e ajuste/gerência, é possível configurar:
 Potência de bombeio dos Lasers.
 Limiar de alarme de falha dos Lasers.

5.33.6. Alimentação Elétrica


Alimentado em –48 VDC e 0 VDC pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do Sub-
bastidor.

5.33.7. Interfaces Elétricas


A Fonte de Bombeio comunica-se com o supervisor dos amplificadores através de interface
TTL pelo conector EURO-96, via cartão traseiro do Sub-bastidor.

5.33.8. Interfaces Ópticas


 Transmissão (OUT): Conector LC-APC (27 dBm) ou LX5-APC (30 dBm) através do
qual transmite o laser de bombeio à fibra de érbio colocada à distância.
 Monitoração (MONITORING): Conector LC-APC (27 dBm) ou LX5-APC (30 dBm)
através do qual é possível monitorar e analisar o sinal de bombeio durante o
funcionamento do sistema.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-287


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS IV LASER PRODUCT

CLASS 4 LASER PRODUCT

Remote Pump Unit - 28 dBm  OUT

Remote Pump Unit - 30 dBm

5.33.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 1200


5
MTBF [horas] 3 x 10

Características Fonte de Bombeio (Ativo – 5U e 4U) Especificação

Potência total de saída [dBm] Máx: 27 ou 30

Comprimento de onda [nm] Mín: 1480

Características Amplificador de Bombeio Remoto (Passivo) Especificação

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-288


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Características Amplificador de Bombeio Remoto (Passivo) Especificação

Mín: 1529
Comprimento de onda [nm]
Máx: 1561
(1)
Mín: -40
Potência de entrada [dBm]
Máx: 0

Planicidade do Ganho [dB] Máx: 5

Ganho [dB] Mín: 15


Máx: 35
(2)
Figura de Ruído [dB] 5,5

PMD [ps] Máx: 0,5

PDG [dB] Máx: 0,5

Estabilidade do ganho [dB] Máx: 0,5

Banda passante óptica [nm] Máx: 32

Isolação óptica entrada / saída [dB] Mín: 40

Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] Mín: 50

(1) Valores de potência de entrada dependentes da taxa de bits utilizada


(2) Para uma taxa de 155 Mb/s

5.33.10. Precauções de Manuseio


Sendo uma unidade que utiliza lasers de classe 4, é imprescindível proteger o conector de
saída ao ligar a Fonte de Bombeio. Assim, sempre que os lasers estiverem energizados, este
conector sempre deverá estar ligado ao sistema ou a um equipamento de medida.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar
os lasers de bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando
gradativamente a potência, com passos de 50 mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da
unidade do Sub-bastidor.

5.33.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


Possui 3 indicações luminosas de painel (LEDs):
Amplificador :
 POWER: LED verde que indica se a unidade está alimentada.
 FAIL (vermelho): Indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da
potência de bombeio abaixo de um limiar, selecionado através do software de
calibração e ajuste/gerência, ou sobreaquecimento do laser. Válido para os lasers
principal e reserva (quando ativo).
 FAIL (amarelo): Indica que o laser reserva está ativo (por falha do laser principal ou
telecomando através da gerência).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-289


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 PUMP OFF (vermelho): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido a um
telecomando.

5.33.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes (LED possui duas cores indicativas):
 FAIL (vermelho): Indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da
potência de bombeio abaixo de um limiar, selecionado através do software de
calibração e ajuste/gerência, ou sobreaquecimento do laser. Válido para os lasers
principal e reserva (quando ativo).
 FAIL (amarelo): Indica que o laser reserva está ativo (por falha do laser principal ou
telecomando através da gerência).
 PUMP OFF (vermelho): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido a um
telecomando.

Telemedidas:
 Leitura da potência do sinal óptico de saída.
 Temperatura de operação do módulo.
 Temperatura de operação do laser.

5.33.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


Amplificador (através da Gerência Local/Central):
 Ligar/Desligar laser principal.
 Definir Ganho Alvo do Amplificador.
 Habilitar/Desabilitar AUTO LASER OFF.
 Ligar/Desligar laser reserva.
 Definir limiar de FAIL.

5.33.14. Etiquetas de Identificação


 Código de produto e número de série.
 Classificação dos Lasers: “CLASS 4 LASER PRODUCT”.
 Alerta: “DANGER”.

5.33.15. Observações
A supervisão dos amplificadores 4U, é realizada através do Supervisor da estação, localizado
no mesmo Sub-bastidor. Através do Supervisor é possível realizar todos os ajustes,
configurações e calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o
software de gerência instalado.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-290


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.33.16. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover a Fonte de Bombeio do Sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
 Executar o comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar os lasers da Fonte de
Bombeio.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-la do Sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência à única alternativa é:
 Desligar a Fonte de Bombeio, retirando-a parcialmente do Sub-bastidor.
 Retirar os seus cabos ópticos.

5.33.17. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir a Fonte de Bombeio no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente a Fonte de Bombeio no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-la totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus lasers.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-291


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.34. Amplificadores de Canal de Supervisão

5.34.1. Modelo
BOA4L142ABAH

5.34.2. Descrição Funcional


O Amplificador de Canal de Supervisão é posicionado na estação de transmissão para
estender a distância de transmissão do Canal Óptico de Supervisão. Tipicamente, este canal
não necessita de amplificação, entretanto, em enlaces com severa degradação de potência, o
uso de Amplificadores de Canal de Supervisão torna-se necessário para a gerência remota de
estações. Esta unidade realiza a amplificação monocanal deste sinal out-of-band.

5.34.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 63

Profundidade [mm] 215

Painel Frontal do Amplificador de Canal de Supervisão

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-292


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.34.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional do Amplificador de Canal de


Supervisão
O Amplificador de Canal de Supervisão é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um
Módulo de Controle e Supervisão, que se comunicam eletricamente.

Diagrama em blocos do Amplificador de Canal de Supervisão

Onde:
A1: Anodo do Laser 1
K1: Catodo do Laser 1
NTC1: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser 1
POT1: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser
TEC+1: Thermoeletric Cooler – positivo do Laser 1
TEC-1: Thermoeletric Cooler – negativo do Laser 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET2: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de A1 e K1, polarizando o Laser 1 e realizando o
controle automático de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+ e TEC-
para controlar a temperatura, baseando-se na leitura obtida do NTC1, que é uma resistência
variável inversamente proporcional à variação da temperatura do Laser. Através do valor de
NTC1 o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser. O Módulo Óptico ainda fornece ao MCS
os valores de POT1, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser, potência de entrada e
potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-293


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

O endereçamento do amplificador em um determinado Sub-bastidor de uma estação é baseado


nos sinais lidos através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel
frontal.
A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:

Detalhes do esquema do módulo óptico do Amplificador de Canal de Supervisão


O Amplificador de Canal de Supervisão constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped
Fiber Amplifier). Dessa forma, seu princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um
seguimento de fibra dopada com Érbio, através de um laser de bombeio adequado. Na
presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um nível energético maior,
caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de
1550nm e realizando a amplificação do sinal óptico recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1 e 2 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões
na entrada do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada. Além
disso, para acoplar o sinal de entrada ao sinal de bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um
acoplador WDM (posição 3). Na posição 1 existe outro acoplador (acoplador 1) para extrair
uma amostra do sinal de entrada, sendo possível realizar a medida de leitura de potência de
entrada através de POTDET1 fornecido pelo fotodetector1, que é lido pelo MCS. O último
componente (acoplador 2) antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1, sendo
responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT, com sinal
amplificado) e para o acoplador 3 (posição 4), através de um acoplamento de 1%. Para realizar
a medida da leitura da potência de saída é utilizado o acoplador 3 (acoplador, que fornece uma
amostra de 99% do sinal ao fotodetector 2). A partir desse sinal é obtido POTDET2, lido pelo
MCS. A saída do acoplador 3 (posição 4), com 1% do sinal, fornece o sinal para o conector de
monitoração (MONITORING).
Na posição 6 utiliza-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do
amplificador, em uma região sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com
esse procedimento totalmente óptico mantém-se constante a potência na entrada do
amplificador mantendo-se, assim, constante a potência por canal na saída do amplificador,
independente do número de canais ópticos na entrada.

5.34.5. Configurações e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento dos
Amplificadores são efetuados internamente na fábrica durante a etapa interna de
caracterização e teste.

5.34.6. Alimentação Elétrica


Alimentado em –48 VDC e 0 VDC pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do Sub-
bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-294


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.34.7. Interfaces Elétricas


Comunica-se com o Supervisor (SPVL-4/SPLV-4SM) através de interface serial TTL pelo
conector EURO-96, via cartão traseiro do Sub-bastidor.

5.34.8. Interfaces Ópticas


 Recepção (IN): Conector LC-APC que recebe o sinal do Canal de Supervisão a ser
amplificado.
 Transmissão (OUT): Conector LC-APC através do qual transmite o sinal amplificado.
 Monitoração (OUT): Conector LC-APC através do qual é possível monitorar e analisar
o sinal durante o funcionamento do sistema.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS IIIr LASER PRODUCT


CLASS 3R LASER PRODUCT

 OUT
 Monitoring/Mon.

5.34.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 230


5
MTBF [horas] 3 x 10

Temperatura máxima de operação módulo óptico


70
(carcaça do transceiver) [ºC]

Faixa de temperatura de operação do Laser [ºC] 25 + 5

Características Ópticas Especificação

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-295


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Características Ópticas Especificação

Mín: 13
Potência Total de saída [dBm] Típ: 14
Máx: 15,5

Mín: 1565
Comprimento de onda [nm]
Máx: 1625

(1) Mín: -25


Potência de entrada [dBm]
Máx: -5

Ganho [dB] N/A (Monocanal APC)

Típ: 4,5
Figura de ruído [dB]
Máx: 5,5

PMD [ps] Máx: 1

PDG [dB] Máx: 1

Estabilidade do ganho [dB] Máx: 0,5

Banda passante óptica [nm] 36

Isolação óptica entrada / saída [dB] Mín: 35

Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] Mín: 35

Potência de retorno da ASE [dBm] Máx: -30

Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] Máx: -30

(1) Aplicação singlechannel (monocanal)

5.34.10. Precauções de Manuseio


Sendo uma unidade que utiliza um laser classe 3R, é imprescindível proteger o conector de
saída ao ligar o Amplificador. Nunca desconectar o cordão óptico na saída do Amplificador
(conector OUT) com o Laser ligado.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar o
laser de bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-lo aumentando
gradativamente a potência, com passos de 50mW.
Além disso, é necessário também verificar se o laser está desligado (o LED vermelho “PUMP
OFF” do Amplificador, deve estar aceso) antes da retirada da unidade do Sub-bastidor. Caso o
LED de PUMP OFF do Amplificador esteja apagado, desligue o Laser através do comando de
Desligar Laser, via Software de Calibração e Ajuste, via Gerência Local ou através da Gerência
Central.

5.34.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


Possui 4 indicações luminosas de painel (LEDs):
 POWER: LED verde que indica se a unidade está alimentada.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-296


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 LOS (vermelho): LED vermelho que indica se a potência de entrada da unidade está
abaixo do limiar pré-definido para perda de sinal na entrada, limiar este selecionado
através do software de calibração e ajuste/gerência.
 FAIL (vermelho): Indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da
potência de bombeio abaixo de um limiar, selecionado através do software de
calibração e ajuste/gerência, ou sobreaquecimento do laser. Válido para os lasers
principal e reserva (quando ativo).
 FAIL (amarelo): Indica que o laser reserva está ativo (por falha do laser principal ou
telecomando através da gerência).
 PUMP OFF (vermelho): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido a um
telecomando.
 PUMP OFF (amarelo): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido um alarme
de LOS.

5.34.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes (LED possui duas cores indicativas):
 LOS (vermelho): Indica que a potência de entrada da unidade está abaixo do limiar pré-
definido para perda de sinal na entrada, limiar este selecionado através do software de
calibração e ajuste/gerência.
 FAIL (vermelho): Indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da
potência de bombeio abaixo de um limiar, selecionado através do software de
calibração e ajuste/gerência, ou sobreaquecimento do laser. Válido para os lasers
principal e reserva (quando ativo).
 FAIL (amarelo): Indica que o laser reserva está ativo (por falha do laser principal ou
telecomando através da gerência).
 PUMP OFF (vermelho): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido a um
telecomando.
 PUMP OFF (amarelo): Indica que o laser de bombeio está desligado, devido um alarme
de LOS.

Telemedidas Amplificadores:
 Leitura da potência do sinal óptico de entrada.
 Leitura da potência do sinal óptico de saída.
 Temperatura de operação do módulo.
 Temperatura de operação do laser.
 Ganho medido.
Os demais alarmes e telemedidas, descritos anteriormente na descrição geral dos
amplificadores, são visualizados apenas através da utilização do software de calibração e
ajuste/gerência.

5.34.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Ligar/Desligar laser principal.
 Definir Ganho Alvo do Amplificador.
 Habilitar/Desabilitar AUTO LASER OFF.
 Ligar/Desligar laser reserva.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-297


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Definir limiar de LOS.


 Definir limiar de FAIL.

5.34.14. Etiquetas de Identificação


 Código de produto e número de série.
 Classificação do Laser: “CLASS 3R LASER PRODUCT”
 Alerta: “DANGER”.

5.34.15. Observações
A supervisão dos amplificadores 4U, é realizada através do Supervisor da estação, localizado
no mesmo Sub-bastidor. Através do Supervisor é possível realizar todos os ajustes,
configurações e calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o
software de gerência instalado.

5.34.16. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover os Amplificadores do Sub-bastidor.
 Em caso de aplicações com Amplificador Raman, executar o comando de “LASER
OFF” do Raman.
 Executar o comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar o laser do Amplificador.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor em seguida.
Nota: Em caso de ausência de comunciação com o sistema de gerência (local ou
central/remoto), remova parcialmente o amplificador para desligar o laser.

5.34.17. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir os Amplificadores no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente o Amplificador no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.
 Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar o seu laser.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-298


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.35. Chave Óptica de Proteção Unidirecional (Altura 1U e 4U)

5.35.1. Modelo Chave Óptica altura 1U

Campo Descrição

OPS -

5: 50/50
Acoplador de saída (Relação de potência de
7: 70/30
Transmissão DGO OUT 1 / DGO OUT 2)
9: 90/10

A: Sensibilidade -25dBm / Saturação -10 dBm /


Comprimento de onda 1280 a 1580 nm
B: Sensibilidade -15dBm / Saturação 0 dBm /
Comprimento de onda 1280 a 1580 nm
C: Sensibilidade -5dBm / Saturação 10 dBm /
Comprimento de onda 1280 a 1580 nm
D: Sensibilidade +5dBm / Saturação 20 dBm /
Comprimento de onda 1280 a 1580 nm
Sensibilidade
E: Sensibilidade -20dBm / Saturação -5 dBm /
Comprimento de onda 1280 a 1580 nm
F: Sensibilidade -20dBm / Saturação -5 dBm
(acoplador de saída com fibra multimodo)
G: Sensibilidade -25dBm / Saturação -10dBm
(Acoplador de entrada e saída com fibra multimodo
/ Comprimento de onda 600 a 1100 nm / Acoplador
de amostra de sinal 50/50)

1: 1dB
2: 2dB
...
Acionamento
9: 9dB
0: 10dB
A: Ajustável

A: Alimentação 85/265 VAC 50/60 Hz


Alimentação
D: Alimentação em – 48 VDC

Altura 1: 1U

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-299


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.35.2. Modelo Chave Óptica altura 4U

Campo Descrição

OPS2 -

Mecânica 4: 4U altura

AA: Chave unidirecional, comutação assimétrica,


sensibilidade -40 dBm, saturação 10 dBm,
acoplador de saída 50/50, medidas de potência na
recepção 1 e 2, com Bargraph, alimentação -48
VDC, fibra monomodo
Configuração Chave
AC: Chave unidirecional, comutação simétrica,
sensibilidade -40 dBm, saturação 10 dBm,
acoplador de saída 50/50, medidas de potência na
recepção 1 e 2, com Bargraph, alimentação -48
VDC, fibra monomodo

5.35.3. Descrição Funcional


A unidade OPS (Optical Protection Switch) é um sistema para comutação automática entre
duas fibras ópticas ou dois canais ópticos baseado na queda do nível de potência óptica
recebido. É utilizado para proteção do sinal óptico multiplexado ou para proteção de cada canal
óptico individualmente.
O sistema de comutação automática está de acordo com as recomendações ITU-T G.664 e
GR-2979-CORE.

5.35.4. Dimensões Físicas e Painel Frontal/Traseiro


A unidade OPS (Optical Protection Switch) é disponibilizada em 2 mecânicas: 1U e 4U de
altura. A seguir, é possível verificar as dimensões físicas destas unidades:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 1U: 44


4U: 177 (Frontal) / 150
(Carcaça)

Largura [mm] 1U: 442


4U: 31,5

Profundidade [mm] 1U: 236


4U: 215

Painel Frontal da Chave Óptica de Proteção (1U)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-300


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Traseiro da Chave Óptica de Proteção (1U)

Painel Frontal da Chave Óptica de Proteção (4U)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-301


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.35.5. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em blocos da Chave Óptica


O elemento 1 do diagrama em blocos representa o único componente passivo na transmissão
do sistema de proteção óptica e consiste num acoplador óptico. Este acoplador faz a divisão de
um sinal de transmissão recebido na fibra IN (do campo “Equipment”) para duas outras fibras:
Out1 e Out2 (campo “DGO” – conectores ópticos).
Os outros dois acopladores ópticos 90/10 – elementos 2 e 5 – recolhem uma pequena parte do
sinal óptico de cada uma das fibras de recepção (IN1 e IN2) para que o circuito de controle,
representado pelo elemento 3 do diagrama, analise seus sinais ópticos, verificando a presença
ou ausência de sinal em cada uma. Com estas informações, o circuito de controle é capaz de
atuar na chave óptica – elemento 4 – Comutando-a para a fibra cujo sinal seja suficiente para o
funcionamento do sistema. Este sinal óptico é então passado para a fibra OUT do
equipamento.
Na placa de controle, os fotodiodos de detecção dos sinais são responsáveis por enviar a
informação elétrica de suas potências ao controlador. Há uma conexão elétrica do controlador
à chave óptica. Esta última é um componente eletro-mecânico que pode fazer com que uma
fibra seja conectada a outras duas, não simultaneamente, dependendo do comando que lhe é
enviado. O circuito de controle também recebe os comandos dos botões do painel frontal. Um
dos botões realiza a comutação manual e o outro liga ou desliga da função Auto. Estas
operações estão mais detalhadas mais adiante. O circuito de controle também é responsável
por receber os telecomandos e realizar a telesupervisão por contato seco (Dry Contact –
disponível apenas no modelo 1U), representados pelo elemento 6, e controlar os LEDs do
frontal, incluindo o Bargraph que indica a potência óptica na fibra à qual a chave óptica está
conectada. Além disso, o circuito de controle realiza a comunicação com o supervisor,
enviando-lhe os dados do equipamento para que esses possam ser passados à gerência. A
seguir o funcionamento do sistema de proteção óptica está descrito mais detalhadamente.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-302


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Funcionamento da Chave Óptica


A chave óptica pode ser comutada automaticamente, através do telecomando ou pelo
comando manual.
A comutação por telecomando é prioritária. Através dele é possível travar a chave óptica em
qualquer das fibras de recepção, inserir a chave em funcionamento automático ou travar o
equipamento (Lock) para que o comando de comutação manual fique desabilitado. O comando
manual é prioritário sobre a comutação automática. Através do comando manual também é
possível travar a chave em uma das entradas ou inserir o equipamento para comutar a mesma
automaticamente. Entretanto, conforme descrito anteriormente, para que possa haver o
controle manual, é necessário que o equipamento não esteja travado pelo telecomando de
“Lock”.
Ao ligar o equipamento, o mesmo deverá iniciar destravado e com a função de comutação
automática ligada.

Comutação por Telecomando


A chave óptica permite comutação por telecomando através da gerência.
Para as unidades de 1U, é possível utilizar telecomando através de contato seco. O
telecomando é executado via três contatos secos (T1, T2 e T3).
Os tópicos a seguir indicam as respectivas funções:
 T1: Comuta de posição.
 T2: Liga/desliga a função Auto.
 T3: Liga/desliga a função Lock.
Observação: O Telecomando funciona quando os contatos passam do estado aberto para
fechado.

Comutação Manual
A comutação manual é realizada através de um botão no painel frontal do equipamento
chamado “IN1/IN2”. Sempre que o botão for pressionado, a chave óptica troca de posição.
Existe também um segundo botão chamado “Auto” que coloca e tira o equipamento na função
de comutação automática. Se a chave estiver na operação automática e o botão “IN1/IN2” for
pressionado, a chave comutará para a outra entrada e sairá da função automática. É
importante ressaltar que para o funcionamento dos comandos manuais, é necessário que a
chave não tenha sido travada pelo telecomando (Lock).

Comutação Automática
É possível inserir o equipamento na função de comutação automática através de telecomando,
através da gerência. Nas chaves ópticas 1U, também é possível através do fechamento dos
contatos do relé (Pinos 3 com 4), conforme o funcionamento do telecomando visto
anteriormente. Em todos os modelos, também é possível definir este modo de comutação
pressionando o botão “Auto” no frontal do equipamento, se este não estiver travado. Quando o
LED “Auto”, situado logo acima do medidor de potência, está aceso, o comutador óptico está
na função de comutação automática.
A comutação automática possui o seguinte funcionamento:
 A chave comuta para a outra fibra, automaticamente, quando o sinal de recepção da
fibra a qual está ligada sofrer queda maior que 9 dB em relação ao nível ajustado no
momento da instalação. A comutação ocorrerá apenas se a outra fibra apresentar sinal
suficiente.
 No caso de queda maior que 9 dB nas duas fibras, a chave permanecerá na última
posição antes da segunda queda.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-303


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Quando as duas fibras de recepção estiverem sem sinal, a chave comutará para a que
primeiro recuperar o mesmo.
Observação: Nas chaves ópticas 4U, a diferença de potência que gera a comutação pode ser
ajustada via gerência, com valor máximo de 9 dB (com passos de 0,5 dB).

Função “Lock”
A função “Lock” só pode ser habilitada e desabilitada pelo telecomando. Quando o “Lock” está
ativado, um LED no painel frontal situado acima do medidor de potência se acende. Nesta
função, os botões do painel frontal ficam desabilitados, dando prioridade para o controle por
telecomando. Não será possível comutar a chave e ligar ou desligar a função automática do
equipamento através do painel frontal. Os comandos manuais da unidade OPS serão
reabilitados após a desativação por telecomando da função “Lock”. É possível acionar a função
“Lock” com a chave óptica travada em qualquer das entradas ou até mesmo com o
equipamento na função de comutação automática. Nas chaves ópticas de modelo 4U, as
informações referentes à função “Lock” também são válidas, entretanto, exceto pelo botão
“SET”, que pode ser acionado com a função “Lock” habilitada.

Bargraph – Potência Óptica (modelo 1U)


Nos modelos de chave óptica de 1U, o Bargraph mostra a potência óptica de entrada da fibra a
qual a chave óptica está ligada. Este é um conjunto de 16 LEDs nos quais 2 são verdes e os
restantes amarelos. Quando a potência está normal, o potenciômetro de ajuste deve ser girado
até que o segundo LED verde da esquerda para a direita se acenda. Quando há uma queda
maior que 9 dB da potência ajustada, o primeiro LED verde se apaga totalmente, indicando
ausência de potência óptica na fibra à qual a chave óptica está ligada.
Bargraph – Potência Óptica (modelo 4U)
Nos modelos de chave óptica de 4U, é possível ajustar uma potência de referência da fibra
considerada como ativa, através do sistema de gerência ou do botão frontal “SET”. Desta forma
o Bargraph indicará o desvio da potência atual em comparação à potência de referência
configurada. Os LEDs no painel frontal indicam se a potência está acima ou abaixo da
referência, com passos de 0,5 dB ou 1dB.
Telesupervisão
A funcionalidade de telesupervisão através de contato seco somente é disponibilizada nas
versões de chave óptica de altura 1U. Para estes casos, a tabela abaixo descreve a pinagem
de cada contato da supervisão analógica:

Telesupervisão via Operação


Contato Seco (somente
chave óptica 1U) Aberto Fechado

Contato 1 (Pinos 7 – 8) Lock off Lock on

Contato 2 (Pinos 9 – 10) Auto off Auto on

Contato 3 (Pinos 11 –12) Sem sinal na fibra IN1 Com sinal na fibra IN1

Contato 4 (Pinos 14 – 15) Sem sinal na fibra IN2 Com sinal na fibra IN2

Chave Óptica conectada a Chave Óptica conectada a


Contato 5 (Pinos 16 – 17)
IN1 IN2

Alarme de Fonte de Sem Alarme de Fonte de


Contato 6 (Pinos 18 – 19)
Alimentação Alimentação

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-304


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Os sinais digitais da telesupervisão via DB9 são lidos pelo Sistema de Gerência da Plataforma
LightPad.

5.35.6. Configurações e Ajustes no Hardware


Durante a instalação do sistema de proteção óptica de altura 1U, é necessário ajustar a
potência óptica inicial, a partir da qual uma atenuação de 9 dB será entendida pelo
equipamento como perda de sinal permitindo que a chave óptica comute para a outra via, caso
esta outra também possua sinal suficiente. Para ajustar esta potência inicial, o usuário deve,
primeiramente, comutar a chave óptica para a primeira via e ajustar o primeiro potenciômetro
(AJT IN1) até que o segundo LED verde do Bargraph encontre-se ligado. Com este ajuste, uma
queda de 9 dB na potência óptica na entrada IN1 fará com que o equipamento acione a
comutação automática, chaveando o sistema para a entrada IN2.
Após o ajuste da potência para a entrada IN1, o controlador deve pressionar o botão IN1/IN2
para que a chave se conecte, à segunda fibra de entrada (IN2) e realizar o mesmo ajuste para
o segundo potenciômetro (AJT IN2).
Após as configurações dos potenciômetros, sugere-se comutar a chave para a primeira via e
pressionar o botão “Auto” para selecionar a função de comutação automática. O LED “Auto”
(localizado acima do Bargraph) ativar-se-á.
Para os sistemas de proteção óptica de altura 4U não é necessário realizar ajustes no
hardware durante a instalação. Todos os ajustes são realizados através do sistema de
gerência.

5.35.7. Alimentação Elétrica


A unidade OPS recebe tensões de alimentação de -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.35.8. Interfaces Elétricas


Chave óptica altura 1U:
 Através do conector DB25 em sua parte traseira, o equipamento pode disponibilizar
sinais de telesupervisão por contato seco para uma unidade de house keeping e
receber telecomandos também por contato seco. Há duas interfaces RS-232 através
de dois conectores RJ-11 na parte traseira do equipamento. Uma interface,
“Supervisor”, que deve ser ligado à porta RS-232 do Supervisor de Transponder Pai
(para o gerenciamento da unidade OPS) ou ao Supervisor de Amplificador
(dependendo da configuração do sistema). A outra interface (com o conector RJ-11),
denominada “Extended Supervisor”, deve ser ligada outra unidade CO 5050.
Chave óptica altura 4U:
 A chave óptica 4U conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor de transponders
através do backplane EURO96.

5.35.9. Interfaces Ópticas


A unidade OPS possui seis conectores ópticos SC-APC (1U) / LC-APC (4U):
 DGO IN1 (1U) / Route 1 RX (4U) – Entrada do sinal de recepção da fibra 1: Deve ser
ligado ao DGO no conector que possui a fibra da rota 1 de recepção.
 DGO IN2 (1U) / Route 2 RX (4U) – Entrada do sinal de recepção da fibra 2: Deve ser
ligado ao DGO no conector que possui a fibra da rota 2 de recepção.
 EQUIPAMENTO IN (1U) / MUX DEMUX RX (4U) – Entrada do sinal de transmissão:
Deve ser ligado à transmissão do equipamento que gerará o sinal a ser acoplado a
duas rotas distintas.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-305


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 EQUIPAMENTO OUT (1U) / MUX DEMUX TX (4U) – Saída do sinal de recepção: Deve
ser ligado ao equipamento que receberá o sinal protegido. O sinal presente neste
conector é proveniente da rota 1 ou rota 2 de recepção.
 DGO OUT1 (1U) / Route 1 TX (4U) – Saída do sinal de transmissão para a fibra 1:
Deve ser ligado ao DGO no conector que possui a rota 1 de transmissão. A potência do
sinal óptico presente neste conector corresponde a um percentual do sinal inserido no
conector EQUIPAMENTO IN/MUX DEMUX RX.
 DGO OUT2 / Route 2 TX (4U)– Saída do sinal de transmissão para a fibra 2: Deve ser
ligado ao DGO no conector que possui a rota 2 de transmissão. A potência do sinal
óptico presente neste conector corresponde a um percentual do sinal inserido no
conector EQUIPAMENTO IN/MUX DEMUX RX.

5.35.10. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Típ: 90
Consumo em -48 VDC [mA]
Máx: 110

Tempo máximo de comutação [ms] 15 (após a detecção da falha /


degradação)
5
MTBF [horas] 2 x 10

Perdas de inserção (para modelo com acoplador de saída 50/50) Especificação


Modelo 1U

Mín: 3,5
Transmissão Rota 1 [dB]
Máx: 4,5

Mín: 3,5
Transmissão Rota 2 [dB]
Máx: 4,5

Recepção Rota 1 [dB] Máx: 2,5

Recepção Rota 2 [dB] Máx: 2,5

Características Ópticas Especificação


Modelo 1U

Potência óptica de entrada [dBm] De acordo com modelo

Comprimento de onda de operação (Transmissão / Recepção) [nm] 1310/1550 + 30

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-306


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Perdas de inserção (para modelo com acoplador de saída 50/50) Especificação


Modelo 4U

Mín: 3,0
Transmissão Rota 1 [dB]
Máx: 4,2

Mín: 3,0
Transmissão Rota 2 [dB]
Máx: 4,2

Recepção Rota 1 [dB] Máx: 2,2

Recepção Rota 2 [dB] Máx: 2,2

Características Ópticas Especificação


Modelo 4U

Mín: -40
Potência óptica de entrada [dBm]
Máx: 10

Comprimento de onda de operação (Transmissão / Recepção) [nm] 1310/1550 + 30

5.35.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade OPS possui os seguintes LEDs no painel frontal:
Chave Óptica 1U:
 IN1: LED verde que se acende quando a chave óptica de recepção está conectada à
fibra 1.
 IN2: LED verde que se acende quando a chave óptica de recepção está conectada à
fibra 2.
 AUTO: LED verde que se acende quando a função “Auto” está ativa.
 LOCK: LED verde que se acende quando a função “Lock” está ativa.
 Bragraph: Conforme descrito anteriormente.
 A (Source): LED verde que se acende quando a via A de alimentação está funcionando
corretamente.
 B (Source): LED verde que se acende quando a via B de alimentação está funcionando
corretamente.
 ALR (Source): LED vermelho que se acende quando há falha na alimentação em uma
das duas vias (A e B) de alimentação.

Chave Óptica 4U:


 IN1: LED verde que se acende quando a chave óptica de recepção está conectada à
fibra 1.
 IN2: LED verde que se acende quando a chave óptica de recepção está conectada à
fibra 2.
 AUTO: LED verde que se acende quando a função “Auto” está ativa.
 LOCK: LED verde que se acende quando a função “Lock” está ativa.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-307


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Bragraph: Conforme descrito anteriormente.


 PWR (Source): LED verde que indica que a unidade está alimentada.
 A (Source): LED verde que se acende quando a via A de alimentação está funcionando
corretamente.
 B (Source): LED verde que se acende quando a via B de alimentação está funcionando
corretamente.

Observação: Quando uma das duas vias de alimentação, a via B ou a via A, não é utilizada (o
conector da via B ou A, está desconectado da fonte de alimentação do sistema), o LED de
“ALR” ficará acesso. Para evitar este evento, deve-se fornecer a alimentação para as duas
vias, ou através de um cabo auxiliar de alimentação para cascateamento.

5.35.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 Presença ou ausência (LOS) de sinal óptico nas fibras IN1 ou IN2.
 Função “Auto” ativada / desativada.
 Função “Lock” ativada / desativada.
 Fibra ativa (comutada) na unidade OPS.
Telemedidas (disponível somente na chave óptica 4U):
 Nível de potência de entrada das interfaces Route 1 RX e Route 2 RX (valor com
tolerância de + 1 dB).

5.35.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Comutar via óptica: In1  In2 ; In2  In1.
 Configurar Função Auto.
 Configurar Função Lock.
 Definir potência de referência para o Bargraph (somente chave óptica 4U).
 Definir diferença de potência para comutação até máximo de 9 dB,com passos de 0,5
dB (somente chave óptica 4U).

5.35.14. Etiquetas de Identificação


A unidade possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o número de série da
placa. No painel frontal e na parte traseira existe uma etiqueta com o número de série e data de
fabricação da unidade e código de barras padrão EAN 128.

5.35.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover a Chave Óptica do Bastidor.
 Desligar a alimentação da Chave-Óptica.
 Desconectar os cordões ópticos.
 Retirar a unidade do bastidor onde está fixada.
 Desconectar as interfaces elétricas de alimentação em seu painel traseiro (somente
para chave óptica 1U).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-308


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.35.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir Chave Óptica no Bastidor.
Para inserir a Chave-Óptica no bastidor é necessário:
 Conectar as interfaces elétricas em seu painel traseiro (somente para chave óptica
1U).
 Fixar a unidade no bastidor.
 Parafusá-la.
 Conectar os cordões ópticos.
 Ligar a alimentação da Chave-Óptica (somente para chave óptica 1U).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-309


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.36. Chave Óptica de Proteção Bidirecional

5.36.1. Modelo

Campo Descrição

OPS2 -

Mecânica 1: 1U altura

AB: Chave bidirecional, sensibilidade -40 dBm,


saturação 10 dBm, acoplador de saída 50/50,
medidas de potência na recepção 1 e 2, módulo
Configuração Chave
SCMD integrado, saída de monitoração de MOSA,
com Bargraph, alimentação -48 VDC, fibra
monomodo

5.36.2. Descrição Funcional


A unidade OPS (Optical Protection Switch) é um sistema para comutação automática entre
duas fibras ópticas ou dois canais ópticos baseado na queda do nível de potência óptica
recebido (ruptura) ou degradação de potência. Esta unidade é utilizada para proteção do sinal
óptico multiplexado ou para proteção de cada canal óptico individualmente.
A unidade OPS2-1AB é utilizada em sistemas bidirecionais, ou seja, que utilizam
simultaneamente a mesma fibra como via de transmissão e recepção.
O sistema de comutação automática está de acordo com as recomendações ITU-T G.664 e
GR-2979-CORE.

5.36.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade é disponibilizada em mecânicas 1U conforme a seguir:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 43,5

Largura [mm] 483

Profundidade [mm] 235

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-310


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal da Chave Óptica de Proteção Bidirecional

5.36.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


C60 H60 C59 H59 C58 H58

... ROTA 1 - I/O


Espaçamento: 0,4 nm (50GHz)
C+H Comum

SCMD
Control
C60C59C58 e1
... Canal de Supervisão

 GHz) MON 1
Espaçamento: 0,8 nm (100
IN 50%
-C SCM 1SCD 1
Mux 1x2 OUT - C
50%
Demu OUT - H
INH59-H58
H Switch
H60 x
... SCM 2SCD 2
 GHz)
Espaçamento: 0,8 nm (100
MON 2 Canal de Supervisão

C60 H60 C59 H59 C58 H58

... C+H Comum ROTA 2 - I/O


 GHz)
Espaçamento: 0,4 nm (50 Contro SCMD
le 2
Diagrama em blocos da Chave Óptica Bidirecional
O sinal de transmissão é dividido nas duas rotas (principal e reserva), através de um acoplador
50/50. O sinal de recepção é selecionado através de uma chave óptica, analisando a potência
óptica e degradação de cada rota. O sinal bidirecional é gerado através da utilização de
circuladores para cada porta bidirecional. Medidas de potência do sinal de entrada são aferidas
através de um par de fotodetectores acoplados às entradas de cada rota. Este mesmo sinal é
disponibilizado para uma saída de monitoramento (13dB inferior ao valor real).
Funcionamento da Chave Óptica
A chave óptica pode ser comutada automaticamente, através de telecomando ou pelo
comando manual.
A comutação por telecomando é prioritária. Através dele é possível travar a chave óptica em
qualquer das fibras de recepção, inserir a chave em funcionamento automático ou travar o
equipamento (Lock) para que o comando de comutação manual fique desabilitado. O comando
manual é prioritário sobre a comutação automática. Através do comando manual também é
possível travar a chave em uma das entradas ou inserir o equipamento para comutar a mesma
automaticamente. Entretanto, conforme descrito anteriormente, para que possa haver o
controle manual, é necessário que o equipamento não esteja travado pelo telecomando de
“Lock”.
Ao ligar o equipamento, o mesmo deverá iniciar destravado e com a função de comutação
automática ligada.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-311


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Devido ao funcionamento simétrico da Chave Óptica Bidirecional, é necessária uma sinalização


para que a unidade remota (presente na outra estação) também realize a comutação. Esta
sinalização ocorre através de um pulso que gera alarme de LOS por 100ms na rota
previamente comutada. Para que esta sinalização ocorra, é necessário que as Chaves Ópticas
operem modo automático.

Comutação por Telecomando


A chave óptica permite comutação por telecomando através do sistema de gerência
central/local.

Comutação Manual
A comutação manual é realizada através de um botão no painel frontal do equipamento
chamado “IN1/IN2”. Sempre que o botão for pressionado, a chave óptica troca de posição.
Existe também um segundo botão chamado “Auto” que coloca e tira o equipamento na função
de comutação automática. Se a chave estiver na operação automática e o botão “IN1/IN2” for
pressionado, a chave comutará para a outra entrada e sairá da função automática. É
importante ressaltar que para o funcionamento dos comandos manuais, é necessário que a
chave não tenha sido travada pelo telecomando (Lock).

Comutação Automática
É possível inserir o equipamento na função de comutação automática através de telecomando,
através da do sistema de gerência. A unidade também permite definir este modo de comutação
pressionando o botão “Auto” no frontal do equipamento (função “Lock” desativada). Quando o
LED “Auto” está aceso, o comutador óptico está na função de comutação automática.
A comutação automática possui o seguinte funcionamento:
 A chave comuta para a outra fibra, automaticamente, quando o sinal de recepção da
fibra ativa sofrer queda maior que a relação ao nível ajustado através do sistema de
gerência. A comutação ocorrerá apenas se a outra fibra apresentar sinal suficiente.
o Observação: A diferença (relação) de potência que gera a comutação pode
ser ajustada via gerência, com valor máximo de 9 dB (com passos de 0,5 dB).
 No caso de queda nas duas fibras (maior que relação configurada), a chave
permanecerá na última posição antes da segunda queda.
 Quando as duas fibras de recepção estiverem sem sinal, a chave comutará para a
primeira fibra que recuperar o sinal.
 A chave também realiza a comutação automática devido à degradação do sinal.
Observação: As considerações para comutação por queda de potência também são válidas
para comutação por degradação de sinal.

Função “Lock”
A função “Lock” só pode ser habilitada e desabilitada pelo telecomando. Quando o “Lock” está
ativado, um LED no painel frontal situado acima do medidor de potência se acende. Nesta
função, os botões do painel frontal ficam desabilitados, dando prioridade para o controle por
telecomando. Não será possível comutar a chave e ligar ou desligar a função automática do
equipamento através do painel frontal. Os comandos manuais da unidade OPS serão
reabilitados após a desativação por telecomando da função “Lock”. É possível acionar a função
“Lock” com a chave óptica travada em qualquer das entradas ou até mesmo com o
equipamento na função de comutação automática.
Observação: A unidade permite acionar o botão “SET com a função “Lock” habilitada.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-312


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Bargraph – Potência Óptica


Nos modelos de chave óptica de OPS2-1AB, é possível ajustar uma potência de referência da
fibra considerada como ativa, através do sistema de gerência ou do botão frontal “SET”. Desta
forma o Bargraph indicará o desvio da potência atual em comparação à potência de referência
configurada. Os LEDs no painel frontal indicam se a potência está acima ou abaixo da
referência, com passos de 0,5 dB ou 1dB.

5.36.5. Configurações e Ajustes no Hardware


A Chave Óptica Bidirecional OPS2-1AB não possui configurações e ajustes no hardware.

5.36.6. Alimentação Elétrica


A unidade OPS2-1AB recebe tensões de alimentação de -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.36.7. Interfaces Elétricas


A Chave Óptica OPS2-1AB possui as seguintes interfaces elétricas:
 Interface serial RS-422 que conecta a unidade com o Supervisor (conector RJ-11).
 Interface serial RS-422 Estendida que replica a conexão RS-422 do Supervisor para a
interligação com outros Elementos de Rede da Padtec.

5.36.8. Interfaces Ópticas


A unidade OPS possui doze conectores ópticos LC-APC:
 ROUTE 1 MON. – Emite uma amostra do sinal óptico de transmissão para
monitoramento.
 ROUTE 1 I/O 50 – Interface para transmissão e recepção do sinal bidirecional da rota
1. Deve ser conectado ao DGO no conector que possui a rota 1. O sinal transmitido por
esta interface representa 50% do sinal multiplexado inserido na unidade.
 ROUTE 1 SCM – Interface de entrada do canal de supervisão da rota 1. Esta interface
está fisicamente conectada à saída do módulo de supervisão (OUT).
 ROUTE 1 SCD – Interface de saída do canal de supervisão da rota 1. Esta interface
está fisicamente conectada à entrada do módulo de supervisão (IN).
 MUX/DEMUX C-grid IN: Interface de entrada do sinal multiplexado na grade C, que
será transmitido nas duas rotas. Esta interface está fisicamente conectada à saída do
Multiplexador (Line OUT).
 MUX/DEMUX C-grid OUT: Interface de saída do sinal multiplexado na grade C,
proveniente do sinal recebido pela rota ativa. Esta interface está fisicamente conectada
à saída do Demultiplexador (Line IN).
 MUX/DEMUX H-grid IN: Interface de entrada do sinal multiplexado na grade H, que
será transmitido nas duas rotas. Esta interface está fisicamente conectada à saída do
Multiplexador (Line OUT).
 MUX/DEMUX H-grid OUT: Interface de saída do sinal multiplexado na grade H,
proveniente do sinal recebido pela rota ativa. Esta interface está fisicamente conectada
à saída do Demultiplexador (Line IN).
 ROUTE 2 MON. – Emite uma amostra do sinal óptico de transmissão para
monitoramento.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-313


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 ROUTE 2 I/O 50 – Interface para transmissão e recepção do sinal bidirecional da rota


2. Deve ser conectado ao DGO no conector que possui a rota 2. O sinal transmitido por
esta interface representa 50% do sinal multiplexado inserido na unidade.
 ROUTE 2 SCM – Interface de entrada do canal de supervisão da rota 2. Esta interface
está fisicamente conectada à saída do módulo de supervisão (OUT).
 ROUTE 2 SCD – Interface de saída do canal de supervisão da rota 2. Esta interface
está fisicamente conectada à entrada do módulo de supervisão (IN).

5.36.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Típ: 90
Consumo em -48 VDC [mA]
Máx: 110

Tempo máximo de comutação [ms] 15 (após a detecção da falha /


degradação)
5
MTBF [horas] 2 x 10

Perdas de inserção (para modelo com acoplador de saída 50/50) Especificação

Mín: 1,5
SCM/SCD [dB] Típ: 2
Máx: 2,5

Mín: 7,5
MUX/DEMUX C/H-grid IN [dB] Típ: 8
Máx: 9

Mín: 6,5
MUX/DEMUX C/H-grid OUT [dB] Típ: 7
Máx: 9

Características Ópticas Especificação

Mín: -40
Potência óptica de entrada [dBm]
Máx: 10

Comprimento de onda de operação (Transmissão / Recepção) [nm] 1310/1550 + 30

5.36.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade OPS2-1AB possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 IN1: LED verde que se acende quando a chave óptica de recepção está conectada à
fibra 1.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-314


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 IN2: LED verde que se acende quando a chave óptica de recepção está conectada à
fibra 2.
 AUTO: LED verde que se acende quando a função “Auto” está ativa.
 LOCK: LED verde que se acende quando a função “Lock” está ativa.
 Bragraph: Conforme descrito anteriormente.
 PWR (Source): LED verde que indica que a unidade está alimentada.
 A (Source): LED verde que se acende quando a via A de alimentação está funcionando
corretamente.
 B (Source): LED verde que se acende quando a via B de alimentação está funcionando
corretamente.
Observação: Quando uma das duas vias de alimentação, a via B ou a via A, não é utilizada (o
conector da via B ou A, está desconectado da fonte de alimentação do sistema), o LED de
“ALR” ficará acesso. Para evitar este evento, deve-se fornecer a alimentação para as duas
vias, ou através de um cabo auxiliar de alimentação para cascateamento.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-315


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.36.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 Presença ou ausência (LOS) de sinal óptico nas fibras IN1 ou IN2.
 Função “Auto” ativada / desativada.
 Função “Lock” ativada / desativada.
 Fibra ativa (comutada) na unidade OPS.
 Nível de potência de entrada das interfaces Route 1 RX e Route 2 RX (valor com
tolerância de + 1 dB).

5.36.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Comutar via óptica: ROUTE 1  ROUTE 2; ROUTE 2  ROUTE 1.
 Configurar Função Auto.
 Configurar Função Lock.
 Definir potência de referência para o Bargraph.
 Definir diferença de potência para comutação (atenuação) até máximo de 9 dB, com
passos de 0,5 dB.
5.36.13. Etiquetas de Identificação
A unidade possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o número de série da
placa. No painel frontal e na parte traseira existe uma etiqueta com o número de série e data de
fabricação da unidade e código de barras padrão EAN 128.

5.36.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover a Chave Óptica do Bastidor.
 Desligar a alimentação da Chave-Óptica.
 Desconectar os cordões ópticos.
 Retirar a unidade do bastidor onde está fixada.
 Desconectar as interfaces elétricas de alimentação em seu painel traseiro.

5.36.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir Chave Óptica no Bastidor.
Para inserir a Chave-Óptica no bastidor é necessário:
 Conectar as interfaces elétricas em seu painel traseiro.
 Fixar a unidade no bastidor.
 Parafusá-la.
 Conectar os cordões ópticos.
 Ligar a alimentação da Chave-Óptica.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-316


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.37. Módulo Compensador de Dispersão – DCM

5.37.1. Modelo

Campo Descrição

DC -

Tecnologia M: Fibra com grade de Bragg

Dispersão compensada XXXX ps/nm

Mecânica 1: 1 U

5.37.2. Descrição Funcional


Em sistemas de longas distâncias torna-se necessário o uso destas unidades para compensar
a dispersão cromática acumulada no enlace óptico. A unidade DCM (Dispersion Compensation
Module) é baseada na grade de Bragg. A unidade DCM é de acordo com a rec. G.666 do
ITU-T.

5.37.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal

Dimensão Especificação

Altura [mm] 44

Largura [mm] 443

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do Módulo Compensador de Dispersão

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-317


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.37.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em blocos do Módulo Compensador de Dispersão


Pelo conector de entrada (IN) é inserido o sinal com os canais ópticos multiplexados,
severamente degradados pelo efeito da dispersão causada no enlace óptico. O sinal óptico
multiplexado, passando através da unidade DCM terá o efeito da dispersão, virtualmente
eliminado.
A unidade DCM não deve ser inserida no sistema DWDM diretamente antes do Amplificador
Raman, devido à pequena área efetiva da fibra compensadora de dispersão. A alta potência de
bombeio do Raman pode provocar diversos efeitos não lineares no sistema quando passar
através da unidade DCM.

5.37.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Compensador de Dispersão não possui configurações e ajustes no hardware.

5.37.6. Alimentação Elétrica


O Compensador de Dispersão não possui alimentação elétrica (unidade passiva).

5.37.7. Interfaces Elétricas


O Compensador de Dispersão não possui interfaces elétricas.

5.37.8. Interfaces Ópticas


O Compensador de Dispersão possui as seguintes interfaces ópticas:
 IN: Conector de entrada dos canais para serem compensadas as dispersões. O canal
de supervisão não passa por este módulo. A potência óptica na entrada não deve
exceder a +14 dBm.
 OUT: Conector de saída dos canais ópticos com a dispersão compensada.

5.37.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Dispersão máxima compensada [ps/nm] 1.700

Perda máxima de inserção por Canal [dB] 3,5

Todos comprimentos de
Comprimento de Onda [nm] onda conforme ITU-T, rec.
G.694.1.
5
MTBF [horas] 5 x 10

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-318


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.37.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Compensador de Dispersão não possui indicações luminosas no painel.

5.37.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Compensador de Dispersão não reporta alarmes/telemedidas à gerência.

5.37.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O Compensador de Dispersão não aceita telecomandos.

5.37.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desligar o laser do pré-amplificador que estiver na entrada da unidade (verificar
Procedimento de Retirada do Pré-Amplificador).
 Desconectar todos os seus cordões ópticos.
 Desparafusar a unidade.
 Retirá-la do bastidor.

5.37.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir a unidade no bastidor.
 Parafusá-la.
 Conectar todos os seus cordões ópticos.
 Ligar o laser do Pré-amplificador conectado à unidade (se aplicável).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-319


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.38. Fibra Compensadora de Dispersão – DCF

5.38.1. Modelo

Campo Descrição

DC -

Tecnologia F: Fibra compensadora de dispersão

Dispersão compensada XXXX ps/nm

1: 1 U
2: 2 U
Mecânica
4: 4U (2 Slots para modelo de 1.700 ps/nm; 1 Slot
para demais modelos)

5.38.2. Descrição Funcional


Em sistemas de longas distâncias torna-se necessário o uso destas unidades para compensar
a dispersão cromática acumulada no enlace óptico. A função do DCF (Dispersion
Compensating Fiber) é compensar o efeito dispersivo inserido nos dados transmitidos,
utilizando uma fibra compensadora de dispersão com coeficiente de dispersão cromática de
sinal inverso ao da fibra óptica do enlace.

5.38.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 1U: 44


4U: 177 (Frontal) / 150
(Carcaça)

Largura [mm] 1U: 443


4U: 31,5 (1 Slot)
4U: 63 (2 Slots – Somente
modelo de 1.700 ps/nm)

Profundidade [mm] 1U: 236


4U: 236

Painel Frontal do Módulo Compensador de Dispersão – DCF 1U

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-320


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do Módulo Compensador de Dispersão – DCF 4U (1 Slot)

5.38.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em blocos do Compensador de Dispersão – DCF


Pelo conector de entrada (IN) é inserido o sinal com os canais ópticos multiplexados,
severamente degradados pelo efeito da dispersão causada no enlace óptico. O sinal óptico
multiplexado, passando através da unidade DCF terá o efeito da dispersão, virtualmente
eliminado.
A unidade DCF não deve ser inserida no sistema DWDM diretamente antes do Amplificador
Raman, devido à pequena área efetiva do Compensador de Dispersão (DCF). A alta potência
de bombeio do Raman pode provocar diversos efeitos não lineares no sistema quando passar
através da unidade DCF.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-321


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.38.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O módulo DCF não possui configurações e ajustes no hardware.

5.38.6. Alimentação Elétrica


O módulo DCF não possui alimentação elétrica (unidade passiva).

5.38.7. Interfaces Elétricas


O módulo DCF não possui interfaces elétricas.

5.38.8. Interfaces Ópticas


O módulo DCF possui as seguintes interfaces ópticas:
 IN: Conector de entrada dos canais para serem compensadas as dispersões. O canal
de supervisão não passa por este módulo. A potência óptica na entrada não deve
exceder a +14 dBm.
 OUT: Conector de saída dos canais ópticos com a dispersão compensada.

5.38.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Potência de entrada [dBm] Máx: 14

Dispersão compensada [ps/nm] Máx: 2.000

1.360 ps/nm (80 km) Máx: 7


DCF Modelo 1U 1.700 ps/nm (100 km) Máx: 9
2.000 ps/nm (120 km) Máx: 10
Perda de Inserção por
340 ps/nm (20 km) Máx: 2,2
Canal [dB]
680 ps/nm (40 km) Máx: 3,5
DCF Modelo 4U 1.020 ps/nm (60 km) Máx:4,9
1.360 ps/nm (80 km) Máx:5,2
1.700 ps/nm (100 km) Máx:7,6

Todos comprimentos de
Comprimento de Onda [nm] onda conforme ITU-T, rec.
G.694.1.
5
MTBF [horas] 5 x 10

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-322


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.38.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O módulo DCF não possui indicações luminosas no painel.

5.38.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O módulo DCF não reporta alarmes e telemedidas à gerência.

5.38.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O módulo DCF não aceita telecomandos.

5.38.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desligar o laser do Pré-amplificador conectado à entrada do DCF (verificar
Procedimento de Retirada do Pré-Amplificador).
 Desconectar todos os seus cabos ópticos.
 Desparafusá-lo.
 Retirá-lo do bastidor/sub-bastidor.

5.38.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir o DCF no bastidor/sub-bastidor.
 Parafusá-lo.
 Conectar todos os seus cabos ópticos.
 Ligar o laser do Pré-amplificador conectado à unidade (se aplicável).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-323


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.39. Unidade Modular de Fibra Compensadora de Dispersão – DCFM

5.39.1. Modelo
Mecânica Modular: SB-0204HAA (Unidade integrada de 4 slots – Altura total 2U)
Modelo (Serigrafia Painel Frontal das unidades inseridas na Mecânica Modular): DCFM
Detalhamento Modelo DCFM (Etiqueta Painel Frontal):

Campo Descrição

DC -

Tecnologia FM: Fibra compensadora de dispersão

5 km: Compensação equivalente a 5 km de enlace


10 km: Compensação equivalente a 10 km de
enlace
20 km: Compensação equivalente a 20 km de
Distância de compensação enlace
40 km: Compensação equivalente a 40 km de
enlace
80 km: Compensação equivalente a 80 km de
enlace

42NSA -

5.39.2. Descrição Funcional


A unidade modular possui uma mecânica integrada de 2Us e permite a inserção e combinação
de até 4 unidades de DCFM. A utilização da DCFM é indicada para sistemas de longas
distâncias com dispersão cromática acumulada acima do desempenho necessário. Desta
forma, é necessário compensar este efeito, através de unidades passivas DCFM. Estas
unidade utilizam uma fibra compensadora de dispersão com coeficiente de dispersão cromática
de sinal inverso ao da fibra óptica do enlace.
A disponibilização de slots integrados na mecânica atendem múltiplos cenários de dispersão,
uma vez que aceitam diversas configurações de unidades interconectadas em cascata.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-324


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Exemplo:

Configuração de
Slot 1 Slot 2 Slot 3 Slot 4
Compensação

60 km DCFM-20KM-42NSA DCFM-40km-42NSA N/A (Vazio) N/A (Vazio)

135 km DCFM-5KM-42NSA DCFM-10KM-42NSA DCFM-40KM-42NSA DCFM-80KM-42NSA

A unidade DCFM não deve ser inserida no sistema DWDM diretamente antes do Amplificador
Raman, devido à pequena área efetiva do Compensador de Dispersão (DCFM). A alta potência
de bombeio do Raman pode provocar diversos efeitos não lineares no sistema quando
precedido por uma unidade DCFM.

5.39.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 88,9

Largura [mm] 443

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal da Unidade Modular de Fibra Compensadora de Dispersão (DCFM)

5.39.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em blocos da DCFM


A interface IN do DCFM recebe o sinal óptico multiplexado, severamente degradado pelo efeito
da dispersão ao longo do enlace óptico. Cada unidade DCFM possui uma quantidade interna
de fibra, capaz de compensar a dispersão cromática acumulada em distâncias de 5, 10, 20, 40
ou 80 km. Para compensar outras distâncias, é necessário realizar a cascata de até 4 unidades
DCFM (interface OUT slot n conectada à interface IN do slot n+1).

5.39.5. Configurações e Ajustes no Hardware


A configuração do módulo é baseada no cálculo e inserção em cascata das unidades DCFM
necessárias para a compensação da distância do enlace.
As unidades DCFM não requerem configurações e ajustes no hardware.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-325


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.39.6. Alimentação Elétrica


O módulo DCFM não possui alimentação elétrica (unidade passiva).

5.39.7. Interfaces Elétricas


O módulo DCFM não possui interfaces elétricas.

5.39.8. Interfaces Ópticas


Cada unidade DCFM possui as seguintes interfaces ópticas (LC-APC):
 IN: Conector de entrada dos canais para serem compensadas as dispersões. O canal
de supervisão não passa por este módulo. A potência óptica na entrada não deve
exceder a +14 dBm.
 OUT: Conector de saída dos canais ópticos com a dispersão compensada.

5.39.9. Características Paramétricas


Características Gerais Especificação

Potência de entrada [dBm] 14

Comprimento de Onda [nm] ITU-T, rec. G.694.1.


5
MTBF [horas] 5 x 10

Características – Modelo DCFM-5KM-42NSA Especificação

Mín: 78 (1530 nm)


Dispersão compensada [ps/nm] Típ: 84 (1550 nm)
Máx: 84 (1569 nm)

Distância equivalente compensada [km] 5

PMD (ps) Típ: 0,21

Perda de Inserção por Canal [dB] Máx: 1,7

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-326


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Características – Modelo DCFM-10KM-42NSA Especificação

Mín: 156 (1530 nm)


Dispersão compensada [ps/nm] Típ: 167 (1550 nm)
Máx: 178 (1569 nm)

Distância equivalente compensada [km] 10

PMD (ps) Típ: 0,29

Perda de Inserção por Canal [dB] Máx: 2,0

Características – Modelo DCFM-20KM-42NSA Especificação

Mín: 312 (1530 nm)


Dispersão compensada [ps/nm] Típ: 335 (1550 nm)
Máx: 356 (1569 nm)

Distância equivalente compensada [km] 20

PMD (ps) Típ: 0,37

Perda de Inserção por Canal [dB] Máx: 2,5

Características – Modelo DCFM-40KM-42NSA Especificação

Mín: 623 (1530 nm)


Dispersão compensada [ps/nm] Típ: 669 (1550 nm)
Máx: 713 (1569 nm)

Distância equivalente compensada [km] 40

PMD (ps) Típ: 0,52

Perda de Inserção por Canal [dB] Máx: 3,7

Características – Modelo DCFM-80KM-42NSA Especificação

Mín: 1246 (1530 nm)


Dispersão compensada [ps/nm] Típ: 1339 (1550 nm)
Máx: 1426 (1569 nm)

Distância equivalente compensada [km] 80

PMD (ps) Típ: 0,74

Perda de Inserção por Canal [dB] Máx: 6,3

5.39.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-327


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

O módulo DCFM não possui indicações luminosas no painel.

5.39.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O módulo DCFM não reporta alarmes e telemedidas à gerência.

5.39.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O módulo DCFM não aceita telecomandos.

5.39.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desligar o laser do Pré-Amplificador conectado à entrada do DCFM (verificar
Procedimento de Retirada do Pré-Amplificador).
 Desconectar todos os seus cabos ópticos.
 Remover as unidades DCFM dos slots da mecânica integrada.
 Desparafusar a mecânica integrada.
 Retirá-la do bastidor.

5.39.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir a mecânica integrada no bastidor.
 Parafusá-la.
 Inserir as unidades DCFM nos slots.
 Conectar todos os seus cabos ópticos.
 Ligar o laser do Pré-Amplificador conectado à unidade (se aplicável).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-328


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.40. Módulo Compensador de PMD – PMDC

5.40.1. Modelo
PMDC-450

5.40.2. Descrição Funcional


A função do PMDC é compensar a dispersão gerada por PMD (Polarization Mode Dispersion).
O PMDC é composto de dois elementos de compensação de DGD, um monitor de DOP
(Degree of Polarization) e um DSP responsável pelo tracking do PSP (Principal States of
Polarization) mais rápido. Os elementos de DGD são responsáveis por inserir um atraso no
PSP mais rápido de forma a sincronizá-lo com o PSP mais lento. A monitoração do DOP
realizada na saída do PMDC indica a qualidade da compensação. A unidade possui as
seguintes características/funcionalidades:
 Permite aumento da tolerância de PMD em até 8 ps.
 Permite aumento da distância de transmissão até taxas de 40 Gb/s.
 Permite adaptação de sistemas 40 Gb/s em sistemas instalados de 10 Gb/s.
 Disponível em modelos de compensação na Banda C ou L.
 Compatível com Transponder Terminal 40 Gb/s, Transponder Regenerador 40 Gb/s e
Muxponder 40 Gb/s.

5.40.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 404

Largura [mm] 23,7

Profundidade [mm] 217,4

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-329


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do Módulo Compensador de PMD – PMDC

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-330


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.40.4. Configurações e Ajustes no Hardware


O módulo PMDC não possui configurações e ajustes no hardware.

5.40.5. Alimentação Elétrica


As alimentações do PMDC são -48V, 0V e Terra de Bastidor (através do backplane).

5.40.6. Interfaces Elétricas


A placa PMDC conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor. Este promove a ligação de
dados, por um barramento Ethernet, entre a placa PMDC e o Supervisor.

5.40.7. Interfaces Ópticas


O módulo PMDC possui as seguintes interfaces ópticas LC-APC:
 RX: Conector de recepção do sinal (multiplexado) a ser compensado.
 TX: Conector de transmissão do sinal (multimplexado) após a compensação de PMD.

5.40.8. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Mín: 0
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 40

Mín: -40
Temperatura ambiental de armazenamento [ºC]
Máx: 70

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 5


condensação) Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

Características PMDC Especificação

Mín: 1527,99
Comprimento de onda [nm]
Máx: 1604,04

Monitoramento taxa DGD [ps/ms] Mín: 1

Monitoramento taxa PVO limitada [rad/ms] Mín: 0,08

Monitoramento taxa PVO contínua [rad/ms] Mín: 0,04

Perda de inserção [dB] Mín: 2

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-331


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Características PMDC Especificação

Potência de entrada [dBm] Mín: -12


Máx: 0

5.40.9. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O módulo PMDC possui as indicações luminosas no painel frontal.
 PWR: LED verde que indica que a unidade está alimentada.
 CPU: LED vermelho que indica comunicação da unidade com a placa supervisora.
 DOP: LED vermelho para indicação de alarme de DOP (Degree of Polarization). Este
alarme é reportado quando o PMDC não suporta compensação do PMD acumulado.
 RX LOS: LED vermelho que indica ausência de sinal (Loss of Signal) na interface de
entrada (RX).
 FAIL: LED vermelho que indica falha na unidade ou erro.
 BYPASS: LED vermelho que indica que o sinal é encaminhado (bypass) sem
compensação da PMD.

5.40.10. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LOS (RX).
 FAIL.
 Loss of DOP.
 Falha de Calibração.
 Falha de Saturação.
Telemedidas:
 DOP (Degree of Polarization).
 Tipo de modulação (DPSK/DQPSK).
 Potência total de entrada na interface RX.
 Potência total de saída na interface TX
 Grau de polarização.
 Temperatura do sensor 1 e 2.

5.40.11. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Configuração de modo de operação (“Passagem/Bypass” ou “Em Serviço”).
 Canal (canal da banda C - C21 a C60).
 Grau de polarização mínimo (0% a 100%).
 Relógio: Permite sincronizar a data e hora da unidade com o parâmetro do Supervisor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-332


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.40.12. Etiquetas de Identificação


A unidade possui uma etiqueta no painel frontal com o número de série unidade e código de
barras padrão EAN 128.

5.40.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desconectar todos os seus cabos ópticos.
 Desparafusá-lo.
 Retirá-lo do bastidor.

5.40.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir o PMDC no bastidor.
 Parafusá-lo.
 Conectar todos os seus cabos ópticos.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-333


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.41. Optical Interleaver

5.41.1. Modelo

Campo Descrição

OI -

Banda C: Banda C

Espaçamento menor 1: 100 GHz

Espaçamento maior 1: 50 GHz

Mecânica 1: 1U de altura

5.41.2. Descrição Funcional


O Interleaver Óptico é um modulo passivo de 3 portas ópticas que é utilizado para combinar
dois conjuntos de canais DWDM com espaçamento “X” em um sinal óptico composto dos
entrelaçamentos dos canais destes dois sinais, de forma a se ter na saída um sinal DWDM com
canais espaçados de “X/2”. Por exemplo: o Interleaver Óptico no lado de multiplexação recebe
dois sinais DWDM com 100 GHz de espaçamento entre canais (e um offset de frequência de
50 GHz entre eles) e os entrelaça, gerando um sinal DWDM de saída com canais espaçados
de 50 GHz.
Este módulo é bidirecional, ou seja, incorpora as funcionalidades para os dois sentidos de
transmissão (multiplexação e demultiplexação).

5.41.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 44

Largura [mm] 442

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do Optical Interleaver

5.41.4. Diagrama em Blocos

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-334


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Diagrama em blocos do Optical Interleaver – MUX

Diagrama em Blocos do Optical Interleaver – DEMUX

5.41.5. Configurações e Ajustes no Hardware


A unidade Optical Interleaver não possui configurações e ajustes no hardware.

5.41.6. Alimentação Elétrica


A unidade Optical Interleaver não possui alimentação elétrica (unidade passiva).

5.41.7. Interfaces Elétricas


A unidade Optical Interleaver não possui interfaces elétricas.

5.41.8. Interfaces Ópticas


A unidade Optical Interleaver – MUX– possui as seguintes interfaces ópticas:
 IN: dois conectores de entrada dos sinais DWDM com maior espaçamento.
 OUT: conector de saída do sinal DWDM com menor espaçamento (entrelaçado).
A unidade Optical Interleaver – DEMUX – possui as seguintes interfaces ópticas:
 OUT: dois conectores de saída dos sinais DWDM com maior espaçamento.
 IN: conector de entrada do sinal DWDM com menor espaçamento (entrelaçado).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-335


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.41.9. Características Paramétricas


A tabela a seguir apresenta as características técnicas da unidade Optical Interleaver operando
5
na banda C para 80 canais a 50 GHz / 40 canais a 100 GHz. A MTBF da unidade é de 5 x 10 .

Característica Especificação

Mín: 1529,55
Comprimento de onda [nm]
Máx: 1561,42

Canalização Grade ITU-T para DWDM

Espaçamento menor [GHz] 50

Espaçamento maior [GHz] 100

Típ: 2
Perda de inserção [dB]
Máx: 3

Típ: 0,4
Uniformidade da perda de inserção [dB]
Máx: 0,8

Isolação canal adjacente [dB] Mín: 22

Típ: 0,2
PDL [dB]
Máx: 0,3

Típ: 0,2
PMD [ps]
Máx: 0,3

Mín: 45
Perda de retorno [dB]
Típ: 50

5.41.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade Optical Interleaver não possui indicações luminosas no painel.

5.41.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


A unidade Optical Interleaver não reporta alarmes e telemedidas à gerência.

5.41.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


A unidade Optical Interleaver não aceita telecomandos.

5.41.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


Optical Interleaver – MUX:
 Desconectar os cordões ópticos dos sinais DWDM de entrada.
 Desconectar o cordão óptico do sinal DWDM de saída.
Optical Interleaver – DEMUX:
 Desconectar o cordão óptico do sinal DWDM de entrada.
 Desconectar os cordões ópticos dos sinais DWDM de saída.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-336


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Desparafusar a unidade Optical Interleaver e retirá-la do bastidor.

5.41.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Inserir a unidade Optical Interleaver e parafusá-la no bastidor.
Optical Interleaver – MUX:
 Conectar os cordões ópticos dos sinais DWDM de entrada.
 Conectar o cordão óptico do sinal DWDM de saída.
Optical Interleaver – DEMUX:
 Conectar o cordão óptico do sinal DWDM de entrada.
 Conectar os cordões ópticos dos sinais DWDM de saída.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-337


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.42. Supervisor de Transponder/WSS Pai

5.42.1. Modelo
SPVL-4 (apenas disponível para Sub-bastidor 4U)
SPVL-90 (apenas disponível para Sub-bastidor 14U)

5.42.2. Descrição Funcional


O SPVL-4 caracteriza-se como a evolução do Supervisor de Transponder Pai SPVJ-4. A letra L
designa que o mesmo é implementado sobre o sistema operacional Linux, enquanto o SPVJ-4
é baseado na plataforma Java. O Supervisor SPVL-90 também possui implementação baseada
em Linux.
O Supervisor, conhecido por SPVL-4 ou SPVL-90, constitui o elemento principal de gerência
dos elementos de rede, sendo responsável por coletar todas as informações dos equipamentos
conectados a ele, repassar e receber dados da rede óptica de gerência, comunicar-se através
de rede IP (interface Ethernet) com a gerência da Plataforma LightPad e permitir a gerência
local dos equipamentos. Existe normalmente um supervisor em cada estação, que se comunica
com os demais SPVL-4 (ou SPVL-90) das outras estações através da rede óptica, via canal
óptico de supervisão.

5.42.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Supervisor SPVL-4 Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 149 (Carcaça)

Largura [mm] 31

Profundidade [mm] 217

Dimensão Supervisor SPVL-90 Especificação

Altura [mm] 404

Largura [mm] 23,7

Profundidade [mm] 217,4

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-338


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do Supervisor SPVL-4

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-339


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do Supervisor SPVL-90

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-340


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.42.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


O supervisor é composto por um micro processador operando com o sistema operacional
Linux. O sistema de supervisão é uma aplicação sobre o sistema operacional desenvolvida em
linguagem C.
As interfaces são divididas entre interfaces de coleta de dados e interfaces de gerência.

Diagrama em blocos do SPVL-4

5.42.5. Alimentação Elétrica


O SPVL-4 é alimentado em –48 VDC e 0 VDC através do conector EURO96 (backplane)
O SPVL-90 é alimentado em –48 VDC e 0 VDC através do conector no cartão traseiro do Sub-
bastidor (backplane).

5.42.6. Observações (somente para supervisores SPVL-4)


Diversas ligações em cascata são possíveis pelas portas “RS-232” e “RS-422” do SPVL-4
envolvendo AMPLIFICADORES, CHAVE-ÓPTICA, SHK, FAN, MUX, DEMUX, ROADM, por
exemplo.
As conexões entre o SPVL-4 e os demais elementos gerenciáveis da rede (NE), são realizadas
através de cabos CCI de quatro pares cruzado.
Caso também o bastidor também possua um supervisor SPVL-90, o SPVL-4 deverá ser
cascateado na interface UP ou DOWN do SPVL-90. Neste caso, ambos supervisores deverão
possuir um endereço IP próprio.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-341


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.42.7. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Mín: 150
Consumo SPVL-4 (sem canal de supervisão) em -48
Típ: 170
VDC [mA]
Máx: 210

Mín: 315
Consumo SPVL-90 em -48 VDC [mA] Típ: 350
Máx: 385
5
MTBF [horas] 2 x 10

5.42.8. Indicações Luminosas no Painel Frontal


SPVL-4:
 POWER: LED verde aceso indicando que o módulo está alimentado.
 CPU: LED amarelo, pisca indicando que o software está em operação.
 LOCK: quando aceso indica que o acesso à porta “craft terminal” está bloqueado.
SPVL-90:
 POWER: LED verde aceso indicando que o módulo está alimentado.
 CPU: LED amarelo, pisca indicando que o software está em operação.
 LOCK: Quando aceso indica que o acesso à porta “craft terminal” está bloqueado.
 ACT: LED indica que o respectivo supervisor está configurado como ativo (principal).
Quando não há supervisor redundante no Sub-bastidor, este LED sempre encontra-se
ativado.
Os supervisores possuem indicação luminosa no conector ethernet, que quando acesa indica
que o link está ativo.

5.42.9. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O SPVL-4 gera alarmes de “gerência local conectada” quando for conectado à porta “craft
terminal” (conector DB9) e utilizado o software de gerência local. O SPVL-4 também gera
alarme de reboot de supervisor. Todos os alarmes gerados pelo SPVL-4 possuem identificação
com indicadores temporais (data e hora) do evento.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-342


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.42.10. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O Supervisor aceita os seguintes comandos:
 Bloqueio de gerência local: bloqueia a porta “craft terminal” (DB9) para gerência local.
 Desbloqueio de gerência local: desbloqueia a porta “craft terminal” (DB9).
 Reset de placa: reinicializa a aplicação.

5.42.11. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o supervisor.
Para remover o supervisor do Sub-bastidor, utilizar os seguintes procedimentos:
 Desconectar os cabos elétricos de seu painel frontal.
 Retirá-lo do Sub-bastidor.

5.42.12. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o Supervisor de Transponder Pai.
Para inserir o supervisor do Sub-bastidor, utilizar os seguintes procedimentos:
 Inserir a unidade no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos elétricos em seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-343


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.43. Supervisor Filho Gerenciado de Transponder

5.43.1. Modelo
SPVL-4SM

5.43.2. Descrição Funcional


O Supervisor Filho Gerenciado de Transponder SPVL-4SM substitui o SPVJ-4SM e contém
todas as suas funcionalidades. Este equipamento é gerenciado e fornece ao Supervisor Pai
dados de performance serial no backplane através da comunicação RS-422, bem como dados
de performance de frames de gerência certos/errados.
O Supervisor Filho é gerenciado e não armazena dados dos NE’s (Network Element) e
comunica-se somente com Transponders de seu Sub-bastidor. Sua função é analisar os frames
enviados pelo Supervisor Pai e verificar se compete a ele responder dados de gerência ou
encaminhar os frames para os Transponders do Sub-bastidor. Quando recebe um frame válido,
as chaves do Dip switch S1 são lidas e é verificado se o endereço de Transponder solicitado
pelo Supervisor Pai pertence ao seu sub bastidor.

5.43.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 156 (Carcaça)

Largura [mm] 31

Profundidade [mm] 217

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-344


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do Supervisor Filho Gerenciado de Transponder

5.43.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


O módulo Supervisor Filho Gerenciado de Transponder é composto por um microcontrolador,
portas de Comunicação RS-422 e um Conversor DC-DC.

Supervisor Filho Gerenciado de Transponder

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-345


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.43.5. Configurações e Ajustes no Hardware


As chaves do Dip switch S1, localizadas na lateral da unidade, definem os endereços presentes
no Sub-bastidor correspondente. Oito chaves são utilizadas para fazer o endereçamento e
cada endereçamento define 10 endereços de NE’s possíveis. Cada endereçamento é dado
pelo acionamento por uma das chaves. A figura a seguir é uma ilustração das chaves Dip
switch. Para definir o endereço (posicionamento) do SPVL-4SM, somente a chave da
respectiva posição deve ser acionada (posição ON).

Ilustração do Dip switch na lateral do SPVL-4SM

Configuração do Dip switch (exemplo para unidade de endereço 4)


Cada Supervisor Filho Gerenciado de Transponder em um mesmo bastidor deve possuir
números de slot diferentes.

5.43.6. Alimentação Elétrica


O Supervisor Filho Gerenciado de Transponder é alimentado em -48 VDC e 0 VDC pelo
conector EURO96, através do cartão traseiro do Sub-bastidor.

5.43.7. Interfaces Elétricas


As portas seriais no painel frontal do módulo usam o protocolo RS-422. A comunicação entre
os NE’s é feita via backplane.

5.43.8. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Típ: 30


5
MTBF [horas] 2 x 10

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-346


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.43.9. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Supervisor possui duas indicações luminosas de painel:
 Power: LED verde aceso, indicando que o módulo está alimentado.
 TX/RX: LED amarelo piscando, indicando a transmissão e recepção de dados.

5.43.10. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O Supervisor Filho Gerenciado de Transponder reporta alarmes à gerência.

5.43.11. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O Supervisor Filho Gerenciado de Transponder aceita telecomando para reinicializar os
contadores (estatísticas de erro).

5.43.12. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o Supervisor.
Retirar o Supervisor Filho Gerenciado de Transponder do Sub-bastidor de Transponder não
exige nenhum cuidado prévio, basta:
 Desconectar os cabos elétricos de seu painel frontal.
 Retirá-lo do bastidor.

5.43.13. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o Supervisor.
Inserir o Supervisor Filho Gerenciado de Transponder do Sub-bastidor de transponder não
exige nenhum cuidado prévio, basta:
 Inserir a unidade no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos elétricos de seu painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-347


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.44. OCM (Optical Channel Monitoring)

5.44.1. Modelo
OCM-40 (monitoração de 4 interfaces de interconexão)
OCM-80 (monitoração de 8 interfaces de interconexão)

5.44.2. Descrição Funcional


A placa OCM é utilizada em aplicações com ROADM WSS para medir a potência de cada
canal na interface LINE OUT das placas WSS. Adicionalmente, o OCM envia, através do
backplane, informações da potência dos canais para as placas WSS. Desta forma, as placas
WSS podem realizar a equalização dinâmica e automática, controlando a atenuação dos VOAs
internos. O OCM permite acompanhamento em tempo real dos níveis de potência dos canais,
através do sistema de gerência.
Observação: O monitoramento dos níveis de potência são baseados nos sinais de amostra
emitidos pelas placas WSS, não representando a potência total das interfaces LINE OUT.

5.44.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A figura a seguir ilustra a placa OCM e suas dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 404

Largura [mm] 23,7

Profundidade [mm] 217,4

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-348


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Dimensões físicas da placa OCM-80

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-349


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.44.4. Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos do OCM-80

5.44.5. Configurações e Ajustes no Hardware


A unidade OCM não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.44.6. Alimentação Elétrica


As alimentações do OCM são -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor (através do backplane).

5.44.7. Interfaces Elétricas


A placa OCM conecta-se ao cartão traseiro do Sub-bastidor. Este promove a ligação de dados,
por um barramento Ethernet, entre a placa OCM e o Supervisor.

5.44.8. Interfaces Ópticas


As interfaces ópticas do OCM possuem conectores LC-APC:
 IN 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 (de acordo com modelo): Recebe o sinal de monitoramento
conectado à interface OUT OCM das placas WSS. Através desta interface, o OCM
permite verificação dos níveis de potência de cada canal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-350


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.44.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Mín: 270
Consumo em -48 VDC [mA] Típ: 300
Máx: 330

Mín: -5
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 40

Mín: -40
Temperatura ambiental de armazenamento [ºC]
Máx: 85

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 5


condensação) Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

Características Ópticas OCM Especificação

Espaçamento entre Canais [GHz] (Identificação automática do Mín: 50


espaçamento entre canais) Máx: 100

Mín: 1527,99
Banda C
Máx: 1565,49
Comprimento de onda [nm]
Mín: 1574,13
Banda L
Máx: 1604,04

Características Ópticas OCM Especificação

Monitoração taxa DGD [ps/ms] Mín: 1

Monitoramento taxa PVO limitada [rad/ms] Mín: 0,08

Monitoramento taxa PVO contínua [rad/ms] Mín: 0,04

Mín: 2
Perda de inserção [dB]
Máx: 5,5

Mín: -12
Potência de entrada [dBm]
Máx: 0

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-351


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.44.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


As placas OCM possuem os seguintes LEDs:
 PWR: LED verde aceso indicando que o módulo está alimentado.
 CPU: LED intermitente indicando que o software está em operação.
 LOS 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 (de acordo com modelo): LED vermelho indica ausência de
sinais nas interfaces IN da placa OCM.

5.44.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 LOS (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8, de acordo com modelo).
Telemedidas:
 Status de funcionamento das portas do OCM.
 Temperatura da Placa.
 Pin Porta (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8, de acordo com modelo) – Potência total de entrada nas
interfaces IN da placa OCM.
 Nível de potência de entrada (por canal e porta).

5.44.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Habilitar/Desabilitar portas de monitoração OCM.
 Definir tilt máximo entre canais.
 Definir potência mínima de detecção do canal.

5.44.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


 Utilizar pulseira antiestática ao remover a placa do Sub-bastidor.
 Desconectar os seus cabos ópticos.
 Retirá-lo do Sub-bastidor.

5.44.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


 Utilizar pulseira antiestática ao inserir a placa OCM no Sub-bastidor.
 Inserir totalmente a placa OCM no Sub-bastidor.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
Observação: Realizar as ligações ópticas somente após a configuração da placa supervisora
SPVL-90.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-352


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.45. Supervisory Channel Mux / Demux (SCMD)

5.45.1. Modelo
Campo Descrição

SCMD -

1: 1310nm
2: 1470nm
Comprimento de onda 3: 1510nm
4: 1625nm
5: 1450nm

S: Standard
Montagem óptica F: Filtro ± 2 nm
B: Bidirecional

Mecânica 1: 1U de altura

A: Funcionalidade ALS (Automatic Laser


Shutdown)
Características - Somente para Canal de Supervisão SCME-4DP
S ou vazio: Padrão

5.45.2. Descrição Funcional


SCM: Em sistemas com amplificador óptico de potência, este módulo possui a função de
multiplexar o canal de supervisão (que é transmitido em 1510 nm) com os canais de dados logo
após serem amplificados. Este módulo é utilizado em sistemas com amplificação óptica devido
ao fato de que o sinal de supervisão deve ser multiplexado aos canais de dados depois que os
mesmos forem amplificados.
SCD: Em sistemas com pré-amplificação óptica, este módulo possui a função de separar o
canal de supervisão dos canais de dados para que os mesmos sejam pré-amplificados antes
de serem entregues ao demultiplexador.
O SCM e o SCD são montados em uma mesma unidade física – SCMD.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-353


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.45.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 44

Largura [mm] 442

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do Supervisory Channel Mux /Demux – SCMD

Painel Frontal do Supervisory Channel Mux /Demux – SCMD com ALS

5.45.4. Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos do Supervisory Channel Mux – SCM

Diagrama em Blocos do Supervisory Channel Demux – SCD

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-354


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.45.5. Configurações e Ajustes no Hardware


A unidade SCMD padrão (sem ALS) não possui configurações e ajustes no hardware.
A unidade SCMD com ALS requer a configuração do DIP Switch frontal para acesso da
gerência da Padtec. Esta configuração é responsável pela identificação da posição/slot no
bastidor.
A identificação é realizada com números de 1 a 15 no DIP Switch (número binário), onde a
chave 1 é o bit menos significativo, e a chave 4 é o bit mais significativo.
0 1 2
Endereço (Formato): <valor Chave 1> x (2 ) + <valor Chave 2> x (2 ) + <valor Chave 3> x (2 )
3
+ <valor Chave 4> x (2 ), onde <valor Chave x> = 1 na posição ON e <valor Chave x> = 0 na
posição OFF.

Ilustração do Dip Switch e exemplos de configurações (endereços)


Cada unidade SCMD com ALS em um mesmo bastidor deve possuir números de slot
diferentes.

5.45.6. Alimentação Elétrica


A unidade SCMD padrão (sem ALS) não possui alimentação elétrica (unidade passiva).
A unidade SCMD com ALS é alimentada em -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor (através do
painel traseiro).

5.45.7. Interfaces Elétricas


A unidade SCMD padrão (sem ALS) não possui interfaces elétricas.
As unidades SCMD com ALS possuem as seguintes interfaces elétricas:
 LOS-O CS: Permite conexão elétrica com a unidade SCME-4DP. Através desta
interface, o Canal de Supervisão sinaliza o alarme de LOS-O (Conector circular SN
180º macho de 4 vias).
 ALS: Permite conexão elétrica com os Amplificadores que possuem a funcionalidade
ALS. Através desta interface, o SCMD sinaliza o desligamento dos lasers de bombeio,
devido à alarmes de LOS-O e LOS-P, de acordo com o modo de operação (Conector
circular SN 180º macho de 4 vias).
 2 conectores RJ-11 (Supervisor e Extended) para comunicação RS-422 com a
gerência Padtec.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-355


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.45.8. Interfaces Ópticas


O Supervisory Channel Mux – SCM – possui as seguintes interfaces ópticas:
 DATA: Conector de entrada dos canais de dados após serem amplificados.
 SUPERVISORY CHANNEL: Conector de entrada do canal de supervisão. Esta
interface está fisicamente conectada à saída do módulo de supervisão (OUT).
 LINE: Conector de saída dos canais de dados e supervisão multiplexados.
O Supervisory Channel Demux – SCD – possui as seguintes interfaces ópticas:
 LINE: Conector de entrada da fibra com os canais de dados e supervisão
multiplexados.
 SUPERVISORY CHANNEL: Conector de saída do sinal de supervisão. Esta interface
está fisicamente conectada à entrada (IN) do módulo de supervisão.
 DATA: Conector de saída dos canais de dados. Este conector é normalmente
conectado ao Pré-Amplificador.

5.45.9. Características Paramétricas


Característica Especificação
5
MTBF [horas] 5 x 10

Característica Modelo Montagem Óptica Standard/Bidirecional Especificação

Supervisão: 1500-1520
Comprimento de onda [nm]
DWDM: 1530-1563

Perda de Inserção [dB] Máx: 2

PDL [dB] 0,01

Perda de Retorno [dB] Mín: 50

12 (1500-1520 nm)
Isolação mínima sobre Banda [dB]
30 (1530-1563 nm)

Característica Modelo Montagem Óptica com Filtro + 2 nm Especificação

Supervisão: 1508-1512
Comprimento de onda [nm]
DWDM: 1514-1640

Perda de Inserção [dB] Máx: 2

PDL [dB] 0,01

Perda de Retorno [dB] Mín: 55

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-356


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.45.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade SCMD padrão (sem ALS) não possui indicações luminosas no painel.
A unidade SCMD com ALS possui as seguintes indicações luminosas no Painel Frontal:
 ALS (apagado): Funcionalidade ALS (Automatic Laser Shutdown) desabilitada pelo
Sistema de Gerência.
 ALS (verde): Funcionalidade ALS ativada sem sinalização de desligamento dos Lasers
de Bombeio dos Amplificadores.
 ALS (vermelho): LED vermelho indica acionamento de ALS devido à detecção de LOS-
P e LOS-O. Nesta situação, os Lasers de Bombeio dos Amplificadores serão
desligados.
 LOS-P: LED vermelho identifica alarme de LOS-P (Loss of Signal) devido à ausência
de canais multiplexados na grade DWDM (ITU-T G.694.1).
 LOS-O: LED vermelho identifica alarme de LOS-O (Loss of Signal) devido à ausência
de sinal óptico de supervisão (nominal 1550 nm).
 SOURCE A: LED verde indica que a unidade está alimentada através da via A.
 SOURCE B: LED verde indica que a unidade está alimentada através da via B.
 PWR: LED verde indica que a unidade está alimentada e em operação.

5.45.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


A unidade SCMD padrão (sem ALS) não reporta alarmes e telemedidas à gerência.
A unidade SCMD com ALS reporta os seguintes alarmes e telemedidas à gerência:
Alarmes:
 LOS-O SFP 8/9: Indica ausência de sinal nas interfaces ópticas do Canal de
Supervisão Fast Ethernet (SCME-4DP).
 LINK UP/LINK DOWNSFP 8/9: Indica o estado de operação das interfaces ópticas do
Canal de Supervisão Fast Ethernet (SCME-4DP).
 Funcionalidade ALS habilitada e ativa (desligamento dos Lasers de Bombeio dos
Amplificadores).
 Cable Fail: Indica rompimento ou remoção do cabo elétrico que sinaliza alarme de
LOS-O.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-357


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Telemedidas:
 Funcionalidade ALS habilitada/desabilitada.
 Modo de operação ALS (Soft State / Hard State).
 Número de série da unidade.
 Código de produto da unidade.

5.45.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


A unidade SCMD não aceita telecomandos do Sistema de Gerência.
A unidade SCMD com ALS aceita os seguintes telecomandos a partir do Sistema de Gerência:
 Habilitar/Desabilitar ALS.
 Configurar modo de operação ALS:
o Soft State: Desligamento de Lasers de Bombeio em caso de LOS-O e LOS-P.
Em caso de Cable Fail, o sistema de gerência indicará o alarme, porém, não
acionará o ALS.
o Hard State: Desligamento de Lasers de Bombeio em caso de LOS-O e LOS-P
ou alarme de Cable Fail.
 Configurar tempo de restabelecimento de falha, após término de alarmes. O sistema de
gerência aceita valores de 30 segundos a 3 horas. O valor padrão (fábrica) é de 100
segundos.

5.45.13. Funcionalidade ALS


A Plataforma LightPad disponibiliza funcionalidade de proteção ALS, Automatic Laser
Shutdown, baseada nas recomendações da ITU-T. A função ALS permite o desligamento dos
Lasers de Bombeio dos Amplificadores em caso de detecção de interrupção no enlace,
geralmente ocasionados por ruptura de fibras. Esta funcionalidade garante níveis de potência
seguros para o operador, durante o reparo ou substituição da fibra.
A funcionalidade ALS consiste basicamente de uma comunicação elétrica de um cabo 4 vias
entre os Amplificadores e o Canal de Supervisão (SCMMT/SCMML) ou SCMD (com ALS). Os
conectores para interconexão elétrica estão disponibilizados no painel frontal das unidades.
Esta funcionalidade pode ser habilitada/desabilitada através da gerência da plataforma.
O comando de desligamento dos lasers é realizado somente quando os alarmes de LOS-O e
LOS-P estiverem simultaneamente presentes no respectivo enlace. O alarme de LOS-P é
referente à ausência de canais multiplexados na grade DWDM do ITU-T, ou seja, não há sinal
de dados. Este alarme é detectado automaticamente pela unidade SCMD. O alarme de LOS-O
é referente à ausência do canal óptico de supervisão (nominal 1510 nm), e é detectado
automaticamente pelo Canal de Supervisão Fast Ethernet (SCME-4DP).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-358


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

LOS-O LOS-P Situação Amplificadores


(ALS Habilitado)

Não Presente Não Presente Enlace em operação normal Pump On

Ausência de sinal de dados /


Não Presente Presente Enlace ativo (Canal de Pump On
Supervisão)

Falha no Canal de
Supervisão / SCMD / Enlace
Presente Não Presente Pump On
ativo (Canais DWDM
presentes)

Falha no Enlace (ruptura) /


Presente Presente Ausência de sinal óptico de Pump Off
dados e supervisão

O SCMD com ALS também reporta o alarme de Cable Fail, gerado em caso de remoção/falha
no cabo elétrico entre o SCMD e o SCME-4DP.
Após o término da sinalização dos alarmes, os Amplificadores acionarão automaticamente seus
lasers de bombeio, em um período configurável (sistema de gerência) de 30 segundos a 3
horas.

5.45.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


SCM:
 Desligar os lasers de todos os transponders que se encontram conectados ao
Multiplexador Óptico (ver Procedimento de Retirada dO Transponder do Sub-bastidor),
em cuja saída encontra-se ligado o SCM.
 Desligar a alimentação do módulo canal de supervisão (ver Procedimento de Retirada
do Módulo Canal de Supervisão do Sub-bastidor).
 Desconectar todos os seus cabos ópticos e elétricos (se aplicável).
SCD:
 Desconectar os cabos ópticos e elétricos do SCD (se aplicável).
 Desparafusar a unidade SCMD e retirá-la do bastidor.

5.45.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Inserir a unidade SCMD e parafusá-la no bastidor.
SCM:
 Conectar todos os seus cordões ópticos e elétricos (se aplicável).
 Ligar os lasers de todos os transponders ligados ao Multiplexador Óptico em cuja saída
o SCM encontra-se ligado.
SCD:
 Conectar todos os seus cordões ópticos e elétricos (se aplicável).

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-359


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.46. Unidades de Canal de Supervisão Terminal e Cliente

5.46.1. Modelo

Campo Descrição

SCM -

Vazio: Compatível com supervisor SPVJ


L: Compatível com supervisor SPVL-4
Modelo
M: Compatível com supervisor SPVL-4 e com
Gerenciamento – Somente em conjunto com
unidade de topologia barramento com ALS

T: Terminal
Tipo
C: Cliente

4 -

A: Barramento – ligação ponto-a-ponto com ALS


(Automatic Laser Shutdown) – Somente em
conjunto com modelo com Gerenciamento
Topologia/Características
B: Barramento – ligação ponto-a-ponto
S: Estrela – ligação ponto-multiponto

Comprimento de onda 5: 1510 nm

L: Long-Haul
Alcance
S: Short-Haul

5.46.2. Descrição Funcional


O Canal de Supervisão Terminal e Cliente são responsáveis pela comunicação de dados de
gerência entre as estações remotas através de um canal óptico de supervisão em 1510 + 1 nm.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-360


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.46.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 156 (Carcaça)

Largura [mm] 63 (Frontal) / 58 (Carcaça)

Profundidade [mm] 221

Painel Frontal do Canal de Supervisão Cliente/Terminal (respectivamente)

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-361


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.46.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em blocos funcional do módulo Canal de Supervisão (Cliente e Terminal)


Este módulo é um duplo conversor eletro-óptico de longa distância, no qual os dados gerados
pelo Canal de Supervisão Cliente são transmitidos, via fibra óptica, para dois outros canais de
supervisão remotos. Os sinais do canal de supervisão remoto também podem ser repetidos
pelo Canal de Supervisão Cliente, conectando-os a rede óptica.
Na parte da recepção dos dados o fotodetector converte o sinal óptico em sinal elétrico o qual é
enviado ao bloco do amplificador de transimpedância. Na saída deste bloco, há um bloco
composto por dois estágios de amplificação, com ganho de 45 dB e 40 dB, e uma conversão
do sinal elétrico em níveis TTL. Este sinal lógico TTL é enviado ao supervisor, pelo array de
diodos, através do cartão traseiro do Sub-bastidor, e ao mesmo tempo este sinal é enviado ao
estágio de transmissão composto por um bloco amplificador, driver e laser, onde o sinal elétrico
é convertido em sinal óptico e transmitido no sentido oposto de sua recepção. Na parte da
recepção para o sentido oposto, o tratamento do sinal é feito de uma maneira similar ao
descrito anteriormente.
Na transmissão de dados, o sinal lógico TTL é enviado pelo Supervisor Cliente, através do
cartão traseiro do Sub-bastidor, ao Canal de Supervisão Cliente. Este sinal é simultaneamente
enviado aos circuitos de transmissão, através do array de diodos, onde é convertido em sinal
óptico e transmitido em ambos os sentidos aos canais de supervisão remotos.
A unidade Canal de Supervisão Terminal é um módulo de conexão, através de fibra óptica,
para os dados de gerência entre uma estação e outra estação remota. Sua operação é similar
à unidade Canal de Supervisão Cliente, à exceção da transmissão em sentido único.
Consequentemente, com uma quantidade menor de blocos.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-362


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.46.5. Configurações e Ajustes no Hardware


A unidade Canal de Supervisão não possui nenhuma configuração e ajustes internos.

5.46.6. Alimentação Elétrica


O módulo Canal de Supervisão é alimentado em -48 VDC e 0 VDC, provenientes do backplane
do Sub-bastidor de Transponders, recebido da unidade distribuidora de alimentação MPM.

5.46.7. Interfaces Elétricas


O módulo de Canal de Supervisão possui as seguintes interfaces elétricas:
 INTERFACE SERIAL com computador utilizando um software “Terminal Emulator”
(exemplo: hiperterminal ou Teraterm) para configuração.
 INTERFACE com aparelho telefônico (conector RJ-11 da porta “PHONE”).
 INTERFACE com linha telefônica (conector RJ-11 da porta “LINE”).
 INTERFACE com equipamento G.703 (dados codirecionais a 64 kb/s).
Os módulos de Canal de Supervisão com funcionalidade ALS também possuem a seguinte
interface elétrica:
 INTERFACE com conector circular SN 180º macho de 4 vias.

5.46.8. Interfaces Ópticas


A unidade de Canal se Supervisão Cliente possui as seguintes interfaces ópticas:
 “Tx1” e “Rx1” NORTH: Interface com a rede óptica lado NORTE com conectores do
tipo SC-APC.
 “Tx2” e “Rx2” SOUTH: Interface com a rede óptica lado SUL com conectores do tipo
SC-APC.
A unidade de Canal se Supervisão Terminal possui as seguintes interfaces ópticas:
 “Tx” e “Rx”: Conectores SC-APC.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-363


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT

CLASS 1 LASER PRODUCT

 Tx (Modelo Terminal)
Short-Haul
 Tx1 e Tx2 (Modelo Cliente)

Long-Haul

5.46.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Típ: 180
Consumo em -48 VDC [mA]
Máx: 200
5
MTBF [horas] 2 x 10

Característica Especificação

Comprimento de Onda de Transmissão [nm] 1510 + 1

Taxa de transmissão óptica [kb/s] 512

Short-Haul: 0
Potência óptica de transmissão [dBm]
Long-Haul: 6

Short-Haul: -35
Sensibilidade [dBm]
Long-Haul: -50

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-364


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Característica Especificação

Saturação [dBm] -1

5.46.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


 POWER: LED verde que aceso indica que o módulo está energizado;
 LOS1: LED vermelho que aceso indica ausência de sinal em “Rx1”.
 LOS2: LED vermelho que aceso indica ausência de sinal em “Rx2”.
Observação: no caso de unidade de Canal de Supervisão Terminal existe apenas um LED
vermelho de LOS para indicar ausência de sinal em “Rx” (porta óptica).

5.46.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Canal de Supervisão sem Gerenciamento:
 Não possui alarmes e telemedidas reportados à gerência.
Canal de Supervisão com Gerenciamento:
Alarmes:
 BDI.
 LOF.
 LOS.

Telemedidas:
 Frames recebidos.
 Frames transmitidos.
 Frames com erro.

5.46.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


Canal de Supervisão sem Gerenciamento:
 O Canal de Supervisão não aceita telecomandos.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-365


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Canal de Supervisão com Gerenciamento:


 Ligar/Desligar Auto Restore.
 Ligar/Desligar ALS.
 Manual Restore.
 Reset contadores.

5.46.13. Funcionalidade ALS


A Plataforma LightPad disponibiliza funcionalidade de proteção ALS, Automatic Laser
Shutdown, baseada nas recomendações da ITU-T. A função ALS permite o desligamento dos
Lasers de Bombeio dos Amplificadores em caso de detecção de interrupção no enlace,
geralmente ocasionados por ruptura de fibras. Esta funcionalidade garante níveis de potência
seguros para o operador, durante o reparo ou substituição da fibra.
A funcionalidade ALS consiste basicamente de uma comunicação elétrica de um cabo 4 vias
entre os Amplificadores e o Canal de Supervisão (SCMMT/SCMML) ou SCMD (com ALS). Os
conectores para interconexão elétrica estão disponibilizados no painel frontal das unidades.
Esta funcionalidade pode ser habilitada/desabilitada através da gerência da plataforma.
O Canal de Supervisão é responsável por detectar alarmes de LOS (Loss of Signal), LOF (Loss
of Frame) ou BDI (Backward Defect Indication) e sinalizar estas falhas para os Amplificadores,
através do cabo elétrico de ALS. Nesta condição, os Amplificadores executam o desligamento
automático e imediato do(s) laser(s) de bombeio.
Após o término da sinalização dos alarmes, os Amplificadores acionarão automaticamente seus
lasers de bombeio, em um período máximo de 100 segundos.
Observações:
 Em operações com ALS, os amplificadores desligarão os lasers de bombeio caso o cabo
elétrico não esteja conectado corretamente nas unidades.
 A perda de comunicação entre as placas de Canal de Supervisão e os Amplificadores
através dos cabos elétricos ALS ocasionará o desligamento automático dos lasers de
bombeio dos amplificadores.

Conectores elétricos
para comunicação
ALS

Conector elétrico
para comunicação
ALS

Canal de Supervisão com funcionalidade ALS

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-366


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.46.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover a Unidade de Canal de Supervisão do Sub-bastidor.
O laser da unidade de Canal de Supervisão não pode ser desligado por comando de gerência.
Assim, a única alternativa para desligá-lo, antes da retirada dos cordões ópticos, é desligar a
alimentação da unidade, retirando-a parcialmente do Sub-bastidor de transponders. Com a
unidade desligada, os cordões ópticos podem ser retirados.

5.46.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir a Unidade de Canal de Supervisão no Sub-bastidor.
 Inserir parcialmente a unidade de Canal de Supervisão no Sub-bastidor de
transponders.
 Conectar os cabos ópticos em seu painel frontal.
 Inseri-lo totalmente no Sub-bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-367


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.47. Unidade de Canal de Supervisão Fast Ethernet

5.47.1. Modelo
Campo Descrição

SCME -

4 -

C: Sem ALS
Proteção ALS (Automatic Laser Shutdown)
D: Suporte à ALS

P -

5.47.2. Descrição Funcional


O Canal de Supervisão Fast Ethernet é responsável pela comunicação de dados de gerência
entre as estações remotas através de um canal óptico de supervisão em 1511 + 6,5 nm. O
Canal de Supervisão Fast Ethernet é baseado em VLAN (802.1Q) e Spanning Tree (STP
802.1D), e possui 7 portas 10/100Base-T para interconexão de módulos. A interface de
comunicação óptica é implementada através do uso de SFP.
A unidade SCME suporta topologia Linear, Anel ou Mesh e atende aos padrões IEEE 802.3
(10BASE-T Ethernet), IEEE 802.3u (100BASE-TX/FX Fast Ethernet) e IEEE 802.3x.

5.47.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal

Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 156 (Carcaça)

Largura [mm] 63 (Frontal) / 58 (Carcaça)

Profundidade [mm] 221

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-368


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do SCME-4CP

5.47.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em blocos funcional do módulo Canal de Supervisão Fast Ethernet


O módulo Canal de Supervisão Fast Ethernet permite dupla conexão (leste e oeste –
10/100BaseTX), via fibra óptica, para os dados de gerência, entre uma estação cliente e duas
outras estações remotas.
Este módulo é um duplo conversor eletro-óptico de longa distância, no qual os dados gerados
pelo Canal de Supervisão são transmitidos, via fibra óptica, para os demais canais de
supervisão remotos.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-369


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.47.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Canal de Supervisão Fast Ethernet não possui configurações ou ajuste de hardware.

5.47.6. Alimentação Elétrica


O módulo Canal de Supervisão Fast Ethernet é alimentado em -48 VDC e 0 VDC, provenientes
do backplane do Sub-bastidor de Transponders.

5.47.7. Interfaces Elétricas


O módulo Canal de Supervisão Fast Ethernet possui as seguintes interfaces elétricas:
 10/100BaseTX 1: Interface RJ-45 para conexão com a rede externa (DCN).
 10/100BaseTX 2 e 4: Interface RJ-45 para empilhamento de unidades SCME e/ou
conexão do Canal de Voz (CVA).
 10/100BaseTX 3: Interface RJ-45 para conexão com a porta Ethernet do SPVL-4.
 10/100BaseTX 5: Interface RJ-45 para conexão com a porta Ethernet do SPVL-90 ou
do SPVL-4 operando em modo escravo.
 10/100BaseTX 6: Interface RJ-45 para acesso via Gerência Local ou configuração do
Canal de Voz (CVA).
 10/100BaseTX 7: Interface RJ-45 disponível para uso do cliente (tráfego).
Recomenda-se utilização de cabo Cat 5 (ou superior) para taxas de 100Mb/s e Cat 3 (ou
superior) para taxas de 10 Mb/s. As interfaces possuem detecção MDI/MDI-X.
Os módulos com funcionalidade ALS também possuem as seguintes interfaces elétricas:
 ALS 8 e 9: Conector circular SN 180º macho de 4 vias.

5.47.8. Interfaces Ópticas


O módulo Canal de Supervisão Fast Ethernet possui as seguintes interfaces ópticas LC-PC
(através do SFP):
 100Base-FX (8 e 9) TX: Interface de transmissão com a rede óptica lado NORTE/SUL.
 100Base-FX (8 e 9) RX: Interface de recepção com a rede óptica lado NORTE/SUL.

Classe do Laser Interfaces de exposição à


radiação (Laser)
IEC 60825 (2007-03) FDA (4.9)

CLASS I LASER PRODUCT


CLASS 1 LASER PRODUCT

 10/100Base-TX 8
 10/100Base-TX 9

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-370


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.47.9. Características Paramétricas

Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Mín: 127
Consumo em -48 VDC [mA] Típ: 150
Máx: 173

Mín: -5
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 45

Mín: -20
Temperatura ambiental de armazenamento [ºC]
Máx: 80

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 10


condensação) Máx: 80
5
MTBF [horas] 2 x 10

As interfaces ópticas são implementadas com módulos SFP que são amplamente disponíveis
comercialmente (Anexo D - Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec).
As características paramétricas destes módulos SFPs variam de acordo com o modelo e
fabricante utilizado.

5.47.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade de Canal de Supervisão Fast Ethernet possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 PWR: LED verde que indica que a unidade está alimentada e em operação.
 RPS: LED verde que indica se a unidade utiliza a fonte de alimentação reserva
(redundante).
 LNK/ACT (8 e 9): LED verde contínuo indica presença de conectores na interface.LED
verde intermitente indica passagem de tráfego pela respectiva interface.
 OFF LINE (8 e 9): LED vermelho que indica que a respectiva SFP não está conectada
na interface.
 POST: LED verde constante indica que a sequência POST encontra-se concluída. LED
verde intermitente indica procedimento de inicialização da sequência POST.
 LASER ON: LED amarelo que indica a utilização das interfaces ópticas (laser
acionado).

5.47.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


 LINK UP/DOWN

5.47.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O Canal de Supervisão Fast Ethernet não aceita telecomandos a partir do sistema de gerência.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-371


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.47.13. Funcionalidade ALS


A Plataforma LightPad disponibiliza funcionalidade de proteção ALS, Automatic Laser
Shutdown, baseada nas recomendações da ITU-T. A função ALS permite o desligamento dos
Lasers de Bombeio dos Amplificadores em caso de detecção de interrupção no enlace,
geralmente ocasionados por ruptura de fibras. Esta funcionalidade garante níveis de potência
seguros para o operador, durante o reparo ou substituição da fibra.
A funcionalidade ALS consiste basicamente de uma comunicação elétrica de um cabo 4 vias
entre os Amplificadores e o Canal de Supervisão (SCMMT/SCMML) ou SCMD (com ALS). Os
conectores para interconexão elétrica estão disponibilizados no painel frontal das unidades.
Esta funcionalidade pode ser habilitada/desabilitada através da gerência da plataforma.
O comando de desligamento dos lasers é realizado somente quando os alarmes de LOS-O e
LOS-P estiverem simultaneamente presentes no respectivo enlace. O alarme de LOS-P é
referente à ausência de canais multiplexados na grade DWDM do ITU-T, ou seja, não há sinal
de dados. Este alarme é detectado automaticamente pela unidade SCMD. O alarme de LOS-O
é referente à ausência do canal óptico de supervisão (nominal 1510 nm), e é detectado
automaticamente pelo Canal de Supervisão Fast Ethernet (SCME-4DP).

LOS-O LOS-P Situação Amplificadores


(ALS Habilitado)

Não Presente Não Presente Enlace em operação normal Pump On

Ausência de sinal de dados /


Não Presente Presente Enlace ativo (Canal de Pump On
Supervisão)

Falha no Canal de
Supervisão / SCMD / Enlace
Presente Não Presente Pump On
ativo (Canais DWDM
presentes)

Falha no Enlace (ruptura) /


Presente Presente Ausência de sinal óptico de Pump Off
dados e supervisão

O SCMD com ALS também reporta o alarme de Cable Fail, gerado em caso de remoção/falha
no cabo elétrico entre o SCMD e o SCME-4DP.
Após o término da sinalização dos alarmes, os Amplificadores acionarão automaticamente seus
lasers de bombeio, em um período configurável (sistema de gerência) de 30 segundos a 3
horas.

5.47.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover a Unidade de Canal de Supervisão do Sub-bastidor
 Remover as conexões ópticas existentes.
 Remover as conexões elétricas existentes.
 Retirar a unidade do Sub-bastidor.

5.47.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir a Unidade de Canal de Supervisão no Sub-bastidor
 Inserir parcialmente a unidade no Sub-bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-372


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Realizar as conexões elétricas.


 Realizar as conexões ópticas.
 Inserir totalmente a unidade no Sub-bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-373


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.48. Shelf House Keeping – SHK

5.48.1. Modelo
SHK

5.48.2. Descrição Funcional


O objetivo da unidade Shelf House Keeping (SHK) é coletar informações de um conjunto de
itens / equipamentos e/ou atuar sobre um conjunto de equipamentos. Estes itens /
equipamentos estão presentes na estação onde o equipamento Padtec se encontra instalado.
As informações coletadas recebem o nome de telessinais e as ordens de acionamento
recebem o nome de telecomandos. A unidade SHK, funcionando associada ao Supervisor de
Transponders Pai de algum bastidor do equipamento Padtec, é capaz de:
 Monitorar até 40 itens / equipamentos da estação desde que estes possam externar a
sua condição operacional através da abertura ou fechamento de algum tipo de contato:
contato seco de rele ou um contato do tipo “interloc”. Como exemplo de itens
monitorados tem-se: porta da sala da estação, porta de bastidores de equipamentos,
estado do ar condicionado etc.
 Acionar até 8 equipamentos fechando ou abrindo contatos secos de relê. Como
exemplo de acionamento tem-se: acionamento de campainha, reposição da unidade de
corrente contínua, reposição da unidade de corrente alternada e etc.

5.48.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 44

Largura [mm] 443

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do Shelf House Keeping (SHK)

5.48.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


O SHK é construído na mecânica 1U em caixa metálica de 19” com toda a eletrônica incluída
em uma única placa. Todas as interfaces de controle estão no painel dianteiro e todas as
interfaces de telessinal/telecomando estão no painel traseiro (não mostrado na figura). O SHK
conecta-se com os itens a serem monitorados/ativados, lendo os telessinais e fechando os
relés de contato seco dos telecomandos. Tem dispositivo de proteção anti-burst de corrente e
tensão e dispositivos para prover a isolação galvânica entre os itens a serem
monitorados/ativados e toda a eletrônica que existe dentro do bastidor de Padtec.
O diagrama em blocos da unidade SHK e das partes que a constituem pode ser vistos na figura
a seguir.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-374


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Diagrama em blocos do SHK


O firmware residente do microcontrolador da placa SHK lê periodicamente a condição dos
telessinais e fica permanentemente à espera de “comandos” oriundos do Supervisor de
Transponders Pai. A placa SHK somente responde a pedidos, isto é, nunca toma a iniciativa de
estabelecer uma comunicação com o supervisor. Os comandos enviados à unidade SHK
podem ser para:
 Ordenar o acionamento de 1 a 8 telecomandos.
 Pedir informação sobre o estado dos 40 telessinais.
 Pedir informação sobre “código de produto” e “número de série” da placa SHK.

5.48.5. Alimentação Elétrica


A unidade SHK é alimentada com –48 VDC, 0 VDC e terra de bastidor.

5.48.6. Interfaces Elétricas


O SHK tem as seguintes interfaces elétricas:
 2 conectores EURO situados no painel traseiro, onde cada fileira no conector EURO é
associada com um telessinal/telecomando. Para todas as fileiras, o
telessinal/telecomando específico é acessado por pares de pinos que são conectados
entre as linhas a e c do conector EURO. A linha b (central) não é conectada.
o Conector A fileira 1-32: telessinais 1-32
o Conector B fileira 1-8: telessinais 33-40
o Conector B fileira 24-32: telecomandos 1-8
o Verificando o duto lateral direito do bastidor (vista frontal), os pares do cabo
são conectados ao bloco terminal, ou Bloco de Terminações de 50 pares de
pinos, e este é inserido no suporte vertical que sai do topo do bastidor.
 Interface serial RS-422 do Supervisor que conecta o SHK, através do conector RJ-11,
ao supervisor.
 Interface serial RS-422 Estendida que replica a conexão RS-422 do Supervisor para a
interligação com outros Elementos de Rede da Padtec.

5.48.7. Interfaces Ópticas


O SHK não possui interfaces ópticas.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-375


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.48.8. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Máx: 500

Tempo de energização do relê durante um comando


600
mono-estável [ms]
5
MTBF [horas] 2 x 10

5.48.9. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade SHK possui dois leds dispostos à direita da unidade. Um verde para indicação de
POWER ON e outro amarelo para indicação Tx/Rx na interface serial.

5.48.10. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O SHK reportada à gerência os alarmes associados aos 40 telessinais e 8 telecomandos.

5.48.11. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


São aceitos pela unidade SHK 8 comandos associados a cada um dos 8 relés.

5.48.12. Etiquetas de Identificação


A unidade SHK possui etiqueta de identificação com modelo, número de série e data de
fabricação, além de código de barras padrão EAN 128 colocados no painel frontal.

5.48.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover a SHK do Bastidor.
 Retirar o cabo elétrico do painel frontal da Unidade SHK.
 Desconectar as interfaces elétricas em seu painel traseiro.
 Remover os conectores EURO do seu painel traseiro.
 Desparafusar a unidade.
 Retirá-la do bastidor.

5.48.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o SHK no Bastidor.
 Inserir a unidade no bastidor.
 Parafusá-la.
 Conectar os dois euro-conectores no seu painel traseiro.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-376


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Conectar as interfaces elétricas no painel traseiro da unidade.


 Conectar o cabo elétrico do painel frontal da Unidade SHK.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-377


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.49. MOSA – Módulo OSA (Optical Spectrum Analyzer)

5.49.1. Modelo

Campo Descrição

MOSA -

Multiplexação D: DWDM

C: Banda C
Banda
L: Banda L

vazio: 1 x 8
Número de Interfaces A: 1 x 16
B: 1 x 4

1: 25 GHz
2: 50 GHz
Espaçamento entre Canais
3: 100 GHz
4: 200 GHz

D1 -

5.49.2. Descrição Funcional


O MOSA é o analisador de espectro óptico pertencente à plataforma LightPad da Padtec. Esta
unidade é capaz de analisar amostras de um sinal multiplexado obtendo a potência e relação
sinal-ruído (OSNR) por canal. Esta unidade é interconectada aos pontos de monitoração dos
demais equipamentos da plataforma e permite leitura de 4 a 16 sinais multiplexados.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-378


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.49.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 43,5

Largura [mm] 483

Profundidade [mm] 250

Painel Frontal do MOSA

5.49.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em blocos do MOSA


A unidade MOSA é composta por uma chave óptica interna, um módulo OCM (Optical Channel
Monitoring) e um controlador. Os sinais provenientes das entradas do MOSA são direcionados
para a chave óptica, capaz de comutar a sua saída que é interconectada ao OCM. Este módulo
realiza as análises de potência e OSNR, reportando os valores obtidos ao controlador,
responsável pela comunicação com o Supervisor.
O tempo de obtenção de potência e OSNR de todos os canais da banda é de 1000 ms.

5.49.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O MOSA não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.49.6. Alimentação Elétrica


O MOSA é alimentado com –48 VDC, 0 VDC e terra de bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-379


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.49.7. Interfaces Elétricas


O MOSA possui as seguintes interfaces elétricas:
 Interface serial RS-422 que conecta a unidade com o Supervisor (conector RJ-11).
 Interface 100Base-T para conexão direta com gerência central/local.
Observação: A unidade também possui um botão no painel frontal para reinício (reset) da
unidade.

5.49.8. Interfaces Ópticas


O MOSA possui as seguintes interfaces elétricas.
 Conectores CHn (n=número da interface): Conectores para entrada do sinal
multiplexado a ser analisado pelo MOSA.

5.49.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36
5
MTBF [horas] 2 x 10

Característica Especificação

Mín: 192,1 (C21)


Faixa de operação [THz]
Máx: 196,0 (H60)

Mín: -40
Potência de entrada (por canal) [dBm]
Máx: -10

Mín: 10
Faixa de leitura de OSNR [dB]
Máx: 28

Mín: 0
Precisão de leitura de potência [dB] Típ: 0,5
Máx: 1

Mín: 0
Precisão de leitura de OSNR [dB]
Máx: 1,5

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-380


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.49.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade MOSA possui o seguinte LED no painel frontal:
 POWER: LED verde que indica que a unidade está alimentada.

5.49.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 Potência acima do limiar (alarme por canal, grupo e interface).
 Potência abaixo do limiar (alarme por canal, grupo e interface).
 OSNR acima do limiar (alarme por canal, grupo e interface).
 OSNR abaixo do limiar (alarme por canal, grupo e interface).
Telemedidas:
 Potência óptica dos canais C21 a H60 para cada interface da unidade.
 Relação sinal-ruído (OSNR) dos canais C21 a H60 para cada interface da unidade.

5.49.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Configurar grupo de canais (por interface).
 Configurar limiar de potência (por canal e interface).
 Configurar limiar de OSNR (por canal e interface).

5.49.13. Etiquetas de Identificação


O MOSA possui etiqueta de identificação com modelo, número de série e data de fabricação,
além de código de barras padrão EAN 128 colocados no painel frontal.

5.49.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o MOSA do Bastidor.
 Retirar os cabos elétricos do painel frontal do MOSA.
 Retirar os cabos ópticos do painel frontal do MOSA.
 Desconectar as interfaces elétricas em seu painel traseiro.
 Desparafusar a unidade.
 Retirá-la do bastidor.

5.49.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o MOSA no Bastidor.
 Inserir a unidade no bastidor.
 Parafusá-la.
 Conectar as interfaces elétricas no painel traseiro da unidade.
 Conectar as interfaces elétricas no painel frontal da unidade.
 Conectar as interfaces ópticas no painel frontal da unidade.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-381


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.50. Unidade de Canal de Voz (VoIP)

5.50.1. Modelo
CVA-4SSA

5.50.2. Descrição Funcional


A unidade CVA-4SSA é conectada ao Sub-bastidor 4U e permite o tráfego de um canal de voz
entre as estações em um mesmo grupo lógico. A placa suporta conexão de um telefone
analógico através de interface RJ-11 no painel frontal. As informações de voz processadas por
esta unidade são encaminhadas ao Canal de Supervisão (backplane) e agregadas à
transmissão óptica das informações de gerência (1510 nm). A unidade de Canal de Voz é
baseada em VoIP e VLANs.
O Canal de Voz permite chamadas ponto a ponto e conferência entre 3 estações (sites). A
conferência é implementada de forma paralela, ou seja, é possível estabelecer conferências
simultâneas entre os demais Canais de Voz.

5.50.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal

Dimensão Especificação

Altura [mm] 177 (Frontal) / 150 (Carcaça)

Largura [mm] 31,5

Profundidade [mm] 215

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-382


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal do CVA-4SSA

5.50.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em blocos funcional da unidade de Canal de Voz (VoIP)


A unidade CVA-4SSA é composta internamente de um adaptador analógico de telefonia (ATA),
responsável pela interpretação do sinal de voz e conversão em sinal digital. Adicionalmente,
este elemento realiza a conversão do sentido digital para analógico.
As informações do canal de voz são encaminhadas para o canal de supervisão através do
backplane, e são agregadas aos dados de gerência transmitidos opticamente (1510 nm).
Este módulo também possui elementos internos para supervisão e um conversor de tensão
-48 VDC para 12VDC.

5.50.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Canal de Voz CVA-4SSA não possui configurações ou ajuste de hardware.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-383


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.50.6. Alimentação Elétrica


O Canal de Voz CVA-4SSA é alimentado em -48 VDC e 0 VDC, provenientes do backplane do
Sub-bastidor 4U.

5.50.7. Interfaces Elétricas


O Canal de Voz CVA-4SSA possui as seguintes interfaces elétricas:
 Config: Interface RJ-45 para configuração padrão Padtec (configurações de fábrica).
Esta interface não é utilizada em operações de rede.
 SCME: Interface RJ-45 para interconexão com as portas 2 ou 4 do Canal de
Supervisão Fast Ethernet (SCME).
 PHONE: Interface FXS RJ-11 para conexão do telefone analógico.
 PABX: Interface FXS RJ-11 para interconexão de PABX. Esta interface não é utilizada
em operações de rede (não disponível).
Recomenda-se utilização de cabo Cat 5 (ou superior) para taxas de 100Mb/s e Cat 3 (ou
superior) para taxas de 10 Mb/s. As interfaces possuem detecção MDI/MDI-X.
Nota: Cada bastidor da plataforma LightPad suporta apenas 1 canal de voz CVA-4SSA.

5.50.8. Interfaces Ópticas


O Canal de Voz CVA-4SSA não possui interface óptica.

5.50.9. Características Paramétricas

Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Mín: 170
Consumo em -48 VDC [mA] Típ: 200
Máx: 230

Mín: 0
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 40

Mín: -35
Temperatura ambiental de armazenamento [ºC]
Máx: 65

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 0


condensação) Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

5.50.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


 PWR: LED verde que indica que a unidade está alimentada e em operação.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-384


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.50.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O Canal de Voz CVA-4SSA não reporta alarmes e telemedidas ao Sistema de Gerência.

5.50.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O Canal de Voz CVA-4SSA não aceita telecomandos a partir do sistema de gerência.

5.50.13. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover o Canal de Voz CVA-4SSA do Sub-bastidor
 Remover as conexões elétricas existentes.
 Retirar a unidade do Sub-bastidor.
Observação: Em caso de remoção de uma placa CVA-4SSA, e posterior reinserção em um
Sub-bastidor, as últimas configurações armazenadas na unidade serão restauradas.

5.50.14. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir o Canal de Voz CVA-4SSA no Sub-bastidor
 Inserir parcialmente a unidade no Sub-bastidor.
 Realizar a interconexão elétrica entre a unidade e o Canal de Supervisão.
 Conectar o telefone analógico na porta “PHONE”.
 Inserir totalmente a unidade no Sub-bastidor.
 Configurar o ramal da respectiva estação (site).
Nota: Cada bastidor da plataforma LightPad suporta apenas 1 canal de voz CVA-4SSA.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-385


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.51. Protected Power Module (PPM) – Distribuidor de Alimentação

5.51.1. Modelo
PPM4816-3 (16 A)
PPM4835-3 (35 A)
MCPPM16-3 (Placa opcional para gerenciamento do PPM)

5.51.2. Descrição Funcional


O PPM – Protected Power Module – é a unidade de distribuição de alimentação do bastidor da
Plataforma LightPad. O PPM possui as seguintes características:
 Possui 12 vias de alimentação com um disjuntor individual de 10 A para cada via.
 Todos os disjuntores são montados sobre conectores de encaixe, permitindo substituir
individualmente em campo, afetando apenas o Sub-bastidor diretamente alimentado.
 Conectores que permitem fácil instalação e manutenção, em fábrica e principalmente
em campo.
O PPM possui uma placa de gestão inserida no equipamento, com as seguintes
funcionalidades (placa opcional MCPPM16-3):
 Todos os componentes eletrônicos ativos são montados sobre uma placa removível.
Assim, em caso de uma eventual falha, é possível substituir a placa, mantendo o
funcionamento.
 Gerenciamento através do sistema de gestão da Plataforma LightPad com suporte a
Gestão Local e Central.
 Recursos para atualização remota de Firmware.
 Circuitos para medição das tensões, correntes, e disjuntores abertos/fechados. Estes
valores são enviados a gestão através de um cabo serial RS-422 conectado no
supervisor.
 Display LCD para visualização local dos valores de tensão e corrente.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-386


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.51.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 132

Largura [mm] 442

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do Protected Power Module– PPM

5.51.4. Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos do Protected Power Module – PPM

5.51.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O PPM não possui configurações e ajustes no hardware.

5.51.6. Alimentação Elétrica


As alimentações elétricas do PPM são -48 VDC, 0 VDC e Terra de bastidor. Esta unidade
possui dupla entrada de alimentação, Via A e Via B, permitindo que o sistema seja alimentado
por duas fontes independentes de alimentação. Em seu interior possui um somador a diodos
onde estas alimentações podem ser comutadas sem cortes de energia para o sistema. A saída
do somador possui um filtro passa baixa, evitando que a EMI possa afetar o sistema.

5.51.7. Interfaces Elétricas


O PPM possui os seguintes conectores:

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-387


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 O conector 9 (CON9) e o conector 12 (CON12), destinam-se à entrada de energia da


unidade. É composto por 05 pólos, orientando-se no sentido superior para inferior:
o Pólo 01 destina-se à entrada de terra do sistema (pára-raios).
o Pólo 02 destina-se à entrada de 0 V da via B de alimentação.
o Pólo 03 destina-se à entrada de -48 VDC da via B (circuito 02).
o Pólo 04 destina-se à entrada de 0 V da via A de alimentação.
o Pólo 05 destina-se à entrada de -48 VDC da via A de alimentação (circuito 01).
 12 conectores que se destinam à saída de energia para distribuição às unidades ativas
da Plataforma. Cada um é composto por 3 pinos, orientado no sentido esquerda para a
direita:
o Pinos 01 destinam-se às saídas de -48 VDC.
o Pinos 02 destinam-se às saídas de 0 VDC.
o Pinos 03 destinam-se às saídas de terra para o sistema.
 O conector 1 (Dry Contact) destina-se a fornecer um loop para o SHK, indicando a
existência ou não da alimentação nas vias A e B de alimentação e presença da placa
de gerência. Na falta ou queda do disjuntor da via A ou B, este loop será aberto, e o
SHK informará ao sistema de gerenciamento central a falta de alimentação da via A e
B. O mesmo ocorre na presença ou ausência da placa de gerência.

5.51.8. Interfaces Ópticas


O PPM não possui interfaces ópticas.

5.51.9. Características Paramétricas


 O PPM é capaz de fornecer uma corrente de até 16 A no modelo PPM4816-3 e 35 A
para o modelo PPM4835-3.
 O PPM é tolerante a variações de tensão entre -36 VDC e -60 VDC e suporta tensão
de ondulação de até 100 mV eficazes e variações bruscas de tensão de até + 4 V, na
faixa de 50 Hz a 100 kHz.
 Todos os elementos ativos são alimentados pelo PPM e suportam variações de tensão
entre -36 VDC e -60 VDC e suportam tensão de ondulação de até 100 mV eficazes e
variações bruscas de tensão de até + 4 V, na faixa de 50 Hz a 100 kHz.
 Poderá ser integrada ao Bastidor da Plataforma LightPad uma fonte que permita a
utilização de alimentação AC para tensões de 110/127 VAC e 220 VAC + 20% e
frequência 60 HZ+ 5%. Esta fonte pode ter função de seleção de tensão de uso
automática ou por chaveamento manual.

5
MTBF: 2,5 x 10 horas.

5.51.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A placa de gestão do PPM possui 3 LEDs em seu painel frontal:
 Power: LED verde que indica se a placa está alimentada.
 Tx/Rx: LED amarelo intermitente indica que a placa está em comunicação com o
supervisor SPVL-4.
 Alarm: LED vermelho que indica a existência momentânea de alarme.
A placa de gestão da PPM exibirá as seguintes informações:
 Tensões das vias A e B e soma das vias de -48V.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-388


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Correntes em todas as vias de alimentação para cada disjuntor.

5.51.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 FAIL LOW: Indica que o valor medido está abaixo do limite inferior.
 FAIL HIGH: Indica que o valor medido está acima do limite inferior.
 CIRCUIT OPEN: Indica que o circuito correspondente está aberto.
o Para as vias 1 a 12, indica que o disjuntor está aberto ou ausente.
o Para as vias A e B, indica que a tensão medida está 25% abaixo da tensão
nominal.
o Estes alarmes não existem para a tensão da soma das vias.
Telemedidas:
O PPM reporta ao sistema de gestão, via unidade SHK, alarmes de queda de alimentação das
vias A e B, desde que as mesmas não caiam simultaneamente.
A placa de gestão da PPM monitora 15 valores em tempo real, com precisão de 3 decimais:
 12 correntes das vias 1 a 12 (A).
 1 tensão de soma das vias (V).
 2 tensões de via A e B (V).
Através do sistema de gerência, podem-se definir limites superiores e inferiores das
telemedidas acima.

5.51.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O PPM não aceita telecomandos, exceto se a PPM possui a placa de gestão. Caso o
equipamento possua esta placa, será possível definir os limites dos alarmes de FAIL LOW e
FAIL HIGH para cada uma das 15 medidas.

5.51.13. Etiquetas de Identificação


O modelo, número de série e data de fabricação da unidade PPM encontram-se afixados no
painel frontal ao lado direito do mesmo.

5.51.14. Observações
Este módulo é protegido contra sobre-tensão e sobre-corrente por dois disjuntores termo-
magnéticos de ação rápida de 16 Ampéres cada e por um conjunto de Varistores. O conjunto
de conectores está protegido por um painel de acrílico, para proteção ao usuário operador,
evitando curto circuitos acidentais.

5.51.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover a PPM do Bastidor.
 Desligar os disjuntores frontais das vias A e B de alimentação.
 Desligar de seu painel frontal todos os cabos elétricos que vão aos equipamentos.
 Desligar os fios dos pinos frontais dos sensores de alarmes de vias.
 Desligar os cabos alimentadores de energia DC das vias A e B.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-389


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Desparafusar a unidade.
 Retirá-la do bastidor.

5.51.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir PPM no bastidor.
 Inserir a PPM no bastidor.
 Parafusá-la.
 Ligar os cabos alimentadores de energia DC das vias A e B.
 Ligar os fios dos pinos frontais dos sensores de alarmes de vias.
 Ligar no seu painel frontal todos os cabos elétricos que vão aos equipamentos.
 Ligar os disjuntores frontais das vias A e B.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-390


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.52. Main Power Module (MPM) – Distribuidor de Alimentação

5.52.1. Modelo
MPM 48/48 – 3

5.52.2. Descrição Funcional


O MPM – Main Power Module – é a unidade de distribuição de alimentação do bastidor da
Plataforma LightPad. Destina-se a fornecer energia elétrica DC para todas as unidades que
irão compor o sistema, ou seja, fornece -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor para o sistema.

5.52.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 132

Largura [mm] 442

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do Main Power Module – MPM

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-391


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.52.4. Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos do Main Power Module – MPM

5.52.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O MPM não possui configurações e ajustes no hardware.

5.52.6. Alimentação Elétrica


Esta unidade possui dupla entrada de alimentação, Via A e Via B, permitindo que o sistema
seja alimentado por duas fontes independentes de alimentação. Em seu interior possui um
somador a diodos onde estas alimentações podem ser comutadas sem cortes de energia para
o sistema. Na saída do somador possui um filtro passa baixa, evitando que a EMI que possa a
vir afetar o sistema.

5.52.7. Interfaces Elétricas


O MPM possui os seguintes conectores:
 O conector 1 (CON1), destina-se à entrada de energia da unidade. É composto por 05
pinos, da esquerda para a direita:
o Pino 01 destina-se à entrada de -48 VDC da via A de alimentação (circuito 01).
o Pino 02 destina-se à entrada de 0 VDC da via A de alimentação.
o Pino 03 destina-se à entrada de -48 VDC da via B (circuito 02).
o Pino 04 destina-se à entrada de 0 V da via B de alimentação.
o Pino 05 destina-se à entrada de terra do sistema (pára-raios).
 O conector 2 (CON2) destina-se à saída de energia para distribuição às unidades
ativas da Plataforma. É composto por 26 pinos, da esquerda para a direita:
o Pinos 01 a 09 destinam-se às saídas de -48 VDC.
o Pinos de 10 a 18 destinam-se às saídas de 0 VDC.
o Pinos de 19 a 26 destinam-se às saídas de terra para o sistema.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-392


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 O conector 3 (CON3 ALARM) destina-se a fornecer um loop para o SHK, indicando a


existência ou não da alimentação na Via A de alimentação. Na falta ou queda do
disjuntor da via A, este loop será aberto, e o SHK informará ao sistema de
gerenciamento central a falta de alimentação da via A.
 O conector 4 (CON4 ALARM) destina-se a fornecer um loop para o SHK, indicando a
existência ou não da alimentação na via B de alimentação. Na falta ou queda do
disjuntor da via B, este loop será aberto, e o SHK informará ao sistema de
gerenciamento central a falta de alimentação da via B.

5.52.8. Interfaces Ópticas


O MPM não possui interfaces ópticas.

5.52.9. Características Paramétricas


 O MPM é capaz de fornecer uma corrente de até 16 A.
 O MPM é tolerante a variações de tensão entre -36 VDC e -60 VDC e suporta tensão
de ondulação de até 100 mV eficazes e variações bruscas de tensão de até + 4V, na
faixa de 50 Hz a 100KHz.
 Todos os elementos ativos são alimentados pelo MPM e suportam variações de tensão
entre -36 VDC e -60 VDC e suportam tensão de ondulação de até 100 mV eficazes e
variações bruscas de tensão de até + 4V, na faixa de 50 Hz a 100 kHz.
 Poderá ser integrada ao Bastidor da Plataforma LightPad uma fonte que permita a
utilização de alimentação AC para tensões de 110/127 VAC e 220 VAC + 20% e
frequência 60 HZ+ 5%. Esta fonte pode ter função de seleção de tensão de uso
automática ou por chaveamento manual.

5
MTBF: 2,5 x 10 horas.

5.52.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


No painel frontal existem 03 LED verdes, indicadores de Power e alimentação de via A e via B.
Os LEDs de Via A e Via B, quando estiverem iluminados, indicarão que existe energia nas vias
e que os disjuntores estarão ligados. Já quando algum deles estiver apagado indicará anomalia
na via sinalizada (desde que o disjuntor desta via esteja ligado). O LED de POWER, quando
iluminado, indicará que o conector 2 (CON2) encontra-se ligado. Desta forma o usuário
operador deverá tomar cuidados na remoção ou inserção de unidades no sistema.

5.52.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O MPM reporta ao sistema de gerência, via unidade Shelf House Keeping, alarmes de queda
das vias A e B de alimentação desde que elas não caiam simultaneamente.

5.52.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O MPM não aceita telecomandos.

5.52.13. Etiquetas de Identificação


O modelo, número de série e data de fabricação da unidade MPM encontram-se afixados no
painel frontal ao lado direito do mesmo.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-393


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.52.14. Observações
Este módulo é protegido contra sobre-tensão e sobre-corrente por dois disjuntores termo-
magnéticos de ação rápida de 16 Ampéres cada e por um conjunto de Varistores. O conjunto
de conectores está protegido por um painel de acrílico, para proteção ao usuário operador,
evitando curto circuitos acidentais.

5.52.15. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao remover a MPM do Bastidor.
 Desligar os disjuntores frontais das vias A e B de alimentação.
 Desligar de seu painel frontal todos os cabos elétricos que vão aos equipamentos.
 Desligar os fios dos pinos frontais dos sensores de alarmes de vias.
 Desligar os cabos alimentadores de energia DC das vias A e B.
 Desparafusar a unidade.
 Retirá-la do bastidor.

5.52.16. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Utilizar pulseira antiestática ao inserir MPM no bastidor.
 Inserir a MPM no bastidor.
 Parafusá-la.
 Ligar os cabos alimentadores de energia DC das vias A e B.
 Ligar os fios dos pinos frontais dos sensores de alarmes de vias.
 Ligar no seu painel frontal todos os cabos elétricos que vão aos equipamentos.
 Ligar os disjuntores frontais das vias A e B.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-394


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.53. Distribuidor de Alimentação (Miscelâneas Sub-bastidor de produtos


9U)

5.53.1. Modelo
SSC-AAAA (Compatível com ROADM WSS, OCM, PMDC e Transponders 40 Gb/s)
SSC-BBAA (Compatível com Transponders 100 Gb/s)

5.53.2. Descrição Funcional


A unidade alimenta o Sub-bastidor de produtos 9U/4,5U (SB-Trs9). Este Sub-bastidor permite a
utilização de duas unidades de alimentação (principal e redundante).

5.53.3. Dimensões Físicas


A unidade de distribuição de alimentação possui as seguintes dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 25

Largura [mm] 216,4

Profundidade [mm] 215

Dimensões Físicas e Painel Frontal da unidade de distribuição de alimentação

5.53.4. Configurações e Ajustes no Hardware


A unidade de distribuição de energia não possui configurações e ajustes no hardware.

5.53.5. Alimentação Elétrica


As alimentações elétricas da unidade são -48 VDC, 0 VDC e Terra de bastidor.

5.53.6. Interfaces Elétricas


A unidade de distribuição de alimentação possui interfaces para a alimentação de -48 VDC, 0
VDC e Terra. A unidade também possui conector RJ-12 para exteriorização de alarmes por
contato seco.

5.53.7. Interfaces Ópticas


A unidade não possui interfaces ópticas.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-395


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.53.8. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Mín: 180
SSC-AAAA Típ: 200
Máx: 220
Consumo em -48 VDC [mA]
Mín:800
SSC-BBAA Típ: 1000
Máx: 1200

Mín: -5
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 45

Mín: -40
Temperatura ambiental de armazenamento [ºC]
Máx: 85

Mín: 5
Umidade relativa de operação [%] (Sem condensação)
Máx: 90
5
MTBF [horas] 2 x 10

5.53.9. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade possui os seguintes LEDs no painel frontal:
 PWR: LED indica que a placa está alimentada.
 ACT: LED indica que a respectiva unidade está configurada como ativa (principal).
Quando não há distribuidor de alimentação redundante no Sub-bastidor, este LED
sempre se encontra ativado.
 FAIL: LED indica que a unidade apresenta falha na alimentação.

5.53.10. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


A unidade não possui alarmes ou telemedidas reportadas ao sistema de gerência.

5.53.11. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Configurar velocidade dos ventiladores (gerenciados pelo SSC-AAAA).
 Ligar/Desligar Ventiladores (gerenciados pelo SSC-AAAA).

5.53.12. Etiquetas de Identificação


A unidade possui uma etiqueta no painel frontal contendo o número de série e o código do
produto.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-396


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.53.13. Observações Referente à Compatibilidade de Produtos


Em caso de existência de Transponders 100 Gb/s em um Sub-bastidor de 9U, a placa de
alimentação deverá ser obrigatoriamente a SSC-BBAA, por motivos de compatibilidade de
consumo elétrico. Sistemas que utilizam somente Transpoders de 40 Gb/s, ROADM WSS,
PMDC e/ou OCM no Sub-bastidor de 9U poderão operar com qualquer modelo de Distribuidor
de Alimentação (SSC-AAAA ou SSC-BBAA).

5.53.14. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


 Desconectar as ligações elétricas da unidade.
 Remover a unidade.

5.53.15. Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


 Inserir a unidade no Sub-bastidor.
 Conectar a alimentação da unidade (cabo elétrico).
Nota: A unidade SSC-AAAA possui um filtro de alimentação interno composto por um circuito
passivo de indutores e capacitores. Para evitar transiente de tensão, a unidade SSC-AAAA
deve ser conectada no sub-bastidor, e posteriormente alimentada. Em caso de inserção fora do
procedimento especificado, é possível que as placas inseridas sejam reiniciadas (reboot),
afetando a operação do sistema.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-397


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.54. Módulo de Ventilação Gerenciado – FAN GR

5.54.1. Modelo
FAN-GR

5.54.2. Descrição Funcional


O FAN GR é um módulo de ventilação forçado gerenciado destinado à refrigeração dos Sub-
bastidores dos Transponders e Amplificadores Ópticos. Os ventiladores são montados em uma
caixa metálica de 19’’ por 1U de altura. Na falha ou perda de velocidade, de qualquer um dos
ventiladores, que compõe o módulo, existe uma placa eletrônica de supervisão que informará
ao SHK esta anomalia, abrindo o loop dos terminais de supervisão eletrônica (SE). O alarme
enviado ao SHK é uma função AND de todos os alarmes do módulo.

5.54.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 44

Largura [mm] 442

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do FAN GR

5.54.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em Blocos do Fan GR


O bloco Control (Controle) do FAN-GR possui as seguintes características:
 Alimentação dos motores com 12 VDC filtrado.
 Detecção de status de cada ventilador.
 Medição da temperatura ambiente e ajuste de limiar de alarme.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-398


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

 Comunicação com o módulo supervisor através da interface RS-422.


 Controle da velocidade.

5.54.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O FAN requer a configuração do DIP Switch frontal para acesso da gerência da Padtec. Esta
configuração é responsável pela identificação da posição/slot no bastidor.
A identificação é realizada com números de 1 a 15 no DIP Switch (número binário), onde a
chave 1 é o bit menos significativo, e a chave 4 é o bit mais significativo.
0 1 2
Endereço (Formato): <valor Chave 1> x (2 ) + <valor Chave 2> x (2 ) + <valor Chave 3> x (2 )
3
+ <valor Chave 4> x (2 ), onde <valor Chave x> = 1 na posição ON e <valor Chave x> = 0 na
posição OFF.

Ilustração do Dip Switch e exemplos de configurações (endereços)


Cada FAN em um mesmo bastidor deve possuir números de slot diferentes.

5.54.6. Alimentação Elétrica


A alimentação do FAN GR é em -48 VDC (Vias A e B), 0V e Terra de Bastidor.

5.54.7. Interfaces Elétricas


As ligações do módulo são feitas pelo painel traseiro no conector de 07 pinos identificados da
seguinte forma, da esquerda para a direita: pino 01 (Earth) terra, pino 02 (0V) 0 VDC, pino 03 (-
48VA) – 48 VDC, pino 04 (-48VB) -48 VDC backup, pino 05 (NO) lógica normalmente aberto,
pino 6 (NC) lógica normalmente fechado e pino 7 (C) pino comum para a lógica de contacto
seco.

5.54.8. Interfaces Ópticas


Não possui interfaces ópticas.

5.54.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Típ: 230
Consumo em -48 VDC [mA]
Máx: 276
5
MTBF [horas] 0,8 x 10

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-399


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.54.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O FAN GR apresenta um LED POWER no painel frontal, para indicar que a unidade está
alimentada e em funcionamento.

5.54.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O FAN GR reporta à gerência, via Shelf House Keeping, temperatura, velocidade, número de
série e funcionamento.

5.54.12. Alarmes Reportados Através de Contato Seco de Relé


O FAN GR suporta gerenciamento por contato seco através do conector de 7 pinos
localizado no painel traseiro.

Telesupervisão via
Descrição
Contato Seco

Pino 05 NO – Normal Aberto (Fail)

Pino 06 NC – Normal Fechado (Fail)

Pino 07 Comum

Operação Aberto Fechado

Contato 1 (Pinos 5 – 7) Sem alarme de Fail Fail na unidade

Contato 2 (Pinos 6 – 7) Fail na unidade Sem alarme de Fail

5.54.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Configuração de % da velocidade com variação de 50 a 100% do PWM (Pulse Width
Modulation).

5.54.14. Etiquetas de Identificação


O FAN GR possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o número de série da
placa (PCI). No painel frontal e na parte traseira do FAN GR existe uma etiqueta com o número
de série e o código do produto.

5.54.15. Observações
O Fan GR é protegido pela chave liga/desliga (on/off) e fusível (1 A), que se encontram no
painel frontal. Toda vez que a chave liga / desliga for desligada, ou ocorrer alguma falha, o
módulo ventilador informará ao SHK a sua inoperância. Desta forma irá acionar um alarme de
falha de ventilação para a gerência central.

5.54.16. Manutenção Preventiva


Aconselha-se uma inspeção visual anual em cada ventilador interno do FAN GR, Em caso de
necessidade de remoção da unidade para manutenção, a Padtec recomenda agendamento de

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-400


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

janela de manutenção devido ao risco de sobreaquecimento das unidades refrigeradas


artificialmente pelo FAN.

5.54.17. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desligar a alimentação do Bastidor.
 Desconectar os cabos elétricos.
 Retirá-lo do bastidor em seguida.

5.54.18. Procedimento de Inserção da Unidade do Bastidor


 Inserir o FAN no bastidor.
 Conectar os cabos elétricos.
 Alimentar o bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-401


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.55. Módulo de Ventilação Gerenciado – FAN G8

5.55.1. Modelo
FAN-G8

5.55.2. Descrição Funcional


A unidade FAN-G8 é a unidade de ventilação da Plataforma LightPad. Esta unidade possui 8
ventiladores que permitem a ventilação dos 10 slots do Sub-bastidor de transponders e dos 6
slots do Sub-bastidor de amplificadores 5U. O FAN-G8 é compatível com o supervisor SPVL-4.
O FAN G8 possui as seguintes especificações gerais:
 Fusíveis de segurança,Via A e Via B, internos e rearmáveis.
 8 ventiladores individuais com controle de velocidade.
 Monitoramento de temperatura através de dois sensores diametralmente opostos e
internos ao FAN.
 Apresentação gráfica na gerência da posição dos ventiladores e seus status.

5.55.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


A unidade FAN G8 é compatível com a Plataforma LightPad, com 1U de altura.

Dimensão Especificação

Altura [mm] 44

Largura [mm] 442

Profundidade [mm] 236

Painel Frontal do FAN-G8

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-402


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.55.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em blocos do FAN G8


A interface elétrica implementa a comunicação com a Gerência através de conectores RJ-11 e
protocolo de comunicação RS-422.
O Microcontrolador é o responsável pela aquisição de dados do FAN G8, comunicação entre a
gerência e o FAN, controle dos LEDs do painel frontal e controle da temperatura do módulo.
O microcontrolador comunica-se com 2 controladores, dos quais, cada um deles controla 4
ventiladores e um sensor de temperatura. A comunicação entre o controlador e o
microcontrolador é realizada através protocolo I2C.
A gerência por contato seco é também disponibilizada através de um conector RJ-12 no painel
frontal.

5.55.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O FAN requer a configuração do DIP Switch frontal para acesso da gerência da Padtec. Esta
configuração é responsável pela identificação da posição/slot no bastidor.
A identificação é realizada com números de 1 a 15 no DIP Switch (número binário), onde a
chave 1 é o bit menos significativo, e a chave 4 é o bit mais significativo.
0 1 2
Endereço (Formato): <valor Chave 1> x (2 ) + <valor Chave 2> x (2 ) + <valor Chave 3> x (2 )
3
+ <valor Chave 4> x (2 ), onde <valor Chave x> = 1 na posição ON e <valor Chave x> = 0 na
posição OFF.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-403


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Ilustração do Dip Switch e exemplos de configurações (endereços)


Cada FAN em um mesmo bastidor deve possuir números de slot diferentes.

5.55.6. Alimentação Elétrica


A alimentação do FAN G8 é em -48 VDC (Vias A e B), 0V e Terra de Bastidor.

5.55.7. Interfaces Elétricas


Os conectores para alimentação do FAN G8 são do tipo bloco terminal. Para aquisição de
sinais de gerência é utilizada uma interface elétrica com 2 conectores RJ-11, via protocolo RS-
422, no painel frontal do equipamento. A gerência por contato seco é também disponibilizada
através de um conector RJ-12.

5.55.8. Interfaces Ópticas


Não possui interfaces ópticas.

5.55.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Consumo em -48 VDC [mA] Típ: 1250

Redução de Temperatura no Bastidor [ºC] Máx: 10


5
MTBF [horas] 0,8 x 10

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-404


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.55.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O FAN G8 possui as seguintes indicações luminosas:
 POWER: LED verde que acende quando o FAN G8 está ligado (alimentado).
 TX/RX: LED pisca quando transmite os dados para a gerência (RS-422).
 CIRCUIT FAIL: Falha em um ou mais ventiladores.
Além disso, o frontal do FAN G8 é composto por:
 Modelo, Código de Produto e Número de Série.
 Interfaces elétricas RJ-11 de Supervisor e Extended e,
 Interfaces elétricas RJ-12 de para alarmes de contato seco.
 DIP Switch com quatro chaves para codificação de slot do FAN G8.

5.55.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
 Superaquecimento: é reconhecido pela gerência quando a temperatura do FAN
ultrapassa o limiar configurado no equipamento.
 Falha Fan: ocorre quando um ou mais ventiladores estão com defeito.
Telemedidas:
 Leitura de Temperatura dos 2 sensores de temperatura.
 Histórico de Desempenho para Temperatura.
 Código de produto.
 Número de Série.
 Versão de Firmware e de Hardware.
 Status dos 8 ventiladores.
 Leitura da % configurada da velocidade dos 8 ventiladores individualmente.

5.55.12. Alarmes Reportados Através de Contato Seco de Relé


O FAN G8 suporta gerenciamento por contato seco através do conector RJ-12 localizado no
painel frontal da unidade.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-405


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Telesupervisão via
Descrição
Contato Seco

Pino 01 NO – Normal Aberto (Fail)

Pino 02 NC – Normal Fechado (Fail)

Pino 03 Comum

Operação Aberto Fechado

Contato 1 (Pinos 1 – 3) Sem alarme de Fail Fail na unidade

Contato 2 (Pinos 2 – 3) Fail na unidade Sem alarme de Fail

5.55.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


 Configuração de % da velocidade (de cada ventilador) com variação de 40 a 80% do
PWM (Pulse Width Modulation).

5.55.14. Etiquetas de Identificação


O FAN G8 possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o número de série da
placa (PCI). No painel frontal e na parte traseira do FAN G8 existe uma etiqueta com o número
de série e o código do produto.

5.55.15. Observações
O FAN G8 é protegido por uma chave interna e um fusível interno rearmável. Toda vez que a
unidade for desligada, ou ocorrer alguma falha, o módulo ventilador informará ao SHK a sua
inoperância.

5.55.16. Manutenção Preventiva


Aconselha-se uma inspeção visual anual em cada ventilador interno do FAN G8. Em caso de
necessidade de remoção da unidade para manutenção, a Padtec recomenda agendamento de
janela de manutenção devido ao risco de sobreaquecimento das unidades refrigeradas
artificialmente pelo FAN.

5.55.17. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Desligar a alimentação do Bastidor.
 Desconectar os cabos elétricos.
 Retirá-lo do bastidor em seguida.

5.55.18. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir o FAN no bastidor.
 Conectar os cabos elétricos.
 Alimentar o bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-406


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.56. Módulo de Ventilação Gerenciado – FAN 10 (Miscelâneas Sub-bastidor


de produtos 9U)

5.56.1. Modelo
FAN-2AA (Compatível com ROADM WSS, OCM, PMDC e Transponders 40 Gb/s)
FAN-2AB (Compatível com Transponders 100 Gb/s)

5.56.2. Descrição Funcional


A unidade FAN 10 possui 2 ventiladores permitindo a ventilação dos slots do Sub-bastidor SB-
TrS 9 (produtos 9U/4,5U). Esta unidade foi implementada para funcionamento com o supervisor
SPVL-90. É possível inserir até 4 unidades no Sub-bastidor, independentemente do
posicionamento nos slots destinados à ventilação.
O FAN-2AA/FAN-2AB possui as seguintes especificações gerais:
 Alimentação:-48 VDC.
 Temperatura de operação: -5 a +45°C.
 Controle individual de velocidade dos ventiladores.
 Apresentação gráfica na gerência da posição dos ventiladores e seus status.

5.56.3. Dimensões Físicas


A unidade FAN-2AA/FAN-2AB possui as seguintes dimensões:

Dimensão Especificação

Altura [mm] 57,7

Largura [mm] 108

Profundidade [mm] 216,5

Dimensões Físicas e Painel Frontal do FAN-2AA/FAN-2AB

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-407


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.56.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

A unidade FAN-2AA/FAN-2AB comunica-se com a gerência através do backplane, que também


fornece alimentação elétrica aos ventiladores internos. O FAN-2AA/FAN-2AB não possui
microcontrolador interno, ou seja, o backplane do Sub-bastidor é responsável pelo controle da
velocidade do FAN-2AA/FAN-2AB.

5.56.5. Configurações e Ajustes no Hardware


A unidade FAN-2AA/FAN-2AB não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.56.6. Alimentação Elétrica


A alimentação do FAN-2AA/FAN-2AB é -48 VDC, 0 VDC e Terra de bastidor.

5.56.7. Interfaces Elétricas


A unidade FAN-2AA/FAN-2AB não possui interfaces elétricas.

5.56.8. Interfaces Ópticas


A unidade FAN-2AA/FAN-2AB não possui interfaces ópticas.

5.56.9. Características Paramétricas


Característica Especificação

Mín: -60
Tensão nominal de entrada [VDC] Típ: -48
Máx: -36

Mín: 270
FAN-2AA Típ: 300
Máx: 330
Consumo em -48 VDC [mA]
Mín:1800
FAN-2AB Típ: 2000
Máx: 2200

Mín: -5
Temperatura ambiental de operação [ºC]
Máx: 45

Mín: -40
Temperatura ambiental de armazenamento [ºC]
Máx: 85

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-408


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Umidade relativa de operação [%] (Sem Mín: 5


condensação) Máx: 90

Redução de Temperatura no Bastidor [ºC] Máx: 10

Velocidade de operação dos ventiladores [%] Mín: 70


5
MTBF [horas] 0,8 x 10

5.56.10. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade FAN-2AA/FAN-2AB não possui indicações luminosas no painel frontal.

5.56.11. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


A unidade FAN-2AA/FAN-2AB não possui alarmes e telemedidas.

5.56.12. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


A unidade FAN-2AA/FAN-2AB não possui telecomandos aceitos pelo sistema de gerência.

5.56.13. Etiquetas de Identificação


O FAN-2AA/FAN-2AB possui uma etiqueta no painel frontal contendo o número de série e o
código do produto.

5.56.14. Observações Referente à Compatibilidade de Produtos


Em caso de existência de Transponders 100 Gb/s em um Sub-bastidor de 9U, a unidade de
ventilação deverá ser obrigatoriamente a FAN-2AB, por motivos de compatibilidade de
dissipação térmica. Sistemas que utilizam somente Transpoders de 40 Gb/s, ROADM WSS,
PMDC e/ou OCM no Sub-bastidor de 9U poderão operar com qualquer modelo de Unidade de
Ventilação (FAN-2AA ou FAN-2AB).

5.56.15. Manutenção Preventiva


Aconselha-se uma inspeção visual anual em cada ventilador interno do FAN-2AA/FAN-2AB.
Em caso de necessidade de remoção da unidade para manutenção, a Padtec recomenda
agendamento de janela de manutenção devido ao risco de sobreaquecimento das unidades
refrigeradas artificialmente pelo FAN.

5.56.16. Procedimento de Remoção da Unidade do Sub-bastidor


 Remover a unidade do Sub-bastidor.

5.56.17. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


 Inserir a unidade no Sub-bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-409


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.57. Bandeja de Acomodação

5.57.1. Modelos
BD – CO
CPCO

5.57.2. Descrição Funcional


A BD-CO é uma gaveta corrediça para acomodar os cabos ópticos no bastidor. Geralmente é
fornecida uma unidade BD – CO para cada Sub-bastidor de Transponder, Sub-bastidor de
Amplificador, Multiplexador DWDM, Demultiplexador DWDM, Chave-óptica, SCMD e DCM. A
CPCO é uma calha passa-cabos para acomodar os cabos ópticos no bastidor. Geralmente, a
CPCO é inserida em conjunto com o defletor de ar, responsável pela orientação do fluxo de ar
de ventilação.

5.57.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] BD-CO: 37


CPCO: 44

Largura [mm] BD-CO: 331


CPCO: 443

Profundidade [mm] BD-CO: 293


CPCO: 36

Painel Frontal da Bandeja de Acomodação com capacidade para 30 m de cordão

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-410


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Painel Frontal da Calha Passa Cabo

5.57.4. Configurações e Ajustes no Hardware


A Bandeja de Acomodação/Calha Passa-Cordão não possui configurações e ajustes no
hardware.

5.57.5. Alimentação Elétrica


A Bandeja de Acomodação/Calha Passa-Cordão não possui alimentação elétrica.

5.57.6. Interfaces Elétricas


A Bandeja de Acomodação/Calha Passa-Cordão não possui interfaces elétricas.

5.57.7. Interfaces Ópticas


A Bandeja de Acomodação/Calha Passa-Cordão não possui interfaces ópticas.

5.57.8. Indicações Luminosas no Painel Frontal


A Bandeja de Acomodação/Calha Passa-Cordão não possui indicações luminosas no painel.

5.57.9. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


A Bandeja de Acomodação/Calha Passa-Cordão não reporta alarmes e telemedidas à
gerência.

5.57.10. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


A Bandeja de Acomodação/Calha Passa-Cordão não aceita telecomandos.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-411


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.57.11. Etiquetas de Identificação


A Bandeja de Acomodação/Calha Passa-Cordão possui etiqueta de código de produto, número
de série e data de fabricação.

5.57.12. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Remover a unidade do bastidor.

5.57.13. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Ao inserir a unidade, é possível incluir um Defletor de Ar atrás da CPCO, com a finalidade de
compartilhar o espaço utilizado no bastidor. Para este caso, utilizar os procedimento abaixo
para inserir a unidade no bastidor:
 Inserir o Defletor de Ar no bastidor.
 Fixar a unidade através das duas cavidades de parafusos localizadas no inferior do
painel frontal.
 Posicionar a CPCO na extremidade superior do Defletor de Ar.
 Fixar a unidade através das cavidade de parafusos localizadas no painel frontal.

Caso a instalação não utilize CPCO em conjunto, utilizar os procedimentos abaixo:


 Inserir a unidade no bastidor.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-412


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.58. Defletor de Ar

5.58.1. Modelos
DFL-2

5.58.2. Descrição Funcional


O Defletor de Ar é utilizado para orientar o fluxo de ar de refrigeração forçada no bastidor. A
unidade possui 2U de altura e permite que o ar quente que circula internamente seja
direcionado para a traseira do bastidor. Geralmente é utilizada em conjunto com a CPCO,
sendo posicionada atrás desta unidade.

5.58.3. Dimensões Físicas e Painel Frontal


Dimensão Especificação

Altura [mm] 88,6

Largura [mm] 483

Profundidade [mm] 255

Painel Frontal do Defletor de Ar

5.58.4. Configurações e Ajustes no Hardware


O Defletor de Ar não possui configurações e ajustes no hardware.

5.58.5. Alimentação Elétrica


O Defletor de Ar não possui alimentação elétrica.

5.58.6. Interfaces Elétricas

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-413


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

O Defletor de Ar não possui interfaces elétricas.

5.58.7. Interfaces Ópticas


O Defletor de Ar não possui interfaces ópticas.

5.58.8. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Defletor de Ar não possui indicações luminosas no painel.

5.58.9. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


O Defletor de Ar não reporta alarmes e telemedidas à gerência.

5.58.10. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


O Defletor de Ar não aceita telecomandos.

5.58.11. Etiquetas de Identificação


O Defletor de Ar não possui etiquetas de identificação.

5.58.12. Procedimento de Remoção da Unidade do Bastidor


 Remover a unidade do bastidor.

5.58.13. Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Ao instalar um Defletor de Ar, é possível incluir uma CPCO no painel frontal da unidade, com a
finalidade de compartilhar o espaço utilizado no bastidor. Para este caso, utilizar os
procedimento abaixo para inserir a unidade no bastidor:
 Inserir o Defletor de Ar no bastidor.
 Fixar a unidade através das duas cavidades de parafusos localizadas no inferior do
painel frontal.
 Posicionar a CPCO na extremidade superior do Defletor de Ar.
 Fixar a unidade através das cavidade de parafusos localizadas no painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-414


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Caso a instalação não utilize CPCO em conjunto, utilizar os procedimentos abaixo:


 Inserir o Defletor de Ar no bastidor.
 Fixar a unidade através das cavidades de parafusos localizadas no painel frontal.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-415


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.59. Bastidor Equipamento DWDM

5.59.1. Modelo
BT-44

5.59.2. Descrição Funcional


Estrutura metálica que abriga as partes do sistema DWDM, permitindo que elas se interliguem
de forma coesa e organizada para compor partes maiores deste sistema que possam ser
instaladas em uma estação.

5.59.3. Composição
O bastidor é confeccionado e estruturado em chapa de aço, pintado com tinta eletrostática na
cor “Bege Ral 7032”, com porta em aço e acrílico, medindo 2007 x 601 x 408 mm (altura,
largura e profundidade com porta), com capacidade de acomodação vertical de 44 Us, padrão
19”. Apresenta dois alojamentos laterais para passagem de cabos verticalmente, dispostos um
de cada lado. O alojamento a direita (visão frontal) é destinado aos cabos elétricos enquanto
que o alojamento da esquerda é destinado aos cabos ópticos.
A estabilidade mecânica do bastidor é garantida por quatro sapatas, sobre as quais se
acomoda. Possui travessas que permitem fixá-lo ao assoalho da estação através de buchas de
fixação. A estrutura também permite a fixação superior, através de calhas, esteiras ou
longarinas e fixação em parede. O chão do bastidor é vazado por furo retangular permitindo
que o acesso ao bastidor dos cabos ópticos, elétricos e de comunicações possam ser
realizados pela parte superior ou inferior.
O bastidor pode ser montado com molduras fixas ou móveis de 19”, 23” e ETSI, com várias
opções de perfis para diversas montagens e fixações.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-416


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

5.59.4. Dimensões Físicas


Dimensão Especificação

Altura [mm] 2007

Largura [mm] 601

Profundidade [mm] 408 (com porta)


335 (sem porta)

Bastidor da Plataforma LightPad

5.59.5. Observação Referente à Armazenamento e Transporte


Todas as unidades da Plataforma LightPad devem ser armazenadas e transportadas
individualmente, exceto na situação identificada a seguir. O transporte de unidades inseridas
no bastidor/sub-bastidor pode danificar mecânica e funcionalmente as unidades.
 As unidades Sub-bastidor 4U e 5U, PPM (Protected Power Module),
Multiplexador/Demultiplexador Óptico, SCMD, FAN G8, Supervisores 4U, Canal de
Supervisão 4U, Defletores de Ar e Calhas de Acomodação de Fibras podem ser
transportadas quando montadas e aparafusadas no bastidor/sub-bastidor, somente
se o bastidor encontra-se na posição horizontal e embalado com a respectiva caixa
de madeira e calços de acomodação.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 5-417


Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

6. Descrição Física do Sistema

6.1. Considerações Iniciais


O objetivo deste capítulo é mostrar a composição física dos equipamentos da Padtec abrigados
dentro dos bastidores presentes nas estações que compõem a Plataforma LightPad.

6.2. Características Gerais


Seguem algumas características gerais da Plataforma LightPad em relação a aspectos
mecânicos, de alimentação, consumo e transporte:
 Acessibilidade: a Plataforma LightPad atende às orientações de acessibilidade
propostas na ETS 300 119-4.
 Dissipação de calor: a Plataforma LightPad tem seu bastidor e Sub-bastidores
projetados de modo a favorecer a dissipação térmica por convecção, tal como
recomendado pela ETS 300 119-4. Refrigeração forçada pode ser empregada quando
necessário.
 Peso: o peso do Sub-bastidor sub-equipado é inferior a 18 kg, conforme especificação
da ETS 300-119-4.
 A Plataforma LightPad pode ser alimentada através de linhas DC de -48 V ou de linhas
AC através da conversão AC-DC. Em ambos os casos o sistema tem redundância de
via de alimentação e de proteção de via. Atende às normas ETS 300 132 (ETS 132-1 e
ETS 132-2). Cada elemento ativo da plataforma possui um conversor DC-DC
independente, gerando suas tensões de alimentação apropriadas a partir do sinal de
alimentação de -48 VDC recebido da unidade MPM (Main Power Module).
 Se ocorrer falha de alimentação para os equipamentos, ao restabelecer as condições
de funcionamento os mesmos voltam a atuar com as configurações que tinham antes
da falha, sem necessidade de intervenção de operador. A recuperação do tráfego é
instantânea e a situação de estabilidade do Sistema de Gerência e seus alarmes
ocorrem em menos de 30 segundos.
 A substituição das fontes de alimentação da Plataforma LightPad não afeta o tráfego
do sistema ou as demais unidades presentes no sistema (Hot-Swap).
 A Plataforma LightPad é montada em bastidor metálico, condutivo, com planos de
aterramento e barramentos internos de aterramento conforme especificado pela ETS
300 253.
 A Plataforma LightPad excede a especificação de faixa de temperatura de operação
proposta pela ETS 300 019, podendo trabalhar entre -10C e +45C (exceto os
produtos com temperatura indicada - temperatura máxima em operação não contínua).
A umidade relativa máxima é de 90%. As unidades de transposição de comprimento de
onda permitem a operação sem variação de potência óptica em toda a faixa de
temperatura de operação.
 A Plataforma LightPad, tanto na configuração CWDM quanto na configuração DWDM
foi homologada pela ANATEL no que diz respeito a EMI e EMC segundo as normas
ETS 300 386 -1-2. A Plataforma LightPad está também de acordo com as
recomendações EN 300 386-3, EN5022 Classe B e FCC parte 15 Classe A ou B. No
que diz respeito às condições acústico-ambientais a Plataforma LightPad atende à
norma ETS 300 753.
 Os equipamentos da Padtec, em particular a Plataforma LightPad, tanto nas versões C
quanto DWDM ou na sua forma integrada C e DWDM, atendem às especificações
ambientais de armazenamento definidas no item 4 da ETS 300 019-1-1, nos seus

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 6-1


Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

aspectos de proteção contra água e temperatura do local de armazenamento. Atendem


também às condições estabelecidas na ETS 300 0019-1-2, em referência a classe 2.2
no que diz respeito aos cuidados no transporte.
 Os Sub-bastidores usados pela Padtec em sua Plataforma LightPad seguem os
padrões mecânicos definidos pela norma ETS 300-119-4.
 Dimensões: as dimensões dos Sub-bastidores da Plataforma LightPad seguem as
condições de acessibilidade definidas na ETS 300 119-4.
 Os equipamentos Padtec são compatíveis com as diretivas RoHS (EU Directive
2002/95/EC), caracterizando-se nas exceções permitidas pela norma.
 A vida útil para qualquer configuração de equipamento da Plataforma LightPad é de 20
anos.

6.3. Montagem do Bastidor


A partir do exemplo de sistema DWDM apresentado no Capítulo 4, reproduzido na figura
abaixo, serão mostradas as composições dos equipamentos nas configurações Terminal
(estações 1 e 3) e Terminal de Anel (estação 2).

Exemplo de sistema DWDM interligando 3 estações

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 6-2


Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

6.4. Exemplo de Configuração do Sistema

6.4.1. Composição do Equipamento Terminal das Estações 1 e 3


As unidades que compõem os equipamentos Terminais das estações 1 e 3 são as seguintes:
 1 MPM.
 1 SHK – Shelf House Keeping.
 1 Hub.
 8 Transponders (até 10 por Sub-bastidor).
 1 Supervisor de Transponder Pai.
 1 Canal de Supervisão Terminal.
 1 Tampa Cega.
 2 FAN G8.
 6 Calhas CPCO de Acomodação de Cabos.
 4 Calhas Traseiras.
 2 Defletores de ar.
 1 Mux.
 1 Demux.
 1 SCMD.
 1 Chave Óptica.
 1 Amplificador Raman.
 1 Amplificador Pré.
 1 Amplificador Booster.
 1 Supervisor de Amplificadores.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 6-3


Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

Bay face (ou plano de face) do Equipamento Terminal das estações 1 e 3:

1 MPM – Main Power Module

1 SHK – Shelf House Keeping


1 Hub
1 Tampa Cega
1 FAN G8
8 Transponders
1 Supervisor de Transponder Pai
1 Canal de Supervisão Terminal
1 Calha CPCO
1 Defletor de ar (2U)
1 Multiplexer
1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira
1 Demultiplexer
1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira
1 SCMD
1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira
1 Chave Óptica
1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira
1 FAN G8
1 Amplificador Booster
1 Amplificador Raman
1 Pré-Amplificador
1 Supervisor de Amplificador
1 Calha CPCO
1 Defletor de ar (2U)

Exemplo de composição do equipamento Terminal

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 6-4


Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

6.4.2. Composição do Equipamento Terminal de Anel da Estação 2


As unidades que compõem o equipamento Terminal de Anel da estação 2 são as seguintes:
 2 MPMs.
 1 SHK – Shelf House Keeping.
 16 Transponders.
 1 Supervisor de Transponder Pai.
 1 Supervisor de Transponder Filho.
 1 Canal de Supervisão Cliente.
 4 FAN G8.
 12 Calhas CPCO de Acomodação de Cabos.
 8 Calhas Traseiras.
 4 Defletores de ar.
 2 Multiplexers.
 2 Demultiplexers.
 2 SCMDs.
 2 Chaves Ópticas.
 2 Amplificadores Raman.
 2 Amplificadores Pré.
 2 Amplificadores Booster.
 2 Supervisores de Amplificador.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 6-5


Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

Bay face (ou plano de face) do Equipamento Terminal de Anel da estação 2:

1 MPM – Main Power Module 1 MPM – Main Power Module


1 SHK – Shelf House Keeping
1 Tampa Cega
1 FAN G8 1 Tampa Cega
1 FAN G8
8 Transponders
1 Supervisor de Transponder Filho 8 Transponders
1 Supervisor de Transponder
1 Calha CPCO 1 Canal de Supervisão Cliente
1 Defletor de ar (2U) 1 Calha CPCO
1 Multiplexer 1 Defletor de ar (2U)
1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira 1 Multiplexer
1 Demultiplexer 1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira
1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira 1 Demultiplexer
1 SCMD 1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira
1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira 1 SCMD
1 Chave Óptica 1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira
1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira 1 Chave Óptica
1 Calha CPCO + 1 Calha Traseira
1 FAN G8
1 FAN G8
1 Amplificador Booster
1 Amplificador Booster
1 Amplificador Raman
1 Amplificador Raman
1 Pré-Amplificador
1 Pré-Amplificador
1 Supervisor de Amplificador
1 Supervisor de Amplificador
1 Calha CPCO
1 Defletor de ar (2U) 1 Calha CPCO
1 Defletor de ar (2U)

Bastidor Sul Bastidor Norte

Exemplo de composição do equipamento Terminal de Anel

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 6-6


Capítulo 7: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM da Padtec

7. Expansão da Capacidade do Sistema DWDM da Padtec

7.1. Considerações Iniciais


Neste capítulo são apresentadas alternativas para a expansão modular da plataforma DWDM
da Padtec. O modo mais simples de expansão de um sistema DWDM é a adição de novos
transponders até que a capacidade final dos módulos de multiplexação e demultiplexação já
instalados seja atingida. No entanto, o objetivo deste capítulo é apresentar alternativas de
expansão modular através da conexão em cascata de módulos de multiplexação e
demultiplexação. As alternativas apresentadas a seguir correspondem as modularidades dos
mux/demux normalmente ofertadas pela Padtec. Entretanto, outras modularidades podem ser
oferecidas de acordo com a necessidade do cliente.
Neste capítulo os sistemas DWDM são unidirecionais, ou seja, há uma fibra para a transmissão
na direção leste-oeste e outra fibra para a direção oeste-leste. Para sistemas bidirecionais,
também suportados pela plataforma DWDM da Padtec, todos os números de canais
mencionados neste capítulo deveriam ser considerados pela metade. Isto porque em sistemas
bidirecionais um mux de N canais suporta a N/2 canais ópticos bidirecionais.

7.2. Alternativas para Expansão Modular


A plataforma DWDM da Padtec, uma vez instalada e operacional com um conjunto de
mux/demux, permite a expansão na capacidade total de canais ópticos suportados através da
adição de mais UM conjunto de mux/demux. Esta expansão pode ser realizada em serviço, ou
seja, sem afetar os canais ópticos já operacionais. O acoplamento entre o conjunto mux/demux
original e o conjunto mux/demux de expansão é obtido através de um mux/demux de banda
que deve ser incorporado mecanicamente ao conjunto mux/demux original.
Os módulos de multiplexação e demultiplexação suportados pela plataforma DWDM da Padtec
estão resumidos na tabela a seguir:

Channel Spacing Mux / Demux


# of Channels
Coupled
200 GHz 100 GHz 50 GHz

4 x x x x

8 x x x x

16 x x x x

20 x x x x

32 x x x

40 x x x

80 x x

Módulos de Multiplexação e Demultiplexação


A expansão modular da plataforma DWDM da Padtec ocorre através da ligação em cascata de
até dois conjuntos mux/demux. Os módulos conectados em cascatas deverão operar em
bandas (C ou L) ou sub-bandas (azul e vermelha) distintas. Estes módulos podem apresentar

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 7-1


Capítulo 7: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM da Padtec

capacidades distintas, por exemplo, um módulo mux/demux de 4 canais pode ser conectado
em cascata a um módulo mux/demux de 20 canais. Deve-se ressaltar que para efeito de
dimensionamento do enlace óptico, através do cálculo do orçamento de potência disponível por
canal óptico, deve ser sempre considerada a capacidade final do enlace, ou seja, o enlace já
com a expansão. Outro ponto importante é que, caso seja prevista necessidade de expansão
do sistema DWDM, os módulos mux/demux inicialmente instalados devem incorporar
multiplexadores e demultiplexadores de banda ou sub-banda para permitir a expansão do
sistema em serviço, sem afetar os canais ópticos já operacionais. A Tabela a seguir mostra as
alternativas de combinações de módulos mux/demux suportadas pela plataforma DWDM da
Padtec.

C Band
L Band
Blue Red

4 x x x

8 x x x

16 x x x

# of Channels 20 x x x

32 x x

40 x x

80 x x

Possibilidades de combinações de módulos Mux/Demux


Pela Tabela nota-se que os módulos mux/demux de 4 a 20 canais ópticos são disponíveis para
as sub-bandas azul e vermelha e para a banda L. Já módulos mux/demux de 32 e 80 canais
são disponíveis para as bandas C (sem separação de sub-banda) e L.
A seguir serão apresentadas alternativas de expansão da plataforma DWDM da Padtec.

7.2.1. Alternativa de Expansão DWDM: Sub-banda Azul mais Sub-banda Vermelha


A banda óptica C, que compreende os comprimentos de onda na região de 1525 a 1562 nm,
pode ser dividida em duas sub-bandas:
 Sub-banda azul: de 1525 a 1544 nm.
 Sub-banda vermelha: de 1547 a 1565 nm.
Nesta alternativa de expansão, o sistema DWDM em uma fase inicial de instalação possui um
conjunto mux/demux operando da sub-banda azul (ou vermelha). Este conjunto mux/demux
possui incorporado à sua mecânica um mux/demux de sub-banda (azul mais vermelha), de
modo a permitir a expansão do sistema DWDM em serviço, sem afetar os canais ópticos já
operacionais.
A figura a seguir ilustra como o sistema DWDM pode ser expandido a partir da multiplexação
das sub-bandas azul e vermelha:

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 7-2


Capítulo 7: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM da Padtec

Expansão do Sistema DWDM via adição de sub-banda


Na figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver
um esquema similar para os módulos de demultiplexação. No exemplo acima o sistema DWDM
foi inicialmente instalado com um conjunto mux/demux operando na sub-banda azul. Este
conjunto mux/demux poderia corresponder a módulos de 4, 8, 16 ou 20 canais ópticos. Em
uma fase posterior de implantação, o sistema DWDM sofre uma expansão na capacidade
através da adição de um novo conjunto mux/demux que opere na sub-banda vermelha. Este
novo conjunto de expansão pode suportar até 20 novos canais ópticos DWDM. Deste modo,
esta alternativa suporta até 40 canais ópticos DWDM quando na configuração final. Como os
módulos iniciais de multiplexação e demultiplexação já incorporam os mux/demux de sub-
banda, a expansão na capacidade do sistema DWDM pode ocorrer sem afetar os canais
ópticos já operacionais.

7.2.2. Alternativa de Expansão DWDM: Banda C mais Banda L


Outra alternativa de expansão da plataforma DWDM da Padtec, é a utilização das bandas
ópticas C e L:
 Banda C: de 1525 a 1565 nm.
 Banda L: de 1570 a 1620 nm.
Nesta alternativa de expansão, o sistema DWDM em uma fase inicial de instalação possui um
conjunto mux/demux operando na banda C. Este conjunto mux/demux incorpora na mesma
mecânica um mux/demux de banda (bandas C mais L), de modo a permitir a expansão do
sistema DWDM em serviço, sem afetar os canais ópticos já operacionais.
A figura a seguir ilustra como o sistema DWDM pode ser expandido a partir da multiplexação
das bandas C e L:

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 7-3


Capítulo 7: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM da Padtec

Expansão do Sistema DWDM via adição de banda


Na figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver
um esquema similar para os módulos de demultiplexação. No exemplo acima o sistema DWDM
foi inicialmente instalado com um conjunto mux/demux operando na banda C. Este conjunto
mux/demux poderia corresponder a módulos de 4, 8, 16, 20, 32, 40 ou 80 canais ópticos. Em
uma fase posterior de implantação, o sistema DWDM sofre uma expansão na capacidade
através da adição de um novo conjunto mux/demux que opera na banda L. Este novo conjunto
de expansão pode suportar até 80 novos canais ópticos DWDM. Deste modo, esta alternativa
suporta até 160 canais ópticos DWDM quando na configuração final (80 canais na banda C e
80 canais na banda L, com capacidade de até 10 Gb/s ou 40 Gb/s por canal).

7.2.3. Alternativa de Expansão DWDM: A Partir da Plataforma LightPad – CWDM


O sistema de transporte óptico desenvolvido pela Padtec suporta em uma mesma plataforma
as tecnologias CWDM (Coarse WDM) e DWDM. A tecnologia CWDM opera na janela óptica de
1310 a 1610 nm, suportando até 16 canais ópticos com espaçamento de 20 nm entre eles.
Esta tecnologia caracteriza-se pelo baixo custo de seus módulos, uma vez que o alto
espaçamento entre canais permite o uso de filtros ópticos de menor resolução e transmissores
ópticos sem nenhum tipo de controle de temperatura. É uma tecnologia muito adequada a
redes ópticas metropolitanas e de acesso, que não necessitem de um alto número de canais
ópticos e de amplificação óptica. Neste item são descritas alternativas de expansão de
capacidade de transporte proporcionadas pelo sistema da Padtec, que é a evolução de uma
plataforma puramente CWDM para uma plataforma integrada CWDM mais DWDM. Deste
modo, em uma fase inicial a rede óptica contempla apenas a tecnologia CWDM, o que diminui
o custo de implantação da rede. Com o aumento do tráfego, e consequentemente com o
aumento da receita da operadora de rede, esta plataforma originalmente CWDM pode ser
expandida para suportar canais DWDM. Esta expansão pode ocorrer de dois modos, os quais
serão descritos nos itens a seguir.

7.2.3.1. Integração Através do Mux/Demux CWDM


Como já mencionado, o espaçamento entre canais CWDM é de 20 nm. A largura de banda de
cada um dos canais CWDM é de 13 nm. Dentro destes 13 nm podem ser inseridos até oito
canais DWDM com espaçamento de 200 GHz (1,6 nm) ou até 16 canais DWDM com
espaçamento de 100 GHz (0,8 nm), desde que sejam selecionados canais nas bandas C ou L
(bandas de operação DWDM). Deste modo, uma possibilidade de integração de CWDM com
DWDM seria utilizar-se alguns comprimentos de onda CWDM localizados nas bandas C e L

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 7-4


Capítulo 7: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM da Padtec

para o transporte de canais DWDM. Ou seja, alguns canais CWDM são “sacrificados” para
possibilitar o transporte de canais DWDM adicionais. Cada canal CWDM “sacrificado” permite a
adição de até 16 canais DWDM. A figura a seguir exemplifica esta possibilidade de integração.

Integração CWDM mais DWDM diretamente no mux/demux CWDM


Na figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver
um esquema similar para os módulos de demultiplexação. Neste exemplo, os canais referentes
aos comprimentos de onda de 1530 nm e 1550 nm suportam a saída de um mux DWDM, o
qual pode conter 8 ou 16 canais ópticos DWDM. Deste modo, o sistema CWDM de até 14
canais ópticos é expandido para um sistema híbrido CWDM mais DWDM que pode suportar até
46 canais ópticos.

7.2.3.2. Integração Através de um Mux/Demux de Banda


Uma segunda alternativa de integração CWDM mais DWDM ocorre através de uso de módulos
mux/demux de banda. Estes módulos, incorporados aos mux/demux CWDM, combinam e
separam canais ópticos CWDM de canais ópticos DWDM operando na banda C ou L. Para que
a banda C ou L seja destinada aos canais DWDM, três canais CWDM devem ser não
utilizados. Caso a banda C seja reservada ao sistema DWDM, os canais correspondentes aos
comprimentos de onda de 1530, 1550 e 1570 nm não devem ser utilizados para CWDM. Caso
a banda L seja reservada ao sistema DWDM, os canais correspondentes aos comprimentos de
onda de 1570, 1590 e 1610 nm não devem ser utilizados para CWDM. A figura a seguir ilustra
esta alternativa de expansão do sistema óptico.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 7-5


Capítulo 7: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM da Padtec

Integração CWDM mais DWDM via mux/demux de banda


Na figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver
um esquema similar para os módulos de demultiplexação. No exemplo acima o sistema óptico
foi inicialmente instalado com um conjunto mux/demux CWDM, onde a banda C ou L não é
utilizada. Este conjunto mux/demux poderia suportar até 13 canais ópticos CWDM. Em uma
fase posterior de implantação, o sistema óptico sofre uma expansão na capacidade através da
adição de um novo conjunto mux/demux DWDM que opera na banda C ou L. Este novo
conjunto de expansão pode suportar até 40 novos canais ópticos DWDM. Deste modo, esta
alternativa suporta até 53 canais ópticos DWDM quando na configuração final. Como os
módulos iniciais de multiplexação e demultiplexação CWDM já incorporam os mux/demux de
banda, a expansão na capacidade do sistema óptico pode ocorrer sem afetar os canais CWDM
já operacionais.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 7-6


Capítulo 8: Normas de Segurança e Etiquetas

8. Normas de Segurança e Etiquetas

8.1. Primeiros Socorros para Choques Elétricos


 Não toque no paciente com mãos descobertas até o circuito ter sido aberto.
 Abra o circuito desligando as chaves. Se isto não for possível, proteja-se com material,
seco, isolante e livre o paciente do condutor.

8.2. Respiração Artificial


 É importante começar uma respiração boca a boca imediatamente e procurar socorro
médico imediatamente.

8.3. Tratamento de Queimaduras


Este tratamento deve ser usado após o paciente ter recuperado a consciência. Ele pode
também ser empregado enquanto a respiração artificial estiver sendo aplicada (neste caso
deve haver pelo menos duas pessoas presentes).
ADVERTÊNCIA
 Não tente remover as roupas que estiverem em contato com as partes queimadas.
 Aplique gaze seca nas partes queimadas.
 Não aplique pomadas e unguentos ou outras substâncias oleosas.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 8-1


Capítulo 8: Normas de Segurança e Etiquetas

8.4. Método de Respiração Boca a Boca


Ajoelhe-se no nível da cabeça do paciente. Coloque uma mão sob a cabeça do paciente e a
outra sob seu pescoço. Levante a cabeça do paciente e deixe-a reclinar-se para trás tanto
quanto possível.

Paciente com a cabeça reclinada o tanto quanto possível

Desloque a mão do pescoço até seu queixo: coloque seu polegar entre o queixo e a boca do
paciente, o indicador ao longo de sua mandíbula, e mantenha os outros dedos juntos como na
Figura. E aspire profundamente o ar.

Preparo para a respiração boca a boca

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 8-2


Capítulo 8: Normas de Segurança e Etiquetas

Com o polegar entre o queixo do paciente e sua boca mantenha seus lábios juntos e sopre nas
cavidades nasais.

Sopro nas cavidades nasais

Enquanto estiver realizando estas operações observe se a caixa torácica do paciente enche-
se. Se isto não for possível significa que o nariz do paciente está bloqueado: neste caso abra a
boca do paciente tanto quanto possível pressionando seu queixo com sua mão (Figura abaixo),
coloque seu lábios em volta de sua boca e sopre. Observe se o peito do paciente infla-se. Este
segundo método pode ser usado pode ser usado ao invés do primeiro mantendo as narinas do
paciente fechadas usando as mãos que estavam suportando a cabeça do paciente. A cabeça
do paciente deve permanecer inclinada para trás tanto quanto possível. Comece com dez
rápidas expirações, então continue em ciclos de doze a quinze expirações por minuto.
Continue até o paciente tiver recuperado a consciência.

Abertura da boca do paciente para iniciar a respiração


boca-a-boca no caso de obstrução das narinas

8.5. Normas de Segurança – Regras gerais

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 8-3


Capítulo 8: Normas de Segurança e Etiquetas

 Antes de realizar qualquer instalação, ligação testes e operações de manutenção, leia


o Manual Técnico, em particular os itens relacionados a:
o Instalação.
o Ligar, testes e operação.
o Manutenção.
o Observe as regras de segurança.
 Quando o equipamento estiver operando não é permitido a ninguém o acesso a partes
do equipamento que estejam etiquetadas com rótulos de advertência.
 No caso de absoluta necessidade é permitido o acesso ao interior do equipamento, ou
partes do equipamento ao pessoal técnico ou de manutenção aqui definidos como:
o Pessoal que tenha o conhecimento técnico adequado e experiência
necessária para se precaver contra perigos que possam ocorrer durante uma
operação ou medição, de modo a reduzir ao mínimo as situações de riscos
para si e para terceiros.
 Nos casos gerais vale o seguinte:
o O pessoal de serviço pode apenas substituir as unidades com falhas, por
outras unidades reservas.
o Não é permitido ao pessoal de serviço reparar partes não especificadas.
o Para a limpeza eventual das partes externas do equipamento, não use de
forma alguma substâncias inflamáveis ou substâncias que de alguma forma
possam alterar os rótulos, inscrições, etc.
o É recomendável o uso de pano úmido para remoção de poeira do painel do
equipamento.
 As regras de segurança estabelecidas neste manual descrevem as operações e/ou
precauções a serem observadas para salvaguardas do pessoal de serviço durante as
fases de trabalho e para garantia da segurança do equipamento, i.e., não expondo
pessoas a situações de risco a saúde.
 Sempre que as proteções de segurança forem violadas REMOVA A TENSÃO. Para
remover a tensão, desligue a chave da fonte de alimentação e da linha de alimentação.
 As regras de segurança no início deste manual são descritas pelo seguinte símbolo de
declaração:

Símbolo de advertência

8.6. Etiquetas Indicadoras de Perigo, Proibição e Comando


As etiquetas estão de acordo com as normas internacionais ISO 3846. Os símbolos ou
declarações (aviso) são envolvidos em figuras geométricas: ISO 3864.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 8-4


Capítulo 8: Normas de Segurança e Etiquetas

Símbolo de aviso indicando uma proibição (fundo branco com borda


vermelha e símbolo ou aviso em cor preta)

Símbolo indicando advertência ou perigo (FUNDO AMARELO-SÍMBOLO


E BORDA EM COR NEGRA)

Aviso com informação ou instrução


(FUNDO AMARELO – AVISO E BORDA PRETOS)

As etiquetas são afixadas para indicar condições perigosas. Elas podem conter qualquer
símbolo conhecido ou algum aviso necessário à salvaguarda do usuário e pessoal de serviço
contra situações de risco, especificamente:
 Tensões elétricas perigosas.
 Sinais ópticos nocivos.
 Riscos de explosão.
 Partes mecânicas móveis.
 Os símbolos apresentados a seguir são todos símbolos possíveis de serem
encontrados em um equipamento Padtec, mas não são necessariamente no
equipamento que este manual se refere.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 8-5


Capítulo 8: Normas de Segurança e Etiquetas

8.6.1. Tensões Elétricas Perigosas


Este símbolo de advertência deve ser afixado próximo a altas tensões, e indica o risco de
choques elétricos. Caixas marcadas com este símbolo devem ser abertas por pessoal
autorizado pela Padtec.

Símbolo de advertência para o perigo de descargas elétricas

Se o equipamento for de Classe um e conectado à linha de alimentação, então o símbolo


associado a ele estabelece que o equipamento deve ser aterrado antes de ser conectado à
fonte de alimentação, e.g:

Instruções sobre aterramento

8.6.2. Sinais Ópticos Perigosos


Toda a saída de sinal óptico, proveniente de LASER, deve conter etiquetas de acordo com as
Normas Internacionais IEC 60825-1.

Indicação da presença de um raio LASER. O nível de perigo deve estar registrado em uma etiqueta retangular:
 Se o LASER for um produto classe 1, a etiqueta.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 8-6


Capítulo 8: Normas de Segurança e Etiquetas

 Classe do LASER.
 Potência emitida.
 Comprimento de onda.
 Norma de referência.
 Medidas de precaução feitas dependendo da classe do LASER.
 Indicações dadas em aberturas, painéis e intertravamento de segurança.

Instruções para manuseio seguro do laser

8.6.3. Partes Mecânicas Irradiadoras de Calor


As presenças de partes mecânicas irradiadoras de calor são indicadas pela seguinte etiqueta
de advertência, de acordo com a norma IEC 60417.

Símbolo de advertência para o perigo de contato com superfície irradiante de calor

Como estabelecido pela norma IEC 60950-1, as partes mecânicas tocáveis são aquelas para
as quais a temperatura T excede os limites estabelecidos pela seguinte fórmula (temperaturas
em °C):

(T-Tamb) = < (Dtmáx + 25° – Tmra)


Onde
 T = Temperatura da parte mecânica medida na temperatura ambiente Tamb.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 8-7


Capítulo 8: Normas de Segurança e Etiquetas

 Tamb = Temperatura ambiente durante o teste.


 Dtmáx = Valor definido pela Norma IEC 950, e especificada na tabela abaixo.
 Tmra = A temperatura ambiente máxima permitida pela especificação do equipamento
ou 25°C, sempre a maior.

Partes acessíveis ao operador Temperatura (°C)

Metal Vidro, Plástico,


porcelana borracha

Botões manuais, seguros ou tocados 35 45 60


por curtos períodos

Botões manuais, Tc, seguros 30 40 50


regularmente

Outras superfícies de equipamentos 45 55 70


que podem ser tocados

Superfícies internas do equipamento 45 55 70


que podem ser tocadas

8.6.4. Compatibilidade Eletromagnética


As normas de compatibilidade eletromagnética dependem do tipo de instalação que está sendo
realizada (terminação dos cabos, aterramento) e das condições de operação (equipamentos,
presença de coberturas blindadas etc.)
Antes de iniciar qualquer instalação, ligar, testar, operar e realizar qualquer manutenção
consulte o Manual Técnico do Equipamento DWDM especialmente os itens relacionados a:
 Instalação.
 Ligar, testar e operar.
 Manutenção.

8.6.5. Regras Gerais – Instalação


 Todas as conexões (instalados na parte externa dos painéis dos equipamentos) são
feitas com cabos blindados usando somente conectores referidos neste Manual
Técnico ou em Normas de Instalação da Estação Operadora.
 Cabos blindados devem ser adequadamente terminados
 O aterramento do equipamento é feito utilizando-se condutores com diâmetro e
impedância apropriados.
 As blindagens (se utilizadas) instaladas durante o processo de instalação devem ser
limpas e desengraxadas.
 Antes de instalar unidades de blindagem deve-se proceder à limpeza e retirar a graxa
de todas as superfícies periféricas (molas de contato, pontos de conexão, etc).
 As placas das gavetas devem estar adequadamente aparafusadas às gavetas, e estas
ao gabinete.
 Para instalar corretamente equipamentos compatíveis com as normas de CEM siga as
instruções dadas.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 8-8


Capítulo 8: Normas de Segurança e Etiquetas

8.6.6. Regras Gerais – Ligar, Testes e Operação


 Instale as unidades elétricas como requerido de forma a garantir a CEM.
 Comprove que o equipamento está operando com todas as blindagens propriamente
posicionadas (coberturas blindadas das placas, conectores, proteções etc).
 Para usar apropriadamente equipamentos compatíveis com normas CEM observe as
informações.

8.6.7. Regras Gerais – Manutenção


 Descargas eletrostáticas: Antes de remover proteções DEE dos monitores, conectores,
etc., observe as medidas de proteção estabelecidas. Assegure-se que as proteções
DEE foram recolocadas após as operações de manutenção e monitoramento.
 A maioria dos dispositivos eletrônicos são sensíveis a descargas eletrostáticas, a
etiqueta de advertência correspondente é a seguinte:

Instrui sobre precauções contra descargas eletrostáticas

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 8-9


Capítulo 9: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

9. Abreviaturas, Acrônimos e Referências

9.1. Abreviaturas de Acrônimos


A/D Add and Drop

AGV Amplificador de Ganho Variável

APC Angled Physical Contact

APD Avalanche Photodiode

APS Automatic Protection Switching

ASON Automatically Switched Optical Network

AT Amplificador de Transimpedância

ATM Asynchronous Transfer Mode

BMPD Back Monitor Photodiode

CAG Controle Automático de Ganho

CAP Controle Automático de Potência

COS Canal Óptico de Supervisão

CSC Canal de Supervisão Cliente

CST Canal de Supervisão Terminal

CWDM Coarse Wavelength Division Multiplexing

DC Direct Current

DCN Data Communication Network

Demux Demultiplexador

DGO Distribuidor Geral Óptico

DH Dual Homing

DIO Distribuidor Intermediário Óptico

DWDM Dense Wavelength Division Multiplexing

EMC Electromagnetic Compatibility

EMI Electromagnetic Interference

ESCON Enterprise Systems Connection

FD Fotodiodo

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 9-1


Capítulo 9: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

FEC Forward Error Correcting

FICON Fiber Connectivity

GMPLS Generalized Multiprotocol Label Switching

GND Ground

GNE Gateway Network Element

IP Internet Protocol

ISO International Organization for Standardization

ITU-T International Telecommunication Union – Telecom Standardization

LASER Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation

LED Light Emission Diode

LOS Loss of Signal

LSB Least Significant Bit

MOD Modulador

MPM Main Power Module

Mux Multiplexador

NRZ Non Return to Zero

OADM Optical Add and Drop Multiplexer

OCM Optical Channel Monitoring

OSNC Optical SubNetwork Connection

OTN Optical Transport Network

OTU Optical Transport Unit

PIN Potência de Entrada

PIN-FET Fotodiodo PIN-Field Effect Transistor

POUT Potência de Saída

ROADM Reconfigurable OADM

RX Recepção

SCA Software de Calibração e Ajuste

SCD Supervisory Channel Demultiplexer

SCM Supervision Control Module; Supervisory Channel Multiplexer

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 9-2


Capítulo 9: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

SDH Synchronous Digital Hierarchy

SH Single Homing

SHK Shelf House Keeping

SNMP Simple Network Management Protocol

STM-N Synchronous Transmission Mode-level N

STM-N Synchronous Transmission Mode-level N

TCP Transmission Control Protocol

TTL Transistor-Transistor Logic

TX Transmissão

VGA Variable Gain Amplifier

WDM Wavelength Division Multiplexing

WSS Wavelength Selectable Switch

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 9-3


Capítulo 9: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

9.2. Referências
IEEE 802.3-2002: IEEE Standard for Information technology--Telecommunications and information
1
exchange between systems--Local and metropolitan area networks

IEEE 802.3ae -2002: IEEE Standard for Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection (CSMA/CD)
2 Access Method and Physical Layer Specifications-Media Access Control (MAC) Parameters, Physical
Layer and Management Parameters for 10 Gb/s Operation.

ISSO 300 386: Electromagnetic compatibility and radio spectrum matters (ERM); Telecommunication
3
network equipment; Electromagnetic compatibility (EMC) requirements

4 ISSO 50081 Class B: Electromagnetic compatibility – Generic emission standard

5 ISSO 50082 Class B: Electromagnetic compatibility – Generic immunity standard

ISSO 5022 Class B: Limits and methods of measurement of radio disturbance characteristics of information
6
technology equipment

ISSO 55022 Class B: Information technology equipment – Radio disturbance characteristics – Limits and
7
methods of measurement

8 ETSI ETS 300 019: Environmental conditions and environmental tests for telecommunications equipment

9 ETSI ETS 300 119: European telecommunication standard for equipment practice

10 ETSI ETS 300 132: Power supply interface at the input to telecommunications equipment

11 ETSI ETS 300 253: Earthing and bonding configuration inside telecommunications centres

ETSI ETS 300 385: Radio equipment and systems (RES); Electromagnetic compatibility (EMC) standard
12
for digital fixed radio links and ancillary equipment with data rates at around 2 Mb/sec and above

13 ETSI ETS 300 386-1: Electro-Magnetic Compatibility (EMC) requirements

14 ETSI ETS 300 386-2: Electro-Magnetic Compatibility (EMC) requirements

ETSI ETS 300 417-1-1: Transmission and Multiplexing ISSO; Generic requirements of transport
15
functionality of equipment; Part 1-1: Generic processes and performance

16 ETSI ETS 300 753: Acoustic noise emitted by telecommunications equipment

17 FCC part 15 Class A or Class B

18 GR–1312–CORE Generic Requirements for OFAs and Proprietary DWDM Systems

GR-2979-CORE Generic Requirements for Optical Add-Drop Multiplexers (OADMs) and Optical Terminal
19
Multiplexers (OTMs)

IEC 8012: Eletromagnetic Compability for Industrial Process Measurement and Control Equipment – Part 2
20
– Eletrostatic Discharge Requirements

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 9-4


Capítulo 9: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

IEC 8013: Eletromagnetic Compability for Industrial Process Measurement and Control Equipment – Part 3
21
– Radiated Eletromagnetic Field Requirements

IEC 8014: Eletromagnetic Compatibility for Industrial Process Measurement and Control Equipment Part 4
22
– Electrical Fast Transient

23 IEC 60417: Graphical symbols for use on equipment

24 IEC 60825: Safety of laser products –Part 1: Equipment classification and requirements

25 IEC 60825-1: Safety of Laser Products – Part 1: Equipment classification, requirements and user’s guide

26 IEC 60950-1: Information technology equipment – Safety

27 ISSO 3864: Graphical symbols – Safety colors and safety signs

28 ITU-T G.650: Definition and test methods for the relevant parameters of single-mode fibers

29 ITU-T G.652: Characteristics of a single-mode optical fibre and cable

30 ITU-T G.653: Characteristics of a dispersion-shifted single-mode optical fibre cable

31 ITU-T G.654: Characteristics of a cut-off shifted single-mode optical fibre and cable

32 ITU-T G.655: Characteristics of a non-zero dispersion-shifted single-mode optical fibre and cable

ITU-T G.661: Definition and test methods for relevant generic parameters of optical amplifier devices and
33
subsystems

34 ITU-T G.662: Generic characteristics of optical amplifiers devices and subsystems

35 ITU-T G.663: Application related aspects of optical amplifier devices and subsystems

36 ITU-T G.664: Optical safety procedures and requirements for optical transport systems

37 ITU-T G.665: Generic characteristics of Raman amplifiers and Raman amplified subsystems

38 ITU-T G.666: Characteristics of PMD compensators and PMD compensating receivers

39 ITU-T G.671: Transmission characteristics of optical components and subsystems

40 ITU-T G.691: Optical interfaces for single channel STM-64 and other SDH systems with optical amplifiers

41 ITU-T G.692: Optical interfaces for multichannel systems with optical amplifiers

42 ITU-T G.693: Optical interfaces for intra-office systems

43 ITU-T G.694.1: Spectral Grids for WDM Applications: DWDM Frequency Grid

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 9-5


Capítulo 9: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

44 ITU-T G.694.2: Spectral Grids for WDM Applications: CWDM Frequency Grid

45 ITU-T G.696.1: Intra-domain DWDM applications

46 ITU-T G.697: Optical monitoring for DWDM systems

47 ITU-T G.698.1: Multichannel DWDM applications with single channel optical interfaces

48 ITU-T G.703: Physical/Electrical Characteristics of Hierarchical Digital Interfaces

49 ITU-T G.707/Y.1322: Network node interface for the synchronous digital hierarchy (SDH)

50 ITU-T G.709: Interfaces for the Optical Transport Network

51 ITU-T G.783: Characteristics of Synchronous Digital Hierarchy (SDH) Equipment Functional Blocks

52 ITU-T G.784: Synchronous Digital Hierarchy (SDH) Management.

53 ITU-T G.798: Characteristics of Optical Transport Network Hierarchy Equipament Funcional Blocks

54 ITU-T G.803: Architecture of transport networks based on the synchronous digital hierarchy (SDH)

55 ITU-T G.813: Timing Characteristics of SDH Equipment Slave Clocks (SEC)

ITU-T G.8201: Error performance parameters and objectives for multi-operator international paths within
56
the Optical Transport Network (OTN)

ITU-T G.823: The control of jitter and wander within digital networks which are based on the 2048 kb/s
57
hierarchy

ITU-T G.825: The control of jitter and wander within digital networks which are based on the synchronous
58
digital hierarchy (SDH)

59 ITU-T G.8251: The control of jitter and wander within the optical transport network (OTN)

ITU-T G.826: End-to-end error performance parameters and objectives for international constant bit rate
60
digital paths and connections

ITU-T G.827: Availability performance parameters and objectives for end-to-end international constant bit
61
rate digital paths

62 ITU-T G.841: Types and characteristics of SDH network protection architectures

63 ITU-T G.842: Interworking of SDH network protection architectures

64 ITU-T G.871: Framework for Optical Transport Network Recommendations

65 ITU-T G.872: Architecture of Optical Transport Networks

66 ITU-T G.873.1: Optical Transport Network (OTN): linear protection

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 9-6


Capítulo 9: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

67 ITU-T G.874: Management Aspects of the Optical Transport Network

68 ITU-T G.875: Optical Transport Network Management Information Model for the Network Element View

ITU-T: G.955: Digital line systems based on the 1544kb/s and the 2048 kbit/s hierarchy on optical fiber
69
cables

70 ITU-T G.957: Optical interfaces for equipments and systems relating to the synchronous digital hierarchy

71 ITU-T G.958: Digital line systems based on the synchronous digital hierarchy for use on optical fibre cables

72 ITU-T G.959.1: Optical Networking Physical Layer Interfaces

73 ITU-T G.7041: Generic Framing Procedure GFP

NBR 12304: Limite e Método de Medição de Radioperturbação em Equipamentos para Tecnologia da


74
Informação

PN 03:012.02.009:1999: Especificações Gerais de Suprimento de Energia em Corrente Contínua para


75
Equipamentos de Telecomunicações

76 PN 03:012.04.040:1999: Condições de Ensaios Ambientais Aplicáveis a Produtos para Telecomunicações

V4.1.201308.0 Padtec S.A. 9-7


Anexo A: Compatibilidade de Unidades de Supervisão

Anexo A. Compatibilidade de Unidades de Supervisão


SPVL-90 SPVL-4 SPVJ-4 SPVJ-4S SPVJ-4SM SPVL-4SM SPV-5AO

Transponder T25 X X X X *

Combiner TC100 FEC/XFEC 25% X X *

Combiner TC100 XFEC 7% X *

Combiner 2 x 1 GbE /
X X *
Combiner 10 Gb/s ODU-XC 8 x 1

Transponder T100 OTN


X X *
FEC/XFEC 25% (Sintonizável)

Transponder T100 OTN XFEC 7%


X
(Sintonizável)

Transponder T100 OTN


X * X *
FEC/XFEC 25% (Canal Fixo)

Transponder T100 OTN XFEC 7%


X
(Canal Fixo)

Transponder T100 FEC/XFEC 25%


X X *
ODP

Transponder T100 XFEC 7% ODP X

Muxponder TM100 OTN


X X
FEC/XFEC 25%

Muxponder TM100 OTN XFEC 7% X

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo A-1


Anexo A: Compatibilidade de Unidades de Supervisão

SPVL-90 SPVL-4 SPVJ-4 SPVJ-4S SPVJ-4SM SPVL-4SM SPV-5AO

Transponder Medidor de Taxa X X X X *

Transponder 2R X X X X *

Transponders 40 Gb/s X

Combiner 10 Gb/s ODU-XC 8 x 2 X

Amplificador altura 4U X *

Amplificador altura 5U sem ALS X X X

Amplificador altura 5U com ALS X X

SCML / SCMM X

SCME X

Demais SCM (4U) X

Fan GR X X

Fan G8 X

Mux/Demux (gerenciáveis) X

Chave Óptica Unidirecional X X

Chave Óptica Bidirecional X

MOSA X

ROADM X

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo A-2


Anexo A: Compatibilidade de Unidades de Supervisão

SPVL-90 SPVL-4 SPVJ-4 SPVJ-4S SPVJ-4SM SPVL-4SM SPV-5AO

WSS-50, PMDC, OCM-40 e OCM-80 X

SHK X X

Legenda

X Compatível

Contatar Padtec para


* verificar
compatibilidade

Incompatível

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo A-3


Anexo B: Compatibilidade com Unidades de Refrigeração Térmica

Anexo B. Compatibilidade com Unidades de Refrigeração Térmica


Kit Térmico (FAN G8, Defletores de ar, tampas
FAN GR FAN 10
cegas com extensão, porta do bastidor ventilada)

Transponder T25 X X

Transponder T100 OTN/FEC (Sintonizável) X

Transponder T100 OTN/FEC (Canal Fixo) X X

Muxponder TM100 OTN/FEC (Sintonizável) X

Muxponder TM100 OTN/FEC (Canal Fixo) X X

Combiners (exceto 8 x 2 ODU-XC) X

Amplificador altura 5U (exceto ROAC30) X X

Amplificador Raman ROAC30 X

Amplificador altura 4U X

WSS, SPVL-90, OCM, Transponder 40 Gb/s e


X
Combiner 10 Gb/s ODU-XC 8 x 2

Legenda

X Compatível

Incompatível

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo B-1


Anexo C: Descrição de Cabos e Pinagem

Anexo C. Descrição de Cabos e Pinagem


 Cabo UTP Ethernet – Conector RJ-45

 Cabo Serial – Conector DB9

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo C-1


Anexo C: Descrição de Cabos e Pinagem

 Cabo Serial – Conector DB9 / RJ-11

 Cabo CCI 4 fios – Conector RJ-11

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo C-2


Anexo D: Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec

Anexo D. Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec

Potencia de
Distância Comprimento Sensibilidade Saturação
Produto Fabricante Aplicação Transmissão
[km] de Onda [nm] [dBm] [dBm]
[dBm]

Transponder Opnext /
2 STM-16 (I-16) 1310 -10 a -3 -18 -3
2,5 Gb/s G.709 TRF5916AVLB400

JDSU / SFP- 1
2 STM-16 (I-16) 1310 -9,5 a -2,5 -18
MS1LKTD3DCA (overload)

Combiner Oplink / TRPW48L2/E2 80/120 DWDM (OTU1) 1550 0a4 -28 -8


2,5 Gb/s G.709
Finisar / FWLF-1631-XX 120 DWDM (OTU1) 1550 0a4 -28 -9

Muxponder 10 Gb/s Opnext /


2 STM-16 (I-16) 1310 -10 a -3 -18 -3
G.709 TRF5916AVLB400

JDSU / SFP- 1
2 STM-16 (I-16) 1310 -9,5 a -2,5 -18
MS1LKTD3DCA (overload)

Combiner 0,5 (Fibra MM 1G Fibre Channel ou GbE


Optoway / SPM-7101WG 850 -9 a -4 -17 -3
TC100DCT-42GT8 50/125 µm) (1000BASE-SX)
G.709
Opnext / 0,5 (Fibra MM 1G Fibre Channel ou GbE
850 -10 a -3 -17 0
TRF2716AELB200 50/125 µm) (1000BASE-SX)

GbE 1000BASE-ZX e 1G
Optoway/SPS-73160WG 160 1550 1a5 -36 -10
Fibre Channel

Opnext/
40 GbE 1000BASE-EX 1310 -1 a 3 -27 0
TRF5756AMLB000

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo D-1


Anexo D: Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec

Potencia de
Distância Comprimento Sensibilidade Saturação
Produto Fabricante Aplicação Transmissão
[km] de Onda [nm] [dBm] [dBm]
[dBm]

Opnext /
2 GbE 1000BASE-T 1310 -10 a -3 -18 -3
TRF5916AVLB400

Combiner 10 Gb/s STM-1 / STM-4


- 2 1310 -8 a -15 -23 -
ODU G.709 SFP I-1 / SFP I-4

STM-1 / STM-4
- 15 SFP S-1.1 / SFP S-4.1 / 1310/1550 -8 a -15 -28 -
SFP S-1.2 / SFP S-4.2

STM-1
- 40 1310 -5 a 0 -34 -
SFP L-1.1

STM-1
- 80 1550 -5 a 0 -34 -
SFP L-1.2

STM-4
- 40 1310 -3 a 2 -28 -
SFP L-4.1

STM-4
- 80 1550 -3 a 2 -28 -
SFP L-4.2

STM-16
- 2 1310 -10 a -3 -18 -
SFP I-16

STM-16
- 15 1310/1550 -5 a 0 -18 -
SFP S-16.1 / SFP S-16.2

STM-16
- 40 1310 -2 a 3 -27 -
SFP L-16.1

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo D-2


Anexo D: Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec

Potencia de
Distância Comprimento Sensibilidade Saturação
Produto Fabricante Aplicação Transmissão
[km] de Onda [nm] [dBm] [dBm]
[dBm]

STM-16
- 80 1550 -2 a 3 -28 -
SFP L-16.2

0,5 GbE
- 850 -9,5 a -3 -17 -
(50 μm MMF) 1000Base-SX

GbE
- 10 1310 -11,5 a -3 -19 -
1000Base-LX

GbE
- 80 1550 0a5 -24 -
1000Base-ZX

OTU1
- 20 1310 -5 a 0 -18 -
P1S1-1D1

OTU1
- 20 1550 -5 a 0 -18 -
P1S1-1D2

OTU1 1550
- 80 0a4 -28 -
DWDM (Banda C)

- 20 ESCON 1310 -19,5 a -10 -33 -

- 20 2G/1G Fibre Channel 1310 -5 a -3 -22 -

- 20 4G Fibre Channel 1310 -8 a -3 -18 -

- (Coaxial) 0,350 DVB-ASI / SD-SDI - - - -

- 10 SD-SDI 1310 -2 -22 -

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo D-3


Anexo D: Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec

Potencia de
Distância Comprimento Sensibilidade Saturação
Produto Fabricante Aplicação Transmissão
[km] de Onda [nm] [dBm] [dBm]
[dBm]

HD-SDI / 3G-SDI
- (Coaxial) 0,350 SFP Video Elétrico / SFP - - - -
SMPTE

- 10 HD-SDI / 3G-SDI 1310 -2 -22 -

Muxponder 40 Gb/s STM-64 / 10 GbE


Opnext/
G.709 7 10GBASE-L / 10 Gb/sFibre 1310 -6 a -1 -11 -0,5
TRF5013FN-GA000
Channel

STM-64 / 10 GbE / OTU2


2 (STM-64)
P1I1-2D1 / VSR2000-2R1 /
- 10 (10 Gigabit 1310 -6 a -1 -11 -
I-64.1 / 10GBASE-LR /
Ethernet)
10GBASE-LW

STM-64 / OTU2
- 20 1310 1a5 -11 -
P1S1-2D1 / S-64.1

STM-64 / 10 GbE / OTU2


P1S1-2D2b / S-64.2b /
- 40 1550 -1 a 2 -14 -
10GBASE-ER /
10GBASE-EW

STM-64 / 10 GbE / OTU2


P1L1-2D2 / L-64.2 /
- 80 1550 0a4 -24 -
10GBASE-ZR /
10GBASE-ZW

Transponder 3R Opnext/
0,15 1G Fibre Channel 850 -10 a -3 -17 0
Multi Taxa TRF2916AALB200W
Bidirecional
Finisar/FTLX1472M3BCL 10 1G Fibre Channel 1310 -6 a -1 -14 0

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo D-4


Anexo D: Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec

Potencia de
Distância Comprimento Sensibilidade Saturação
Produto Fabricante Aplicação Transmissão
[km] de Onda [nm] [dBm] [dBm]
[dBm]

Avago/ AFCT-57R5APZ 4 1G Fibre Channel 1310 -9,5 a -3 -20 -3

Opnext/
- 2G Fibre Channel 850 - - -
TRF2916AALB200W

Avago/AFCT-57R5APZ 4 2G Fibre Channel 1310 -9,5 a -3 -20 -3

Opnext/
0,15 2G Fibre Channel 1310 -10 a -3 -15 0
TRF5916AVLB300

Opnext/
2 2G Fibre Channel 1310 -10 a -3 -18 -3
TRF5916AVLB400

Finisar/FTLX1472M3BCL 10 2G Fibre Channel 1310 -6 a -1 -14 0

Avago/AFCT-57R5APZ 4 4G Fibre Channel 1310 -9,5 a -3 -20 -3

Finisar/FTLX1472M3BCL 10 8G Fibre Channel 1310 -6 a -1 -14 0

Avago/AFCT-57D5ATPZ 10 8G Fibre Channel 1310 -8,4 -16 0

Finisar/FTLX1472M3BCL 10 10G Fibre Channel 1310 -6 a -1 -14 0

Opnext/
2 1 GbE 1310 -10 a -3 -18 -3
TRF5916AVLB300

Opnext/
2 1 GbE 1310 -10 a -3 -18 -3
TRF5916AVLB400

Opnext/
- 10 GbE LAN 1310 - - -
TRF5013FN-GA000

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo D-5


Anexo D: Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec

Potencia de
Distância Comprimento Sensibilidade Saturação
Produto Fabricante Aplicação Transmissão
[km] de Onda [nm] [dBm] [dBm]
[dBm]

Opnext/
- 10 GbE LAN 1310 - - -
TRF5015FN-GA000

Opnext/
0,15 ESCON 850 -10 a -3 -17 0
TRF2916AALB200W

Opnext/
2 ESCON 1310 -10 a -3 -18 -3
TRF5916AVLB300

Opnext/
2 ESCON 1310 -10 a -3 -18 -3
TRF5916AVLB400

2
Finisar/FTLF1217P2BTL (62.5/125 μm ESCON 1310 -20 a -15 -29 -14
MMF)

Finisar/FTLX1472M3BCL 10 Infiniband SDR/DDR 1310 -6 a -1 -14 0

Transponder Multi
Avago/AFCT-57R5APZ 4 4G/2G/1G Fibre Channel 1310 -9,5 a -3 -29 -3
Taxa Fibre Channel

CS Ethernet Optoway / SPS-3380-


80 Fast Ethernet 1510 -5 a 0 -34 -8
SCME C510G

Optoway / SPS-3380- 130


Fast Ethernet 1510 -5 a 0 -34 -8
C510G (29 dB)

Optoway / SPS-33120- 155


Fast Ethernet 1510 0a4 -34 -8
C510G (34 dB)

Oplink /
200 Fast Ethernet 1510 1a5 -43 -7
TRCE03KE2C000C3

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo D-6


Anexo D: Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec

Potencia de
Distância Comprimento Sensibilidade Saturação
Produto Fabricante Aplicação Transmissão
[km] de Onda [nm] [dBm] [dBm]
[dBm]

Optoway / SPS-33200- 210


Fast Ethernet 1510 1a5 -45 -10
C510G (46 dB)

Optoway / SPS-33240- 225


Fast Ethernet 1510 5a8 -45 -10
C510G (50 dB)

Optoway / SPS-33240-
240 Fast Ethernet 1510 5a8 -45 -10
C510G

Diversos Finisar / FTLF1323P1BTL 40 STM-1 L-1.1 1310 -5 a 0 -34 -10

Optoway / SPS-3120WG 20 STM-1 e Fast Ethernet 1310 -14 a -8 -31 -8

Finisar / FTLF1217P2BTL 2 100BASE-FX e ESCON 1310 -20 a -15 -29 -14

10GBASE-SR e
Optoway / SPM-2100WG 0,3 850 -7,3 a -1 -9,9 -1
10GBASE-SW

8G/4G/2G/1G Fibre
Optoway/SPM-4100WG 0,15 850 -8,2 a -2 -12,5 0,5
Channel

Merge 8G/4G/2G Fibre Channel e


10 1310 -8,2 a 0,5 -12,6 0,5
Optics/TRX10GDP0310 10GBASE-LR

STM-16, GbE 1000BASE e


Optoway/SPS-9340G 40 1550 -2 a 3 -20 0
2G/1G Fibre Channel

Opnext /
40 STM-16 (L-16.1) e OTU1 1310 -2 a 3 -27 -9
TRF5956AVLB300

Nota 1: As marcas registradas, informações, especificações e nomes comerciais mencionados são de responsabilidade de seus respectivos
proprietários.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo D-7


Anexo D: Transceivers SFP/XFP Homologados para Produtos Padtec

Nota 2: As especificações de comprimento de onda, sensibilidade e saturação são características dos modelos de SFP/XFP, verificadas em
01/08/2012. Para especificações mais atualizadas dos componentes, verificar as informações com os respectivos fabricantes.

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo D-8


Anexo E: Índice Remissivo

Anexo E. Índice Remissivo


A Comutação Manual. 3-10, 5-305, G.691 ............................. 5-2, 9-5
5-314 G.692 ...................... 3-1, 5-2, 9-5
A1, A2 ... 5-7, 5-56, 5-251, 5-253,
G.694.1 ..2-1, 4-8, 4-9, 5-9, 5-29,
5-254, 5-255, 5-256, 5-279, 5- D
5-30, 5-41, 5-50, 5-60, 5-151,
280, 5-289, 5-295, 5-296
DCN 3-4, 3-5, 4-1, 4-19, 4-23, 9- 5-169, 5-174, 5-176, 5-178, 9-
AGC 5-248, 5-249, 5-252, 5-256,
1 5
5-257
Dispersão ..... 4-1, 4-15, 5-319, 5- G.694.2 .......................... 2-1, 9-6
ALS . 5-245, 5-246, 5-262, 5-275,
320, 5-321, 5-322, 5-323 G.696.1 .......................... 3-1, 9-6
5-283, 5-284, 5-360, 5-365, 5-
DPSK ....4-9, 4-10, 5-95, 5-98, 5- G.697 ............................. 3-1, 9-6
368, 5-373, 2
100, 5-101, 5-106, 5-109, 5- G.698.1 .......................... 3-1, 9-6
Amplificador de
111, 5-112, 5-117, 5-120, 5- G.703 .................. 4-2, 5-365, 9-6
Transimpedância ....... 5-5, 9-1
122, 5-123, 5-334 G.707 . 5-4, 5-24, 5-55, 5-56, 9-6
Amplificador Limitador 5-5, 5-25,
G.709 2-1, 4-8, 5-4, 5-5, 5-6, 5-7,
5-38, 5-57 E
5-8, 5-9, 5-10, 5-11, 5-14, 5-
Anel .. 1-1, 1-2, 2-1, 3-3, 3-4, 3-5,
EMI........... 5-389, 5-394, 6-1, 9-1 15, 5-17, 5-23, 5-24, 5-25, 5-
4-1, 4-2, 4-16, 4-17, 4-19, 4-
ESCON .....2-2, 4-8, 4-9, 5-65, 5- 26, 5-27, 5-28, 5-31, 5-32, 5-
20, 4-22, 4-23, 6-2, 6-5, 6-6
150, 5-157, 5-158, 9-1 33, 5-34, 5-37, 5-38, 5-39, 5-
Anodo do Laser 5-251, 5-253, 5-
EURO965-7, 5-27, 5-40, 5-48, 5- 40, 5-41, 5-42, 5-43, 5-44, 5-
255, 5-279, 5-295
58, 5-152, 5-171, 5-180, 5- 46, 5-47, 5-48, 5-50, 5-51, 5-
APC....5-1, 5-7, 5-28, 5-40, 5-48,
343, 5-348 54, 5-55, 5-56, 5-57, 5-58, 5-
5-58, 5-79, 5-153, 5-163, 5-
60, 5-62, 5-63, 5-66, 5-67, 5-
171, 5-180, 5-192, 5-199, 5- F 69, 5-76, 5-77, 5-79, 5-86, 5-
220, 5-231, 5-289, 5-307, 5-
FAS .............................. 5-7, 5-38 98, 5-99, 5-104, 5-109, 5-110,
315, 5-365, 9-1
FD .................................. 5-5, 9-1 5-115, 5-120, 5-121, 5-126, 5-
APD.. 5-25, 5-38, 5-57, 5-152, 5-
FEC 2-1, 4-9, 4-10, 5-4, 5-6, 5-7, 130, 5-131, 5-134, 5-137, 5-
179, 9-1
5-8, 5-10, 5-11, 5-15, 5-17, 5- 138, 5-139, 5-140, 5-141, 5-
APS ... 3-10, 5-226, 5-227, 5-245,
19, 5-24, 5-26, 5-27, 5-28, 5- 144, 5-145, 5-148, 9-6
9-1
32, 5-37, 5-38, 5-39, 5-40, 5- G.783 ........... 5-4, 5-24, 5-55, 9-6
ASE ..................... 5-5, 5-25, 5-38
42, 5-43, 5-51, 5-55, 5-57, 5- G.798 ....5-4, 5-15, 5-24, 5-27, 5-
ASON .....................................9-1
58, 5-61, 5-66, 5-68, 5-69, 5- 37, 5-39, 5-54, 5-57, 5-66, 5-
AT ...... 5-5, 5-25, 5-38, 5-57, 9-1
72, 5-73, 5-76, 5-78, 5-79, 5- 68, 5-76, 5-79, 5-86, 5-98, 5-
ATM ............................... 2-2, 9-1
82, 5-83, 5-86, 5-98, 5-99, 5- 109, 5-120, 9-6
B 105, 5-109, 5-120, 5-131, 5- G.803 ............................. 2-2, 9-6
134, 5-138, 5-139, 5-141, 9-2, G.8201 ..5-5, 5-24, 5-37, 5-55, 5-
B1.. 5-5, 5-7, 5-10, 5-24, 5-32, 5- 150, 9-6
33, 5-56, 5-61 1
Fibre Channel .. 4-8, 4-9, 4-10, 5- G.823 ....5-5, 5-24, 5-37, 5-55, 5-
BEI ...5-7, 5-10, 5-11, 5-19, 5-32,
46, 5-47, 5-48, 5-50, 5-51, 5- 150
5-42, 5-43, 5-47, 5-51, 5-61,
65, 5-76, 5-168, 5-169, 5-170, G.825 ....5-5, 5-24, 5-37, 5-55, 5-
5-72, 5-73, 5-82, 5-83
5-171, 5-173, 5-175, 5-176 150
BIP-8 ..3-14, 5-6, 5-7, 5-19, 5-32, G.8251 ..5-5, 5-24, 5-37, 5-55, 5-
FICON ..2-2, 4-8, 4-9, 5-65, 5-69,
5-43, 5-51, 5-61, 5-73, 5-83 150, 5-161
BMPD....5-6, 5-26, 5-39, 5-57, 5- 5-76, 9-2
G.826 ....5-5, 5-24, 5-37, 5-46, 5-
152, 5-179, 9-1 G 55, 5-98, 5-130, 5-137, 5-144,
Bragg ..................... 5-249, 5-319
G.650 ............................. 2-1, 9-5 5-150
C G.650.1 ..................................2-1 G.827 ....5-5, 5-24, 5-37, 5-55, 5-
G.650.2 ..................................2-1 150
CAG 5-151, 5-152, 5-178, 5-179, G.871 ............................. 2-1, 9-6
G.652 ............................. 2-1, 9-5
9-1 G.872 . 2-1, 3-10, 3-12, 5-46, 9-6
CAP5-6, 5-26, 5-39, 5-57, 5-152, G.653 ............................. 2-1, 9-5
G.655 ............................. 2-1, 9-5 G.873.1 .......................... 2-1, 9-6
5-179, 9-1 G.874 .2-1, 5-5, 5-24, 5-37, 5-46,
G.661 ......................... 5-240, 9-5
Catodo do Laser 5-251, 5-253, 5- 5-55, 5-150, 9-7
G.662 ......................... 5-240, 9-5
255, 5-279, 5-295 G.957 .. 5-2, 5-150, 5-156, 5-157,
G.663 ......................... 5-240, 9-5
CDR ......5-5, 5-25, 5-38, 5-57, 5- 9-7
151, 5-152 G.664 .. 5-2, 5-240, 5-245, 5-302,
5-312, 9-5 G.959.1 ........................ 5-46, 9-7
Comutação Automática . 3-10, 5- Gateway .................................9-2
G.665 ......................... 5-240, 9-5
305, 5-314 GbE ....................... 4-8, 4-9, 5-65
G.666 ......................... 5-319, 9-5
Comutação Forçada ............3-10 GFF ........................ 5-248, 5-249
G.671 .....................................9-5

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo E-1


Anexo E: Índice Remissivo

GFP.......... 5-67, 5-69, 5-77, 5-79 5-42, 5-50, 5-56, 5-57, 5-60, Proteção de canal óptico com
Gigabit Ethernet . 4-8, 4-17, 5-65, 5-61, 5-67, 5-68, 5-71, 5-72, proteção de equipamento..3-9
5-85, 5-176 5-77, 5-78, 5-81, 5-82, 5-92, Proteção de canal óptico sem
GMPLS .. 5-229, 5-236, 5-237, 5- 5-104, 5-115, 5-126, 5-133, 5- proteção de equipamento..3-9
238, 9-2 140, 5-147, 5-158, 5-173, 5- Proteção de fibra ........... 2-2, 3-9
GNE ............................... 2-2, 9-2 226, 5-227, 5-228, 5-243, 5- PSI ...5-7, 5-16, 5-56, 5-68, 5-78,
244, 5-257, 5-262, 5-275, 5- 5-89
I
299, 5-300, 5-310, 5-318, 5- PT . 5-6, 5-7, 5-16, 5-24, 5-56, 5-
IEEE 802.3 .........................5-370 367, 9-2 66, 5-68, 5-78, 5-89
IEEE 802.3u .......................5-370 LSB ........................................9-2
R
IEEE 802.3x .......................5-370
M
IP 5-340, 9-2 Reed-Solomon ... 5-4, 5-15, 5-24,
ISO ................................. 8-4, 9-2 MCS 5-240, 5-241, 5-243, 5-244, 5-37, 5-55, 5-66, 5-76
isso.........................................9-5 5-245, 5-247, 5-251, 5-252, 5- RJ-11 3-13, 5-24, 5-66, 5-199, 5-
ITU-T2-1, 2-2, 3-1, 3-10, 3-11, 4- 253, 5-254, 5-255, 5-256, 5- 307, 5-357, 5-365, 5-377, 5-
8, 4-9, 4-10, 5-2, 5-4, 5-5, 5-6, 279, 5-280, 5-288, 5-289, 5- 406, 5-407
5-10, 5-14, 5-15, 5-24, 5-26, 295, 5-296 RJ-12 .......... 5-406, 5-407, 5-408
5-27, 5-32, 5-37, 5-39, 5-42, MFAS .....................................5-7 ROADM...1-1, 2-1, 3-8, 5-224, 5-
5-46, 5-47, 5-51, 5-54, 5-55, MOD.......................................9-2 225, 5-226, 5-227, 5-228, 5-
5-57, 5-66, 5-68, 5-76, 5-78, MSA . 5-68, 5-72, 5-78, 5-170, 5- 229, 5-231, 5-343, 9-2, 2
5-79, 5-86, 5-98, 5-109, 5- 171 RS-232 . 4-19, 4-23, 5-307, 5-343
120, 5-130, 5-137, 5-144, 5- RS-422 4-19, 4-23, 5-343, 5-346,
N
149, 5-150, 5-151, 5-156, 5- 5-347, 5-348, 5-357, 5-377, 5-
157, 5-161, 5-169, 5-170, 5- NRZ....4-8, 4-10, 5-4, 5-24, 5-37, 388, 5-401, 5-406, 5-407, 5-
171, 5-174, 5-176, 5-178, 5- 5-46, 5-54, 5-149, 5-169, 5- 408
240, 5-245, 5-302, 5-312, 5- 176, 9-2
S
319, 9-2, 9-5, 9-6, 9-7
O
saturação ... 5-151, 5-152, 5-178,
J
ODP .3-9, 3-10, 3-13, 3-14, 3-15, 5-179, 5-249, 5-250
J0 5-5, 5-7, 5-10, 5-24, 5-32, 5- 5-24, 5-33, 5-66, 5-73, 1 SCA............................ 5-241, 9-2
33, 5-57, 5-61 OSNC2-2, 3-11, 5-225, 5-226, 9- SDH 2-2, 5-4, 5-5, 5-6, 5-7, 5-24,
JC 5-7, 5-16, 5-56, 5-68, 5-78, 5- 2 5-25, 5-27, 5-37, 5-55, 5-56,
89 OTU-1 ...4-8, 5-4, 5-6, 5-10, 5-11 5-57, 5-67, 5-77, 9-3, 9-5, 9-6
OTU-2 4-8, 4-9, 5-14, 5-18, 5-19, SFP 5-15, 5-18, 5-19, 5-31, 5-47,
L
5-24, 5-25, 5-27, 5-31, 5-32, 5-56, 5-57, 5-58, 5-60, 5-66,
LASER 3-13, 5-11, 5-19, 5-32, 5- 5-37, 5-39, 5-42, 5-43, 5-46, 5-67, 5-69, 5-71, 5-72, 5-77,
34, 5-43, 5-44, 5-51, 5-61, 5- 5-50, 5-51, 5-54, 5-56, 5-57, 5-79, 5-81, 5-82, 5-86, 5-92,
63, 5-72, 5-82, 5-104, 5-127, 5-60, 5-61, 5-65, 5-67, 5-68, 5-125, 5-133, 5-147, 5-165, 5-
5-134, 5-141, 5-148, 5-158, 5- 5-71, 5-72, 5-76, 5-77, 5-78, 170, 5-171, 5-373
159, 5-166, 5-167, 5-175, 5- 5-81, 5-82, 5-85, 5-90, 5-92 Short-Haul ................ 5-98, 5-120
185, 5-262, 5-263, 5-275, 5- OTU-3 . 4-9, 5-104, 5-115, 5-126, SNMP.................. 2-2, 5-227, 9-3
276, 5-284, 5-292, 5-293, 5- 5-127, 5-133, 5-134, 5-140, 5- STM-1 . 2-1, 4-8, 5-4, 5-5, 5-6, 5-
299, 5-300, 8-6, 8-7, 9-2 141, 5-147, 5-148 8, 5-10, 5-11, 5-54, 5-55, 5-
Laser Driver ... 5-6, 5-26, 5-39, 5- 56, 5-57, 5-58, 5-60, 5-61
P
57, 5-151, 5-152, 5-178, 5- STM-16 2-1, 4-8, 5-4, 5-5, 5-6, 5-
179 PIN 5-10, 5-32, 5-42, 5-51, 5-56, 8, 5-10, 5-11, 5-54, 5-55, 5-
LED 5-10, 5-18, 5-19, 5-31, 5-42, 5-61, 5-67, 5-72, 5-77, 5-82, 56, 5-57, 5-58, 5-60, 5-61
5-50, 5-60, 5-71, 5-81, 5-82, 5-104, 5-115, 5-126, 5-133, 5- STM-256 ..............................5-98
5-92, 5-104, 5-114, 5-125, 5- 140, 5-147, 5-151, 5-152, 5- STM-64 ...2-1, 4-8, 5-24, 5-33, 5-
158, 5-165, 5-173, 5-183, 5- 159, 5-166, 5-174, 5-178, 5- 120, 5-144, 9-5
184, 5-201, 5-244, 5-261, 5- 179, 5-184, 5-241, 5-242, 9-2 T
262, 5-274, 5-275, 5-283, 5- PIN-FET .......... 5-152, 5-179, 9-2
298, 5-299, 5-305, 5-306, 5- PMD .......................................9-5 TCP ................................ 2-2, 9-3
307, 5-309, 5-310, 5-314, 5- ponto-a-ponto . 1-1, 2-1, 2-2, 3-1, TCP/IP ...................................2-2
316, 5-317, 5-344, 5-349, 5- 3-3 TEC 5-6, 5-26, 5-39, 5-57, 5-151,
367, 5-390, 5-395, 5-408, 9-2 POUT . 5-10, 5-32, 5-42, 5-51, 5- 5-178, 5-251, 5-253, 5-255, 5-
Long-Haul .. 5-36, 5-98, 5-109, 5- 61, 5-72, 5-82, 5-104, 5-115, 279, 5-288, 5-295
120 5-126, 5-133, 5-140, 5-147, 5- Topologia ................ 3-1, 3-2, 4-2
LOS ..3-14, 5-5, 5-10, 5-18, 5-19, 159, 5-166, 5-174, 5-184, 9-2
5-25, 5-31, 5-32, 5-33, 5-38,

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo E-2


Anexo E: Índice Remissivo

TTI....5-7, 5-10, 5-11, 5-19, 5-32, 254, 5-255, 5-256, 5-279, 5- Wrapper .. 5-67, 5-68, 5-77, 5-78,
5-33, 5-42, 5-43, 5-47, 5-51, 280, 5-289, 5-295, 5-349, 5- 5-79
5-61, 5-72, 5-73, 5-82, 5-83 408, 9-3 WSS ....................... 5-229, 5-231
TTL...5-7, 5-27, 5-40, 5-48, 5-58,
V X
5-69, 5-79, 5-152, 5-171, 5-
180, 5-187, 5-247, 5-257, 5- VGA .......................................9-3 XFEC . 5-15, 5-17, 5-24, 5-26, 5-
266, 5-281, 5-289, 5-297, 5- 27, 5-28, 5-32, 5-37, 5-38, 5-
W
364, 9-3 39, 5-40, 5-47, 5-48, 5-51, 5-
TX 5-99, 5-121, 5-131, 5-138, 5- Wait-to-Restore ....................3-10 55, 5-57, 5-58, 5-66, 5-68, 5-
139, 5-145, 5-251, 5-253, 5- 69

V4.1.201308.0 Padtec S.A. Anexo E-3

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