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Teoria dos seis mil anos  /  Teoria dos seis mil anos

 Mário Moreno /  janeiro 2, 2018 /  Artigos

Teoria seis mil anos

Os pais da igreja acreditavam que O Ungido iria voltar no !m de 6000 anos depois de Adão,
para reinar por mil anos na terra. Que pensamento! Que possibilidade! Mesmo considerando
este tempo proposto aproximado, podemos ainda ver hoje que as profecias estão se
cumprindo aos nossos olhos. Eu quero levá-lo para trás na história antiga para ver que os pais
da igreja do primeiro século, acreditavam que O Ungido retornaria no encerramento dos 6000
anos.

Irineu

Nascido em Esmirna, na Ásia Menor (Turquia), no ano 130, em uma família cristã, Irineu era
grego e foi in6uenciado pela pregação de

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Policarpo, bispo de Esmirna. Anos depois,


Irineu mudou-se para Gália (atual sul da
França), para a cidade de Lyon, onde foi um
presbítero em substituição do bispo que
havia sido martirizado em 177.

Irineu também recebeu in6uência de Justino.


Ele foi uma ponte entre a teologia grega e a
latina, a qual iniciou com um de seus
contemporâneos, Tertuliano. Enquanto
Justino era primariamente um apologista,
Irineu contribuiu na refutação contra heresias
e exposição do Cristianismo Apostólico. Sua obra maior se desenvolveu no campo da literatura
polêmica contra o gnosticismo.

Irineu

“Por tantos dias, o mundo foi feito, em tantos milhares de anos se devem concluir… e se D’us fez
e concluiu a sua obra no sexto dia..e no sétimo descansou, Assim também podemos ver a
profecia de que está por vir…todas as coisas da criação em seis dias foram concluídas: Isto nos
torna evidente, portanto, que a história futura vai ter um !nal depois de seis mil anos.”

De acordo com Irineu (um entre os muitos que defendiam esta opinião) a história da
humanidade desde a criação até a consumação dos 7.000 anos que irá abranger um período de
tempo. O início do sétimo milênio é o começo do reinado do Ungido na terra. Irineu não estava
sozinho em sua crença. Existem vários outros escritos antigos que concorda com ele. Entre
estes escritos, estão Os segredos de Enoque, a Epístola de Barnabé, o Testamento de Adão e
outros escritos de cunho teólogos judaicos antigos.

Os segredos de Enoque

Os Segredos de Enoque, que data de antes do primeiro século dC (também chamado Enoque
II), é uma tradução eslava. Nele, é dito que D’us tinha mostrado a Enoque que a existência deste
mundo se !ndaria aos 7.000 anos, para começar um novo descanso:

“E eu também nomeei o oitavo dia, o oitavo dia deverá ser o primeiro dia a ser criado após o
meu trabalho, e que vem após os sete dias, estes sete dias vem sob a forma de sete mil anos, e
que depois deste período de tempo, é início do oitavo dia, no qual haverá um período in!nito e
eterno…”

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A epístola de Barnabé

A epístola de Barnabé foi encontrada entre uma coleção de livros do Brit Hadasha, vinculados
em um único volume chamado de Sinaítico, descoberto em 1844, no mosteiro de Santa
Catarina situada no sopé do monte Sinai. Ela remonta pelo menos ao século IV dC e re6ete a
teologia cristã procedente de alguns teólogos do início da era cristã:

“E Elohim fez em seis dias, as obras de suas mãos, e ele acabou no sétimo dia, e ele no sétimo
dia descansou e o santi!cou. Considere isto, meus !lhos, que isso signi!ca que ele terminará a
sua obra em seis dias vindouros. E que, em seis mil anos o Senhor D’us vai dar um !m ao
sistema de governo humano que conhecemos. Pelo que sabemos que um dia é para Ele como
mil anos, como se atesta nas Escrituras, dizendo: Eis que este dia é como mil anos. Portanto, em
seis dias, ou seja, dentro de seis mil anos, todas as coisas devem ser cumpridas. E que é o que
Ele disse: Ele disse que ao sétimo dia Ele descansou: isto signi!ca que; quando o seu Filho vier
outra vez, irá julgar e abolir os tempos dos ímpios no !m dos seis dias, e deve haver sinais no sol
na lua, nas estrelas neste !m dos seis dias, em seguida o começo do sétimo dia, que será o
começo do dia glorioso de descanso.”

O Testamento de Adão

No Testamento de Adão (que remonta a meados do século III ou mais tarde), o tempo deste
governo !ndará em 6.000 anos depois do dilúvio, ou, presumível, em 7.000 anos ao todo. Set, o
suposto autor, escreve sobre seu pai Adão: “Você tem de ouvir, meu !lho Set, uma inundação se
aproxima e esta vai arrasar toda a terra por causa das !lhas de Caim, seu irmão, que matou seu
irmão Abel por paixão por sua irmã Lebuda, uma vez que os pecados tinham sido criados
através da sua mãe, Eva. E depois desta inundação, haverá mais seis mil anos somente para o
mundo que irá se formar, e então virá o seu !m.”

Escritos Talmúdicos

Em um artigo intitulado “Chrono messiânico”


um livro anual publicado em 1976, pela União
hebraica de colégios, Rabino Ben Zion
Wacholder, citou uma declaração do antigo
Talmude.

“Assim como o sétimo oferece uma


libertação para o judeu, de forma que o
mundo será redimido durante o sétimo
milênio”.

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No Talmude, escrito no século II dC, é


registrado o seguinte: “O mundo irá permanecer por 6.000 anos, sendo 2.000 anos de caos e
sem lei, 2.000 anos com a lei, o último dia dos 2.000 anos com a lei é o período do
aparecimento do Mashiach.” O sétimo milênio foi previsto para ser a “exaltação do Mashiach.”
Quando esta previsão foi gravada, os rabinos notaram que o período do terceiro 2.000 anos já
tinha se passado e o Mashiach não havia chegado. A questão é, onde está o Mashiach? Esta
resposta foi respondida na mesma passagem do Talmude: “Ele veio, mas por causa de nossos
pecados, ele foi embora.” Rashi, um rabino do décimo primeiro século disse, após o segundo
período de 2000 anos da lei, o Mashiach deveria ter vindo, mais porque os reinos dos ímpios
não foram destruídos? “Sob o tempo deste tema, Bar Kochba levou os judeus em uma revolta
contra os romanos (132 -135 AD), depois de ter sido declarado o Mashiach pelo amado “pai da
Mishnah”, Rabino Akiva, mas foi morto pelos romanos. A revolta foi esmagada e os judeus foram
dispersos das suas terras e vendidos a mercadores de escravos pelo mundo.

De acordo com estes primeiros teólogos, sete milênios da história do mundo estão de certa
forma relacionada com os sete dias da Criação. Esses sete dias foram pensados para ser
profeticamente representar sete mil anos no períodos da história humana. O Mesmo Moshe
parecia que acordo com esse conceito no Salmos 90.4: “Porque mil anos são aos teus olhos
como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite”.

O apóstolo Pedro evidentemente sacou este versículo quando ele escreveu no terceiro capítulo
da sua segunda epístola que o dia do Senhor era representado por 1.000 anos de duração.

“Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos
como um dia”.

“Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande
estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se
queimarão”.

O dia do Senhor implica há um ano sabático !nal (1.000), ou o sétimo (um milênio) da história
humana. De acordo com Pedro, que deve este milênio começar de surpresa para o mundo,
como o ladrão de noite e mais tarde, após os 1.000 anos “no qual os céus passarão com grande
estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se
queimarão.” Isto é consistente com outras profecias da Bíblia e em particular no livro do
Apocalipse. Após o reinado milenar do Ungido, D’us o Pai, irá renovar a Terra e os céus com o
fogo. Ele vai criar novos céus e nova terra, onde habita a retidão e a Nova Jerusalém descerá do
céu para a nova terra, que será criada e o mar não existirá mais.

No versículo 3 de Pedro da segunda epístola, ele usou o termo plural dias. Talvez eles
representem dois milênios:

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“Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas
próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os
pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” II Pe 3.3,4.

Aviso, ele usou a expressão “últimos dias”. Talvez estes dois últimos “dias” representam da
história da humanidade, pouco antes do sétimo “dia” (ou o dia do Senhor) que se torna o efeito
de fato. Isto parece ser um indício de que a este tempo chamado “da Graça” irá durar pelo
menos dois dias, ou dois mil anos. Tem se passado agora quase 2.000 anos desde a morte e
ressurreição do nosso Senhor e Salvador Ieshua o Ungido. Em breve iremos saber se esses
primeiros teólogos estavam corretos!

Pedro parecia estar fazendo referência a estes últimos dias, como representando dois milênios
por dizer que “que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia” Temos
apenas de veri!car o calendário para ver que este tem de fato sido o caso.

Vamos numerar as vezes que é mencionado os 1.000 anos no livro de Apocalipse capítulo 20.

No livro do Apocalipse, o cumprimento do reino milenar do Ungido é indicado em seis vezes,


como sendo 1.000anos.

Número 1:

Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.

Número 2:

E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as
nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de
tempo.

Número 3:

E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas


daqueles que foram degolados pelo testemunho de Ieshua, e pela palavra de D’us, e que não
adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas
mãos; e viveram, e reinaram com O Ungido durante mil anos.

Número 4:

Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira
ressurreição.

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Número 5:

Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem
poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de D’us e do Ungido, e reinarão com ele mil
anos.

Número 6:

E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão,

É preciso mais do que uma coincidência de que o reino milenar do Ungido é repetido seis
vezes. A implicação parece óbvia. A partir da criação de Adão para a Segunda Vinda do Ungido,
D’us tem determinado 1.000 anos em cada seis períodos de tempo da história humana. A
referência de Pedro para o dia do Senhor é também utilizado pelos profetas Tanach – Zacarias,
Joel, Isaías, Ezequiel, e outros:

“Eis que vem o dia do IHVH” (Zacarias 14:1).

“Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os
moradores da terra, porque o dia do IHVH vem, já está perto” Joel 2:1.

“Eis que vem o dia do IHVH, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação, e
dela destruir os pecadores” Isaías 13:9.

“Porque está perto o dia, sim, está perto o dia do SENHOR; dia nublado; será o tempo dos
gentios” Ezequiel 30:3.

Em Hebreus 4:4-6 futuro deste milênio é referido como um descanso “sabático” a palavra
hebraica aqui para repouso ou descanso é “shabat” escrito no verso 9:

“Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Elohim de todas as suas obras no
sétimo dia. E outra vez neste lugar: Não entrarão no meu repouso. Visto, pois, que resta que
alguns entrem nele, e que aqueles a quem primeiro foram pregadas as boas novas não
entraram por causa da desobediência”

“Portanto, resta ainda um “repouso” de “shabbat” para o povo de Elohim” Hb 4.9.

De acordo com estes versos, o reino milenar é considerada como sendo mais do que apenas
um descanso. É um sábado de descanso. Além disso, a maioria do povo judeu nos dias de
Ieshua não foram autorizados a entrar neste descanso, por causa da sua incredulidade:

8 Porque, se Ieshua lhes houvesse dado repouso, não falaria depois disso de outro dia.

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De acordo com estes versos, Israel não foi autorizado a entrar em seu “descanso”, quando
Ieshua veio pela primeira vez. Eles devem aguardar a duração de que a Bíblia chama de últimos
dias. Isso seria, pelo menos, dois milênios chamado de “os tempos chamados “da graça””. Dia
cinco e seis deve aparecer antes que o dia SETE seja implementado. Tenha em mente, cada um
destes dias são considerados como sendo de comprimento de 1.000 anos. Em Hebreus 4 leva-
nos a apenas uma conclusão a partir do momento da criação de Adão, até ao Enal do dia do
Senhor, deve ter 7.000 anos. Essa grande sábado de descanso está implícito a ser o sétimo
milênio.

Os dias da criação

Vamos, portanto, considerar os seis dias de criação registrados nos primeiros capítulos do
Gênesis para ver que tipo de cenário
profético foi ensinado para que possam
encontrar ali cada um destes dias. Se os
primeiros teólogos estão corretos,
deveríamos ser capazes de chamar a
atenção para uma visão profética de cada
milênio da história da humanidade.

O primeiro dia

Vamos começar então com o dia número um:

” E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Elohim
se movia sobre a face das águas. E disse Elohim: Haja luz; e houve luz. E viu Elohim que era boa
a luz; e fez Elohim separação entre a luz e as trevas. E Elohim chamou à luz Dia; e às trevas
chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.

Há duas coisas aqui sobre este primeiro dia da criação do qual deve-se tomar nota. Primeiro,
D’us disse: “Haja luz; e houve luz”, e, segundo, ele faz a separação entre a luz e a escuridão. Ele
chamou a luz Dia, o que implica que a escuridão representa o mal.

Do mesmo modo, D’us colocou o homem no Jardim do Éden, e deu-lhe a possibilidade de


escolher entre a árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal.

A Luz representa a vida que surge através do poder Elohim.

Considere a deEnição de “luz”. Penso que podemos especiEcar este tipo de luz assim por que a
luz é considerada boa, e as trevas é um tipo de condição indesejável.

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A entrada de luz para o universo surgiu no princípio quando A PALAVRA de D’us deu a ordem.
Foi a PALAVRA de D’us que gerou toda ATIVIDADE no universo.

A luz, portanto, é uma fonte de vida que emanou do poder da PALAVRA (Ieshua o Ungido).
Enquanto que quando se permanece de forma descontínua, não há luz. Uma vez que há uma
continuidade deste poder que controla o universo por sua PALAVRA, este poder passa a ser
real. Talvez por isso seja que a Escritura diz, “No princípio da tua Palavra produziu a luz.” É por
isso que Ieshua, que é ha dabar (A Palavra), a Palavra de D’us, disse: “Eu sou a luz do mundo”. O
Evangelho de João coloca-O desta forma:

João 1:4,5: Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as
trevas não a compreenderam.

No início da Criação, a Terra era “sem forma e vazia” e havia trevas sobre a fase do abismo.” Não
houve qualquer força externa para dar a continuidade do universo, quando de repente D’us
falou e ordenou com a Sua Palavra gerando a luz! Tratava-se do poder da Palavra, com se fosse
uma emanação na forma de poder continuo no universo, que D’us achou excelente.

Quando D’us falou no primeiro dia de criação, a Sua Palavra deu continuidade com a criação do
universo, criado a partir de uma fonte de vida. A Bíblia a chama esta fonte de “luz”.

Tanto tempo e o espaço são envolvidos nesta continuidade. Sabe-se que D’us pode olhar
através do tempo, tal como nos poderíamos olhar debaixo da água sobre uma lagoa. D’us não
vê como uma descontinuidade como o passado, presente e futuro, mas sim como um todo! Ele
pode ver a partir do início e do Em. Assim, é possível que D’us possa estabelecer a história da
raça humana ao longo de um determinado período de 7.000 anos. Além disso, ele poderia nos
dizer que iria existir um tempo continuo que chamamos de futuro.

Por isso, D’us, que conhece o futuro, poderia tornar o primeiro dia da Criação para representar o
primeiro milênio da história da humanidade. E disse D’us “haja luz… e foi bom.”

Do mesmo modo, D’us criou Adão e Eva, colocou-os em um lindo jardim, e deu-lhes um
trabalho para fazer. Ele disse para Adão que cuidasse do jardim. Ser fecundo e multipliquem-se.
Mas isso não é tudo. Assim como D’us divide a luz da escuridão, Ele deu a Adão e a Eva a
possibilidade de escolher entre o bem e o mal. Durante o primeiro milênio (de que Adão viveu
930 anos) deixou a humanidade com a questão de escolher o bem e o mal.

O segundo dia

O segundo dia da Criação que representa o que ocorreu no segundo milênio da história. D’us
dividiu as águas a partir das águas. Neste cenário profético, podemos ver o grande dilúvio, que
cobria a Terra nos dias de Noé.

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Gên. 1:6, 8

“E disse Elohim: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
E fez Elohim a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e
as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. E chamou D’us à expansão Céus, e foi a
tarde e a manhã, o dia segundo”.

D’us dividiu o Ermamento, e é choveu quarenta dias. Por favor, note que D’us não disse que era
bom. Por uma questão de fato, foi uma sentença de destruição em cima dos povos incrédulos
da raça humana pré-diluviana. Gostaria de sugerir que a grande inundação nos dias de Noé foi
previsto pelos acontecimentos no segundo dia da criação.

O terceiro dia

Isto leva-nos ao terceiro dia de criação, quando D’us falou e surgiu a terra seca:

E disse Elohim: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e
assim foi. E chamou D’us à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu
Elohim que era bom.

CRIAÇÃO DA VIDA VEGETAL

E disse Elohim: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto
segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu
erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela
conforme a sua espécie; e viu D’us que era bom.E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.

O quarto dia

O quarto dia da Criação nos dá uma visão profética do quarto século da história da humanidade.

E disse Elohim: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a
noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. 15 E sejam para
luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.

Nesse dia Elohim criou luzes no Ermamento dos céus. Ele criou as estrelas e coloco-as nos
céus para serem por sinais. Este é um retrato profético, penso eu, desses dias, que começou
com a construção do Templo de Salomão. E nos anos seguintes, a maior parte do Tanach com
os livros foram escritos. Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Miquéias, Joel, Amós, Zacarias, e
outras foram certamente revelações proféticas Exado no Ermamento da história, e sejam eles
para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.

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Gên. 1:14.

E fez Elohim os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor
para governar a noite; e fez as estrelas. E Elohim os pôs na expansão dos céus para iluminar a
terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Elohim
que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.

Do mesmo modo, no quarto milênio que seria celebrado com o aparecimento de outra grande
luz.

“Mas, vindo a plenitude dos tempos, D’us enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
para remir os que estavam debaixo da lei, a Em de recebermos a adoção de Elhos.” (Gálatas 4:4-
5). Sim, D’us enviou a luz maior para governar o dia e da luz menor para governar a noite.

Ieshua disse: “Eu sou a luz do mundo” (João 8:12). Mas depois Ieshua chamou os seus
discípulos, que representou Brit Hadasha, e disse: “14 Vós sois a luz do mundo;…” (Mateus 5:14).
Assim como a lua reUete na lua através da a luz do sol, a Brit Hadasha deve reUetir a glória do
nosso Salvador através das Escrituras deixadas a nós pelos apóstolos de Ieshua.

O quinto dia

O quinto dia da criação representa a vinda do Espírito o Santo (caracterizado pela água) e início
do cristianismo, como o início da igreja se tornou “pescadores de homens.”

Gên.1:20-23

“E disse Elohim: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves
sobre a face da expansão dos céus. E Elohim criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma
vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de
asas conforme a sua espécie; e viu Elohim que era bom. E Elohim os abençoou, dizendo:
FrutiEcai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. E foi
a tarde e a manhã, o dia quinto”.

A água parece ser uma imagem da grande comissão, com a ajuda do Espírito o Santo. Quanto a
este quinto dia D’us veio à criação dos peixes.

Você pode lembrar, Ieshua disse a seus discípulos que Ele iriam se tornar-se pescadores de
homens. E as insígnias da igreja primitiva era um peixe.

A frase, “ser frutífero e se multiplicar” é um retrato profético da nossa responsabilidade como


crentes da Brit Hadasha. A nós é ordenado a pregar as boas novas em todo o mundo.

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O sexto dia

Esta grande comissão ndou durante o sexto dia da Criação onde o Senhor ressuscitou uma
criatura morta e inerte no solo. É um retrato da alma vencedora.

E disse Elohim: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da
terra conforme a sua espécie; e assim foi. E fez Elohim as feras da terra conforme a sua espécie,
e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Elohim
que era bom.

CRIAÇÃO DO HOMEM

E disse Elohim: Façamos o homem à nossa


imagem, conforme a nossa semelhança; e
domine sobre os peixes do mar, e sobre as
aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a
terra, e sobre todo o réptil que se move sobre
a terra. E criou Elohim o homem à sua
imagem; à imagem de D’us o criou; homem e
mulher os criou. E Elohim os abençoou, e
Elohim lhes disse: Fruti cai e multiplicai-vos,
e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre
os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

No quinto e sexto dia da Criação D’us disse: “Seja frutífero e se multipliquem”. Foi também no
sexto dia da criação, que D’us fez o homem à Sua própria imagem e semelhança. Do mesmo
modo, penso eu, é no nal do sexto milênio que todos os que tenham recebido a O Ungido
como seu Senhor e Salvador e nascidos de novo (João 3:3,16) serão ressuscitados e arrebatados
ao encontro d´Ele nos ares, nas nuvens – a seremos feito de novo, como disse a Sua imagem e
semelhança.

Além disso, a queda de Adão e Eva parece ser uma imagem profética da batalha do
Armagedon, quando os líderes incrédulos da raça humana serão julgados por D’us. Após a
queda, D’us predisse que Eva teria dores de parto.

Do mesmo modo, neste sexto milênio irá terminar com ato profético de dores de parto primeiro.
“Estas dores de parto, porém, vai trazer diante de uma nova humanidade recriado o novo
homem à imagem de D’us. Porque convém que isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.” (I Coríntios 15:53). Isso é o
que o arrebatamento e tem tudo a ver com a ressurreição.

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O sétimo dia

Isto leva-nos ao sétimo dia, quando D’us terminou seu trabalho e descansou. Aqui está uma
imagem profética do descanso do grande sábado – o sétimo milênio da futura história da
humanidade. Aleluia! Quer uma foto! E nós podemos seguir o plano de D’us através do tempo
que conta a história da criação no livro de Gênesis.

Depois de dois dias…

Oséias 6:1, 2 escreveu sobre Israel na diáspora entre as nações e o eventual retorno dos judeus
à Terra Prometida, usando a terminologia do “dia” profético.

“Vinde, e tornemos ao IHVH, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida.
Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.

Se estes “dois dias” do verso dois acima, representam os últimos dois milênios em que vivemos.
Oséias diz no verso 1 que D’us iria despedaçar o povo judeu pela desobediência, e Ele quem os
feriu, e Ele quem irá curar as feridas de todos eles depois de 2.000 anos, dois dias – depois
deste tempo eles voltarão para o Senhor e irão ser regenerados no início do terceiro milênio,
eles também seriam ressuscitados ao seu lado.

Este terceiro milênio depois desde dois mil anos de rejeição de Ieshua o Ungido pelos judeus,
está prestes a começar. Na melhor das hipóteses, estamos apenas a alguns anos de distância.
Sem tentar xar uma data aqui, podemos dizer que estamos muito perto da segunda vinda de
Ieshua o Ungido a esta Terra pelos sinais no sol na lua e nas estrelas, que posso assim
contemplar.

Dia sétimo.

Na Brit Hadasha

Vamos considerar as possibilidades de que alguns dos acontecimentos da narrativa do


Evangelho ter implicações proféticas, quando
visto no que se diz respeito ao conceito do
primeiro dia milenar. Parece haver uma
correlação entre certos acontecimentos
registrados em Mateus, Marcos, Lucas e
João, e do número de dias indicados em
cada história.

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Uma série de acontecimentos ocorreu no dia de sábado que apóia esta aplicação para estes
acontecimentos, em última análise, se dará o seu cumprido durante um futuro sábado milenar.

O Ungido anunciou o seu ministério

Em um dia de sábado

No evangelho de Lucas, Ieshua entra na sinagoga em Nazaré para anuncia o início de seu
ministério. Foi em um sábado em que Ele tomou o Tanach e abriu no livro do profeta Isaías 60:1,
2 e leu as seguintes palavras:

Lucas 4:18,19

“O Espírito do IHVH é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a
curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos
cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor”.

Ele então fechado o livro. E se Ele continuasse a ler, ele teria lido estas palavras “e o dia da
vingança do nosso D’us.”

Talvez o fato de ele ler estas palavras em um dia de sábado, oferece uma implicação profética
de que o dia da vingança será cumprida durante o futuro milênio, o sábado – o futuro sétimo
período de 1.000 anos da história da humanidade.

O Ungido debulhando os grãos

No dia de sábado,

Em outro sábado, o nosso Salvador arrancava espigas de milho e esfregando-as com as mãos –
era uma aparente violação da lei Rabínica:

Ieshua é Senhor do Sábado

E aconteceu que, no sábado segundo-primeiro, passou pelas searas, e os seus discípulos iam
arrancando espigas e, esfregando-as com as mãos, as comiam. E alguns dos fariseus lhes
disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados? E Ieshua, respondendo-lhes,
disse: Nunca lestes o que fez David quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como
entrou na casa de Elohim, e tomou os pães da proposição, e os comeu, e deu também aos que
estavam com ele, os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes?

Parece que o Salvador estava dizendo que o futuro reino milenar do Mashiach seria uma época
de plantio e de colheita. Seria um tempo de atividade e de progresso.

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Teoria dos seis mil anos – Shema Ysrael Page 14 of 15

Embora este seja considerado como um sábado de descanso, que o restante será espiritual e
não física. Vai ser um descanso da maldade – um descanso das tentações de Satanás.

Observe a resposta do Ungido para os sacerdotes em Lucas 6:5,

“E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.”

Aqui, ele implica que Ele irá ostentar o título de Rei dos reis e Senhor dos senhores durante os
1.000 anos de seu reinado futuro em Israel Atos 1:6, conforme revelado nas Escrituras aos seus
apóstolos.

Ieshua curou uma mão mirrada.

No dia de sábado

Depois, foi à vez de Ieshua o Ungido curar num dia de sábado, um homem com uma mão
direita mirrada:

“E aconteceu também noutro sábado, que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia ali
um homem que tinha a mão direita mirrada. E os escribas e fariseus observavam-no, se o
curaria no sábado, para acharem de que o acusar. Mas ele bem conhecia os seus pensamentos;
e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e ca em pé no meio. E, levantando-se
ele, cou em pé. Então Ieshua lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados
fazer bem, ou fazer mal? Salvar a vida, ou matar? E, olhando para todos em redor, disse ao
homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra” (Lucas
6:6-10).

Até no dia de sábado Ieshua curava e está implícito que o reino milenar seria um tempo de
cura. Durante o sétimo milênio humanidade verá a erradicação de todas as doenças e da morte.

Ieshua curou a mulher

No dia de sábado,

Em Lucas 13 Ieshua realiza outro ato de cura no dia de sábado. Desta vez era uma mulher que
tinha um espírito de enfermidade havia há dezoito anos. O Salvador relatou que sua
enfermidade, no verso 16, implicava que Satanás tinha sido a causa do seu problema.

“E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta lha de Abraão, a qual há dezoito
anos Satanás tinha presa?” (Lucas 13:16).

A implicação aqui esta aparente: Durante o futuro “no Dia do Senhor” todos serão curados.

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Teoria dos seis mil anos – Shema Ysrael Page 15 of 15

É impressionante! Hora após hora e após hora, através de todas as Escrituras, encontramos as
implicações proféticas que prestam apoio ao ensino que equivale a um dia de mil anos, e que,
após seis mil anos da história humana, o Salvador irá retornar a esta Terra, ressuscitar os mortos,
erradicar a fome e as doença, e vai estabelecer um reino milenar e mundial a partir de Israel, e
regerá esta Terra durante os próximos 1.000 anos que é o sétimo período da história
humanidade.

Essa é a doutrina do grande sábado de descanso!

Evidentemente, nós apenas tocamos sobre o assunto. Talvez numa próxima postagem, vamos
ampliar esta discussão a partir da implicação do sábado de descanso, que representa o reinado
do Ungido, os mil anos prometidos na palavra profética no começo do sétimo milênio e o
começo da eternidade, no oitavo milênio. Até lá!

Adaptação: Mário Moreno.

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