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Glicólise:

A glicólise consiste em uma sequencia de 10 reações que metaboliza a molécula de glicose em


duas moléculas de Piruvato com a produção de duas moléculas de ATP. Este processo não
exige presença de oxigênio. A quebra da molécula de glicose tem como objetivo produzir
energia e fornecer blocos (compostos de carbonos) para síntese de outros compostos, como
por exemplo, para os ácidos graxos. A Glicolise é dividida entre a fase de investimento, onde
são gastos. O primeiro passo dessa via a fosforilação da glicose pela hexocinase impedindo que
a glicose saia do citosol. As reações seguintes transformam a glicose – 6 - fosfato em frutose-
1,6- bifosfato. A ação da aldolase leva a quebra da frutose-1,6- bisfosfato em dois compostos,
Um dihridroxiacetona fosfato e gliceraldeído-3-fosfato, então uma triose fosfato faz a isomeria
do dihridroxiacetona fosfato para gliceraldeído-3-fosfato. As duas moléculas de gliceraldeído -
3-fosfato são convertidos a piruvato com a liberação de 4 ATP, mas como teve um
investimento de 2 ATP, o saldo é de 2ATP.

Ciclo de Krebs

O ciclo de Krebs é uma via central para recuperação de energia dos sistemas a partir de vários
combustíveis metabólicos, incluindo carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos. Uma ligação
importante é com a via glicolitica, o Piruvato resultado dessa via, é oxidado até a forma de
acetil – coA que será oxidado e produzira 2 moleculas CO2 com armazenamento temporário
de energia na moléculas de FADH2 e NADH. O piruvato é transformado em acetil coA por meio
da enzima piruvato desidrogenase. As reações do ciclo totalizam 8 e o citrato, é convertido a
oxalacetato e libera dois CO2.

Fosforilação oxidativa

A grande necessidade de ATP fez com que o organismo criasse um mecanismo de reciclagem
para essas moléculas. A fosforilação acontece na membrana interna da mitocôndria, a síntese
de ATP está associada ao fluxo de elétrons de NADAH ou FADAH2 para o O2. O fluxo de elétrons
através de três complexos transmembranares(Proteínas) resulta na saída de prótons que
provocam uma potencial de membrana(diferença de cargas). O Atp é sintetizado quando
esses prótons fluem de volta para a matriz mitocondrial. Através de uma canal, ATP sintase.

MÉTODOS BIURETO

O método se baseia na reação do reativo do biureto, que é constituído de uma mistura de


cobre e hidróxido de sódio com um complexante que estabiliza o cobre em solução, sendo o
tartarato de sódio o recomendado por Gornall. O cobre, em meio alcalino, reage com
proteínas formando um complexo quadrado planar com a ligação peptídica. O produto de
reação apresenta duas bandas de absorção, uma em 270 nm e outra em 540 nm. Apesar da
banda na região de 270 nm aumentar em seis vezes a sensibilidade do método do biureto14, a
banda na região de 540 nm é a mais utilizada para fins analíticos, porque diversas substâncias,
normalmente presentes na maioria dos meios analisados, absorvem na região de 270 nm
causando muita interferência no método.

O método de biureto tem sido aplicado para determinar a concentração de proteínas totais
em diversos meios, sendo eles: soro ou plasma sanguíneo, líquido cérebro espinhal (líqüor),
urina , alimentos, saliva, fibrinogênio e tecido animal. O método de biureto tem sido, também,
utilizado em análise por injeção em fluxo, assim como em alguns métodos cinéticos.

Apesar de ser rápido, utilizar reagentes de baixo custo e não apresentar grande variação da
absortividade específica para diferentes proteínas, este método não é muito sensível, como foi
destacado por diversos autores, colocando-o em grande desvantagem, em relação a outras
metodologias, e por isto tem sido, ao longo dos anos, substituído por métodos mais sensíveis.
Mesmo assim, o método de biureto continua sendo recomendado para a determinação da
concentração de proteínas totais em plasma sangüíneo pela Associação Americana de Análises
Clínicas e por diversos autores, bem como para a determinação de proteínas totais em saliva e
leite, quando comparado com outros métodos.

MÉTODO DE LOWRY

O método que atualmente conhecemos como de Lowry, para a determinação de proteínas


totais, foi originalmente proposto por Wu, em 1922, sendo esta a metodologia mais utilizada
para a determinação de proteínas. O princípio do método baseia-se numa mistura contendo
molibdato, tungstato e ácido fosfórico, (reagente Folin-Ciocalteau), que sofre uma redução
quando reage com proteínas, na presença do catalisador cobre (II), e produz um composto
com absorção máxima em 750 nm. Chou e Goldstein36 e Legler e cols.37 estudaram
extensivamente o mecanismo de redução do reagente de Folin-Ciocalteau por proteínas,
peptídeos ou aminoácidos. Estes autores sugerem que esta redução ocorra diretamente
através das cadeias laterais de alguns aminoácidos (tirosina, triptofano, cisteína, asparagina e
histidina), que contribuem com quatro elétrons, ou através da retirada de dois elétrons de
cada unidade tetrapeptídica dos peptídeos e proteínas, que é facilitada pela formação do
quelato entre o cobre (II) e peptídeos/proteínas. A principal vantagem do método de Lowry é a
sua alta sensibilidade e, por isto, tem sido utilizado para a determinação da concentração de
proteínas totais em diversos meios.

MÉTODOS DE KJEDAHL

O método de Kjeldahl baseia-se na transformação do nitrogênio da amostra em sulfato de


amônio através da digestão com ácido sulfúrico e posterior destilação com liberação da
amônia, que é fixada em solução ácida e titulada.

Este método é dividido em três etapas principais: a digestão, destilação e titulação.

a) Digestão: nesta etapa ocorre o aquecimento da amostra com ácido sulfúrico concentrado
até que o carbono e hidrogênio sejam oxidados. Com a finalidade de aumentar a temperatura
de ebulição do ácido e aumentar a velocidade de oxidação da matéria orgânica é adicionada à
reação uma mistura catalítica. Durante a digestão, o carbono é transformado em dióxido de
carbono (CO2) e o hidrogênio em água (H2O). O nitrogênio da proteína é reduzido e
transformado em sulfato de amônio, conforme reação abaixo:
b) Destilação: o objetivo desta etapa é transformar o nitrogênio presente na solução na forma
de sulfato de amônio (NH4+) para NH3 gasoso. Com adição de NaOH concentrado e
aquecimento, ocorre a liberação da amônia que é separada da mistura por destilação. O gás
então reage com uma solução de ácido bórico, formando borato de amônio.

c) Titulação: a etapa final consiste na titulação do borato de amônio com uma solução de ácido
sulfúrico padronizada.

Quanto maior o volume de ácido sulfúrico gasto na titulação, maior a quantidade de nitrogênio
presente na amostra.

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