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Lisboa
2016
OBJETIVOS GERAIS
COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR
APRESENTAÇAO DA UNIDADE CURRICULAR
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (continuação)
APRESENTAÇAO DA UNIDADE CURRICULAR
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
(continuação)
• Assiduidade
APRESENTAÇAO DA UNIDADE CURRICULAR
10.3. Solidariedade como categoria ética básica do viver humano Engloba toda a matéria do programa
10.4. Componente ética da moral económica
Frequência mínima de 80%
10.5. Meios de comunicação social como instrumentos de
solidariedade
BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA
(continuação)
APRESENTAÇAO DA UNIDADE CURRICULAR
Lisboa: AESE.
ÉTICA: NOÇÃO E FUNDAMENTO
• Costume
● grego éthos • Modo de agir
• Carácter
1 ÉTICA Permanência
etiká
habitual
• Moral natural
● latim ethica
• Estudo da moral
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A ÉTICA
A ética tem sempre no centro a pessoa humana
ÉTICA: NOÇÃO E FUNDAMENTO
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do agir, os princípios e
valores, a dimensão
MORAL
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Satisfação
Espirituais
Culturais
Intervêm conjuntamente nas relações básicas da ação pessoal, Utilidade pessoal
humana e social, nas atividades intelectuais e operativas do Utilidade social
indivíduo, tanto a nível pessoal como profissional. Culturais
● Constituem normas ou critérios que afetam a Quotidianamente somos confrontados com situações em que
atividade e a conduta do ser humano temos que decidir sobre coisas que interferem na
ÉTICA: NOÇÃO E FUNDAMENTO
● Têm um carácter normativo que deriva das leis liberdade dos outros.
VALORES essenciais do ser
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ÉTICA
ÉTICA: NOÇÃO E FUNDAMENTO
FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS E
ANTROPOLÓGICOS DA ÉTICA
ANTROPOLÓGICOS DA ÉTICA
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FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS E
ANTROPOLÓGICOS DA ÉTICA
ANTROPOLÓGICOS DA ÉTICA
Conceito de dever
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A profundidade e a extensão da
O universal singular é
crise que afeta as sociedades uma categoria
A ética na cultura contemporânea
contemporâneas, exigem uma antropológica de base Agir moralmente significa trabalhar para uma
nova articulação entre a regra e
transformação das condições de desumanidade - quer
o sentido da coexistência.
económicas e sociais, quer simbólicas – que, em cada
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posições valorativas.
AXIOLOGIA E DEONTOLOGIA
AXIOLOGIA E DEONTOLOGIA
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AXIOLOGIA E DEONTOLOGIA
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AXIOLOGIA E DEONTOLOGIA
A moral é a prática daquilo que é eticamente aceite …
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Tudo o que vai contra a moral é um crime contra a A axiologia é essencial à formação do homem, pois engloba
tudo que é desejável e não apenas o que é desejado.
DISTINÇÃO ENTRE ÉTICA, MORAL,
AXIOLOGIA E DEONTOLOGIA
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PREOCUPAÇÕES MORAIS
DISTINÇÃO ENTRE ÉTICA, MORAL,
AXIOLOGIA E DEONTOLOGIA
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Conceção de cada indivíduo
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Atualmente …
Durante muito tempo …
Como integrar a ética nas empresas
Preço Maximização
competitivo EMPRESAS do lucro Transparência Respeito e garantia
dos direitos humanos
Qualidade
dos serviços
Indispensáveis para uma atuação responsável
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Como integrar a ética nas empresas
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FALTA DE ÉTICA
Como integrar a ética nas empresas
Uma empresa ética mostra aos seus funcionários Afeta a produtividade da organização
Desmotiva os colaboradores
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CLASSIFICAÇÃO Comunicações
Relacionamentos
Tipo Sujeito
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As organizações
A ética
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Todas as profissões implicam uma ética,
uma vez que se relacionam sempre com os
seres humanos.
4.1. Como integrar a ética nas empresas
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PRINCÍPIO DA BENEFICÊNCIA
EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Qualquer atividade profissional está orientada para
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A ética profissional rege-se por três princípios fundamentais A ética profissional rege-se por três princípios fundamentais
(continuação) (continuação)
A ética das profissões
Todos os clientes são pessoas e ao agir profissionalmente O profissional e o cliente estão num contexto social
há que respeitar a sua dignidade, os seus direitos e o seu (público ou privado) em que as prioridades e os recursos
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CÓDIGO DE ÉTICA
≠ CÓDIGO DEONTOLÓGICO Estabelecem um certo controlo de qualidade sobre as
prestações de serviços profissionais.
RESPONSABILIDADE
ÉTICA
5 SOCIAL
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ÉTICA DA RESPONSABILIDADE
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
futuro
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“a finalidade da organização não é simplesmente a produção de
benefícios, mas principalmente a própria existência da
organização como uma comunidade de pessoas que, de diversas 5.1. Ética partilhada
maneiras, procuram a satisfação das suas necessidades
fundamentais e constituem um grupo particular ao serviço da
sociedade inteira”.
As organizações estão conscientes dos impactos que o Melhore as condições de trabalho e os benefícios sociais dos
exercício da sua atividade provoca a nível social e não
trabalhadores;
apenas na sua atividade económica específica
Ética partilhada
desenvolvimento de processos e produtos, que respondam Não descrimine os trabalhadores em função do género,
Financie obras comunitárias que visem a melhoria da Extinga situações de abuso de poder;
qualidade de vida dos cidadãos;
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Ética partilhada
permite ao homem responder aos desafios do presente
e do futuro
Ética partilhada
(ou devia poder) indicar aos outros a razão da sua ação, DECISÃO
uma vez que toda a ação visa um objetivo/fim e é orientada
Implica sempre uma escolha entre as soluções possíveis
por um motivo.
(anteriormente deliberadas) em relação a critérios de
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ELEMENTOS DE UMA
ELEMENTOS DE UMA
Relação Relação Relação ÉTICA DE Relação
com o outro ÉTICA DE com o outro
com o terceiro RESPONSABILIDADE com o terceiro
RESPONSABILIDADE
(continuação)
Ética partilhada
Ética partilhada
O ser humano existe sempre em relação com algo ou alguém e A responsabilidade não se reduz, pura e simplesmente à relação
compreende as suas experiências, atribuindo-lhes significados e com o outro, mas também ao respeito pelo terceiro
dando sentido à sua existência
O seu existir não abrange apenas aquilo que é e vive num dado A relação da visão do outro será em vão se as instituições, as
momento, mas também as múltiplas possibilidades da sua normas e as leis não derem conta do terceiro, que está sempre
existência. presente (justiça dos relacionamentos entre iguais).
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Começa com a aceitação A perspetiva de que a vida humana possui um valor único
A vida é um processo
social e legal do aborto está profundamente enraizada na nossa sociedade e
que nunca pára
encontra-se consagrada na lei.
Defesa da vida
Defesa da vida
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Consciência moral
intenções futuras.
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vender, perder, gastar) Viver bem depende muito mais do ser do que do ter.
O que se é não se
pode dar, vender Vive melhor quem faz uso e usufruto do pouco que tem,
TER
ou perder
do que quem não faz uso do muito que tem.
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Melhor é, merecê-los sem os ter,
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Religião
crescimento espiritual
afastada das nossas
A noção do ser humano como uma criação divina implica que o genuíno.
faculdades intelectuais.
mesmo seja responsável, perante Deus, por tudo o que faz
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Religião
Existem, pelo menos, dois fatores que contribuem para Homem, contudo, não pode ser perdido, porque se encontra na
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O desafio do mal
Muitas coisas, talvez a maior
6.1. Defesa da vida parte, não dependem de nós.
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7 Redescoberta
VALORES ÉTICA
7.1. Direitos frágeis e deveres absolutos
O Homem é um ser ético porque é um ser livre, de relação Os valores são relativos a cada cultura e
intersubjetiva e com abertura ao sentido do ser, porque um indivíduo não existe um valor objetivo que sirva para todas, porque nada é
só pode assumir-se enquanto tal, vivendo em sociedade, absolutamente verdadeiro, pois depende sempre da
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Relativismo cultural
Devem ser baseados nas normas da nossa sociedade
Bem
Mal
A conduta moral torna-se complicada, porque se não
aceitamos as normas sociais, entramos em contradição
Dependem da cultura
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DIREITOS
Direitos frágeis e deveres absolutos
Ter direito significa poder fazer valer esse direito diante de alguém,
O direito de um sujeito tem como contrapartida a
seja este alguém uma pessoa ou um grupo
Direitos frágeis e deveres absolutos
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Se alguém é, tem ou usufrui, muitas pessoas acham que têm o direito de culturais
os primeiros direitos são que todos os indivíduos têm direito à vida, à trabalho, à propriedade, à saúde, à habitação, ao ensino, à
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culturais que devem ser satisfeitos ser respeitado por todos e não pode ser
● positivos
pelas contrapartes (e.g., direito à condicionado de forma alguma
saúde, ao trabalho, ao ensino)
se exercem e se cumprem
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DIREITOS NEGATIVOS
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Próprio
À fragilidade dos direitos contrapõe-se a dureza dos
deveres, porque estes dependem Outros
exclusivamente de nós
Mundo
(meio-ambiente)
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Todos têm o dever de pensar por si, de O direito de qualquer pessoa à vida e à liberdade requer por parte
decidir por si, de se responsabilizar pelos seus atos livres de todos os outros o dever de nada fazer que atente contra a
Ser livre é
DEVERES
DEVERES PARA COM OS OUTROS
Direitos frágeis e deveres absolutos
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A dimensão de uma
Direitos frágeis e deveres absolutos
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Conjunto de valores
É a partir dos mínimos éticos que surge a ética cívica
ÉTICA MÍNIMA OU MÍNIMOS ÉTICOS
MÍNIMOS VIVER EM
partilhados nas
ÉTICOS COMUNIDADE
sociedades pluralistas
Ponto de articulação
Compõem os mínimos de justiça que uma sociedade
pluralista não está disposta a renunciar
Justo Bom
ÉTICA MÍNIMA
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ÉTICA MÍNIMA OU MÍNIMOS ÉTICOS
JUSTO BOM
● Éticas deontológicas
Está fora da contingência Causa felicidade
Centradas no dever
ÉTICA CÍVICA
Trata-se de algo que
“deve ser” Autorrealização por
Centrada em fins desejáveis
alcançar os fins
● Éticas teleológicas
Se não for,
está abaixo da moral que Algo subjetivo,
requer a dignidade humana pessoal e intransmissível
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ÉTICA
ÉTICA MÍNIMA OU MÍNIMOS ÉTICOS
Ética da felicidade
Ocupa-se unicamente O que é bom para uns pode
da dimensão universal não ser bom para outros Oferece ideais de uma vida boa
do fenómeno moral
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bastam os
limites máximos
Utopismo
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RAZÃO EMOÇÃO
Determinados tipos de estados afetivos
podem induzir mecanismos específicos de controlo cognitivo
dos processos de escolha
FORTALECE
Instintos
Razão HOMEM Emoção
SER HUMANO Conservação da vida
ÉTICA: A RAZÃO E A EMOÇÃO
Tendências inatas
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Quando não existe conjugação entre o funcionamento Em muitas espécies animais o instinto de conservação da
emocional e o racional, poderão ocorrer perturbações mesma ultrapassa o instinto de sobrevivência, mas no ser
ÉTICA: A RAZÃO E A EMOÇÃO
A racionalidade funciona
Tem uma inteligência individual
como uma adaptação
diferente da inteligência da espécie
As emoções têm um papel biológica às necessidades
centrado na sobrevivência sociais do ser humano
Conjunto de instintos que visam defender a
espécie como um todo
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DESENVOLVIMENTO DE
UMA CONSCIÊNCIA
INDIVIDUAL Inclusivamente aquela que parece ser preponderante
sobre as outras
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Princípio da moralidade
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O sentido etimológico da palavra solidariedade
in solidum
INICIALMENTE ATUALMENTE
Consistência
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SOLIDARIEDADE
Os princípios da solidariedade
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Amabilidade intrínseca do ser humano
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PRINCÍPIO SOCIAL
Este fenómeno estrutural da solidariedade em contexto de Expressa a necessidade de superar as estruturas injustas
Os princípios da solidariedade
Os princípios da solidariedade
crescente interdependência deve ser acompanhado no que dominam as relações entre as pessoas e transformá-las
apresenta.
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o bem comum.
10.1. O sentido etimológico da palavra solidariedade
10.2. Os princípios da solidariedade
10.3. Solidariedade como categoria ética básica
do viver humano
A solidariedade constitui, assim, uma virtude social 10.4. Componente ética da moral económica
10.5. Meios de comunicação social como
fundamental voltada por excelência para o bem do próximo.
instrumentos de solidariedade
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SOLIDARIEDADE
É uma das categorias éticas básicas do ser ÉTICA SOCIAL SOLIDARIEDADE HUMANA
Solidariedade como categoria ética
Desenvolvimento normativo
configuração de um modelo de sociedade
complacente.
Participação O que quiseres que façam por ti, fá-lo tu também pelos outros!
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SOLIDARIEDADE
Solidariedade como categoria ética
Sentir
A solidariedade exprime a
A solidariedade está intimamente ligada ao crescimento exigência de reconhecer o
Promover o bem-estar
dos homens, o que se traduz na existência de fortes espaço oferecido à liberdade
humana para agir a favor do
vínculos entre a solidariedade e o bem comum, a
bem comum.
SER HUMANO
igualdade entre os homens e a paz no mundo.
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problemas concretos
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circulação de ideias que favorecem o conhecimento e o “… não existe a ética dos instrumentos, a ética do mercado,
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pe.ismael@gmail.com
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