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Torção

(3/4 aulas)
Última revisão 15/11/2012

Índice
1  Introdução ...................................................................................................................... 2 
2  Torção de secções de parede fina fechada ....................................................................... 3 
3  Torção pura .................................................................................................................... 4 
3.1  Secções cheias .......................................................................................................... 4 
3.2  Secções ocas ............................................................................................................. 6 
3.3  Secções de parede fina aberta com torção de empenamento empenamento
desprezável .............................................................................................................. 6 

4  Torção com esforço transverso ........................................................................................ 7 


5  Torção com empenamento .............................................................................................. 9 
5.1  Torção uniforme versus torção de empenamento ..................................................... 9 
5.2  Verificação da segurança de acordo com o EC2....................................................... 9 

6  Disposições construtivas relevantes do EC2 relativamente à torção ............................. 10 

1
1 Intro
odução
• Começa--se por distinguir enttre torção de equilíbrrio e torção
o de compaatibilidadee. Observe--
se a Figu
ura:

Na estru utura 1, os
o momen ntos torsorres na vig ga AB têm m sempre os mesmo os valores,,
independ dentemente da rigidez à torçãão GJ . Ma as se se reeduzir a riigidez de torção
t GJ
para umm valor prróximo de zero, a eestrutura torna-set in
nstável, ouu perde o equilíbrio..
Verifica--se assim que a rig gidez de ttorção na barra AB B é essenccial para garantir
g o
equilíbriio da peça. Diz-se porr isso que sse trata dee uma torçãão de equillíbrio.
Já na esstrutura 2, os momen ntos torsorees que apaarecem na viga
v AB deependem do d valor doo
momento MC , quee por sua vez v depend de da rigiddez de torçção da vigaa AB. Se se s anular a
rigidez d
de torção GJ desta viga, o m momento MC anula-se, e o meesmo suced de com oss
momentos torsoress que nela actuam, m mas a estrutura perma anece estávvel. Verificca-se assim
m
que a toorção na viga
v AB, que resulta de uma deformação
d o imposta ppela viga CD, não é
essenciall para o eq
quilíbrio. Diz-se
D por issso que se trata de uma torção de compatibilidade.
• Em resu
umo: torçãoo de equilíb brio é aqueela que é essencial
e pa
ara garantiir o equilíb
brio, isto é,,
se a riggidez de torção for anuladaa, a estru utura perd de a estabbilidade. Torção
T dee
compatibilidade é aquela qu ue pode seer anulada (fazendo GJ → 0 ) sem que daí d resultee
uma perrda de equiilíbrio da estrutura.
e
• De acordo com o EC2 Cl. 6.3.1 6 (1) e (2), a to orção de co ompatibiliddade não precisa
p serr
considerrada na verificação
v da segurrança aos EL últim mos, mas apenas ao os EL dee
utilizaçãão. Assim, na prática
a, para efeiitos de verrificação da
a segurançaa aos estad
dos limitess
últimos, os esforçoos poderão ser calculaados considerando in nércias de ttorção muito baixas,,
de modoo a tornar os momenttos torsorees desprezá áveis. Esta orientaçãoo está de acordo
a com
m
a experiiência, quee mostra que a rigiidez de to orção decreesce de foorma sensív vel com a

2
fissuraçãão (REBAP, 1983, Artigo
A 49.ºº comentárrio), tendo
o por isso pouca exp pressão em
m
EL últimmos (que see caracterizzam pela p
presença dee fendilhação significaativa).
• Sabemoss da Mecâânica dos Sólidos
S quee a torção induz um m estado dee corte pu uro (torçãoo
uniformee), o que implica que
q as dirrecções priincipais dee tracção//compressãão formamm
ângulos de 45º com m o eixo da peça. A fissuração provocada a pela torçção tende assim
a a serr
helicoidaal, formand
do com a peça
p um ânngulo de 455º, como see mostra naa Figura:

O comp portamentoo de uma viga de B BA à torçãão, à semeelhança doo que suceede para o
esforço transverso, pode serr analisadaa por meioo de um modelo
m dee treliça, tratando-see
neste caso de uma treliça esp
pacial tubu
ular (Figura acima).
• [Descrev
ver aqui su umariamente a torçãoo de Saint Venant versus
v torçãão de emp penamento,,
para facilitar a exp guinte. Usaar talvez a equação TRd = TRd,s + TRd,w ]
posição seg

2 Teorria da torrção de secções


s de parrede fina
a fechad
da
• A formu ulação do EC2 baseiia-se na teeoria da to orção de seecções de pparede fin
na fechada,,
pelo quee se justificca recordarr aqui essa formulaçã
ão.
• Considerre-se a seccção fecha
ada de parrede fina representada na Figgura. Reco
orde-se, daa
Mecânicca do Sóliddos, que o momentoo torsor é equilibrad m fluxo dee corte v ,
do por um
fechado,, dado por:
T
v= , [KN/m]
2Ak

onde Ak é a área formada


f peela linha m
média da pa
arede.

3
Demonsttra-se que o fluxo dado
d pela expressão acima, co onhecida ccomo 1.ª fórmula
f dee
Bredt, é constantee ao longo da
d linha m
média da paarede da seecção.
• Por exem
mplo, considere-se a seguinte
s u momennto torsor T :
viiga-caixão sujeita a um

O fluxo de corte é então dad do por v = T / (2 b z ) . Na Figura


a acima reepresenta-see as forçass
de cortee que actuaam em cadda uma dass 4 paredees da secçã ão. Observee-se que ass forças dee
corte quue actuam nas pared des do caixxão equilibram o momento torssor, como não podiaa
deixar d
de ser. Efecctivamente:
T T
V1b + V2z = b + z =T .
2b 2z
• Dada um ma secção oca, uma forma sim mples de abbordar o prroblema daa torção coonsiste em
m
determin nar o esforrço transveerso que acctua em cada uma daas paredes do caixão e verificarr
a seguraança ao esfforço transsverso em cada uma das pared des recorrenndo à form
mulação doo
esforço ttransverso.. Secções que
q não sejjam ocas podem
p ser transformaadas em seecções ocass
fictícias.

3 Torção pura
a
3.1 Secç
ções cheias
• De acord do com o método
m preeconizado no EC2, dada
d uma secção
s cheiia qualquer, começa--
se por d determinarr a chama
ada secçãoo oca efica
az, conform
me se esqu
quematiza na Figuraa
seguintee:

Em que tef design na-se por espessura eficaz da parede e é calculadaa de acord
do com ass
seguintees regras:

4
– tef = A / u , onde u é o perímetro do contorno exterior da secção e A é a área
delimitada por esse perímetro, calculada sem descontar eventuais partes ocas.
– tef ≥ 2c , onde c é a distância do eixo das armaduras longitudinais à face exterior e.
– tef ≤ t , onde t representa a espessura real no caso da secção ser efectivamente oca.
• Em seguida determina-se o fluxo de corte que equilibra o momento torsor, usando a
primeira fórmula de Bredt:
TEd
vEd = ,
2Ak

onde Ak é a área limitada pelas linhas médias das paredes, incluindo eventuais áreas ocas
interiores.
• A verificação da segurança de uma secção à torção consiste em:
1. Determinação das armaduras transversais necessárias:
Ast vEd
= (1)
s fyd cotg θ

2. Determinação das armaduras longitudinais necessárias:


Asl v cot θ
= Ed ( ⇔ (6.28) ) (2)
uk fyd

onde uk representa o perímetro da área Ak .

3. Verificação do esmagamento das bielas de betão:


2 αcw ν fcd Ak tef
TRd ,max = , ( ⇔ (6.30) ) (3)
tan θ + cot θ
• Exemplo. Verifique a segurança de uma secção rectangular 0.40 × 0.60 sujeita a um
momento torsor TEd = 40 KNm . Adopte C25/30 e A400.
Resolução:
Determinação das características da secção oca eficaz:
0.40 × 0.60
tef = = 0.12 > 2 × 0.05; ;
2 × 0.40 + 2 × 0.60
Ak = 0.28 × 0.48 = 0.134 m 2 ;
uk = 2 × 0.28 + 2 × 0.48 = 1.52 m ;

Determinação do fluxo de corte


TEd 40
vEd = = = 149.3 KN/m
2Ak 2 × 0.134

5
Determinação das armadurass transverssais necessá
árias:
Ast 149.33
= = 2.5
5 cm2 /m
s 34.8 × cotg 30

Determinação das armadurass longitudiinais necesssárias:

Asl vEd 149.3


= cotg θ = cotg 30 = 77.4 cm2 /m
m
uk fyd 34.8

onde uk represeenta o períímetro da áárea Ak .

Verificaçção do esm
magamento das bielass de betão:

2 αcw ν fccd Ak tef ,i 1 3 × 0.134 × 0.12


2 × 1 × 0.5 4 × 16.7 × 10
TRd ,max = = = 1125.6 KNm
m >>40 b
tg θ + cotg θ tg 30 + co
otg 30

3.2 Secç
ções ocas
s
• O dimen nsionamen nto de secçções ocas é inteirammente sem melhante aoo que se viu acimaa
relativammente a seecções cheiaas, com a diferença de
d que, commo a secçãão já é oca
a, é precisoo
verificarr que tef ≤ t , em que t represen
nta a espesssura das paredes
p reaais.
• [Prever u
um exemplo de uma secção em
m caixão]

3.3 Secç
ções de parede
p fina
a aberta co
om torção
o de empe
enamento desprezáv
vel
• A formu ulação acim ma também m se aplicaa a secçõess de pared
de fina abeerta constituídas porr
apenas u um banzo ou por apenas umaa alma, co omo as seccções em T ou secções em L..
Nestas ssecções a toorção de Saint Venan nt é dominnante face á torção de empenam mento, istoo
é, o moomento toorsor actuante é reesistido esssencialmen nte por um m fluxo ded tensõess
tangenciiais circulaatórias, com
mo se esquuematiza nan Figura seguinte. O Observe-see que estass
secções ttêm uma rigidez e um ma resistên
ncia à torçã
ão muito liimitada.

• Para anaalisar estass secções, a EN 1992--1-1 dá as seguintes orientações


o s (Cl. 6.3.1
1 (3), (4) e
(5)):
«As seccções com uma form ma complexxa, como por exemp plo as secçções T, pooderão serr
divididass numa sérrie de secçções elemen
ntares, cad
da uma da
as quais é iidealizada como umaa

6
secção d
de paredes finas equivvalente, seendo a resistência à torção
t do cconjunto co
onsiderada
a
como igu
ual à somaa das resisttências de cada elemeento»
«A disttribuição dos
d momen ntos torsorres actuan
ntes nas seecções elem
mentares deverá serr
proporciional à rigiidez de torrção destas no estado não fendillhado»
«Cada ssecção elem
mentar pod paradamente»
derá ser callculada sep
i A Figura seguinte ilustra esttas consideerações pa
ara o caso de uma seecção T sujjeita a um
m
momento torsor TEd . Com mo indicad do, o T é dividido o em doiss rectângu ulos. Cadaa
rectângu
ulo possui a sua esp pessura efficaz e é dimensiona
d ado para resistir á respectivaa
parcela d
do momento.

• [Preparaar um exem
mplo de um
ma secção T aplicando as orienttações acim
ma]

4 Torção com esforço


o transve
erso
• Considerre-se a secçção represeentada na Figura:

i A verifiicação da segurança (ou dimeensionamen


nto) é feitta de acorrdo com a seguintee
sequênciia:
d caracteerísticas daa secção occa eficaz ( tefe , Ak , uk )).
1. Deterrminação das
2. Verifficação do esmagamen
nto das bieelas de betão (Eq. (6.29))
TEdd VEdd
+ ≤ 1,
TRd ,m
max VRd ,m
max

αcw ν fcd bw z 2 αcw ν fcd Ak tef


com, VRd ,maxx = ; TRd ,max =
tg θ + cotg
c θ tg θ + cotg θ

3. Deterrminação das
d armadu
uras transvversais

7
Asw VEd
= ; z = 0.9d
s z fyd cot θ

Ast vEd ,T TEd


= ; vEd ,T =
s fyd cot θ 2Ak

4. Determinação das armaduras longitudinais


Asl vEd ,T
= cot θ
uk fyd

• Relativamente à eventual presença de momento flector e/ou esforço axial, o EC2


estabelece que (Cl. 6.3.2 (3)) «Nos banzos comprimidos a armadura longitudinal poderá
ser reduzida proporcionalmente à força de compressão instalada. Nos banzos
traccionados, a armadura longitudinal de torção deverá adicionar-se às restantes
armaduras. Em geral, a armadura longitudinal deverá ser distribuída pelo comprimento
z i , mas, para secções pequenas, poderá ser concentrada nas extremidades dos lados».
• Exemplo (Adaptado do exemplo 6.02 das Folhas). Considere uma secção rectangular
0.40 × 0.60 sujeita aos seguintes esforços:
M Ed = −260 KNm ; VEd = 160 KN ; TEd = 40 KNm ;
Admita que a secção se refere a uma secção de momento máximo, não havendo por isso
necessidade de acrescentar força nas armaduras longitudinais devido ao esforço
transverso.
Resolução
Determinação das armaduras necessárias à flexão:
fcd = 25 / 1.5 = 16.7 MPa ;
Fc = 0.8095xbfcd = 0.8095x 0.40 × 16.7 × 103 = 5407.5x KN
z = d − 0.416x = 0.55 − 0.416x
M Ed = Fc z = 5407.5x (0.55 − 0.416x ) ⇔ 2249.5x 2 − 2974.1x + 260 = 0 ⇔

−b ± b 2 − 4ac ⎧ 1.23 ⎪
2974.1 ± 2974.12 − 4 × 2249.5 × 260 ⎪ ⎫
⇔ x= = =⎪

⎪ = 0.094

2a 2 × 2249.5 ⎪
⎪0.094 ⎪

⎩ ⎭
εc ε d −x 0.55 − 0.094
= s ⇔ εs = εc = 3.5‰ = 17.0‰ .
x d −x x 0.094
5407.5 × 0.094
Fs = fyd As ⇔ As = = 14.6 cm2
34.8
Determinação das características da secção oca eficaz (= exemplo anterior):
tef = 0.12 ; Ak = 0.134 m2 ; uk = 1.52 m ;

Verificação do esmagamento das bielas de betão:

8
αcw ν fcd bw z 1.00 × 0.54 × 16.7 × 103 × 0.40 × 0.495
VRd ,max = = = 773.2 KN ;
tg θ + cotg θ tan 30 + cot 30

2 αcw ν fcd Ak tef 2 × 1.00 × 0.54 × 16.7 × 103 × 0.134 × 0.12


TRd ,max = = = 125.6 KNm
tg θ + cotg θ tan 30 + cot 30

TEd VEd 40 160


+ = + = 0.525 < 1 b
TRd ,max VRd ,max 125.6 773.2

Determinação das áreas de armaduras necessárias:


TEd 40
vEd ,T = = = 149.3 kN/m
2Ak 2 × 0.134
z = 0.9d = 0.9 × 0.55 = 0.495 m
Asw VEd 160
= = = 5.4 cm2 /m ;
s z fyd cot θ 0.495 × 34.8 × cot 30

Ast vEd ,T 149.3


= = = 2.5 cm2 /m
s fyd cot θ 34.8 × cot 30

Asl vEd,T 149.3


= cot θ = cot 30 = 7.4 cm2 /m
uk fyd 34.8

5 Torção com empenamento


5.1 Torção uniforme versus torção de empenamento
• Convém distinguir entre torção uniforme (ou torção de Saint Venant) e torção não
uniforme (ou torção de empenamento). A torção uniforme caracteriza-se pela existência
de um estado de corte puro, isto é, na secção transversal da barra existem apenas tensões
tangenciais. As tensões normais são desprezáveis. A torção de empenamento caracteriza-
se pela existência de tensões normais longitudinais (evidentemente auto-equilibradas) que
variam na direcção longitudinal. Desta variação resulta o aparecimento de tensões
tangenciais longitudinais (e consequentemente tensões tangenciais no plano da secção)
que contribuem para o equilíbrio do momento torsor.
• Em verdadeiro rigor, apenas as secções circulares, quando sujeitas a um momento torsor,
experimentam um estado de corte puro (empenamento nulo). Todas as outras secções
estão sujeitas a alguma forma de empenamento (torção não uniforme), maior ou menor,
dependendo do tipo de secção. Refira-se que a torção de empenamento é significativa
apenas em secções de parede fina aberta constituídas por dois banzos, ou duas almas
paralelas, tais como as secções I, secções U ou secções Π .

5.2 Verificação da segurança de acordo com o EC2


• [Considerar Cl. 6.3.3 p109]

9
6 Disposições
s constru
utivas re
elevante
es do EC
C2 relatiivamente à
torçã
ão
i As dispoosições con
nstrutivas contam
c da CL. 9.2.3 p. 176 «Armaduras dde torção»
».
i Em resu
umo, as reggras de porrmenorizaçãão a respeiitar para a torção sãoo as seguin
ntes:
1) Relattivamente às cintas, o espaçam ento máxim
mo a respeeitar é:
⎧⎪u / 8
⎪⎪
s ≤ ⎪⎨0.75d
⎪⎪
⎪⎪menor dim
mensão da secção traansversal

2) Relattivamente aos varõess longitudin
nais, deverrão ser disp
postos de m
modo que haja
h pelo
menoos um em cada canto o, sendo oss restantes uniformem mente distrribuídos ao
o longo doo
contoorno intern
no das cintas, com umm espaçammento máxim mo de 350 mm.
i Exemploo: Pormenorizemos asa armadu
uras calculadas no último
ú exem
mplo. As armadurass
das foram as
calculad a seguintess:
As = 14..6 cm2 ; Asl / uk = 7.4 cm2 /m
m ; Asw / s = 5.4 cm
m2 /m ; Ast / s = 2.5
5 cm2 /m ;

ura longitud
Armadu dinal:
A armaddura longittudinal a dispor
d or é igual a 14.6 + 7..4 × 0.28 = 16.7 cm2 .
na fface superio
Uma poossibilidade é adoptarmos 6φ 20 (18.84 4 cm2). SóS temos que verifficar se o
mento mínim
espaçam mo entre varões
v é resspeitado. Tem-se:
T
e ≈ (0.40 − 2 × 0.055 − 5 × 0.02
2) / 5 = 0.004 m , que verifica o espaçamennto mínimo
o.
A madura
arm longitudin
nal a d
dispor nas
n resta
antes faaces é igual a
7.4 × (0.228 + 2 × 0.488) = 9.2 cm2 .
Esta arm madura deeve ser disstribuída u
uniformemmente ao lo ongo do coontorno in nterno dass
cintas (vvarões igu
ualmente espaçados). Ora se colocarmos
c 7 varões nas faces inferior e
laterais cumpre-se esse requisito. Temoos agora qu
ue escolherr o diâmetrro desses varões
v paraa
que tenhham uma área
á 2
de 9.2 cm . Adopptam-se vaarões 7φ16 (14.07 cm ).
22

10
Armadu
ura transversal:
O espaççamento trransversal máximo é st,max = 0.75 1 m . Adop
0 d = 0.41 ptando estrribos de 2
ramos cumpre-se este
e espaça
amento. AAssim a arm
madura a armadura transversa
al a disporr
2
(por ram
mo) é de 5.4/2 + 2.5 = 5.2 cm //m.
Relativaamente ao espaçamen
nto máximoo longitudiinal permittido pela E
EC2, tem-see
⎧⎪u / 8 ⎧⎪2 / 8 = 0.25 ⎫⎪
⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪

s ≤ ⎨0.775d ⎪0.75 ⎪ = 0 .25
⎨ 5 × 0.55 = 0.41
0 ⎬
⎪⎪ ⎪⎪ ⎪⎪
nsão da seccção transvversal ⎪⎪0.40
⎪⎪meenor dimen 0 ⎪⎪
⎩ ⎩ ⎭
Adoptan paçamento de 0.10, oobtém-se φ10//0.10
ndo um esp 1 7.9 cm2/m)).
(7

i Exemploo. Considerre a secção


o represent ada na Fig
gura seguin
nte:

a) Veriffique a segu
urança ao EL último de esforço
o transverso com torçção.
b) Pormmenorize as
a armadu
uras resulltantes reespeitando as dispoosições co
onstrutivass
relevantes do EC2.
E
Resoluçãão:
a) Deterrminação das
d caracteerísticas daa secção occa eficaz:
A 0.452
tef = = = 0.113 m ; > 2 × 0.005 = 0.10 ; Verifica.
u 4 × 0.45
Ak = ((0.45 − 0.113)2 = 0.114 m2 ;

uk = 4 × 0.337 = 1.348 m ;

nto das bieelas de betão:


Verifficação do esmagamen
z = 00.90 × 0.40 = 0.36 m ;

11
2 αcw ν fcd Ak tef 2 × 1.00 × 0.54 × 16.7 × 103 × 0.114 × 0.113
TRd ,max = = = 116.2 KNm
tg θ + cotg θ 1+1

αcw ν fcd bw z 1.00 × 0.54 × 16.7 × 103 × 0.45 × 0.36


VRd ,max = = = 730.5 KN
tg θ + cotg θ 1+1

TEd VEd 70 150


+ ≤1 ⇔ + ≤1 ⇔ 0.808 ≤ 1 ; Verifica.
TRd ,max VRd ,max 116.2 730.5

Determinação das armaduras transversais:


Asw VEd 150
= = = 9.6 cm2 /m //
s z fyd cot θ 0.36 × 43.5 × 1.00

⎛ Asw ⎞⎟ fck 25
⎜⎜ ⎟ = 0.08 bw = 0.08 0.45 = 3.6 cm2 /m ;
⎜⎝ s ⎟⎟⎠ fyk 500
min

TEd 70
vEd ,T = = = 307.0 KN/m;
2Ak 2 × 0.114
Ast vEd ,T 307.0
= = = 7.1 cm2 /m
s fyd cot θ 43.5 × 1.00

Determinação das armaduras longitudinais:

Asl vEd ,T 307.0 × 1.00


= cot θ = = 7.1 cm2 /m ;
uk fyd 43.5

b) Relativamente à armadura longitudinal, a área total é igual a:


Asl = 7.1 × 1.348 = 9.6 cm2 ; Adopta-se 4φ16 + 4φ12 (8.04 + 4.52 = 12.56 cm2); Com
estes varões respeita-se o espaçamento máximo permitido pelo EC2 (350 mm).
Relativamente à armadura transversal, e particularmente a armadura de esforço
transverso, adopta-se armaduras com 3 ramos, o que permite cumprir o espaçamento
máximo que é de st,max = 0.75d = 0.75 × 0.40 = 0.30 m .
Assim, a área necessária a adoptar para os ramos exteriores é de
7.1 + 9.6 / 3 = 10.3 cm2 /m e a área a adoptar para os ramos interiores é de
9.6 / 3 = 3.2 cm2 /m . O espaçamento máximo da armadura transversal é dado por:
⎧ ⎧ ⎪⎫⎪
⎪⎪⎪u / 8 ⎪⎪⎪1.8 / 8 = 0.225 ⎪⎪
s ≤ ⎪⎨0.75d ⎪0.75 × 0.40 = 0.30
⎨ ⎬ = 0.30
⎪⎪ ⎪ ⎪⎪
⎪⎪menor dimensão da secção transversal ⎪⎪⎪0.45 ⎪⎪
⎩ ⎩ ⎭
Adopta-se para os ramos exteriores φ12//0.10 (11.3) e para os ramos interiores
φ10//0.20 (3.95).

12
i Problem
ma propossto (adap ptado do exame 19/01/201 10): Conssidere a estruturaa
esquemaaticamente representa
ada na Figgura, com os
o dados aíí indicadoss:

a) Deterrmine os valores
v de cálculo doos esforçoss actuantess ( M Ed , VEd , TEd ) na secção A..
Conssidere a com
mbinação de
d acções qque provocca o máxim mo M.
b) Conssiderando os
o esforços que deterrminou na alínea anterior, veriffique a seg
gurança aoo
do limite úlltimo de fleexão na se cção A.
estad
c) Veriffique a seggurança ao
o estado liimite últim
mo de esfo
orço transvverso com torção naa
mesm
ma secção
d) Pormmenorize ass armaduraas que detterminou nasn alíneas anterioress, demonsttrando quee
essa p
pormenorizzação respeeita as disp
posições co
onstrutivass relevantess do EC2.
e) A torrção da barra ABC é de equilíb
brio ou de compatibil
c lidade. Justtifique.
Resoluçãão (apenas alíneas a) e b))
a) A com
mbinação que
q provocca o máxim
mo momentto é: 1.35 gk + 1.5Q2 + 1.5 ψ0 Q1 . Tem-se:
17.5 KNm ;
M Ed = (1.35 × 400)32 / 2 + (1.5 × 55)3 + ((1.5 × 0.60 × 20)1.5 = 51

m;
VEd = (1.35 × 40))3 + (1.5 × 55) + (1.5 × 00.60 × 20) = 262.5 KNm

4.5 KNm ;
TEd = 0 + (1.5 × 55)1.00 − (1.5 × 0.60 × 220)1.00 = 64

b) Fc = 0.8095 x (0.40)(20 × 103 ) = 6476 x ;


694.016x 2 ;
M Rd = Fc z = 64476x (0.55 − 0.416x ) = 33561.8x − 26

M Ed = M Rd ⇔ 517.5 = 3561.8x − 22694.016x 2 ⇔ x = 0.166


0 m;

εc / x = εs / (d − x ) ⇔ εs = (0.55 − .166) / .166 × 3.5‰ ⇔ εs = 8‰


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> εyd ⇒ σs = fyd ;

Fs = σs As ⇔ Fc = fyd As ⇔ As = 6476 × .166 / 43.5 = 24.7 cm2 /m ;

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