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6861 NVI SI P o'N 03SH
A novidade resultante do facto de
Conhecimento oficioso a referida invocação ter sido produzida
da caducidade no processo supe~enientementeà
propositura da acção e fia instância de
recurso coloca o problema da sua
Recurso n.@ 5631 final do mês de Dezembro do quinto admissibilidade nesta fase, conhecido
ano subsequente àquele aqueos rendi- que é critério emjurisprudência aceite
Acórdão de 28 de Setembro de mentos respeitam, questão de que o de que em recurso não é dado conhe-
1988 tribunal de 1.' instância poderia ter cer de matéria nova na medida em que
conhecido e este tribunal pode apre- este conhecimento levaria à supres-
Assunto: Imposto Profissional. Ca- ciarpor ser de conhecimento oficioso. são não consentida por lei de uma
ducidade do direito de liquidar. Noti- E deu como violadas as disposiçdes instância por esta admitida.
ficação. Vício de forma. dos artigos 35.9 e 41.9 do CIP. Na verdade, a invocada caducidade
Na petição, o impugnante fundara do direito de liquidar é questão
Sumário: 1. -Não sendo a caducidade a pretensão, exclusivamente, no invo- fundamental que extravasa da causa
do direito de liquidar impostos es- cado vício de forma, mas a sentença, de pedir de que o procedimento foi
tabelecida no interesse público, não embora aceitando que a referida noti- servido, como o reconhece o próprio
constitui a mesma fundamento de ficação do acto se não fizera na forma recorrente.
impugnação de que o Tribunal co- legal, o que equivale a falta, nesta não O decurso do prazo legal para a
nheça oficiosamente. viu a preterição de formalidade legal liquidação de impostos tem sido en-
11. -A falta de notificação do acto do próprio acto da liquidação, antes tendido como causador da caducidade,
tributário não afecta a validade deste, ligando o evcnto a consequencias ju- claborada para o direito privado, por-
simplesmente o torna ineficaz em re- rídicas estranhas à mesma. que a rcfcrida fixação dc prazo mais
lação ao interessado notificando. Nas alcgaçdcs do recurso, o im- prove à estabilidade da relaçáo do que
pugnante dcfcndeu que as mesmas à negligencia da administraçáo tribu-
Ministério da Justiça razões de certcza e segurança jurídica tadora (cf. quanto às características
Supremo Tribunal Administrativo justificam o scu entendimento de que dos prazos prefixos que conduzem à
Secção de Contencioso Tributário a falta dc notificação provada na sen- caducidade, Vaz Serra, «Prescriçáo e
Contencioso Tributário Geral tença invalidou o acto da liquidação Caducidade»,BMJ- 105, p. 12e segs.).
1 adicional, praticado que foi com pre- A respectiva esfera jurídica em
Recurso n.P 563 1 em que são terição de formalidade legal, além de que aqueles prazos prefixos operam
recorrente Guilherme José Azevedo quc caducou o dircito de liquidar por está subtraída à disponibilidade das
Mesquita e recorrida a Fazenda o respectivo prazo secontar somente a partes em atenção à hegemonia que o
Pública e de que foi relator o Exmo. partir da notificação regularmentc intcresse e ordem pública logra na
Juiz Conselheiro Dr. Emâni efectuada. função tributária e nos direitos dela
Figueiredo. E clamou pelo conhecimento ofi- emergentes (cf. A. Xavier, Conceito...,
1 cioso do Supremo Tribunal para a p. 345 e segs., a admitir raras excep-
Acordam na 2 . q e c ç á o do Su- questão da caducidade, invocada ex ções ao princípio).
premo Tribunal Administrativo: novo no requerimento do recurso. Mas, a nosso ver, não procedem,
Inconformado com a scntença que O Exmo. PG Adjunto foi de pare- nesta área do prazo preclusivo as ra-
julgou improcedente a impugnação cer que o recurso não merece pro- zões que militam pcla intervenção
que havia deduzido contra a liqui- vimento por náo se verificar o alegado judicial fiscalizadora que levaram o
dação adicional do imposto profis- vício de forma do acto, na medida em artigo 333.9 do Código Civil a es-
sional relativo aos rendimentos de 1981, que a notificação não contende com a tabelecê-la no direito privado, as quais
no importe de 744 573$00, veio Gui- perfeição do mesmo, antes lhe sendo nos são explicadas por aquele civi-
lherme José de Azevedo Mesquita, exterior. lista.
com sinais nos autos, interpor, tem- Corridos os vistos, cumpre aprc- Há que atender aos objectivos da
pestivarnente, recurso, concluindo a ciar, dcsdc logo da quesuo, posta pelo lei ao criar o prazo, que por vezes não
sustentar que o acto impugnado está recorrente nas alcgações e conclusdes é mais do que uma barreira à dedução
viciado de preteriçáo de formalidade do recurso acerca da possibilidade do de acções que contrariam objectivos
legal por não ter sido efectuada a conhecimento por este tribunal da preponderantes do legislador e que
notificação que a lei impde e ter cadu- ilegalidade do acto de liquidação este como que se confessa arrependido
cado o respectivo direito de liquidar consistente na caducidade do respec- de permitir (cf. aut. cit. «Prescriçáo
porque não veio a ser notificado até ao tivo direito do Estado de liquidar. Extintiva e Caducidade», p. 491).
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-uo3 or! r!3!xa e olnq!n op z~~umuouu ? q u m omsanb enno e u o 3 as-e8!1 tolsodu! opuep!nb!I '1861 ap oue op
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ep oural ou 0-5ep!nb!1 ep ol!ajrad a3123o!nynq!n o13e op e u r o j ap O ! ~ A soluau!puar ap I olapou 0~5erepap
oluauou o e!A anb n3!ssyp og5ou lod epeu3ndur oe5ep!nb!1 e spnInue e noluasalde a1ueu8ndu! O - I
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d u a n5ug1uas e zaj !opue3!j!1ou o opnnuo3ua ral -u! ose3 oe anb o!u!uop ou IenS! 01
O U 0 3 'l!n13~03anb E!ABq '1!h!3 d 3 Op ogu lod ma:, eroq epex!ap !oj uanb -uauclnn m!3!los e apepguapI
' ( 3 eau!Ie '2 orauqu 'a's61 08!1n op e eossad eu oe5e3g!1ou napa3ord .1e!3!u! o?5!lad eu opessaralu!
s o u r g ~sou 0~5e3g!1ouep apnpgeh e o!quo!~unj o eloq msaN - 6 o1ad J ~ ~ O A Ue! '0?5eu8ndu! ep oluau
s~!3uassaou03 seperap!suo:, ( m u a u !s861 ap orquazaa -spunj nnl!lsuo3 e 'o!qnq!n ol3e op
-a~duo:,o~5da3arap ospe op ernleu ap 02 e!p op seroq p1 se ered alanbep sapep!le8al! senno ap nnr8 o u s a u ou
-!sse e a sequnualsal ap o-5uarualu! e d o s ep eossad auwra:,eroq opunx!ap s e u 'lera3 uapro e 'u!s 'essaralu! anb
e ~ a dmsap o~uau!rdns '0~5e3g!101.1n opue3gyou o nse3 u a openuo3ua 'og5ep!nb!l ap ol!anp op ogsnpard eu
zej as uranb ura eossad ep ern~eu!sse) r n o-u ap o-p!~ra:, norAa1 e!~1?8!1!p a3aluo3e ou03 'mms oeu le8al oeznr
sapep!Ieuuoj u e m ~ enolualu!
j as anb ep ope8am3ua o!quo!~unj 0-8 e~anbeopuenb u!sse oeu yi -0ssa301d
leossad euroj e anb o p e ~ o r d u o 3 fa1ueu3ndu! oe oe5ap!nb!l m!p ep op asej ranb~enb e 01uau!3aquo:,
*n!p!3ap oe5e3g!1ou e ~ opapueur d opprua !oj o E ~ E @ a sozerd sop 1e3sg o z!n!
aluaurm3ano:, ep!lro3ar e5ua1uas e 5861 ap orquazaa ap L I ~ E I - L op lazej ounlrodo anb sose:, sa1saN
JURISPRIID~~NCIA
RSCO NP4 15 JAN 1989 W

Regra que, aliás,se harmoniza com ANOTAÇÃO aposição que a jurisprudênciado STA
a previsão constitucional do número 2 tinha tomado a respeito da questão do
do artigo 122.Qda CR na medida em 1. No scrnário deste acórdão do conhecimento oficiosodacaducidade
que esta sanciona com a ineficácia STA trata-se de duas questões distin- não podia deixar de ser considerado
tas: ~ 0 n S e q ~ ê n ~da
jurídica, que não com a invalidade, 0s i a Sfalta de notifi- como um primeiro passo no sentido
dos órgãos de cação do acto tributário e conheci- da aceitação do princípio da investi-
a que a
mento oficioso da caducidade. g a ~ ã oo: ~juiz fiscal, tendo como pri-
disposição se refere a que falta a
A primeira destas questões (a meira e mais nobre tarefa proporcionar
publicidade que a Constituição im-
segunda na enumeração do sumário) tutela jurisdicional aos administrados
pde.
foi já objecto de uma anotação no que se considerassem lesados num
No caso dos actos administrati-
primeiro número desw revisw~. seu direito ou interesse legítimo por
vos, cuja obrigatoriedade de notifi- N ~ O voltaremos pois ao assunto a uma decisão ou actuação da adminis-
cação obteve consagração consti- não ser se para assinalar que não ficou traçãofiscal, não podenaestar sujeito,
tucional, quanto aos de eficácia ex-claro para nós se se verificou, ou não, como sucede no processo civil, ao
tema, no número 2 do artigo 268.*,a uma alteração na corrente jurispruden- conteúdo das alegaçdes do impug-
sanção será também a da inefi- cial criticada na referida anotação. nante.
cá,-ia em relação aos interessados NO Sumário afirma-se que a falta A aceitação plena destes pnncípios
de n 0 t i f i ~ a ~ ãdo
directos dos actos a que não foi dada a 0 aCt0 não afecta a levaria nKJ3S%-iXiamente à não a e i ~ ç á o
publicidade que a ~~~~~~~i~~~ validade deste: toma-o ineficaz em acríticade~rincí~ios
deter-
do~rocessocivil
mina. relação ao interessado notirimdo. Mas num litígio de direito público como O
na parte final do acórdão, depois de se Processo fiscal.
Porquê~eniãO~dissentir quandode
concluir que 0s artigos 122.~,número M ~ Fno caso da caducidade foi
a ~ t o ~ b u k ú seuata.coniiderandoa
iO 2, e 268>, número 3, da Consrituição uma argumentação civilista, baseada
falta de publicidade OU a sua irregu-impõem a ineficácia dos actos em nas soluções adaptadas pelo Código
laridade como determinante da in- relação aos interessados, no caso de Civil para distinguir entre prescrição
validade do acto por preterição de ausência de notificação nega-se pro- e caducidade, que levou à aceitação
formalidade legal, ao invés do que vimento ao recurso. O que eqiiivale a do conhecimento oficioso da ca-
ocorre quanto aos demais actos admi- reconhecer efeitos jurídicos aos actos ducidade.
nistrativos? impugnados: a pretensão do impug- Como Ponto dc partida Para esta
nante era precisamente que fosse ~ o s i ç ã oda Jurisprudência- e recor-
as invocadas razdes
de certeza e segurança jurídicas que negado o efeito de um determinado demos que 0 Processo fiscal Portu-
acto tributário. guês tem sido essencialmente um di-
levarão à dissenção, porque as mes-
E a razão de ser desta decisão reito judiciário (Richterrecht)no sen-
mas também para Os actos
parece ser um fundamento exclusiva- tido da predominante influência da
administrativos em geral* em que mente processual: o impugnante terá jurisprudência na definição doi seus
a exigência de notificaç20 não é &gado a invalidade e não a ineficácia. princípios estruturantes - temos a
considerada condição de validade e E como se trata de ineficácia, e distinçáo do artigo 27: do Código do
aqueles valores se dão como assegu- esta não foi alegada, o acórdão limita- Processo das Conuibuiçdcs e Impos-
raàos através da cominação da ine- -se a dcnegar a pretcnSã0 do irnpugnantc tos entre a caducidade do direito de
ficácia. dando assim eficácia a um acta (ribu- liquidar OS impostos e a prescrição do
~ a í que
, tário que, nos termos consritucionais, direito de cobrar as dívidas fiscais Já
se conclua que o acta
hbu&io não notificado ao interes- segundo o acórdão, o náo deveria ter: liquidadas.
pressupondo-se pois que, se não hou- Do Ponto de vista da distinção
sado se mantenha juridicamente válido,
ver expressa invocação do vício da elaborada pela dofiuina Portuguesa
contrariamenteao que sustenta o recor- entre o conteúdo funcional de um e
ineficácia, o tribunal dela não tomará
rcn te. conhecimento. outro instituto, a distinção não nos
lkf'nosem que nega ~mvimento E somos assim conduzidos à pn- parece suficientemente justificada: o
ao recurso e se considera a sentençameira proposição do acórdáo e que que tcm caracterizado a caducidade
recorrida. marca em nossa opinião uma clara tem sido, na opinião fundamentalmente
involução da jurisprudência do STA: concordante da doutrina portuguesa.
Custas pelo recorrente. Procura-
doria: 50 por cento. anão tomadadeconhecimcntooficio- 0 facto de a lei estabelecer um prazo,
so do vício da caducidade. com o qual se verifica a extinção de
28 de Setembro de 1988 2. DOponto de vista de ~ 0 n ~ e p ~ Õ eum S direito, independentemente de se
processuais, a questão está em saber v e r i f i ~ a r não
0 ~ inércia ou negligência
Se o processo fiscal está ou não domi- Por Parte do seu tituld.
Ernâni Figueiredo (Relator) - Pelo contrário, no caso da
Laurentino Araújo -Carlos florta nado pclo princípio da investigação
(Untersuchungsgrundsatz) ou se está prescrição, em lugar de se atender
do Valle dominado pelo princípio do disposi- apenas ao aspecto Puramente objec-
tivo2. Não vamos descnvolver aqui tive do decurso de um Prazo pro-
Fui presente, Gouveia e Meio. esta quesmo, mas apenas salientar que cura-se também sancionar a inércia I
1
N.'4 15 JAN 1989

ou negligência do titular do direito. meios jurídicos, uma situação de E se é evidente que o propósito
Daí que a caducidade seja criada ausência de controvérsiaa. legal náo é o de destruir a todo o custo
por motivos apenas ligados a estritas 3. Mas, independcntemente do bem os actos tributários, também não pode
razoes de segurança jurídica, desin- fundado & distinção, vieram a doutrina ser o de os manter erectos a todo o
teressando-se assim a lei das causas e a jurisprudência a considerar que o custo.
do comportamento do titular do direi- carácter peremptório do prazo de No caso presente, num acto que se
to, ao contrário do que sucede com a caducidade tomava obrigatório para o encontrava ab initio viciado por uma
prescriçãos. tribunal o seu conhecimento oficioso: liquidação tardia, o problema da pre-
Ora, no Direito Fiscal a inércia o fundamento para esta faculdade era, sunção da legalidade, se é que este
juridicamente relevante quer na liqui- como sempre, de natureza civilista, as conceito ainda pode ser aplicado, cai
dação dos impostos quer na cobrança expressas dctcrminaçõcs do artigo 333.P inteiramente pela base: a presunção,
das dívidas fiscais é a da Administra- do Código Civil e o artigo 496.Q do caso exista, é imediatamente destruída
ção: não parece assim ter qualquer Código do Processo Civilg. pela caducidade patente do poder de
sentido atribuir a esta inércia um E foi esta doutrina que veio a ser liquidar. E o acto tributário que se
conteúdo diferente num enoutro caso. acolhida por um acórdão do Plcno do mantém de pé porque este vício não
Considerando por exemplo que a STAIO. foi invocado logo na primeira instância
ausência de cobrança de um imposto Afirmando nomeadamente este sobrevive também a uma ineficácia
já liquidado poderá ser desculpável acórdão que «em nada interessa sabcr declarada no próprio acórdão, porque
- criando assim um prazo de se o prazo de cinco anos fixado na lci o vício invocado foi o de invalidade
prescriçáo, sujeito a um regime de para o exercício do dircito de liquida- do acto.
interrupçdes mais favorável para o ção do imposto tcrn ou não como be- A mudança da jurisprudência do
credor-Estado, ao contrário da não ncficiário o contribuinte ou a caduci- STA parece pois inteiramente desti-
liquidação, que assim estaria sujeito a dade foi instituída no exclusivo inter- tuída de fundamento legal. Os vícios
um prazo de caducidade. esse privado do mesmo contribuinte». do acto não foram considerados no
Já parece fazer sentido que se atribua Mas partindo desta afirmação para acórdáo apenas porque o impugnante
um prazo mais longo para a cobrança a aceitaçáo do princípio do conheci- num caso os não terá invocado a tempo
de dívidas do que para a realização mento da caducidade já na fase do e noutro os não caracterizou (segundo
da liquidação, uma vez que C a não recurso, o STA vinha reconhecer que o acórdão) correctamente. Cumprirão
realização desta que pode mais facil- a regra processual que afirma que os assim os tribunais fiscais a tarefa que
mente convencer um contribuinte de recursos não dcvem conhcccr de constitucionalmente lhes é cometida
boa-fé que nada deve ao Estado. matbria nova não podia deixar de cedcr dc «assegurar a dcfesa dos direitos e
Mas se por um lado o prazo de perante o caso dc uma liquidação fcita dos interesses legalmente protegidos
prescrição - vinte anos -é exces- dcpois de passado o prazo que a lci lhe dos cidadãos».
sivamente longo6, parece faltar de reserva. E na verdadc não se põe a 5. Como última nota: é juris-
todo uma base dogmática sólida para questão de saber se a caducidade foi prudência uninirne do STA, com algum
distinguir neste caso entre prescrição criada para defender o interesse pri- apoio da doutrina, que o objecto do
e caducidade. vado do contribuinte ou não, é apenas processo é o próprio acto cuja legali-
Provavelmente o legislador fiscal porque não existe qualqucr contra- dade se discute. E esta posição está
dcixou-se impressionar pelo princí- dição entre este intcrcsse, digno de tão cnraizada que mesmo no caso de
pio contido no artigo 298: do Có- tutcla jurídica, e o interesse público se impugnar actos inexistentes,afirma
digo Civil e onde se afirma se não de se conceder um prazo limilc para o o STA que o processo tem como ob-
poder verificar prescrição no caso dos exercício do podcr de liquidar: o jccto um « n ã ~ - a c t o » ~ ~ .
direitos indisponíveis, entre os quais contribuinte tcrn o dircito de não scr Não é esta a nossa posição, mas
os direitos referentes ao domínio de súbito tributado quando já náo o se ela prcvalecer entáo não podem
público7. espcrava ser, mesmo que não esteja dc limitar-se os tribunais adininistrati-
Mas este argumento não tem razão boa-f6. E a Administração tcrn dc tcr vos e fiscais, ao examinarem a legali-
de ser: tanto a caducidade da liqui- um prazo limite para actuar. Se o não dade de um acto administrativo ou
dação como a prescrição das dívidas faz dcntro dcsse prazo, mclhor seri tribuiário, ficar limitados pelas ale-
fiscais se referem, pois sem Direito que o não faça nunca. gaçõcs dos recorrentes ou pela cha-
Fiscal nos encontramos, a direitos 4. Contrariarncnte a isto, vem o mada causa de pedir (conceito de
indisponíveis. presente acórdáo afirmar que «neste duvidosa utilização no processo ad-
E tanto a prescrição como a ca- caso decaducidadcdo direito dc liqui- ministrativo).
ducidade fiscais nada mais são do que dar não é razoávcl a ampliação do Se o acto é objecto do processo,
meios de obter segurança jurídica, conhccimento fiscalizador do tribu- identificado este12, não pode havcr
evitando que se mantenham eter- nal porque o propósito lcgal não pode logicamente limites para o conheci-
namente em situações de incerteza a scr, prcvalcccntcmcnte, e a todo o mento dc ilegalidades patentes;
exiscncia ou a náo existência dc dívidas custo (...) o dc dcstruir os actos tribu- nomeadamente o da caducidade do
fiscais: tomando-se assim um con- tários que gozam da presunção de poder de liquidar.
ceito comum ao Direito Público e ao lcgalidadc como actos adrninistrati-
Direito Civil no sentido de obter, por vos que suo». J. L. Saldanha Sanches

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