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1 INTRODUÇÃO

O ambiente acadêmico tem sido um espaço para discussões acerca de teorias que
evidenciem a relação existente entre Religiosidade e Ciência no contexto histórico e na
sociedade contemporânea, mas, que majoritariamente apresentam-se em discursos de
naturalização da perspectiva de duas esferas em permanente conflito. Entretanto, segundo
Paiva (2002), essa relação não é necessariamente caracterizada por conflitos, no que tange o
domínio científico, tampouco no campo religioso.
Há uma inferência atemporal de que religiosidade e espiritualidade contribuem para
com os indivíduos em sofrimento ou doentes. Contudo, a partir da apropriação cultural do
modelo biomédico, da ―racionalidade cartesiana‖ e sua busca incessante por evidências além
da perspectiva ―Freudiana‖ da religião, nota-se a predominância de duas posições frente ao
binômio religiosidade-psicologia: 1) negligência, ao compreender essa relação desimportante
ou entendê-la como uma discussão periférica no que tange a compreensão do ser humano; 2)
oposição, ao psicopatologizar a religiosidade e a perspectiva de suas vivências.
Essa compreensão de uma dualidade antagônica é igualmente compartilhada no senso
comum, a partir da percepção da ―certeza‖ que se apresenta que a religião institucionalizada
reiteradamente se opôs ao progresso científico (NUMBERS, 2009); da mesma forma, em
contrapartida, que a ciência se constituiu como principal fator para a degeneração da fé. Nesta
pequena contextualização apresentada podemos observar indicativos de como o graduando
em Psicologia, eventualmente significará a relação entre a apropriação do conhecimento
científico e sua religiosidade além de crenças subjetivas.
O problema se exemplifica então da seguinte forma: como se portaria um universitário
que inicia a graduação com compreensão superficial a despeito da Psicologia — com vivência
familiar e experiências socioculturais de religiosidade frente a esse iminente conflito
(psicologia e religiosidade), presente nos discursos dos docentes ao apresentar essa relação?
Hipoteticamente, ele só reproduzirá esse conflito, ou no meio acadêmico ou na vida cotidiana
com seus pares sem a devida criticidade.
Segundo Freitas (2002) em um estudo que analisa a relação entre religiosidade e a
personalidade de universitários do curso de Psicologia ressalta-se a importância da discussão
dessa temática no âmbito acadêmico e que há um movimento por parte dos graduandos em
direção a esse debate. A pesquisa demonstra que os alunos apresentam, sobretudo, uma
inquietação no que tange a ética, especificamente em relação à suas crenças individuais e à

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sua práxis psicológica, e criticam em sua maioria a psicopatologização da vivência religiosa
de pacientes, ideia presente em algumas linhas de abordagens Psicológicas.
Ainda segundo Freitas (2002), os universitários discorrem sobre um incômodo da
presença do ―não dito‖ no campo acadêmico a despeito dessa relação, e se angustiam ao
deparar-se com uma necessária reavaliação e ressignificação de seus valores e sua fé, a partir
do momento que se enxergam abalados em suas crenças basais, vivenciando dessa forma,
fortes conflitos no decorrer de sua trajetória acadêmica.

2 OBJETIVO/JUSTIFICATIVA

Este projeto de serviço tem por objetivo e justificativa ressaltar a valorização do


debate relacionado à experienciação da religiosidade subjetiva do aluno e, sobretudo a
inserção no decorrer da Graduação de uma perspectiva mais aprofundada da compreensão
dessa relação com a Psicologia e no desenvolvimento do psicólogo na busca por uma
compreensão do ser humano por inteiro.
Busca-se desmistificar a associação do espaço universitário há um ambiente
impreterivelmente cientificista, engessado para uma abertura a dialogar religiosidade. Almeja-
se dessa forma a reflexão sobre os possíveis conflitos eventualmente presenciados em salas de
aula, do diálogo entre docentes e alunos, assim como em detrimento aos preceitos discutidos e
aprendidos na graduação. Compreendendo as experiências de vinculação ou desvinculação da
religiosidade à psicologia que surgem nesse ―lugar da fala‖ como formas de vivenciar e
explicar os conflitos humanos.
Bem como ratificar que essa discussão se trata de uma via de mão dupla, já que aos
alunos religiosos cabe distinguir que o conjunto de padrões de conduta e concepções que
esteiam seu exercício religioso é de cunho particular e dizem de seu espaço privado, e não se
encontram regulamentados como prerrogativas da Psicologia enquanto ciência e profissão.
Assim, a Psicologia reportar-se-á a sociedade através de um arcabouço teórico, que embase
sua práxis a partir de métodos avaliados, adotados e regularizados por esferas do domínio
científico, regidos e reconhecidos pelo Estado Democrático de Direito, que legitimam e
justificam ações que dizem do beneficio de uma coletividade, não de um grupo específico.

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3 MÉTODO

3.1 ESBOÇO

O método empregado para ratificar a hipótese para implantação do serviço foi uma
pesquisa de enfoque quantitativo, apresentada em um estudo transversal.

3.2 INSTRUMENTOS

Foi utilizada a Escala de Bem-Estar Espiritual (EBE) para verificar a percepção de


docentes e discentes na vivência pessoal da religiosidade e espiritualidade, assim como o SRQ
20 - Self Report Questionnaire para analisar uma possível conexão com a incidência de traços
de Transtornos Psiquiátricos Menores em indivíduos com escores considerados ―negativos‖
na Escala de Bem-Estar Espiritual (EBE). Assim como um questionário sociodemográfico
que será composta de dados como: graduação, idade, religião, e finalizando uma pesquisa
sobre a importância do debate mais aprofundado sobre Religiosidade nas graduações de
profissionais da saúde.
O SRQ-20 é um instrumento para levantamento de Transtornos Psiquiátricos Menores
(TPM) como: neurastenia, transtornos do humor, transtornos de ansiedade e somatoformes;
indicado pela OMS, validado por Mari &Williams à realidade brasileira. Nesse estudo,
analisar-se-á que homens que alcancem pontuação menor ou igual a 7 pontos e mulheres com
escores menor ou igual a 6 pontos seriam compostos por SRQ-20 negativos, em contra partida
indivíduos que apresentem pontuações maiores que esses seriam nomeados SRQ-20 positivos.
A Escala de Bem-Estar Espiritual (EBE) apresenta-se como ferramenta referência
para a compreensão da Espiritualidade e Religiosidade, composta de 20 itens, distribuídos em
dois fatores: o de bem-estar religioso e o de bem-estar existencial; respondidos em uma escala
de ―um‖ a ―seis‖ pontos, compreendida entre ―concordo totalmente‖ a ―discordo totalmente‖.
Nos itens relativos ao bem estar religioso, estão inclusas afirmações referentes à experiência
com Deus, enquanto os itens referentes ao bem-estar existencial fazem alusão ao sentido dado
à existência do sujeito.
Para analise da pontuação geral do bem-estar espiritual sugerem-se os intervalos de 20
a 40 pontos para um escore baixo, de 41 a 99 moderado e de 100 a 120 uma pontuação de
bem-estar espiritual alta. (Paloutizian & Ellison, 1982; Volcan, Sousa, Mari & Horta, 2003).

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3.3 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

Para a concretização deste estudo acionou-se a Coordenação do Curso de Psicologia


da Faculdade Ciências da Vida, para transmitir aos docentes a proposta de pesquisa; o
pesquisador enviou via e-mail questionários (Google Docs) aos alunos do 10º período de
Psicologia para responderem e o termo de consentimento a quem se disponibilizar a
participar. A coleta realizou-se de forma aleatória, com a população de universitários prestes a
concluir o curso de Psicologia do turno noturno.

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Neste estudo, dos 30 alunos que responderam a Escala de Bem-Estar Espiritual (EBE)
e ao O SRQ-20 , 80% se identificaram como católicos, 56,7% estão em uma faixa etária entre
18 a 25 anos e 93, 34% são mulheres.

Esses dados de prevalência na graduação de jovens adultos, corroboram com o porquê de


trazer-se para a discussão os transtornos Psiquiátricos Menores. Pois, conforme pesquisas
epidemiológicas têm-se apresentado como resultado que esses Transtornos apresentam grande
probabilidade de aparecerem inicialmente no princípio da idade adulta, especialmente no
andamento de uma graduação (Cerchiari, 2004; Mowbray et al., 2006). As circunstâncias de
deformação já contidas naturalmente no desenvolver-se se aguçam, quando esses jovens
iniciam uma graduação, pois se apartam de ambientes de notória sociabilidade, composto por
vínculos familiar e social, que o predispõe suscitar circunstâncias de conflito (Fernandes e
Rodrigues, 1993; Cechiari, 2004). Consequentemente, esses estudos se deparam com um
percentual de consternação psíquicos superior entre universitários, se confrontados os dados
com pessoas na mesma faixa etária, mas que não se encontram graduando-se (Adlaf, 2001).
Além disso, também as pesquisas de nível internacional abalizam essa elevada
preponderância de transtornos psiquiátricos menores entre graduandos.
As hipóteses de implicações desta pesquisa inicialmente foram parcialmente
ratificadas, já que os pesquisandos com traços de Transtornos Psiquiátricos Menores positivos

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apresentarão maior prevalência de alcançarem escores inferiores na Escala de Bem estar
Espiritual. Como apresentado na tabela abaixo:

Tabela 1: Relação de universitários com SQ-20 positivo e Bem-Estar Espiritual


B. E B.E.
PARTICIPANTE SQ -20
RELIGIOSO ESPIRITUAL
E 9 60 52
N 10 52 43
O 11 59 31
Q 13 58 44
S 13 46 18
U 13 57 38
V 9 58 48
W 13 59 54
X 10 55 41
Z 14 52 47
AB 12 51 39

Fonte: Projeto: Diálogos na formação do psicólogo: espaço para


debater o ser biopsicossocial e espiritual nas salas de aula.

O que corroborara em parte com a hipótese do pesquisador, fundamentada por


observação participante durante a graduação, de que universitários no fim do curso de
Psicologia têm grande probabilidade de obterem pontuação baixa em EBE – Escala de Bem
estar Espiritual, já que os universitários pontuaram de forma moderada e não baixa.
Ademais, refutou-se pressuposição de haver uma percepção de que nos itens da escala
referente ao bem estar religioso, poderia haver uma predisposição dos alunos de Psicologia a
um distanciamento forte da ideia de religiosidade. Por hipoteticamente refutar a relação entre
Religiosidade e Psicologia, já que aparentemente durante a graduação referem-se a estes
temas de maneira que ―existam em domínios separados ou impossibilitados a uma conexão na
práxis psicológica‖, já que os pesquisandos em grande parte teve pontuação acima da média.
Reverberam esse estudo, pesquisas atuais que indicam à religiosidade uma
funcionalidade cultural e psicológica; presente na possibilidade da constituição de um mundo
plausível, com resoluções possíveis e admissíveis, ressignificando-se a desordem dos
fenômenos experenciados durante a vida; e assim possibilitando ao individuo dar um
significante as suas agruras. Compreende-se desta forma que as Ciências Sociais e
Psicológicas na contemporaneidade refutam a concepção atribuída no passado a Religiosidade
de ser meramente um aparelho de defesa ou alienador. Sua ação como mediador social, de

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estabelecimento da vivência da subjetividade, tem significado enaltecido tanto pelas Ciências
Sociais como por pesquisas no campo do bem-estar psíquico.
Compreende-se neste estudo, que para os religiosos a fé simboliza crer em uma
integração das circunstâncias subjetivas da vivência da religiosidade, como por exemplo:
responsabilidade, prudência, sensibilidade, temor, entre tantos, que se apresentam como algo
além do que meras demandas de relatos ideados. Aborda-se fatalmente á religiosidade uma
percepção de que o individuo é constituído por um todo e sua identidade abrange a
espiritualidade que confere significado a sua existência e lhe consente um agir conforme a
experiência de sua crença, consequentemente o faz movimentar-se. Assim, o religioso
encontra-se alicerçado no que lhe permite resistir a suas agruras emocionais, a fé. Então a
demanda psico-religiosa remete a um pedaço do todo que é o ser humano, pois a expiação é
inerente ao sujeito como consequência de ser finito. Desta forma, ciente da irreversibilidade
de seu perecer, encontra nessa irredutibilidade paradoxalmente algo que o incita respostas à
morte, na incessante busca de ressignificar o pós-morte.

5 CRONOGRAMA PREVISTO

ETAPAS/ATIVIDADES Previsão Duração INÍCIO TÉRMINO


Divulgação coordenação Psicologia da
pesquisa e multiplicação dos 9 dias 26/09/2018 05/10/2018
professores para os alunos
Envio da EBE, e do teste SRQ 20 e
Questionário Sociodemográfico para 1 dia 08/10/2018 08/10/2018
respostas
Análise estatística das respostas
apresentadas e divulgação dos 2 semanas 09/10/2018 23/10/2018
resultados encontrados

6 PÚBLICO ALVO

Ressalta-se que esta proposta de serviço é direcionada para os professores do curso de


Psicologia, por serem multiplicadores essenciais na relação dos graduandos com a Graduação.
Este serviço propõe uma abertura a um diálogo mais amplo do binômio religiosidade e
psicologia nas salas de aula, no transcorrer da graduação, por analisar que os alunos
compreendem uma nítida perspectiva de conflito entre a concepção de suas crenças basais e a
perspectiva de algumas abordagens psicológicas, assim como em relação aos docentes que
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lhes representam. Há uma linha tênue entre o respeito dos professores à religiosidade do aluno
e seu bem-estar dentro e fora da sala de aula, e isso fica mais evidente quando o desrespeito é
presente.
Por se tratar de uma proposta de serviço de compreensão filosófica, não há definição
de quando se dará sua implantação, sua proposição é trazer aos atores (professores/alunos)
questões a serem debatidas em sala de aula, que envolvam suas inquietações quanto a
percepção da relação existente entre Religiosidade e Psicologia e o amadurecimento no meio
acadêmico de propostas como deste Trabalho Único para que possa-se buscar mais
perspectivas acerca dessa relação, com pensamentos convergentes ou divergentes, mas que
possam de alguma forma ser discutidos, construídos e descontruídos na formação do
profissional da Psicologia.
Já a proposta para os diálogos é que aconteçam no transcorrer da graduação, com aulas
interdisciplinares e mescla de períodos do curso, a fim de discutir e indagar sobre a afinidade
de caráter prático entre o bem estar psíquico e o espiritual, para que a essa relação dedique-se
um espaço importante no desenvolvimento do psicólogo. Os diálogos entre as disciplinas
ministradas durante a graduação e a díade saúde mental-espiritualidade ressaltariam essa
relevância de que o paciente/cliente signifique e reconheça a valorização pelo psicólogo de
sua espiritualidade como um dos recursos que beneficia, na maioria das vezes, o seu bem estar
psíquico. Ressalta-se, portanto, que a criação de ambientes para se discutir e esclarecer a
conceituação de espiritualidade/ religiosidade e suas benesses a saúde mental ainda na sala de
aula, enquanto graduandos, possibilita ampliar estudos sobre os aspectos que tangenciem
essas esferas do humano, objetivando aos alunos a análise da práxis frente a esses fenômenos
na clínica e na vida.

7 INFORMAÇÕES ADICIONAIS DO SERVIÇO

A existência de poucos espaços para a discussão sobre a relação entre espiritualidade e


a psicologia é reflexo de uma graduação que insuficientemente pondera sobre essa relação;
como um assunto que continuamente é abordado em um caráter de distanciamento, temática
invariavelmente tergiversada no âmbito universitário e científico. Assim, compreende-se que
tais discussões ocorram de forma profícua por habituar-se ao graduando traquejo e
conhecimentos limitados (até mesmo alienantes, em alguns casos) para interpretar o teor das

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disciplinas estudadas durante sua formação, como complemento a um saber religioso, mas
também pelo espaço de prevalência na academia às concepções biologicistas e o extremismo
empregado em alguns discursos religiosos, tanto ateístas quanto cristãos.
Portanto, observam-se dificuldades comuns entre docentes e discentes, a de se abordar
o tema religiosidade em sala de aula. Enquanto os alunos se sentem acuados por se
perceberem insuficientemente embasados para uma discussão científico-filosófica, fruto de
uma vinculação da figura do professor a um lugar de saber inalcançável, temem expor
opiniões que tragam subjetividade a relação entre a práxis psicológica e a religiosidade do
profissional e/ou do usuário do serviço de psicologia, abstendo-se de ponderações ou
avaliações sobre tais searas quando as mesmas surgem, ainda mais quando o professor
delimita até que nível a discussão se estabeleça, geralmente ratificando um viés cienticifista.
Enquanto para o professor há um forte receio em abrir discussões e nelas se aflorarem
visões dicotômicas e até violentas sobre o fenômeno religioso e a Psicologia na atualidade.
Temor validado por uma contemporaneidade de negação ao contraditório, de expressão de
ódio ao que pensa diferente, de incompreensão de saberes complementares, não sobrepujantes
aos outros. Há também pelo professor, uma temeridade pela iminência da perda de controle
sobre a condução de um debate minimamente respeitoso e construtivo. Assim, ambos os lados
cada qual a sua maneira constroem um tabu, de um desmensurado ―não dito‖.
Ressalta-se que a hipóteses de implicar-se que a Escala de Bem estar Espiritual
apresenta-se em uma condição inversamente proporcional a presença de traços de Transtornos
Psiquiátricos Menores, refletiu com a realidade de que os alunos com alto escore no SRQ- 20
tiveram menor pontuação na Escala de Bem-Estar Espiritual.
Além, de corroborar com estas hipóteses estudos anteriormente realizados e que
demonstraram, na mesma população estudada, que os pontos relacionados ao sentido da vida
e da razão de viver (examinadas através do EBE) são compreendidos como aquém pelos
universitários de Psicologia. Estas proposições se tornam inquietantes na avaliação da
suposição que os alunos de Psicologia consistiriam em, exatamente, indivíduos que
necessitariam encontrar-se mais envolvidos nas demandas de caráter existencial, tanto
individualmente quanto em relação aos seus ―pacientes‖.
Almeja-se, com este Serviço a sensibilização de docentes e graduandos do curso de
Psicologia, da importância da forma como os alunos são apresentados e postos no
―monólogo‖ das relações: sociais, culturais e psicológicas entre Psicologia e Religiosidade
onde– futuros profissionais – lidam com o ―incômodo do não dito‖ no decorrer da graduação.

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Desta forma, com a compreensão de que estudos não são para responder e sim questionar
sobre, e que o contraditório é essencial para um diálogo e produção de novas questões, esse
serviço se propõe discutir: ―Que agentes inerentes à subjetividade têm vinculo com a
ampliação ou rebaixamento da espiritualidade nos universitários de Psicologia? E quais os
reflexos para a saúde mental dessa relação Psicologia x Religiosidade para o futuro
Psicólogo?‖

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8 ANEXOS

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Tabela 2: Escores do SQ-20 e Escalas de Bem-Estar Religioso e Espiritual
B. E B.E.
PARTICIPANTE SQ -20
RELIGIOSO ESPIRITUAL
A 7 55 56
B 2 60 48
C 7 60 50
D 4 59 48
E 9 60 52
F 3 55 47
G 5 60 54
H 6 60 51
I 7 58 53
J 1 60 50
K 7 60 49
L 3 60 54
M 4 50 44
N 10 52 43
O 11 59 31
P 5 53 51
Q 13 58 44
R 3 44 46
S 13 46 18
T 6 60 48
U 13 57 38
V 9 58 48
W 13 59 54
X 10 55 41
Y 2 59 45
Z 14 52 47
AA 4 60 49
AB 12 51 39
AC 7 55 38
AD 2 59 52

Fonte: Projeto: Diálogos na formação do psicólogo: espaço para


debater o ser biopsicossocial e espiritual nas salas de aula.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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