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Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente
para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.com.br
ESTRUTURAS LÓGICAS
A lógica a qual conhecemos hoje foi definida por Aristóteles, constituindo-a como uma ciência
autônoma que se dedica ao estudo dos atos do pensamento (Conceito, Juízo, Raciocínio, Demonstração)
do ponto de vista da sua estrutura ou forma lógica, sem ter em conta qualquer conteúdo material.
Falar de Lógica durante séculos, era o mesmo que falar da lógica aristotélica. Apesar dos enormes
avanços da lógica, sobretudo a partir do século XIX, a matriz aristotélica persiste até aos nossos dias. A
lógica de Aristóteles tinha objetivo metodológico, a qual tratava de mostrar o caminho correto para a
investigação, o conhecimento e a demonstração científicas. O método científico que ele preconizava
assentava nos seguintes fases:
A lógica matemática (ou lógica formal) estuda a lógica segundo a sua estrutura ou forma. A lógica
matemática consiste em um sistema dedutivo de enunciados que tem como objetivo criar um grupo de
leis e regras para determinar a validade dos raciocínios. Assim, um raciocínio é considerado válido se é
possível alcançar uma conclusão verdadeira a partir de premissas verdadeiras.
Em sentido mais amplo podemos dizer que a Lógica está relacionado a maneira específica de
raciocinar de forma acertada, isto é, a capacidade do indivíduo de resolver problemas complexos que
envolvem questões matemáticas, os sequências de números, palavras, entre outros e de desenvolver
essa capacidade de chegar a validade do seu raciocínio.
O estudo das estruturas lógicas, consiste em aprendemos a associar determinada preposição ao
conectivo correspondente. Mas é necessário aprendermos alguns conceitos importantes para o
aprendizado.
Conceito de proposição
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- Podemos atribuir um valor lógico V ou F, independente da questão em si.
TOME NOTA!!!
Uma forma de identificarmos se uma frase simples é ou não considerada frase lógica, ou sentença,
ou ainda proposição, é pela presença de:
- sujeito simples: "Carlos é médico";
- sujeito composto: "Rui e Nathan são irmãos";
- sujeito inexistente: "Choveu"
- verbo, que representa a ação praticada por esse sujeito, e estar sujeita à apreciação de julgamento
de ser verdadeira (V) ou falsa (F), caso contrário, não será considerada proposição.
Atenção: orações que não tem sujeito, NÃO são consideradas proposições lógicas.
A Lógica matemática adota como regra fundamental três princípios 1 (ou axiomas):
Se esses princípios acimas não puderem ser aplicados, NÃO podemos classificar uma frase como
proposição.
A maioria das proposições são proposições contingenciais, ou seja, dependem do contexto para sua
análise. Assim, por exemplo, se considerarmos a proposição simples:
“Existe vida após a morte”, ela poderá ser verdadeira (do ponto de vista da religião espírita) ou falsa
(do ponto de vista da religião católica); mesmo assim, em ambos os casos, seu valor lógico é único — ou
verdadeiro ou falso.
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Classificação das proposições
Exemplos:
O céu é azul.
Hoje é sábado.
2) Proposições compostas (ou moleculares): possuem elementos de ligação (conectivos) que ligam
as orações, podendo ser duas, três, e assim por diante. Representamos por letras maiusculas: P, Q, R,
... .
Exemplos:
O ceu é azul ou cinza.
Se hoje é sábado, então vou a praia.
Observação: os termos em destaque são alguns dos conectivos (termos de ligação) que utilizamos
em lógica matemática.
3) Proposição (ou sentença) aberta: quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso
para ela (ou valorar a proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças
abertas:
a) Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou ontem? – Fez Sol ontem?
b) Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso!
c) Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue a televisão.
d) Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é verdadeira”
(expressão paradoxal) – O cavalo do meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 3 + 7
4) Proposição (sentença) fechada: quando a proposição admitir um único valor lógico, seja ele
verdadeiro ou falso, nesse caso, será considerada uma frase, proposição ou sentença lógica.
Observe os exemplos:
É uma forma usual de representação das regras da Álgebra Booleana. Nela, é representada cada
proposição (simples ou composta) e todos os seus valores lógicos possíveis. Partimos do Princípio do
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Terceiro Excluído, toda proposição simples é verdadeira ou falsa , tendo os valores lógicos V (verdade)
ou F (falsidade).
Quando trabalhamos com as proposições compostas, determinamos o seu valor lógico partindo das
proposições simples que a compõe.
O valor lógico de qualquer proposição composta depende UNICAMENTE dos valores lógicos
das proposições simples componentes, ficando por eles UNIVOCAMENTE determinados.
Questões
01. (Pref. Tanguá/RJ- Fiscal de Tributos – MS CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças
é classificada como uma proposição simples?
(A) Será que vou ser aprovado no concurso?
(B) Ele é goleiro do Bangu.
(C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista.
(D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos.
02. (IF/PA- Auxiliar de Assuntos Educacionais – IF/PA/2016) Qual sentença a seguir é considerada
uma proposição?
(A) O copo de plástico.
(B) Feliz Natal!
(C) Pegue suas coisas.
(D) Onde está o livro?
(E) Francisco não tomou o remédio.
Respostas
01. Resposta: D.
Analisando as alternativas temos:
(A) Frases interrogativas não são consideradas proposições.
(B) O sujeito aqui é indeterminado, logo não podemos definir quem é ele.
(C) Trata-se de uma proposição composta
(D) É uma frase declarativa onde podemos identificar o sujeito da frase e atribuir a mesma um valor
lógico.
02. Resposta: E.
Analisando as alternativas temos:
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(A) Não é uma oração composta de sujeito e predicado.
(B) É uma frase imperativa/exclamativa, logo não é proposição.
(C) É uma frase que expressa ordem, logo não é proposição.
(D) É uma frase interrogativa.
(E) Composta de sujeito e predicado, é uma frase declarativa e podemos atribuir a ela valores lógicos.
03. Resposta: B.
Analisemos cada alternativa:
(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não
é uma sentença lógica.
(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir valores lógicos, logo não é sentença lógica.
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois podemos atribuir valores lógicos, independente
do resultado que tenhamos
(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também podemos atribuir valores lógicos (não
estamos considerando a quantidade certa de gols, apenas se podemos atribuir um valor de V ou F a
sentença).
(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir valores lógicos por se tratar de uma frase
interrogativa.
Definições
- Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém nenhuma outra proposição como parte
integrante de si mesma. As proposições simples são designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r, s...,
chamadas letras proposicionais.
Exemplos
r: Carlos é careca.
s: Pedro é estudante.
a: O céu é verde.
- Proposições compostas (ou moleculares): aquela formada pela combinação de duas ou mais
proposições simples. Elas também são chamadas de estruturas lógicas. As proposições compostas são
designadas pelas letras latinas maiúsculas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.
Exemplos
P: Carlos é careca e Pedro é estudante.
Q: Carlos é careca ou Pedro é estudante.
R: Se Carlos é careca, então é triste.
Observamos que todas as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.
No campo gramatical conseguimos identificar uma porposição simples ou composta pela quantidade
de verbos existentes na frase. Então uma frase que contenha um verbo é uma proposição simples, que
contenha mais de um verbo é uma proposição composta. Este conceito não foge ao aplicado aos do
princípios lógicos.
Operadores Lógicos
Temos dois tipos
- os modificadores: têm por finalidade modificar (alterar) o valor lógico de uma proposição, seja ela
qual for.
Exemplo:
Não vou trabalhar neste sábado. (o não modificou o valor lógico).
- os conectivos (concectores lógicos): palavras usadas para formar novas proposições a partir de
outras, ou seja, unindo-se ou conectando-se duas ou mais proposições simples.
Exemplos:
1) O número 2 é par E o número 16 é um quadrado perfeito. (conectivo “e”)
2) OU Carlos viaja OU Pedro trabalha. (conectivo “ou”)
3) SE o Brasil jogar com seriedade, ENTÂO Portugual não será campeã.(concectivo “ se ... então”)
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4) Luciana casa SE, E SOMENTE SE, Pedro arranjar um emprego (conectivo “se, e somente se..”)
1) Negação ( ~ ): chamamos de negação de uma proposição representada por “não p” cujo valor lógico
é verdade (V) quando p é falsa e falsidade (F) quando p é verdadeira. Assim “não p” tem valor lógico
oposto daquele de p.
Pela tabela verdade temos:
Simbolicamente temos:
~V = F ; ~F = V
V(~p) = ~V(p)
Exemplos
A primeira parte da tabela todas as afirmações são verdadeiras, logo ao negarmos temos passam a
ter como valor lógico a falsidade.
- Dupla negação (Teoria da Involução): vamos considerar as seguintes proposições primitivas, p:”
Netuno é o planeta mais distante do Sol”; sendo seu valor verdadeiro ao negarmos “p”, vamos obter a
seguinte proposição ~p: “Netuno NÂO é o planeta mais distante do Sol” e negando novamente a
proposição “~p” teremos ~(~p): “NÃO É VERDADE que Netuno NÃO é o planta mais distante do Sol”,
sendo seu valor lógico verdadeiro (V). Logo a dupla negação equivale a termos de valores lógicos a sua
proposição primitiva.
p ≡ ~(~p)
Observação: O termo “equivalente” está associado aos “valores lógicos” de duas fórmulas lógicas,
sendo iguais pela natureza de seus valores lógicos.
Exemplo:
1. Saturno é um planeta do sistema solar.
2. Sete é um número real maior que cinco.
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Sabendo-se da realidade dos valores lógicos das proposições “Saturno é um planeta do sistema solar”
e “Sete é um número rela maior que cinco”, que são ambos verdadeiros (V), conclui-se que essas
proposições são equivalentes, em termos de valores lógicos, entre si.
Exemplos
(a)
p: A neve é branca. (V)
q: 3 < 5. (V)
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ V = V
(b)
p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ F = F
(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ F = F
(d)
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número impar. (V)
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ V = F
- O valor lógico de uma proposição simples “p” é indicado por V(p). Assim, exprime-se que “p” é
verdadeira (V), escrevendo:
V(p) = V
- As proposições compostas, representadas, por exemplo, pelas letras maiúsculas “P”, “Q”, “R”, “S” e
“T”, terão seus respectivos valores lógicos representados por:
V(P), V(Q), V(R), V(S) e V(T).
3) Disjunção inclusiva – soma lógica – disjunção simples (v): chama-se de disjunção inclusiva de
duas proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo valor lógico é verdade (V) quando
pelo menos umas proposições, p e q, é verdadeira e falsidade (F) quando ambas são falsas.
Simbolicamente: “p v q” (lê-se: “p OU q”).
Pela tabela verdade temos:
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Exemplos
(a)
p: A neve é branca. (V)
q: 3 < 5. (V)
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v V = V
(b)
p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v F = F
(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v F = V
(d)
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número impar. (V)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v V = V
4) Disjução exclusiva ( v ): chama-se dijunção exclusica de duas proposições p e q, cujo valor lógico
é verdade (V) somente quando p é verdadeira ou q é verdadeira, mas não quando p e q são ambas
veradeiras e a falsidade (F) quando p e q são ambas veradeiras ou ambas falsas.
Simbolicamente: “p v q” (lê-se; “OU p OU q”; “OU p OU q, MAS NÃO AMBOS”).
Pela tabela verdade temos:
q: Mario é carioca ou paulista (aqui temos que se Mario é carioca implica que ele não pode ser paulista,
as duas coisas não podem acontecer ao mesmo tempo – disjunção exlcusiva).
Reescrevendo:
Mario é carioca v Mario é paulista.
Exemplos
a) Plínio pula ou Lucas corre, mas não ambos.
b) Ou Plínio pula ou Lucas corre.
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Exemplos
(a)
p: A neve é branca. (V)
q: 3 < 5. (V)
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → V = V
(b)
p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
V(p → q) = V(p) → V(q) = F → F = V
(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → F = F
(d)
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número impar. (V)
V(p → q) = V(p) → V(q) = F → V = V
Exemplos
(a)
p: A neve é branca. (V)
q: 3 < 5. (V)
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ V = V
(b)
p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ F = V
(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ F = F
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(d)
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número impar. (V)
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ V = F
Sejam as seguintes proposições simples denotadas por “p”, “q” e “r” representadas por:
p: Luciana estuda.
q: João bebe.
r: Carlos dança.
Continuando:
R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se, João não bebe.
(p v r) ↔ ~q
Observação: os termos “É falso que”, “Não é verdade que”, “É mentira que” e “É uma falácia que”,
quando iniciam as frases negam, por completo, as frases subsequentes.
- O uso de parêntesis
A necessidade de usar parêntesis na simbolização das proposições se deve a evitar qualquer tipo de
ambiguidade, assim na proposição, por exemplo, p ^ q v r, nos dá a seguinte proposições:
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c) (p ^ (q → r)) v s
d) p ^ (q → (r v s))
e) (p ^ q) → (r v s)
Aqui duas quaisquer delas não tem o mesmo significado. Porém existem muitos casos que os
parêntesis são suprimidos, a fim de simplificar as proposições simbolizadas, desde que, naturalmente,
ambiguidade alguma venha a aparecer. Para isso a supressão do uso de parêntesis se faz mediante a
algumas convenções, das quais duas são particularmente importantes:
Exemplo
p → q ↔ s ^ r , é uma bicondicional e nunca uma condicional ou uma conjunção. Para convertê-la
numa condicional há que se usar parêntesis:
p →( q ↔ s ^ r )
E para convertê-la em uma conjunção:
(p → q ↔ s) ^ r
Em síntese temos a tabela verdade das proposições que facilitará na resolução de diversas questões
Sabemos que tabela verdade é toda tabela que atribui, previamente, os possíveis valores lógicos que
as proposições simples podem assumir, como sendo verdadeiras (V) ou falsas (F), e, por consequência,
permite definir a solução de uma determinada fórmula (proposição composta).
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De acordo com o Princípio do Terceiro Excluído, toda proposição simples “p” é verdadeira ou falsa, ou
seja, possui o valor lógico V (verdade) ou o valor lógico F (falsidade).
Em se tratando de uma proposição composta, a determinação de seu valor lógico, conhecidos os
valores lógicos das proposições simples componentes, se faz com base no seguinte princípio, vamos
relembrar:
Para determinarmos esses valores recorremos a um dispositivo prático que é o objeto do nosso estudo:
A tabela verdade. Em que figuram todos os possíveis valores lógicos da proposição composta (sua
solução) correspondente a todas as possíveis atribuições de valores lógicos às proposições simples
componentes.
Exemplos:
1) Se tivermos 2 proposições temos que 2n =22 = 4 linhas e 2n – 1 = 22 - 1 = 2, temos para a 1ª proposição
2 valores V e 2 valores F se alternam de 2 em 2 , para a 2ª proposição temos que os valores se alternam
de 1 em 1 (ou seja metade dos valores da 1ª proposição). Observe a ilustração, a primeira parte dela
corresponde a árvore de possibilidades e a segunda a tabela propriamente dita.
(Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-verdade.html)
2) Neste caso temos 3 proposições simples, fazendo os cálculos temos: 2n =23 = 8 linhas e 2n – 1 = 23
-1
= 4, temos para a 1ª proposição 4 valores V e 4 valores F se alternam de 4 em 4 , para a 2ª proposição
temos que os valores se alternam de 2 em 2 (metade da 1ª proposição) e para a 3ª proposição temos
valores que se alternam de 1 em 1(metade da 2ª proposição).
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(Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-verdade.html)
Exemplo
Vamos construir a tabela verdade da proposição:
P(p,q) = ~ (p ^ ~q)
p q ~q p ^~q ~ (p ^ ~q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
Depois completamos, em uma determinada ordem as colunas escrevendo em cada uma delas os
valores lógicos.
p q ~ (p ^ ~ q) p q ~ (p ^ ~ q) p q ~ (p ^ ~ q)
V V V V V V V F V V V V F F V
V F V F V F V V F V F V V V F
F V F V F V F F V F V F F F V
F F F F F F F V F F F F F V F
1 1 1 2 1 1 3 2 1
p q ~ (p ^ ~ q)
V V V V F F V
V F F V V V F
F V V F F F V
F F V F F V F
4 1 3 2 1
Observe que vamos preenchendo a tabela com os valores lógicos (V e F), depois resolvemos os
operadores lógicos (modificadores e conectivos) e obtemos em 4 os valores lógicos da proposição que
correspondem a todas possíveis atribuições de p e q de modo que:
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P(V V) = V, P(V F) = F, P(F V) = V, P(F F) = V
A proposição P(p,q) associa a cada um dos elementos do conjunto U – {VV, VF, FV, FF} com um
ÚNICO elemento do conjunto {V,F}, isto é, P(p,q) outra coisa não é que uma função de U em {V,F}
3ª Resolução) Resulta em suprimir a tabela verdade anterior as duas primeiras da esquerda relativas
às proposições simples componentes p e q. Obtermos então a seguinte tabela verdade simplificada:
~ (p ^ ~ q)
V V F F V
F V V V F
V F F F V
V F F V F
4 1 3 2 1
(FCC) Com relação à proposição: “Se ando e bebo, então caio, mas não durmo ou não bebo”. O
número de linhas da tabela-verdade da proposição composta anterior é igual a:
(A) 2;
(B) 4;
(C) 8;
(D) 16;
(E) 32.
Vamos contar o número de verbos para termos a quantidade de proposições simples e distintas
contidas na proposição composta. Temos os verbos “andar’, “beber”, “cair” e “dormir”. Aplicando a fórmula
do número de linhas temos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
Resposta D.
(Cespe/UnB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições simples e distintas, então o número de linhas
da tabela-verdade da proposição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
(A) 2;
(B) 4;
(C) 8;
(D) 16;
(E) 32.
Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio acima, então teremos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
Resposta D.
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Questão
( ) Certo ( ) Errado
Resposta
R Q P [P v (Q ↔ R) ]
V V V V V V V V
V V F F V V V V
V F V V V F F V
V F F F F F F V
F V V V V V F F
F V F F F V F F
F F V V V F V F
F F F F V F V F
p p^p p^p↔p
V V V
F F V
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2) Comutativa: p ^ q ⇔ q ^ p
A tabela verdade de p ^ q e q ^ p são idênticas, ou seja, a bicondicional p ^ q ↔ q ^ p é tautológica.
3) Associativa: (p ^ q) ^ r ⇔ p ^ (q ^ r)
A tabela verdade de (p ^ q) ^ r e p ^ (q ^ r) são idênticas, ou seja, a bicondicional (p ^ q) ^ r ↔ p ^ (q ^
r) é tautológica.
p q r p ^ q (p ^ q) ^ r q ^ r p ^ (q ^ r)
V V V V V V V
V V F V F F F
V F V F F F F
V F F F F F F
F V V F F V F
F V F F F F F
F F V F F F F
F F F F F F F
4) Identidade: p ^ t ⇔ p e p^w⇔w
A tabela verdade de p ^ t e p, e p ^ w e w são idênticas, ou seja, a bicondicional p ^ t ↔ p e p ^ w ↔ w
são tautológicas.
Estas propriedades exprimem que t e w são respectivamente elemento neutro e elemento absorvente
da conjunção.
1) Idempotente: p v p ⇔ p
A tabela verdade de p v p e p, são idênticas, ou seja, a bicondicional p v p ↔ p é tautológica.
p pvp pvp↔p
V V V
F F V
2) Comutativa: p v q ⇔ q v p
A tabela verdade de p v q e q v p são idênticas, ou seja, a bicondicional p v q ↔ q v p é tautológica.
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3) Associativa: (p v q) v r ⇔ p v (q v r)
A tabela verdade de (p v q) v r e p v (q v r) são idênticas, ou seja, a bicondicional (p v q) v r ↔ p v (q v
r) é tautológica.
p q r p v q (p v q) v r q v r p v (q v r)
V V V V V V V
V V F V V V V
V F V V V V V
V F F V V F V
F V V V V V V
F V F V V V V
F F V F V V V
F F F F F F F
4) Identidade: p v t ⇔ t e pvw⇔p
A tabela verdade de p v t e p, e p v w e w são idênticas, ou seja, a bicondicional p v t ↔ t e p v w ↔ p
são tautológicas.
Estas propriedades exprimem que t e w são respectivamente elemento absorvente e elemento neutro
da disjunção.
p q r q v r p ^ (q v r) p ^ q p ^ r (p ^ q) v (p ^ r)
V V V V V V V V
V V F V V V F V
V F V V V F V V
V F F F F F F F
F V V V F F F F
F V F V F F F F
F F V V F F F F
F F F F F F F F
2) Absorção:
- p ^ (p v q) ⇔ p
- p v (p ^ q) ⇔ p
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p q p v q p ^ (p v q) p ^ (p v q) ↔ p
V V V V V
V F V V V
F V V F V
F F F F V
Analogamente temos ainda que a tabela verdade das proposições p v (p ^ q) e p são idênticas, ou seja
a bicondicional p v (p ^ q) ↔ p é tautológica.
p q p ^ q p v (p ^ q) p v (p ^ q) ↔ p
V V V V V
V F F V V
F V F F V
F F F F V
IMPLICAÇÃO LÓGICA
Uma proposição P(p,q,r,...) implica logicamente ou apenas implica uma proposição Q(p,q,r,...) se
Q(p,q,r,...) é verdadeira (V) todas as vezes que P(p,q,r,...) é verdadeira (V), ou seja, a proposição P implica
a proposição Q, quando a condicional P → Q for uma tautologia.
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...).
Observação: Os símbolos “→” e “⇒” são completamente distintos. O primeiro (“→”) representa a
condicional, que é um conectivo. O segundo (“⇒”) representa a relação de implicação lógica que pode ou
não existir entre duas proposições.
Exemplo:
A tabela verdade da condicional (p ^ q) → (p ↔ q) será:
p q p^q p↔q (p ^ q) → (p ↔ q)
V V V V V
V F F F V
F V F F V
F F F V V
Em particular:
- Toda proposição implica uma Tautologia: p ⇒ p v ~p
p p v ~p
V V
F V
p ~p p ^ ~p p v ~p → p ^ ~p
V F F F
F V F F
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Propriedades da Implicação Lógica
A implicação lógica goza das propriedades reflexiva e transitiva:
Reflexiva: P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
Uma proposição complexa implica ela mesma
Transitiva: Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) e
Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), então
P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
Se P ⇒ Q e Q ⇒ R, então P ⇒ R
p↔q⇒p→q e p↔q⇒q→p
p q pvq ~p (p v q) ^ ~p
V V V F F
V F V F F
F V V V V
F F F V F
Esta proposição é verdadeira somente na 3ª linha e nesta linha a proposição “q” também verdadeira,
logo subsiste a IMPLICAÇÃO LÓGICA, denominada Regra do Silogismo disjuntivo.
(p v q) ^ ~p ⇒ q
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É válido também: (p v q) ^ ~q ⇒ p
A proposição é verdadeira somente na 1ª linha, e nesta linha a proposição “q” também é verdadeira,
logo subsiste a IMPLICAÇÃO LÓGICA, também denominada Regra de Modus ponens.
(p → q) ^ p ⇒ q
(p → q) ^ ~q ⇒ ~p
Adição p⇒pvq
q⇒pvq
Simplificação p^q⇒p
p^q⇒q
Silogismo disjuntivo (p v q) ^ ~p ⇒ q
(p v q) ^ ~q ⇒ p
Modus ponens (p → q) ^ p ⇒ q
Modus tollens (p → q) ^ ~q ⇒ ~p
Questão
01. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV/2015) Renato falou a verdade quando
disse:
• Corro ou faço ginástica.
• Acordo cedo ou não corro.
• Como pouco ou não faço ginástica.
Certo dia, Renato comeu muito.
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(C) correu e não acordou cedo;
(D) acordou cedo e correu;
(E) não fez ginástica e não acordou cedo.
Resposta
01. Resposta: D.
Na disjunção, para evitarmos que elas fiquem falsas, basta por uma das proposições simples como
verdadeira, logo:
"Renato comeu muito"
Como pouco ou não faço ginástica
F V
Corro ou faço ginástica
V F
Acordo cedo ou não corro
V F
Portanto ele:
Comeu muito
Não fez ginástica
Corrreu, e;
Acordou cedo
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
Diz-se que duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quando mesmo possuindo
estruturas lógicas diferentes, apresentam a mesma solução em suas respectivas tabelas verdade.
Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLOGIAS, ou então, são
CONTRADIÇÕES, então são EQUIVALENTES.
Exemplo:
Dada as proposições “~p → q” e “p v q” verificar se elas são equivalentes.
p q ~p → q p v q
V V F V V V V V
V F F V F V V F
F V V V V F V V
F F V F F F F F
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c) p ∨ q ⇔ q ∨ p
p q p v q q v p
V V V F V V F V
V F V V F F V V
F V F V V V V F
F F F F F F F F
d) p ↔ q ⇔ q ↔ p
p q p ↔ q q ↔ p
V V V V V V V V
V F V F F F F V
F V F F V V F F
F F F V F F V F
3 – Transitiva
Se P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) E
Q(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) ENTÃO
P(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) .
Equivalências notáveis:
p q r p ^ (q v r) (p ^ q) v (p ^ r)
V V V V V V V V V V V V V V V
V V F V V V V F V V V V V F F
V F V V V F V V V F F V V V V
V F F V F F F F V F F F V F F
F V V F F V V V F F V F F F V
F V F F F V V F F F V F F F F
F F V F F F V V F F F F F F V
F F F F F F F F F F F F F F F
b) p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
p q r p v (q ^ r) (p v q) ^ (p v r)
V V V V V V V V V V V V V V V
V V F V V V F F V V V V V V F
V F V V V F F V V V F V V V V
V F F V V F F F V V F V V V F
F V V F V V V V F V V V F V V
F V F F F V F F F V V F F F F
F F V F F F F V F F F F F V V
F F F F F F F F F F F F F F F
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p q r p ^ (q ^ r) (p ^ q) ^ (p ^ r)
V V V V V V V V V V V V V V V
V V F V F V F F V V V F V F F
V F V V F F F V V F F F V V V
V F F V F F F F V F F F V F F
F V V F F V V V F F V F F F V
F V F F F V F F F F V F F F F
F F V F F F F V F F F F F F V
F F F F F F F F F F F F F F F
b) p ∨ (q ∨ r) ⇔ (p ∨ q) ∨ (p ∨ r)
p q r p v (q v r) (p v q) v (p v r)
V V V V V V V V V V V V V V V
V V F V V V V F V V V V V V F
V F V V V F V V V V F V V V V
V F F V V F F F V V F V V V F
F V V F V V V V F V V V F V V
F V F F V V V F F V V V F F F
F F V F V F V V F F F V F V V
F F F F F F F F F F F F F F F
3 – Idempotência
a) p ⇔ (p ∧ p)
p p p ^ p
V V V V V
F F F F F
b) p ⇔ (p ∨ p)
p p p v p
V V V V V
F F F F F
4 - Pela contraposição: de uma condicional gera-se outra condicional equivalente à primeira, apenas
invertendo-se e negando-se as proposições simples que as compõem.
p q p → q ~q → ~p
V V V V V F V F
V F V F F V F F
F V F V V F V V
F F F V F V V V
Exemplo:
p → q: Se André é professor, então é pobre.
~q → ~p: Se André não é pobre, então não é professor.
p q ~p → q ~q → p
V V F V V F V V
V F F V F V V V
F V V V V F V F
F F V F F V F F
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Exemplo:
~p → q: Se André não é professor, então é pobre.
~q → p: Se André não é pobre, então é professor.
p q p → ~q q → ~p
V V V F F V F F
V F V V V F V F
F V F V F V V V
F F F V V F V V
Exemplo:
p → ~q: Se André é professor, então não é pobre.
q → ~p: Se André é pobre, então não é professor.
4 º Caso: (p → q) ⇔ ~p v q
p q p → q ~p v q
V V V V V F V V
V F V F F F F F
F V F V V V V V
F F F V F V V F
Exemplo:
p → q: Se estudo então passo no concurso.
~p v q: Não estudo ou passo no concurso.
5 - Pela bicondicional
a) (p ↔ q) ⇔ (p → q) ∧ (q → p), por definição
p q p ↔ q (p → q) ^ (q → p)
V V V V V V V V V V V V
V F V F F V F F F F V V
F V F F V F V V F V F F
F F F V F F V F V F V F
c) (p ↔ q) ⇔ (p ∧ q) ∨ (~p ∧ ~q)
p q p ↔ q (p ^ q) v (~p ^ ~q)
V V V V V V V V V F F F
V F V F F V F F F F F V
F V F F V F F V F V F F
F F F V F F F F V V V V
6 - Pela exportação-importação
[(p ∧ q) → r] ⇔ [p → (q → r)]
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p q r [(p ^ q) → r] [p → (q → r)]
V V V V V V V V V V V V V
V V F V V V F F V F V F F
V F V V F F V V V V F V V
V F F V F F V F V V F V F
F V V F F V V V F V V V V
F V F F F V V F F V V F F
F F V F F F V V F V F V V
F F F F F F V F F V F V F
Note que:
Exemplo:
Vamos determinar:
a) A contrapositiva de p → q
b) A contrapositiva da recíproca de p → q
c) A contrapositiva da contrária de p → q
Resolução:
a) A contrapositiva de p → q é ~q → ~p
A contrapositiva de ~q → ~p é ~~p → ~~q ⇔ p → q
b) A recíproca de p → q é q → p
A contrapositiva q → q é ~p → ~q
c) A contrária de p → q é ~p → ~q
A contrapositiva de ~p → ~q é q → p
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Equivalência “NENHUM” e “TODO”
Questões
Respostas
01. Resposta: A.
A negação de P→Q é P ^ ~ Q
A equivalência de P-->Q é ~P v Q ou pode ser: ~Q-->~P
Vejamos:
– Negação de uma conjunção (Leis de Morgan)
Para negar uma conjunção, basta negar as partes e trocar o conectivo CONJUNÇÃO pelo conectivo
DISJUNÇÃO.
~ (p ^ q) ⇔ (~p v ~q)
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p q ~ (p ^ q) ~p v ~q
V V F V V V F F F
V F V V F F F V V
F V V F F V V V F
F F V F F F V V V
~ (p v q) ⇔ (~p ^ ~q)
p q ~ (p v q) ~p ^ ~q
V V F V V V F F F
V F F V V F F F V
F V F F V V V F F
F F V F F F V V V
Exemplo:
Vamos negar a proposição “É inteligente e estuda”, vemos que se trata de uma CONJUNÇÂO, pela
Lei de Morgan temos que uma CONJUNÇÃO se transforma em uma DISJUNÇÃO, negando-se as partes,
então teremos:
“Não é inteligente ou não estuda”
Questões
Respostas
01. Resposta: A
02. Resposta: D.
Quando se nega uma proposição composta primitiva, gera-se outra proposição também composta e
equivalente à negação de sua primitiva.
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~ (p ♦ q) ⇔ (p ♪ q), onde “♦” e “♪” representam conectivos lógicos quaisquer.
Vejamos:
~ (p v q) ⇔ (p ↔ q) ⇔ (p → q) ^ (q → p)
p q ~ (p v q) p ↔ q (p → q) ^ (q → p)
V V V V F V V V V V V V V V V V
V F F V V F V F F V F F F F V V
F V F F V V F F V F V V F V F F
F F V F F F F V F F V F V F V F
~ (p → q) ⇔ (p ^ ~q) ⇔ ~~ p ^ ~q
p q ~ (p → q) p ^ ~q
V V F V V V V F F
V F V V F F V V V
F V F F V V F F F
F F F F V F F F V
p ~ (~ p)
V V F V
F F V F
- De uma condicional: p → q ⇔ ~p v q
A dupla negação de uma condicional dá-se por negar a 1ª parte da condicional, troca-se o conectivo
CONDICIONAL pela DISJUNÇÃO e mantém-se a 2ª parte. Ao negarmos uma proposição primitiva duas
vezes consecutivas, a proposição resultante será equivalente à sua proposição primitiva.
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NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES MATEMÁTICAS
Considere os seguintes símbolos matemáticos: igual (“=”); diferente (“≠”); maior que (“>”); menor que
(“<”); maior ou igual a (“≥”) e menor ou igual (“≤”). Estes símbolos, associados a números ou variáveis,
formam as chamadas expressões aritméticas ou algébricas.
Exemplo:
a) 5 + 6 = 11
b) 5 – 3 ≠ 4
c) 5 > 1
d) 7< 10
e) 3 + 5 ≥ 8
f) y + 5 ≤ 7
Para negarmos uma sentença matemática basta negarmos os símbolos matemáticos, assim
estaremos negando toda sentença, vejamos:
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
A argumentação é a forma como utilizamos o raciocínio para convencer alguém de alguma coisa. A
argumentação faz uso de vários tipos de raciocínio que são baseados em normas sólidas e argumentos
aceitáveis.
A lógica de argumentação é também conhecida como dedução formal e é a principal ferramenta
para o raciocínio válido de um argumento. Ela avalia conclusões que a argumentação pode tomar e
avalia quais dessas conclusões são válidas e quais são inválidas (falaciosas). O estudo das formas
válidas de inferências de uma linguagem proposicional também faz parte da Teoria da argumentação.
Conceitos
Premissas (proposições): são afirmações que podem ser verdadeiras ou falsas. Com base nelas que
os argumentos são compostos, ou melhor, elas possibilitam que o argumento seja aceito.
Inferência: é o processo a partir de uma ou mais premissas se chegar a novas proposições. Quando
a inferência é dada como válida, significa que a nova proposição foi aceita, podendo ela ser utilizada em
outras inferências.
Conclusão: é a proposição que contém o resultado final da inferência e que esta alicerçada nas
premissas. Para separa as premissas das conclusões utilizam-se expressões como “logo, ...”, “portanto,
...”, “por isso, ...”, entre outras.
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Falácia: é um argumento válido, sem fundamento ou tecnicamente falho na capacidade de provar
aquilo que enuncia.
Silogismo: é um raciocínio composto de três proposições, dispostas de tal maneira que a conclusão
é verdadeira e deriva logicamente das duas primeiras premissas, ou seja, a conclusão é a terceira
premissa.
Argumento: é um conjunto finito de premissas – proposições –, sendo uma delas a consequência das
demais. O argumento pode ser dedutivo (aquele que confere validade lógica à conclusão com base nas
premissas que o antecedem) ou indutivo (aquele quando as premissas de um argumento se baseiam na
conclusão, mas não implicam nela)
O argumento é uma fórmula constituída de premissas e conclusões (dois elementos fundamentais da
argumentação).
1)
Todo homem é mortal
Premissas
João é homem
Logo, João é mortal Conclusão
2)
Todo brasileiro é mortal
Premissas
Todo paulista é brasileiro
Logo, todo paulista é mortal Conclusão
3)
Se eu passar no concurso, então irei viajar
Premissas
Passei no concurso
Logo, irei viajar Conclusão
Todas as PREMISSAS tem uma CONCLUSÃO. Os exemplos acima são considerados silogismos.
Argumentos Válidos
Um argumento é VÁLIDO (ou bem construído ou legítimo) quando a conclusão é VERDADEIRA (V),
sempre que as premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que um argumento é válido
quando a conclusão é uma consequência obrigatória das verdades de suas premissas.Ou seja:
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Argumentos Inválidos
Um argumento é dito INVÁLIDO (ou falácia, ou ilegítimo ou mal construído), quando as verdades das
premissas são insuficientes para sustentar a verdade da conclusão.
Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insuficiências geradas pelas verdades de suas premissas,
tem-se como conclusão uma contradição (F).
Um argurmento não válido diz-se um SOFISMA.
Exemplo
Sejam as seguintes premissas:
P1: O bárbaro não usa a espada ou o príncipe não foge a cavalo.
P2: Se o rei fica nervoso, então o príncipe foge a cavalo.
P3: Se a rainha fica na masmorra, então o bárbaro usa a espada.
P4: Ora, a rainha fica na masmorra.
Se todos os argumentos (P1,P2,P3 e P4) forem válidos, então todas premissas que compõem o
argumento são necessariamente verdadeiras (V). E portanto pela premissa simples P4: “a rainha fica
na masmorra”; por ser uma proposição simples e verdadeira, servirá de “referencial inicial” para a
dedução dos valores lógicos das demais proposições que, também, compõem esse argumento. Teremos
com isso então:
P1: O bárbaro não usa a espada ou o príncipe não foge a cavalo.
P2: Se o rei fica nervoso, então o príncipe foge a cavalo.
P3: Se a rainha fica na masmorra, então o bárbaro usa a espada.
P4: Ora, a rainha fica na masmorra.
(1º) V
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Já sabemos que a premissa simples “a rainha fica na masmorra” é verdadeira, portanto, tal valor lógico
confirmará como verdade a 1a parte da condicional da premissa P3 (1º passo).
Lembramos que, se a 1ª parte de uma condicional for verdadeira, implicará que a 2ª parte também
deverá ser verdadeira (2º passo), já que a verdade implica outra verdade (vide a tabela-verdade da
condicional). Assim teremos como valor lógico da premissa uma verdade (V).
Confirmando-se a proposição simples “o bárbaro usa a espada” como verdadeira (3º passo), logo, a
1ª parte da disjunção simples da premissa P1, “o bárbaro não usa a espada”, será falsa (4º passo).
Como a premissa P1 é formada por uma disjunção simples, lembramos que ela será verdadeira, se
pelo menos uma de suas partes for verdadeira. Sabendo-se que sua 1ª parte é falsa, logo, a 2ª parte
deverá ser, necessariamente, verdadeira (5º passo).
Ao confirmarmos como verdadeira a proposição simples “o príncipe não foge a cavalo”, então,
devemos confirmar como falsa a 2a parte da condicional “o príncipe foge a cavalo” da premissa P2 (6o
passo).
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E, por último, ao confirmar a 2a parte de uma condicional como falsa, devemos confirmar, também, sua
1a parte como falsa (7o passo).
Através da analise das premissas e atribuindo os seus valores lógicos chegamos as seguintes
conclusões:
- A rainha fica na masmorra;
- O bárbaro usa a espada;
- O rei não fica nervoso;
- o príncipe não foge a cavalo.
Observe que onde as proposições são falsas (F) utilizamos o não para ter o seu correspondente como
válido, expressando uma conclusão verdadeira.
Caso o argumento não possua uma proposição simples “ponto de referência inicial”, devem-se iniciar
as deduções pela conjunção, e, caso não exista tal conjunção, pela disjunção exclusiva ou pela
bicondicional, caso existam.
2) Método da Tabela – Verdade: para resolvermos temos que levar em considerações dois casos.
1º caso: quando o argumento é representado por uma fómula argumentativa.
Exemplo:
A → B ~A = ~B
Para resolver vamos montar uma tabela dispondo todas as proposições, as premissas e as conclusões
afim de chegarmos a validade do argumento.
(Fonte: http://www.marilia.unesp.br)
O caso onde as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa esta sinalizada na tabela acima
pelo asterisco.Observe também, na linha 4, que as premissas são verdadeiras e a conclusão é verdadeira.
Chegamos através dessa análise que o argumento não é valido.
2o caso: quando o argumento é representado por uma sequência lógica de premissas, sendo a última
sua conclusão, e é questionada a sua validade.
Exemplo:
“Se leio, então entendo. Se entendo, então não compreendo. Logo, compreendo.”
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Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte estrutura lógica (fórmula) representativa
desse argumento:
P1 ∧ P2 → C
[(p → q) ∧ (q → ~r)] → r ou
𝑝→𝑞
𝑞 → ~𝑟
𝑟
p q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
V V V V V V V F V
V V F V V V V V F
V F V V F F F F V
V F F V F F F V F
F V V F V V V F V
F V F F V V V V F
F F V F V F F F V
F F F F V F F V F
1º 2º 1º 1º 1º 1º
p q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
V V V V V V V F F V
V V F V V V V V V F
V F V V F F F V F V
V F F V F F F V V F
F V V F V V V F F V
F V F F V V V V V F
F F V F V F F V F V
F F F F V F F V V F
1º 2º 1º 1º 3º 1º 1º
p q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
V V V V V V F V F F V
V V F V V V V V V V F
V F V V F F F F V F V
V F F V F F F F V V F
F V V F V V F V F F V
F V F F V V V V V V F
F F V F V F V F V F V
F F F F V F V F V V F
1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 1º
p q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
V V V V V V F V F F V V
V V F V V V V V V V F F
V F V V F F F F V F V V
V F F V F F F F V V V F
F V V F V V F V F F V V
F V F F V V V V V V F F
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F F V F V F V F V F V V
F F F F V F V F V V F F
1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 5º 1º
Sendo a solução (observado na 5a resolução) uma contingência (possui valores verdadeiros e falsos),
logo, esse argumento não é válido. Podemos chamar esse argumento de sofisma embora tenha
premissas e conclusões verdadeiras.
Implicações tautológicas: a utilização da tabela verdade em alguns casos torna-se muito trabalhoso,
principlamente quando o número de proposições simples que compõe o argumento é muito grande, então
vamos aqui ver outros métodos que vão ajudar a provar a validade dos argumentos.
3.1 - Método da adição (AD)
p
ou p → (p ∨ q)
p ∨ q
1º caso:
p ∧q
ou (p ∧ q) → p
p
2º caso:
p ∧q
ou (p ∧ q) → q
p
1º caso:
p
q
ou (p ∧ q) → (p ∧ q)
p∧q
2º caso:
p
q
ou (p ∧ q) → (q ∧ p)
q∧p
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3.8 – Dilema destrutivo (DD)
p→q
r →s
~q ∨ ~s
ou [(p → q) ∧ (r → s) ∧ (~q ∨ ~s) ] → (~p ∨ ~r)
~p ∨ ~r
1º caso:
p ∨q
~p
ou [(p ∨ q) ∧ ~p] → q
q
2º caso:
p ∨q
~q
ou [(p ∨ q) ∧ ~q] → p
p
p →q
q→r
ou [(p → q) ∧ (q → r)] → (p → r)
p→r
1º caso: Exportação
(p ∧ q) → r
ou [(p ∧ q) → r] → [p → (q → r)]
p → (q → r)
2º caso: Importação
p → (q → r)
ou [p → (q → r)] → [(p ∧ q) → r]
(p ∧ q) → r
Produto lógico de condicionais: este produto consiste na dedução de uma condicional conclusiva
– que será a conclusão do argumento –, decorrente ou resultante de várias outras premissas formadas
por, apenas, condicionais.
Ao efetuar o produto lógico, eliminam-se as proposições simples iguais que se localizam em partes
opostas das condicionais que formam a premissa do argumento, resultando em uma condicional
denominada condicional conclusiva. Vejamos o exemplo:
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1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
1º caso - quando a condicional conclusiva é formada pelas proposições simples que aparecem apenas
uma vez no conjunto das premissas do argumento.
Exemplo
Dado o argumento: Se chove, então faz frio. Se neva, então chove. Se faz frio, então há nuvens no
céu. Se há nuvens no céu, então o dia está claro.
Temos então o argumento formado pelas seguintes premissas:
P1: Se chove, então faz frio.
P2: Se neva, então chove.
P3: Se faz frio, então há nuvens no céu.
P4: Se há nuvens no céu, então o dia está claro.
Observe que: As proposições simples “nevar” e “o dia está claro” só apareceram uma vez no conjunto
de premissas do argumento anterior.
2º caso - quando a condicional conclusiva é formada por, apenas, uma proposição simples que
aparece em ambas as partes da condicional conclusiva, sendo uma a negação da outra. As demais
proposições simples são eliminadas pelo processo natural do produto lógico.
Neste caso, na condicional conclusiva, a 1ª parte deverá necessariamente ser FALSA, e a 2ª parte,
necessariamente VERDADEIRA.
Tome Nota:
Nos dois casos anteriores, pode-se utilizar o recurso de equivalência da contrapositiva
(contraposição) de uma condicional, para que ocorram os devidos reajustes entre as proposições
simples de uma determinada condicional que resulte no produto lógico desejado.
(p → q) ⇔ ~q → ~p
Exemplo:
Seja o argumento: Se Ana trabalha, então Beto não estuda. Se Carlos não viaja, então Beto não
estuda. Se Carlos viaja, Ana trabalha.
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3º caso - aplicam-se os procedimentos do 2o caso em, apenas, uma parte das premissas do
argumento.
Exemplo:
Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é palmeirense. Se Márcio não é palmeirense, então Pedro
não é são-paulino. Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino. Se Nivaldo é corintiano, então Márcio
não é palmeirense.
Então as presmissas que formam esse argumento são:
P1: Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é palmeirense.
P2: Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são-paulino.
P3: Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino.
P4: Se Nivaldo é corintiano, então Márcio não é palmeirense.
Denotando as proposições temos:
p: Nivaldo é corintiano
q: Márcio é palmerense
r: Pedro é são paulino
Efetuando a soma lógica:
𝑃1: ~𝑝 → 𝑞 𝑃1: ~𝑝 → 𝑞
𝑃2: ~𝑞 → ~𝑟 𝑃2: ~𝑞 → ~𝑟
{ ⇒ {
𝑃3: 𝑝 → 𝑟 (𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎) 𝑃3: ~𝑟 → ~𝑝
𝑃4: 𝑝 → ~𝑞 𝑃4: 𝑝 → ~𝑞
Questões
01. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016) Considere que as seguintes proposições sejam
verdadeiras.
• Quando chove, Maria não vai ao cinema.
• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema.
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio.
• Quando Fernando está estudando, não chove.
• Durante a noite, faz frio.
Tendo como referência as proposições apresentadas, julgue o item subsecutivo.
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando.
( ) Certo ( ) Errado
02. (STJ – Conhecimentos Gerais para o cargo 17 – CESPE/2015) Mariana é uma estudante que
tem grande apreço pela matemática, apesar de achar essa uma área muito difícil. Sempre que tem tempo
suficiente para estudar, Mariana é aprovada nas disciplinas de matemática que cursa na faculdade. Neste
semestre, Mariana está cursando a disciplina chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto,
ela não tem tempo suficiente para estudar e não será aprovada nessa disciplina.
A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, acerca das
estruturas lógicas.
Considerando-se as seguintes proposições: p: “Se Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1, então
ela aprende o conteúdo de Química Geral"; q: “Se Mariana aprende o conteúdo de Química Geral, então
ela é aprovada em Química Geral"; c: “Mariana foi aprovada em Química Geral", é correto afirmar que o
argumento formado pelas premissas p e q e pela conclusão c é um argumento válido.
( ) Certo ( ) Errado
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Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo
(A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo.
(B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
(C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro.
(D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada
(E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo.
Respostas
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Organizando e resolvendo, temos:
A: Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1
B: Mariana aprende o conteúdo de Química Geral
C: Mariana é aprovada em Química Geral
Argumento: [(A → B) ∧ (B → C)] ⇒ C
Vamos ver se há a possibilidade de a conclusão ser falsa e as premissas serem verdadeiras, para
sabermos se o argumento é válido:
Testando C para falso:
(A → B) ∧ (B →C)
(A →B) ∧ (B → F)
Para obtermos um resultado V da 2º premissa, logo B têm que ser F:
(A → B) ∧ (B → F)
(A → F) ∧ (F → F)
(F → F) ∧ (V)
Para que a primeira premissa seja verdadeira, é preciso que o “A” seja falso:
(A → F) ∧ (V)
(F → F) ∧ (V)
(V) ∧ (V)
(V)
Então, é possível que o conjunto de premissas seja verdadeiro e a conclusão seja falsa ao mesmo
tempo, o que nos leva a concluir que esse argumento não é válido.
03. Resposta: B.
Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Trizteza não é bruxa, considerando ela como (V),
precisamos ter como conclusão o valor lógico (V), então:
(4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo (F) → V
(3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um centauro (F) → V
(2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma bruxa(F) → V
(1) Tristeza não é uma bruxa (V)
Logo:
Temos que:
Esmeralda não é fada(V)
Bongrado não é elfo (V)
Monarca não é um centauro (V)
Como a conclusão parte da conjunção, o mesmo só será verdadeiro quando todas as afirmativas forem
verdadeiras, logo, a única que contém esse valor lógico é:
Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
04. Resposta: C.
Temos as seguintes proposições:
p: Antígona toma leite.
q: O leite está estragado.
r: Antígona fica doente.
s: Antígona passa mal.
t: Antígona volta para o palácio.
u: Antígona vai ao encontro de Marco Antônio.
Todas as afirmações do enunciado são verdadeiras, então teremos:
Para a 1ª temos:
(p ^ q) --> r VERDADE
(V ^ V ) --> V
Para 2ª temos:
r --> ( s ^ t ) VERDADE
V ---> (V ^ V )
De acordo com a hipótese da 1ª proposição composta, r possui valor verdadeiro. Para que a 2ª
proposição seja verdadeira, (s ^ t) devem também possuir valor verdadeiro.
Para a 3ª temos:
(u v t) VERDADE
( V ou F v V)
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De acordo com a análise da 2ª proposição composta, t possui valor verdadeiro. Entretanto, nada pode-
se afirmar sobre u, pois ambos valores (V ou F) atendem o valor VERDADE da 3ª proposição composta.
Analisando todas as proposições, temos que a alternativa C será verdadeira:
Se o leite está estragado, então Antígona não o toma ou ela fica doente.
q --> (~p v r)
V --> (F v V)
V --> V
PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS
Uma proposição categórica é aquela formada por um quantificador associado a um sujeito (primeira
classe de atributos) que se liga a um predicado (segunda classe de atributos) por meio de um elo (cópula).
De um modo geral, são todas as proposições formadas ou iniciadas com o seguintes termos: “todo”,
“algum” e “nenhum”.
Exemplo:
Numa proposição categórica, é importante que o sujeito se relacionar com o predicado de forma
coerente e que a proposição faça sentido, não importando se é verdadeira ou falsa.
Exemplos:
As proposições categóricas também podem ser classificadas de acordo com dois critérios
fundamentais: qualidade e extensão ou quantidade.
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particular afirmativa: ALGUM A é B.
Particulares {
partiular negativa: ALGUM A NÂO é B.
Entre as proposições existem tipos e relações, estas vem desde a época de Aristóteles, que de acordo
com a qualidade e a extensão, classificam-se em quatro tipos, representados pelas letras A, E, I e O.
Exemplo:
“Todo sacerdote é altruísta” não significa o mesmo que “Toda pessoa altruísta é sacerdote”.
Exemplo:
“Nenhum político é corrupto” possui o mesmo significado que “nenhuma pessoa corrupta é político”.
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a) Algum médico é estudioso.
b) Pelo menos um médico é estudioso.
c) Ao menos um médico é estudioso.
d) Existem médicos que são estudiosos.
e) Existe pelo menos um médico que é estudioso.
Exemplo:
“Algum animal não é réptil” não é o mesmo que dizer que “Algum réptil não é animal”.
Serão consideradas equivalentes as seguintes expressões categóricas:
a) Algum químico não é matemático.
b) Algum químico é não matemático.
c) Algum não matemático é químico.
d) Nem todo químico é matemático.
e) Existe um químico que não é matemático.
f) Pelo menos um químico não é matemático.
g) Ao menos um químico não é matemático.
h) Existe pelo menos um químico que não é matemático.
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Representa-se SAP para descrever a ideia de que a sentença possui sujeito (S) relacionado ao
predicado (P) por meio de uma proposição categórica do tipo A (universal afirmativa). Da mesma forma,
ocorre com SEP, SIP ou SOP.
Essas regras que relacionam as proposições são denominadas regras de contrariedade,
contraditoriedade, subcontrariedade e subalternação.
Vejamos as regras:
Regra de contrariedade (contrárias): Duas proposições são contrárias quando ambas não podem
ser verdadeiras ao mesmo tempo. Entretanto, em alguns casos, podem ser falsas ao mesmo tempo. Elas
são universais e se opõem entre si.
Exemplo:
Todo homem é racional. (A) - verdadeira
Nenhum homem é racional. (E) – falsa
Exemplo:
Todo homem é racional (A) – verdade
Algum homem não é racional (O) – falsa.
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Neste caso ocorre se uma é verdadeira, a outra, obrigatoriamente é falsa e vice versa. Logo uma é a
negação da outra.
Exemplo:
Algum homem é racional (I) – verdadeira
Algum homem não é racional (O) - falsa
A → I (válida): da verdade do todo podemos inferir pela verdade das partes, mas da verdade das
partes não podemos inferir pela verdade do todo.
Exemplo:
Todos os alunos estão presentes.
Algum aluno está presente.
Observe que não podemos inferir a verdade partindo da parte (Algum aluno está presente), mas o
contrário podemos fazer.
I→ A (indeterminada): quando alguém diz que “algum aluno está presente” e conclui que “todos os
alunos estão presentes”, está fazendo uso da subalternação. Observe que o raciocínio não é válido, pois
não podemos afirmar, partindo do pressuposto que alguns alunos estão presentes, que todos os alunos
estão presentes.
E → O (válida): se dizermos que “nenhum aluno está presente”, concluímos que “algum aluno não
está presente”, estamos fazendo uso da superalternação entre as proposições. Se não tem nenhum aluno
presente isto significa que algum aluno NÃO está presente.
O → E (indeterminada): se alguém diz “algum aluno não está presente” e conclui que “nenhum aluno
está presente”, está utilizando uma subalternação entre as proposições. Este tipo de raciocínio não é
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valido, pois não se pode afirmar que nenhum aluno está presente apenas porque algum aluno não está
presente.
Exemplos:
Vamos negar as proposições que se seguem, segundo a tabela da negação:
1) Todo jogador é esportista. – Algum jogador não é esportista.
2) Nenhum carnívoro come vegetais – Algum carnívoro come vegetais.
3) Algum executivo não é empreendedor – Todo executivo é empreendedor.
4) Algum músico é romântico – Nenhum músico é romântico.
Questão
01. (MRE – Oficial de Chancelaria – FGV/2016) João olhou as dez bolas que havia em um saco e
afirmou:
“Todas as bolas desse saco são pretas".
Resposta
01. Resposta: D.
DIAGRAMAS LÓGICOS
Os diagramas lógicos muito comuns em provas de raciocínio lógico, é uma ferramenta para
resolvermos problemas que envolvam argumentos dedutivos, as quais as premissas deste argumento
podem ser formadas por proposições categóricas, ou seja, proposições do tipo “Todo A é B”, “Nenhum
A é B””, “Algum A é B” e “Algum A não é B”. Os diagramas lógicos ou digramas de Eulle-Venn, ajudam (e
sustentam) a conclusão deste argumento dedutível.
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Exemplo
Dado o argumento: em determinada empresa foi realizado um estudo para avaliar o grau de satisfação
de seus empregados e diretores. O estudo mostrou que, naquela empresa, “nenhum empregado é
completamente honesto” e “alguns diretores são completamente honestos”.
Analisando os diagramas lógicos formados pelas proposições categóricas: “nenhum empregado é
completamente honesto” e “alguns diretores são completamente honestos”, teremos:
1º possibilidade 2ª possibilidade
Como não foi afirmado se existem ou não empregados que são diretores, ou diretores que sejam
empregados, então, podemos apenas supor tais possibilidades.
Portanto, uma conclusão que podemos chegar através destas informações é que, naquela empresa,
“os diretores que são honestos não são empregados”. Porém, podem existir ou não empregados que são
diretores ou vice-versa e, como não podemos afirmar, por conseguinte, nada poderá ser concluído sobre
essa última possibilidade.
TODO A é B
A Afirmativa Universal
Se um elemento pertence ao
conjunto A, então pertence também a B.
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E NENHUM A é B Negativa Universal
Existe pelo menos um elemento que
pertence a A, então não pertence a B, e
vice-versa.
- Inclusão
Todo, toda, todos, todas.
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- Interseção
Algum, alguns, alguma, algumas.
- Disjunção
Nenhum A é B.
1) (CETRO) Em um pote de doces, sabe-se que existe pelo menos um chiclete que é de hortelã. Sabe-
se, também, que todos os doces do pote, que são de sabor hortelã, são verdes. Segue-se, portanto,
necessariamente que:
(A) todo doce verde é de hortelã;
(B) todo doce verde é chiclete;
(C) nada que não seja verde é chiclete;
(D) algum chiclete é verde;
(E) algum chiclete não é verde.
Primeiramente vamos separar as premissas e analisa-las colocando-as dentro dos seus respectivos
diagramas.
P2: todos os doces do pote, que são de sabor hortelã, são verdes.
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Vamos analisar cada alternativa:
a) todo doce verde é de hortelã (ERRADO, pois nem todo doce verde é de hortelã);
b) todo doce verde é chiclete (ERRADO, pois nem todo doce verde é chiclete);
c) nada que não seja verde é chiclete (ERRADO, pois alguns chicletes não são verdes);
d) algum chiclete é verde (CERTO);
e) algum chiclete não é verde (ERRADO, pois não podemos afirmar esse fato).
Resposta D.
Questão
Resposta
01. Resposta: E.
Vamos chamar de:
Cinema = C
Casa de Cultura = CC
Teatro = T
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Segundo as afirmativas temos:
(A) existem cinemas que não são teatros- Observando o último diagrama vimos que não é uma
verdade, pois temos que existe pelo menos um dos cinemas é considerado teatro.
(B) existe teatro que não é casa de cultura. – Errado, pelo mesmo princípio acima.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro. – Errado, a primeira proposição já nos afirma o
contrário. O diagrama nos afirma isso
(D) existe casa de cultura que não é cinema. – Errado, a justificativa é observada no diagrama da
alternativa anterior.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema. – Correta, que podemos observar no diagrama
abaixo, uma vez que todo cinema é casa de cultura. Se o teatro não é casa de cultura também não é
cinema.
Vimos que as proposições podem ter valores V ou F, as sentenças fechadas como por exemplo:
a) O Brasil é o maior país da América do Sul - V
b) O Brasil está localizado no continente Europeu – F
Porém existem expressões que não podemos atribuir esses valores lógicos, pois se encontram em
função de uma variável, e são denominadas sentenças abertas.
Exemplos:
a) x > 15
b) Em 2018, ele será presidente do Brasil novamente.
Observe que as variáveis “x” e “ele”, analisando os valores lógicos temos que:
a) x > 15
Se x assumir os valores maiores que 15 (16,17, 18, ...) temos que a sentença é verdadeira.
Se assumir valores menores ou iguais a 15 (15,14, 13, ...) temos que a sentença é falsa.
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b) Em 2018, ele será presidente do Brasil novamente.
Se ele for substituído, por exemplo, por Collor, teremos uma expressão verdadeira (pois Fernando
Collor já foi presidente do Brasil, podendo o ser novamente).
Se for substituído por Marina, termos uma expressão falsa (pois Marina nunca foi presidente do Brasil
não podendo o ser novamente).
Sentenças que contêm variáveis são chamadas de sentenças funcionais. Estas sentenças não são
proposições lógicas, pois seu valor lógico (V ou F) é discutível em função do valor de uma variável.
Podemos transformar as sentenças abertas em proposições lógicas por meio de duas etapas: atribuir
valores às variáveis ou utilizar quantificadores.
QUANTIFICADORES
São elementos que, quando associados às sentenças abertas, permitem que as mesmas sejam
avaliadas como verdadeiras ou falsas, ou seja, passam a ser qualificadas como sentenças fechadas.
Temos que:
TIPOS DE QUANTIFICADORES
- Quantificador universal: usado para transformar sentenças (proposições) abertas em proposições
fechadas, é indicado pelo símbolo “∀” (lê-se: “qualquer que seja”, “para todo”, “para cada”).
Exemplos:
1) (∀x)(x + 5 = 9) – Lê-se: Qualquer que se x, temos que x + 5 = 9 (falsa)
2) (∀y)(y ≠ 8)(y – 1 ≠ 7) - Lê-se: Para cada valor de y, com y diferente de 8, tem-se que y – 1 ≠ 7
(verdadeira).
- Quantificador existencial: é indicado pelo símbolo “∃” (lê-se: “existe”, “existe pelo menos um” e
“existe um”).
Exemplos:
1) (∃x)(x + 5 = 9) – Lê-se: Existe um número x, tal que x + 5 = 9 (verdadeira).
2) (∃y ∊ N) (y + 5 < 3) - Lê-se: Existe um número y pertencente ao conjunto dos números Naturais, tal
que y + 5 < 3 (falsa).
Observação: Temos ainda um quantificador existencial simbolizado por “∃?”, que significa: “existe um
único”, “existe um e um só” e “existe só um”.
REPRESENTAÇÃO
Uma proposição quantificada é caracterizada pela presença de um quantificador (universal ou
existencial) e pelo predicado, de modo geral.
∀: 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟
(∀𝑥)(𝑝(𝑥)) {
𝑝(𝑥): 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜
∃: 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟
(∃𝑥)(𝑝(𝑥)) {
𝑝(𝑥): 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜
Exemplos:
(Ǝx) (x > 0) (x + 4 = 11)
Quantificador: Ǝ – existencial
Condição de existência: x > 0
Predicado: x + 4 = 11
Lemos: Existe um valor para x, com x maior que zero, tal que x mais 4 é igual a 11.
Valor Lógico: V (verdade)
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Quantificador: ᗄ - universal
Condição de existência: x ϵ Z
Predicado: x + 3 > 18
Lemos: Para qualquer valor de x, com x pertencente ao conjunto dos inteiros, tem-se que x, mais 3 é
maior que 18.
Valor Lógico: F (falso)
A letra “x” é nas sentenças abertas “2x + 2 = 18” ; “x > 5” é considerada variável livre, mas é considerada
aparente nas proposições: (ᗄx) (x > 5) e (Ǝx) (2x + 2 = 18).
Ou seja, qualquer que seja a sentença aberta p(x) em um conjunto A substituem as equivalências?
(ᗄ x ϵ A) (p(x)) ⇔ (ᗄ y ϵ A) (p(y))
(Ǝ x ϵ A) (p(x)) ⇔ (Ǝ y ϵ A) (p(y))
Exemplos:
(ᗄ Fulano) (Fulano é mortal) ⇔ (ᗄ x) (x é mortal)
(Ǝ Fulano) (Fulano foi à Lua) ⇔ (Ǝ x) (x foi à Lua)
A primeira proposição diz que existe pelo menos um x ϵ R tal que x3 = 27 (x = 3), é uma afirmação
de existência. Observe que não existe outra forma de obtermos o resultado, uma vez que não podemos
colocar número negativo elevado a expoente ímpar e obter resultado positivo (propriedade da potência).
A segunda proposição diz que não pode existir mais de um x ϵ R tal que x3 = 27; é uma afirmação
de unicidade.
A conjunção das duas proposições diz que existe x ϵ R e um só tal que x3 = 27. Para indicarmos este
fato, vamos escrever da seguinte forma:
(Ǝ! x ϵ R) (x3 = 27)
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Exemplos:
(Ǝ! x ϵ N) (x2 – 9 = 0)
(Ǝ! x ϵ Z) (-1 < x < 1)
(Ǝ! x ϵ R) (|x| = 0)
2º - Seja uma sentença quantificada do tipo (∃x)(B(x)). Sua negação será dada da seguinte forma:
substitui-se o quantificador existencial pelo universal e nega-se o predicado B(x), obtendo-se
(∀x)(~B(x)).
Exemplo:
Exemplos:
1- A negação da proposição: [(∀x ∈ R) (∃ y ∈ R) (x.y = 1)] é:
(A) (∃x ∈ R) (∀ y ∈ R) [x.y = 1];
(B) (∀x ∈ R) (∃ y ∈ R) [x.y ≠ 1];
(C) (∃x ∈ R) (∀ y ∈ R) [x.y ≠ 1];
(D) (∀x ∈ R) (∀ y ∈ R) [x.y ≠ 1];
(E) (∃x ∈ R) (∃ y ∈ R) [x.y ≠ 1].
Resolução:
Como sabemos para negarmos temos 3 passos importantes, logo:
~ [(∀x ∈ R) (∃ y ∈ R) (x.y = 1)] ⇔ [(∃x ∈ R) (∀ y ∈ R) (x.y ≠ 1)]
Resposta: C
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2 - Seja p(x) uma proposição com uma variável “x” em um universo de discurso. Qual dos itens a seguir
define a negação dos quantificadores?
I. ~[(∀x) (p(x))] ⇔ (∃x) (~ p(x));
II. ~[(∃x) (p(x))] ⇔ (∃x) (~ p(x));
III. ~[(∃x) (p(x))] ⇔ (∀x) (~ p(x));
(A) apenas I;
(B) apenas I e III;
(C) apenas III;
(D) apenas II;
(E) apenas II e III.
Resolução:
Como sabemos para negarmos temos 3 passos importantes, logo:
No item I, ele trocou o quantificador pelo existencial e negou o predicado – Verdadeiro
No item II, ele NÂO trocou o quantificador, somente negando o predicado – Falso
No item III, trocou os quantificadores e negou o predicado – Verdadeiro
Resposta: B.
Questão
Resposta
01. Resposta: E.
Sabemos que a negação do quantificador "Todos" é "Pelo menos um" (vice - versa) e que ao negarmos
qualquer proposição significa trocar seu sentido, temos que:
III - Pelo menos um fumante é mau atleta.
IV - Todos os fumantes são bons atletas.
Formam um par tal que uma é a negação da outra.
Esses são problemas aos quais prestam informações de diferentes tipos, relacionado a pessoas,
coisas, objetos fictícios. O objetivo é descobrir o correlacionamento entre os dados dessas informações,
ou seja, a relação que existe entre eles.
Explicaremos abaixo um método que facilitará muito a resolução de problemas desse tipo. Para essa
explicação, usaremos como exemplo com um nível de complexidade fácil.
01. Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas não sabemos
quem ê casado com quem. Eles trabalham com Engenharia, Advocacia e Medicina, mas também não
sabemos quem faz o quê. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o nome de cada marido, a profissão
de cada um e o nome de suas esposas.
a) O médico é casado com Maria.
b) Paulo é advogado.
c) Patrícia não é casada com Paulo.
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d) Carlos não é médico.
Vamos montar o passo a passo para que você possa compreender como chegar a conclusão da
questão.
1º passo – vamos montar uma tabela para facilitar a visualização da resolução, a mesma deve conter
as informações prestadas no enunciado, nas quais podem ser divididas em três grupos: homens, esposas
e profissões.
Observação: a montagem dessa tabela vale para qualquer número de grupos do problema. Ou seja,
se forem, por exemplo, cinco grupos, um deles será a referência para as linhas iniciais e os outros quatro
serão distribuídos nas colunas. Depois disso, da direita para a esquerda, os grupos serão “levados para
baixo” na forma de linhas, exceto o primeiro.
Veja um exemplo com quatro grupos: imagine que tenha sido afirmado que cada um dos homens tem
uma cor de cabelo: loiro, ruivo ou castanho.
Neste caso, teríamos um quarto grupo e a tabela resultante seria:
A ordem em que você copia as colunas para as linhas é importante para criar esses “degraus” na
tabela, ou seja, primeiro os elementos do grupo mais à direita passam para as linhas (ou o último grupo
de informações), depois o “segundo mais à direita” e assim por diante, até que fique apenas o primeiro
grupo (mais à esquerda) sem ter sido copiado como linha. Esses espaços em branco na tabela,
representam regiões onde as informações seriam cruzadas com elas mesmas, o que é desnecessário.
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Homens Profissões Esposas
Carlos
Luís
Paulo
3º passo - vamos dá início ao preenchimento de nossa tabela, com as informações mais óbvias do
problema, aquelas que não deixam margem a nenhuma dúvida.
Em nosso exemplo:
a) O médico é casado com Maria — marque um “S” na tabela principal na célula comum a “Médico”
e “Maria”, e um “N" nas demais células referentes a esse “S”
Observe ainda que: se o médico é casado com Maria, ele NÃO PODE ser casado com Lúcia e
Patrícia, então colocamos “N” no cruzamento de Medicina e elas. E se Maria é casada com o médico,
logo ela NÃO PODE ser casada com o engenheiro e nem com o advogado (logo colocamos “N” no
cruzamento do nome de Maria com essas profissões). Não conseguimos nenhuma informação referente
a Carlos, Luís e Paulo.
b) Paulo é advogado. – Vamos preencher as duas tabelas (tabela gabarito e tabela principal) agora.
Homens Profissões Esposas
Carlos
Luís
Paulo Advogado
c) Patrícia não é casada com Paulo. – Vamos preencher com “N” na tabela principal.
d) Carlos não é médico. - preenchemos com um “N” na tabela principal a célula comum a Carlos e
“médico”.
Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria
Carlos N N
Luís N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N
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Notamos aqui que Luís então é o médico, pois foi a célula que ficou em branco.
Novamente observamos uma célula vazia no cruzamento de Carlos com Engenharia. Marcamos um
“S” nesta célula. E preenchemos sua tabela gabarito.
4º passo – após as anotações feitas na tabela principal e na tabela gabarito, vamos procurar
informações que levem a novas conclusões, que serão marcadas nessas tabelas.
Observe, na tabela principal, que Maria é esposa do médico, que se descobriu ser Luís, fato que
poderia ser registrado na tabela-gabarito. Mas não vamos fazer agora, pois essa conclusão só foi
facilmente encontrada porque o problema que está sendo analisado é muito simples. Vamos continuar o
raciocínio e fazer as marcações mais tarde.
Além disso, sabemos que Patrícia não é casada com Paulo. Como Paulo é o advogado, podemos
concluir que Patrícia não é casada com o advogado.
Verificamos, na tabela acima, que Patrícia tem de ser casada com o engenheiro, e Lúcia tem de ser
casada com o advogado.
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Lúcia N N S
Patrícia N S N
Maria S N N
Concluímos, então, que Lúcia é casada com o advogado (que é Paulo), Patrícia é casada com o
engenheiro (que é Carlos) e Maria é casada com o médico (que é Luís).
Preenchendo a tabela-gabarito, vemos que o problema está resolvido:
02. Célia e outros três parceiros fazem parte de um quarteto musical. Cada componente do grupo tem
uma função diferente. Com base nas dicas a seguir, tente descobrir o nome de cada componente do
quarteto, sua idade e função e o item que estava usando na última apresentação.
1) Décio usou óculos escuros na apresentação.
2) Célia é a vocalista.
3) O que usou gravata tem 25 anos.
4) O guitarrista» que não é Benício, tem 26 anos.
5) O tecladista usou gola de pele.
6) Roberto tem 28 anos e não toca bateria.
7) Benício e mais velho que Célia.
8) Um deles tem 23 anos.
9) Um deles usou botas altas.
Célia
Décio
Roberto
Item Usado
OCUL
BOT
GOL
GRAV
23
Idade
25
26
28
. 59
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Nome Função Idade Item usado
Benício
Célia
Décio
Roberto
3º passo – vamos ao preenchimento da tabela principal e da tabela gabarito, com as informações mais
óbvias, que não deixam margem a nenhuma dúvida, aquelas que constam no enunciado da questão.
Célia N N S N N N
Décio N N S N N N
Roberto N N N N N S N
Item Usado
OCUL N N N
BOT N N
GOL N N N S N
GRAV N N S N N
23 N
Idade
25 N
26 N S N N
28 N
Observe que como Benício é mais velho que Célia, logo ele não pode ter 23 anos (idade do mais novo).
Benício não é guitarrista; Guitarrista tem 26 anos; Benício não tem 26 anos (porque não é guitarrista e
quem tem 26 anos é o guitarrista).
4º passo - feitas as anotações das informações do problema, analise a tabela principal, procurando
informações que levem a novas conclusões.
Vamos analisar linha a linha (ou coluna a coluna) para não tirar nenhuma conclusão errada.
Vejamos, linha da Célia:
Célia (vocalista) → não tem 28 anos; não usa óculos, logo a vocalista não tem 28 anos.
Célia N N S N N N
Décio N N S N N N
Roberto N N N N N S N
OCUL N N N N
Item Usado
BOT N N
GOL N N N S N
GRAV N N S N N
. 60
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
23 N
Idade
25 N
26 N S N N
28 N N
- Linha do Décio: (óculos) → não é vocalista e não tem 28 anos, logo quem usa óculos não tem 28
anos (informação já marcada).
- Linha do Roberto: (28 anos) → não baterista, não vocalista e não óculos, logo quem tem 28 anos não
é baterista.
Célia N N S N N N
Décio N N S N N N
Roberto N N N N N S N
Item Usado
OCUL N N N N
BOT N N
GOL N N N S N
GRAV N N S N N
23 N
Idade
25 N
26 N S N N
28 N N N
Observe que Na idade 28 anos sobrou apenas um espaço, sendo correspondente ao do Tecladista.
Então o Tecladista tem 28 anos e Roberto tem 28 anos logo, Roberto é o Tecladista.
Célia N N S N N N
Décio N N S N N N
Roberto N N N S N N N S N
Item Usado
OCUL N N N N
BOT N N
GOL N N N S N
GRAV N N S N N
23 N N
Idade
25 N N
26 N S N N
28 N N N S
. 61
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Nome Função Idade Item usado
Benício
Célia Vocalista
Décio Óculos
Roberto Tecladista 28
Veja que agora temos que Décio é o Guitarrista, o que implica Benício ser o Baterista (a única função
que estava faltando)
Célia N N S N N N
Décio N S N N N S N N N
Roberto N N N S N N N S N
Item Usado
OCUL N N N N
BOT N N
GOL N N N S N
GRAV N N S N N
23 N N
Idade
25 N N
26 N S N N
28 N N N S
Sabemos ainda pela tabela que o Guitarrista tem 26 anos, logo Décio tem 26 anos. Teremos ainda
Célia com 23 anos e Benício com 25 anos.
Célia N N S N S N N N N
Décio N S N N N N S N S N N N
Roberto N N N S N N N S N
Item Usado
OCUL N N N N
BOT N N
GOL N N N S N
GRAV N N S N N
23 N N
Idade
25 N N
26 N S N N
28 N N N S
. 62
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Nome Função Idade Item usado
Benício Baterista 25
Célia Vocalista 23
Décio Guitarrista 26 Óculos
Roberto Tecladista 28
Na dica 3, o que usou gravata tem 25 anos, e olhando na tabela gabarito acima, podemos concluir que
Benício usou gravata.
Na dica 5, o tecladista usou gola de pele, descobrimos que Roberto usou gola de pele.
Como já sabemos também que Décio usou óculos, podemos concluir que só ficou
“Botas” para Célia.
1º) Não se preocupe em terminar a tabela principal, uma vez que você tenha
preenchido toda tabela gabarito. Ganhe tempo e parta para a próxima questão.
2º) Nunca se esqueça de que essa técnica é composta por duas tabelas que devem
ser utilizadas em paralelo, ou seja, quando uma conclusão for tirada pelo uso de
alguma delas, as outras devem ser atualizadas. A prática de resolução de questões
de variados níveis de complexidade vai ajudá-lo a ficar mais seguro.
Questões
01. (TRT-9ª REGIÃO/PR – Técnico Judiciário – Área Administrativa – FCC/2015) Luiz, Arnaldo,
Mariana e Paulo viajaram em janeiro, todos para diferentes cidades, que foram Fortaleza, Goiânia,
Curitiba e Salvador. Com relação às cidades para onde eles viajaram, sabe-se que:
02. (COLÉGIO PEDRO II – Engenheiro Civil – ACESSO PÚBLICO/2015) Antônio, Eduardo e Luciano
são advogado, engenheiro e médico, não necessariamente nessa ordem. Eles são casado, divorciado e
solteiro, mas não se sabe qual o estado civil de quem. Porém, sabe-se que o casado é engenheiro,
Eduardo é advogado e não é solteiro, e o divorciado não é médico. Portanto, com certeza:
(A) Eduardo é divorciado.
(B) Luciano é médico.
(C) Luciano é engenheiro.
(D) Antônio é engenheiro.
(E) Antônio é casado.
. 63
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
nessa ordem. Se a bola A não é branca nem azul, a bola B não é vermelha e a bola C não é azul, então
é CORRETO afirmar que as cores das bolas A, B e C são, respectivamente:
(A) azul, branco e vermelho.
(B) branco, vermelho e azul.
(C) vermelho, branco e azul.
(D) vermelho, azul e branco.
I. a caixa com canetas vermelhas ficou em uma prateleira mais baixa que a caixa com canetas azuis.
II. a caixa com 30 canetas não é a que tem canetas azuis, e a caixa com 20 canetas ficou na prateleira
mais alta.
III. na prateleira mais baixa, encontra-se a caixa com mais canetas.
IV. a caixa com canetas azuis não foi colocada na prateleira do meio, e a caixa com mais canetas não
é a de canetas pretas.
É correto afirmar que a quantidade de canetas das cores vermelhas, pretas e azuis é,
respectivamente,
(A) 50, 30 e 20.
(B) 50, 20 e 30.
(C) 30, 50 e 20.
(D) 30, 20 e 50.
(E) 20, 30 e 50.
05. Das informações apresentadas, é possível inferir que Pedro pediu frango.
( ) certo ( ) errado
Respostas
01. Resposta: B.
Vamos preencher a tabela:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador;
. 64
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
− Mariana viajou para Curitiba;
02. Resposta: A.
Sabemos que o casado é engenheiro
Se sabemos que o casado é engenheiro e Eduardo é advogado e não solteiro, ele só pode ser
divorciado, assim nem precisamos usar a última frase e sabemos que o solteiro é médico.
. 65
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Advogado Engenheiro Médico
Antônio N
Eduardo S N N
Luciano N
Casado N S N
Divorciado S N N
Solteiro N N S
A única coisa que podemos afirmar com certeza é que Eduardo é advogado e divorciado
03. Resposta: D.
O enunciado diz: a bola A não é branca nem azul, isso quer dizer que ela é vermelha.
A B C
Branca N
Vermelha S N N
Azul N
A B C
Branca N N S
Vermelha S N N
Azul N S N
04. Resposta: A.
I. a caixa com canetas vermelhas ficou em uma prateleira mais baixa que a caixa com canetas
azuis.
Isso quer dizer que a caixa com canetas azuis não está na mais baixa.
PA=prateleira alta
PM=prateleira do meio
PB=prateleira mais baixa
PA PM PB
Azul N
Vermelha
Preta
II. a caixa com 30 canetas não é a que tem canetas azuis, e a caixa com 20 canetas ficou na
prateleira mais alta.
IV. a caixa com canetas azuis não foi colocada na prateleira do meio, e a caixa com mais canetas
não é a de canetas pretas.
. 66
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
PA PM PB
Azul S N N
Vermelha N
Preta N
Podemos concluir que a azul está no prateleira mais alta e é a caixa com 20 canetas.
Portanto, a caixa de canetas pretas está na prateleira do meio e tem 30 canetas (IV. a caixa com
canetas azuis não foi colocada na prateleira do meio, e a caixa com mais canetas não é a de
canetas pretas).
E a a caixa de canetas vermelhas está na prateleira do meio e tem 50 canetas (III. na prateleira mais
baixa, encontra-se a caixa com mais canetas).
Vermelhas-50
Pretas-30
Azuis-20
CALENDÁRIOS
Calendário é um sistema para contagem e agrupamento de dias que visa atender, principalmente,
às necessidades civis e religiosas de uma cultura. As unidades principais de agrupamento são o mês e o
ano.
A unidade básica para a contagem do tempo é o dia, que corresponde ao período de tempo entre
dois eventos equivalentes sucessivos: por exemplo, o intervalo de tempo entre duas ocorrências do
nascer do Sol, que corresponde, em média (dia solar médio), a 24 horas.
O ano solar é o período de tempo decorrido para completar um ciclo de estações
(primavera, verão, outono e inverno). O ano solar médio tem a duração de aproximadamente 365 dias, 5
horas, 48 minutos e 47 segundos (365,2422 dias). Também é conhecido como ano trópico. A cada quatro
anos, as horas extra acumuladas são reunidas no dia 29 de Fevereiro, formando o ano bissexto, ou seja,
o ano com 366 dias.
Os calendários antigos baseavam-se em meses lunares (calendários lunares) ou no ano solar
(calendário solar) para contagem do tempo.
Calendários podem definir outras unidades de tempo, como a semana, para o propósito de planejar
atividades regulares que não se encaixam facilmente com meses ou anos. Calendários podem ser
completos ou incompletos. Calendários completos oferecem um modo de nomear cada dia consecutivo,
enquanto calendários incompletos não.
. 67
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Tipos de Calendário
- Lunar: é aquele em que os dias são numerados dentro de cada ciclo das fases da lua. Como o
comprimento do mês lunar não é nem mesmo uma fração do comprimento do ano trópico, um calendário
puramente lunar rapidamente desalinha-se das estações do ano, que não variam muito perto da linha do
Equador.
- Fiscal: Um calendário fiscal (como um calendário 4-4-5) fixa para cada mês um determinado número
de semanas, para facilitar as comparações de mês para mês e de ano para ano. Janeiro sempre tem
exatamente 4 semanas (de domingo a sábado), fevereiro tem quatro semanas, março tem cinco semanas
etc. Calendários fiscais também são usados pelas empresas. Neste caso o ano fiscal é apenas um
conjunto qualquer de 12 meses. Este conjunto de 12 meses pode começar e terminar em qualquer ponto
do calendário gregoriano. É o uso mais comum dos calendários fiscais.
- Lunissolar: Baseados no movimento da Lua e do Sol. Neste tipo de calendário, procura-se
harmonizar a duração do ano solar com os ciclos mensais da lua através de ajustamentos periódicos.
Assim os doze meses têm ao todo 354 dias e os dias que faltam para corresponder ao ciclo solar obtêm-
se através da introdução periódica de um mês extra, o chamado 13o mês lunar.
Nosso calendário atual está baseado no antigo calendário romano, que era lunar. Como o período
sinódico da Lua é de 29,5 dias, um mês tinha 29 dias e o outro 30 dias, o que totalizava 354 dias. Então
a cada três anos era introduzido um mês a mais para completar os 365,25 dias por ano em média. Os
anos no calendário romano eram chamados de a.u.c. (ab urbe condita), "a partir da fundação da cidade
de Roma". Neste sistema, o dia 11 de janeiro de 2000 marcou o ano novo do 2753 a.u.c. A maneira de
introduzir o 13o mês se tornou muito irregular, de forma que no ano 46 a.C. Júlio César, orientado pelo
astrônomo alexandrino Sosígenes (90-? a.C.), reformou o calendário, introduzindo o Calendário Juliano,
de doze meses, no qual a cada três anos de 365 dias seguia outro de 366 dias (ano bissexto). Assim, o
ano juliano tem em média 365,25 dias. Para acertar o calendário com a primavera, foram adicionados 67
dias àquele ano e o primeiro dia do mês de março de 45 a.C., no calendário romano, foi chamado de 1
de janeiro no calendário Juliano. Este ano é chamado de Ano da Confusão. O ano juliano vigorou por
1600 anos.
Concluindo:
- 1 ano tem 365 a 366(bissexto) dias;
- 1 ano está dividido em 12 meses;
- 1 mês tem de 30 a 31 dias;
- 1 dia tem 24 horas
Fica as DICAS:
- O calendário SEMPRE se repete em sua integralidade de 11 em 11 anos;
- Se o ano analisado não for bissexto, o primeiro e o último dia desse referido ano cairá no mesmo dia
da semana (Ex: se 01/jan/2011 for segunda-feira, então dia 31/dez/2011 também será segunda-feira);
- Se o ano analisado for bissexto, o último dia desse ano cairá no dia da semana subsequente ao do
dia primeiro do ano (Ex: se 01/jan/2012 for terça-feira, então o dia 31/dez/2012 será quarta-feira);
- Os anos bissextos são números múltiplos de 4. (Ex: 2008,2012, 2016, são múltiplos de 4, pois da
sua divisão por 4, obtemos um número exato: 2008/4 = 502)
Questões
02. (TRT 18 – Técnico Judiciário – Área Administrativa - FCC) A audiência do Sr. José estava
marcada para uma segunda-feira. Como ele deixou de apresentar ao tribunal uma série de documentos,
. 68
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
o juiz determinou que ela fosse remarcada para exatos 100 dias após a data original. A nova data da
audiência do Sr. José cairá em uma
(A) quinta-feira.
(B) terça-feira.
(C) sexta-feira.
(D) quarta-feira.
(E) segunda-feira.
03. (IF/RO – Administrador – Makiyama) A Terra leva, aproximadamente, 365 dias, 5 horas, 48
minutos e 46 segundos para dar uma volta completa em torno do Sol. Por isso, nosso calendário, o
gregoriano, tem 365 dias divididos em 12 meses. Assim, a cada 4 anos, um dia é acrescentado ao mês
de fevereiro para compensar as horas que “sobram” e, então, tem-se um ano bissexto. Em um ano não
bissexto, três meses consecutivos possuem exatamente 4 domingos cada um. Logo, podemos afirmar
que:
(A) Um desses meses é fevereiro.
(B) Dois desses devem ter 30 dias.
(C) Um desses meses deve ser julho ou agosto.
(D) Um desses meses deve ser novembro ou dezembro.
(E) Dois desses meses devem ter 31 dias.
04. (TRT/2ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa - FCC) Um jogo eletrônico fornece,
uma vez por dia, uma arma secreta que pode ser usada pelo jogador para aumentar suas chances de
vitória. A arma é recebida mesmo nos dias em que o jogo não é acionado, podendo ficar acumulada. A
tabela mostra a arma que é fornecida em cada dia da semana.
Considerando que o dia 1º de janeiro de 2014 foi uma 4ª feira e que tanto 2014 quanto 2015 são anos
de 365 dias, o total de bombas coloridas que um jogador terá recebido no biênio formado pelos anos de
2014 e 2015 é igual a
(A) 312.
(B) 313.
(C) 156.
(D) 157.
(E) 43.
05. (ALEPE – Analista Legislativo Especialidade Biblioteconomia - FCC) Ano bissexto é aquele
em que acrescentamos 1 dia no mês de fevereiro, perfazendo no ano um total de 366 dias. São anos
bissextos os múltiplos de 4, exceto os que também são múltiplos de 100 e simultaneamente não são
múltiplos de 400. De acordo com essa definição, de 2014 até o ano 3000 teremos um total de anos
bissextos igual a
(A) 245.
(B) 239.
(C) 244.
(D) 238.
(E) 249.
06. (AGU - Administrador - IDECAN) Se o ano de 2012 começou em um domingo, então o dia 30 de
dezembro de 2017 acontecerá em qual dia da semana?
(A) Sábado.
(B) Domingo.
(C) Terça-Feira.
(D) Quarta-Feira.
. 69
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
(E) Segunda-Feira.
07. (AGU - Técnico em Contabilidade - IDECAN) Se o dia 3 de fevereiro de 2012 foi uma sexta-feira,
então o dia 17 de setembro do referido ano aconteceu em qual dia da semana?
(A) Terça-feira.
(B) Sexta-feira.
(C) Quarta-feira.
(D) Quinta-feira.
(E) Segunda-feira.
08. (PC/PI - Escrivão de Polícia Civil - UESPI) Se 01/01/2013 foi uma terça-feira, qual dia da semana
foi 19/09/2013?
(A) Quarta-feira.
(B) Quinta-feira.
(C) Sexta-feira.
(D) Sábado.
(E) Domingo.
Respostas
01. Resposta: D.
Vamos enumerar os dias para que possamos ter a verdadeira noção do dia que estamos e do dia que
queremos. Temos a informação que Depois de amanhã é segunda e que precisamos saber o dia de
ontem, no esquema abaixo temos uma maneira de visualizar melhor o que queremos:
Seguindo a sequência dos dias da semana, temos que enumera-los agora para trás:
02. Resposta: D.
Vamos dividir os 100 dias pela quantidade de dias da semana(7)→ 100 dias /7 = 14 semanas + 2
dias. Obtemos 14 semanas e 2 dias (resto da divisão). Como após uma semana é segunda de novo,
então após 14 semanas cairá em uma segunda, só que como tenho +2 dias, logo:
Segunda-feira + 2 dias = quarta-feira.
03. Resposta: A.
Se nos basearmos no calendário fiscal(4-4-5) chegamos à conclusão que a única alternativa certa é
a que contém Fevereiro. Pois os meses de Janeiro e Fevereiro tem sempre 4 domingos os demais nada
podemos dizer pois variam de acordo com o ano.
04. Resposta: B.
Sabe-se que a cada ano todos os dias da semana apresentam 52 dias iguais. O dia da semana em
que o ano se inicia aparece por 53 vezes. Logo, se 2014 iniciou numa quarta-feira em 2014 teremos 53
quartas feiras, 52 segundas feiras e 52 sextas feiras.
O ano de 2015 se iniciará numa quinta-feira. Logo, teremos 52 quartas feiras, 52 segundas feiras e 52
sextas feiras.
Resumindo, teremos: 53 + (5x52) = 53 + 260 = 313.
05. Resposta: B.
Passo 1 :quantos anos temos:
. 70
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
O intervalo é do ano de 2014 a 3000. Logo:
Diferença = 3000 - 2014 + 1 = 986 + 1 = 987 anos
Passo 2 :a cada 4 anos temos (teoricamente) 1 bissexto
Logo, Bissextos = 987 / 4 = quociente 246 e resto 3.
Teoricamente, teríamos 246 anos bissextos. Porém, pela própria regra colocada na questão, temos
que eliminar os anos que são múltiplos de 100 e simultaneamente não são múltiplos de 400. Dessa lista,
temos:
Eliminar = 2100 - 2200 - 2300 - 2500 - 2600 - 2700 - 2900 = 7 anos
Assim: Total = 246 - 7 = 239 anos bissextos
06. Resposta: A.
Questão fácil de resolver mas que se deve tomar muito cuidado.
Sabemos que se 2012 começou num domingo Porém, este é um ano bissexto, pois, 12 é múltiplo de
4. Logo, 2013 começará dois dias a mais, e será numa terça. Seguindo: 2014 começará numa quarta;
2015 começará numa quinta; 2016 começará numa sexta. Aqui, nova pausa: 2016 é bissexto. Então,
2017 começara num domingo. E vamos até 2018, que começará numa segunda.
Mas não queremos 2018 e sim dia 30 de dezembro de 2017. Basta, então, voltar 2 dias: sábado.
07. Resposta: E.
Se o dia 3 de fevereiro caiu numa sexta-feira calcularemos os dias que faltam para chegar até o dia17
de setembro e determinar o que se pede.
Quantos dias faltam até chegar à data solicitada?
Fevereiro: 26 dias (porque é bissexto)
Março 31 dias
Abril 30 dias
Maio 31 dias
Junho 30 dias
Julho 31 dias
Agosto 31 dias
Setembro 17 dias
Logo, faltam 227 dias.
Vamos dividir este valor por 7 (número de dias da semana). Daria 226/7 = 32 semanas (que repetirão
este dia da semana). Mas, quantos dias ainda faltam?
Simples: 32*7 = 224 dias. Logo faltam mais três dias.
Devemos avançar três dias da semana. Logo, cairá na segunda feira.
08. Resposta: B.
Se 01/01/2013 foi uma terça feira, podemos determinar o dia da semana em que cairá 19/09/2013.
Basta fazermos as seguintes operações:
- determinar o número de dias entre estas datas:
Janeiro faltam mais 30 dias para acabar o mês.
Fevereiro 28
Março: 31
Abril 30
Maio 31
Junho 30
Julho 31
Agosto 31
Setembro 19
Logo, teremos um total de 261 dias.
- Dividiremos este número por 7 e veremos quantas semanas inteiras teríamos neste intervalo de dias:
262/7 = 37 semanas e 2 dias.
Logo, 19/09/2013 cairá numa quinta-feira.
RACIOCÍNIO ANALÍTICO
Raciocínio Analítico, na verdade, é outra denominação para Raciocínio Crítico, na qual trata-se de
uma mistura de lógica com interpretação de textos.
Vejamos:
. 71
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
“Beber café causa câncer. Afinal, todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam café. Além
disso, uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a doença. É bom lembrar
também que o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo de café”.
Aqui temos as premissas e as conclusões na qual podemos montar a estrutura deste argumento, para
assim analisa-lo.
Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam café
Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a doença
Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo de café
Conclusão: Beber café causa câncer
Ao estudar Raciocínio Analítico, estamos no campo da “lógica informal”, que é menos rigorosa /
extremista. De qualquer forma, a uma primeira vista podemos fazer um julgamento preliminar desse
argumento. O seu senso crítico não deve ter deixado que você fique inteiramente convencido da ideia
que estava sendo defendida pelo texto. Isto porque, de fato, essa fala apresenta alguns erros de
argumentação que são as falácias.
Observe que:
Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para evitar a doença
Será essa médica especialista em oncologia (especialidade médica que se dedica ao estudo e
tratamento da neoplasia, incluindo sua etiologia e desenvolvimento)? Ou será ela pediatra? Aqui a pessoa
que escreve este texto baseou suas informações prestadas por uma médica que ele conhecia, nem
sabemos de fato a especialidade desta médica.
Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo de café
Uma informação não pode afirmar a correlação entre as mesmas. Há estudos que comprovem isso?
Este fato é isolado a uma região?
Logo a conclusão não pode ser aceita como válida ou como uma verdade, pois nossos
questionamentos nos levam a crer que este argumento não é dito como válido. Pois podem existir pessoas
com câncer que não bebem café e pessoas que bebem café e não tem câncer.
Se na prova perguntasse: "Qual das informações abaixo, se for verdadeira, mais enfraquece o
argumento apresentado?"
(A) O autor do texto conhece 100 pessoas com câncer.
(B) a médica referida pelo autor é pediatra, só tendo estudado oncologia brevemente durante a
faculdade há 20 anos.
(C) as regiões do país onde o aumento do consumo de café tem sido maior nos últimos anos também
são as regiões que têm registrado os maiores aumentos na incidência de câncer.
(D) todos os conhecidos do autor bebem café.
Resolução: (“enfraquecer” o argumento é aquela afirmação que deixa a conclusão mais longe da sua
validade) repare que duas das alternativas de resposta não enfraquecem o argumento, mas sim o
reforçam: A e C. As outras duas alternativas enfraquecem o argumento, como vimos acima. Mas preste
atenção na pergunta feita no enunciado: nós devemos marcar aquela informação que MAIS enfraquece
o argumento. Com base na análise que fizemos acima, creio que você não tenha dificuldade de marcar a
alternativa D. Afinal, na alternativa B, o mero fato de a médica ter estudado oncologia por um curto período
e há muito tempo atrás não invalida totalmente a opinião dela, embora realmente enfraqueça um pouco
a argumentação do autor do texto.
. 72
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
ele disse. Os outros quatro acusados disseram: Bebelim: Cebelim é inocente, Cebelim: Dedelim é
inocente, Dedelim: Ebelim é culpado, Ebelim: Abelim é culpado.
O mago Merlim, que vira o roubo das laranjas e ouvira as declarações dos cinco acusados, disse então
ao rei: Majestade, apenas um dos cinco acusados é culpado e ele disse a verdade; os outros quatro são
inocentes e todos os quatro mentiram. O velho rei, que embora um pouco surdo era muito sábio, logo
concluiu corretamente que o culpado era:
(A) Abelim
(B) Bebelim
(C) Cebelim
(D) Dedelim
(E) Ebelim
Resolução: se quatro dos inocentes mentiram e somente um culpado disse a verdade temos no
quadro abaixo duas informações conflitantes: as duas primeiras pois se ambas mentem não poderia haver
dois culpados!!!. Então somente um dos dois que disseram que são inocentes está correto. Desta forma
se acha o culpado! Como consequência os outros últimos estão mentindo pois há 4 inocentes que
mentem. Testemos quem é o culpado:
Dica: Não poderá ter dois inocentes que mentem pois só pode ter um culpado.
Para hipótese 1 temos: Supondo que quem diz a verdade é B e disse que Cebelim é inocente (e que
pela questão todo inocente mente) conclui-se que Dedelim é culpado (Cebelim mente). Na terceira linha
vemos que Dedelim mente (veja a coluna da hipótese 1). Isto não pode acontecer (dizer que D é culpado
e a tabela na hipótese dizer que mente).
Para a hipótese 2 temos: Bebelim mente e C é culpado (que diz a verdade sempre), desta forma pela
segunda linha da tabela D é inocente. Se D é inocente e mente então E é inocente e se E é inocente e
mete então A é inocente. Sendo assim, o culpado é C (Cebelim).
2) Nos últimos cinco anos, em um determinado país, verificou-se uma queda significante nas vendas
de cigarros. Essa queda coincidiu com a intensificação das campanhas públicas de conscientização
acerca dos malefícios à saúde provocados pelo fumo. Portanto, a queda nas vendas de cigarro deve ter
sido causada pelo receio das
pessoas em relação aos graves prejuízos que o fumo traz para a saúde. Qual dos fatos a seguir, se for
verdadeiro, enfraquecerá consideravelmente o argumento apresentado?
(A) Nos últimos anos, a indústria tabagista tem oferecido mais opções de cigarros aos consumidores,
como os com sabores especiais e teores reduzidos de nicotina.
(B) O preço dos cigarros subiu consideravelmente nos últimos cinco anos, devido a uma praga que
afetou as plantações de tabaco ao redor do mundo.
(C) A procura por produtos ligados a tratamentos antifumo, como os chicletes e adesivos de nicotina,
cresceu muito neste país nos últimos cinco anos.
(D) O consumo de outros tipos de fumo, como o charuto e o cachimbo, caiu 30% nos últimos cinco
anos.
(E) De acordo com dados do Ministério da Saúde do país, o número de fumantes caiu
40% nos últimos cinco anos.
Resolução: devemos buscar a afirmação que enfraquece a ideia de que a redução nas vendas de
cigarro foi devida ao aumento das campanhas de conscientização.
(A) ERRADO. Esse aumento de opções (inclusive opções mais saudáveis, com menos nicotina) não
explica a redução do consumo de cigarros, mas ajudaria a explicar um eventual aumento neste consumo.
(B) CORRETO. Se houve uma forte alta no preço dos cigarros, talvez este fator tenha sido mais
importante para a redução do consumo de cigarro que as campanhas de conscientização. Isto certamente
enfraquece o argumento.
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(C) ERRADO. A maior busca por tratamento não garante que esses tratamentos estejam sendo
eficazes, isto é, o consumo de cigarro por viciados esteja diminuindo.
(D) ERRADO. A queda no consumo de outros tipos de fumo não fornece uma explicação alternativa
para a queda no consumo de cigarro. Continuamos podendo acreditar que as responsáveis pela queda
no consumo sejam as campanhas de conscientização.
(E) ERRADO. A queda do número de fumantes pode ter ocorrido justamente devido à intensificação
das campanhas de conscientização nos últimos 5 anos, e assim propiciado também a queda nas vendas
de cigarro.
Resposta: B.
Resolução: antes de avaliar as alternativas, repare que um aumento de 70% significa que, se a nota
média dos alunos anteriormente era 6 (em 10 pontos), após o aumento a nota média passou a ser 10
(nota máxima!). Isto é, estamos diante de um aumento muito expressivo das notas.
(A) ERRADO. Pode até ser que alunos melhores tenham sido atraídos pelo processo mais rigoroso
de avaliação dos docentes, mas é improvável que isto justifique um aumento tão grande nas notas. Seriam
necessários alunos MUITO melhores.
(B) ERRADO. Note que a medida foi implementada há apenas 4 semestres (2 anos), e são necessários
pelo menos 3 semestres completos para que os professores mal avaliados começassem a ser demitidos.
Isto é, é improvável acreditar que os efeitos da substituição de professores estivessem sendo sentidos de
maneira tão intensa em tão pouco tempo.
(C) ERRADO. Se de fato houve aumento da cola, é provável que isso tenha influenciado um aumento
das notas, mas um aumento tão expressivo como o citado no item A (de 6 para 10 pontos) exigiria um
aumento massivo da cola.
(D) CORRETO. É possível acreditar que uma redução na dificuldade das provas seja capaz de gerar
um aumento expressivo nas notas dos alunos. Basta cobrar os tópicos mais básicos e/ou mais intuitivos
de cada disciplina. Esta tese é mais crível que as demais.
(E) ERRADO. Ainda que os professores, com medo da demissão, tenham melhorado a qualidade de
suas aulas, é improvável que está melhoria de qualidade seja responsável por uma variação tão
expressiva nas notas.
Resposta: D.
Questões
01. (DPE/SP – Oficial de Defensoria Pública – FCC/2015) Ana, Bete e Ciça conversam sobre suas
idades dizendo:
Ana: − Tenho 22 anos, dois a menos do que Bete, e um ano a mais do que Ciça.
Ciça: − Tenho 27 anos, Ana tem 22 anos, e Bete tem 28 anos.
Bete: − Ciça tem 7/8 da minha idade, a mais velha de nós tem 4 anos a mais do que a mais nova; Ciça
disse apenas uma mentira.
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(C) Bete disse três mentiras.
(D) Bete disse apenas verdades.
(E) Bete disse apenas uma verdade.
As respostas foram:
Guilherme: “Não foi eu"
Telma: “O Alexandre que pegou o bolo".
Alexandre: “A Caroline que pegou o bolo".
Henrique: “A Telma mentiu"
Caroline: “O Guilherme disse a verdade".
A avó, sabendo que uma pessoa estava mentindo e que as outras estavam falando a verdade, pôde
concluir que quem tinha pegado seu pedaço de bolo foi
(A) Guilherme.
(B) Telma.
(C) Alexandre.
(D) Henrique.
(E) Caroline.
03. (METRÔ/SP – Agente de Segurança Metroviária I – FCC/2015) Três amigos fazem as seguintes
afirmações:
Respostas
01. Resposta: E.
Como a Ana fala a verdade:
Ana: 22 anos
Bete: 24 anos
Ciça: 21 anos
Portanto Ciça diz 2 mentiras ( que ela tem 27 anos e que Bete tem 28 anos)
Bete diz que Ciça tem 7/8 da sua idade:
24.7
= 21 𝑎𝑛𝑜𝑠
8
Portanto, verdade.
A mais velha é Bete que tem 24 anos e a mais Nova é Ciça com 21 anos, portanto são 3 anos de
diferença e não 4.
E Ciça disse 2 mentiras.
Ou seja, Bete também disse 2 mentiras (a diferença de idade e que Ciça disse apenas uma mentira).
Ana: 3 verdades
Ciça: 2 mentiras e 1 verdade
Bete: 2 mentiras e 1 verdade
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02. Resposta: E.
Vamos fazer a tabela de hipóteses para ficar mais fácil
As hipóteses serão trabalhadas como se cada um tivesse comido o bolo.
Hipótese 1: Guilherme comeu
Hipótese 2: Telma comeu
Hipótese 3: Alexandre comeu
Hipótese 4: Henrique comeu
Hipótese 5: Caroline comeu
A hipótese 5 é a única que tem 1 falsa. Portanto, é a que está correta. Caroline comeu o bolo.
03. Resposta: E.
Este é um assunto muito cobrado em concursos e exige que o candidato tenha domínio de habilidades
e conteúdos matemáticos (aritméticos, algébricos e geométricos) para sua resolução. Para que se ganhe
gradativamente essas habilidades e o domínio dos conteúdos. Vejamos algumas questões que abordam
o assunto.
Questões
01. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV/2015) Em um prédio há três caixas d'água
chamadas de A, B e C e, em certo momento, as quantidades de água, em litros, que cada uma contém
aparecem na figura a seguir.
Abrindo as torneiras marcadas com x no desenho, as caixas foram interligadas e os níveis da água se
igualaram.
Considere as seguintes possibilidades:
1. A caixa A perdeu 300 litros.
2. A caixa B ganhou 350 litros.
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3. A caixa C ganhou 50 litros.
É verdadeiro o que se afirma em:
(A) somente 1;
(B) somente 2;
(C) somente 1 e 3;
(D) somente 2 e 3;
(E) 1, 2 e 3.
02. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV/2015) Cada um dos 160 funcionários da
prefeitura de certo município possui nível de escolaridade: fundamental, médio ou superior. O quadro a
seguir fornece algumas informações sobre a quantidade de funcionários em cada nível:
Fundamental Médio Superior
Homens 15 30
Mulheres 13 36
Sabe-se também que, desses funcionários, exatamente 64 têm nível médio. Desses funcionários, o
número de homens com nível superior é:
(A) 30;
(B) 32;
(C) 34;
(D) 36;
(E) 38.
03. (CODEMIG – Advogado Societário – FGV/2015) Abel, Bruno, Caio, Diogo e Elias ocupam,
respectivamente, os bancos 1, 2, 3, 4 e 5, em volta da mesa redonda representada abaixo.
São feitas então três trocas de lugares: Abel e Bruno trocam de lugar entre si, em seguida Caio e Elias
trocam de lugar entre si e, finalmente, Diogo e Abel trocam de lugar entre si.
Considere as afirmativas ao final dessas trocas:
• Diogo é o vizinho à direita de Bruno.
• Abel e Bruno permaneceram vizinhos.
• Caio é o vizinho à esquerda de Abel.
• Elias e Abel não são vizinhos.
É/são verdadeira(s):
(A) nenhuma afirmativa;
(B) apenas uma;
(C) apenas duas;
(D) apenas três;
(E) todas as afirmativas.
04. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV/2015) Francisca tem um saco com
moedas de 1 real. Ela percebeu que, fazendo grupos de 4 moedas, sobrava uma moeda, e, fazendo
grupos de 3 moedas, ela conseguia 4 grupos a mais e sobravam 2 moedas.
O número de moedas no saco de Francisca é:
(A) 49;
(B) 53;
(C) 57;
(D) 61;
(E) 65.
05. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016) Em uma festa com 15 convidados, foram servidos
30 bombons: 10 de morango, 10 de cereja e 10 de pistache. Ao final da festa, não sobrou nenhum
bombom e
• quem comeu bombom de morango comeu também bombom de pistache;
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• quem comeu dois ou mais bombons de pistache comeu também bombom de cereja;
• quem comeu bombom de cereja não comeu de morango.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
É possível que um mesmo convidado tenha comido todos os 10 bombons de pistache.
( ) Certo ( ) Errado
06. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016) Em uma festa com 15 convidados, foram servidos
30 bombons: 10 de morango, 10 de cereja e 10 de pistache. Ao final da festa, não sobrou nenhum
bombom e
• quem comeu bombom de morango comeu também bombom de pistache;
• quem comeu dois ou mais bombons de pistache comeu também bombom de cereja;
• quem comeu bombom de cereja não comeu de morango.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Quem comeu bombom de morango comeu somente um bombom de pistache.
( ) Certo ( ) Errado
Sabe-se que:
• A e B estão juntos.
• E e F não estão juntos.
• D está à direita de A, mas não está em frente de F.
É correto afirmar que:
(A) F está à esquerda de C.
(B) B está em frente de E.
(C) E está à direita de B.
(D) B está à direita de A.
(E) C está em frente de D.
09. (Pref. Barbacena/MG – Advogado – FCM/2016) Maria tem três filhos, Bianca, Celi e João, e seis
netos, Ana, André, Beth, Cláudia, Fernando e Paula. Sabe-se que:
Bianca tem três filhos(as).
Celi tem dois filhos(as).
João tem um(a) filho(a).
Cláudia não tem irmãos.
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Beth é irmã de Paula.
André não tem irmãs.
Respostas
01. Resposta: C.
Somando os valores contidos nas 3 caixas temos: 700 + 150 + 350 = 1200, como o valor da caixa será
igualado temos: 1200/3 = 400l. Logo cada caixa deve ter 400 l.
Então de A: 700 – 400 = 300 l devem sair
De B: 400 – 150 = 250 l devem ser recebidos
De C: Somente mais 50l devem ser recebidos para ficar com 400 (400 – 350 = 50). Logo As
possibilidades corretas são: 1 e 3
02. Resposta: B.
São 160 funcionários
No nível médio temos 64, como 30 são homens, logo 64 – 30 = 34 mulheres
Somando todos os valores fornecidos temos: 15 + 13 + 30 + 34 + 36 = 128
160 – 128 = 32, que é o valor que está em branco em homens com nível superior.
03. Resposta: B.
Imagine que todos estão sentados de frente para mesa. E que isso é o círculo antes e depois: vou
substituir por letras dos respectivos nomes
04. Resposta: B.
Fazendo m = número de moedas e g = número de grupos temos:
Primeiramente temos: m = 4g + 1
Logo após ele informa: m = 3(g +4) + 2
Igualando m, temos: 4g + 1 = 3(g + 4) + 2 → 4g + 1 = 3g + 12 + 2 → 4g – 3g = 14 -1 → g = 13
Para sabermos a quantidade de moedas temos: m = 4.13 + 1 = 52 + 1 = 53.
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- quem comeu bombom de morango comeu também bombom de pistache; - CERTA
Analisando a última temos:
- quem comeu bombom de cereja não comeu de morango. – ERRADA, pois esta contradizendo a
informação anterior.
07. Resposta: A.
Interpretando o enunciado temos a seguinte disposição:
08. Resposta: C.
Substituindo as letras pelas posições no alfabeto:
C - 3º posição do alfabeto / E - 5º posição do alfabeto / H - 8ºposição do alfabeto
L- 12º posição do alfabeto / G- 7º posição do alfabeto / S-19º posição do alfabeto
I - 9º posição do alfabeto / K - 11º posição do alfabeto / Qual será a letra ?
8–5=3
19 – 7 = 12
? – 11 = 9 → ? = 9 + 11 → ? = 20
09. Resposta: D.
Partindo das informações temos:
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Questões
01. (TRE/MT – Técnico Judiciário – CESPE/2015) A negação da proposição: “Se o número inteiro m
> 2 é primo, então o número m é ímpar" pode ser expressa corretamente por:
(A) “O número inteiro m > 2 é não primo e o número m é ímpar".
(B) “Se o número inteiro m > 2 não é primo, então o número m não é ímpar".
(C) “Se o número m não é ímpar, então o número inteiro m > 2 não é primo".
(D) “Se o número inteiro m > 2 não é primo, então o número m é ímpar".
(E) “O número inteiro m > 2 é primo e o número m não é ímpar".
Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e uma é falsa, é necessariamente correto concluir
que
(A) I é verdadeira.
(B) II é falsa.
(C) II é verdadeira.
(D) III é verdadeira.
(E) IV é falsa.
05. (Cespe - Analista do Seguro Social - INSS) Proposições são sentenças que podem ser julgadas
como verdadeiras (V) ou falsas (F), mas não como ambas. Se p e q são proposições, então a proposição
“Se p então q”, denotada por P → Q, terá valor lógico F quando p for V e q for F, e, nos demais casos,
será V. Uma expressão da forma ~p, a negação da proposição p, terá valores lógicos contrários aos de
p. (p v q, lida como “p ou q”, terá valor lógico F quando p e q forem, ambas, F; nos demais casos, será V.
Considere as proposições simples e compostas apresentadas abaixo, denotadas por A, B e C, que
podem ou não estar de acordo com o artigo 50 da Constituição Federal.
A: A prática do racismo é crime afiançável.
B: A defesa do consumidor deve ser promovida pelo Estado.
C: Todo cidadão estrangeiro que cometer crime político em território brasileiro será extraditado.
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De acordo com as valorações V ou F atribuídas corretamente às proposições A, B e C, a partir da
Constituição Federal, julgue o item. Para a simbolização apresentada acima e seus correspondentes
valores lógicos, a proposição B = C é V. Certo ou Errado?
06. Roberta, Rejane e Renata são servidoras de um mesmo órgão público do Poder Executivo Federal.
Em um treinamento, ao lidar com certa situação, observou-se que cada uma delas tomou uma das
seguintes atitudes:
A1: deixou de utilizar avanços técnicos e científicos que estavam ao seu alcance;
A2: alterou texto de documento oficial que deveria apenas ser encaminhado para providências;
A3: buscou evitar situações procrastinatórias.
Cada uma dessas atitudes, que pode ou não estar de acordo com o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (CEP), foi tomada por exatamente uma das servidoras.
Além disso, sabe-se que a servidora Renata tomou a atitude A3 e que a servidora Roberta não tomou a
atitude A1. Essas informações estão comtempladas na tabela a seguir, em cada célula, correspondente
ao cruzamento de uma linha com uma coluna, foi preenchida com V(verdadeiro) ou F(falso) caso
contrário.
A1 A2 A3
Roberta F
Rejane
Renata V
Com base nessas informações, julgue o item seguinte: Se p for a proposição “Rejane alterou texto de
documento oficial que deveria apenas ser encaminhado para providências” e q for a proposição” Renata
buscou evitar situações procrastinatórias”, então a proposição p→q tem valor lógico V. Certo ou errado?
07. (FCC - Oficial de Justiça - TJ/PE) Suponha que exista uma pessoa que só fala mentiras as
terças, quartas e quintas-feiras, enquanto que, nos demais dias da semana, só fala a verdade. Nessas
condições, somente em quais dias da semana seria possível ela fazer a afirmação “Eu menti ontem e
também mentirei amanha”?
(A) Terça e quinta-feira.
(B) Terça e sexta-feira.
(C) Quarta e quinta-feira.
(D) Quarta-feira e sábado.
(E) Quinta-feira e domingo.
08. Na análise de um argumento, podem-se evitar considerações subjetivas, por meio da reescrita das
proposições envolvidas na linguagem da lógica formal. Considere que P, Q, R e S sejam proposições e
que “”, “”, “” e “” sejam os conectores lógicos que representam, respectivamente, “e”, “ou”,
“negação” e o “conector condicional”. Considere também a proposição a seguir: Quando Paulo vai ao
trabalho de ônibus ou de metrô, ele sempre leva um guarda-chuva e também dinheiro trocado.
Assinale a opção que expressa corretamente a proposição acima em linguagem da lógica formal,
assumindo que:
P= “Quando Paulo vai ao trabalho de ônibus”;
Q= “Quando Paulo vai ao trabalho de metrô”;
R= “ele sempre leva um guarda-chuva”;
S= “ele sempre leva dinheiro trocado”.
(A) P (Q R)
(B) (P Q) R
(C) (P Q) (R S)
(D) P (Q (R S))
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(A) p v ~q
(B) p → q
(C) ~p ∧ ~q
(D) p ↔ ~q
(E) (p v ~q) ↔ (q ∧ ~p)
11. Escreva a negação das seguintes proposições numa sentença o mais simples possível.
(A) É falso que não está frio ou que está chovendo.
(B) Se as ações caem aumenta o desemprego.
(C) Ele tem cabelos louros se e somente se tem olhos azuis.
(D) A condição necessária para ser um bom matemático é saber lógica.
(E) Jorge estuda física mas não estuda química.
(Expressões da forma “p mas q” devem ser vistas como “ p e q”)
13.
(A) Supondo V(p Λ q ↔ r v s) = F e V(~r Λ ~s) = V, determine V(p → r Λs).
(B) Supondo V(p Λ (q v r)) = V e V (p v r → q) = F, determine V(p), V(q) e V(r).
(C) Supondo V(p→ q) = V, determine V(p Λ r → q Λ r) e V(p v r → q v r).
15. Escrever as expressões relativas aos circuitos. Simplificá-las e fazer novos esquemas.
(A)
(B)
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16. Verifique a validade ou não dos seguintes argumentos sem utilizar tabela-verdade:
(A) p v q, ~r v ~q ╞ ~p → ~r
(B) p → q v r, q → ~p, s → ~r ╞ ~(p ∧ s)
(C) p → q, r → s, p v s ╞ q v r
(D) Se o déficit público não diminuir, uma condição necessária e suficiente para inflação cair é que os
impostos sejam aumentados. Os impostos serão aumentados somente se o déficit público não diminuir.
Se a inflação cair, os impostos não serão aumentados. Portanto, os impostos não serão aumentados.
20. Demonstre, utilizando as equivalências notáveis, que as relações de implicação são válidas:
(A) Exemplo: Regra da simplificação: p q q
Para provarmos uma relação de implicação temos que demonstrar que a condicional p q q é
tautológica, ou seja, que a condicional p q q V
Desenvolvendo o lado esquerdo da equivalência, tem-se:
p q q (aplicando-se a equiv. de reescrita da condicional)
~(p q) q (aplicando-se a Lei de Morgan)
~p ~q q (aplicando-se lei complementar, ~q q é uma tautologia)
~p V (pela lei da identidade ~p V é um tautologia)
V Portanto, está provado que p q q é uma tautologia
22. Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês
ou Débora fala dinamarquês. Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala espanhol
se e somente se não for verdade que Francisco não fala francês. Ora, Francisco não fala francês e Ching
não fala chinês. Logo,
(A) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.
(B) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
(C) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
(D) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano.
(E) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.
23. Sabe-se que todo o número inteiro n maior do que 1 admite pelo menos um divisor (ou fator)
primo.Se n é primo, então tem somente dois divisores, a saber, 1 e n. Se n é uma potência de um primo
p, ou seja, é da forma ps, então 1, p, p2, ..., ps são os divisores positivos de n. Segue-se daí que a soma
dos números inteiros positivos menores do que 100, que têm exatamente três divisores positivos, é igual
a:
(A) 25
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(B) 87
(C) 112
(D) 121
(E) 169
24. Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica. Por outro lado, se Geografia não é difícil, então
Lógica é difícil. Daí segue-se que, se Artur gosta de Lógica, então:
(A) Se Geografia é difícil, então Lógica é difícil.
(B) Lógica é fácil e Geografia é difícil.
(C) Lógica é fácil e Geografia é fácil.
(D) Lógica é difícil e Geografia é difícil.
(E) Lógica é difícil ou Geografia é fácil.
25. Três suspeitos de haver roubado o colar da rainha foram levados à presença de um velho e sábio
professor de Lógica. Um dos suspeitos estava de camisa azul, outro de camisa branca e o outro de camisa
preta. Sabe-se que um e apenas um dos suspeitos é culpado e que o culpado às vezes fala a verdade e
às vezes mente. Sabe-se, também, que dos outros dois (isto é, dos suspeitos que são inocentes), um
sempre diz a verdade e o outro sempre mente. O velho e sábio professor perguntou, a cada um dos
suspeitos, qual entre eles era o culpado. Disse o de camisa azul: “Eu sou o culpado”. Disse o de camisa
branca, apontando para o de camisa azul: “Sim, ele é o culpado”. Disse, por fim, o de camisa preta: “Eu
roubei o colar da rainha; o culpado sou eu”. O velho e sábio professor de Lógica, então, sorriu e concluiu
corretamente que:
(A) O culpado é o de camisa azul e o de camisa preta sempre mente.
(B) O culpado é o de camisa branca e o de camisa preta sempre mente.
(C) O culpado é o de camisa preta e o de camisa azul sempre mente.
(D) O culpado é o de camisa preta e o de camisa azul sempre diz a verdade.
(E) O culpado é o de camisa azul e o de camisa azul sempre diz a verdade.
26. O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair do castelo, e é condição suficiente para a
duquesa ir ao jardim. Por outro lado, o conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente
para o barão sorrir e é condição necessária para a duquesa ir ao jardim. O barão não sorriu. Logo:
(A) A duquesa foi ao jardim ou o Conde encontrou a princesa.
(B) Se o duque não saiu do castelo, então o Conde encontrou a princesa.
(C) O rei não foi à caça e o Conde não encontrou a princesa.
(D) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim.
(E) O duque saiu do castelo e o rei não foi à caça.
27. (PC-DF - Perito Criminal – FUNIVERSA) Cinco amigos encontraram-se em um bar e, depois de
algumas horas de muita conversa, dividiram igualmente a conta, a qual fora de, exatos, R$ 200,00, já
com a gorjeta incluída. Como se encontravam ligeiramente alterados pelo álcool ingerido, ocorreu uma
dificuldade no fechamento da conta. Depois que todos julgaram ter contribuído com sua parte na despesa,
o total colocado sobre a mesa era de R$ 160,00, apenas, formados por uma nota de R$ 100,00, uma de
R$ 20,00 e quatro de R$ 10,00. Seguiram-se, então, as seguintes declarações, todas verdadeiras:
Imediatamente após essas falas, o garçom, que ouvira atentamente o que fora dito e conhecia todos
do grupo, dirigiu-se exatamente àquele que ainda não havia contribuído para a despesa e disse: — O
senhor pretende usar seu cartão e ficar com o troco em espécie? Com base nas informações do texto, o
garçom fez a pergunta a
(A) Antônio.
(B) Basílio.
(C) Carlos.
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(D) Danton.
(E) Eduardo.
28. (ESAF - Auditor Fiscal da Receita Federal) Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou não caso.
Vou morar em Passárgada ou não compro uma bicicleta. Ora, não vou morar em Passárgada. Assim,
(A) não viajo e caso.
(B) viajo e caso.
(C) não vou morar em Passárgada e não viajo.
(D) compro uma bicicleta e não viajo.
(E) compro uma bicicleta e viajo.
29. (FCC - TST - Técnico Judiciário) A declaração abaixo foi feita pelo gerente de recursos humanos
da empresa X durante uma feira de recrutamento em uma faculdade: “Todo funcionário de nossa empresa
possui plano de saúde e ganha mais de R$ 3.000,00 por mês”. Mais tarde, consultando seus arquivos, o
diretor percebeu que havia se enganado em sua declaração. Dessa forma, conclui-se que,
necessariamente,
(A) dentre todos os funcionários da empresa X, há um grupo que não possui plano de saúde.
(B) o funcionário com o maior salário da empresa X ganha, no máximo, R$ 3.000,00 por mês.
(C) um funcionário da empresa X não tem plano de saúde ou ganha até R$ 3.000,00 por mês.
(D) nenhum funcionário da empresa X tem plano de saúde ou todos ganham até R$ 3.000,00 por mês.
(E) alguns funcionários da empresa X não têm plano de saúde e ganham, no máximo, R$ 3.000,00 por
mês.
30. (CESGRANRIO - Chesf - Analista de Sistemas) Se hoje for uma segunda ou uma quarta-feira,
Pedro terá aula de futebol ou natação. Quando Pedro tem aula de futebol ou natação, Jane o leva até a
escolinha esportiva. Ao levar Pedro até a escolinha, Jane deixa de fazer o almoço e, se Jane não faz o
almoço, Carlos não almoça em casa. Considerando-se a sequência de implicações lógicas acima
apresentadas textualmente, se Carlos almoçou em casa hoje, então hoje
(A) é terça, ou quinta ou sexta-feira, ou Jane não fez o almoço.
(B) Pedro não teve aula de natação e não é segunda-feira.
(C) Carlos levou Pedro até a escolinha para Jane fazer o almoço.
(D) não é segunda, nem quarta, mas Pedro teve aula de apenas uma das modalidades esportivas.
(E) não é segunda, Pedro não teve aulas, e Jane não fez o almoço.
31. (VUNESP- TJM-SP) Se afino as cordas, então o instrumento soa bem. Se o instrumento soa bem,
então toco muito bem. Ou não toco muito bem ou sonho acordado. Afirmo ser verdadeira a frase: não
sonho acordado. Dessa forma, conclui-se que
(A) sonho dormindo.
(B) o instrumento afinado não soa bem.
(C) as cordas não foram afinadas.
(D) mesmo afinado o instrumento não soa bem.
(E) toco bem acordado e dormindo.
Respostas
01. Resposta: E.
P: O número inteiro m>2 é primo
Q: o número m é ímpar
Então temos: p→q
A negação de uma condicional é dada por: p^~q
Portanto:
O número inteiro m>2 é primo e o número m não é ímpar
02. Resposta: C.
Hipótese 1 Hipótese 2 Hipótese 3 Hipótese 4
I F V V V
II V F V V
III V V F V
IV V V V F
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Essas duas hipóteses não se contradizem, podemos começar analisando por elas.
Veja que a hipótese 2 nos diz que o número é 1 (I-Verdadeiro) e o número é 3(III-Verdadeiro)
Na hipótese 4 a mesma situação.
Agora, comparando as hipóteses 1 e 2, percebemos que somente na afirmação II, elas são
verdadeiras.
Quer dizer que: o número não é 2.
Portanto, a afirmação II é verdadeira.
03. Resposta: E.
RvS→T
Para a condicional ser falsa, devemos ter:
V→F
Portanto a afirmação (T: Rosa é engenheira) tem que ser falsa.
E para RvS ser verdadeira, as duas só não podem ser falsas.
Lembrando pela tabela verdade de cada uma:
Condicional
Disjunção
04. Resposta: E.
Aqui estamos tratando de uma proposição composta (Se você se esforçar então irá vencer) formada
por duas proposições simples (você se esforçar) (irá vencer), ligadas pela presença do conectivo (→) “se
então”. O conectivo “se então” liga duas proposições simples da seguinte forma:
Se p então q, ou seja:
→ p será uma proposição simples que por estar antes do então é também conhecida como
antecedente
→ q será uma proposição simples que por estar depois do então é também conhecida como
consequente
→ Se p então q também pode ser lido como p implica em q
→ p é conhecida como condição suficiente para que q ocorra, ou seja, basta que p ocorra para q
ocorrer.
→ q é conhecida como condição necessária para que p ocorra, ou seja, se q não ocorrer então p
também não irá ocorrer.
Logo a seguir está a tabela verdade do “se então”. Tabela Verdade é a forma de representar todas as
combinações possíveis de valores verdadeiros ou falsos de determinadas proposições, sejam elas
simples ou compostas. Observe que para quaisquer valores lógicos de p e q (na realidade uma
combinação de valores de verdadeiros e falsos poderá ocorrer e está sendo estudada logo abaixo). O
número de linhas de uma tabela verdade é dado por: 2n onde n = número de proposições simples. Na
tabela verdade são duas proposições simples e ao todo 22 = 4 linhas.
p q pq
V V V
V F F
F F V
F V V
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Poderíamos resumir a tabela verdade do conectivo “se então” pela seguinte regra: “A implicação p→q
só será FALSA quando p for VERDADEIRA e q for FALSA, nesta ordem”. Observe que estamos falando
da segunda linha. Observe também que todos os demais valores lógicos de p→q que não se tratam da
regra passam a ser verdadeiros (1ª, 3ª e 4ª linhas).
Agora por definição informamos que dado que p→q se verifica então também se verifica que ~q→~p.
Para analisarmos esta afirmação devemos conhecer um novo conectivo, o conectivo “não” ou “negação”,
cuja tabela verdade se verifica a seguir:
p ~p
V F
F V
O “~” representa o conectivo “não” e a tabela verdade do conectivo não é a inversão do valor lógico da
proposição, vejamos, se a proposição p é verdadeira, então ~p é falsa e viceversa, se a proposição p é
falsa, ~p é verdadeira. Desse modo vamos comprovar o que foi afirmado logicamente, ou seja, dado que
p→q posso afirmar que negando a condição necessária eu nego a condição suficiente, observe através
da tabela verdade:
p q ~p ~q pq ~q~p
V V F F V V
V F F V F F
F V V F V V
F F V V V V
Observe que para a mesma entrada de valores (V) ou (F) as colunas que representam os possíveis
valores de p→q e de ~q→~p são exatamente iguais, o que equivale a afirmar que são expressões
logicamente equivalentes. Sabendo um pouco mais a respeito do “se então” vamos ao exercício:
Se você se esforçar então irá vencer
→ você se esforçar é a proposição p também conhecida como antecedente.
→ irá vencer é a proposição q também conhecida como consequente.
→ você se esforçar é a proposição p também conhecida como condição suficiente para que ocorra q→
irá vencer é a proposição q também conhecida como condição necessária para que ocorra q→.
Dado p→q é uma equivalente lógica de: ~q→~p. Ou seja, Se você se esforçar então irá vencer é uma
equivalente lógica de Se você não venceu então você não se esforçou. Observe que p e q podem ser
quaisquer conjuntos de palavras ou símbolos que expressam um sentido completo, por mais absurdo que
pareça basta estar na forma do conectivo “se então” que as regras acima transpostas estão logicamente
corretas. Vamos analisar as alternativas:
Se você se esforçar então irá vencer. Assim sendo,
a) errada, a alternativa “A” encontra erro uma vez que você se esforçar é a condição suficiente para
que você vença, ou seja, basta que você se esforce que você irá vencer, e a afirmação nega isto.
b) errada, na forma p→q, o p é o antecedente e condição suficiente para que q ocorra.
c) errada, esta afirmação sempre vai cair em prova.
Cuidado: Sempre vai levar muitos candidatos ao erro, ao afirmar: Se você se esforçar então irá vencer
a única conclusão possível é de que basta que você se esforce que você irá vencer, e se você não se
esforçar, ora se não ocorreu a condição suficiente nada posso afirmar, se você não se esforçar você
poderá ou não vencer. Na tabela verdade é possível comprovar que (Se você se esforçar então irá vencer
p→q) e (Se você não se esforçar então não irá vencer ~p→~q) não são equivalentes lógicas. Observe
que as proposições p→q e ~p→~q não apresentam os mesmos valores lógicos, ou seja, afirmar uma não
quer dizer afirmar a outra.
d) errada, você vencerá só se se esforçar, indica que seu esforço é condição necessária para você
vencer, o que não é verdade.
e) correta, seu esforço (você se esforçar) é condição suficiente para que você vença.
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06. Resposta: Certo.
Sabendo que cada uma das servidoras tomou apenas uma das atitudes, basta completar a tabela de
acordo com os dados do enunciado:
A1 A2 A3
Roberta F V F
Rejane V F F
Renata F F V
Analisando a questão: Como (a proposição p) “Rejane alterou texto de documento oficial que deveria
apenas ser encaminhado para providências” tem valor lógico F e (a proposição q) “Renata buscou evitar
situações procrastinatórias” tem valor lógico V, a proposição “p → q” pode ser traduzida em “F → V” e,
pela regra do conectivo → (implica), o valor lógico da proposição é V.
07. Resposta: A.
Pelo enunciado, sabemos que a pessoa só fala mentiras as terças, quartas e quintas-feiras. Com o
conectivo “e”, para se ter uma verdade, ambas as sentenças devem ser verdadeiras. Assim, nesse
problema, é preciso analisar dia a dia e procurar um em que não ocorra contradição.
- Domingo, segunda, sexta, sábado: a sentença é falsa, pois nesses dias a pessoa fala a verdade.
Portanto, temos uma contradição.
- Terça e quinta: a sentença é falsa, mas como a pessoa sempre mente na terça e na quinta, não há
contradição.
- Quarta: a sentença é verdadeira, mas como a pessoa mente na quarta, há contradição. Então, a
alternativa “A” satisfaz ao enunciado.
08. Resposta: C.
A proposição composta original possui uma divisão principal, que é o fato de Paulo trabalhar de ônibus
ou metrô; outro aspecto é o fato de ele levar guarda-chuva e dinheiro trocado. Portanto, o conectivo é
o principal, interligando as duas partes da proposição. Na primeira parte da proposição, ou Paulo vai ao
trabalho de ônibus ou vai de metrô. Nesse caso, essa proposição é interligada pelo conectivo “ou”: P
Q.
Já na parte final da proposição, como ele sempre leva um guarda-chuva e também dinheiro trocado,
essa parte da proposição é interligada pelo conectivo “e”: R S. Reunindo então as duas partes da
proposição original, obtém-se (P Q) (R S).
10.(A) ~(p v q)
(B) p → q
(C) ~(p v ~q)
(D) q ↔ ~p
(E) ~p ∧ ~q
13.(A) Supondo V(p Λ q ↔ r v s) = F(1) e V(~r Λ ~s) = V (2), determine V(p → r Λ s).
Solução: De (2) temos que V (r) = V(s) = F; Usando estes resultados em (1) obtemos:
V(p) = V(q) = V, logo,
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V(p → r Λ s) = F
(B) Supondo V(p Λ (q v r)) = V (1) e V(p v r → q) = F (2), determine V(p), V(q) e V(r).
Solução: De (1) concluimos que V(p) = V e V(q v r) = V e de (2) temos que V(q) = F, logo V (r) = V.
(C) Supondo V(p → q) = V, determine V(p Λ r → q Λ r) e V(p v r → q v r).
Solução: Vamos supor V(p Λ r →q Λ r) = F. Temos assim que V(p Λ r) = V e V(q Λ r) = F, o que nos
permite concluir que V(p) = V(r) = V e V(q) = F, o que contradiz V(p → q) = V. Logo, V(p v r → q v r) = V.
Analogamente, mostramos que V(p v r → q v r) = V.
19. (A) p q r (p q) (p r)
pqr
~p (q r) (reescrita da condicional)
(~p q) (~p r) (distributiva)
(p q) (p r) (reescrita da condicional)
(B) p q r (p q) (p r)
pqr
~p (q r) (reescrita da condicional)
~p q r (associativa)
~p ~p q r (idempotente, adicionei um ~p, pois ~p ~p ~p)
(~p q) (~p r) (associativa)
(p q) (p r) (reescrita da condicional)
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(C) p (r s t) (p r) (p s) (p t)
p (r s t)
p (r (s t)) (associativa em s t)
(p r) (p (s t)) (distributiva)
(p r) (p s) (p t) (distributiva)
(D) p q r p (q r)
pqr
~(p q) r (reescrita da condicional)
~p ~q r (De Morgan)
~p (~q r) (associativa)
~p (q r) (reescrita da condicional)
p (q r) (reescrita da condicional)
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(~p q) ~q ~p (De Morgan)
(~q ~p) (~q q) ~p (Distributiva)
(~q ~p) F ~p (Complementares)
(~q ~p) ~p (Identidade)
~(~q ~p) ~p (condicional)
~~q ~~p ~p (De Morgan)
q p ~p (Dupla Negação)
q V (complementares)
V
22. (P1) Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão.
(P2) Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês.
(P3) Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol.
(P4) Mas Elton fala espanhol se e somente se não for verdade que Francisco não fala francês.
(P5) Ora, Francisco não fala francês e Ching não fala chinês.
Ao todo são cinco premissas, formadas pelos mais diversos conectivos (Se então, Ou, Se e somente
se, E). Mas o que importa para resolver este tipo de argumento lógico é que ele só será válido quando
todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão também for verdadeira. Uma boa dica é sempre
começar pela premissa formada com o conectivo e.
Na premissa 5 tem-se: Francisco não fala francês e Ching não fala chinês. Logo para esta proposição
composta pelo conectivo e ser verdadeira as premissas simples que a compõe deverão ser verdadeiras,
ou seja, sabemos que:
Francisco não fala francês
Ching não fala chinês
Na premissa 4 temos: Elton fala espanhol se e somente se não for verdade que Francisco não fala
francês. Temos uma proposição composta formada pelo se e somente se, neste caso, esta premissa
será verdadeira se as proposições que a formarem forem de mesmo valor lógico, ou ambas verdadeiras
ou ambas falsas, ou seja, como se deseja que não seja verdade que Francisco não fala francês e ele fala,
isto já é falso e o antecedente do se e somente se também terá que ser falso, ou seja: Elton não fala
espanhol.
Da premissa 3 tem-se: Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Uma premissa composta
formada por outras duas simples conectadas pelo se então (veja que a vírgula subentende que existe o
então), pois é, a regra do se então é que ele só vai ser falso se o seu antecedente for verdadeiro e o seu
consequente for falso, da premissa 4 sabemos que Elton não fala espanhol, logo, para que a premissa
seja verdadeira só poderemos aceitar um valor lógico possível para o antecedente, ou seja, ele deverá
ser falso, pois F Î F = V, logo: Débora não fala dinamarquês.
Da premissa 2 temos: Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês.
Vamos analisar o consequente do se então, observe: ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês.
(temos um ou exclusivo, cuja regra é, o ou exclusivo, só vai ser falso se ambas forem verdadeiras, ou
ambas falsas), no caso como Ching não fala chinês e Débora não fala dinamarquês, temos: F ou exclusivo
F = F. Se o consequente deu falso, então o antecedente também deverá ser falso para que a premissa
seja verdadeira, logo: Iara não fala italiano.
Da premissa 1 tem-se: Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Ora ocorreu o antecedente,
vamos reparar no consequente... Só será verdadeiro quando V Î V = V pois se o primeiro ocorrer e o
segundo não teremos o Falso na premissa que é indesejado, desse modo: Ana fala alemão.
Observe que ao analisar todas as premissas, e tornarmos todas verdadeiras obtivemos as seguintes
afirmações:
Francisco não fala francês
Ching não fala chinês
Elton não fala espanhol
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Débora não fala dinamarquês
Iara não fala italiano
Ana fala alemão.
A única conclusão verdadeira quando todas as premissas foram verdadeiras é a da alternativa (A),
resposta do problema.
23. Resposta: B.
O número que não é primo é denominado número composto. O número 4 é um número composto.
Todo número composto pode ser escrito como uma combinação de números primos, veja: 70 é um
número composto formado pela combinação: 2 x 5 x 7, onde 2, 5 e 7 são números primos. O problema
informou que um número primo tem com certeza 3 divisores quando puder ser escrito da forma: 1 p p 2,
onde p é um número primo.
Veja que 4 têm apenas três divisores (1, 2 e ele mesmo) e o mesmo ocorre com os demais números
9, 25, 49 e 121 (mas este último já é maior que 100) portanto a soma dos números inteiros positivos
menores do que 100, que têm exatamente três divisores positivos é dada por: 4 + 9 + 25 + 49 = 87.
24. Resposta: B.
O Argumento é uma sequência finita de proposições lógicas iniciais (Premissas) e uma proposição
final (conclusão). A validade de um argumento independe se a premissa é verdadeira ou falsa, observe a
seguir:
Observe que se tem um argumento com duas premissas, P1 (verdadeira) e P2 (falsa) e uma conclusão
C. Veja que este argumento é válido, pois se as premissas se verificarem a conclusão também se verifica:
(P1) Todo cavalo tem 4 patas. Indica que se é cavalo então tem 4 patas, ou seja, posso afirmar que o
conjunto dos cavalos é um subconjunto do conjunto de animais de 4 patas.
(P2) Todo animal de 4 patas tem asas. Indica que se tem 4 patas então o animal tem asas, ou seja,
posso afirmar que o conjunto dos animais de 4 patas é um subconjunto do conjunto de animais que tem
asas.
(C) Todo cavalo tem asas. Indica que se é cavalo então tem asas, ou seja, posso afirmar que o conjunto
de cavalos é um subconjunto do conjunto de animais que tem asas.
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Observe que ao unir as premissas, a conclusão sempre se verifica. Toda vez que fizermos as
premissas serem verdadeiras, a conclusão também for verdadeira, estaremos diante de um argumento
válido. Observe:
Desse modo, o conjunto de cavalos é subconjunto do conjunto dos animais de 4 patas e este por sua
vez é subconjunto dos animais que tem asas. Dessa forma, a conclusão se verifica, ou seja, todo cavalo
tem asas. Agora na questão temos duas premissas e a conclusão é uma das alternativas, logo temos um
argumento. O que se pergunta é qual das conclusões possíveis sempre será verdadeira dadas as
premissas sendo verdadeiras, ou seja, qual a conclusão que torna o argumento válido. Vejamos:
Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica (P1)
Se Geografia não é difícil, então Lógica é difícil. (P2)
Artur gosta de Lógica (P3)
Observe que deveremos fazer as três premissas serem verdadeiras, inicie sua análise pela premissa
mais fácil, ou seja, aquela que já vai lhe informar algo que deseja, observe a premissa três, veja que para
ela ser verdadeira, Artur gosta de Lógica. Com esta informação vamos até a premissa um, onde temos a
presença do “ou exclusivo” um ou especial que não aceita ao mesmo tempo que as duas premissas
sejam verdadeiras ou falsas. Observe a tabela verdade do “ou exclusivo” abaixo:
p q pVq
V V F
V F V
F V V
F F F
Sendo as proposições:
p: Lógica é fácil
q: Artur não gosta de Lógica
p v q = Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica (P1)
Observe que só nos interessa os resultados que possam tornar a premissa verdadeira, ou seja, as
linhas 2 e 3 da tabela verdade. Mas já sabemos que Artur gosta de Lógica, ou seja, a premissa q é falsa,
só nos restando a linha 2, quer dizer que para P1 ser verdadeira, p também será verdadeira, ou seja,
Lógica é fácil. Sabendo que Lógica é fácil, vamos para a P2, temos um se então.
Chamando:
r: Geografia é difícil
~r: Geografia não é difícil (ou Geografia é fácil)
p: Lógica é fácil
(não p) ~p: Lógica é difícil
~r → ~p (lê-se se não r então não p) sempre que se verificar o se então tem-se também que a negação
do consequente gera a negação do antecedente, ou seja: ~(~p) → ~(~r), ou seja, p → r ou Se Lógica é
fácil então Geografia é difícil.
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a) Se Geografia é difícil, então Lógica é difícil. (V → F = F) a regra do “se então” é só ser falso se o
antecedente for verdadeiro e o consequente for falso, nas demais possibilidades ele será sempre
verdadeiro.
b) Lógica é fácil e Geografia é difícil. (V ^ V = V) a regra do “e” é que só será verdadeiro se as
proposições que o formarem forem verdadeiras.
c) Lógica é fácil e Geografia é fácil. (V ^ F = F)
d) Lógica é difícil e Geografia é difícil. (F ^ V = F)
e) Lógica é difícil ou Geografia é fácil. (F v F = F) a regra do “ou” é que só é falso quando as proposições
que o formarem forem falsas.
25. Resposta: A.
Com os dados fazemos a tabela:
Sabe-se que um e apenas um dos suspeitos é culpado e que o culpado às vezes fala a verdade e às
vezes mente. Sabe-se, também, que dos outros dois (isto é, dos suspeitos que são inocentes), um sempre
diz a verdade e o outro sempre mente.
I) Primeira hipótese: Se o inocente que fala verdade é o de camisa azul, não teríamos resposta, pois
o de azul fala que é culpado e então estaria mentindo.
II) Segunda hipótese: Se o inocente que fala a verdade é o de camisa preta, também não teríamos
resposta, observem: Se ele fala a verdade e declara que roubou ele é o culpado e não inocente.
III) Terceira hipótese: Se o inocente que fala a verdade é o de camisa branca achamos a resposta,
observem: Ele é inocente e afirma que o de camisa branca é culpado, ele é o inocente que sempre fala a
verdade. O de camisa branca é o culpado que ora fala a verdade e ora mente (no problema ele está
dizendo a verdade). O de camisa preta é inocente e afirma que roubou, logo ele é o inocente que está
sempre mentindo.
O resultado obtido pelo sábio aluno deverá ser: O culpado é o de camisa azul e o de camisa preta
sempre mente (Alternativa A).
26. Resposta: C.
Uma questão de lógica argumentativa, que trata do uso do conectivo “se então” também representado
por “→”. Vamos a um exemplo:
Se o duque sair do castelo então o rei foi à caça. Aqui estamos tratando de uma proposição composta
(Se o duque sair do castelo então o rei foi à caça) formada por duas proposições simples (duque sair do
castelo) (rei ir à caça), ligadas pela presença do conectivo (→) “se então”. O conectivo “se então” liga
duas proposições simples da seguinte forma: Se p então q, ou seja:
→ p será uma proposição simples que por estar antes do então é também conhecida como
antecedente.
→ q será uma proposição simples que por estar depois do então é também conhecida como
consequente.
→ Se p então q também pode ser lido como p implica em q.
→ p é conhecida como condição suficiente para que q ocorra, ou seja, basta que p ocorra para q
ocorrer.
→ q é conhecida como condição necessária para que p ocorra, ou seja, se q não ocorrer então p
também não irá ocorrer.
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2) O rei ir à caça é condição suficiente para a duquesa ir ao jardim. Chamando A (proposição rei ir à
caça) e C (proposição duquesa ir ao jardim) podemos escrever que se A então C ou A → C. Lembre-se
de que ser condição suficiente é ser antecedente no “se então”.
3) O conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente para o barão sorrir. Chamando D
(proposição conde encontrar a princesa) e E (proposição barão sorrir) podemos escrever que D se e
somente se E ou D ↔ E (conhecemos este conectivo como um bicondicional, um conectivo onde tanto
o antecedente quanto o consequente são condição necessária e suficiente ao mesmo tempo), onde
poderíamos também escrever E se e somente se D ou E → D.
4) O conde encontrar a princesa é condição necessária para a duquesa ir ao jardim. Chamando D
(proposição conde encontrar a princesa) e C (proposição duquesa ir ao jardim) podemos escrever que se
C então D ou C → D. Lembre-se de que ser condição necessária é ser consequente no “se então”.
A única informação claramente dada é que o barão não sorriu, ora chamamos de E (proposição barão
sorriu). Logo barão não sorriu = ~E (lê-se não E).
Dado que ~E se verifica e D ↔ E, ao negar a condição necessária nego a condição suficiente: esse
modo ~E → ~D (então o conde não encontrou a princesa).
Se ~D se verifica e C → D, ao negar a condição necessária nego a condição suficiente: ~D → ~C (a
duquesa não foi ao jardim).
Se ~C se verifica e A → C, ao negar a condição necessária nego a condição suficiente: ~C → ~A
(então o rei não foi à caça).
Se ~A se verifica e B → A, ao negar a condição necessária nego a condição suficiente: ~A → ~B (então
o duque não saiu do castelo).
Observe entre as alternativas, que a única que afirma uma proposição logicamente correta é a
alternativa C, pois realmente deduziu-se que o rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa.
27. Resposta: D.
Como todas as informações dadas são verdadeiras, então podemos concluir que:
1 - Basílio pagou;
2 - Carlos pagou;
3 - Antônio pagou, justamente, com os R$ 100,00 e pegou os R$ 60,00 de troco que, segundo Carlos,
estavam os R$ 50,00 pagos por Eduardo, então...
4 - Eduardo pagou com a nota de R$ 50,00.
28. Resposta: B.
1°: separar a informação que a questão forneceu: "não vou morar em passárgada".
2°: lembrando-se que a regra do ou diz que: para ser verdadeiro tem de haver pelo menos uma
proposição verdadeira.
3°: destacando-se as informações seguintes:
- caso ou compro uma bicicleta.
- viajo ou não caso.
- vou morar em passárgada ou não compro uma bicicleta.
Logo:
- vou morar em pasárgada (F)
- não compro uma bicicleta (V)
- caso (V)
- compro uma bicicleta (F)
- viajo (V)
- não caso (F)
Conclusão: viajo, caso, não compro uma bicicleta.
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Outra forma:
c = casar
b = comprar bicicleta
v = viajar
p = morar em Passárgada
Temos as verdades:
c ou b
v ou ~c
p ou ~b
Transformando em implicações:
~c → b = ~b → c
~v → ~c = c → v
~p → ~b
Assim:
~p → ~b
~b → c
c→v
Por transitividade:
~p → c
~p → v
Não morar em passárgada implica casar. Não morar em passárgada implica viajar.
29. Resposta: C.
A declaração dizia:
“Todo funcionário de nossa empresa possui plano de saúde e ganha mais de R$ 3.000,00 por mês”.
Porém, o diretor percebeu que havia se enganado, portanto, basta que um funcionário não tenha plano
de saúde ou ganhe até R$ 3.000,00 para invalidar, negar a declaração, tornando-a desse modo FALSA.
Logo, necessariamente, um funcionário da empresa X não tem plano de saúde ou ganha até R$ 3.000,00
por mês.
Proposição composta no conectivo “e” - “Todo funcionário de nossa empresa possui plano de saúde e
ganha mais de R$ 3.000,00 por mês”. Logo: basta que uma das proposições seja falsa para a declaração
ser falsa.
1ª Proposição: Todo funcionário de nossa empresa possui plano de saúde.
2ª Proposição: ganha mais de R$ 3.000,00 por mês.
Lembre-se que no enunciado não fala onde foi o erro da declaração do gerente, ou seja, pode ser na
primeira proposição e não na segunda ou na segunda e não na primeira ou nas duas que o resultado será
falso.
Na alternativa C a banca fez a negação da primeira proposição e fez a da segunda e as ligaram no
conectivo “ou”, pois no conectivo “ou” tanto faz a primeira ser verdadeira ou a segunda ser verdadeira,
desde que haja uma verdadeira para o resultado ser verdadeiro.
Atenção: A alternativa “E” está igualzinha, só muda o conectivo que é o “e”, que obrigaria que o erro
da declaração fosse nas duas.
A questão pede a negação da afirmação: Todo funcionário de nossa empresa possui plano de saúde
“e” ganha mais de R$ 3.000,00 por mês.
Essa fica assim ~(p ^ q).
A negação dela ~pv~q
A 1ª proposição tem um Todo que é quantificador universal, para negá-lo utilizamos um quantificador
existencial. Pode ser: um, existe um, pelo menos, existem...
No caso da questão ficou assim: Um funcionário da empresa não possui plano de saúde “ou” ganha
até R$ 3.000,00 por mês. A negação de ganha mais de 3.000,00 por mês, é ganha até 3.000,00.
30. Resposta: B.
Sendo:
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Segunda = S e Quarta = Q,
Pedro tem aula de Natação = PN e
Pedro tem aula de Futebol = PF.
V = conectivo ou e → = conectivo Se, ... então, temos:
S V Q → PF V PN
Sendo Je = Jane leva Pedro para a escolinha e ~Je = a negação, ou seja Jane não leva Pedro a
escolinha. Ainda temos que ~Ja = Jane deixa de fazer o almoço e C = Carlos almoça em Casa e ~C =
Carlos não almoça em casa, temos:
PF V PN → Je
Je → ~Ja
~Ja → ~C
Em questões de raciocínio lógico devemos admitir que todas as proposições compostas são
verdadeiras. Ora, o enunciado diz que Carlos almoçou em casa, logo a proposição ~C é Falsa.
~Ja → ~C
Para a proposição composta ~Ja → ~C ser verdadeira, então ~Ja também é falsa.
~Ja → ~C
Na proposição acima desta temos que Je → ~Ja, contudo já sabemos que ~Ja é falsa. Pela mesma
regra do conectivo Se, ... então, temos que admitir que Je também é falsa para que a proposição
composta seja verdadeira.
Na proposição acima temos que PF V PN → Je, tratando PF V PN como uma proposição individual e
sabendo que Je é falsa, para esta proposição composta ser verdadeira PF V PN tem que ser falsa.
Ora, na primeira proposição composta da questão, temos que S V Q → PF V PN e pela mesma regra
já citada, para esta ser verdadeira S V Q tem que ser falsa. Bem, agora analisando individualmente S V
Q como falsa, esta só pode ser falsa se as duas premissas simples forem falsas. E da mesma maneira
tratamos PF V PN.
Representação lógica de todas as proposições:
S V Q → PF V PN
(f) (f) (f) (f)
F F
PF V PN → Je
F F
Je → ~Ja
F F
~Ja → ~C
F F
Conclusão: Carlos almoçou em casa hoje, Jane fez o almoço e não levou Pedro à escolinha esportiva,
Pedro não teve aula de futebol nem de natação e também não é segunda nem quarta. Agora é só marcar
a questão cuja alternativa se encaixa nesse esquema.
31. Resposta: C.
Dê nome:
A = AFINO as cordas;
I = INSTRUMENTO soa bem;
T = TOCO bem;
S = SONHO acordado.
Montando as proposições:
1° - A → I
2° - I → T
3° - ~T V S (ou exclusivo)
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Como S = FALSO; ~T = VERDADEIRO, pois um dos termos deve ser verdadeiro (equivale ao nosso
“ou isso ou aquilo, escolha UM”).
~T = V
T=F
I→T
(F)
Em muitos casos, é um macete que funciona nos exercícios “lotados de condicionais”, sendo assim o
F passa para trás.
Assim: I = F
Novamente: A → I
(F)
O FALSO passa para trás. Com isso, A = FALSO. ~A = Verdadeiro = As cordas não foram afinadas.
Outra forma: partimos da premissa afirmativa ou de conclusão; última frase:
Não sonho acordado será VERDADE
Admita todas as frases como VERDADE
Ficando assim de baixo para cima
Ou não toco muito bem (V) ou sonho acordado (F) = V
Se o instrumento soa bem (F) então toco muito bem (F) = V
Se afino as cordas (F), então o instrumento soa bem (F) = V
A dica é trabalhar com as exceções: na condicional só dá falso quando a primeira V e a segunda F.
Na disjunção exclusiva (ou... ou) as divergentes se atraem o que dá verdade. Extraindo as conclusões
temos que:
Não toco muito bem, não sonho acordado como verdade.
Se afino as corda deu falso, então não afino as cordas.
Se o instrumento soa bem deu falso, então o instrumento não soa bem.
Joga nas alternativas:
(A) sonho dormindo (você não tem garantia de que sonha dormindo, só temos como verdade que não
sonho acordado, pode ser que você nem sonhe).
(B) o instrumento afinado não soa bem deu que: Não afino as cordas.
(C) Verdadeira: as cordas não foram afinadas.
(D) mesmo afinado (Falso deu que não afino as cordas) o instrumento não soa bem.
(E) toco bem acordado e dormindo, absurdo. Deu não toco muito bem e não sonho acordado.
CONJUNTOS
Conjunto é uma reunião, agrupamento de pessoas, seres, objetos, classes…, que possuem a mesma
característica, nos dá ideia de coleção.
Noções Primitivas
Na teoria dos conjuntos três noções são aceitas sem definições:
- Conjunto;
- Elemento;
- E a pertinência entre um elemento e um conjunto.
Um cacho de bananas, um cardume de peixes ou uma porção de livros são todos exemplos de
conjuntos.
Conjuntos, como usualmente são concebidos, têm elementos. Um elemento de um conjunto pode ser
uma banana, um peixe ou um livro. Convém frisar que um conjunto pode ele mesmo ser elemento de
algum outro conjunto.
Em geral indicaremos os conjuntos pelas letras maiúsculas A, B, C, ..., X, e os elementos pelas letras
minúsculas a, b, c, ..., x, y, ..., embora não exista essa obrigatoriedade.
A relação de pertinência que nos dá um relacionamento entre um elemento e um conjunto.
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Se x é um elemento de um conjunto A, escreveremos x A.
Lê-se: x é elemento de A ou x pertence a A.
Exemplos:
- Conjunto das vogais
Igualdade de Conjuntos
Dois conjuntos A = B são ditos iguais (ou idênticos) se todos os seus elementos são iguais, e
escrevemos A = B. Caso haja algum que não o seja dizemos que estes conjuntos são distintos e
escrevemos A ≠ B.
Exemplos:
1) A = {3, 5, 7} e B = {x| x é primo e 3 ≤ x ≤ 7}, então A = B.
2) B = {6, 9,10} e C = {10, 6, 9}, então B = C, note que a ordem dos elementos não altera a igualdade
dos conjuntos.
Tipos de Conjuntos
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- Conjunto Universo
Reunião de todos os conjuntos que estamos trabalhando.
Exemplo:
Quando falamos de números naturais, temos como Conjunto Universo os números inteiros positivos.
- Conjunto Vazio
Conjunto vazio é aquele que não possui elementos. Representa-se por 0 ou, simplesmente { }.
Exemplo:
A = {x| x é natural e menor que 0}
- Conjunto Unitário
Conjunto caracterizado por possuir apenas um único elemento.
Exemplos:
- Conjunto dos números naturais compreendidos entre 2 e 4. A = {3}
- Conjunto dos números inteiros negativos compreendidos entre -5 e -7. B = {- 6}
Relação de Pertinência
A pertinência é representada pelo símbolo ∈ (pertence) ou não pertence). Ele relaciona elemento
com conjunto.
Exemplo:
Seja o conjunto B={1, 3, 5, 7}
* 1ϵ B, 3 ϵ B, 5 ϵ B
* 2 B, 6 B , 9 B
Subconjuntos
Quando todos os elementos de um conjunto A são também elementos de um outro conjunto B, dizemos
que A é subconjunto de B.
Podemos dizer ainda que subconjunto é quando formamos vários conjuntos menores com as mesmas
caraterísticas de um conjunto maior.
Exemplos:
- B = {2, 4} A = {2, 3, 4, 5, 6}, pois 2 {2, 3, 4, 5, 6} e 4 {2, 3, 4, 5 ,6}
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1) Todo conjunto A é subconjunto dele próprio;
2) O conjunto vazio, por convenção, é subconjunto de qualquer conjunto;
3) O conjunto das partes é o conjunto formado por todos os subconjuntos de A.
Relação de inclusão
Deve ser usada para estabelecer relação entre conjuntos com conjuntos, verificando se um conjunto
é subconjunto ou não de outro conjunto.
Representamos as relações de inclusão pelos seguintes símbolos:
- União de conjuntos
A união (ou reunião) dos conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem
a A ou a B. Representa-se por A B.
Simbolicamente: A B = {x | x A ou x B}
Exemplos:
- {2, 3} {4, 5, 6} = {2, 3, 4, 5, 6}
- {2, 3, 4} {3, 4, 5} = {2, 3, 4, 5}
- {2, 3} {1, 2, 3, 4} = {1, 2, 3, 4}
- {a, b} = {a, b}
- Intersecção de conjuntos
A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem,
simultaneamente, a A e a B. Representa-se por A B. Simbolicamente: A B = {x | x A e x B}
Exemplos:
- {2, 3, 4} {3, 5} = {3}
- {1, 2, 3} {2, 3, 4} = {2, 3}
- {2, 3} {1, 2, 3, 5} = {2, 3}
- {2, 4} {3, 5, 7} =
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- Propriedades dos conjuntos disjuntos
1) A U (A ∩ B) = A
2) A ∩ (A U B) = A
3) Distributiva da reunião em relação à intersecção: A U (B U C) = (A U B) ∩ (A U C)
4) Distributiva da intersecção em relação à união: A ∩ (B U C) = (A ∩ B) U (A ∩ C)
Note que ao subtrairmos os elementos comuns (𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)) evitamos que eles sejam contados duas
vezes.
Observações:
a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo um deles estiver contido no outro, ainda assim
a relação dada será verdadeira.
b) Podemos ampliar a relação do número de elementos para três ou mais conjuntos com a mesma
eficiência.
- Diferença
A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A
e não pertencem a B. Representa-se por A – B. Para determinar a diferença entre conjuntos, basta
observamos o que o conjunto A tem de diferente de B.
Simbolicamente: A – B = {x | x A e x B}
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Exemplos:
- A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2} A – B = {1, 3} e B – A =
- A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4} A – B = {1} e B – A = {4}
- A = {0, 2, 4} e B = {1 ,3 ,5} A – B = {0, 2, 4} e B – A = {1, 3, 5}
Note que A – B ≠ B - A
- Complementar
Dados dois conjuntos A e B, tais que B ⊂ A (B é subconjunto de A), chama-se complementar de B
em relação a A o conjunto A - B, isto é, o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B.
Exemplos:
Seja S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. Então:
a) A = {2, 3, 4} A = {0, 1, 5, 6}
b) B = {3, 4, 5, 6 } B = {0, 1, 2}
c) C = C = S
Exemplos:
1) Numa pesquisa sobre a preferência por dois partidos políticos, A e B, obteve-se os seguintes
resultados. Noventa e duas disseram que gostam do partido A, oitenta pessoas disseram que gostam do
partido B e trinta e cinco pessoas disseram que gostam dos dois partidos. Quantas pessoas responderam
a pesquisa?
Resolução pela Fórmula
» n(A U B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B)
» n(A U B) = 92 + 80 – 35
» n(A U B) = 137
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2) Num grupo de motoristas, há 28 que dirigem automóvel, 12 que dirigem motocicleta e 8 que dirigem
automóveis e motocicleta. Quantos motoristas há no grupo?
(A) 16 motoristas
(B) 32 motoristas
(C) 48 motoristas
(D) 36 motoristas
Resolução:
3) Em uma cidade existem duas empresas de transporte coletivo, A e B. Exatamente 70% dos
estudantes desta cidade utilizam a Empresa A e 50% a Empresa B. Sabendo que todo estudante da
cidade é usuário de pelo menos uma das empresas, qual o % deles que utilizam as duas empresas?
(A) 20%
(B) 25%
(C) 27%
(D) 33%
(E) 35%
Resolução:
70 – 50 = 20.
20% utilizam as duas empresas.
Resposta: A.
Questões
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02. (EBSERH/HU-UFS/SE - Tecnólogo em Radiologia - AOCP) Em uma pequena cidade, circulam
apenas dois jornais diferentes. O jornal A e o jornal B. Uma pesquisa realizada com os moradores dessa
cidade mostrou que 33% lê o jornal A, 45% lê o jornal B, e 7% leem os jornais A e B. Sendo assim,
quantos por centos não leem nenhum dos dois jornais?
(A) 15%
(B) 25%
(C) 27%
(D) 29%
(E) 35%
03. (TRT 19ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC) Dos 46 técnicos que estão aptos para arquivar
documentos 15 deles também estão aptos para classificar processos e os demais estão aptos para
atender ao público. Há outros 11 técnicos que estão aptos para atender ao público, mas não são capazes
de arquivar documentos. Dentre esses últimos técnicos mencionados, 4 deles também são capazes de
classificar processos. Sabe-se que aqueles que classificam processos são, ao todo, 27 técnicos.
Considerando que todos os técnicos que executam essas três tarefas foram citados anteriormente, eles
somam um total de
(A) 58.
(B) 65.
(C) 76.
(D) 53.
(E) 95.
06. (PREF. CAMAÇARI/BA – TÉC. VIGILÂNCIA EM SAÚDE NM – AOCP) Considere dois conjuntos
A e B, sabendo que 𝐴 ∩ 𝐵 = {3}, 𝐴 ∪ 𝐵 = {0; 1; 2; 3; 5} 𝑒 𝐴 − 𝐵 = {1; 2}, assinale a alternativa que
apresenta o conjunto B.
(A) {1;2;3}
(B) {0;3}
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(C) {0;1;2;3;5}
(D) {3;5}
(E) {0;3;5}
07. (INES – Técnico em Contabilidade – MAGNUS CONCURSOS) Numa biblioteca são lidos apenas
dois livros, K e Z. 80% dos seus frequentadores leem o livro K e 60% o livro Z. Sabendo-se que todo
frequentador é leitor de pelo menos um dos livros, a opção que corresponde ao percentual de
frequentadores que leem ambos, é representado:
(A) 26%
(B) 40%
(C) 34%
(D) 78%
(E) 38%
08. (METRÔ/SP – ENGENHEIRO SEGURANÇA DO TRABALHO – FCC) Uma pesquisa, com 200
pessoas, investigou como eram utilizadas as três linhas: A, B e C do Metrô de uma cidade. Verificou-se
que 92 pessoas utilizam a linha A; 94 pessoas utilizam a linha B e 110 pessoas utilizam a linha C. Utilizam
as linhas A e B um total de 38 pessoas, as linhas A e C um total de 42 pessoas e as linhas B e C um total
de 60 pessoas; 26 pessoas que não se utilizam dessas linhas. Desta maneira, conclui-se corretamente
que o número de entrevistados que utilizam as linhas A e B e C é igual a
(A) 50.
(B) 26.
(C) 56.
(D) 10.
(E) 18.
09. (INES – Técnico em Contabilidade – MAGNUS CONCURSOS) Numa recepção, foram servidos
os salgados pastel e casulo. Nessa, estavam presentes 10 pessoas, das quais 5 comeram pastel, 7
comeram casulo e 3 comeram as duas. Quantas pessoas não comeram nenhum dos dois salgados?
(A) 0
(B) 5
(C) 1
(D) 3
(E) 2
10. (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro Militar – COVEST – UNEMAT) Em uma
pesquisa realizada com alunos de uma universidade pública sobre a utilização de operadoras de celular,
constatou-se que 300 alunos utilizam a operadora A, 270 utilizam a operadora B, 150 utilizam as duas
operadoras (A e B) e 80 utilizam outras operadoras distintas de A e B.
Quantas pessoas foram consultadas?
(A) 420
(B) 650
(C) 500
(D) 720
(E) 800
Respostas
01. Resposta: C.
De acordo com os dados temos:
7 vereadores se inscreveram nas 3.
APENAS 12 se inscreveram em educação e saúde (o 12 não deve ser tirado de 7 como costuma fazer
nos conjuntos, pois ele já desconsidera os que se inscreveram nos três)
APENAS 8 se inscreveram em saúde e saneamento básico.
São 30 vereadores que se inscreveram nessas 3 comissões, pois 13 dos 43 não se inscreveram.
Portanto, 30 – 7 – 12 – 8 = 3
Se inscreveram em educação e saneamento 3 vereadores.
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Em saneamento se inscreveram: 3 + 7 + 8 = 18
02. Resposta: D.
26 + 7 + 38 + x = 100
x = 100 - 71
x = 29%
03. Resposta: B.
Técnicos arquivam e classificam: 15
Arquivam e atendem: 46 – 15 = 31
Classificam e atendem: 4
Classificam: 15 + 4 = 19 como são 27 faltam 8
Dos 11 técnicos aptos a atender ao público 4 são capazes de classificar processos, logo apenas 11 -
4 = 7 técnicos são aptos a atender ao público.
Somando todos os valores obtidos no diagrama teremos: 31 + 15 + 7 + 4 + 8 = 65 técnicos.
04. Resposta: D.
O diagrama mostra o número de atletas que ganharam medalhas.
No caso das intersecções, devemos multiplicar por 2 por ser 2 medalhas e na intersecção das três
medalhas multiplica-se por 3.
Intersecções:
6 ∙ 2 = 12
1∙2=2
4∙2=8
3∙3=9
Somando as outras:
2 + 5 + 8 + 12 + 2 + 8 + 9 = 46
05. Resposta: B.
Se nos basearmos na tabuada do 3, teremos o seguinte conjunto
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A = {3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30}
10 elementos.
06. Resposta: E.
A intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é elemento de B.
A – B são os elementos que tem em A e não em B.
Então de A B, tiramos que B = {0; 3; 5}.
07. Resposta: B.
80 – x + x + 60 – x = 100
- x = 100 - 140
x = 40%
08. Resposta: E.
92-[38-x+x+42-x]+94-[38-x+x+60-x]+110-[42-x+x+60-x]+(38-x)+x+(42-x)+(60-x)+26=200
92 - [80 - x] + 94 - [98 - x] + 110 - [102 - x] + 38 + 42 – x + 60 – x + 26 = 200
92 – 80 +x + 94 – 98 +x + 110 – 102 + x + 166 -2x = 200
x + 462 – 280 = 200 x + 182 = 200 x = 200-182 x = 18
09. Resposta: C.
2 + 3 + 4 + x = 10
x = 10 - 9
x=1
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10. Resposta: C.
O conjunto dos números naturais é representado pela letra maiúscula N e estes números são
construídos com os algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que também são conhecidos como algarismos
indo-arábicos. Embora o zero não seja um número natural no sentido que tenha sido proveniente de
objetos de contagens naturais, iremos considerá-lo como um número natural uma vez que ele tem as
mesmas propriedades algébricas que estes números.
Na sequência consideraremos que os naturais têm início com o número zero e escreveremos este
conjunto como: N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
As reticências (três pontos) indicam que este conjunto não tem fim. N é um conjunto com infinitos
números.
Excluindo o zero do conjunto dos números naturais, o conjunto será representado por:
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}
Subconjuntos notáveis em N:
4 - Números primos
P={2,3,5,7,11,13...}
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b) O sucessor de 0 é 1.
c) O sucessor de 3 é 4.
- Se um número natural é sucessor de outro, então os dois números juntos são chamados números
consecutivos.
Exemplos:
a) 1 e 2 são números consecutivos.
b) 7 e 8 são números consecutivos.
c) 50 e 51 são números consecutivos.
- Vários números formam uma coleção de números naturais consecutivos se o segundo é sucessor do
primeiro, o terceiro é sucessor do segundo, o quarto é sucessor do terceiro e assim sucessivamente.
Exemplos:
a) 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são consecutivos.
b) 7, 8 e 9 são consecutivos.
c) 50, 51, 52 e 53 são consecutivos.
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número
dado).
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero.
a) O antecessor do número m é m-1.
b) O antecessor de 2 é 1.
c) O antecessor de 56 é 55.
d) O antecessor de 10 é 9.
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais pares. Embora uma sequência
real seja outro objeto matemático denominado função, algumas vezes utilizaremos a denominação
sequência dos números naturais pares para representar o conjunto dos números naturais pares: P = {0,
2, 4, 6, 8, 10, 12, ...}
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais ímpares, às vezes também
chamados, a sequência dos números ímpares. I = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...}
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- Divisão de Números Naturais
Dados dois números naturais, às vezes necessitamos saber quantas vezes o segundo está contido no
primeiro. O primeiro número que é o maior é denominado dividendo e o outro número que é menor é o
divisor. O resultado da divisão é chamado quociente. Se multiplicarmos o divisor pelo quociente
obteremos o dividendo.
No conjunto dos números naturais, a divisão não é fechada, pois nem sempre é possível dividir um
número natural por outro número natural e na ocorrência disto a divisão não é exata.
- Em uma divisão exata de números naturais, o divisor deve ser menor do que o dividendo.
35 : 7 = 5
- Em uma divisão exata de números naturais, o dividendo é o produto do divisor pelo quociente.
35 = 5 x 7
- A divisão de um número natural n por zero não é possível pois, se admitíssemos que o quociente
fosse q, então poderíamos escrever: n ÷ 0 = q e isto significaria que: n = 0 x q = 0 o que não é correto!
Assim, a divisão de n por 0 não tem sentido ou ainda é dita impossível.
Questões
01. (SABESP – APRENDIZ – FCC) A partir de 1º de março, uma cantina escolar adotou um sistema
de recebimento por cartão eletrônico. Esse cartão funciona como uma conta corrente: coloca-se crédito
e vão sendo debitados os gastos. É possível o saldo negativo. Enzo toma lanche diariamente na cantina
e sua mãe credita valores no cartão todas as semanas. Ao final de março, ele anotou o seu consumo e
os pagamentos na seguinte tabela:
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(D) débito de R$ 5,00.
(E) empatado suas despesas e seus créditos.
02. (PREF. IMARUI/SC – AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS - PREF. IMARUI) José, funcionário
público, recebe salário bruto de R$ 2.000,00. Em sua folha de pagamento vem o desconto de R$ 200,00
de INSS e R$ 35,00 de sindicato. Qual o salário líquido de José?
(A) R$ 1800,00
(B) R$ 1765,00
(C) R$ 1675,00
(D) R$ 1665,00
03. (Professor/Pref.de Itaboraí) O quociente entre dois números naturais é 10. Multiplicando-se o
dividendo por cinco e reduzindo-se o divisor à metade, o quociente da nova divisão será:
(A) 2
(B) 5
(C) 25
(D) 50
(E) 100
06. (Pref. Niterói) João e Maria disputaram a prefeitura de uma determinada cidade que possui apenas
duas zonas eleitorais. Ao final da sua apuração o Tribunal Regional Eleitoral divulgou a seguinte tabela
com os resultados da eleição. A quantidade de eleitores desta cidade é:
1ª Zona 2ª Zona
Eleitoral Eleitoral
João 1750 2245
Maria 850 2320
Nulos 150 217
Brancos 18 25
Abstenções 183 175
(A) 3995
(B) 7165
(C) 7532
(D) 7575
(E) 7933
. 113
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(C) 1500
(D) 3000
(E) 2000
Considerando que, ao se imprimir um lote com 5 000 calendários, os cinco primeiros saíram perfeitos
e o sexto saiu com defeito e que essa mesma sequência se manteve durante toda a impressão do lote, é
correto dizer que o número de calendários perfeitos desse lote foi
(A) 3 642.
(B) 3 828.
(C) 4 093.
(D) 4 167.
(E) 4 256.
Respostas
01. Resposta: B.
Crédito: 40 + 30 + 35 + 15 = 120
Débito: 27 + 33 + 42 + 25 = 127
120 – 127 = - 7
Ele tem um débito de R$ 7,00.
02. Resposta: B.
2000 – 200 = 1800 – 35 = 1765
O salário líquido de José é R$ 1.765,00.
03. Resposta: E.
D= dividendo
d= divisor
Q = quociente = 10
R= resto = 0 (divisão exata)
Equacionando:
D = d.Q + R
D = d.10 + 0 D = 10d
Pela nova divisão temos:
𝑑 𝑑
5𝐷 = 2 . 𝑄 → 5. (10𝑑) = 2 . 𝑄 , isolando Q temos:
. 114
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50𝑑 2
𝑄= → 𝑄 = 50𝑑. → 𝑄 = 50.2 → 𝑄 = 100
𝑑 𝑑
2
04. Resposta: B.
2100
= 175
12
05. Resposta: A.
345 – 67 = 278
Depois ganhou 90
278 + 90 = 368
06. Resposta: E.
Vamos somar a 1ª Zona: 1750 + 850 + 150 + 18 + 183 = 2951
2ª Zona: 2245 + 2320 + 217 + 25 + 175 = 4982
Somando os dois: 2951 + 4982 = 7933
07. Resposta: D.
15000
= 3000
5
Cada região terá 3000 voluntários.
08. Resposta: E.
Sabemos que 9. 3 = 27 e que, para sobrar 1, devemos fazer 27 + 1 = 28.
09. Resposta: A.
Se o sucessor é 23, o dobro do número é 22, portanto o número é 11.
(11 + 1)2 = 24
10. Resposta: D.
Vamos dividir 5000 pela sequência repetida (6):
5000 / 6 = 833 + resto 2.
Isto significa que saíram 833. 5 = 4165 calendários perfeitos, mais 2 calendários perfeitos que restaram
na conta de divisão.
Assim, são 4167 calendários perfeitos.
Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião do conjunto dos números naturais N = {0,
1, 2, 3, 4,..., n,...}, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto é denotado pela
letra Z (Zahlen = número em alemão).
. 115
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- O conjunto dos números inteiros não nulos:
Z* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4,...};
Z* = Z – {0}
Módulo: chama-se módulo de um número inteiro a distância ou afastamento desse número até o zero,
na reta numérica inteira. Representa-se o módulo por | |.
O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0
O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7
O módulo de –9 é 9 e indica-se |–9| = 9
O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo.
Números Opostos: Dois números inteiros são ditos opostos um do outro quando apresentam soma
zero; assim, os pontos que os representam distam igualmente da origem.
Exemplo: O oposto do número 3 é -3, e o oposto de -3 é 3, pois 3 + (-3) = (-3) + 3 = 0
No geral, dizemos que o oposto, ou simétrico, de a é – a, e vice-versa; particularmente o oposto de
zero é o próprio zero.
O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negativo
nunca pode ser dispensado.
. 116
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Considere as seguintes situações:
1 - Na segunda-feira, a temperatura de Monte Sião passou de +3 graus para +6 graus. Qual foi a
variação da temperatura?
Esse fato pode ser representado pela subtração: (+6) – (+3) = +3
2 - Na terça-feira, a temperatura de Monte Sião, durante o dia, era de +6 graus. À Noite, a temperatura
baixou de 3 graus. Qual a temperatura registrada na noite de terça-feira?
Esse fato pode ser representado pela adição: (+6) + (–3) = +3
Se compararmos as duas igualdades, verificamos que (+6) – (+3) é o mesmo que (+6) + (–3).
Temos:
(+6) – (+3) = (+6) + (–3) = +3
(+3) – (+6) = (+3) + (–6) = –3
(–6) – (–3) = (–6) + (+3) = –3
Daí podemos afirmar: Subtrair dois números inteiros é o mesmo que adicionar o primeiro com o oposto
do segundo.
Fique Atento: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., entre outros, precedidos de sinal
negativo, tem o seu sinal invertido, ou seja, é dado o seu oposto.
Considerando os exemplos dados, concluímos que, para efetuar a divisão exata de um número inteiro
por outro número inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo pelo módulo do divisor.
Exemplo: (+7): (–2) ou (–19) : (–5) são divisões que não podem ser realizadas em Z, pois o resultado
não é um número inteiro.
- No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa e não tem a propriedade da existência
do elemento neutro.
- Não existe divisão por zero.
- Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de zero, é zero, pois o produto de qualquer
número inteiro por zero é igual a zero.
Exemplo: 0: (–10) = 0 b) 0 : (+6) = 0 c) 0 : (–1) = 0
. 117
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Regra de Sinais da Multiplicação e Divisão:
→ Sinais iguais (+) (+); (-) (-) = resultado sempre positivo.
→ Sinais diferentes (+) (-); (-) (+) = resultado sempre negativo.
Exemplos:
33 = (3) x (3) x (3) = 27
(-5)5 = (-5) x (-5) x (-5) x (-5) x (-5) = -3125
(-7)² = (-7) x (-7) = 49
(+9)² = (+9) x (+9) = 81
- Propriedades da Potenciação:
1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a base e somam-se os expoentes. (–7)3
. (–7)6 = (–7)3+6 = (–7)9
Atenção: Não existe a raiz quadrada de um número inteiro negativo no conjunto dos números
inteiros.
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didáticos e até mesmo ocorre em algumas aulas
aparecimento de:
9 = ± 3, mas isto está errado. O certo é: 9 = +3
. 118
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Observamos que não existe um número inteiro não negativo que multiplicado por ele mesmo resulte
em um número negativo.
A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a operação que resulta em outro número inteiro
que elevado ao cubo seja igual ao número a. Aqui não restringimos os nossos cálculos somente aos
números não negativos.
Exemplos:
3
(a) 8 = 2, pois 2³ = 8.
(b) 8 = –2, pois (–2)³ = -8.
3
3
(c) 27 = 3, pois 3³ = 27.
(d) 27 = –3, pois (–3)³ = -27.
3
Observação: Ao obedecer à regra dos sinais para o produto de números inteiros, concluímos que:
(1) Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número inteiro negativo.
(2) Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz de qualquer número inteiro.
Questões
01. (FUNDAÇÃO CASA – AGENTE EDUCACIONAL – VUNESP) Para zelar pelos jovens internados
e orientá-los a respeito do uso adequado dos materiais em geral e dos recursos utilizados em atividades
educativas, bem como da preservação predial, realizou-se uma dinâmica elencando “atitudes positivas”
e “atitudes negativas”, no entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um classificasse
suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo (+4) pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude
negativa. Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes anotadas, o total de pontos
atribuídos foi
(A) 50.
(B) 45.
(C) 42.
(D) 36.
(E) 32.
02. (UEM/PR – AUXILIAR OPERACIONAL – UEM) Ruth tem somente R$ 2.200,00 e deseja gastar a
maior quantidade possível, sem ficar devendo na loja.
Verificou o preço de alguns produtos:
TV: R$ 562,00
DVD: R$ 399,00
Micro-ondas: R$ 429,00
Geladeira: R$ 1.213,00
. 119
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Na aquisição dos produtos, conforme as condições mencionadas, e pagando a compra em dinheiro, o
troco recebido será de:
(A) R$ 84,00
(B) R$ 74,00
(C) R$ 36,00
(D) R$ 26,00
(E) R$ 16,00
Carla Mateus
1ª Partida Ganhou 520 pontos 1ª Partida Perdeu 280 pontos
2ª Partida Perdeu 220 pontos 2ª Partida Ganhou 675 pontos
3ª Partida Perdeu 485 pontos 3ª Partida Ganhou 295 pontos
4ª partida Ganhou 635 pontos 4ª partida Perdeu 115 pontos
06. (CASA DA MOEDA) O quadro abaixo indica o número de passageiros num voo entre Curitiba e
Belém, com duas escalas, uma no Rio de Janeiro e outra em Brasília. Os números positivos indicam a
quantidade de passageiros que subiram no avião e os negativos, a quantidade dos que desceram em
cada cidade.
Curitiba +240
Rio de Janeiro -194
+158
Brasília -108
+94
. 120
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07. (Pref.de Niterói) As variações de temperatura nos desertos são extremas. Supondo que durantes
o dia a temperatura seja de 45ºC e à noite seja de -10ºC, a diferença de temperatura entre o dia e noite,
em ºC será de:
(A) 10
(B) 35
(C) 45
(D) 50
(E) 55
08. (Pref.de Niterói) Um trabalhador deseja economizar para adquirir a vista uma televisão que custa
R$ 420,00. Sabendo que o mesmo consegue economizar R$ 35,00 por mês, o número de meses que ele
levará para adquirir a televisão será:
(A) 6
(B) 8
(C) 10
(D) 12
(E) 15
09. (Pref.de Niterói) Um estudante empilhou seus livros, obtendo uma única pilha 52cm de altura.
Sabendo que 8 desses livros possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem espessura
de 3cm, o número de livros na pilha é:
(A) 10
(B) 15
(C) 18
(D) 20
(E) 22
Respostas
01. Resposta: A.
50-20=30 atitudes negativas
20.4=80
30.(-1)=-30
80-30=50
02. Resposta: D.
Geladeira + Micro-ondas + DVD = 1213 + 429 + 399 = 2041
Geladeira + Micro-ondas + TV = 1213 + 429 + 562 = 2204, extrapola o orçamento
Geladeira + TV + DVD = 1213 + 562 + 399 = 2174, é a maior quantidade gasta possível dentro do
orçamento.
Troco:2200 – 2174 = 26 reais
03. Resposta: D.
Maior inteiro menor que 8 é o 7
Menor inteiro maior que - 8 é o - 7.
Portanto: 7(- 7) = - 49
04. Resposta: C.
Carla: 520 – 220 – 485 + 635 = 450 pontos
. 121
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Mateus: - 280 + 675 + 295 – 115 = 575 pontos
Diferença: 575 – 450 = 125 pontos
05. Resposta: B.
Moto: 2 rodas
Carro: 4
12.2=24
124-24=100
100/4=25 carros
06. Resposta: D.
240 - 194 + 158 - 108 + 94 = 190
07. Resposta: E.
45 – (- 10) = 55
08. Resposta: D.
420 : 35 = 12 meses
09. Resposta: D.
São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm
Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm, temos:
52 - 16 = 36 cm de altura de livros de 3 cm
36 : 3 = 12 livros de 3 cm
O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.
10. Resposta: E.
8 + 13 = 21
21– 15 = 6
25 – 6 = 19
m
Um número racional é o que pode ser escrito na forma , onde m e n são números inteiros, sendo
n
que n deve ser diferente de zero. Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de m por n.
Como podemos observar, números racionais podem ser obtidos através da razão entre dois números
inteiros, razão pela qual, o conjunto de todos os números racionais é denotado por Q. Assim, é comum
encontrarmos na literatura a notação:
m
Q = { : m e n em Z, n diferente de zero}
n
. 122
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Representação Decimal das Frações
p
Tomemos um número racional , tal que p não seja múltiplo de q. Para escrevê-lo na forma decimal,
q
basta efetuar a divisão do numerador pelo denominador.
Nessa divisão podem ocorrer dois casos:
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:
2
= 0,4
5
1
= 0,25
4
35
= 8,75
4
153
= 3,06
50
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-
se periodicamente Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1
= 0,333...
3
1
= 0,04545...
22
167
= 2,53030...
66
Existem frações muito simples que são representadas por formas decimais infinitas, com uma
característica especial: existe um período.
Aproveitando o exemplo acima temos 0,333... = 3. 1/101 + 3 . 1/102 + 3 . 1/103 + 3 . 1/104 ...
9
0,9 =
10
57
5,7 =
10
76
0,76 =
100
348
3,48 =
100
5 1
0,005 = =
1000 200
. 123
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
2º) Devemos achar a fração geratriz da dízima dada; para tanto, vamos apresentar o procedimento
através de alguns exemplos:
Exemplos:
3
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração .
9
2) Seja a dízima 5, 1717....
O período que se repete é o 17, logo dois noves no denominador (99). Observe também que o 5 é a
parte inteira, logo ele vem na frente:
17 512
5→ 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 → (5.99 + 17) = 512, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
99 99
512
Assim, a geratriz de 5,1717... é a fração .
99
Neste caso para transformarmos uma dízima periódica simples em fração basta utilizarmos o
dígito 9 no denominador para cada quantos dígitos tiver o período da dízima.
232 1222
1 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 − 𝑎 → (1.990 + 232) = 1222, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
990 990
611
Simplificando por 2, obtemos x = , a fração geratriz da dízima 1, 23434...
495
Módulo ou valor absoluto: É a distância do ponto que representa esse número ao ponto de abscissa
zero.
Exemplos:
3 3
. Indica-se =
3 3
1) Módulo de – é
2 2 2 2
. 124
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3 3 3 3
2) Módulo de + é . Indica-se =
2 2 2 2
3 3
Números Opostos: Dizemos que – e são números racionais opostos ou simétricos e cada um
2 2
3 3
deles é o oposto do outro. As distâncias dos pontos – e ao ponto zero da reta são iguais.
2 2
Inverso de um Número Racional
𝒂 −𝒏 𝒃 𝒏
( ) ,𝒂 ≠ 𝟎 = ( ) ,𝒃 ≠ 𝟎
𝒃 𝒂
Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem infinitos números racionais.
O produto dos números racionais a/b e c/d também pode ser indicado por a/b × c/d, a/b.c/d . Para
realizar a multiplicação de números racionais, devemos obedecer à mesma regra de sinais que vale em
toda a Matemática:
Podemos assim concluir que o produto de dois números com o mesmo sinal é positivo, mas o
produto de dois números com sinais diferentes é negativo.
. 125
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
2) Associativa da adição: Para todos a, b, c em Q: a + ( b + c ) = ( a + b ) + c
3) Comutativa da adição: Para todos a, b em Q: a + b = b + a
4) Elemento neutro da adição: Existe 0 em Q, que adicionado a todo q em Q, proporciona o próprio q,
isto é: q + 0 = q
5) Elemento oposto: Para todo q em Q, existe -q em Q, tal que q + (–q) = 0
6) Associativa da multiplicação: Para todos a, b, c em Q: a × ( b × c ) = ( a × b ) × c
7) Comutativa da multiplicação: Para todos a, b em Q: a × b = b × a
8) Elemento neutro da multiplicação: Existe 1 em Q, que multiplicado por todo q em Q, proporciona o
próprio q, isto é: q × 1 = q
a
9) Elemento inverso da multiplicação: Para todo q = em Q, q diferente de zero, existe :
b
b a b
q-1 = em Q: q × q-1 = 1 x =1
a b a
10) Distributiva da multiplicação: Para todos a, b, c em Q: a × ( b + c ) = ( a × b ) + ( a × c )
Exemplos:
2 2 2 2
3
8
a) = . . =
5 5 5 5 125
1 1 1 1
3
b) = . . =
1
2 2 2 2 8
Propriedades da Potenciação:
1) Toda potência com expoente 0 é igual a 1.
0
2
= 1
5
3) Toda potência com expoente negativo de um número racional diferente de zero é igual a outra
potência que tem a base igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expoente
anterior.
2 2
3 5 25
= =
5 3 9
. 126
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
5) Toda potência com expoente par é um número positivo.
1 1 1
2
1
= . =
5 5 5 25
6) Produto de potências de mesma base. Para reduzir um produto de potências de mesma base a uma
só potência, conservamos a base e somamos os expoentes.
2 3 23 5
2 2 2 2 2 2 2 2 2
. = . . . .
5 5 5 5 5 5 5 5 5
7) Quociente de potências de mesma base. Para reduzir um quociente de potências de mesma base
a uma só potência, conservamos a base e subtraímos os expoentes.
3 3 3 3 3
5 2 . . . . 5 2 3
3 3 2 2 2 2 2 3 3
:
2 2 3 3
. 2 2
2 2
8) Potência de Potência. Para reduzir uma potência de potência a uma potência de um só expoente,
conservamos a base e multiplicamos os expoentes.
3 3
1 2 2 2
1 1 1
2
1
2 2 2
1
3 2
1
6
1 2 1
3.2
1
6
. . ou
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
2) 0,216 Representa o produto 0,6. 0,6 . 0,6 ou (0,6)3. Logo, 0,6 é a raiz cúbica de 0,216. Indica-se
3
0,216 = 0,6.
Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o número zero ou um número racional positivo.
Logo, os números racionais negativos não têm raiz quadrada em Q.
100 10 10
O número não tem raiz quadrada em Q, pois tanto como , quando elevados ao
9 3 3
100
quadrado, dão .
9
Um número racional positivo só tem raiz quadrada no conjunto dos números racionais se ele for um
quadrado perfeito.
2
O número não tem raiz quadrada em Q, pois não existe número racional que elevado ao quadrado
3
2
dê .
3
Questões
. 127
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(A) 1/4
(B) 3/10
(C) 2/9
(D) 4/5
(E) 3/2
02. (UEM/PR – AUXILIAR OPERACIONAL – UEM) Dirce comprou 7 lapiseiras e pagou R$ 8,30, em
cada uma delas. Pagou com uma nota de 100 reais e obteve um desconto de 10 centavos. Quantos reais
ela recebeu de troco?
(A) R$ 40,00
(B) R$ 42,00
(C) R$ 44,00
(D) R$ 46,00
(E) R$ 48,00
06. (SABESP – APRENDIZ – FCC) Em um jogo matemático, cada jogador tem direito a 5 cartões
marcados com um número, sendo que todos os jogadores recebem os mesmos números. Após todos os
jogadores receberem seus cartões, aleatoriamente, realizam uma determinada tarefa que também é
sorteada. Vence o jogo quem cumprir a tarefa corretamente. Em uma rodada em que a tarefa era colocar
os números marcados nos cartões em ordem crescente, venceu o jogador que apresentou a sequência
14
(𝐴) − 4; −1; √16; √25; 3
14
(𝐵) − 1; −4; √16; ; √25
3
14
(𝐶) − 1; −4; ; √16; ; √25
3
14
(𝐷) − 4; −1; √16; ; √25
3
14
(𝐸 ) − 4; −1; ; √16; √25
3
. 128
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
07. (Sabesp/SP – Agente de Saneamento Ambiental – FCC) Somando-se certo número positivo x
ao numerador, e subtraindo-se o mesmo número x do denominador da fração 2/3 obtém-se como
resultado, o número 5. Sendo assim, x é igual a
(A) 52/25.
(B) 13/6.
(C) 7/3.
(D) 5/2.
(E) 47/23.
08. (SABESP – APRENDIZ – FCC) Mariana abriu seu cofrinho com 120 moedas e separou-as:
− 1 real: ¼ das moedas
− 50 centavos: 1/3 das moedas
− 25 centavos: 2/5 das moedas
− 10 centavos: as restantes
Mariana totalizou a quantia contida no cofre em
(A) R$ 62,20.
(B) R$ 52,20.
(C) R$ 50,20.
(D) R$ 56,20.
(E) R$ 66,20.
09. (PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB) Numa operação policial de rotina, que abordou 800
pessoas, verificou-se que 3/4 dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as
mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.
Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial?
(A) 145
(B) 185
(C) 220
(D) 260
(E) 120
01. Resposta: B.
Somando português e matemática:
1 9 5 + 9 14 7
+ = = =
4 20 20 20 10
O que resta gosta de ciências:
7 3
1− =
10 10
02. Resposta: B.
8,3 ∙ 7 = 58,1
Como recebeu um desconto de 10 centavos, Dirce pagou 58 reais
Troco:100 – 58 = 42 reais
03. Resposta: C.
2 2 1
+ +
5 9 3
Mmc(3,5,9)=45
. 129
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18+10+15 43
45
= 45
O restante estuda alemão: 2/45
2
180 ∙ =8
45
04. Resposta: D.
𝑠𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙: 617,16 + 185,15 = 802,31
ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑠: 8,5 ∙ 8 = 68
𝑚ê𝑠 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜: 802,31 + 68,00 − 28,40 = 841,91
Salário foi R$ 841,91.
05. Resposta: B.
1,3333...= 12/9 = 4/3
1,5 = 15/10 = 3/2
4 3 17
3+2= 6 =1
3 4 17
2+3 6
06. Resposta: D.
√16 = 4
√25 = 5
14
3
= 4,67
14
A ordem crescente é : −4; −1; √16; 3
; √25
07. Resposta B.
2+𝑥
=5
3−𝑥
15 − 5𝑥 = 2 + 𝑥
6𝑥 = 13
13
𝑥=
6
08. Resposta: A.
1
1 𝑟𝑒𝑎𝑙: 120 ∙ = 30 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
4
1
50 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 3 ∙ 120 = 40 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
2
25 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 5 ∙ 120 = 48 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
10 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 120 − 118 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠 = 2 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
30 + 40 ∙ 0,5 + 48 ∙ 0,25 + 2 ∙ 0,10 = 62,20
Mariana totalizou R$ 62,20.
09. Resposta: A.
3
800 ∙ 4 = 600 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠
1
600 ∙ 5 = 120 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠
Como 3/4 eram homens, 1/4 eram mulheres
1
800 ∙ 4 = 200 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑒𝑠 ou 800-600=200 mulheres
1
200 ∙ 8 = 25 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠
. 130
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
10. Resposta: C.
9 75 675
∙ = = 45 𝑎𝑛𝑜𝑠
5 3 15
MDC
O máximo divisor comum(MDC) de dois ou mais números é o maior número que é divisor comum de
todos os números dados. Consideremos:
Observando os divisores comuns, podemos identificar o maior divisor comum dos números 18 e 24,
ou seja: MDC (18, 24) = 6.
MMC
O mínimo múltiplo comum(MMC) de dois ou mais números é o menor número positivo que é múltiplo
comum de todos os números dados. Consideremos:
Observando os múltiplos comuns, podemos identificar o mínimo múltiplo comum dos números 6 e 8,
ou seja: MMC (6, 8) = 24
. 131
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Decomposição isolada em fatores primos
Para obter o MMC de dois ou mais números por esse processo, procedemos da seguinte maneira:
Questões
02. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB) O policiamento em uma praça da cidade é realizado por
um grupo de policiais, divididos da seguinte maneira:
Toda vez que o grupo completo se encontra, troca informações sobre as ocorrências. O tempo mínimo
em minutos, entre dois encontros desse grupo completo será:
(A) 160
(B) 200
(C) 240
(D) 150
(E) 180
. 132
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04. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) Fernanda divide as despesas de um
apartamento com suas amigas. À Fernanda coube pagar a conta de água a cada três meses, a conta de
luz a cada dois meses e o aluguel a cada quatro meses. Sabendo-se que ela pagou as três contas juntas
em março deste ano, esses três pagamentos irão coincidir, novamente, no ano que vem, em
(A) fevereiro.
(B) março.
(C) abril.
(D) maio.
(E) junho.
07. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB) Osvaldo é responsável pela manutenção das
motocicletas, dos automóveis e dos caminhões de sua empresa. Esses veículos são revisados
periodicamente, com a seguinte frequência:
Todas as motocicletas a cada 3 meses;
Todos os automóveis a cada 6 meses;
Todos os caminhões a cada 8 meses.
Se todos os veículos foram revisados, ao mesmo tempo, no dia 19 de maio de 2014, o número mínimo
de meses para que todos eles sejam revisados juntos novamente é:
(A) 48
(B) 32
(C) 24
(D) 16
(E) 12
. 133
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
09. (UNIFESP – Mestre em Edificações - Infraestrutura – VUNESP) Uma pessoa comprou um
pedaço de tecido de 3 m de comprimento por 1,40 m de largura para confeccionar lenços. Para isso,
decide cortar esse tecido em pedaços quadrados, todos de mesmo tamanho e de maior lado possível.
Sabendo que não ocorreu nenhuma sobra de tecido e que o tecido todo custou R$ 31,50, então o preço
de custo, em tecido, de cada lenço foi de
(A) R$ 0,30.
(B) R$ 0,25.
(C) R$ 0,20.
(D) R$ 0,15.
(E) R$ 0,10.
10. (UNIFESP – Engenheiro Mecânico – VUNESP) Iniciando seu treinamento, dois ciclistas partem
simultaneamente de um mesmo ponto de uma pista. Mantendo velocidades constantes, Lucas demora
18 minutos para completar cada volta, enquanto Daniel completa cada volta em 15 minutos. Sabe-se que
às 9 h 10 min eles passaram juntos pelo ponto de partida pela primeira vez, desde o início do treinamento.
Desse modo, é correto afirmar que às 8 h 25 min, Daniel já havia completado um número de voltas igual
a
(A) 2.
(B) 3.
(C) 4.
(D) 5
(E) 7.
Respostas
01. Resposta: D.
Fazendo o mdc entre os números teremos:
60 = 2².3.5
72 = 2³.3³
48 = 24.3
Mdc(60,72,48) = 2².3 = 12
60/12 = 5
72/12 = 6
48/12 = 4
Somando a quantidade de envelopes por provas teremos: 5 + 6 + 4 = 15 envelopes ao todo.
02. Resposta: C.
Devemos achar o mmc (40,60,80)
𝑚𝑚𝑐(40,60,80) = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 3 ∙ 5 = 240
03. Resposta: B.
Como os trens passam de 2,4 e 1,8 minutos, vamos achar o mmc(18,24) e dividir por 10, assim
acharemos os minutos
. 134
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Mmc(18,24)=72
Portanto, será 7,2 minutos
1 minuto---60s
0,2--------x
x = 12 segundos
Portanto se encontrarão depois de 7 minutos e 12 segundos
04. Resposta: B.
Devemos fazer o m.m.c. (3, 2, 4) = 12 meses
Como ela pagou as três contas juntas em MARÇO, após 12 meses, pagará as três contas juntas
novamente em MARÇO.
05. Resposta: D.
m.m.c. (4, 6, 8, 10, 12) = 120
06. Resposta: E.
m.m.c. (4, 5, 6) = 60 meses
60 meses / 12 = 5 anos
Portanto, 2010 + 5 = 2015
07. Resposta: C.
m.m.c. (3, 6, 8) = 24 meses
08. Resposta: C.
m.d.c. (18, 42) = 6
Assim:
* Produto A: 18 / 6 = 3 galões
* Produto B: 42 / 6 = 7 galões
Total = 3 + 7 = 10 galões
09. Resposta: A.
m.d.c. (140, 300) = 20 cm
* Área de cada lenço: 20 . 20 = 400 cm²
* Área Total: 300 . 140 = 42000 cm²
42000 / 400 = 105 lenços
31,50 / 105 = R$ 0,30 (preço de 1 lenço)
10. Resposta: B.
m.m.c. (15, 18) = 90 min = 1h30
Portanto, às 9h10, Daniel completou: 90 / 15 = 6 voltas.
Como 9h10 – 8h25 = 45 min, equivale à metade do que Daniel percorreu, temos que:
6 / 2 = 3 voltas.
MÚLTIPLOS E DIVISORES
“30 é divisível por 6 porque existe um número natural (5) que multiplicado por 6 dá como resultado 30.”
Um número natural a é divisível por um número natural b, não-nulo, se existir um número natural c, tal
que c . b = a.
Ainda com relação ao exemplo 30 : 6 = 5, temos que:
30 é múltiplo de 6, e 6 é divisor de 30.
Conjunto dos múltiplos de um número natural: É obtido multiplicando-se esse número pela
sucessão dos números naturais: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,...
Para acharmos o conjunto dos múltiplos de 7, por exemplo, multiplicamos por 7 cada um dos números
da sucessão dos naturais:
. 135
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7x0=0
7x1=7
7 x 2 = 14
7 x 3 = 21
7 x 4 = 28
7 x 5 = 35
⋮
O conjunto formado pelos resultados encontrados forma o conjunto dos múltiplos de 7: M(7) = {0, 7,
14, 21, 28,...}.
Observações:
- Todo número natural é múltiplo de si mesmo.
- Todo número natural é múltiplo de 1.
- Todo número natural, diferente de zero, tem infinitos múltiplos.
- O zero é múltiplo de qualquer número natural.
- Os múltiplos do número 2 são chamados de números pares, e a fórmula geral desses números é 2k
(k N). Os demais são chamados de números ímpares, e a fórmula geral desses números é 2k + 1 (k
N).
O mesmo se aplica para os números inteiros, tendo k Z.
Critérios de divisibilidade
São regras práticas que nos possibilitam dizer se um número é ou não divisível por outro, sem
efetuarmos a divisão.
Divisibilidade por 3: Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos de seus
algarismos é divisível por 3.
Exemplos:
a) 65385 é divisível por 3, pois 6 + 5 + 3 + 8 + 5 = 27, e 27 é divisível por 3.
b) 15443 não é divisível por 3, pois 1+ 5 + 4 + 4 + 3 = 17, e 17 não é divisível por 3.
Divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4 quando seus dois algarismos são 00 ou formam um
número divisível por 4.
Exemplos:
a) 536400 é divisível por 4, pois termina em 00.
b) 653524 é divisível por 4, pois termina em 24, e 24 é divisível por 4.
c) 76315 não é divisível por 4, pois termina em 15, e 15 não é divisível por 4.
Divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo.
Exemplos:
a) 430254 é divisível por 6, pois é divisível por 2 e por 3 (4 + 3 + 0 + 2 + 5 + 4 = 18).
b) 80530 não é divisível por 6, pois não é divisível por 3 (8 + 0 + 5 + 3 + 0 = 16).
c) 531561 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.
. 136
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Divisibilidade por 7: Um número é divisível por 7 quando o último algarismo do número, multiplicado
por 2, subtraído do número sem o algarismo, resulta em um número múltiplo de 7. Neste, o processo será
repetido a fim de diminuir a quantidade de algarismos a serem analisados quanto à divisibilidade por 7.
Exemplo: 41909 é divisível por 7 conforme podemos conferir: 9.2 = 18 ; 4190 – 18 = 4172 → 2.2 = 4 ;
417 – 4 = 413 → 3.2 = 6 ; 41 – 6 = 35 ; 35 é multiplo de 7.
Divisibilidade por 8: Um número é divisível por 8 quando seus três últimos algarismos forem 000 ou
formarem um número divisível por 8.
Exemplos:
a) 57000 é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos são 000.
b) 67024 é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos formam o número 24, que é divisível por
8.
c) 34125 não é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos formam o número 125, que não é
divisível por 8.
Divisibilidade por 9: Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos de seus
algarismos formam um número divisível por 9.
Exemplos:
a) 6253461 é divisível por 9, pois 6 + 2 + 5 + 3 + 4 + 6 + 1 = 27 é divisível por 9.
b) 325103 não é divisível por 9, pois 3 + 2 + 5 + 1 + 0 + 3 = 14 não é divisível por 9.
Divisibilidade por 10: Um número é divisível por 10 quando seu algarismo da unidade termina em
zero.
Exemplos:
a) 563040 é divisível por 10, pois termina em zero.
b) 246321 não é divisível por 10, pois não termina em zero.
Divisibilidade por 11: Um número é divisível por 11 quando a diferença entre a soma dos algarismos
de posição ímpar e a soma dos algarismos de posição par resulta em um número divisível por 11 ou
quando essas somas forem iguais.
Exemplos:
- 43813:
a) 1º 3º 5º Algarismos de posição ímpar.(Soma dos algarismos de posição impar: 4 + 8 + 3 =
15.)
4 3 8 1 3
2º 4º Algarismos de posição par.(Soma dos algarismos de posição par:3 + 1 = 4)
-83415721:
b) 1º 3º 5º 7º (Soma dos algarismos de posição ímpar:8 + 4 + 5 + 2 = 19)
8 3 4 1 5 7 2 1
2º 4º 6º 8º (Soma dos algarismos de posição par:3 + 1 + 7 + 1 = 12)
19 – 12 = 7 diferença que não é divisível por 11. Logo 83415721 não é divisível por 11.
Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12 quando é divisível por 3 e por 4 ao mesmo tempo.
Exemplos:
a) 78324 é divisível por 12, pois é divisível por 3 ( 7 + 8 + 3 + 2 + 4 = 24) e por 4 (termina em 24).
b) 652011 não é divisível por 12, pois não é divisível por 4 (termina em 11).
c) 863104 não é divisível por 12, pois não é divisível por 3 ( 8 + 6 + 3 +1 + 0 + 4 = 22).
Divisibilidade por 15: Um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo.
Exemplos:
a) 650430 é divisível por 15, pois é divisível por 3 ( 6 + 5 + 0 + 4 + 3 + 0 =18) e por 5 (termina em 0).
b) 723042 não é divisível por 15, pois não é divisível por 5 (termina em 2).
c) 673225 não é divisível por 15, pois não é divisível por 3 ( 6 + 7 + 3 + 2 + 2 + 5 = 25).
. 137
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Fatoração numérica
Essa fatoração se dá através da decomposição em fatores primos. Para decompormos um número
natural em fatores primos, dividimos o mesmo pelo seu menor divisor primo, após pegamos o quociente
e dividimos o pelo seu menor divisor, e assim sucessivamente até obtermos o quociente 1. O produto de
todos os fatores primos representa o número fatorado.
Exemplo:
Para sabermos quais são esses 6 divisores basta pegarmos cada fator da decomposição e seu
respectivo expoente natural que varia de zero até o expoente com o qual o fator se apresenta na
decomposição do número natural.
Exemplo:
12 = 22 . 31 → 22 = 20,21 e 22 ; 31 = 30 e 31, teremos:
20 . 30=1
20 . 31=3
21 . 30=2
21 . 31=2.3=6
22 . 31=4.3=12
22 . 30=4
O conjunto de divisores de 12 são: D(12) = {1, 2, 3, 4, 6, 12}
A soma dos divisores é dada por: 1 + 2 + 3 + 4 + 6 + 12 = 28
Observação
Para sabermos o conjunto dos divisores inteiros de 12, basta multiplicarmos o resultado por 2 (dois
divisores, um negativo e o outro positivo).
Assim teremos que D(12) = 6.2 = 12 divisores inteiros.
Questões
02. (Professor/Pref.Itaboraí) O máximo divisor comum entre dois números naturais é 4 e o produto
dos mesmos 96. O número de divisores positivos do mínimo múltiplo comum desses números é:
(A) 2
(B) 4
(C) 6
(D) 8
(E) 10
. 138
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
03. (Pedagogia/DEPEN) Considere um número divisível por 6, composto por 3 algarismos distintos e
pertencentes ao conjunto A={3,4,5,6,7}.A quantidade de números que podem ser formados sob tais
condições é:
(A) 6
(B) 7
(C) 9
(D) 8
(E) 10
04. (Pref.de Niterói) No número a=3x4, x representa um algarismo de a. Sabendo-se que a é divisível
por 6, a soma dos valores possíveis para o algarismo x vale:
(A) 2
(B) 5
(C) 8
(D) 12
(E) 15
05. (BANCO DO BRASIL/CESGRANRIO) Em uma caixa há cartões. Em cada um dos cartões está
escrito um múltiplo de 4 compreendido entre 22 e 82. Não há dois cartões com o mesmo número escrito,
e a quantidade de cartões é a maior possível. Se forem retirados dessa caixa todos os cartões nos quais
está escrito um múltiplo de 6 menor que 60, quantos cartões restarão na caixa?
(A)12
(B)11
(C)3
(D)5
(E) 10
Respostas
01. Resposta: A.
Vamos decompor o número 40 em fatores primos.
40 = 23 . 51 ; pela regra temos que devemos adicionar 1 a cada expoente:
3 + 1 = 4 e 1 + 1 = 2 ; então pegamos os resultados e multiplicamos 4.2 = 8, logo temos 8 divisores
de 40.
02. Resposta: D.
Sabemos que o produto de MDC pelo MMC é:
MDC (A, B). MMC (A, B) = A.B, temos que MDC (A, B) = 4 e o produto entre eles 96, logo:
4 . MMC (A, B) = 96 → MMC (A, B) = 96/4 → MMC (A, B) = 24, fatorando o número 24 temos:
. 139
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
24 = 23 .3 , para determinarmos o número de divisores, pela regra, somamos 1 a cada expoente e
multiplicamos o resultado:
(3 + 1).(1 + 1) = 4.2 = 8
03. Resposta: D.
Para ser divisível por 6 precisa ser divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo, e por isso deverá ser par
também, e a soma dos seus algarismos deve ser um múltiplo de 3.
Logo os finais devem ser 4 e 6:
354, 456, 534, 546, 564, 576, 654, 756, logo temos 8 números.
04. Resposta: E.
Para ser divisível por 6 precisa ser divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo. Um número é divisível por 3
quando a sua soma for múltiplo de 3.
3 + x + 4 = .... os valores possíveis de x são 2, 5 e 8, logo 2 + 5 + 8 = 15
05. Resposta: A.
Um número é divisível por 4 quando seus dois algarismos são 00 ou formam um número divisível por
4.
Vamos enumerar todos os múltiplos de 4: 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, 52, 56, 60, 64, 68, 72, 76, 80 (15
ao todo).
Retirando os múltiplos de 6 menores que 60 temos: 24, 36 e 48 (3 ao todo)
Logo: 15 – 3 = 12
06. Resposta: A.
Se dividimos 4096 por 1024, obtemos como resultado 4. Com isso percebemos que 4096 é o produto
de 1024 x 4, e 4096 x 4 = 16384. Então fica evidente que todos os números são múltiplos de 4. Logo para
sabermos a sequência basta dividirmos 1024/4 = 256 e 256/4 = 64.
Com isso completamos a sequência: 256; 64.
07. Resposta: C.
n ∈ N divisíveis por 6:
I) II) III)
N 10n + 2 2 x 10n+1 10n+3 – 10n
1 10 + 2 = 12 20 + 1 = 21 10.000 -10 = 9.990
2 100 + 2 = 102 200 + 1 = 201 100.000 - 100 = 99.900
3 1.000 + 2 = 1.002 2.000 + 1 = 2.001 1.000.000 – 1.000 = 999.000
4 10.000 + 2 = 10.002 20.000 + 1 = 20.001 10.000.000 - 10.000 = 9.990.000
Grandeza é tudo aquilo que pode ser contado e medido. Do dicionário, tudo o que pode aumentar ou
diminuir (medida de grandeza.).
As grandezas proporcionais são aquelas que relacionadas a outras, sofrem variações. Elas podem ser
diretamente ou inversamente proporcionais.
Exemplos:
1 - Uma picape para ir da cidade A para a cidade B gasta dois tanques e meio de óleo diesel. Se a
distância entre a cidade A e a cidade B é de 500 km e neste percurso ele faz 100 km com 25 litros de
óleo diesel, quantos litros de óleo diesel cabem no tanque da picape?
A) 60
B) 50
C) 40
. 140
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
D) 70
E) 80
Observe que há uma relação entre as grandezas distância (km) e óleo diesel (litros). Equacionando
temos:
100 km ------- 25 litros Observe que:
500 km ------- x litros Se aumentarmos a Km aumentaremos
também a quantidade de litros gastos. Logo
Resolvendo: as grandezas são diretamente proporcionais.
100 25
= → 100. 𝑥
500 𝑥
= 500.25
Se sua velocidade aumentar para 240 km/h, em quantas horas ele fará o percurso?
Observe que:
Se aumentarmos a velocidade, diminuímos de forma
proporcional ao tempo. Logo as grandezas são inversamente
proporcionais.
40 𝑥
= → 240𝑥 = 40.6 → 240𝑥 = 240 → 𝑥 = 1 ∴ 𝐿𝑜𝑔𝑜 𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑚 𝑓𝑎𝑟á 𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜 𝑒𝑚 1 ℎ𝑜𝑟𝑎.
240 6
Observe que invertemos os valores de uma das duas proporções (km ou tempo), neste exemplo
optamos por inverter a grandeza tempo.
𝒂𝟏 𝒂𝟐 𝒂𝟑
= = =⋯=𝒌
𝒃𝟏 𝒃𝟐 𝒃𝟑
Onde a grandeza A ={a1,a2,a3...} , a grandeza B= {b1,b2,b3...} e os valores entre suas razões são
iguais a k (constante de proporcionalidade).
. 141
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Exemplos:
1 - Uma faculdade irá inaugurar um novo espaço para sua biblioteca, composto por três salões. Estima-
se que, nesse espaço, poderão ser armazenados até 120.000 livros, sendo 60.000 no salão maior, 15.000
no menor e os demais no intermediário. Como a faculdade conta atualmente com apenas 44.000 livros,
a bibliotecária decidiu colocar, em cada salão, uma quantidade de livros diretamente proporcional à
respectiva capacidade máxima de armazenamento. Considerando a estimativa feita, a quantidade de
livros que a bibliotecária colocará no salão intermediário é igual a
A) 17.000.
B) 17.500.
C) 16.500.
D) 18.500.
E) 18.000.
𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜𝑠: 3𝑥
𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜: 4𝑥
ℎ𝑒𝑥á𝑔𝑜𝑛𝑜: 6𝑥
3𝑥 + 4𝑥 + 6𝑥 = 351
13𝑥 = 351
𝑥 = 27
3𝑥 + 4𝑥 = 3.27 + 4.27 = 81 + 108 = 189
6𝑥 = 6.27 = 162 → 189-162= 27
Resposta B
. 142
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Exemplos:
1 - Carlos dividirá R$ 8.400,00 de forma inversamente proporcional à idade de seus dois filhos: Marcos,
de12 anos, e Fábio, de 9 anos. O valor que caberá a Fábio será de:
A) R$ 3.600,00
B) R$ 4.800,00
C) R$ 7.000,00
D) R$ 5.600,00
Marcos: a
Fábio: b
a + b = 8400
𝑎 𝑏 𝑎+𝑏
+ =
1 1 1 1
12 9 12 + 9
𝑏 8400
=
1 3 4
+
9 36 36
8400
7 8400 9 → 𝑏 = 8400 . 36 → 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒: 1200 . 4 = 4800
𝑏= →𝑏=
36 9 7 9 7 1 1
36
Resposta B
1 1 1
Somamos os inversos dos números, ou seja: + + . Dividindo-se os denominadores por 4, ficamos
28 32 36
1 1 1 72+63+53 191
com: + + =
7 8 9
=
504 504
.
Eliminando-se os denominadores, temos 191 que corresponde a uma soma. Dividindo-se a soma pela
soma:
382 / 191 = 2.56 = 112
. 143
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Questões
01. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Na tabela abaixo, a sequência de
números da coluna A é inversamente proporcional à sequência de números da coluna B.
02. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB) Um pintor gastou duas horas para pintar um quadrado
com 1,5 m de lado. Quanto tempo ele gastaria, se o mesmo quadrado tivesse 3 m de lado?
(A) 4 h
(B) 5 h
(C) 6 h
(D) 8 h
(E) 10 h
03 . (Polícia Militar/SP – Aluno – Oficial – VUNESP) A tabela, com dados relativos à cidade de São
Paulo, compara o número de veículos da frota, o número de radares e o valor total, em reais, arrecadado
com multas de trânsito, relativos aos anos de 2004 e 2013:
05. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP) Foram construídos dois reservatórios de água.
A razão entre os volumes internos do primeiro e do segundo é de 2 para 5, e a soma desses volumes é
. 144
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
14m³. Assim, o valor absoluto da diferença entre as capacidades desses dois reservatórios, em litros, é
igual a
(A) 8000.
(B) 6000.
(C) 4000.
(D) 6500.
(E) 9000.
Mantendo-se a mesma relação de atendimentos observada em 2012 e 2013, essa instituição pretende
atender, em 2014, 110 homens. Dessa forma, o número total de pessoas que essa instituição pretende
atender em 2014 e o número médio anual de atendimentos a mulheres que se pretende atingir,
considerando-se os anos de 2012, 2013 e 2014, são, respectivamente,
(A) 160 e 113,3.
(B) 160 e 170.
(C) 180 e 120.
(D) 275 e 115.
(E) 275 e 172,2.
08. (Câmara Municipal de Sorocaba/SP – Telefonista – VUNESP) O copeiro prepara suco de açaí
com banana na seguinte proporção: para cada 500 g de açaí, ele gasta 2 litros de leite e 10 bananas. Na
. 145
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
sua casa, mantendo a mesma proporção, com apenas 25 g de açaí, ele deve colocar leite e banana nas
seguintes quantidades, respectivamente,
(A) 80 ml e 1
(B) 100 ml e 1 / 2
(C) 120 ml e 1 / 2
(D) 150 ml e 1 / 4
(E) 200 ml e 1
09. (METRÔ – Assistente Administrativo Júnior – FCC) Uma engrenagem circular P, de 20 dentes,
está acoplada a uma engrenagem circular Q, de 18 dentes, formando um sistema de transmissão de
movimento. Se a engrenagem P gira 1 / 5 de volta em sentido anti-horário, então a engrenagem Q irá
girar
(A) 2 / 9 de volta em sentido horário.
(B) 9 / 50 de volta em sentido horário.
(C) 6 / 25 de volta em sentido horário.
(D) 1 / 4 de volta em sentido anti-horário.
(E) 6 / 25 de volta em sentido anti-horário.
Respostas
01. Resposta: B.
16 12
1 = 1
60 𝑋
16 ∙ 60 = 12 ∙ 𝑋
X=80
02. Resposta: D.
Como a medida do lado dobrou (1,5 . 2 = 3), o tempo também vai dobrar (2 . 2 = 4), mas, como se trata
de área, o valor vai dobrar de novo (2 . 4 = 8h).
03. Resposta: A.
Chamando os radares de 2013 de ( x ), temos que:
5,8 260
=
7,5 𝑥
04. Resposta: E.
1,5 m = 150 cm
. 146
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
𝑪 𝟏𝟎
* Bandeira Brasileira: 𝑳 = 𝟕 , ou seja, 10.L = 7.C
10.L = 7 . 150
L = 1050 / 10
L = 105 cm
𝑪′ 𝟓
* Bandeira Alemã: = , ou seja, 5.L’ = 3.C’
𝑳′ 𝟑
5.L’ = 3 . 150
L’ = 450 / 5
L’ = 90 cm
Então a diferença é: 105 – 90 = 15 cm
05. Resposta: B.
Primeiro:2k
Segundo:5k
2k+5k=14
7k=14
K=2
Primeiro=2.2=4
Segundo=5.2=10
Diferença=10-4=6m³
1m³------1000L
6--------x
X=6000 l
06. Resposta: B.
𝒑 𝟑
𝟔𝟎𝟎
= 𝟏𝟎
10.p = 3 . 600
p = 1800 / 10
p = 180 mulheres
* Total de Mulheres: q = 300 + 180 = 480
* Total Geral: T = 480 + 720 = 1200 pessoas
07. Resposta: D.
Primeiramente, vamos calcular a razão entre mulheres e homens (observe que os dados do gráfico se
mantém na mesma proporção, logo são diretamente proporcionais):
𝒎 𝟔𝟎
=
𝒉 𝟒𝟎
40.m = 60 . 110
m = 6600 / 40
m = 165 mulheres (em 2014)
Assim, 110 + 165 = 275 pessoas (em 2014).
* Número médio anual de mulheres:
𝟔𝟎+𝟏𝟐𝟎+𝟏𝟔𝟓 𝟑𝟒𝟓
𝑴= = = 𝟏𝟏𝟓 𝒎𝒖𝒍𝒉𝒆𝒓𝒆𝒔
𝟑 𝟑
08. Resposta: B.
Sabendo que se mantém a proporção, temos grandezas diretamente proporcionais. Vamos utilizar a
Regra de Três Simples Direta duas vezes:
* Açaí e leite:
açaí leite
500 --------- 2000
25 ------------ x
. 147
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𝟓𝟎𝟎 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟓
= 𝒙
𝟓𝟎𝟎. 𝒙 = 𝟐𝟓 . 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟓𝟎𝟎𝟎𝟎
𝒙 = 𝟓𝟎𝟎
𝒙 = 𝟏𝟎𝟎 𝒎𝑳 𝒅𝒆 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒆
* Açaí e banana:
açaí banana
500 --------- 10
25 ---------- y
𝟓𝟎𝟎 𝟏𝟎
𝟐𝟓
= 𝒚
𝟓𝟎𝟎. 𝒚 = 𝟐𝟓 . 𝟏𝟎
𝟐𝟓𝟎
𝒙 = 𝟓𝟎𝟎
𝟏
𝒙 = 𝟐 𝒃𝒂𝒏𝒂𝒏𝒂
09. Resposta: A.
Observe que as grandezas são inversamente proporcionais (pois quanto mais dentes, menos voltas
serão dadas). Vamos utilizar a Regra de Três Simples para resolução:
Dentes Volta
20 ----------- 1 / 5
18 ----------- x
Invertendo uma das Grandezas, teremos:
18 . x = 1/5 . 20
x = 4 / 18 (: 2/2)
x=2/9
Será no sentido horário porque a outra engrenagem está no sentido anti-horário.
10. Resposta: B.
Observa-se que se aumentarmos o número de gavetas iremos gastar mais sabão, logo as grandezas
são diretamente proporcionais.
Gavetas Sabão(kg)
12 x
7 3,5
12 𝑥 42
= → 7𝑥 = 12.3,5 → 7𝑥 = 42 → 𝑥 = → 𝑥 = 6 𝑘𝑔
7 3,5 7
RAZÃO
. 148
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Exemplos:
1 - Em um vestibular para o curso de marketing, participaram 3600 candidatos para 150 vagas. A razão
entre o número de vagas e o número de candidatos, nessa ordem, foi de
7
𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑖𝑎𝑛𝑒: = 0,46
15
8
𝐷𝑎𝑛𝑖𝑒𝑙: 17 = 0,47
9
𝐸𝑑𝑠𝑜𝑛: = 0,42
21
- Quando a e b forem medidas de uma mesma grandeza, essas devem ser expressas na mesma
unidade.
- Razões Especiais
Escala → Muitas vezes precisamos ilustrar distâncias muito grandes de forma reduzida, então
utilizamos a escala, que é a razão da medida no mapa com a medida real (ambas na mesma unidade).
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎
𝐸=
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
Velocidade média → É a razão entre a distância percorrida e o tempo total de percurso. As unidades
utilizadas são km/h, m/s, entre outras.
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑉=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Densidade → É a razão entre a massa de um corpo e o seu volume. As unidades utilizadas são g/cm³,
kg/m³, entre outras.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝐷=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
PROPORÇÃO
. 149
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Exemplo:
1 - O passageiro ao lado do motorista observa o painel do veículo e vai anotando, minuto a minuto, a
distância percorrida. Sua anotação pode ser visualizada na tabela a seguir:
Nota-se que a razão entre a distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la é sempre igual a 2:
2 4 6 8
=2; =2 ; =2 ; =2
1 2 3 4
Então:
2 4 6 8
= = =
1 2 3 4
Dizemos que os números da sucessão (2,4,6,8,...) são diretamente proporcionais aos números da
sucessão (1,2,3,3,4,...).
- Propriedades da Proporção
1 - Propriedade Fundamental
Exemplo:
45 9
Na proporção = ,(lê-se: “45 esta para 30 , assim como 9 esta para 6.), aplicando a propriedade
30 6
fundamental , temos: 45.6 = 30.9 = 270
2 - A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim como a
soma dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
Exemplo:
2 6 2 + 3 6 + 9 5 15 2 + 3 6 + 9 5 15
= → = → = = 30 𝑜𝑢 = → = = 45
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9
3 - A diferença entre os dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim
como a diferença entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
Exemplo:
2 6 2 − 3 6 − 9 −1 −3 2 − 3 6 − 9 −1 −3
= → = → = = −6 𝑜𝑢 = → = = −9
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9
4 - A soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim como cada antecedente está
para o seu consequente.
𝑎 𝑐 𝑎+𝑐 𝑎 𝑎+𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑏 𝑏+𝑑 𝑑
. 150
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Exemplo:
2 6 2+6 2 8 2 2+6 6 8 6
= → = → = = 24 𝑜𝑢 = → = = 72
3 9 3+9 3 12 3 3+9 9 12 9
5 - A diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes, assim como cada
antecedente está para o seu consequente.
𝑎 𝑐 𝑎−𝑐 𝑎 𝑎−𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏−𝑑 𝑏 𝑏−𝑑 𝑑
Exemplo:
6 2 6−2 6 4 6 6−2 2 4 2
= → = → = = 36 𝑜𝑢 = → = = 12
9 3 9−3 9 6 9 9−3 3 6 3
Resolução:
Usuários internos: I
Usuários externos: E
Sabemos que neste dia foram atendidos 140 externos → E = 140
𝐼 3 𝐼
𝐼+𝐸
= 5 = 𝐼+140 , usando o produto dos meios pelos extremos temos
Resposta “B”
3 - Em um dia de muita chuva e trânsito caótico, 2/5 dos alunos de certa escola chegaram atrasados,
sendo que 1/4 dos atrasados tiveram mais de 30 minutos de atraso. Sabendo que todos os demais alunos
chegaram no horário, pode-se afirmar que nesse dia, nessa escola, a razão entre o número de alunos
que chegaram com mais de 30 minutos de atraso e número de alunos que chegaram no horário, nessa
ordem, foi de:
A) 2:3
B) 1:3
C) 1:6
D) 3:4
E) 2:5
. 151
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Resolução:
Se 2/5 chegaram atrasados
2 3
1 − = 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
5 5
2 1 1
∙ = 𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜
5 4 10
1
𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 min 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜 10
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = =
𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜 3
5
1 5 1
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = ∙ = 𝑜𝑢 1: 6
10 3 6
Resposta “C”
Questões
02. (MPE/SP – Oficial de Promotoria – VUNESP/2016) Alfredo irá doar seus livros para três
bibliotecas da universidade na qual estudou. Para a biblioteca de matemática, ele doará três quartos dos
livros, para a biblioteca de física, um terço dos livros restantes, e para a biblioteca de química, 36 livros.
O número de livros doados para a biblioteca de física será
(A) 16.
(B) 22.
(C) 20.
(D) 24.
(E)18.
03. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP) Foram construídos dois reservatórios de água.
A razão entre os volumes internos do primeiro e do segundo é de 2 para 5, e a soma desses volumes é
14m³. Assim, o valor absoluto da diferença entre as capacidades desses dois reservatórios, em litros, é
igual a
(A) 8000.
(B) 6000.
(C) 4000.
(D) 6500.
(E) 9000.
. 152
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
05. (SEPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA/2015) Em uma ação policial, foram apreendidos
1 traficante e 150 kg de um produto parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou
que o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma mistura da Cannabis sativa com outras
ervas. Interrogado, o traficante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava apenas 2 kg
da Cannabis sativa; o restante era composto por várias “outras ervas”. Nesse caso, é correto afirmar
que, para fabricar todo o produto apreendido, o traficante usou
(A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas.
(B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas.
(C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas.
(D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas.
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas.
06. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Uma gráfica produz blocos de papel em dois
tamanhos diferentes: médios ou pequenos e, para transportá-los utiliza caixas que comportam
exatamente 80 blocos médios. Sabendo que 2 blocos médios ocupam exatamente o mesmo espaço que
5 blocos pequenos, então, se em uma caixa dessas forem colocados 50 blocos médios, o número de
blocos pequenos que poderão ser colocados no espaço disponível na caixa será:
(A) 60.
(B) 70.
(C) 75.
(D) 80.
(E) 85.
08. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) Uma cidade A, com 120 km de vias,
apresentava, pela manhã, 51 km de vias congestionadas. O número de quilômetros de vias
congestionadas numa cidade B, que tem 280 km de vias e mantém a mesma proporção que na cidade A,
é
(A) 119 km.
(B) 121 km.
(C) 123 km.
(D) 125 km.
(E) 127 km.
09. (FINEP – Assistente – Apoio administrativo – CESGRANRIO) Maria tinha 450 ml de tinta
vermelha e 750 ml de tinta branca. Para fazer tinta rosa, ela misturou certa quantidade de tinta branca
com os 450 ml de tinta vermelha na proporção de duas partes de tinta vermelha para três partes de tinta
branca.
Feita a mistura, quantos ml de tinta branca sobraram?
(A) 75
(B) 125
(C) 175
(D) 375
(E) 675
. 153
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
(C) 454.
(D) 476.
(E) 382.
Respostas
01. Resposta: D.
Pelo enunciado temos que:
A=3
B=C–3
C
D = 18
Como eles são proporcionais podemos dizer que:
𝐴 𝐶 3 𝐶
= → = → 𝐶 2 − 3𝐶 = 3.18 → 𝐶 2 − 3𝐶 − 54 = 0
𝐵 𝐷 𝐶 − 3 18
Como não existe idade negativa, então vamos considerar somente o 9. Logo C = 9
B=C–3=9–3=6
Somando teremos: 3 + 6 + 9 + 18 = 36
02. Resposta: E.
X = total de livros
Matemática = ¾ x , restou ¼ de x
Física = 1/3.1/4 = 1/12
Química = 36 livros
03. Resposta: B.
Primeiro:2k
Segundo:5k
2k + 5k = 14 → 7k = 14 → k = 2
Primeiro: 2.2 = 4
Segundo5.2=10
Diferença: 10 – 4 = 6 m³
1m³------1000L
6--------x
x = 6000 l
04. Resposta: C.
5h30 = 5,5h, transformando tudo em hora e suas frações.
430
= 78,18 𝑘𝑚/ℎ
5,5
. 154
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05. Resposta: C.
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg da Cannabis sativa e os demais outras
2
ervas. Podemos escrever em forma de razão , logo :
5
2
. 150 = 60𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑛𝑛𝑎𝑏𝑖𝑠 𝑠𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ∴ 150 − 60 = 90𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑟𝑣𝑎𝑠
5
06. Resposta: C.
Chamemos de (m) a quantidade de blocos médios e de (p) a quantidade de blocos pequenos.
𝑚 2
𝑝
= 5 , ou seja , 2p = 5m
07. Resposta: C.
Como é a razão do menor pelo maior temos: 24/30 = 0,80. 100% = 80%
08. Resposta: A.
51 𝑥
=
120 280
09. Resposta: A.
2 450
=
3 𝑥
2x = 450. 3 → x = 1350 / 2 → x = 675 ml de tinta branca
Sobraram: 750 ml – 675 ml = 75 ml
10. Resposta: A.
𝐶 4
𝐿
= 3 , que fica 4L = 3C
4L = 28 . 3 → L = 84 / 4 → L = 21 ladrilhos
Assim, o total de ladrilhos foi de 28 . 21 = 588
Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais podem ser
resolvidos através de um processo prático, chamado regra de três simples.
Vejamos a tabela abaixo:
. 155
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
MAIS serviço a ser produzido exige MAIS
Serviço x tempo Direta
tempo para realiza-lo
Quanto MAIOR for a eficiência dos
Serviço x eficiência Direta
funcionários, MAIS serviço será produzido
Quanto MAIOR for o grau de dificuldade
Serviço x grau de dificuldade Inversa de um serviço, MENOS serviços serão
produzidos
Quanto MAIOR for a eficiência dos
funcionários, MENOS tempo será
Tempo x eficiência Inversa
necessário para realizar um determinado
serviço
Quanto MAIOR for o grau de dificuldade
de um serviço, MAIS tempo será
Tempo x grau de dificuldade Direta
necessário para realizar determinado
serviço
Exemplos:
1) Um carro faz 180 km com 15L de álcool. Quantos litros de álcool esse carro gastaria para percorrer
210 km?
O problema envolve duas grandezas: distância e litros de álcool.
Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser consumido.
Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma mesma coluna e as grandezas de espécies
diferentes que se correspondem em uma mesma linha:
Na coluna em que aparece a variável x (“litros de álcool”), vamos colocar uma flecha:
Observe que, se duplicarmos a distância, o consumo de álcool também duplica. Então, as grandezas
distância e litros de álcool são diretamente proporcionais. No esquema que estamos montando,
indicamos esse fato colocando uma flecha na coluna “distância” no mesmo sentido da flecha da coluna
“litros de álcool”:
Distância (km) Litros de álcool
180 ---- 15
210 ---- x
As setas estão no mesmo sentido
180 15 180: 30 15
= → 𝑐𝑜𝑚𝑜 180 𝑒 210 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 30, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠: =
210 𝑥 210: 30 𝑥
1806 15
= → 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑑𝑜(𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠) → 6𝑥 = 7.15
2107 𝑥
105
6𝑥 = 105 → 𝑥 = = 𝟏𝟕, 𝟓
6
. 156
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Indicando por x o número de horas e colocando as grandezas de mesma espécie em uma mesma
coluna e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha, temos:
Observe que, se duplicarmos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade. Isso significa que as
grandezas velocidade e tempo são inversamente proporcionais. No nosso esquema, esse fato é
indicado colocando-se na coluna “velocidade” uma flecha em sentido contrário ao da flecha da coluna
“tempo”:
Velocidade (km/h) Tempo (h)
50 ---- 7
80 ---- x
As setas em sentido contrário
Como 0,375 corresponde 22 minutos (0,375 x 60 minutos), então o percurso será feito em 4 horas e
22 minutos aproximadamente.
Se duplicarmos a velocidade inicial do carro, o tempo gasto para fazer o percurso cairá para a metade;
logo, as grandezas são inversamente proporcionais. Assim, os números 180 e 300 são inversamente
proporcionais aos números 20 e x.
Daí temos:
3600
180.20 = 300. 𝑥 → 300𝑥 = 3600 → 𝑥 = → 𝑥 = 12
300
Conclui-se, então, que se o competidor tivesse andando em 300 km/h, teria gasto 12 segundos para
realizar o percurso.
Questões
01. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Em 3 de maio de 2014, o jornal Folha de S. Paulo
publicou a seguinte informação sobre o número de casos de dengue na cidade de Campinas.
. 157
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De acordo com essas informações, o número de casos registrados na cidade de Campinas, até 28 de
abril de 2014, teve um aumento em relação ao número de casos registrados em 2007, aproximadamente,
de
(A) 70%.
(B) 65%.
(C) 60%.
(D) 55%.
(E) 50%.
02. (FUNDUNESP – Assistente Administrativo – VUNESP) Um título foi pago com 10% de desconto
sobre o valor total. Sabendo-se que o valor pago foi de R$ 315,00, é correto afirmar que o valor total
desse título era de
(A) R$ 345,00.
(B) R$ 346,50.
(C) R$ 350,00.
(D) R$ 358,50.
(E) R$ 360,00.
03. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF. IMARUÍ) Manoel vendeu seu carro por
R$27.000,00(vinte e sete mil reais) e teve um prejuízo de 10%(dez por cento) sobre o valor de custo do
tal veículo, por quanto Manoel adquiriu o carro em questão?
(A) R$24.300,00
(B) R$29.700,00
(C) R$30.000,00
(D)R$33.000,00
(E) R$36.000,00
04. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES) Em um mapa, cuja escala
era 1:15.104, a menor distância entre dois pontos A e B, medida com a régua, era de 12 centímetros. Isso
significa que essa distância, em termos reais, é de aproximadamente:
(A) 180 quilômetros.
(B) 1.800 metros.
(C) 18 quilômetros.
(D) 180 metros.
05. (CEFET – Auxiliar em Administração – CESGRANRIO) A Bahia (...) é o maior produtor de cobre
do Brasil. Por ano, saem do estado 280 mil toneladas, das quais 80 mil são exportadas.
O Globo, Rio de Janeiro: ed. Globo, 12 mar. 2014, p. 24.
Da quantidade total de cobre que sai anualmente do Estado da Bahia, são exportados,
aproximadamente,
(A) 29%
(B) 36%
(C) 40%
(D) 56%
(E) 80%
. 158
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
06. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Um comerciante comprou uma caixa com 90 balas
e irá vender cada uma delas por R$ 0,45. Sabendo que esse comerciante retirou 9 balas dessa caixa
para consumo próprio, então, para receber o mesmo valor que teria com a venda das 90 balas, ele terá
que vender cada bala restante na caixa por:
(A) R$ 0,50.
(B) R$ 0,55.
(C) R$ 0,60.
(D) R$ 0,65.
(E) R$ 0,70.
07. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Em 25 de maio de 2014, o jornal Folha de S. Paulo
publicou a seguinte informação sobre a capacidade de retirada de água dos sistemas de abastecimento,
em metros cúbicos por segundo (m3/s):
De acordo com essas informações, o número de segundos necessários para que o sistema Rio Grande
retire a mesma quantidade de água que o sistema Cantareira retira em um segundo é:
(A) 5,4.
(B) 5,8.
(C) 6,3.
(D) 6,6.
(E) 6,9.
08. (FUNDUNESP – Auxiliar Administrativo – VUNESP) Certo material para laboratório foi adquirido
com desconto de 10% sobre o preço normal de venda. Sabendo-se que o valor pago nesse material foi
R$ 1.170,00, é possível afirmar corretamente que seu preço normal de venda é
(A) R$ 1.285,00.
(B) R$ 1.300,00.
(C) R$ 1.315,00.
(D) R$ 1.387,00.
(E) R$ 1.400,00.
09. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) A mais antiga das funções do Instituto Médico Legal
(IML) é a necropsia. Num determinado período, do total de atendimentos do IML, 30% foram necropsias.
Do restante dos atendimentos, todos feitos a indivíduos vivos, 14% procediam de acidentes no trânsito,
correspondendo a 588. Pode-se concluir que o total de necropsias feitas pelo IML, nesse período, foi
(A) 2500.
(B) 1600.
(C) 2200.
(D) 3200.
(E) 1800.
10. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) A expectativa de vida do Sr. Joel é de
75 anos e, neste ano, ele completa 60 anos. Segundo esta expectativa, pode-se afirmar que a fração de
vida que ele já viveu é
. 159
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4
(A) 7
5
(B) 6
4
(C) 5
3
(D)
4
2
(E) 3
11. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) Foram digitados 10 livros de 200 páginas
cada um e armazenados em 0,0001 da capacidade de um microcomputador. Utilizando-se a capacidade
total desse microcomputador, o número de livros com 200 páginas que é possível armazenar é
(A) 100.
(B) 1000.
(C) 10000.
(D) 100000.
(E) 1000000.
A produção brasileira de arroz projetada para 2023 é de 13,32 milhões de toneladas, correspondendo
a um aumento de 11% em relação à produção de 2013.
Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/projecoes-ver saoatualizada.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2014. (Adaptado).
14. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Uma receita para fazer 35 bolachas
utiliza 225 gramas de açúcar. Mantendo-se as mesmas proporções da receita, a quantidade de açúcar
necessária para fazer 224 bolachas é
(A) 14,4 quilogramas.
(B) 1,8 quilogramas.
(C) 1,44 quilogramas.
(D) 1,88 quilogramas.
(E) 0,9 quilogramas.
15. (METRÔ/SP – Usinador Ferramenteiro – FCC) Laerte comprou 18 litros de tinta látex que, de
acordo com as instruções na lata, rende 200m² com uma demão de tinta. Se Laerte seguir corretamente
as instruções da lata, e sem desperdício, depois de pintar 60 m² de parede com duas demãos de tinta
látex, sobrarão na lata de tinta comprada por ele
(A) 6,8L.
(B) 6,6L.
(C) 10,8L.
. 160
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(D) 7,8L.
(E) 7,2L.
Respostas
01. Resposta: E.
Utilizaremos uma regra de três simples:
ano %
11442 ------- 100
17136 ------- x
02. Resposta: C.
Se R$ 315,00 já está com o desconto de 10%, então R$ 315,00 equivale a 90% (100% - 10%).
Utilizaremos uma regra de três simples:
$ %
315 ------- 90
x ------- 100
90.x = 315 . 100 x = 31500 / 90 = R$ 350,00
03. Resposta: C.
Como ele teve um prejuízo de 10%, quer dizer 27000 é 90% do valor total.
Valor %
27000 ------ 90
X ------- 100
04. Resposta: C.
1: 15.104 equivale a 1:150000, ou seja, para cada 1 cm do mapa, teremos 150.000 cm no tamanho
real. Assim, faremos uma regra de três simples:
mapa real
1 --------- 150000
12 --------- x
1.x = 12 . 150000 x = 1.800.000 cm = 18 km
05. Resposta: A.
Faremos uma regra de três simples:
cobre %
280 --------- 100
80 ---------- x
280.x = 80 . 100 x = 8000 / 280 x = 28,57%
06. Resposta: A.
Vamos utilizar uma regra de três simples:
Balas $
1 ----------- 0,45
90 ---------- x
1.x = 0,45 . 90
x = R$ 40,50 (total)
* 90 – 9 = 81 balas
Novamente, vamos utilizar uma regra de três simples:
Balas $
81 ----------- 40,50
1 ------------ y
. 161
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81.y = 1 . 40,50
y = 40,50 / 81 → y = R$ 0,50 (cada bala)
07. Resposta: D.
Utilizaremos uma regra de três simples INVERSA:
m3 seg
33 ------- 1
5 ------- x
5.x = 33 . 1 x = 33 / 5 = 6,6 seg
08. Resposta: B.
Utilizaremos uma regra de três simples:
$ %
1170 ------- 90
x ------- 100
90.x = 1170 . 100 x = 117000 / 90 = R$ 1.300,00
09. Resposta: E.
O restante de atendimento é de 100% – 30% = 70% (restante)
Utilizaremos uma regra de três simples:
Restante:
atendimentos %
588 ------------ 14
x ------------ 100
14.x = 588 . 100 x = 58800 / 14 = 4200 atendimentos (restante)
Total:
atendimentos %
4200 ------------ 70
x ------------ 30
70.x = 4200 . 30 x = 126000 / 70 = 1800 atendimentos
10. Resposta: C.
Considerando 75 anos o inteiro (1), utilizaremos uma regra de três simples:
idade fração
75 ------------ 1
60 ------------ x
75.x = 60 . 1 x = 60 / 75 = 4 / 5 (simplificando por 15)
11. Resposta: D.
Neste caso, a capacidade total é representada por 1 (inteiro).
Assim, utilizaremos uma regra de três simples:
livros capacidade
10 ------------ 0,0001
x ------------ 1
0,0001.x = 10 . 1 x = 10 / 0,0001 = 100.000 livros
12. Resposta: C.
Toneladas %
13,32 ----------- 111
x ------------- 11
111 . x = 13,32 . 11 → x = 146,52 / 111 → x = 1,32
13. Resposta: B.
Vamos utilizar uma Regra de Três Simples Inversa, pois, quanto menos caminhões tivermos, mais
horas demorará para transportar a carga:
caminhões horas
15 ---------------- 4
(15 – 3) ------------- x
12.x = 4 . 15 → x = 60 / 12 → x = 5 h
. 162
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14. Resposta: C.
Bolachas açúcar
35----------------225
224----------------x
224.225
𝑥= = 1440 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 = 1,44 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
35
15. Resposta: E.
18L----200m²
x-------120
x=10,8L
Ou seja, pra 120m²(duas demãos de 60 m²) ele vai gastar 10,8 l, então sobraram:
18-10,8=7,2L
O processo usado para resolver problemas que envolvem mais de duas grandezas, diretamente ou
inversamente proporcionais, é chamado regra de três composta.
Exemplos:
1) Em 4 dias 8 máquinas produziram 160 peças. Em quanto tempo 6 máquinas iguais às primeiras
produziriam 300 dessas peças?
Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma só coluna
e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha. Na coluna em que
aparece a variável x (“dias”), coloquemos uma flecha:
As grandezas peças e dias são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será indicado
colocando-se na coluna “peças” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna “dias”:
4
Agora vamos montar a proporção, igualando a razão que contém o x, que é , com o produto das
x
6 160 :
outras razões, obtidas segundo a orientação das flechas .
8 300
. 163
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Simplificando as proporções obtemos:
4 2 4.5
= → 2𝑥 = 4.5 → 𝑥 = → 𝑥 = 10
𝑥 5 2
Resposta: Em 10 dias.
2) Uma empreiteira contratou 210 pessoas para pavimentar uma estrada de 300 km em 1 ano. Após 4
meses de serviço, apenas 75 km estavam pavimentados. Quantos empregados ainda devem ser
contratados para que a obra seja concluída no tempo previsto?
As grandezas “pessoas” e “estrada” são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será
indicado colocando-se na coluna “estrada” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna “pessoas”:
Como já haviam 210 pessoas trabalhando, logo 315 – 210 = 105 pessoas.
Reposta: Devem ser contratados 105 pessoas.
Questões
02. (PREF. CORBÉLIA/PR – CONTADOR – FAUEL) Uma equipe constituída por 20 operários,
trabalhando 8 horas por dia durante 60 dias, realiza o calçamento de uma área igual a 4800 m². Se essa
equipe fosse constituída por 15 operários, trabalhando 10 horas por dia, durante 80 dias, faria o
calçamento de uma área igual a:
(A) 4500 m²
(B) 5000 m²
(C) 5200 m²
(D) 6000 m²
(E) 6200 m²
. 164
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03. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP) Dez funcionários de uma repartição trabalham
8 horas por dia, durante 27 dias, para atender certo número de pessoas. Se um funcionário doente foi
afastado por tempo indeterminado e outro se aposentou, o total de dias que os funcionários restantes
levarão para atender o mesmo número de pessoas, trabalhando uma hora a mais por dia, no mesmo
ritmo de trabalho, será:
(A) 29.
(B) 30.
(C) 33.
(D) 28.
(E) 31.
04. (TRF 3ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC) Sabe-se que uma máquina copiadora imprime 80 cópias
em 1 minuto e 15 segundos. O tempo necessário para que 7 máquinas copiadoras, de mesma capacidade
que a primeira citada, possam imprimir 3360 cópias é de
(A) 15 minutos.
(B) 3 minutos e 45 segundos.
(C) 7 minutos e 30 segundos.
(D) 4 minutos e 50 segundos.
(E) 7 minutos.
06. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB) Para digitalizar 1.000 fichas de cadastro, 16 assistentes
trabalharam durante dez dias, seis horas por dia. Dez assistentes, para digitalizar 2.000 fichas do mesmo
modelo de cadastro, trabalhando oito horas por dia, executarão a tarefa em quantos dias?
(A) 14
(B) 16
(C) 18
(D) 20
(E) 24
. 165
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(C) 12 dias
(D) 13 dias
(E) 14 dias
09. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Dez funcionários de uma repartição trabalham 8
horas por dia, durante 27 dias, para atender certo número de pessoas.
Se um funcionário doente foi afastado por tempo indeterminado e outro se aposentou, o total de dias
que os funcionários restantes levarão para atender o mesmo número de pessoas, trabalhando uma hora
a mais por dia, no mesmo ritmo de trabalho, será
(A) 29.
(B) 30.
(C) 33.
(D) 28.
(E) 31.
10. (BNB – Analista Bancário – FGV) Em uma agência bancária, dois caixas atendem em média seis
clientes em 10 minutos. Considere que, nesta agência, todos os caixas trabalham com a mesma eficiência
e que a média citada sempre é mantida. Assim, o tempo médio necessário para que cinco caixas atendam
45 clientes é de:
(A) 45 minutos;
(B) 30 minutos;
(C) 20 minutos;
(D) 15 minutos;
(E) 10 minutos.
Respostas
01. Resposta: D.
Comparando- se cada grandeza com aquela onde esta o x.
M² varredores horas
6000--------------18-------------- 5
7500--------------15--------------- x
Quanto mais a área, mais horas (diretamente proporcionais)
Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente proporcionais)
5 6000 15
= ∙
𝑥 7500 18
6000 ∙ 15 ∙ 𝑥 = 5 ∙ 7500 ∙ 18
90000𝑥 = 675000
𝑥 = 7,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7 horas e 30 minutos.
02. Resposta: D.
Operários horas dias área
20-----------------8-------------60-------4800
15----------------10------------80-------- x
Todas as grandezas são diretamente proporcionais, logo:
4800 20 8 60
𝑥
= 15 ∙ 10 ∙ 80
20 ∙ 8 ∙ 60 ∙ 𝑥 = 4800 ∙ 15 ∙ 10 ∙ 80
9600𝑥 = 57600000
𝑥 = 6000𝑚²
03. Resposta: B.
Temos 10 funcionários inicialmente, com os afastamento esse número passou para 8. Se eles
trabalham 8 horas por dia , passarão a trabalhar uma hora a mais perfazendo um total de 9 horas, nesta
condições temos:
. 166
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Funcionários horas dias
10---------------8--------------27
8----------------9-------------- x
Quanto menos funcionários, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Funcionários horas dias
8---------------9-------------- 27
10----------------8----------------x
27 8 9
𝑥
= 10 ∙ 8 → x.8.9 = 27.10.8 → 72x = 2160 → x = 30 dias.
04. Resposta: C.
Transformando o tempo para segundos: 1 min e 15 segundos = 75 segundos
Quanto mais máquinas menor o tempo (flecha contrária) e quanto mais cópias, mais tempo (flecha
mesma posição)
Máquina cópias tempo
1----------------80-----------75 segundos
7--------------3360-----------x
Devemos deixar as 3 grandezas da mesma forma, invertendo os valores de” máquina”.
Máquina cópias tempo
7----------------80----------75 segundos
1--------------3360--------- x
75 7 80
= ∙ → x.7.80 = 75.1.3360 → 560x = 252000 → x = 450 segundos
𝑥 1 3360
Transformando
1minuto-----60segundos
x-------------450
x = 7,5 minutos = 7 minutos e 30segundos.
05. Resposta: A.
Vamos utilizar a Regra de Três Composta:
Operários horas dias
128 ----------- 6 -------------- 42
x ------------- 8 -------------- 24
Quanto mais operários, menos horas trabalhadas (inversamente)
Quanto mais funcionários, menos dias (inversamente)
Operários horas dias
x -------------- 6 -------------- 42
128 ------------ 8 -------------- 24
𝑥 6 42
= ∙
128 8 24
𝑥 1 42
= ∙
128 8 4
𝑥 1 21
= ∙
128 8 2
16𝑥 = 128 ∙ 21
𝑥 = 8 ∙ 21 = 168
168 – 128 = 40 funcionários a mais devem ser contratados.
. 167
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06. Resposta: E.
Fichas Assistentes dias horas
1000 --------------- 16 -------------- 10 ------------ 6
2000 -------------- 10 -------------- x -------------- 8
Quanto mais fichas, mais dias devem ser trabalhados (diretamente proporcionais).
Quanto menos assistentes, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias (inversamente proporcionais).
Fichas Assistentes dias horas
1000 --------------- 10 -------------- 10 ------------ 8
2000 -------------- 16 -------------- x -------------- 6
10 1000 10 8
𝑥
= 2000 ∙ 16 . 6
10 80000
𝑥
= 192000
80. 𝑥 = 192.10
1920
𝑥= 80
𝑥 = 24 𝑑𝑖𝑎𝑠
07. Resposta: C.
Faremos uma regra de três composta:
Pessoas Kg dias
4 ------------ 13 ------------ 5
5 ------------ 65 ------------ x
Mais pessoas irão levar menos dias para produzir a mesma quantidade de lixo (grandezas
inversamente proporcionais).
Mais quilos de lixo levam mais dias para serem produzidos (grandezas diretamente proporcionais).
5 5 13
= .
𝑥 4 65
5 65
=
𝑥 260
65.x = 5 . 260
x = 1300 / 65
x = 20 dias
08. Resposta: C.
Faremos uma regra de três composta:
Trabalhadores Hectares h / dia dias
15 ------------------ 210 ---------------- 7 ----------------- 6
20 ------------------ 480 ---------------- 6 ----------------- x
Mais trabalhadores irão levar menos dias para concluir o trabalho (grandezas inversamente
proporcionais).
Mais hectares levam mais dias para se concluir o trabalho (grandezas diretamente proporcionais).
Menos horas por dia de trabalho serão necessários mais dias para concluir o trabalho (grandezas
inversamente proporcionais).
6 20 210 6
𝑥
= 15 . 480 . 7
6 25200
𝑥
= 50400
. 168
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09. Resposta: B.
Funcionários horas dias
10 ----------------- 8 ----------- 27
8 ------------------ 9 ----------- x
Quanto menos funcionários, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias (inversamente proporcionais).
Funcionários horas dias
10 ----------------- 8 ----------- x
8 ------------------ 9 ----------- 27
𝑥 10 8
27
= 8 ∙9
72𝑥 = 2160
𝑥 = 30 𝑑𝑖𝑎𝑠
10. Resposta: B.
caixas clientes minutos
2 ----------------- 6 ----------- 10
5 ----------------- 45 ----------- x
Quanto mais caixas, menos minutos levará para o atendimento (inversamente proporcionais).
Quanto mais clientes, mais minutos para o atendimento (diretamente proporcionais).
caixas clientes minutos
5 ----------------- 6 ----------- 10
2 ----------------- 45 ----------- x
10 5 6 10 30
= ∙ =
𝑥 2 45 𝑥 90
900
30. 𝑥 = 90.10 𝑥 =
30
𝑥 = 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
DIVISÃO PROPORCIONAL
Uma forma de divisão no qual determinam-se valores(a,b,c,..) que, divididos por quocientes(x,y,z..)
previamente determinados, mantêm-se uma razão que não tem variação.
𝐴 𝐵
=
𝑝 𝑞
A solução segue das propriedades das proporções:
𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀
= = = =𝑲
𝑝 𝑞 𝑝+𝑞 𝑝+𝑞
Exemplos:
1) Para decompor o número 200 em duas partes A e B diretamente proporcionais a 2 e 3, montaremos
o sistema de modo que A + B = 200, cuja solução segue de:
. 169
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
𝐴 𝐵 𝐴 + 𝐵 200
= = = = 𝟒𝟎
2 3 5 5
𝐴 𝐵 𝐴 − 𝐵 40
= = = =𝟖
8 3 5 5
Exemplos:
1) Para decompor o número 240 em três partes A, B e C diretamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-
se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas tal que A + B + C = 240 e 2 + 4 + 6 = P. Assim:
𝐴 𝐵 𝐶 𝐴 + 𝐵 + 𝐶 240
= = = = = 𝟐𝟎
2 4 6 𝑃 12
𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 480
= = = = = −𝟔𝟎
2 4 6 2.2 + 3.4 − 4.6 −8
𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
= = = = =𝑲
1/𝑝 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 𝑝+𝑞
. 170
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Exemplos:
1) Para decompor o número 120 em duas partes A e B inversamente proporcionais a 2 e 3, deve-se
montar o sistema tal que A + B = 120, de modo que:
𝐴 𝐵 𝐴−𝐵 10
= = = = 240
1/6 1/8 1/6 − 1/8 1/24
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 𝑀
= =⋯= = = =𝑲
1/𝑝1 1/𝑝2 1 1 1 1 1 1 1
𝑝𝑛 +
𝑝1 𝑝2 + ⋯ 𝑝𝑛 +
𝑝1 𝑝2 + ⋯ + 𝑝𝑛
Exemplos:
1-Para decompor o número 220 em três partes A, B e C inversamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-
se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas, de modo que A + B + C = 220. Desse modo:
𝐴 𝐵 𝐶 𝐴+𝐵+𝐶 220
= = = = = 240
1/2 1/4 1/6 1/2 + 1/4 + 1/6 11/12
𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 10 120
= = = = =
1/2 1/4 1/6 2/2 + 3/4 − 4/6 13/12 13
. 171
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
= = = = =𝑲
𝑐/𝑝 𝑑/𝑞 𝑐/𝑝 + 𝑑/𝑞 𝑐/𝑝 + 𝑑/𝑞 𝑐. 𝑞 + 𝑝. 𝑑
Exemplos:
1) Para decompor o número 58 em duas partes A e B diretamente proporcionais a 2 e 3, e,
inversamente proporcionais a 5 e 7, deve-se montar as proporções:
𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 58
= = = = 70
2/5 3/7 2/5 + 3/7 29/35
𝐴 𝐵 𝐴−𝐵 21
= = = = 72
4/6 3/8 4/6 − 3/8 7/24
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥𝑛 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛
= =⋯= 𝑝 =𝑝 𝑝2 𝑝𝑛 = 𝑲
𝑝1 /𝑞1 𝑝2 /𝑞2 𝑛 1
+ + ⋯ +
𝑞𝑛 𝑞1 𝑞2 𝑞𝑛
Exemplos:
1) Para decompor o número 115 em três partes A, B e C diretamente proporcionais a 1, 2 e 3 e
inversamente proporcionais a 4, 5 e 6, deve-se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas de
forma de A + B + C = 115 e tal que:
𝐴 𝐵 𝐶 𝐴+𝐵+𝐶 115
= = = = = 100
1/4 2/5 3/6 1/4 + 2/5 + 3/6 23/20
𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 10 100
= = = = =
1/2 10/4 2/5 2/2 + 30/4 − 8/5 69/10 69
. 172
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Problemas envolvendo Divisão Proporcional
1) As famílias de duas irmãs, Alda e Berta, vivem na mesma casa e a divisão de despesas mensais é
proporcional ao número de pessoas de cada família. Na família de Alda são três pessoas e na de Berta,
cinco. Se a despesa, num certo mês foi de R$ 1.280,00, quanto pagou, em reais, a família de Alda?
A) 320,00
B) 410,00
C) 450,00
D) 480,00
E) 520,00
Resolução:
Alda: A = 3 pessoas
Berta: B = 5 pessoas
A + B = 1280
𝐴 𝐵 𝐴 + 𝐵 1280
+ = = = 160
3 5 3+5 8
Resolução:
v = idade do mais velho
Temos que a quantidade de caixas carregadas pelo mais novo:
Qn = 12
Pela regra geral da divisão temos:
Qn = k.1/24 → 12 = k/24 → k = 288
A quantidade de caixas carregadas pelo mais velho é: 21 – 12 = 9
Pela regra geral da divisão temos:
Qv = k.1/v → 9 = 288/v → v = 32 anos
Resposta A
3) Em uma seção há duas funcionárias, uma com 20 anos de idade e a outra com 30. Um total de 150
processos foi dividido entre elas, em quantidades inversamente proporcionais às suas respectivas idades.
Qual o número de processos recebido pela mais jovem?
A) 90
B) 80
C) 60
D) 50
E) 30
Estamos trabalhando aqui com divisão em duas partes inversamente proporcionais, para a resolução
da mesma temos que:
𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
= = = = =𝑲
1/𝑝 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 𝑝+𝑞
. 173
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
p = 20 anos (funcionária de menor idade)
q = 30 anos
Como será dividido os processos entre as duas, logo cada uma ficará com A e B partes que totalizam
150:
A + B = 150 processos
Questões
01. (Pref. Paulistana/PI – Professor de Matemática – IMA) Uma herança de R$ 750.000,00 deve ser
repartida entre três herdeiros, em partes proporcionais a suas idades que são de 5, 8 e 12 anos. O mais
velho receberá o valor de:
(A) R$ 420.000,00
(B) R$ 250.000,00
(C) R$ 360.000,00
(D) R$ 400.000,00
(E) R$ 350.000,00
02. (TRF 3ª – Técnico Judiciário – FCC) Quatro funcionários dividirão, em partes diretamente
proporcionais aos anos dedicados para a empresa, um bônus de R$36.000,00. Sabe-se que dentre esses
quatro funcionários um deles já possui 2 anos trabalhados, outro possui 7 anos trabalhados, outro possui
6 anos trabalhados e o outro terá direito, nessa divisão, à quantia de R$6.000,00. Dessa maneira, o
número de anos dedicados para a empresa, desse último funcionário citado, é igual a
(A) 5.
(B) 7.
(C) 2.
(D) 3.
(E) 4.
03. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) Uma prefeitura destinou a quantia
de 54 milhões de reais para a construção de três escolas de educação infantil. A área a ser construída
em cada escola é, respectivamente, 1.500 m², 1.200 m² e 900 m² e a quantia destinada à cada escola é
diretamente proporcional a área a ser construída.
Sendo assim, a quantia destinada à construção da escola com 1.500 m² é, em reais, igual a
(A) 22,5 milhões.
(B) 13,5 milhões.
(C) 15 milhões.
(D) 27 milhões.
(E) 21,75 milhões.
04. (SABESP – Atendente a Clientes 01 – FCC) Uma empresa quer doar a três funcionários um
bônus de R$ 45.750,00. Será feita uma divisão proporcional ao tempo de serviço de cada um deles. Sr.
Fortes trabalhou durante 12 anos e 8 meses. Sra. Lourdes trabalhou durante 9 anos e 7 meses e Srta.
Matilde trabalhou durante 3 anos e 2 meses. O valor, em reais, que a Srta. Matilde recebeu a menos que
o Sr. Fortes é
(A) 17.100,00.
(B) 5.700,00.
(C) 22.800,00.
(D) 17.250,00.
(E) 15.000,00.
. 174
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
(A) R$ 36.000,00
(B) R$ 60.000,00
(C) R$ 48.000,00
(D) R$ 24.000,00
(E) R$ 30.000,00
06. (PC/SP – Fotógrafo Perito – VUNESP) Uma verba de R$ 65.000,00 será alocada a três projetos
diferentes. A divisão desse dinheiro será realizada de forma diretamente proporcional aos graus de
importância dos projetos, que são, respectivamente, 2, 4 e 7. Dessa maneira, a quantia que o projeto
mais importante receberá ultrapassa a metade do total da verba em
(A) R$ 2.500,00.
(B) R$ 9.000,00.
(C) R$ 1.000,00.
(D) R$ 5.000,00.
(E) R$ 7.500,00.
07. (PC/SP – Atendente de Necrotério Policial – VUNESP) No ano de 2008, a Secretaria Nacional
de Segurança Pública divulgou o Relatório Descritivo com o Perfil dos Institutos de Medicina Legal (IML)
brasileiros. Nesse relatório, consta que, em 2006, as quantidades de IMLs nos Estados do Espírito Santo,
de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo eram, respectivamente, 2, 20, 9 e 64. Supondo-se
que uma verba federal de R$ 190 milhões fosse destinada aos IMLs desses Estados, e a divisão dessa
verba fosse feita de forma diretamente proporcional a essas quantidades de IMLs por estado, o Estado
de São Paulo receberia o valor, em milhões, de
(A) R$ 128.
(B) R$ 165,5.
(C) R$ 98.
(D) R$ 156.
(E) R$ 47,5.
09. (EMTU/SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – CAIPIMES) Uma calçada retilínea com 171 metros
precisa ser dividida em três pedaços de comprimentos proporcionais aos números 2, 3 e 4. O maior
pedaço deverá medir:
(A) 78 metros.
(B) 82 metros.
(C) 76 metros.
(D) 80 metros.
. 175
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
(E) 50.
Respostas
01. Resposta: C.
5x + 8x + 12x = 750.000
25x = 750.000
x = 30.000
O mais velho receberá: 1230000=360000
02. Resposta: D.
2x + 7x + 6x + 6000 = 36000
15x = 30000
x = 2000
Como o último recebeu R$ 6.000,00, significa que ele se dedicou 3 anos a empresa, pois 2000.3 =
6000
03. Resposta: A.
1500x + 1200x + 900x = 54000000
3600x = 54000000
x = 15000
Escola de 1500 m²: 1500.15000 = 22500000 = 22,5 milhões.
04. Resposta: A.
* Fortes: 12 anos e 8 meses = 12.12 + 8 = 144 + 8 = 152 meses
* Lourdes: 9 anos e 7 meses = 9.12 + 7 = 108 + 7 = 115 meses
* Matilde: 3 anos e 2 meses = 3.12 + 2 = 36 + 2 = 38 meses
* TOTAL: 152 + 115 + 38 = 305 meses
* Vamos chamar a quantidade que cada um vai receber de F, L e M.
𝑭 𝑳 𝑴 𝑭+𝑳+𝑴 𝟒𝟓𝟕𝟓𝟎
= = = = = 𝟏𝟓𝟎
𝟏𝟓𝟐 𝟏𝟏𝟓 𝟑𝟖 𝟏𝟓𝟐 + 𝟏𝟏𝟓 + 𝟑𝟖 𝟑𝟎𝟓
M = 38 . 150 = R$ 5 700,00
𝑭
𝟏𝟓𝟐
= 𝟏𝟓𝟎
F = 152 . 150 = R$ 22 800,00
Por fim, a diferença é: 22 800 – 5700 = R$ 17 100,00
05. Resposta: A.
M + J + C = 72000
𝑀 𝐽 𝐶 𝑀 +𝐽+𝐶 72000
72000 .24
1
1 = 1
1 = 1
1 = 1
3+2+1 = 1
6 = = 72000 . 4 = 288000
6 .1
8 12 24 24 24
06. Resposta: A.
Temos que A + B + C = 65 000, por grau de importância temos:
. 176
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
A = K.2
B = K.4
C = K.7
Aplicando na propriedade da divisão proporcional:
𝐴 𝐵 𝐶 𝐴 + 𝐵 + 𝐶 65 000
+ + = = = 5000
2 4 7 2+4+7 13
Temos que K = 5000, aplicando acima, vamos descobrir o valor atribuído a cada um projeto:
A = 5000 .2 = 10 000
B = 5000.4 = 20 000
C = 5000.7 = 35 000
Como ele quer saber quanto o projeto de maior importância superou a metade da verba total, temos:
Metade da verba total = 65 000/2 = 32 500
Como o valor do projeto de maior importância é 35 000, logo 35 000 – 32 500 = 2 500
07. Resposta: A.
Temos que E + M + R + S = 190 milhões
Então:
𝐸 𝑀 𝑅 𝑆 𝐸+𝑀+𝑅+𝑆 190 000 0000
+ + + = = = 2 000 000
2 20 9 64 2 + 20 + 9 + 64 95
08. Resposta: C.
Alice: 4horas = 240 minutos
Bianca: 3 horas 30 minutos = 210 minutos
K: constante
210.k = 210
k = 1, cada hora vale R$ 1,00
Carla: Y
240 + 210 + Y = 900
Y = 900 - 450
Y = 450
09. Resposta: C.
𝑥 𝑦 𝑧 171
+ + = = 19
2 3 4 9
y = 19.4 = 76 ou
2x + 3x + 4x = 171
9x = 171 → x = 19
Maior pedaço: 4x = 4.19 = 76 metros
10. Resposta: A.
Pela altura:
R + M = 29250
𝑅 𝑀 29250 29250
+ = = = 9000
1,75 1,50 1,75 + 1,5 3,25
Mônica:1, 5.9000=13500
Pela idade
𝑅 𝑀 29250
+ = = 650
25 20 45
Mônica:20.650 = 13000
13500 – 13000 = 500
. 177
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
PORCENTAGEM
Razões de denominador 100 que são chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou
simplesmente de porcentagem. Servem para representar de uma maneira prática o "quanto" de um "todo"
se está referenciando.
Costumam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo % (Lê-se: “por cento”).
𝒙
𝒙% =
𝟏𝟎𝟎
Exemplos:
1) A tabela abaixo indica, em reais, os resultados das aplicações financeiras de Oscar e Marta entre
02/02/2013 e 02/02/2014.
50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐴;
500
50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐵.
400
Uma das maneiras de compará-las é expressá-las com o mesmo denominador (no nosso caso o 100),
para isso, vamos simplificar as frações acima:
50 10
𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟 ⇒ = , = 10%
500 100
50 12,5
𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 ⇒ = , = 12,5%
400 100
Com isso podemos concluir, Marta obteve uma rentabilidade maior que Oscar ao investir no Banco B.
2) Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são moças. Qual é a taxa percentual de rapazes
na classe?
Resolução:
18
A razão entre o número de rapazes e o total de alunos é 30 . Devemos expressar essa razão na forma
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que:
18 𝑥
= ⟹ 𝑥 = 60
30 100
E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter divido 18 por 30, obtendo:
18
= 0,60(. 100%) = 60%
30
- Lucro e Prejuízo
É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo.
Caso a diferença seja positiva, temos o lucro(L), caso seja negativa, temos prejuízo(P).
. 178
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C).
A forma percentual é:
Exemplos:
1) Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00. Determinar:
a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo;
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda.
Resolução:
Preço de custo + lucro = preço de venda → 75 + lucro =100 → Lucro = R$ 25,00
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑎) . 100% ≅ 33,33% 𝑏) . 100% = 25%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎
2) O preço de venda de um bem de consumo é R$ 100,00. O comerciante tem um ganho de 25% sobre
o preço de custo deste bem. O valor do preço de custo é:
A) R$ 25,00
B) R$ 70,50
C) R$ 75,00
D) R$ 80,00
E) R$ 125,00
Resolução:
𝐿
𝐶
. 100% = 25% ⇒ 0,25 , o lucro é calculado em cima do Preço de Custo(PC).
Exemplos:
1 - Aumentar um valor V de 20% , equivale a multiplicá-lo por 1,20, pois:
20
(1 + 100).V = (1+0,20).V = 1,20.V
. 179
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
D)3,8%
E) 38%
Resolução:
Área inicial: a.b
Com aumento: (a.1,15).(b.1,20) → 1,38.a.b da área inicial. Logo o aumento foi de 38%.
Resposta E
𝒑
B) Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por (𝟏 − ).V.
𝟏𝟎𝟎
Logo:
𝒑
V D = (𝟏 − 𝟏𝟎𝟎).V
Exemplos:
1) Diminuir um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo por 0,80, pois:
20
(1 − 100). V = (1-0,20). V = 0, 80.V
3) O preço do produto de uma loja sofreu um desconto de 8% e ficou reduzido a R$ 115,00. Qual era
o seu valor antes do desconto?
. 180
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
100% - 64% = 36%
Observe que: esses dois descontos de 20% equivalem a 36% e não a 40%.
3) Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida, um
desconto de 20%. Qual o preço desse produto após esse acréscimo e desconto?
𝑝 𝑝
Utilizando VA = (1 + 100).V para o aumento e VD = (1 − 100).V, temos:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo
em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00
Questões
02. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP – Analista Técnico Legislativo – Designer
Gráfico – VUNESP) O departamento de Contabilidade de uma empresa tem 20 funcionários, sendo que
15% deles são estagiários. O departamento de Recursos Humanos tem 10 funcionários, sendo 20%
estagiários. Em relação ao total de funcionários desses dois departamentos, a fração de estagiários é
igual a
(A) 1/5.
(B) 1/6.
(C) 2/5.
(D) 2/9.
(E) 3/5.
Com base nos dados apresentados no Relatório Setorial do Banco do Brasil, é CORRETO afirmar que
o valor, em reais, da saca de 50 kg de açúcar no mês de maio de 2013 era igual a
(A) 42,72
(B) 43,86
(C) 44,48
(D) 54,03
. 181
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
crédito, os produtos têm 10% de desconto e, nos pagamentos no boleto, têm 8% de desconto. Com base
nisso, realizando-se a compra de um sofá e um tapete, os valores totais a serem pagos pelos produtos
nos pagamentos com cartão de crédito e com boleto serão, respectivamente:
(A) R$ 1.100,00 e R$ 1.115,40.
(B) R$ 1.017,00 e R$ 1.039,60.
(C) R$ 1.113,00 e R$ 1.122,00.
(D) R$ 1.017,00 e R$ 1.010,00.
07. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST) Uma loja compra televisores por R$ 1.500,00
e os revende com um acréscimo de 40%. Na liquidação, o preço de revenda do televisor é diminuído em
35%. Qual o preço do televisor na liquidação?
(A) R$ 1.300,00
(B) R$ 1.315,00
(C) R$ 1.330,00
(D) R$ 1.345,00
(E) R$ 1.365,00
08. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC) O preço de venda de um produto,
descontado um imposto de 16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de compra em 40%,
os quais constituem o lucro líquido do vendedor. Em quantos por cento, aproximadamente, o preço de
venda é superior ao de compra?
(A) 67%.
(B) 61%.
(C) 65%.
(D) 63%.
(E) 69%.
09. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB) Numa liquidação de bebidas, um atacadista fez a
seguinte promoção:
Alexandre comprou duas embalagens nessa promoção e revendeu cada unidade por R$3,50. O lucro
obtido por ele com a revenda das latas de cerveja das duas embalagens completas foi:
(A) R$ 33,60
(B) R$ 28,60
(C) R$ 26,40
(D) R$ 40,80
(E) R$ 43,20
. 182
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Respostas
01. Resposta: A.
Como o produto já está acrescido de 20% juros sobre o seu preço original, temos que:
100% + 20% = 120%
Precisamos encontrar o preço original (100%) da mercadoria para podermos aplicarmos o desconto.
Utilizaremos uma regra de 3 simples para encontrarmos:
R$ %
108 ---- 120
X ----- 100
120x = 108.100 → 120x = 10800 → x = 10800/120 → x = 90,00
O produto sem o juros, preço original, vale R$ 90,00 e representa 100%. Logo se receber um desconto
de 25%, significa ele pagará 75% (100 – 25 = 75%) → 90. 0,75 = 67,50
Então Marcos pagou R$ 67,50.
02. Resposta: B.
15 30
* Dep. Contabilidade: . 20 = = 3 → 3 (estagiários)
100 10
20 200
* Dep. R.H.: 100 . 10 = 100 = 2 → 2 (estagiários)
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 5 1
∗ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = = =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 30 6
03. Resposta: D.
15% de 1130 = 1130.0,15 ou 1130.15/100 → 169,50
04. Resposta: C.
1,2
1,2% de 45,03 = 100 . 45,03 = 0,54
Como no mês anterior houve queda, vamos fazer uma subtração.
45,03 – 0,54 = 44,49
05. Resposta: B.
Cartão de crédito: 10/100. (750 + 380) = 1/10 . 1130 = 113
1130 – 113 = R$ 1017,00
Boleto: 8/100. (750 + 380) = 8/100 . 1130 = 90,4
1130 – 90,4 = R$ 1039,60
06. Resposta: E.
5% de 10000 = 5 / 100. 10000 = 500
6% de 10000 = 6 / 100. 10000 = 600
7% de 16000 (= 36000 – 20000) = 7 / 100. 16000 = 1120
Comissão = 500 + 600 + 1120 = R$ 2220,00
07. Resposta: E.
Preço de revenda: 1500 + 40 / 100. 1500 = 1500 + 600 = 2100
Preço com desconto: 2100 – 35 / 100. 2100 = 2100 – 735 = R$ 1365,00
08. Resposta: A.
Preço de venda: V
Preço de compra: C
V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C
𝑉 1,4
= = 1,67
𝐶 0,84
O preço de venda é 67% superior ao preço de compra.
. 183
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09. Resposta: A.
2,40 . 12 = 28,80
Segunda embalagem: 28,80. 0,75 = 21,60
As duas embalagens: 28,80 + 21,60 = 50,40
Revenda: 3,5. 24 = 84,00
Lucro: R$ 84,00 – R$ 50,40 = R$ 33,60
O lucro de Alexandre foi de R$ 33,60
10. Resposta: B.
De um total de 100%, temos que ele gastou 30% de 50% = 30%.50% = 15% foi o que ele gastou,
sobrando: 100% - 15% = 85%. Desses 85% ele gastou 20%, logo 20%.85% = 17%, sobrando:
85% - 17% = 68%.
Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm uma função. Servem para que o sistema
tenha um padrão: cada unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte.
Por isso, o sistema é chamado decimal.
E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na prática, o decímetro cúbico é muito usado
com o nome popular de litro.
As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são
o quilômetro quadrado, o metro quadrado e o hectômetro quadrado, este muito importante nas atividades
rurais com o nome de hectare (há): 1 hm2 = 1 há.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10
vezes, como nos comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema continua decimal, porque 100
= 102.
Existem outras unidades de medida mas que não pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos
as relações entre algumas essas unidades e as do sistema métrico decimal (valores aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros
. 184
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Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a lista: quilômetro cúbico (km 3), hectômetro
cúbico (hm3), etc. Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o centímetro cúbico(cm3).
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade vale 1000 vezes a unidade menor
seguinte. Como 1000 = 103, o sistema continua sendo decimal.
A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o volume da água que enche um tanque é
de 7.000 litros, dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade fundamental para medir
capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm3.
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte.
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o
grama(g).
Nomenclatura:
Kg – Quilograma
hg – hectograma
dag – decagrama
g – grama
dg – decigrama
cg – centigrama
mg – miligrama
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda
a tonelada (t).
Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g
. 185
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Relações entre unidades:
Temos que:
1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l
Questões
01. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – Administrativo – VUNESP) O suco existente em uma jarra
3
preenchia 4 da sua capacidade total. Após o consumo de 495 mL, a quantidade de suco restante na jarra
1
passou a preencher 5 da sua capacidade total. Em seguida, foi adicionada certa quantidade de suco na
jarra, que ficou completamente cheia. Nessas condições, é correto afirmar que a quantidade de suco
adicionada foi igual, em mililitros, a
(A) 580.
(B) 720.
(C) 900.
(D) 660.
(E) 840.
02. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Em uma casa há um filtro de barro que contém, no
início da manhã, 4 litros de água. Desse filtro foram retirados 800 mL para o preparo da comida e meio
litro para consumo próprio. No início da tarde, foram colocados 700 mL de água dentro desse filtro e, até
o final do dia, mais 1,2 litros foram utilizados para consumo próprio. Em relação à quantidade de água
que havia no filtro no início da manhã, pode-se concluir que a água que restou dentro dele, no final do
dia, corresponde a uma porcentagem de
(A) 60%.
(B) 55%.
(C) 50%.
(D) 45%.
(E) 40%.
03. (UFPE – Assistente em Administração – COVEST) Admita que cada pessoa use, semanalmente,
4 bolsas plásticas para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é composta de 3 g de plástico. Em um
país com 200 milhões de pessoas, quanto plástico será utilizado pela população em um ano, para
embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é formado por 52 semanas. Indique o valor mais
próximo do obtido.
(A) 108 toneladas
(B) 107 toneladas
(C) 106 toneladas
(D) 105 toneladas
(E) 104 toneladas
04. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Uma chapa de alumínio com 1,3 m2 de área será
totalmente recortada em pedaços, cada um deles com 25 cm2 de área. Supondo que não ocorra nenhuma
perda durante os cortes, o número de pedaços obtidos com 25 cm2 de área cada um, será:
. 186
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
(A) 52000.
(B) 5200.
(C) 520.
(D) 52.
(E) 5,2.
05. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC/2015) Uma peça de um determinado tecido
tem 30 metros, e para se confeccionar uma camisa desse tecido são necessários 15 decímetros. Com
duas peças desse tecido é possível serem confeccionadas:
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas
(C) 40 camisas
(D) 80 camisas
06. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC/2015) Um veículo tem capacidade para
transportar duas toneladas de carga. Se a carga a ser transportada é de caixas que pesam 4 quilogramas
cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo:
(A) 50 caixas
(B) 100 caixas
(C) 500 caixas
(D) 1000 caixas
07. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Um trecho de uma estrada com 5,6 km de
3
comprimento está sendo reparado. A empresa A, responsável pelo serviço, já concluiu do total a ser
7
2
reparado e, por motivos técnicos, do trecho que ainda faltam reparar serão feitos por uma empresa B.
5
O número total de metros que a empresa A ainda terá que reparar é
(A) 1920.
(B) 1980.
(C) 2070.
(D) 2150.
(E) 2230.
Respostas
01. Resposta: B.
Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim:
3 1
4
. 𝑥 − 495 = 5 . 𝑥
3 1
4
.𝑥 − 5
. 𝑥 = 495
5.3.𝑥 − 4.𝑥=20.495
20
15x – 4x = 9900
11x = 9900
x = 9900 / 11
x = 900 mL (capacidade total)
Como havia 1/5 do total (1/5 . 900 = 180 mL), a quantidade adicionada foi de 900 – 180 = 720 mL
02. Resposta: B.
4 litros = 4000 ml; 1,2 litros = 1200 ml; meio litro = 500 ml
4000 – 800 – 500 + 700 – 1200 = 2200 ml (final do dia)
Utilizaremos uma regra de três simples:
ml %
4000 ------- 100
2200 ------- x
4000.x = 2200 . 100 x = 220000 / 4000 = 55%
. 187
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03. Resposta: D.
4 . 3 . 200000000 . 52 = 1,248 . 1011 g = 1,248 . 105 t
04. Resposta: C.
1,3 m2 = 13000 cm2
13000 / 25 = 520 pedaços
05. Resposta: C.
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros logo:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unidade: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10
= 600 dm, como cada camisa gasta um total de 15 dm, temos então:
600/15 = 40 camisas.
06. Resposta: C.
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg
Cada caixa pesa 4kg 2000 kg/ 4kg = 500 caixas.
07. Resposta: A.
Primeiramente, vamos transformar Km em metros: 5,6 Km = 5600 m (.1000)
7 3 4 4 4.5600
Faltam 7 − 7 = 7 do total, ou seja, 7 𝑑𝑒 5600 = 7 = 3200𝑚
2 2.3200
A empresa B vai reparar 5 𝑑𝑒 3200 = 5 = 1280𝑚
Então, a empresa A vai reparar 3200 – 1280 = 1920m
Não Decimais
Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede intervalos de tempo, é o mais conhecido.
A unidade utilizada como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.
Para passar de uma unidade para a menor seguinte, multiplica-se por 60.
Exemplo:
0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos, quantos minutos indica 0,3 horas?
1 hora 60 minutos
0,3 x
A) 1 h 50 min + 30 min
Hora Minutos
1 50
+ 30
1 80
. 188
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Observe que ao somar 50 + 30, obtemos 80 minutos, como sabemos que 1 hora tem 60 minutos,
temos, então acrescentamos a hora +1, e subtraímos 80 – 60 = 20 minutos, é o que resta nos minutos:
Hora Minutos
1 50
+ 30
1 80
+1 -60
2 20
B) 2 h 20 min – 1 h 30 min
Hora Minutos
2 20
-1 30
Observe que não podemos subtrair 20 min de 30 min, então devemos passar uma hora (+1) dos 2
para a coluna minutos.
Hora Minutos
-1 +60
2 20
-1 30
Hora Minutos
1 80
-1 30
0 50
Logo o valor encontrado é de 50 min.
Questões
01. (PREF. CAMAÇARI/BA – TÉC. VIGILÂNCIA EM SAÚDE NM – AOCP) Joana levou 3 horas e 53
minutos para resolver uma prova de concurso, já Ana levou 2 horas e 25 minutos para resolver a mesma
prova. Comparando o tempo das duas candidatas, qual foi a diferença encontrada?
(A) 67 minutos.
(B) 75 minutos.
(C) 88 minutos.
(D) 91 minutos.
(E) 94 minutos.
02. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP) A tabela a seguir mostra o tempo,
aproximado, que um professor leva para elaborar cada questão de matemática.
. 189
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O gráfico a seguir mostra o número de questões de matemática que ele elaborou.
Respostas
01. Resposta: C.
02. Resposta: D.
T = 8 . 4 + 10 . 6 + 15 . 10 + 20 . 5 =
= 32 + 60 + 150 + 100 = 342 min
Fazendo: 342 / 60 = 5 h, com 42 min (resto)
03. Resposta: B.
15 h 40 – 2 h 15 – 50 min = 12 h 35min
. 190
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Perímetro = 10 + 10 + 9 + 9 = 38 cm
1) Retângulo
- sendo b a base e h a altura:
2. Paralelogramo
- sendo b a base e h a altura:
3. Trapézio
- sendo B a base maior, b a base menor e h a altura:
. 191
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
4. Losango
- sendo D a diagonal maior e d a diagonal menor:
5. Quadrado
- sendo l o lado:
6. Triângulo: essa figura tem 6 fórmulas de área, dependendo dos dados do problema a ser resolvido.
III) sendo dados as medidas de dois lados e o ângulo formado entre eles:
V) circunferência inscrita:
. 192
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VI) circunferência circunscrita:
Questões
03. (TJM-SP - Oficial de Justiça – VUNESP) Um grande terreno foi dividido em 6 lotes retangulares
congruentes, conforme mostra a figura, cujas dimensões indicadas estão em metros.
Sabendo-se que o perímetro do terreno original, delineado em negrito na figura, mede x + 285, conclui-
se que a área total desse terreno é, em m2, igual a:
(A) 2 400.
(B) 2 600.
(C) 2 800.
(D) 3000.
(E) 3 200.
04. (TRT/4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária – FCC) Ultimamente tem havido muito
interesse no aproveitamento da energia solar para suprir outras fontes de energia. Isso fez com que, após
uma reforma, parte do teto de um salão de uma empresa fosse substituída por uma superfície retangular
totalmente revestida por células solares, todas feitas de um mesmo material. Considere que:
- células solares podem converter a energia solar em energia elétrica e que para cada centímetro
quadrado de célula solar que recebe diretamente a luz do sol é gerada 0,01 watt de potência elétrica;
- a superfície revestida pelas células solares tem 3,5m de largura por 8,4m de comprimento.
Assim sendo, se a luz do sol incidir diretamente sobre tais células, a potência elétrica que elas serão
capazes de gerar em conjunto, em watts, é:
(A) 294000.
(B) 38200.
(C) 29400.
(D) 3820.
(E) 2940.
. 193
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
05. (CPTM - Médico do trabalho – MAKIYAMA) Um terreno retangular de perímetro 200m está à
venda em uma imobiliária. Sabe-se que sua largura tem 28m a menos que o seu comprimento. Se o metro
quadrado cobrado nesta região é de R$ 50,00, qual será o valor pago por este terreno?
(A) R$ 10.000,00.
(B) R$ 100.000,00.
(C) R$ 125.000,00.
(D) R$ 115.200,00.
(E) R$ 100.500,00.
06. Uma pessoa comprou 30 m2 de piso para colocar em uma sala retangular de 4 m de largura, porém,
ao medir novamente a sala, percebeu que havia comprado 3,6 m2 de piso a mais do que o necessário. O
perímetro dessa sala, em metros, é de:
(A) 21,2.
(B) 22,1.
(C) 23,4.
(D) 24,3.
(E) 25,6
07. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática – EXAMES) A pipa, também conhecida como
papagaio ou quadrado, foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. Para
montar a pipa, representada na figura, foram utilizados uma vareta de 40 cm de comprimento, duas
varetas de 32 cm de comprimento, tesoura, papel de seda, cola e linha.
As varetas são fixadas conforme a figura, formando a estrutura da pipa. A linha é passada em todas
as pontas da estrutura, e o papel é colado de modo que a extremidade menor da estrutura da pipa fique
de fora.
Na figura, a superfície sombreada corresponde ao papel de seda que forma o corpo da pipa. A área
dessa superfície sombreada, em centímetros quadrados, é:
(A) 576.
(B) 704.
(C) 832.
(D) 1 150.
(E) 1 472.
08. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP) Para efeito decorativo, um arquiteto
dividiu o piso de rascunho um salão quadrado em 8 regiões com o formato de trapézios retângulos
congruentes (T), e 4 regiões quadradas congruentes (Q), conforme mostra a figura:
. 194
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Se a área de cada região com a forma de trapézio retângulo é igual a 24 m², então a área total
desse piso é, em m², igual a
(A) 324
(B) 400
(C) 225
(D) 256
(E) 196
Respostas
01.Resposta: C.
Sendo l o lado do quadrado e d a diagonal:
02. Resposta: A.
- um quadrado terá perímetro x
x
o lado será l = 4 e o outro quadrado terá perímetro 30 – x
30−x
o lado será l1 = , sabendo que a área de um quadrado é dada por S = l2, temos:
4
S = S1 + S2
S=l²+l1²
x 2 30−x 2
S=( ) +( )
4 4
x2 (30−x)2
S = 16 + 16
, como temos o mesmo denominador 16:
x 2 + 302 − 2.30. x + x 2
S=
16
x 2 + 900 − 60x + x 2
S=
16
2x2 60x 900
S= 16
− 16
+ 16 ,
sendo uma equação do 2º grau onde a = 2/16; b = -60/16 e c = 900/16 e o valor de x será o x do vértice
−b
que e dado pela fórmula: x = 2a , então:
−60 60
−( )
xv = 16 = 16
2 4
2. 16 16
60 16 60
xv = 16 . 4
= 4
= 15,
logo l = 15 e l1 = 30 – 15 = 15.
03. Resposta: D.
Observando a figura temos que cada retângulo tem lados medindo x e 0,8x:
. 195
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
Perímetro = x + 285
8.0,8x + 6x = x + 285
6,4x + 6x – x = 285
11,4x = 285
x = 285:11,4
x = 25
Sendo S a área do retângulo:
S= b.h
S= 0,8x.x
S = 0,8x2
Sendo St a área total da figura:
St = 6.0,8x2
St = 4,8.252
St = 4,8.625
St = 3000
04. Resposta: E.
Retângulo com as seguintes dimensões:
Largura: 3,5 m = 350 cm
Comprimento: 8,4 m = 840 cm
A = 840.350
A = 294.000 cm2
Potência = 294.000.0,01 = 2940
05. Resposta: D.
Comprimento: x
Largura: x – 28
Perímetro = 200
x + x + x – 28 + x – 28 = 200
4x – 56 = 200
4x = 200 + 56
x = 256 : 4
x = 64
Comprimento: 64
Largura: 64 – 28 = 36
Área: A = 64.36 = 2304 m2
Preço = 2304.50,00 = 115.200,00
06. Resposta: A.
Do enunciado temos que foram comprados 30 m2 de piso e que a sala tem 4 m de largura. Para saber
o perímetro temos que calcular o comprimento desta sala.
- houve uma sobra de 3,6 m2, então a área da sala é:
A = 30 – 3,6
A = 26,4 m2
- sendo x o comprimento:
x.4 = 26,4
x = 26,4 : 4
x = 6,6 m (este é o comprimento da sala)
07. Resposta: C.
A área procurada é igual a área de um triângulo mais a área de um retângulo.
A = AT + AR
32.20
A= + 16.32
2
A = 320 + 512 = 832
. 196
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08. Resposta: D.
O destaque da figura corresponde a base maior do nosso trapézio, e podemos perceber que equivale
a 2x e a base menor x, portanto:
𝑏+𝐵
𝐴= ∙ℎ
2
𝑥 + 2𝑥
24 = ∙𝑥
2
48 = 3𝑥 2
X²=16
Substituindo: A total =4x 4x=16x²=1616=256 m²
I- Círculo:
Quem primeiro descreveu a área de um círculo foi o matemático grego Arquimedes (287/212 a.C.), de
Siracusa, mais ou menos por volta do século II antes de Cristo. Ele concluiu que quanto mais lados tem
um polígono regular mais ele se aproxima de uma circunferência e o apótema (a) deste polígono tende
ao raio r. Assim, como a fórmula da área de um polígono regular é dada por A = p.a (onde p é
2𝜇𝑟
semiperímetro e a é o apótema), temos para a área do círculo 𝐴 = . 𝑟, então temos:
2
. 197
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IV- Segmento circular:
É uma região compreendida entre um círculo e uma corda (segmento que une dois pontos de uma
circunferência) deste círculo. Para calcular a área de um segmento circular temos que subtrair a área de
um triângulo da área de um setor circular, então temos:
Questões
01. (SEDUC/RJ – Professor – Matemática – CEPERJ) A figura abaixo mostra três círculos, cada
um com 10 cm de raio, tangentes entre si.
. 198
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2
Se as bases dos quatro tanques ocupam da área retangular, qual é, em metros, o diâmetro da base
5
de cada tanque?
Dado: use 𝜋=3,1
(A) 2.
(B) 4.
(C) 6.
(D) 8.
(E) 16.
05. (U. F. de Uberlândia-MG) Uma indústria de embalagens fábrica, em sua linha de produção, discos
de papelão circulares conforme indicado na figura. Os discos são produzidos a partir de uma folha
quadrada de lado L cm. Preocupados com o desgaste indireto produzido na natureza pelo desperdício de
papel, a indústria estima que a área do papelão não aproveitado, em cada folha utilizada, é de (100 - 25π)
cm2.
06. Na figura abaixo está representado um quadrado de lado 4 cm e um arco de circunferência com
centro no vértice do quadrado. Qual é a área da parte sombreada?
. 199
1361366 E-book gerado especialmente para ARTUR CORDEIRO DE SOUSA
07. Calcular a área do segmento circular da figura abaixo, sendo r = 6 cm e o ângulo central do setor
igual a 60°:
Respostas
01. Resposta: B.
Unindo os centros das três circunferências temos um triângulo equilátero de lado 2r ou seja l = 2.10 =
20 cm. Então a área a ser calculada será:
𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
𝐴 = 𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐 + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 +
2
𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
𝐴= + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔
2
𝜋𝑟 2
𝐴= + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔
2
𝜋𝑟 2 𝑙 2 √3
𝐴= +
2 4
(3,14 ∙ 102 ) 202 ∙ 1,73
𝐴= +
2 4
400 ∙ 1,73
𝐴 = 1,57 ∙ 100 +
4
𝐴 = 157 + 100 ∙ 1,73 = 157 + 173 = 330
02. Resposta: A.
A fórmula do comprimento de uma circunferência é C = 2π.r, Então:
C = 20π
2π.r = 20π
20π
r = 2π
r = 10 cm
A = π.r2 → A = π.102 → A = 100π cm2
03. Resposta: D.
Primeiro calculamos a área do retângulo (A = b.h)
Aret = 24,8.20
Aret = 496 m2
2
4.Acirc = 5.Aret
2
4.πr2 = 5.496
992
4.3,1.r2 = 5
12,4.r2 = 198,4
r2 = 198,4 : 12, 4 → r2 = 16 → r = 4
d = 2r =2.4 = 8
. 200
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04. Resposta: E.
OA = 10 cm (R = raio da circunferência maior), OB = 8 cm (r = raio da circunferência menor). A área
hachurada é parte de uma coroa circular que é dada pela fórmula Acoroa = π(R2 – r2).
Acoroa = 3,14.(102 – 82)
Acoroa = 3,14.(100 – 64)
Acoroa = 3,14.36 = 113,04 cm2
- como o ângulo dado é 30°
360° : 30° = 12 partes iguais.
Ahachurada = 113,04 : 12 = 9,42 cm2
05. Resposta: D.
A área de papelão não aproveitado é igual a área do quadrado menos a área de 9 círculos. Sendo que
a área do quadrado é A = L2 e a área do círculo A = π.r2. O lado L do quadrado, pela figura dada, é igual
a 6 raios do círculo. Então:
6r = L → r = L/6
A = Aq – 9.Ac
100 - 25π = L² - 9 π r² (substituir o r)
2
𝐿 2 2
𝐿2 2
𝜋𝐿2
100 − 25𝜋 = 𝐿 − 9𝜋. ( ) → 100 − 25𝜋 = 𝐿 − 9. 𝜋. → 100 − 25𝜋 = 𝐿 −
6 36 4
06. Resposta: C.
A área da região sombreada é igual a área do quadrado menos ¼ da área do círculo (setor com ângulo
de 90°).
𝐴𝑐í𝑟𝑐𝑢𝑙𝑜 𝜋. 𝑟 2 𝜋. 42
𝐴 = 𝐴𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 − → 𝐴 = 𝑙2 − → 𝐴 = 42 − → 𝐴 = 16 − 4𝜋
4 4 4
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Sólidos Geométricos são figuras geométricas que possui três dimensões. Um sólido é limitado por
um ou mais planos. Os mais conhecidos são: prisma, pirâmide, cilindro, cone e esfera.
- Principio de Cavalieri
Bonaventura Cavalieri foi um matemático italiano, discípulo de Galileu, que criou um método capaz de
determinar áreas e volumes de sólidos com muita facilidade, denominado princípio de Cavalieri. Este
princípio consiste em estabelecer que dois sólidos com a mesma altura têm volumes iguais se as secções
planas de iguais altura possuírem a mesma área.
Vejamos:
Suponhamos a existência de uma coleção de chapas retangulares (paralelepípedos retângulos) de
mesmas dimensões, e consequentemente, de mesmo volume. Imaginemos ainda a formação de dois
sólidos com essa coleção de chapas.
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Tanto em A como em B, a parte do espaço ocupado, ou seja, o volume ocupado, pela coleção de
chapas é o mesmo, isto é, os sólidos A e B tem o mesmo volume.
Mas se imaginarmos esses sólidos com base num mesmo plano α e situados num mesmo semi espaço
dos determinados por α.
A aplicação do princípio de Cavalieri, em geral, implica na colocação dos sólidos com base num mesmo
plano, paralelo ao qual estão as secções de áreas iguais (que é possível usando a congruência)
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- Sólidos geométricos
Elementos de um prisma:
a) Base: pode ser qualquer polígono.
b) Arestas da base: são os segmentos que formam as bases.
c) Face Lateral: é sempre um paralelogramo.
d) Arestas Laterais: são os segmentos que formam as faces laterais.
e) Vértice: ponto de intersecção (encontro) de arestas.
f) Altura: distância entre as duas bases.
Classificação:
Um prisma pode ser classificado de duas maneiras:
1- Quanto à base:
- Prisma triangular...........................................................a base é um triângulo.
- Prisma quadrangular.....................................................a base é um quadrilátero.
- Prisma pentagonal........................................................a base é um pentágono.
- Prisma hexagonal.........................................................a base é um hexágono.
E, assim por diante.
2- Quanta à inclinação:
- Prisma Reto: a aresta lateral forma com a base um ângulo reto (90°).
- Prisma Obliquo: a aresta lateral forma com a base um ângulo diferente de 90°.
Fórmulas:
- Área da Base
Como a base pode ser qualquer polígono não existe uma fórmula fixa. Se a base é um triângulo
calculamos a área desse triângulo; se a base é um quadrado calculamos a área desse quadrado, e assim
por diante.
- Área Lateral:
Soma das áreas das faces laterais
- Área Total:
At=Al+2Ab
- Volume:
V = Abh
Prismas especiais: temos dois prismas estudados a parte e que são chamados de prismas especiais,
que são:
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Temos três dimensões: a= comprimento, b = largura e c = altura.
Fórmulas:
- Área Total: At = 2.(ab + ac + bc)
- Volume: V = a.b.c
- Diagonal: D = √a2 + b 2 + c 2
Fórmulas:
- Área Total: At = 6.a2
- Volume: V = a3
- Diagonal: D = a√3
II) PIRÂMIDE: é um sólido geométrico que tem uma base e um vértice superior.
Classificação:
Uma pirâmide pode ser classificado de duas maneiras:
1- Quanto à base:
- Pirâmide triangular...........................................................a base é um triângulo.
- Pirâmide quadrangular.....................................................a base é um quadrilátero.
- Pirâmide pentagonal........................................................a base é um pentágono.
- Pirâmide hexagonal.........................................................a base é um hexágono.
E, assim por diante.
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2- Quanta à inclinação:
- Pirâmide Reta: tem o vértice superior na direção do centro da base.
- Pirâmide Obliqua: o vértice superior esta deslocado em relação ao centro da base.
Fórmulas:
- Área da Base: 𝐴𝑏 = 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑙í𝑔𝑜𝑛𝑜, como a base pode ser qualquer polígono não existe uma
fórmula fixa. Se a base é um triângulo calculamos a área desse triângulo; se a base é um quadrado
calculamos a área desse quadrado, e assim por diante.
- Área Lateral: 𝐴𝑙 = 𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠
- Área Total: At = Al + Ab
1
- Volume: 𝑉 = 3 . 𝐴𝑏 . ℎ
- TRONCO DE PIRÂMIDE
O tronco de pirâmide é obtido ao se realizar uma secção transversal numa pirâmide, como mostra a
figura:
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Colocando em função de sua altura e das áreas de suas bases, o modelo matemático para o volume do
tronco é:
Onde,
V → é o volume do tronco
h → é a altura do tronco
SB → é a área da base maior
Sb → é a área da base menor
III) CILINDRO: é um sólido geométrico que tem duas bases iguais, paralelas e circulares.
Elementos de um cilindro:
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre as duas bases.
d) Geratriz: são os segmentos que formam a face lateral, isto é, a face lateral é formada por infinitas
geratrizes.
Classificação: como a base de um cilindro é um círculo, ele só pode ser classificado de acordo com
a inclinação:
- Cilindro Reto: a geratriz forma com o plano da base um ângulo reto (90°).
- Cilindro Obliquo: a geratriz forma com a base um ângulo diferente de 90°.
Fórmulas:
- Área da Base: Ab = π.r2
Secção Meridiana de um cilindro: é um “corte” feito pelo centro do cilindro. O retângulo obtido através
desse corte é chamado de secção meridiana e tem como medidas 2r e h. Logo a área da secção meridiana
é dada pela fórmula: ASM = 2r.h.
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Cilindro Equilátero: um cilindro é chamado de equilátero quando a secção meridiana for um
quadrado, para isto temos que: h = 2r.
IV) CONE: é um sólido geométrico que tem uma base circular e vértice superior.
Elementos de um cone:
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre o vértice superior e a base.
d) Geratriz: segmentos que formam a face lateral, isto é, a face lateral e formada por infinitas
geratrizes.
Classificação: como a base de um cone é um círculo, ele só tem classificação quanto à inclinação.
- Cone Reto: o vértice superior está na direção do centro da base.
- Cone Obliquo: o vértice superior esta deslocado em relação ao centro da base.
Fórmulas:
- Área da base: Ab = π.r2
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- Entre a geratriz, o raio e a altura temos um triângulo retângulo, então: g2 = h2 + r2.
Secção Meridiana: é um “corte” feito pelo centro do cone. O triângulo obtido através desse corte é
chamado de secção meridiana e tem como medidas, base é 2r e h. Logo a área da secção meridiana é
dada pela fórmula: ASM = r.h.
Cone Equilátero: um cone é chamado de equilátero quando a secção meridiana for um triângulo
equilátero, para isto temos que: g = 2r.
- TRONCO DE CONE
Se um cone sofrer a intersecção de um plano paralelo à sua base circular, a uma determinada altura,
teremos a constituição de uma nova figura geométrica espacial denominada Tronco de Cone.
Elementos
- A base do cone é a base maior do tronco, e a seção transversal é a base menor;
- A distância entre os planos das bases é a altura do tronco.
Diferentemente do cone, o tronco de cone possui duas bases circulares em que uma delas é maior
que a outra, dessa forma, os cálculos envolvendo a área superficial e o volume do tronco envolverão a
medida dos dois raios. A geratriz, que é a medida da altura lateral do cone, também está presente na
composição do tronco de cone.
Não devemos confundir a medida da altura do tronco de cone com a medida da altura de sua lateral
(geratriz), pois são elementos distintos. A altura do cone forma com as bases um ângulo de 90º. No caso
da geratriz os ângulos formados são um agudo e um obtuso.
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Área da Superfície e Volume
Onde:
h = altura
g = geratriz
Exemplo:
Os raios das bases de um tronco de cone são 6 m e 4 m. A altura referente a esse tronco é de 10 m.
Determine o volume desse tronco de cone. Lembre-se que π = 3,14.
V) ESFERA
Elementos da esfera
- Eixo: é um eixo imaginário, passando pelo centro da esfera.
- Polos: ponto de intersecção do eixo com a superfície da esfera.
- Paralelos: são “cortes” feitos na esfera, determinando círculos.
- Equador: “corte” feito pelo centro da esfera, determinando, assim, o maior círculo possível.
Fórmulas
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- na figura acima podemos ver que o raio de um paralelo (r), a distância do centro ao paralelo ao centro
da esfera (d) e o raio da esfera (R) formam um triângulo retângulo. Então, podemos aplicar o Teorema
de Pitágoras: R2 = r2 + d2.
- Área: A = 4.π.R2
4
- Volume: V = 3 . π. R3
Fuso Esférico:
𝛼. 𝜋. 𝑅 2
𝐴𝑓𝑢𝑠𝑜 =
90°
Cunha Esférica:
𝛼. 𝜋. 𝑅 3
𝑉𝑐𝑢𝑛ℎ𝑎 =
270°
Questões
01. Dado o cilindro equilátero, sabendo que seu raio é igual a 5 cm, a área lateral desse cilindro, em
cm2, é:
(A) 90π
(B) 100π
(C) 80π
(D) 110π
(E) 120π
02. Seja um cilindro reto de raio igual a 2 cm e altura 3 cm. Calcular a área lateral, área total e o seu
volume.
03. Um prisma hexagonal regular tem aresta da base igual a 4 cm e altura 12 cm. O volume desse
prisma é:
(A) 288√3 cm3
(B) 144√3 cm3
(C) 200√3 cm3
(D) 100√3 cm3
(E) 300√3 cm3
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04. As dimensões de um paralelepípedo são 3 cm, 4 cm e 12 cm. Pede-se calcular a área total, o
volume e a diagonal desse paralelepípedo.
05. Um cubo tem aresta igual a 3 m, a área total e o volume desse cubo são, respectivamente, iguais
a:
(A) 27 m2 e 54 m3
(B) 9 m2 e 18 m3
(C) 54 m2 e 27 m3
(D) 10 m2 e 20 m3
06. Uma pirâmide triangular regular tem aresta da base igual a 8 cm e altura 15 cm. O volume dessa
pirâmide, em cm3, é igual a:
(A) 60
(B) 60√3
(C) 80
(D) 80√3
(E) 90√3
08. Um cone equilátero tem raio igual a 8 cm. A altura desse cone, em cm, é:
(A) 6√3
(B) 6√2
(C) 8√2
(D) 8√3
(E) 8
10. Foi feito uma secção em uma esfera de raio 4 cm, pelo seu centro, determinando um ângulo
equatorial de 60°. Determinar a área do fuso e o volume da cunha obtidos por essa secção.
12. (UFPA) Uma rasa é um paneiro utilizado na venda de frutos de açaí. Um típico exemplar tem forma
de um tronco de cone, com diâmetro de base 28 cm, diâmetro de boca 34 cm e altura 27 cm. Podemos
afirmar, utilizando pi=3,14, que a capacidade da rasa, em litros, é aproximadamente.
(A) 18
(B) 20
(C) 22
(D) 24
(E) 26
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13. Uma vasilha (figura abaixo) tem a forma de um tronco de cone. Suas dimensões estão indicadas
na figura. Qual o volume máximo de água que a vasilha pode conter, em litros? (Use π =3,14.)
Respostas
01. Resposta: B.
Em um cilindro equilátero temos que h = 2r e do enunciado r = 5 cm.
h = 2r → h = 2.5 = 10 cm
Al = 2.π.r.h
Al = 2.π.5.10
Al = 100π
03. Resposta: A.
O volume de um prisma é dado pela fórmula V = Ab.h, do enunciado temos que a aresta da base é a
= 4 cm e a altura h = 12 cm.
A área da base desse prisma é igual a área de um hexágono regular
6.𝑎 2 √3
𝐴𝑏 = 4
6.42 √3 6.16√3
𝐴𝑏 = 4
𝐴𝑏 = 4
𝐴𝑏 = 6.4√3 𝐴𝑏 = 24√3 cm2
V = 24√3.12
V = 288√3 cm3
05. Resposta: C.
Do enunciado, o cubo tem aresta a = 3 m.
At = 6.a2 V = a3
2
At = 6.3 V = 33
At = 6.9 V = 27 m3
2
At = 54 m
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06. Resposta: D.
𝑙 2 √3
Do enunciado a base é um triângulo equilátero. E a fórmula da área do triângulo equilátero é 𝐴 = 4
.
A aresta da base é a = 8 cm e h = 15 cm.
82 √3 64√3
𝐴𝑏 = 4
= 4
𝐴𝑏 = 16√3
Cálculo do volume:
1
𝑉 = 3 . 𝐴𝑏 . ℎ
1
𝑉 = . 16√3. 15
3
𝑉 = 16√3. 5
𝑉 = 80√3
07. Resposta: C.
Pelo enunciado sabemos a altura (h) = 10 m e o Diâmetro da base = 6 m, logo o Raio (R) = 3m.
O volume é Ab.h , onde Ab = π .R² → Ab = 3,14. (3)² → Ab = 28,26
V = Ab. H → V = 28,26. 10 = 282,6 m³
Como o resultado é expresso em litros, sabemos que 1 m³ = 1000 l, Logo 282,26 m³ = x litros
282,26. 1000 = 282 600 litros
08. Resposta: D.
Em um cone equilátero temos que g = 2r. Do enunciado o raio é 8 cm, então a geratriz é g = 2.8 = 16
cm.
g2 = h2 + r2
162 = h2 + 82
256 = h2 + 64
256 – 64 = h2
h2 = 192
h = √192
h = √26 . 3
h = 23√3
h = 8√3 cm
4
V = 3 . π. 216
V = 288π cm3
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𝟑𝟐𝛑 𝟏𝟐𝟖𝛑
10. Respostas: Af = cm2 e Vc = cm3
𝟑 𝟗
A esfera tem raio R = 4 e o ângulo equatorial α = 60°.
α.π.R2
Af =
90°
α.π.R3
Vc =
270°
11. Resposta: E.
ℎ𝑡
𝑉 = (𝐴𝐵 + √𝐴𝐵 ∙ 𝐴𝑏 + 𝐴𝑏 )
3
AB=144 dm²
Ab=36 dm²
4 4 4
𝑉 = (144 + √144 ∙ 36 + 36) = (144 + 72 + 36) = 252 = 336 𝑑𝑚3
3 3 3
12. Resposta: B.
Temos na nessa questão um tronco cone, vamos esboçar o desenho:
Observe que temos um cone e será necessário termos um acréscimo na altura, esse acréscimo x será
calculado através de semelhança entre triângulos.
x/14 = (x + 27)/17
17x = 14.(x + 27)
17x = 14x + 378
17x - 14x = 378
3x = 378
x = 378/3
x = 126 cm
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Encontrando esses dois cones iremos calcular o volume de cada um e subtrair o volume do maior
menos o volume do menor.
VOLUME DO CONE MAIOR (Vma)
Vma = área da base x altura /3
Vma = πR² x 153 /3
Vma = 3,14 x 289 x 153/3
Vma = 46303,93 cm³
Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
IESDE BRASIL S/A (imagens)
ROCHA, Enrique – Raciocínio lógico para concursos: você consegue aprender: teoria e questões – Niterói: Impetus – 2010
MARIANO, Fabrício – Matemática Financeira para Concursos – 3ª Edição – Rio de Janeiro: Elsevier,2013.
GONÇALVES, Antônio R. - Matemática para Cursos de Graduação – Contexto e Aplicações
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 – Conjuntos e Funções
DOLCE, Osvalo; POMPEO, José Nicolau – Fundamentos da matemática elementar – Vol 10 – Geometria Espacial, Posição e Métrica – 5ª
edição – Atual Editora
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva
http://www.brasilescola.com
http://www.dicio.com.br
http://www.porcentagem.org
http://www.infoescola.com
http://mat.ufrgs.br
http://educacao.globo.com
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