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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA


DISCIPLINA:

Josimar Bento Simplício


Professor Responsável

Serra Talhada (PE)


2018.2
Cultura do Feijão Comum

ORIGEM
México

Colômbia
Peru

Centros de Domesticação
✓ 1º - Região Central das Américas (México)
✓ 2º - Sul dos Andes (Norte da Argentina e Sul do Peru)
✓ 3º - Colômbia (centro de menor expressão)
Cultura do Feijão Comum
COMO O FEIJÃO SE ESPALHOU PELAS AMÉRICAS ?
A PESQUISA:
Cientistas italianos analisaram o
DNA de 100 variedades diferentes de
feijão selvagem obtidas no México,
américa Central e Andes.

OS RESULTADOS:
1. A DIVERSIDADE GENÉTICA é 10 X >
na américa Central e no México que
nas regiões Andinas.

2. As Variedades de feijão podem ser


divididas em 4 grandes grupos no
México e na américa Central.
Enquanto formam 2 grupos na américa
do Sul.

3. Um dos subgrupos dos Andes. No


centro da região, tem mais
parentesco com o grupo F3, da
américa Central e do México,
enquanto o do norte do Peru e
Equador (F5) tem ligação com o F4,
também do México.
Cultura do Feijão Comum

ORIGEM e HISTÓRICO
Gênero Phaseolus América
❑ Aproximadamente 55 espécies
▪ Cinco espécies cultivadas
✓ Phaseolus lunatus L. – Feijão-de-Lima ➔ Fava; Andes e
Mesoamérica;
✓ P. coccineus L. – Feijão Ayocote (México);
✓ P. acutifolius A. Gray var. latifolius Freeman – Feijão teparí;
✓ P. polyanthus Greenman;
✓ P. vulgaris L.; (Expressão econômica).
Cultura do Feijão Comum
Cultura do Feijão Comum
Cultura do Feijão Comum
Cultura do Feijão Comum
Cultura do Feijão Comum
Cultura do Feijão Comum
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
➢ O feijão é um dos mais importantes constituintes da
dieta da população brasileira, por ser
reconhecidamente uma excelente fonte de proteína,
além de possuir bom conteúdo de carboidratos e de ser
rico em ferro.
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PRODUÇÃO NACIONAL

Fonte: CONAB (2017)


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IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Principais regiões produtoras

Sul = 38,80 %
Sudeste = 26,00 %
Paraná = maior produtor
Nordeste= 17,4 % nacional
Centro-Oeste = 13,40 %
Norte = 4,4 %

Produção no Nordeste
❑ Bahia ~ 320 mil t.
❑ Ceará ~ 250 mil t.
❑ Pernambuco ~ 150 mil t.
❑ Piauí ~ 65 mil t.
❑ Maranhão ~ 40 mil t.
Cultura do Feijão Comum

CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

Família : Fabaceae (Leguminosae)


Gênero: Phaseolus
Espécie: Phaseolus vulgaris L.

Descrição da Planta
Composta por órgãos distintos. Há um sistema
radicular no solo e, acima deste um caule,
que suporta as folhas e os ramos.
Em plantas mais velhas é possível ter
uma visão detalhada de suas partes:
raiz, caule ou haste principal, folhas
e hastes axilares, inflorescência,
fruto e semente.
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CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
Sistema radicular
raiz principal, secundárias, terciárias e pelos absorventes.
Ocorrem nódulos com bactérias (Rhizobium spp.), quase
esféricos e de tamanho variados.

Quanto a disposição – se
assemelha ao sistema
fasciculado, porque a raiz
primária não é uma raiz
típicamente pivotante.
A maioria das raízes se
localiza nos primeiros 20 a
40 cm do solo. No entanto,
podem chegar a 150 cm.
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CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS

Caule – herbáceo, classificado


morfologicamente como haste.
É constituído de nós e internódios
intercalados, de número
variável e dependente do hábito
de crescimento.
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CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
Folhas – Formam dois tipos de folhas:
simples e compostas.
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Inflorescência – Suas flores


se agrupam em rácemos,
que nascem nas axilas das
folhas, a partir de gemas
floríferas e mais raramente,
a partir de gemas mistas.

São flores completas,


apresentam gineceu e
androceu.
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Obs.: o nº de
flores por
inflorescência
é muito
variável, pode
chegar a 30.
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CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
Fruto – é um legume (vagem).
É uma vagem aplainada, reta ou
encurvada, com ápice encurvado ou
reto.
A coloração varia de acordo com a
cultivar, de verde uniforme a
arroxeado ou quase negra.
Cultura do Feijão Comum
Cultura do Feijão Comum

CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
Semente – apresenta
forma, coloração e
peso variados , desde
esféricas a quase
cilíndricas e; Desde
branco ao negro,
passando por quase
todas as cores.
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UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA
DISCIPLINA:

Josimar Bento Simplício


Professor Responsável

Serra Talhada (PE)


2018.2
Cultura do Feijão Comum

Hábito de Essencial na
Crescimento descrição

Hábito de
florescimento

Determinado:
desenvolvem uma inflorescência no ápice
da haste principal e das hastes laterais;
Indeterminado:
os meristemas apicais da haste principal
e das laterais continuam vegetativos
durante o florescimento.
muitos agricultores insistem na utilização de um número exagerado de plantas na área.
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PRINCIPAIS HÁBITOS DE CRESCIMENTO

Determinado Indeterminado Indeterminado Indeterminado


Arbustivo Arbustivo Prostrado Trepador
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PRINCIPAIS HÁBITOS DE CRESCIMENTO
Ao classificar por tipo os hábitos de

crescimento do feijão, além do hábito de

florescimento são considerados também:

✓ o número de nós;

✓ o comprimento dos internódios ao longo

da haste principal;

✓ a intensidade de ramificação lateral e;

✓ a habilidade trepadora da planta.


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Classificação de Cultivares
Grupo comercial: preto, carioca, vermelho e manteigão

Tipo III Indeterminado


Tipo I Prostrados e semitrepadores.
Hábitos de crescimento Hastes mais desenvolvidas
determinado e arbustivo que o Tipo II.
Internódios curtos Carioca, Aporé, jalo
Ex: “Manteigão fosco 11”
Tipo IV Indeterminado
Tipo II Indeterminado Grande capacidade trepadora
Ramo/haste curto. Vagens distribuídas por toda
Carioca MG e Rio Tibagi planta. – Desuniformidade na
floração e maturação
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HÁBITO DE CRESCIMENTO

Hábito de crescimento determinado

Caracteriza-se por ter o caule e os ramos laterais


terminando em uma inflorescência (inflorescência
terminal) e por possuir um número limitado de nós;
a floração inicia-se do ápice para a base da planta.
Cultura do Feijão Comum

HÁBITO DE CRESCIMENTO – TIPO 1


Cultura do Feijão Comum
Cultura do Feijão Comum
HÁBITO DE CRESCIMENTO INDETERMINADO
Caracteriza-se por possuir um caule
que permite um crescimento
contínuo, numa sucessão de nós e
entrenós;
As inflorescências desenvolvem-se
nas axilas das folhas, isto é, a partir
do ponto de inserção de uma folha ou
ramo na haste principal ou
secundária de uma planta
(inflorescência axilar) e a floração
inicia-se da base para o ápice da
planta.
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HÁBITO DE CRESCIMENTO – TIPO 2


Cultura do Feijão Comum
Cultura do Feijão Comum

HÁBITO DE CRESCIMENTO – TIPO 3


Cultura do Feijão Comum
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HÁBITO DE CRESCIMENTO – TIPO 4


Cultura do Feijão Comum

EXIGÊNCIAS EDAFOCLIMÁTICAS
Temperatura:
✓ média ótima durante o ciclo: 18 a 24 °C (15 a 29 °C);
✓ Baixas temperaturas:
❑ Impedir, atrasar ou reduzir a germinação;
❑ Reduzir a altura e o crescimento dos ramos, conduzindo
a produção de pequeno nº de vagens por planta.
✓Altas temperaturas:
❑ Aborto de flores, redução no vingamento e retenção
de vagens;
❑ Redução no número de sementes por vagem;
❑ Favorece o surgimento de enfermidades,
principalmente quando associadas a alta umidade
relativa do ar.
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EXIGÊNCIAS EDAFOCLIMÁTICAS
Umidade do solo
✓ Fator limitante do rendimento da cultura
➢ Interfere diretamente nos processos básicos da planta:
❑ Absorção e translocação de nutrientes;
❑ Fotossíntese e translocação de assimilados;
❑ Transpiração e respiração;
❑ No crescimento da planta e na produção de grãos.
Portanto...
A cultura requer boa disponibilidade de água
durante todo o seu ciclo, principalmente nas
etapas mais críticas, como
germinação/emergência, floração e
enchimento de grãos
Cultura do Feijão Comum

EXIGÊNCIAS EDAFOCLIMÁTICAS

❑ Excesso de água no solo


✓Prejudica a germinação e limita o desenvolvimento das

raízes;

✓ Pode favorecer a incidência de doenças;

✓ Durante as etapas de florescimento e frutificação são as

fases mais sensíveis a má aeração do solo;

✓ Excesso de água na fase de maturação pode prolongar o

ciclo cultural e atrasar as operações de colheita.


DE QUE FORMA ?
Cultura do Feijão Comum
EXIGÊNCIAS EDAFOCLIMÁTICAS
❑ Umidade relativa do ar e ventos
✓ Associada a altas temperaturas aumenta a demanda de água
pela planta e reduz o pegamento e a retenção final das vagens.

❑ Textura do solo
✓ Arenosa leve a argilosa pesada,
incluindo solos turfosos;
(cuidados???)

❑ Reação do solo
✓ pH de 5,5 a 6,5 (máximas
produtividades);
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CULTIVARES

❖ Características desejáveis

✓Ciclo
✓Adaptabilidade à região de cultivo
✓ Tipo de grão
✓Arquitetura da planta (porte da planta)
✓Resistência a patógenos
✓ Expectativa de preço por ocasião da colheita.
Cultura do Feijão Comum
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS GRUPOS
Exemplos e características de algumas cultivares de feijão

TIPOS
✓ Carioca Preto Manteiga Vermelho Roxo
Cultura do Feijão Comum
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V0 = Germinação V1 = Emergência

V4 = 3ª folha trifoliolada
aberta

V3 = 1ª folha trifoliolada
aberta V2 = 1ª folha trifoliolada
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FENOLOGIA
R6 = Abertura das 1as
R5 = 1os Botões florais flores
e Rácemos

R9 = Maturidade
Fisiológica

R8 = Enchimento dos
R7 = Pleno florescimento
Cultura do Feijão Comum

FENOLOGIA

• Estádio R5 (Pré-floração)

• *Crescimento determinado – é
mais curto

• *Abertura da primeira flor

• *Crescimento indeterminado –
flores se abrindo e vagens
maduras.
Cultura do Feijão Comum
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❑ AULA 17/12
Cultura do Feijão Comum
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➔ Aração e Gradagem: 25 a 35 cm de
profundidade.

Deve-se trabalhar com umidade


adequada do solo, alternando o uso de
implementos e de profundidade de
trabalho, para reduzir os problemas
de degradação do solo.
Cultura do Feijão Comum
Espaçamento e densidade de plantio
✓ População recomendada: 180 a 375 mil plantas por hectare
✓ 40 a 50 cm entre fileiras
✓ 10 a 30 sementes por metro linear
✓ Gasto de sementes – 40-60 kg (depende do
tamanho da semente)

➢ Populações maiores = Maior gasto com sementes, sem


a garantia de maior produtividade.
➢ Populações menores = Pode ocorrer redução no
rendimento.
obs.: depende do nível de tecnologia.
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Recomendações de manejo em função de níveis de tecnologia (NT)


NT1

Calagem, adubação mineral e capina mecânica, sementes catadas


manualmente e rendimentos de grão, inferiores a 1.200 kg ha-1.

NT2

Sementes fiscalizadas e tratadas, controle fitossanitário,


populações ± 240 mil pl ha-1 e rendimentos de grãos de 1.200 kg a
1.800 kg ha-1

NT3

Rendimentos variando de 1.800 kg a 2.500 kg ha-1, uso de


herbicidas e irrigação.

NT4

Rendimentos superiores a 2.500 kg ha-1, manejo de irrigação e


doses maiores de fertilizantes
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✓ Solos argilosos: 3 a 4 cm ;
✓ Solos arenosos: 5 a 6 cm.

Os adubos devem ser colocados ao lado e


abaixo das sementes para evitar danos às
plântulas e a redução da população.
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Manual ou Mecanizada
Cultura do Feijão Comum

✓ Cultivo de Sequeiro (Semeadura no Período das Precipitações)


▪ É praticado principalmente por pequenos produtores que fazem
normalmente consorciação com o milho).

✓ Cultivo Irrigado
▪ Também pode ser praticado por pequenos produtores, mas,
normalmente, por médios e grandes produtores, que utilizam
mais tecnologias de cultivo.
▪ Com irrigação, o feijoeiro deve apresentar excelentes
resultados. Porque?
Cultura do Feijão Comum

ÉPOCAS DE SEMEADURA Safra 2017/18

1,6 milhão t.
48,7%
1,2 milhão t.
35,7%

512 mil t.

7,5%

Fonte: IBGE (2018)


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Calagem e Adubação
Calagem – Método e época de aplicação
Cultura do Feijão Comum

Adubação ➔ Quais os fatores que devem ser levados em conta?

Recomendação de adubação para a cultura do feijoeiro (kg.ha -1).


P2O5 K2 O
Época N
P no solo mg dm-3 K no solo mg dm-3
Baixo médio alto Baixo médio alto

Plantio 20 - 40 70 - 110 50- 90 30 - 70 30 - 50 20 - 40 20

Cobertura 20- 60
Adubação com micronutrientes
Principal – molibdênio (60 g ha-1foliar)
Fonte: Molibdato de sódio ou de amônio
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Existe uma fórmula para o cálculo da mistura de


fertilizantes proposta pelo Prof. Malavolta (1981):
QFM = (QTM x %NM) / %NF
onde:
QFM = quantidade do fertilizante na mistura em kg;
QTM = quantidade total da mistura, ou seja, 1.000 kg;
%NM = porcentagem do nutriente na mistura;
%NF = porcentagem do nutriente no fertilizante.
Cultura do Feijão Comum

Supondo preparar uma tonelada da formulação 05-20-15.

Para isto, temos à disposição as seguintes matérias-primas:

❑ Sulfato de amônio que possui 20% de N;

❑ Superfosfato Simples com 18% P2O5;

❑ Cloreto de potássio com 60% de K2O


Cultura do Feijão Comum

1. Nitrogênio. Cálculo da quantidade de sulfato de amônio (SA)

❑ QFM (ou SA) = QTM (1000) x %NM (5%) / %NF (20)

✓ SA = (1000 x 5) / 20

✓ SA = 250 kg
Cultura do Feijão Comum

2. Fósforo. Cálculo da quantidade de superfosfato simples (SS)

❑ QFM (ou SS) = QTM (1000) x %NM (20%) / %NF (18)

✓ SS = (1000 x 20) / 18

✓ SS = 1.111 kg
Cultura do Feijão Comum

3. Potássio. Cálculo da quantidade de cloreto de potássio (KCl)

❑ QFM (ou KCl) = QTM (1000) x %NM (15%) / %NF (60)

✓ KCl = (1000 x 15) / 60

✓ KCl = 250 kg
Portanto, a soma das matérias-primas (250+1.111+250) é
igual a 976 kg. Os restantes 24 kg, para completar os 1.000
kg, serão fornecidos com enchimento através de aditivos
inertes.
Quando, no cálculo, uma matéria-prima ou a soma delas
ultrapassa os 1.000 kg é necessário a utilização de fontes
mais concentradas em nutrientes.
Cultura do Feijão Comum

Quando, para completar os 1.000 kg, é necessária a utilização de


grandes quantidades de enchimento, deve-se dar preferência à
fontes de baixa concentração de nutriente, ou seja, preferir o
superfosfato simples em lugar do superfosfato triplo.
Por outro lado, as formulações mais concentradas, como 5-30-15,
5-25-25 e outras, deve-se utilizar as fontes nitrogenadas fosfatadas
(DAP e MAP), cuidando para levar em consideração o N e P2O5 que
elas irão fornecer.
Por exemplo: formulação 05-30-15:
Fontes: MAP (Fosfato Mono Amônio) - possui 12% N e 54% P2O5
DAP(Fosfato Di Amônio) - possui 17% N e 45% P2O5
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Josimar Bento Simplício


Professor Responsável

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2018.2
Cultura do Feijão Comum
Cultura do Feijão Comum
✓ Fósforo (P)
▪ Em lavouras deficientes em fósforo ocorre
pequeno desenvolvimento e poucas flores são
produzidas, com queda acentuada na
produtividade;

✓ Recomendação
- 70 a mais de 110 kg de P2O5 /ha.

✓ Recomendação (IPA, 2008)


- 20 a 80 kg de P2O5/ha.
Cultura do Feijão Comum
✓ Potássio (K)
▪ Em ensaios conduzidos em campo, o K não tem
proporcionado aumento na produtividade da cultura,
porém essa adubação é recomendada em virtude de
ser o nutriente encontrado em maior quantidade na
planta depois do Nitrogênio.
✓ Recomendação
- 20 a mais de 40 kg de K2O/ha.
✓ Recomendação (IPA, 2008)
- 20 a 80 kg de K2O/ha.
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Controle de plantas Daninhas

✓ Período crítico de competição: 15 a 30 dias após a emergência.


Obs.: importante controlá-las durante todo o ciclo da cultura.

✓ Métodos de controle de plantas daninhas


- Controle preventivo
- Controle cultural
- Controle mecânico
- Controle químico
Cultura do Feijão Comum
Alguns herbicidas registrados no MAPA para o
controle de plantas invasoras do feijoeiro.
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Consórcio – Muito utilizado por pequenos e médios produtores

Quais as Características que fazem com que o


feijoeiro seja uma cultura bastante consorciada?
✓ Planta de ciclo curto (precocidade);
✓ Pouco competitiva;
✓ Pode ser semeado em diferentes épocas;
✓ Relativamente tolerante à competição promovida pela
outra cultura;
✓ Fixador de Nitrogênio (FBN)
Cultura do Feijão Comum
Colheita do Feijoeiro
Descreva as Colheitas quanto aos hábitos de
crescimento determinado e indeterminado.
✓ Colheita pode ser manual ou mecânica;

✓ O feijão pode ser colhido a partir da maturação fisiológica;


- Plantas com folhas amareladas
- Vagens mais velhas secas.
✓A colheita deverá ser realizada quando 90% das vagens
estiverem secas.
Quais os inconvenientes de antecipar ou retardar a
colheita?
Cultura do Feijão Comum
Colheita Manual – cresc. Determinado
✓ As Plantas são arrancadas e enleiradas no
campo com as raízes para cima;
✓ Ficam Secando ao sol por alguns dias;
✓ Trilhadoras estacionárias podem ser
utilizadas para o beneficiamento dos grãos.

Fonte:
SIMPLÍCIO, J. B., 2014
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Colheita Mecânica
1) Pode ser feita com ceifadoras-
enleiradoras (cortam e enleiram as
plantas no campo);
2) Recolhedoras-trilhadoras (recolhem
do campo as plantas enleiradas e
realizam a trilha e o beneficiamento
dos grãos);
3) Colhedoras automotrizes (realizam
simultaneamente o corte, o
recolhimento, a trilha e o
beneficiamento dos grãos).
Cultura do Feijão Comum
Descreva o Beneficiamento para Colheita Manual
e para Colheita Semi Mecanizada.
✓ Separação semente da vagem – como será?;

✓ Limpeza das sementes para a retirada das impurezas (antes ou


após da secagem – quem é quem?);

✓ Secagem das sementes para uma umidade de 13%;

✓ Espurgo com fosfeto de alumínio, utilizando três pastilhas para


cada 15 sacos de 60 kg, os quais devem ser cobertos com lona
impermeável por, pelo menos, 120 horas.
Cultura do Feijão Comum
Beneficiamento

Descrição do pré-processamento – nessa etapa é verificado


primeiramente o teor de umidade e a atividade de água dos grãos.
Úmidos ➔ umidade > 17%; Secos ➔ umidade < 14%.

Obs.: o produto úmido deverá seguir para o processamento.


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Cultura do Feijão Comum
Armazenamento
✓ Local fresco e bem ventilado;
✓ Para o armazenamento de curto prazo, a umidade
do grão deve ficar em torno de 14 a 15%.
✓ Para um período prolongado, deve-se baixar o teor
da umidade para 11%;
✓ Quando o feijão é armazenado em condições TºC e
URar torna-se susceptível ao desenvolvimento do
fenômeno hard-to-cook (feijão envelhecido ou duro
de cozinhar).
Cultura do Feijão Comum
Armazenamento

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