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Introdução a Robótica
Estrutura e Características Gerais dos Robôs
Robôs e seus Periféricos
Curso Automação Industrial
Sensores e Programação de Robôs
Aplicações de Robôs (seminário em grupo)
Aula 5 – Introdução ao Laboratório
Prova (P1)
Comando Numérico
Introdução ao Comando numérico (CN)
CAD/CAM e Funções de Programação
Funções de Programação (continuação)
Prof. Giuliano Gozzi Programação de CNC
Laboratório
Disciplina: CNC - Robótica Célula de Manufatura
Prova (P2)
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Histórico do Comando Numérico Histórico do Comando Numérico
Século XIV: Aplicação de cilindros com canais, 1948 - John C. Parsons: cria o método numérico para controle de
utilizados para controlar o movimento de figuras trajetórias. Nesta mesma época, em função do grande desafio de
produzir componentes aeronáuticos de formas complexas e de
ornamentais em relógios de igrejas. precisão, tal método foi incorporado a uma máquina-ferramenta.
1808 - Joseph M. Jacquard: através de furos perfurados Desta forma, a idéia era desenvolver uma máquina que controlasse
sobre cartões de chapas de metal, arranjados de várias seu posicionamento (fuso) diretamente da saída do computador.
formas, pode controlar automaticamente as máquinas de Assim, John C. Parsons e o MIT (Massachusetts Institute of
Technology), propuseram os seguintes passos:
tecelagem. A presença ou ausência de furos
uso do computador para calcular o caminho da ferramenta e
determinavam a necessidade ou não de ativar um ponto, armazenar estes dados em cartões perfurados;
definindo assim o desenho desejado.
uso de dispositivos de leituras na máquina-ferramenta para ler
1863 - M. Founeaux: desenvolveu o controle automático estes cartões perfurados;
das pianolas. Conforme a passagem de ar, podia-se uso de um sistema de controle, que, continuamente, fornecem os
controlar e ativar o mecanismo do teclado e assim dados apropriados para os motores de acionamentos, que seriam
produzir as melodias. atachados aos fusos de roscar das máquinas.
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Conceitos Básicos Conceito fundamental do CNC
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Máquinas-ferramentas convencionais Máquinas-ferramentas CNC
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Aplicações Principais Razões para a Adoção de CNC
Manutenção;
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Sistemas de Referenciação da peça e Sistemas de Medição
Ferramenta
Fundamentos de Usinagem
A usinagem é um processo de fabricação em que as propriedades de
tamanho, forma, ou superfície são alteradas pela remoção de excessos de
materiais, sendo desta forma um processo relativamente caro, que deveria
ser especificado somente quando se necessita precisão e acabamento.
Existem cinco tipos básicos de máquinas ferramenta: tornos, furadeiras,
fresadoras, plainas e retificadoras.
Destas, as quatro primeiras são similares na utilização de suas ferramentas
(geometria definida), que possuem uma forma pré-determinada.
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Características das Máquinas CNC Características das Máquinas CNC
A operação de usinagem é um processo de formação de cavaco que é As razões que estimularam o desenvolvimento do CNC foram a demanda por
acompanhado através dos movimentos relativos entre ferramenta e peça. melhor precisão, na usinagem de peças complexas, e o desejo de aumentar a
produtividade.
As condições de corte na usinagem CNC usualmente fazem referência
aquelas variáveis que podem ser alteradas pelo programador e que afetam a As técnicas de controle digital e computadores, contribuíram sensivelmente para
estes objetivos serem atingidos.
taxa de remoção de material.
Contudo, deve-se enfatizar que a combinação das características de controle e da
Tais variáveis são a velocidade de corte e a profundidade de corte. máquina-ferramenta determinam a precisão e produtividade do sistema CNC.
A velocidade de corte (vc) é definida como a velocidade relativa entre a O termo precisão é freqüentemente erroneamente usado como resolução e
ferramenta de corte e a peça. Sua unidade é dada em [m/mm]. repetibilidade. A resolução de um sistema NC ou CNC é uma característica que
A profundidade de corte (ap) é definida como a distância que a ferramenta depende principalmente do sensor de "feed-back" de posição.
projeta (penetra) abaixo da superfície original de trabalho. A profundidade A precisão final do sistema CNC depende do sistema de controle e das imprecisões
de corte expressa uma das dimensões lineares da área de corte. Sua unidade do sistema mecânico da máquina.
é dada em milímetros [mm]. A repetibilidade é um termo estático associado com a precisão. É obtido
programando-se um movimento definido, várias vezes, nas mesmas condições para
O avanço (f) determina outra dimensão linear, sendo este expresso em um ponto definido.
mm/rot (torno) ou mm/dente (fresadoras).
O desvio de posição, destes posicionamento, é a repetibilidade. Esta repetibilidade é
Entretanto, as máquinas CNC são programadas normalmente em mm/min normalmente menor que a precisão.
(rotação/min × mm/rot)
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Coordenadas Absolutas Coordenadas Incrementais
No modo de programação em absoluto as posições são medidas da No modo de programação em incremental as posições dos eixos são
posição zero atual (zero peça) estabelecido. Com vista ao movimento da medidas a partir da posição anteriormente estabelecida. Com vista ao
ferramenta isto significa: movimento da ferramenta isto significa:
A dimensão absoluta descreve a posição para a qual a ferramenta deve ir. A dimensão incremental descreve a distância a ser percorrida pela
Função G90 – Coordenadas Absolutas ferramenta a partir da posição atual da mesma (após o último movimento).
As coordenadas absolutas são definidas através do código G90 e seus Função G91 – Coordenadas Incrementais
valores sempre deverão estar em relação ao ponto zero da peça. Coordenadas incrementais são definidas através do código G91 e seus
valores sempre serão obtidos em relação ao último posicionamento da
ferramenta.
Coordenadas Polares
Até agora o método de determinação dos pontos era descrito num sistema
de coordenadas cartesianas, porém existe uma outra maneira de declarar
os pontos, neste caso, em função de ângulos e centros.
O ponto, a partir do qual saem as cotas chama-se “pólo” (centro dos raios).