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Desenho

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Arquitetônico

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DICAS E CURIOSIDADES
Aula 01

Atalhos de teclado: dê preferência à utilização dos Comandos através da Linha de Comando, eles serão vistos no decorrer do
curso, este recurso deixará a criação do desenho muito mais rápida do que usando o mouse, com o qual poderia ser perdido
um tempo considerável buscando a ferramenta desejada nas Paletas.

Lembre-se de que o seu desenho poderá ser analisado por outras pessoas, como Arquitetos, Engenheiros e Desenhistas, por
isso é muito importante o uso de cores e camadas para que essas pessoas consigam entendê-lo de forma imediata e este é
um ponto a mais no currículo, pois todos saberão que podem confiar em seus desenhos.

A espessura das canetas é imprescindível para um bom desenho arquitetônico. Ao analisá-lo, saberão que você possui boas
noções de profundidade, o que deixa o projeto mais claro e apresentável.

Aula 02

Recuo: cada cidade possui suas leis quanto ao afastamento da obra em relação aos limites do terreno. Assim, ao iniciar um
projeto (residencial, comercial etc.) verifique as restrições da cidade, na qual o projeto será construído, para que não haja
transtornos e grandes modificações no desenho, pois uma diferença de 1 ou 2 metros pode causar grandes modificações
no projeto.

Comece um desenho sempre pelo terreno e pelos recuos de modo a limitar a área útil, ou seja, o espaço que realmente po-
derá ser ocupado pelo projeto. Procure desenhar partindo do geral para o detalhe, isto é, nunca inicie o desenho pela janela
do quarto e sim pela parede externa da casa.

Facilite sua vida: desenvolva um arquivo em branco contendo todas as configurações iniciais vistas na primeira aula. Deixe
seu arquivo pronto para quando iniciar um novo projeto salvando-o com o nome de “Padrão”, por exemplo. Crie os seguintes
elementos neste arquivo desde que não precise fazê-los toda vez que começar um desenho:

A Layers mais usados bem como suas cores;


B Estilo de Texto;
C Estilo de Cotas.

Aula 03

O tijolo é um dos mais tradicionais materiais usados na construção civil. Hoje, graças às novas tecnologias e formas de cons-
trução, é possível encontrar vários tipos de tijolos ou blocos para as mais diversas modalidades de paredes. Inicialmente
podemos dividir os tijolos em três grupos, isso se considerarmos a aplicabilidade deles, que são:

A Estruturais: usado na estrutura ou sustentação da parede.


B Fechamento: usado apenas para fechamento da parede, mas a estrutura da casa fica apoiada em colunas de concreto.
C Decorativos: usados em locais estratégicos para iluminação, ventilação ou meramente estética.

Quanto ao tipo de material em que eles são construídos, há várias diferenças. Abaixo está a relação dos tipos de tijolos mais
comuns na construção civil no Brasil.

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• Tijolo cerâmico
O tijolo cerâmico é o mais tradicional deles, encontrado, hoje, em diversos modelos para as mais diversas aplicações. Aqui
temos alguns, confira.

a) Tijolinho ou maciço: é o modelo comum usado em construções de paredes, este proporciona um bom isolamento acús-
tico e térmico, porém, por ser menor, o seu custo acaba sendo maior.

b) Tijolo baiano ou bloco cerâmico: este também é usado para construção de paredes, ele possui dimensões maiores
que o modelo anterior, o que oferece um rendimento maior no tempo e no custo da execução da obra, além do seu assen-
tamento ser mais fácil, o seu custo é menor. Saiba que podemos encontrar vários tipos e quantidades de furos para as mais
diversas aplicações.

• Blocos de concreto
Podem ser utilizados como vedação e, também, na construção de muros divisórios, piscinas, alvenaria estrutural e de vege-
tação. Há uma grande variedade de tipos, dimensões, formatos e materiais. Além dos comuns, feitos com cimento e pedris-
co, existem os estruturais, com maior resistência, pois é fabricado especialmente para suportar carga.

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• Tijolo de vidro
O tijolo ou bloco de vidro é usado para efeitos estéticos ou práticos, como nos locais que exigem iluminação natural.

Tijolo ecológico
O tijolo ecológico é feito de argila, assim como os demais tipos cerâmicos, mas ele é considerado ecológico devido às dife-
renças no processo de fabricação, uma vez que ele não é queimado e também por dispensar o uso de massa de cimento no
assentamento.

u O assentamento dos tijolos pode ser feito de diversas formas, as quais resultarão em espessuras diferentes de parede.

1/2 TIJOLO

UM TIJOLO TIJOLO EM ESPELHO

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u Um tijolo (conhecido como comum) utilizará 0.25 para desenhar e ½ tijolo, 0.15.
Usamos tijolo em espelho, geralmente, para fazer o famoso tijolinho a vista, para desenhar, é o 0.25.

Junta: espaço que separa um tijolo do outro. A Junta pode ter vários aspectos.

JUNTA A PRUMO JUNTA DE AMARRAÇÃO

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Prumo: nome do aparelho que se resume a um fio provido de um peso em uma das extremidades. Permite verificar por
paralelismo a verticalidade de paredes e colunas.

u Vão-Luz: é a área livre da porta ou janela por onde a luz passa.


u Esquadrias: designação genérica para portas, janelas e suas variantes. Existem vários tipos de esquadrias, mas aqui,
listamos as principais delas, ou seja, as que são mais utilizadas.

• Alumínio: indicadas para zonas urbanas, rurais e principalmente litorâneas, pois não sofrem corrosão da maresia. Ofe-
recem variedades de cores em seu acabamento, além disso, são de fácil e simples manutenção.

• Aço/Ferro: são fortes e resistentes e se bem utilizadas, valorizam a residência, pois permitem a aplicação de cores e
escovação. São indicadas para zonas urbanas e rurais, porém, exigem manutenção periódica. Não são recomendadas
para cidades litorâneas, pois apesar de resistentes, sofrem corrosão da maresia.

• PVC: indicadas para zonas urbanas, rurais e litorâneas por serem um material leve, seguro e com um ótimo isolamento
térmico e acústico, além de não favorecerem o aparecimento de manchas, ferrugem e absorção de poeira. Sua desvan-
tagem é a pequena variação de cores, mas é de fácil instalação e manutenção.

• Madeira: indicadas para projetos rústicos, são muito utilizadas em zonas urbanas, rurais e litorâneas. Este tipo de es-
quadria é um ótimo isolamento térmico, porém requer alguns cuidados e manutenção especializada.

• Vidro: também conhecidas como “Blindex”, este sistema é, geralmente, com vidros temperados, que são muito resis-
tentes e possuem pequenos perfis, cantoneira de alumínio em suas laterais. O interessante desse sistema é a transpa-
rência obtida e também a fácil instalação e manutenção.

Aula 06
A Soleira é um elemento instalado na base da porta, servindo de arremate entre pisos de materiais distintos como assoalho
de madeira e piso cerâmico, por exemplo. Neste caso, pode ser utilizada uma pedra de mármore ou granito que combine
com a cor usada em um dos 2 pisos.

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Em alguns desenhos, podem ser encontradas projeções das vigas, o que não é muito comum, pois pode dificultar a leitura
dele, mas não é considerado um erro de desenho.

No desenho, podemos observar a paginação do piso, a legenda da Porta (P01) e da janela (J01) e a mobília da sala de estar.
Lembrando que é necessário montar um quadro colocando o tamanho das portas e janelas (legenda), mas não se preocupe,
em breve você aprenderá.
Quando existem diversos tipos de projeção em um projeto, podemos variar o tamanho do tracejado para fazer a diferencia-
ção entre os tipos de elementos.

A Beiral

B Viga

C Escada

Aula 07
Existem 3 tipos de piscinas quanto ao material utilizado:
• Piscina de Vinil: possui maior flexibilidade de formas;

• Piscina de Fibra: apresenta pouca versatilidade de formas;

• Piscina de Azulejo: dentre as opções, é a que apresenta melhor estética, porém, há a possibilidade de fissuras, depen-
dendo da execução de sua estrutura.

O acabamento de uma parede em alvenaria:

• Chapisco: constituído de cimento e areia grossa, tem como função dar aderência à massa grossa.

• Emboço: é uma massa grossa de areia, cal, água e cimento, seu objetivo é nivelar as irregularidades da parede.

• Reboco: é uma massa fina formada por areia fina, água e cal, aplicada para dar acabamento à parede, deixando-a
preparada para receber a pintura.

Quando o acabamento é muito grosso, ou seja, maior do que 3 cm, pode resultar em rachaduras na parede.
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Aula 08
As telhas possuem formas variadas e podem ser de barro, concreto, cimento, alumínio ou vidro, sendo que cada inclinação
de telhado requer um tipo de telha.
Existem dois tipos de beiral:

BEIRAL DE TELHADO APARENTE BEIRAL DE LAJE


A tesoura de um telhado é a armação de madeira triangular, usada em telhados que cobrem grandes vãos, sem o auxílio de
paredes internas.

Aula 09
Antes de definir qualquer espaço em um projeto, é importante que se tenha algumas noções básicas quanto às medidas
mínimas necessárias para a elaboração dele.
Assim, para definir o espaço de uma garagem, deve-se considerar as medidas que um carro comum ocupa (aproximada-
mente 2.5 X 5.0 m), tal como o espaço adicional de suas portas abertas.
O vão da escada pode ser por inteiro no pavimento superior (buraco exato da escada toda), ou até que o usuário não bata
a cabeça ao subir a escada. Então, é importante o conhecimento da localização que o piso superior poderá ter, para que
possa ser economizado um maior espaço. O cálculo deve considerar a altura máxima de uma pessoa, somada ao número
de degraus (altura dos espelhos) que esta poderá subir sem bater a cabeça no pavimento superior.

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LAJE

Aula 10
Saiba que a escolha da dimensão das portas varia segundo cada situação, mas é importante ressaltar que diferentes pesso-
as poderão utilizar o mesmo espaço. Sendo assim, para aquela que é deficiente e usuária de cadeira de rodas, a escolha das
dimensões requer uma atenção especial.

O batente é o rebaixo onde a porta ou a janela se encaixa ao fechar. Pode ser feito em madeira, ferro,
PVC ou alumínio.

A folha da porta é um material, geralmente de madeira, que possui maçaneta, cuja função é deixar o
ambiente visível ou não. Para que você entenda melhor, folha da porta, nada mais é do que o elemen-
to que se movimenta.

BATENTE

FOLHA DA PORTA

Geralmente o vidro utilizado em janelas é o comum de 6 mm de espessura. Para projetos que hajam exigências termoacús-
ticas, recomenda-se o uso de vidros mais espessos ou a composição de duas placas de vidro formando uma camada de ar
quente entre eles, isolando o som.

Aula 11
Para a economia de espaços onde a área é reduzida, podem ser utilizadas portas e janelas de correr, sanfonadas, basculan-
tes, pivotantes e de guilhotina.

u Peitoril: base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito, ou seja, como uma proteção.

u Ao desenhar uma janela, verifique se sua área de iluminação está de acordo com o mínimo exigido para as normas da
cidade onde será construído o projeto. Geralmente, nos banheiros, a área mínima para aberturas de ventilação e iluminação
é de 1/8 da área de piso do ambiente. Sendo assim, em um banheiro com a área de 4.5 m², por exemplo, deve ter uma janela

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de no mínimo 1.00 x 0.60 m. Existem prefeituras que adotam 1/8 da área do piso e outras 1/5, isso varia entre construções
residenciais e comerciais. Atente-se e faça sempre uma pesquisa.

PEITORIL

Aula 12
Planejar um jardim não é tão fácil como pode parecer, pois existem pessoas que dão um grande valor a essa parte da casa.
Um bom projeto indicará quais tipos de plantas adequadas ao local, bem como implantará sistemas de irrigação, drenagem
e iluminação.
Saiba que a representação em planta da vegetação, varia segundo cada tipo de espécie, porém as mais utilizadas são:

ARBUSTOS ÁRVORES

DESENHO DESENHO DESENHO DESENHO


ILUSTRATIVO TÉCNICO ILUSTRATIVO TÉCNICO

Jardim de inverno é um cômodo feito anexo à casa, mas geralmente com abertura externa e envidraçado. Este espaço é
reservado para o cultivo de plantas. Outra finalidade é promover a entrada de ar e iluminação em um ambiente muito fe-
chado.
Tome cuidado ao projetar floreiras suspensas ou sobre lajes, pois devemos nos atentar ao sistema de drenagem da água.
Quando não feito de forma planejada, ele poderá trazer problemas, como a questão da sujeira, já que um jardim vazio, sem
plantas, poderá juntar muita. Além disso, por questão de segurança, nos casos em que ele é aberto em cima, é recomendado
colocar uma pérgula ou grade protetora de forma a impedir a passagem de uma pessoa.

Aula 13
As mesas, em geral, possuem altura de 70 a 75 cm na parte superior do tampo.

As medidas básicas de uma cadeira são:

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A Altura do assento= 40 a 45 cm.

B Altura do encosto até o piso=75 a 80 cm.

C Largura e comprimento do assento= 40 a 45 cm.

As varandas devem ter dimensões de, no mínimo, 1.20 m para que possam ser colocadas cadeiras e pequenas mesas para
café, revistas, entre outras finalidades. Já nas que podem existir mesas maiores com diversas cadeiras, utilize pelo menos
2.00 m. Mas saiba que ela também pode ser sob medida.

Aula 14
A sala de jantar que antes constituía a maior zona da casa (desperdiçada assim durante a maior parte do dia), hoje, se reduz
ao indispensável. Às vezes, é necessário apenas um canto da cozinha reservado ao jantar. Para a economia de espaço em
uma cozinha, podem-se adotar mesas extensíveis, sejam redondas, quadradas ou retangulares.

Dimensões de sala de jantar:

A Mesa para 6 pessoas: 1.50 X 1.10 m

B Mesa para 8 pessoas 2.30 X 1.10 m

C Largura por lugar: 55 a 70 cm

Os espaços onde serão localizadas as mesas e cadeiras variam de acordo com o uso. A distância mínima da mesa à parede
varia conforme a existência da quantidade de pessoas na residência, já que estes necessitam de um espaço para circular
em volta da mesa.

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Aula 15
As dimensões geralmente usadas para as bancadas de cozinha são de 55 cm a 65 cm de largura para 90 cm de altura.

A cuba é a parte da pia que lembra uma vasilha, e suas dimensões são de aproximadamente 55 cm de frente por 50 cm de
profundidade.

O espaço mínimo para a inserção de um vaso sanitário é de 85 cm x 110 cm.

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Aula 16
Ao desenhar um sofá, seja ele de 1, 2 ou três lugares, leve em consideração que uma pessoa ocupa um espaço aproximado
de 60 cm de largura. Assim, no sofá de 3 lugares você terá 1.80 m, que pode variar muito, dependendo do apoio dos braços
das laterais.

Uma boa sala de estar deve ter espaço de circulação, entre o sofá e a mesa de centro, de pelo menos 60 cm. Assim, ao pro-
jetá-la, leve em consideração a dimensão dos móveis e da circulação entre eles.

A distância média entre as prateleiras de um armário de cozinha ou estante de livros deve ser de aproximadamente 35 cm.
A espessura de uma prateleira pode variar de 3 a 5 cm conforme o material empregado, no caso da de vidro deve ter pelo
menos 1 cm de espessura.

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Aula 17
Cuidado com as crianças! As hastes do guarda-corpo, sejam elas verticais ou horizontais, precisam ter um espaçamento
máximo entre elas de 20 cm, evitando que uma criança atravesse e ocorra um acidente.

Aula 18
u O que é implantação?

É a projeção de como o empreendimento estará situado no terreno. Este desenho


normalmente mostra a cobertura, piscina, áreas verdes, acessos, medidas do lote,
recuos e orientação do Norte, porém é desprovido de maiores detalhes, podendo
ser inserido também, o recuo, largura do beiral, mas, ressaltando que isso varia de
acordo com as normas vigentes em cada cidade.

Nunca se esqueça de indicar o Norte para saber a orientação do sol em relação ao


projeto.

u O que é uma planta de localização?

É uma planta informativa, sem escala, da área ocupada dentro do terreno, mos-
trando a localização do terreno dentro da quadra, assim como o nome das ruas
que delimitam a quadra. É aconselhável verificar na prefeitura de sua cidade como
é feita essa informação, geralmente, é necessário colocar o número do lote.

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Alguns projetos podem estar implantados no terreno de forma diagonal, em decorrência de efeitos estéticos ou até mesmo
com a intenção de orientar a casa para aproveitar ao máximo a luz do sol, voltando as janelas para o lado em que há maior
insolação, principalmente onde houver dormitórios e banheiros.

Aula 19
É importante ter em mente que a escolha de um telhado ou qualquer outro tipo de cobertura influencia no conforto térmico
e acústico de uma construção. Sendo assim, é importante escolher o tipo ideal a ser utilizado segundo as situações climáti-
cas de cada local específico.

Cada parte do telhado recebe um nome. Confira na figura:

Aula 20
O conhecimento do cálculo da área dos ambientes implica em definir a quantidade de materiais de construção a serem uti-
lizados para, por exemplo, a elaboração de um orçamento. O perímetro é usado para calcular reboco, azulejo, gesso, dentre
outros materiais.

Ao trabalhar com tex-


tos na planta, conside-
re a escala na qual o
desenho será impres-
so para que os textos
não fiquem demasia-
damente grandes ou
pequenos.

A estrutura de um
telhado é formada
basicamente por:

A Tesoura;
B Terça (Viga);
C Caibro;
D Ripas.

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Aula 21
A numeração de portas e janelas é feita através de símbolos que variam conforme o tipo de projeto.

Em projetos de aprovação, são utilizados símbolos, a numeração remete a uma tabela que deve fazer parte da folha de
projeto.

Em projetos de Execução, o símbolo pode apresentar um número identificador da folha, na qual aquela porta ou janela está
detalhada.

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Existem diversos tipos de carimbo, que podem variar conforme o nível do projeto:

A Carimbo para projetos de aprovação na prefeitura;

B Carimbo para apresentação de um projeto;

C Carimbo para Projetos de Execução.

O que diferenciará um carimbo de outro é o tipo de informação colocada nele. Por exemplo, um carimbo de Projeto de
Execução pode conter informações referentes ao número de revisões já feitas naquele projeto, para que exista um controle
na obra.

Muitas empresas colocam logotipo no carimbo, deixando-o personalizado e com um visual mais imponente.

Aula 22
Em desenhos sem muitos detalhes, a representação de um piso é feita somente por linhas simples.

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Já em projetos de detalhamento de piso, deve aparecer o rejunte de 1 cm, como mostra a figura abaixo. Dependendo do piso,
você pode seguir as indicações da caixa.

Para evitar acidentes, em escadas e em áreas molhadas como borda de piscina, banheiros e saunas, é ideal colocar pisos
resistentes à abrasão, ou seja, antiderrapantes.

Paginação de piso, é um desenho destinado a ilustrar o piso a ser assentado, mostrando especificações do material e incli-
nação, se houver. Além disso, ajuda a prever o local em que as peças serão recortadas, facilitando o projetista decidir onde
esconder estes trechos, deixando o trabalho com um melhor acabamento.

Aula 23
Para a economia ainda maior do custo de uma obra, é aconselhável trabalhar na construção conforme a sua topografia, ou
seja, das inclinações do terreno. Além de deixar o projeto mais interessante, devido à variação de níveis, evita-se o gasto com
aterros e cortes.

A terraplanagem é o movimento de terra necessário à localização dos patamares onde o projeto será implantado.

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Corte e aterro: na terraplanagem, o movimento de terra pode ser feito para preenchimento, isto é, aterro, de locais onde
não há terra suficiente para formar o patamar. Já onde há o excesso de terra, é feita a remoção dela para formar o patamar,
ou seja, o corte.

Aula 24
É importante ressaltar que, quanto mais informações seu projeto possuir, melhor será o entendimento do pedreiro para
construí-lo. Sendo assim, não economize informações, como cotas, cortes, elevações e até mesmo perspectivas. Além disso,
procure deixar o trabalho mais limpo e claro possível.

Os cortes devem apresentar somente cotas verticais, pois uma cota horizontal pode confundir quem está analisando o pro-
jeto, pois estas medidas já estão informadas na planta.

Existem diversos símbolos para nível de corte, tais como os destacados na seguinte imagem.

Em desenhos de execução de obra, a representação dos materiais tanto em planta como em corte é muito importante, pois
assim, saberemos onde fica a junção entre 2 tipos diferentes de material.

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Aula 26
Recomenda-se que em projetos de execução sejam feitos desenhos de detalhamento de alguns itens do projeto, tais como:
guarda-corpo, escada, portas, janelas e equipamentos das áreas molhadas (área de serviço, cozinha e banheiros).

Como estes detalhamentos possuem um número maior de informações, geralmente eles são feitos em escalas ampliadas,
como 1:20 ou 1:10 e enviados aos profissionais que executarão serralheria, marcenaria, instalação hidráulica, elétrica etc.

Em certos projetos, uma linha de corte pode deixar de passar em alguns trechos importantes, daí vem a necessidade de
fazer um corte quebrado, que é um deslocamento na linha de corte, forçando-a a atravessar um trecho que também tenha
importância no projeto.

Aula 27
Para a escolha do local ideal a ser feito um corte, deve-se considerar as áreas mais interessantes do projeto, para que haja
um maior entendimento da obra. Assim, no mínimo, dos dois cortes deverão ser realizados, um no sentido horizontal e
outro no sentido vertical, que atravesse áreas molhadas (banheiro, cozinha, etc), escadas e desníveis ou onde haja o maior
número de detalhes possíveis.

Ao desenhar um corte na travessa de uma caixa d’ água, tenha o cuidado de informar a capacidade dela em litros.

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A representação de uma calha deve ser feita através de uma linha, utilizando caneta de espessura 0.20 mm. Observe o dese-
nho da calha e outros elementos relacionados à captação de água fluvial.

Aula 29
Ao criar uma cota, devemos tomar cuidado para não poluir o desenho com medidas repetidas. Determine que uma única
linha atravessará todo o desenho informando as medidas dos locais por onde passou. Fique atento ao tipo de fonte e ao
tamanho da letra, também pode ajudar.

Aula 31
Tamanho das folhas padrão mais utilizadas:

A0 - 1189 x 841

A1 - 841 X 594

A2 - 594 X 420

A3 - 420 X 297

A4 - 297 X 210

Saiba que na lateral direita das pranchas costuma-se utilizar um trecho do papel popularmente chamado de “orelha” que é
o local onde podemos perfurar para fazer o arquivamento do projeto em pastas tipo “fichário”.

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