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Capítulo 1 – Conjuntos, 7
1. Introdução e Simbologia: Considerações Iniciais, Símbolo de
Pertinência e Inclusão, 7
2. Subconjuntos/Triângulo de Pascal, 9
3. Triângulo de Pascal e suas Propriedades/Descobertas, 10
4. Triângulo de Pascal: Problemas de Combinatória, 13
5. Números Triangulares, 14
6. Números Figurados, Sequência de Fibonacci e suas Aplicações, 16
Capítulo 7 – Equivalência, 90
1. Condição Suficiente e Necessária, 90
2. Equivalência de Uma Condicional, 92
3. Equivalências Lógicas, 93
4. Leis de Morgan, 94
5. Equivalências e suas Aplicações, 95
6. Equivalência: Simbologia, 97
Gabarito, 147
Capítulo 1
Conjuntos
1.2 Síntese
A {2,3}
{4} A (o subconjunto {4} não está contido em A)
{{4}} A
{3,4} A (4 não é um elemento de A)
9
Subconjuntos ou Partes de um Conjunto
2. Subconjuntos/Triângulo de Pascal
2.1 Apresentação
2.2 Síntese
Um conjunto possui 512 subconjuntos, ao retirarmos 3 elementos desse
conjunto, quantos subconjuntos terá o novo conjunto?
Resolução:
512 = 2n, logo ao fatorarmos 512 = 29, ou seja, teremos n = 9, menos 03
elementos; sobraram 06 elementos e, então, o novo conjunto ficará com 26 =
64 subconjuntos.
Resolução
Por que 2n?
Dado o seguinte conjunto, A = {1, 2, 3} o número de subconjuntos será 23
= 8 subconjuntos, ou seja, P(A)={, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
Raciocínio Lógico
3.2 Síntese
- Toda linha começa e termina com o número 1.
- Relação de Stifel: cada número do triângulo de Pascal é igual à soma do
número imediatamente acima e do antecessor do número de cima.
- Simetria: o triângulo de Pascal apresenta simetria em relação à altura.
- A soma das linhas é sempre 2n, onde n é o número da linha.
- Os números naturais aparecem na segunda diagonal.
No caso da cor da pele humana, considerando apenas 5 fenótipos, envol-
vendo dois pares de genes N e B, que teriam a mesma função, ou seja, acres-
centar uma certa quantidade de melanina à pele, se efetivos (N ou B) ou não
acrescentar nada, se não efetivos (n ou b).
Fenótipos Número de genes
negro 4 genes efetivos e 0 não efetivo
mulatos escuros 3 genes efetivos e 1 não efetivo
Raciocínio Lógico
2 121
3 1331
4 14641
12
Exercício
Raciocínio Lógico
4.2 Síntese
O triângulo de Pascal também pode ser usado como ferramenta nos proble-
mas de análise combinatória, onde teremos a linha representando os elemen-
tos disponíveis e a coluna representando os elementos “pedidos”.
Exercícios
2. (UNB/Téc. Ad./Ancine/2006) Suponha que uma distribuidora de
filmes tenha 6 filmes de animação e 5 comédias para distribuição.
Nesse caso, é superior a 140 e inferior a 160 o número de formas
distintas pelas quais 4 desses filmes podem ser distribuídos de modo
que 2 sejam comédias e 2 sejam de animação.
Comentário:
– Comédia: N = 05 e P = 02 → 10
– Animação: N = 06 e P = 02 → 15 }10 x 15 = 150. O item
está correto.
3. (Cespe) Considere que 7 tarefas devam ser distribuídas entre 3 funcio-
nários de uma repartição de modo que o funcionário mais recentemen-
te contratado receba 3 tarefas, e os demais, 2 tarefas cada um. Nessa
situação, sabendo-se que a mesma tarefa não será atribuída a mais de
um funcionário, é correto concluir que o chefe da repartição dispõe de
menos de 120 maneiras diferentes para distribuir essas tarefas.
Comentário:
}
– 3 em 7 (N = 07 e P = 03) = 35
– 2 em 4 (N = 04 e P = 02) = 6 35 x 6 x 1 = 210
– 2 em 2 (N = 02 e P = 02) = 1
4. (TRT/9ª) Em um tribunal, os julgamentos dos processos são feitos
Raciocínio Lógico
5.2 Síntese
Números Triangulares.
Exercícios
5. Uma ONG decidiu preparar sacolas, contendo 4 itens distintos cada,
para distribuir entre a população carente. Esses 4 itens devem ser es-
Raciocínio Lógico
Suponha que Ronando passa por esse caminho todo dia. Suponha,
ainda, que, no caminho de Ronando, uma nova pedra se soma às
anteriores, a cada dia. Assim sendo, é CORRETO afirmar que, no
final de 100 dias, Ronando terá tido em seu caminho.
16
a) 100 pedras.
b) 5.050 pedras.
c) 6.250 pedras.
d) 8.850 pedras.
Comentário: Fórmula: n = ( n + 1) = (100 x 101)/2 = 5.050.
2
6.2 Síntese
Fibonacci
Muitos estudantes de matemática, ciências ou artes ouviram falar de Fi-
bonacci somente por causa do seguinte problema do Liber abaci: um homem
Raciocínio Lógico
pôs um par de coelhos num lugar cercado por todos os lados por um muro.
Quantos pares de coelhos podem ser gerados a partir deste par em um ano se,
supostamente, todo mês cada par dá à luz a um novo par que é fértil a partir
do segundo mês?
17
Logo, a sequência fica: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, ...
“As somas dos números dispostos ao longo das diagonais do triângulo geram
a Sucessão de Fibonacci.” Na tentativa de visualizar melhor as diagonais em
questão, façamos uma reorganização dos elementos do triângulo de Pascal:
Exercício
8. (FCC) Números figurados são assim chamados por estarem associa-
dos a padrões geométricos. Veja dois exemplos de números figurados:
Números pentagonais 1 5 12 22 ?
Números hexagonais 1 6 15 28 ?
Observando os padrões, os elementos da quinta coluna, respeitando
a ordem da tabela, devem ser:
19
a) 20, 30, 40, 50.
b) 18, 28, 45, 50.
c) 16, 36, 46, 56.
d) 15, 25, 40, 50.
e) 15, 25, 35, 45.
Comentário:
Raciocínio Lógico
Capítulo 2
Aplicação de Conjunto e
Princípios da Lógica
1. Intersecção de Conjunto
1.1 Apresentação
Exercícios
9. (Fundep) Uma escola realizou uma pesquisa sobre os hábitos ali-
mentares de seus alunos.
Alguns resultados dessa pesquisa foram:
• 82% do total de entrevistados gostam de chocolate;
• 78% do total de entrevistados gostam de pizza; e
• 75% do total de entrevistados gostam de batata frita.
Então, é CORRETO afirmar que, no total de alunos entrevistados,
a porcentagem dos que gostam, ao mesmo tempo, de chocolate, de
pizza e de batata frita é, pelo menos, de:
21
a) 25%.
b) 30%.
c) 35%.
d) 40%.
Solução:
• 82% gostam de chocolate, logo, 18% não gostam de chocolate;
• 78% gostam de pizza, logo, 22% não gostam de pizza;
• 75% gostam de batata frita, logo, 25% não gostam de batata frita.
As pessoas que não gostam de algum produto não podem entrar na
Interseção, ou seja: 65% (18 + 22 + 25).
Se 65% das pessoas não gostam de alguma coisa, 35% (100% – 65%)
gostam de alguma coisa; logo, 35% “estão repetidos”, ou seja, conso-
mem os três alimentos, no mínimo.
10. (DESAFIO) Uma pesquisa foi feita no melhor curso do Brasil, IOB,
contando-se 1000 alunos, 800 dos quais são mulheres, 850 prestarão
prova em Campinas, 750 usarão caneta azul e 700 levarão garrafinha
de água. Qual o número mínimo de alunos que apresentam, ao mes-
mo tempo, todas as características citadas?
a) 50.
b) 100.
c) 150.
d) 200.
Resolução 1:
1000 Alunos
M = 800 à 200 não são mulheres (1000 – 800).
P = 850 à 150 não farão prova em Campinas (1000 – 850).
C = 750 à 250 não levarão caneta azul (1000 – 750).
G = 700 à 300 não levarão garrafa (1000 – 700).
Logo, 900 é o máximo de pessoas que não podem possuir as 4 carac-
terísticas (200 + 150 + 250 +3 00).
Para 1000 alunos, 100 possuirão as 4 características (1000 – 900).
Resolução 2:
1000 Alunos
}
M = 800
800 + 850 à Passaram 650 (1650 – 1000)
P = 850
Raciocínio Lógico
}
C = 750
750 + 700 à Passaram 450 (1450 – 1000)
G = 700
Somando 650 + 450 = 1100 à Passaram 100 (1000 – 1100)
22
11. No último verão, o professor Délio passou com sua família alguns
dias na praia. Houve sol pela manhã em 7 dias e sol à tarde em 12
dias. Em 11 dias, houve chuva e se chovia pela manhã, não chovia à
tarde. Quantos dias o professor Délio passou na praia?
a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.
e) 15.
2.2 Síntese
INTERSEÇÃO: Se dois conjuntos quaisquer possuem elementos em co-
mum, estes formam a INTERSECÇÃO destes conjuntos. A B = {x/x
A e x B}
Exemplos: Propriedades
Exercícios
15. Uma pesquisa foi feita com um grupo de pessoas que frequentam
pelo menos uma das 3 livrarias A, B e C. Foram obtidos os seguintes
dados:
Das 90 pessoas que frequentam a livraria A, 28 não frequentam as
demais.
Das 84 pessoas que frequentam a livraria B, 26 não frequentam as
demais.
Das 86 pessoas que frequentam a livraria C, 24 não frequentam as
demais.
Raciocínio Lógico
b) 10.
c) 8.
d) 6.
e) 5.
29
Solução:
Ricardo tem 4 cores de meia em mãos (1 branca, 1 cinza, 1 azul e 1
preta). Quando Ricardo pegar a 5ª meia, obrigatoriamente terá um
par de meias da mesma cor.
4.2 Síntese
Desafio: Numa brincadeira na escola de Diofanto, ele deve retirar o menor
número possível de frutas (sem ver) de uma das três caixas rotuladas da seguin-
te maneira: maçã, pera e maçã e pera, onde os rótulos estão todos fora de or-
dem. Quantas frutas ele deve retirar para colocar os rótulos nas caixas corretas
e de qual(ais) caixa(s) ele deve fazê-lo?
Resposta: Retirando apenas uma fruta da caixa rotulada como “pera e
maça”, conseguiremos definir as demais caixas.
1ª lição: Leia cuidadosamente o texto e preste atenção nas entrelinhas,
aqui o nosso português é top de linha!!!
Desafio: O agente da UCT, Jack Bauer, foi entregue ao terrorista Abu Fa-
yed, e o terrorista disse: “Diga uma frase para salvar sua vida: Se ela for verda-
deira, nos te fuzilamos; porém, se for falsa, nos te enforcamos.”
Jack Bauer pensou rapidamente, disse a frase e saiu livre e vivo, como
sempre...
– Qual foi a frase dita por Jack?
Resposta: Ele disse que seria enforcado!
O Jack só poderia ser enforcado se tivesse mentido, então se ele disse
que seria enforcado e, de fato, a frase dele era verdadeira, a maneira certa
de morrer era fuzilado. Mas, se fosse fuzilado, a frase seria falsa e deveria ser
enforcado.
Raciocínio Lógico
2ª lição: “Se nós quisermos atingir resultados nunca antes atingidos, de-
vemos utilizar métodos nunca antes utilizados.” Ou seja, jogar a verdade
contra a mentira, ou mesmo induzir a pessoa ao erro ou a uma contradição
é a coisa mais lógica a se fazer...
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5. Verdade x Mentira: Indução ao Erro
5.1 Apresentação
5.2 Síntese
Quando estamos diante de uma situação em que não podemos concluir
a verdade iminente, procuramos algo ou fala contraditória; caso exista, utili-
zamos o princípio da contradição, ou indução ao erro. No problema do Jul-
gamento Final, como um guardião fala apenas a verdade e o outro, apenas a
mentira, induzimos um deles à resposta do outro.
Questão: O DIA DO JULGAMENTO FINAL
Segundo uma antiga lenda, quando morremos nos deparamos com dois
guardiões que estão diante de duas portas: uma nos leva ao céu e a outra ao
inferno. Não sabemos qual porta é qual, sabemos apenas que um dos guardiões
diz sempre a verdade e outro mente sempre, mas também não sabemos qual
é qual!
Qual a pergunta (e uma só pergunta) que devemos fazer para que possamos
desfrutar de uma vida eterna no céu?
Comentário: (Adaptada do livro “O homem que calculava”). Você está
numa cela onde existem duas portas, cada uma vigiada por um guarda. Exis-
te uma porta que dá para a liberdade, e outra para a morte. Você está livre
para escolher a porta que quiser e por ela sair. Poderá fazer apenas uma per-
gunta a um dos dois guardas que vigiam as portas. Um dos guardas sempre
fala a verdade, e outro sempre mente e você não sabe quem é o mentiroso
e quem fala a verdade.
Que pergunta você faria?
Resposta: “Se você fosse o seu colega, qual porta você me indicaria?” A
reposta será exatamente o contrário do que se fará.
Porta esquerda = Liberdade.
Porta direita = Morte.
{
Se fala a verdade = Porta direita à Contrário à Porta
Raciocínio Lógico
esquerda.
Guarda 01
Se fala a mentira = Porta direita à Contrário à Porta
esquerda
31
Exercício
21. Valéria quis saber do amigo enigmático Fenelon Portilho quais eram
as idades de seus três filhos. Ele deu a primeira pista:
– O produto de suas idades é 36.
– Ainda não é possível saber, disse Valéria.
– A soma das idades é o número da casa aí em frente.
– Ainda não sei.
– Meu filho mais velho é Corintiano.
– Agora já sei, afirmou Valéria.
Qual era o número da casa em frente?
Solução: Nesta questão do professor Fenelon, a cada dica necessi-
tamos de outra, pois ainda permanecemos na dúvida, ou seja, a dú-
vida só prevalece porque temos mais de uma possível resposta, daí
a necessidade da próxima dica, até que a última dica elimina por
completo as outras opções. Enfim, para que haja a certeza lógica a
questão ou enunciado tem que nos fornecer todos os dados necessá-
rios para uma única solução, sem dúvidas ou suposições.
Possibilidades Somas Casa Idade
3
1 1 38
6
1
1 2 21
8
1
1 3 16
2
1 4 9 14
1 6 6 13 *
2 2 9 13 * 2,2,9
2 3 6 11
3 3 4 10
6. Estruturas Lógicas
6.1 Apresentação
Raciocínio Lógico
SAPO OU CAVALO?
(INCRÍVEL, MAS É A MESMA IMAGEM!)
Raciocínio Lógico
33
Definição de Lógica
Lógica é a ciência que estuda as leis do pensamento e a arte de aplicá-las
corretamente na investigação e demonstração da verdade dos fatos.
Para Aristóteles, a lógica é um instrumento para o exercício do pensamen-
to e da linguagem, oferecendo-lhes meios para realizar o conhecimento e o
discurso e não uma ciência teorética, nem prática nem produtiva, mas um
instrumento para as ciências, para o conhecer. O objeto da lógica para Aristóte-
les é a proposição, que exprime, por meio da linguagem, os juízos formulados
pelo pensamento. A proposição é a atribuição de um predicado a um sujeito.
A verdade pode sofrer uma série de conceituações. Vejamos as consequentes:
Verdade Lógico-formal – é a que se refere à coerência na estrutura do
raciocínio quanto às conclusões alcançadas, obedecendo a princípios formais
do pensamento e segundo enunciados estabelecidos, a partir dos quais se de-
senvolve o pensamento que expressa uma nova proposição, um novo enuncia-
do ou uma nova verdade. Assim, a verdade lógico-formal é a que representa
acordo com as leis do pensamento, a partir de princípios ou definições ante-
riormente estabelecidos.
Verdade Objetiva – é a que se refere à conformidade do conhecimento
com a coisa conhecida ou a “conformidade do pensar com o ser”. Se digo que o
dia está nublado, é preciso que, no instante que faça tal afirmação, o céu esteja,
realmente, nublado.
Verdade Ontológica, Metafísica ou do Ser – é a que se refere à essência
mesma das coisas. Quando falo que a manteiga é pura, quero dizer que não foi
acrescido nenhum elemento estranho, mas que só contém a natureza própria
da manteiga. Em outras palavras, exprime o ser das coisas, correspondendo
exatamente ao nome que se lhe dá.
Verdade Moral – é a que se refere ao agir, à “conformidade da expressão
oral com a mente”, podendo receber o nome também de veracidade. A ver-
dade moral significa a correspondência entre a expressão do pensamento e o
pensamento.
O erro, em lógica, chama-se falsidade. Em moral, quando a pessoa erra
conscientemente, chama-se mentira. O erro pode ter causa lógica, psicológica
ou moral.
PROPOSIÇÃO
Vem de “propor” que significa submeter à apreciação; requerer em juízo,
vem do latim proponere. Logo, proposição é uma frase a ser julgada.
Toda proposição apresenta três características obrigatórias:
Raciocínio Lógico
7.2 Síntese
(UNB/2007) Na lista de frases apresentadas a seguir, há exatamente três
proposições.
1. “A frase dentro destas aspas é uma mentira.” (Não é proposição, existe
duplo valor lógico)
2. A expressão X + Y é positiva. (Não é proposição)
3. O valor de 4 + 3 = 7. (É proposição)
4. Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira. (É proposição)
5. Quem vai ganhar hoje? (Não é proposição)
Resposta: Item errado
PREMISSA
Do latim: praemissa
Cada uma das duas proposições de um silogismo.
Questão: Uma noção básica da lógica é a de que um argumento é compos-
to de um conjunto de sentenças denominadas premissas e de uma sentença
denominada conclusão. Um argumento é válido se a conclusão é necessaria-
mente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras. Com base nessas
informações, julgue os itens que se seguem.
SILOGISMO
Do latim: syllogismus
Dedução formal tal que, postas duas proposições, chamadas premissas, de-
las se tira uma terceira, nelas logicamente implicada, chamada conclusão.
01. Deus ajuda quem cedo madruga...
Quem cedo madruga, dorme à tarde...
Quem dorme à tarde, não dorme à noite...
Quem não dorme à noite, sai na balada!!!!!!!
Conclusão: Deus ajuda quem sai na balada!!!!
Raciocínio Lógico
02 – Deus é amor.
O amor é cego.
Stevie Wonder é cego.
Conclusão: Stevie Wonder é Deus.
35
03 – Disseram-me que eu sou um ninguém.
Ninguém é perfeito.
Conclusão: Eu sou perfeito.
Contudo, só Deus é perfeito. Portanto, eu sou Deus.
Se Stevie Wonder é deus, eu sou Stevie Wonder.
Todavia, Stevie Wonder é cego, eu estou cego.
04 – Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheios de buracos.
Quanto mais queijo, mais buracos.
Cada buraco ocupa o lugar em que haveria queijo.
Assim, quanto mais buracos, menos queijo.
Quanto mais queijos mais buracos, e quanto mais buracos, menos queijo.
Logo, quanto mais queijo, menos queijo.
05 – Toda regra tem exceção.
Isto é uma regra.
Logo, deveria ter exceção.
Portanto, nem toda regra tem exceção.
06 – Existem biscoitos feitos de água e sal.
O mar é feito de água e sal.
Logo, o mar pode ser um biscoitão.
07 – Quando bebemos, ficamos bêbados.
Quando estamos bêbados, dormimos.
Quando dormimos, não cometemos pecados.
Quando não cometemos pecados, vamos para o Céu.
Então, vamos beber para ir pro Céu!
08 – Hoje em dia, os trabalhadores não têm tempo pra nada.
Já os vagabundos... Tem todo o tempo do mundo.
Tempo é dinheiro.
Logo, os vagabundos têm mais dinheiro do que os trabalhadores.
Exercícios
22. (UnB/Agente/PF/2004) Toda premissa de um argumento válido é
verdadeira.
23. (UnB/Agente/PF/2004) Se a conclusão é falsa, o argumento não é
válido.
24. (UnB/Agente/PF/2004) Se a conclusão é verdadeira, o argumento é
Raciocínio Lógico
válido.
25. (UnB/Agente/PF/2004) É válido o seguinte argumento: Todo ca-
chorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo, todo cachorro é
vegetal.
Capítulo 3
Construção da Tabela –
Conjunção e Disjunção
1. Apresentação
Conectivos lógicos
São expressões que servem para unir duas proposições ou transformar uma
proposição formando uma nova proposição.
Os conectivos lógicos básicos são:
“não” (negação);
“e” (conjunção aditiva);
“ou” (disjunção, podendo ser exclusiva ou não);
“se... então” (condicional);
“se e somente se” (bicondicional).
AS TABELAS VERDADE
A lógica clássica é governada por três princípios (entre outros) que podem
ser formulados como segue:
· Princípio da Identidade: todo objeto é idêntico a si mesmo.
· Princípio da Contradição: dadas duas proposições contraditórias (uma
é negação da outra), uma delas é falsa.
37
· Princípio do Terceiro Excluído: dadas duas proposições contraditórias,
uma delas é verdadeira.
Com base nesses princípios, as proposições simples são ou verdadeiras ou
falsas – sendo mutuamente exclusivos os dois casos; daí dizer que a lógica clás-
sica é bivalente.
Ao analisarmos uma proposição, ela poderá ser verdadeira ou falsa, assim
podemos construir o corpo de uma tabela-verdade.
A B
V V
V F
F V
F F
E, continuando, se tivermos 3 proposições teremos uma tabela de 8 linhas,
pois serão 2 x 2 x 2 = 8 possibilidades de valorações das proposições.
A B C
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
CONJUNÇÃO
A conjunção A B é verdadeira se A e B são ambas verdadeiras; se ao me-
nos uma delas for falsa, então A B é falsa.
Este critério está resumido A B AB
na tabela-verdade ao lado
V V V
V F F
Raciocínio Lógico
F V F
F F F
A Conjunção só será verdadeira se ambas forem verdadeiras, caso contrário,
será sempre falsa.
38
Exemplo 01
A: O Homem é um ser vivo. (V)
B: Cães são vegetais. (F)
A B: O Homem é um ser vivo e Cães são vegetais, é uma proposição
falsa (F).
Exemplo 02
A: 3 + 4 = 7
B: é “Rômulo é magro”
A B: 3 + 4 = 7 e “Rômulo é magro” é uma proposição que pode ser
verdadeira (V) ou falsa (F) dependendo do valor lógico de B, a qual pode
ser verdadeira (V) ou falsa (F).
DISJUNÇÃO
A disjunção A B é verdadeira se ao menos uma das proposições A ou B
for verdadeira; se A e B são ambas falsas, então A B é falsa.
Este critério está resumido A B AB
na tabela-verdade ao lado
V V V
V F V
F V V
F F F
A disjunção só será falsa se ambas forem falsas, caso contrário, será verdadeira.
Exemplos de Disjunção:
A: “Todo botafoguense é audaz.” (V)
B: “O gelo é quente.” (F)
A B: “Todo botafoguense é audaz ou o gelo é quente.” (V)
A: 4 > 3 (F).
B: “Todo ser vivo é mamífero.” (F)
A B : 4 > 3 ou “todo ser vivo é mamífero” (F).
Exercício
26. (UnB/Analista/TRT-1ªR./2008) Considere que são V as seguintes
proposições:
– “Se Joaquim é desembargador ou Joaquim é ministro, então Joa-
quim é bacharel em direito”;
– “Joaquim é ministro.”
Raciocínio Lógico
Exercícios
27. Se Vera viajou, nem Camile nem Carla foram ao casamento. Se
Raciocínio Lógico
é verdadeira, logo:
Renato cometeu um crime.
Renato é suspeito.
– Logo, o crime não foi perfeito.
41
Exercícios
29. (Delegado da Polícia Civil/ES) Uma proposição é uma frase afirma-
tiva que pode ser julgada como verdadeira ou falsa, mas não ambos.
Uma dedução lógica é uma sequência de proposições, e é conside-
rada correta quando, partindo-se de proposições verdadeiras, deno-
minadas premissas, obtêm-se proposições sempre verdadeiras, sendo
a última delas denominada conclusão. Considerando essas informa-
ções, julgue os itens a seguir, a respeito de proposições.
Considere a seguinte sequência de proposições:
(1) Se o crime foi perfeito, então, o criminoso não foi preso.
(2) O criminoso não foi preso.
(3) Portanto, o crime foi perfeito.
Se (1) e (2) são premissas verdadeiras, então, a proposição (3), a con-
clusão, é verdadeira, e a sequência é uma dedução lógica correta.
Item Errado
4. Esaf: Diagramas/Negação
Exercício
35. (Esaf) Se não leio, não compreendo. Se jogo, não leio. Se não desis-
to, compreendo. Se é feriado, não desisto. Então:
a) Se jogo, não é feriado.
b) Se não jogo, é feriado.
c) Se é feriado, não leio.
d) Se não é feriado, leio.
e) Se é feriado, jogo.
A negação da negação é a afirmação da proposição.
Exemplo: Não fui eu não, então, fui eu.
A negação de A e B é não A ou não B.
Exemplo: A negação de Você é alto e bonito é:
Você não é alto ou você não é bonito.
A negação de A ou B é não A e não B.
Exemplo: A negação de Você é cruzeirense ou atleticano é:
Você não é cruzeirense e você não é atleticano.
Anteriormente, vimos que:
Raciocínio Lógico
– para que uma proposição composta por uma conjunção seja falsa,
basta que uma das frases que a compõe seja falsa;
– para que uma proposição composta por uma disjunção seja verda-
deira, basta que uma das frases que a compõe seja verdadeira.
43
A negação do E é OU
A negação do OU é E
Negação
A proposição ~A tem sempre valor oposto de A, isto é, ~A é verda-
deira quando A é falsa e ~A é
falsa quando A é verdadeira
Não “par vezes” = Não do não à Sim.
Não “ímpar vezes” = Não do não do não à Não.
A ~A
V F
F V
~(A B) = ~A ou ~B
A B AB ~ (A B) ~A ~B ~A ou ~B
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V
Outra maneira de abordarmos a condicional é com o uso de diagra-
mas comparativos:
Exercício
36. Se Marta pratica esporte, então, ela é saudável.
No entanto, Marta não pratica esporte.
Logo, baseados somente nessas informações, podemos concluir que:
a) Ela é saudável.
b) Ela não é saudável.
c) Alguém não pratica esporte.
d) Ninguém é saudável.
A B AB AB
V V V V
Raciocínio Lógico
V F F V
F V F V
F F F F
45
A negação do e é ou
⌐A ⌐B (⌐A)(⌐B) (⌐A)(⌐B)
F F F F
F V V F
V F V F
V V V V
6. Tabela de Negações
6.1 Apresentação
Raciocínio Lógico
Exercícios
Exercícios
41. Ou PLOG = BLOG, ou CLOG = DLOG, ou EGLE = FLOG. Se
GLOG = HUGLI, então EGLE = FLOG. Se CLOG = DLOG,
então GLOG = HUGLI. Ora, EGLE ≠ FLOG, então:
a) CLOG = DLOG ou GLOG = HUGLI.
b) PLOG ≠ BLOG e CLOG ≠ DLOG.
c) CLOG ≠ DLOG e GLOG = HUGLI.
d) PLOG = BLOG e CLOG ≠ DLOG.
e) CLOG = DLOG ou PLOG ≠ BLOG.
Raciocínio Lógico
42. Se Valéria não fala italiano, então, Marcelo fala alemão. Se Valéria fala
italiano, então, ou Waltinho fala chinês ou Nestor fala dinamarquês. Se
Nestor fala dinamarquês, Leonardo fala espanhol. Mas Leonardo fala
48
espanhol se e somente se não for verdade que Juliana não fala francês.
Ora, Juliana não fala francês e Waltinho não fala chinês. Logo,
a) Valéria não fala italiano e Nestor não fala dinamarquês.
b) Waltinho não fala chinês e Nestor fala dinamarquês.
c) Juliana não fala francês e Leonardo fala espanhol.
d) Marcelo não fala alemão ou Valéria fala italiano.
e) Marcelo fala alemão e Nestor fala dinamarquês.
Resolução: A melhor forma de resolver problemas como este é ar-
rumar as informações, de forma mais interessante, que possa prover
uma melhor visualização de todo o problema:
Observe que ao analisar todas as premissas, e tornarmos todas verda-
deiras obtivemos as seguintes afirmações:
Juliana não fala francês.
Waltinho não fala chinês.
Leonardo não fala espanhol.
Nestor não fala dinamarquês.
Valéria não fala italiano.
Marcelo fala alemão.
Toda afirmativa que pode ser julgada como verdadeira ou falsa é
denominada proposição. Considere que A e B representem propo-
sições básicas e que as expressões A B e ¬A sejam proposições
compostas.
A proposição A B é F quando A e B são F, caso contrário, é V,
e ¬A é F quando A é V, e é V quando A é F. De acordo com essas
definições, julgue os itens a seguir:
43. (UnB/Agente/MPE/AM/2008) Se a proposição A for F e a proposi-
ção (¬A) B for V, então, obrigatoriamente, a proposição B é V.
(¬A) B
{
V ?=V
Comentário:
Logo, a proposição B não precisa ser obrigatoriamente Verdadeira
para que a saída seja verdadeira.
Regra do Sorvete
Chocolate Morango Chocolate e Morango Chocolate ou Morango
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F
Assim, obrigatoriamente, direi que não ser amiga de Dylan é uma ver-
dade, pois a disjunção só será verdadeira se “alguém” for verdadeiro.
54
F V V
F F V
Dica: livro Encontro marcado: no final tudo acaba bem, se ainda não aca-
bou, é porque não chegou ao fim.
56
Exercícios
58. Se Frederico é francês, então, Alberto não é alemão. Ou Alberto é
alemão, ou Egídio é espanhol. Se Pedro não é português, então, Fre-
derico é francês. Ora, nem Egídio é espanhol nem Isaura é italiana.
Logo:
a) Pedro é português e Frederico é francês.
b) Pedro é português e Alberto é alemão.
c) Pedro não é português e Alberto é alemão.
d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês.
e) Se Alberto é Alemão, Frederico é francês.
Portanto,
Astrubal não é amigo de Leôncio
Resumindo: Se A então B = A → B, só será falsa se A for verdadeira e
B for falsa, ou seja, No Valéria Falou, tá Falado. Por exemplo:
57
Se sou botafoguense, então, você será reprovado, é falsa, pois Valéria
Falou, tá Falado e você será aprovado.
Se o gato late, então, o cachorro mia, é verdadeira, pois falso implica
em falso.
Dizemos que A é condição suficiente para que B aconteça.
Exercícios
60. (Esaf/Serpro/2001) Cícero quer ir ao circo, mas não tem certeza se o
circo ainda está na cidade. Suas amigas, Cecília, Célia e Cleusa têm
opiniões discordantes sobre se o circo está na cidade. Se Cecília esti-
ver certa, então, Cleusa está enganada. Se Cleusa estiver enganada,
então, Célia está enganada. Se Célia estiver enganada, então, o circo
não está na cidade. Ora, ou o circo está na cidade, ou Cícero não irá
ao circo. Verificou-se que Cecília está certa. Logo:
a) O circo está na cidade.
b) Célia e Cleusa não estão enganadas.
c) Cleusa está enganada, mas não Célia.
d) Célia está enganada, mas não Cleusa.
e) Cícero não irá ao circo.
Comentário: Cecília/Certa à Cleusa/Enganado à Célia/Enga-
nado à Circo não está na cidade
Exercícios
64. (Esaf) Se não leio, não compreendo. Se jogo, não leio. Se não desis-
to, compreendo. Se é feriado, não desisto. Então,
a) Se jogo, não é feriado.
b) Se não jogo, é feriado.
c) Se é feriado, não leio.
d) Se não é feriado, leio.
e) Se é feriado, jogo.
Raciocínio Lógico
61
Veja a solução da questão com o uso dos diagramas.
Exercício
65. Se Fuinha é culpado, então, Beraldo é culpado. Se Fuinha é inocen-
te, então, ou Beraldo é culpado, ou Rapadura é culpado, ou ambos,
Beraldo e Rapadura, são culpados. Se Rapadura é inocente, então,
Beraldo é inocente. Se Rapadura é culpado, então, Fuinha é culpa-
do. Logo:
a) Fuinha é culpado, e Beraldo é culpado, e Rapadura é culpado.
b) Fuinha é culpado, e Beraldo é culpado, e Rapadura é inocente.
c) Fuinha é inocente, e Beraldo é culpado, e Rapadura é culpado.
d) Fuinha é culpado, e Beraldo é inocente, e Rapadura é inocente.
e) Fuinha é inocente, e Beraldo é inocente, e Rapadura é inocente.
Raciocínio Lógico
62
Negação
A proposição ~A tem sempre valor oposto de A, isto é, ~A é verda-
deira quando A é falsa e ~A é falsa quando A é verdadeira
A ¬A
V F
F V
A negação da negação é a afirmação da proposição.
Exemplo: Não fui eu não, então, fui eu.
A negação de A e B é não A ou não B.
Exemplo:
A negação de Você é alto e bonito é:
Você não é alto ou você não é bonito.
A negação de A ou B é não A e não B.
Exemplo:
A negação de Você é cruzeirense ou atleticano é:
Você não é cruzeirense e você não é atleticano.
A negação do E é OU
A negação do OU é E.
Exercícios
66. Qual a negação da proposição “Algum funcionário da agência P do
Banco do Brasil tem menos de 20 anos”?
a) Todo funcionário da agência P do Banco do Brasil tem menos
de 20 anos.
b) Não existe funcionário da agência P do Banco do Brasil com 20
anos.
c) Algum funcionário da agência P do Banco do Brasil tem mais de
20 anos.
d) Nem todo funcionário da agência P do Banco do Brasil tem
menos de 20 anos.
e) Nenhum funcionário da agência P do Banco do Brasil tem me-
nos de 20 anos.
Maior ou menor
Raciocínio Lógico
c) x < -2.
d) x 2.
72. (Fiocruz-2010/FGV) A negação lógica da sentença “Se não há higie-
ne então não há saúde” é:
65
a) Se há higiene, então, há saúde.
b) Não há higiene e há saúde.
c) Há higiene e não há saúde.
d) Não há higiene ou não há saúde.
e) Se há saúde, então, há higiene.
Resumindo: Para negar uma proposição condicional, devemos rea-
firmar a ideia e negar a conclusão.
A negação do E é OU
A negação do OU é E.
A negação de A e B é: não A ou não B.
A negação de A ou B: é não A e não B.
A negação de AàB é A e não B (Na negação de uma condicional,
não se usa o “então”).
73. (UnB/Analista/TRT-1ªR./2008) Proposições compostas são denomi-
nadas equivalentes quando possuem os mesmos valores lógicos V ou
F, para todas as possíveis valorações V ou F atribuídas às proposições
simples que as compõem.
Assinale a opção correspondente à proposição equivalente a “¬[[A
(¬B)] → C]”.
a) A (¬B) (¬C).
b) (¬A) (¬B) C.
c) C→[A (¬B)].
d) (¬A) B C.
e) [(¬A) B] → (¬C).
Comentário: Negar uma condicional é afirmar a ideia e negar a
conclusão:
¬[[A (¬B)] → C] = A (¬B) (¬C)
{
{
Ideia Conclusão
(Fiscal do Trabalho/1998) A negação da afirmação condicional “se
estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva” é:
a) Se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva.
b) Não está chovendo e eu levo o guarda-chuva.
c) Não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva.
d) Se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva.
e) Está chovendo e eu não levo o guarda-chuva.
Comentário: Negar uma condicional é afirmar a ideia e negar a
conclusão:
Raciocínio Lógico
Exercícios
75. Ou PLOG = BLOG, ou CLOG = DLOG, ou EGLE = FLOG. Se
GLOG = HUGLI, então, EGLE = FLOG. Se CLOG = DLOG,
então, GLOG = HUGLI. Ora, EGLE ≠ FLOG, então:
a) CLOG = DLOG ou GLOG = HUGLI.
b) PLOG ≠ BLOG e CLOG ≠ DLOG.
c) CLOG ≠ DLOG e GLOG = HUGLI.
d) PLOG = BLOG e CLOG ≠ DLOG.
e) CLOG = DLOG ou PLOG ≠ BLOG.
76. Se Valéria não fala italiano, então, Marcelo fala alemão. Se Valéria fala
Raciocínio Lógico
Raciocínio Lógico
68
77. No último domingo, Dorneles não saiu para ir à missa. Ora, sabe-se
que sempre que Davidson dança, o grupo de Davidson é aplaudido
de pé. Sabe-se, também, que, aos domingos, ou Diofanto vai ao par-
que ou vai pescar na praia.
Sempre que Diofanto vai pescar na praia, Dorneles sai para ir à mis-
sa, e sempre que Diofanto vai ao parque, Davidson dança. Então, no
último domingo:
a) Diofanto não foi ao parque e o grupo de Davidson foi aplaudido
de pé.
b) O grupo de Davidson não foi aplaudido de pé e Diofanto não foi
pescar na praia.
c) Davidson não dançou e o grupo de Davidson foi aplaudido
de pé.
d) Davidson dançou e seu grupo foi aplaudido de pé.
e) Diofanto não foi ao parque e o grupo de Davidson não foi aplau-
dido de pé.
Exercícios
78. Ou Lógica é fácil, ou Aramis não gosta de Lógica. Por outro lado,
se Direito não é difícil, então, Lógica é difícil. Daí segue-se que, se
Aramis gosta de Lógica, então:
a) Se Direito é difícil, então, Lógica é difícil.
Raciocínio Lógico
79. Nas férias, Mônica não foi ao cinema. Sabe-se que sempre que Ce-
bolinha viaja, Cebolinha fica feliz. Sabe-se, também, que, nas férias,
ou Cascão vai à praia ou vai à piscina. Sempre que Cascão vai à
piscina, Mônica vai ao cinema, e sempre que Cascão vai à praia,
Cebolinha viaja.
Então, nas férias:
a) Cebolinha não viajou e Cebolinha ficou feliz.
b) Cebolinha não ficou feliz e Cascão não foi à piscina.
c) Cascão foi à praia e Cebolinha ficou feliz.
d) Cebolinha viajou e Mônica foi ao cinema.
e) Cascão não foi à praia e Cebolinha não ficou feliz.
80. (Concurso UFMG/Técnico Administrativo/Fundep/2010) Conside-
re as proposições dadas abaixo.
A: 2 + 2 = 4
B: Nem sempre a semana tem 7 dias
C: A palavra azul não começa com a letra a
Considere as expressões:
X = (~A) (~ B) (~ C)
Y = (~ A) (~ B) (~ C)
Z=ABC
Dados X, Y e Z acima, pode-se afirmar que (X Y Z) e (X Y
Z) resultam, respectivamente, em:
a) Falso e falso.
b) Verdadeiro e verdadeiro.
c) Falso e verdadeiro.
d) Verdadeiro e falso.
Comentário: Segundo a veracidade das proposições, temos que:
A: 2 + 2 = 4 (VERDADE)
B: Nem sempre a semana tem 7 dias (FALSIDADE)
Raciocínio Lógico
Valores Lógicos
1.2 Síntese
O condicional A se e somente se B (A ↔ B) é verdadeira somente quando A
e B são ambas verdadeiras ou ambas falsas; se isso não acontecer a condicional
↔ é falsa.
Bicondicional A se e somente se B A↔B
A B A↔B
V V V
V F F
F V F
F F V
72
Dica: – Bicondicional (condição necessária) ↔ para nós vivermos bem.
Você gosta Ele(a) gosta Relacionamento
V V V
V F F
F V F
F F V
A se e somente se B = A ↔ B, será verdadeira se A e B forem ambas verda-
deiras ou ambas falsas, caso contrário, ela será falsa. Dizemos que A é condição
necessária para B e vice-versa. Por exemplo:
Você vencerá se e só se você se esforçar, ou seja, só vence quem se esforça,
quem esforça vence, assim, esforço é condição necessária para você vencer.
Exercício
81. Sabe-se que a ocorrência de B é condição necessária para a ocor-
rência de C e condição suficiente para a ocorrência de D. Sabe-se,
também, que a ocorrência de D é condição necessária e suficiente
para a ocorrência de A. Assim, quando C ocorre:
a) D ocorre e B não ocorre.
b) D não ocorre ou A não ocorre.
c) B e A ocorrem.
d) Nem B nem D ocorrem.
e) B não ocorre ou A não ocorre.
Exemplos:
• A: 4 < 3 (F)
• B: 5 < 2 (F)
• A ↔ B: 4 < 3 se, e somente se 5 < 2 é verdadeira.
Raciocínio Lógico
Exercícios
82. Toda afirmativa que pode ser julgada como verdadeira ou falsa é de-
nominada proposição. Considere que A e B representem proposições
básicas e que as expressões A B e ¬A sejam proposições compostas.
A proposição A B é F quando A e B são F, caso contrário, é V,
e ¬A é F quando A é V, e é V quando A é F. De acordo com essas
definições, julgue os itens a seguir.
01. (UnB/Agente/MPE/AM/2008) Se a proposição A for F e a propo-
sição (¬A) B for V, então, obrigatoriamente, a proposição B é V.
(¬A) B
{
V ?=V
Comentário:
Logo, a proposição B não precisa ser obrigatoriamente Verdadeira
para que a saída seja verdadeira.
83. (UnB/Agente/MPE/AM/2008) Independentemente da valoração V
ou F atribuída às proposições A e B, é correto concluir que a propo-
sição ¬(A B) (A B) é sempre V.
Comentário:
Perceba que as proposições são invertidas, ou seja, quando uma for
falsa, a outra será verdadeira.
A B AB ¬A B ¬(A B) (A B)
V V V F V
Raciocínio Lógico
V F V F V
F V V F V
F F F V V
74
84. (UnB/Agente/MPE/AM/2008) Se a afirmativa “todos os beija-flores
voam rapidamente” for considerada falsa, então, a afirmativa “algum
beija-flor não voa rapidamente” tem de ser considerada verdadeira.
Comentário: A negação de Todo é Algum, a negação de Algum é
Nenhum.
Todos os beija-flores voam rapidamente = Algum beija-flor não voa
rapidamente.
Com relação à lógica formal, julgue os itens subsequentes.
85. UnB/Analista/Sebrae/2008) A frase “Pedro e Paulo são analistas do
Sebrae” é uma proposição simples.
Há somente um verbo.
86. (UnB/Analista/Sebrae/2008) Toda proposição lógica pode assumir
no mínimo dois valores lógicos.
Toda proposição deve assumir somente um valor lógico, ou verda-
deiro, ou falso, não ambas.
87. (UnB/Analista/Sebrae/2008) A negação da proposição “2 + 5 = 9” é
a proposição “2 + 5 = 7”.
A negação correta seria: “2 + 5 ≠ 9”. Ou seja, qualquer número que
não seja 9.
Exercícios
88. (UnB/Analista/Sebrae/2008) A proposição “Ninguém ensina a nin-
guém” é um exemplo de sentença aberta.
Não é uma sentença aberta, pois a sentença aberta é aquela onde
tem o sujeito indeterminado e esse não leva a nada. A frase tem prin-
cípio, mas não tem fim.
Nesta frase, ele quis deixar entendido que um ninguém ensina a
outro ninguém, uma pessoa que não existe; quando, em verdade, o
ninguém seria o nome da pessoa (como Pedro ensina a Pedro).
89. (UnB/Analista/Sebrae/2008) A proposição “João viajou para Paris e
Roberto viajou para Roma” é um exemplo de proposição formada
por duas proposições simples relacionadas por um conectivo de con-
Raciocínio Lógico
junção.
São duas proposições simples, cada uma com um verbo.
90. (UnB/Analista/Sebrae/2008) A negação da proposição “Ninguém
aqui é brasiliense” é a proposição “Todos aqui são brasilienses”.
75
A negação é “Alguém aqui é brasiliense”.
Proposição Equivalente da Negação
Algum A é B Nenhum A é B
91. (NCE/Técnico/MAPA/2005) A negação da afirmativa “Me caso ou
compro sorvete” é:
a) Me caso e não compro sorvete.
b) Não me caso ou não compro sorvete.
c) Não me caso e não compro sorvete.
d) Não me caso ou compro sorvete.
e) Se me casar, não compro sorvete.
Comentário: A negação da afirmativa “Me caso ou compro sorvete”
é: Não me caso e não compro sorvete.
Considere que as letras P, Q, R e T representem proposições e que
os símbolos ¬, , e → sejam operadores lógicos que constroem
novas proposições e significam não, e, ou e então, respectivamente.
Na lógica proposicional, cada proposição assume um único valor
(valor-verdade), que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca
ambos. Com base nas informações apresentadas no texto acima, jul-
gue os itens a seguir:
92. (UnB/Agente/PF/2004) Se as proposições P e Q são ambas verdadei-
ras, então, a proposição
(¬ P) (¬ Q) também é verdadeira.
Comentário: Se as proposições P e Q são ambas verdadeiras, então,
a proposição (~ P) v (~ Q) também é verdadeira. Errado. (~ P) v (~
Q) = F v F = F (e não verdadeira).
93. (UnB/Agente/PF/2004) Se a proposição T é verdadeira e a proposi-
ção R é falsa, então, a proposição R → (¬ T) é falsa.
Comentário: Se a proposição T é verdadeira e a proposição R é falsa,
então, a proposição R à (¬T) é Verdadeira.
Em uma condicional, quando a ideia é falsa, a conclusão sempre
será verdadeira.
Veja a tabela-verdade
A B AàB
Correspondente à proposição
Raciocínio Lógico
A àB: V V V
V F F
F V V
F F V
76
94. (UnB/Agente/PF/2004) Se as proposições P e Q são verdadeiras e a
proposição R é falsa, então, a proposição (P ^ R) → (¬ Q) é verdadeira.
Comentário: Item CERTO. Obedecendo a conjunção e a condi-
cional:
(P R) → (¬ Q)
(V F) → (¬ V)
F →F=V
Exercícios
Algum A é B Nenhum A é B
96. (Fiscal Trabalho/1998) Se o jardim não é florido, então, o gato mia.
Se o jardim é florido, então, o passarinho não canta. Ora, o passari-
nho canta. Logo:
a) O jardim é florido e o gato mia.
Raciocínio Lógico
V F F V V F F
F V V F F V F
F F V V F V F
78
5. Valoração com Uso Exclusivo de Tabelas
Exercícios
98. Assinale a opção correspondente à proposição composta que tem
exatamente 2 valores lógicos F e 2 valores lógicos V, para todas as
possíveis atribuições de valores lógicos V ou F para as proposições A
e B.
a) B (¬A).
b) ¬(A B).
c) ¬[(¬A) (¬B)].
d) [(¬A) (¬B)] (A B).
e) [(¬A) B] [(¬B) A].
Comentário: Assinale a opção que corresponde à proposição com-
posta que tem exatamente 2 valores lógicos F e dois valores lógi-
cos V, para todas as possibilidades [...]. Alternativa E: [(~A) v B]
[(~B) v A].
[(~ A) v B]
A B ~A ~B ~AvB ~BvA
[(~ B) v A]
V V F F V V V
V F F V F V F
F V V F V F F
F F V V V V V
99. (UnB/Analista/TRT-1ªR./2008) Com base nas informações do texto
I, é correto afirmar que, para todos os possíveis valores lógicos, V ou
F, que podem ser atribuídos a P e a Q, uma proposição simbolizada
por ¬[P→(¬Q)] possui os mesmos valores lógicos que a proposição
simbolizada por:
a) (¬P) Q.
b) (¬Q) →P.
c) ¬[(¬P) (¬Q)].
d) ¬[¬(P→Q)].
e) P Q.
Raciocínio Lógico
Raciocínio Lógico
Capítulo 5
Desafios e Enigmas
1. Problema do Político
1.1 Apresentação
1.2 Síntese
Lógica de argumentação
Na Lógica Argumentativa, usamos perguntas, cujas respostas são óbvias
para por meio destas induzirmos o restante ao erro ou à verdade, por si só.
Exercícios
101. (FGV) Os habitantes de certo país podem ser classificados em polí-
ticos e não políticos. Todos os políticos sempre mentem e todos os
81
não políticos sempre falam a verdade. Um estrangeiro, em visita ao
referido país, encontra-se com 3 nativos, I, II e III. Perguntando ao
nativo I se ele é político, o estrangeiro recebe uma resposta que não
consegue ouvir direito. O nativo II informa, então, que I negou ser
um político. Mas o nativo III afirma que I é realmente um político.
Quantos dos 3 nativos, são políticos?
a) Zero.
b) Um.
c) Dois.
d) NDA.
Solução: Políticos = mentem
Não políticos = verdade
Nativo I = vc é político???? → Não deu para ouvir...
Nativo II diz: I falou que não é político
Nativo III diz: I é político
Vamos jogar a verdade contra a mentira, usando o II e o III:
Versão A. Se nativo II fala a verdade (ele é não político), ele só repete
o que o nativo I diz...
Se o nativo I falou a verdade (ele não é político), logo, o nativo III
mente, daí o nativo III é político.
Agora, se o nativo I falou a mentira, então, ele é político e o nativo
III fala a verdade.
Logo, se o nativo II fala a verdade, temos um e apenas um político.
Versão B. Vamos considerar que o nativo II fala mentira (ele é po-
lítico), então quando ele diz que o nativo I falou que não é político
(é mentira), logo, o nativo I disse que é político e se ele é político,
ele mente, o que é uma contradição; assim, o nativo II não pode ter
mentido, então, vale a versão A.
Portanto, temos apenas um político.
Comentário: Falando a verdade ou mentira, a resposta do nativo
I será sempre “não político”. Portanto, o nativo II fala a verdade, e
o nativo III fala a mentira (sendo um político), tornando o nativo
I um não político. Numa ou noutra hipótese haverá sempre 01
político.
2.2 Síntese
Concerto do U2
A banda U2 tem um concerto que começa daqui a 17 minutos e todos pre-
cisam cruzar a ponte para chegar lá. Todos os 4 participantes estão do mesmo
lado da ponte. Você deve ajudá-los a passar de um lado para o outro. É noite.
Na ponte, só pode passar no máximo duas pessoas de cada vez. Só há uma
lanterna. Qualquer pessoa que passe, uma ou duas, deve passar com a lanterna
na mão. A lanterna deve ser levada de um lado para o outro, e não pode ser
jogada, etc.
Cada membro da banda tem um tempo diferente para passar de um lado
para o outro. O par deve andar junto no tempo do menos veloz:
Bono: 1 minuto para passar
Edge: 2 minutos para passar
Adam: 5 minutos para passar
Larry: 10 minutos para passar
Por exemplo: se o Bono e o Larry passarem juntos, vai demorar 10 minutos
para eles chegarem do outro lado. Se o Larry retornar com a lanterna, 20 minu-
tos terão passados e o show sofrerá um atraso.
Como organizar a travessia?
Solução:
Lado A Travessia Lado B
Adam e Larry Bono e Edge (2 minutos)
Adam e Larry Bono (1 minuto) Edge
Bono Adam e Larry (10 minutos) Edge
Bono Edge (2 minutos) Adam e Larry
Raciocínio Lógico
3. Enigma de Einstein
3.1 Apresentação
Raciocínio Lógico
Negações: Simbologia
1.2 Síntese
A negação de A e B é: não A ou não B.
Exemplo: A negação de: Você é alto e você está pisando no meu pé é: Você
não é alto ou você não está pisando no meu pé.
A negação de A ou B: é não A e não B.
A negação de Você é cruzeirense ou atleticano é: Você não é cruzeirense e
você não é atleticano. (Você é botafoguense!!!)
A negação de uma condicional é afirmar a ideia e negar a conclusão, ou seja,
partimos de um mesmo princípio e não chegamos a uma mesma conclusão.
86
Por exemplo, para negar a frase:
Se você jogar na Mega você ganhará → a negação será:
Você jogou na Mega e não ganhou.
A negação de uma condicional é: Afirmar a “ideia” e negar a “conclusão”.
1. ¬ [A B] = (¬ A) (¬ B)
2. ¬ [A B] = (¬ A) (¬ B)
3. ¬ [A → B] = A (¬ B)
4. ¬ [(A B) →C] = (A B) (¬ C)
A: Hoje é terça-feira;
B: Valéria é feliz;
C: Está chovendo.
(A B) → C = Se hoje é terça-feira ou Valéria é feliz, então, está chovendo.
(A B) (→ C) = Hoje é terça-feira ou Valéria é feliz e não está chovendo
5. ¬ [A →(B C)] = Reafirma A e nega B ou C: A [(¬B) (¬C)].
6. ¬ [(A → B) → (B C)] = Repete a ideia e nega a conclusão: (A→B)
[(¬B) (¬C)].
7. ¬ [(A B) (C → D)] = [(¬ A) (¬ B)] [C (¬D)].
2.2 Síntese
7. ¬ [(A B) (C → D)] = [(¬ A) (¬ B)] [C (¬D)].
8. ¬ [(¬ A) →(B C)] = (¬A) (¬B) (¬C)
9. ¬ [(A → B) (B → C)] = [A (¬B)] [B (¬C)]
{
{
Repete Nega
[¬(A → B)] [BC] ou [A (¬ B)] [ B C ]
12. ¬ [¬(A → B) → (B → C)] =
{
{
Repete Nega
(A → B) [ B ¬C ]
4.2 Síntese
Raciocínio Lógico
Na lógica sentencial, denomina-se proposição uma frase que pode ser jul-
gada como verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. Assim, frases
como “Como está o tempo hoje?” e “Esta frase é falsa” não são proposições
porque a primeira é pergunta e a segunda não pode ser nem V nem F.
88
As proposições são representadas simbolicamente por letras maiúsculas do
alfabeto — A, B, C, etc. Uma proposição da forma “A ou B” é F se A e B forem
F, caso contrário, é V; e uma proposição da forma “Se A então B” é F se A for
V e B for F, caso contrário, é V.
Um raciocínio lógico considerado correto é formado por uma sequência de
proposições tais que a última proposição é verdadeira sempre que as proposi-
ções anteriores na sequência forem verdadeiras. Considerando as informações
contidas no texto acima, julgue (certo ou errado) os itens subsequentes.
22. É correto o raciocínio lógico dado pela sequência de proposições
seguintes:
Se Antônio for bonito ou Maria for alta, então, José será aprovado no
concurso.
Maria é alta. Portanto, José será aprovado no concurso.
Comentário: Maria é alta está contido em José será aprovado no concurso,
logo, José será aprovado no concurso.
Resposta: Correto.
23. É correto o raciocínio lógico dado pela sequência de proposições
seguintes:
Se Célia tiver um bom currículo, então, ela conseguirá um emprego. Ela
conseguiu um emprego. Portanto, Célia tem um bom currículo.
Comentário: Célia conseguiu um bom emprego, mas não necessariamen-
te tem um bom currículo. Ela poderia não ter um bom currículo e conseguir
um bom emprego. Veja a posição “X” no diagrama abaixo.
Raciocínio Lógico
Resposta: Errada.
89
Exercício
103. (Esaf/Ministério do Turismo/2008) Ou A = B, C = D, ou E = F. Se
G = H, então E = F.
Se C = D, então G = H. Ora, E ≠ F. Então:
a) C = D ou G = h.
b) A ≠ B e C ≠ D.
c) C ≠ D e G = H.
d) A = B e C ≠ D.
e) C = D ou A ≠ B.
Raciocínio Lógico
Capítulo 7
Equivalência
Exercícios
104. (Anpad) Numa vila afastada, chamada Vila 51, tem-se que “se um
homem não é inteligente, então, é bonito” e que “se é inteligente,
então, é preguiçoso”. Com base nessas afirmações, pode-se concluir
que:
a) Homens inteligentes não são bonitos.
b) Homens que não são bonitos não são inteligentes.
c) Homens bonitos são preguiçosos.
d) Homens que não são bonitos são preguiçosos.
e) Homens bonitos não são inteligentes.
91
Frase do dia
“Feliz é aquele que é tão bonito quanto a mãe acha que é. Tem tanto
dinheiro quanto o filho dele acha que tem. Tem tantas mulheres
quanto a mulher dele acha que ele tem. E é tão bom de cama como
ele acha que é.”
Resumindo: Se ele não é bom de cama, ele é feio, pois ele não tem
tantas mulheres, não tem tanto dinheiro, e não é tão bonito quanto
a mãe dele acha que é!
105. Marcelo não ir ao México é condição necessária para Stella ir à Sué-
cia. Heberth não ir à Holanda é condição suficiente para Marcelo ir
ao México. Stella não ir à Suécia é condição suficiente para Marcelo
não ir ao México. Heberth ir à Holanda é condição suficiente para
Stella ir à Suécia. Portanto:
a) Heberth não vai à Holanda, Marcelo não vai ao México e Stella
não vai à Suécia.
b) Heberth vai à Holanda, Marcelo vai ao México e Stella não vai
à Suécia.
c) Heberth não vai à Holanda, Marcelo vai ao México e Stella não
vai à Suécia.
d) Heberth vai à Holanda, Marcelo não vai ao México e Stella vai
à Suécia.
e) Heberth vai à Holanda, Marcelo não vai ao México e Stella não
vai à Suécia.
Raciocínio Lógico
92
2. Equivalência de Uma Condicional
2.1 Apresentação
2.2 Síntese
Relações de equivalência
Relações de equivalência são aquelas que possuem a mesma tabela-verda-
de (possuem o mesmo valor lógico).
Quando p é equivalente a q, indicamos: p ⇔ q. Obs.:
- Notemos que p equivale a q quando o condicional p ↔ q é verdadeiro.
- Todo teorema, cujo recíproco também é verdadeiro, é uma equivalência.
- Hipótese ⇔ tese.
(P à Q) ⇔ (~Q à ~P)
P Q PàQ ~Q ~P ~Qà~P
V V V F F V
V F F V F F
F V V F V V
F F V V V V
Exercícios
106. Duas grandezas “x” e “y” são tais que “se x = 3, então, y = 7”. Pode-se
concluir que:
a) Se x ≠ 3, então, y ≠ 7.
Raciocínio Lógico
b) Se y = 7, então, x = 3.
c) Se y ≠ 7, então, x ≠ 3.
d) Se x = 5, então, y = 5.
e) Nenhuma das conclusões acima é válida.
93
Se x = 3 então, y = 7
Se y ≠ 7, então, x ≠ 3
107. Uma sentença logicamente equivalente a “Se X é Y, então Z é W” é:
a) X é Y ou Z é W.
b) X é Y ou Z não é W.
c) Se Z é W, X é Y.
d) Se X não é Y, então Z não é W.
e) Se Z não é W, então X não é Y.
3. Equivalências Lógicas
Exercício
108. A proposição p à ~ q é equivalente a:
a) p v q.
b) p v ~ q.
c) ~ p à q.
d) ~ q à p.
e) ~ p v ~ q.
Comentário: P à Q é equivalente a ~ Q à ~ P ou P à Q é equi-
valente a ~ P v Q. Sendo assim: P à ~ Q = (a) Q à ~ P (alternativa
inexistente) | (b) ~ P v ~ Q.
A B ~ A ~ B A B ~ A B A ~ B ~ A ~ B A v B
V V F F V F F F V
V F F V F F V F V
F V V F F V F F V
F F V V F F F V F
Raciocínio Lógico
Observação – Cuidado
Aà (B v C) ≠ (A à B) v (A à C).
Aà (B à C) ≠ (A à B) à C.
(A B) à C ≠ (A C) à (B C).
94
4. Leis de Morgan
4.1 Apresentação
4.2 Síntese
Raciocínio Lógico
}
3. A (B v C) ⇔ (A B) v (A C)
Lei de Morgan
4. A v (B C) ⇔ (A v B) (A v C) (Aplicável somente para
5. ~ ~ A ⇔ A. conjunções e disjunções)
6. A à B ⇔ ~A v B.
7. A à B ⇔ ~B à ~A.
Observação – Cuidado
Aà (B v C) ≠ (A à B) v (A à C).
Aà (B à C) ≠ (A à B) à C.
(A B) à C ≠ (A C) à (B C).
Exercícios
109. (Esaf) Uma equivalência da proposição: “Se Melício joga futebol,
então, Thábata toca violino” é:
a) Melício joga futebol se, e somente se, Thábata toca violino.
b) Se Melício não joga futebol, então, Thábata não toca violino.
c) Se Thábata não toca violino, então, Melício não joga futebol.
d) Se Thábata toca violino, então, Melício joga futebol.
e) Se Melício toca violino, então, Thábata joga futebol.
Comentário: Equivalências que mais caem em prova.
- P à Q é equivalente a ~ Q à ~ P (Nego lá fora, nego lá dentro).
- P à Q é equivalente a ~ P v Q (Nego a primeira ou afirmo a
segunda).
110. (Esaf/Téc./CGU/2008) Um renomado economista afirma que “A
inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta”. Do ponto de vista
lógico, a afirmação do renomado economista equivale a dizer que:
a) Se a inflação não baixa, então, a taxa de juros não aumenta.
b) Se a taxa de juros aumenta, então, a inflação baixa.
c) Se a inflação não baixa, então, a taxa de juros aumenta.
d) Se a inflação baixa, então, a taxa de juros não aumenta.
e) Se a inflação baixa, então, a taxa de juros aumenta.
Exercícios
111. (Cespe/UnB – PF/2004) Texto para os três itens seguintes: Sejam P e
Q variáveis proposicionais que podem ter valorações, ou serem julga-
das verdadeiras (V) ou falsas (F). A partir dessas variáveis, podem ser
obtidas novas proposições, tais como: a proposição condicional, de-
notada por P Q, que será F quando P for V e Q for F, ou V, nos outros
casos; a disjunção de P e Q, denotada por P Q, que será F somente
quando P e Q forem F, ou V nas outras situações; a conjunção de P e
Q, denotada por P Q, que será V somente quando P e Q forem V,
e, em outros casos, será F; e a negação de P, denotada por ¬ P, que
será F se P for V e será V se P for F. Uma tabela de valorações para
uma dada proposição é um conjunto de possibilidades V ou F asso-
ciadas a essa proposição.
A partir das informações do texto acima, julgue os itens subsequentes:
( ) As tabelas de valorações das proposições P Q e Q → ¬ P são iguais
Comentário: A → B ⇔ ~B → ~ A
“Se negamos lá fora, negamos lá dentro.”
A→B⇔~AB
“Negamos a primeira ou afirmamos a segunda.”
Construção da tabela, caso não se lembre das equivalências:
P Q PQ ¬P Q→¬P
V V V F F
Raciocínio Lógico
V F V F V
F V V V V
F F F V V
97
112. (Cespe/UnB – PF/2004) Denomina-se contradição uma proposição
que é sempre falsa. Uma forma de argumentação lógica considerada
válida é embasada na regra da contradição, ou seja, no caso de uma
proposição ¬ R verdadeira (ou R verdadeira), caso se obtenha uma
contradição, então, conclui-se que R é verdadeira (ou ¬ R é verda-
deira). Considerando essas informações e o texto de referência, e
sabendo que duas proposições são equivalentes quando possuem as
mesmas valorações, julgue os itens que se seguem:
( ) De acordo com a regra da contradição, P → Q é verdadeira quan-
do ao supor P (¬ Q) verdadeira, obtém-se uma contradição.
Comentário: P (¬ Q) só será verdadeira se ambas forem verdadei-
ras, ou seja, se P é verdadeira e Q é falsa. Assim sendo, a proposição
P → Q é falsa. Logo, ao dizer que isto é uma contradição, é verdade.
6. Equivalência: Simbologia
Exercícios
113. (Cespe/UnB – PF/2004) Denomina-se contradição uma proposição
que é sempre falsa. Uma forma de argumentação lógica considerada
válida é embasada na regra da contradição, ou seja, no caso de uma
proposição ¬ R verdadeira (ou R verdadeira), caso se obtenha uma
contradição, então, conclui-se que R é verdadeira (ou ¬ R é verda-
deira). Considerando essas informações e o texto de referência, e
sabendo que duas proposições são equivalentes quando possuem as
mesmas valorações, julgue os itens que se seguem:
( ) As proposições (P Q) → S e (P → S) (Q → S) possuem ta-
belas de valorações iguais.
Comentário: Não se aplica a propriedade distributiva para uma condi-
cional, apenas para conjunções e disjunções, segundo leis de Morgan.
Veja a construção da tabela:
(P → S)
P Q P Q S (P Q) → S P → S Q → S
(Q → S)
V V V V V V V V
V V V F F F F F
V F V V V V V V
V F V F F F V V
Raciocínio Lógico
F V V V V V V V
F V V F F V F V
F F F V V V V V
F F F F V V V V
98
114. A proposição ¬(p → ¬r) → q r é falsa, se:
a) p e q são verdadeiras e r é falsa.
b) p, q e r são verdadeiras.
c) p e q são falsas e r é verdadeira.
d) p, q e r são falsas.
e) p e r são verdadeiras e q é falsa.
Comentário:
¬(p → ¬r) → q r é falsa, então, ¬(p → ¬r) é verdadeira e q r é
falsa, pois Valéria Falou, tá Falado.
Assim ¬(p → ¬r) sendo verdadeira, então, (p → ¬r) é falsa e nova-
mente Valéria Falou, tá Falado e p será verdadeira e r será verdadeira,
porque ¬r é falsa.
Agora, por outro lado, q r será falsa se, e só se, uma delas for falsa
e como r é verdadeira, então necessariamente q será falsa.
Veja a construção da tabela.
A B AB AB A→B A↔B
V V V V V V
V F F V F F
F V F V V F
F F F F V V
Equivalências Lógicas
(POSSUEM A MESMA TABELA-VERDADE)
1. (A B) C ⇔ A (B C)
2. (A B) C ⇔ A (B C)
3. A (B C) ⇔ (A B) (A C)
4. A (B C) ⇔ (A B) (A C)
5. ~~ A ⇔ A
6. A → B ⇔ ~ A B (IMPORTANTE)
Raciocínio Lógico
7. A → B ⇔ ~B → ~ A (IMPORTANTE)
Raciocínio Lógico
Capítulo 8
Argumentação
1. Validade
1.1 Apresentação
1.2 Síntese
Em um argumento as proposições p1, p2, .... pn são premissas e a proposição
q é chamada conclusão do argumento.
Nenhum homem rico é vagabundo. Todos os analistas são ricos. Portanto,
nenhum analista é vagabundo. É um argumento de premissas: Nenhum homem
rico é vagabundo e todos os analistas são ricos, e conclusão: Nenhum analista é
vagabundo.
101
Exercícios
115. Se Felipe toca violão, ele canta. Se Felipe toca piano, então, ele não
canta. Logo:
a) Se Felipe não toca violão, então, ele não toca piano.
b) Se Felipe toca violão, então, ele não toca piano.
c) Se Felipe toca violão, então, ele não canta.
d) Se Felipe canta, então, ele não toca violão.
e) Se Felipe toca piano, então, ele canta.
Questão: O argumento:
Se penso, existo.
Penso.
__________________
Logo, existo.
É um argumento válido.
De fato, argumento é formado das duas premissas:
p1: Se penso, então, existo e
p2: Penso é da conclusão Existo. Como as premissas devem ser ver-
dadeiras, a proposição:
Penso é verdadeira e, assim, para que p1 seja verdadeira, a proposi-
ção: Existo deve ser verdadeira. Consequentemente, o argumento
é válido.
Nenhum estudante é preguiçoso.
João é um artista.
Todos os artistas são preguiçosos.
João não é um estudante.
Analisando o argumento dado, podemos perceber que ele é formado
por três premissas:
P1: Nenhum estudante é preguiçoso.
P2: João é um artista.
P3: Todos os artistas são preguiçosos.
E uma conclusão:
C: João não é um estudante
Por P3: O conjunto dos artistas está contido no conjunto das pessoas
preguiçosas.
Raciocínio Lógico
117. Para que a afirmativa “Todo matemático é louco” seja falsa, basta que:
a) Todo matemático seja louco.
b) Todo louco seja matemático.
c) Algum louco não seja matemático.
d) Algum matemático seja louco.
e) Algum matemático não seja louco.
118. Para que a proposição “todos os homens são bons cozinheiros” seja
falsa, é necessário que:
a) Todas as mulheres sejam boas cozinheiras.
b) Algumas mulheres sejam boas cozinheiras.
c) Nenhum homem seja bom cozinheiro.
d) Todos os homens sejam maus cozinheiros.
e) Ao menos um homem seja mau cozinheiro.
Raciocínio Lógico
2. Valoração Lógica
Raciocínio Lógico
Exercícios
121. ¬ P Q é verdadeira.
Comentário: substituindo os valores de P e Q em ¬ P Q, teremos:
F ou V, que é verdadeira.
122. ¬ [(¬ P Q) (¬ R S)] é verdadeira.
Comentário: substituindo os valores de P, Q, R e S em ¬ [(¬ P
Q) (¬ R S)], teremos: ¬ [(F ou V) ou (F ou V)] = ¬ [V ou V)
= Falso.
123. [ P (Q S)] (¬ [(R Q) (P S)]) é verdadeira.
Comentário: substituindo os valores de P, Q, R e S em [ P (Q
S)] (¬ [(R Q) (P S)]) teremos:
[V (V V)] (¬ [(V V) (V V)])
[V] [¬ (V)]
V F = Falso
124. (P (¬ S)) (Q (¬ R)) é verdadeira.
Comentário: substituindo os valores de P, Q, R e S em (P (¬ S))
(Q (¬ R)) teremos:
(V (F)) (V (F))
V F= Verdadeiro
Exercícios
125. (Anpad) Considere as seguintes proposições compostas:
I – Se 8 é um número primo, então 2 é um número irracional.
II – Londrina é uma cidade do estado do Paraná ou São Luís é a
capital de Alagoas.
Raciocínio Lógico
4. Proposições Relacionadas
Exercícios
130. Considerando verdadeiras as proposições “Se João cometeu um gra-
ve delito, então, ele sonegou impostos” e “João não sonegou impos-
tos”, pode-se concluir que:
a) João sonegou impostos.
b) João cometeu um grave delito.
c) João cometeu um grave delito e ele sonegou impostos.
d) João não cometeu um grave delito.
131. Se Beto estuda com Maria, então, Maria é aprovada nos exames. Se
Maria é aprovada nos exames, então, Ana é reprovada nos exames.
Se Ana é reprovada nos exames, então, Pedro estuda com Ana. Ora,
Pedro não estuda com Ana. Logo:
a) Ana não é reprovada e Maria é aprovada.
b) Ana é reprovada e Maria é aprovada.
c) Ana não é reprovada e Beto não estuda com Maria.
d) Maria é aprovada e Beto estuda com Maria.
132. X é A, ou Y é B. Se X é A, então, Z é C. Ora, Y não é B. Logo,
a) X não é A.
b) Z é C.
c) Z não é C e X é A.
d) Z não é C ou Y é B.
e) Se Z é C, então, Y é B.
133. Considerando as seguintes premissas:
P1: X é A e B ou X é C.
Raciocínio Lógico
P2: X não é C.
Conclui-se que X é:
a) A ou B.
b) A e B.
107
c) Não A ou não C.
d) A e não B.
e) Não A e não B.
Veja a tabela de equivalências
Equivalências Lógicas
(POSSUEM A MESMA TABELA-VERDADE)
1. (A B) C ⇔ A (B C)
2. (A B) C ⇔ A (B C)
3. A (B C) ⇔(A B) (A C)
4. A (B C) ⇔(A B) (A C)
5. ~~ A ⇔ A
6. A → B ⇔ ~ A B (IMPORTANTE)
7. A → B ⇔ ~ B → ~A (IMPORTANTE)
134. Uma sentença logicamente equivalente a “Se X é Y, então, Z é W” é:
a) X é y ou Z é W.
b) X é Y ou Z não é W.
c) Se Z é W, X é Y.
d) Se X não é Y, então, Z não é W.
e) Se Z não é W, então, X não é Y.
Comentário: AàB, sendo equivalente à “~ B à ~ A” ou “~ A v B”.
Sendo assim: X = Yà Z = W = Z ≠ WàX ≠ Y ou X ≠ Y ou Z = W.
135. A proposição p → ¬q é equivalente a:
a) p q.
b) p ¬q.
c) ¬p → q.
d) ¬q → p.
e) ¬p ¬ q.
Comentário: Equivalência da condicional → “Se negamos lá fora,
negamos lá dentro”.
p q ¬P ¬Q p → ¬q ¬p ¬ q
V V F F F F
Raciocínio Lógico
V F F V V V
F V V F V V
F F V V V V
108
PàQ é equivalente a ~ Q à ~ P ou P à Q é equivalente a ~ P v
Q. Sendo assim: P à ~ Q = (a) Q à ~ P (alternativa inexistente) |
(b) ~ P v ~ Q.
136. Todos os animais são seres vivos. Assim:
a) O conjunto dos animais contém o conjunto dos seres vivos.
b) O conjunto dos seres vivos contém o conjunto dos animais.
c) Todos os seres vivos são animais.
d) Alguns animais não são seres vivos.
e) Nenhum animal é um ser vivo.
137. Das afirmações
• Alguns gatos são centopeias.
• Centopeias gostam de jogar xadrez.
Podemos concluir que:
a) Existem centopeias que não são gatos.
b) Centopeias miam.
c) Se João não gosta de jogar xadrez, então, João não é uma cento-
peia.
d) Gatos gostam de jogar xadrez.
e) Gatos têm 100 pernas.
138. Das afirmações “todo animal roxo tem 13 pernas” e “todo unicórnio
é roxo” pode-se concluir que:
a) Existem unicórnios roxos.
b) Não existem animais de 13 pernas.
c) Todo unicórnio tem 13 pernas.
d) Todos os animais de 13 pernas são unicórnios.
e) Todo animal roxo é um unicórnio.
Raciocínio Lógico
Capítulo 9
12 – V;
13 – V;
14 – V;
15 – M.
114
148. Três amigos – Leonardo, Esteban e Nestor – são casados com Teresa,
Regina e Sandra (não necessariamente nesta ordem). Perguntados
sobre os nomes das respectivas esposas, os três fizeram as seguintes
declarações:
Nestor: “Esteban é casado com Teresa.”
Leonardo: “Nestor está mentindo, pois a esposa de Esteban é Regina.”
Esteban: “Nestor e Leonardo mentiram, pois a minha esposa é Sandra.”
Sabendo-se que o marido de Sandra mentiu e que o marido de Tere-
sa disse a verdade, segue-se que as esposas de Luís, Marcos e Nestor
são respectivamente:
a) Sandra, Teresa, Regina.
b) Sandra, Regina, Teresa.
c) Regina, Sandra, Teresa.
d) Teresa, Regina, Sandra.
e) Teresa, Sandra, Regina.
149. Ramirez aprontou uma baita confusão: trocou as caixas de giz e as
papeletas de aulas dos professores Júlio, Márcio e Roberto. Cada um
deles ficou com a caixa de giz de um segundo e com a papeleta de
aulas de um terceiro. O que ficou com a caixa de giz do professor
Márcio está com a papeleta de aulas do professor Júlio. Portanto:
a) Quem está com a papeleta de aulas do Roberto é o Márcio.
b) Quem está com a caixa de giz do Márcio é o Júlio.
c) Quem está com a papeleta de aulas do Márcio é o Roberto.
d) Quem está com a caixa de giz do Júlio é o Roberto.
e) O que ficou com a caixa de giz do Júlio está com a papeleta de
aulas do Márcio.
Raciocínio Lógico
115
Raciocínio Lógico
Capítulo 10
Análise Combinatória
1.2 Síntese
ANÁLISE COMBINATÓRIA é uma parte da matemática que estuda os
agrupamentos de elementos sem precisar enumerá-los.
A origem desse assunto está ligada ao estudo dos jogos de azar, tais como:
lançamento de dados, jogos de cartas, etc.
FATORIAL
Definição:
n! = n (n -1) (n – 2) ... 3 . 2 . 1 para n N e n 1
O símbolo n! lê-se fatorial de n ou n fatorial.
117
Ex.:
2! = 2 x 1 = 2
3! = 3 x 2 x 1 = 6
4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24
5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120
Convenção:
0! = 1. 1! = 1
Observação: n! = n (n – 1)!
Ex.:
8! = 8 x 7!
10! =10 x 9!
100! = 100 x 99 x 98!
98! 98!
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DE CONTAGEM
Exemplos:
01. Uma moça possui 5 camisas e 4 saias. De quantas maneiras ela poderá
se vestir?
A escolha de uma camisa poderá ser feita de cinco maneiras diferentes.
Escolhida a primeira camisa, poderá escolher uma das quatro saias.
Resposta: O número total de escolhas será: 4 x 5 = 20.
02. Uma moeda é lançada três vezes. Qual o número de sequências possí-
veis de cara e coroa?
Indicaremos por C o resultado cara e K o resultado coroa.
Queremos o número de triplas ordenadas (a, b, c) onde a {C,K},b
{C,K} e c {C,K}, logo, o resultado procurado é: 2 x 2 x 2 = 8
Raciocínio Lógico
118
2. Princípio Fundamental de Contagem
Exercícios
150. Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os algaris-
mos significativos (1 a 9)?
1º 2º 3º
↓ ↓ ↓
9 x 9 X 9 = 729 números
151. E se fossem com algarismos distintos?
1º 2º 3º
↓ ↓ ↓
9 x 8 X 7 = 504 números
152. Quantos números de quatro algarismos distintos podemos formar no
sistema de numeração decimal?
Resolução:
Algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9
O número não começa por 0 (zero), logo:
1º 2º 3º 4º
↓ ↓ ↓ ↓
9 x 9 X 8 x 7 = 4.536 números
153. Em uma corrida de 6 carros, quantas são as possibilidades do 1º, 2º
e 3º lugares?
Resolução:
↓ ↓ ↓
6 x 5 x 4 = 120 possibilidades
154. De quantas maneiras podemos distribuir aleatoriamente, três bonés,
quatro réguas e cinco canetas entre Henrique e Salgado?
119
3. Método de Pensamento da Análise
Combinatória
Exercício
155. Quantos resultados podemos obter na loteria esportiva?
Como são 14 jogos e, para cada um dos jogos, temos coluna 1, colu-
na do meio e coluna 2.
Pelo P. F. C., teremos:
EM RESUMO:
1º) Quantas escolhas devem ser feitas.
2º) Quantas opções cada escolha tem.
3º) Multiplicar tudo!
⇒ Se o problema não depender da ordem (por exemplo: co-
missões, escolhas, jogos, equipes, urnas, jogo da sena, aperto
de mão, casais, grupos, etc.) dividimos o resultado pelo fatorial
das escolhas.
4. PFC: Método
Exercícios
156. Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A à cidade B, e 4 outras
ligando B à cidade C. Uma pessoa deseja viajar de A para C, passan-
do por B. De quantos modos diferentes, a pessoa poderá fazer essa
viagem?
Resolução:
Raciocínio Lógico
de A para B = 3 possibilidades
de B para C = 4 possibilidades
Logo, pelo princípio fundamental de contagem, temos: 3 x 4 = 12
120
157. A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas por um
número de quatro algarismos. Com as letras A e R e os algarismos
ímpares, quantas placas diferentes podem ser constituídas, de modo
que o número não tenha algarismo repetido?
Resolução:
Placa →
2 . 2 . 5 . 4 . 3 . 2
Pelo princípio fundamental da contagem, temos:
2 x 2 x 5 x 4 x 3 x 2 = 480
158. (Esaf TFC -02) Em um campeonato, participam 10 duplas, todas
com a mesma probabilidade de vencer. De quantas maneiras dife-
rentes, podemos ter classificação para os três lugares:
a) 240.
b) 270.
c) 420.
d) 720.
e) 740.
Resolução:
10 x 9 x 8 = 720
159. Juliana Godoy possui em seu closed 90 pares de sapatos, todos de-
vidamente acondicionados em caixas numeradas de 1 a 90. Valéria
Lanna pede emprestado à Juliana Godoy quatro pares de sapatos.
Atendendo ao pedido da amiga, Juliana Godoy retira do closed qua-
tro caixas de sapatos. O número de retiradas possíveis que Juliana
Godoy pode realizar de modo que a terceira caixa retirada seja a de
número 20 é igual a:
a) 681384.
b) 382426.
c) 43262.
d) 7488.
e) 2120.
Resolução:
Raciocínio Lógico
5. Tabuleiro de Xadrez
Exercícios
160. Um tabuleiro especial de xadrez possui 16 casas dispostas em 4 li-
nhas e 4 colunas. Um jogador deseja colocar 4 peças no tabuleiro,
de tal forma que, em cada linha e cada coluna, seja colocada apenas
uma peça. De quantas maneiras, as 4 peças poderão ser colocadas?
Resolução:
Para se colocar 1 (uma) peça, temos 16 maneiras.
Para se colocar a 1ª peça te- Para colocar a 2ª peça temos
mos 16 maneiras: 9 maneiras:
• •
•
6. Uso do E/Ou
Exercícios
163. De quantos modos pode-se pintar as faces laterais de uma pirâmide
pentagonal regular, utilizando-se oito cores diferentes, sendo cada
face de uma única cor?
Resolução:
Supondo-se que todas as cinco faces laterais da pirâmide sejam pin-
tadas com cores diferentes duas a duas, e que a pirâmide esteja fixa,
o número de modos de pintar suas faces laterais, utilizando 8 cores
diferentes, será dado por:
8 x 7 x 6 x 5 x 4 = 6.720
164. De quantos modos pode-se pintar as faces laterais de uma pirâmide
pentagonal regular, utilizando-se oito cores diferentes, sendo cada
face de uma única cor, duas faces consecutivas não podem ser da
mesma cor.
Resolução:
8 x 7 x 7 x 7 x 6 = 16.464
165. (Cesgranrio/2005) A senha de certo cadeado é composta por 4 al-
garismos ímpares, repetidos ou não. Somando-se os dois primeiros
algarismos dessa senha, o resultado é 8; somando-se os dois últimos,
o resultado é 10. Uma pessoa que siga tais informações abrirá esse
cadeado em no máximo n tentativas, sem repetir nenhuma. O valor
de n é igual a:
a) 9.
Raciocínio Lógico
b) 15.
c) 20.
d) 24.
e) 30.
123
Resolução:
Algarismos ímpares: 1, 3, 5, 7 e 9.
Soma 8: 1 e 7; 3 e 5; 5 e 3; 7 e 1, ou seja, 4 opções;
Soma 10: 1 e 9; 3 e 7; 5 e 5; 7 e 3; 9 e 1, ou seja, 5 opções.
Total de tentativas: 4 x 5 = 20.
166. Observe o diagrama:
7. Anagramas
167. A quantidade de números de três algarismos, maiores que 500, que
podem ser formados com os algarismos 3, 5, 6, 7 e 9, com repetição,
é igual a:
a) 10.
b) 20.
c) 48.
d) 52.
e) 100.
Raciocínio Lógico
Resolução:
É um problema em que o português é quem manda, a maioria das
pessoas cometeu o erro de fazer o cálculo:
4 x 5 x 5 = 100 (errado!)
124
No entanto, quando o problema fala com repetição, os algarismos
devem ser repetidos, assim:
Nº com algarismos repetidos mais nº com algarismos distintos é
igual ao total de nº que podem ser formados.
Usando o P.F.C. teremos:
Nº com algarismos repetidos = x
Nº com algarismos distintos = 4 x 4 x 3 = 48
Total de nº formados = 4 x 5 x 5 = 100
Portanto, x + 48 = 100
x = 52
168. Duas das 50 cadeiras de uma sala serão ocupadas por dois alunos. O
número de maneiras distintas possíveis que esses alunos terão para
escolher 2 das 50 cadeiras, para ocupá-las, é:
a) 1225.
b) 2450.
c) 250.
d) 49.
Resolução: 50 x 49 = 2450
Anagrama
O anagrama é um jogo de palavras que utiliza a transposição ou
rearranjo de letras de uma palavra ou frase, com o intuito de for-
mar outras palavras com ou sem sentido. É calculado por meio da
propriedade fundamental da contagem, utilizando o fatorial de um
número de acordo com as condições impostas pelo problema.
169. Com relação à palavra BRASIL, quantos anagramas podemos formar:
a) No total?
Resolução: 6! = 720
b) Começados por BR?
Resolução: 4! = 24 ⇒ |BR| 4 x 3 x 2 x 1
c) Começando por vogal e terminando em consoante?
Resolução: 2 x 4 x 3 x 2 x 1 x 4 = 192
181. Se uma pessoa gasta exatamente 1 hora para escrever cada grupo de
672 anagramas da palavra PARAGUAI, quanto tempo levará para es-
crever todos, se houver um intervalo de 30 minutos entre um grupo
e outro, para descansar?
Resolução:
6720/672 = 10 horas
9 Intervalos de descanso
9 x 30 min = 270 min à 4 horas e 30 minutos
Exercícios
Raciocínio Lógico
183. Uma urna contém 3 bolas vermelhas e 2 amarelas. Elas são extraídas
uma a uma sem reposição. Quantas sequências de cores podemos
observar?
Resolução: É como se fosse uma sequência de bolas em fileira, do
tipo: VVVAA; em qualquer ordem, faremos como se fosse um ana-
grama com repetição.
11. Comissões
Raciocínio Lógico
Exercícios
186. Quantas comissões compostas de 4 pessoas cada uma podem ser for-
madas com 10 funcionários de uma empresa?
128
a) 120.
b) 210.
c) 720.
d) 4050.
e) 5040.
Resolução:
10 x 9 x 8 x 7 = 210
4 3 2 1
187. O jogo da Sena consiste em acertar 6 dezenas sorteadas entre 60. O
número de possíveis resultados está entre:
a) 15.000.000 e 25.000.000.
b) 25.000.000 e 35.000.000.
c) 35.000.000 e 45.000.000.
d) 45.000.000 e 55.000.000.
Resolução:
188. Um indivíduo possui 5 discos dos Beatles, 8 discos dos Rolling Sto-
nes e 4 discos do U2. Ele foi convidado para ir a uma festa e, ao sair,
levou 2 discos dos Beatles, 2 dos Rolling Stones e 3 do U2. O núme-
ro de modos distintos de se escolherem os discos é:
a) 12.
b) 42.
c) 160.
d) 1.120.
e) 1.200.
Resolução:
Beatles x Rolling Stones x U2
Resolução:
Precisamos de 2 mãos:
129
190. Um fisioterapeuta recomendou a um paciente que fizesse, todos os
dias, três tipos diferentes de exercícios e lhe forneceu uma lista con-
tendo sete tipos diferentes de exercícios adequados a esse tratamento.
Ao começar o tratamento, o paciente resolve que, a cada dia, sua
escolha dos três exercícios será distinta das escolhas feitas anterior-
mente. O número máximo de dias que o paciente poderá manter
esse procedimento é:
a) 35.
b) 38.
c) 40.
d) 42.
Resolução:
Exercícios
191. De quantas maneiras distintas podemos distribuir 10 alunos em 2
salas de aula, com 7 e 3 lugares, respectivamente?
a) 120.
b) 240.
c) 14.400.
d) 86.400.
e) 3.608.800.
Resolução:
Basta escolhermos 3 e os outros irão para a outra sala;
b) 79.
c) 127.
d) 182.
e) 201.
130
Resolução:
Sabemos que a condição para iluminar a sala é que pelo menos uma
lâmpada esteja acesa. As opções de cada lâmpada são: acesa e apa-
gada, logo:
2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 64 – 1
(todas apagadas) = 63
a) 45.
b) 90.
c) 1022.
d) 101.
131
Resolução:
São 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 1024 – 2 = 1022
(opções de apenas a caixa A ou apenas a caixa B)
196. (BB/2007) Considere que o BB tenha escolhido alguns nomes de
pessoas para serem usados em uma propaganda na televisão, em
expressões do tipo Banco do Bruno, Banco da Rosa, etc. Suponha,
também, que a quantidade total de nomes escolhidos para aparecer
na propaganda seja 12 e que, em cada inserção da propaganda na
TV, sempre apareçam somente dois nomes distintos. Nesse caso, a
quantidade de inserções com pares diferentes de nomes distintos que
pode ocorrer é inferior a 70.
Resolução:
É uma questão de análise combinatória onde usaremos o princípio
fundamental de contagem:
Devemos fazer duas escolhas dentre as 12 pessoas disponíveis, ou
seja:
Questão da Lanchonete
Fui à lanchonete do sr. Fausto e pedi 10 refrigerantes para levar para
a equipe de filmagem. Ele disse que tinha: Coca, Fanta, Sprite e
Guaraná.
De quantas maneiras distintas posso fazer o pedido?
Comentário:
Posso pedir tudo de um único sabor ou dois, ou três ou quatro sabores.
Por exemplo:
03 cocas, 03 fantas, 02 sprites e 02 guaranás
05 cocas, 0 fantas, 05 sprites e 0 guaranás
Traduzindo para o macete acima: C + F + S + G = 10
◊◊◊ | ◊◊◊ | ◊◊ | ◊◊ | = BBBTBBBTBBTBB, resumindo anagrama
com repetição ou macete da ARARA, logo, teremos:
Raciocínio Lógico
Capítulo 11
Probabilidade
1.2 Síntese
A probabilidade está associada ao estudo da Genética (exemplo visto ante-
riormente); jogos de azar; estatísticas, etc.
Moivre foi o mais importante devoto da Teoria das Probabilidades. Em sua
obra Doutrina das Probabilidades, publicada em 1718, ele apresenta mais de
50 problemas, além da lei dos erros ou curvas de distribuição.
Há três ramos principais da estatística: a descritiva, que envolve a organiza-
ção e a sumarização de dados; a teoria da probabilidade, que proporciona uma
134
base racional para lidar com situações influenciadas por fatores relacionados
com o acaso, assim como estimar erros; e a teoria da inferência, que envolve
análise e interpretação de amostras.
O ponto central em todas as situações em que usamos probabilidade é a
possibilidade de quantificar quão provável é determinado EVENTO.
As probabilidades são utilizadas para exprimir a chance de ocorrência de
determinado evento.
ESPAÇO AMOSTRAL
Chamamos de espaço amostral (S) um conjunto formado por todos os re-
sultados possíveis de um experimento aleatório.
Chama-se Evento (E) todo subconjunto de (S), associado a um experimen-
to aleatório qualquer.
PROBABILIDADE DE UM EVENTO ELEMENTAR
Vejamos as situações seguintes:
1. Lançamento de uma moeda e observação da face superior.
Seja S = {k, c} o espaço amostral, em que c representa “cara” e k, “coroa”.
Os números ½ e ½ podem representar as chances de ocorrência dos eventos
elementares {k} e {c}.
É razoável esperar que, num grande número de lançamentos, em aproxi-
madamente metade deles, ocorra cara e, na outra metade, ocorra coroa.
Indicamos então:
PK = ½ E PC = 1/2
Generalizando, sendo
S = {e1, e2, e3, . . ., en},
Um espaço amostral finito, a cada evento elementar {e1} associamos um
número real p ({ei}), chamado probabilidade do evento elementar {ei}, que
satisfaz as seguintes condições:
⇒ p ({ei}) é um número não negativo: p ({ei}) 0;
⇒ A soma das probabilidades de todos os eventos elementares é 1:
P ({e1}) + p ({e2}) +. . . + p ({en}) = 1
Consequentemente, para qualquer evento elementar {ei} temos:
Exercícios
Raciocínio Lógico
2.2 Síntese
Exemplo: No lançamento de um dado honesto, o evento número ímpar {1,
3, 5} é o evento complementar do evento número par {2, 4, 6}.
Então: E = {2, 4, 6}
= {1, 3, 5}
Eventos Mutuamente Exclusivos
Os eventos exclusivos jamais ocorrem simultaneamente.
Ex.: A = {2, 4, 5} e B = {1, 3, 6} são mutuamente exclusivos porque jamais
ocorrem simultaneamente.
Probabilidade Amostrais Equiprováveis
Um espaço amostral é chamado equiprovável quando seus eventos elemen-
tares têm iguais probabilidades de ocorrência. Observamos a seguinte situação:
No lançamento de um dado não viciado e observando a face superior, te-
mos as seguintes possibilidades:
Raciocínio Lógico
3. Probabilidade: Conceito
3.1 Apresentação
3.2 Síntese
Generalizando, se num fenômeno aleatório as possibilidades são equipro-
váveis, então, a probabilidade de ocorrer um evento E, que indicaremos por p
(E), será dada por:
número de possibilidades favoráveis
P (E) =
Número total de possibilidades
Ex.: Numa pesquisa de mercado, foram entrevistadas várias pessoas acerca
de suas preferências em relação a 3 produtos: A, B e C. Os resultados das pes-
quisas indicaram que:
210 pessoas compram o produto A;
210 pessoas compram o produto B;
250 pessoas compram o produto C;
20 pessoas compram os 3 produtos;
100 pessoas não compram nenhum dos 3;
60 pessoas compram os produtos A e B;
70 pessoas compram os produtos A e C;
50 pessoas compram os produtos B e C.
Solução: Primeiramente, vamos solucionar o problema usando o Diagra-
ma de Venn:
Raciocínio Lógico
4. Probabilidade Condicional
4.1 Apresentação
4.2 Síntese
Analisemos a seguinte situação:
Retirando-se sucessivamente, e sem reposição, 3 cartas de um baralho de
52 cartas, qual é a probabilidade de ocorrerem 3 de espada?
Solução:
Raciocínio Lógico
Curiosidade:
Num jogo de Pôquer, qual a probabilidade de ocorrer uma trinca e uma
dupla? (considerando que um jogador recebe as cinco cartas de uma só vez)
Solução:
A 1ª carta é aleatória: 52/52
A 2ª carta terá probabilidade: 3/51
A 3ª carta terá probabilidade: 2/50
A probabilidade da 4ª: 48/49
E a da 5ª: 3/48
Daí teremos o seguinte:
5 maneiras (ordem) diferentes disto acontecer. Logo, a probabilidade de-
sejada será:
Eventos Independentes
Dizemos que n eventos E1, E2, E3, ..., En são independentes quando a pro-
babilidade de ocorrer um deles não depende do fato de terem ou não ocorrido
os outros.
Para n eventos independentes, temos:
P (E1 e E2 e E3 e ... e En) = p (E1) . p (E2) . p (E3) . ... . p (En)
5. Lei de Murphy
5.1 Apresentação
5.2 Síntese
Até mesmo a famosa lei de Murphy:
Raciocínio Lógico
3ª tentativa:
4ª tentativa:
5ª tentativa:
6.2 Síntese
Dois prêmios iguais são sorteados entre 5 concorrentes, sendo 3 brasileiros
e 2 italianos. Admitindo que a mesma pessoa não possa ganhar os dois prêmios,
qual é a probabilidade de ser premiado pelo menos um brasileiro?
Ser premiado pelo menos um brasileiro implica não serem premiados 2
italianos.
Chamemos de E o evento “serem premiados 2 italianos”. Usando a fórmula
da probabilidade condicional, verificamos que a probabilidade de serem pre-
miados 2 italianos é:
Raciocínio Lógico
Exercício
203. (UFMG) Leandro e Heloísa participam de um jogo em que se utili-
zam dois cubos. Algumas faces desses cubos são brancas e as demais,
pretas. O jogo consiste em lançar, simultaneamente, os dois cubos e
em observar as faces superiores de cada um deles quando param:
⇒ se as faces superiores forem da mesma cor, Leandro vencerá; e
⇒ se as faces superiores forem de cores diferentes, Heloísa vencerá.
Sabe-se que um dos cubos possui cinco faces brancas e uma preta e
que a probabilidade de Leandro vencer o jogo é de 11/18.
Então, é correto afirmar que o outro cubo tem:
a) Quatro faces brancas.
b) Uma face branca
c) Duas faces brancas.
d) Três faces brancas.
Comentário:
X ⇒ número de faces pretas do segundo cubo.
Logo, teremos:
Raciocínio Lógico
141
7. Distribuição Binomial
7.1 Apresentação
7.2 Síntese
Generalizando, se em cada uma das n tentativas de um fenômeno aleatório
a probabilidade de ocorrer um evento é sempre P(E), a probabilidade de que
esse evento ocorra em apenas K das n alternativas é dada por:
Comentário:
Um casal deseja ter 4 filhos, sendo dois casais. Qual a probabilidade de isso
ocorrer?
HHMM que é o mesmo que um anagrama com 4 letras, sendo 2 Hs e 2Ms,
portanto, usando o macete da ARARA, teremos:
possíveis resultados.
Exercícios
204. (Cesgranrio/Controlador/Aeronáutica/2007) Há duas urnas sobre
uma mesa, ambas contendo bolas distinguíveis apenas pela cor. A
primeira urna contém 2 bolas brancas e 1 bola preta. A segunda
urna contém 1 bola branca e 2 bolas pretas. Uma bola será retirada,
aleatoriamente, da primeira urna e será colocada na segunda e, a
seguir, retirar-se-á, aleatoriamente, uma das bolas da segunda urna.
Raciocínio Lógico
205. Antônio, Bruno, César, Dário e Ernesto jogam uma moeda idônea
11, 12, 13, 14 e 15 vezes, respectivamente. Apresenta a menor chan-
ce de conseguir mais caras do que coroas:
a) Antônio.
b) Bruno.
c) César.
d) Dário.
e) Ernesto.
Comentário: A menor chance de conseguir mais caras do que co-
roas significa a menor probabilidade de obter mais caras que coroas.
Portanto, temos que analisar caso a caso:
a) Antônio – 11 vezes.
caras coroas
11 0
10 1
9 2
8 3
7 4
6 5
5 6
4 7
Raciocínio Lógico
3 8
2 9
1 10
0 11
143
b) Bruno – 12 vezes.
caras Coroas
12 0
11 1
10 2
9 3
8 4
7 5
6 6
5 7
4 8
3 9
2 10
1 11
0 12
E assim por diante, logo:
c) Cesar – 13 vezes: serão 7 em 14, ou seja, 50%.
d) Dário – 14 vezes: serão 7 em 15, ou seja, 46,66%.
e) Ernesto – 15 vezes: serão 8 em 16, ou seja, 50%.
9. Teorema de Bayes
9.1 Apresentação
9.2 Síntese
Raciocínio Lógico
Propriedades:
144
Comentário:
Em outra unidade de estudo, abordamos o tema negação de uma conjun-
ção de uma disjunção. Este assunto está diretamente ligado às propriedades
acima. Veja o lembrete:
Proposição Equivalente da Negação
AeB Não A ou não B
A ou B Não A e não B
Ou seja:
A negação do E é OU
A negação do OU é E.
Teorema de Bayes
Se A1, A2, A3, ..., Ai são eventos mutuamente exclusivos de maneira que
A1 A2 ...= S
P (Ai) = prob conhecidas dos eventos
B = um evento qualquer de s, conhecendo-se todas as probabilidades de P
(B/A)
Então,
Exercício
210. (Esaf/MPOG/2005) Há três moedas em um saco. Apenas uma delas
é uma moeda normal, com “cara” em uma face e “coroa” na outra.
As demais são moedas defeituosas. Uma delas tem “cara” em ambas
as faces. A outra tem “coroa” em ambas as faces. Uma moeda é re-
tirada do saco, ao acaso, e é colocada sobre a mesa sem que se veja
qual a face que ficou voltada para baixo. Vê-se que a face voltada
para cima é “cara”. Considerando todas estas informações, a proba-
bilidade de que a face voltada para baixo seja “coroa” é igual a:
a) 1/2.
b) 1/3.
d) 2/3.
c) 1/4.
e) 3/4.
Raciocínio Lógico
147
Gabarito