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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objectivo elaborar uma breve abordagem sobre os
eclipses do Sol e da Lua.
Primeiro, falarei sobre as razões que levam ao acontecimento dos eclipses. Depois
irei fazer uma breve referência sobre os diferentes tipos de eclipses.
Como referência teórica utilizei o meu livro da disciplina e consultei alguns sites da
Internet.
Eclipses 3
ECLIPSES
Um eclipse é produzido pela sombra que um astro faz sobre o outro. Assim, se a
sombra da Terra incidir sobre a Lua esta deixa de se ver por ficar às escuras (diz-se
eclipse da Lua), ou se a sombra da Lua incidir sobre a Terra, o Sol deixa de ser
visto nos locais da Terra que estão à sombra (diz-se eclipse do Sol).
Só pode existir eclipse quando os três astros Sol, Terra e Lua estão dispostos
exactamente em linha recta. Dado que a Lua roda em torno da Terra em 27,3 dias
deveríamos então observar eclipses alternados do Sol e da Lua separados de 13,6
dias
Eclipse do Sol
Quando a Lua passa directamente entre a Terra e o Sol, ocorre um eclipse do Sol e
a Lua projecta a sua sombra sobre a superfície da Terra. O eclipse anular do Sol é
um tipo especial de eclipse parcial. Durante um eclipse anular a Lua passa em
frente ao Sol, mas acaba por não tapar completamente o disco da nossa estrela.
Embora o Sol seja cerca de 400 vezes maior que a Lua, também se encontra cerca
de 400 vezes mais afastado. Do nosso ponto de vista o diâmetro angular da Lua o
do Sol no céu é praticamente o mesmo - cerca de 0.5º. É por esta razão que a Lua
parece "caber" perfeitamente no disco solar durante um eclipse total, tapando o
brilhante disco, permitindo ver a atmosfera exterior do nossa estrela, a chamada
coroa ou corona solar, durante os preciosos momentos de totalidade.
• O eclipse solar parcial: somente uma parte do sol é oculta pelo disco
lunar.
• O eclipse solar total: toda a luminosidade do Sol é escondida pela Lua.
• O eclipse em anel ou eclipse anular: um anel da luminosidade solar pode
ser vista ao redor da Lua (provocado pelo fato da umbra da Lua não estar
atingindo a superfície da Terra, o que pode acontecer se a Lua estiver
próxima de seu apogeu.
• O eclipse híbrido, quando a curvatura da Terra faz com que o eclipse seja
observado como anular em alguns locais e total em outros. O eclipse total é
visto nos pontos da superfície terrestre que estão ao longo do caminho do
eclipse e estão fisicamente mais próximos à Lua, e podem, assim, serem
atingidos pela umbra; outros locais, menos próximos da Lua devido à
curvatura da Terra, ficam na penumbra da Lua e vêem um eclipse anular.
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Eclipse anular
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Eclipse da Lua
Existe um eclipse da Lua quando a Terra está exactamente entre o Sol e a Lua. A
Terra projecta a sua sombra sobre a Lua, tapando-a da nossa vista (observando o
bordo da sombra da Terra sobre a Lua comprovamos que a Terra tem forma
esférica). A Lua vai ficando gradualmente ocultada. Se a ocultação for completa o
eclipse é total, se for apenas em parte chama-se eclipse parcial.
Para além da órbita da Lua em torno da Terra não ser um círculo, esta também não
é feita segundo o mesmo plano. O plano orbital da Lua tem um desvio de 5% em
relação ao plano da órbita da Terra em torno do Sol (conhecido como eclíptica).
Embora 5% seja um valor aparentemente pequeno, é suficiente para que seja raro
o alinhamento perfeito dos três astros - Sol, Lua e Terra.
Esquema representativo das órbitas da Terra e da Lua, onde podemos ver que as 2 órbitas não se encontram
no mesmo plano.
Eclipses 7
Existem assim, duas épocas ao longo de um ano em que podem ocorrer eclipses,
mas devido às perturbações gravitacionais sofridas pela órbita da Lua, estas épocas
variam com o tempo. Deste modo, os alinhamentos verificam-se a cada 173 dias.
CONCLUSÃO
Foi um trabalho que gostei imenso de fazer porque aprendi muitas coisas novas
sobre os eclipses.
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BIBLIOGRAFIA:
http://umbra.nascom.nasa.gov/eclipse/images/
http://www.astronomy.gr/gallery.cfm
http://www.nightskypix.com/Solar/moon/moon.html
http://www.astro.up.pt/caup/eventos/2005Out03/ciencia.html
http://www.oal.ul.pt/oobservatorio/vol9/n7/pagina4.html
http://astro.if.ufrgs.br/fase/eclipses.html
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