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CADERNO DE QUESTÕES
Instruções
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a prova de Língua Portuguesa Geral composta de 20 questões e a prova de
conteúdo específico da disciplina para a qual você se inscreveu composta de 25 questões, ambas obrigatórias.
Somente os candidatos de Redação deverão, além da prova de Língua Portuguesa Geral e da prova de conteúdo
específico, desenvolver uma redação no verso da FOLHA DE RESPOSTAS.
2. Você NÃO poderá destacar qualquer parte deste CADERNO DE QUESTÕES, nem mesmo as folhas de rascunho.
3. Os candidatos para as disciplinas de Biologia, Espanhol, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa,
Matemática e Química dispõem de três horas para fazer as provas. Os candidatos para a disciplina de Redação
dispõem de três horas e trinta minutos. O tempo determinado para a realização das provas inclui também a
marcação na FOLHA DE RESPOSTAS.
5. Cada questão apresenta cinco alternativas de respostas, sendo apenas uma delas a correta. A questão com
mais de uma alternativa marcada na FOLHA DE RESPOSTAS receberá pontuação zero.
6. Você não poderá usar calculadora ou qualquer outro equipamento eletrônico. O seu celular deverá estar
desligado durante todo o tempo da realização das provas.
7. Após o início das provas, você deverá permanecer na sala por, no mínimo, uma hora.
8. Após terminar as provas, entregue ao fiscal da sala a FOLHA DE RESPOSTAS assinada e assine também a LISTA DE
PRESENÇA.
9. O CADERNO DE QUESTÕES só poderá ser levado pelo candidato após decorrida uma hora de prova.
10. Em cada sala, os três últimos candidatos que terminarem as provas só poderão sair juntos.
11. Caso necessite de algum esclarecimento adicional, solicite a presença do chefe do local de provas.
7. Foi retirada, propositalmente, toda a pontuação do (D) “O professor precisa estar envolvido com a insti-
excerto a seguir. Assinale a opção que MELHOR cor- tuição, participar do planejamento. Segundo o diretor
rige a pontuação do período com correção e clareza: do sindicato, isso não ocorre com a terceirização. Em
Não se pode compreender o crime se abstrairmos geral, as cooperativas servem só para o dono da es-
a sua efetividade objetiva concreta e determinada o cola, descomprometido com a educação, não pagar
pensamento sociológico tem se caracterizado exata- encargos trabalhistas”.
mente por seguir o caminho oposto. (E) “O professor, precisa estar envolvido com a insti-
Adaptado de Motta e Misse. Crime: o social pela culatra. tuição, participar do planejamento. Segundo o diretor
Rio de Janeiro: Achiame: 1979.
do sindicato isso não ocorre com a terceirização. Em
(A) Não se pode compreender o crime, se abstrairmos
geral, as cooperativas servem só para o dono da es-
a sua efetividade objetiva, concreta, e determinada,
cola, descomprometido com a educação, não pagar
um pensamento sociológico errôneo tem se caracteri-
encargos trabalhistas”.
zado, exatamente, por seguir o caminho oposto.
(B) Não se pode compreender o crime se abstrairmos
9. Considerando a importância do uso e da posição
a sua efetividade objetiva, concreta, e determinada.
dos pronomes na diferenciação entre a fala coloquial
Um pensamento sociológico errôneo tem se caracteri-
zado exatamente por seguir o caminho, oposto. e a escrita formal, assinale, dentre as alternativas, a
(C) Não se pode compreender o crime se abstrairmos única que está INADEQUADA em relação ao uso pa-
a sua efetividade objetiva, concreta e determinada. drão:
Um pensamento sociológico errôneo tem se caracteri- (A) “Só o liberaram do trabalho porque os sinais da
zado exatamente por seguir o caminho oposto. doença eram evidentes”.
(D) Não se pode compreender o crime se abstrairmos (B) “Aquela foi a primeira vez que lhe vi”.
a sua efetividade objetiva concreta e determinada. (C) “Abraçaram-se como se fosse a primeira vez”.
Um pensamento sociológico errôneo, tem se caracteri- (D) “Depois de algumas horas, o médico trouxe a re-
zado exatamente por seguir o caminho oposto. ceita correta para mim”.
(E) Não se pode compreender o crime se abstrairmos (E) Nenhuma das opções acima.
a sua efetividade objetiva, concreta e determinada.
Um pensamento sociológico errôneo, tem se caracteri- 10. Assinale a única opção em que a relação entre as
zado exatamente por seguir o caminho oposto. orações foi estabelecida ADEQUADAMENTE:
(A) “Mas, se ela estiver mentindo, que fique consciente
8. Apenas uma das opções apresenta um uso CORRE- que se trata de um crime”.
TO de colocação de vírgulas. Assinale-a: (B) “A estimativa é que três milhões de pessoas pas-
(A) “O professor precisa estar envolvido com a insti- sem o ano novo na baixada santista”.
tuição, participar do planejamento. Segundo o diretor
(C) “Utilizando as redes sociais, jogadores mostra-
do sindicato, isso não ocorre com a terceirização. Em
ram onde passaram a virada de ano”.
geral, as cooperativas servem só para o dono da es-
(D) “Este foi o ano onde a criminalidade mais foi com-
cola descomprometido com a educação, não pagar
batida”.
encargos trabalhistas”.
(E) A ideia dos dois produtores-executivos é fazer de
(B) “O professor precisa estar envolvido com a insti-
tuição, participar do planejamento. Segundo o diretor que a clássica série se renove a cada ano”.
do sindicato isso não ocorre com a terceirização. Em
geral as cooperativas servem só para o dono da es-
cola descomprometido com a educação, não pagar
encargos trabalhistas”.
(C) “O professor, precisa estar envolvido com a insti-
tuição, participar do planejamento. Segundo o diretor
do sindicato, isso não ocorre com a terceirização. Em
geral as cooperativas servem só para o dono da es-
cola, descomprometido com a educação não pagar
encargos trabalhistas”.
11. Assinale a opção que completa CORRETAMENTE 14. Algumas frases a seguir apresentam problemas
as lacunas do período: comuns em relação à grafia e ao emprego de formas
Entre pertencem à geração atual, é comum a e expressões típicas da modalidade escrita. Assinale
surpresa com a vida pacata de seus pais e avós em a única opção que contém uma palavra ou expressão
comunidades maior rede de comunicação era em DESACORDO com as prescrições da norma culta
a fofoca, a tecnologia pouco conseguiu fazer. da língua:
Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ (A) “O jogador admite estar acima do peso ideal, mas
luliradfahrer/1027652-uma-longa-adolescencia.shtml afirma que temporada resolve”.
(A) os que – cuja – contra a qual; (B) “Brasil reage com discrição à indicação do Méxi-
(B) aqueles que – a cuja – de que; co para FMI”.
(C) os que – em que – de cuja; (C) “Uma reunião com todos os secretários foi mar-
(D) quem – onde – sem a qual; cada a fim de discutir formas de reparar os danos
(E) quem – que – da qual. causados pelas enchentes”.
(D) “Na eminência de uma nova CPI, emissora faz
12. Dentre as frases a seguir, apenas uma NÃO apre- editorial preventivo”.
senta falhas na construção. Assinale-a: (E) “Mau tempo continua causando atrasos nos aero-
(A) “São Paulo seria líder do Brasileirão, se mantesse, portos da cidade”.
no Morumbi, o mesmo desempenho que tem fora de
casa”. 15. Assinale, dentre as frases a seguir, a ÚNICA op-
(B) “Haviam várias sacolas espalhadas no meio da ção que NÃO foi construída de acordo com os pa-
entrevista”. drões da norma culta no que diz respeito à regência:
(C) “Nunca tinha existido cenas de beijo nos meus (A) “Brasileiros assistiram perplexos à violência nas
trabalhos”. estradas”.
(D) “O governo não interveio em mudanças no co- (B) “Engenheiros dizem que não sabiam do risco de
mando da empresa”. acidente com o bonde”.
(E) “Apesar de haverem pessoas e PMs no corredor, o (C) “A lógica econômica que visa no crescimento ga-
menino foi agredido”. nha adeptos a cada dia”.
(D) “A falta do jogo de cintura da jornalista não impli-
13. Identifique os termos que completam CORRETA- cou reprovação no teste”.
MENTE as lacunas da frase a seguir: (E) “Autor admite que a literatura sempre influencia
As telenovelas como cenários os luxuosos suas obras cinematográficas”.
apartamentos da zona sul do Rio e dos jardins de
São Paulo, circulam belas mulheres e homens 16. A ortografia é a parte da gramática que descre-
que não trabalham, no máximo administram empre- ve os modos oficiais de se escrever as palavras da
sas de sucesso. Os pobres que giram em torno deles língua. Considerando a ortografia vigente, assinale
tempos são retratados com personagens diverti- a opção em que TODOS os termos estão CORRETA-
dos, sempre coadjuvantes do mundo dos ricos. MENTE grafados:
(A) têm – aonde – há – mais; (A) quis – deslize – pesquizar – ansioso;
(B) têm – por onde – há – mas; (B) pesquisado – quis – conversão – análize;
(C) tem – por onde – à – mais; (C) analisar – deslise – gorjeta – adiministrar;
(D) tem – onde – a – mas; (D) flagrante – compreenção – atravéz – gorgeta;
(E) tem – onde – há – mais. (E) pesquisa – ansioso – compreensão – através.
1. No texto 1, uma crônica publicada na década de 4. A fim de reforçar, por contraste, o poder da Com-
1950, o enunciador demonstra uma postura de apa- panhia Telefônica, o enunciador procura se mostrar,
rente reverência à Companhia Telefônica. Um recurso por meio da adjetivação, como um indivíduo pouco
que NÃO reforça essa postura é: relevante ou de pouco valor.
(A) a adjetivação em “Honrado Senhor Diretor da Isso só NÃO se verifica em:
Companhia Telefônica” e “vossa interessante lista”. (A) “Tomamos uma modesta cerveja e falamos de coi-
(B) o uso de iniciais maiúsculas em “Lista” e “Regula- sas antigas”
mento”. (B) “Ia a conversa quente e cordial, ainda que algo
(C) o emprego de verbos e pronomes de segunda pes- melancólica, tal soem ser as parolas vadias de cupin-
soa do plural. chas velhos — quando o telefone tocou.”
(D) o emprego do pronome de tratamento “senhor”. (C) “Sou, entretanto, um severo respeitador do Regu-
(E) o emprego do futuro do indicativo em “o telefone lamento;”
continuará mudo”. (D) “Pensai nisso, senhor: pensai em todo o potencial
tremendo de perspectivas azuis que morre diante de
2. O texto 1 simula uma interação direta entre o enun- um telefone que dá sempre sinal de ocupado — cuém,
ciador e um interlocutor. Um recurso gramatical que cuém, cuém — quando na verdade está quedo e mudo
evidencia a presença desse interlocutor e um exemplo na minha modesta sala de jantar.”
de uso desse recurso estão corretamente indicados em: (E) “Levanto o escuro garfo do magro bife e abro.”
(A) Emprego de oração substantiva - “que recomendo
a todas as almas cristãs” 5. No segundo parágrafo, o enunciador do texto 1
(B) Antítese - “Devo dizer que perdi o amigo, mas sal- sustenta que os assinantes do serviço de telefone são
vei o respeito ao Regulamento” “desprezíveis e fracos”. Para comprovar esse ponto de
(C) Emprego de gerúndio – “mostrando-lhe o artigo 2 vista, ele recorre, no parágrafo seguinte, à estratégia
do Regulamento” argumentativa conhecida como:
(D) Flexão verbal de segunda pessoa – “Pensai nisso” (A) exemplificação.
(E) Coordenação de orações subordinadas – “Enfim, (B) concessão.
senhor, eu sei tudo; que não tenho direito a nada, que (C) contra-argumentação.
não valho nada, não sou nada.” (D) dialética.
(E) redução ao absurdo.
3. Modalizadores são elementos que revelam o ponto
de vista do enunciador, evidenciando a atitude do su- 6. “Ia a conversa quente e cordial, ainda que algo
jeito em relação a uma determinada proposição. Um melancólica, tal soem ser as parolas vadias de cupin-
exemplo de modalizador aparece destacado em: chas velhos — quando o telefone tocou.”
(A) “é mesmo uma leitura que RECOMENDO a todas Nessa passagem, a interrupção brusca da conversa
as almas cristãs que tenham, entretanto, alguma pro- pelo toque do telefone é marcada pela oposição entre
pensão para o orgulho ou soberba” aspecto perfectivo e imperfectivo. Esse mesmo efeito é
(B) “Irritou-se o amigo, mas fiquei INFLEXÍVEL.” reforçado ainda pelo(a):
(C) “Sei finalmente (artigo 11) que se, EXAUSTO de (A) recurso a um predicativo composto.
telefonar do botequim da esquina a essa distinta Com- (B) anáfora indireta marcada pelo determinante em
panhia para dizer que meu aparelho não funciona, eu “a conversa”.
vos chamar e vos disser” (C) emprego de uma conjunção concessiva.
(D) “Isso me trouxe, É CERTO, um certo sossego ao lar.” (D) adjetivação abundante.
(E) “Vou comer contemplando TRISTEMENTE o apare- (E) emprego do travessão.
lho silencioso, essa esfinge de matéria plástica”
11. Dentre os diversos tipos de elementos de coesão, 13. “Confesso que não acho tal coisa provável: o Ali
há os metacomunicativos, que organizam e delimitam Khan ainda é moço, e Rita não tem o meu número.”
porções do próprio texto, e os que funcionam como Nesse período, a relação semântica existente entre os
marcadores conversacionais, indicando introdução ou dois segmentos sublinhados pode ser explicitada com
mudança de tópico. a substituição dos dois-pontos por um conectivo de
Esses dois tipos de elementos de coesão estão assina- valor:
lados, respectivamente, na seguinte alternativa: (A) aditivo
(A) “Esse Regulamento, impresso na página 1 de vos- (B) consecutivo
sa interessante Lista (que é o meu livro de cabeceira), (C) final
é mesmo uma leitura que recomendo a todas as al- (D) adversativo
mas cristãs que tenham, entretanto, alguma propensão (E) explicativo
para o orgulho ou soberba.”
(B) “Aconteceu, por exemplo, senhor, que outro dia um 14. “sou uma dessas criaturas tristes e sonhadoras
velho amigo deu-me o prazer de me fazer uma visita. que passa a vida esperando que de repente a Rita
Tomamos uma modesta cerveja e falamos de coisas Hayworth me telefone para dizer que o Ali Khan mor-
antigas — mulheres que brilharam outrora, madruga- reu e ela está ansiosa para gastar com o velho Braga
das dantanho, flores doutras primaveras.” o dinheiro da sua herança,”
(C) “Era alguém que queria falar ao meu amigo.” / Ao se dizer sonhador, o enunciador do texto 1 imagi-
“Mas ele me estende um papel: é apenas o cobrador.” na, nessa passagem, uma situação hipotética. Um re-
(D) “Sei também (artigo 4) que se minha casa pegar curso linguístico que marca esse caráter hipotético é:
fogo terei de vos pagar o valor do aparelho” / “Isso (A) o emprego de determinante diante de nome pró-
me trouxe, é certo, um certo sossego ao lar.” prio em “a Rita Hayworth”.
(E) “Sei finalmente (artigo 11) que se, exausto de tele- (B) o emprego de modo subjuntivo em “telefone”.
fonar do botequim da esquina a essa distinta Compa- (C) a alteração semântica do adjetivo promovida pela
nhia para dizer que meu aparelho não funciona, [...] / sua colocação à esquerda do nome em “o velho Braga”.
“Falar nisso, vou comer; são horas.” (D) a antítese em “entrar ou sair”.
(E) a oração do tipo adjetiva em “que passa a vida
12. I – Sei finalmente (artigo 11) que se, exausto de esperando”.
telefonar do botequim da esquina a essa distinta Com-
panhia para dizer que meu aparelho não funciona, eu 15. “Aconteceu, por exemplo, senhor, que outro dia
vos chamar e vos disser, com lealdade e com as úni- um velho amigo deu-me o prazer de me fazer uma
cas expressões adequadas, o meu pensamento, ficarei visita.”
eternamente sem telefone Assinale a única alternativa em que o termo destaca-
II – Estremeço de emoção. do exerce função sintática idêntica à do fragmento
Considerando as passagens I e II, a segunda sequên- sublinhado.
cia sublinhada contrai, em relação à primeira, valor (A) “Quem vos escreve é um desses desagradáveis
semântico, respectivamente, de: sujeitos chamados assinantes;”
(A) causa e finalidade (B) “Não venho, senhor, reclamar nenhum direito;”
(B) finalidade e finalidade (C) “Ia a conversa quente e cordial.”
(C) consequência e modo (D) “Sou, entretanto, um severo respeitador do Regu-
(D) consequência e causa lamento;”
(E) causa e modo (E) “Sei finalmente (artigo 11) que se, exausto de tele-
fonar do botequim da esquina a essa distinta Compa-
nhia para dizer que meu aparelho não funciona, eu
vos chamar e vos disser [...]”
18. O título “Não-coisa” é uma alusão à falta de: 22. A linguagem dispõe
(A) densidade do poema. de conceitos, de nomes
(B) transparência da linguagem. mas o gosto da fruta
(C) lógica do mundo. só o sabes se a comes
(D) sabor das frutas. A oração sublinhada é simultaneamente:
(E) consciência do sujeito. (A) coordenada assindética e principal.
(B) coordenada adversativa e principal.
19. Logo nas primeiras estrofes, o eu-lírico apresenta (C) coordenada adversativa e coordenada conclusiva.
um ponto de vista a respeito da relação entre lingua- (D) coordenada assindética e coordenada adversativa.
gem e coisa. (E) coordenada aditiva e adverbial concessiva.
Acompanhando o movimento da segunda para a ter-
ceira estrofe, é possível observar que a construção da 23. A linguagem dispõe / de conceitos, de nomes
argumentação se baseia em um raciocínio do tipo: As alternativas a seguir apresentam variações dessa pas-
(A) dedutivo. sagem. Assinale a única alternativa que atende à norma
(B) indutivo. padrão do português, independentemente das diferen-
(C) dialético. ças semânticas em relação ao enunciado original.
(D) ambíguo. (A) As linguagens dispõe de conceitos, de nomes.
(E) pressuposicional. (B) Na linguagem, podem haver conceitos, nomes.
(C) Vê-se na linguagem conceitos, nomes.
20. O gênero textual poema não está intrinsecamente (D) Na linguagem, podem existir conceitos, nomes.
ligado a nenhum tipo textual específico, de maneira (E) Dispõem-se na linguagem de conceitos, de nomes.
que ele pode, em tese, se associar a diferentes modos
de organização discursiva. No poema “Não-coisa”, o
tipo textual predominante é a: Texto 3
(A) narração. Bilhete
(B) descrição. Se tu me amas, ama-me baixinho
(C) dissertação. Não o grites de cima dos telhados
(D) injunção. Deixa em paz os passarinhos
(E) denotação. Deixa em paz a mim!
Se me queres,
21. Toda coisa tem peso: enfim,
uma noite em seu centro. tem de ser bem devagarinho, Amada,
O poema é uma coisa que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
que não tem nada dentro, QUINTANA, Mário. Poesia completa. São Paulo: Nova Aguilar, 2005.
a não ser o ressoar 24. Embora seja um poema, o texto 3 exibe caracte-
de uma imprecisa voz rísticas do gênero textual bilhete, o que confere coe-
que não quer se apagar rência ao seu título.
— essa voz somos nós. Dentre as marcas gramaticais a seguir, a única que
Nessa passagem, o conectivo “a não ser” introduz NÃO ajuda a aproximar o texto 3 de um bilhete é:
um(a): (A) a presença de desinência número-pessoal –s.
(A) acréscimo. (B) a presença de vocativo.
(B) advertência. (C) a existência de verbo no imperativo.
(C) exemplo. (D) o emprego do pronome reto “tu”.
(D) especificação. (E) a recorrência de oração condicional.
(E) ressalva.