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Capitulo 3

A DESTRUIÇÃO E A RECRIAÇÃO

3.1 Sabe-se, e a história vem de tempos antigos, que não houve uma criação,
mas duas, uma criação e uma recriação.

3.2 É um fato conhecido para o sábio que a Terra foi totalmente destruída
uma vez e depois renasceu em uma segunda roda da criação.

3.3 Na época da grande destruição da terra, Deus fez um dragão (P7X) fora
do Céu para vir e envolve-la totalmente.

3.4 O dragão era horrível de se ver, ele chicoteou com sua cauda, (DE DETRITOS
) ele soprou fogo e brasas, e uma grande catástrofe foi infligida sobre a
ESPACIAIS
humanidade.

3.5 O corpo do dragão estava envolto em uma luz brilhante e fria e embaixo,
na barriga, estava um brilho avermelhado e colorido, enquanto arrastava atrás de si
uma cauda de fluxo de fumaça.

3.6 Ele vomitou cinzas e pedras quentes e sua respiração era suja e fétida,
envenenando as narinas dos homens.

3.7 Sua passagem causou grandes trovões e relâmpagos a rasgar no céu


que turvamente escureceu, todo o Céu e a Terra esquentaram.

3.8 Os mares estavam soltos de seus berços e elevaram-se, (ONDAS ETSUNAMIS)


derramando por toda a terra.

3.9 Houve um horrível e estridente som de trombeta (EXPLOSÃO) anunciando,


que silenciou até mesmo o uivo dos ventos desencadeados.

3.10 Os homens, golpeados com terror, enlouqueceram com a visão terrível


nos Céus. Eles foram soltos de seus sentidos e correram loucos, sem saber o que
fazer.

3.11 A respiração foi sugada de seus corpos e eles foram queimados com
uma cinza estranha.

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3.12 Em seguida, ele (P7X) passou, deixando a Terra envolta em um manto
escuro e ameaçador, que era avermelhadamente iluminado por dentro.

3.13 As entranhas da Terra foram rasgadas em grandes convulsões e


contorções (TERREMOTOS), um turbilhão uivava entre as montanhas distantes.

3.14 A ira do monstro do céu (VULCÃO)estava livre pelos céus (NÚVEM PIROCLÁSTICA).

3.15 Ele atacou em uma flamejante fúria, rugindo como mil trovões; ele
derramava destruição ardente (LAVA) em meio a uma profusão de sangue preto e
grosso.

3.16 Tão impressionante era a coisa, de terrível aspecto que a memória


felizmente partiu do homem, seus pensamentos foram sufocados sob uma nuvem
de esquecimento.

3.17 A terra vomitou rajadas de grande mau hálito da boca horrível aberta
entre sua superfície.

3.18 O mau hálito por um momento parou em sua garganta antes de dirigi-
lo aos homens enlouquecidos e mata-los.

3.19 Aqueles que não morreram dessa maneira foram sufocados sob uma
nuvem de poeira vermelha e cinza, ou foram engolidos pela boca bocejante da Terra
ou esmagados sob pedras que se chocavam.

3.20 O primeiro monstro do céu (P7X) estava acompanhado de outro (ABSINTO)


que engoliu seu rabo antes de ir, mas os dois não podiam ser vistos de uma só vez.

3.21 O monstro do céu reinou e enfureceu-se acima da Terra, lutando para


possuí-la, mas a espada de Deus que possui muitas lâminas, cortou-o em pedaços,
e seus corpos caindo, alargaram as superfícies e os mares.

3.22 Desta forma a primeira Terra foi destruída por calamidade descendente
de fora dos céus.

3.23 As abóbadas do Céu abriram para trazer monstros (ASTERÓIDES) mais


temíveis do que qualquer outro que já assombrava os sonhos inquietos dos homens.

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3.24 Os homens e as suas habitações foram embora, apenas os
pedregulhos do céu e a terra vermelha permaneceram onde estavam, mas no meio
de toda aquela desolação, alguns sobreviveram, pois, o homem não é facilmente
destruído.

3.25 Eles se arrastaram para fora das cavernas e desceram as montanhas.

3.26 Seus olhos estavam selvagens e seus membros tremiam, seu corpo
sacudido e seus lábios não tinham controle.

3.27 Seus rostos estavam retorcidos e a pele solta pendurada em seus


ossos.

3.28 Eles estavam como bestas enlouquecidas conduzidas a uma jaula em


chamas; eles não sabiam direito, sendo privados de toda a sabedoria que tiveram
uma vez e aqueles que os guiaram haviam ido embora.

3.29 A Terra, único e verdadeiro Altar de Deus, tinha oferecido um sacrifício


da vida e da tristeza para expiar os pecados da humanidade.

3.30 O homem não tinha pecado na ação, mas nas coisas que ele falhou em
fazer.
3.31 O homem sofre, não só para o que ele faz, mas pelo que ele não
consegue fazer.

3.32 Ele não é castigado pelos erros cometidos, mas para cair, reconhece-
los e corrigi-los.

3.33 Em seguida, a grande nuvem e cobertura de poeira que envolveu a


Terra, que cercavam na escuridão pesada, foram perfuradas por uma luz
avermelhada, e a cobertura foi varrida por grande aguaceiro e pelas águas da
tempestade furiosa.

3.34 Lagrimas frescas da lua foram derramadas pela angústia da Terra e as


desgraças dos homens.

3.35 Quando a luz do sol perfurou a capa da Terra, saia do terreno em sua
glória a revitalização, a Terra novamente conhecia dia e noite, pois eram agora
tempos de luz e escuridão.

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3.36 A sufocante cobertura rolou distante e as abóbadas do Céu se tornaram
visíveis ao homem.

3.37 O ar foi purificado e o novo ar vestiu a Terra renascida, protegendo-a


do escuro vazio do céu hostil.

3.38 A tempestade deixou de bater em cima da face da terra e as águas


acalmaram sua agitação.
3.39 Terremotos não rasgaram mais a Terra, nem foi queimada e enterrada
sob rochas quentes.

3.40 As massas de terra foram restabelecidas na estabilidade e solidez,


firmes no meio das águas circunvizinhas.

3.41 Os oceanos caíram de volta em seus lugares ocupados e a terra ficou


estável em suas fundações.

3.42 O sol brilhou sobre a terra e o mar, e a vida estava renovada na face
da Terra.

3.43 A chuva caiu suavemente mais uma vez e as nuvens de lã flutuavam


nos céus.

3.44 As águas foram purificadas, os sedimentos afundaram, e a vida cresceu


em abundância.

3.45 A vida foi renovada, mas era diferente.

3.46 O homem sobreviveu, mas ele não era o mesmo.

3.47 O sol não era o que tinha sido e uma lua tinha sido tirada.

3.48 O homem estava no meio de renovação e regeneração.

3.49 Ele olhou para os céus com medo dos poderes terríveis de destruição
que se espreitava.

3.50 Doravante, o céu sereno escondia um terrível segredo.

3.51 O homem encontrou a terra firme e os novos Céus fixos.

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3.52 Ele se alegrou, mas também temeu, pois ele viveu no temor que os
céus novamente trouxessem monstros e que caíssem sobre ele.

3.53 Quando os homens saíram de seus esconderijos e refúgios, o mundo


sabia que seus ancestrais tinham ido embora para sempre.

3.54 A face da terra foi alterada e a superfície estava coberta com rochas e
pedras que tinham caído quando a estrutura do céu desabou.
3.55 Uma geração tateou na desolação e tristeza, e como a escuridão foi
dissipada seus filhos acreditavam que eles estavam testemunhando uma nova
criação.

3.56 O tempo passou, a memória esmaeceu e a recordação já não estava


clara.

3.57 Geração seguida de geração e os anos passaram, novas línguas e


novos contos substituíram o antigo.
(FIM DO TERCEIRO CAPITULO)

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