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Registamos (com agrado) uma melhoria dos seus resultados operacionais, situação que se
verifica pela primeira vez em muitos anos.
Ainda assim, os valores continuam muito longe de apresentar uma situação que nos
transmita optimismo em relação ao futuro. Senão vejamos:
As posições que temos mantido sobre a situação económica e financeira da AdC são
confirmadas por várias fontes. Segundo o ANUÁRIO FINANCEIRO DOS MUNICÍPIOS
FINANCEIROS, A ÁGUAS DA COVILHÃ APRESENTA O 5ª PIOR RESULTADO
ECONÓMICO EM 2008, ENTRE AS 249 QUE COMPÕEM A TOTALIDADE DO SECTOR
EMPRESARIAL MUNICIPAL.
Convirá percebermos de forma mais exaustiva, a forma como se conseguiu essa melhoria
dos Resultados Operacionais:
Por outro lado, devemos dar nota de que a realização de Proveitos nos suscita algumas
dúvidas que gostaríamos de ver explicadas pelo Executivo, nomeadamente o facto de esta
É caso para perguntar: Este valor foi efectivamente realizado ou trata-se de apenas de uma
manobra contabilística que visa sobreavaliar os Proveitos?
Em segundo lugar, percebemos que apesar de uma maior eficiência em termos de controlo
dos Custos de Exploração, conseguida através da revisão de contratos de fornecimento,
aposta na formação/multidisciplinaridade dos seus quadros e redução de perdas (estimadas
em 2009 em 39%), a SITUAÇÃO FINANCEIRA SE MANTÉM DESIQUILIBRADA.
- Resistrela: 746m€
Para garantir a sustentabilidade da AdC no futuro e inverter a sua tendência deficitária, o seu
Conselho de Administração terá de tomar medidas que terão de passar por:
Não temos dúvidas que a Empresa necessitará urgentemente de reforçar os seus Capitais
Próprios (eventualmente através de um incremento do Capital Social ou de reforço de
Suprimentos - à imagem do que aconteceu com o parceiro privado - como forma de
ultrapassar a situação financeira em que se encontra.