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Attux
DCA/FEEC/Unicamp & DECOM/FEEC/Unicamp
Conceitualização
1. Introdução ............................................................................................................ 2
2. Conceitos vinculados à Computação Natural ...................................................... 2
2.1. Modelo e simulação computacional ............................................................ 2
2.2. Clusterização ou agrupamento..................................................................... 3
2.3. Multimodalidade e ótimos locais................................................................. 3
2.4. Funcional ..................................................................................................... 4
2.5. Reducionismo × Holismo ............................................................................ 4
2.6. Sistemas ....................................................................................................... 5
2.7. Sistema complexo........................................................................................ 6
2.8. Redes complexas ......................................................................................... 7
2.9. Auto-organização......................................................................................... 8
2.10. Ordem, organização e entropia .................................................................. 12
2.11. Abordagens bottom-up e top-down ........................................................... 14
2.12. Homeostase e heterostase .......................................................................... 15
2.13. Aprendizado versus adaptação .................................................................. 17
2.14. Automático versus autônomo .................................................................... 18
2.15. Estigmergia ................................................................................................ 19
2.16. Agentes ...................................................................................................... 20
Tópico 2 – Conceitualização 1
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1. Introdução
• Este tópico do curso envolve a apresentação de vários conceitos vinculados à
computação natural, úteis no posicionamento dos tópicos do curso em contextos
mais amplos e material de apoio para os demais tópicos.
• Esta apresentação de conceitos não deve ser entendida como completa ou não-
viesada, e não dispensa leituras adicionais que a complementem.
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2.4. Funcional
• Toda função que recebe múltiplos argumentos e retorna um índice numérico
associado a esses argumentos pode ser chamada de funcional.
• Exemplos: índice de desempenho, função-custo, função-objetivo.
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• Já o reducionismo pode ser visto como a visão oposta do holismo, afirmando que
um sistema complexo pode ser explicado pelo processo de redução às suas partes
constituintes fundamentais.
• Exemplo: uma figura arbitrária em um arquivo metafile pode ser descrita pelos
objetos geométricos que a compõem.
• Holismo e reducionismo podem assim ser vistos como conceitos complementares
e, portanto, ambos se mostram úteis na formalização do conhecimento sobre
sistemas complexos
2.6. Sistemas
• Um sistema pode ser definido como um agrupamento coerente de componentes
que operam como um todo e que apresentam uma individualidade, ou seja, se
distinguem de outras entidades por fronteiras reconhecíveis. Há muitas variedades
de sistemas, as quais podem ser classificadas em 3 grandes grupos:
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entre quaisquer dois nós tende a ser pequeno, mesmo que o número de nós seja
muito grande e que a densidade de conexões seja baixa).
• Praticamente todas as rede naturais já modeladas são redes complexas: redes
sociais, redes econômicas, redes metabólicas, redes gênicas, redes tróficas, a rede
mundial de computadores.
2.9. Auto-organização
• O estudo de sistemas auto-organizados é recente, embora a humanidade tenha
sempre se ocupado com questões vinculadas à origem de sistemas organizados.
• As formas que podem ser observadas no mundo à nossa volta representam apenas
uma pequena parcela de todas as formas possíveis. Logo, por que não existe mais
variedade?
• Para procurar respostas a questões como esta é que se estuda sistemas auto-
organizados e teoria da complexidade.
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• Mesmo assim, o estudo está restrito a fenômenos (concretos ou abstratos) que são
facilmente reprodutíveis, os quais certamente representam um subconjunto de
todos os fenômenos possíveis.
• A reprodução em computador de fenômenos auto-organizados tem levado à
geração de teorias que procuram descrever sistemas complexos e sua organização
espontânea (sistemas parcialmente decomponíveis).
• A essência da auto-organização está no surgimento de estrutura (formas restritas)
e organização sem que estas sejam impostas de fora do sistema. Isto implica que
este fenômeno é interno ao sistema, resulta da interação de seus componentes e,
em essência, não depende da natureza física destes componentes.
• A organização pode se dar no espaço, no tempo, ou em ambos.
• O que se busca são regras gerais para o crescimento e evolução de estruturas
sistêmicas. Com isso, espera-se poder prever a organização futura que irá resultar
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qual é o nível de complexidade local que cada componente deve apresentar para
permitir a emergência da complexidade global observada no sistema?
o quanto do comportamento observado no agregado é devido ao efeito da ação
individual de cada componente e o quanto é devido à dinâmica do meio?
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• Todo organismo vivo é autônomo, pois ele desenvolve e mantém sua estrutura
interna e seu funcionamento através de mecanismos como auto-organização,
evolução, adaptação e aprendizado.
• Pode-se pensar também em graus de autonomia de um sistema.
2.15. Estigmergia
• Grassé em 1959 introduziu o conceito de estigmergia para se referir à forma
coordenada de construção do ninho dos cupins do gênero Macrotermes.
• Ele percebeu como os cupins atuam de forma independente em uma estrutura sem
se comunicar diretamente uns com os outros.
• O conceito de estigmergia fornece um mecanismo geral que relaciona
comportamentos individuais e globais: um comportamento individual modifica o
ambiente que resulta em um novo comportamento individual modificado.
• Sendo assim, o ambiente media a comunicação ou interação entre os indivíduos, ou
seja, existe uma forma de interação indireta entre os indivíduos.
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2.16. Agentes
• Existem muitas definições para agentes, além de usos abusivos do termo. Esse
termo tem sido utilizado para referenciar qualquer coisa entre uma subrotina de um
programa computacional e um ser humano.
• Em ambiente computacional, um agente é uma entidade de software com alguma
capacidade de processar informação.
• Agentes de interesse em um curso de Computação Natural devem apresentar
algum grau de autonomia e identidade (eles devem ser distinguíveis do seu
ambiente por alguma fronteira).
• Serão muitos os casos de estudo neste curso que envolvem comportamento
coletivo, em que entidades simples e similares interagem na produção de
comportamentos complexos.
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