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Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7

Cadernos PDE

II
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ
UNESPAR
CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL – PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

ÁREA: HISTÓRIA

PROFESSORA PDE: SILVIA APARECIDA DE PAULA ALEGRIA


PROFESSOR ORIENTADOR: FÁBIO ANDRÉ HAHN

CAMPO MOURÃO
2014/2015
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ
UNESPAR
CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL – PDE

SILVIA APARECIDA DE PAULA ALEGRIA

A EXPLORAÇÃO DA ERVA MATE NOS SERTÕES DO PARANÁ NA PRIMEIRA


METADE DO SÉCULO XX

Produção didático pedagógica apresentado à


Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR,
campus de Campo Mourão e à Secretaria de
Estado de Educação do Paraná (SEED) para o
Programa de Formação Continuada intitulado
Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE), sob orientação do Prof. Fábio André
Hahn.

CAMPO MOURÃO
2014/2015
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2014

Título: A exploração da erva mate nos sertões do Paraná na primeira metade do


século XX

Autor: Silvia Aparecida de Paula Alegria

Disciplina/Área: História

Escola de Implementação do Colégio Estadual Cruzeiro do Oeste


Projeto e sua localização:

Município da escola: Cruzeiro do Oeste

Núcleo Regional de Educação: Umuarama

Professor Orientador: Fábio André Hahn

Instituição de Ensino Superior: UNESPAR, Campo Mourão

Relação Interdisciplinar: Geografia, Português

Resumo: O presente trabalho vem de encontro com a


necessidade em preencher a lacuna de produções
de material didático sobre a história do Paraná,
aliando-se o conteúdo da exploração da erva mate
na primeira metade do século XX com a
metodologia WebQuest, na qual o aluno
empreende investigação orientada de temáticas
definidas pelos docentes, em que a maior parte
das informações com as quais os jovens alunos
interagem são originadas da internet. Espera-se, a
partir da contribuição dessa tecnologia
educacional, a melhora no processo de
aprendizagem, formando alunos críticos e com
consciência histórica.

Palavras-chave: Ensino de História; WebQuest; Novas tecnologias;


História do Paraná.

Formato do Material Didático: Unidade didática


Público: Alunos de 9º ano
1- IDENTIFICAÇÃO

Professora PDE: Silvia Aparecida de Paula Alegria

Área PDE: História

NRE: Umuarama

Professor Orientador IES: Fábio André Hahn

IES Vinculada: Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR/Campo Mourão

Escola de intervenção: Colégio Estadual Cruzeiro do Oeste

Público objeto da intervenção: 9º ano

Conteúdo Estruturante: Relações Culturais

Tema: Fundamentos teórico-metodológicos para o Ensino de História

Conteúdo Específico: A exploração da erva mate nos sertões do Paraná

Material Didático: Unidade Didática

Título da Unidade Didática: A exploração da erva mate nos sertões do Paraná na


primeira metade do século XX
APRESENTAÇÃO

A presente produção Didática Pedagógica é parte integrante do Programa de


Desenvolvimento Educacional - PDE, 2014/2015, vinculada à Secretaria de Estado
da Educação - SEED. A proposta é uma Unidade Didática voltada a disciplina de
História, com estudo da temática: a exploração da erva mate nos sertões do Paraná
na primeira metade do século XX. A proposta é construída com o objetivo de
aprofundar o conhecimento referente aos conteúdos da história do Paraná, de modo
a proporcionar o acesso aos materiais produzidos acerca da historicidade local e do
Paraná, permitindo aos professores e educandos do município de Cruzeiro do Oeste
o acesso ao conhecimento por meio de atividades diferenciadas que abordem o
tema e oriente o estudante a refletir e reconhecer-se enquanto sujeito ativo e parte
da sua própria história. Entendendo que isto permitirá com que o aluno se interesse
pela investigação histórica e consequentemente pela disciplina de modo geral,
Procurou-se com o material didático ora apresentado desenvolver a percepção, o
espírito crítico e promover a cidadania, por meio de experiências e contato direto
com as novas tecnologias e com as temáticas da exploração da erva mate nos
sertões do Paraná. Para isso, utilizou-se de estratégias diferenciadas, possibilitando
ao educando agregar informações complementares na sua formação escolar a partir
da estratégia metodológica mais próxima da sua realidade. Como resultado final
deste trabalho, propõe-se disponibilizar o material didático pedagógico no site
intitulado Janela para a Histórica (http://www.unespar.edu.br/janelaparaahistoria/) de
modo que o material esteja disponível aos professores da Educação Básica e
demais interessados.

Silvia Aparecida de Paula Alegria


Professora PDE – Área de História
Orientador Professor Dr. Fábio André Hahn
Turma 2014/2015
INTRODUÇÃO

Os alunos vivem numa sociedade cercada de inúmeros recursos tecnológicos


e lidam bem com essa temática, pois nasceram na “era da tecnologia”. Desse modo,
utilizar essa ferramenta a favor do ensino e da aprendizagem pode propiciar aos
jovens alunos condições de se descobrirem como sujeitos históricos atuantes e
participantes da sociedade em que estão inseridos.
Ensinar história é construir juntamente com os alunos um diálogo entre o
presente e o passado, evitando a reprodução dos conhecimentos como neutros e
acabados (CAINELLI & SCHMIDT, 2004). Cabe ao professor a mediação de uma
interpretação mais segura, levando os alunos a entender que há diferentes pontos
de vistas sobre um mesmo fato histórico. Segundo Barca, (2002 apud MARTINS,
2007, p.4) a World Wide Web é uma fonte de acesso ao conhecimento histórico para
muitos alunos, contudo só o acesso às fontes históricas não ensina por si só a
exercitar o pensamento histórico, é necessário o trabalho do professor para que
essa competência seja desenvolvida pelos alunos.
Nessa direção, este material didático pretende aliar o ensino de história com a
metodologia WebQuest com o intuito de proporcionar ao jovem estudante condições
de atuar e se perceber como sujeito histórico desenvolvendo a consciência histórica
através da construção do conhecimento histórico. Nesta perspectiva de ensinar
história o “herói” e os “grandes vultos históricos” dão lugar ao estudo de indivíduos
comuns que fazem ou fizeram parte da história local e nacional, sem distinção,
sejam trabalhadores, patrões, indígenas, urbanos, rurais, etc. Todos são parte da
história.
Esta Unidade Didática foi produzida como parte do Programa de
Desenvolvimento da Educação (PDE) da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná, tendo como público alvo os alunos do nono ano do Colégio Estadual
Cruzeiro do Oeste. A metodologia adotada para o trabalho é a WebQuest. A
metodologia foi criada em 1995 por Bernie Dodge, da Universidade de San Diego
State Universit, com a participação de Tom March, que utilizaram a internet com a
finalidade de viabilizar possibilidades de aprendizagem. A proposta é o
desenvolvimento de uma atividade investigativa com o uso da internet. A WebQuest
é elaborada e orientada pelo professor com questões e tarefas a serem investigadas
por grupos de alunos. Trata-se, portanto, de uma atividade de aprendizagem
colaborativa, podendo ser utilizada na pesquisa fontes originárias de páginas da
web, mas também outros recursos, como livros, vídeos e imagens.
A metodologia WebQuest conforme Dodge (1999), Bottentuit Junior e
Coutinho (2012), é desenvolvida em algumas etapas constitutivas, como: (i)
introdução ao tema, com objetivo de preparar a proposta e fornecer informações
gerais; (ii) a tarefa com linguagem simples, para estimular o aluno a desenvolvê-la;
(iii) o processo no qual o aluno deverá se orientar para a realização da tarefa; (iv) os
recursos caracterizados como pistas disponíveis na web para a produção do
conhecimento; (v) a avaliação, que fornece ao aluno os indicadores qualitativos e
quantitativos referentes à atividade proposta; e (vi) a conclusão, que propõe um
desfecho da proposta sobre o que aprenderam, mas que também aponta para a
continuidade da investigação.
Objetiva-se nesta Unidade Didática propiciar condições para a reflexão da
consciência histórica nos jovens estudantes a partir de análises críticas sobre a
proposta a ser desenvolvida, desenvolvendo hábitos de pesquisa investigativa e a
percepção de que também fazem parte da história, especificamente neste caso a
partir da percepção da importância da erva mate na economia regional na primeira
metade do século XX.
Nesse sentido, esta unidade didática foi produzida como tentativa de melhorar
o processo de aprendizagem dos alunos do ensino fundamental do Colégio Estadual
Cruzeiro do Oeste, com o apoio do Programa de Desenvolvimento da Educação
(PDE) da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, procurando, conforme
expôs Flávia Caimi, “desestruturar a perspectiva cronológico-linear, verbalista,
memorística, de verdades prontas e acabadas que tem sido característica central da
história ensinada” (CAIMI, 2009, p. 67). Formando, dessa forma, o aluno “capaz de
compreender, de ser crítico, de poder ler o que se passa no mundo, qualificando-o
para ser, dentro deste processo, um cidadão pleno, consciente e preparado
(FERREIRA, 1999, p. 146). Uma formação “pensada na forma de uma espiral
crescente de aprendizagem, de modo que possa tratar tanto das questões técnicas,
quanto das questões pedagógicas” (VALENTE, 2002; 2003). Entretanto, antes de
aplicar o caso junto aos alunos, será aplicado um questionário investigativo sobre a
realidade socioeducacional do aluno (Ver Anexo), o uso que faz das novas
tecnologias e sua compreensão da história.
MATERIAL DIDÁTICO PEDAGÓGICO

A EXPLORAÇÃO DA ERVA MATE NO PARANÁ NA PRIMEIRA METADE DO


SÉCULO XX

INTRODUÇÃO

Você já ouviu falar da Ilex-paraguariensis?

Ilex-paraguariensis Ilex-paraguariensis beneficiada


http://en.wikipedia.org/wiki/Yerba_mate http://simple.wikipedia.org/wiki/Yerba_mate

Para quem nunca ouviu falar, certamente deve conhecê-la por outro nome. A Ilex-
paraguariensis é a erva que usamos para fazer chá, tererê ou chimarrão. Ah, agora
você sabe do que estamos falando, não é?

Cuia com mate


http://lt.wikipedia.org/wiki/Mat%C4%97
No Paraná a erva mate era nativa e facilmente encontrada por quase todo o território
do estado, porém começou a ser explorada mais intensamente por argentinos e
paraguaios no começo do século XX, tendo em vista o alto valor comercial que tinha
na época.
Vamos descobrir como e por que isso aconteceu? Quem foram de fato os
exploradores dessa planta nativa do Paraná?

TAREFA

Imagine que você é um trabalhador da época, contratado para ajudar na extração da


erva mate nas terras paranaenses. Revoltado com a exploração que estava sofrendo
resolve escrever uma carta ao governador do Estado do Paraná para relatar
denunciando como era a vida dos trabalhadores e esperando por ações do governo
para mudar esse contexto.
Você será um trabalhador da obrage de Dom Julio Allica na coleta da erva em
terras paranaenses. Allica explorava as matas na região que compreendem os atuais
municípios de Marechal Cândido Rondon, Mamborê, Campo Mourão, entre outros.
Essa é uma boa tarefa para desenvolver o seu senso investigativo! Agora é
hora de você demonstrar o que conseguiu pesquisar...

PROCESSO

Para que você possa realizar a investigação sobre a história da exploração da


erva mate no Paraná, monte uma equipe com no máximo três pessoas. Desta forma,
você não estará sozinho, formará uma equipe de investigação e análise para
escrever uma carta ao governador do estado do Paraná. Lembre-se que cabe a
você informar ao governador o que está acontecendo, portanto coloque em seu
relato o maior número de dados. Mãos à obra!
Seguem algumas pistas para que você e sua equipe possam realizar a
investigação...
RECURSOS

ETAPA 1 – EXPLORAÇÃO DA ERVA MATE NO PARANÁ

Pista 01 - Mapas históricos do Paraná – Séculos XIX e XX


Seguem alguns mapas históricos do final do século XIX e começo do século XX para
que você tenha uma ideia de como era a ocupação populacional do estado. Observe
e compare com um mapa atual do estado para ver como era diferente.

Mapa do Paraná em 1896

FONTE: http://www.itcg.pr.gov.br/arquivos/livro/mapas_itcg.html

Trata-se de um mapa de afirmação do território do Paraná, as linhas limites são


traçadas com grande nitidez, levando à indicação de datas e legislação
correspondentes.
Mapa do Paraná em 1911:

Fonte: http://www.itcg.pr.gov.br/arquivos/livro/mapas_itcg.html

No século XVIII e início do século XIX as fronteiras do Paraná eram marcadas pelo
rio Preto afluente do rio Negro. Esse mapa expressa o objetivo de definir os
contornos do Paraná com Santa Catarina.

Mapa do Paraná em 1922:

Fonte: http://www.itcg.pr.gov.br/arquivos/livro/mapas_itcg3.html

Este é um mapa especialmente hidrográfico e ferroviário do Estado, neste período


da história do Paraná a economia ervateira passava por forte crise.
Para saber mais siga o link: http://www.itcg.pr.gov.br/arquivos/livro/mapas_itcg.html

Divisão Política do Paraná 2010


No mapa abaixo você poderá observar a atual divisão política dos municípios do
Paraná e comparar com os demais mapas. Além disso, poderá também visitar o link
no qual encontrará mapas de algumas décadas anteriores.

Fonte: http://www.ipardes.gov.br/pdf/mapas/base_fisica/divisao_politica_2010.jpg

Pista 02 – A erva mate no Paraná

Agora que você já visualizou como era o Paraná por meio dos mapas, vamos
conhecer um pouco mais de nossa História. Nesta pista você conhecerá como
ocorreu a divisão do território e a formação do estado do Paraná, assim como os
exploradores da erva mate na região de fronteira do estado.

DESMEMBRAMENTOS
As disputas sempre aconteciam, sendo portugueses ao leste e espanhóis ao
oeste. As fronteiras do Brasil, o país que nasceria em 1822, começaram a ser
traçadas, graças ao trabalho de Alexandre Gusmão, um ministro a serviço do reino
de Portugal. As negociações de Gusmão culminaram na assinatura do Tratado de
Madrid em 1750. Assim, o mapa do Brasil passou a ser praticamente o mesmo que
temos hoje, no que se refere a limites internacionais. Contudo, ainda era colônia de
Portugal.
Toda a região onde se localizava a Província do Guairá passou a pertencer aos
portugueses. Este território estava na Província de São Paulo, sendo que a
Província do Paraná foi criada em 1853.
Quanto aos desmembramentos dentro da Província do Paraná, em 29/07/1648
uma Carta Régia declarava a criação de Paranaguá. Assim, a área onde um dia
seria Mamborê, pertencia na época a Paranaguá.
Em 17/07/1852 era criado o Município de Guarapuava, contando com uma área
de 54.540 km². Para termos uma ideia do tamanho deste município, basta
imaginarmos um quarto do atual território paranaense. Deste município foi
desmembrado o atual município de Pitanga em 30/12/1943. Há casos de pessoas
que nasceram em Mamborê em 1945, por exemplo, mas consta em seus
documentos que nasceram em Pitanga.
Em 10/10/1947 foi criado o Município de Campo Mourão e, em 28/07/1960, o
Município de Mamborê.

PRIMEIROS EXPLORADORES
As primeiras intervenções de exploradores na região só aconteceram por volta
de 1918. Paraguaios e argentinos, trabalhando para companhias, chegavam até
esta localidade em busca da erva-mate (nome científico, Ilex paraguayensis).
A maior reserva florestal do Estado ficava na região de Porto Mendes,
Cascavel e Campo Mourão. Os aventureiros adentravam a mata através de
precários caminhos, denominados “picadas”. Estas eram abertas por eles mesmos,
por caçadores ou por índios.
Na região de fronteira entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul havia a
Companhia Mate Laranjeira uma das maiores empresas exploradoras de erva mate,
enquanto que na região dos atuais municípios de Marechal Cândido Rondon e
Campo Mourão, quem explorava a erva-mate era a Companhia Allica. Esta instalava
acampamentos na direção do Rio Piquiri.
O argentino Dom Júlio Thomas Allica, proprietário da companhia, foi um dos
principais exploradores e exportadores de erva-mate da região.
O império de Júlio Allica se estendeu por quase todo o oeste paranaense.
Possuía mais de 900 mensus trabalhando para ele, além de centenas de animais e
infra-estrutura para a extração de erva.
(Adaptado de http://www.trnoticias.com.br/historiademambore/inicio.htm )

Leia mais sobre esse assunto em:


http://www.trnoticias.com.br/historiademambore/inicio.htm
Pesquise no site:
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/especial-erva-
mate/producao.phtml no ícone PRODUÇÃO e leia Por entre florestas, barbaquás e
engenhos, você entenderá mais sobre a história da exploração da erva mate em
nosso estado.

Pista 03 – O Rio Paraná: O transporte da Erva Mate

Nesta pista seguem alguns detalhes sobre os portos no rio Paraná. Isso pode ajudar
a fazer você compreender melhor o contexto da exploração da erva mate.

Para o oeste paranaense o rio Paraná, antes do aparecimento do Lago de Itaipu, foi,
dentre outros, o meio físico condutor de todo um processo de natureza histórica que
se confunde com a própria história da ocupação, povoamento e colonização
moderna na região.

Fonte: http://jaccolodel.blogspot.com.br/2013/09/rio-parana-caminho-de.html

O rio Paraná era um caminho natural de locomoção por onde trafegavam


pessoas e mercadorias. Em suas barrancas tanto em território brasileiro ou
paraguaio foram criados portos fluviais.
No inicio do século XX do lado brasileiro ficavam os seguintes portos no Alto Paraná:
Porto Felicidade, Porto Britânia, Porto Rio Branco, Porto Artaza e Porto Mendes.
Fronteira natural entre Brasil e Paraguai, o rio Paraná não foi obstáculo para os
argentinos migrarem para a região oeste para explorar as riquezas naturais das
matas paranaenses. Vindos geralmente das províncias de Corrientes e Missiones os
obrageros argentinos instalaram no Brasil grandes impérios de exploração da erva
mate e da madeira.

Adaptado de COLODEL, José Augusto. Obrages & Companhias Colonizadoras,


Santa Helena na História do Oeste Paranaense até 1960. Santa Helena / PRP:
Assoeste, Ed. Educativa, 1988.

Leia mais em:


http://jaccolodel.blogspot.com.br/2013/09/rio-parana-caminho-de.html

Pista 04 – Allica e a exploração da Erva Mate: o caso de Mamborê

Veja nessa pista alguns detalhes da exploração da erva mate na região que
compreende o atual município de Mamborê/Pr.

“Entre o final da primeira e segunda décadas do século XX, iniciou-se o processo de


ocupação e exploração na região do atual município de Mamborê. O processo se
deu por meio da ação da implantação de vários acampamentos, ação esta
comandada pelo argentino Dom Júlio Thomas Allica, que era engenheiro militar e
obragero, e também proprietário de uma Companhia. Allica foi o principal explorador
e exportador da erva-mate nativa da região, trazendo consigo argentinos e
paraguaios para trabalharem para a sua Companhia (GREGORY, 2011, p. 44;
CRUZ, 2010).
A atuação da Companhia Allica devastou as florestas e arrasou os ervais da região.
Após ser extraída e beneficiada, a erva-mate era levada até Porto Artaza,
ancoradouro este que também era propriedade de Allica e localizava-se junto ao rio
Paraná, sendo a erva-mate de lá exportada, sobretudo, para a Argentina, livre de
taxas e impostos.
De Porto Artaza, onde se encontrava a sede da obrage de Allica, até a região de
Campo Mourão, onde o argentino mantinha inúmeros acampamentos, a distância
era de aproximadamente 350 Km. Por isso, Allica mantinha ao longo das extensas
“picadas”, inúmeros postos de pousos. Ademais, em alguns dos acampamentos
instalados em pontos estratégicos, além da exploração da erva mate e da madeira,
havia também a produção de mantimentos e a criação de gado e de animais de
tração para puxarem as carroças. No acampamento Natividad, por exemplo, o
obragero manteve uma espécie de sede dos outros acampamentos menores, sendo
deste local que partiam diversas picadas para todas as direções, utilizadas na busca
e extração da erva-mate.

Adaptado de: HAHN, Fábio André; MORIGI, Josimari. A fronteira em disputa: o caso
de Mamborê/Pr (1930-1940). In: Ensaios de Cultura e Poder: fontes, objetos e
abordagens. Campo Mourão: Editora da Fecilcam, 2015.

Siga o hiperlink e conheça um pouco mais sobre Julio Allica e suas atividades. A
exploração da erva mate no Paraná.
http://jaccolodel.blogspot.com.br/2011/03/oeste-sombrio-terra-de-allica-terra-de.html
Descubra mais detalhes de como era feita a exploração da Erva Mate nos sertões do
Paraná na primeira metade do século XX.
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/especial-erva-mate/producao.phtml

Pista 05 – O cotidiano da exploração

Nesta pista você encontrará informações sobre os mensus e o tratamento dado a


eles nas obrages de Julio Allica.

Segundo o historiador Ruy Wachowicz:

“Logo que embarcavam para o Alto Paraná, os paraguaios, já de início, começavam


a sentir os efeitos do domínio de uma obrage. Nas regiões de recrutamento, ainda
existiam algumas autoridades, e as leis eram relativamente cumpridas. Agora eles
ingressavam numa região sem autoridades constituídas, sem controle externo
algum, onde imperava a vontade férrea do obragero e seus capatazes.
A primeira coisa que era feita num recrutamento, ainda mesmo no navio, era o
desarme. Todo paraguaio carregava usualmente, no mínimo uma faca. Aqueles que
protestavam, já começavam a ser surrados, ainda durante a viagem.
Mas, já não tinha jeito, o vapor não voltava mais. Só seguia pelo Paraná acima, até
as barrancas do Paraná em Porto Mendes. Em Porto Mendes, p. ex. se o cidadão
não queria descer, descia mesmo, porque não tinha outra solução. Daí por diante
tudo mudava.
O obragero, apesar de dispender com o antecipo somas avultadas, apreciava-o e
não abria mão do mesmo costume. Ele era o início da corrente de ferro que tornava
os mensus, se não escravos, verdadeiros servos, presos ao patrão por uma conta
corrente, praticamente interminável.
Cada mensus ao chegar numa obrage, tinha aberta uma conta corrente. Assim como
o caucheiro e o seringueiro na Amazônia, o mensu passava a depender inteiramente
do patrão. Ele era obrigado a suprir-se de gêneros alimentícios, roupas e tudo o
mais no armazém ou no barracón da obrage. Dessa forma o patrão ganhava
duplamente: pagando salário ínfimo e obrigando o mensu a abastecer-se no
armazém da empresa. O mensu, dificilmente conseguia pagar o que recebeu e se
não tentasse fugir, provavelmente morreria devendo” (p. 49).
“[...] O mensu, ou a mulher deste, estavam proibidos de plantar para si. Nem criar
galinhas. Não podia plantar. Para isso tinha o armazém. Se a família do mensu
plantasse milho ou mandioca, diminuiria o lucro do armazém, e ele mais facilmente
poderia libertar-se da opressão de sua corrente. Cada peão tinha uma conta
corrente na contabilidade da empresa e uma caderneta para se abastecer no
armazém ou barracón e que era atualizada mensalmente. No fim do mês, quando as
compras ultrapassavam o limite o encarregado dizia ao peão: seu limite terminou, o
senhor tem que pedir um aumento (do limite). Eu não posso dar mais. Aí o peão
procurava o chefe para ver se dava para levantar o limite. Quase sempre,
infalivelmente, esse limite era aumentado. Fortalecia-se o elo que mantinha preso o
mensu à administração da obrage” (p. 50).
“A população dependente da obrage de Allica, chegava a cerca de 2.000 mensus e
funcionários, com suas respectivas famílias. Esta população estava espalhada pelo
porto, pelos ranchos de erva mate, pelas picadas e pelos postos. Nas extensas
picadas, de distância em distância, existiam os chamados postos de monta ou
pousos” (p. 65).

Esclarecimentos:
Mensu: palavra de origem espanhola que significa mensalista, aquela que recebe
por mês.
Antecipo: era um adiantamento de salário para os candidatos a mensus.
Obrage: uma propriedade e/ou exploração, típica das regiões cobertas de matas
subtropicais, em território argentino e paraguaio. O interesse fundamental de um
obragero não era a colonização em regime de pequena ou média propriedade, nem
o povoamento de suas vastas terras. Seu objetivo principal era a extração da erva
mate, nativa da região, bem como da madeira, abundante na região.

Agora que você já conhece um pouco sobre como aconteceu a exploração da erva
mate no Paraná siga o link e investigue: Leia as informações contidas a partir das
páginas 30 e 33, sobre as condições de trabalho dos mensus no texto de Colodel e
você saberá como eram tratados os trabalhadores dos ervais.

PISTA 06 – A queda da empresa de Allica: a política nacional da Marcha para


Oeste

Nesta pista você irá encontrar alguns aspectos da política nacional que levou
gradativamente a queda das empresas estrangeiras exploradoras de erva mate no
Paraná.

A marcha para o oeste foi uma campanha de forte apelo nos meios de comunicação,
produção cultural e educação no Brasil no decorrer da década de 1930. Com a
busca da exaltação do sentimento da brasilidade e o resgate do valor do „sertão‟, o
povo brasileiro deveria voltar seus olhos para a descoberta de um novo país,
rumando para o Oeste, antes explorado pelos bandeirantes e depois
permanentemente esquecido. Nessa campanha “estava embutido o desejo de fazer
as pessoas circularem para o Oeste, a fim de que todos, de uma forma ou de outra,
estivessem presentes no grande todo” (WACHOWICZ, 1988, p. 15).
De acordo com Ruy Wachowicz (1982, p. 58), em 1924, com a passagem das tropas
legalistas do mineiro e então presidente da República Arthur Bernardes,
estabeleceu-se um grupo de resistência no Oeste do Paraná e um batalhão foi
enviado para a região de Piquiri e Guarapuava. O grupo de resistência era
constituído, em grande parte, pelos rebeldes paulistas que estavam inconformados
com o governo e que haviam se direcionado ao Paraná, onde se juntaram aos
revoltosos gaúchos e deram início à Coluna Prestes.

Leia mais sobre essa impressionante parte da história do Paraná em:


http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1447481&tit=Um-Oeste-entre-trincheiras-e-balas

Nestes links você conhecerá mais sobre como a Companhia de Allica chegou ao fim.
http://jaccolodel.blogspot.com.br/2011/03/oeste-sombrio-terra-de-allica-terra-
de.html
http://www.jornalmensageiro.com/materia.php?id=15361

Pista 07– A Erva Mate hoje

Antes de finalizar a sua investigação, é importante que você entenda o papel da erva
mate no contexto atual, de modo que consiga estabelecer um comparativo com
aquele momento histórico.

“A maioria da erva-mate ofertada hoje provém do processo mecânico, onde todas as


operações são efetuadas automaticamente e em pouquíssimo tempo, desde o
sapeco até o empacotamento do produto. Ainda em uso, o processo manual vem
sendo abandonado gradativamente. Para o pequeno produtor conseguir atingir as
vantagens do processo mecânico, o sistema de cooperativa é o meio mais viável,
pois diminui o preço das instalações fazendo-se o cancheamento mecânico em
conjunto.
Além das tradicionais destinações da erva-mate (chimarrão, chá, refrigerante),
começa a crescer a utilização da erva na indústria química (tintas e resinas,
medicamentos, desinfetantes e outros produtos), embora essa utilização seja ainda
reduzida, além de sofrer concorrência de outras matérias-primas”.

Fonte: Museu Histórico do Mate.


Leia mais em: Consumo e Exportação da Erva Mate

Para termos a dimensão de importância que o mate teve na economia do Paraná é


só observamos a Bandeira e o Brasão de Armas do Estado, onde figura de um lado
o ramo do pinheiro-do-paraná e do outro lado o ramo da erva mate:

Bandeira do Estado do Paraná

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

Brasão de Armas do Paraná

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

Isso certamente pode ajudar a entender como a erva mate foi representativa no
estado do Paraná. Uma representação simbólica de um momento de significativa
importância na economia paranaense.
AVALIAÇÃO

Este é o momento de avaliarmos o seu desempenho e de sua equipe de


investigação e o resultado de trabalho com base nos seguintes itens:

Entrega da carta 15 %
Criatividade na escrita da carta 10%
Principais informações sobre a exploração da erva mate no Paraná 20%
Organização das informações, clareza, objetividade e escrita correta 20%
Trabalho em grupo, empenho e cooperação no desenvolvimento da 20%
pesquisa
Apresentação oral, facilidade de comunicação e interação 15%

CONCLUSÃO

Que bom que você conseguiu realizar a investigação proposta. Parabéns!!!


Nessa aventura você aprendeu e conheceu muitas coisas sobre a exploração da
erva mate no Paraná, mas, a aventura não pode acabar. Há muito que ser
descoberto em relação ao trabalho e exploração da erva mate em terras
paranaenses.
Nestes links você poderá descobrir muitas histórias sobre a erva mate e como ela é
comercializada hoje...
http://robertobondarik.blogspot.com.br/2007/07/erva-mate-na-economia-do-
paran.html
http://jaccolodel.blogspot.com.br/2011/03/oeste-sombrio-terra-de-allica-terra-de.html

REFERÊNCIAS

ARRUDA, Gilmar. Cidades e Sertões: entre a história e a memória. Bauru: Edusc,


2000.

BARCA, Isabel. Marcos de consciência histórica de jovens portugueses. Currículo


sem fronteiras. 7.1 (2007): 115-126.

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ANEXO

QUESTIONÁRIO PARA SER APLICADO COM O ALUNO


NO INICIO DAS ATIVIDADES

NOME:_________________________________________________________
1) Sexo
( )F
( )M

2) Qual é a sua idade?


( ) 13
( ) 14
( ) 15
( ) 16
( ) Outra. Qual? [___]

3) Qual a cidade onde nasceu?

4) Sua residência está localizada na:


( ) Zona rural
( ) Zona urbana

5) Quantas pessoas moram na sua casa? (Contando com você)


( )2
( )3
( )4
( )5
( )6
( )7
( ) 8 ou mais pessoas

6) Com quem você mora?


( ) Pais
( ) Avós
( ) Outros parentes (tios, primos)
( ) Amigos
( ) Sozinho (a)
( ) Cônjuge (esposo, esposa)

7) Recebe algum benefício social? (Bolsa Família, Bolsa Escola, PETI, ProJovem)

( ) Sim
( ) Não

8) Alguma das pessoas da sua família (pai, mãe ou irmãos) já fez faculdade ou está
fazendo?
( ) Sim
( ) Não

9) Ficou algum ano sem estudar ou repetiu de série?


( ) Sim
( ) Não

10) Sempre foi aluno de escola pública?


( ) Sim
( ) Não

11) Na escola você utiliza o laboratório de informática com frequência?


( ) Sim
( ) Não

12) Você já utilizou a internet?


( ) Sim
( ) Não

13) Possui computador em casa?


( ) Sim
( ) Não

14) Possui internet em casa?


( ) Sim
( ) Não

15) Você gostaria de utilizar a internet para aprender História?


( ) Sim
( ) Não

16) Assinale a (as) alternativa(s) que você considera fonte para escrever a História.
( ) Achados arqueológicos (vasos, ferramentas, etc)
( ) Jornais, revistas
( ) Documentos oficiais
( ) Cartas, diários, relatos de viagem
( ) Fontes audiovisuais ( filme, desenho, foto, música)
( ) Fontes orais (depoimentos, entrevistas)
( ) Obras de arte ( pinturas, esculturas)

17) O que significa a História para você?

Discordo totalmente/ Discordo/ Mais ou menos/ Concordo/ Concordo totalmente

a. Uma matéria da escola e nada mais


b. Uma fonte de coisas interessantes que estimula minha imaginação
c. Uma possibilidade para aprender com os erros e acertos dos outros, ensinando
assim o que é bom e o que é mau.
d. Algo que já morreu e passou e que não tem nada a ver com a minha vida. É uma
amontoado de crueldades e desgraças.
e. Mostra o que está por trás da maneira de viver no presente e explica os
problemas atuais
f. Uma forma de entender a minha vida como parte das mudanças na história

18) Como você pensa que era a vida na região em que vive há 40 anos?

Muito dificilmente/ Dificilmente/ Talvez/ Provavelmente/ Muito provavelmente

a. Pacífica
b. Explorada por um país estrangeiro
c. Próspera e rica
d. Democrática
e. Poluída
f. Agitada por problemas entre ricos e pobres
g. Agitada por conflitos políticos
h. Habitada por mais pessoas que hoje
i. A população era bem menor que a de hoje

19) Pensando na sua vida, nos diga como você a vê daqui 40 anos:

Muito dificilmente/ Dificilmente/ Talvez/Provavelmente/Muito provavelmente

a. Terei um trabalho prazeroso


b. Terei uma família feliz e harmoniosa
c. Terei bons amigos
d. Terei um salário muito alto
e. Estarei morando aqui na minha cidade mesmo sem mudanças.
f. Terei liberdade política e individual (vou poder fazer minhas escolhas sem
problemas)
g. Vou estar no auge da minha maturidade, ainda curtindo a vida.
h. Participarei da vida política ativamente
i. Terei tempo livre para participar de atividades interessantes de lazer
j. Estarei trabalhando muito, sem tempo para realizar outras atividades.

20) Marque apenas uma alternativa, a que você considerar mais importante.

Em sua opinião, a juventude deve:


( ) a. Lutar por suas ideias e ideais
( ) b. Divertir‐se e curtir a vida
( ) c. Preocupar-se e se preparar para o futuro
( ) d. Assumir responsabilidades trabalhando
( ) e. Definir objetivos de vida para si
( ) f. Não deve se preocupar com nada, apenas viver o momento.

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