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Medicina e CiênciaEditar
A Medicina tem como princípio adotar novos tratamentos apenas quando
estes tem eficácia, indicações e segurança comprovados cientificamente. O uso
de terapias por médicos sem o reconhecimento científico adequado pelos
órgãos competentes é proibido.
O termo "medicina alternativa" é comumente usado para descrever práticas
médicas diversas da alopatia, ou medicina ocidental como visto. Contudo a
utilização do termo medicina tem sido interpretado como exercício ilegal
da profissão médica que nos termos da lei implica a restrição para o médico
da prática de prescrever, ministrar ou aplicar, habitualmente, qualquer
substância, bem como usar gestos, palavras ou qualquer outro meio (não
inserido na prática médica) ou para os não médicos profissionais de saúde ou
não, autodenominar-se médicos, prometer curas ou fazer diagnósticos sem ter
habilitação médica.
Por outro lado em função da diversidade existente na prática médica
associada a interpretação depreciativa do termo "alternativa' têm sido
adotadas as expressões práticas integrativas e medicina complementar.
Segundo Felice, (2000) [5] o campo da saúde comporta diferentes
subunidades, as quais assumem posições distintas, quer pela sustentação
teórica, quer pelo reconhecimento entre os sujeitos nas disputas no interior
do campo, quer, ainda, pelo seu reconhecimento nos movimentos mais
ampliados da sociedade. (p.60)
A postura da Organização Mundial de Saúdefrente a utilização de tratamentos
alternativos é a de orientar no sentido de ter cautela, devido ao fato de
existirem muitos terapeutas despreparados seguindo teorias relacionadas
a crenças, além de pessoas inescrupulosas que se valem da boa fé e falta
de informaçãopara ludibriar e obter benefícios próprios. Nos dias de hoje esta
é uma recomendação válida na maioria das situações do cotidiano, e ocorre
em todos os setores profissionais e comerciais.
Reconhecimento científicoEditar
O princípio da hierarquia das evidências postulado por Sackett em
1989 [6] estabelece as possíveis formas de verificar a validade de técnicas
diagnósticas e terapêuticas:
1. . Técnicas cujos resultados diferem em função do pesquisador, respeitada a igualdade
de condições dos experimentos são consideradas sob avaliação, ou invalidadas.
Apesar da validade dos relatos de caso no sentido de estimular novas hipóteses,
a evidência anedótica não é considerada válida na medicina.