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uiasmaéptica expos mamilares 2 —Hipoglo M—culomotor 1 Glosofarngeo X=Vag0 N. acess (ie inal) Fig. 5.41 Encéfalo, visto inferiormente (reproduzido de Machado ABM. Neuroanaromis Funcional, 2005). «2. Formagio do nervo espinal: 0 nervo espinal ¢ for- ‘mado pela fusio de duas rafzes: uma anterior ¢ outta posterior (Fig. 5.42) A raiz anterior possui apenas fibras eferentes, cujos corpos celulares estio situados na coluna anterior da substincia cinzenta da medu- la espinal. A raiz posterior possui fibras sensitivas (aferences) cujos corpos celulares esto situados no ginglio sensitive do nervo espinal , que se apre- senta como uma porcio dilatada da propria raiz. ‘A fusio das duas raizes forma o netvo espinal. Isto significa que 0 nervo espinal ¢ sempre misto, isto & esti constituido de fibras aferentes ¢ eferentes. A sistent ntrv0so. 9 Fig. 5.42 ¢ um esquema que ilustra a formagio do nervo espinal. }. Distribuigao dos nervos espinais: logo apés a unio das rafzes anterior e posterior 0 nervo espinal di- vide-se em dois ramos: anterior (mais calibroso) ¢ posterior (menos calibroso). Os ramos posteriores inervam a pele e os miisculos do dorso; os ramos anteriores sfo responséveis pela inervagio dos mem- bros ¢ da porgio antero-lateral do tronco (Fig. 5.42). ¢. Formagio dos plexos nervosos: os ramos anteriores que inervam a parede toricica e abdominal perma- necem relativamente isolados ao longo de todo 0 Rat posterior — Gangli espinl —— ——, “Troncosimpitico Ramo posterior _ so nespinal ~~ Fig, 5.42 Eaquema de formagéo do nervo espinal 100. ANATOMIA HUMANA SISTEMICA ESEGMENTAR seu trajeto. Nas regides cervical (pescoco) e lombos- sacral, porém, os ramos anteriores se retinem para formar os chamados plexos nervosos, dos quais ‘emergem os nervos terminais. A Fig. 5.43 mostra 2 formagao de um destes plexos, 0 braquial, cujos rnervos terminais inervam a muscularura do ombro do membro superior Como sfo vérios as ramos anteriores que participam da formagio de um plexo, devido 3s inimeras interliga- 664s existentes nesta estrutura, as fibras de uma mesma raiz anterior podem-se distribuir em vérios nerves termi- nais do plexo. Assim, como regra gera, pode-se afirmar que as fbras de cada nervo espinal que participam da for- ‘magdo de um plexo contribuem para constituir diversos rnervos que emergem do plexo eassim cada nervo terminal contém fibras provenientes de diversos nervos espinais. Na 2 parte deste livro, na descrigéo dos segmentos corpéreos, os diversos plexos nervosos sero descritos de- talhadamente na sua formagio e de seus nerves terminas. 12.0 - GRANDES VIAS AFERENTES E EFERENTES © funcionamento do SN ¢ altamente complexo, ¢ suas vias aferentes e eferentes devem ser estudadas, com de- Fig, 5.43 Plexo braqual (esquematico). O nervo'T2 ndo faz parte do plexo. talhe, em Neuroanatomia. Mas isto no impede que se ppossa entender as bases fundamentais deste funciona- mento. Um exemplo simples, talver ilustre, de maneira esquemitica, como funciona o SN. Imagine que uma agulha espetou 0 dedo de um individuo. Ao atravessar a pele a agulha estimula os receptores nervosos espect- ficos para dor. Originam-se, assim, impulsos nervosos que percorrem as fbras em diego ao SNC por in- termédio de nervos. Os impulsos chegam & raiz. poste- rior do nervo espinal, passando ao ginglio sensitivo af Iocalizado. No ginglio estio os corpos dos neurénios sensitivos cujos prolongamentos periféricos conduzi-

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